caderno dos vencedores - sinpro-df · com este objetivo, o sinpro vem - desde 2008 - promovendo o...

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CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES Caderno dos Vencedores

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CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES

Caderno dos Vencedores

ApresentaçãoMotivar os estudantes a adquirirem o hábito da leitura, além de promover o debate e a reflexão em

busca de soluções e construção de um mundo melhor.Com este objetivo, o Sinpro vem - desde 2008 - promovendo o concurso de redação/desenho entre

os estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, como parte da campanha “Quem bate na escola maltrata muita gente”, visando a combater casos de violência no ambiente educacional.

Este ano, o tema do concurso foi a pergunta "Eu, a educação e a democracia transformamos o mun-do?". Diante desse questionamento mais de mil estudantes, inclusive do Ensino Especial, marcaram presença e se posicionaram, discorrendo sobre como a educação pública, gratuita, livre e libertária, associada ao respeito à democracia, pode transformar as pessoas em cidadãos críticos, respeitosos e isentos de preconcei-tos - o que contribui para a redução da violência social.

Paralelamente, muitos trabalhos fizeram o caminho inverso e discutiram a questão sob a ótica dos prejuízos que projetos, como o da Escola sem Partido/Lei da Mordaça, trazem para a educação como um todo. Frisaram os danos que ter uma educação pública enfraquecida, dissociada da realidade e transformada em mercadoria trariam para a sociedade.

Como não poderia ser diferente, o Sinpro ressalta a importância desse tipo de discussão e parabeni-za a todos que de uma forma ou de outra se envolveram no projeto, esperando que em 2017 a participação dos estudantes seja ainda maior.

Secretaria de Administração e PatrimônioCarlos Cirane Nascimento – Coordenador99987-8279 – [email protected] de Souza Maciel99860-0901 – [email protected] Cristina G. dos Santos99157-9471 – [email protected]

Secretaria de Assuntos dos AposentadosSilvia Canabrava de O. Paula – Coordenadora99271-7399 – [email protected] da Silva Vianna99146-9965 – [email protected] Amancio da Silva99696-6600 - [email protected]

Secretaria de Assuntos CulturaisThaís Romanelli Leite – Coordenadora99674-9947 – [email protected] Silva de França 99965-8294 – [email protected] Lavenere Bastos99812-7246 – [email protected]

Secretaria de Assuntos Jurídicos Trabalhistas e SocioeconômicosDimas da Rocha Santos – Coordenador99987-8315 – [email protected]ássio de Oliveira Campos99964-9263 – [email protected] Veloso Bernardo99674-9946 – [email protected]

Secretaria de Assuntos e Políticas para Mulheres EducadorasVilmara Pereira do Carmo – Coordenadora99279-6282 – [email protected] Goretti Oliveira Cunha98528-4636 – [email protected] Oliveira Tavares Brochado99995-9049 – [email protected]

Secretaria de FinançasRosilene Corrêa – Coordenadora99942-0377 – [email protected] de Oliveira Lima99266-4876 – [email protected] Cristina Sant’Ana Cardoso99856-4555 – [email protected]

Secretaria de Formação SindicalLuciana Custódio de Castro – Coordenadora99248-2314 – [email protected] Mendonça99987-8305 – [email protected] Barbosa Guimarães (Meg)99241-5053 – [email protected]

Secretaria de Imprensa e DivulgaçãoCláudio Antunes Correia – Coordenador99963-4286 – [email protected] Ribeiro Soares99674-9944 – [email protected] Fernandes99276-3285 – [email protected]

Secretaria de Raça e SexualidadeElbia Pires de Almeida – Coordenadora99991-6312 – [email protected]ícia Vieira Montandon99993-3063 – [email protected] Barbosa da Silva99264-5466 – [email protected]

Secretaria de Saúde do TrabalhadorManoel Alves da Silva Filho – Coordenador99251-0738 – [email protected] Lúcia Camilo Ricardo99674-9945 - [email protected] de Oiveira Ribeiro 99184-2331 – [email protected]

Secretaria de Organização e InformáticaJulio Barros – Coordenador9232-1674 – [email protected] Assis de S. Lucena9261-9905 – [email protected] Matos de Souza99816-1148 – [email protected]

Secretaria de Política EducacionalBerenice Darc Jacinto – Coordenadora99674-9942 – [email protected] de Oliveira Correa99994-7210 - [email protected] Célia T. Pinheiro99257-6794 – [email protected]

Secretaria de Políticas SociaisGabriel Magno Pereira Cruz – Coordenador98583-1314 – [email protected] da Silva Caiana99819-7310 – [email protected] Soares Franco98313-6145 - [email protected]

Diretoria Colegiada do Sinpro-DF - Gestão 2016-2019

Categoria 1 - 4 e 5 anos da educação infantil

Professora:

ALINE EÇA

1º lugar

Aluno(a): BRENDA ALICE MELO SOUZA

Escola Classe 11 de Planaltina

Turma/Série: 2º Período “L”

Categoria 1 - 4 e 5 anos da educação infantil

Professora:

GIZELIA DE LIMA ARAÚJO

2º lugarAluno(a): JÚLIA ALVES MORAES

Escola: EC BASEVI - Sobradinho

Turma/Série: 1º Período

Categoria 1 - 4 e 5 anos da educação infantil

Professora:

JAKELINE MARTINS

ARÊDES ALMEIDA

3º lugarAluno(a): ANNY LUIZHE SENA DE OLIVEIRA

Escola: EC Corrego do Arrozal - Sobradinho

Turma/Série: 2º Período A

Categoria 2 - 1º, 2º E 3º Anos do Ensino Fundamental

Professora:

MEIRE NADJA MEIRA DE

SOUZA

1º lugarAluno(a): LEANDRO RAFAEL BASTOS NERE

Escola: EC 43 de Ceilândia

Turma/Série: 2º ano

Categoria 2 - 1º, 2º E 3º Anos do Ensino Fundamental

Professor:

RAMON CORRÊA MOTA

2º lugarAluno(a): ARTHUR FERREIRA COLARES

Escola: EC 02 do Guará

Turma/Série: 3º ano C

Professor:

RAMON CORRÊA MOTA

3º lugarAluno(a): DANIELE FONTENELE CARVALHO

Escola: EC 02 do Guará

Turma/Série: 3° ano C

Categoria 2 - 1º, 2º E 3º Anos do Ensino Fundamental

Categoria 3 - EJA – 1º E 2º Semestres

Professora:

SARA SOARES BRAGA

1º lugarAluno(a): NEULIVANE GOMES DE SOUZA

Escola: CED 01 de Brasília

Turma/Série: 2ª ETAPA

Categoria 3 - EJA – 1º E 2º Semestres

Professora:

LUCIMEIRE ANTÔNIA MARQUES

2º lugarAluno(a): GERLANE DUARTE NOUZINHO

Escola: CED 01 de Brasília

Turma/Série: 2 ª ETAPA

Professora:

SARA SOARES BRAGA

3º lugarAluno(a): SIMÃO COIBRA DA SILVA

Escola: CED 01 de Brasília

Turma/Série: 2 ª ETAPA

Categoria 3 – EJA – 1º E 2º Semestres

Categoria 4 - Centros de Ensino Especial / Classes Especiais nas Escolas Regulares

Professora:

ANA PAULA DO ESPIRITO

SANTO NOGUEIRA

1º lugarAluno(a): ELIAS DE SOUZA ALVES

Escola: CEE 01 de Brazlândia

Turma/Série: OP - A

Categoria 4 - Centros de Ensino Especial / Classes Especiais nas Escolas Regulares

Professora:

CARLA JAQUELINE BORGES

AGUIAR

2º lugarAluno(a): ARIANA VIEIRA DA SILVA

Escola: CEE 01 de Brazlândia

Turma/Série: B- DI

3º lugarAluno(a): LEANNDRO FLORENTINO RODRIGUES

Escola: CEE 01 de Brazlândia

Turma/Série: Oficina Deficiência Inte

Categoria 4 - Centros de Ensino Especial / Classes Especiais nas Escolas Regulares

Professora:

NEZIANE RICARDO DA

SILVA

Categoria 5 - Do 4º E 5º Anos do Ensino Fundamental /EJA - 1º Segmento

Professora:ANA MARIA GOMES DOS SANTOS

1º lugarAluno(a): LAVÍNIA LOPES DE OLIVEIRAEscola: CAIC Assis Chateaubriand de PlanaltinaTurma/Série: 5° B

Eu, a educação e a democraciatransformamos o mundo?

Com a educação podemos transformar o mundo!Pode ser difícil, mas temos sempre que ter pensamento positivo, porque a educação tem que

fazer parte da nossa vida, não somente na minha vida de criança, mas de jovens, adultos e idosos.Eu sempre irei contribuir para que o mundo seja democrático. Não vou jamais ficar de braços

cruzados, sem fazer nada, pelo contrário, ficarei de mente e braços abertos respeitando as leis. Já que tocamos no assunto “LEIS” vamos falar sobre elas.

As leis, que fazem parte da nossa contribuição brasileira, devem ser respeitadas, porque ul-timamente as pessoas não respeitam, e o resultado são as tragédias e ações inconscientes que desmontam a educação de um pais.

Um assunto puxa o outro, então que tal falarmos um pouco de “DEMOCRACIA”.“Democracia é o governo do povo pelo povo e para o povo”, esta também tem que ser respei-

tada pelos corruptos que se acham os donos da verdade, até porque eles chegaram ao governo através do povo e para representar o povo. Algumas pessoas deveriam por a mão na consciência antes de vender seu voto por tão pouco, aliás todos queremos um mundo melhor, onde o amor, o respeito e a igualdade se encontrem.

Todos nós temos direito a um país livre, sem discriminação. Todos nós queremos liberdade para fazer tudo, e só poderemos ter liberdade quando não confundirmos essa palavra tão forte com corrupção e desrespeito a democracia.

Vou transformar o mundo, e você?

Categoria 5 - Do 4º E 5º Anos do Ensino Fundamental /EJA - 1º Segmento

Professora:

EDNA APARECIDA

2º lugarAluno(a): ANA CLARA DA CUNHA CONCEIÇÃO

Escola: EC 01 de Brazlândia

Turma/Série: 5ª A

Eu, a educação e a democraciatransformamos o mundo?

Eu acredito que podemos transformar o mundo; que com educação podemos mudar a vida de muitas crianças, de muitos adolescentes e adultos.

Com educação, eu acredito que nossa comunidade ficará melhor e nós, os pequenos, criare-mos maturidade e logo, logo teremos responsabilidade suficiente para viver em sociedade e lutar por melhorias. Mas se não tiver a educação e se de repente alguém decidir sozinho que não que não podemos mais ter esse direito?

Não, isso não pode acontecer e é por isso que eu acredito que com democracia podemos decidir coletivamente, podemos continuar tendo os direitos que merecemos; eu acredito que a verdadeira democracia não é a aquela que se decide só, que fala uma coisa e pronto, mas é aquela que você divide a sua decisão, por que o povo tem direito e ele não deve ser violado, então não decida sozinho seja democrático.

Eu acredito que:Com democracia podemos nos decidir melhor;Com educação podemos crescer com maturidadeEntão sim: “Eu, a educação e a democracia transformamos o mundo!”

Categoria 5 - Do 4º E 5º Anos do Ensino Fundamental /EJA - 1º Segmento

Professora:ANA MARIA GOMES DOS SANTOS

3º lugarAluno(a): DAVI LEMOS DE SOUZAEscola: CAIC Assis Chateaubriand de PlanaltinaTurma/Série: 5° B

Eu, a educação e a democraciatransformamos o mundo?

A educação é muito importante, e infelizmente falar da educação hoje no Brasil está vergonho-so, pela falta de compromisso dos governantes do país. Falta estrutura nas escolas, e respeito aos profissionais da educação. Verbas públicas? Cadê? No bolso de alguns prejudicando uma nação inteira.

A educação não é enfeite, ela é a base de um país. Eu, faço parte da base, e vou transformar o mundo. Temos que lutar pelos nossos direitos para que tenhamos liberdade de expressão.

Os governantes não podem tirar nossa liberdade, não podem destruir o sonho de milhões de brasileiros que querem estudar e ter uma educação de qualidade.

Sou criança mas penso no meu futuro. Tenho direito de falar e de ter experiências boas que vão ajudar no meu crescimento.

A mudança para melhorar o país sempre esteve em um lugar: a sala de aula.Estou nesse momento no lugar certo, escrevendo e acreditando que eu posso fazer a diferença.

Categoria 6 - Do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental /EJA-2º Segmento

Professor:BRUNO DE ALVES BORGES

1º lugarAluno(a): JULIA SANTOS MENDONÇAEscola: CEF 10 do GamaTurma/Série: 9º G

Educação é ocupar e resistir contra o medo e a violência política.

Em todo lugar, o que mais se ouve falar é que “os jovens são o futuro da nação!”. Que futuro será esse, se nossos educadores não poderão manifes-tar convicções políticas, morais ou religiosas? Como construir uma educa-ção sem tolerância? A sociedade vive uma cegueira, uma venda nos olhos. E estão conseguindo que ela piore, fazendo com que discutir alienação (um termo político, jurídico e filosófico) seja sinônimo de “doutrinação”. A vontade

é que essa cegueira, essa falta de inteligência, se torne o essencial.Com uma escola “sem partido”, querem que sejamos repetidores de ideias, sem a capacidade de enxergar o que está

por trás do que se diz ser gestão democrática. Querem que desprendamos que “e possível mudar, é preciso mudar”, querem que mudar seja um erro. Na educação, a mudança que precisa ser justa não é uma lei que tire a liberdade de expressão das nossas educadoras, até porque, como ensinar a tolerância religiosa, gênero, étnica, classe social (combatendo a violência) “amordaçadas”?

A professora está na sala de aula com o propósito de educar e formar nossos pensadores, e nesse processo nos torna-mos críticos e indagadoras, percebendo que aprender vai além de estudar formulas ou regras gramaticais. Vai se tornar uma violência, não apenas física, contra a aluna, contra a professora e a sociedade, quando essas interrogações não poderem ser respondidas, nem sequer feitas. Ressalta-se que sala de aula, escola deveriam ser o lugar ideal para discussão.

Discriminação e violência não são temas banais, mas banalizados. É hora de reestabelecer, religar, a “intimidade” entre sa-beres curriculares e experiência. Não há possibilidade de uma aluna ou professora viverem de maneira neutra, quando religião, gênero, raça e classe e, principalmente política, que abrange tudo fazem parte do que nós somos.

É direito de todo ser humano ter acesso a uma educação de qualidade, no entanto a desvalorização das professoras e um ensino precário piorado por lei é a realidade. Em toda propaganda política, a promessa é “investimento em educação”. As escolas estão cada vez mais parecidas com empresas, fabricas, prisões, alunos que são treinados para dar respostas exatas nas provas escolares e na vida, um sistema que utiliza estudantes com o propósito de aliená-los, de formas que somos criados, alimentados, engordados pelos nossos pais, sacerdotes e governadores para sermos comidos. A educação está deixando de lado valores socais e culturais, mudando o sentido do que é educar, acabando com o direito de ensinar e aprender. Assim se forma a mulher e o homem de nossa sociedade para que nada mude.

Só há educação libertadora. Mas que motivação terei para me tornar professora em um futuro próximo? O mundo precisa de pessoas críticas, insatisfeitas, indóceis, com pensamentos autônomos, que percebam e não aceitem violências como as que estão impondo a escola. As professoras cada vez mais vêm perdendo sua liberdade, atacadas por uma legislação opressora. Transformados em mercadoria, em breve haverá programados para ensinar/aprender. E inaceitável a censura. Não deve ter tabus na sala de aula.

A PEC 241 é uma bomba direcionada a educação já decadente. Querem “reformar” o ensino médio com a desculpa de que são muitas matérias e sobrecarrega os alunos, mas a verdade é que querem tirar a crítica que temos e a chance de arrancar vendas. Resultado: nós estudantes somos perseguidos como bandidos por lutar pelos nossos direitos, pela escola, pelo país que nos pertence. A educação transforma as pessoas, e é por isso que se criam as mais violentas leis para que continuemos a ver o mundo do tamanho dos nossos passos. Precisamos levantar a cabeça, olhar para o horizonte e lutar pelo que acreditamos.

Categoria 6 - Do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental /EJA-2º Segmento

Professora:FLORA LAVIOLA MARTINS CORRÊA

2º lugarAluno(a): MARIA GILVA GOMES DA SILVA NETAEscola: CEF 33 de CeilândiaTurma/Série: 8º A

Eu, a educação e a democraciatransformamos o mundo?

Essa indagação é certamente perfeita para o momento de turbulência política que estamos vivenciando em nosso país. Como podemos observar, esse regime político reflete muita na edu-cação, como por exemplo, as medidas adotadas recentemente que causam muita relutância entre os estudantes de escola pública.

O projeto “escola sem partido” consiste em impedir professores de discutir assuntos como: politica, religião e gênero. Ou seja impedir os professores de ensinar os alunos a formarem um pensamento crítico, a respeito das atitudes do governo.

O projeto “escola sem partido” é certamente uma vergonha, não é possível que um professor seja impedido de lecionar por conta de um projeto político. Os professores ajudam os alunos a prender e também a pensar. Sem a ajuda dos educadores o mundo seria movido por escravos do Estado”, pessoas que seriam incapazes de pensar por si só; o que na verdade é que o Estado quer.

Não se pode ensinar aluno a viver num país “democrático” se eles forem impedidos de apren-der e pensar na escola.

As pessoas tem certo tipo de receio em aceitar que alguns assuntos sejam tratados na escola por acharem que isso influenciaria seus filhinhos a viverem “militantes da esquerda”, mas na ver-dade a única coisa que os professores querem e ensinar os alunos a respeitar o próximo.

Nós na realidade não vivemos uma democracia, porque apenas decidimos os nossos gover-nantes, mas não decidimos leis, na minha opinião, não é certo votarem reformas no ensino sem antes falar com os estudantes, estão tirando o nosso direito de lutar e de aprender, eles querem que viremos servos desse governo, eles querem explorar desde nossa juventude até o ultimo segundo de nossas vidas.

E, respondendo a pergunta – tema, sim, eu acho que com uma educação de qualidade, uma real democracia, sim é possível transformar o mundo.

Em meio de uma crise no país, muitos assuntos são comentados entre a população, entre esses assuntos estão a educação e a democracia, que são fundamentais para decidir qual será o futuro do Brasil.

Muitos professores e estudantes se manifestam contra a Lei da Mordaça/ Escola sem Partido, que traz muitos prejuízos á educação, esse programa censura a educação livre, libertaria, gratuita, socialmente referenciada, impedindo os manifestos de ideias conjuntas e concepções pedagógi-cas, que seriam de extrema importância para acabar com a discriminação entre seres humanos.

Grande parte da população acredita que essa lei, impede as escolas de formarem cidadãos capazes de modificar o mundo para melhor, pondo um fim a intolerância e as agressões entre jovens, que são bem frequentes nas escolas.

Se não podem comentar e criticar tais assuntos, não haverá progresso nem solução para os mesmos, por isso é extremamente importante que os políticos eleitos pensem na possibilidade de vetar esta “Lei da Mordaça”.

Sendo assim, além de por um fim a desigualdade, o veto desse programa poderia diminuir uma grande taxa de preconceito e violência, uma vez que todos poderiam ser livres para aprender, criticar e se conscientizar sobre os assuntos comentados, fazendo de nossos jovens cidadãos exemplares e preparados para o progresso e igualdade no país.

Professor:IZAAC AZEVEDO DOS SANTOS

3º lugarAluno(a): IGOR BERNARDES DE ALMEIDA MELLOEscola: Escola da UNIRE Unidade de InternaçãoTurma/Série: 8º A

Categoria 6 - Do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental /EJA-2º Segmento

Eu, como cidadã democrática dos meus direitos sei que minha voz pode ajudar a mudar a situação de todo um país, consigo colaborar com o Estado mas sobretudo, sei que devo exigir que cumpram os meus direitos constitucionais. Entendendo os meus deveres, devo respeitar a socieda-de como um todo, desde os idosos, crianças e pessoas com deficiência, contribuo com o aprendizado de quem eu sei que sabe menos do que eu, colaboro com a preservação dos patrimônios públicos e histórico--culturais do Brasil, tenho atitudes que ajudam na preservação do nosso meio ambiente e recursos naturais. Vejo como obrigação votar e escolher representantes que sei que irão contribuir para toda uma melhoria do país, não apoio a corrupção e contribuo para uma sociedade democrática. Tenho direito a uma educação pública de qualidade e dever de sempre estar atenta a projetos para as escolas, dar minha opinião quando houverem debates sobre reformas e compartilhar com outros o máximo de informação possíveis.

A educação é capaz de transformar a vida das pessoas, tanto na esperança de um futuro melhor na evolução do próprio ser social, fazendo com que as pessoas tenham conhecimento. Conhecimento para a reflexão de ava-liar fatos que ocorreram no passado a fim de evitar que se repitam e prejudiquem no futuro, absorver, interpretar, procurar por novas experiências, e que o indivíduo tenha opinião própria evitando que ela seja manipulada. Pois qualquer população que busque o desenvolvimento e melhor qualidade de vida para o seu país, sabe que uma educação de qualidade para todos é fundamental. E não apenas com matérias escolares bem explicadas, ela deve ser tida como um bem maior, no qual toda uma sociedade tenha consciência de seus atos e também dos impactos que suas decisões representam em uma comunidade.

Entretanto, o governo não tem projeto que invista em uma educação pública de qualidade e que, principalmente, atenda a toda a população. O país ainda cultua fortemente a desigualdade social, a prova disso é que ainda temos um número considerado muito alto de pessoas em situação de pobreza e miséria (16 milhões) e as poucas pessoas que fazem parte das classes sociais consideradas como “boas” parecem não ter o interesse de ajudar na mudança da qualidade de vida de quem ainda vive em situações precárias. Não investir em educação pública significa repro-duzir e até aumentar ainda mais a desigualdade. Inclusive, essa falta de investimento também afeta a formação dos futuros cidadãos, contribuindo para a manutenção de diversidade culturais discriminatórias, como o machismo, o racismo, a “servidão intelectual”, além de reforçar o individualismo. Por isso, deve ser cobrada que a educação seja disponibilizada a todos e que seja digna de qualidade porque somente assim haverá conscientização, elitização e politização de uma sociedade como um todo, assim as oportunidades serão abertas de forma justa e unânime, e não somente para quem é privilegiado.

Os estudantes precisam ter conhecimento sobre a sociedade em que vivem, e projetos de lei como a PL nº 748/2015 (Lei da Mordaça), que proíbe os professores a falarem sobre política, religião ou sexualidade nas escolas demonstram como a escola esta perdendo o seu espaço democrático de troca de conhecimento e de estimulo ao aprendizado. Sem os debates sobre gêneros, questões raciais, políticas e matizes religiosas, ficamos a mercê do que os governantes querem que seja a nossa ideologia. Impedir educadores, professores de proporcionar tais debates no ambiente escolar de um verdadeiro retrocesso, prejudicial ao crescimento e desenvolvimento intelectual dos estudantes como pessoa e como cidadãos. Como o doutor Ulisses Guimarães dizia: “ O homem que não se interessa por política, não se interessa pela vida.” Estamos vivenciando a falta de interesse de toda uma população, principalmente os mais jovens, pela política; pois estes acreditam que suas opiniões e ações não farão diferença. A corrupção e injustiça faz com que a população desacredite que tem o poder nas mãos, toda essa impunidade traz um certo receio de que nada que façamos fará surtir algum efeito, então as pessoas se calam e aceitam tudo o que vier, ninguém acredita mais na democracia.

O que transforma o Brasil em um país mais justo e o mundo em um mundo melhor são as nossas ações democrá-ticas. As ações cidadãs, libertadoras, que saem do mundo da utopia e se tornam realidade. Cidadania e democracia são coisas que estão intimamente vinculadas um a outra.

Portanto, é preciso entender que nós, como cidadãos, somos a parte fundamental para dar continuidade a demo-cracia. Nossas ações e escolhas são essências para definir o rumo do país. Isso nos faz entender a necessidade de nos envolvermos com a política, porque só assim iremos transformar as utopias em realidade. Não podemos ser simples eleitores ou participar ocasionalmente. Devemos incentivar e participarmos dos debates sobre o país que desejamos em todo o nosso círculo de convivência, seja na nossa casa, na escola, ou no nosso trabalho.

Começamos a mudança no mundo quando mudamos a nós mesmos. Desde os mínimos cuidados com plane-ta a respeitarmos os nossos direitos e deveres. Assim conseguimos ver que podemos viver em harmonia. Como disse Paulo Freire: “A educação muda as pessoas, pessoas transforma o mundo. ” Toda a mudança que queremos, devemos começar por nós.

Categoria 7 - Ensino Médio/EJA - 3º Segmento.Professores:JACQUELINE BITTENCOURT e CARLOS EUGÊNIO REGO

1º lugarAluno(a): ACSA CHAGAS GURGELEscola: CEM Setor OesteTurma/Série: 2° ano

Professora:ANA CRISTINA GIORDANO COSTA

2º lugarAluno(a): ESTER DEISE COSTA SANTOSEscola: CED 02 do CruzeiroTurma/Série: 2º Ano

Educação Amordaça é o atraso da democraciaA liberdade de expressão da atividade intelectual, artís-

tica, cientifica e de comunicação, independente de censura ou licença está garantida no Artigo 5º da Constituição Fede-ral de 1988. Porém, na visão de muitos educadores e pensa-dores, esse direito está ameaçado em função do Programa Escola Sem Partido ou Lei da Mordaça.

O Programa Escola Sem Partido afirma que a discussão política em sala de aula fere a liber-dade de consciência e de crença e a liberdade de aprender dos alunos e que estes “vulneráveis”, concordam e acatam que lhes é dito. Um dos grandes equívocos da ideia conservadora deste Programa é justamente essa concepção que seus criadores têm sobre os alunos, como se estes fossem uma folha em branco preenchida pelos interesses pessoais e ideológicos do professor.

A Lei da Mordaça, como está sendo chamada por grupos da sociedade civil, é considerada um desrespeito a categoria e a democracia. Educadores se sentem censurados e ameaçados pela cassação do direito da liberdade de expressão e acreditam que essa é mais uma forma de mani-pulação da juventude.

O que se deve compreender é que os jovens têm capacidade suficiente de pensar, analisar, pesquisar e posteriormente criticar ou defender uma ideia apresentada. Portanto, a apresentação de ideologias por professores deve ser considerada como favorável para a formação crítica do alu-no, pois este estará diante de um pluralismo de ideias de diferentes autores, culturas e costumes, assim contribuindo para que o estudante seja um cidadão que respeite as diferenças, isento de preconceitos.

O educador pernambucano Paulo Freire, autor da obra “Pedagogia do Oprimido”, postulava que o objetivo da escola é ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder transformá-lo. O método definido pelo autor era aquele que ensinava seus alunos a não levarem como verdade absoluta o que era dito, e que ambos os lados, professor e aluno, aprendiam juntos em sala de aula. Para que os alunos aprendam a “ler o mundo” como Freire defendia, eles precisam ser apresentados e confrontados com uma diversidade de ideias e concepções.

É de extrema importância melhorar a qualidade do ensino e o conhecimento dos alunos para que seja desenvolvido o sendo crítico. Para isso, a escola deve estimular o debate saudável de ideias, no qual professores apliquem a conduta ética de respeito à diversidade no interior uma sala de aula e no seio da sociedade. Cumpre também que os representantes políticos respeitem a democracia e entendam que todos tem o direito de exercer sua liberdade de expressão, pois a mordaça é a causa e não solução para alienação.

Categoria 7 - Ensino Médio/EJA - 3º Segmento.

O jovem sempre teve grande destaque na sociedade por sua enorme expectativa e por sempre lutar por seus direitos e exigir que eles sejam cumpridos. Mesmo que ainda existam jovens acomodados e que tenham o mesmo pensamento que a maior parte da sociedade, grandes feitos estão sendo realizados.

Atualmente, jovens que não se intimidam em irem para as ruas e protestar estão incansavelmente em busca de melho-rias. Esses movimentos e manifestações são de extrema importância para os jovens e toda a socie-dade porque enaltece a democracia e sua principal característica: igualdade.

O senso crítico é essencial na vida de qualquer pessoa, um ser pensante e que realmente se interessa em entender o porquê do sucateamento da saúde, segurança e diversas outras ares não fica de braços cruzados enquanto seus semelhantes sofrem como o descaso e falta de oportunidade.

Educação. Se a prioridade de um país for a educação o seu desenvolvimento alcançará outro pa-tamar. Se realmente houvesse uma boa estrutura desde os primeiros anos escolares a realidade pode-ria ser totalmente diferente e os jovens que hoje não entendem a importância da filosofia e sociologia teriam o privilégio de compreender que essas matérias são essências para a sociedade em geral. Se formos analisar o período histórico veremos que a sociologia surgiu exatamente por ser um desejo da própria sociedade do século XVIII que sofria grandes mudanças causadas principalmente pelo grande número de desempregados e a modernização no meio de produção. Contudo a educação só é possível porque existem pessoas que dedicam horas dos seus dias e que são expostos a diversos tipos de impre-vistos e situações desagradáveis porem estão sempre dispostos a ensinar, o professor.

O professor tem como meta de vida ensinar e o fato de dedicarem suas vidas a pessoas que muitas vezes não dão valor ao seu esforço é algo extremamente inspirador e por vezes dobroso. Eu como aluno do Ensino Médio também enfrento a mesma rotina desgastante todos os dias e a falta de interesse de muitos alunos. E mesmo sendo a base para outras profissões e tendo uma importância tão grande o descaso com os professores é cada vez mais evidente, acordos não são cumpridos e diplomas desvalorizados.

Então chega-se a um ponto crucial: mudança; Eu como jovem tenho força de vontade e o de-sejo de promover mudanças e junto com a democracia e a educação posso transformar o mundo porem depende de mim qual eu quero mudar. O fato de querer mudar o mundo é bem tentador, mas o importante é mudar o seu mundo, sua realidade. Se sua prioridade for muda o local onde vive e realmente se dedicar a isso em breve o mundo inteiro será transformado por você e os outros jovens que saíram de sua zona de conforto e tomaram a decisão de lutarem pelo que real-mente importa.

Professora:FABIANE SOARES

3º lugarAluno(a): THALILHA SOARES DA SILVAEscola: CED INCRA 9 de CeilândiaTurma/Série: 2° Ano

Categoria 7 - Ensino Médio/EJA - 3º Segmento.

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES