cadeia de suprimentos i prof.º adriano reis – uemg – 4.ºp 2008 aulas 01 – introdução geral...

46
Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumido r Recursos de Entrada Processo (transformação) • Materiais Informações Consumidore s Saída de Produtos ou Serviços

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

102 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Cadeia de Suprimentos IProf.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008

Aulas 01 – Introdução Geral

ConsumidorRecursos de Entrada Processo(transformação)• Materiais

• Informações• Consumidores• Instalação• Pessoal

Saída de Produtosou Serviços

Page 2: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Cadeia de Suprimentos I

► CadeiaDo Latim:

Catena ( corrente, elo, etc )Dicionário:

Série de objetos semelhantes ligados consecutivamenteum a um.

Cadeia Alimentar:Seqüência de organismos pertencentes a um ecossistema em que cada organismo da cadeia se alimenta e ganha energia do organismo que o precede e é alimento e fontede energia para o organismo que o segue.

Page 3: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Cadeia de Suprimentos I

► SuprimentoDicionário:

Derivação masculina e singular do verbo suprir.

Ato ou efeito de suprir, abastecer.

Page 4: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Conceito

Cadeia de Suprimentosou

Cadeia de Abastecimento

É uma rede que engloba todas as empresasque participam das etapas de formação

e comercialização de um determinado produto

ou serviço, o qual será entregue a um cliente final.

Page 5: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Conceito

É uma associação de clientes e fornecedoresque trabalham juntos

(cada um em seu próprio negócio)na transformação, compra, distribuição e venda

de mercadorias e serviços,de modo a constituírem um produto acabado

ou serviço especializadode interesse dos consumidores.

Page 6: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Conceito

É uma associação de clientes e fornecedoresque trabalham juntos (cada um em seu próprio negócio)

na transformação, compra, distribuição e venda

de mercadorias e serviços,de modo a constituírem um

produto acabado ou serviço especializadode interesse dos consumidores.

Page 7: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Cadeia de Suprimentos I

História das Cadeias de Suprimentos

A expressão Cadeia de Suprimentos não é algo novo.é remota ao início da civilização humana,quando das primeiras relações de troca.

Pode se dizer que desde os primeiros tempos,a partir de que o homem passou a fazer negócio...

Page 8: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Cadeia de Suprimentos I

Ao surgir na terra,

a sobrevivência foi sempre a maior

preocupação do homem, e para tal logo

desenvolveu habilidades para

produzir, armazenar e transportar bens.

Além disso, logo percebeu que trabalhar de forma

cooperativa poderia reduzir dificuldadese alcançar melhores resultados.

Page 9: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

De 2.000 a 5.000 antes de Cristo (a.C.)

Fenícios:5.000 anos antes de Cristo, comercializavam a púrpura, usada para tingir tecidos;Por meio marítimo comercializavam suas mercadorias, assim como para obter a matéria-prima que necessitavam.

Egípcios:O Egito importava diversos produtos, perfumes e peles de animais;Exportava trigo, tecidos e cerâmica; O comércio se dava com a Palestina, Creta e Fenícia.

Imaginem o esforço logístico dos impérios e reinosno fornecimento de alimentação e munição para os seus exércitos,em um ambiente muitas das vezes hostil, como invernos rigorosos,

obstáculos naturais, culturas diferentes,etc.

Page 10: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XIII

Também podemos imaginar as dificuldades logísticasenfrentadas pelos conquistadores de novos mundos,

preconizados a mais de 500 anos atrás.

Um exemplo interessante(anterior aos de nossos colonizadores portugueses e espanhóis)

de uma Cadeia de Suprimento da Idade Médiaé o Caminho da Seda.

Page 11: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XIII

MARCO POLO, Navegador europeu,proveniente de Veneza,

descobriu o caminho para o oriente,criando assim a chamada ROTA DA SEDA.

A Rota da Seda ligava Veneza, mercado de roupas,às fazendas de seda da China.

Este comércio trouxe para a Europa outras riquezas,como óculos, sorvete, spaguetti, etc.

Page 12: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XIII

Cadeia da SedaPercebemos o conhecimento do navegador, como:

Logística:Conhecimento do movimento das marés, ventos, da posição das estrelaspara se guiar até as localidades de negócio.

Mercado:Conhecer a necessidade dos clientes.O que queriam os clientes e o que era importante para os europeus.

Governo e Cultura:Conhecia e respeitava os costumes dos povos com quem negociava.A China na época era uma potência.Ela era mais rica que a Europa inteira.

Page 13: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XV – Artesãos

Vamos entender um pouco sobre como amatéria-prima era trabalhada, meados do século XV.

Não haviam linhas de produção,como conhecemos hoje,

haviam sim ARTESÃOS que tinham habilidadese conhecimentos para desenvolver

um determinado produto, via de regra, customizado.(ou seja, com as características desejadas pelo cliente)

Page 14: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XV – Artesãos

Artesão, muitas vezes, era proprietáriodos recursos produtivos que utilizava:

1. O artesão podia ser dono da oficina, ou ser assalariado;

2. Num período seguinte, artesãos trabalhavam comferramentas do proprietário da oficina;

3. Primeira divisão de Trabalho,isto significa vários artesãos atuando em uma mesma

oficina.

Page 15: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Artesão(dono das

ferramentas e matéria-prima)

Pedidos

Produto Customizado

Fig. 1 – Artesão x Mercado

Oficinade

Artesãos

Produtos

Fig. 2 – Oficina de Artesãos

Pedidos / Informações

O proprietário fornecia asferramentas e a matéria-prima

aos artesãos profissionais.Surge a figura do

“empresário”e o conceito:

Divisão de Trabalho

Page 16: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

O crescente aumento no volume de produção dos artesãostransforma os Proprietários de Oficina em

“empresários artesãos”que atendem pedidos de empresários do comércio da época

EmpresárioArtesão

Empresáriodo

Comércio

Produto

Matéria-primapara produção

Produto

Figura. 3

Este tipo de Cadeia Produtiva vigorou por muito tempo, até meados do século XVIII,mas o crescimento de mercado e demanda levou a busca de novas formas

de produzir e interagir com o mercado.

Page 17: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XVIII – A Revolução Industrial

Com o fim do Período Absolutista( poder absoluto do Estado, na mão de poucos - monarquia. Luiz XIV (1638-1715)

conhecido como rei sol, e também pela frase “o Estado sou eu” )

Ascensão da BURGUESIA( proprietário de empresas que geram empregos para o proletariado )

Fortalecimento do empresário / classe média

Surge o Pensamento Iluminista, que domina o século XVIII

Este pensamento estabelece que a RAZÃOdeve prevalecer sobre a FÉ e

que o PROGRESSO é o destino da HUMANIDADE

Page 18: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XVIII – A Revolução Industrial

Implicações deste Pensamentoacabam-se os monopólios e difunde-se a

lógica do livre Comércio

Em 1779, Adam Smith, filósofo e economista escocês,

lança o livro: “A Riqueza das Nações”prega as idéias vigentes como a LIBERDADE DE MERCADOSegundo Smith, as empresas de uma Cadeia Produtiva devem

negociar livremente com seus clientes e fornecedoresvisando terem o máximo de lucro.

Page 19: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XVIII – A Revolução Industrial

Cada elo da Cadeia Produtiva,empresas individualmente podem maximizar seu lucro,

negociando os menores preços das matérias-primascom seus fornecedores, transferindo

preços mais favoráveis a seus clientes

Page 20: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XVIII – A Revolução Industrial

Neste período ainda surge a máquina a vapordesenvolvida pelo escocês James Watt (1769),que permitiu desenvolver máquinas que produziam

de forma repetitiva, rápida e padronizadaos produtos com melhor qualidade

Exemplo:

Tear mecânico movido a vapor, 1785 na Inglaterra

Page 21: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XVIII – A Revolução Industrial

Nota:

1698 - Thomas Newcomen, iventa a primeira máquina a vapor

1765 - James Watt, cria grandes melhorias e indicações de uso da máquina a vapor.

1814 - Surge a locomotiva à vapor, que veio a facilitar o escoamento da produção

Page 22: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XVIII – A Revolução Industrial

Substituição de ferramentas (artesãos) por máquinas Energia humana por energia motriz

Produção artesanal por sistema fabril Aumento da produtividade das Cadeias Produtivas

Organização da produção, consolidando aLÓGICA DA DIVISÃO DO TRABALHO

e a ESPECIALIZAÇÃO DOS RECURSOS

Page 23: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XVIII – A Revolução Industrial

Neste período surgem duas classes

Empresários CAPITAL

Trabalhadores FORÇA DE TRABALHO

Ainda hoje, questões surgidas na Revolução Industrial,persistem e influenciam a Gestão das Academias Produtivas

Page 24: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Administração Científica,Com os surgimentos de fábricas do século XVIII, e a divisão do trabalho por Adam Smith, contribuíram efetivamente.

No entanto, a Revolução Industrial teve papel marcante:- Início do século XX, a organização eficiente do trabalho nas empresas- Desenvolvimento de teoria e da prática da administração

Filósofos desse processo:- Pesquisadores e estudiosos, como Frederick Taylor- Industriais como Henry Ford- Executivos como Henry Fayol- Cientistas como Max Weber

Page 25: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Administração científica de TAYLORNo fim do século XIX surgiam os trabalhos de Frederick W. Taylor

Implementações práticas promovidas pela FordHenry Ford criou a linha de montagem seriada

Consolidam Cadeias de Produção em Massa

Os principais símbolos disto são as Cadeias Automobilísticas

Page 26: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Frederick Taylor

Técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro mecânico, estudando à noite.

É considerado o “Pai da Administração Científica”por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas.

“Eficiência e eficácia operacional na administração Industrial”

Page 27: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Com a introdução de outras tecnologias para Com a introdução de outras tecnologias para otimizar a produção de energia sem ser a otimizar a produção de energia sem ser a

vapor, a eletricidade e o petróleo.vapor, a eletricidade e o petróleo.

As novas fontes de energia possibilitaram o As novas fontes de energia possibilitaram o desenvolvimento de máquinas e ferramentas desenvolvimento de máquinas e ferramentas que fomentaram ainda mais a produtividade.que fomentaram ainda mais a produtividade.

Com essas inovações tecnológicas, algumas indústrias Com essas inovações tecnológicas, algumas indústrias subverteram o modo de produção tradicional agregada subverteram o modo de produção tradicional agregada

ao pensamento do engenheiro norte-americanoao pensamento do engenheiro norte-americano

Frederick Winslow TaylorFrederick Winslow Taylor

Page 28: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Quando Taylor iniciou seu estudo referente àsQuando Taylor iniciou seu estudo referente às ciências da administraçãociências da administração,,

tinha como objetivo acabar com o desperdício, tinha como objetivo acabar com o desperdício, a ociosidade e morosidade operária.a ociosidade e morosidade operária.

Em 1903 desenvolveu a técnica de Em 1903 desenvolveu a técnica de racionalização do movimentoracionalização do movimento, ou seja, , ou seja,

analisou e controlou a ação do operário e da analisou e controlou a ação do operário e da máquina em funções específicas,máquina em funções específicas,

para serem aperfeiçoadaspara serem aperfeiçoadas

Page 29: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Resumo do Pensamento de Taylor,Resumo do Pensamento de Taylor,

a partir do conceito do a partir do conceito do “homo economicus“homo economicus””

Estudo dos tempos e movimentos

Determinação da única maneira certa

Incentivos monetários

Seleção científica do trabalhador

Estudo da fadiga

Criação dos padrões de produção

Forte supervisão

Aumento da

produti-vidade

Maiores lucros e maiores saláriosFonte: adaptado de Motta, 2002

Estudo dos tempos e movimentos

Determinação da única maneira certa

Incentivos monetários

Seleção científica do trabalhador

Estudo da fadiga

Criação dos padrões de produção

Forte supervisão

Aumento da

produti-vidade

Maiores lucros e maiores saláriosFonte: adaptado de Motta, 2002

Page 30: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Henry Ford

O grande fabricante de automóveis norte-americano- Revolucionou a indústria com seu Modelo T- Popularização do automóvel como meio de transporte

Com o aumento da produção e das vendas- Modelo T caiu de 950 dólares em 1909 para 295 em 1922- 15 milhões de unidades produzidas foi atingida em 1927- 1925 efetivou as linhas de montagem

““O trabalho deve vir até o homem, e não o homem até o trabalho”O trabalho deve vir até o homem, e não o homem até o trabalho”

Page 31: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Henry Ford e sua família, 1896Legendário fabricante americano de automóveis, exibe com orgulho o primeiro veículo que fabricou

Page 32: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Henry Fayol O engenheiro francês lutou contra a falência da industria de mineração e aço,

constatando 6 funções que fazia uma empresa funcionar, que é até hoje predominante no processo de departamentalização das organizações:

01 - Técnicas02 - Comerciais

03 - Financeiras04 - Segurança

05 - Contábeis 05 – Administrativas

Max WeberDefinia o capitalismo pela existência de empresas, com o maior lucro possível,

e cujo meio é a organização racional do trabalho e da produção. “União do desejo do lucro e da disciplina racional”

Page 33: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Abordagem Clássica

da

Administração

Administração

Científica

Administração

Clássica

Ênfase nas

Tarefas

Ênfase nas

Estruturas

Frederick

Taylor

Henry

Fayol

Page 34: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Com a substituição do capitalismo liberal pelos monopólios,instala-se nos Estados Unidos , entre 1880 e 1890

Produção em Massa Assalariados nas indústrias

Necessidade de evitar o desperdício Economizar mão-de-obra

Padrões de produção Descrição dos cargos e fixação das funções

Métodos de Administração e Normas de Trabalho

Divisão do trabalho, entre os que pensam e os que executam:

TaylorismoTaylorismo nos Estados UnidosFaylorismoFaylorismo na Europa

Page 35: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

Divisão do trabalho na indústriaNa divisão do trabalho, cada trabalhador é designado para uma tarefa, ou fase,

diferente no processo de fabricação, o que resulta em um aumento da produção total.

Vejam as ilustração:Uma pessoa realiza as cinco fases na fabricação de um produto, produzir uma unidade ao dia.

Cinco trabalhadores, cada um especializado em uma das cinco fases, poderão produzir 10 unidades no mesmo tempo.

Page 36: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

As indústrias notam melhorias na produção através da organizaçãode “ tempos e métodostempos e métodos "

1913: Segunda revolução industrialFayol ( hierarquia )Henry Ford e Frederick Winslow Taylor ( “administração científica” do trabalho )

Page 37: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Linha de produção de bicicletas ( 1920 )Fabricação de bicicletas, indústria inglesa, já seguia os princípios da linha de montagem,que facilitou a produção em série.

Século XX – Produção em Massa

Page 38: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Fábrica de roupas (1953 )Funcionárias de uma fábrica inglesa de roupas íntimas,As primeiras máquinas de costura elétricas surgiram para uso profissional por volta de 1890.

Século XX – Produção em Massa

Page 39: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

A Ford criou uma linha de montagem móvel em queo veículo era movimentado ao longo da linha e

um operário especializado, dentro dos limites de seu posto de trabalho,realizava a montagem de uma parte do veículo...

Cadeias de Produção em Massa

- Engenharia do Processo -- Engenharia do Processo -- - Roteiros de produçãoRoteiros de produção- Padronização de procedimentos- Padronização de procedimentos- Intercambialidade de componentes- Intercambialidade de componentes- Desenvolvimento de ferramental- Desenvolvimento de ferramental- Busca e desenvolvimento de fornecedores- Busca e desenvolvimento de fornecedores

Page 40: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Século XX – Produção em Massa

A Ford com a cultura de Produção em Massatorna-se totalmente VERTICALIZADA

Dentro deste contexto:

A Ford buscava, por exemplo,

ter sua própria plantação de seringais para

poder extrair seu próprio látexex.: A Fordlândia da Amazônia

Page 41: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

Fábrica de CarrosIndústria Moderna

Utilização de robôs

Alto Volume Baixa Variedade

Século XX – Produção em Massa

Page 42: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

PRODUÇÃO ENXUTA: O MODELO TOYOTISTA

Na produção em série da Ford ainda vai houve muitos desperdícios de matéria prima e tempo de mão-de-obra na correção de defeitos do produto.

Essa estrutura durou até o final da Segunda Guerra Mundial, quando também numa fábrica de automóveis no Japão, aparece um outro sistema de produção - o toyotismo, que se caracterizou pela concepção "enxuta“.

Page 43: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

História das Cadeias de Suprimento

PRODUÇÃO ENXUTA: O MODELO TOYOTISTA

A Toyota, ao adotar a concepção "enxuta" e rompendo com a produção em série, possibilitou oferecer um produto personalizado ao consumidor.

As ferramentas utilizadas eram de acordo com cada proposta demandada pelo cliente. Inclusive, passou a produzir automóveis com larga escala de cores, sem gerar custos adicionais.

Page 44: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Rede de Operações

Uma Cadeia de Suprimentos pode ser visualizada como uma

rede de operações que envolvem produtos, serviços e

informações

A cadeia é constituída pela interligação

destes elos formando assim a rede que coopera

OPERAÇÕESOPERAÇÕES

Fornecedores Clientes

Page 45: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Gestão da Cadeia de Suprimentos

2a CamadaFornecedor

1a CamadaFornecedor

1a CamadaClientes

2a CamadaClientes

1

2

n

1

n

n

1

2

3

n

Operação

Principal

1

1

2

n

1

2

n

1

n

1

n

Fornecedorinicial

Gestão de comprase suprimento

Gestão dadistribuição

Logística

Gestão de Materiais

Gestão da Cadeia de Suprimentos

Cliente Final

Page 46: Cadeia de Suprimentos I Prof.º Adriano Reis – UEMG – 4.ºP 2008 Aulas 01 – Introdução Geral Consumidor Recursos de Entrada Processo (transformação) Materiais

Processo

ConsumidorRecursos de Entrada Processo(transformação)• Materiais

• Informações• Consumidores• Instalação• Pessoal

Saída de Produtosou Serviços

Material de Apoio:

Cap. 01 ( 1.1 à 1.2.4 )

Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – Kleber Fossati, Paulo F. Fleury