caderno exercicio proc civil 4

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV Semana Aula: 1 DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA Execução. Teoria geral. Princípios. OBJETIVO Conhecer as características principais da execução, bem como os princípios reitores da matéria. Conhecer as diferenças da Execução do Processo de Conhecimento. Compreender a importância dos princípios da execução para o entendimento de suas regras processuais. Conhecer a importância da aplicação subsidiária das normas do Processo de Conhecimento na execução, quando não contrariar os seus princípios. Reconhecer as diferenças entre os modelos executivos, sobretudo entre a execução definitiva e provisória. Diferenciar o processo ou etapa de execução dos demais (conhecimento e cautelar) TEMA O processo de execução. Diferenças entre Execução e o Processo de Conhecimento. Finalidade da Execução. Meios de Execução. Princípios da Execução. Relação Processual Executiva e suas características. Execução Provisória e Definitiva. Procedimentos. Aplicação subsidiária das normas do Processo de Conhecimento. Requisitos da Execução. ESTRUTURA DO CONTEÚDO 1. A execução como fase do mesmo itinerário processual ou como processo quando fundada em título executivo extrajudicial e outros fundados em título judicial; 2. A diferença entre a execução e o processo de conhecimento 3. Conceito e finalidade da execução. Meios de execução 4. Princípios. Norteadores das normas do processo de execução e sua relevância. PROCEDIMENTO DE ENSINO Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37 Página: 1/32

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Page 1: Caderno Exercicio Proc Civil 4

Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 1

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Execução. Teoria geral. Princípios.

OBJETIVO

Conhecer as características principais da execução, bem como os princípios reitores da matéria.

Conhecer as diferenças da Execução do Processo de Conhecimento.

Compreender a importância dos princípios da execução para o entendimento de suas regras processuais.

Conhecer a importância da aplicação subsidiária das normas do Processo de Conhecimento na execução, quando não contrariar os seus princípios.

Reconhecer as diferenças entre os modelos executivos, sobretudo entre a execução definitiva e provisória.

Diferenciar o processo ou etapa de execução dos demais (conhecimento e cautelar)TEMA

O processo de execução. Diferenças entre Execução e o Processo de Conhecimento. Finalidade da Execução. Meios de Execução. Princípios da Execução. Relação Processual Executiva e suas características. Execução Provisória e Definitiva. Procedimentos. Aplicação subsidiária das normas do Processo de Conhecimento. Requisitos da Execução.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. A execução como fase do mesmo itinerário processual ou como processo quando fundada em título executivo extrajudicial e outros fundados em título judicial;

2. A diferença entre a execução e o processo de conhecimento

3. Conceito e finalidade da execução. Meios de execução

4. Princípios. Norteadores das normas do processo de execução e sua relevância.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 2: Caderno Exercicio Proc Civil 4

O presente conteúdo deve ser trabalhado já na primeira aula, após a apresentação da disciplina. É possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a apresentação do plano de ensino e do Plano de Aula e da metodologia do caso concreto, deverá o professor dar início à abordagem do tema da semana, incluindo nesta abordagem referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os na exposição do tema. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda:

que a execução fundada em sentença condenatória por quantia certa ou em obrigação de fazer, não fazer e dar, usualmente é conceituada como etapa em que o magistrado determina as medidas executivas tendentes ao cumprimento de uma obrigação constante no titulo executivo. Que, nesta fase ou módulo, a atuação jurisdicional não busca reconhecer um direito, mas sim adotar as medidas necessárias para a sua satisfação. Há, portanto, um mérito sui generis na execução, justamente consistente na prática destes atos, muito embora nela não ocorra julgamento de mérito. Na execução fundada em título executivo extrajudicial o credor deflagra verdadeiro processo autônomo de execução, elaborando uma petição inicial (614/615 do CPC).

Aduzir que, no processo (T.E.E) ou na fase executiva (T.E.J), os princípios processuais não diferem muito daqueles já conhecidos como o que garante o devido processo legal, o do contraditório e ampla defesa, aqui mitigado, em relação a execução de julgado, por já ter sido proferida sentença de mérito, dentre outros. Mas há, contudo, alguns que lhe são mais específicos, entre os quais se destacam o do menor sacrifício ao executado.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, Data show e apresentação de jurisprudência sobre o tema

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

1ª Questão – Discursiva

Roberto (credor) requer a execução por quantia certa, decorrente de aluguéis em face de Geraldo (devedor) e o seu fiador, que não figurou no pólo passivo na fase de cognição. A sentença que condenou o réu transitou em julgado. Citados, os executados ofereceram impugnação, sendo que o fiador postulou a sua exclusão do feito, sob fundamente de ilegitimidade passiva, porque o contrato de locação está prorrogado por prazo indeterminado e da prorrogação não foi previamente avisado. Ouvido o exeqüente este aduziu que a cláusula contratual é expressa no sentido de que o fiador responde pelos débitos locatícios posteriores à prorrogação legal do contrato. Indaga-se:

A defesa do fiador de ilegitimidade está correta? Fundamente a resposta.

2a questão - Objetiva

Indique a alternativa correta sobre os requisitos da execução:

a) título executivo contendo obrigação certa e líquida;

b) título executivo contendo obrigação certa, líquida e exigível;

c) presença do título e do inadimplemento;

d) legitimidade, capacidade e título executivo.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 2

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Competência na execução. Execução definitiva e provisória.

OBJETIVO

Conhecer as regras de competência para o cumprimento de sentença nas obrigações de fazer, não fazer e dar, bem como nas condenatórias por quantia certa.

Conhecer a competência no processo de execução fundado em título executivo extrajudicial e em títulos judiciais formados fora da esfera cível judicial ou extrajudicial.

Diferenciar a execução definitiva da execução provisória e os seus procedimentos.TEMA

Competência na execução fundada em Título Executivo Judicial e em Título Executivo Extrajudicial. Regras Gerais e Especiais no cumprimento de sentença condenatória em obrigação de pagar e em sentença condenatória a prestar alimentos. Execução definitiva e provisória – distinções e procedimentos.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Competência no cumprimento de sentença condenatórias e na execução fundado em título executivo extrajudicial e outros títulos executivos formados fora da área cível ou extrajudicial (sentença arbitral).

2. Execução definitiva e provisória. Distinção e suas razões.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

O presente conteúdo deve ser trabalhado logo após a apresentação na lousa do tema da semana. É possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a apresentação na lousa do tema da aula e da metodologia, deverá o professor dar início à abordagem do conteúdo programático, incluindo nesta abordagem referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os durante a exposição temática. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda, que:

a competência para o processo ou fase de execução depende da natureza do titulo executivo envolvido. Caso o mesmo seja extrajudicial, existe regra própria no art. 576 do CPC que se reporta ao mesmo procedimento adotado para o processo de conhecimento. Desta forma, caso seja executado um cheque ou nota promissória, por exemplo, (art. 585, inciso I), a demanda deverá ser deflagrada perante a base territorial em que a obrigação tem que ser cumprida (art. 100, inciso IV, “d”).

Alertar que, quando se tratar de título executivo judicial, duas outras regras devem ser observadas. A primeira delas (mais antiga), se encontra no art. 575, enquanto a mais recente está estampada no art. 475-P, sendo que esta última apenas fez alguns acréscimos em relação a redação da anterior. Expor divergência na doutrina sobre a revogação ou não do art. 575 do CPC.

Destacar que, com a reforma da execução o credor pode promover a execução no foro do domicílio do devedor ou onde se encontrar bens do devedor (art. 475, P, parágrafo único do CPC).

Recomenda-se, por fim, que sejam, quando possíveis, mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, Data show, material de doutrina recente e jurisprudência colocados pelo professor no sítio de acesso do estudante no ambiente virtual.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 4: Caderno Exercicio Proc Civil 4

1a questão – Discursiva

Jurandir promoveu ação de execução em face de Creusa para postular a satisfação do seu direito resultante de um cheque emitido pela executada, que não foi pago no dia do vencimento, por insuficiência de fundos. A ação foi proposta no domicílio do devedor na cidade de Campinas/SP. Citado, o réu alega, além dos embargos, em exceção de incompetência que a ação deveria ser proposta no lugar do pagamento, na cidade de São José do Rio Preto/SP, onde a obrigação deva ser satisfeita. Indaga-se:

Está correta a defesa do excipiente? Fundamente.

2a questão - Objetiva

Em relação à competência para a atividade executiva é correto afirmar que quando fundada em:

a)    título extrajudicial é sempre no domicilio do autor;

b)    sentença penal condenatória é do órgão que proferiu a decisão;

c)    sentença estrangeira é do juízo estadual;

d)    sentença cível pode ser no local onde se encontram os bens do devedor.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 3

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Relação Processual e seus elementos. Responsabilidade patrimonial

OBJETIVO

Conhecer as regras que disciplinam os legitimados ativos e passivos originários e supervenientes para a execução.

Reconhecer que a revelia na execução não se submete às regras do art. 319 do CPC.

Reconhecer a formação de litisconsórcio na execução, no pólo ativo e no passivo segundo o que consta do título, ou por força de legitimação superveniente.

Compreender que a cumulação de execuções, pelas suas características só se aplicam nos títulos executivos extrajudiciais, considerando que no título executivo judicial dá-se o cumprimento de sentença. 

Diferenciar a responsabilidade patrimonial primária da secundária.

Reconhecer quando é possível ocorrer hipótese de responsabilidade patrimonial secundária.

TEMA

Elementos Subjetivos e Objetivos. Partes. Legitimação. Revelia. Litisconsórcio. Intervenção de Terceiros. Cumulação de Execuções (TEE). Responsabilidade patrimonial.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Partes no processo de execução. Legitimação e Litisconsórcio

2. Intervenção de terceiros.

3. Responsabilidade patrimonial Primária e Secundária. O princípio de que a execução é real.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 6: Caderno Exercicio Proc Civil 4

O presente conteúdo deve ser indicado na lousa, antes do início da exposição.  É possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a inserção do tema da aula na lousa, o professor ao dar início à abordagem do tema deve incluir na exposição referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, em especial:

a legitimação das partes (originária e superveniente), constante nos arts. 566 (legitimados ativos originários) e art. 567 (legitimados ativos supervenientes). Já a legitimação passiva é tratada pelo art. 568 (originária e a superveniente), que não oferece dificuldades. Destacar que o que distingue a legitimação originária da superveniente está em que na primeira quem promove a ação consta no título executivo (participou de sua formação) e na superveniente não consta porque fato posterior tornou-o credor ou devedor, como a morte e a cessão de crédito ou assunção de débito.

a formação de litisconsórcio na execução, bem como examinar o cabimento ou não das diversas modalidades de intervenção de terceiros na execução

que a responsabilidade patrimonial pode ser compreendida como a possibilidade de sujeição de um patrimônio às medidas executivas. E, de acordo com o art. 591, o devedor (ou o responsável) apenas responde com todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei, o que equivaleria a uma legitimação extraordinária para a excussão de bens.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, data show, pincel e webaula.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

1a questão - Discursiva

Proposta ação de execução pelo Município de São Paulo em face de Paulo, ex-sócio da Casa Santa Marcelina Ltda., por dívidas tributárias contraídas pela sociedade empresária, que desapareceu do mercado, sem constar baixa nos registros da Junta Comercial e em relção aos fiscos municipal e estadual. Citado, o executado sustenta que os sócios não respondem pelas dívidas da sociedade, como expressa o art. 596 do CPC.

Indaga-se:

Deve ser acolhida a defesa do executado? Justifique.

2a questão - Objetiva

Sobre a execução provisória é incorreto afirmar:

a) sua regra está somente no artigo 588 do CPC;

b) poderá ser sempre concluída;

c) pode ter fundamento também em título extrajudicial;

d) pode ter fundamento em decisão judicial com trânsito em julgado;

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 4

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Fraude a credores. Fraude a execução e Fraude na alienação de bem penhorado. Registro da Penhora e sua finalidade. Registro da certidão da distribuição da execução e seus efeitos.

OBJETIVO

Conhecer as regras que norteiam a fraude envolvendo alienação de bens.

Conhecer as diferenças entre fraude contra credores e fraude de execução

Reconhecer em qual via processual pode ser alegada a referida alienação fraudulenta.

Diferenciar as diversas modalidades de transferência de bens que podem ocorrer durante a execução ou mesmo antes de sua instauração.

Expor sobre o alcance da Súmula 375 do STJ.

TEMA

Fraude a credores. Fraude a execução e Fraude a alienação de bem penhorado. Registro da Penhora e da certidão da distribuição de ação e seus efeitos. Alienação de bens de pessoa casada. Alienação de bens de sócio de sociedade empresária.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Fraude a credores;

2. fraude a execução;

3. fraude a alienação de bem penhorado.

4. alienação de bens de pessoa casada.

5. alienação de bens de sócio de sociedade empresária.

6. responsabilidade dos herdeiros.

7. A importância do registro da penhora e da certidão da distribuição de ações.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 8: Caderno Exercicio Proc Civil 4

O presente conteúdo deve ser trabalhado durante a aula e logo após a inserção do tema da semana na lousa. É possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a apresentação do conteúdo programático da semana de aula, com transcrição na lousa, deverá o professor dar início à abordagem do tema, incluindo nesta abordagem referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, inclusive, resolvendo-os. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, em especial que:

a despeito da redação do art. 591 do CPC, que estabelece que o devedor somente responde pelas suas obrigações com os seus bens presentes e futuros, ainda assim existem situações em que bens que, aparentemente, bens que deixaram de integrar o patrimônio do devedor, também podem vir a ser usados para pagamento dos credores. São aquelas hipóteses em que a transferência se operou de forma fraudulenta, que contempla as seguintes espécies: a fraude a credores, a fraude a execução e a fraude a alienação de bem penhorado.

Aduzir quais os requisitos para cada uma delas e também o meio processual em que a mesma pode ser veiculada, bem como as consequências do seu reconhecimento.

É fundamental para compreender a fraude a credores e a fraude a execução fazer no quadro um demonstrativa da distinção entre elas, o que ajuda o estudante em sua compreensão.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares (destaque para a Súmula 375 do STJ), principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, Data show e material de jurisprudência, que é farto.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

1a questão - Discursiva 

Samuel promove ação de execução em face de Leopoldo para postular a cobrança de crédito contido em uma nota promissória. Citado o executado não se defendeu e nem garantiu o juízo. Expedito mandado de penhora verificou-se que o único bem penhorável do executado, um veículo foi alienado quando já havido sido proposta a ação, embora não registrada no registro do DETRAN a distribuição da ação. Indaga-se:

No caso há caracterização de fraude de execução? Fundamente a resposta.

2a questão - Objetiva

Foi requerida a execução por quantia certa em face de Gerson, casado com Clara, dívida contraída pelo marido. Intimado o executado, na pessoa de seu advogado, não pagou a quantia constante do título executivo judicial. O Juiz determinou a penhora, que incidiu sobre um determinado imóvel do casal, que não lhe serve de moradia. A mulher oferece embargos de terceiro, para ver excluída a constrição judicial sobre o bem penhorado, o que foi negado pelo juiz, que determinou a sua alienação judicial.

Indique a alternativa correta:

a) assiste razão à mulher, devendo ser acolhido os embargos de terceiro;

b) não assiste razão à mulher, devendo ser rejeitados os embargos de terceiro;

c) o juiz deverá determinar se existente outros bens penhoráveis, a substituição da penhora.

d) o juiz deve resguardar a meação da mulher, porém metade do valor obtido na alienação judicial, segundo o valor da avaliação será entregue à mulher, concretizando-se a arrematação.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 5

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Título executivo. Liquidação de sentença

OBJETIVO

Conhecer quais os títulos executivos judiciais sujeitos à liquidação de sentença. A impossibilidade de liquidação de título executivo extrajudicial.

Reconhecer os atributos (certeza, liquidez e exigibilidade) que devem constar na obrigação constante no título executivo.

Diferenciar as modalidades de liquidação existentes (por arbitramento e por artigos).

TEMA

Pressuposto da execução: o titulo executivo. Títulos executivos judiciais e extrajudiciais. Requisitos: certeza, liquidez e exigibilidade da obrigação constante no título. A liquidação incidente da sentença. Conceito. Modalidades de liquidação.   Liquidação nas sentenças condenatórias em ação coletiva.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Pressuposto da execução: o titulo executivo e inadimplemento

2. Títulos executivos judiciais e extrajudiciais.

3. Requisitos: certeza, liquidez e exigibilidade da obrigação constante no título.

4. A liquidação incidente da sentença: conceito. Fase cognitiva complementar do processo de conhecimento.

5. Modalidades de liquidação (arbitramento e por artigos). Distinção entre elas e sua escolha.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 10: Caderno Exercicio Proc Civil 4

Ao iniciar a aula, após a transcrição do tema da semana na lousa, o professor deverá dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma dará prosseguimento de sua exposição, apresentando o conteúdo programático

Ao iniciar a abordagem do tema, deve incluir nesta referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha e resolvê-los na exposição, ainda é relevante o professor abordar:

que, na lição de Alexandre Freitas Câmara, o título executivo pode ser atualmente compreendido como: “ato (ou fato) jurídico a quem a lei atribui eficácia executiva, tornando adequada a utilização da via executiva como forma de fazer atuar a responsabilidade patrimonial” (CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil, volume II. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005, p. 178).

que o título executivo judicial deve conter uma obrigação. Esta, por sua vez, deve ser certa, líquida e exigível, conforme prevê o art. 580 e art. 586, ambos alterados pela Lei nº 11.382/06. Por “certeza”, se deve compreender que a obrigação deve existir, ou seja, que o título indique o an debeatur, que nada mais é do que uma obrigação que deve ser cumprida pelo demandado e que pode ser de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar.  Já a “liquidez” ou quantum debeatur é o atributo que delimita o conteúdo da prestação, como seria o título estabelecer que o devedor deva entregar um determinado bem ou realizar um tipo de serviço. E, por fim, a exigibilidade nada mais é do que a demonstração de que uma das partes se encontra em mora, o que justificaria a provocação jurisdicional.

Chamar a atenção que a liquidação, antes da reforma realizada pela Lei nº 11.232/05, gerava a criação de uma nova relação processual dentro dos mesmos autos e que hoje é mera fase cognitiva complementar visando apurar o valor devido. Também demandava nova citação e era julgada por meio de uma sentença, que podia ser impugnada por recurso de apelação desprovido de efeito suspensivo, de acordo com o revogado art. 520, inciso III. Com o advento da citada lei, porém, o seu procedimento passou a ser disciplinado entre os artigos 475-A/475-H, revogados os artigos 603/611.

A liquidação por arbitramento exige apenas laudo pericial e resulta de determinação da lei, ou por ajuste entre as partes ou mesmo por determinação judicial, enquanto a por artigos depende de alegar e provar fato novo, com ampla produção de prova, só se envolvendo com a dimensão do dano reconhecido na sentença.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, como a  Súmula 54 do STJ, dentre outras.

RECURSO FÍSICO

Lousa, Data show e verbetes de súmula e jurisprudência inseridos no sítio de acesso do estudante no ambiente virtual.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 11: Caderno Exercicio Proc Civil 4

1a questão - Discursiva

Marcel promove ação de execução em face do Joaquim, lastreada em contrato de confissão de dívida com assinatura de duas testemunhas (art. 585, II do CPC). Citado, o executado alega nos embargos que a obrigação exigida não é certa, líquida e nem exigível, em conta que existem contraprestações a serem cumpridas pelo exeqüente, sem contar que existem cláusulas contratuais que exigem comprovação quando ao seu valor e exigibilidade.

Indaga-se:

Comprovado que o executado tem razão em sua defesa, qual deve ser o rumo a ser dado ao processo de execução. Fundamente a resposta.

2a questão - Objetiva

Sobre liquidação de sentença, assinale a alternativa CORRETA:

a) será por arbitramento se depender de meros cálculos aritméticos;

b) será por artigos se os elementos para apurar a quantia devida encontram-se nos autos;

c) cabe da decisão agravo de instrumento;

d) pode discutir em seu bojo novamente a lide e até modificar a sentença proferida.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 6

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Cumprimento de sentença. Obrigação de pagar

OBJETIVO

Conhecer o procedimento para cumprimento de sentença em casos de título judicial que reconheça obrigação de pagar.

Reconhecer que logo após o trânsito em julgado da sentença (módulo de cognição), por iniciativa do credor, por simples requerimento, o juiz determina a intimação do devedor na pessoa do advogado, se tiver, e começa a fase ou módulo de efetivação do julgado (cumprimento de sentença). 

Diferenciar este procedimento dos demais procedimentos executivos de cumprimento de sentença nas obrigações de fazer, não fazer e dar.

TEMA

Procedimento inicial para o cumprimento da sentença em casos de obrigação pecuniária e a defesa do devedor (impugnação). Efeitos do recebimento da Impugnação. Decisão (sentença de acolhimento da impugnação ou (decisão interlocutória de rejeição da impugnação) Recurso (agravo de rejeição ou apelação de acolhimento da impugnação).

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Procedimento inicial (simples requerimento do credor) para o cumprimento da sentença em casos de obrigação pecuniária.

2. Defesa do devedor, através da impugnação (art. 475-L), que não tem efeito de suspender a execução, salvo havendo relevantes fundamentos na impugnação e que o prosseguimento pode causar lesão grave e de difícil reparação, quando o juiz atribui efeito suspensivo ao receber a impugnação (475-M).

PROCEDIMENTO DE ENSINO

O presente conteúdo deve ser trabalhado, logo após o professor transcrever na lousa o tema da semana. É possível tratá-lo em uma única aula, desde que o professor tenha estrutura de apresentação objetiva do conteúdo sem prejudicar a formação do aluno e de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Ao dar início à abordagem do tema, incluindo neste referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os na exposição, sugerimos que destaque:

a lei nº 11.232/05, que modificou o procedimento para o cumprimento de sentença que condena o demandado a obrigação de pagar. Muito embora já tenham transcorridos alguns anos, ainda persistem diversas dúvidas sobre este novo procedimento. Tendo por base uma interpretação puramente literal das normas que norteiam este rito, a ordem dos atos processuais seria basicamente a seguinte, na doutrina de Rodolfo Kronemberg Hartmann (Execução Civil, Ed. Impetus, 2010): Requerimento do credor para início da etapa executiva à Determinação da expedição do mandado de penhora e avaliação à Realização da penhora e da avaliação à Intimação do advogado do executado a respeito da penhora e da avaliação e início do prazo para a apresentação da defesa denominada “impugnação” à Apresentação da impugnação, seu processamento e julgamento à Fim da execução ou início da etapa expropriatória visando a satisfação do crédito do exeqüente.

as principais questões sobre este procedimento, inclusive a abordagem sobre a multa de 10% prevista no art. 475-J e a controvérsia reinante sobre o momento de sua incidência.

alerte, em que pese os entendimentos divergentes, a impugnação ao cumprimento de sentença vem sendo compreendida, de um modo geral, como um incidente cognitivo instaurado no curso do cumprimento de sentença que condena o demandado a uma obrigação de pagar, guardando muitas semelhanças com uma contestação, porém com o âmbito de resistência restrito às matérias indicadas no art. 476-L.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 13: Caderno Exercicio Proc Civil 4

Lousa, data show, pincel e webaula.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

1a questão - Discursiva

Alberto requer o cumprimento de sentença condenatória por quantia certa em face de Artur. Intimado o advogado do executado, este ofereceu impugnação alegando que já ocorreu a prescrição. Ouvido o impugnado apresentou resistência à postulação, demonstrando que quando requereu o cumprimento de sentença o prazo legal não tinha ainda escoado por completo. O juiz rejeitou a impugnação. Indaga-se:

a) Qual o recurso que deve ser manejado pelo impugnante? Fundamente a resposta.

b) Fosse acolhida a defesa, o recurso da decisão seria o mesmo? Fundamente.

Questão Objetiva:

2a questão. 

A impugnação tem natureza de:

a) ação autônoma de impugnação;

b) incidente processual cognitivo na fase de efetivação do julgado;

c) processo autônomo;

d) defesa oferecida nos embargos do devedor.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 7

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Execução por título extrajudicial. Obrigação por Quantia Certo em face de Devedor Solvente (Obrigação de pagar). Parcelamento. Efeitos. Embargos do Devedor. Natureza. Efeito do recebimento. Embargos protelatórios. Aplicação de Multa.

OBJETIVO

Fazer o estudante conhecer o procedimento da execução por quantia certa fundada em título extrajudicial.

Reconhecer os principais atos processuais e fases que norteiam este procedimento. Citação. Arresto. Penhora. Meios de Expropriação.

Diferenciar este procedimento de execução autônoma em relação ao do cumprimento de sentença que imponha idêntica obrigação.

Reconhecer a defesa do executado através dos embargos (art. 745 do CPC), que independem de garantia do juízo (penhora) e que quando admitidos não suspendem o processo de execução.

TEMA

A execução por quantia certa fundada em título extrajudicial. Finalidade. A fase da proposição: petição inicial, fixação de honorários e citação. Parcelamento. Embargos do Executado.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. A execução por quantia certa fundada em título extrajudicial: finalidade.

2. A fase da proposição: petição inicial, fixação de honorários e citação e seus efeitos.

3. Parcelamento. Seu efeito e o descumprimento do parcelamento e seu efeito.

4. Embargos do Devedor. Natureza Jurídica. Dispensa de garantia do juízo. Prazo. Efeitos. Embargos protelatórios e a penalidade ao litigante de má-fé.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 15: Caderno Exercicio Proc Civil 4

O presente conteúdo, embora bastante longo, é possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a transcrição na lousa do tema da semana deverá o professor dar início à sua exposição, incluindo nesta referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os. Sugerimos que nesta aula o professor aborde:

A lei nº 11.382/06 que aprimorou o procedimento para a execução de obrigação de pagar constante em título executivo extrajudicial, muito embora este não seja o único rito adequado a esta situação, já que existem outros, como é o caso da execução fiscal, que tem por base uma certidão de dívida ativa e previsão na Lei nº 6.830/80.

Lembrar que ainda persistem diversas dúvidas sobre este novo procedimento. Tendo por base uma interpretação puramente literal das normas que norteiam este rito, a ordem dos atos processuais seria basicamente a seguinte, segundo a doutrina de Rodolfo Kronemberg Hartmann (A Execução civil, Ed. Impetus, 2010): Petição inicial à deferimento por parte do magistrado, ocasião em que será determinada a citação do devedor para pagamento da dívida em três dias, mais a fixação de honorários à possibilidade do cumprimento do mandado de penhora e avaliação já a partir do quarto dia (art. 652, par. 1º, CPC) à possibilidade de o devedor ficar inerte, requerer o parcelamento (art. 745-A, CPC) ou apresentar embargos (art. 736, CPC) à julgamento do pedido constante nos embargos à etapa expropriatória e extinção.

Explicar que, findo o prazo para pagamento integral da dívida (três dias após a juntada do mandado cumprido), o executado possui ainda mais doze dias, de um total de quinze dias, para requerer o parcelamento que é tratado pelo art. 745-A. Este parcelamento, para ser deferido, impõe alguns requisitos objetivos como o requerimento no prazo e, também, o pagamento de 30% e parcelamento do restante em seis parcelas com juros de 1% ao mês.

Aduzir que o executado também poderá se opor a execução oferecendo os embargos que, mesmo após as recentes reformas, continua ostentando natureza jurídica de processo de conhecimento. Os embargos são ação autônoma, incidental e de conhecimento e que visam a declaração da imprestabilidade do título executivo extrajudicial. Trata-se, portanto, de uma nova demanda, que fica autuada em apenso aos autos da execução (art. 736, parágrafo único) em que o executado passa a ser o demandante/embargante e o exeqüente passa a ser o demandado/embargado.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, pincel, data show.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 16: Caderno Exercicio Proc Civil 4

1a questão - Discursiva

Heleno promove ação de execução em face de Francisco para postular o cumprimento de obrigação de fazer infungível. Citado, o executado oferece embargos alegando que não ocorreu o descumprimento da obrigação porque perdeu as duas mães, pelo que não pode realizar a tarefa assumida.

Indaga-se:

Como se resolve a questão jurídica? Justifique

2a questão - Objetiva

O prazo para oferecimento dos embargos conta-se a partir:

a) da juntada aos autos do mandado de citação, na execução de obrigação de fazer;

b) da juntada aos autos do termo de depósito do bem penhorado

c) do registro da penhora, quando esta incidir sobe bem móvel

d) da aceitação do credor quando a penhora for em dinheiro.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 17: Caderno Exercicio Proc Civil 4

Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 8

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Penhora.

OBJETIVO

Conhecer o instituto da penhora e qual a ordem de preferência.

Conhecer que a penhora não é mais condição de procedibilidade para oferecendo dos embargos.

Conhecer os efeitos da penhora em relação ao devedor, ao credor e em relação a terceiros.

Compreender que o de penhora tem limites na satisfação do direito do credor.

Reconhecer como é realizada a avaliação.

Diferenciar os bens absolutamente impenhoráveis dos bens relativamente penhoráveis.

TEMA

Penhora. Conceito de penhora. Objeto da Penhora. Efeitos processuais e materiais. Impenhorabilidade absoluta e relativa. Bem de Família. Limites da Penhora. Penhoras Especiais. Princípio do Respeito à Dignidade da Pessoa Humana. Avaliação.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Penhora: Conceito.

2. Efeitos processuais e materiais.

3. Objeto da Penhora.

4. Outros feitos da Penhora.

5. Limites da Penhora.

3. Impenhorabilidade absoluta e relativa.

4. Avaliação.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

O presente conteúdo deve ser transcrito na lousa e é possível trabalhá-lo em uma única aula. Cabe ao professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a apresentação do conteúdo programático, deverá o professor dar início à abordagem do tema, incluindo nesta abordagem referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os durante a exposição. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda:

que a execução, conforme estabelece o art. 646, tem por objetivo expropriar bens do devedor, a fim de satisfazer o direito do credor. A penhora, portanto, passa a ter importante função nesta finalidade, uma vez que é por meio da mesma que irá se definir qual será o bem pertencente ao patrimônio do devedor que ira se submeter a esta expropriação. A penhora é, portanto, um ato judicial, de natureza executiva e de especificação de bem dentro do patrimônio do devedor, tornando até então a garantia genérica em específica.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, pincel, data show.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 18: Caderno Exercicio Proc Civil 4

1a questão – Discursiva

Foi promovida execução fundada em título executivo extrajudicial, lastreado em duplicata vencida, protestada por falta de aceite e pagamento por Gerson em face de Virgílio. O Juiz indeferiu in limine os embargos oferecidos pelo executado porque oferecidos fora do prazo de 15 dias. Na decisão condenou o executado nas custas e em honorários advocatícios. Recorre o executado no fundamente de que os honorários não são devidos porque não completada a relação jurídica processual de execução. Em contra-razões o apelante alega que o art. 20, § 4º do CPC é claro ao estabelecer que os honorários são devidos, havendo ou não embargos oferecidos pelo executado.

Indaga-se:

Assiste razão ao recorrente ou ao recorrido? Justifique.

2a questão - Objetiva

4) Na execução de obrigação de pagar fundada em título executivo extrajudicial  o executado será citado para:

a)    pagar em 24 horas ou nomear bens à penhora;

b)   pagar em 3 dias podendo embargar em 15 dias;

c)    cumprir a obrigação no prazo que o juiz assinar;

d)    cumprir a obrigação em 5 dias podendo embargar em 10 dias.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 19: Caderno Exercicio Proc Civil 4

Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 9

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Expropriação. Suspensão e fim da execução.

OBJETIVO

Conhecer como é realizado o cumprimento da obrigação pelo executado em situações que envolvam penhora de bens.

Reconhecer as modalidades de expropriação de bens previstas no CPC.

Diferenciar as diversas situações que autorizam tanto a suspensão quanto a extinção da execução.Reconhecer que a extinção da execução se dá por sentença meramente formal (art. 795 do CPC).

TEMA

Etapa expropriatória. A suspensão (casos) e a extinção do processo de execução autônomo ou da fase executiva.   Sentença Formal.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Etapa expropriatória.

2. A suspensão e a extinção do processo de execução autônomo ou da fase executiva.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

O presente conteúdo programático deve ser transcrito na lousa, antes do professor iniciar a exposição do tema. É possível trabalhá-lo em uma única aula, porque seu conteúdo programático não é longo, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a apresentação do tema da aula, com transcrição na lousa, o professor deve dar início à abordagem do conteúdo programático, incluindo nesta abordagem referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os no curso dela. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda:

que a etapa expropriatória é aquela que ocorre, no curso da execução, com o objetivo de promover a alienação dos bens do devedor que foram constritos para que o pagamento do credor possa ser viabilizado. Mas nem sempre a mesma irá ocorrer, pois pode ser que a penhora tenha recaído sobre dinheiro, o que permitiria o levantamento da quantia pelo exequente dispensando o procedimento que ora se aborda. A lei nº 11.382/06 alterou bastante o procedimento para a expropriação dos bens do devedor, inclusive criando nova modalidade e reorganizando as demais. Estes mecanismos se encontram relacionados no art. 647, que enumera a adjudicação, a alienação por iniciativa particular, a alienação em hasta pública e, também, o usufruto de bem móvel ou imóvel.

a suspensão da execução, informando que é uma situação temporária, em que a mesma deixa de se desenvolver por algum motivo (fato ou ato). E, ainda, aduzir que a execução, mesmo que se desenvolva por meio de um processo autônomo ou por segunda etapa em um processo anteriormente instaurado, também deve ter um fim por meio da prolação de uma sentença, que usualmente é em razão de alguma situação prevista no art. 794. Mas, também se admite que a sentença proferida na etapa executiva tenha fundamento no art. 267.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, Data show e eventualmente jurisprudência sobre o tema, inseridas no sítio de acesso ao estudante no ambiente virtual.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 20: Caderno Exercicio Proc Civil 4

1a questão. – Discursiva

Promovido cumprimento de sentença condenatória por quantia certa, intimado o executado na pessoa de seu advogado, não foi pago o valor do crédito. Expedito o mandado de penhora, o Oficial de Justiça certifica no mandado que o executado não possui bens penhoráveis. Conclusos os autos, o juiz extinguiu a execução por sentença para que produza seus efeitos legais.

Indaga-se:

A decisão judicial pode ser impugnada pelo recurso de apelação, sob fundamento de error in judicando? Fundamente.

2a questão – Objetiva

Representa o meio de expropriação preferencial do legislador:

a) hasta pública por leilão;

b) hasta pública por praça;

c) adjudicação;

d) alienação por iniciativa particular;

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 21: Caderno Exercicio Proc Civil 4

Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 10

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Procedimentos especiais de execução por quantia certa: em face da Fazenda Pública. Embargos. Matérias dos Embargos. Precatório e Requisição de Pagamento de Pequeno Valor

OBJETIVO

Conhecer as peculiariedades que envolvem procedimentos especiais para o recebimento de obrigação de pagar constante em título executivo judicial ou extrajudicial.

Reconhecer as etapas processuais que norteiam estes procedimentos.

Diferenciar as regras destes procedimentos especiais em detrimento dos ritos executivos comuns.

TEMA

Procedimento especial de execução por quantia certa: em face da Fazenda Pública (art. 730, CPC).

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

Procedimento especial de execução por quantia certa: em face da Fazenda Pública (art. 730, CPC).

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Após a apresentação do tema ou sumário da aula com transcrição na lousa, destaca-se que é possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

O professor ao dar início propriamente à abordagem do tema deve incluir na exposição referências ao caso concreto e a questão de múltipla escolha, resolvendo-os. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda:

que quando o exeqüente dispor de um título executivo que lhe reconheça uma obrigação de pagar devida pela Fazenda Pública, o procedimento a ser observado é aquele previsto no art. 730 e art. 731, cujo estudo necessariamente deve ser complementado por diversos outros atos normativos, como a Lei nº 9.494/97. Ao revés, caso a obrigação constante no titulo seja de fazer, não fazer ou de entregar coisa, o rito a ser observado é o mesmo que seria em relação a promoção em face de um particular, independentemente de ser a Fazenda Pública figurante do pólo passivo da demanda.

que o termo “Fazenda Pública” abrange a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as autarquias e as fundações autárquicas. Apenas estas é que teriam direito a uma execução com este procedimento específico, o que se justifica em razão da peculiar natureza dos bens públicos, que são inalienáveis, impenhoráveis, imprescritíveis e inonerosos. Assim, diante da impossibilidade de utilizá-los para liquidar qualquer obrigação pecuniária devida pela Fazenda Publica, o pagamento deverá ser realizado de outra forma, que será por meio do precatório ou do RPV (requisição de pequeno valor).

na exposição dar destaque ao Precatório e suas diversas modalidades.

cabe a ação monitória em face da Fazenda Pública, eis que o precatório não é óbice a sua admissibilidade, conforme farta jurisprudência dos Tribunais Superiores. 

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, pincel e data show.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 22: Caderno Exercicio Proc Civil 4

1a questão - Discursiva 

Foi promovida por Paulo execução por quantia certa em face da Fazenda Pública com pedido de citação da executada. A Fazenda, após citação, ofereceu embargos no prazo especial previsto no art. 188 do CPC. Conclusos os autos, o juiz rejeitou liminarmente os embargos por intempestividade.

a) Incorreta a decisão judicial?  Justifique

b) cabe recurso da decisão? Justifique

2a questão - Objetiva

Sobre a execução em face da Fazenda Pública é correto afirmar:

a) a Fazenda é citada para pagar ou nomear bens à penhora;

b) pode ser resistida por impugnação;

c) a sentença que julga os embargos está sujeita ao reexame necessário;

d) nos embargos tem, em regra, as matérias limitadas ao previsto na lei processual.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 11

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Procedimentos especiais de obrigação de pagar: execução fiscal.

OBJETIVO

Conhecer as peculiariedades que envolvem procedimentos especiais para o recebimento de obrigação de pagar constante em título executivo.

Reconhecer as etapas processuais que norteiam estes procedimentos.

Diferenciar as regras destes procedimentos especiais em detrimento dos ritos executivos comuns.

Destacar que as regras de competência para ajuizamento de executivos fiscais estão no CPC e não na Lei 6830/80

TEMA

Procedimentos especiais de obrigação de pagar: execução fiscal.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Procedimentos especiais de obrigação de pagar: execução fiscal.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

O presente conteúdo programático deve, antes de iniciada a aula, ser transcrito na lousa. É possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a apresentação do tema da aula o professor dará início à abordagem do conteúdo programático da semana, incluindo nesta referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os dentro da exposição. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda:

que qualquer Ente Público necessita de receitas para fazer frente às suas despesas, sendo que a forma de obtenção destas é classificada em originária ou derivada. Na primeira delas, ou seja, nas receitas originárias, o Estado se nivela ao particular para que possa obtê-las, tal como ocorre, v.g., na exploração direta de uma atividade econômica. Já para a obtenção das receitas derivadas, o Estado atua exercendo o seu ius imperium, sendo o maior exemplo destas a cobrança de tributos, que, consoante dicção legal (art. 3o, CTN), se traduz em uma prestação pecuniária de caráter coercitivo. Assim, sempre que o Estado for titular de um crédito, seja o mesmo oriundo ou não de uma relação de direito material tributária, a via processual adequada para a satisfação deste direito será a promoção de uma execução fiscal, que possui procedimento específico traçado na Lei no 6.830/80, doravante designada como LEF. E, vale lembrar que o art. 1o desta Lei permite a aplicação subsidiária do CPC naquilo que for compatível.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, pincel e data show.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 24: Caderno Exercicio Proc Civil 4

1a questão - Discursiva

O Município de Belo Horizonte promoveu executivo fiscal em face de Humberto para lhe cobrar o valor de R$ 10.520,00, a título de IPTU, do ano de 2010, vencido e não pago. O executado, em defesa, alega que já alienou o bem desde o ano de 2011. Posteriormente, ingressa o adquirente com embargos de terceiro para se ver livre da penhora que incidiu sobre o imóvel. Alega que tomou todos os cuidados no momento da aquisição, obtendo certidão da dívida ativa municipal negativa e ausência de distribuição de ações em face do alienante, bem como obteve a certidão vintenária, que estava sem nenhum apontamento ou gravame sobre o bem.

Indaga-se:

Como deve o juiz decidir os embargos de terceiro? Fundamente.

2a questão - Objetiva

Indique a alternativa correta face à assertiva abaixo:

Em causa de menor complexidade (valor até 50 ORTN) em que é interessada a Fazenda Pública como autora, da sentença cabe, por força da Lei Federal 6.830/80:

a) embargos infringentes e de declaração;

b) somente embargos de declaração e agravo;

c) embargos de declaração e recurso especial;

d) somente embargos de declaração.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 25: Caderno Exercicio Proc Civil 4

Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 12

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Procedimentos especiais de execução por quantia certa: insolvência civil.

OBJETIVO

Conhecer as peculiaridades que envolvem procedimentos especiais para o recebimento de obrigação de pagar (por rateio), constante em título executivo.

Reconhecer as etapas processuais que norteiam estes procedimentos, inclusive o oferecimento de embargos.

Diferenciar as regras destes procedimentos especiais em detrimento dos ritos executivos comuns.

Reconhecer os legitimados para requerer a insolvência.

Reconhecer a pessoa do administrador da massa insolvente, bem como a fase de verificação, classificação e reconhecimento dos créditos habilitados.

Compreender que o juiz prolata sentença de reconhecimento de insolvência e que ela produz efeitos em relação à pessoa do insolvente, da pessoa do devedor, em relação aos contratos e aos bens do devedor.

TEMA

Procedimentos especiais de execução por quantia certa: insolvência civil.   Caracterização. Legitimação. Confissão. Sentença reconhecendo a insolvência. Elementos da sentença. Administrador. Verificação e classificação de créditos. Extinção das Obrigações. Sentença. Acordo.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Procedimentos especiais de execução por quantia certa: insolvência civil.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Após a apresentação do tema da aula, com transcrição na lousa o professor deve dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Deverá o professor dar início à abordagem do tema, incluindo referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os na exposição. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda:

que a execução por quantia certa em face de devedor insolvente ou simplesmente insolvência civil, é um procedimento específico previsto entre o art. 748 e art. 786-A, que garante ao credor, de uma obrigação de pagar quantia certa reconhecida em título executivo, a opção de se valer desta via processual.

que há uma opção para o credor, que pode se valer tanto desta via processual como da execução por quantia certa em face de devedor solvente ao mesmo tempo, já que tratam de ações com pedidos e causa de pedir distintas, afastando qualquer possibilidade de reconhecimento de litispendência. É opção do credor, portanto, sendo vedado ao magistrado convolar um procedimento em outro. Igualmente, para a promoção de uma não há necessidade de prévio ajuizamento da outra e vice-versa. Em conclusão, trata-se de duas vias absolutamente autônomas, muito embora o objetivo final de cada uma seja exatamente o mesmo: o cumprimento da obrigação.

A diferença do presente rito para os demais é que este se desdobra em duas etapas, sendo a primeira de caráter fortemente cognitivo (o credor pretende convencer o magistrado de que o devedor se encontra em um estado de déficit patrimonial), enquanto que apenas na segunda fase é que serão praticados atos de natureza executiva, como apreensão ou alienação de bens para pagamento da dívida. No entanto, ainda que haja esta primeira fase de conhecimento, é amplamente dominante o entendimento de que se trata de um processo de execução autônomo, pela prevalência dos meios executivos que eventualmente serão adotados no curso da segunda etapa.

Informar, ainda, que é um procedimento pouco utilizado, mas que guarda enormes semelhanças com o requerimento de falência, atualmente regido pela Lei no 11.101/05.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa, pincel e data show.

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 26: Caderno Exercicio Proc Civil 4

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

1a questão - Discursiva

Paulo, credor quirografário de Gustavo, promove requerimento de sua insolvência. Citado, o devedor oferece embargos e nele alega que não dispõe de nenhum bem, portanto sem qualquer patrimônio que garanta as suas obrigações assumidas. O Juiz nomeou administrador, que em diligência atesta a ausência de bens do devedor.

Indaga-se:

a) o juiz deverá extinguir o procedimento em que foi requerida a insolvência de Gustavo? Justifique.

b) É possível Gustavo responder pelas dívidas com seus bens futuros? Justifique.

2a questão - Objetiva

A declaração de insolvência do devedor produz:

a) a execução por concurso universal dos seus credores;

b) a suspensão de todas as suas dívidas, por dois anos;

c) a arrecadação de todos os bens atuais, excetuando-se os adquiridos no curso do processo;

d) a decretação da penhora de todos os seus bens, sem exceção.

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 27: Caderno Exercicio Proc Civil 4

Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 13

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Procedimentos especiais de obrigação de pagar: execução de prestação alimentícia e execução por quantia certa no Juizado Especial.

OBJETIVO

Conhecer as peculiariedades que envolvem procedimentos especiais para o recebimento de obrigação de pagar constante em título executivo com obrigação de prestar alimentos e na por quantia certa no Juizado Especial

Reconhecer as etapas processuais que norteiam estes procedimentos.

Diferenciar as regras destes procedimentos especiais em detrimento dos ritos executivos comuns.

TEMA

Procedimentos especiais de obrigação de pagar: execução de prestação alimentícia e execução por quantia certa no Juizado Especial.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Procedimentos especiais de obrigação de pagar: execução de prestação alimentícia. Defesa do devedor.

2. Procedimentos especiais de obrigação de pagar:  execução por quantia certa no Juizado Especial. Defesa do Devedor – Embargos

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Após a apresentação do tema de aula, com transcrição na lousa, é perfeitamente possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a apresentação do tema da aula, deverá o professor dar início à abordagem do conteúdo programático, incluindo nesta abordagem referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os na exposição. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda:

que quanto a execução de alimentos, informar que a cobrança de alimentos ou de valores de natureza alimentar não pode se sujeitar a um processo moroso, uma vez que estes valores são necessários para a subsistência do credor. É necessário definir, portanto, o que pode ou não ser considerado como sendo desta natureza, para fins de estudo dos mecanismos que foram criados pelo legislador.

que caso o credor já possua uma decisão reconhecendo o seu direito a alimentos, seja ela uma decisão interlocutória (v.g. a que determina o pagamento dos alimentos provisórios) ou mesmo uma sentença, o mesmo poderá se valer do procedimento previsto no art. 475-J, que é aquele para recebimento de obrigações pecuniárias devidas por particulares.

que este procedimento usualmente é utilizado para o recebimento dos valores que são anteriores àqueles que são mencionados no verbete nº 309 da súmula do STJ, cujos termos são: “O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo”. A razão é singela, uma vez que há a presunção de que tais verbas perderam a natureza alimentar com o passar de vários meses, já não mais se destinando a subsistência do credor.

Por outro lado, existe o procedimento previsto no art. 733. Este outro procedimento é adotado apenas para a cobrança dos alimentos mais recentes, que seriam aqueles abrangidos pelo já mencionado verbete nº 309, da súmula do STJ.

Destacar que a prisão do devedor de alimentos só pode ser deferida, desde que haja requerimento do interessado e ela não é ato de execução, portanto cumprida a prisão persiste a obrigação, que não pode  gerar nova prisão, só se for de novos alimentos.

Quanto aos Juizados Especiais, lembrar que, seja ele Federal, Fazendário ou Estadual, é muito difícil sempre apresentar uma única solução frente aos desafios que são postos para apreciação diariamente. Além disso, a quantidade de processos é realmente muito grande e ainda se percebe que as leis que regem a matéria nem sempre apresentam um caminho satisfatório.

A defesa do executado é feita através dos embargos, que são apresentados na audiência.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto

RECURSO FÍSICO

Lousa, Data show e jurisprudência inserida no sítio de acesso do estudante no ambiente virutal.

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 28: Caderno Exercicio Proc Civil 4

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

1a questão – Discursiva  

Em ação de alimentos proposta por Douglas em face de seu pai Patrício, o juiz, a pedido do autor da ação, deferiu alimentos provisionais e determinou a citação do réu. O feito corre regularmente, mas passados seis meses, não foram pagos nenhuma prestação alimentar. Com base no inadimplemento do réu da ação, o autor requereu o cumprimento da decisão liminar e a sua prisão de devedor, em relação as prestações recentes e cumprimento das obrigações pretéridas com lastro no art. 475-J.

Indaga-se:

a) cabe prisão de decisão proferida em tutela de urgência, em conta que pode ser modificada na sentença final? Justifique.

b) as vias utilizadas pelo credor estão corretas? Justifique.

2ª Questão – Objetiva

A defesa do devedor de alimentos através do procedimento previsto no art. 733 e seguintes do CPC é feita:

a) através embargos de devedor;

b) apenas através de impugnação, como incidente processual;

c) por simples petição;

d) pelo cumprimento de sentença ou petição simples, a escolha do devedor

CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 14

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Execução de obrigação de fazer, não fazer e de entrega de coisa: título judicial.

OBJETIVO

Conhecer os demais ritos executivos para a satisfação de uma obrigação de fazer, não fazer ou de entrega de coisa, decorrente de sentença condenatória.

Reconhecer os meios (coerção e sub-rogação) executivos que o magistrado pode utilizar para compelir o executado ou mesmo um terceiro a cumprir a obrigação constante no título.

Diferenciar os procedimentos quando estas obrigações estiverem previstas em título judiciais ou extrajudiciais.

TEMA

Cumprimento da sentença que reconhece obrigação de fazer, não fazer e de entrega de coisa.  Tutela específica e resultado prático equivalente ao adimplemento (meios de sub-rogação). Tutela liminar. Multa. Majoração e Redução. Outros meios de apoio. Mandado de busca e apreensão. Mandado de imissão na posse.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Cumprimento da sentença que reconhece obrigação de fazer, não fazer e de entrega de coisa.  Tutela específica ou resultado prático equivalente. A tutela liminar. Meios de Coerção e de Sub-rogação. Outras medidas de apoio.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

O presente conteúdo deve ser trabalhado logo após a transcrição na lousa do tema da semana.É possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Após a apresentação do tema da aula deverá o professor dar início à abordagem do tema, incluindo nesta referência ao caso concreto e as questão de múltipla escolha, resolvendo-os na exposição. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda:

que a Lei nº 10.444/02 alterou a execução de título judicial que reconheça obrigação de fazer, não fazer ou de entregar coisa. É que, após a sua edição, passou a contar no art. 644 que: “a sentença relativa a obrigação de fazer ou não fazer cumpre-se de acordo com o art. 461, observando-se, subsidiariamente, o disposto neste Capítulo”, cujo tratamento também se aplica na obrigação de entrega de coisa, nos termos do art. 461-A, parágrafo 3º. Ao mencionar que o cumprimento será realizado na forma do art. 461, quis o legislador reforçar a idéia de que não mais haveria execução autônoma nestes casos e sim que o processo continuaria a se desenvolver, mas agora em uma nova etapa, de caráter executivo.

que no tema são aplicados os meios de coerção e de sub-rogação, como a multa e prestação do serviços por terceiro, distinguindo obrigação de fazer fungível das infungíveis, ou seja, personalíssimas ou não.

que nas obrigações de dar o descumprimento do prazo para entregar gera emissão de mandado de busca e apreensão se bem móvel ou imissão na posse se bem imóvel.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

Lousa. Data show e jurisprudência inserida no sítio de acesso do estudante, no ambiente virutal

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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1ª Questão – Discursiva

Manoel adquiriu e pagou rigorosamente as prestações do imóvel de Construtora Real Ltda. O bem por encontrar-se pronto, as chaves foram entregues ao adquirente. Instado a celebrar a escritura definitiva, em razão da quitação do preço, o construtor evita, com evasivas, celebrar o pacto definitivo. Proposta a ação por Manoel de obrigação de fazer – emitir declaração de vontade - (celebrar a escritura definitiva) ficou comprovada a mora da construtora, pelo que o juiz julgou procedente o pedido e condenou o réu a celebrar a escritura definitiva no prazo de 15 dias, pena de multa diária de R$ 500,00.

Indaga-se:

Cabe a aplicação de multa neste caso?

2a questão – Objetiva

No cumprimento de sentença de obrigação de fazer ou não fazer poderá o juiz determinar:

a) a expropriação de bens;

b) a fixação de multa por tempo de atraso;

c) a citação do devedor para cumprir a obrigação no prazo que assinar;

d) a penhora de bens.CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

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Disciplina: DPU0248 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Semana Aula: 15

DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA

Execução de obrigação de fazer, não fazer e de entrega de coisa: título extrajudicial. Meios de coerção e de sub-rogação. Obrigações Fungíveis e Infungíveis. Dispensa de Garantia do Juízo. Embargos. Prazo. Efeitos. Embargos Protelatórios. Multa.

OBJETIVO

Conhecer os demais ritos executivos para a satisfação de uma obrigação de fazer, não fazer ou de entrega de coisa.

Reconhecer os meios executivos que o magistrado pode utilizar para compelir o executado ou mesmo um terceiro a cumprir a obrigação constante no título (depósito nas obrigações de dar e aplicação de multa nas obrigações de fazer e não fazer)

Diferenciar os procedimentos quando estas obrigações estiverem previstas em título judiciais ou extrajudiciais.

TEMA

Execução de título extrajudicial que reconhece obrigação de fazer, não fazer e de entrega de coisa.   Defesa do Executado. Prazo. Efeito da admissão dos embargos. Dispensa de garantia do Juízo. Efeito não suspensivo dos embargos.

ESTRUTURA DO CONTEÚDO

1. Execução de título extrajudicial que reconhece obrigação de fazer, não fazer e de entrega de coisa. Defesa do executado. Prazo. Efeito da admissão dos embargos. Embargos protelatórios. Aplicação de Multa.

PROCEDIMENTO DE ENSINO

Após a apresentação do tema, a ser transcrito na lousa, é possível trabalhá-lo em uma única aula, podendo o professor dosar o conteúdo de acordo com as condições (objetivas e subjetivas) apresentadas pela turma.

Deverá o professor dar início à abordagem do tema, incluindo nesta abordagem referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha, resolvendo-os na exposição. Sugerimos que nesta aula o professor aborde, ainda:

Esclarecer que, caso o interessado disponha de um título executivo extrajudicial que reconheça obrigação de entregar coisa certa, deverá ser observado este procedimento, que se encontra regulado entre o art. 621 e o art. 628. Do contrário, caso o mesmo apenas possua prova escrita sem força executiva, poderá ser adotada a via do procedimento monitório, uma vez que o mesmo não se refere exclusivamente a obrigação de pagar, abrangendo também as obrigações de entrega de bens, conforme consta no art. 1.102-A.

Lembrar que caso o interessado disponha de um título executivo extrajudicial que reconheça obrigação de fazer, deverá ser observado este procedimento, que se encontra regulado entre o art. 632 e o art. 638. E que se o interessado tiver um título executivo extrajudicial que reconheça obrigação de não fazer, deverá ser observado este procedimento, que se encontra regulado no art. 642 e 643.

Recomenda-se que aborde a defesa do executado, que se dá através dos embargos, recebido sem efeito suspensivo e que não precisa de garantia do juízo.

Recomenda-se, por fim, que sejam mencionados eventuais verbetes sumulares, principalmente de Tribunais Superiores, que tratam do assunto.

RECURSO FÍSICO

lousa, pincel e data show.

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

Relatório - Plano de Aula 07/02/2013 17:37

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Page 32: Caderno Exercicio Proc Civil 4

1a questão - Discursiva

Túlio promove ação de execução fundada em título executivo extrajudicial para alcançar a satisfação de seu crédito, lastreado em cheque, no valor de R$ 80.000,00. Citado, o executado postula, em simples petição, o parcelamento da dívida, pagando 30% de sinal e o restante em 06 parcelas, acrescido o principal de juros e correção monetária.

Indaga-se:

a) O juiz pode indeferir o pleito do executado? Justifique

b) caberia o parcelamento fosse cumprimento de sentença por quantia certa (475-J do CPC) – Justifique.

2a questão – Objetiva

Na execução fundada em título executivo extrajudicial, decorrente de obrigação de entrega de coisa certa está correta a afirmativa:

a) alienada a coisa quando já litigiosa, expedir-se-á mandado contra o terceiro adquirente, que somente será ouvido depois de depositá-la;

b) o prazo para oferecimento dos embargos à execução é de 05 (cinco) dias;

c) o devedor não poderá optar entre entregar a coisa e depositá-la, se quiser oferecer embargos;

d) os embargos do executado serão recebidos com efeito suspensivo da execução.

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