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GRUPO INTERGOVERNAMENTAL DE ACÇÃO CONTRA O BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS NA ÁFRICA OCIDENTAL OITAVO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO AVALIAÇÃO MÚTUA CABO VERDE MAIO 2015

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GRUPO INTERGOVERNAMENTAL DE ACÇÃO CONTRA

O BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS NA ÁFRICA

OCIDENTAL

OITAVO RELATÓRIO DE

ACOMPANHAMENTO

AVALIAÇÃO MÚTUA

CABO VERDE

MAIO 2015

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© 2015 GIABA. Direitos reservados.

Proibida reprodução ou tradução sem autorização prévia. A divulgação, reprodução de

todo ou de parte deste documento deve ser autorizada pelo GIABA, Complexo SICAP,

Point –E, Edifício A 1º andar, Av. Cheikh Anta DIOP x Canal IV, Dakar. Fax +221337241745,

e-mail [email protected]

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

1

ACRÓNIMOS

AAL Autoridades de Aplicação da Lei

ABC Anti-Branqueamento de Capitais

AGMVM Auditoria Geral dos Mercados de Valores Mobiliários

APNFD Actividades e profissões não financeiras designadas

BC Branqueamento de capitais

BCV Banco de Cabo Verde

CBC/FT Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo

CDD Dever de Vigilância Relativo à Clientela (Customer Due Diligence)

CECV Caixa Económica de Cabo Verde

CP Código Penal

CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CPP Código de Processo Penal

COS Declaração de operação suspeita

CV Cabo Verde

DGA Direcção‐Geral das Alfândegas

FI Instituição financeira

FT Financiamento do terrorismo

GAFI Grupo de Acção Financeira (Financial Action Task Force – FATF)

GIABA Grupo Intergovernamental de Acção sobre o Branqueamento de Dinheiro

em África

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2

IFI Instituição financeira internacional

LC Lavagem de Capitais

MP Ministério Público

MJ Ministro da Justiça

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

ONG Organização Não Governamental

ONU Organização das Nações Unidas

OSFL Organização sem fins lucrativos

PJ Polícia Judiciária

R Recomendação

PPE Pessoa Politicamente Exposta

RE Recomendação Especial

UIF Unidade de Informação Financeira

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3

ÍNDICE

LISTA DE QUADROS .................................................................................................... 4

ANEXOS ........................................................................................................................... 5

A - INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6

B - QUADRO JURÍDICO E LEGAL (R.1) ...................................................................... 7

C - SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DOS ACTORES IMPLICADOS NA LUTA

CONTRA O BC E O FT (R. 30) ....................................................................................... 9

D - COOPERAÇÃO NACIONAL (R. 31) ...................................................................... 11

E - COOPERAÇÃO INTERNACIONAL (R. 35 E RE. V) ............................................ 14

F - ESTATÍSTICAS, EVOLUÇÃO E TRATAMENTO DAS OPERAÇÕES

SUSPEITAS RS.13, 16 E 32 ........................................................................................... 15

G - OUTRAS ESTATÍSTICAS: ..................................................................................... 16

H - OUTROS PROGRESSOS ......................................................................................... 17

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4

LISTA DE QUADROS

Tabela 1- Resultados da Avaliação .................................................................................. 6 Tabela 2 - Recomendações ............................................................................................... 6 Tabela 3 - Formações Ministradas (ANEXO 30) ............................................................. 9 Tabela 4 - Reforço da competência dos Magistrados do Ministério Público (ANEXO 31)

................................................................................................................................. 11 Tabela 5 - Reuniões Trimestrais com os Pontos Focais (ANEXO 32) .......................... 11 Tabela 6 - Reuniões Trimestrais com Compliance ......................................................... 12 Tabela 7 - Informações trocadas com as congéneres ..................................................... 14 Tabela 8 - MOUs assinados ............................................................................................ 15

Tabela 9 – Cartas Rogatórias .......................................................................................... 15

Tabela 10 - Estatística das COS (RELATÓRIO ANNUAL DA UIF) ........................... 16 Tabela 11 - Formações pelas entidades obrigadas aos seus colaboradores (ANEXO 36)

................................................................................................................................. 17 Tabela 12 - Reforço da Capacidade técnica dos colaboradores da UIF (ANEXO 37) .. 17 Tabela 13 - Pessoal recrutado (ANEXO 38) .................................................................. 19 Tabela 14 - Participação em Eventos Internacionais (ANEXO 39) ............................... 19

Tabela 15 - Previsão de Formações a serem ministradas até o mês de Maio ................. 20

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5

ANEXOS

ANEXO 1 a 38 - Quadro Jurídico e Legal

ANEXO 39 – Formações ministradas pela UIF

ANEXO 40 – Reforço competência magistrados do MP

ANEXO 41 – Resumo dos encontros com os Pontos Focais

ANEXO 42 - Resumo dos encontros com os Compliances

ANEXO 43 – Relatório Anual da UIF

ANEXO 44 - Memorandos de Entendimentos Assinados

ANEXO 45 – Formação providas pelas entidades obrigadas aos colaboradores

ANEXO 46 - Reforço da Capacidade Técnica dos colaboradores da UIF

ANEXO 47 - Participação em Eventos Internacionais

ANEXO 48 – Participação em eventos internacionais

ANEXO 49 – Projecto de proposta de alteração da lei de LC

ANEXO 50 – Propostas de alteração do CP e CPP

ANEXO 51 – Pareceres ao projecto de lei de LC

ANEXO 52 – Entrada do projecto de proposta de lei no RAR

ANEXO 53 - Lei de Lavagem de Capitais nº 38/VII/2009, de 27 de Abril

ANEXO 54 – Lei de Financiamento do Terrorismo nº 27/VIII/2013, de 21 de

Janeiro

ANEXO 55 – Código de Processo Penal e Código Penal

ANEXO 56 – Acórdão do STJ sobre processo de lavagem de capitais

ANEXO 57 – Decreto que cria a UIF – Decreto-Lei nº 9/2012, de 20 de Março

ANEXO 58 – Despacho do Senhor Ministro da Justiça indicando a UIF para

levantamento das medidas necessárias à implementação das Resoluções do

Conselho de Segurança das Nações Unidas

ANEXO 59 – Divisão dos Magistrados do MP por equipas de trabalho

ANEXO 60 – Informatização das conservatórias

ANEXO 61 – Relatório da PJ

ANEXO 62 – Relatório do MP

ANEXO 63 – Leis que criam o Gabinete de Administração de Bens e Gabinete de

Recuperação de Activos

ANEXO 64 – Informações BCV formações/inspecções/plano inspecção ano 2015

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6

A - INTRODUÇÃO

1. Cabo Verde foi objecto do processo de Avaliação Mútua em 2007, por uma equipa do

Fundo Monetário Internacional (FMI) na presença de um representante do Giaba. O Relatório

de Avaliação Mútua (RAM) foi apreciado pelo Governo em Outubro de 2007, adoptado pela

plenária do GIABA ocorrida em Ouagadougou/Burkina Faso, em 2008, e publicado no site do

Giaba no segundo trimestre de 2009.

2. A avaliação determinou os seguintes resultados:

Tabela 1- Resultados da Avaliação

QUALIDADE RECOMENDAÇOES QUANTIDADE

RECOMENDAÇÕES

Maioritariamente Conforme ou Conforme em Larga Medida (CLM) 3

Parcialmente Conforme (PC) 16 R. e 1 R.Especial

Não Conforme (NC) 20 R. e 8 R. Especiais

Não Aplicável (NA) 1 R.

Tabela 2 - Recomendações

RECOMENDAÇÕES

PARCIALMENTE CONFORME (PC)

NÃO CONFORME (NC)

Recomendações Principais

R.1 - Infracção de lavagem de capitais

R.10 - Conservação de documentos

Recomendações Principais

RE.II - Criminalização do financiamento do

terrorismo

R.5 - Dever de vigilância relativo a clientela

R.13 - Declaração de operações suspeita

RE.IV - Declaração de operações suspeita

Recomendações Chaves

R.4 - Normas de sigilo bancário

R.35 - Convenções

R.36 - Auxílio judiciário mútuo

R.40 - Outras formas de cooperação

Recomendações Chaves

R.23 - Regulamentação, supervisão e

monitorização

R.26 - UIF

RE.I - Implementação dos instrumentos das

Nações unidas

RE.III - Congelamento e perda de bens dos

terroristas

RE.V - Cooperação internacional

Outras Recomendações

R.17 - Sanções

R.20 - Outras empresas e profissões não

financeiras e técnicas seguras de transacção

R.27 - Autoridades de aplicação da Lei

R.28 - Poderes das autoridades competentes

R.29 - Autoridades de supervisão

R.30 - Recursos, integridade e formação

R.31 - Cooperação nacional

Outras Recomendações

R.6 - Pessoas politicamente expostas

R.7 - Bancos correspondentes

R.8 - Novas tecnologias e relações de negócio

não presenciais

R.9 - Terceiros e apresentação de clientes

R.11 - Operações invulgares

R.12 - APNFD - R5, 6, 8 e11

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7

RECOMENDAÇÕES

PARCIALMENTE CONFORME (PC)

NÃO CONFORME (NC)

R.37 - Dupla incriminação

R.39 - Extradição

RE.VI-Requisitos CBF/FT para serviços de

transferência de valores

R.14 - Protecção e proibição de alertar o

cliente

R.15 - Controlos internos, auditoria e

cumprimento das obrigações

R.16 - APNFD – R13, 15 e 21

R.18 - Bancos de fachada

R.19 - Outras formas de declaração

R.21 - Obrigação de prestar atenção especial a

países de alto risco

R.22 - Sucursais e filiais estrangeiras

R.24 – APNFD - regulamentação, supervisão e

monitorização

R.25 - Orientações e seguimento

R.32 - Estatísticas

R.38 - Auxílio judiciário mútuo para

apreensão e congelamento fundos

RE.VII - Regras sobre transferências

electrónicas

RE.VIII - Organizações sem fins lucrativas

RE.IX- Declaração/Divulgação de

movimentação transfronteiriças de moeda

B - QUADRO JURÍDICO E LEGAL (R.1)

3. Este quadro é marcado pela aprovação do(a):

Resolução nº 14/2014 - aprova admissões de 20 (vinte) seguranças da Polícia

Judiciária ANEXO 1;

Resolução nº 18/2014 - cria o Instituto Nacional de Gestão do Território (INGT) –

ANEXO 2;

Resolução nº 16/2014 - cria o Conselho Consultivo Tributário - ANEXO 3;

Resolução nº 22/2014, de 14 de Março – cria o Observatório das Migrações – ANEXO

4;

Decreto-Lei nº 19/2014, de 17 de Março – cria o Cartão Nacional de Identificação dos

cidadãos Cabo-verdianos - ANEXO 5;

Decreto-Lei nº 20/2014, de 17 de Março – cria o Título de Residência de Estrangeiros

e define as características e o processo de emissão - ANEXO 6;

Decreto-Lei nº 21/2014, de 17 de Março – cria o modelo de passaporte electrónico

Cabo-verdiano, define categoria, características, segurança e concessão - ANEXO 7;

Resolução nº 26/2014, de 19 de Março – aprova o Documento de Estratégia de

Crescimento e Redução da Pobreza III- DECRP III – ANEXO 8;

Resolução 33/2014, 02 de Abril – Aprova a Estratégia Nacional de Emigração e

Desenvolvimento – ANEXO 9;

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8

Lei n° 62/VIII/2014, de 23 de Abril - regula as Actividades das Instituições Financeiras

- ANEXO 10;

Lei n° 61/VIII/2014, de 23 de Abril – Define Os Princípios Orientadores e o quadro

normativo de referência para o sistema financeiro – ANEXO 11;

Decreto-Lei n° 25/2014, de 29 de Abril – Aprova o Plano de Cargos, carreiras e

salários (PCCS) do pessoal da Inspecção de jogos – ANEXO 12;

Resolução nº 43/2014, de 2 de Junho – aprova o Plano de Acção para a Prevenção e

Eliminação do Trabalho Infantil – ANEXO 13;

Resolução nº 44/2014, de 2 de Junho – aprova o Plano Nacional Integrado de Luta

contra a Droga e o Crime - ANEXO 14;

Resolução ° 110/VIII/2014, de 10 de Junho – aprova, para ratificação, o acordo entre

o Governo da Republica de Cabo Verde e o Governo dos Estados Unidos da América

sobre a cooperação no combate as actividades marítimas transnacionais ilícitas –

ANEXO 15;

Resolução n° 50/2014, de 17 de Junho – cria a equipa de negociação para a Adesão ao

FATCA – ANEXO 16;

Resolução n° 44/2014, 26 de Junho – aprova o Plano Nacional Integrado de luta contra

a Droga e o Crime – ANEXO 17;

Lei n° 70/VIII/2014, de 26 de Junho – aprova o regime jurídico especial das micro e

pequenas empresas – ANEXO 18;

Resolução nº 67/2014, de 26 de Junho – aprova o plano estratégico de segurança

interna – ANEXO 19;

Lei 65/VIII/2014, de 07 de Julho - implementação das obrigações decorrentes da

convenção sobre a proibição do desenvolvimento, produção, armazenamento e

utilização de armas químicas e sobre a sua destruição – ANEXO 20;

Lei n° 66/VIII/2014, de 17 de Julho – define o Regime Jurídico de entrada,

permanência, saída e expulsão de estrangeiros do território cabo-verdiano, bem como

a sua situação jurídica – ANEXO 21;

Lei n°69/VIII/2014, de 11 de Agosto – concede ao Governo a autorização legislativa

para aprovar o regime jurídico das infracções não aduaneiras aplicáveis aos impostos,

taxas e outros tributos fiscais – ANEXO 22;

Decreto-Regulamentar nº 28/2014, de 22 de Outubro – aprova o regulamento do

regime jurídico do cadastro predial – ANEXO 23;

Decreto-Lei nº 60/2014, de 5 de Novembro – aprova o estatuto disciplinar do pessoal

de segurança prisional – ANEXO 24;

Resolução 116/VIII/2014, de 19 de Novembro – aprova, para adesão a convenção

sobre o cibercrime, adoptada em Budapeste – ANEXO 25;

Lei n° 75/VIII/2014, de 09 de Dezembro - aprova o Código de Registo Civil – ANEXO

26;

Decreto-Legislativo nº 3/2014, de 29 de Outubro - aprova o Regime Jurídico das

Infracções Tributárias não Aduaneiras - ANEXO 27;

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

9

Lei nº 78/VIII/2014, de 31 de Dezembro – aprova o Código de Imposto sobre Pessoas

Singulares – ANEXO 28;

Portaria nº 7/2015 – regulamenta os procedimentos de facturação, registo e pagamento

do tributo especial unificado (TEU) pelas empresas enquadradas no regime especial

das micro e pequenas empresas - ANEXO 29;

Lei n° 82/VIII/2015, de 08 de Janeiro – Aprova o Código do Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Colectivas – ANEXO 30;

Lei n° 81/VIII/2015, de 07 de Janeiro – Aprova o Código do Imposto sobre o Valor

Acrescentado, bem como o código do Imposto de Selo - ANEXO 31;

Decreto-Lei n° 2/2015, de 06 de Janeiro – Regulamenta o Regime Jurídico das

entradas, permanência, saída e expulsão de estrangeiros do território cabo-verdiano,

aprovada pela Lei n°66/VIII/2014, de 17 de Julho – ANEXO 32;

Lei n°80/VIII/2015, de 07 de Janeiro – altera os artigos n°s 29°,47°,52°,89°,97° e 103

da Lei n° 66/VIII/2014, de 17 de Julho, que define o Regime Jurídico da entrada,

permanência, saída e expulsão de estrangeiros do território cabo-verdiano, bem como

a sua situação jurídica – ANEXO 33;

Decreto-Legislativo n°1/2015, de 12 de Janeiro - altera o Código do Processo Civil,

aprovado pelo decreto legislativo n°7/2010, de 01 de Julho – ANEXO 34;

Lei n° 83/VIII/2015, de 16 de Janeiro estabelece o Regime Jurídico das Microfinanças

e respectivas instituições – ANEXO 35;

Lei n° 8/2015, de 27 de Janeiro - regulamenta a Lei n° 84/VII/11, de 10 de Janeiro,

que estabelece as medidas destinadas a prevenir e reprimir o crime de violência

baseada no género (VBG) – ANEXO 36;

Resolução n° 5/2015, de 11 de Fevereiro - aprova o Plano Estratégico Nacional das

Microfinanças – ANEXO 37;

Resolução n° 6/2015, de 11 de Fevereiro – Aprova o Código de ética e Conduta –

ANEXO 38;

C - SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DOS ACTORES MPLICADOS NA

LUTA CONTRA O BC E O FT (R. 30)

4. A Unidade de Informação Financeira, de Março de 2014 a Fevereiro de 2015 ministrou

formações/palestras/workshops, conforme segue no quadro abaixo:

Tabela 3 - Formações Ministradas (ANEXO 39)

Março 14

1. Formação aos colaboradores da IFH - Imobiliária, Fundiária e Habitat,SA

· Nºs de Funcionários contemplados: 11

· Duração: 10h30

Abril 14

2. Formação aos Colaboradores da IMPAR

· Nºs de Funcionários contemplados: 14

· Duração: 14 horas

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

10

3. Workshop aos Dirigentes da Direcção das Contribuições e Impostos

· Nºs de Funcionários contemplados: 21

· Duração: 4 horas

Maio 14

4. Formação aos colaboradores do Banco Espirito Santo

· Nºs de Funcionários contemplados: 16

· Duração: 2H30

5. Workshop aos Descentes da Universidade de Santiago-Campus da Praia

· Nºs de Funcionários contemplados: 54

· Duração: 3 horas

6. Workshop aos Descentes do ISCEE Praia

· Nºs de Funcionários contemplados: 80

· Duração: 3 horas

7. Workshop aos descentes da Universidade de Santiago – Campus Assomada

· Nºs de Funcionários contemplados: 60

· Duração: 2 horas

8. Formação aos Colaboradores da Direcção Nacional da Polícia Nacional

· Nºs de Funcionários contemplados: 19

· Duração: 3H30

Julho 14

9. Formação aos Estagiários da 7ª Edição da PEPAP, da Administração

Pública

· Nºs de Funcionários contemplados: 39

· Duração: 5 horas

Setembro 14

10. Workshop aos membros da Ordem Profissional de Auditores e Contabilistas

Certificados - Praia

· Nºs de Funcionários contemplados: 55

· Duração: 3H

11. Workshop aos descentes da Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde

· Nºs de Funcionários contemplados: 94

· Duração: 3h30

12. Workshop aos Colaboradores da IMOR – Imobiliária e Representações, Lda.

· Nºs de Funcionários contemplados: 5

· Duração: 3H30

13. Workshop aos colaboradores da Caetano Auto

· Nºs de Funcionários contemplados: 11

· Duração: 2 horas

Outubro 14

14. Workshop aos membros da Ordem Profissional de Auditores e Contabilistas

Certificados - Mindelo

· Nºs de Funcionários contemplados: 26

· Duração: 4 horas

15. Workshop aos universitários da Uni - Mindelo

· N°s de Funcionários Contemplados: 10

· Duração: 3 horas

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

11

16. Workshop aos colaboradores da Tecnicil Imobiliária

· Nºs de Funcionários contemplados: 05

· Duração: 3 horas

Novembro 14

17. Workshop aos colaboradores da GARANTIA Seguros (terceira fase 1º Grupo)

Nºs de Funcionários contemplados: 14

Duração: 5 horas

Dezembro 14

18. Workshop aos colaboradores da GARANTIA Seguros (terceira fase 2º Grupo)

· Nºs de Funcionários contemplados: 10

· Duração: 12 horas

19. Workshop aos Escuteiros – Agrupamento Nossa Senhora Rainha do Universo

· Nºs de Funcionários contemplados: 30

· Duração: 2h30

5. Os Magistrados do Ministério Público viram as suas competências reforçadas.

Tabela 4 - Reforço da competência dos Magistrados do Ministério Público (ANEXO 40)

DATA Nº

MAGISTRADOS

ABRANGIDOS

LOCAL ACTIVIDADE FINANCIADOR

Abril/2014 magistrados Praia Cibercriminalidade

e obtenção de prova

PRG e ONUDC

D - COOPERAÇÃO NACIONAL (R. 31)

6. A Unidade de Informação Financeira realizou encontros com algumas entidades

obrigadas a comunicar operações suspeitas e entidades chaves, conforme ilustra o quadro

abaixo.

Tabela 5 - Reuniões Trimestrais com os Pontos Focais (ANEXO 41)

DATA ENTIDADES ASSUNTO

Maio 14 Associação Nacional dos Municípios de

Cabo Verde

Constrangimentos

Planeamento de Palestras/Workshops/

Formação

Encriptação de documentos

Forma rápida e segura de obter

informação; tipos de informação que nos

podem oferecer.

A quem solicitar informações

directamente; meio seguro de o fazer.

Câmara de Comércio, Indústria e

Serviços de Sotavento

Direcção das Alfândegas

Direcção das Contribuições e Impostos

Direcção-Geral de Indústria e Comércio

Direcção-Geral de Viação e Segurança

Rodoviária

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

12

DATA ENTIDADES ASSUNTO

Direcção-Geral dos Registos, Notariado

e Identificação

Que informações possuem. Indicar o

ponto focal.

Forma rápida e segura de obter

informação Inspecção-Geral das Construções e do

Imobiliário

Instituto Nacional de Previdência Social;

Outubro 14

Câmara de Comércio, Indústria e

Serviços de Sotavento

Celeridade respostas

Estatísticas

Fluxo de processo de averiguação

Diversos

Direcção das Alfândegas

Direcção das Contribuições e Impostos

Direcção-Geral de Indústria e Comércio

Direcção-Geral de Viação e Segurança

Rodoviária

Direcção-Geral dos Registos, Notariado

e Identificação

Direcção de estrangeiros e Fronteiras

Federação das Associações Cabo-

verdianas que operam na área da Micro

Finanças

Ordem Profissional de Auditores e

Contabilistas Certificados

Plataforma das Organizações não

Governamentais

Direcção Nacional da Policia Judiciária

(DNPJ)

Dezembro

14

Associação Nacional dos Municípios de

Cabo Verde

Marcação dos encontros para 2015

Balanço Anual

Solicitação UIF (tempo resposta,

constrangimentos, soluções)

Estatistica

Feedback

Diversos

Direcção das Alfândegas

Direcção das Contribuições e Impostos

Direcção-Geral de Indústria e Comércio

Direcção Nacional da Policia Judiciária

Plataforma das Organizações não

Governamentais

Ordem Profissional de Auditores e

Contabilistas Certificados

7. Também tivemos encontros com os Compliances, como se vislumbra na tabela:

Tabela 6 - Reuniões Trimestrais com Compliance (ANEXO 42)

DATA ENTIDADES ASSUNTO

25 de Março de

2014

· Banco Angolano de Investimento

(BAI)

· Banco Cabo-verdiano de Negócios

(BCN)

Periodicidade das reuniões

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

13

DATA ENTIDADES ASSUNTO

· Banco Comercial do Atlântico

(BCA)

Descentralização das reuniões

· Banco de Cabo Verde (BCV) Apresentação dos pontos a serem

uniformizados ou esclarecidos pelos

avisos e Instruções do BCV

· Banco Espirito Santo (BES) Tempo útil de resposta as solicitações

da UIF

· Banco Fiduciário Internacional - IFI,

AS (BFI-FFI)

Unidade Interna de Monitorização e

acompanhamento de LC

· Banco Interatlântico (BI) Depósito de valores - identificação de

depósitos

· Banco Montepio Geral- Cabo Verde

(BMG-GV)

Apresentação do draft do feedback

· Banco Sul Atlântico - IFI, SA (BSA) Associação dos Compliance

· Caixa Central de Crédito Agrícola

Mútua (SFC-CCAM)

Solicitação de formação para o sector

financeiro

· Caixa Económica de Cabo Verde

(ECV)

Pontos Focais das IFIS

· GARANTIA

· Seguradora IMPAR

Junho 14

· Banco Angolano de Investimento

(BAI)

· Banco Cabo-verdiano de Negócios

(BCN)

· Banco Comercial do Atlântico

(BCA)

· Banco Espirito Santo (BES) Aplicação de normas de prevenção de

Branqueamento de Capitais

· Banco Sul Atlântico - IFI, SA (BSA)

· Caixa Central de Crédito Agrícola

Mútua, CRL (CCAM)

· Caixa Económica de Cabo Verde

(ECV)

· ECOBANK

· Seguradora GARANTIA

· Seguradora IMPAR

Outubro 14

· Banco de Cabo Verde (BCV)

· Banco Angolano de Investimento

(BAI)

· Banco Cabo-verdiano de Negócios

(BCN)

· Banco Comercial do Atlântico

(BCA)

· Banco Espirito Santo (BES) Apresentação de dados estatísticos da

UIF

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

14

DATA ENTIDADES ASSUNTO

· Banco Fiduciário Internacional - IFI,

AS

Remessa para Síria e Líbia

· Banco Interatlântico (BI) Mudança de Matriz de password

· Banco Montepio Geral- Cabo Verde Agendamento de encontros com os

analistas

· Banco Sul Atlântico - IFI, SA (BSA) Depósito de valores

· Caixa Central de Crédito Agrícola

Mútua, CRL · (CCAM)

Associação dos Compliance

· Caixa Económica de Cabo Verde

(ECV)

· Seguradora GARANTIA

· Seguradora IMPAR

Dezembro 14

· Banco Angolano de Investimento

(BAI)

Agendamento próximas reuniões

· Banco Interatlântico (BI) Balanço do ano

· Banco Montepio Geral- Cabo Verde

(BMG-GV)

Solicitações UIF (tempo, respostas,

constrangimentos, soluções)

· Caixa Central de Crédito Agrícola

Mútua, CRL (CCAM)

Estatísticas

· Caixa Económica de Cabo Verde

(ECV)

Feedback

· Seguradora GARANTIA Introdução novos campos (COS)

· Seguradora IMPAR

Ponto de situação da Associação

Compliance

· ECOBANK Diversos

E - COOPERAÇÃO INTERNACIONAL (R. 35 E RE. V)

8. A Unidade de Informação Financeira trocou informação com as UIF’s congéneres, como

segue (RELATÓRIO ANUAL DA UIF – ANEXO 43):

Tabela 7 - Informações trocadas com as congéneres

PAÍSES SOLICITADOS POR

CV

RECEBIDOS DE

OUTRAS UIF’s

Brasil 1 0

Estados Unidos 1 0

Singapura 1 1

Cote d´Ivoire 1 0

Ghana 1 0

Italia 4 2

Nigeria 2 0

Senegal 1 0

Espanha 1 0

Portugal 5 3

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15

9. Cabo Verde também celebrou alguns memorandos de entendimento com as seguintes

UIF’s (ANEXO 44):

Tabela 8 - MOUs assinados

MÊS/ANO PAÍS

Maio 14

Bélgica

Maio 14

Gâmbia

Maio 14

Libéria

Maio 14

Niger

Maio 14

Serra Leoa

Maio 14

República da Guinée

Dezembro 14 a)

Africa do Sul

Dezembro 14 a)

Colômbia

Dezembro 14 a)

Moçambique

Janeiro 15 a)

Japão

a) Estamos aguardando a devolução do MOU devidamente assinado, por parte dessas UIF’s.

10. Cabo Verde foi avaliada na reunião do Grupo Egmont que ocorreu em Janeiro, em Berlim

e neste momento está a tomar providências para corrigir as recomendações e, poder integrar o

grupo em Junho de 2015.

11. Também Cabo Verde recebeu alguns pedidos de cooperação judiciário, como se ilustra

abaixo:

Tabela 9 – Cartas Rogatórias

N.º DE CARTAS ROGATÓRIAS

ENTRADOS - CRIME

DEVOLVIDOS PENDENTE

S

6 3 3

F - ESTATÍSTICAS, EVOLUÇÃO E TRATAMENTO DAS OPERAÇÕES

SUSPEITAS RS.13, 16, 32

12. Em relação às Comunicações de Operações Suspeitas:

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16

Tabela 10 - Estatística das COS (RELATÓRIO ANUAL DA UIF – ANEXO 43)

ANO RECEBIDOS ABERTOS DISSEMINADOS ARMAZENADOS

2013 99 97 29 11

2014 43 38

16 9

2015 10 84

11 1

13. Obs: das Operações Suspeitas Recebidas, pela primeira vez recebemos comunicação de

uma imobiliária, na sequência da formação dada pela UIF.

14. No ano de 2014, com base na informação da UIF, o tribunal ordenou o congelamento

da quantia de 3.198.760 ECV (três milhões, cento e noventa e oito mil e setecentos e sessenta

escudos).

G - OUTRAS ESTATÍSTICAS

15. O Banco de Cabo Verde (ANEXO 64):

De 2011 a 2014 foram realizadas as seguintes inspecções:

Ano 2011 2012 2013 2014

Nº de Inspecções realizadas 17 20 11 7

16. O número revela apenas inspecções realizadas pelo Departamento de Supervisão.

17. O BCV procede a outras inspecções que são coordenadas por outros departamentos,

nomeadamente as relacionadas com a supervisão comportamental e sistemas de pagamentos.

18. A maior parte das inspecções de âmbito genérico incluem um ponto sobre a análise dos

procedimentos relacionados com o branqueamento de capitais.

19. O plano de inspecção e de actividades previstos para este ano, inclui:

1. Avaliação do risco de branqueamento de capitais a pelo menos 6 bancos comerciais

on-shore (instituições de crédito de licença genérica) – Este trabalho irá permitir a

identificação dos bancos que apresentam maior risco e posteriormente definir o

âmbito de actuação do BCV nesta matéria.

2. Inspecção aos 6 bancos off-shore (actualmente denominadas instituições de

crédito de licença restrita)

Observação:

20. O processo da supervisão baseada no risco pressupõe que a entidade de supervisão deve

focalizar os seus recursos em instituições em instituições e/ou actividades que representam

maior risco à estabilidade do sistema financeiro. Assim, no âmbito do projecto de transição para

a nova metodologia de supervisão, que teve início em 2012 o BCV vem priorizando as áreas de

intervenção e focalizando naquelas que representam maior risco para o sistema financeiro

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

17

21. As instituições financeiras são obrigadas a enviar ao BCV o Manual sobre o

branqueamento de capitais e anualmente, no relatório de controlo interno que enviam ao banco

central consta um ponto sobre o controlo de operações e as actividades desenvolvidas no âmbito

da matéria.

Tabela 11 - Formações pelas entidades obrigadas aos seus colaboradores (ANEXO 45)

INSTITUIÇÃO N°

ACÇÕES

PARTICIPAN

TES

HORAS/

DIA

Previsão para 2015

Seguradora Garantia 3 25 24 H -

Correios de Cabo Verde 1 22 12H -

Banco Comercial do

Atlântico

2 32 5H 15 acções, para 200

colaboradores

Banco Angolano de

Investimento

1 23 3H 8 acções , para 23 a 25

colaboradores

Banco Montepio Geral

Cabo Verde

1 3 2H 1 acção

Banco Cabo-verdiano de

Negócios

- - - 1 acção

Banco Sul Atlântico 7 15 88H e 1 ano 7 acções , para 15

colaboradores

Banco Interatlântico 2 2 3 dias 9 sessões, para 86

colaboradores

H - OUTROS PROGRESSOS

22. De Março de 2014 a Fevereiro de 2015 a UIF desenvolveu várias actividades, como segue

abaixo:

Tabela 12 - Reforço da Capacidade técnica dos colaboradores da UIF (ANEXO 46)

Março 14 1. Projecto Rota de Cocaína” - Anti-Money Laundering Activities In

West Africa – Senegal

● Nºs de Funcionários contemplados: 1

● Duração: 5 dias

2. Funcionamento dos Correios

●Nºs de Funcionários contemplados: 7

● Duração: 3h50

Abril 14 3. Cibercriminalidade e obtenção de provas digitais - PGR

● Nºs de Funcionários contemplados: 03

● Duração: 2 dias

Abril/14 a

Julho/14

4. Curso de Inglês

● Nºs de Funcionários contemplados: 07

● Duração: 142 horas

5. Lavagem de Capitais/curso e-learning CBT do ONUDC

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18

Abril/14 a

Maio/14

● Nºs de Funcionários contemplados: 04

● Duração: 84 horas

Maio 14 6. Projecto “Rota de Cocaína” - Anti-Money Laundering Activities In

West Africa-FIIAPP – Bruxelas

● Nºs de Funcionários contemplados: 01

● Duração: 01 dia

Agosto 14 7. Projecto “Rota de Cocaína” - Anti-Money Laundering Activities In

West Africa-FIIAPP – Colômbia

● Nºs de Funcionários contemplados: 02

● Duração: 22H

8. Projecto “Rota de Cocaína” - Anti-Money Laundering Activities In

West Africa-FIIAPP – Brasilia

● Nºs de Funcionários contemplados: 02

● Duração: 13h40

Setembro 14 9. Study Tour e troca experiência – GIABA, UIF CV e UIF da Espanha

● Nºs de Funcionários contemplados: 03

● Duração: 2,5 dias

10. Study Tour e troca experiência – GIABA, UIF CV e UIF da Bélgica

● Nºs de Funcionários contemplados: 03

● Duração: 2 dias

Outubro 14 11. IV Curso de alinhamento conceitual do Programa Nacional de

Capacitação, Treinamento no combate á Corrupção e LC – PNLD

● Nºs de Funcionários contemplados: 02

● Duração: 160 horas

12. Curso de Excel Básico

● Nºs de Funcionários contemplados: 04

● Duração:25 horas

Novembro 14 13. Formação em Auditoria, Gestão de risco, Compliance, nas Instituições

Financeiras

● Nºs de Funcionários contemplados: 07

● Duração: 7 horas

Dezembro 14 14. Formação sobre combate á corrupção

● Nºs de Funcionários contemplados: 04

● Duração: 6 horas

15. Formação sobre os novos Códigos Tributários

● Nºs de Funcionários contemplados: 01

● Duração: 6 dias

Fevereiro 15 16. Formação sobre os Novos Códigos do imposto único sobre rendimentos

● Nºs de Funcionários contemplados: 01

● Duração: 15 horas

17. Curso de Francês

● Nºs de Funcionários contemplados: 09

●Duração: 45 dias

18. Curso de Excel Avançado

● Nºs de Funcionários contemplados: 07

● Duração: 30 horas

23. A UIF reforçou o número do seu quadro de pessoal, como abaixo se descreve.

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

19

24. Até ao final do ano de 2015, a UIF pretende recrutar mais técnicos, com licenciatura em

Línguas, Gestão/Economia, Direito. O objectivo é reforçar o Gabinete de Pesquisa e Análise,

criar um Gabinete de Cooperação Internacional e, sensibilizar mais entidades obrigadas a fim

de tomarem medidas ABC/CFT e, haver mais repórteres de operações suspeitas à UIF.

Tabela 13 - Pessoal recrutado (ANEXO 47)

DATA N° PESSOAL ÁREA

Novembro 14 01 Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos

Janeiro 15 01 Contabilidade e Administração

25. Também a UIF tomou parte em alguns eventos internacionais como a seguir se descreve:

Tabela 14 - Participação em Eventos Internacionais (ANEXO 48)

Maio 14

1. Participação na 21ª Plenária do GIABA

● Dia: 06 a 10

● Representantes da UIF: 2

● Local: – Niamey/Niger

Novembro 14

2. 22ª Reunião Plenária do GIABA -5º Fórum das UIFs da Àfrica Ocidental.

● Dia: 11 a 15

● Representante da UIF: 1

● Local: Senegal

3. Reunião de responsáveis nacionais em matéria de luta contra a droga e o

uso nocivo de álcool dos Países de Língua Portuguesa - SICAD

● Dia: 09 a 12

● Representante da UIF: 1

● Local: Portugal

Dezembro 14

4. Seminário Internacional da OCDE

● Dia: 11 a 15

● Representante da UIF: 1

● Local: Paris/França

● convidada a fazer uma Comunicação de 12 minutos sobre “Fluxo

Financeiro Ilícito”. Assistência Técnica da OCDE

Janeiro 15

5. Participação na Reunião do Grupo Egmont

● Dia: 26 a 29

● Representante da UIF: 1

● Local: Berlim/Alemanha

Fevereiro 15

6. Participação na Reunião Plenária do GAFI

● Dia: 23 a 27

● Representantes da UIF: 1

● Local: Paris/França

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Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde

20

Tabela 15 - Previsão de Formações a serem ministradas até o mês de Maio

Mês Destinatários

Mar-14

26. Lideres Comunitários

27. Instituto Superior de Ciências Juridicas e Empresariais (ISCEE)

28. Universidade Jean Piaget - Pólo São Vicente

29. Universidade Lusófona - Pólo São Vicente

30. Universidade do Mindelo

31. Comando da Guarda Costeira - São Vicente

Abr-14

Parlamentares

Organizações não Governamentais sedeada na ilha de Santiago

Policia Nacional - Direcção de Estrangeiros e Fronteiras

Policia Nacional - do Comando da Guarda Fiscal;

Serviços de transferências de dinheiro;

Representantes das Micro finanças

Mai-14

Imobiliárias

Concessionarias

Formações aos líderes comunitários

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21

SUPERVISÃO DOS PROGRESSOS DE AVALIAÇÃO MÚTUA

Nome do País: CABO VERDE

Notação para as Principais Recomendações

Rec 1 3 4 5 10 13 23 26 35 36 40 I II III IV V

LC PC C NC PC PC NC PC PC PC LC NC NC NC NC N

C

RECOMENDAÇÕES PRINCIPAIS PARCIALMENTE CONFORME (PC)

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

R1 e R2: Infracção de lavagem

de capitais

A lista de crimes principais com

relação ao branqueamento de

capitais previstos no artigo 3° da

Lei n° 17/VI/2002 é claramente

insuficiente e não inclui crimes

bastante graves que, segundo a

Recomendação 1 do GAFI

devem ser considerados

principais com relação ao

branqueamento de capitais.

Portanto, a criminalização do

branqueamento de capitais não

está em conformidade com os

requisitos da Convenção de

Palermo das Nações Unidas nem

com a Recomendação 1 do

GAFI. A lista de crimes

1º semestre de 2015 Projecto de Proposta de alteração da

lei de lavagem de capitais elaborada

- ANEXO 49;

Foram aprovadas uma série de leis

e criado alguns organismos a fim de

prevenir e reprimir os crimes, que

também são precedentes à LC.

Ratificou-se algumas Convenções

igualmente importantes, como

consta do QUADRO LEGAL E

JURÍDICO (Anexo 1 a Anexo 38).

As propostas de projecto dos

Códigos de Processo Penal e Penal

já foram elaboradas – ANEXO 50;

Igualmente já foram apresentadas

às entidades chaves no processo de

prevenção e combate à LC/FT,

Discussão das projectos de

propostas à Reunião dos Altos

Representantes.

Apresentação dos projectos

propostas ao Conselho de

Ministros e, posteriormente ao

Parlamento, para agendamento e

discussão.

Aprovação pelo Parlamento.

Apresentação da lei ao Presidente

da República para ser

vetada/sancionada.

Publicação da lei no Boletim

Oficial.

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL.

PRESIDÊNCIA DA

REPÚBLICA

Formação às

autoridades de

aplicação da lei,

às entidades de

supervisão e às

entidades

reguladas sobre

temas específicos

de LC/FT.

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22

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

principais não abrange actos

ocorridos em outros países e que,

caso tivessem ocorrido em Cabo

Verde, teriam constituído um

crime principal. Apesar da

interpretação positiva por parte

das autoridades cabo-verdianas,

até ao momento não há casos de

que o autor de um crime

principal possa ser igualmente

condenado pelo crime de

branqueamento de capitais, o

que leva a questionar se essa

interpretação é precisa. As

autoridades não recolheram

informação suficiente sobre o

processo judicial do crime de

branqueamento de capitais,

especialmente no que tange às

acusações e condenações

judiciais, bem como às

penalidades específicas

aplicadas nesse processo, e sobre

o valor dos fundos e bens

apreendidos e perdidos a fim de

retractar por completo o sistema

e demonstrar sua eficácia.

nomeadamente às instituições

financeiras e não financeiras, ao

Giaba, à ONUDC, à BCV, ao

Ministério Publico, ao CSMJ, à

sociedade civil para recolha de

pareceres/imputs – ANEXO 51;

Integração das sugestões viáveis

colhidas na proposta de alteração da

lei;

Apresentação das propostas à

Reunião dos Altos Representantes

(RAR) ANEXO 52.

R3: Perda de Bens e Medidas

Provisórias

O enquadramento jurídico é

aparentemente adequado, mas

Resolvida com as leis de lavagem

de capitais (38/VII/2009 -ANEXO

53) e a lei de Financiamento do

Terrorismo (27/VIII/2013 –

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23

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

pairam dúvidas sobre a sua

eficácia, em virtude da

quantidade muito pequena de

dados sobre bens e valores

congelados, apreendidos ou

declarados perdidos nas

investigações sobre o

branqueamento de capitais.

ANEXO 54), permitem a

apreensão, congelamento e confisco

dos bens e protege os direitos de

terceiros de boa-fé – artigos 30º a

34º da lei de LC; artigos 9º, 12º, 14º

e 18º da lei de FT, em conjugação

com os artigos 234º e seguintes do

Código de Processo Penal (ANEXO

55), que se aplica subsidiariamente

a essas leis.

Não tivemos qualquer situação de

actos terroristas, financiamento do

terrorismo, de organização

terrorista ou terrorismo em Cabo

Verde.

Já houve algumas condenações e

confisco de bens consideráveis em

relação à Lavagem de Capitais,

milhões de escudos (ANEXO 56).

R10: Conservação de

documentos

Não é obrigatório haver

documentos suficientes das

operações para permitir a

reconstituição das operações

individuais de modo a

constituírem prova em processos

de natureza criminal.

Resolvida com a nova Lei obriga às

entidades previstas no artigo 5º a

conservar todos os documentos no

prazo de pelo menos 5 anos a seguir

à execução da transação (Artigos 7º,

nº 4, 15º da Lei n.º 38/VII/2009),

sendo o cumprimento deste dever

de carácter obrigatório.

Lei obriga que as entidades

previstas no artigo 5º deem

quaisquer documentos que serviram

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24

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

Não é obrigatório manter

documentação relativa às contas

e correspondência comercial.

Não é obrigatório colocar os

documentos das operações à

imediata disposição das

autoridades competentes.

Incerteza entre várias

instituições financeiras quanto

às obrigações legais referentes à

conservação de documentos.

para operações à UIF e às

autoridades judiciais quando estas

as solicitarem (artigo 15º, nº 2, Lei

38/VII/2009). O não cumprimento

sujeita o infractor a coimas (artigos

36º, 44º, alíneas c) e d) da Lei

38/VII/2009 em conjugação com os

artigos 3º da mesma lei e 356º do

Código Penal, que pune a conduta

como sendo crime de

desobediência). Essas coimas são

de mínimo 250.000$00 a

50.000.000$00. Além disso prevê-

se outras penas acessórias como

publicação da pena de coima, que é

prejudicial para a imagem da

instituição.

R13 - Declaração de Operações

Suspeitas

Implementação foi mínima.

A lista de crimes principais que

podem ser objecto de uma DOS

está incompleta.

1º semestre de 2015 Fuga e evasão ao fisco já foram

criminalizadas e agora passam a ser

crimes precedentes à lavagem de

capitais – nos termos dos artigos

conjugados 2º, alínea f) da Lei nº

38/VII/2009, de 27 de Abril e

artigos 86º e ss, do Decreto-

Legislativo nº 3/2014, de 29 de

Outubro -ANEXO 27.

Projecto de Proposta de alteração da

lei de lavagem de capitais

elaborada;

As propostas de projecto lei sobre

FT elaborada;

Aprovação e publicação do

projecto da proposta das leis de

LC/FT., CPP e CP.

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL.

PARCEIROS

INTERNACIONAIS

.

Assistência

técnica e

financeira para

sensibilizar as

entidades

obrigadas a

entender o que é

LC/FT, a

identificar

operações

suspeitas, a

reportar operações

suspeitas à UIF e

como fazê-lo.

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25

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

As propostas de projecto dos

Códigos de Processo Penal e Penal

que incluem os demais crimes

graves de acordo com as

recomendações do GAFI já foram

elaboradas;

Igualmente já foram apresentadas

às entidades chaves no processo de

prevenção e combate à LC/FT,

nomeadamente às instituições

financeiras e não financeiras, ao

Giaba, à ONUDC, à BCV, ao

Ministério Publico, ao CSMJ, à

sociedade civil para recolha de

pareceres/imputs;

Integração das sugestões viáveis

colhidas na proposta de alteração da

lei;

Apresentação das propostas à

Reunião dos Altos Representantes

(RAR).

Sensibilização das entidades

obrigadas a declarar operações

suspeitas de LC/FT.

R.26: Unidade de Informação

Financeira

Falta uma estratégia de

supervisão clara e uma

perspectiva dos riscos inerentes

2º semestre 2016 Resolvida com a criação da UIF

através do Decreto-Lei nº 9/2012,

de 27 de Março (ANEXO 57).

Aprovação e publicação de uma lei

moderna e mais robusta para as

Elaboração de uma Avaliação

Nacional de Riscos.

Aprovação e publicação do

projecto de proposta de lei sobre

LC/FT.

GOVERNO.

PARCEIROS

INTERNACIONAIS

.

Assistência

Técnica e

Financeira para

elaborar a ANR.

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26

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

às linhas de negócios das

diversas instituições financeiras.

Enquadramento jurídico não

tão robusto no que tange ao

apoio efectivo à supervisão das

IFIs.

actividades das instituições

financeiras – lei nº 62/VIII/2014 -

ANEXO 10.

Aprovação e publicação de uma lei

moderna e robusta dos princípios

orientadores do sistema financeiro –

lei nº 61/VIII/2014 – ANEXO 11.

Elaboração do projecto de proposta

de lei sobre LC/FT.

Elaboração de nova instrução

técnica do BCV para as instituições

financeiras.

Elaboração de plano de supervisão

para as instituições financeiras, de

acordo com as novas leis

publicadas.

Publicação da nova instrução

técnica do BCV para as

instituições financeiras.

Efectiva supervisão às instituições

financeira, produção do relatório e

prazo para correcção das medidas.

R.35 e RE I: Instrumentos

internacionais

As disposições das Convenções

de Viena e de Palermo ainda não

foram implementadas

integralmente.

A Convenção para a Supressão

do Financiamento do

Terrorismo não foi

implementada.

As Resoluções 1267 e 1373 do

Conselho de Segurança das

2º semestre de 2015 Resolvida com a criminalização da

do financiamento do terrorismo, lei

nº 27/VIII/20136, de 21 de Janeiro.

As Convenções e Tratados

internacionais ratificadas por Cabo

Verde sobre essa matéria têm efeito

directo e são aplicáveis no sistema

jurídico interno.

A lei do financiamento do

terrorismo permite congelar,

apreender e confiscar fundos e

activos, de terroristas, organizações

terroristas e, mesmo em se tratando

de actos terroristas, o arresto

Reunião da Direcção com o

Gabinete de Prevenção e Controlo

para averiguar as medidas

necessárias para implementação

das Resoluções 1267 e 1373 e

reportar ao MJ até 1.ª semana de

Março.

Governo reunir-se, discutir e

aprovar as medidas para

implementação das Resoluções.

Governo ratificar as resoluções e

implementá-las.

UIF

GOVERNO

PARCEIROS

Assistência

técnica para

detectar as

medidas

necessárias e nos

ajudar na sua

implementação

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27

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

Nações Unidas não foram

implementadas.

preventivo – artigo 9º, 12º e 18º,

seja de uma pessoa singular ou de

uma pessoa colectiva, quer numa

fase de investigação (mesmo antes

da formulação de acusação) como

num momento posterior, ou seja,

durante o julgamento.

A lei de Financiamento do

Terrorismo prevê a cooperação

internacional no seu artigo 8º, o que

é reforçado pela lei sobre

cooperação internacional em

matéria penal – Lei nº 6/VIII/2011,

de 29 de agosto.

Medidas estão sendo tomadas para

a implementação das Resoluções

1267 e 1373.

Senhor Ministro da Justiça

determinou que a UIF veja todas as

medidas necessárias para a

implementação das Resoluções -

ANEXO 58.

R.36 - Auxílio Judiciário Mútuo

Além dos acordos bilaterais e

multilaterais negociados por

Cabo Verde e as disposições do

CPP, Cabo Verde ainda não

estabeleceu um enquadramento

abrangente para regulamentar o

auxílio judiciário mútuo com

autoridades estrangeiras nas

suas respectivas áreas de

Resolvida com a Lei 6/VIII/2011,

de 29 de Agosto, Lei de Cooperação

Judiciária, estabelece um

enquadramento geral e abrangente

para a Cooperação Internacional,

quer a nível de extradição,

.

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28

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

competência, o qual facilitaria a

cooperação internacional ampla

e atempada.

Cabo Verde não pode assegurar

uma cooperação internacional

efectiva em casos de investigação

de financiamento do terrorismo

por uma autoridade estrangeira,

pois o FT ainda não foi

criminalizado em Cabo Verde.

transferência processos, presos e

outros.

A lei de financiamento do

terrorismo já foi aprovada e

publicada – Lei n~27/VIII/2013, de

21 de Janeiro.

Cabo Verde está no processo de

adesão ao Egmont Group)

Cabo Verde ratificou vários acordos

de extradição, a nível da CEDEAO,

da CPLP.

Ainda ratificou a Convenção de

Budapeste sobre cibercriminalidade

(VER QUADRO JURIDICO)

RECOMENDAÇÕES PRINCIPAIS NÃO CONFORME (NC)

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

R5 - Dever de Vigilância do

Cliente

Uso de um limiar nos casos em

que se exigem formas de

identificação específicas pode

levar à aceitação de documentos

insuficientes nos casos em que o

limiar não é atingido.

Mecanismos inadequados nos

casos em que instituições

financeiras estrangeiras

1º semestre de 2015 Resolvida a deficiência com a lei de

lavagem de capitais (Artigos 8º a 20

º e 42º da Lei n.º 38/VII/2009).

Em relação aos trusts, resolvido

através do artigo 8º, nºs 5 e 6, Lei

38/VII/2009.

Em relação à actualização dos

dados, os bancos fazem-nos.

Discussão, aprovação e publicação

do projecto de proposta da lei de

lavagem de capitais.

GOVERNO

(CONSELHO DE

MINISTROS).

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL.

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29

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

confirmam a autenticidade dos

documentos de identificação ou

da informação para fins de

CDD.

Várias deficiências em termos

dos requisitos de identificação

aplicados às pessoas colectivas.

Não existe a obrigação de obter

informações sobre o objecto e a

natureza da relação de negócio.

Não existe a obrigação de

vigilância contínua ou de

actualização permanente dos

registos e dados CDD.

As obrigações CDD aplicadas a

trusts são insuficientes.

As instituições não são obrigadas

a aplicar medidas CDD aos

clientes cuja relação com elas

antecede a Lei de 2002, em

função do nível de relevância e

risco.

Entretanto, está claramente previsto

no projecto de proposta da lei de

LC, que já foi elaborado e

apresentada a RAR, bem como a

questão de medidas CDD para

clientes anteriores à aprovação da

lei de LC em 2002.

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

R23 - Regulação e supervisão

das instituições financeiras

Falta uma estratégia de

supervisão clara e uma

perspectiva dos riscos inerentes

às linhas de negócios das

diversas instituições financeiras.

2014-2017 Aprovação e publicação de uma lei

moderna e mais robusta para as

actividades das instituições

financeiras – lei nº 62/VIII/2014.

Aprovação e publicação de uma lei

moderna e robusta dos princípios

orientadores do sistema financeiro –

lei nº 61/VIII/2014.

Elaboração de uma Avaliação

Nacional de Riscos.

Aprovação e publicação do

projecto de proposta de lei sobre

LC/FT.

Publicação da nova instrução

técnica do BCV para as

instituições financeiras.

BCV

GOVERNO.

PARCEIROS

INTERNACIONAIS

.

Assistência

Técnica e

Financeira para

elaborar a ANR.

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30

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

Enquadramento jurídico não

tão robusto no que tange ao

apoio efectivo à supervisão das

IFIs.

Elaboração do projecto de proposta

de lei sobre LC/FT.

Elaboração de nova instrução

técnica do BCV para as instituições

financeiras.

Elaboração de plano de supervisão

para as instituições financeiras, de

acordo com as novas leis publicadas

-ANEXO 44.

Efectiva supervisão às instituições

financeira, produção do relatório e

prazo para correcção das medidas.

RE I - Instrumentos

Internacionais

LARGAMENTE CONFORME:

Aplica-se a Recomendação 35,

mutatis mutandis

RE II - Criminalização do

financiamento do terrorismo

O financiamento do terrorismo,

actos terroristas e grupos e

organizações terroristas não

estão expressas e

autonomamente criminalizados

em conformidade com o artigo

2° da Convenção das Nações

Unidas sobre a Supressão do

Financiamento do Terrorismo e

com a Recomendação Especial II

do GAFI.

O financiamento do terrorismo

não é considerado um crime

principal com relação ao

branqueamento de capitais,

conforme exigido pela

Resolvido com a Lei de

Financiamento do terrorismo

publicado -Lei nº 27/VIII/2013, de

21 de Janeiro.

Financiamento do terrorismo –

punido no artigo 6º, com pena de

prisão de 8 a 15 anos; Esse crime é

aplicável quer seja à pessoa

individual como a pessoa Colectiva

(…“QUEM).

A cumplicidade, a tentativa, a

negligência são punidas nos termos

do Código Penal, pela conjugação

dos artigos 21º, 22º da Lei nº

27/VIII/2013 e artigos 27º a 29º, 22º

e 14º do Código Penal.

Actos terroristas – punido no artigo

4º, nº 1, com pena de prisão de 2 a

.

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31

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

Recomendação Especial II do

GAFI.

10 anos; artigo 2º, nº 5, punido com

pena de prisão de 1 a 8 anos;

Grupo, Organização ou Associação

Terrorista – punido no artigo nº 1,

com pena de prisão de 8 a 15 anos;

Todos os crimes punidos com pena

de prisão superior a 3 anos são

considerados como crimes

precedentes ao branqueamento de

capitais: artigos 2º, alínea f) da lei

de lavagem de capitais (Lei nº

38/VII/2009, 27 de Abril) e artigo

19º da lei de financiamento do

terrorismo (Lei nº 27/VIII/2013).

Terroristas “individuais” – punido

no artigo 4º, nº 1, com pena de

prisão de 2 a 10 anos.

RE III - Sanções financeiras

específicas relacionadas com o

terrorismo e com o

financiamento do terrorismo.

Embora as Resoluções 1267 e

1373 do Conselho de Segurança

das Nações Unidas sejam

aplicáveis no país, em

conjugação com dispositivos

legais internos, sobretudo o

CPP, as autoridades cabo-

verdianas não demonstraram

claramente que tais resoluções

permitem o congelamento,

apreensão e perda eficazes e

2014-2017 Resolvida com a Lei que pune o

Financiamento do Terrorismo - Lei

nº 27/VII/2013, de 21 de Janeiro.

Os artigos 9º e 18º da lei permitem

o congelamento, a apreensão e

confisco de bens, fundos, activos

económicos utilizados ou que foram

destinados a ser utilizados em actos

de terrorismo, tanto de particulares

como de grupos, associações,

organizações terroristas, das

pessoas colectivas ou equiparadas.

Ainda, permite-se o arresto

preventivo dos fundos e recursos

financeiros – artigo 12º da lei FT.

Encontro da Direcção e Gabinete

de Prevenção e Controlo da UIF

para levantamento das medidas

necessárias para a cabal

implementação das Resoluções.

UIF.

GOVERNO

PARCEIROS

INTERNACIONAIS

.

Assistência

técnica-financeira

para ajudar a

implementar as

resoluções 1267 e

1373.

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32

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

imediatos de bens, fundos,

activos e propriedades de

suspeitos de terrorismo, quer

eles tenham sido descobertos ou

estejam a ser investigados no

país ou no estrangeiro.

Tão-pouco demonstrou-se que

as resoluções acima foram

fornecidas às entidades

financeiras e às actividades e

profissões designadas e que o seu

cumprimento é fiscalizado pelas

autoridades competentes, como

deveria ocorrer.

O congelamento é da competência

do Procurador-Geral da República

ou do Magistrado do Ministério

Público por ele designado – artigo

9º da lei.

Senhor Ministro da Justiça

indigitou a UIF para proceder ao

levantamento das medidas

necessárias para a implementação

total do conteúdo das resoluções.

RE IV - Declaração de

Operações Suspeitas

O financiamento do terrorismo

não é criminalizado e, portanto,

não faz parte da lista de crimes

principais que poderiam ser

objecto de uma DOS.

Conforme descrito na lei que

trata do dever de declarar

operações suspeitas, não é

permitido informar sobre a

suspeita de qualquer crime no

contexto de uma DOS (apenas os

crimes principais com relação ao

branqueamento de capitais).

Resolvido com a publicação da lei

de financiamento do terrorismo nº

27/VIII/2013, de 21 de Janeiro. Este

delito é punido com pena de prisão

superior a 3 anos e, como tal passa

a ser um crime precedente à LC –

artigos 2º a 6º da lei citada e 2º,

alínea f) da Lei nº 38/VII/2009.

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33

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

RE V - Auxílio Judiciário

Mútuo

A não implementação da

Convenção para a Supressão do

Financiamento do Terrorismo e

das Resoluções 1267 e 1373 do

Conselho de Segurança das

Nações Unidas limita a

possibilidade de cooperação em

matéria de FT.

2º semestre de 2015 Resolvida com a criminalização do

Financiamento do Terrorismo pela

Lei nº 27/VIII/2013, de 21/01.

É possível o congelamento, a

apreensão preventiva e o confisco

de bens, instalações, instrumentos,

equipamentos e activos utilizados

ou destinados a serem utilizados na

prática do financiamento do

terrorismo, organização terrorista,

de modo a evitar o seu

desaparecimento – artigos 8º, 12º e

18º da lei atrás referida.

O auxílio abrange desde a

investigação, instrução de

processos e troca de informações,

com base em Acordos, Tratados e

Convenção, além da prevista em

Lei de Cooperação Judiciária – Lei

nº 6/VIII/2011, de 29 de Agosto.

Senhor Ministro da Justiça

indigitou a UIF para proceder ao

levantamento das medidas

necessárias para a implementação

total do conteúdo das resoluções.

Encontro da Direcção e Gabinete

de Prevenção e Controlo da UIF

para levantamento das medidas

necessárias para a cabal

implementação das Resoluções.

UIF.

GOVERNO

PARCEIROS

INTERNACIONAIS

.

Assistência

técnica-financeira

para ajudar a

implementar as

resoluções 1267 e

1373.

OUTRAS RECOMENDAÇÕES ANOTADAS PARCIALMENTE CONFORME (PC)

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

R17 - Sanções 2º semestre de 2015 Resolvida com a condenação de

pessoas colectivas e singulares,

Efectiva supervisão pelo BCV.

RAR

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34

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

As pessoas colectivas e

singulares estão sujeitas a uma

ampla variedade de sanções

criminais e administrativas, mas

a ausência de aplicação efectiva

dificulta uma avaliação da

eficácia, proporcionalidade e

carácter dissuasor do regime de

sanções.

As sanções administrativas não

se aplicam à violação das

obrigações de criar uma unidade

responsável pelo cumprimento

das normas de CBC e de recusar

a realização de operações

quando a identificação não é

possível.

inclusive com a dissolução da

empresa.

As entidades obrigadas a comunicar

operações suspeitas de LC/FT são

obrigados a criar uma organização

interna anti-lavagem de capitais nos

termos dos artigos 5º e 17º da Lei nº

38/VII/2009.

Plano de supervisão realizado pelo

BCV para as instituições

financeiras.

Elaboração e recolha de imputs do

projecto de proposta de lei de LC,

que prevê novas entidades de

regulação e supervisão para o sector

não financeiro.

Envio do projecto de proposta a

RAR.

Aprovação e publicação do

projecto de proposta de lei de LC,

que prevê novas entidades de

regulação e supervisão para o

sector não financeiro.

Discussão e aprovação do Projecto

de proposta pelos: RAR,

GOVERNO, ASSEMBLEIA

NACIONAL e PRESIDENTE DA

REPÚBLICA.

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

R20 - Outras Actividades e

Profissões Não Financeiras e

técnicas seguras de transacção

Após análise, Cabo Verde

decidiu aplicar as obrigações

referentes ao CBC a outras

empresas (nomeadamente

negociantes de automóveis e

antiguidades), mas ainda não

ocorreu a implementação.

2014-2017 Resolvida com a nova lei de LC

(Lei nº 38/VII/2009), esta

recomendação foi sanada. Pois,

Casinos, Agentes Imobiliários,

Negociantes em Metais e Preciosos,

os Advogados, Notários,

Conservadores dos Registos,

Contabilistas, Auditores,

Consultores Fiscais (em situações

específicas), os negociantes de

veículos luxuosos, as Entidades que

Exploram Jogos de Fortuna e Azar,

Sensibilização dessas entidades

quanto aos seus deveres.

Entidades passarem a comunicar

operações suspeitas que

detectarem no decorrer das suas

actividades.

Entidades obrigadas a formar os

seus colaboradores no sentido de

perceberem o que é LC/FT, a

Detectar movimentos suspeitos.

UIF.

AS PRÓPRIAS

APNDF’s.

PARCEIROS

INTERNACIONAIS

.

SIM. Assistência

técnica-

financeira.

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35

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

Não há indícios nem informação

sobre acções para desenvolver

técnicas modernas e seguras de

gestão monetária que sejam

menos vulneráveis ao

branqueamento de capitais.

Lotarias, Apostas Mútuas, são

obrigados a declarar todas as

operações suspeitas, inclusive a

Direcção das Alfândegas (artigos 5º

e 7º).

Foram realizados alguns encontros

e formações com as entidades mais

susceptíveis de BC, como as

imobiliárias e concessionários.

Elaborar manual/guião de BC/FT

para esse sector.

R27 – Responsabilidade das

Autoridades de Aplicação da Lei

e das Autoridades de

Investigação

As agências responsáveis pela

aplicação da lei não têm o

mandato de investigar crimes

relacionados ao financiamento

do terrorismo e, se necessário,

instaurar processos.

Não há indícios do uso de poder

para renunciar à detenção de um

suspeito ou à apreensão durante

o curso de uma investigação de

branqueamento de capitais.

São limitadas as técnicas de

investigação que facilitariam a

2014. Resolvida com a publicação da lei

do financiamento do terrorismo,

que permite as AAL investigarem,

acusar e condenar por esse crime

(lei nº 27/VIII/2013, 21 de Janeiro).

Sucede, a nível nacional e

internacional, a não apreensão de

determinado objecto produto de

crime, principalmente nos crimes

de tráfico de droga. As autoridades

deixam seguir a droga a fim de deter

o maior número possível de

criminosos.

As AAL usam as técnicas de

investigação como controlo de

correspondência, entregas vigiadas,

videoconferência, intercepção de

comunicações, vigilância e rastreio

de pessoas, vigilância de

instalações e monitorização de

actividade criminosa para a

investigação de outros crimes,

Formação às AAL.

Curso de longo duração

(especialização) das AAL em

LC/FT.

Curso de formador em LC/FT às

AAL.

MP

CSMJ

GOVERNO.

PARCEIROS

INTERNACIONAIS

.

Assistência

técnico-financeira

para formação das

AAL.

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36

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

investigação e instauração de

processos no caso de BC/FT.

Pouca atenção é dedicada à

condução de investigações sobre

branqueamento de capitais.

assim como no crime de lavagem de

capitais.

Toda a prova é admissível em

direito processual penal, desde que

não contrária à lei. Além disso

utiliza-se muito a cooperação

internacional em assuntos

criminais.

Aos Crimes de LC é dada muita

atenção, tanto assim é que por

determinação do Senhor PGR

(ANEXO 52), nas comarcas com

maior volume de processos se criou

equipas específicas para esses

delitos e conexos.

AAL formados em LC/FT.

R28 - Poderes das Autoridades

de Aplicação da Lei e das

Autoridades de Investigação

Não há indicação do uso de

poder para impor a

apresentação e a busca de

documentos e informações em

investigações sobre

branqueamento de capitais.

Não existe o poder de impor a

apresentação e a busca de

documentos com relação a

crimes de FT.

Resolvida com a Lei que pune a

lavagem de capitais e o de

Financiamento do terrorismo.

Em conformidade com os artigos

32º e 33º da Lei n.º 38/VII/2009;

artigo 22º da Lei nº 27/VIII/2013,

de 21 de Janeiro em conjugação

com os artigos 234º, 238º, 243º e ss

do CPP, a autoridade judicial pode

ordenar a busca e apreensão de

documentos e bens relacionados

com a prática de LC/FT e crimes

precedentes.

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37

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

R29 – Poderes das Autoridades

de supervisão

No tocante a sanções por

violações das normas de CBC, o

BCV pode emitir instruções e

recomendações, mas não as

pode impor.

Nenhuma sanção foi imposta até

ao momento.

2º Semestre 2015 Resolvida com a Lei de LC -

conjugação do artigo 42º, nº 1,

artigo 22º, nº 1, artigo 5º, alínea a)

da Lei n.º 38/VII/2009.

O BCV, na qualidade de entidade

supervisora das entidades

financeiras (artigo 5º, alínea a) tem

autonomia e é a única autoridade

competente para aplicar coimas em

caso de incumprimento dos deveres

impostos às entidades financeiras

(artigo 42º, nº 1 da Lei

38/VII/2009).

O BCV já aplicou sanções

administrativas.

À Inspecção Geral dos Jogos, cabe

competência para aplicar coimas às

entidades que exploram jogos de

fortuna e azar, lotarias, promotores

de jogos de fortuna e azar (artigo 5º,

alínea b) e 42º, nº 2 da lei LC.

À UIF compete supervisionar e

aplicar coimas por incumprimentos

dos deveres às entidades previstas

no artigo 5º, alíneas c), d) e d) –

artigo 42º, nº 2 lei LC.

Efectiva supervisão.

Formação das entidades de

supervisão

BANCO DE CABO

VERDE

DEMAIS

ENTIDADES DE

REGULAÇÃO E

SUPERVISÃO

PARCEIROS

Assistência

técnica financeira.

R30 - Recursos, Integridade e

Formação

Os organismos responsáveis

pelas investigações e pelo

exercício da acção penal não

dispõem de pessoal suficiente

2º semestre de 2015 A nível da PJ, há Coordenadores de

Investigação Criminal, Inspectores

Chefes e Inspectores que trabalham

em LC e crimes precedentes

(ANEXO 53).

Reforço de capacitação dos

magistrados do Ministério

Público, judicial e da PJ.

MP

CSMP

PJ

Assistência

técnico-

financeira.

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38

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

nem possuem os recursos

necessários para a investigação

adequada e a promoção de

acções contra os crimes de

branqueamento de capitais.

Faltam competências para a

investigação e o exercício da

acção penal contra os crimes de

branqueamento de capitais e

financiamento do terrorismo.

O nível da formação em CBC

oferecida aos quadros do BCV

foi aparentemente muito

elementar. Em resultado, os

recursos humanos e as

capacidades precisam ser

reforçados.

A nível do MP temos magistrados

trabalham com LC – ANEXO 59.

Curso de curta, média e longa

duração e específico em LC/FT e

áreas afins e conexas.

GOVERNO.

PARCEIROS

INTERNACIONAIS

.

R31 – Cooperação e

Coordenações nacionais

Há pouca coordenação e

cooperação entre as instituições

internas envolvidas no combate

ao BC.

Actualmente, não há

coordenação e cooperação no

que tange ao FT.

2014-2016 A cooperação interna aumentou

ainda mais com a nomeação do

novo PGR e do novo Director da

PJ.

Além Disso a UIF continuou a

promover encontros com entidades

de supervisão e reguladas.

Com a publicação da lei de FT essa

cooperação se alargou a esse

fenómeno.

No projecto de proposta da lei de

LC prevê-se a criação de uma

Comissão

Interministerial/Multissectorial

com a responsabilidade específica

Discussão, aprovação e

publicação do projecto de lei

sobre LC.

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL

PRESIDENTE DA

REPUBLICA

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39

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

de coordenar acções e estratégias

relativas ao BC/FT.

R33 – Pessoas Colectivas: acesso

a informação sobre os

beneficiários efectivos da

propriedade e o controlo das

pessoas colectivas

A incapacidade das autoridades

para fornecer estatísticas que

consubstanciem o sistema acima

geram dúvidas a eficácia do

sistema.

1º semestre 2015 A Conservatória do Registo

Comercial já começou a

desmaterialização dos documentos

bem como a informatização dos

dados. Prevê-se que até os meados

de 2015 os dados já estejam

completamente informatizados e os

documentos desmaterializados –

ANEXO 60).

Numa fase posterior, a interligação

das Conservatórias no país de forma

a permitir um conhecimento

público completo e eficaz dos

registos de sociedades e pessoas

colectivas e melhorar a

acessibilidade às informações

registadas.

INISTÉRIO DA

JUSTIÇA.

PARCEIROS.

Assistência

técnica e

financeira.

R34 – Pessoas Colectivas: acesso

a informação sobre os

beneficiários efectivos da

propriedade e o controlo das

pessoas colectivas

Express trusts e entidades sem

personalidade jurídica

semelhantes não estão previstos

nem são reconhecidos no sistema

jurídico interno de Cabo Verde.

NÃO APLICÁVEL NÃO APLICÁVEL NÃO APLICÁVEL

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40

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

R37 – Extradição

A equipa não pôde verificar se o

princípio da dupla incriminação

previsto em Cabo Verde não

constitui um obstáculo à

provisão de auxílio judiciário

mútuo em matéria criminal.

A dupla incriminação em Cabo

Verde não é impeditiva de auxílio

judiciário mútuo em matéria

criminal, conforme se pode

vislumbrar no artigo 3º, nº 3 da Lei

nº 6/VIII/2001, de 29 de Agosto.

Ainda assim, tendo Cabo Verde

ratificado Acordo, Tratado ou

Convenção Internacionais, estes

vigoram internamente.

Além do mais, desde que a conduta

subjacente à infração esteja

criminalizada, independentemente

da designação, é possível a

extradição.

R39 - Extradição

A legislação de Cabo Verde não

prevê a extradição como punição

de crimes de lavagem de capitais

portanto, não é possível

extraditar um indivíduo por ter

cometido esse crime.

O CPP não estabelece prazos

expressos para a prestação de

cooperação internacional em

matéria criminal.

Um pequeno número de acordos

bilaterais e multilaterais prevê a

extradição de estrangeiros ou

indivíduos sem nacionalidade.

Resolvida pelo artigo 38º, nºs 3, 4 e

5 da Constituição da República, Lei

Constitucional nº 1/VII/2010, de 3

de Maio.

Outrossim, todos os crimes

puníveis com pena de prisão

superior a 6 meses, mormente o de

LC, é extraditável de acordo com os

artigos 1º, nº1, 3º, 6º, 31 do

Decreto-Lei nº 6/VIII/2011, de 29

de Agosto al ou superior a seis

meses de prisão.

E, ainda que não seja permitida a

extradição de cidadãos cabo-

verdianos, a lei dá a possibilidade

do cidadão ser julgado perante as

NÃO.

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41

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

autoridades cabo-verdianas, pelo

mesmo crime.

Em se tratando de cidadão

estrangeiro ou apátrida, desde que

não seja por motivos políticos,

étnicos ou religiosos e outros

previstos no artigo 38º, nº 1, e suas

alíneas da Lei Constitucional nº

1/VII/2010, de 3 de Maio, podem

não só ser extraditados, como

expulsos do país (artigo 37º, nº2).

Os prazos para a cooperação

internacional estão previstos nos

artigos 46º e 106º do Decreto-Lei nº

6/VIII/2011, de 29 de Agosto. Os

prazos correm mesmo nas férias

judiciais, pois na verdade são como

processos urgentes.

RE VI - Serviços de

transferência de valores

Uma vez que os serviços de

remessas de dinheiro e serviços

de transferência de valores são

prestados pelos bancos, a

avaliação reflecte a fragilidade

geral dos mecanismos de

supervisão CBC.

2º semestre 2015 As sociedades financeiras

(Microfinanças), as casas de

câmbio, estão devidamente

identificadas e, por serem

instituições financeiras, estão

devidamente regulamentadas e

supervisionadas pelo Banco de

Cabo Verde.

Neste momento temos 3 casas de

Câmbio, que fazem transferência de

fundos; 13 Microfinanças a

operarem no mercado. Foi aprovada

e publicada a lei de Microfinanças

Implementação do plano de

supervisão do BCV.

Elaborar manual/guião de BC/FT

para esse sector.

Sensibilização dessas instituições

para as questões de LC/FT.

BANCO DE CABO

VERDE.

AS PRÓPRIAS

ENTIDADES

FINANCEIRAS.

PARCEIROS

Assistência

técnica-

financeira.

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42

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

mais moderna e que vem dar novo

imput a esse sector.

BCV já elaborou nova instrução

técnica sobre LC/FT para o sector

financeiro.

BCV elaborou plano de supervisão

para o presente ano.

OUTRAS RECOMENDAÇÕES ANOTADAS NÃO CONFORME (NC)

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida(s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

R6 - Pessoas Politicamente

Expostas

Não há um enquadramento

eficaz com relação aos riscos

associados a pessoas

politicamente expostas.

1º semestre 2015 Elaboração do projecto de

propostas de alteração da lei de LC.

Igualmente já foram apresentadas

às entidades chaves no processo de

prevenção e combate à LC/FT,

nomeadamente às instituições

financeiras e não financeiras, ao

Giaba, à ONUDC, à BCV, ao

Ministério Publico, ao CSMJ, à

sociedade civil para recolha de

pareceres/imputs;

Integração das sugestões viáveis

colhidas na proposta de alteração da

lei;

Apresentação das propostas à

Reunião dos Altos Representantes

(RAR).

Discussão, aprovação e publicação

do projecto de proposta de lei de

LC

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL.

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

R7 - Bancos correspondentes Resolvido pelo artigo 10º da Lei n.º

38/VII/2009 e Decreto-Lei nº

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43

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

Não há um enquadramento

eficaz para o tratamento do risco

colocado pelas relações

transfronteiriças entre bancos

correspondentes.

12/2005, nomeadamente a

obrigação de identificar e verificar a

identidade da instituição que

solicita a relação; recolher

informação sobre a natureza das

actividades da instituição que

solicita a relação; avaliar a

reputação da instituição e a natureza

da supervisão a que está sujeita;

avaliar os controlos existentes na

instituição relativos à LC.

R8 - Novas tecnologias e relações

de negócio não presenciais

As instituições não estão

obrigadas a adoptar políticas ou

tomar medidas para evitar a

utilização ilegítima de novas

tecnologias para o

branqueamento de capitais ou

financiamento do terrorismo.

Não há um enquadramento

adequado para os casos em que

as instituições estão autorizadas

a aceitar a verificação de

identidade fornecida por uma

instituição financeira

estrangeira.

Não existe nenhuma obrigação

positiva para as instituições

determinarem se o cliente está a

actuar por conta de terceiros.

Resolvido pelos artigos 8º, nºs 4, 7,

8, 12º e 16º da Lei n.º 38/VII/2009.

Além disso o artigo 13º obriga as

IF’s a se recusarem a realizar

quaisquer operações na ausência de

identificação de um cliente.

Quando as IF’s recorrem a terceiros

para executar alguns elementos do

processo CDD, eles certificam-se

que as cópias dos dados de

identificação e outra documentação

relevante, relativa às obrigações

CDD, são disponibilizadas por

terceiros, após solicitação e sem

demora.

As instituições financeiras

asseguram que o terceiro está

sujeito a regulamentação e aplicam

as medidas para cumprir as

obrigações de vigilância aplicáveis

à clientela.

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44

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

As instituições financeiras são as

que têm a responsabilidade última

pelas medidas CDD. Além do mais,

o artigo 13º da LC estabelece a

obrigatoriedade de em qualquer

relação que se estabeleça identificar

e verificar a identidade do cliente,

beneficiário, sob pena de recusa da

realização das operações.

MAIS. Tal é colmatada pela

Instrução Técnica do Banco de

Cabo Verde nº 149/2009, de 04/11

R9 – Terceiros, Controlos e

Grupos Financeiros

Não há um enquadramento

eficaz com relação aos riscos

relacionados a negócios

apresentados.

Resolvida através dos artigos 8º,

12º, 13º da lei 38/VII/2009, de 27 de

Abril.

O artigo 43º do Decreto-Lei n.º

12/2005 exige que a instituição

obrigada declare expressamente

que realizou as diligências

adequadas para verificar a

identidade dos clientes e que a sua

documentação está à disposição das

IFIs, caso venha a ser solicitada.

Ainda exige que a instituição

apresentante tenha sede num país da

OCDE e seja objecto de supervisão

nos parâmetros normais.

A identificação última do cliente

cabe às instituições financeiras em

Cabo Verde – artigo 12, nº 2 da Lei

nº 38/VII/2009.

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45

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

R11 - Operações invulgares

A obrigação de monitorização é

excessivamente limitada e

confusa porque a legislação

prevê que as únicas transacções

às quais se deve dedicar atenção

especial são aquelas

consideradas “suspeitas” de

estarem ligadas ao

branqueamento de capitais ou

aos crimes principais.

A regulamentação do Banco

Central limita essa obrigação a

transacções que ultrapassem um

limiar de € 9.090.

A interpretação pelas

instituições financeiras

aproxima-se mais dos objectivos

da Recomendação 11 do que a

própria lei cabo-verdiana, mas

análises automatizadas ou

periódicas das operações dos

clientes são realizadas com

pouquíssima frequência. A

responsabilidade de detectar

essas operações recai de maneira

excessiva sobre os caixas e o

único critério aplicado na

detecção parece ser os depósitos

de grande monta.

Não existe a obrigação de fazer

um registo por escrito da análise.

1º semestre 2015 Solução prevista com a revisão da

lei de LC.

Elaboração do projecto de proposta

da lei de LC.

Apresentação ao RAR para

discussão.

Discussão, aprovação e

publicação da lei.

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

PARCEIROS

Assistência

técnica para a

realização de

Jornadas de

divulgação da lei

revista junto às

AAL, PJ,

entidades

reguladoras e

reguladas, quanto

às inovações

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46

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

A monitorização não é aplicada

efectivamente, o que é

evidenciado pelo reduzido

número de DOSs e pelos poucos

instrumentos de supervisão para

verificar se os procedimentos são

cumpridos.

R12 – Actividades e Profissões

Não Financeiras Designadas:

Dever de Diligência relativo à

Clientela

Nem todas as APNFD estão

sujeitas à Lei de CBC.

A lei não foi implementada desde

sua promulgação em Dezembro

de 2002.

As autoridades não editaram (ou

mesmo redigiram) nenhum

regulamento ou orientação nesse

sentido, e as empresas

desconhecem as suas obrigações

previstas nessa lei.

A descrição das deficiências do

regime preventivo com relação

às instituições financeiras se

aplica quase na totalidade às

APNFD (sobretudo o alcance

limitado das medidas de CDD,

da monitorização e do dever de

declarar operações suspeitas).

1º semestre 2015 Resolvida com a lei de lavagem de

capitais (Artigos 5º, 8º a 20 º e 42º

da Lei n.º 38/VII/2009).

As APNFDs, inclusive os Notários,

Conservadores dos Registos,

Advogados, Solicitadores,

Auditores, Contabilistas,

Consultores Fiscais, quando

desempenhem actividades

relacionadas a compra e venda de

imóveis, gestão de dinheiro, contas

a prazo, estão sujeitas aos mesmos

deveres que as entidades financeiras

– artigo 5º, designadamente:

Elaboração do projecto de proposta

de lei de LC para colmatar essa

lacuna.

Apresentação do projecto ao RAR.

Discussão, aprovação e

promulgação do projecto de

proposta da lei pelos: RAR,

GOVERNO, Assembleia Nacional

e Presidente da República.

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL

PRESIDENTE DA

REPUBLICA

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47

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

R14 - Protecção e proibição de

alertar o cliente

A proibição de alertar o cliente

(tipping-off) não se aplica à

declaração de operações

suspeitas.

A suspensão automática, por

parte das instituições

declarantes, de todas as

operações declaradas equivale a

alertar o cliente.

Resolvida com a Lei de lavagem de

capitais, Lei n.º 38/VII/2009,

artigos 19º, n.º 4 e 23º.

A lei impõe o dever de sigilo, ou

seja, o funcionário não pode alertar

o cliente sobre operações suspeitas

de LC.

Também a lei prevê a exclusão de

responsabilidade a quem prestar

informação ou colaboração,

isentando-o de responsabilidade

criminal, disciplinar ou

contraordenacional.

R15 e R22- Controlos internos e

Sucursais e Filiais no

Estrangeiro

Não existe uma obrigação clara

de as instituições estabelecerem

uma função relacionada com o

cumprimento das medidas de

CBC/FT, como a nomeação de

um funcionário em nível de

chefia responsável por essa

matéria.

Não existe a obrigação de as

instituições terem uma função de

auditoria independente.

Não existe a obrigação de

realizar um recrutamento

selectivo dos funcionários.

Resolvida pelo artigo 17º da Lei n.º

38/VII/2009.

Prevê não só a criação de um

organismo interno anti-lavagem,

como a formação continuada de

funcionários e empregados,

assegurar elevados padrões de

recrutamento de pessoal, como

também a designação de um

Director encarregado da

observância regulatória. Deixa

claro que a Auditoria deve ser

entidade independente. Ademais, a

criação de compliance é também

obrigatória.

O Compliance Officer, Auditoria e

Outros têm acesso a qualquer

momento aos dados de

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48

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

identificação do cliente e outras

informações CDD.

R16 - Actividades e Profissões

Não Financeiras Designadas:

Outras Medidas

Nem todas as APNFD estão

sujeitas à Lei de CBC.

A lei não foi implementada desde

sua promulgação em Dezembro

de 2002. As autoridades não

editaram (ou mesmo redigiram)

nenhum regulamento ou

orientação nesse sentido, e as

empresas desconhecem as suas

obrigações previstas nessa lei.

A descrição das deficiências do

regime preventivo com relação

às instituições financeiras se

aplica quase na totalidade às

APNFD (sobretudo o alcance

limitado das medidas de CDD,

da monitorização e do dever de

declarar operações suspeitas).

Ver as considerações para a

Recomendação 12

R18 - Bancos de fachada

As disposições em vigor não

impedem que bancos de fachada

operem em Cabo Verde.

Não existe a obrigação de que as

IF’s se certifiquem que as

instituições financeiras

correspondentes no país

Resolvida pelo artigo 10º da Lei n.º

38/VII/2009.

A legislação Cabo-verdiana não

permite a criação de bancos de

fachada. Todos eles devem ter

presença física, são dirigidas por

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49

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

estrangeiro não permitem que as

suas contas sejam utilizadas por

bancos de fachada.

Não existe a proibição de que

bancos de Cabo Verde

mantenham relações com bancos

de fachada.

pelo menos um representante em

Cabo Verde e estão afiliados.

R19 - Outras formas de

declaração

As autoridades não avaliaram a

viabilidade e utilidade de criar

um sistema de declaração de

operações em numerário.

1º semestre de 2015 Apesar da lei não contemplar esta

possibilidade, há instituições

financeiras que declaram operações

com base apenas no numerário

acima do limiar (€ 9.090,00).

Elaboração de projecto de proposta

da lei de LC para colmatar as

lacunas.

Apresentação do projecto de

proposta a RAR.

Discussão, aprovação e

promulgação do projecto de

proposta da lei de LC pelo RAR,

Governo, Assembleia Nacional e

Presidente da República.

Dezembro de 2014.

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

R21 - Obrigação de prestar

atenção especial a países de alto

risco

Não existe a obrigação de

prestar atenção especial no

tratamento de países que

aplicam insuficientemente as

Recomendações do GAFI.

Contramedidas a serem usadas

no caso de países que aplicam

insuficientemente as

Recomendações do GAFI não

existem nem estão em estudo.

1º semestre 2015 Elaboração do projecto de proposta

de lei de LC resolverá a situação.

Apresentação do projecto de

proposta ao RAR.

É possível contramedida aos países

que não observam recomendações

do GAFI, como o encerramento das

filiais pelo BCV – artigo 32º do

Decreto-Lei n.º 12/2005

Discussão, aprovação e

promulgação do projecto de

proposta da lei de LC pelos RAR,

Governo, Assembleia Nacional e

Presidente da República.

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

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50

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

R24 – APNFD - regulamentação,

supervisão e monitorização

O Ministério das Finanças foi

escolhido como a autoridade

competente para regulamentar e

supervisionar todas as APNFD,

mas ainda não tomou nenhuma

medida nesse sentido.

1º semestre 2015 Elaboração do projecto de proposta

de lei de LC resolverá a situação.

Apresentação do projecto de

proposta ao RAR.

Discussão, aprovação e

promulgação do projecto de

proposta da lei de LC pelos RAR,

Governo, Assembleia Nacional e

Presidente da República.

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

R25 - Orientações e Retorno das

Informações

Não se emitiram orientações

nem se fizeram comentários, e

não há expectativa de que isso

ocorra no médio prazo.

Resolvido.

UIF aprovou modelo de feedback .

UIF tem dado feedback às entidades

que comunicam as operações

suspeitas.

R32 – Estatísticas

As autoridades não recolheram

informação suficiente sobre o

processo judicial do crime de

branqueamento de capitais,

especialmente no que tange às

acusações e condenações

judiciais, bem como às

penalidades específicas

aplicadas nesse processo, e sobre

o valor dos fundos e bens

congelados, apreendidos e

perdidos.

A PJ mantém poucas

estatísticas.

Resolvida com condenações em

primeira instância, confirmadas

pelo STJ de casos de lavagem de

capitais.

Produz-se estatísticas anuais sobre

todas as actividades desenvolvidas

– ANEXOS 61 e 62.

R38 - Auxílio judiciário mútuo:

congelamento e Perda

1º semestre de 2015 Resolvido com a criação do

Gabinete de Recuperação de

Discussão, aprovação e publicação

do projecto de proposta da lei de

RAR

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51

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

As agências responsáveis pela

aplicação da lei não podem

atender solicitações de

colaboração ou troca de

informação feitas por UIFs

estrangeiras.

Não há mecanismos de

coordenação para facilitar a

cooperação no tocante a

solicitações de autoridades

estrangeiras de apreensão ou

perda de activos ou

propriedades relacionados ao

FT.

Não se estudou a possibilidade

de criar um fundo com os

activos declarados perdidos.

Não existe o poder para

partilhar os activos perdidos

relacionados com BC/FT.

Activos para apreender e congelar

bens relativos a LC/FT e Gabinete

Administração de Bens, que se

ocupa da gestão desses bens – Lei

nº 18/VIII/2012, de 13 de Setembro

– ANEXO 63

A repartição com outros países dos

bens confiscados provenientes de

LC/FT não está contemplada.

Esta situação será sanada com a

alteração da lei de LC, cuja proposta

está sendo finalizada pela UIF e

será apresentada ao Senhor

Ministro da Justiça.

LC pelos RAR, GOVERNO,

ASSEMBLEIA NACIONAL E

PRESIDENTE DAS

REPÚBLICA.

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL

PRESIDENTE DA

REPUBLICA

RE VII - Regras sobre

transferências electrónicas

Os bancos não são obrigados a

incluir os dados do originador

nas transferências electrónicas

nacionais ou transfronteiras.

Não há regulamentos que

indiquem o que fazer

relativamente às transferências

electrónicas recebidas que não

1º semestre de 2015 Resolvida com a nova lei de

lavagem de capitais, artigo 16º, nº 1

e 2 da Lei n.º 38/VII/2009.

Elaboração do projecto de proposta

da lei de LC.

Envio ao RAR para discussão.

Discussão, aprovação e

publicação do projecto de

proposta da lei de LC pelos RAR,

GOVERNO, ASSEMBLEIA

NACIONAL E PRESIDENTE

DAS REPÚBLICA.

RAR

GOVERNO

ASSEMBLEIA

NACIONAL

PRESIDENTE DA

REPUBLICA

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52

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

contêm a informação completa

do originador.

Um certo grau de conformidade

com a norma resulta do facto de

que os serviços de remessas de

fundos em Cabo Verde são

realizados somente pela Western

Union no âmbito de acordos

contratuais com instituições

financeiras, a qual deve operar

em conformidade com a

regulamentação americana bem

mais exigente, mas que não pode

ser aplicada pelas autoridades

cabo-verdianas.

RE VIII - Organizações sem

fins lucrativas

Cabo Verde não realizou uma

revisão específica do seu sector

de OSFLs com o objectivo de

verificar em profundidade se há

alguma vulnerabilidade que

permita o uso indevido das

OSFLs no financiamento do

terrorismo e no branqueamento

de capitais e instituir medidas

adequadas para impedir e

enfrentar essas ameaças.

1º semestre de 2015 Agendado dois workshops a nível

da Ilha de Santiago com as ONG’s

sobre LC/FT

Realizar os workshops.

Curso de formador em LC/FT.

Estabelecer ANR.

Estabelecer pontos focais em cada

uma das Entidades.

UIF.

PLATAFORMA

ONG´s.

GOVERNO

PARCEIROS

Assistência

técnico-

financeira.

RE IX - Declaração/Divulgação

de movimentação

transfronteiriças de moeda

2º semestre de 2015 Resolvida com a nova Lei que pune

a lavagem de capitais obrigando a

declaração de valores superiores a 1

Formação ao Pessoal das

Alfândegas, alertando-lhes dos

deveres que a lei lhes impõe neste

UIF.

Assistência

técnico-

financeiro.

Page 55: CABO VERDE - GIABA - Welcome ! FUR Cabo Verde...Oitavo Relatório de Avaliação Mútua de Cabo Verde 1 ACRÓNIMOS AAL Autoridades de Aplicação da Lei ABC Anti-Branqueamento de Capitais

53

Medida Recomendada (como

alistada no RAM)

Calendário para

adopção de

medidas correctivas

Medida (s) já tomadas

Medidas restantes a serem

tomadas (com prazos se

conhecidos)

Instituição

responsável

Assistência

técnica

necessária

A obrigação de declarar a

movimentação de moeda e

instrumentos negociáveis não se

aplica à saída do país.

Falta de implementação pelas

Alfândegas e ausência dos

poderes adequados para fazer

cumprir a obrigação põem em

dúvida a eficácia.

milhão de escudos à entrada e à

saída do país, artigo 7º da Lei n.º

38/VII/2009.

aspecto; a maneira de se

prevenirem.

Necessidade de mais e mais

treinamento, inclusive Study Tour

para conhecerem outras realidades

e experiências.

DIRECÇÃO DAS

ALFÂNDEGAS.

GOVERNO

PARCEIROS