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CADERNO DE BOAS PRÁTICAS Projeto de Educação Alimentar

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    B IBLIOGRAFIA

    Aparcio, G. (2010). Ajudar a desenvolver hbitos saudveis na infncia. Viseu: Centro de Estudos em Educao, Tecnologias e Sade.

    Araujo, A., &. (2008). Subsdios para a avaliao do estado nutricional de crianas e adolescentes por meio de indicadores antropomtricos. Araraqua: Alimentao e Nutrio.

    Loureiro, I. (2004). Importncia da educao alimentar: o papel das escolas promotoras de sade. Revista Portuguesa de Sade Pblica , 43-47.

    Ramos, M., & Stein, L. (2000). Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. Jornal Peditrico , 229--235.

    Santos, N. (2010). Avaliao dos hbitos alimentares de crianas entre os 3 e os 7 anos de idade do Extrenato Lisbonense. Porto: Faculdade de Cincias da Nutrio.

    Carvalho, S. (2009). Obesidade infantil, a epidemia do sculo XXI. Porto: Instituto de Cincias Biomdicas Abel Salazar.

    Resende, P. (2011). Relao entre os hbitos alimentares e os nveis de aptido fsica de praticantes do Health Clubs. Braga: Universidade do Minho, Institudo de Educao.

    Gomes, P. (2010). Dimenso econmica dos desperdcios alimentatares. Madrid: Universidade Carlos III, Departamento de economia.

    Bonsmann, Stefan Storcksdieck genannt, et als. (2014). Mapping of National School Food Policies across the EU 28 plus Norway and Switzerland. Luxembourg: European Comission, Joint Research Centre.

    EU Action Plan on Childhood Obesity 2014-2020. Consultado em Agosto 2014 em http://ec.europa.eu/health/nutrition_physical_activity/docs/childhoodobesity_actionplan_2014_2020_en.pdf.

    Portal da Sade. (2009, Outubro 1). Consultado em Junho 2012 em www.min-saude.pt

    Questionrio de Freq. Alimentar. (2007). Consultado em Maio 2012 em www.plataformacontraaobesidadeinfantil.pt

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    1

    INTRODUO ................................................ 03

    APRESENTAO ........................................... 05

    ORGANIZAO Temas ............................... 06

    TEMA 1Na alimentao que est o remdio!Alimentao e Nutrio Humana.................... 07

    TEMA 2Cultivar Sade!Agricultura e consumo sustentvel ................ 08

    TEMA 3Experimenta a regio!Produtos locais/regionais ............................... 09

    ATIVIDADES E FICHAS .................................. 11

    Atividade: N 1 ................................................ 12

    Atividade: N 2 ................................................ 14

    Atividade: N 3 ................................................ 16

    Atividade: N 4 ................................................ 17

    Atividade: N 5 ................................................ 18

    Atividade: N 6 ................................................ 20

    Atividade: N 7 ................................................ 22

    Atividade: N 8 ................................................ 24

    Atividade: N 9 ................................................ 26

    Atividade: N 10 .............................................. 27

    Atividade: N 11 .............................................. 28

    Atividade: N 12 .............................................. 30

    NDICE

    Atividade: N 13 .............................................. 32

    Atividade: N 14 .............................................. 34

    Atividade: N 15 .............................................. 36

    Atividade: N 16 .............................................. 39

    Atividade: N 17 .............................................. 40

    Atividade: N 18 .............................................. 41

    Atividade: N 19 .............................................. 42

    Atividade: N 20 .............................................. 44

    Atividade: N 21 .............................................. 45

    Atividade: N 22 .............................................. 47

    Atividade: N 23 .............................................. 49

    Atividade: N 24 .............................................. 50

    Atividade: N 25 .............................................. 52

    Atividade: N 26 .............................................. 53

    Atividade N 27 ............................................... 54

    Atividade: N 28 .............................................. 55

    Atividade: N 29 .............................................. 56

    Atividade: N 30 .............................................. 57

    Atividade: N 31 .............................................. 59

    Atividade: N 32 .............................................. 60

    Atividade: N 33 .............................................. 61

    Atividade: N 34 .............................................. 62

    Atividade: N 35 .............................................. 64

    Bibliografia ..................................................... 65

  • Ficha Tcnica:

    Direo: Antnio Realinho

    Coordenao tcnica geral: Teresa Magalhes

    Equipa tcnica (recolha e elaborao global): Clarisse Santos e Sandra Vicente

    Trabalho cientfico (Tcnica Superior de Nutrio Humana e Qualidade Alimentar): Ana Margarida Pereira

    Autor: Centro de Informao Europe Direct Beira Interior Sul

    Design grfico: DallDesign, Lda.

    Impresso e acabamentos: DallDesign, Lda.

    Edio: Centro de Informao Europe Direct Beira Interior Sul

    Tiragem: 500 exemplares / Dezembro 2014

    Entidade de acolhimento do CIED Beira Interior Sul: ADRACES - Associao para o Desenvolvimento da Raia Centro Sul

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    INTRODUO

    A Unio Europeia, consciente de um dos maiores desafios de sade pblica do sculo XXI, traou como uma das prioridades para o perodo 2014 - 2020 travar o aumento do nmero de pessoas com sobrepeso e a obesidade em crianas e jovens.

    A infncia e a adolescncia so perodos cruciais para a sade, em que a alimentao extremamente importante, dadas as necessidades nutricio-nais especficas destes grupos etrios.

    A criana passa por diferentes fases de crescimento e desenvolvimento, sendo que durante os primeiros cinco anos de vida requer cuidados nutri-cionais especficos, nomeadamente em qualidade, quantidade, frequncia e at consistncia.

    Aps o primeiro ano de vida, a taxa de crescimento fica consideravelmente mais lenta, o que explica a diminuio de apetite da criana na idade pr--escolar.

    As variaes de crescimento e, consequentemente, de apetite so tambm influenciadas pela fase de negao e pelo medo do que novo (neofobia), mas a rejeio facilmente ultrapassada atravs da repetio da oportu-nidade de os ingerir. A familiarizao com os alimentos o primeiro passo para a criana aprender sobre o gosto dos alimentos.

    Em geral, a criana apresenta uma predisposio inata para preferir os sabo-res doces e salgados e averso aos sabores cidos e amargos.

    Cabe ento aos pais a responsabilidade de oferecer uma alimentao varia-da para que a criana aprenda sobre os diversos sabores, desenvolvendo e exercitando o seu paladar.

    O padro alimentar influenciado por fatores socioculturais: custo e dispo-nibilidade dos alimentos; publicidade alimentar; fatores fisiolgicos como a fome, que varia de indivduo para indivduo; fatores sensoriais que interfe-rem com o apetite; fatores psicolgicos relacionados com valores e crenas.

    Contudo, nas crianas desta faixa etria, as famlias e as escolas tm uma grande responsabilidade, sendo que constituem o seu primeiro ambiente de aprendizagem. So elas o modelo que vai influenciar de diferentes formas o comportamento alimentar das crianas.

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    Portugal tem uma tradio ligada alimentao mediterrnea, reconhecida como protetora de muitas doenas. No entanto, tem vindo a abandonar essa tradio alimentar e, com a aquisio de novos hbitos, a modificar tambm o seu padro de sade, sendo hoje este de mortalidade e morbilidade no chamado mundo civilizado.

    O tradicional padro de realizar as refeies em casa e em famlia est em mudana. O fast food est a instalar-se, quer com o consumo de alimentos pr-preparados, enlatados e congelados, quer com o consumo fora de casa.

    O custo dos alimentos um dos fatores primordiais no processo de escolha e est diretamente relacionado com o nvel socioeconmico da famlia. Gru-pos de baixos rendimentos tm uma maior tendncia para consumir dietas desequilibradas e, em particular, com baixa ingesto de frutas e produtos hortcolas. No entanto, os estudos revelam que o acesso a mais dinheiro no automaticamente sinnimo de uma alimentao de melhor qualidade, aumentando, no entanto, o poder de escolha.

    Segundo os trabalhos de investigao nesta rea, os programas mais efi-cazes para a adoo voluntria de comportamentos alimentares saudveis resultam de um conjunto de estratgias concertadas entre os nveis indivi-dual, social e ambiental. Para os mais pequenos, so particularmente im-portantes as estratgias que incluem a exposio s comidas em contexto social positivo.

    Educar para comer bem e de uma forma saudvel constitui um desafio s capacidades crtica e de assertividade, para contrapor ao meio circundante e sua vontade esclarecida.

    Qualquer interveno num campo especfico, como o da educao alimentar, no pode restringir-se comida e muito menos aos nutrientes. H que investir na capacitao dos alunos, professores, outros funcionrios da escola, pais e outros membros da comunidade para serem capazes de terem comportamen-tos saudveis e criarem ambientes facilitadores dessas escolhas.

    Perante um cenrio em que se estima que, na Unio Europeia, cerca de 7% dos oramentos nacionais para a sade sero gastos anualmente em doen-as relacionadas com a obesidade, e que fatores relacionados com ques-tes alimentares ceifam mais vidas na Europa que quaisquer outros, a UE tem conscincia que para travar esta epidemia das sociedades modernas fundamental o envolvimento de um vasto leque de intervenientes escala europeia, nacional e local.

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    APRESENTAO

    O Centro de Informao Europe Direct da Beira Interior Sul edita a presen-te publicao Caderno de Boas Prticas - Projeto de Educao Alimentar, com o intuito de agregar um conjunto de atividades de sensibilizao alimen-tar dirigidas aos cidados mais jovens. O projeto implementado pela ADRA-CES - Associao para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul reflete as pr-ticas apresentadas e que resultaram da interveno efetuada junto de alunos do 1 ciclo de escolas localizadas na Beira Interior Sul.

    Esta metodologia e resultados alcanados serviram de inspirao ao Euro-pe Direct Beira Interior Sul para o desenvolvimento de novas intervenes adaptadas ao objetivo e grupos-alvo com caratersticas semelhantes. O fac-to de existir, priori, uma prtica testada e com resultados concretos sobre a temtica revelou ser uma ferramenta de extrema utilidade para a conce-o e implementao de novas intervenes neste domnio.

    Posto isto, e verificando-se ser uma ferramenta til para os animadores/educadores que pretendam desenvolver iniciativas na rea da sade ali-mentar, considerou-se ser importante registar e disseminar este conjunto de boas prticas atravs da publicao das mesmas.

    Ambicionamos, deste modo, atravs desta publicao, ser um motor de inspirao e motivao aos educadores/animadores que pretendam desen-volver atividades sob a temtica da educao alimentar, ou que esta possa ser tambm um ponto de partida para a conceo de novas ideias e/ou projetos e estratgias de interveno.

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    ORGANIZAO -Temas

    ALIMENTAO E NUTRIO HUMANA Instrumentos de educao alimentar Noes bsicas de alimentao Atividade fsica Obesidade infantil Pores alimentares Nutrientes

    AGRICULTURA E CONSUMO SUSTENTVEL Agricultura biolgica Desperdcios alimentares Economia domstica

    PRODUTOS LOCAIS / REGIONAIS Cultura gastronmica Certificao de produtos

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    TEMA 1

    Na alimentao que est o remdio! Alimentao e Nutrio Humana

    O tema 1 encontra-se direcionado para questes de sade e de bem-estar.

    A alimentao, para alm de constituir uma necessidade fundamental do ser humano, hoje reconhecida como um dos fatores que mais afeta a sa-de dos indivduos (Aparcio, 2010).

    Nunes e Breda (2001) afirmam que somos o que comemos e que impor-tante saber comer, o que constitui um desafio na atualidade, dado o fcil acesso a alimentos prontos e disponveis a baixo custo (Aparcio, 2010).

    Uma alimentao inadequada pode ser a causa ou contribuir para a perda de sade. A falta ou excesso de alimentos pode levar ao desenvolvimento de vrias doenas, tais como: desnutrio, anemia, diabetes, entre outras.

    Atualmente, os casos de obesidade crescem de forma descontrolada, sen-do considerada a segunda causa de morte evitvel, com tendncia a ser a primeira no mundo. Nos ltimos 30 anos, a incidncia da doena triplicou: cerca de 22 milhes de crianas so obesas ou apresentam excesso de peso. Existem zonas no continente Africano onde os valores apresentados para casos de obesidade infantil so quatro vezes superiores aos apresen-tados para casos de desnutrio infantil (Carvalho, 2009). Como tal, esta uma tendncia que urgente inverter e, para isso, as regras so simples: exerccio fsico e uma alimentao completa, equilibrada e variada.

    A atividade fsica e a alimentao so dois aspetos que esto intimamente relacionados, tanto no que respeita esttica como no que respeita sade.

    Indivduos fisicamente ativos apresentam menor probabilidade de desenvol-ver doenas crnicas tais como: hipertenso arterial, diabetes tipo II, obe-sidade, entre outras, e aumentam desta forma a aptido fsica e disposio mental (Resende; et al, 2011). Logo, extremamente importante incutir nas crianas hbitos de vida saudveis. De nada serve levantar a voz e castigar as crianas porque elas no comem legumes, porque comem demasiadas guloseimas ou porque passam horas a jogar no computador, se no lhes for explicado as consequncias e os benefcios das escolhas que fazem a esse respeito. Como tal, o objetivo deste tema informar os alunos, fornecendo- -lhes os instrumentos necessrios para que estes possam realizar as suas prprias escolhas de uma forma assertiva.

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    TEMA 2

    Cultivar Sade! Agricultura e consumo sustentvel

    O tema 2 encontra-se direcionado para questes de produo agrcola/ali-mentar e economia.

    A agricultura tida como sendo a chave para entender o incio das civiliza-es. O surgimento da agricultura teve um impacto evidente na evoluo da humanidade. Apareceram as primeiras aldeias e os homens deixaram de ser nmadas e passaram a ser camponeses sedentrios.

    No entanto, esta atividade tem sido desvalorizada pelas camadas mais jovens e, como consequncia disso, o padro alimentar da populao foi alterado.

    As opes alimentares estimulam alteraes profundas no padro de qua-lidade de vida das populaes, quer em termos de sade, como de meio-ambiente e at na produo de alimentos.

    So as escolhas alimentares que fazemos que influenciam diretamente a continuidade da produo de produtos. De um modo geral, a populao refugia-se em opes rpidas, prticas e econmicas, e este no de todo o padro alimentar a que devemos dar continuidade. Por isso, importante intervir junto das camadas mais novas e alert-las para as consequncias das suas escolhas.

    A economia domstica outro dos temas a ser abordado, a necessidade e a dificuldade em gerir o oramento familiar um aspeto incontornvel para a maioria das famlias. , por isso, importante que as crianas desde logo tenham um papel ativo nesse processo, que percebam que existem receitas e despesas e que gastos considerados suprfluos, ficam condicionados por estes dois fatores.

    Para que haja uma boa gesto econmica fundamental estipular um ora-mento domstico, onde as despesas so planeadas e o dinheiro gerido de uma forma mais consciente.

    A alimentao ocupa um lugar central na gesto do oramento familiar, mas existem alguns hbitos que as famlias podem e devem adotar para diminuir esta despesa necessria.

    Desde a produo at ao consumo final de bens alimentares, mais de um ter-o desperdiado. Embora no existam dados estatsticos para Portugal, po-demos inferir a nossa realidade atravs de estudos efetuados noutros pases.

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    Dadas as circunstncias do pas e das famlias, importante reduzir os des-perdcios, no s para minimizar os efeitos da pobreza, mas, sobretudo, como forma de reduzir custos e melhorar a eficincia com que usamos os nossos recursos (Gomes, 2010).

    A escolha de alimentos pr preparados, enlatados, em conserva, fast food, entre outros, pode representar um custo mais elevado do que adquirir os mesmos alimentos em frescos. Os alimentos prontos a consumir normal-mente tm uma utilizao nica, um modo de confeo especfico e com um preo geralmente elevado quando comparado com aquisio dos pro-dutos em fresco.

    Torna-se, por isso, importante alertar e sensibilizar as crianas desde cedo para estas questes, pois quanto mais cedo se adaptarem a esta realidade mais cedo beneficiam dela.

    TEMA 3

    Experimenta a regio! Produtos locais/regionais

    O tema 3 encontra-se direcionado para questes culturais e gastronmicas da regio da Beira Interior Sul.

    O que se pretende neste bloco explorar os aspetos gastronmicos das freguesias e tradies que se encontram associadas. importante que as crianas tenham a noo de que so elas o veculo de transio para a pre-servao dos usos e costumes locais.

    A gastronomia desempenha um importante papel para o desenvolvimento local e regional, possuindo a capacidade de atrair turstica e culturalmente pessoas para o seu territrio.

    Portugal um pas extramente rico do ponto de vista gastronmico e a zona da Beira Interior Sul no exceo. Muitos dos seus produtos tradicionais j se encontram certificados como produtos tradicionais de qualidade. So exemplo disso, o azeite, o queijo, o requeijo, a travia e o borrego.

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    ATIVIDADESE FICHAS

    Todas as atividades descritas foram aplicadas e testadas durante o perodo de um ano letivo. Resultaram de um trabalho

    de pesquisa, seleo, aplicao e posterior anliseEncontram-se organizadas de modo simples onde ser-lhe-

    possvel visualizar um conjunto de informaes relevantes para a aplicao das mesmas.

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    ATIVIDADE: n1DESIGNAO:

    Avaliao antropomtricaReaes dos alunos

    Questo problema: Diagnstico inicial e final de cada aluno.

    ESTOU GORDA, NO QUERO SABER!

    NO VALE A PENA, EU SEI QUANTO PESO!

    CRESCI?

    QUANTO QUE PESO AGORA?

    Descrio da atividade: Estatura: O aluno dever encontrar-se descalo numa posio vertical com os calcanhares juntos.Peso: O aluno dever permanecer descalo e com roupa leve, se possvel faa mais de uma medio e calcule a mdia final.Utilizando os valores determine o IMC.

    Material: Estadimetro; balana; curvas de percentil infantis.

    Durao: Tempo indeterminado.

    Objetivos: Quantificar e qualificar os valores obtidos de modo a determinar se os mesmos respeitam os intervalos de normalidade. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos Se optar por realizar um rastreio livre, opte por realiz-lo durante 2 ou 3 dias;

    Deixe alguma distncia entre o local onde vo decorrer as medies e o local de espera;

    Elabore um carto individual com os resultados obtidos para informar os alunos, bem como os encarregados de educao.

    Rastreio rpido, indolor e gratuito;

    Avaliao do pblico-alvo.

    Possveis momentos de constrangimento no momento das medies;

    Dependendo do nmero de alunos, poder ocupar um longo perodo de tempo.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:A avaliao antropomtrica trata-se de um diagnstico inicial que tem por objetivo quantificar e qualificar os resultados obtidos, relativamente ao peso, altura e IMC, de modo a determinar se estes se encontram dentro dos intervalos de normalidade. Um a um, todos os alunos devero ser pesados e medidos.ndice de Massa Corporal (IMC) = peso (kg)/altura (m)2Excesso de peso - IMC entre o percentil 85 e 95 para a idade e sexoObesidade - IMC acima do percentil 95 para a idade e sexo Utilize as tabelas recomendadas pelo Ministrio da Sade.

    *Provrbios*Para boa fome, no h ruim po

    Na casinha portuguesa, po e vinho sobre a mesaPeneire-me quem quiser, amasse-me quem souber

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    ATIVIDADE: n2DESIGNAO:

    Questionrio de Frequncia Alimentar (QFA)

    Reaes dos alunos

    Questo problema: Hbitos alimentares.

    EU COMO SALADA, MAS S NA ESCOLA!

    A MINHA ME DIZ QUE EU COMO MUITO DURANTE O DIA!

    Descrio da atividade: Distribua uma ficha de atividade composta por um conjunto de figuras ilustrativas das vrias refeies que devem ser realizadas ao longo do dia, bem como de possveis alimentos representativos das mesmas. Aos alunos cabe-lhes a tarefa de colorirem o seu padro alimentar habitual.

    Material: Ficha de questionrio de frequncia alimentar (pais); ficha de hbitos alimentares; lpis de cor.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Quantificar e qualificar o padro alimentar. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos NegativosDiversifique as imagens de modo a que possam ser representativas da realidade;

    Coloque algumas questes relativas frequncia de consumo, de modo a complementar as respostas obtidas.

    Questionrio para colorir;

    Ficha complementar de diagnstico;

    Indicador de lacunas alimentares.

    Os resultados podem no ser representativos da realidade.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:A avaliao dos hbitos alimentares e da atividade fsica pode ser realizada atravs do preenchimento de um questionrio de frequncia alimentar. De acordo com a idade dos alunos, este poder ser, ou no, preenchido por eles. No caso de no ser, o QFA dever ser respondido pelos encarregados de educao.QFA encontra-se disponvel em vrias plataformas online.

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    ATIVIDADE: n3DESIGNAO:

    Roda dos AlimentosReaes dos alunos

    Questo problema: Instrumentos de educao alimentar.

    ONDE QUE ESTO OS CHOCOLATES?

    ESTE UM PUZZLE SAUDVEL!

    Descrio da atividade: Prepare as peas do puzzle, recortando-as e colando-as em carto/cartolina, de modo a ficarem mais fortes. Depois, esconda as peas pela sala e pea aos alunos que as encontrem e formem o puzzle.Pode optar por utilizar charadas em vez de esconder as peas.

    Material: Figura ilustrativa da roda dos alimentos; tesoura; cartolina ou carto e cola.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Identificao e anlise dos instrumentos de educao alimentar, tais como: roda dos alimentos. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Elabore um puzzle simples composto por poucas peas, para que disponha de tempo suficiente para realizar uma abordagem a todos os grupos da roda dos alimentos.

    Anlise da constituio da roda dos alimentos;

    Identificao dos alimentos a evitar.

    Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem, principalmente na parte inicial da atividade.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:A roda dos alimentos facilmente se associa a um prato vulgarmente utilizado. um instrumento de educao alimentar de fcil interpretao e compreenso, onde os 7 grupos se encontram bem definidos com as pores recomendadas identificadas.A gua no possui nenhum grupo especfico, mas faz parte da constituio de todos os alimentos, por isso encontra-se no centro da roda.

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    ATIVIDADE: n4 DESIGNAO: Semforo dos alimentos Reaes dos alunos

    Questo problema: Qualidade nutricional dos alimentos.

    STOPA PIZZA LEVA SINAL VERMELHO!POR MIM DAVA SINAL VERDE AOS GELADOS!

    Descrio da atividade: Distribua por cada elemento da turma um semforo, com as diferentes cores. De seguida, mostre turma imagens de alimentos para que estes possam avali-los de acordo com a sua riqueza nutricional. Elabore um semforo de grandes dimenses e afixe as imagens que vo sendo avaliadas.

    Material: Cartolinas de diferentes cores; velcro e imagens ilustrativas de alimentos.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Avaliao da qualidade nutricional dos alimentos. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos Pode optar por distribuir apenas um semforo por aluno com uma cor especfica ou 3 representativos das cores constituintes do semforo.

    Sensibilizao para escolhas nutricionalmente equilibradas.

    Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Os alimentos verdes so aqueles que podem e devem ser consumidos diariamente.Os alimentos amarelos so aqueles que podem ser consumidos 2 a 3 vezes por semana.Os alimentos vermelhos so aqueles que apenas devem ser consumidos em dias de festa.ATENO! No existem alimentos proibidos. Existem, sim, alimentos que devem ser consumidos com menor periodicidade do que outros.

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    ATIVIDADE: n5 DESIGNAO: A origem dos alimentos Reaes dos alunos

    Questo problema: Desconhecimento e desvalorizao da origem dos alimentos.

    SIMPLES A GUA VEM DA TORNEIRA!

    Descrio da atividade: Distribua a ficha de atividade a cada um dos alunos, que poder ser respondida individualmente ou em grupo. Na ficha encontram-se representados dois grupos, um com imagens ilustrativas da origem dos alimentos e outro com um conjunto de alimentos. Os alunos devero realizar a correspondncia correta entre os grupos.

    Material: Ficha de trabalho com figuras ilustrativas; lpis de cor.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Identificao da origem dos alimentos. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos Utilize exemplos de produtos embalados e transformados;

    Prepare algum material de apoio para explicar o processo de transformao dos produtos que podem suscitar mais dvidas.

    Valorizao das prticas agrcolas;

    Identificao das matrias-primas dos alimentos.

    Complexidade que envolve alguns processos de transformao.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Ser que no basta j de ouvirmos que o leite vem do pacote ou o fiambre do supermercado ou a gua que vem da torneira?Existem 3 tipos de alimentos:Origem animal: carne, peixe, ovos, leite e produtos derivados do leite, tais como: manteiga e iogurtes.Origem vegetal: frutas, hortcolas e cereais.Origem mineral: gua e os sais minerais, que esto presentes na gua e nos alimentos em geral.

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    ATIVIDADE: n6 DESIGNAO: Composio dos alimentos Reaes dos alunos

    Questo problema: Qualidade nutricional dos alimentos.

    AS BOLACHAS COM RECHEIO AFINAL TM GORDURA!SE EU NO COMER SOPA E FRUTA, TAMBM VOU FICAR COM AS ARTRIAS ASSIM?

    Descrio da atividade de grupo: Distribua uma ficha de apoio (uma por aluno), uma ficha de trabalho (uma por grupo) e um conjunto de imagens ilustrativas.Cada grupo ter de distribuir os alimentos pelas categorias que consideram corretas.

    Material: Ficha de apoio; ficha de trabalho; conjunto de 30 imagens ilustrativas de alimentos.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Identificao nutricional dos alimentos;Valorizao da alimentao variada, completa e equilibrada. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Cada grupo deve apresentar o seu trabalho e justificar as escolhas realizadas.

    Troca e enriquecimento de ideias;

    Dilogo, cooperao e respeito pelos outros.

    Necessidade de conhecimentos prvios sobre o tema.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Nutrientes: substncias indispensveis manuteno das funes vitais do organismo. Macronutrientes: necessrios em grandes quantidades.Micronutrientes: necessrios em menor quantidade.Alimentao saudvel: Equilibrada, completa e variada.Alimentao saudvel contribui para o bem-estar da sade fsica e mental; preveno de certas doenas, tais como: obesidade, doenas cardiovasculares, etc.

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    ATIVIDADE: n7 DESIGNAO: Diz-me a quantidade de acar que tens Reaes dos alunos

    Questo problema: Transformao de hbitos alimentares.

    30 COLHERES DE ACAR?DEVO ESTAR CHEIO DE ACAR!AS BATATAS TAMBM TM ACAR?

    Descrio da atividade de grupo: Distribua por cada grupo o material necessrio (1 colher de sopa, 1 recipiente com acar, 1 recipiente vazio, 1 copo de medida, as embalagens para analisar e a ficha de apoio.Cada grupo ter de avaliar a quantidade de acar de cada embalagem.

    Material: Acar; 1 colher de sopa por grupo; 1 recipiente (por grupo); 1 copo de medida (por grupo); embalagens de produtos alimentares; ficha de apoio.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Avaliao e caracterizao de produtos alimentares, relativamente quantidade de acar;Alerta/sensibilizao para o consumo moderado de produtos hipercalricos.

    Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos Poder optar por elaborar vrias refeies e analis-las;

    Utilize embalagens do dia-a-dia;

    O copo medidor deve ter assinalado a quantidade diria de acar recomendada.

    Desenvolvimento de competncias de observao, registo e comunicao de resultados;

    Identificao de produtos menos saudveis e mais calricos.

    Atividade que poder envolver alguns desperdcios de acar nas mesas de trabalho.

    Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Uma colher de acar aproximadamente o equivalente a 10 g de acar.A quantidade mxima recomendada diariamente de 50 g de acar.So utilizadas diversas formas e nomes para o acar, tais como: sacarose, glicose, dextrose, acar invertido, mel, xarope de glicose, etc.ndice glicmico ou pico glicmico, como conhecido, refere-se ao nvel a que sobe o acar do sangue, aps a ingesto de um alimento.Existem alimentos com um pico glicmico mais elevado do que outros.Recomenda-se a ingesto de alimentos cujo pico glicmico no seja demasiado elevado.

    *Provrbios*Por cima do leite, no h fruta que deleite

    Com a faca e o queijo na mo

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    ATIVIDADE: n8 DESIGNAO: As calorias - fast food Reaes dos alunos

    Questo problema: Produtos hipercalricos.

    SE COMER ESTE MENU COM 1261 CALORIAS, J NO POSSO COMER MAIS NADA DURANTE O DIA!SE PRATICARMOS EXERCCIO PODEMOS COMER ESTES MENUS MAIS VEZES?

    Descrio da atividade de grupo: Distribua por cada grupo uma ficha de trabalho e uma ficha de apoio.Cada grupo ter de avaliar os diferentes menus hipercalricos apresentados e contabilizar o seu valor calrico total. Com ajuda da ficha de apoio (tabela de informao nutricional), cada grupo ter de utilizar o mesmo valor numrico calrico para elaborar menus nutricionalmente mais ricos e equilibrados. No final, cada grupo dever apresentar o seu menu hipercalrico e a sua sugesto saudvel.

    Material: Tabela de informao nutricional; ficha de trabalho; ficha de apoio; lpis e borracha.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Elaborao de refeies equilibradas, saudveis e completas;Sensibilizar para a prtica de exerccio fsico.

    Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Elabore uma ficha de apoio atividade com sugestes de atividades/exerccios fsicos.

    Desenvolvimento de competncias na pesquisa e anlise da informao nutricional dos alimentos;

    Troca e enriquecimento de ideias.

    Atividade complexa que requer alguns conhecimentos e destreza mental, no indicada para alunos com idade inferior a 8 anos de idade.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:

    Caloria/kilocaloriaUnidade de medida em que se exprime a energia fornecida pelos nutrientes, que fazem parte dos alimentos, e que o nosso organismo utiliza para realizar todas as suas funes.

    Calorias vazias Contedo energtico de substncias que no fornecem mais nenhum outro nutriente.Exemplos: lcool, refrigerantes.

    *Provrbios*Sempre cheira a panela ao primeiro legume que se mete nela

    Sal ao meter e azeite ao ferver

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    ATIVIDADE: n9 DESIGNAO: Distrbios alimentares Reaes dos alunos

    Questo problema: Doenas alimentares - malnutrio.

    EU TENHO UMA PRIMA ASSIM MUITO MAGRA!EU NO QUERO FICAR ASSIM!

    Descrio da atividade de grupo: Prepare 5 placas informativas com a definio e caractersticas das 5 doenas ou distrbios alimentares a abordar.Prepare algumas questes especficas e imagens ilustrativas para cada doena/distrbio.Cada grupo ter de responder s questes, descobrindo as imagens que lhe correspondem. No final, cada grupo ter de escolher uma placa informativa que corresponder sua doena/distrbio. A tarefa tornar-se- fcil, uma vez que cada grupo ter em sua posse um conjunto de informaes representativas de uma doena/distrbio alimentar.

    Material: Ficha de trabalho; imagens ilustrativas; caixa de carto; placas informativas; cola; tesoura e lpis.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Anlise e caracterizao de doenas/distrbios alimentares. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Selecione um conjunto de imagens em formato A4 para que os alunos possam visualizar exemplos de casos reais.

    Caracterizao de doenas/distrbios alimentares;

    Desenvolvimento de conhecimentos preventivos de doenas/distrbios alimentares.

    Atividade complexa que requer alguma maturidade por parte dos alunos, no indicada para alunos com idade inferior a 8 anos.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Anorexia - obsesso de magreza e medo de ganhar peso;Bulimia - vmito autoinduzido depois da ingesto de alimentos;Obesidade - aumento da gordura corporal;Colesterolemia - as gorduras do sangue - os lpidos - so compostos por colesterol - o HDL e o LDL - e o seu excesso pode provocar o estreitamento das artrias, fazendo diminuir o fluxo sanguneo ao corao.

    *Provrbios*gua corrente, no mata a gente

    Cava um poo antes de teres sede

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    ATIVIDADE: n10 DESIGNAO: Os dentes Reaes dos alunos

    Questo problema: Consumo excessivo de acar.

    EU TENHO OS DENTES BRANQUINHOS!SE OLHARES PARA OS MEUS DENTES SABES O QUE EU COMO?

    Descrio da atividade: Afixe a cartolina em forma de dentes (um branco e saudvel e outro amarelo com cries), num local visvel e ao nvel dos alunos. Depois distribua um alimento por cada elemento da turma (esse alimento dever ter velcro, para que possa ser afixado na cartolina). Cada aluno dever analisar o alimento que possui e coloc-lo no dente que considerar ser correto.

    Material: Cartolinas (amarela e branca); velcro; imagens de alimentos (recortes de folhetos publicitrios).

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Avaliao e diferenciao de alimentos prejudiciais ao desenvolvimento e conservao dos dentes. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Recorte imagens suficientes de modo a que todos tenham oportunidade de participar ativamente na atividade.

    Noes bsicas da higiene oral;

    Avaliao dos perigos da ingesto de produtos aucarados, em excesso.

    Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Os produtos processados, como as bolachas, biscoitos, bolos, cereais de pequeno-almoo, refrigerantes, sumos, entre outros, geralmente contm excesso de acar.Se o acar ocupar os primeiros lugares da lista de ingredientes, significa que o alimento extremamente rico em acar.Vrios nomes e formas de acar: xarope de glicose; sacarose; glicose; dextrose; acar invertido; mel, etc.

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    ATIVIDADE: n11 DESIGNAO: Simbologia Nacional e Europeia Reaes dos alunos

    Questo problema: Interpretao da simbologia utilizada nas embalagens de produtos alimentares.

    O QUE TRANSGNICO? FAZ MAL?

    Descrio da atividade: Distribua uma ficha de atividade por cada elemento da turma. A ficha de trabalho composta por um conjunto de smbolos e respetivas designaes, em que os alunos devero realizar a correspondncia que consideram correta.

    Material: Ficha de atividade; lpis de cor e imagens ilustrativas dos smbolos utilizados.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Interpretao da simbologia utilizada. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Utilize imagens ilustrativas de formato A4 para que todos os alunos possam visualizar corretamente os smbolos que ir abordar.

    Desenvolvimento de competncias na interpretao, anlise e avaliao na escolha de produtos alimentares.

    Atividade que requer conhecimentos prvios.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Agricultura Biolgica - o modo de produo de elevada qualidade, que promove prticas sustentveis.Informao Nutricional - a natureza e quantidades dos nutrientes presentes no alimento.Transgnicos - Organismos geneticamente modificados. Eurofolhas - alimentos biolgicos, pr-embalados, que tenham sido produzidos em qualquer um dos Estados-Membros na Unio Europeia.

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    ATIVIDADE: n12 DESIGNAO: Os Rtulos Reaes dos alunos

    Questo problema: Interpretao de rtulos.

    AFINAL AS EMBALAGENS DIZEM TUDO!

    Descrio da atividade: Distribua por cada aluno um copo de iogurte (previamente preparado com cartolina) e etiquetas colantes com as informaes de carter obrigatrio. Cada aluno dever construir a sua embalagem utilizando as etiquetas correspondentes s noes de carter obrigatrio por lei.

    Material: Cartolina; fita-cola; cola; papel autocolante; etiquetas informativas.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Capacitao e sensibilizao leitura e interpretao dos rtulos de produtos alimentares. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Apresente embalagens de produtos consumidos diariamente para os alunos identificarem as noes de carter obrigatrio.

    Desenvolvimento de competncias fundamentais para a realizao de escolhas alimentares assertivas.

    Atividade que requer trabalho prvio, por parte do tcnico, na preparao dos materiais.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:No rtulo existe informao de carter obrigatrio, segundo a legislao, e outra de carter facultativo, que pode estar presente ou no.Carter obrigatrio: Nome do alimento ou denominao de venda; Quantidade na embalagem; Condies de armazenamento; Utilizao / modo de emprego; Regio de origem; Prazo de validade; Lista de ingredientes; Tipo de embalagem.

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    ATIVIDADE: n13 DESIGNAO: Vamos s compras Reaes dos alunos

    Questo problema: Economia domstica/gesto do oramento familiar.

    ISTO DE IR S COMPRAS NO FCIL!SE COMPRARMOS AS PASTILHAS NO VAMOS TER DINHEIRO PARA ALIMENTARMOS OS NOSSOS FILHOS!

    Descrio da atividade de grupo: Distribua por cada grupo uma quantia de dinheiro que ser representativa do vencimento mensal. Utilize valores baixos para no dificultar a atividade, por exemplo 32. Despesas: gua e luz, que podero representar um valor de 5 e 10 , respetivamente. No final, os alunos dispem de 17 que tero de gerir corretamente, a fim de adquirirem o maior nmero de produtos alimentares.A tarefa ser concluda com sucesso, se os alunos conseguirem selecionar da lista apresentada os alimentos mais saudveis e nutricionalmente equilibrados.

    Material: Ficha de trabalho; lpis.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Anlise e avaliao da gesto do oramento familiar. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Recrie uma atividade em grupo onde valorize as trocas comerciais.

    Valorizao dos bens alimentares nutricionalmente equilibrados, saudveis e frescos;

    Destreza mental - raciocnio matemtico.

    O custo dos produtos e dos servios no representativo da realidade;

    Atividade poder ocupar um perodo de tempo extra ao previamente estabelecido para a sua concluso.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Oramento familiar - uma boa gesto do vencimento e das despesas mensais de uma famlia a nica forma de controlar situaes financeiras indesejadas, como o endividamento.1 Passo: identificar todos os rendimentos e despesas;2 Passo: identificar situaes onde possvel reajustar os gastos.Alimentao - uma das despesas mensais mais elevadas, onde na maioria das situaes possvel realizar uma poupana mensal significativa.Exemplos: Planear refeies; Lista de compras; Comparar preos entre estabelecimentos comerciais; Aproveitar descontos e promoes; Comprar produtos de marca branca; Fruta e legumes da poca; Sopa a todas as refeies; Reduo na aquisio de produtos hipercalricos.

    *Provrbios*gua e conselhos s se do a quem os pede

    Se bebes demais tropeas e cais

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    ATIVIDADE: n14 DESIGNAO: Vamos arrumar o frigorfico Reaes dos alunos

    Questo problema: Higiene e conservao dos alimentos.

    QUANDO CHEGAR A CASA TENHO DE IR ARRUMAR O MEU FRIGORFICO NA MINHA CASA NO EST NADA ASSIM!

    Descrio da atividade: Prepare previamente um frigorfico em cartolina, respeitando e incluindo todos os locais de arrumao.Distribua por cada aluno uma imagem ilustrativa de um alimento, que este deve colocar no local que considera correto dentro do frigorfico. Permita que todos os alunos avaliem e discutam as propostas apresentadas individualmente pelos colegas.

    Material: Velcro; imagens ilustrativas de alimentos; cartolina; rgua; lpis.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Sensibilizao para a importncia da higiene e conservao dos alimentos. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Selecione alguns alimentos que no necessitam de ser conservados no frio, de modo a esclarecer os alunos relativamente aos perigos e consequncias inerentes a uma conservao incorreta.

    Aquisio de conhecimentos de conservao e correta utilizao do frigorfico;

    Possibilidade de aplicao prtica dos conhecimentos apreendidos;

    Sensibilizao para a relevncia da higienizao e manipulao dos alimentos.

    Atividade apenas recomendada a alunos que apresentem autonomia suficiente para mexer livremente no frigorfico.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:O armazenamento refrigerado ajuda na conservao dos alimentos frescos e retarda o aparecimento e consequente desenvolvimento da maioria dos microrganismos nocivos.A temperatura ideal de um frigorfico de 5C.A temperatura no igual em todas as prateleiras do frigorfico e saber arrumar os alimentos no frigorfico permite assegurar um armazenamento otimizado dos produtos alimentares.Ateno, nem todos os alimentos devem ser guardados no frigorfico. Existem alimentos cujo processo de deteriorao acelera na presena de temperaturas mais baixasExemplos:Tomate o frio danifica as membranas interiores deste alimento;Fruta e legumes de vero degradao do sabor, quando se encontram a temperaturas inferiores aos 10 graus;Po endurecimento rpido;Chocolate alterao da textura e do sabor (formao de uma camada branca).

    *Provrbios*Vinho em excesso nem guarda segredos nem cumpre promessas

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    ATIVIDADE: n15 DESIGNAO: Lancheiras saudveis Reaes dos alunos

    Questo problema: Consumo excessivo de produtos hipercalricos.

    NA MINHA S VEM CHOCOLATES!AMANH SOU EU QUE FAO O MEU LANCHE!A MINHA ME DISSE QUE AGORA VOU TER DE COMER OS BOLOS TODOS DA CAIXA!

    Descrio da atividade: Cada aluno dever colocar a sua lancheira num local visvel e a deve permanecer durante todo o decorrer da atividade, por exemplo: em cima da mesa de trabalho.Prepare uma lancheira com um conjunto de alimentos, onde devero estar representados produtos saudveis mas tambm solues frequentemente utilizadas pelos alunos/encarregados de educao. Assim, ser mais fcil avaliar e justificar as escolhas mais assertivas. Todos os alunos devero comentar e avaliar as suas lancheiras, apresentando solues mais saudveis e econmicas sempre que se justifique. Para finalizar, distribua uma ficha de trabalho pelos alunos, onde estes devero selecionar, de um grupo de alimentos, aqueles que consideram mais adequados para os lanches escolares dirios.

    Material: Alimentos representativos dos lanches, tais como: bolachas de chocolate; leite de chocolate; sumos com gs; garrafa de gua; croissant; bolachas sem recheio; iogurte lquido; po branco com creme de barrar de chocolate; po escuro com fiambre/queijo; batatas fritas; queques; pastilhas; gomas; etc.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Alertar para o consumo excessivo de produtos hipercalricos. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Dependendo do grupo de trabalho em questo, poder optar pela ficha de trabalho B, onde o grau de dificuldade mais elevado;

    Sugira aos alunos elaborarem, em conjunto com os encarregados de educao, um plano semanal/mensal de lanches.

    Sensibilizao para o consumo de produtos nutricionalmente equilibrados e econmicos;

    Avaliao dos perigos do consumo excessivo de produtos aucarados;

    Desenvolvimento de competncias na elaborao de lancheiras escolares recomendadas.

    Aquisio de alguns alimentos para a atividade;

    Na maioria dos casos as lancheiras so da responsabilidade dos encarregados de educao.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:As lancheiras ou as marmitas trmicas so os recipientes mais aconselhados para colocar os lanches, isto para que seja possvel manter a temperatura dos alimentos o mximo de tempo possvel;Indispensvel: gua + fruta + po;Dispensvel: cremes de barrar de chocolate + gomas + refrigerantes + bolachas com recheio + barritas de cereais + batatas fritas, etc.;Solues mais prticas podem ser mais caras e nem sempre so mais saudveis;No devem fazer parte dos lanches escolares produtos que necessitam de temperaturas baixas para a sua conservao, tais como iogurtes;Os alunos tm ao seu dispor o leite escolar e devem ser incentivados a consumi-lo;Lanches variados e coloridos.

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  • CADERNO DE BOAS PRTICAS | Projeto de Educao Alimentar

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    ATIVIDADE: n16 DESIGNAO: rvore dalimentao Reaes dos alunos

    Descrio da atividade: Recolha um pequeno ramo de uma rvore sem folhas e utilize-o como suporte para colocar trabalhos realizados ao longo do projeto. Cada aluno dever decorar um pequeno marcador, representativo da atividade, e fix-lo na rvore. ESTA RVORE D O QUE

    NS QUISERMOS!HOJE DEU PERAS DE PAPEL!Material: Ramo de uma rvore; fio; ilustraes; vaso ou caixa de

    carto.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Exposio permanente de materiais elaborados. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Poder utilizar para decorar com frutas e legumes da poca.

    Suporte para exposio de materiais;

    rvore decorada por um conjunto de marcadores saudveis;

    Constante atualizao dos materiais;

    Necessidade de um espao permanente em sala.

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    ATIVIDADE: n17 DESIGNAO: Cubo mgico Reaes dos alunos

    Descrio da atividade de grupo: Elabore um cubo com o tamanho suficiente para ser lanado pelos alunos. Cada face do cubo dever ser ilustrada com informaes sobre um tema especfico. Dever elaborar algumas perguntas para cada tema e uma tabela de pontuaes.A turma dever ser dividida em dois grupos e cada grupo, na sua vez, ter de lanar o dado e ler a informao ilustrada na face. Por sua vez, a equipa adversria ter de colocar as questes e anotar as pontuaes. As equipas devero jogar alternadamente, exceto quando a face selecionada seja repetida, nesse caso a vez passa para a outra equipa.

    GOSTO DESTE JOGO!

    Material: Ficha de trabalho; fita-cola; caixa de carto; papel colorido; papel autocolante; imagens ilustrativas.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Consolidar temticas abordadas, referentes a um estilo de vida saudvel. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Pode optar por fazer um cubo mais pequeno e distribuir um por cada aluno.

    Atividade ldica atravs da qual possvel sintetizar e consolidar conhecimentos de temticas j abordadas.

    No apropriado ser realizado em sala;

    Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem.

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    ATIVIDADE: n18 DESIGNAO: Ervas aromticas Reaes dos alunos

    Questo problema: Valorizao das prticas agrcolas e a reduo do consumo de sal.

    A MINHA AV TEM A TENSO ALTA!EU VOU CUIDAR MUITO BEM DELA, PARA A LEVAR PARA CASA!

    Descrio da atividade: Distribua uma garrafa de plstico, previamente preparada, por cada aluno. De seguida, os alunos devero personalizar a sua garrafa, por exemplo, elaborando uma cara. Com o auxlio de um copo de medida os alunos devero colocar dentro da garrafa uma quantidade especfica de substrato, sementes, gua. As garrafas devero permanecer num local com boa luminosidade e continuar durante o tempo suficiente para o seu desenvolvimento.Importante: cada aluno dever ficar responsabilizado pelo desenvolvimento e acompanhamento da sua planta.

    Material: Garrafas de plstico (reduzidas a um tamanho aproximado de 10 cm); sementes (ex.: coentros, salsa, hortel, cebolinho, etc.); gua; substrato; elementos decorativos (ex.: olhos, boca, etc.); papel autocolante.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Valorizao do consumo de ervas aromticas. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos Para no criar instabilidade na sala, no desvende a atividade antes de fazer abordagem terica ao tema;

    Planeamento de uma ao para posterior utilizao das ervas aromticas;

    Pode substituir as garrafas por copos de plstico.

    Responsabilidade e acompanhamento pelo desenvolvimento da planta;

    Sensibilizao para o consumo excessivo de sal;

    Avaliao dos perigos do consumo excessivo de sal.

    A atividade requer alguma preparao de material prvio, espao e alguns cuidados, principalmente no manuseamento do substrato para no sujar as superfcies inerentes.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Ervas aromticas ou de cheiro - so plantas de pequeno porte, cujas folhas e outras partes verdes libertam aromas caractersticos. As ervas aromticas frescas s devem ser adicionadas no final da confeo do prato, para que no haja perdas das suas caractersticas organolticas.Com o aumento da utilizao de ervas aromticas e de especiarias possvel reduzir a quantidade de sal, habitualmente utilizada na confeo de pratos culinrios.Ao posterior:- pode utilizar algumas ervas aromticas em atividades seguintes, tais como:Atividade n 25 - rvore de natal: salsa ou o coentro podem ser utilizados na elaborao da rvore de natal comestvel;Atividade n27 - gua de sabores: hortel pode ser utilizada na preparao da gua, conferindo-lhe o seu sabor caracterstico.

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    ATIVIDADE: n19 DESIGNAO: Marcador de livros Reaes dos alunos

    Descrio da atividade: Comece por distribuir todo o material necessrio pelos alunos, tais como, retngulos coloridos de cartolina, uma etiqueta branca e uma ilustrao da roda dos alimentos. Em primeiro lugar, os alunos devero colorir a roda dos alimentos. De seguida, devem escrever alguns dos seus dados, por exemplo, nome, nome do estabelecimento de ensino e o nome do projeto nas etiquetas brancas. Estas etiquetas devem ser coladas nos retngulos de cartolina.Para finalizar, cada aluno ter de fixar o retngulo de cartolina roda dos alimentos, para isso basta utilizar cola. Para que o marcador fique mais resistente basta utilizar papel autocolante para o forrar. Nessa situao, os alunos tero ainda de recortar o marcador para que no perca o seu formato original.

    VOU METER NO MEU LIVRO PARA MARCAR OS TRABALHOS DE CASA! EU VOU DAR AO MEU PAI, ELE TAMBM NO SABE MUITO SOBRE A RODA DOS ALIMENTOS, EST SEMPRE A COMER DISPARATES!

    Material: Cartolina colorida; papel autocolante; lpis de cor; ilustrao da roda dos alimentos e etiquetas brancas.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Elaborao de um instrumento de educao alimentar. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos

    Trata-se de uma atividade que poder complementar qualquer temtica.Valorizao de um instrumento de educao alimentar;Produo de um material de uso frequente sobre a temtica

    abordada.

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    ATIVIDADE: n20 DESIGNAO: man ou mola Reaes dos alunos

    Descrio da atividade: Prepare alguns moldes de frutas e legumes para ajudar realizao da atividade. Cada aluno dever escolher um molde e preparar a sua fruta ou legume. Os legumes e as frutas devero ser realizados em papel EVA. Os desperdcios de papel podero ser utilizados para decorar os manes ou as molas. man depois de o material estar preparado basta colocar na parte de trs um man autocolante.Mola de madeira a mola deve ser decorada, recorrendo a lpis de cor, canetas, ou outro tipo de material, e para finalizar basta colar o material feito em papel EVA com cola para madeira e deixar secar.

    VOU LEVAR PARA CASA PARA METER NO FRIGORFICO!

    Material: Papel EVA; cola; man; mola de madeira; lpis; tesoura; moldes imagens ilustrativas de frutas e legumes.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Material decorativo para alertar para o dfice de consumo de frutas e legumes. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos

    Esta atividade pode ser realizada para complementar uma atividade destinada ao consumo de frutas e legumes.

    Atividade ldica para estimular e sensibilizar os alunos para a importncia do consumo regular de frutas e legumes frescos;

    Disseminao da mensagem pelo seu meio envolvente.

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    ATIVIDADE: n21 DESIGNAO: Boas maneiras Reaes dos alunos

    Questo problema: Boas maneiras.

    EU S VEZES FAO ISTO, VOU A CORRER PARA O REFEITRIO!

    Descrio da atividade: Distribua por cada aluno uma imagem ilustrativa de uma situao especfica, que estes devem colorir e associar a um smbolo positivo ou negativo. No final, pea a cada aluno que faa uma reflexo sobre o seu comportamento dirio para apresentar aos colegas.

    Material: Imagens ilustrativas de bons comportamentos e maus comportamentos; lpis ou canetas para colorir; cola.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Sensibilizar para a aplicao de boas maneiras no refeitrio/recinto escolar. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    No final, os trabalhos devem ser afixados num local visvel de todos, como por exemplo no refeitrio.

    Troca e discusso de ideias;

    Sensibilizao para viver harmoniosamente em sociedade.

    Atividades onde facilmente se geram momentos de desordem.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:Boas maneiras so regras bsicas de como viver em sociedade. Basicamente, resume-se a viver de uma forma educada e cordial.Exemplos: No falar com comida na boca; No estragar comida; Lavar as mos antes e depois da refeio; Utilizao das palavras mgicas: obrigado; por favor; com licena.

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    ATIVIDADE: n22 DESIGNAO: Quantos queres? Reaes dos alunos

    Descrio da atividade: Elabore um jogo quantos queres, adequado s idades dos alunos em questo. Elabore algumas perguntas ou coloque algumas imagens caso os alunos ainda no consigam ler. Cada aluno dever colorir o seu jogo e constru-lo. No final, os alunos devero jogar entre si, descobrindo as respostas para cada uma das perguntas.

    QUANTOS QUERES?EU J SEI TODAS AS RESPOSTAS!

    Material: Ficha de trabalho; tesoura; lpis para colorir.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Sintetizar/consolidar conhecimentos. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Atividade de consolidao e sintetizao de conhecimentos, poder ser utilizada para qualquer temtica abordada.

    Atividade ldica de sintetizao e consolidao de conhecimentos;

    Material informativo de divulgao.

    Atividade que pode ultrapassar o tempo previsto;

    Necessrio acompanhamento na etapa de dobragem.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:O Quantos Queres um jogo antigo de fcil utilizao que, neste contexto, servir para consolidar conhecimentos, de um modo simples e descontrado. Assim, os alunos assimilam de uma forma mais rpida os conhecimentos que se pretendem transmitir.Poder utilizar o jogo para sintetizar conhecimentos de outras temticas.

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    ATIVIDADE: n23 DESIGNAO: A lagarta e a ma Reaes dos alunos

    Descrio da atividade de grupo: Na elaborao deste material importante que exista trabalho de equipa. Como tal, comece por distribuir tarefas de acordo com as idades e capacidades de cada grupo de trabalho.

    Tarefas: Construir a cabea e o corpo da lagarta crculos coloridos em cartolina (corpo) e a cara da lagarta em cartolina;Decorar a lagarta elaborao e decorao das patas da lagarta;Colorir as imagens ilustrativas imagens dos alimentos selecionados para a pesquisa;Recolha de informao informao relevante de um conjunto de alimentos, selecionados pelos alunos, uma vez que iro ser eles a realizar a pesquisa.

    Construo: A cabea, o corpo e as patas da lagarta devero ser unidas com ataches para facilitar o transporte e arrumao do material.- Cada crculo deve ser composto por um texto informativo sobre um alimento e a respetiva imagem ilustrativa. - Pode ainda construir a figura de uma ma para fixar junto da lagarta.

    A NOSSA LAGARTA MESMO SAUDVEL, POR ISSO QUE GRANDE!

    Material: Cartolinas coloridas; tesoura; cola; ataches; imagens ilustrativas; lpis de cor ou canetas.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Elaborao de um material informativo, conjunto e representativo do projeto. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos NegativosDistribua o trabalho de forma a conseguir material informativo suficiente para que a lagarta assuma grandes dimenses.

    Interao e valorizao de trabalhos de grupo.

    Atividade/programa para mais do que uma sesso.

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    ATIVIDADE: n24 DESIGNAO: Bandeiras Reaes dos alunos

    Descrio da atividade: Utilize a ficha de trabalho como molde para as bandeiras. Distribua uma ficha a cada aluno, que dever ser decorada, recortada e dobrada ao meio. A cada aluno tambm dever ser distribudo um palito de espetada, que estes devem colar no meio da bandeira e, se necessrio, agrafar para que o palito fique bem seguro. VIVAM AS UVAS!

    VAMOS COMER UVAS!Material: Ficha de trabalho; tesoura; lpis de cor ou canetas; palitos de espetada.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Sensibilizar para o consumo de frutas e legumes. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos

    Atividade que poder servir de complemento a qualquer outro tema;

    Diversifique as imagens decorativas.

    Atividade dinmica e ldica;

    Atividade estimulante ao consumo de fruta;

    Material informativo de divulgao.

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    ATIVIDADE: n25 DESIGNAO: rvore de natal comestvel Reaes dos alunos

    Descrio da atividade de grupo:Pr-preparao (que poder ser feita pelos alunos, se estes apresentarem maturidade para tal. Caso contrrio, permita apenas que faam as decoraes): abra um orifcio na ma e encaixe a cenoura nesse orifcio. Caso no consiga que a estrutura permanea fixa, utilize alguns palitos para a estabilizar. De seguida, coloque vrios palitos na cenoura em diferentes direes, representativos dos ramos. Decorao: cada grupo dever utilizar folhas de alface para esconder a estrutura pr-preparada. As uvas e os cubos de ma devem ser fixados nos palitos que se encontram nas cenouras e as tiras de cenoura podem ser utilizadas para decorar livremente.Por fim, desafie os alunos a comer a rvore de natal.

    NUNCA TINHA COMIDO UMA RVORE DE NATAL!

    Material: Legumes e frutas, tais como: alface, cenoura, ma, uvas; palitos; descascador e uma faca.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Sensibilizar para o consumo de frutas e legumes. Alteraes/sugestes

    Aspetos PositivosPodero ser utilizados outros alimentos na elaborao da rvore.Consumo de frutas e legumes frescos;

    Atividade ldica de natal.

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    ATIVIDADE: n26 DESIGNAO: Pulseiras comestveis Reaes dos alunos

    Descrio da atividade: Selecione algumas frutas para a atividade e d preferncia a frutas mais rijas. Corte as peas de fruta em fatias e distribua pelos alunos. A cada aluno caber a tarefa de cortar as fatias de frutas com os moldes. Deste modo, os pedaos de fruta ficaro com a aparncia do molde que foi utilizado para o seu corte. De seguida, cada aluno dever construir a sua pulseira, produzindo um fio de frutas que ser apertado de acordo com o pulso de cada um.

    EU ADORO A MINHA PULSEIRA, NO FOI CARA E TO BOA!

    Material: Fio de cozinha; agulhas; tesouras; frutas; faca; recipientes e moldes.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Sensibilizar para o consumo de frutas e legumes. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Opte por frutas e legumes como ma, anans, pera, uvas e cenoura.Incentivo ao consumo de frutas

    e legumes; Atividade ldica.

    A atividade requer aquisio de algum material (moldes, agulhas, etc.) e, no havendo um para cada aluno, poder exceder os 45 minutos previstos.

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    Atividade n27 DESIGNAO: gua de sabores Reaes dos alunos

    Descrio da atividade de grupo: Corte previamente vrios tipos de fruta em pedaos de pequenas dimenses e coloque-os separadamente em recipientes, ou seja, apenas um tipo de fruta por recipiente. D preferncia a frutas maduras e da poca, pois essas apresentam um sabor mais intenso. Divida a turma em vrios grupos e cada grupo ter de preparar uma gua de fruta diferente. Para isso basta adicionar frutas a um jarro de gua, mexer bem e deixar repousar durante alguns minutos. No final, todos os alunos devem saborear as guas de frutas preparadas.

    ENTO ISTO SUMO DE VERDADE?

    Material: Frutas; gua; jarros; copos.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Alertar para o consumo excessivo de bebidas aucaradas e gaseificadas. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Prepare alguns jarros com 24h de antecedncia;

    Adicione ervas aromticas, por exemplo: hortel.

    Alternativa saudvel ao consumo de bebidas aucaradas;

    Atividade de sensibilizao ao consumo de frutas.

    Para que se obtenham melhores resultados ser necessrio deixar a fruta repousar durante 24 h.

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    ATIVIDADE: n28 DESIGNAO: Borboleta comestvel Reaes dos alunos

    Descrio da atividade: Cada aluno ter de decorar uma mola de madeira, que servir de corpo da borboleta. Aps terminarem esta tarefa, os alunos devem prender a mola no centro do saco de plsti-co, deixando igual comprimento de saco para cada um dos lados.Cada uma das partes do saco dever ser cheia por frutas e cereais de pequeno-almoo. Para terminar, os alunos devem elaborar pequenas tiras de papel colorido (antenas) e afix-las na mola com o auxlio de um agrafador.Cada aluno ter direito a levar para casa uma borboleta comestvel, que poder recarregar com os mesmos ou outros alimentos, desde que saudveis.

    EU ADORO ESTA BORBOLETA!TENHO DE DIZER ME QUE AQUI NO ENTRAM BOLACHINHAS, S FRUTINHAS!

    Material: Sacos com fecho; mola de madeira; tesoura; fita-cola; agrafador; fruta; cereais de pequeno-almoo.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Sensibilizar para consumo de frutas. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Os sacos de plstico possuem grandes dimenses, por isso recomenda-se que reduza o seu tamanho.

    Atividade ldica;

    Consumo de frutas frescas;

    Material informativo de divulgao.

    Atividade que requer um acompanhamento perma-nente para auxiliar na elabo-rao dos materiais.

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    ATIVIDADE: n29 DESIGNAO: Espetadas de fruta Reaes dos alunos

    Descrio da atividade: Prepare um conjunto de frutas, que dever ser o mais diversificado possvel: ma, banana, laranja ou uvas, por exemplo. De seguida corte em pedaos menores. Cada aluno ter a oportunidade de elaborar a sua prpria espetada de fruta.

    A MINHA ESPETADA PARECE UM BONECO A RIR!

    POSSO FAZER OUTRA? ESTOU A GOSTAR!

    Material: Palitos de espetada; frutas diversas.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Sensibilizar para o consumo de frutas. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos NegativosNo dever desenvolver esta atividade em perodos prximos das principais refeies;

    Utilize frutas mais rijas;

    Poder tambm optar por utilizar alguns legumes que possam ser consumidos crus.

    Atividade ldica;

    Estimulao do consumo de frutas.

    Atividade que requer acompanhamento e preparao prvia das frutas.

    *Provrbios*Com papas e bolos se enganam meninos e tolos

    Quem tarde vier, come o que trouxerNo assines sem ler, nem bebas sem comer

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    ATIVIDADE: n30 DESIGNAO: Jogo dos sabores Reaes dos alunos

    Questo problema: Sabores bsicos.

    ISTO ESTRANHO, MAS SABE A SAL!ACHO QUE CARAMELO LQUIDO, DOCE!

    Descrio da atividade: Prepare previamente um conjunto de alimentos que sejam representativos dos 4 sabores bsicos. Exemplos:Doce: acar ou mel;Amargo/adstringente: caf;Salgado: sal ou tremoos com bastante sal;cido: limo em pedaos muito finos.Deve colocar estes alimentos em recipientes cobertos, para que os alunos no consigam identific-los visualmente.Cada aluno ter de conseguir identificar os sabores preparados. No final da atividade dever permitir que todos os alunos visualizem os alimentos preparados.

    Material: Sal; acar; caf; limo; recipientes; guardanapos de papel; copos e gua.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Identificao dos 4 sabores bsicos. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos Caso pretenda que cada aluno experimente mais do que um sabor, dever preparar um copo com gua para que o aluno possa limpar a boca;

    Certifique-se que nenhum aluno alrgico a nenhum dos alimentos que vai utilizar;

    Poder associar comemorao de uma data alusiva, por exemplo: dia das bruxas.

    Descoberta dos sabores; Educao ou reeducao do paladar;

    Estimulao para provar alimentos diferentes.

    Rejeio por parte dos alunos em experimentar alimentos que desconhecem.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:O paladar um dos 5 sentidos que permite reconhecer o gosto dos alimentos. As papilas gustativas existentes na lngua tm como funo reconhecer as substncias do gosto.A ponta da lngua identifica o sabor doce;As zonas laterais inferiores identificam o sabor salgado;As zonas laterais superiores identificam o sabor cido;A parte de trs da lngua identifica o sabor amargo/adstringente.Existe uma predisposio inata para as crianas apreciarem os sabores doce e salgado em detrimento do cido e do adstringente.As grandes cadeias de fast food fazem-se valer muitas vezes dessa predisposio, apresentando menus cujos ingredientes principais so o acar e o sal.

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    ATIVIDADE: n31 DESIGNAO: Produtos tradicionais Reaes dos alunos

    Questo problema: Valorizao dos produtos tradicionais.

    NS, AFINAL, TEMOS COMIDAS NICAS E BOAS!

    Descrio da atividade: Cada aluno dever recolher informao gastronmica e cultural da regio junto dos seus familiares.No final, todos devem dar a sua opinio sobre a gastronomia e cultura da regio.

    Material: Recolha de material informativo.

    Durao: Tempo indeterminado.

    Objetivos: Identificao da cultura gastronmica. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Cada aluno dever ilustrar cada pea do material recolhido. No final, sintetiza o material e elabora uma encadernao.

    Troca de conhecimentos entre geraes;

    Avaliao nutricional da gastronomia local.

    Trabalho que exige recolha de material, pelo que ter de ser feito em ambiente extra-escolar.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:A cultura gastronmica de uma regio a sua identidade. Muitos locais so reconhecidos mundialmente pela sua gastronomia.As novas geraes apostam num novo padro alimentar, onde o facilitismo e o comodismo so as palavras de ordem.As refeies pr-preparadas apresentam custos elevados e nutricionalmente no so solues recomendveis.

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    ATIVIDADE: n32 DESIGNAO: E lana o dado Reaes dos alunos

    Descrio da atividade de grupo:Pr-preparao: Comece por construir uns dados de grandes dimenses. Para isso, utilize caixas de carto, forrando-as com um material plstico rijo. O mesmo material pode ser utilizado como base para o jogo. Utilize folhas A4 impressas com os respetivos nmeros, prmios e sanes, para construir as casas de jogo.

    Divida a turma em pequenos grupos que devero jogar entre si. Cada grupo ser constitudo, no mnimo, por 2 elementos: um que avanar nas casas de jogo e outro que lanar os dados. Em cada casa de jogo existe uma questo que dever ser colocada e respondida pelos jogadores antes de serem lanados os dados. Caso no acertem na resposta, perdem a vez de jogar.Ganha a equipa que alcanar a meta em primeiro lugar.

    VAMOS JOGAR AO JOGO DA ALIMENTAO SAUDVEL!

    Material: Material ilustrativo; fita-cola; papel autocolante; base de plstico rijo; caixas de papel.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Consolidao de conhecimentos. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos Aspetos Negativos

    Elabore questes com diferentes graus de dificuldade, adequados aos diferentes grupos etrios.

    Atividade ldica que coloca prova os conhecimentos adquiridos.

    Requer a laborao prvia do material de jogo: o tabuleiro, os dados, os cartes de jogo e as regras.

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    ATIVIDADE: n33 DESIGNAO: Visualizao de fotografias Reaes dos alunos

    Descrio da atividade de grupo: Dever efetuar um bom registo fotogrfico de todas as atividades realizadas. No final do projeto desenvolvido, elabore um filme composto com fotografias de todas as atividades realizadas. RAMOS TO PEQUENOS!

    J NEM ME LEMBRAVA DESTA ATIVIDADE!FOI TO BOM!Material: Registo fotogrfico e vdeo projetor.

    Durao: Tempo indeterminado.

    Objetivos: Visualizao de fotografias recolhidas ao longo do projeto. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos

    Opte por recorrer a fotografias de grupo e no individuais. Assim garantir que no destaca especificamente nenhum dos alunos.

    Atravs da visualizao das imagens possvel recordar todos os contedos abordados;

    Convvio entre os participantes;

    Avaliao do projeto realizado.

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    ATIVIDADE: n34 DESIGNAO: Inqurito de satisfao Reaes dos alunos

    Questo problema: Avaliao do projeto.

    EU GOSTAVA DE TER APRENDIDO MAIS SOBRE A DOENA DA MINHA ME!EU GOSTEI MUITO DE TUDO!APRENDEMOS MUITAS COISAS!EU NUNCA MAIS ME VOU ESQUECER DOS BENEFCIOS DO MEGA 3!

    Descrio da atividade: Distribua a todos os alunos envolvidos um inqurito de avaliao, onde estes, de forma annima, podero avaliar o projeto e sugerir melhorias.

    Material: Ficha de trabalho.

    Durao: 45 minutos

    Objetivos: Avaliao do projeto e do tcnico responsvel. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos

    Dever adaptar o inqurito de avaliao ao nvel de escolaridade dos alunos.Todos os alunos expressaro a sua opinio sobre as atividades

    realizadas, bem como do tcnico responsvel, o que uma mais-valia para a implementao de projetos futuros.

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    ATIVIDADE: n35 DESIGNAO: A exposio Reaes dos alunos

    Descrio da atividade: No final do projeto, todos os materiais devem ser expostos em local visvel. NS SABEMOS TUDO O

    QUE EST AQUI!FIZEMOS TANTOS TRABALHOS!

    Material: Todos os materiais elaborados para as atividades.

    Durao: Tempo indeterminado.

    Objetivos: Divulgao do projeto junto da comunidade escolar. Alteraes/sugestes

    Aspetos Positivos

    Deixe responsabilidade dos alunos a apresentao da exposio.

    Valorizao dos trabalhos elaborados;

    Exposio resultante do trabalho de um perodo letivo.

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    B IBLIOGRAFIA

    Aparcio, G. (2010). Ajudar a desenvolver hbitos saudveis na infncia. Viseu: Centro de Estudos em Educao, Tecnologias e Sade.

    Araujo, A., &. (2008). Subsdios para a avaliao do estado nutricional de crianas e adolescentes por meio de indicadores antropomtricos. Araraqua: Alimentao e Nutrio.

    Loureiro, I. (2004). Importncia da educao alimentar: o papel das escolas promotoras de sade. Revista Portuguesa de Sade Pblica , 43-47.

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  • CADERNO DE BOAS PRTICAS Projeto de Educao Alimentar

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