caderno mais vida nº 53 (834) 28 06 13

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    Trs Passos, sexta-feira, 28 de junho de 2013 | Suplemento da edio 834 | N 55

    O programa Farmcia Popular do Brasil foi de-envolvido pelo Governo Federal com o objetivo deue a populao tivesse mais facilidade no acesso a

    medicamentos que so considerados fundamentais,omo os dedicados s doenas mais comuns, diabe-e, colesterol, rinite, osteoporose e hipertenso, porxemplo. Alm disso, so contemplados no programaambm os anticoncepcionais e fraldas geritricas.

    Esses remdios so oferecidos a baixo custo, emmuitos casos com 90% de desconto. Destacam-se,inda, os medicamentos oferecidos gratuitamente,

    que um benefcio aos portadores de diabete ehipertenso.

    O programa trabalha com dois eixos de ao, queso as suas unidades prprias, tendo os municpios eestados como parceiros de seu desenvolvimento, e osistema de co-pagamento, em que a parceria feitacom drogarias e farmcias privadas. Elas efetuamo seu cadastro para fazerem parte desta rede,desejando conceder facilidades e proximida-des de medicamentos s famlias mais carentes,principalmente.

    Farmcia Popular:medicamentos facilitados aos clientes Atenolol 25mg/comp.

    Beclometasona spray 200 doses

    Captopril 25mg/comp. Sulcado

    Enalapril 10mg/comp.

    Glibenclamida 5mg/comp.

    Hidroclorotiazida 25mg/comp.

    Insulina NPH 10ml

    Losartana 50mg/comp.

    Metformina 500mg/comp.

    Metformina 850mg/comp.

    Propranolol (Cloridrato) 40mg/comp.

    Salbutamol spray 100mg/200 doses

    Medicamentos gratuitos

    Para receber os remdios, os cidados pre-cisam apresentar, em um dos estabelecimen-tos conveniados rede, o CPF, um documen-to com foto e a receita mdica (desde queemitida h at 120 dias).

    Como adquiriros medicamentos?

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    Pedra no rim: formaes endureci-das nos rins ou nas vias urinrias por cau-sa do acmulo de cristais de sais na urina,como clcio, fosfatos e oxalatos. Pode serdecorrente do volume insuficiente de uri-na, distrbios relacionados eliminaode sais e vitamina D em excesso. Ocasio-na dor intensa, irritao e obstruo do ca-nal urinrio, podendo haver ainda palpita-

    es, nuseas e vmitos. Deve-se evitaro consumo excessivo de alimentos ricosem oxalatos, como caf, chocolate, refri-gerante base de cola, entre outros.

    Nefrite aguda: inflamao dos teci-dos dos rins causada por agentes infec-ciosos. Ocasionada, muitas vezes, por in-feco na garganta ou de pele. O sintomamais comum a forte colorao da urina.Para prevenir deve-se manter a pele lim-pa e evitar outras infeces.

    Nefrite crnica: leses permanen-tes nos rins, que atrapalham seu funcio-namento. Na maioria das vezes, a causaest associada a infeces que no foramtratadas direito ou at mesmo o abusode certos medicamentos. Dentre os sin-tomas, sangue na urina, presso alta, in-chao nas pernas e perda de apetite. De-ve-se evitar o uso de remdios sem pres-

    crio e fazer exames rotineiros.Cisto renal simples: pequenas bolhas

    cheias de lquido nos nfrons, as unida-des filtrantes. Em muitos casos, prove-niente de doena renal crnica, aumentoda presso arterial nos rins e da concen-trao de sais nos lquidos que banham osnfrons. Provoca dores se os cistos cres-cerem e comprimirem outros rgos.

    Infeco urinria: qualquer in-feco no canal da urina. A causa a

    presena de microrganismos, como bac-trias, fungos e vrus no interior da uretra.Os sintomas so dor ao urinar, febre, san-gue no xixi e vontade frequente e intensade ir ao banheiro. A preveno urinar an-tes de dormir e aps as relaes sexuais,e tambm evitar longos banhos de imer-so, j que o contato com o meio lquidofavorece a contaminao.

    Cistite: inflamao na bexiga, nor-malmente causada por infeco de bac-trias naturais da flora intestinal. Nos sin-tomas, dor, ardncia e vontade frequentede urinar. O tratamento se baseia na eli-minao da infeco bacteriana pelo usode antibiticos.

    Para mais esclarecimentos sobre es-sas doenas, suas complicaes e trata-mentos, agende uma consulta com o Dr.Leandro Zambon.

    Problemas do sistema urinrio

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    A procura de atendimento neuropeditrico comueixa de aprendizagem inadequada muito fre-

    ente. Os fatores que interferem no aprendiza-so mltiplos e envolvem desde condies s--econmico-culturais, passando pelos recursoscolares de espao fsico e nmero de professo-, e terminam com fatores relacionados ao alu-Com essa ampla relao de fatores envolvi-

    s no processo de aprendizagem, conseguir che-r a um diagnstico correto diante de um problemaaprendizagem torna-se um processo complexo,s que necessita ser realizado a fim de que se mi-

    mizem prejuzos acadmicos e de autoestima nes-criana ou adolescente.Fatores relacionados aos alunos envolvem des-condies fsicas gerais, como estado de nu-o, doenas crnicas, deficincias sensoriais,

    mo surdez e baixa acuidade visual, entre outros.Para desenvolver um processo de aprendizagemequado preciso prestar ateno, compreen-r, reter, aceitar, elaborar, transferir e agir. pre-o captar, decifrar, processar, elaborar, memori-, planejar e executar. Falhas nessas etapas, iso-as ou em associao, resultaro num processoaprendizagem inadequado em crianas at en-consideradas normais, sem evidncias de uma

    aturidade intelectual.Primeiramente, essencial que dificuldade es-ar seja diferenciada de transtorno de aprendiza-

    m. A dificuldade escolar refere-se a um problemaorigem pedaggica, ou seja, a criana no con-gue aprender devido a uma incapacidade de com-ender a metodologia usada pelo professor/esco-Nesse caso, ao modificar o mtodo de ensino,

    ra aquela criana, tornamo-la capaz de compre-der os ensinamentos.J os transtornos de aprendizagem ocorrem de-o a problemas no funcionamento (aquisio e de-nvolvimento) de funes cerebrais envolvidas no

    de aprender, tendo origem orgnica. Dentre osnstornos mais comuns, encontramos o transtornodficit de ateno e hiperatividade (TDAH), a dis-ia e a discalculia.O TDAH um transtorno com dois espectros dis-os: o comportamento hiperativo e a desateno.comportamento hiperativo faz com que a crian-tenha dificuldade de lidar com os estmulos, estmpre a mil, no conseguindo concluir uma tare-e agindo frequentemente por impulso. Algumaszes os pacientes hiperativos tiram boas notas nacola; porm, apresentam prejuzo no contexto so-l. Ou seja, devido ao seu comportamento inade-ado, no fazem amizades; muitas vezes os paisxam de lev-lo, por exemplo, ao supermercado casa de amigos, temendo seu comportamen-Este tipo de paciente geralmente chega precoce-nte ao consultrio, pois o comportamento hipera-

    o causa problemas na sala de aula.Por outro lado, h o comportamento desaten-no qual a criana se distrai com facilidade, no

    consegue se concentrar, sendo comum a expressode que a mesma vive no mundo da lua. Muitasvezes, esses pacientes chegam mais tardiamente consulta, pois so erroneamente classificados comotmidos, o que tido como causa de no apresen-tarem bom rendimento escolar. A criana ou adoles-cente com TDAH pode apresentar somente o com-portamento hiperativo ou o comportamento desa-tento, no entanto, o mais frequente a combinaode ambos, em diferentes graus.

    Outro transtorno muito comum a dislexia. Nes-se caso, encontramos crianas que, apesar de umainteligncia normal, tem uma incapacidade especfi-ca para aprendizagem da leitura. Elas demonstramdificuldade em associar sons a letras, sendo comuma troca delas, bem como o ato de escrever juntaspalavras que so escritas separadas e vice-versa.H tambm dificuldade para compreender textos, deforma que se saem melhor quando ouvem a hist-ria do que quando tentam ler, expressando-se me-lhor oralmente do que na escrita. muito importan-te estar atento aos indcios de dislexia; esse foco so-bre a criana deve detectar o momento em que ficantida a dificuldade de leitura e de soletrao, ge-rando um processo de sofrimento e constrangimen-to para a criana, que ento deve ser conveniente-mente investigada.

    J a discalculia uma dificuldade para aprendermatemtica, com falhas para adquirir proficincia

    adequada nessa rea, apesar da inteligncia nor-mal, oportunidade escolar, estabilidade emocionale necessria motivao. Apesar de reconhecida hdcadas, a maioria das pessoas no tem ideia deque ela existe e, por essa razo, as crianas no re-cebem a ajuda que realmente necessitam para seudesenvolvimento. As crianas com discalculia, as-sim como as com dislexia, necessitam de mtodosdiferentes para aprender. Conselhos e ordens comovoc consegue, se quiser ou se voc tentar se es-forar o suficiente so as tpicas e melhores tentati-vas de pais e professores para motivar essas crian-as, que de nada adiantam e pioram a autoestima.

    As crianas com discalculia querem aprender a ma-nusear os nmeros; podem aprender a calcular numdia, mas esquecem de tudo no dia seguinte, cau-sando muita frustrao pessoal e indignao nosque as rodeiam.

    Em todos esses casos, bem como nos demais ti-pos de transtornos de aprendizagem, imprescin-dvel um diagnstico adequado. necessrio ajudaprofissional para que se diferencie a criana ativa esaudvel da criana com TDAH; para que se faaa devida distino entre dificuldade escolar (peda-ggica) e dislexia/discalculia, alm de outros trans-tornos. O reconhecimento precoce fundamental,pois, quanto antes for iniciada a abordagem tera-putica, maiores so as chances de sucesso esco-lar desses pacientes. Afinal, somente com um tra-tamento adequado essas crianas e adolescentespodem desenvolver todas as suas potencialidades.

    ficuldade escolar e transtornos de aprendizagem

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    As varizes, dilatao das veias das pernas pro-vocada pelo mau funcionamento de suas vlvu-las, costumam provocar um aspecto envelhecidonas pernas, alm de cansao, coceira, sensaode peso e cimbras. Mas o problema tem solu-o. Principalmente agora, que novas tcnicas detratamento permitem eliminar o problema sem ne-cessidade de fazer cortes na cirurgia e usar meias

    elsticas.Para as microvarizes, o tratamento padro, de-nominado escleroterapia, que injeta uma soluo,podendo ser do tipo glicose, na veia afetada e levaa contrao e ao fechamento da mesma. Esse l-quido pode ser substitudo por uma espuma.

    J para os casos mais graves, vasos de gros-so calibre, acima de 4 mm, existem alternati-vas para a cirurgia convencional, em que a veia

    comprometida removida atravs de cortes reali-zados na virilha e no tornozelo. Tcnicas como aablao ou o laser entram por dentro dos vasosenfraquecidos e os cauterizam. A eliminao dasvarizes no prejudica a circulao porque os va-sos saudveis assumem a tarefa de manter o flu-xo de retorno do sangue.

    Na tcnica com laser endovenoso, introduzi-

    do um cateter para destruir as veias doentes pormeio de calor. o mesmo princpio da ablao,que aplica o calor produzido por cateteres dota-dos de aparelho de radiofrequncia. Tudo realiza-do sem tanto risco de sangramento, edema e dor,e a recuperao mais rpida, sem necessidadedo uso de meias elsticas.

    Agende uma consulta com o Dr. Antnio Cas-co e saiba como se prevenir ou tratar das varizes.

    Varizes e seus atuais tratamentos

    Coordenadoria de Trsos da Unimed Noroeste/cebe neste sbado, 29,ltima etapa deste anoojeto Caf com Sade. Oo ocorre na Sala de Es-dico do Hospital de Ca-e, em anexo ao Espaoed, entre 8h30 e 10h30.jeto contempla a reali-

    o de exames laborato-verificao de sinais e

    das antropomtricas paradicos cooperados dao.Caf com Sade visa

    avaliar e acompanhar asade dos cooperados, comobjetivo de prevenir doenase estimular a promoo dasade. O projeto cumpre comas diretrizes estabelecidasno Planejamento Estratgicoda Unimed Noroeste/RS devalorizao do cooperadoe ateno integral sade.Este tambm um momentode confraternizao e

    aproximao do mdico coma Cooperativa, destaca opresidente Leandro RobertoOss Zambon. Refora a

    importncia de estar aten-to sade destes que trazemo dom de cuidar da vida daspessoas.

    O projeto Caf comSade j teve cinco ediesdesde o incio do ano, nasCoordenadorias Regionaisde Tenente Portela,Santo Augusto, Palmeiradas Misses, FredericoWestphalen e Iju. No ms de

    julho, encerrando, o eventoocorre em Panambi.

    Projeto busca cuidar dasade do mdico

    af com Sade em Trs Passos