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Conheça para saber escolher 3 CADERNOS APIAM Águas Naturais as

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águas naturais ... para saber escolher

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Page 1: Caderno APIAM

C o n h e ç a

p a r a s a b e r e s c o l h e r

3 CADERNOS APIAM

ÁguasNaturais

as

Page 2: Caderno APIAM

A água constitui assim um verdadeiro sustentáculoda vida, sendo necessária para o género humanoa ingestão diária de cerca de dois litros de água,por forma a compensar as perdas quotidianas destecomponente, que se processam através da urina,das fezes e das evaporações cutânea e pulmonar.

Um consumo insuficiente de água desencadeiaum processo conhecido por desidratação, sendoeste, na sua fase insipiente, responsável por digestõesdifíceis, obstipações, concentrações de urina. Emcasos extremos, a desidratação do corpo humanoconstitui causa de morte.

A Água esteve na origem do Homem;

nas águas reside a sobrevivência da Humanidade.

Rodier, “L’analyse de l’eau” 1978

A água é um componente essencial e indispen-sável para o organismo humano representando 75a 80 por cento da massa do corpo de um recémnascido e cerca de 60 por cento num adulto.

No corpo humano, a renovação da água ocorrecom ritmos diferentes consoante se trate de umacriança ou de um adulto, atingindo valores de 15por cento, no primeiro caso e, de 6 por cento, naidade adulta.

Para além de ter um papel estruturante, a águaintervém em numerosos metabolismos, como adigestão e a depuração renal. Igualmente favorecea evolução celular e assegura o bom equilíbrio iónicodo organismo.

Permanentemente 10 a 15 litros de água circulamno tubo digestivo de um adulto médio, de molde aassegurar a transformação e digestão dos alimentos,bem como a sua posterior assimilação. Grandeparte desta enorme quantidade de água é, noentanto, reabsorvida pelo cólon, evitando, destemodo, o organismo que ocorra no seu interior umdesperdício excessivo de sais minerais.

ÁGUA: L ÍQUIDO ESSENCIAL

S a b i a q u e

Para compensar as perdas quotidianas o génerohumano necessita de ingerir cerca de 2 litros deágua por dia.n

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Page 3: Caderno APIAM

A água constitui assim um verdadeiro sustentáculoda vida, sendo necessária para o género humanoa ingestão diária de cerca de dois litros de água,por forma a compensar as perdas quotidianas destecomponente, que se processam através da urina,das fezes e das evaporações cutânea e pulmonar.

Um consumo insuficiente de água desencadeiaum processo conhecido por desidratação, sendoeste, na sua fase insipiente, responsável por digestõesdifíceis, obstipações, concentrações de urina. Emcasos extremos, a desidratação do corpo humanoconstitui causa de morte.

A Água esteve na origem do Homem;

nas águas reside a sobrevivência da Humanidade.

Rodier, “L’analyse de l’eau” 1978

A água é um componente essencial e indispen-sável para o organismo humano representando 75a 80 por cento da massa do corpo de um recémnascido e cerca de 60 por cento num adulto.

No corpo humano, a renovação da água ocorrecom ritmos diferentes consoante se trate de umacriança ou de um adulto, atingindo valores de 15por cento, no primeiro caso e, de 6 por cento, naidade adulta.

Para além de ter um papel estruturante, a águaintervém em numerosos metabolismos, como adigestão e a depuração renal. Igualmente favorecea evolução celular e assegura o bom equilíbrio iónicodo organismo.

Permanentemente 10 a 15 litros de água circulamno tubo digestivo de um adulto médio, de molde aassegurar a transformação e digestão dos alimentos,bem como a sua posterior assimilação. Grandeparte desta enorme quantidade de água é, noentanto, reabsorvida pelo cólon, evitando, destemodo, o organismo que ocorra no seu interior umdesperdício excessivo de sais minerais.

ÁGUA: L ÍQUIDO ESSENCIAL

S a b i a q u e

Para compensar as perdas quotidianas o génerohumano necessita de ingerir cerca de 2 litros deágua por dia.na

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Page 4: Caderno APIAM

A água que se consome apresenta sempre nasua constituição uma componente de sais mineraise de oligo-elementos os quais, porque desencadeiamum conjunto de reacções químicas naturais,condicionam e favorecem, em larga medida e atodos os níveis, o funcionamento do organismo.

Os sais minerais, constituídos por diversasassociações de elementos químicos fazem parte dacomposição da crusta terrestre, aí aparecendo soba forma de minerais e, até em alguns casos,originando cristais de rara beleza.

S a b i a q u e

Os sais minerais e os oligo-elementos presentesna água desencadeiam reacções naturais quefavorecem o funcionamento do organismo.

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A Á G UA D OG R A N D E

L A B O R AT Ó R I OD A N AT U R E Z A

São as águas que correm e que cruzam as entranhas da Terra;

o sangue que nas veias circula neste material gigante do Mundo

Aquilégio Medicinal, 1726

Composto químico resultante da combinaçãode dois átomos de hidrogénio com um átomo deoxigénio, a água exibe um comportamento químicode solvente universal, isto é, possui a capacidadede dissolver, em maior ou menor grau, todas assubstâncias, inorgânicas, orgânicas e gases, comas quais entra em contacto.

Deste modo, qualquer água que existe no planetaTerra contém dissolvidas diversas categorias desubstâncias, tais como sais minerais e gases. Nosentido meramente químico do termo, ou seja, águacomposto puro, só poderá ser obtida medianteprocessos complexos de destilação, associados atratamentos com resinas fixadoras de iões.

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A água que se consome apresenta sempre nasua constituição uma componente de sais mineraise de oligo-elementos os quais, porque desencadeiamum conjunto de reacções químicas naturais,condicionam e favorecem, em larga medida e atodos os níveis, o funcionamento do organismo.

Os sais minerais, constituídos por diversasassociações de elementos químicos fazem parte dacomposição da crusta terrestre, aí aparecendo soba forma de minerais e, até em alguns casos,originando cristais de rara beleza.

S a b i a q u e

Os sais minerais e os oligo-elementos presentesna água desencadeiam reacções naturais quefavorecem o funcionamento do organismo.

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A Á G UA D OG R A N D E

L A B O R AT Ó R I OD A N AT U R E Z A

São as águas que correm e que cruzam as entranhas da Terra;

o sangue que nas veias circula neste material gigante do Mundo

Aquilégio Medicinal, 1726

Composto químico resultante da combinaçãode dois átomos de hidrogénio com um átomo deoxigénio, a água exibe um comportamento químicode solvente universal, isto é, possui a capacidadede dissolver, em maior ou menor grau, todas assubstâncias, inorgânicas, orgânicas e gases, comas quais entra em contacto.

Deste modo, qualquer água que existe no planetaTerra contém dissolvidas diversas categorias desubstâncias, tais como sais minerais e gases. Nosentido meramente químico do termo, ou seja, águacomposto puro, só poderá ser obtida medianteprocessos complexos de destilação, associados atratamentos com resinas fixadoras de iões.

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Todos os componentes inorgânicos enumerados,vulgarmente designados por sais minerais, sãoindispensáveis à constituição e bom funcionamentodo nosso corpo, onde actuam por interacção, peloque a carência de um pode tornar os outros tóxicospara o organismo.

Genericamente designam-se por oligo-elemen-tos, elementos traço, ou componentes vestigiários,os metais e outros elementos que se encontramnas águas com concentrações na gama dosmicrograma por litro, portanto, em quantidadesmuito reduzidas.

Em contacto prolongado com a água, os mineraissofrem um processo de dissolução do qual resultao aparecimento de entidades portadoras de cargaeléctrica - os iões. Estes subdividem-se em aniõese catiões, consoante a sua carga é negativa oupositiva, e originam o aparecimento de um electrólito,isto é, a água torna-se condutora da correnteeléctrica.

Qualquer água que se beba contém, portanto,aniões e catiões em quantidades variáveis, quedependem do tempo e da natureza das formaçõesgeológicas com as quais as águas estiveram emcontacto.

No naipe aniónico destacam-se, pela suaabundância, o bicarbonato, o cloreto e o sulfato;casos há, em que as águas podem igualmenteconter fluoreto, fosfato e sulfureto, mas sempre emquantidades manifestamente inferiores às dosanteriormente citados. Entre os catiões, o sódio ,o potássio, o cálcio e o magnésio constituem oconjunto de espécies com carga positiva presenteem maior quantidade no meio aquoso.

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Todos os componentes inorgânicos enumerados,vulgarmente designados por sais minerais, sãoindispensáveis à constituição e bom funcionamentodo nosso corpo, onde actuam por interacção, peloque a carência de um pode tornar os outros tóxicospara o organismo.

Genericamente designam-se por oligo-elemen-tos, elementos traço, ou componentes vestigiários,os metais e outros elementos que se encontramnas águas com concentrações na gama dosmicrograma por litro, portanto, em quantidadesmuito reduzidas.

Em contacto prolongado com a água, os mineraissofrem um processo de dissolução do qual resultao aparecimento de entidades portadoras de cargaeléctrica - os iões. Estes subdividem-se em aniõese catiões, consoante a sua carga é negativa oupositiva, e originam o aparecimento de um electrólito,isto é, a água torna-se condutora da correnteeléctrica.

Qualquer água que se beba contém, portanto,aniões e catiões em quantidades variáveis, quedependem do tempo e da natureza das formaçõesgeológicas com as quais as águas estiveram emcontacto.

No naipe aniónico destacam-se, pela suaabundância, o bicarbonato, o cloreto e o sulfato;casos há, em que as águas podem igualmenteconter fluoreto, fosfato e sulfureto, mas sempre emquantidades manifestamente inferiores às dosanteriormente citados. Entre os catiões, o sódio ,o potássio, o cálcio e o magnésio constituem oconjunto de espécies com carga positiva presenteem maior quantidade no meio aquoso.

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Page 8: Caderno APIAM

Algumas décadas atrás, pensava-se que esteselementos não possuíam qualquer função relevantenos processos fisiológicos que ocorrem no corpohumano. Contudo, o desenvolvimento da bioquímicapermitiu evidenciar o seu caracter indispensável, namedida em que foi possível demonstrar que a maioriados metais vestigiários intervêm no funcionamentodas enzimas, moléculas que assumem um papelessencial em todas as reacções bioquímicas queocorrem no organismo.

Dada a natureza inorgânica dos oligo-elementos,o ser humano não pode, por si só, sintetizá-los, peloque tem de os ir buscar aos alimentos que ingere, nosquais estão presentes em quantidades assaz variadas.

Acontece, porém, que a alteração dos hábitosalimentares verificada a partir da segunda metadedo século XX e caracterizada pelo consumo cadavez mais reduzido de cereais, legumes verdes efruta, produtos de elevada riqueza em oligo-elementos, tem promovido, de forma significativa,uma diminuição da ingestão diária destes elementos.Tal facto é ainda potenciado pelo consumogeneralizado de produtos provenientes de culturasintensivas, os quais não apresentam os mesmosníveis de elementos vestigiários de outrora.

Num tal contexto, as águas naturais aparecemactualmente como os fornecedores primordiais dosoligo-elementos, sem os quais o organismo humanonão poderá desenvolver-se e manter-se em boascondições.

O CÁLCIO E O FÓSFOROSão dois elementos de acção conjunta sobre o

organismo humano, tornando, por tal facto,impossível a realização de uma análise separadada sua actuação.

O cálcio é um dos principais constituintes doesqueleto humano e dos dentes, encontrando-seneste caso associado com o fósforo, sob a formade um composto sólido - a hidroxiapatite.

A quantidade de cálcio no organismo de umadulto jovem oscila entre 1100 e 1200 gramas.

Está presente em todas as células, onde actuacomo regulador dos sistemas intercelulares, bemcomo no plasma sanguíneo, aí funcionando comoagente indispensável à coagulação.m

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As águas naturais são fornecedoras de oligo-elementos essenciais ao equilibradodesenvolvimento do organismo humano.

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Algumas décadas atrás, pensava-se que esteselementos não possuíam qualquer função relevantenos processos fisiológicos que ocorrem no corpohumano. Contudo, o desenvolvimento da bioquímicapermitiu evidenciar o seu caracter indispensável, namedida em que foi possível demonstrar que a maioriados metais vestigiários intervêm no funcionamentodas enzimas, moléculas que assumem um papelessencial em todas as reacções bioquímicas queocorrem no organismo.

Dada a natureza inorgânica dos oligo-elementos,o ser humano não pode, por si só, sintetizá-los, peloque tem de os ir buscar aos alimentos que ingere, nosquais estão presentes em quantidades assaz variadas.

Acontece, porém, que a alteração dos hábitosalimentares verificada a partir da segunda metadedo século XX e caracterizada pelo consumo cadavez mais reduzido de cereais, legumes verdes efruta, produtos de elevada riqueza em oligo-elementos, tem promovido, de forma significativa,uma diminuição da ingestão diária destes elementos.Tal facto é ainda potenciado pelo consumogeneralizado de produtos provenientes de culturasintensivas, os quais não apresentam os mesmosníveis de elementos vestigiários de outrora.

Num tal contexto, as águas naturais aparecemactualmente como os fornecedores primordiais dosoligo-elementos, sem os quais o organismo humanonão poderá desenvolver-se e manter-se em boascondições.

O CÁLCIO E O FÓSFOROSão dois elementos de acção conjunta sobre o

organismo humano, tornando, por tal facto,impossível a realização de uma análise separadada sua actuação.

O cálcio é um dos principais constituintes doesqueleto humano e dos dentes, encontrando-seneste caso associado com o fósforo, sob a formade um composto sólido - a hidroxiapatite.

A quantidade de cálcio no organismo de umadulto jovem oscila entre 1100 e 1200 gramas.

Está presente em todas as células, onde actuacomo regulador dos sistemas intercelulares, bemcomo no plasma sanguíneo, aí funcionando comoagente indispensável à coagulação.min

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As águas naturais são fornecedoras de oligo-elementos essenciais ao equilibradodesenvolvimento do organismo humano.

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vida

O MAGNÉSIO

O corpo humano contém cerca de 30 gramasde magnésio.

Sabe-se actualmente que constitui um compo-nente indispensável para o equilíbrio nervoso,podendo actuar como um autêntico ansiolítico (ouagente anti-stress).

No sangue a quantidade deste elemento atinge17 a 24 mg/L, encontrando-se preferencialmentenos glóbulos brancos, que asseguram a destruiçãodos agentes microbianos nocivos ao organismo.

O POTÁSSIOTrata-se de um elemento de elevada actividade

bioquímica, muito embora a sua quantidade nosangue seja apenas da ordem de 2g/L. Sabe-se queexerce uma significativa influência no funcionamentodos tecidos humanos, com especial incidência anível das contracções musculares(nomeadamentenos batimentos cardíacos) e da transmissão defluxos nervosos.

O magnésio em conjunto com o cálcio, o potássioe o fósforo, participa na maior parte das reacçõesmetabólicas do organismo humano.

O SÓDIOO cloreto de sódio é o componente mineral

principal do líquido extra celular, representando 15por cento do peso do corpo humano. A quantidadede sódio no sangue atinge, geralmente, 3,5 g/L.

O sódio participa activamente no funcionamentode todos os tecidos humanos, desempenhando umpapel da maior importância na transmissão dosfluxos nervosos, com particular incidência a nívelda junção entre os nervos e os músculos.

O sódio participa activamente no funcionamentodos tecidos humanos.

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O MAGNÉSIO

O corpo humano contém cerca de 30 gramasde magnésio.

Sabe-se actualmente que constitui um compo-nente indispensável para o equilíbrio nervoso,podendo actuar como um autêntico ansiolítico (ouagente anti-stress).

No sangue a quantidade deste elemento atinge17 a 24 mg/L, encontrando-se preferencialmentenos glóbulos brancos, que asseguram a destruiçãodos agentes microbianos nocivos ao organismo.

O POTÁSSIOTrata-se de um elemento de elevada actividade

bioquímica, muito embora a sua quantidade nosangue seja apenas da ordem de 2g/L. Sabe-se queexerce uma significativa influência no funcionamentodos tecidos humanos, com especial incidência anível das contracções musculares(nomeadamentenos batimentos cardíacos) e da transmissão defluxos nervosos.

O magnésio em conjunto com o cálcio, o potássioe o fósforo, participa na maior parte das reacçõesmetabólicas do organismo humano.

O SÓDIOO cloreto de sódio é o componente mineral

principal do líquido extra celular, representando 15por cento do peso do corpo humano. A quantidadede sódio no sangue atinge, geralmente, 3,5 g/L.

O sódio participa activamente no funcionamentode todos os tecidos humanos, desempenhando umpapel da maior importância na transmissão dosfluxos nervosos, com particular incidência a nívelda junção entre os nervos e os músculos.

O sódio participa activamente no funcionamentodos tecidos humanos.

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l O FERROO ferro, no estado de oxidação +2 (ferro(oso)),

é o constituinte primordial da hemoglobina. Umacarência de ferro no sangue conduz a umadiminuição dos glóbulos vermelhos provocando oaparecimento da anemia.

É através do ferro(oso) que o sangue fixa etransporta o oxigénio a todas as células do corpohumano, sendo igualmente necessário nosmecanismos de defesa imunitários.

Uma boa oxigenação e um bom funcionamentodo sistema imunitário constituem factores primordiaispara aumentar a vitalidade do corpo, tornando oorganismo menos vulnerável à doença, tendo sidoneste contexto que surgiu a expressão popular "teruma saúde de ferro".

O ferro ajuda o sangue a fixar e a transportar ooxigénio a todas as células do corpo.

O FLUORETOÉ, sem dúvida, o oligo-elemento mais conhecido

pelo público em geral, conhecimento este directa-mente relacionado com o facto do fluoreto exibirpropriedades inibitórias do desenvolvimento da cáriedentária. Menos conhecida, mas não de inferiorimportância, é a acção que este anião desempenhanos processos deconsolidação óssea.

Como acontececom a maior partedos oligo-elemen-tos, agentes degrande actividadebiológica, a acçãobenéfica e preven-tiva do fluoreto sóse manifesta quan-do este elementoestá disponível emquantidades que sesituam entre 0,5 e1,5 mg/L.

O flúor tem propriedades inibitórias dodesenvolvimento da cárie dentária.

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l O FERROO ferro, no estado de oxidação +2 (ferro(oso)),

é o constituinte primordial da hemoglobina. Umacarência de ferro no sangue conduz a umadiminuição dos glóbulos vermelhos provocando oaparecimento da anemia.

É através do ferro(oso) que o sangue fixa etransporta o oxigénio a todas as células do corpohumano, sendo igualmente necessário nosmecanismos de defesa imunitários.

Uma boa oxigenação e um bom funcionamentodo sistema imunitário constituem factores primordiaispara aumentar a vitalidade do corpo, tornando oorganismo menos vulnerável à doença, tendo sidoneste contexto que surgiu a expressão popular "teruma saúde de ferro".

O ferro ajuda o sangue a fixar e a transportar ooxigénio a todas as células do corpo.

O FLUORETOÉ, sem dúvida, o oligo-elemento mais conhecido

pelo público em geral, conhecimento este directa-mente relacionado com o facto do fluoreto exibirpropriedades inibitórias do desenvolvimento da cáriedentária. Menos conhecida, mas não de inferiorimportância, é a acção que este anião desempenhanos processos deconsolidação óssea.

Como acontececom a maior partedos oligo-elemen-tos, agentes degrande actividadebiológica, a acçãobenéfica e preven-tiva do fluoreto sóse manifesta quan-do este elementoestá disponível emquantidades que sesituam entre 0,5 e1,5 mg/L.

O flúor tem propriedades inibitórias dodesenvolvimento da cárie dentária.

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velA SÍLICA

Componente maioritário das formações geológicasque constituem a crusta deste nosso planeta, asílica encontra-se presente em todas as águasnaturais.

Quimicamente é uma molécula constituída pelacombinação de dois átomos de oxigénio com umátomo de silício, podendo ser o componentedominante nas águas que circulam nos granitos.

A sílica é importante para a formação dos ossose das cartilagens, assumindo um papel decisivo nosprocessos de cicatrização do tecido cutâneo.Paralelamente, não deve ser ignorada a sua acçãono bom funcionamento do sistema cardiovascular.

A sílica tem um papel muito importante nacicatrização do tecido cutâneo.

"É que estas dissoluções dos mais variados produtos

químicos, preparadas no vasto laboratório da natureza, não

podem ser substituídas por outras análogas preparadas nos

laboratórios farmacêuticos apesar da química moderna, com

os seus imensos progressos, ter surpreendido e revelado, por

assim dizer, átomo a átomo, o segredo da sua composição."

Decreto Real de 1892

Determinados tipos de águas têm, desde temposremotos, despertado o interesse da humanidade,por nelas ter sido reconhecida a existência decapacidades inigualáveisna cura de doenças e napreservação da vida.

Numa altura em queproliferam os problemasrelacionados com o avan-ço da poluição ambientalneste planeta Terra quenos acolhe, cada vez sãomais numerosos os paísesa tomar consciência deque as águas naturaisconstituem uma riqueza,que importa a todo ocusto preservar.

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velA SÍLICA

Componente maioritário das formações geológicasque constituem a crusta deste nosso planeta, asílica encontra-se presente em todas as águasnaturais.

Quimicamente é uma molécula constituída pelacombinação de dois átomos de oxigénio com umátomo de silício, podendo ser o componentedominante nas águas que circulam nos granitos.

A sílica é importante para a formação dos ossose das cartilagens, assumindo um papel decisivo nosprocessos de cicatrização do tecido cutâneo.Paralelamente, não deve ser ignorada a sua acçãono bom funcionamento do sistema cardiovascular.

A sílica tem um papel muito importante nacicatrização do tecido cutâneo.

"É que estas dissoluções dos mais variados produtos

químicos, preparadas no vasto laboratório da natureza, não

podem ser substituídas por outras análogas preparadas nos

laboratórios farmacêuticos apesar da química moderna, com

os seus imensos progressos, ter surpreendido e revelado, por

assim dizer, átomo a átomo, o segredo da sua composição."

Decreto Real de 1892

Determinados tipos de águas têm, desde temposremotos, despertado o interesse da humanidade,por nelas ter sido reconhecida a existência decapacidades inigualáveisna cura de doenças e napreservação da vida.

Numa altura em queproliferam os problemasrelacionados com o avan-ço da poluição ambientalneste planeta Terra quenos acolhe, cada vez sãomais numerosos os paísesa tomar consciência deque as águas naturaisconstituem uma riqueza,que importa a todo ocusto preservar.

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AS ÁGUAS MINERAIS NATURAISProvenientes de aquíferos localizados a profun-

didades consideráveis no subsolo, as ÁGUASMINERAIS NATURAIS são sistemas aquososimpolutos cuja composição química é de origemnatural e proveniente exclusivamente de fenómenosde interacção água/rocha. Por tal facto, esta compo-sição química é específica, não existindo duas águasiguais, e define um padrão químico próprio e imutávelao longo do tempo.

No Jornal Oficial das Comunidades Europeias,foi publicada, a seguinte definição clara e precisade uma Água Mineral Natural: "Uma água mineralnatural tem como origem um aquífero; é uma águabacteriologicamente sã que se caracteriza pelo seuconteúdo em certos sais minerais; pelas proporçõesrelativas desses sais; pela presença de oligo-elementos, ou de outros constituintes ; por certosaspectos, como seja a sua pureza original."

A Água Mineral Natural distingue-se da águapotável vulgar porque:• Exibe uma pureza original, ou seja, é um sistema

impoluto na origem• Provém de um aquífero devidamente identificado

e localizado• Exibe uma composição química específica, que

define um padrão químico imutável no tempo.

A exploração industrial de uma Água Mineral Naturalencontra-se devidamente regulamentada na legislaçãoportuguesa, estando dependente da autorização doMinistério da Indústria, após parecer favorável daDirecção Geral da Saúde, desde que tenha sidoevidenciado que o recurso hidromineral cumpre todosos requisitos que constam da definição de água mineralfixada pela Comunidade Europeia.

A legislação europeia, de elevado grau de exigênciapara com este tipo de águas naturais, impõe igualmenteque:

• A nascente, ou as captações profundas, atravésdas quais a água mineral está a ser extraída se encontremdevidamente protegidas face ao avanço da poluiçãoambiental.

• A exploração se realize no local da nascente.• No entubamento da captação, nas condutas por

onde a água circula e nos depósitos onde esta éarmazenada, antes do seu engarrafamento, só possam

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AS ÁGUAS MINERAIS NATURAISProvenientes de aquíferos localizados a profun-

didades consideráveis no subsolo, as ÁGUASMINERAIS NATURAIS são sistemas aquososimpolutos cuja composição química é de origemnatural e proveniente exclusivamente de fenómenosde interacção água/rocha. Por tal facto, esta compo-sição química é específica, não existindo duas águasiguais, e define um padrão químico próprio e imutávelao longo do tempo.

No Jornal Oficial das Comunidades Europeias,foi publicada, a seguinte definição clara e precisade uma Água Mineral Natural: "Uma água mineralnatural tem como origem um aquífero; é uma águabacteriologicamente sã que se caracteriza pelo seuconteúdo em certos sais minerais; pelas proporçõesrelativas desses sais; pela presença de oligo-elementos, ou de outros constituintes ; por certosaspectos, como seja a sua pureza original."

A Água Mineral Natural distingue-se da águapotável vulgar porque:• Exibe uma pureza original, ou seja, é um sistema

impoluto na origem• Provém de um aquífero devidamente identificado

e localizado• Exibe uma composição química específica, que

define um padrão químico imutável no tempo.

A exploração industrial de uma Água Mineral Naturalencontra-se devidamente regulamentada na legislaçãoportuguesa, estando dependente da autorização doMinistério da Indústria, após parecer favorável daDirecção Geral da Saúde, desde que tenha sidoevidenciado que o recurso hidromineral cumpre todosos requisitos que constam da definição de água mineralfixada pela Comunidade Europeia.

A legislação europeia, de elevado grau de exigênciapara com este tipo de águas naturais, impõe igualmenteque:

• A nascente, ou as captações profundas, atravésdas quais a água mineral está a ser extraída se encontremdevidamente protegidas face ao avanço da poluiçãoambiental.

• A exploração se realize no local da nascente.• No entubamento da captação, nas condutas por

onde a água circula e nos depósitos onde esta éarmazenada, antes do seu engarrafamento, só possam

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a

ser utilizados os materiais que, em estudos laboratoriaisprévios, tenham evidenciado que não provocamalterações das características químicas e bacteriológicasoriginais da água.

• As instalações fabris, bem como o processo deengarrafamento, disponham dos meios necessáriospara assegurarem uma laboração industrial, que nãointroduza quaisquer transformações no produto original.

• Sejam definidos e postos em prática pelos orga-nismos estatais competentes programas de vigilânciasistemática, que permitam evidenciar a manutençãodas características específicas do recurso hidromineral.

AS ÁGUAS DE NASCENTEConsignadas e regulamentadas por legislação

comunitária e nacional, as ÁGUAS DE NASCENTE são,à semelhança das Águas Minerais Naturais, perfeitamentenaturais.

De facto, por imposição legislativa, não podem sersubmetidas a quaisquer tratamentos químicos, suscep-tíveis de poderem eliminar as suas características químicase bacteriológicas originais, sendo obrigatório que o seuengarrafamento seja levado a efeito no local onde sãoexploradas.

Necessariamente águas subterrâneas de origemconhecida, mas com tempos de circulação no subsolorelativamente curtos, as Águas de Nascente, muito emborabacteriologicamente sãs à saída das captações, podemexibir uma certa variabilidade química sazonal.

As Águas de Nascente são submetidas a um proces-so de qualificação, muito semelhante ao das ÁguasMinerais Naturais, antes de começarem a ser exploradase comercializadas, tendo igualmente que possuir umaautorização do Ministério da Indústria.

Após terem sido objecto da respectiva licença deexploração, estas águas são controladas de formasistemática, pelas autoridades de fiscalização e pelospróprios engarrafadores, nas vertentes bacteriológica equímica.

As águas de nascente são à semelhança das águasminerais naturais, perfeitamente naturais.

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ser utilizados os materiais que, em estudos laboratoriaisprévios, tenham evidenciado que não provocamalterações das características químicas e bacteriológicasoriginais da água.

• As instalações fabris, bem como o processo deengarrafamento, disponham dos meios necessáriospara assegurarem uma laboração industrial, que nãointroduza quaisquer transformações no produto original.

• Sejam definidos e postos em prática pelos orga-nismos estatais competentes programas de vigilânciasistemática, que permitam evidenciar a manutençãodas características específicas do recurso hidromineral.

AS ÁGUAS DE NASCENTEConsignadas e regulamentadas por legislação

comunitária e nacional, as ÁGUAS DE NASCENTE são,à semelhança das Águas Minerais Naturais, perfeitamentenaturais.

De facto, por imposição legislativa, não podem sersubmetidas a quaisquer tratamentos químicos, suscep-tíveis de poderem eliminar as suas características químicase bacteriológicas originais, sendo obrigatório que o seuengarrafamento seja levado a efeito no local onde sãoexploradas.

Necessariamente águas subterrâneas de origemconhecida, mas com tempos de circulação no subsolorelativamente curtos, as Águas de Nascente, muito emborabacteriologicamente sãs à saída das captações, podemexibir uma certa variabilidade química sazonal.

As Águas de Nascente são submetidas a um proces-so de qualificação, muito semelhante ao das ÁguasMinerais Naturais, antes de começarem a ser exploradase comercializadas, tendo igualmente que possuir umaautorização do Ministério da Indústria.

Após terem sido objecto da respectiva licença deexploração, estas águas são controladas de formasistemática, pelas autoridades de fiscalização e pelospróprios engarrafadores, nas vertentes bacteriológica equímica.

As águas de nascente são à semelhança das águasminerais naturais, perfeitamente naturais.

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Embora a Natureza não produza duas ÁguasNaturais com a mesma composição química, épossível, no entanto, o seu agrupamento por classes,ou tipos, tendo por base certas semelhanças queentre algumas delas existem.

O total de sais dissolvidos, quantificado atravésda mineralização total(soma das quantidades detodos os aniões , de todos os catiões e da sílica),constitui o parâmetro mais imediato para oagrupamento das Águas Naturais em quatro grandestipos:

A presença de certos aniões ou catiões, em quan-tidades manifestamente superiores à dos outrosconstituintes dissolvidos, constitui igualmente umcritério para classificar as Águas Naturais por tipos.

A titulo de exemplo transcrevem-se os critériosde classificação inseridos na Directiva Europeia nº80/777/CE, com as alterações introduzidas pelaDirectiva 96/70/CE, embora muitos deles não estejama ser utilizados neste momento em Portugal, naclassificação das águas que constituem o nossopatrimónio hidrológico.

ÁGUA BICARBONATADA a quantidade de bicarbonato é superior a 600 mg/L

ÁGUA SULFATADAa quantidade de sulfato é superior a 200 mg/L

ÁGUA CLORETADAa quantidade de cloreto é superior a 200 mg/L

ÁGUA FLUORETADAa quantidade de fluoreto é superior a 1 mg/L

ÁGUA SÓDICAa quantidade de sódio é superior a 200 mg/L

ÁGUA CÁLCICAa quantidade de cálcio é superior a 150 mg/L

ÁGUA MAGNESIANAa quantidade de magnésio é superior a 50 mg/L

ÁGUA GASOCARBÓNICAo teor de Anidrido Carbónico Livre é superior a 250 mg/L

ÁGUA CONVENIENTE PARA UM REGIME POBRE EM SÓDIOa quantidade de sódio é inferior a 20 mg/L

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T I P O S Q U Í M I C O S D EÁ G UA S N AT U R A I S

Águas Hipossalinas (ou muito poucomineralizadas) - quando o total de sais dissolvidosnão ultrapassa 50 mg/L

Águas Fracamente Mineralizadas (ou poucomineralizadas) - quando apresentam valores demineralização total entre 50 e 100mg/L

Águas Mesossalinas - quando a mineralizaçãototal se situa entre 500 e 1500mg/L

Águas Hipersalinas (ou ricas em sais minerais)- são as que exibem uma mineralização totalsuperior a 1500 mg/L

T I P O S Q U Í M I C O S D EÁ G UA S N AT U R A I S

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Embora a Natureza não produza duas ÁguasNaturais com a mesma composição química, épossível, no entanto, o seu agrupamento por classes,ou tipos, tendo por base certas semelhanças queentre algumas delas existem.

O total de sais dissolvidos, quantificado atravésda mineralização total(soma das quantidades detodos os aniões , de todos os catiões e da sílica),constitui o parâmetro mais imediato para oagrupamento das Águas Naturais em quatro grandestipos:

A presença de certos aniões ou catiões, em quan-tidades manifestamente superiores à dos outrosconstituintes dissolvidos, constitui igualmente umcritério para classificar as Águas Naturais por tipos.

A titulo de exemplo transcrevem-se os critériosde classificação inseridos na Directiva Europeia nº80/777/CE, com as alterações introduzidas pelaDirectiva 96/70/CE, embora muitos deles não estejama ser utilizados neste momento em Portugal, naclassificação das águas que constituem o nossopatrimónio hidrológico.

ÁGUA BICARBONATADA a quantidade de bicarbonato é superior a 600 mg/L

ÁGUA SULFATADAa quantidade de sulfato é superior a 200 mg/L

ÁGUA CLORETADAa quantidade de cloreto é superior a 200 mg/L

ÁGUA FLUORETADAa quantidade de fluoreto é superior a 1 mg/L

ÁGUA SÓDICAa quantidade de sódio é superior a 200 mg/L

ÁGUA CÁLCICAa quantidade de cálcio é superior a 150 mg/L

ÁGUA MAGNESIANAa quantidade de magnésio é superior a 50 mg/L

ÁGUA GASOCARBÓNICAo teor de Anidrido Carbónico Livre é superior a 250 mg/L

ÁGUA CONVENIENTE PARA UM REGIME POBRE EM SÓDIOa quantidade de sódio é inferior a 20 mg/L

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T I P O S Q U Í M I C O S D EÁ G UA S N AT U R A I S

Águas Hipossalinas (ou muito poucomineralizadas) - quando o total de sais dissolvidosnão ultrapassa 50 mg/L

Águas Fracamente Mineralizadas (ou poucomineralizadas) - quando apresentam valores demineralização total entre 50 e 100mg/L

Águas Mesossalinas - quando a mineralizaçãototal se situa entre 500 e 1500mg/L

Águas Hipersalinas (ou ricas em sais minerais)- são as que exibem uma mineralização totalsuperior a 1500 mg/L

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Page 22: Caderno APIAM

Os recursos hidrominerais nacionais têm vindoa ganhar uma importância crescente a vários níveis,desde os meramente científicos e técnicos até aosmais próximos da opinião pública, que começa aquestionar a qualidade da água que adquire eingere.

Paralelamente, as Águas Naturais estão a sersubmetidas a legislação nacional e directivas inter-nacionais cada vez mais exigentes que, desta forma,pretendem preservar e assegurar as característicasde um produto natural de elevada qualidade.

Nas Águas Minerais Naturais e nas Águas deNascente engarrafadas o rótulo constitui, assim,um documento chave, regulamentado nas DirectivasEuropeias nº 80/777/CE e nº 96/70/CE, bem comona legislação portuguesa, na medida em queassegura a conformidade do produto comercializado.

O rótulo das águas minerais naturais e das águasde nascente é o documento chave que asseguraa conformidade do produto comercializado, o seubilhete de identidade.

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O R Ó T U LO D E U M AG A R R A FA D E Á G UA

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Os recursos hidrominerais nacionais têm vindoa ganhar uma importância crescente a vários níveis,desde os meramente científicos e técnicos até aosmais próximos da opinião pública, que começa aquestionar a qualidade da água que adquire eingere.

Paralelamente, as Águas Naturais estão a sersubmetidas a legislação nacional e directivas inter-nacionais cada vez mais exigentes que, desta forma,pretendem preservar e assegurar as característicasde um produto natural de elevada qualidade.

Nas Águas Minerais Naturais e nas Águas deNascente engarrafadas o rótulo constitui, assim,um documento chave, regulamentado nas DirectivasEuropeias nº 80/777/CE e nº 96/70/CE, bem comona legislação portuguesa, na medida em queassegura a conformidade do produto comercializado.

O rótulo das águas minerais naturais e das águasde nascente é o documento chave que asseguraa conformidade do produto comercializado, o seubilhete de identidade.

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Page 24: Caderno APIAM

Quando se trata de águas com elevadas quantidadesde gás carbónico livre, o consumidor tem forma desaber se este componente existe naturalmente naágua, ou se nela foi introduzido durante o processode engarrafamento.

De facto, a menção naturalmente gasosa,gasocarbónica ou reforçada com gás natural constituia indicação de que, a Água Mineral Natural possuium teor de gás carbónico com origem no aquífero.Pelo contrário, quando no rótulo aparece a mençãogaseificada, quer isto dizer que a água foi objecto deadição de gás carbónico de outra origem que não oaquífero.

No rótulo de uma água natural engarrafada estásempre indicado o local de exploração e o nomeda captação.

25

O rótulo de uma água natural permite que oconsumidor possa dispor da informação necessáriasobre as características da água que vai ingerir e tornaigualmente possível a despistagem de eventuaisadulterações deste produto natural nos circuitos decomercialização, sejam elas de origem fraudulenta,ou motivadas pelo não cumprimento das regras dearmazenamento.

No rótulo de uma água natural engarrafada, paraalém da sua denominação comercial, existe semprea indicação Água Mineral Natural ou Água deNascente, conforme os casos. Igualmente, e porqueé obrigatório, está indicado o local de exploração e onome da nascente, ou do furo, de onde está a serextraída.

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Page 25: Caderno APIAM

Quando se trata de águas com elevadas quantidadesde gás carbónico livre, o consumidor tem forma desaber se este componente existe naturalmente naágua, ou se nela foi introduzido durante o processode engarrafamento.

De facto, a menção naturalmente gasosa,gasocarbónica ou reforçada com gás natural constituia indicação de que, a Água Mineral Natural possuium teor de gás carbónico com origem no aquífero.Pelo contrário, quando no rótulo aparece a mençãogaseificada, quer isto dizer que a água foi objecto deadição de gás carbónico de outra origem que não oaquífero.

No rótulo de uma água natural engarrafada estásempre indicado o local de exploração e o nomeda captação.

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O rótulo de uma água natural permite que oconsumidor possa dispor da informação necessáriasobre as características da água que vai ingerir e tornaigualmente possível a despistagem de eventuaisadulterações deste produto natural nos circuitos decomercialização, sejam elas de origem fraudulenta,ou motivadas pelo não cumprimento das regras dearmazenamento.

No rótulo de uma água natural engarrafada, paraalém da sua denominação comercial, existe semprea indicação Água Mineral Natural ou Água deNascente, conforme os casos. Igualmente, e porqueé obrigatório, está indicado o local de exploração e onome da nascente, ou do furo, de onde está a serextraída.

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Page 26: Caderno APIAM

Nas águas portuguesas engarrafadas asquantidades dos seus componentes principais sãoapresentadas em miligramas por litro (mg/L). Naságuas Gasocarbónicas a quantidade de CO2 livreé expressa em gramas por litro(g/L).

No rótulo das Águas Minerais Naturais é obrigatóriaa indicação da composição química típica da água.

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Nos rótulos de todas as Águas Minerais Naturais,sejam elas nacionais ou estrangeiras, é obrigatórioque neles figure a composição química típica daágua contida nas garrafas. Em Portugal é tambémcomum aparecer a composição química nos rótulosdas Águas de Nascente.

Por ser manifestamente impossível inserir norótulo todos os componentes que existem nestaságuas, geralmente são apenas indicados os valoresdo pH, da mineralização total(total de sais dissolvidos)e as quantidades dos elementos que nela estãopresentes em maior quantidade e que, igualmente,permitem distinguir uma dada água de outrassemelhantes.

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Nas águas portuguesas engarrafadas asquantidades dos seus componentes principais sãoapresentadas em miligramas por litro (mg/L). Naságuas Gasocarbónicas a quantidade de CO2 livreé expressa em gramas por litro(g/L).

No rótulo das Águas Minerais Naturais é obrigatóriaa indicação da composição química típica da água.

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Nos rótulos de todas as Águas Minerais Naturais,sejam elas nacionais ou estrangeiras, é obrigatórioque neles figure a composição química típica daágua contida nas garrafas. Em Portugal é tambémcomum aparecer a composição química nos rótulosdas Águas de Nascente.

Por ser manifestamente impossível inserir norótulo todos os componentes que existem nestaságuas, geralmente são apenas indicados os valoresdo pH, da mineralização total(total de sais dissolvidos)e as quantidades dos elementos que nela estãopresentes em maior quantidade e que, igualmente,permitem distinguir uma dada água de outrassemelhantes.

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b e b av i d a

B e b a á g u a B e b a v i d a

Associação Portuguesa

dos Industriais

de Águas Minerais

Naturais e de Nascente

CADERNOS APIAM > Nº 3 > MARÇO 2001 > Ficha Técnica: Edição > APIAM, Av. Miguel Bombarda, 110 - 2.º Dto. • 1050-167 Lisboa Tel:21 794 05 74/75 • Fax: 21 793 82 33 • Email: [email protected] • Internet: www.apiam.pt Concepção e Produção Gráfica > Editando, Ediçãoe Comunicação, Lda. Impressão > Madeira & Madeira, Lda. Depósito Legal 144937/99 Tiragem 5000 exemplares

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