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CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES Revisão 03

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CADERNO DE

ESPECIFICAÇÕES

Revisão 03

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Caderno de Especificações Técnicas

American Tower do Brasil

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09.03.12

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Rua Olimpíadas, 205 – 8° andar – São Paulo – SP, Brasil 04551-000

PREFÁCIO

Este Caderno de Especificações tem por objetivo padronizar todos os serviços de obras

civis executados durante as etapas de construção de um site da American Tower do Brasil. As especificações aqui descritas foram baseadas nas Normas Técnicas Brasileiras vigentes.

As etapas de construção aqui abordadas compreendem:

Sondagem;

Abertura de obra; Energia provisória;

Energia definitiva; Locação de estrutura e gabarito;

Concreto executado em obra;

Rebaixamento de lençol freático para radiers; Fundações rasas e profundas;

Montagem de estruturas metálicas; Aterramento;

Fechamento do site; Normas e equipamentos de trabalho em altura.

As instruções presentes neste documento deverão ser fielmente seguidas durante a

construção de um site para American Tower do Brasil e toda e qualquer alteração ou impeditivo

para execução destes serviços, deverá ser previamente comunicado ao responsável da American Tower do Brasil pela obra.

O contratado não poderá, em hipótese alguma, tomar decisões ou executar serviços em discordância aos projetos elaborados e entregues pela American Tower do Brasil ao contratado. Durante a abertura de obra, se houver situação ou fato que impeçam a execução do projeto, o

mesmo deverá ser revisado pela American Tower do Brasil e posteriormente entregue ao contratado.

Toda e qualquer obra só deverá ser iniciada após a entrega dos projetos executivos e de fundação pela American Tower do Brasil. A padronização de cada uma das etapas visa aumentar a qualidade dos serviços, minimizando as diferenças encontradas entre obra e projeto após a

entrega do site. O número de pendências encontradas será reduzido e evitará retrabalho e atraso na entrega da obra para o cliente final.

A American Tower do Brasil tem abrangência nacional, e trabalha com empresas de diversos portes, que utilizam equipamentos e materiais diversos. As especificações visam padronizar a entrega de um serviço, não importando onde ou por quem este foi executado.

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ÍNDICE

1. Execução de Sondagem a Percussão Pág 3

2. Abertura de Obra Pág 8

3. Movimentação de Terra; Corte e Aterro e Arrimo Pág 12

4. Energia Provisória Pág 19

5. Energia Definitiva Pág 23

6. Locação de Estruturas e Montagem de Gabarito Pág 27

7. Execução de Concreto em Obra Pág 33

8. Execução de Rebaixamento de Lençol Freático para Radiers Pág 38

9. Procedimento para execução de fundações Tipo Radier Pág 41

10. Procedimento para execução de fundações Tipo Tubulão Pág 45

11. Procedimento para execução de fundações Tipo Estaca-Raiz Pág 53

12. Moldagem de Corpos de Prova Pág 60

13. Montagem Pág 66

13.1. Informações do Documento Pág 66

13.2. Objetivo Pág 67

13.3. Tipos de estrutura Pág 67

13.4. Gabarito e Chumbadores Pág 68

13.5. Ligações Parafusadas Pág 68

13.6. Postes Monotubulares – Slip Joint – (Fonte Seccional) Pág 70

13.7. Poste Dodecagonal (Fonte: BrasilSat) – Poste Flangeado

(interno/externo) com costura lateral Pág 76

13.8. Torres Triangulares Tubulares Flangeadas (Fonte: Seccional) Pág 78

13.9. Torres em cantoneira Pág 81

13.10.Torres com Montantes Ômega Pág 84

13.11. Torres estaiadas Pág 84

13.12. Balizamento Noturno (Materiais) Pág 86

13.13. Balizamento Diurno (Materiais) Pág 89

13.14. Bibliografia Pág 90

13.15. Dúvidas Pág 90

14. Aterramento Pág 91

15. Obras Civis (Greenfield e Rooftop) Pág 104

16. Fechamento do Site (Alambrado e Muro) Pág 111

17. Normas e Equipamentos para Trabalho em Altura Pág 103

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1. Informações do Documento

1.1. Participantes

Autor Andrea Favoretto

Contribuição N/A

Aprovado por Patricia Prospero

1.2. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 26/11/2009 Andrea Favoretto Emissão Inicial

01 19/01/2010 Patricia Prospero Documentos a serem entregues

Execução de Sondagem a Percussão

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2. Objetivo

O presente documento tem por finalidade definir os procedimentos e parâmetros mínimos

para execução de Sondagem a Percussão (também conhecida como Sondagem de Simples Reconhecimento) nos sites da American Tower do Brasil Cessão de Infra-estruturas Ltda. (ATC) pela sua Contratada.

3. Considerações Gerais

Os serviços deverão ser executados por pessoal devidamente treinado e qualificado e em

concordância com as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas através da Norma Brasileira (NBR6484).

O uso de instrumentos e equipamentos apropriados é exigência da ATC e responsabilidade da Contratada (inclusive os de Proteção Individual – EPI).

O serviço de execução de Sondagem à Percussão divide-se em 3 partes a saber: - Parte I: perfuração e verificação da existência e posição do lençol freático; - Parte II: amostragem, identificação e classificação das amostras; - Parte III: apresentação dos resultados através do Relatório de Sondagem com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

A identificação de cada um dos furos de sondagem deve conter a sigla SP, seguida de número indicativo de ordem. Em cada obra este número será sempre crescente, independentemente do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessária a execução de mais de um furo num mesmo ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro, acrescida das letras A, B, C, etc.

Importante: no caso de prosseguimento da sondagem pelo método rotativo, este deverá ser denominado com a sigla e número das sondagens rotativas (Vide especificação ATC específica).

4. Equipamentos e Materiais

Equipamentos 4.1. Tripé com roldanas, guincho mecânico ou com moitão;

4.2. Trado concha ou espiral; 4.3. Hastes e luvas de aço; 4.4. Alimentador d’ água, cruzeta, trépano e “T” de lavagem;

4.5. Barriletes amostradores e peças para cravação destes: Martelo ou peso de 65Kg e guia, para bater; 4.6. Tubos de revestimentos;

4.7. Motobomba; 4.8. Abraçadeiras para revestimentos; 4.9. Abaixadores e alçadores para hastes;

4.10. Saca-tubos; 4.11. Baldinho com válvula de pé; 4.12. Chaves de grifo; 4.13. Metro ou trena;

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4.14. Recipientes herméticos para amostras tipo copo; 4.15. Parafina, sacos plásticos, etiquetas para identificação;

4.16. Medidor de nível d’água.

5. Descrição das Etapas

5.1. Parte I – Perfuração e verificação da existência e posição do lençol freático:

A ATC indicará o local onde serão executados os furos de sondagem. É obrigação da Contratada executar a sondagem exatamente no local indicado ou informar eventuais problemas que impeçam a execução no referido local. A distância entre os furos deverá variar entre 8,00 e

10,00 metros e os mesmo NÃO poderão estar alinhados. Antes de iniciar a perfuração a Contratada deverá marcar um ponto de referência (portão,

guia da rua, poste elétrico, etc.) que será a cota 0,00 do terreno. Através deste ponto de

referência a Contratada terá a cota de cada um dos furos de sondagem. A cota dos furos é informação obrigatória no Relatório de Sondagem.

Primeiramente deverá ser realizada a limpeza de uma área que permita a execução de

todas as operações sem obstáculos. Deve ser providenciada a abertura de uma vala ao redor da sonda e que desvie as águas no caso de chuva. Quando for necessária a construção de uma plataforma, essa deverá ser totalmente assoalhada e cobrir no mínimo, a área delimitada pelos pontos de fixação do tripé.

As sondagens deverão ser iniciadas utilizando-se o trado concha. Quando o avanço da sondagem se tornar impraticável com este equipamento, o furo deve ser revestido e o avanço feito utilizando o trado espiral.

Em uma das extremidades da composição de hastes acopla-se o amostrador padrão (1-3/8” e 2” de diâmetros interno e externo, respectivamente). Este deverá ser apoiado no fundo do furo aberto com o trado cavadeira. Com auxílio de um tripé, corda e roldanas, ergue-se um

martelo de 65kg até uma altura de 75cm do topo da composição de hastes e deixa-se que caia sobre esta em queda livre. Este procedimento deverá ser repetido até a penetração de 45 cm do amostrador padrão no solo. Conta-se o número de quedas do martelo necessário para penetração

de cada 15 cm do total de 45 cm. Quando for atingido o lençol freático ou se o avanço do trado espiral for inferior a 50,0 mm

em 10 minutos de operação contínua de perfuração ou nos casos de solos aderentes ao trado,

passa-se para o método de percussão com circulação de água (lavagem). Para tanto é obrigatória a cravação do revestimento.

Durante as operações de perfuração, caso a parede do furo se mostre instável, é

obrigatória, para amostragens subseqüentes, a descida do tubo de revestimento até onde se fizer necessário, alternadamente com a operação de perfuração, de tal modo que a boca inferior do revestimento nunca fique a mais de 1,0 m do fundo do furo e nem menos de 10,0 cm, no

momento de cravar o barrilete amostrador. Quando o avanço do furo se fizer por lavagem, deve-se erguer o sistema de circulação

d'água (o que equivale a elevar o trépano) da altura de aproximadamente 0,3 m e durante sua

queda deve ser manualmente imprimido um movimento de rotação na coluna de hastes. A soma do número de golpes necessários à penetração dos últimos 30cm do amostrador é

designada por N. O procedimento acima é conhecido como “Standard Penetration Test” (SPT).

Após a penetração dos 45 cm, o amostrador deverá ser retirado do furo e a amostra contida em seu “bico” deverá ser recolhida e acondicionada. Prossegue-se a abertura de mais um metro de furo até alcançar a cota seguinte, 2 (dois) metros. Para tal utiliza-se um “trado helicoidal” que

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remove o material enquanto não atingido o lençol freático. Quando atingido o nível de lençol freático, a perfuração deve ser feita com auxílio de “circulação de água”. Somente ABAIXO do

Nível d’água, a perfuração não poderá ser por circulação de água, para não mascarar a posição exata da cota do lençol freático.

Durante o processo de perfuração, quando encontrado o nível d’água, deve-se anotar a sua

profundidade e esperar sua estabilização por no mínimo 30 minutos. A circulação de água deverá ser realizada com emprego de uma motobomba, uma caixa

d’água com divisória para decantação e um trépano.

Há quatro situações onde a sondagem em um determinado furo pode ser dada por encerrada: 5.1.1. Quando, no ensaio de avanço da perfuração por circulação de água, forem obtidos avanços

inferiores a 50 mm em cada período de 10 min. ou quando, após a realização de quatro ensaios consecutivos, não for alcançada a profundidade de execução do SPT; 5.1.2. Quando, em 3m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 cm iniciais do

amostrador-padrão; 5.1.3. Quando, em 4m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-padrão;

5.1.4. Quando, em 5m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 45 cm iniciais do amostrador-padrão.

Importante: Caso ocorra alguma das situações acima listadas, a sondagem deve ser deslocada, no mínimo duas vezes para posições diametralmente opostas, a 2m da sondagem inicial, ou conforme orientação do cliente ou seu preposto. Estes novos furos deverão ter a

nomenclatura igual ao furo inicial acrescido das letras A, B, C e assim por diante. 5.2. Parte II – Amostragem, identificação e classificação das amostras:

A cada metro de perfuração deverão ser retiradas amostras do solo por meio do amostrador padrão (diâmetro externo 50,8mm e diâmetro interno 34,9mm). O amostrador deverá

penetrar livremente no furo previamente executado quer por trado cavadeira ou por circulação de água. As amostras deverão ser acondicionadas em recipientes apropriados para manter as características do solo natural, evitando a perda de umidade. Ainda em campo, as amostras

deverão estar protegidas da chuva e do sol. Após o término da sondagem, as amostras deverão ser levadas ao laboratório para classificação tátil-visual. Em laboratório serão definidas as camadas de solos e suas espessuras.

5.3. Parte III – Apresentação dos resultados através do Relatório de Sondagem:

De posse dos perfis individuais preliminares de cada sondagem obtidos após a classificação tátil-visual, do nível d’água e da cota (elevação) do terreno no início da perfuração, desenha-se (seguindo as especificações da NBR6484) o perfil do subsolo de cada sondagem, ou de

preferência, as seções do subsolo abrangendo diversas sondagens. O perfil das sondagens deverá mostrar todas as camadas de solo encontradas, as posições dos níveis d’água, o número de golpes N necessários à cravação dos 30 últimos cm do amostrador, a cota de referência dos furos, e

demais informações úteis que forem observadas. O Relatório de Sondagem deverá ser assinado por um engenheiro ou geólogo responsável pelo trabalho, constando: endereço completo do site, croqui do terreno em planta com a

localização da referência de nível (Cota 0,0m), localização de cada um dos furos de sondagem com

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suas respectivas cotas, data de execução dos serviços, e todas as informações indicadas na Norma ABNT NBR6484/2001.

Juntamente com o Relatório de Sondagem, deverá ser entregue a ART referente ao serviço executado, constando as informações necessárias para identificação do site, assinada pelo responsável técnico da contratada, com o comprovante de pagamento.

6. Bibliografia

6.1. ABNT NBR6484/2001 – Sondagem a Percussão.

7. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato:

Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected]

Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.3. Participantes

Autor Tatiane Chagas

Contribuição Fernando Galvão

Aprovado por Patricia Prospero

1.4. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 08/11/09 Fernando Galvão Emissão Inicial

01 05/05/10 Fernando Galvao Considerações Gerais e Descrição das etapas

02 09/03/2012 Clóvis Sáles Descrição das etapas (Arrimo)

Abertura de Obra

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2. Objetivo

O intuito é identificar toda e qualquer interferência entre o projeto executivo e a situação

real da área locada, a fim de antecipar futuros problemas e otimizar as instalações.

3. Considerações Gerais

Na abertura de obra devem ser levantadas todas as possíveis interferências com relação ao

início das obras civis. Essa vistoria deve ser feita pelo supervisor de campo da ATC, acompanhado do engenheiro responsável da contratada e o mestre de obra. A ATC fornece o projeto executivo que é composto pelos seguintes projetos: civil, elétrico, fundação, portão e alambrado,

aterramento, base de equipamentos, QTM / QDCA, skid, planialtimétrico e outros. A configuração e detalhamento dos projetos referentes a equipamentos das operadoras variam de acordo com a região e clientes. De posse de todas as informações necessárias os representantes da ATC e

contratada discutem como resolver os problemas de possíveis interferências. Caso seja alterado o layout do projeto civil, o supervisor de campo fica responsável por realizar um “As Built” com as alterações e enviar ao coordenador responsável. Para melhor visualização os projetos, observar

alguns exemplos expostos no anexo A.

4. Equipamentos e Materiais

Os equipamentos e materiais a serem utilizados são:

4.1. Projeto executivo 4.2. Trena

4.3. Máquina fotográfica 4.4. GPS 4.5. Relatório do candidato aprovado

5. Descrição das Etapas

Abaixo são descritos alguns itens que devem ser verificados na abertura de obra:

5.1. Confirmação do endereço e coordenadas através do projeto executivo e do GPS; 5.2. Estaquear as extremidades da área locada. Muitas vezes, a área locada já foi delimitada pela

equipe responsável do projeto planialtimetrico. Em caso de duvidas, o supervisor de campo deve entrar em contato com a área de site aquisition e permits, para um possível acompanhamento do Hunter responsável pela locação do terreno;

5.3. Verificar todas as interferências na área locada, como árvores, edificações antigas, entulho de alguma outra obra, etc e discutir e acordar como tais interferências poderão ser retiradas

impactando o menos possível no início das obras;

Abertura de Obra

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5.4. Verificar se será necessário movimento de terra, corte ou aterro, não previsto em projeto, que poderão ser manuais ou mecânicos. A topografia do terreno e o projeto de fundação irão

determinar o movimento de terra a ser executado. Em alguns casos, taludes podem ser insuficientes e a necessidade de uma contenção específica (muro de arrimo) pode existir, isto identificado poderá ser utilizado o projeto típico ou providenciado um específico para o site.

5.4.1. No aterro deve-se tomar os seguintes cuidados:

a) Remover toda a vegetação e mais um pouco de solo aonde o aterro será

apoiado;

b) Para grandes declividades atentar para o escorregamento e seguir o projeto.

Caso haja alguma divergência com o mesmo, o responsável da ATC solicitará verificação e se necessário revisão do projeto.

c) Executar o aterro conforme instruções do tema Movimentação de Terra: Corte e Aterro.

5.5. Verificar como está a rede elétrica para a futura ligação de energia. Esse item será abordado no tópico “Energia Definitiva”.

5.6. Identificar a melhor posição do padrão de entrada de energia. Posicionar o mais próximo possível da rede publica. Esta análise é muito importante e poderá evitar o retardamento das ligações definitivas devido a extensões de rede. Caso seja alterada a posição, fazer “As Built” do

site. 5.7. O supervisor de campo junto à contratada deve identificar pontos para utilização de energia

provisória. 5.8. Identificar o melhor lugar para armazenamento dos materiais de consumo e da estrutura

metálica (areia, pedra, madeira, ferro, parafusos, chumbadores e torre). O local de armazenamento dos materiais influi diretamente na circulação da obra, um item que otimiza o trabalho. Caso seja necessário armazenar cimento, cujas características químicas podem ser alteradas em contato com a chuva e calor, deve-se tomar alguns cuidados tais como: não empilhar

mais de 10 sacos, afastar no mínimo 30 cm das paredes, colocar sobres estrados de madeira a 30cm do piso e colocar os sacos de cimento em local arejado.

5.9. Verificar a presença de qualquer interferência que impossibilite a execução da fundação. Neste caso, o supervisor de campo, deve informar a situação com croqui e enviar sugestão de solução da interferência para seu gestor. Este item é de suma importância para que não haja

atrasos nas concretagens. 6.0. A obra deverá ser fechada a estranhos e também deve oferecer segurança às pessoas e

elementos externos à mesma. Pessoas não autorizadas não deverão em hipótese alguma, entrar no local da obra.

6.1. Todos os contratados estão proibidos de falar em nome da American Tower sobre o motivo da obra em questão. Evitar comentários relacionados à obra e zelar pelo bom relacionamento com a vizinhança.

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6. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei

Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

Abertura de Obra

Abertura de Obra

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1. Informações do Documento

1.5. Participantes

Autor Andrea Favoretto

Contribuição Clóvis Sáles

Aprovado por Patricia Prospero

1.6. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 12/05/10 Andrea Favoretto Emissão Inicial

01 09/03/2012 Clóvis Sáles Contenção (Muro de arrimo)

Movimentação de Terra: Corte, Aterro e Arrimo

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2. Objetivo

Padronizar os procedimentos de execução e aceitação dos serviços de:

escavação, aterro, compactação e bota-fora; apiloamento de fundo de valas;

reaterro apiloado de valas; retirada de terra excedente das escavações;

estrutura de contenção (muro de arrimo).

3. Considerações Gerais

Qualquer que seja a configuração do terreno inicialmente encontrada e a configuração final desejada, o movimento de terra deve ser precedido por uma fase que se denomina em geral de

preparação do terreno. A preparação do terreno é composta por algumas etapas genéricas que obviamente, se aplicam ou não, conforme as características específicas do terreno encontrado. Estas etapas são as seguintes:

1. Desmatamento (retirada da vegetação de grande porte): Pode ser feita com motoserra ou, eventualmente, com porcessos mecânicos, no caso de existêcia de poucas árvores;

2. Destocamento: No caso de ser utilizada moto-serra para o corte de árvores, o

destocamento pode ser feito manualmente; 3. Limpeza: Retirada da vegetação rasteira; 4. Remoção da Camada Vegetal: A camada de solo que pode ser considerada um banco

genético e que deve ser retirada particularmente, pois não pode ser utilizada em aterros.

4. Equipamentos e Materiais

Os serviços de terraplanagem podem ser executados por processos manuais ou mecânicos. Os processos manuais utilizam a força humana, através de ferramentas e está restrito a pequenos movimentos de terra (100m³) ou a locais onde seja obrigatório, em vista de condições

peculiares. Os processos mecânicos para o movimento de terra utilizam duas máquinas distintas basicamente. Um equipamento que escava e carrega o material sobre um outro equipamento que

transporta até o local da descarga. Os equipamentos mais utilizados são os seguintes:

Pá Carregadora

Retroescavadeira Bobby-cat

Caminhôes basculantes Sapo (compactador de placa vibratória) ou rolo para compactação

5. Descrição das Etapas

O termo terraplanagem é definido como sendo o conjunto de operações de escavação, carga, transporte, descarga, compactação e acabamento executados a fim de passar-se de um terreno em seu estado natural para uma nova conformação topográfica desejada.

Movimentação de Terra: Corte, Aterro e Arrimo

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5.1. Escavação, Aterro, Compactação e Bota-fora A escavação do solo e a retirada do material devem ser executadas mecanicamente,

utilizando-se retroescavadeira e obedecendo aos critérios de segurança recomendados. O aterro deve ser executado em camadas, que após a compactação, deve ter no máximo

20 cm de espessura. Devem ser utilizados compactadores manuais ou compactadores vibratórios

de solo, tipo sapo, para uma compactação mais eficaz. O material excedente deve ser transportado através de caminhão basculante com o apoio

de carregadeira frontal até o local indicado pela fiscalização.

5.2 Escavação Manual

Antes de iniciar a escavação, a executante deve informar-se a respeito de galerias,

canalizações e cabos, na área onde devem ser realizados os trabalhos.

5.3 Apiloamento de Fundo de Valas

Após a escavação e retirada do material, o fundo da vala deve ser apiloado com sapo ou soquete (lata de tinta de 18l, preenchida com concreto).

5.4 Reaterro Apiloado de Valas Nos reaterros finais, utilizar, de preferência, a terra da própria escavação, umedecida,

cuidando para não conter pedras de dimensões superiores a 5 cm; a compactação deve ser

manual ou mecânica, de modo a atingir densidade e compactação homogêneas, aproximadas às do terreno natural adjacente, utilizando Sapo ou soquete.

5.5 Retirada de Terra Excedente das Escavações Deve ser providenciada a retirada do material excedente.

O movimento de terra básico pode significar uma operação de corte, aterro ou misto, como pode ser abservado nas figuras a seguir:

Movimentação de Terra: Corte e Aterro

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Além dessas operações básicas (corte, aterro e compactação) outras operações de caráter

restrito são também bastantes comuns, em função da necessidade do tipo de fundação a ser executada. Em alguns casos são necessárias outras operações, tais como a troca de solo. Em obras de fundações em tubulão, o movimento de terra deverá ser feito previamente,

diminuindo a escavação manual dos tubulões e facilitando o posicionamento de suas armaduras. Nos casos em que torne necessária a contenção da vizinhança através de uso de perfis metálicos ou paredes de diafragma, estes serviços deverão preceder a escavação.

Definindo quando alguns dados serão necessários para que o mesmo se realize: Sondagem do terreno: Este tipo de dado será importante para a definição do tipo

de equipamento a ser utilizado bem como do plano de execução de terraplenagem.

Movimentação de Terra: Corte e Aterro

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Cota de fundo da escavação: Ao se conhecer o tipo de fundação a ser executada

poderá ser definida a cota mais adequada para o final da escavação. Níveis da vizinhaça: Caso não haja estrutura de contenção de vizinhança este será o

ponto de partida para o início dos taludes periféricos. Definição da posição dos equipamentos: Este dado é importante para compatbilizar a escavação com a locação dos equipamentos.

Deve-se ter em conta que, quando se corta um terreno que tenha um certo grau de

compactação, o solo tornando-se solto, perde a consistência inicial e aumenta de volume. A este

fenômeno da-se o nome de empolamento. A tabela a seguir dá os fatores médios de conversão de volumes para diversos tipos de

terreno, ou seja, os números pelos quais se multiplicam os volumes para convertê-los de uma a

outra situação:

Para o bom andamento dos serviços, alguns cuidados devem ser tomados.

Além dos problemas de dimensionamento dos equipamentos e do controle do volume de terra retirado em cada viagem, tendo diferente enfoque conforme descrito nos sistemas de compactação, existem preocupações quanto a técnica de execução dos serviços. São dois aspectos

básicos que devem ser observados: Controle da cota de fundo da escavação: este tipo de controle poderá ser feito com

a utilização de topografia ou ainda de uma maneira mais rudimentar servindo-se de uma mangueira de nível com ajuda de estacas auxuliares (pontaletes de madeira). Neste caso o nível de referência deverá ser marcado sobre as estacas que vão sendo deslocadas à medida que a escavação vai ocorrendo. As estacas

acompanham o andamento das máquinas de escavação. Controle de inclinação de taludes: é função do tipo de solo a ser escavado e das

condições de vizinhança do serviço de terraplanagem, deve ser definida pela ATC, indicando uma inclinação para o talude que garanta a sua estabilidade. A medida que estes taludes são executados é necessário que se controle a

inclinação dos mesmos. Isto pode ser feito com o auxílio de um gabarito construído em madeira (sarrafo de 1” x 3”) que fornece a declividade desejada. Vide figura abaixo:

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5.6 Estrutura de Contenção (Muro de Arrimo)

Em alguns casos de terrenos com inclinação muito grande ou características específicas do

site, pode-se necessitar de uma estrutura de conteção de terra. Quando isto for necessário deve-se executar o projeto do muro de arrimo fornecido, seguindo o conceito de que este também é uma estrutura e deverá seguir as especificações e recomendações expostas neste Caderno quanto

à execução de escavações, de concreto e de fundações. O projeto típico de muro de arrimo da ATC foi projetado para uma altura máxima de contenção de 2,0m de terra e deve ser executado em etapas alternadas de escavação, com

painéis de largura próximas a 2,0m e escavados intercaladamente, evitando escorregamento do solo. Posteriormente devem ser executadas as estacas, concretagem dos blocos, concretagem das vigas, alvenarias de fechamento, impermeabilização e drenagem; sendo que as vigas, alvenarias,

impermeabilização e a drenagem deverão ser executadas por painel escavado.

Movimentação de Terra: Corte e Aterro

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6. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC

E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.7. Participantes

Autor Rafael Souza

Contribuição Fernando Galvão e Alexandre Vambersy

Aprovado por Patricia Prospero

1.8. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 06/11/09 Rafael Souza Emissão Inicial

01 12/11/09 Rafael Souza 3. Considerações Gerais

02 03/05/10 Fernando Galvão 3. Considerações Gerais

03 09/03/12 Depto. Energia Compartilhamento de Energia

Energia Provisória

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2. Objetivo

Identificar os possíveis pontos de energia que podem ser aproveitados para realização de

atividades em obra e ligação de equipamentos da operadora até que o padrão de energia definitivo seja ligado.

3. Considerações Gerais

Com o intuito de acelerar as atividades em campo sempre que possível utilizamos energia

provisória até que o padrão definitivo seja ligado, esse documento visa padronizar esse tipo de instalação no que tange materiais e efetivamente de onde podemos retirar este tipo de energia.

3.1 Identificando Pontos de Energia

Há teoricamente 2 (duas) formas de adquirirmos energia provisória: concessionária de energia local ou medidores de terceiros (vizinho, proprietário e outra operadora). No caso de solicitação de energias provisórias através da concessionária local, a contratada para execução

da obra será responsável pelo pagamento da taxa e administração do período de utilização. Para ligação provisória a terceiros, o primeiro passo nesse processo para implantação da

energia provisória é a segurança, então padrões de energia que não apresentem segurança ou

que já estejam subdimensionados para sua capacidade existente não podem ser considerados como uma opção para utilização na energia provisória.

3.2 Autorizações e Período de Utilização

Após a identificação do melhor ponto para retirada da energia provisória, precisamos colher

algumas informações de onde retiraremos esta energia como: Cópia das últimas 03 contas de energia Contatos (Telefone, E-mail, Celular e etc...)

Informar a data de início da ligação da provisória

Estas informações devem ser direcionadas a American Tower para providências de

reembolso ao fornecendor da energia provisória e também para solicitarmos ressarcimento da

operadora instalada no site. Importante: Caso seja provisória, compartilhada com outra operadora: Anotar o

número do medidor e o nome operadora (identificar o site), informar o departamento de Energia da ATC que solicitará a autorização do compartilhamento. Aguardar o “De Acordo” para realizar a ligação.

Assim que o padrão de energia definitivo for ativado, informaremos ao fornecedor da

energia provisória e desativaremos a mesma, finalizando o processo da energia provisória.

Energia Provisória

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4. Equipamentos e Materiais

Como não sabemos a que distância teremos um padrão de energia que esteja nas

condições mínimas desejadas para implantação de energia provisória, foram adotados alguns critérios de bitola de cabo em relação a distância abaixo devido a perda de capacidade conforme tabela abaixo:

Distância (m) Bitola de cabo (mm) Disjuntor (A)

0 a 30 10 50

31 a 50 16 50

Acima de 50 20 50

Além dos critérios acima citado, devemos verificar se na rede da concessionária há um

“trafo” (transformador). A inexistência de transformador na rede, mostra que a rede é de média

tensão, isso quer dizer que a rede não está em voltagem usual para utilização, ou seja, será preciso instalar um transformador para que a energia fique dimensionada em voltagem comercial (110 v/220 v).

5. Descrição das Etapas

Considerando o fornecimento dos quadros de distribuição (QTMs e QDCAs) para as

operadoras, partiremos para efetiva implantação de energia provisória no site, seguindo os passos abaixo:

5.1. Construção do padrão de energia definitivo: consultar padrão de energia juntamente com

a concessionária local, pois cada concessionária tem seu próprio critério para efetivação de padrão;

5.2. Instalação do QTM (Quadro de Transferência Manual)/QDCA (Quadro de Distribuição de Corrente Alternada): Cada operadora tem seu próprio padrão de QTM/QDCA, consultar o projeto da operadora.

5.3. Instalar a energia provisória no disjuntor geral do QTM/QDCA, ativando assim o quadro de distribuição.

6. Gerador

Quando não temos opção para ligação de energia provisória através da concessionária local

ou terceiros, é necessária a utilização de um gerador de energia, para tanto, seguir os critérios listados:

6.1. Só solicite um gerador de Energia após ter certeza que nenhuma das possibilidades anteriores são possíveis e após autorização da American Tower.

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6.2. Procedimentos para Instalação de Gerador de Energia: Instalação do QTM/QDCA

Instalar o gerador na tomada Steck existente. Alguns QTM´s não contemplam

tomada Steck, neste caso, ligue os cabos diretamente no disjuntor geral do QTM/QDCA

O gerador deve ser disposto estrategicamente no site de uma maneira que não atrapalhe novos trabalhos e que sua retirada não seja difícil

7. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato:

Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected]

Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

Energia Provisória

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1. Informações do Documento

1.9. Participantes

Autor Fernando Galvão

Contribuição -

Aprovado por Patricia Prospero

1.10. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 03/05/10 Fernando Galvão Emissão Inicial

Energia Definitiva

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2. Objetivo

Orientar contratadas e colaboradores no processo de ligação de energia definitiva.

3. Materiais e Equipamentos

Os equipamentos e materiais a serem utilizados são:

3.1 – Postes de entrada de energia H=7m 300dan 3.2 – Tubulação e bengala de 2” em ferro galvanizado a fogo. 3.3 – Roldana em porcelana para instalação ao poste.

3.4 – Caixas para medidores (monofásico / trifásico). 3.5 – Tubulação de 2” em PVC. 3.6 – QTM/QDCA conforme padrão da operadora.

3.7 - Cabos de energia conforme especificações da concessionária local.

4. Descrição das Etapas

O processo para ligação de energia definitiva deve seguir as seguintes etapas:

Reconhecimento da Rede.

Identificação dos padrões da concessionária local. Ligação de energia ATC e Operadora

4.1 – Reconhecimentos da Rede (Melhoria /Extensão de rede)

Este tipo de identificação das condições da Rede e de suas características deverá ser realizado já na abertura de Obra.

Tipos de Rede: Primária – Geralmente 13,8 KV, ou seja, 13800 Volts.

Secundária – Pode ser: 127/220 V, conhecida por 220 trifásico, onde F+N=127V e F+F= 220V.

220/380 V, conhecida como 380 trifásico, onde F+N=220V e F+F=380V.

Há algumas situações onde serão necessárias melhorias e/ou extensões de rede: - Rede Primaria a menos de 30m do padrão de entrada.

É necessária a instalação de transformador responsável pelo rebaixamento da rede

primária para rede secundária (comercial). Caso os prazos para execução deste serviço pela

concessionária não atendam a expectativa da ATC, iniciar processo de contratação de empresa de energia

- Rede Primária a mais de 30m do padrão de entrada.

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É necessária extensão da rede primária até no máximo de 30m do padrão de entrada e

instalação de transformador responsável pelo rebaixamento da rede primária para rede secundária (comercial). Caso os prazos para execução deste serviço pela concessionária não atendam a expectativa da ATC, “iniciar processo de contratação de empresa de energia”. - Rede Secundária a menos de 30m do padrão de entrada.

Após a conclusão da execução do padrão de entrada, devem-se seguir os procedimentos do item 4.3

- Rede Secundária a mais de 30m do padrão de entrada.

Necessária extensão da rede secundária até no máximo 30 m do padrão de entrada. Caso os prazos para execução deste serviço pela concessionária não atendam a expectativa da ATC, “iniciar processo de contratação de empresa de energia”. - Melhorias de rede.

Esta situação dever ser estudada, caso a caso, tendo como diretrizes a necessidade de características de fornecimento de energia a ATC e operadora (monofásico / trifásico). Caso sejam necessárias adições de fase ou qualquer tipo de melhoria a rede. Caso os prazos para execução

deste serviço pela concessionária não atendam a expectativa da ATC, “iniciar processo de contratação de empresa de energia”.

“Iniciar processo de contratação de empresa de energia”: A contratada / supervisor de campo deve visitar a concessionária local, identificar os padrões locais de instalação, solicitar referências de empresas de energia prestadoras de serviço à concessionária e informar ao

coordenador ATC todas a informações levantadas, o coordenador deve solicitar orçamento à pelo menos 2 (duas) empresas e finalmente, com os orçamentos em mãos, envia-os ao departamento de suprimentos para efetivar a contratação. A contratada de energia fica responsável pela execução dos serviços de extensão / melhoria e também, pelo pedido de ligação das unidades

consumidoras.

As identificações precoces de melhorias ou extensões de rede evitarão a utilização de

energia provisória ou geradores. 4.2 – Identificação dos padrões de instalação da concessionária local.

A contratada / supervisor de campo deve ir à concessionária de energia local e solicitar os

folhetos com as especificações de ligação de energia referente a configuração necessária ao

site.Esta etapa visa assegurar que as instalações estão conforme padrão de projeto local, evitando assim, a rejeição do padrão pela concessionária e por conseqüência, o atraso nas ligações definitivas de energia.

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4.3 – Ligação de energia definitiva ATC / Operadora.

Ligação de energia definitiva ATC

A contratada é responsável pela solicitação e acompanhamento de ligação da unidade consumidora da ATC nos sites. Para que a contratada possa fazer este pedido, a ATC envia declaração com tal autorização em nome da contratada.

Ligação de energia definitiva Operadora

O processo para ligação de energia definitiva da operadora deve seguir o exposto abaixo:

- A ATC elabora a carta de pedido de ligação com todas as informações cadastrais da

operadora e o endereço da unidade consumidora / site. - A operadora solicita a ligação através do contato corporativo junto à concessionária. - A concessionária gera o protocolo / expediente / ordem de serviço para operadora que

deve informar a ATC. - A contratada de posse do protocolo, monitora e acompanha o processo de ligação da unidade consumidora da operadora.

5. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei

Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.11. Participantes

Autor Nelson Suiama e Mauro Matubara

Contribuição -

Aprovado por Patricia Prospero

1.12. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 06/11/2009 NSS e MHM Emissão Inicial

01 09/3/2012 Clóvis Sáles Revisão Geral

Locação de Estruturas e Montagem de Gabarito

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2. Objetivo

Esta instrução tem o objetivo de orientar e padronizar a locação de estrutura, montagem e

desmontagem de gabaritos de torres e postes, para a correta realização deste procedimento.

3. Locação da Estrutura

Antes da execução da locação da estrutura, deve-se verificar se o responsável pela obra

possui o projeto executivo e projeto de fundação. Toda a locação da estrutura é feita com base no projeto executivo, onde podemos

encontrar: - Dimensão do terreno; - Distância de recuos;

- Abertura entre montantes, no caso de dúvida neste item, deve-se consultar o projeto de fundação.

Locação de Estruturas e Montagem de Gabarito

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- Indicação das cotas referentes ao recuo.

4. Gabarito

Ao receber o gabarito e chumbadores na obra, o responsável da construtora deve verificar: - a quantidade, o diâmetro e comprimento dos chumbadores que devem estar exatamente

conforme projeto de fundação e da estrutura.

- A abertura da estrutura (gabarito x projeto de fundação). Cuidados importantes para se posicionar os chumbadores:

- As armaduras da fundação nunca poderão ser cortadas para a passagem dos chumbadores; - O centro do conjunto dos chumbadores deve coincidir com o centro do bloco; - Deve-se travar os chumbadores para que no momento da concretagem eles não se

desloque; - Os chumbadores deverão estar sempre nivelados e no prumo; - Conferir o comprimento do chumbador que deverá permanecer fora do bloco;

- Nunca confiar no gabarito, executar verificações importantes que serão demonstradas a seguir.

Locação de Estruturas e Montagem de Gabarito

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Verificações Importantes:

- No caso de postes deve-se verificar a excentricidade e nivelamento dos chumbadores em relação ao bloco.

- Em torres triangulares deve-se verificar o nivelamento dos chumbadores, bem como o

posicionamento correto do gabarito com o auxílio de linha. Exemplo:

A linha tracejada azul deve sair do eixo do chumbador e deve interceptar exatamente o meio

do lado oposto ao conjunto do chumbador. Esta linha corresponde à bissetriz do ângulo de abertura da torre. Este procedimento deve ser executado nos três pés da torre simultaneamente, pois as linhas devem se encontrar no CG da torre. Quando as linhas não se encontram em um só ponto, o gabarito está montado erroneamente e sua instalação deve ser refeita. A concretagem só poderá

ser iniciada se, estas medidas estiverem corretas.

Locação de Estruturas e Montagem de Gabarito

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- Em torres quadradas deve-se também verificar o nivelamento e com o auxílio de linha, utilizando o procedimento acima indicado:

Em torres quadradas, as linhas devem ser esticadas formando as diagonais do quadrado,

onde a linha deverá passar pelo centro dos chumbadores.

Conferir a medida ”A” referente à distância entre o centro dos chumbadores e/ou a intersecção das linhas em relação ao centro do gabarito.

O sucesso de toda montagem deve-se ao correto posicionamento do gabarito e concretagem dos chumbadores. Um gabarito instalado incorretamente pode impedir a montagem da estrutura

Se a distância entre a face superior do bloco e a face inferior do flange for maior

do que 1 ½ vezes a altura da porca é obrigatória a execução do grout. Se esta distância

for menor, é apenas recomendada a execução deste procedimento. Exemplo: para porcas com 2” (50 mm) de altura, o grout deverá ser executado se a distância entre a face superior do bloco e inferior do flange for maior do que 75mm. Caso seja executado Grout deverá ser prevista a

instalação de um dreno durante sua execução, para evitar o acúmulo de água nos montantes, em postes e torres tubulares.

A execução do grout bem como a drenagem é de responsabilidade da empresa construtora

contratada para executar o site.

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5. Execução de Grout

Grout é uma argamassa pré-dosada composta de cimento Portland, areia de quartzo de

granulometria selecionada e aditivos especiais convenientemente dosados. É fornecido pronto para uso, bastando a adição de água na proporção recomendada pelo fabricante para se obter a consistência e resistência mecânica indicada.

A base que ficará em contato com o grout deverá estar perfeitamente limpa, áspera, isenta de óleos, graxas, restos de pintura, natas de cimento, agentes químicos e sem qualquer partícula solta que prejudique a perfeita aderência do grout no substrato. Recomendamos também que a

base seja umedecida 24 horas antes da colocação, atentando-se para que a mesma fique sem água na superfície na hora da aplicação.

As fôrmas devem permitir o fácil escoamento e o preenchimento contínuo dos espaços que

serão grauteados. Portanto, a estanqueidade das fôrmas é fundamental para evitar a fuga do grout, bem como o prévio umedecimento de fôrmas de madeira que é imprescindível.

Para aplicação, verter cuidadosamente e continuamente o grout com ângulo de 45° em

relação à placa de base e sempre apenas por um dos lados para se evitar a formação de bolhas de ar. A espessura da camada de grout deverá ser de 5 cm. As fôrmas só poderão ser removidas após o endurecimento, aproximadamente 48 horas após a concretagem.

Existem no mercado várias marcas de grout, devendo-se, antes do consumo, comunicar ao departamento de estruturas da American Tower do Brasil para a devida aprovação e liberação. Algumas marcas recomendadas pela American Tower do Brasil são: Sika Grout 250 (Sika) e

Masterflow 320 Grout (Basf), V-I Grauth (Vedacit).

6. Bibliografia

Seccional

www.seccional.com.br BrasilSat

www.brasilsat.com.br

7. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei

Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.13. Participantes

Autor Andrea Favoretto

Contribuição N/A

Aprovado por Patricia Prospero

1.14. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 17/11/2009 Andrea Favoretto Emissão Inicial

01 15/04/10 Patricia Prospero Inclusão do item 5

02 09/03/2012 Clóvis Sáles Item 6 (traço)

Execução de Concreto em Obra

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2. Objetivo

Descrever o procedimento de execução do concreto no canteiro de obra, considerando

que, este concreto deve apresentar características e propriedades compatíveis com os projetos do site e exige de seu executor, um perfeito conhecimento das propriedades e qualidades dos materiais constituintes e da funcionalidade destes, bem como da técnica de seu preparo e uso

procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto, de acordo com a NBR 5738:2003.

3. Considerações Gerais

O concreto somente será fabricado em obra se, e somente se, não houver possibilidade de acesso ao site para caminhões betoneira.

Isto posto, define-se o concreto como um material constituído por uma mistura de um

aglomerante hidráulico (cimento) com materiais inertes (agregados) e água. Quando recém misturado, deve oferecer condições tais de plasticidade, que facilitem as operações de manuseio indispensáveis ao lançamento nas formas, adquirindo com o tempo, pelas reações que então se

processarem entre aglomerados e água, coesão e resistência. Traço do concreto: proporção entre os diversos componentes;

Fator água/cimento (a/c): relação entre estes dois componentes, interfirindo diretamente na resistência e na retração do concreto; Aditivos: alterar e influenciar características específicas, como: pega, fluidez, dureza de

superfície, etc.

Para obter um concreto durável, resistente, econômico e de bom aspecto, deve-se saber:

3.1. as propriedades de cada um dos materiais componentes; 3.2. as propriedades do concreto e os fatores suscetíveis de alterá-los; 3.3. a proporção correta e a execução cuidadosa da mistura em cada caso, afim de obter as

características de projeto; 3.4. os meios de transportes, lançamento e adensamento compatíveis com a obra; 3.5. o modo de executar o controle do concreto durante a preparação e após o endurecimento,

afim de capacitar-se o atendimento das características exigidas, tomando os cuidados devidos em caso contrário.

Ao conjunto cimento + água dá-se a denominação de pasta que, adicionando um agregado

miúdo a pasta (areia), obtém-se a argamassa. Considerando-se o concreto como uma argamassa, a qual foi adicionado um agregado

graúdo (brita), a pasta terá como função envolver os agregados, enchendo os vazios formados e propiciando ao concreto possibilidades de manuseio, quando recém misturado; e aglutinar os

agregados no concreto endurecido resultando num conjunto único, resistência aos esforços mecânicos e durabilidade frente aos agentes agressivos.

4. Equipamentos e Materiais

4.1. Equipamentos

Para a mistura e homogeneização do concreto são utilizadas pás, enxadas, ou pequenas betoneiras elétricas.

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Baldes, latas ou caixotes de madeiras (padiolas) com dimensões previamente definidas, são utilizados para fazer a dosagem dos componentes do concreto volumetricamente.

4.2. Materiais

O concreto representa uma composição de água, cimento, areia e pedra britada.

4.2.1. Cimento: O cimento posto em obra deve ser acondicionado em estrados de madeira, com o objetivo

de impedir o contato dos sacos de cimentos com o solo. Os sacos devem ser cobertos, para que não tomem sol ou chuva. A American Tower do Brasil especifica dois tipos de cimento a ser utilizado em suas obras.

São eles: 4.2.1.1. Cimento Portland Composto – tipo II (CP-II): um concreto elaborado utilizando CP-II atinge uma resistência que permite o início da montagem das estruturas 07 (sete) dias após a

concretagem. Este tipo de cimento é um aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de

sulfato de cálcio, sendo permitida durante a moagem a adição a esta mistura, de materiais pozolânicos, escórias granuladas de alto forno e/ou materiais carbonáticos. 4.2.1.2. Cimento Portand de Alta Resistência Inicial – tipo V (ARI): um concreto elaborado

utilizando Cimento ARI atinge uma resistência que permite o início da montagem das estruturas 03 (três) dias após a concretagem. Este tipo de cimento é um aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer

Portland, sem qualquer adição durante a moagem, a não ser uma ou mais formas de sulfato de cálcio e materiais carbonáticos. Este tipo de cimento NÃO deve ser administrado no canteiro de obra, apenas em usinas concreteiras.

4.2.2. Areia Também chamada de agregado miúdo, serve para preencher os espaços vazios entre o

cimento e o agregado graúdo. O emprego da areia no concreto é necessário por motivo de

economia. A areia fina NÃO é recomendável, pois compromete a resistência do concreto. Deve estar limpa, seca e livre de impurezas como:

húmus – prejudica a pega e o endurecimento do concreto.

torrões de argila – originam vazios que diminuem a resistência do concreto. carvão, linhito e turfa – perturbam o endurecimento e intumescendo e desagregando o concreto. Mica e partículas vegetais – prejudicam a qualidade do concreto.

A cor escura da areia é indício de material orgânico, exceto quando esta se origina de rochas escuras.

4.2.3. Brita Conhecida como agregado graúdo, classificam-se conforme material retido na peneira:

Tabela 4.1 Tipo Diâmetro médio

Pedrisco 0,0mm 4,8mm

Brita 0 4,8mm 9,5mm

Brita 1* 9,5mm 19mm

Brita 2* 19mm 25mm

Brita 3 25mm 38mm

Brita 4 38mm 54mm

Brita 5 76mm 100mm

* Normalmente utilizadas

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Caso a brita possua muito pó de pedra, deve-se providenciar a sua lavagem, para que a qualidade do concreto não diminua devido à menor aderência entre a pasta e a brita.

O concreto é melhor e mais consistente quando os espaços entre as britas maiores são ocupados uniformemente por britas menores e areia.

5. Resistência a Compressão (fck)

A grande maioria dos projetos da American Tower adota como resistência a compressão 20 MPa, para os concretos aplicados em suas fundações. O traço do concreto deverá seguir os volumes especificados no item 7, visando uma resistência a compressão aos 28 dias como o

previsto em projeto. A responsabilidade da garantia da execução deste traço é da contratada, mas cabe ao supervisor de campo fornecê-lo e acompanhar a execução do mesmo, garantindo a sua execução conforme o traço.

Para garantir uma melhor qualidade do concreto produzido em obra, devem ser observados com atenção os itens abaixo: - É imprescindível verificar a consistência do concreto utilizando o método do abatimento

do tronco de cone, Slump (NBR 7223). - Ordem de colocação dos materiais na betoneira: é aconselhável começar o lançamento da

água ou parte dela, posteriormente lançando o agregado graúdo e, sempre com a betoneira em

funcionamento, lança-se o cimento. Finalmente lança-se a areia e o eventual restante dos materiais. Este procedimento garante uma mistura mais homogênea e com menor quantidade de vazios;

- A trabalhabilidade do concreto (coesão, consistência, plasticidade, bombeabilidade, etc.) deve ser tal que permita seu adensamento manual e/ou mecânico dentro das formas, garantindo um total preenchimento de concreto nas peças estruturais, mas sempre limitando-se ao fator a/c

descrito. Usualmente o concreto utilizado é o usinado, o qual a usina é responsável pelo traço e deve garantir a resistência especificada no projeto de fundações, deve-se sempre dar preferência

a este, evitando ao máximo à execução do concreto em obra.

6. Bibliografia

As Normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto,

constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. 6.1. NBR 9833:1987 – Concreto fresco – Determinação da massa específica e do teor de ar pelo método gravimétrico – Método de ensaio. 6.2. NBR NM 33:1998 – Concreto – Amostragem de concreto fresco 6.3. NBR NM 36:1998 – Concreto fresco – Separação de agregados grandes por peneiramento 6.4. NBR NM 47:2002 – Concreto – Determinação do teor de ar em concreto fresco – Método Pressométrico 6.5. NBR NM 67:1998 – Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone 6.6. Manual de Dosagem e Controle de Concreto – Paulo Helene / Paulo Terzian – Editora Pini – 1ª Edição

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7. Traço do concreto

8. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC

E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.15. Participantes

Autor Andrea Favoretto Patricia Prospero Maradei

Contribuição Patricia Prospero Maradei

Aprovado por Patricia Prospero Maradei

1.16. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 25/11/2009 Andrea Favoretto Emissão Inicial

01 30/04/2010 Patricia Prospero Descrição das etapas

Execução de Rebaixamento de Lençol Freático para Radiers

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2. Objetivo

Descrever o procedimento de rebaixamento do lençol freático para a execução de

fundações diretas do tipo Radier.

3. Considerações Gerais

O rebaixamento de lençol freático tem por objetivo alterar a posição do nível d’água. Esta

alteração pode ser permanente ou temporária. Nas obras da ATC este rebaixamento será temporário, pois visa o rebaixamento do nível d’água durante a execução das fundações diretas

tipo radier. O rebaixamento do lençol freático deve ser feito com bastante critério e só poderá ser

executado SE estiver descrito nos projetos de fundação da ATC. Solos compostos por

camadas de areia e argila mole são mais delicados e instáveis a essas intervenções. Com isso, as estruturas podem sofrer danos estruturais graves, com recalques consideráveis.

Dependendo do tipo de solo, o rebaixamento deve ser descartado para a segurança das

estruturas vizinhas. Quem tomará a decisão de quando será necessário o rebaixamento será o departamento de engenharia da ATC.

4. Equipamentos e Materiais

4.1. Equipamentos

Conjunto de bombas centrífugas e a vácuo

Ponteiras em aço galvanizado ou PVC Tubos e conectores em PVC

4.2. Materiais

Areia Pedrisco de granulometria fina

Água

5. Descrição das Etapas

A maior parte dos casos exige o rebaixamento temporário do lençol. Nesse caso, o sistema

é ligado antes do início da escavação e desligado logo após o término dos trabalhos. Essa técnica pode ser aplicada por meio do sistema de ponteiras filtrantes ou Well Point System.

São sistemas de poços de pequeno diâmetro nos quais são instaladas ponteiras conectadas a um coletor e daí para um conjunto de bomba centrífuga + bomba de vácuo. Os poços são, em geral, executados através de perfuratrizes que empregam circulação direta, podendo o furo ser

revestido ou não, dependendo da estabilidade da parede da perfuração. O diâmetro dos poços varia entre 10 e 15 cm (4” e 6”) e o espaçamento entre os mesmos,

dependendo da natureza do solo e do volume do aqüífero a ser bombeado, varia de 0,5 a 3,0m.

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Após a execução de cada furo, coloca-se a ponteira centralizadamente e, a seguir, lançam-se areia ou pedrisco fino com granulometria apropriada entre a ponteira e a parede de perfuração.

Usualmente, as ponteiras devem circunscrever a área cujo lençol deverá ser rebaixado e devem estar submergidas em pelo menos 0,50m no lençol freático. Com a ponteira instalada no fundo do poço é feita a vedação na parte superior do furo - no nível do solo (ver ilustração abaixo).

As ponteiras mais utilizadas no Brasil têm diâmetro de 3,8 a 5,08 cm (1¹/²” a 2”) e 0,3 a 1,0m de comprimento. As ponteiras são ligadas à superfície por tubos denominados de subida ou sucção. Estes tubos, de material e diâmetro igual ao das ponteiras, possibilitam o acoplamento das

ponteiras com os coletores, os quais têm a função de conectar as ponteiras ao conjunto bomba centrífuga + bomba a vácuo.

O conjunto de bombas deve ser instalado, preferencialmente, em um ponto central da rede

coletora, para minimizar perdas de carga hidráulica. Para aumentar a eficácia do sistema, o rebaixamento pode ser feito em dois ou três

estágios. Nestas condições, as etapas subseqüentes operam a partir do rebaixamento alcançado

no estágio superior.

Durante a execução e operação do rebaixamento do lençol freático deve haver um

acompanhamento da vizinhança, com objetivo de identificar eventuais recalques ocasionados pela redução do nível do lençol freático. Qualquer problema deverá ser imediatamente reportado para ATC.

6. Bibliografia

6.1. Fundações: teoria e prática. Ivan Grandis. Editora Pini. 6.2. Teoria e Prática de Rebaixamento do Lençol D'água. P.P.C. Velloso. Livros Técnicos e Editora.

6.3. Alonso, U.R.,“Rebaixamento Temporário de Aquíferos”, 1999

7. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato:

Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected]

Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.17. Participantes

Autor Andrea Favoretto

Contribuição N/A

Aprovado por Patricia Prospero

1.18. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 13/11/2009 Andrea Favoretto Emissão Inicial

01 15/04/2010 Patricia Prospero Inclusão do item “Concretagem”

02 09/032012 Clóvis Sáles Revisão geral

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2. Objetivo

O presente documento estabelece as diretrizes e condicionantes para execução, verificação

e avaliação de fundações diretas do tipo radier. Descreve e fixa os equipamentos, as ferramentas e os acessórios mínimos necessários, bem como especifica os materiais utilizados.

3. Considerações Gerais

Este tipo de fundação transmite as cargas estruturais através de superfícies, diretamente assentadas em terreno, desconsiderando-se eventuais parcelas transmitidas por atrito lateral.

Trata-se de fundação em superfície contínua, apresentando a disposição de uma laje de concreto armado e que podem assumir diversas formas geométricas, sendo a mais usual, quadrada.

4. Equipamentos e Materiais

Os tipos, capacidade e quantidade dos equipamentos a serem utilizados devem ser em

função do tipo, dimensão e prazos previstos no projeto. Desta forma, a executante deve prever os seguintes tipos básicos de equipamentos:

4.1. retro-escavadeiras; 4.2. caminhão basculante; 4.3. betoneiras;’ 4.4. guindaste de médio porte;

4.5. pequenas centrais de concreto – se necessário; 4.6. bancadas completas de carpintaria e armação; 4.7. ferramentas manuais, tais como: pás, picaretas, enxadas, bombas e outros.

Na execução desses tipos de fundação, o executor deve prever a utilização dos seguintes

materiais:

4.8. formas (se as características do solo permitir, pode-se ser executado contra-barranco); 4.9. escoramentos; 4.10. concreto com fck ≥ 20 MPa, ou conforme solicitado em projeto;

4.11. aço estrutural CA-50.

5. Descrição das Etapas

A execução de um radier é composta de 05 etapas, descritas abaixo:

5.1. Locação e escavação manual do radier: 5.1.1. Locar os eixos dos pilaretes com piquetes de madeira individualizados; 5.1.2. Locar os vértices do radier com piquetes de madeira individualizados; 5.1.3. Iniciar a escavação até a cota especificada em projeto;

5.1.4. Executar o nivelamento e compactação do fundo da escavação;

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5.2. Execução de concreto magro (lastro), com espessura de acordo com especificado em projeto ou no mínimo 5 cm;

5.3. Montagem da forma de madeira e escoramento da mesma, garantindo que durante a concretagem, as dimensões de projeto do radier não sofreram alterações; 5.4. Colocação da armadura, respeitando os espaçamentos, quantidades, bitolas e comprimentos

de projeto; 5.5. Concretagem.

Preparos e cuidados para o lançamento do concreto:

Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, o local deve

ser cuidadosamente limpo, isento de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto e as

formas deverão estar umidecidas. Em caso de existência de água nas valas da fundação, deve-se providenciar o esgotamento da água, e a área devidamente protegida. Não é permitida a concretagem antes dessas providências.

O fundo da vala deve ser recoberto com uma camada de brita, posteriormente, com uma camada de concreto magro, nas espessuras definidas em projeto. Existe a possibilidade de a concretagem ser executada usando o solo diretamente como forma lateral, verificando-se a

estabilidade do solo. Preparos de fundação em rocha:

Quando o projeto determinar o apoio do radier diretamente em rocha, a superfície da

rocha deve ser preparada com certa rugosidade, seguida de limpeza total e lavagem completa da

área de fundação. As rochas soltas, argamassas secas, depósitos orgânicos, substâncias oleosas, friáveis e outros materiais estranhos, devem ser removidos. Fissuras abertas, impregnadas de argila ou outros materiais finos devem ser limpos com jatos de ar e água até uma profundidade

adequada. A complementação da limpeza deve ser feita através do uso de picaretas, alavancas,

vassouras duras, jatos de ar e água a alta velocidade, jatos de areia ou outros métodos

adequados, seguidos de uma total lavagem. As rochas que não se desprendem facilmente com alavancas aplicadas manualmente não devem ser removidas. O acúmulo de água de lavagem, que resulta nas depressões da fundação, deve ser removida, antes do início do lançamento. Durante o lançamento do concreto, a rocha deve estar isenta de materiais finos e nas condições de saturado

superfície seca, a fim de que não haja absorção de água do concreto fresco.

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Cuidados na instalação da armação:

A armação pode ser cortada e dobrada em campo ou pode vir já cortada e dobrada. Em qualquer um dos casos, é obrigação do supervisor de campo conferir o tipo de aço, bitola, dimensões e espaçamentos que devem estar exatamente conforme projeto.

Atenção especial deve ser dada para manter durante a concretagem o recobrimento das armaduras conforme projeto.

Concretagem: O recebimento do concreto é de responsabilidade do supervisor de campo. O

recebimento consiste na verificação e aprovação da documentação (nota fiscal, certificados, etc) que acompanha cada betoneira e na verificação da consistência do concreto pelo abatimento do tronco de cone, slump (NBR 7223).

O documento de entrega que acompanha cada remessa de concreto deve conter: tipo do cimento utilizado, quantidade de cada componente do concreto, volume total de concreto, hora do início da mistura, o abatimento do tronco de cone (slump), resistência característica do concreto à

compressão e presença de aditivo (quando aplicável). Após a aceitação do concreto, pode ser liberada a concretagem do radier. O concreto pode

ser bombeado (quando o caminhão betoneira não puder chegar perto da fundação) ou

transportado manualmente (com carrinhos de mão e padiolas). Em ambos os casos, a altura de lançamento do concreto não pode ser maior do que 2,00m, para evitar segregação do material.

Durante a concretagem deverá ser utilizado vibrador para garantir um preenchimento homogêneo do concreto na forma. A concretagem só estará concluída quando for atingida a cota (altura) de projeto do radier.

Logo após a concretagem até a execução do re-aterro, deve ser prevista a cura úmida do concreto do radier (lado exposto), com molhagem 3 vezes ao dia ou outro sistema de cura (mantas, areia, etc).

6. Bibliografia

6.1. NBR 5738:1994 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto 6.2. NBR 5739:1994 – Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos

6.3. NBR 6118:2003 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento 6.4. NBR 6122:2010 – Projeto e execução de fundações – Procedimento 6.5. NBR 7480:1996 – Barras e fio de aço destinados às armaduras para concreto armado

6.6. NBR 7211:1983 – Agregado para concreto 6.7. NBR 11578:1991 – Cimento Portland composto – Especificação 6.8. NBR 12131:1991 – Prova de carga estática – Estaca

6.9. Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF – Engenharia de Fundações e Geotecnica – 3ª edição – Ed. Pini

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7. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato:

Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected]

Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.19. Participantes

Autor Andrea Favoretto

Contribuição N/A

Aprovado por Patricia Prospero

1.20. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 06/11/2009 Andrea Favoretto Emissão Inicial

01 30/04/2010 Patricia Prospero Inclusão de Considerações Gerais

02 09/032012 Clóvis Sáles Revisão geral

Procedimento para execução de fundações Tipo Tubulão

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2. Objetivo

O presente documento estabelece as diretrizes e condicionantes para execução, verificação

e avaliação de tubulões a céu aberto, executados por perfuração manual ou mecânica até a cota especificada em projeto, sendo dotados de uma base tronco-cônica, alargada manualmente, com posterior lançamento de concreto. Descreve e fixa os equipamentos, as ferramentas e os

acessórios mínimos necessários, bem como especifica os materiais.

3. Considerações Gerais

Tubulões são elementos de fundação em concreto moldado in loco, com função específica de transmitir as cargas estruturais para os solos de maior capacidade de suporte. Os elementos de fundação em concreto moldado in loco, tubulões a céu aberto, são obtidos através o

preenchimento com concreto de escavações no terreno, previamente executadas, constituídas de fuste de seção circular e formato cilíndrico e base tronco-cônica.

4. Equipamentos e Materiais

Os equipamentos a serem utilizados são:

4.1. sarilhos metálicos ou guinchos mecânicos, conforme o caso; 4.2. carrinhos de mão; 4.3. bombas de sucção ou submersas;

4.4. tubo de concretagem ou tremonha; 4.5. carregadeiras; 4.6. caminhões basculantes;

4.7. caminhões providos de pequenos guindastes; 4.8. trado mecânico para escavação; 4.9. rompedor hidráulico ou martelete;

4.10. caminhões betoneiras; 4.11. vibradores de imersão para concreto

Todos os materiais a serem utilizados devem ter Certificado de Conformidade e deverão ser os descritos abaixo:

4.12. concreto com fck ≥20 MPa ou conforme projeto; 4.13. camisas de concreto com diâmetros internos entre 80 cm e 200 cm com comprimento entre 0,5 m e 1,0 m de comprimento, quando solicitado em projeto;

4.14. aço estrutural CA-50.

5. Descrição das Etapas

A execução de um tubulão é composta de 03 etapas, descritas abaixo: 5.1. Locação do tubulão e escavação manual do fuste

Procedimento para execução de fundações Tipo Tubulão

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5.1.1. Locar o centro dos tubulões com piquetes de madeira individualizados; 5.1.2. Marcar o diâmetro de cada tubulão utilizando 2 hastes de ferro ou 2 pregos, ligado por um

fio (linha de pesca ou cordonê), colocando-se uma das hastes no centro do tubulão, de modo que a outra possa girar em torno da primeira, mantendo-se esta distância igual ao raio do mesmo; 5.1.3. Iniciar a escavação com picareta, para em seguida utilizar vanga e pá. Até 2,0m de

profundidade, o poceiro que está fazendo a escavação retira o solo com a pá jogando-o em volta do tubulão, formando uma “coroa”. Após a profundidade de 2,0m, instalar o sarilho na boca do tubulão e prosseguir a escavação retirando-se a terra com auxílio de balde que é alçado para cima

– pelo poceiro que está na superfície – com auxílio de sarrilho; 5.1.6. Alcançada a profundidade estimada para o assentado da base do tubulão, iniciar a abertura e alargamento da base, de acordo com as dimensões em projeto.

Considerações gerais:

A locação dos tubulões no campo deve atender o projeto executivo. A partir da escavação, toda ação deverá ser baseada no projeto de fundação e não mais no

projeto executivo. A implantação dos tubulões deve atender às profundidades previstas no projeto,

de forma que quaisquer alterações das profundidades dos tubulões, somente podem ser executadas após autorização prévia do departamento de engenharia da ATC.

Procedimento para execução de fundações Tipo Tubulão

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No nível definitivo de implantação da base do tubulão, a rocha ou o material firme encontrado deve ficar isento de material solto. Quando não houver especificação diferente, a

implantação da base do tubulão, em solo ou rocha, deve ser feita em superfície horizontal. Quando previstas cotas variáveis de assentamento entre tubulões próximos, a execução

deve ser iniciada pelos tubulões mais profundos, passando-se a seguir para os mais rasos.

É de extrema importância acompanhar a escavação do primeiro tubulão de cada site. Este acompanhamento visa analisar junto ao executante, se o solo encontrado em campo é o mesmo da sondagem, garantindo assim a segurança do poceiro durante sua execução. Se houver

qualquer divergência entre o encontrado em campo e a sondagem, parar imediatamente a escavação e entrar em contato com o departamento de Engenharia da ATC.

5.2. Alargamento de base Iniciar o alargamento da base, identificando primeiramente o centro do tubulão, marcando-

o com um piquete de madeira, alargar paulatinamente a circunferência da base da borda do fuste para a extremidade – obedecendo ao diâmetro, a inclinação e à altura especificados em projeto.

Considerações gerais: Deve-se evitar trabalho simultâneo em bases alargadas de tubulões adjacentes. Esta

indicação é válida, seja quanto à escavação ou quanto à concretagem, e visa impedir o desmoronamento de bases abertas ou danos ao concreto recém lançado. Quando as características do solo indicarem que o alargamento de base pode ser problemático, deve ser

estudada a possibilidade da diminuição do ângulo de abertura, o uso de injeções, aplicações superficiais de argamassa de cimento, ou mesmo escoramento, para evitar desmoronamento da base. Estes procedimentos deverão ser aprovados pela ATC antes de sua execução.

Deve-se evitar que, entre o término da execução do alargamento de base de um tubulão e sua concretagem, decorra tempo superior a 24 horas. De qualquer modo, sempre que a concretagem não for feita imediatamente após o término do alargamento e sua inspeção, deve

cobrir o fuste para evitar acidentes e antes de concretar o tubulão, deve ser efetuada uma nova inspeção por ocasião da concretagem, limpando-se cuidadosamente o fundo da base, removendo a camada eventualmente amolecida pela exposição ao tempo ou por água de infiltração.

5.3. Armação e concretagem O procedimento para execução será:

5.3.1. Marcar a cota de arrasamento no fuste e colocar a armação; 5.3.2. Centralizar a ferragem e posicioná-la em relação à cota de arrasamento;

5.3.3. Iniciar a concretagem – através de um funil de madeira ou aço – orientando o fluxo de concreto para que este, ao ser lançado, não entre em contato com o solo antes de preencher o vazio da escavação até a cota de arrasamento;

5.3.4. O concreto deve estar suficientemente fluido, sem apresentar porosidade para que preencha todo o vazio da escavação da base.

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Considerações gerais: A armação do tubulão deve ser montada de maneira a garantir sua rigidez e evitar

deformações durante o manuseio e concretagem. Atenção especial deve ser dada durante a concretagem para manter a espessura

recomendada e o recobrimento da armadura.

O comprimento da armação, as bitolas e espaçamentos devem estar exatamente conforme projeto de fundação. Todas as armações deverão ser conferidas pelo supervisor de campo ANTES da mesma ser instalada dentro do tubulão. A armação deve estar apoiada no fundo do tubulão,

mas não encostada no solo (devem ser instalados espaçadores nas pontas da armação). Todo o fuste deve ser armado.

A concretagem deve ser iniciada imediatamente após o término do alargamento da base. Quando fornecido por usina, o concreto deverá ser “aceito” antes da liberação da

concretagem. O recebimento do concreto é de responsabilidade do supervisor de campo. O

recebimento consiste na verificação e aprovação da documentação (nota fiscal, certificados, etc)

que acompanha cada betoneira e na verificação da consistência do concreto pelo abatimento do tronco de cone, slump (NBR 7223).

O documento de entrega que acompanha cada remessa de concreto deve conter: o tipo do

cimento utilizado, quantidade de cada componente do concreto, volume total de concreto, hora do início da mistura, o abatimento do tronco de cone (slump), resistência característica do concreto à compressão e presença de aditivo (quando aplicável).

Após a aceitação do concreto, pode ser liberada a concretagem do tubulão. O concreto pode ser bombeado (quando o caminhão betoneira não puder chegar perto da fundação) ou transportado manualmente (com carrinhos de mão e padiolas). Em ambos os casos, a altura de

lançamento do concreto não pode ser maior do que 2,00m, para evitar segregação do material. Durante a concretagem deverá ser utilizado vibrador para garantir um preenchimento

homogêneo do concreto na forma. A concretagem só estará concluída quando for atingida a cota (altura) de projeto do tubulão.

Preparo das cabeças:

As cabeças dos tubulões, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que

se atinja a cota de arrasamento prevista, não sendo admitida qualquer outra ferramenta para tal

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serviço. O corte do concreto deve ser feito em camadas de pequena espessura iniciando pela borda em direção ao centro do tubulão. As cabeças dos tubulões devem ficar normais aos seus

próprios eixos. Os tubulões devem penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação de projeto.

Ligação do tubulão com o bloco de coroamento:

Em qualquer caso, deve ser garantida a transferência adequada da carga do pilar para o

tubulão conforme estabelecido em projeto, ou seja, a existência da ligação do tubulão com o bloco de coroamento da base através do arranque da armação (parte da armação que “entra” dentro do bloco da fundação). A altura do arranque deverá ser exatamente conforme projeto. Quando o

arranque estiver maior, as barras deverão ser cortadas e quando estiver menor, o departamento de Engenharia deverá ser avisado, para projetar a emenda a ser instalada neste arranque.

6. Detalhes Importantes

6.1. Lançamento do concreto

O concreto deve ser lançado com altura máxima de 2m para evitar a segregação do material.

6.2. Camisas de concreto

Em função das condições de estabilidade da parede lateral do tubulão e quando solicitado

em projeto, deve ser executado o encamisamento do tubulão. O encamisamento deverá ser feito com tubos de concreto pré-moldados (manilhas), com as dimensões determinadas em projeto. A camisa deve ser introduzida no terreno concomitantemente com a escavação.

Atingida a cota prevista para assentamento do tubulão, procede-se às operações de alargamento da base.

Durante essa operação, a camisa deve ser escorada de modo a evitar sua descida. Podem

ser utilizados também outros tipos de forma circulares para pilares,desde que a contenção da terra seja garantida.

Terminado o alargamento acrescenta-se a armadura e concreta-se a base e o fuste do

tubulão, obedecendo-se ao plano de concretagem previamente definido.

7. Bibliografia

7.1. NBR 5738:1994 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto 7.2. NBR 5739:1994 – Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos 7.2. NBR 6118:2003 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

7.3. NBR 6122:1996 – Projeto e execução de fundações – Procedimento 7.4. NBR 7480:1996 – Barras e fio de aço destinados às armaduras para concreto armado 7.5. NBR 7211:1983 – Agregado para concreto

7.6. NBR 11578:1991 – Cimento Portland composto – Especificação 7.7. NBR 12131:1991 – Prova de carga estática – Estaca

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7.8. Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF – Engenharia de Fundações e Geotecnica – 3ª edição – Ed. Pini

8. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei

Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.21. Participantes

Autor Andrea Favoretto

Contribuição N/A

Aprovado por Patricia Prospero

1.22. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 30/10/2009 Andrea Favoretto Emissão Inicial

01 12/04/2010 Patricia Prospero Revisão do Fluxograma

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2. Objetivo

O presente documento estabelece as diretrizes e condicionantes para execução, verificação e avaliação de estacas escavadas, de pequeno diâmetro, moldadas in loco, tipo raiz. Ainda descreve e fixa os equipamentos, as ferramentas e os acessórios mínimos necessários,

especificando os materiais utilizados.

3. Considerações Gerais

Para as estacas-raiz aplicam-se as seguintes definições:

3.1. Estaca-raiz em solo: é um tipo de estaca escavada, concretada in loco, em que se aplicam injeção de ar comprimido imediatamente após a moldagem do fuste e no topo do mesmo, concomitantemente com a remoção do revestimento. O preenchimento com calda de cimento ou

argamassa é executado aplicando-se regularmente uma pressão rigorosamente controlada. 3.2. Estaca-raiz em solo e rocha: É uma estaca moldada in loco executada através de perfuração rotativa ou roto-percussiva, revestida integralmente no trecho em solo, por meio de tubo metálico

(tubo de revestimento) que garante a estabilidade da perfuração. No trecho em rocha, seja na passagem de matacões ou no embutimento do topo rochoso, ela é executada a partir da perfuração interna ao tubo de revestimento, por processo roto-percussivo, tendo como

conseqüência a redução do diâmetro neste trecho. É optativo, conforme definido em projeto, o recorte neste trecho, de maneira a conferir à estaca o diâmetro externo do tubo de revestimento. 3.3. Diâmetros nominais: Simples número que serve como designação para projeto de fundação e

corresponde ao diâmetro externo, em milímetros, dos tubos de revestimentos utilizados na perfuração. A tabela a seguir indica a correspondência entre os diâmetros nominais das estacas e os diâmetros externos dos tubos de revestimentos:

Diâmetro nominal da estaca mm 150 160 200 250 310 400 500 Diâmetro mínimo externo do tubo de revestimento

mm 127 141 168 220 273 355 406

3.4. Composição de injeção: Conjunto de tubos de PVC ou galvanizados, unidos por conexões, utilizados para lavagem interna de composição de tubos de revestimento e também para o

preenchimento com a argamassa em sentido ascendente. 3.5. Broca de três asas ou tricone: Ferramenta de corte, acoplada à composição de hastes de perfuração, que tem por finalidade destruir trechos de solo, realizando um pré-furo para posterior instalação do tubo de revestimento, ou mesmo limpando-o internamente.

3.6. Martelo de fundo tipo DTH (down the hole): Equipamento utilizado para perfuração de rochas. É acionado por ar comprimido e introduzido pelo interior do tubo de revestimento, acoplado às hastes de perfuração, até o contato com a rocha (sã ou matacão). A perfuração é conseguida

através de movimentos roto-percussivos. O martelo de fundo possui ainda em sua extremidade inferior, um bit com pastilhas ou botões de wídea ou tungstênio.

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4. Equipamentos, Acessórios e Materiais

4.1. Os equipamentos a serem utilizados são:

4.1.1. Para estacas-raiz em solos: 4.1.1.1. Perfuratrizes rotativas hidráulicas, mecânicas ou a a r comprimido, montadas sobre

estruturas metálicas, com capacidade para revestir integralmente todo o trecho em solo, utilizando-se do tubo de revestimento; 4.1.1.2. Conjunto misturador de argamassa;

4.1.1.3. Bomba de injeção de argamassa; 4.1.1.4. Compressor de ar, com capacidade de vazão mínima de 5 cfm e pressão máxima de 0,5 MPa;

4.1.1.5. Bomba d´água, capaz de promover a limpeza dos detritos da perfuração do interior do tubo do revestimento; 4.1.1.6. Conjunto extrator, dotado de macaco e conjunto de acionamento hidráulico, com

capacidade de extrair integralmente o tubo de revestimento do furo quando totalmente preenchido de argamassa; 4.1.1.7. Reservatórios para acumulação de água, com capacidade para perfuração contínua de pelo menos uma estaca

4.1.2. Para estacas-raiz em solo e rocha: 4.1.2.1. Idem acima;

4.1.2.2. Martelo de superfície e/ou martelo de fundo tipo DTH; e 4.1.2.3. Compressor de ar compatível com a necessidade de operação dos martelos.

4.2. Os acessórios e materiais são: 4.2.1. Para estacas-raiz em solos:

4.2.1.1. Tubos de revestimento, conjunto de tubos de aço, consistindo de segmentos, com roscas paralelas, podendo ter comprimentos variados, sendo resistentes aos esforços provenientes da sua introdução no terreno, por rotação, pela perfuratriz;

4.2.2. Para estacas-raiz em solo e rocha: 4.2.2.1. Idem acima;

4.2.2.2. Caso a perfuração seja por processo rotativo, prever sapata ou coroas diamantadas, barrilete amostrador e hastes para perfuração com barriletes; 4.2.2.3. Caso a perfuração seja por processo roto-percussivo, prever bits para perfuração roto-

percussiva com martelo de superfície ou martelo de fundo DHT, no diâmetro especificado para a estaca; lubrificador de linha de ar comprimido para martelo e hastes para perfuração com martelo de superfície ou de fundo.

4.3. Todos os materiais a serem utilizados devem ter Certificado de Conformidade e deverão ser os descritos abaixo:

4.3.1. Aço CA 50A 4.3.2. Cimento, conforme especificação do projeto 4.3.3. Areia

4.3.4. Argamassa: com Fck mínimo de 20MPa com consumo mínimo de cimento de 600 kg/m³.

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5. Descrição das Etapas

A execução de uma estaca-raiz compreende fundamentalmente pelas fases consecutivas: 5.1. Perfuração auxiliada por circulação de água

5.1.1. Em solos: A perfuração em solo é realizada por rotação de tubos com auxílio de circulação de água

que é injetada pelo interior deles e retorna a superfície pela face externa. Esses tubos vão sendo

conectados (por rosca) à medida que a perfuração avança, sendo posteriormente recuperados após a instalação da armadura e preenchimento do furo com argamassa. A perfuração deve atingir a cota de projeto.

5.1.2. Em solos e rochas:

Em presença de camadas de solo de pouca resistência sobrejacentes ao topo rochoso,

onde é necessário o embutimento da estaca-raiz em rocha, utiliza-se sistema de perfuração a roto-percussão com martelo de fundo, internamente ao tudo de revestimento no trecho em solo, com diâmetro reduzido em rocha.

5.2. Instalação da armadura

Após a perfuração atingir a cota de projeto, continua-se a injetar água, sem avançar a perfuração, para promover a limpeza do furo. A injeção de água só deve parar quando a

mesma sair “limpa” através das laterais dos tubos de revestimento. Após a limpeza instala-se a armadura geralmente constituída por barras de aço montadas em gaiolas.

5.3. Preenchimento da argamassa Uma vez instalada a armação deve introduzir o tubo de injeção até o final da perfuração

para proceder à injeção, de baixo para cima. A injeção somente estará concluída quando a

argamassa extravasar pela boca do tubo de revestimento, garantindo-se assim, que a água ou a lama de perfuração seja substituída pela argamassa.

A argamassa deve ser confeccionada em misturador de alta turbulência, geralmente

acionado por moto bomba, para garantir a homogeneidade da mistura. Para atender ao consumo mínimo de cimento estipulado pela NBR6122, ou seja, 600kg/m³, o traço normalmente utilizado contém 89 litros de areia para 1 saco de 50kg de cimento e 20 a 25 litros de

água, o que confere a argamassa uma resistência característica elevada, superior a 20MPa. Interromper a injeção, apenas, quando a argamassa emergente sair limpa sem sinais de contaminação de lama ou detritos.

A injeção de argamassa deve sempre ser executada até a superfície do terreno.

5.4. Remoção do revestimento e aplicação de golpes de ar comprimido Completado o preenchimento da argamassa é rosqueado na extremidade superior do

revestimento um tampão metálico ligado a um compressor para permitir aplicar golpes de ar

comprimido durante a extração do revestimento, operação que é auxiliada por macacos hidráulicos. Usam-se baixas pressões (inferiores a 0,5MPa), que visam apenas garantir a integridade da estaca. À medida que os tubos vão sendo extraídos, o nível da argamassa vai

abaixando necessitando ser completado antes da aplicação de novo golpe de ar comprimido. Essa operação é repetida várias vezes no curso da retirada do revestimento.

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5.5. Preparo e arrasamento da cabeça da estaca Uma vez que a injeção da estaca-raiz obriga seu preenchimento até a superfície do

terreno, existirá um excesso de argamassa que deve ser demolido, no mínimo um dia após a execução da estaca. Quebrar a cabeça da estaca empregando-se marretas e ponteiras, porém

trabalhando-se com pequena inclinação para cima em relação à horizontal. Em hipótese alguma, a armação da estaca deverá ser cortada junto com a cabeça da estaca. Manter a seção resultante do desmonte do concreto, plana e perpendicular ao eixo da

estaca, sendo que a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos à mesma. Embutir o topo da estaca, após o arrasamento, no mínimo 5cm, dentro do bloco,

e acima do nível do lastro de concreto, cuidando-se para que a armadura, parte fundamental da resistência, fique ancorada adequadamente ao bloco de coroamento.

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Fluxograma executivo de estaca tipo raiz

PROCEDIMENTOS

INICIAIS

PERFURAÇÃO

SOLO SOLO E ROCHA

PERFURAÇÃO COM

REVESTIMENTO ATÉ A

COTA DE PROJETO

PERF. C/ REVESTIMENTO

INTEGRAL ATÉ TERRENO

DURO

PERF. C/ REVESTIMENTO NO

TRECHO EM SOLO

PERFURAÇÃO ROTATIVA

PERF. ROTO-

PERCUSSIVA INTERNA AO REVESTIMENTO

PRÉ-FURO OU LIMPEZA COM TRICONE

CONTINUIDADE DE

REVESTIMENTO ATÉ COTA

DE PROJETO

LIMPEZA DO FURO E

COLOCAÇÃO DA

ARMADURA NO

COMPRIMENTO TOTAL

INJEÇÃO COM ARGAMASSA

RETIRADA DO TUBO DE REVESTIMENTO

ESTACA PRONTA

REDUÇÃO

DO

DIÂMETRO

NO

TRECHO

EM ROCHA

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6. Bibliografia

6.1. NBR 5739:1994 – Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos

6.2. NBR 6118:2003 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento 6.3. NBR 6122:1996 – Projeto e execução de fundações – Procedimento 6.4. NBR 7480:1996 – Barras e fio de aço destinados às armaduras para concreto armado

6.5. NBR 7211:1983 – Agregado para concreto 6.6. NBR 11578:1991 – Cimento Portland composto – Especificação 6.7. NBR 12131:1991 – Prova de carga estática – Estaca

6.8. Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF – Engenharia de Fundações e Geotecnica – 3ª edição – Ed. Pini

7. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato:

Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected]

Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.23. Participantes

Autor Andrea Favoretto

Contribuição N/A

Aprovado por Patricia Prospero

1.24. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 17/11/2009 Andrea Favoretto Emissão Inicial

Moldagem de Corpos de Prova

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2. Objetivo

Descrever o procedimento para moldagem, preparação, transporte e cura de corpos-de-

prova de concreto, de acordo com a NBR 5738/2003 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto.

Estes corpos-de-prova serão utilizados em ensaios para determinação da propriedade do

concreto utilizado.

3. Considerações Gerais

Esta Norma não se aplica a concreto com abatimento igual a zero ou misturas relativamente secas, tais como as empregadas para a construção de tubos para galerias ou blocos de concreto.

Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte definição:

3.1. Dimensão básica dos corpos-de-prova expressa em milímetros: Dimensão utilizada como referência para os corpos-de-prova, sendo utilizado o diâmetro, no caso de corpos-de-prova cilíndricos.

4. Equipamentos e Materiais

4.1. Moldes Cilíndricos

4.1.1. Devem ter altura igual ao dobro do diâmetro. 4.1.2. O diâmetro deve ser de 10 cm, 15 cm, 20 cm, 30 cm ou 45 cm. As medidas diametrais têm

tolerância de 1% e a altura 2%. 4.1.3. Os planos das bordas circulares extremas do molde devem ser perpendiculares ao eixo longitudinal do molde.

4.1.4. Devem ter espessura suficiente para assegurar as condições definidas em 4.1.1. e 4.1.2. 4.1.5. Características Gerais:

As laterais e a base do molde devem ser de aço ou outro material não absorvente, que não reaja com o cimento Portland, e suficientemente resistentes para manter sua forma durante a operação de moldagem. O molde deve ser aberto em seu extremo superior e permitir fácil

desmoldagem, sem danificar os corpos-de-prova. A base, colocada no extremo inferior do molde, deve ser rígida e plana, com tolerância de planeza de 0,05 mm.

O conjunto constituído pelo molde e sua base deve ser estanque. Quando as juntas não

forem estanques, devem ser vedadas com um material de características adequadas que não reaja com o cimento Portland, para evitar perda de água.

Não devem ser aceitos moldes com geratrizes abertas desencontradas. Para evitar esse

problema, os moldes podem ter um dispositivo que evite o desencontro das geratrizes abertas. 4.2. Equipamentos de adensamento

4.2.1. Haste de adensamento

Moldagem de Corpos de Prova

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Barra de aço cilíndrica, com superfície lisa (16,0 +/- 0,2 mm) de diâmetro e comprimento de 600 mm, com um os dois extremos em forma semi-esférica, com diâmetro igual ao da haste.

4.2.2. Vibradores de imersão

Os vibradores de imersão (internos) podem ter eixo rígido ou flexível e devem ser acionados por um motor elétrico. A freqüência de vibração não deve ser inferior a 100 Hz (6.000 vibrações por minuto), medida quando o elemento vibrante estiver submerso no concreto.

O diâmetro ou o lado exterior da seção transversal do elemento vibrante não deve ser inferior a 25 mm nem superior a ¼ da dimensão básica para os corpos-de-prova cilíndricos. O comprimento total da parte flexível e do elemento vibrante deve ser pelo menos 80 mm maior que

a altura do molde. Os vibradores externos podem ser do tipo de compartimento fechado e a freqüência de

vibração deve ser superior a 50 Hz (3.000 vibrações por minuto).

Qualquer que seja o tipo de vibrador externo utilizado, ele deve dispor de meios para fixar firmemente o molde ao vibrador. Deve dispor ainda de aparelhagem para controlar a freqüência de vibração.

4.3. Amostragem

A amostra de concreto destinada à preparação de corpos-de-prova deve ser obtida de acordo com o definido na NBR NM 33. A American Tower do Brasil pede que sejam recolhidas 6 amostras por caminhão betoneira, ou 6 corpos de prova a cada 6m³. Dois corpos de prova devem

ser rompidos 7 dias após a concretagem, outros dois, a 28 dias e os dois remanescentes devem ser armazenados servindo como contra-prova caso necessário.

Registrar, para posterior conferência, a data, a hora da adição da água de mistura, o local

de aplicação do concreto, a hora da moldagem e o abatimento obtido. 4.4. Abatimento

Determinar o abatimento da amostra de concreto de acordo com a NBR NM 67.

Nota: Quando necessário, determinar o teor de ar na amostra de concreto com a NBR NM

47 ou, no caso de concretos que contenham agregados de elevada porosidade, de acordo com a NBR 9833.

As amostras empregadas nos ensaios de abatimento e teor de ar devem ser descartadas.

5. Descrição das Etapas

5.1. Dimensões dos corpos-de-prova

A dimensão básica do corpo-de-prova deve ser no mínimo 4 vezes maior que a dimensão

nominal máxima do agregado graúdo do concreto. As partículas de dimensão superior à máxima nominal, que ocasionalmente sejam encontradas na moldagem dos corpos-de-prova, devem ser eliminadas por peneiramento do concreto, de acordo com NBR NM 36.

Moldagem de Corpos de Prova

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Nota: Alternativamente, desde que conste no relatório do ensaio, a medida básica do corpo-de-prova pode ser no mínimo 3 vezes maior que a dimensão nominal máxima do agregado

graúdo do concreto. 5.2. Preparação dos moldes

Antes de proceder à moldagem dos corpos-de-prova, os moldes e suas bases devem ser

convenientemente revestidos internamente com uma fina camada de óleo mineral.

A superfície de apoio dos moldes deve ser rígida, horizontal, livre de vibrações e outras perturbações que possam modificar a forma e as propriedades do concreto dos corpos de prova durante sua moldagem e início de pega.

5.3. Moldagem dos corpos-de-prova

Proceder a uma prévia remistura da amostra para garantir a sua uniformidade e colocar o concreto dentro dos moldes em número de camadas que corresponda ao que determina a tabela 1, utilizando uma concha de seção U.

Ao introduzir o concreto, deslocar a concha ao redor da borda do molde, de forma a assegurar a distribuição simétrica e, imediatamente, com a haste em movimento circular, nivelar o concreto antes de iniciar seu adensamento.

5.4. Adensamento dos corpos-de-prova

5.4.1. Escolha do método de adensamento

Deve ser feita em função do abatimento do concreto, determinado de acordo com a NBR

NM 67, e das seguintes condições: 5.4.1.1. Os concretos com abatimento compreendido entre 10 mm e 30 mm devem ser adensados por vibração;

5.4.1.2. Os concretos com abatimento compreendido entre 30 mm e 150 mm podem ser adensados com a haste (adensamento manual) ou por vibração; 5.4.1.3. Os concretos com abatimento superior a 150 mm devem ser adensados com a haste (adensamento manual).

Nota: Para concretos especiais, o procedimento de moldagem pode ser modificado de

modo a simular o adensamento a ser empregado na obra, de acordo com o responsável pela obra.

5.4.2. Adensamento manual com haste (ver tabela 1)

Introduzir o concreto no molde em camadas de volume aproximadamente igual e adensar cada camada utilizando a haste, que deve penetrar no concreto com seu extremo em forma de semiesfera, o número de vezes definido na tabela 1.

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Tabela 1 – Número de camadas para moldagem dos corpos-de-prova (1)

Tipo de corpo-de-prova Dimensão básica (d) mm Número de camadas em função do tipo de

adensamento Número de golpes para adensamento

manual Mecânico Manual

Cilíndrico

100 1 2 12

150 2 3 25

200 2 4 50

250 3 5 75

300 3 6 100

450 5 9 225

(1) Para concretos com abatimento superior a 160 mm, a quantidade de camadas deve ser a metade da estabelecida nesta tabela. Caso o número de camadas resulte fracionário, arredondar para o inteiro superior mais próximo.

A primeira camada deve ser atravessada em toda sua espessura quando adensada com a haste, evitando-se golpear a base do molde. Os golpes devem ser distribuídos uniformemente em toda seção transversal do molde. Cada uma das camadas seguintes também deve ser adensada

em toda sua espessura, fazendo com que a haste penetre aproximadamente 20 mm na camada anterior.

Se a haste de adensamento criar vazios na massa de concreto, deve-se bater levemente na

face externa do molde, até o fechamento destes. A última camada deve ser moldada com quantidade em excesso de concreto, de forma

que, ao ser adensado, complete todo o volume do molde e seja possível proceder ao seu

rasamento, eliminando o material em excesso. Em nenhum caso é aceito completar o volume do molde com concreto após o adensamento da última camada.

5.5. Rasamento

Independentemente do método de adensamento utilizado, após o adensamento da última

camada deve ser feito o rasamento da superfície com a borda do molde, empregando para isso uma régua metálica ou uma colher de pedreiro adequada.

5.6. Manuseio e transporte

Quando não for possível realizar a moldagem no local de armazenamento, os corpos-de-

prova devem ser levados imediatamente após o rasamento até o local onde permanecerão durante a cura inicial. Ao manusear os corpos-de-prova, evitar trepidações, golpes, inclinações e, de forma geral, qualquer movimento que possa perturbar o concreto ou a superfície superior do corpo-de-

prova. Após a desforma, os corpos-de-prova destinados a um laboratório devem ser transportados

em caixa rígidas, contendo serragem ou areia molhadas.

5.7. Cura 5.7.1. Cura inicial

Após a moldagem, colocar os moldes sobre uma superfície horizontal rígida, livre de

vibrações e de qualquer outra causa que possa perturbar o concreto. Durante as primeiras 24 h

(no caso de corpos-de-prova cilíndricos) todos os corpos de prova devem ser armazenados em local protegido de intempéries, sendo devidamente cobertos com material não reativo e não absorvente, com a finalidade de evitar perda de água do concreto.

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Os corpos-de-prova transportados da obra ao laboratório para serem ensaiados, após cumprido o período de cura inicial, devem ser submetidos ao tipo de cura correspondente. Para

realizar o transporte, devem ser embalados de maneira adequada, que evite golpes, choques, exposição direta ao sol ou outra fonte de calor, evitando temperaturas elevadas e perda de umidade.

5.8. Entrega do resultado

Após o rompimento do corpo de prova no laboratório, a contratada deve enviar um relatório onde conste o resultado obtido bem como um parecer sobre o mesmo, informando de modo claro a sua conformidade ou não, com os parâmetros de projeto requeridos.

Um relatório parcial deve ser enviado após o rompimento das amostras aos 7 dias e o relatório final deve conter as informações de rompimento aos 28 dias.

Este relatório deve ser enviado por e-mail e também uma via impressa onde conste a

assinatura e CREA do eng. Responsável. Deve ser recolhida a respectiva ART e enviada junto com o relatório impresso, com a

identificação do site.

6. Bibliografia

As Normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto,

constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nestas que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. 6.1. NBR 9833:1987 – Concreto fresco – Determinação da massa específica e do teor de ar pelo método gravimétrico – Método de ensaio. 6.2. NBR NM 33:1998 – Concreto – Amostragem de concreto fresco 6.3. NBR NM 36:1998 – Concreto fresco – Separação de agregados grandes por peneiramento 6.4. NBR NM 47:2002 – Concreto – Determinação do teor de ar em concreto fresco – Método Pressométrico 6.5. NBR NM 67:1998 – Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone

7. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC

E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.25. Participantes

Autor Nelson Suiama e Mauro Matubara

Contribuição Patricia Prospero e Rafael Neves

Aprovado por Patricia Prospero

1.26. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 06/11/2009 NSS e MHM Emissão Inicial

01 15/04/2010 PPM Balizamento Diruno e Torres Estaiadas

02 07/03/2012 RRN Balizamento Norturno e Diurno

Montagem

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2. Objetivo

Esta instrução tem o objetivo de orientar e padronizar os serviços de montagem e

desmontagem de torres e postes, relacionando equipamentos, sistemas, verificações etc., para a correta realização deste procedimento.

3. Tipos de Estruturas

Neste capítulo descreveremos as etapas e processos executivos de montagem e

desmontagem de postes e torres metálicas. Os modelos de estruturas abordados serão: - Postes Tubulares – Slip Joint; - Postes Flangeados;

- Torres Tubulares Flangeadas; - Torres em Cantoneira; - Torres em Perfil Omega;

- Torres Estaiadas.

A montagem de estruturas é uma atividade de risco. O montador deve possuir

habilidades para galgar a estrutura com desenvoltura. Sua tarefa é chegar primeiro onde ninguém jamais esteve. Os riscos, entretanto, devem ser reduzidos ao máximo possível.

A Montagem de estruturas envolve três etapas principais:

1) Transporte:

- Listagem de peças; - Levantamento de Cargas; - Planejamento de transporte;

- Embarque e transporte de peças;

2) Mobilização do Canteiro:

- Listagem de ferramentas; - Lista de equipamentos; - Transporte de ferramentas e equipamentos;

- Descarga e montagem de canteiro de obras;

3) Montagem:

- Montagem dos primeiros módulos; - Montagem dos equipamentos para içamento;

Ressaltamos novamente que toda atividade em altura representa risco, portanto todo

trabalhador deve receber equipamentos e treinamento adequado antes de executar este tipo de trabalho. O uso correto dos equipamentos de proteção permite a execução de trabalhos seguros e produtivos.

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4. Gabarito e chumbadores

O sucesso de toda montagem deve-se ao correto posicionamento do gabarito e

concretagem dos chumbadores. Um gabarito instalado incorretamente pode impedir a montagem da estrutura. Alguns itens devem ser observados antes do início da montagem da estrutura:

- O centro dos chumbadores deve coincidir com o centro do bloco; - Os chumbadores deverão estar sempre nivelados e no prumo;

- Conferir o comprimento do chumbador que está fora do bloco; Após a checagem dos itens acima, pode ser iniciada a montagem das estruturas. Se for

constatado algum problema com relação aos chumbadores e gabarito (excentricidade, comprimento fora do bloco diferente do projeto, etc.) a montagem deve ser paralisada e os problemas reportados para o Departamento de Engenharia para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

5. Ligações Parafusadas

As ligações parafusadas das estruturas se prestam a unir duas peças para formar um novo grupo ou o conjunto da estrutura. Trata-se de um grupo de peças, que sendo pré-montadas

previamente no canteiro de obras, formarão uma peça única maior, a ser içada para sua posição final na estrutura. Esta treliça por sua vez poderá ser interligada às colunas ou outro tipo de apoio, também por meio de parafusos.

As ligações parafusadas são obtidas pela execução de furos nas duas peças a serem unidas. Estas peças serão aproximadas durante a montagem de tal forma que uma se alinhe a outra, conforme previsto no projeto. Prossegue-se com a aproximação até que se toquem e sejam

ajustadas de forma que cada furo da ligação numa peça coincida com o seu correspondente na outra peça. Este ajuste poderá ser auxiliado por meio de uma espina ou chave de ponta.

A ligação será iniciada pela introdução de alguns parafusos nos furos, inseridas as arruelas

(que devem estar no lado a ser girado no aperto) e ajustadas às porcas. Após, deverá ser dada a condição de pré-torque que é definida como o aperto obtido após poucos impactos aplicados por uma chave de impacto, ou pelo esforço máximo aplicado por um operário usando uma chave

normal. Após esta operação inicial, devem ser colocados parafusos nos furos restantes e tais parafusos também levados a condição de pré-torque. Conforme o tipo de parafuso e de ligação será obrigatória a aplicação de torque adequado a cada conjunto parafuso-porca, de acordo com os

procedimentos explicitados a seguir. Um trabalho por vezes negligenciado na montagem é a separação precisa dos pa-

rafusos por tipo, diâmetro e comprimento. É bastante comum a ocorrência na mesma obra de parafusos de mesmo tipo e diâmetro, com comprimentos ligeiramente diferentes. Se não houver

uma separação e aplicação dos parafusos criteriosamente nos lugares corretos, podem ocorrer grandes atrasos simplesmente por aplicar o parafuso mais longo no lugar do mais curto. Quando chegar o momento de montar as peças onde seriam exigidos os mais longos, só restarão os mais

curtos que possivelmente não atenderão as condições mínimas de aperto. A preparação das superfícies para a colocação dos parafusos de alta resistência (tipo fricção)

deverá ser cuidadosa, de maneira que as superfícies em contato na montagem, incluindo cabeças

de parafuso e arruelas, estejam todas completamente livres de tinta, óleo, sujeira, ferrugem, carepa, rebarbas, etc., que poderão impedir o contato perfeito das partes.

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Tipos de parafusos

As estruturas da ATC utilizam basicamente dois tipos de parafusos estruturais:

1. Parafusos Comuns ou A-307, utilizados nas ligações secundárias das estruturas. Não requerem processo de torque controlado e funcionam sempre por cisalhamento entre a superfície do parafuso e as laterais dos furos, em ligações por contato;

2. Parafusos de alta resistência tipo A-325, utilizados na maioria das estruturas em ligações principais. São aplicados tanto nas ligações por atrito quanto nas ligações por contato; nas ligações

por atrito devem obrigatoriamente ser instalados com torque controlado. O aperto normal poderá ser aplicado nas ligações por contato nas quais o escorregamento é permitido ou quando estiverem sujeitos à tração ou tração e corte, quando não houver flutuações de carga que causem

afrouxamento ou fadiga dos parafusos. Controle de torque

A parafusagem das conexões estruturais é feita com chaves manuais ou de impacto. Em muitas conexões usam-se parafusos ASTM-A307, quando permitido pelas especificações. Estes

parafusos podem ser apertados a mão, com chaves manuais, girando o parafuso ou a porca até que as partes conectadas estejam perfeitamente assentadas. Entretanto, o uso de chaves de impacto operadas a ar comprimido é mais econômico. Parafusos de alta resistência ASTM-A325 são

amplamente usados em conexões onde as cargas são relativamente altas ou sujeitas a flutuações dinâmicas, como em torres.

Os parafusos de alta resistência devem ser apertados de forma a se obter uma força mínima

de tração (Tm) adequada a cada diâmetro e tipo de parafuso usado. Quando a porca é apertada, ela tende a aproximar as peças entre si até que se toquem. A partir do momento que as peças se encontram coladas uma à outra, qualquer aperto na porca provocará um esforço de tração no

corpo do parafuso, alongando-o. Portanto, a tração no corpo do parafuso e a conseqüente força de atrito entre as peças dependem da intensidade do torque aplicado no conjunto parafuso-porca.

Este torque e a força de tração mínima são fornecidos na tabela abaixo para os parafusos

ASTM e equivale a aproximadamente 70% da resistência característica à tração do parafuso. Se necessário, em função das condições de acesso ao parafuso e das folgas para manuseio

da ferramenta, o aperto pode ser dado girando-se a cabeça do parafuso e impedindo a porca de

girar. Quando forem usadas chaves de impacto, sua capacidade deverá ser adequada e seu suprimento de ar (quando utilizada máquina de torque pneumática) deverá ser suficiente para obter-se o aperto desejado de cada parafuso em aproximadamente 10 segundos.

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Tabela de Torque e Tração para parafuso ASTM A325

6. Postes Monotubulares – Slip Joint – (Fonte Seccional)

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RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA MONTAGEM:

• 02 ou mais equipamentos de tração tipo tirfor, ou talha manual, com capacidade e quantidades definidas na pasta de montagem. Capacidade mínima de 3,2 tf cada.

• 02 cabos de aço para tirfor com comprimento superior em 5m a altura da estrutura

• 01 “Peça K” de 6” – Peça de apoio de encaixe. (Vide detalhe na seqüência ). • 02 “Patescas” - Roldanas com gancho para aumentar a capacidade de tração. • 02 Marretas de 10 kgf cada.

• 01 Conjunto de manilhas. • 01 Jogo de chaves de boca de 1/2” a 2”. • 01 Conjunto de “estropos” - Laços de cabo de aço.

• 01 Jogo de ferramentas diversas: chaves-de-fenda, espina, alicates, etc. • 01 Óleo solúvel em água para facilitar encaixe (segue junto com a estrutura).

Dimensionamento dos equipamentos de tração: A capacidade do tirfor/talha deve estar de acordo com o especificado na “Tabela de Encaixe”

que acompanha a pasta de montagem de cada estrutura. (Anexo A)

Largura mínima de 15cm (6”)

VERIFICAÇÕES NECESSÁRIAS

A equipe de montagem deverá receber a estrutura em campo, vinda de fábrica. Todo

material recebido deverá ser conferido com base na “Lista de Material”, que segue junto com a

estrutura (faz parte da Pasta de Montagem, que está dentro das caixas e embalagens). Caso seja verificada a falta eventual de algum item, ou se algum item foi danificado no transporte, a área de Logística da ATC e o Fabricante deverão ser informados imediatamente para providenciar sua

provisão. O encarregado da montagem deverá inspecionar a fundação (executada por terceiros),

atentando-se aos seguintes itens:

• A quantidade, bitola e distância entre os chumbadores (concretados com dois gabaritos) deverão estar de acordo com o projeto que segue na pasta de montagem.

• Os chumbadores deverão estar todos nivelados, com toda sua rosca aparecendo e livres de

nata de concreto. Os chumbadores deverão estar todos devidamente na vertical, sendo inaceitável inclinações

com relação ao prumo.

O flange da seção da base deve ser apoiado sobre a primeira linha de porcas. Sobre este flange será colocada a segunda linha de porcas e as contra- porcas.

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Desta maneira a água que eventualmente condensar internamente ao fuste do poste será naturalmente drenada.

Se a distância entre a face superior do bloco e a face inferior do flange for maior

do que 1 ½ vezes a altura da porca é obrigatória a execução do grout. Exemplo: para

porcas com 2” (50 mm) de altura, o grout deverá ser executado se a distância entre a face superior do bloco e inferior do flange for maior do que 75mm. Caso seja executado Grout deverá ser prevista drenagem durante sua execução.

A execução do grout bem como a drenagem é de responsabilidade da empresa construtora contratada para executar o site.

PREPARAÇÃO PARA A MONTAGEM

Existem duas maneiras de montar um poste metálico:

1) Montagem horizontal; 2) Montagem vertical. Após as verificações e levantamentos iniciais, deve-se separar e posicionar as seções que

compõe a estrutura de modo a facilitar o manuseio das mesmas – poderá ser utilizado um caminhão tipo Munck para isso, quando houver necessidades e condições de acesso – deixando liberada a área mais apropriada para montagem na horizontal.

Caso tenha ocorrido ovalização das seções devido ao transporte, deve-se antes de promover o encaixe retirar este efeito com cuidado.

Deve-se identificar o “ponto-de-pega” da estrutura, que é por onde será içado o poste.

Usualmente adota-se o ponto-de-pega como sendo uma das regiões de encaixe acima do Centro de Gravidade (CG), onde a estrutura possui parede dupla, situada entre 1/2 e 2/3 da altura do poste.

O CG é informado na “Tabela de encaixe” (Anexo A) Nota relevante:

- Estruturas sem pintura: Torres monotubulares com encaixe tipo slip joint com contato "metal/metal" seja “aço/aço”

ou “aço galvanizado/aço galvanizado” são de acoplagem estável tendo em vista a perfeição da estrutura cristalina dos metais.

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- Estruturas com pintura: Um acoplamento "metal / metal com tinta" é mais crítico, pois a pintura além de não ser boa

condutora elétrica, não possui estrutura cristalina. Neste caso a pintura na região do encaixe deve ser eliminada, portanto, não pinte a região de encaixe!

MONTAGEM HORIZONTAL Uma vez que as seções estejam preparadas, deve-se alinhá-las no chão, seguindo a ordem

de encaixe conforme a pasta de montagem. Sempre que houver condições, procurar situar o ponto-de-pega ao lado da fundação que receberá a estrutura. Isso facilitará em muito o içamento e o acoplamento do flange da base com os chumbadores concretados.

O Desenho 1 ilustra a situação descrita

Como as seções são cônicas e ocorre redução dos diâmetros ao longo da estrutura,

mantenha o eixo longitudinal na horizontal através de calços de madeira sob as seções, com o

objetivo de facilitar o início do acoplamento entre uma seção e outra. Antes de instalar os sistemas de encaixe (tirfores e cabos), observar o alinhamento das

seções quanto ao conjunto de escadas e esteiras (se houver). Todas as seções deverão ter o

mesmo posicionamento quanto às patilhas que receberão os respectivos acessórios (esses detalhes estarão definidos na Pasta de Montagem).

Instalar cada conjunto de tirfor e cabo de aço nas laterais do poste, de maneira que os dois

sistemas de força fiquem em posições diametralmente opostas. Na base, prender cada tirfor com auxílio de manilhas e estropo. No meio do diâmetro do topo da seção seguinte, colocar a peça K, onde serão engatadas as patescas. O cabo que sai do tirfor deverá passar pela patesca e retornar

à base, prendendo a ponta com o gancho no flange por meio de manilha. Passe o óleo solúvel na proporção indicada na sua embalagem, nas peças macho e fêmea

para facilitar o encaixe. O óleo evaporará logo em seguida.

Inicie o encaixe entre as duas primeiras seções da base, tracionando o cabo até que ele esteja esticado, de forma que a peça K fique encostada no topo da seção sem cair.

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Em seguida, tracionar simultaneamente os dois ou mais tirfores, golpeando energicamente

com a marreta em torno da região de encaixe e na peça K, para reduzir o atrito estático,

observando o sucessivo avanço do encaixe. Na Pasta de Montagem estão indicados os encaixes teóricos previstos entre as seções, como

valores de referência, porém a operação deve continuar até que a seção que está encaixando

“estacione”, sem possibilidade de aumento do encaixe. Deve ser feita uma marca na seção inferior (macho), distanciada do topo da mesma com

medida maior que o encaixe teórico indicado na pasta de montagem. Esta marca possibilitará o

monitoramento do progresso do encaixe. É importante observar o desaparecimento de “frestas” entre as duas seções, na região do

encaixe. Assim, o procedimento descrito deverá ser repetido sucessivamente para cada seção,

sempre conferindo o alinhamento. ATENÇÃO: IMPORTANTE!

Somente executar o encaixe das seções seguintes, após o completo acoplamento das seções

anteriores. Não dar por encerrado um encaixe até ter a certeza de que não haja possibilidade do

mínimo avanço ou acomodação.

Içamento da Estrutura Para o içamento da estrutura completa, montado no chão, será utilizado um caminhão-

guindaste com lança de alcance mínimo de 2/3 da altura da estrutura. A capacidade de içamento do guindaste será função da situação da montagem analisando o peso da estrutura e a distância entre a estrutura montada no chão e a fundação. Esta análise deverá ser feita em conjunto entre

o operador do equipamento e o encarregado da montagem. O proprietário do caminhão-guindaste é responsável pela emissão do estudo de risco

emitindo o “Plano de Trabalho” para cada situação de montagem. Nos chumbadores instalados na fundação, que receberão o poste, nivelar as porcas

inferiores, sobre as quais será assentado o flange da base, deixando alguns fios de rosca para baixo, caso sejam necessários pequenos ajustes na prumada da estrutura. Prender a estrutura no ponto-de-pega descrito com estropo apropriado fornecido pela empresa de guindastes, visando a

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proteção da galvanização. Como medida de precaução, é recomendado prender um tirfor com o cabo tracionado desde a base até o topo do poste, durante o içamento e retirar somente após a

estrutura estar aparafusada nos chumbadores. Com o caminhão-guindaste, içar a estrutura acoplando o flange nos chumbadores.

MONTAGEM VERTICAL Caso não haja possibilidade da utilização de guindaste, por dificuldade operacional, de

acesso, disponibilidade e/ou restrições de área, serão usados andaimes e/ou MTM (Montador de Torre Monotubular / “Pau de carga”), onde as peças da estrutura serão içadas e encaixadas uma a uma ou por módulos, na vertical.

Esta montagem é executada módulo a módulo, respeitando o mesmo procedimento para os encaixes explicado acima. O içamento das seções deve ser individual e deve ser executado utilizando-se os dois furos situados na parte superior de cada módulo. Os furos servem para

instalação dos cabos de suspensão. Estes furos não devem ser utilizados como apoio para o acoplamento das seções. Estes furos foram projetados para içamento das seções.

Devido ao alto custo e a dificuldade em encontrar guindastes para locação em

determinadas regiões, a Montagem Vertical é a mais usual. Os procedimentos referentes ao encaixe das seções e posicionamento e utilização do tirfor são os mesmos aplicados na Montagem Horizontal.

O instrumento principal para montagem na vertical é o Pau de Carga (Facão). Este equipamento é instalado provisoriamente na própria estrutura, e deslocados para cima à medida que a montagem progride. O “facão” (pau de carga) é dotado de uma polia instalada na parte

superior, por onde passa a corda de fibra ou cabo para o içamento das peças. Na parte inferior o facão possui uma garra que se apóia junto a um nó da estrutura já previamente montada. O cabo de içamento será passado por diversas polias de mudança de direção até que esteja alinhado com

o equipamento de tração. DESMONTAGEM

Para desmontagem, adotar o procedimento inverso para desacoplamento dos encaixes tipo

“slip joint”. A desmontagem poderá ser executada com a estrutura na vertical ou na horizontal, neste caso será necessário um guindaste para retirar o poste e baixá-lo ao solo.

Para desmontagem na vertical será necessária a adoção de estrutura auxiliar (do tipo pau de carga) como o MTM citado acima. Após a retirada de todos os equipamentos e acessórios, como antenas, cabos, plataformas, suportes, escadas, esteiras, etc., o MTM deve ser fixado lateralmente

ao Poste em 2 pontos na seção inferior e mais um ponto na seção superior (a que vai ser desacoplada). Uma roldana fixada no seu topo conduzirá um cabo de aço fixado ao flange de base e na outra extremidade num estropo amarrado na seção superior. Um tirfor instalado na base

do Poste fornecerá a tração necessária para desacoplar as seções. Durante a operação poderão ser aplicados pequenos golpes com uma marreta sobre a junta

para facilitar o desencaixe.

Outro sistema idêntico e paralelo pode ser necessário, bem como um andaime pode ser utilizado para conforto e segurança dos operadores.

Para desmontagem na horizontal, o processo é o mesmo acima, lembrando que o MTM pode

ser substituído por outro ponto de apoio externo ao Poste. A situação está resumida no desenho 4.

Montagem

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7. Poste Dodecagonal (Fonte: BrasilSat) – Poste Flangeado (interno/externo)

com costura lateral

RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA MONTAGEM

Catraca, guincho ou talha

Pau-de-carga com duas vezes a altura da maior peça a ser montada Cabo de Aço 1/4 “

Roldanas (2 unidades para cada pau de carga) Nível de bolha

Prumo Mangueira de nível

Corda de nylon ou sisal

Conjunto de chaves (ajustáveis, de boca, de fenda, alicates, etc.) Obs.: A quantidade e o dimensionamento destes itens variam conforme o peso da estrutura e

o prazo requerido para a montagem.

DESEMBARQUE

Retirar os módulos do caminhão através de dispositivo de içamento (caminhão Munck,

guindaste).

Deve-se tomar cuidado com o manuseio dos módulos para não danificar a pintura e não deformá-los.

Montagem

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Descarregar de formas que os módulos fiquem aos pares e próximos para facilitar a montagem parcial no solo.

VERIFICAÇÕES NECESSÁRIAS

O engenheiro responsável pela instalação do poste, antes do início dos serviços, deverá examinar e inspecionar se existe qualquer imperfeição na estrutura e acessórios.

Atenção especial deverá ser dada ao alinhamento dos módulos, à proteção da galvanização, à

locação dos chumbadores, ao nivelamento das bases de fundação e ao aperto dos chumbadores após a montagem do primeiro módulo.

Nos desenhos de montagem estão todos os detalhes de montagem da estrutura, plataforma,

escada e indicação de acessórios. Caso seja observada qualquer deformação ou amassamento em algum elemento estrutural

este deve ser substituído.

A listagem de materiais (“check list”) deve ser verificada antes do início dos serviços. O fabricante aceitará reclamações até 3 dias após a entrega dos materiais em campo.

Peças extraviadas devem ser requisitadas especificando os códigos, descrições, dimensões e

motivos.

MONTAGEM

Montagem com “pau de carga”:

A montagem deve ser iniciada pelo módulo da base. Deve-se estaiar o pau de carga no solo, içar a face oposta da escada do módulo base e posicioná-lo sobre os chumbadores prendendo as porcas com um leve aperto.

Montar o “pau de carga” por dentro do módulo e içar a outra metade do módulo com a escada e esteira já montada.

Com um montador posicionado no interior da torre e outro por fora, colocar todos os

parafusos e apertá-los. Subir o “pau de carga” para o içamento da metade do módulo superior (lado da escada),

prender os parafusos do flange, subir a outra metade e prender os parafusos de ligação da mesma forma anterior. E assim por diante, enquanto for possível o posicionamento do montador no interior

do módulo. Quando não for mais possível o montador por dentro do módulo, pré-montar as duas

metades do módulo no chão para posterior içamento do módulo inteiro com “pau de carga”.

Após atingir a altura final, içar todos os acessórios. Durante a montagem, verificar o prumo a cada 6 metros.

CUIDADOS ESPECIAIS PARA MONTAGEM E INSTALAÇÃO Todos os parafusos de união dos módulos são compostos por uma arruela lisa e duas porcas

sextavadas. (porca e contra-porca). As peças devem ser montadas com leve aperto nos parafusos; o aperto final só deverá ser

dado após montagem completa da estrutura e plataformas;

As porcas-trava (pall nut) ou contra-porcas devem ser instaldas, obrigatoriamente, em todos os parafusos, após o aperto final das porcas principais.

A prumada da poste deve ser verificada e mantida rigorosamente na vertical durante todas as

fases da montagem.

Montagem

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Em hipótese alguma é permitida a furação ou modificação de peças no campo. O nivelamento das sapatas, chumbadores e o alinhamento das colunas devem ser

inspecionados em todas as etapas de trabalho. Não deve ser permitida, nas proximidades da obra, a presença de elementos não habilitados,

inexperientes ou sem equipamento de segurança.

8. Torres Triangulares Tubulares Flangeadas (Fonte: Seccional)

RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA MONTAGEM Catraca, guincho ou talha

Pau-de-carga com altura de 12m

Cabo de Aço 1/4 “ Roldanas (2 unidades para cada pau de carga)

Nível de bolha Prumo

Mangueira de nível Corda de nylon ou sisal

Conjunto de chaves (ajustáveis, de boca, de fenda, alicates, etc.)

Obs.: A quantidade e o dimensionamento destes itens variam conforme o peso da estrutura e o prazo requerido para a montagem.

VERIFICAÇÕES NECESSÁRIAS A equipe de montagem deverá receber a estrutura em campo, e após a descarga, proceder à

separação e estocagem das peças, de forma a manter organizado o canteiro da obra. Todo material recebido deverá ser conferido com base na “Lista de Materiais”, que segue

junto com a estrutura (faz parte da Pasta de Montagem, que está dentro das caixas e embalagens).

Caso seja verificada a falta eventual de algum item, ou se algum item foi danificado no transporte, a ATC deverá ser informada imediatamente para providenciar sua provisão.

Atenção especial deve ser dada ao alinhamento dos montantes, à proteção da galvanização,

à locação dos chumbadores e ao nivelamento das bases de fundação e ao aperto dos chumbadores após a montagem do primeiro módulo

O encarregado da montagem deverá inspecionar a fundação (executada por terceiros),

Montagem

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atentando-se aos seguintes itens: - A quantidade, bitola e distância entre os chumbadores (concretados com dois gabaritos)

deverão estar de acordo com o projeto que segue na pasta de montagem. - Todos chumbadores nivelados, com as roscas livres de nata de concreto. - Os chumbadores deverão estar todos devidamente na vertical, sendo inaceitáveis

inclinações com relação ao prumo.

O flange da coluna da base estará apoiado sobre a primeira linha de porcas. Sobre este

flange será colocada a segunda linha de porcas e a contra-porca. Desta maneira a água que eventualmente escorrer por dentro da coluna será naturalmente

drenada.

Caso seja necessária a execução do Grout deverá ser prevista drenagem durante sua execução. O dreno pode ser posicionado dentro do bloco (quando instalado antes da concretagem) ou dentro do grout, quando a execução do grout for feita após a concretagem do

bloco de fundação. A execução do grout bem como a drenagem é de responsabilidade da empresa construtora

contratada para executar o site.

Montagem

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PREPARAÇÃO PARA A MONTAGEM

Após as verificações e levantamentos iniciais, deve-se separar e posicionar as peças que compõem a estrutura de modo a facilitar o manuseio das mesmas, de preferência por tipo e por ordem de montagem, deixando liberada a área da base onde será erguida a estrutura.

Os parafusos, porcas, e pall nuts, são embalados em caixas específicas, uma por módulo da torre. Portanto, as mesmas só devem ser abertas, além do momento da conferência, quando da montagem de cada módulo, evitando assim, a mistura destes acessórios.

Não deve ser permitida, nas proximidades da obra, a presença de elementos não habilitados, inexperientes ou sem equipamento de segurança.

MONTAGEM A montagem inicia com a instalação das porcas inferiores dos chumbadores e seu

nivelamento para receber os flanges de base. Com as porcas de base niveladas, inicia-se a colocação dos 3 primeiros montantes (colunas), um em cada base. O içamento pode ser feito com auxílio de pau de carga (sempre com o dobro do comprimento do montante) ou caminhão munck,

tomando sempre o cuidado de não provocar esforços horizontais (bater) nos chumbadores. A seguir, proceder à instalação das diagonais, iniciando-se pelas principais, seguido das

secundárias e posteriormente os travamentos. O aperto final dos parafusos e porcas será dado ao

final da montagem, quando a torre estiver na altura definitiva. Com o primeiro módulo fechado, os flanges de base devem ser verificados e se necessário

revisto seu nivelamento. Após, proceder ao aperto das porcas superiores (ou porca e contra porca).

Para montagem dos próximos módulos, o pau de carga deve ser reinstalado a cada nova altura, sempre junto aos montantes, na sua parte interna. Uma roldana deve ser instalada na sua extremidade superior, para passagem do cabo de aço que fará a suspensão das peças, por meio

das catracas. Os montantes devem ser suspensos sempre na vertical pela área interna da estrutura,

atentando-se para que os flanges de base estejam sempre voltados para baixo, para serem

aparafusados aos flanges de topo das seções inferiores. Os mesmos devem estar presos por cordas, além do cabo de içamento, para facilitar seu alinhamento e fixação ao montante inferior. Somente após o aparafusamento dos montantes, é que se deve iniciar a montagem das diagonais principais e posteriormente as secundárias e travamentos.

As diagonais, horizontais e travamentos internos devem ser montados com leve aperto nos parafusos; o aperto final deverá ser dado após montagem completa da estrutura e plataformas, iniciando pelo aperto dos parafusos dos montantes.

Montagem

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Após conclusão da montagem de cada módulo, deve-se conferir a cota de abertura no topo das colunas com o valor indicado nos desenhos de montagem.

Visando manter o interior da estrutura livre para içamento das peças, os quadros principais de travamento podem ser instalados no final, antes das plataformas e do reaperto. A instalação dos acessórios como plataformas, escadas, leitos de cabos e suportes de antenas, deve ser executado

após o reaperto final dos parafusos da estrutura. Como etapa final, serão instalados os sistemas de balizamento noturno e proteção atmosférica.

A pintura pode ser executada antes ou após a montagem, sendo que no primeiro caso serão

necessários retoques no final. Em hipótese alguma é permitida a furação ou modificação de peças em campo. Recomendamos, durante a montagem, manter um ou mais pés da torre, conectados à malha

de aterramento da estação ou à uma haste de terra, se esta não existir.

DESMONTAGEM

Para desmontagem, os serviços devem ser de cima para baixo, com o uso dos mesmos

equipamentos usados na montagem.

Primeiramente devem ser retirados os suportes de antenas e as plataformas externas, bem como os sistemas de balizamento noturno e proteção atmosférica, exceto os rabichos de terra.

As demais plataformas, escadas e leitos de cabos podem ser retirados paralelamente à

desmontagem da estrutura que será no sentido inverso da montagem. Visando facilitar o transporte e eventual remontagem da estrutura, recomendamos a

identificação dos materiais bem como sua separação e acomodação adequadas. Não será permitida

a reutilização de parafusos e porcas.

9. Torres em Cantoneira

RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA MONTAGEM

Catraca, guincho ou talha Pau-de-carga com altura de 12m

Cabo de Aço 1/4 “

Roldanas (2 unidades para cada pau de carga) Nível de bolha

Montagem

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Prumo

Mangueira de nível Corda de nylon ou sisal

Conjunto de chaves (ajustáveis, de boca, de fenda, alicates, etc.)

Obs.: A quantidade e o dimensionamento destes itens variam conforme o peso da estrutura e o prazo requerido para a montagem.

VERIFICAÇÕES NECESSÁRIAS A equipe de montagem deverá receber a estrutura em campo, e após a descarga, proceder à

separação e estocagem das peças, de forma a manter organizado o canteiro da obra. Todo material recebido deverá ser conferido com base na “Lista de Materiais”, que segue

junto com a estrutura. Caso seja verificada a falta eventual de algum item, ou se algum item foi

danificado no transporte, a ATC deverá ser informada imediatamente para providenciar sua provisão.

O encarregado da montagem deverá inspecionar a fundação (executada por terceiros),

atentando-se aos seguintes itens: - A quantidade, bitola e distância entre os chumbadores deverão estar de acordo com o

projeto.

- Nivelamento dos chumbadores, com as roscas livres de nata de concreto. - Os chumbadores deverão estar todos devidamente na vertical, sendo inaceitáveis

inclinações com relação ao prumo. A placa de base deverá estar apoiada sobre a primeira linha de porcas. Sobre esta placa de

base será colocada a segunda linha de porcas e a contra-porca. Caso a distância entre a face superior do bloco seja superior a 1 ½ vezes a altura da porca

deverá ser executado Grout (argamassa de expansão).

PREPARAÇÃO PARA A MONTAGEM

Após as verificações e levantamentos iniciais, deve-se separar e posicionar as peças que compõem a estrutura de modo a facilitar o manuseio das mesmas, de preferência por tipo e por ordem de montagem, deixando liberada a área da base onde será erguida a estrutura.

Os parafusos, porcas, e pall nuts, são embalados em caixas específicas, uma por módulo da torre. Portanto, as mesmas só devem ser abertas, além do momento da conferência, quando da montagem de cada módulo, evitando assim, a mistura destes acessórios.

Não deve ser permitida, nas proximidades da obra, a presença de elementos não habilitados, inexperientes ou sem equipamento de segurança.

MONTAGEM A montagem inicia-se com a instalação das porcas inferiores dos chumbadores e seu

nivelamento para receber as placas de base. Com as porcas de base niveladas, inicia-se a colocação dos primeiros montantes (colunas), um em cada base. O içamento pode ser feito com auxílio de pau de carga ou caminhão munck, tomando sempre o cuidado de não provocar esforços horizontais

(bater) nos chumbadores. A seguir, proceder à instalação das diagonais, iniciando-se pelas principais, seguido das

secundárias e posteriormente os travamentos. O aperto final dos parafusos e porcas será dado ao

final da montagem, quando a torre estiver na altura definitiva.

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Com o primeiro módulo fechado, as placas de base devem ser verificadas e se necessário revisto seu nivelamento. Após, proceder ao aperto das porcas superiores (ou porca e contra porca).

Para montagem dos próximos módulos, o pau de carga deve ser reinstalado a cada nova altura, sempre junto aos montantes, na sua parte interna. Uma roldana deve ser instalada na sua extremidade superior, para passagem do cabo de aço que fará a suspensão das peças, por meio

das catracas. Os montantes devem ser suspensos sempre na vertical pela área interna da estrutura,

atentando-se para o correto posicionamento dos mesmos, evitando-se assim a montagem incorreta

dos montantes. Os mesmos devem estar presos por cordas, além do cabo de içamento, para facilitar seu alinhamento e fixação ao montante inferior. Somente após o aparafusamento dos montantes, é que se deve iniciar a montagem das diagonais principais e posteriormente as

secundárias e travamentos. As diagonais, horizontais e travamentos internos devem ser montados com leve aperto nos

parafusos; o aperto final deverá ser dado após montagem completa da estrutura e plataformas,

iniciando pelo aperto dos parafusos dos montantes; Após conclusão da montagem de cada módulo, deve-se conferir a cota de abertura no topo

das colunas com o valor indicado nos desenhos de montagem.

Visando manter o interior da estrutura livre para içamento das peças, os quadros principais de travamento podem ser instalados no final, antes das plataformas e do reaperto. A instalação dos acessórios como plataformas, escadas, leitos de cabos e suportes de antenas, deve ser executado

após o reaperto final dos parafusos da estrutura. Como etapa final, serão instalados os sistemas de balizamento noturno e proteção atmosférica.

A pintura pode ser executada antes ou após a montagem, sendo que no primeiro caso serão

necessários retoques no final. Em hipótese alguma é permitida a furação ou modificação de peças em campo. Recomendamos, durante a montagem, manter um ou mais pés da torre, conectados à malha

de aterramento da estação ou à uma haste de terra, se esta não existir. DESMONTAGEM

Para desmontagem, os serviços devem ser de cima para baixo, com o uso dos mesmos

equipamentos usados na montagem. Primeiramente devem ser retirados os suportes de antenas e as plataformas externas, bem

como os sistemas de balizamento noturno e proteção atmosférica, exceto os rabichos de terra. As demais plataformas, escadas e leitos de cabos podem ser retirados paralelamente à

desmontagem da estrutura que será no sentido inverso da montagem.

Visando facilitar o transporte e eventual remontagem da estrutura, recomendamos a identificação dos materiais bem como sua separação e acomodação adequadas. Não será permitida a reutilização de parafusos e porcas.

PEÇAS USADAS

O uso de peças usadas viola todas as garantias estabelecidas pelo fabricante pois não se

pode ter certeza se o material disponibilizado foi usado de modo inadequado anteriormente. Use

apenas material novo e galvanizado.

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10. Torres com Montante Ômega

Ver montagem de torres com montantes em cantoneira.

11. Torres Estaiadas

Torres estaiadas são estruturas muito esbeltas articuladas ou engastadas na base, que

contam com cabos de aço interligados em diferentes pontos de sua altura e ancorados no solo para sua estabilização. Este tipo de torre se presta principalmente para locais com gran-de disponibilidade de espaço, pois os estais são ancorados distantes da estrutura. Podem ser treliçadas ou tubulares, na forma de poste ou aporticada. Sua característica principal é o peso reduzido e o custo baixo devido à utilização dos estais. Desde que suportem os esforços, poderão ser verticalizadas com o auxílio de um guincho, basculando sobre a própria base. Podem ser utilizados mastros para aumento do ângulo de içamento. Os estais já devem estar previamente instalados à torre, porém ainda não ancorados às bases. Os estais instalados à ré servirão de freio para a verticalização.

RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA MONTAGEM

Catraca, guincho ou talha Pau-de-carga com altura de 12m

02 (dois) Dinamômetros de no mínimo 2.000 Kgf Cabo de Aço 1/4 “ e acessórios

Roldanas (2 unidades para cada pau de carga) Freio

Nível de bolha 02 (dois) Teodolitos posicionados em ângulo de 90°

Prumo

Mangueira de nível Corda de nylon ou sisal

Conjunto de chaves (ajustáveis, de boca, de fenda, alicates, etc.) Obs.: A quantidade e o dimensionamento destes itens variam conforme o peso da estrutura e

o prazo requerido para a montagem.

VERIFICAÇÕES NECESSÁRIAS A equipe de montagem deverá receber a estrutura em campo, e após a descarga, proceder à

separação e estocagem das peças, de forma a manter organizado o canteiro da obra. Todo material recebido deverá ser conferido com base na “Lista de Materiais”, que segue

junto com a estrutura. Caso seja verificada a falta eventual de algum item, ou se algum item foi

danificado no transporte, a ATC deverá ser informada imediatamente para providenciar sua provisão.

O encarregado da montagem deverá inspecionar a fundação (executada por terceiros),

atentando-se aos seguintes itens: - As dimensões e distâncias entre a base central e os blocos de ancoragem, deverão estar de

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acordo com o projeto de fundação; - Nivelamento dos chumbadores ou chumbador único (para torres articuladas), bem como das

ancoragens; - Os chumbadores e as ancoragens deverão estar todos devidamente na vertical, sendo

inaceitáveis inclinações com relação ao prumo.

PREPARAÇÃO PARA A MONTAGEM

Após as verificações e levantamentos iniciais, deve-se separar e posicionar as peças que compõem a estrutura de modo a facilitar o manuseio das mesmas, de preferência por módulo, deixando liberada a área da base da torre, bem como a área ao redor das bases de ancoragem.

Os parafusos, porcas e pallnuts são separados por módulo da torre. A colocação das placas estabilizadoras e manilhas devem preceder o início da montagem da estrutura. Os cabos de aço (estais) deverão estar cortados, nas medidas indicadas em projeto, deixando uma folga para os

trabalhos de tensionamento. Os esticadores devem estar preparados e posicionados ao lado das bases de ancoragem.

Os teodolitos devem estar posicionados formando um ângulo de 90º, permitindo a verificação

da verticalidade dos módulos nos dois quadrantes. Não deve ser permitida, nas proximidades da obra, a presença de elementos não habilitados,

inexperientes ou sem equipamento de segurança.

MONTAGEM

As torres estaiadas são esbeltas e leves, portanto a sua montagem pode ser otimizada, montando-se as seções no chão e içando-se já completas. A montagem inicia-se com a instalação do primeiro módulo, efetuando a ligação entre os chumbadores ou pivôs com este módulo.

Posteriormente, deve-se verificar o nivelamento da placa de base e a verticalidade do módulo montado com o auxílio dos dois teodolitos. O içamento pode ser feito com auxílio de pau de carga ou caminhão munck.

O aperto final dos parafusos e porcas será dado imediatamente após a verificação da verticalidade de cada módulo.

Antes da montagem dos próximos módulos, o primeiro módulo montado deverá estar estaiado com auxílio de cordas ou cabos ancorados provisoriamente na base de ancoragem. Para

montagem dos próximos módulos, o pau de carga deve ser reinstalado a cada nova altura, sempre junto aos montantes, paralelamente a estrutura. Uma roldana deve ser instalada na sua extremidade superior, para passagem do cabo de aço que fará a suspensão das peças, por meio

das catracas. Os módulos devem ser suspensos sempre na vertical, atentando-se para o correto

posicionamento dos mesmos, evitando-se assim a montagem incorreta da torre. Os mesmos devem

estar presos por cordas, além do cabo de içamento, para facilitar seu alinhamento e fixação ao módulo inferior.

Cada módulo instalado deve ser estaiado no topo para garantir a verticalidade e segurança

durante a montagem. O módulo com o primeiro nível de estais deve ser içado já com os cabos instalados na estrutura. Após a montagem deste módulo, os cabos devem ser pré tensionados e o módulo colocado no prumo. Apenas depois de verificada a verticalidade do módulo, os cabos

devem ser tensionados conforme indicado no projeto. Uma vez tensionado o primeiro nível de cabos, as cordas poderão ser removidas dos módulos inferiores.

Este processo deve ser repetido até o término da montagem da estrutura.

A instalação dos acessórios como plataformas, escadas, leitos de cabos e suportes de

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antenas, deve ser executado após o término da montagem da estrutura. As etapas finais serão instaladas os sistemas de balizamento noturno e proteção atmosférica.

A pintura pode ser executada antes ou após a montagem, sendo que no primeiro caso serão

necessários retoques no final.

Em hipótese alguma é permitida a furação ou modificação de peças em campo. Recomendamos, durante a montagem, manter um ou mais pés da torre, conectados à malha

de aterramento da estação ou à uma haste de terra, se esta não existir.

DESMONTAGEM

A desmontagem de uma torre estaiada deve ser executada por equipes experientes. A situação de uma torre usada é difícil de determinar e, em um processo de desmontagem, pode ser

perigoso ou fatal. Desmontagem e instalação podem requer o uso temporário de estais de aço. Antenas, torres, cabos, estais e outros metais são excelentes condutores de corrente

elétrica. Até mesmo um leve contato de uma dessas partes a uma linha de transmissão fecha um

caminho elétrico até o instalador, Se uma das partes da montagem tocar a linha de transmissão – não toque este ou tente

removê-la. Chame a companhia de energia elétrica local.

12. Balizamento Noturno - Materiais

O balizamento Noturno será composto por luminárias duplas, de cor vermelha instaladas a

1,50m acima da plataforma de topo, alimentado por disjuntor específico, na menor tensão disponível a ser instalado num quadro e comandado por um relé fotoelétrico.

A distribuição das luminárias no balizamento noturno em torres e postes deverá ser de

acordo com o seguinte padrão: a) Até 45 m - 1 nível de balizamento no topo; b) De 46 m a 75 m - 2 níveis de balizamento, um duplo no topo e outro na altura

intermediária, composto por duas luminárias, instaladas em dois montantes da estrutura; c) Acima de 75 m - 3 níveis de balizamento, um duplo no topo e os outros dois duplos, a

cada 1/3 da altura da estrutura vertical, instalados em montantes distintos entre os

níveis. As luminárias do balizamento noturno deverão ser à prova de tempo, com globo vermelho,

lâmpadas 40W/220V, alimentadas na menor tensão disponível entre fase e neutro do sistema

elétrico do site. A alimentação do sistema de balizamento noturno deverá ser feita através de cabo PP, com

neutro isolado, 6 mm², 0,6/1Kv, protegido por eletroduto de aço galvanizado a fogo Ø1”.

Quando indicado em projeto, o balizamento noturno será do tipo Solar. Este sistema consiste

na captação e armazenamento da energia solar durante o dia, sob forma de energia elétrica, e a

utiliza automaticamente durante a noite para a sinalização requerida. Em conformidade com a resolução 256 do Comando da Aeronáutica (COMAR), apresenta

intensidade luminosa superior a 10 candelas e adicionalmente, autonomia de até 10 dias com baixa

insolação. Atualmente a ATC está utilizando o modelo SBAS LED solar do fabricante DBTEC, da linha

DBLED. O forncecimento e instalação é de responsabilidade da ATC.

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Balizamento para estruturas de 40m

Quantidade Descrição Material

15 unid. Barra de eletroduto de 1” - Galvanizada a fogo

36 unid. Abraçadeira de 1” Tipo “D” com cunha galvanizada a fogo

36 unid. Grampo universal Tipo “C” (Jacaré)

36 unid. Parafuso de ¼” x ¾” - Galvanizada a fogo ou Inox

26 unid. Parafuso de ¼” x ¼” - Galvanizada a fogo ou Inox

01 unid. Sinalizador duplo

01 unid. Condulete tipo “T” de 1” sem rosca

01 rolo Fita isolante 3m

04 unid. Unidut cônico de 1” com arruelas e bucha

04 unid. Unidut reto de 1”

02 unid. Lâmpada 220v 40w

100 metros Cabo sintenax flex de 2 x 1,5mm

01 unid. Curva de 90º de 1” - Galvanizada a fogo

01 unid. Relé fotoelétrico (RM-74/N) - 220v

01 unid. Base da fotocélula (BRM1) - 220v

02 unid. Redução de 1”x ¾”

02 unid. Luva de 1” pesada - Galvanizada a fogo

Balizamento para estruturas de 50m

Quantidade Descrição Material

18 unid. Barra de eletroduto de 1” - Galvanizada a fogo

36 unid. Abraçadeira de 1” Tipo “D” com cunha galvanizada a fogo

36 unid. Grampo universal Tipo “C” (Jacaré)

36 unid. Parafuso de ¼” x ¾” - Galvanizada a fogo ou Inox

26 unid. Parafuso de ¼” x ¼” - Galvanizada a fogo ou Inox

02 unid. Sinalizador simples com globo vermelho intermediário

01 unid. Sinalizador duplo com globo vermelho topo

01 unid. Condulete tipo “T” de 1” sem rosca

01 unid. Condulete tipo “+” (formato em cruz) de 1”- 4 saídas

01 rolo Fita isolante 3m

04 unid. Unidut cônico de 1” com arruelas e bucha

04 unid. Unidut reto de 1”

04 unid. Lâmpada 220v 40w

100 metros Cabo sintenax flex de 2 x 1,5mm

03 unid. Curva de 90º de 1” - Galvanizada a fogo

01 unid. Relé fotoelétrico (RM-74/N) - 220v

01 unid. Base da fotocélula (BRM1) - 220v

02 unid. Redução de 1” x ¾”

04 unid. Luva de 1” pesada - Galvanizada a fogo

Montagem

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Balizamento para estruturas de 60m

Quantidade Descrição Material

23 unid. Barra de eletroduto de 1” - Galvanizada a fogo

44 unid. Abraçadeira de 1” Tipo “D” com cunha galvanizada a fogo

44 unid. Grampo universal Tipo “C” (Jacaré)

44 unid. Parafuso de ¼” x ¾” - Galvanizada a fogo ou Inox

44 unid. Parafuso de ¼” x ¼” - Galvanizada a fogo ou Inox

02 unid. Sinalizador simples com globo vermelho intermediário

01 unid. Sinalizador duplo com globo vermelho topo

01 unid. Condulete tipo “T” de 1” sem rosca

01 unid. Condulete tipo “+” de 1” (formato em cruz) - 4 saídas

01 rolo Fita isolante 3m

04 unid. Unidut cônico de 1” com arruelas e bucha

04 unid. Unidut reto de 1”

04 unid. Lâmpada 220v 40w

100 metros Cabo sintenax flex de 2 x 1,5mm

03 unid. Curva de 90º de 1” - Galvanizada a fogo

01 unid. Relé fotoelétrico (RM-74/N) - 220v

01 unid. Base da fotocélula (BRM1) - 220v

02 unid. Niple de redução de 1”x ¾”

04 unid. Luva de 1” pesada - Galvanizada a fogo

Balizamento para estruturas de 70m

Quantidade Descrição Material

26 unid. Barra de eletroduto de 1” - Galvanizada a fogo

50 unid. Abraçadeira de 1” Tipo “D” com cunha galvanizada a fogo

50 unid. Grampo universal Tipo “C” (Jacaré)

50 unid. Parafuso de ¼” x ¾” - Galvanizada a fogo ou Inox

50 unid. Parafuso de ¼” x ¼” - Galvanizada a fogo ou Inox

02 unid. Sinalizador simples com globo vermelho intermediário

01 unid. Sinalizador duplo com globo vermelho topo

02 unid. Condulete tipo “T” de 1” sem rosca

01 unid. Condulete tipo “+” de 1” (formato em cruz) - 4 saídas

01 rolo Fita isolante 3m

04 unid. Unidut cônico de 1” com arruelas e bucha

04 unid. Unidut reto de 1”

04 unid. Lâmpada 220v 40w

100 metros Cabo sintenax flex de 2 x 1,5mm

03 unid. Curva de 90º de 1” - Galvanizada a fogo

01 unid. Relé fotoelétrico (RM-74/N) - 220v

01 unid. Base da fotocélula (BRM1) - 220v

04 unid. Niple de redução de 1”x ¾”

04 unid. Luva de 1” pesada - Galvanizada a fogo

Montagem

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Balizamento para estruturas de 80m

Quantidade Descrição Material

30 unid. Barra de eletroduto de 1” - Galvanizada a fogo

56 unid. Abraçadeira de 1” Tipo “D” com cunha galvanizada a fogo

56 unid. Grampo universal Tipo “C” (Jacaré)

56 unid. Parafuso de ¼” x ¾” - Galvanizada a fogo ou Inox

56 unid. Parafuso de ¼” x ¼” - Galvanizada a fogo ou Inox

02 unid. Sinalizador simples com globo vermelho intermediário

01 unid. Sinalizador duplo com globo vermelho topo

02 unid. Condulete tipo “T” de 1” sem rosca

01 unid. Condulete tipo “+” (formato em cruz) de 1”- 4 saídas

01 rolo Fita isolante 3m

04 unid. Unidut cônico de 1” com arruelas e bucha

04 unid. Unidut reto de 1”

04 unid. Lâmpada 220v 40w

100 metros Cabo sintenax flex de 2 x 1,5mm

03 unid. Curva de 90º de 1” - Galvanizada a fogo

01 unid. Relé fotoelétrico (RM-74/N) - 220v

01 unid. Base da fotocélula (BRM1) - 220v

04 unid. Niple de redução de 1”x ¾”

04 unid. Luva de 1” pesada - Galvanizada a fogo

13. Balizamento Diurno - Materiais

Todas as novas torres e postes metálicos, após a galvanização, deverão ser pintados. Além

de prover a proteção contra corrosão, a pintura prestar-se-á também a sinalização diurna de

obstáculo (Branco e Laranja), atendendo sempre o Comar (Comando Aéreo Regional). A pintura deverá ser preferencialmente feita na fábrica e retocada após a montagem na obra.

A decisão de pintar ou não uma estrutura existente deverá ser baseada no parecer emitido

pelo Comando Aéreo Regional. Este parecer, mas conhecido como Comar Definitivo, determina a necessidade ou não de pintar a estrutura e de instalar os balizamentos. Informa ainda a quantidade, disposição e as intensidades destes balizamentos. Quando determinada a necessidade

de pintura da estrutura, o procedimento abaixo deverá ser seguido.

Material e Equipamentos

- Tinta: Poliuretano Alifático (Polane) da Sumaré, nas cores Laranja e Branca - Pincéis e rolos

- Pistolas para jetamento - Tiner

Execução

1. Antes de iniciar a pintura, retirar a sujeira de todos os tipos, através de estopas,

podendo estar umedecidas com água;

2. Não utilizar produtos inflamáveis na limpeza, como álcool, pois pode afetar a pintura

original

Montagem

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3. As estruturas deverão ser pintadas intercalando-se as cores laranja e branco, iniciando

e terminando com seções em laranja. As faixas deverão ter entre 5 e 7 metros (não

mais do que 7 metros), de preferência coincidir com os módulos das estruturas,

conforme determinação da Portaria 1.141/GM5, de 8 de dezembro de 1987 – vide

Capítulo V;

4. Não é necessário dar fundo antes da pintura, pois a tinta a ser utilizada não precisa

fundo (não será admitida a utilização de outra tinta);

5. Não é necessária a utilização de solvente, a tinta tem o componente A e B, que

misturados estão prontos para serem aplicados nas estruturas metálicas;

6. Nas estruturas localizadas em áreas residências, dentro de cidades a pintura não

poderá ser feita utilizando pistola e sim com rolos e pincéis.

7. A escada, os esteiramentos verticais e horizontais, e o piso das plataformas não

deverão ser pintados; o guarda-corpo da plataforma deverá ser pintado.

8. As antenas não deverão de maneira nenhuma ser pintadas.

9. Deverão ser aplicadas 02 demãos de tinta dando um intervalo necessário para a

secagem da primeira demão.

14. Bibliografia

ARTIGOS TÉCNICOS

CBCA_Transport_Montagem SITES INTERNET

www.seccional.com.br

www.brasilsat.com.br COMANDO AÉREO REGIONAL

Portaria 1.414/GM5 de 8 de dezembro de 1987

15. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC

E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

Montagem

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1. Informações do Documento

1.27. Participantes

Autor Fernando Galvão

Contribuição Mauricio Delferro e Rafael Neves

Aprovado por Patricia Prospero

1.28. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 11/05/10 Fernando Galvão Emissão Inicial

01 09/03/12 Rafael Neves Balizamento Noturno

Aterramento

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2. Objetivo

Determinar os padrões do processo de execução e medição do aterramento da estrutura e

equipamentos, a fim de protegê-los de descargas atmosféricas.

3. Materiais e Equipamentos

Os equipamentos e materiais a serem utilizados são: 3.1 – Cordoalha de aço galvanizado 3/8” 7x8AWG 3.2 – Conector terminal a compressão estanhado

3.3 – Conector bimetalico estanhado tipo split bolt. 3.4 – Haste de aterramento de aço cobreado alta camada (5/8” x 2,4m) (haste normatizada). 3.5 – Caixa de inspeção de aterramento, com tampa de ferro fundido.

3.6 – Parafuso sextavado de aço inox. 3.7 – Eletroduto em PVC rígido de 1”. 3.8 – Moldes de grafite (cadinho).

3.9 – Cartucho de pólvora. 4.0 – Alicate de manuseio. 4.1 - Luvas

4.2 – Cordoalha de cobre nu 50mm² 8 fios. 4.3 – Terrômetro Alicate ICEL TR-5600, ou similar. 4.4 - Escada

4. Descrição das etapas de execução da malha de aterramento.

4.1 - O supervisor de campo deve conferir todo material utilizado pela contratada para

execução da malha de aterramento, tendo como parâmetros o projeto. Caso haja algum material divergente ao especificado em projeto, o supervisor de campo não deve aceitar o material, requerendo sua substituição para o material padrão ATC. Nestes casos o

supervisor deve informar o coordenador. 4.2 – Escavação das valas para malha de aterramento em 0,2 x 0,6 m. A malha de

aterramento deve envolver a estrutura metálica, base de equipamentos do cliente e possuir um ramal de ligação ao padrão de entrada de energia. A malha de aterramento deve ser conectada ao neutro da concessionária através da haste da caixa de aterramento

do padrão de entrada. 4.3 – Escavação das caixas de inspeção para aterramento nas dimensões de 0,3 x 0,3 x

0,8 m. O acabamento da caixa de inspeção deve ser em alvenaria emboçada com requadros em ferro galvanizados a fogo, com tampa em ferro fundido ou concreto armado com alça em aço galvanizado a fogo.

Aterramento

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4.4 – Após a conclusão da escavação das valas, cravam-se as hastes de aterramento de

aço cobreado alta camada de 5/8” x 2,4 m. A haste deve ser cravada ao solo até 2,2m de profundidade.

4.5 – Passa-se a malha de aterramento em cordoalha de cobre nu 50mm². 4.6 – Na malha de aterramento, as conexões entre as hastes e o cordoalha de cobre nú

devem ser feitas com solda exotérmica. 4.7 – A solda exotérmica deve ser executada conforme abaixo:

- Utilizar materiais de proteção como: óculos e luvas;

- Colocar o alicate no molde (cadinho);

- Aqueça o molde e limpe a haste e o cabo; - Posicione corretamente a haste e o cabo; - Feche o alicate até travar;

- Coloque o disco metálico; - Despeje o pó de solda; - Coloque o pó de ignição (pólvora), deixe um rastilho na borda do molde;

- Feche a tampa e acione lateralmente o elemento de ignição (pólvora); - Aguarde alguns segundos e a solda estará pronta;

4.8 – Interligam-se a estrutura metálica a malha de aterramento, com cordoalha de aço galvanizado de 3/8”, a cordoalha deve ser envolvida por tubulação em PVC 1”. A conexão

da cordoalha de aço galvanizada a aleta da estrutura deve ser em conector terminal a compressão estanhado com fixação em parafuso inox. A conexão malha de aterramento em cordoalha de cobre nú e cordoalha de aço galvanizado dever ser feita com conectores

bi-metálicos. A figura abaixo ilustra esta ligação. A cordoalha de aço não pode ter curva maior do que 45°.

Aterramento

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4.9 – Concluídos os trabalhos com as cordoalhas, executam-se as caixas de inspeção de

aterramento em alvenaria emboçada, vedam-se os dutos e colocam-se as tampas em ferro fundido.

4.10 – O fechamento das valas devem ser compactados manualmente em camadas de 0,2m.

5. Descrição das etapas de medição da resistência do aterramento

5.1 – A medição deve ser feita em dois pontos:

- todas as conexões entre malha de aterramento e a estrutura metálica. EX:

estruturas triangulares metálicas terão 3 pontos ( rabichos) para medição da resistência.

- cabo neutro da concessionária

5.2 – Para as conexões entre malha de aterramento e a estrutura metálica deve-se

verificar a continuidade das conexões de aterramento, conectando-se o terrômetro alicate

a cordoalha de aço galvanizado (rabicho). Esta leitura deve revelar resistências inferiores a

5Ω.

5.3 – Para medição da resistência do neutro da concessionária deve ser feita, conectando-

se o terrômetro alicate no cabo de neutro da concessionária em um ponto entre o painel

de medição e o ramal de alimentação da concessionária. Para isso, o executor deverá

utilizar uma escada, de modo a ter acesso à conexão do cabo neutro na pingadeira do

ramal de alimentação. Esta leitura deve revelar resistências inferiores a 5Ω.

6. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei

Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

Aterramento

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1. Informações do Documento

1.29. Participantes

Autor Fernando Galvão

Contribuição -Rafael Neves

Aprovado por Patricia Prospero

1.30. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 11/05/10 Fernando Galvão Emissão Inicial

01 07/03/12 Rafael Neves Muro e Rooftop

Obras Civis

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2. Objetivo

Determinar os padrões para execução de serviços em obras civis.

3. Materiais e Equipamentos

Os equipamentos e materiais a serem utilizados são:

3.1 – Alvenaria. 3.2 - Trenas de 5m 3.3 - Cavadeira

3.4 - Enchada 3.5 – QTM / QDCA 3.6 - Poste h=7m 300dan

3.7 – Tubulações de PVC 3.8 - Chibanca

4. Padrão de entrada de energia

4.1 – Antes de iniciar a execução do padrão de entrada de energia a contratada e o

supervisor de campo devem ir a concessionária local e solicitar os padrões para instalação de unidades consumidoras conforme o projeto. Esta iniciativa visa evitar a rejeição pela concessionária das instalações do padrão de entrada de energia, causando retrabalhos e

atrasos na ligação de energia definitiva. 4.2 – A contratada e o supervisor de campo devem conferir se a posição do padrão de

entrada de energia informada no projeto é realmente a posição mais adequada. A definição da melhor posição do padrão de entrada de energia deve levar em consideração a posição da rede de energia pública, procurando executá-lo o mais próximo possível da

mesma evitando a extensão de energia. A instalação do poste deve seguir esta orientação.

4.3 – A contratada é responsável pela interação com a Concessionária de energia, a fim de providenciar todas as documentações necessárias, aprovação do projeto, legalização da presente ação e ligação definitiva de energia do site.

4.4 – O padrão deve ser executado em alvenaria com h máx = 2,00m e largura variável dependendo das configurações e especificações solicitadas pelo cliente e padrões de

projeto adotado pela concessionária local. 4.5 – A entrada de energia deverá ser executada tão logo seja dado o início das obras

seguindo o padrão da concessionária local, sempre prever a instalação de no mínimo 2 medidores, sendo um da ATC e o segundo da Operadora.

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4.6– O acabamento do padrão de entrada de energia deve ser em chapisco fino com

peneira e sobre os medidores e deve-se instalar pingadeira para proteção das águas pluviais.

4.7 - -Os quadros de uso exclusivo das operadoras (QTM/QDCA/QD) não poderão ser construídos juntamente com a alvenaria dos medidores. A alvenaria para estes quadros deverão ser executadas sempre próximo da base do equipamento, ou seja, nos

muros laterais do site.

Acabamento em chapisco fino e pingadeira sobre o quadro de medição.

4.8 – Os medidores deverão ser identificados com plaqueta de acrílico preta e texto em branco com o nome da ATC e da operadora responsável pela unidade consumidora.

4.9 – Caso até a data da conclusão da obra, não tivermos disponibilizada a energia defintivia, a contratada deverá providenciar antecipadamente a energia provisória. Para o

fornecimento da energia provisória, tanto para sites em terreno ou em edifícios, deveremos seguir o seguinte procedimento adotado pelo Departamento de Energia da ATC.

5. Caixas de passagem EL / FO / AT

5.1 – As caixas de passagem de elétrica e fibra óptica da ATC são executadas em alvenaria com dimensões 0,6 x 0,6 x 0,8m e a caixa de passagem de aterramento com

dimensões 0,3 x 0,3 x 0,8m, requadros de aço galvanizado a fogo, com tampa em ferro fundido ou concreto armado com 02 alças em aço galvanizado a fogo.

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5.2 – O acabamento interno das laterais das caixas de passagem deve ser executado em

chapisco fino com peneira e emboço. Na base das caixas de passagem deve haver uma camada de 5cm de brita para facilitar a permeabilidade da água.

5.3 – Vedar as tubulações que chegam as caixas de passagem com espuma expansiva para evitar infiltração de água.

5.4 – Todas as tampas das caixas de passagem devem ter identificação em baixo relevo. Com as siglas a seguir: FO – Fibra Óptica, EL – Elétrica e AT – Aterramento.

6. Base de equipamento

6.1. Identificar o local de instalação da base, conforme projeto executivo, utilizar piquetes;

a base não deve ser instalada a menos de 1,50m da fundação da torre, para não dificultar a execução de um possível reforço estrutural. Quando a fundação for do tipo radier enterrado, a base deverá ficar afastada no mínimo 1,50m da projeção do limite do radier.

6.2. Limpar, nivelar e construir um lastro de 5cm de concreto magro ou brita nº 1 e 2, sendo que a concreto magro deverá ter um fck maior 9MPa;

6.3. Instalar a armação (negativa e positiva), lembrando sempre de deixar a tubulação de fibra óptica, energia e aterramento, o diâmetro dessa tubulação varia conforme a

operadora; Respeitar um cobrimento de 3 cm da ferragem. 6.4. Respeitar a cura do concreto de 3 dias para a instalação de equipamentos da

operadora.

6.5. O concreto estrutural da base deverá ser fck de 20 MPa.

Base do equipamento feito em brita com as saídas de tubulação de energia, fibra óptica e aterramento.

Atentar para instalação de espaçadores impedindo o contato da armação com o solo.

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7. Instalação de condutores e tubulação

7.1 - Escavação das Valas

Com a utilização dos materiais acima descritos realizar a escavação de uma vala com

mínimo 70 cm de profundidade e 20cm de largura dependendo da quantidade de eletrodutos a instalar na vala.

7.2- Instalações dos eletrodutos na Vala

Os eletrodutos deverão atender as especificações e dimensões indicadas em projeto, de forma continua. Nos casos em que o eletroduto passar sob o acesso de veículos, o mesmo

deverá ser embonecados com camada de concreto magro, antes do preenchimento da vala.

7.3 - Recomposição e compactação do solo movimentado em camadas de 20 cm até que sua recomposição seja efetivada por completo

Concretagem da base do

equipamento. A forma deve ser montada com escoras para garantir

que o concreto não “escape” para o terreno.

Base concretada

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7.4 - Arames guia e vedação das extremidades dos eletrodutos com espuma expansiva faz-

se necessária para evitar a entrada de animais ou algum material da obra

8. Revestimento do piso

A área interna do site deverá ser revestida com um lastro de 5 cm de brita n° 1 e 2.

Em terrenos que não apresentarem declividade acentuada, antes do espalhamento da brita, deverá ser colocada uma lona plástica, visando evitar o aparecimento de vegetação.

Nos terrenos onde houver a necessidade de talude, deverão ser revestidos com grama para evitar erosão.

9. Calçada Frontal

Todo o site da ATC deverá ter calçada. A calçada frontal deverá ser executada

conforme padrão da vizinhança. Caso não haja calçada na vizinhança, a contratada deverá

executar uma calçada (L min = 1,00 m) de concreto magro, armado até o limite da rua. Esta calçada deverá contemplar o rebaixamento da guia no trecho de acesso de veículos.

10. Escopo para obras em ROOFTOP

A implantação de sites em rooftop compreende, além das atividades mencionadas anteriormente para obras em terrenos, haverá uma preocupação redobrada devido existência de diversos “fiscais” (síndico, zelador e condôminos) no decorrer da obra e após

sua total instalação, portanto deveremos sempre atentar-se as orientações abaixo:

10.1 - Na abertura da obra

Verificar se as instalações a serem executadas estarão dentro da área locada. O projeto executivo, projeto do reforço e laudo estrutural deverão ser conferidos na abertura da obra (qualquer divergência o responsável deverá ser imediatamente comunicado);

Executar o registro fotográfico inicial antes do iniciar qualquer atividade nas áreas de intervenção no edifício.

Caso seja necessário qualquer reposicionamento de antenas coletivas, pára-raios e balizamento do condomínio, o mesmo só poderá ser realizado após solicitação e aprovação

do síndico/zelador.

A impermeabilização existente deverá ser preservada.

Solicitar ao responsável (síndico/zelador) do edifício um local apropriado para armazenamento dos materiais da obra;

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O supervisor juntamente com a contratada deverá solicitar um ponto dentro do

centro de medição para utilização de energia provisória para a execução da obra e a esta energia consumida será reembolsada pelo contratado.

O supervisor juntamente com a contratada deverão trabalhar dentro do horário estipulado pelo condomínio, evitando eventuais danos e transtornos aos condôminos;

A contratada deverá fornecer o nome completo e RG dos funcionários que

participarão da obra para a ATC disponibilizar o acesso durante o período permitido pelo condomínio.

10.2 - Serviços Preliminares

Todo e qualquer serviço de intervenção ao edifício, deverá ser rigorosamente

recomposto após as instalações, como exemplo:

Demolições de impermeabilizações e pisos; demolições e rasgos em alvenaria e laje para passagem de tubulações; demolições e recomposições de forros; quebras e

recomposições de pisos, inclusive de concreto, considerando-se incluídas todas as tarefas e atividades decorrentes de tais serviços, tais como remoção e destinação de entulho; retirada e recolocação de telhas e madeiramentos; recomposição de telhados, incluindo

fornecimentos e serviços; remanejamento de tubulações elétricas, hidráulicas e outras existentes.

10.3 - Reforço Estrutural

Fornecimento, transporte e instalação de reforço estrutural e de estruturas de

sustentação de equipamentos.

10.4- Impermeabilizações

Toda e qualquer intervenção no edifício, deverá ser prevista a impermeabilização

necessária, visando proteção contra infiltrações nos ambientes criados ou vizinhos, executada por profissionais habilitados, incluindo fornecimento, execução e garantia dos mesmos.

O objetivo da impermeabilização, além de permitir a habilidade e funcionalidade da

construção civil, é proteger a edificação de inúmeros problemas patológicos que poderão surgir com infiltração de água, integrada ao oxigênio e outros componentes agressivos da

atmosfera, tais como: gases poluentes, chuva ácida, etc., já que uma grande quantidade de materiais constituintes das edificações sofre um processo de deterioração e degração, quando em presença desses elementos.

Um dos principais elementos para o sucesso da impermeabilização é a qualidade da

construção e a preparação da estrutura ou substrato para receber a impermeabilização.

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Nos casos de remoção de telhado, a contratada deverá proteger imediatamente a

laje com lona plástica específica até a execução e finalização da impermeabilização. Os ralos e drenagens existentes deverão ser preservados para o escoamento natural das águas.

Todo e qualquer bloco de concreto a ser executada para mastros, estrutura para o

equipamento e esteira horizontal, deverão ser impermeabilizados. Não será admitida a instalação das peças metálicas diretamente sobre a laje.

10.5 - Serviços Complementares

O projeto executivo deverá contemplar todo e qualquer serviço a ser executado,

porém na abertura da obra, poderá verificar a necessidade de algum serviço adicional como exemplo: Fornecimento e instalação de pisos, passarelas, plataformas, grades,

guarda-corpos, criação de acessos, miscelâneos, remanejamento de pára-raios e balizamento noturno, recomposição de revestimentos, pinturas necessárias, limpeza e verificação final.

Estes serviços complementares deverão ser comunicados ao responsável da ATC

para verificar a necessidade e autorização para a realização do mesmo.

10.6 - Interligação Equipamento/Antenas

Todo e qualquer esteiramento horizontal e vertical, inclusive estruturas de apoio, elementos de fixação; curvas e tampas para esteiramento, quando necessário, além de

mastros, suportes de antenas e bases de concreto.

10.7.- Instalações Elétricas

A contratada deverá provir, conforme o projeto, o fornecimento e a execução da entrada de energia, medição, interligação entre entrada e quadro de alimentação da

operadora, criação de malha de aterramento, interconexão com malhas existentes, conexão de estruturas metálicas ao sistema de aterramento, fornecimento e instalação do sistema de proteção contra descargas atmosféricas, conexão ao sistema de aterramento

existente ou novo.

10.8 - Estruturas Metálicas e Reforços Estruturais

Toda e qualquer estrutura metálica necessária para acesso ao site, seja escada ou plataformas de trabalho, entre outras, sempre terá que ser executada em aço galvanizado

a fogo;

Todos os reforços estruturais deverão ser realizados seguindo rigorosamente o que foi solicitado no projeto executivo e laudo estrutural do mesmo. Não serão admitidas

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soldagens na obra, devendo-se utilizar apenas peças construídas para montagem

parafusada.

As peças utilizadas na instalação do reforço estrutural devem ser sempre protegidas por galvanização a fogo.

Sempre que indicado em projeto, a contratada deverá fornecer o guarda-corpo F.G.F. (Ferro Galvanizado a Fogo) nos locais de acesso, circulação e trabalho em altura

com riscos de acidentes.

11. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC

E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.31. Participantes

Autor Fernando Galvão

Contribuição Tatiane Chagas e Rafael Neves

Aprovado por Patricia Prospero

1.32. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 06/05/10 Fernando Galvão Emissão Inicial

01 07/03/12 Rafael Neves Muro de alvenaria e portão

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2. Objetivo

O presente documento tem por finalidade definir os padrões de fechamento do site,

podendo ser de alambrado ou muro.

3. Considerações Gerais

O fechamento dos sites foi dividido em quatro itens:

- Viga Baldrame - Alambrado

- Mourões - Muro

Viga Baldrame: tem como função dar suporte aos mourões e portão, protegendo o site contra erosão do solo e escoamento da brita. As dimensões da viga baldrame são de 15 x 25 cm e a armação é composta por quatro ferros de 8 mm com estribo de 6,3mm a cada 20cm. A base da

viga baldrame deve estar 10 cm abaixo do nível do solo. Para detalhe executivo, ver projeto.

Mourões: deverão ter seção quadrada de 10 x 10 cm com H=3,20 m (2,70 m na vertical

+ 0,40 m inclinado) e deverão ser instalados a cada 2,50m. Os mourões devem ter 04 (quatro) furos transversais para permitir a passagem dos arames lisos galvanizados que esticam o alambrado. Os furos servirão também para passagem dos arames farpados galvanizado, para a

proteção na parte superior do fechamento. Os mourões instalados nas extremidades do terreno devem ter um travamento em duas direções conforme descrito em projeto.

Alambrado: padrão utilizado pela ATC, tela em arame liso galvanizado n° 12 bwg malha 2” com H =2,00m.

Muro: será constituído de bloco de concreto de 0,14x0,19x0,39m, entremeados com pilaretes de concreto a cada 2,50m e altura de 2,40 m, amarrados por cinta de concreto (dentro de bloco canaleta) na altura intermediária, no topo, e viga baldrame na base. Nos locais dos

pilares, deverá ser executado uma “broca”, com 2,00 m de profundiade e em sequência do pilar até o topo do muro.

OBS: Caso o bloco de concreto não seja disponível na região do site, a contratada deverá sugerir ao departamento de projetos da ATC uma opção de substituição do material. O mesmo será analisado antes da liberação da utilização.

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4. Equipamentos e Materiais

Os equipamentos e materiais a serem utilizados são:

4.1. Linha ou arame 4.2. Piquete

4.3. Esquadro de pedreiro 4.4. Mangueira de nível 4.5. Trena

4.6. Tela de arame galvanizado 4.7. Arame farpado galvanizado 4.8. Arame liso galvanizado

4.9. Mourões

5. Descrição das etapas de execução da viga baldrame, mourões e alambrado

A execução do fechamento do site tem 07 etapas executivas, a saber:

5.1. Locação da viga baldrame: conforme projeto executivo enviado pela ATC.

5.2. Depois de locada, deve-se dar início a escavação da vala (viga baldrame). Nesta etapa também deverão ser executadas as brocas para fixação dos mourões. As dimensões das brocas estão especificadas no projeto executivo. O fundo da vala de ser nivelado;

5.3. Após escavação, deve-se instalar a ferragem da viga baldrame e posteriormente instalar os mourões.

5.4. A viga baldrame deve ser executada em concreto armado, sempre respeitando a determinação do projeto executivo.

5.5. Após a cura do concreto da viga baldrame, estende-se o alambrado na região especificada em projeto.

5.6. Na seqüência devem-se passar entrelaçados os arames lisos galvanizados ao alambrado em três posições e prendê-los, conforme projeto. Os arames devem ser esticados com catracas. Nesta

etapa é importante verificar se o arame foi esticado corretamente, para dificultar a remoção do alambrado. 5.7. Passam-se quatro arames farpados galvanizado na parte inclinada superior dos mourões.

Para terrenos que possuem fechamento em muro, total ou parcial, deve ser instalado o

pescoço de ganso com TB. 2.1/2” aço galvanizado a fogo a cada 1 m. Esta instalação depende de

um acordo prévio com os vizinhos do site.

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Viga Baldrame e Mourões

Alambrado

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6. Descrição geral do muro

O muro de alvenaria será de H=2,40m e concertina de Ø 0,40m no topo. A altura total do

fechamento será de H=2,80 m. Sob o muro será executado uma viga baldrame interligando as “brocas”, pilares e dando

sustentação à compressão da alvenaria.

Os pilares devem possuir um mínimo de 4 ferros de 8mm com estribos de 6,3mm a cada

10 cm.

Sobre o muro deverá ser preenchido em argamassa, com a finalidade de dar acabamento e

evitar o empoçamento de água na superfície do topo. Ainda sobre o muro, deverá ser feito o chumbamento dos suportes tipo pescoço de ganso para passagem de arame guia da concertina. Os suportes deverão ser confeccionados em

cantoneira F.G.F. de perfil tipo T de 2” x ¼”. O acabamento de todas as faces do muro deverão ser feitos em chapisco com argamassa

de cimento e areia grossa lavada no traço 1:3. Não serão aceitos acabamentos irregulares e diferentes texturas ao longo da mesma parede.

Nos casos onde existir muros e/ou paredes vizinhas, será necessário a instalação de rufo para não ocorrer infiltrações nas paredes dos vizinhos.

Arame liso entrelaçado ao alambrado

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7. Concertina Metálica

As concertinas deverão ser instaladas em todo o perímetro do site, sobre muro ou alambrado, conforme especificação do projeto. A concertina metálica de aço inoxidável ou de aço galvanizado com 40cm de diâmetro e 20cm de espaçamento entre as espiras, fixadas todas à

arames de suportes entre os perfis.

8. Portão

O portão deverá ser tubular de Ø2” (parede de 2.65 mm à 3.0 mm) galvanizado a fogo

conforme detalhamento do portão anexos aos projetos.

O portão deverá ser chumbado através de grapas suficientes para garantir a estabilidade da estrutura e devidamente a prumo.

Deverá ser instalado ferrolho com trava para colocação de cadeado e corrente pelo lado interno do portão e abertura para facilicar o acesso ao cadeado.

A largura do portão será de 3,00 m (1,50 cada folha), altura total de 2,80 m, sendo 2,30 m do portão e 0,50 m de arame farpado ou concertina, conforme especificado em projeto. As grapas serão em ferro chato de 1/4" chumbadas nos pilares de concreto, conforme projeto específico.

Todas as peças deverão ser galvanizadas a fogo e os tubos fechados no topo. Quando for necessário qualquer operação no portão, que possa agredir o tratamento

prévio da galvanização, todos os pontos afetados deverão ser tratados com a galvanização fria (CRZ).

Prever a instalação do pino de articulação do portão antes da concretagem da grapa no pilar.

Os pilares do portão deverão ser de concreto virado em obras, com no mínimo 350kg de cimento por metro cúbico de concreto. Executar broca Ø 25 com 3,00 m de comprimento. Posicionar o portão sobre o pino na fundação mantendo-o na vertical, de forma a efetuar a correta

marcação do pilar a ser perfurado lateralmente para a inserção da grapa de aço superior. O portão só poderá ser solto das escoras após 5 dias de concretagem.

Nos terrenos murados, o portão deverá ser constituido com chapas de aço galvanizado, no mínimo BSG#14, de 1,9 mm de espessura, formato diamente em quatro pontos.

Nos terrenos cercados por alambrado, utilizar a tela de arame liso galvanizado n° 12 BWG,

malha 2” x 2.67 mm.

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9. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei Departamento de Engenharia - ATC

E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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1. Informações do Documento

1.33. Participantes

Autor Nelson Suiama e Mauro Matubara

Contribuição -

Aprovado por Patricia Prospero

1.34. Histórico de Revisões

Revisão Data da Revisão Autor Item Revisado

00 06/11/2009 NSS e MHM Emissão Inicial

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2. Objetivo

Esta instrução tem o objetivo de orientar e padronizar os serviços de escala em altura,

relacionando equipamentos, sistemas, verificações etc., para a correta realização deste procedimento.

3. Recomendação Importante

As informações contidas neste caderno são complementares e, em momento

algum, substituem o treinamento prático com equipamentos em estruturas adequadas e acompanhamento de instrutores experientes. Este material serve apenas de apoio e referência para consultas posteriores.

Toda atividade em altura representa risco pela sua própria natureza, portanto todo trabalhador deve receber equipamentos e treinamento adequado antes de aventurar-se neste tipo de trabalho. O uso correto dos equipamentos de proteção permite a execução de trabalhos seguros

e produtivos. Técnicos e engenheiros de segurança devem acompanhar os trabalhadores a fim de elaborar

procedimentos de segurança do trabalho, bem como garantir a aplicação e uso dos sistemas de

segurança que considerem todos os riscos aos quais o trabalhador será exposto durante a execução de sua atividade.

4. Normas de Segurança

Durante os últimos anos foram desenvolvidos equipamentos de proteção e técnicas

profissionais de trabalho de altura e resgate. Muitas destas técnicas seguem padrões industriais e são reconhecidas nacionalmente e internacionalmente.

Existem várias normas e regras que determinam rígidos padrões de testes para confecção de equipamentos bem como legislação do trabalho que sugerem comportamentos apropriados a estes

tipos de trabalhos. Na seqüência algumas principais normas: NR- 6 -Chama-se Normas Regulamentadoras - Equipamento de Proteção Individual. -Seu país de origem é Brasil. Está regulamentada desde 1º de maio de 1943/ Decreto Lei nº 5.452,CLT Art. 168 a 181, Portaria

nº3.214 de 8 de junho de 1978-Lei nº 8.213 de 24 de junho de 1991; (Art §1 e § 2). - É regido por um sistema organizacional Público. - Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI todo dispositivo de uso individual de

fabricação nacional e estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador

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NR-18 - Chama-se Normas Regulamentadoras - Condição e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção. - Seu país de origem é Brasil. - Está regulamentada desde 1º de maio de 1943/Decreto Lei nº 5.452,CLT Art. 168 a 181, Portaria

nº3.214 de 8 de junho de 1978-Lei nº 8.213 de 24 de junho de 1991; (Art §1 e § 2). - É regido por um sistema organizacional Público. - Consideram-se condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção estabelecendo

diretrizes de ordem administrativa, de planejamento, de organização que objetivam a implantação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, atendendo itens : - 18.13 Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura.

- 18.18 Serviços em Telhados ( Sub itens :18.18.1 ; 18.18.1.1 ; 18.18.2 ; 18.18.4 ). - 18.20 Locais Confinados. - 18.23 EPI ( Sub itens: 18.23.1 ; 18.23.2 ; 18.23.3 ; 18.23.1.1 ; 18.23.4 ).

- 18.28 Treinamento (Sub itens : 18.28.1 ; 18.28.2 ; 18.28.3 ; 18.28.4). CA e CRF

- Chama-se Certificado de Aprovação e Certificado de Registro do Fabricante. - Seu país de origem é Brasil. - É regido por um sistema organizacional Público.

- Sua especialidade é garantir a qualidade do processo que é supervisionado por uma organização de certificação que deve aprovar o produto final, emitindo documentos com seus devidos registros, ou seja, todos EPI'S comercializados no Brasil devem ter a identificação CA ou CRF.

NFPA - Chama-se National Fire Protection Association.

- Seu país de origem é Estados Unidos - Sua existência está vinculada a 100 anos . - É regido por uma associação independente.

- Sua especialidade está nos padrões de proteção sobre os quais se recomendam para o uso do pessoal de Combate a Incêndio e da Proteção do Patrimônio. CE

- Chama-se Comunidade Européia ou EN. - Sua origem é Europa. - É regido pela Comunidade Européia.

- É reconhecida pelos EPI'S de resgate que se incluem na categoria 3 e que devem atender a Diretiva Européia 89/686/CEE de Bruxelas. - Sua especialidade é garantir a qualidade do processo que é supervisionado por uma organização

de certificação que deve aprovar o produto final, emitindo documentos com seus devidos registros, ou seja, todos os EPI'S comercializados na Europa devem ter a identificação CE.

UIAA - Chama-se Union of International Alpine Associations. - Sua origem é Europa - Suíça.

- È regido por sistema organizacional independente. - È reconhecida por ter o próprio selo baseado nas normas e o Certificado da UIAA é dado também por organizações Independentes.

- Sua especialidade é a certificação técnica que são válidos para cordas de alpinismo, cintos e

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capacetes, usados em resgate técnico normalmente atendendo a especificação da própria UIAA.

OSHA - Chama-se Occupational Safety and Health Administration. - Seu país de origem é U.S.A.

- É um sistema organizacional Público. - Existe há mais de 30 anos. - É uma secretaria de Assistência de saúde e Segurança Ocupacional e sua especialidade esta

direcionada em Ambiental, Segurança e Saúde Ocupacional.

Estas entidades citadas acima não fazem testes nos equipamentos, apesar de levarem os

selos de identificação. A sua homologação é sem certificação e os testes realizados são com laboratórios reconhecidos em seu próprio país como: - Brasil: Inmetro e Fundacentro

- Estados Unidos: Underwrites Laboratories ( UL ) e Safety Equipament Institute ( SEI ) - Europa: TÜV Zertifizierungsgemeinschaft E.V

5. Condições para Trabalhos em Altura

Todo trabalhador deve portar os EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) necessários ao

seu trabalho bem como estar consciente das exigências para garantir a segurança pessoal e coletiva.

O trabalhador deverá estar preparado física, emocional e tecnicamente para executar estas

atividades. É necessário desenvolvimento contínuo e aprimoramento das técnicas de segurança no trabalho através de treinamentos, reciclagens e seminários de segurança, nos quais as técnicas de trabalho sejam constantemente analisadas, discutidas e melhoradas.

Um planejamento adequado é muito importante. Antes de iniciar o trabalho devemos escrever o Plano de resgate e o Plano de trabalho. Isso garantirá o sucesso.

Exame médico É aconselhável que todo trabalhador submeta-se antes do trabalho e periodicamente a

exames médicos para verificar condições físicas. Assim, é possível detectar patologias que podem

contribuir para acidentes durante o trabalho em alturas. Normalmente o resgate de vítimas acidentadas em altura é mais complexo e arriscado. Portanto, o exame médico é de fundamental importância para evitar acidentes.

Para que a condição física do trabalhador seja adequada para o trabalho em alturas, sugerimos a prática de esportes, bem como a realização de alguns exames médicos-laboratoriais.

Avaliação Física

- Controle de pressão arterial , freqüência cardíaca e respiratória - Exame clínico periódico - Eletrocardiograma

- Eletro encefalograma - Acuidade visual - Labirintite

- Audiométrico O indivíduo que apresentar mais de 45 anos deverá realizar exames periódicos mais

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criteriosos. Exemplo: teste de esforço para avaliação do sistema cardiovascular (ciclo ergometria).

Constatada condição física adequada, o trabalhador poderá desenvolver a atividade sem restrições. Avaliação Psicológica - Distúrbios de comportamento

- Temperamento - Acrofobia (medo excessivo de altura)

Avaliação Médica Todo trabalhador que se propõe a executar atividades em locais elevados, deverá estar

consciente das exigências, para garantir a segurança pessoal e coletiva.

O trabalho em alturas é uma atividade especial, requer dos profissionais condições físicas, emocionais e técnicas ideais.

Os deslocamentos verticais e horizontais em torres exigem que o trabalhador realize esforços

físicos que podem levar à exaustão. Portanto, deve apresentar: peso, idade, saúde física e psicológica compatível com as exigências do trabalho.

Condições Técnicas É dever do trabalhador utilizar corretamente os EPI's (Equipamentos de Proteção Individual)

para trabalhos em alturas, assim como treinamento e reciclagem das técnicas. O conhecimento das

técnicas de segurança para trabalhos em altura, da movimentação da carga, das técnicas de resgate e primeiros socorros proporcionam as condições técnicas para a execução de um trabalho produtivo e seguro.

Importante também considerar o manuseio e transporte de ferramentas e equipamentos. Utilizar sempre todas as ferramentas e os equipamentos amarrados, pois podem atingir pessoas no solo.

Como Trabalhar: Portar todos os equipamentos de segurança necessários aos trabalhos em alturas: - Cinto de segurança tipo pára-quedista com talabarte e tirantes.

- Capacete que proteja a região occipital (nuca) com fixação jugular de três pontos. - Bota meio cano, confortável, de solado rígido e leve. - Luvas adequadas ao trabalho. - Corda de segurança pessoal.

- Sistemas de ancoragem. - Freio (chamado “oito”), mosquetões e fitas de ancoragem. - Rádios

- Placas de sinalização ao nível do solo. - Kit de resgate - Sistema de saída de emergência da torre.

- Maleta de primeiros socorros. - Além destes equipamentos, deve-se sempre valer do trabalho em equipe.

Quando Trabalhar Trabalhos em alturas devem ser executados essencialmente durante o dia. Não é

aconselhável subir sozinho em uma torre, poste ou estrutura similar. Não aconselhamos subir à

noite, somente em caso de emergência. A presença de umidade, ventos fortes e a possibilidade de raios são fatores que aumentam o

risco de acidentes. Deve-se evitar, dentro do possível, atividades quando a temperatura estiver em

seus extremos.

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A exposição ao calor provoca a perda excessiva de líquidos, podendo ocasionar tonturas ou desmaios.

Quando a exposição ao Sol for prolongada, deverá haver ingestão adequada de líquidos, bem como o uso de protetor solar. Na presença de ventos fortes e frio intenso o trabalhador deverá utilizar vestimenta impermeável ao vento (nylon e similares). Cabe ainda lembrar que durante o frio

intenso a agilidade e a flexibilidade podem diminuir. CUIDADO! Complacência MATA !!!!

Afaste-se da torre na possibilidade de raios. Avalie sempre o risco de acidentes com choques elétricos e exposição a microondas.

Alimentação É de fundamental importância a alimentação que precede as atividades em locais elevados:

café da manhã e almoço. O trabalho em torres consome uma grande quantidade de calorias. A

alimentação matinal é indispensável para evitar hipoglicemias, ou seja, a quantidade insuficiente de açúcar no sangue. Já no almoço, deve ser evitada a ingestão de grandes quantidades de proteínas e lipídios (carnes e gorduras), comer apenas a quantidade suficiente evitando excessos. No almoço

sugerimos peixe, carne branca, salada, pois são de fácil digestão. Algumas torres ficam distantes da cidade, portanto, leve consigo um a barra energética para

repor as energias. Nunca ingerir bebidas alcoólicas, pois elas diminuem os reflexos.

6. Equipamentos e Sistemas de Segurança

Toda atividade em altura representa risco para quem a executa, e para que seja desenvolvida

com segurança, é importante que as equipes de trabalho conheçam os termos técnicos de segurança neste tipo de atividade, bem como o uso de técnicas e equipamentos especiais de proteção com o propósito de evitar ou conter eventuais quedas. Os equipamentos de segurança

são ferramentas de trabalho, e possibilitam a execução de tarefas de maneira mais ágil e segura.

EPI - Equipamento de Proteção Individual: é todo dispositivo de uso individual destinado a

proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. E.P.I's utilizados em torres: cinto de segurança tipo pára-quedista, capacete, talabarte, trava-quedas, luva, óculos, bota de segurança, entre outros.

Cinto de segurança tipo pára-quedista: Cinto de proteção contra quedas e/ou parada de

quedas com fixação peitoral, ventral, lateral e dorsal.

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Talabarte: Equipamento limitador de movimento; posiciona o trabalhador e o deixa com as

mãos livres para o trabalho. É sempre acoplado nas argolas laterais do cinto de segurança. Não

deve ser utilizado para parada de queda do trabalhador.

Mosquetão: peça metálica (de aço ou liga de alumínio) de alta resistência à tração que

funciona como conector no sistema de segurança. São equipamentos conectores que normalmente

interligam os componentes dos sistemas de segurança. Existem vários tipos e modelos de mosquetões, devendo ser escolhidos de acordo com o uso

específico. Geralmente são fabricados em ligas de alumínio, podendo ser fabricados também em

aço carbono ou inox.

Sistema de segurança: é o conjunto de todos os elementos, - incluindo pessoas,

equipamentos, instalações, plano de trabalho, plano de resgate e treinamento que auxiliam na

prevenção de acidentes.

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Ponto de ancoragem: ponto de sustentação do sistema de segurança.

Corda de segurança: corda projetada para suportar vidas humanas.

Corda de movimentação de carga: corda projetada somente para suspensão de cargas. Seu uso para suspensão de vidas humanas é proibido.

Blocantes e ascensores : são equipamentos de bloqueio e permitem o movimento em cordas somente numa direção. Seu uso é bastante versátil, podendo ser utilizados como elementos blocantes para ascensão em corda ou como capturadores de progressão de movimento; podem

também ser utilizados de forma auxiliar com os freios garantindo posicionamentos seguros e precisos.

Freios: são equipamentos de descida em cordas que possibilitam a regulagem da velocidade e permitem posicionamento durante a descida. São dispositivos utilizados para controlar o movimento de uma ou mais cordas através do atrito desta(s) com o mesmo.

Polias: são peças utilizadas para montagem de sistemas de vantagem mecânica

(movimentação de cargas com menor esforço físico) e para eliminar o atrito das cordas com as

estruturas. São utilizadas em resgate técnico ou movimentação de carga. As polias também podem mudar a direção do movimento.

Fator de segurança estático (FSE): relação existente entre carga (força) de ruptura do equipamento e a carga de trabalho.

Se imaginarmos a utilização de uma corda com carga de ruptura igual a 135 kgf e

usarmos a carga de uma pessoa 135 kgf (NFPA), teoricamente a corda resistiria (carga estática). Porém qualquer solicitação, carga ou movimento adicional levaria à sua ruptura.

Dizemos nesta condição que a relação entre carga estática e sua carga de ruptura é igual a 1,

ou seja o fator de segurança estático é igual a 1. Para as condições de suporte de vida, adota-se o padrão NFPA que determina um FSE de 15:1 para cordas e mosquetões.

Fator de queda: é a relação entre a distância de queda e o comprimento total da corda usada para bloquear esta queda. O cálculo do fator de queda é usado para estimar a força de

impacto na corda quando submetida ao bloqueio de um corpo em queda. CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EPI’S:

Equipamentos de proteção são produtos que exigem tratamentos cuidadosos e específicos. É

responsabilidade do usuário o conhecimento das técnicas de conservação, manutenção e uso

específico. Inspecione sempre antes e depois de cada uso o seu equipamento. Segurança para Materiais Metálicos

A principal preocupação para com materiais metálicos é o risco de quedas, que podem gerar

micro fissuras internas. Estas micro fissuras não são visíveis a olho nu e podem debilitar o

equipamento reduzindo sua resistência à tração.

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Limpeza e Cuidados para Materiais Metálicos

Desgaste: Sempre que estas peças apresentarem desgaste superior a 20% do diâmetro, provenientes de atrito, providenciar a sua substituição.

Limpeza: Partículas de areia e agentes químicos podem danificar os materiais metálicos durante o seu uso, portanto é importante manter os equipamentos sempre limpos.

A limpeza de materiais metálicos pode ser feita através da aplicação de querosene limpo com

pincel. Secar todos os materiais e fazer uma inspeção visual do estado de cada peça do sistema de segurança. Lubrificar com grafite em pó.

Agentes químicos: Certos agentes químicos podem danificar as peças metálicas. Mantenha os equipamentos

longe de ácidos e similares. Transporte e guarde os equipamentos em locais adequados para evitar

contato com estes agentes. Os equipamentos metálicos deverão ter sempre a carga de ruptura várias vezes maior que

Resistência: a carga que irá suportar. Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator

de segurança. Jamais utilizar os mesmos equipamentos para suspensão de vidas e de cargas; mantenha

uma separação bem distinta para o uso do equipamento. Não utilizar equipamentos metálicos no

seu limite de carga. Respeitar a carga de trabalho.

EPI’S NÃO METÁLICOS:

São todas as peças compostas de fibras sintéticas ou fitas. Servem geralmente como

elementos finais dos sistemas de segurança.

Capacetes : são Equipamentos de Proteção Individual, seu uso é obrigatório. Devem possuir

as seguintes características:

• Leveza. • Resistência. • Não atrapalhar o movimento. • Caso o trabalhador sofra uma eventual queda deve permanecer na posição.

• Devem possuir suporte jugular integral com suspensão de 3 pontos. • Permitir fixar lanterna.

Cintos de Segurança: são Equipamentos de Proteção Individual utilizados para posicionamento, contenção de quedas e/ou suspensão.

Conforme a NR-18, o cinto de segurança tipo pára-quedista é obrigatório em atividades a

mais de dois metros de altura do piso, sempre que houver risco de quedas. O cinto deve proporcionar, durante sua utilização, conforto e segurança. Não deve incomodar

o trabalhador ou impedir a sua liberdade de movimentos. Em caso de queda, se o cinto estiver

perfeitamente ajustado à morfologia do usuário, ele distribuirá a força de impacto por todo o corpo. A finalidade do cinto é de prevenir e reter quedas, sustentar o trabalhador durante os posicionamentos.

Caso haja risco de queda, deve-se considerar o fator de queda estático (F.Q.E) assim como incluir um sistema adicional de absorção de energia, se necessário.

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Especificações do Cinto de Segurança Tipo Pára-Quedista

Este equipamento foi desenvolvido para evitar ou limitar quedas de locais elevados, tendo como principais características:

• Leveza

• Conforto • Ergonomia • Resistência

• Ser aplicável a deslocamentos verticais e horizontais • Facilitar o posicionamento durante trabalho • Permitir acesso a qualquer ponto de uma torre ou estrutura

• Manter em todas as ocasiões o trabalhador fixo por no mínimo um ponto Outro ponto importante na escolha de cintos de segurança é o C.A. (Certificado de

Aprovação) emitido pelo Ministério do trabalho assim como garantia oferecida pelo fabricante, além

da assistência técnica para serviços de revisão e manutenção. Os cintos de segurança devem ser de uso pessoal, respeitando as medidas de cada usuário.

Os cintos devem ser submetidos à revisões periódicas, de acordo com a freqüência de uso. É muito

importante ler e manter arquivado o manual do cinto fornecido pelo seu fabricante, pois através dele é possível manter um histórico de uso.

Tirante em "Y” Acessório imprescindível para os deslocamentos horizontais e verticais nas estruturas. Devido

ao seu formato em "y" (possui duas pontas) é possível fazer deslocamento sempre fixo à estrutura.

Além dos mosquetões o tirante conta também com dois talabartes adicionais, que podem ser conectados a estruturas de até 7 polegadas, os talabartes adicionais, por serem confeccionados em fita flexível, podem ser torcidos, dobrados ou submetidos a esforços em qualquer sentido.

Talabarte

Acessório para posicionamento na estrutura. Seu uso é restrito para apenas essa finalidade. Pode ser fixo-móvel com ou sem regulagem. Deve ser sempre conectado às argolas laterais.

Absorvedor de energia (ABS) No momento de uma queda sempre será gerada uma força de impacto, esta força será

distribuída pelo equipamento, pela estrutura e , pelo corpo da pessoa que caiu.

Sabe-se que forças de impacto podem causar sérios danos à pessoa que caiu. Para essas situações utiliza-se o ABS

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LUVAS Recomendamos o uso de luvas durante o trabalho em torres. As luvas em couro vaqueta são

indicadas para trabalhos mais pesados, as luvas sem dedos para trabalhos mais sensíveis. O uso da luva evita qualquer possibilidade de corte ou arranhão durante a movimentação na

estrutura da torre. Luva para trabalho em altura deve ter as seguintes características: leveza,

permitir um bom tato além da boa proteção a abrasão e calor, principalmente na palma e polegar.

BOTAS As botas devem dar proteção e conforto para os pés, principalmente para o calcanhar e

tornozelo. A bota deve ser meio cano com solado semi rígido.

CORDAS Com o surgimento das fibras sintéticas, as cordas ganharam muitas qualidades, que não

podiam ser observadas quando os mesmos eram produzidos somente com fibras naturais. Hoje podemos dispor de uma corda sintética que possui uma carga de ruptura comparável e dependendo de sua construção superior aos cabos de aço.

Cordas são elementos importantes no trabalho em altura. Para segurança, resgate, movimentação de carga e posicionamentos.

Existem muitas formas de construção de cordas. No entanto, o tipo mais recomendável para

trabalhos em altura é aquele cuja construção é feita com a tecnologia "capa e alma" (Kernmantle, nome de origem germânica normalmente utilizado).

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TIPOS DE CORDAS Dinâmicas: são fabricadas para ter em média 8% de elasticidade com o peso de uma pessoa

e até 40% no limite de ruptura. Seu uso é pouco comum nos trabalhos em altura. É utilizada principalmente no meio esportivo (alpinismo).

Estáticas: são cordas cuja alma oferece pouca elasticidade (aproximadamente 3%). Esta elasticidade, apesar de pouca, é essencial para fornecer ao usuário a segurança necessária. É ideal para o trabalho em alturas.

MATERIAIS - Poliamida: (Nylon 6.6)

Vantagens: Em torno de 10% mais resistente a tração do que o poliéster. Ponto de fusão: em torno de 250ºC. Excelente resistência a choques.

Desvantagens: Perde em torno de 10 - 15 % da resistência quando molhado, apesar de recuperar toda resistência quando seco.

Suscetível a ácidos fortes, tais como os usados em baterias.

- Poliéster: Vantagens: Alta resistência mecânica mesmo quando molhado.

Boa resistência à abrasão. Ponto de fusão: em torno de 250ºC. Resistência a ácidos e outros produtos químicos.

Desvantagens: Não suporta carga de choque tão bem como poliamida. Susceptibilidade a danos por álcalis. Não flutua na água

- Poliolefinas: (polipropileno e polietileno) Não aconselhamos o uso de polipropileno e polietileno para segurança pessoal. Com critério

podem ser utilizados para movimentação de carga. Segue abaixo a justificativa: Vantagens: Não absorvem água / Flutuam na água. Desvantagens: Relativa baixa resistência / Pobre resistência à abrasão. Baixo ponto de fusão/ Baixa capacidade de receber choques.

Grande módulo de elasticidade (estica muito). Sensível a luz do sol (raios ultravioletas).

CONSELHOS PRÁTICOS • Uma corda com o dobro de diâmetro de outra, tem aproximadamente quatro vezes mais

resistência.

• Evite utilizar cordas de diferentes tipos e/ou materiais juntas, uma vez que só atuará a mais rígida ao ser submetido o esforço de tração.

• Não é sempre certo que a melhor corda seja a mais resistente, há que se levar em

consideração também sua elasticidade e se a corda terá de suportar cargas de choque, tensões ou arestas abrasivas.

• A existência de um nó pode diminuir a resistência da corda em até 50%.

SEGURANÇA PARA CORDAS E FITAS Tanto a resistência como o tempo de vida útil de uma corda variam conforme o tempo e o

tipo de uso. A medida em que a corda é usada, mesmo que de forma adequada, sua resistência

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inicial diminui. Da mesma forma, submetê-la a condições extremas ou inadequadas de uso compromete a resistência, podendo, inclusive, inutilizá-la.

É importante praticar técnicas adequadas de proteção para minimizar a probabilidade das fibras seccionarem. Seja cuidadoso com eventuais entraves na corda ou fitas, use sempre o senso comum.

Nunca permita que a corda deslize sobre si mesma, pois o calor gerado pelo atrito poderá danificar a capa ou até mesmo romper a corda.

LIMPEZA E CUIDADOS PARA CORDAS DE FIBRAS SINTÉTICAS / FITAS As cordas demandam cuidados especiais sempre que forem usadas, especialmente em casos

em que as mesmas são utilizadas por diferentes pessoas.

Nessas ocasiões, elas deverão ser cuidadosamente checadas em todo o seu comprimento, apalpando-a para verificar irregularidades, e visualmente, para verificar danos na capa.

Armazenagem: Embora as fibras de nylon tenham boa resistência aos raios UV, deve-se evitar a exposição

prolongada direta ao Sol. Guardar a corda ou equipamento em local seco e arejado, longe de fontes

de calor. Umidade:

Quando o nylon permanece úmido, ele perde sua resistência à tração e abrasão. Seque totalmente a corda ou equipamento à sombra antes de armazená-la até o próximo uso. Nunca seque uma corda ou equipamento em secadoras de roupa ou aparelhos como secadores de cabelo.

Agentes químicos: Certos agentes químicos danificam as fibras de nylon. Mantenha a corda e os demais

equipamentos longe de ácidos de bateria, produtos derivados de petróleo e líquidos de limpeza. Agentes químicos podem produzir danos sem marcas visíveis a olho nu, portanto, quando

houver suspeita de contaminação, retire a corda ou equipamento de uso. Transporte e guarde as

cordas e equipamentos em locais adequados para evitar contato com estes agentes. Para identificação da corda ou fitas de equipamentos ou ainda em atividades onde seja

necessário marcar o ponto médio da corda utilize somente marcadores que não danifiquem as fibras.

Limpeza: Partículas de areia e poeira podem danificar os minúsculos filamentos do nylon, portanto é

importante manter a corda e equipamentos sempre limpos. Não utilizar fluidos secos para limpeza ou detergentes de uso doméstico, pois os mesmos

podem conter agentes químicos deteriorantes. Recomenda-se que as cordas sejam lavadas com

água, e se necessário, utilizar sabão neutro e escova de cerdas macias. Para lavagem em máquinas de lavar roupa, deve-se colocar a corda dentro de uma fronha ou

um saco de fio tramado, utilizando ciclo moderado e água fria. A lavagem de equipamentos em

máquinas de lavar roupa não é recomendada. Utilizar escova de nylon com cerdas macias. Arestas cortantes:

A corda sob tensão pode ser facilmente cortada. Sempre utilize protetores de corda nesses locais, evitando o atrito e mantendo a corda longe de objetos que possam danificá-la.

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Resistência: A corda deverá ter sempre uma carga de ruptura várias vezes maior que a carga que irá

suportar. Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator de segurança. Se a resistência da corda é de 2.500Kgf e a carga é de 500Kgf, então o fator de segurança será de 5:1; este fator é adequado para se carregar equipamentos, mas é insuficiente quando vidas humanas

dependem da resistência da corda; a norma NFPA recomenda fator de segurança 15:1 NÓS

Os nós são fundamento básico para quem trabalha com cordas. Portanto, toda pessoa que trabalha em altura deve ser hábil na confecção de uma gama limitada de nós, rapidamente e sem hesitação. Os nós são úteis nas seguintes utilizações:

• Na ancoragem • Para união de cordas • Para se confeccionar anéis (azelhas)

• Para amarrar pessoas diretamente a cordas • Para certos sistemas de segurança • Para segurança pessoal

• Para deslocamento horizontal com corda de segurança superior • Para fazer linhas de segurança Os nós devem ser praticados continuamente para se manter as habilidades. Todo trabalhador

deve possuir um pedaço de corda com pelo menos 2 metros. Para não esquecer é importante ser capaz de confeccionar a maioria dos nós sob estresse, no escuro, usando apenas uma mão, mesmo que seja aquela não dominante.

Qualidades de um bom nó Os nós adequados para trabalho em altura tem uma ou mais das seguintes características em

comum: • São relativamente fáceis de confeccionar; • Podem ser facilmente inspecionados se estão corretamente feitos;

• Uma vez feitos permanecem assim; • Têm pouco efeito na resistência da corda; • São relativamente fáceis de se desfazer após sofrerem carga. Todas as vezes que fazemos um nó, existe perda de resistência da corda. Esta perda se deve

ao fato de que os nós produzem nas cordas regiões de pequeno diâmetro. Como regra, considera-se que um nó reduz a resistência da corda entre 15 a 40%.

Regra 4:1 Esta regra geral diz que quando uma corda tem uma dobra menor de 4 vezes o seu diâmetro

ocorre uma perda de resistência. A perda se deve ao fato que as fibras da parte externa da curva

são retesadas sofrendo dessa forma uma carga superior às fibras da parte interior da curva. Assim, para uma corda de 12,5 mm qualquer curva menor que 4 cm de diâmetro leva a uma perda de resistência.

Embora não seja necessário conhecer vários nós diferentes, 5 ou 6 são suficientes em quase todas as situações. É muito importante saber qual nó usar em cada situação.

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Azelha oitada Utilizado para fazer uma alça na corda.

Utilizado para segurança pessoal, quando existe a necessidade de que o nó não deslize na corda. Quando feito na ponta da corda deve conter o arremate.

Azelha oitada com alça dupla Tem a mesma utilização do azelha oitada com a vantagem de poder ser utilizado para

distribuir as forças num ponto de ancoragem, através das duas alças. Quando feito na ponta da corda deve conter o arremate.

Oito duplo Utilizado para fazer a união de duas cordas. Deve ser utilizado sempre junto com o arremate.

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Nó para ferramentas Utilizado para fixar um cordelete fino a ferramenta, para que esta fique fixa ao punho ou à

alça porta-ferramentas.

Focinho de porco Utilizado para fechamento do equipamento de suspensão. Utilização para fixação de

ferramentas à alça porta-ferramenta, ou à estrutura da torre.

Para a correta confecção de um nó, as seguintes operações devem ser feitas:

Alinhamento: O nó deve ser corretamente confeccionado para que a corda não fique cruzada nem trançada

Simetria: As partes do nó devem ser idênticas

Tensionamento: O ajuste de um nó envolve o tensionamento de todas as suas partes para torná-lo

operacional.

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SISTEMA DE CABOS

Cabos verticais: de ser instalado do solo até o topo da estrutura, sem interrupções para o uso do trava quedas. Neste caso, o trabalhador fixa o trava-quedas no cabo de aço e no cinto (fixação peitoral), e segue pela escada;

Em caso de queda o travamento será imediato, e o impacto da queda será distribuído através do cinto.

Configuração do cabo de aço Diâmetro 5/16" 6X19 com alma de aço, material aço carbono galvanizado a fogo. Não é

recomendada a utilização de cordoalhas no uso de trava-quedas.

Movimentação Para movimentação em estruturas com distância inferior a 1,80m, pode-se realizar

deslocamentos horizontais com a ajuda, apenas, do cinto de segurança fazendo uso alternado do

talabarte fixo e do talabarte adicional. Jamais utilizar os mosquetões com a trava aberta, ou em alavanca. As partes do equipamento que ficam em contato com a estrutura são revestidas de couro

para evitar o atrito do nylon com as estruturas. SISTEMAS DE ANCORAGEM

Sistemas de ancoragem são formas de fixar os sistemas de segurança nas estruturas através de montagens e uso de equipamentos de fixação.

Ponto de ancoragem é a parte da estrutura que oferece sustentação para o sistema de

segurança. É onde são aplicadas as forças no caso de uma queda, tração, suspensão ou posicionamento. Ancoragem à prova de bomba (APB) é uma ancoragem tão robusta que não se espera que a mesma sofra qualquer abalo, nem mesmo recebendo a maior carga esperada pelo

sistema. Para que a APB falhe, seria necessário o comprometimento de toda a estrutura. Ponto de backup é um ponto secundário de segurança, com resistência igual ou maior ao

ponto principal. Será solicitado em caso de pane do sistema principal.

Existem basicamente dois tipos de sistemas de ancoragem

SISTEMA DE ANCORAGEM EM SÉRIE Utiliza um único ponto de ancoragem para sustentação do sistema de segurança. Este ponto

deve ser suficientemente resistente pois é nele que é aplicada toda a carga do sistema.

Sempre são montados um ou mais pontos de ancoragem adicionais (backup) a fim de aumentar a segurança do sistema.

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SISTEMA DE ANCORAGEM EM PARALELO Utiliza dois ou mais pontos de ancoragem simultaneamente. A carga aplicada no sistema de

segurança é distribuída entre os pontos de ancoragem. Este sistema é particularmente interessante quando os pontos de ancoragem não oferecem

resistência isoladamente, ou quando é necessário um posicionamento entre os pontos de

ancoragem. Utilização de Cordas para trabalhos em torres

Em casos de trabalhos onde houver a necessidade de travessia horizontal, em locais onde a

distância entre as estruturas for maior que 1,80 m e não houverem cabos horizontais instalados,

recomenda-se o uso de cordas a fim de facilitar o acesso e garantir a segurança. As cordas devem ser instaladas acima do local de trabalho, o mais alto possível, através de

um sistema de ancoragem, protegendo-as sempre de arestas cortantes. Deve-se amarrar a corda

no quadrante da torre onde será feito o trabalho de maneira que ela fique no centro do local de trabalho evitando movimentos pendulares no caso de uma queda.

No nível da atividade deve-se fazer o nó de "Azelha oitada" no meio da corda e fixar um dos

tirantes na alça do nó. Utiliza-se a corda para dar proteção em casos de quedas e também para manter o equilíbrio durante o movimento. Existe também a opção de utilizar um trava- quedas para corda, tornando a travessia ainda mais segura.

RESGATE EM ESTRUTURAS VERTICAIS

Podemos dizer que a principal função ou objetivo do resgate técnico é transportar com segurança alguém que não esteja em condições de fazê-lo por si próprio, em locais de difícil acesso, locais elevados ou espaços confinados, para um local onde possa receber cuidado

definitivo. Etapas de atendimento:

As etapas de salvamento e resgate, com freqüência são efetuadas de modo conjunto, muitas vezes as etapas se sobrepõem.

O atendimento, quer em um salvamento, quer em um resgate, pode ser dividido em: Planejamento preliminar, Procedimentos operacionais e Reavaliação (Debriefing)

Planejamento preliminar: É a etapa em que se prepara a ação, é de extrema importância, pois é o alicerce de qualquer

operação. Procedimentos operacionais:

São as ações propriamente ditas, às quais são executadas para atingir o objetivo proposto, quer seja um salvamento ou resgate. No caso de um salvamento os procedimentos são subdivididos em: Avaliação, Tratamento e Transporte. Em um resgate pode ser subdividido em:

Posicionamento no local de operações, Ancoragens, Confecção das linhas, Abordagem da vítima, Preparação da evacuação, Evacuação, Desmonte do equipamento e Abandono do local de operações.

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7. Bibliografia

Seccional

www.seccional.com.br BrasilSat

www.brasilsat.com.br

8. Dúvidas

Eventuais dúvidas deverão ser dirimidas através do seguinte contato: Engª. Patricia Prospero Maradei

Departamento de Engenharia - ATC E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3018-6688 / Cel: (11) 9171-3263

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