c cmy k - securitas · o futuro vai-se construindo, passo a passo, com muito trabalho, sem baixar...

41

Upload: vuonglien

Post on 29-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

2 3SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

índice | ficha técnica editorial

FICHA TÉCNICA

Revista Securitas Portugal

PROPRIEDADE Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança S.A.SEDERua Rodrigues Lobo, n.º 2 Edifício Securitas2799-553 Linda-a-VelhaEDIÇÃODirecção de MarketingDIRECTORFirmino Fonseca DESIGN, PRODUÇÃO DE CONTEÚDOE ACOMPANHAMENTO GRÁFICORH Positivo©

www.rhpositivo.ptIMPRESSÃO E ACABAMENTOMultitema - Partners for PrintingFOTOGRAFIAJosé Oliveira RibeiroSérgio Botelho (foto do Tribunal Comarca de Ponta Delgada)TIRAGEM 8.500 exemplares PERIODICIDADESemestralDISTRIBUIÇÃOGratuita aos Colaboradores da Securitase a Clientes

www.securitas.pt

Alvarás: MAI, N.º 22A (2004.11.25); N.º 22B e C (1999.03.04);N.º 22D (2001.02.07).

Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia da Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança S.A.

Capa: Vigilantes Paulo Garcia e Joana Inês Matos, na Celbi, Figueira da FozNesta Edição

E D I T O R I A L

M E N S A G E M

Dar um novo rosto ao Sector

N A C I O N A L

Não se preocupe com aquilo que não pode mudar

Na vanguarda das soluções inovadoras

Protecção de Trabalhadores Isolados e Móveis

Projecto INOVA Securitas

Comunicação Interna

Segurança e riscos para o negócio

Securitas na Segurança Logística

V I G I L Â N C I A E S P E C I A L I Z A D A

Parceria com Securitas tem 36 anos

“Damos muita importância à segurança”

“Optámos pela proposta mais competitiva”

“Os serviços da Securitas são excelentes”

Flexibilidade da Securitas Elogiada

V I G I L Â N C I A M O B I L E

A vantagem de um único interlocutor na segurança

D E S T A Q U E

Quem faz a diferença

I N T E R N A C I O N A L

Nova Sede da Securitas Espanha

Securitas Bélgica Responsável pela Segurança do

Parlamento Europeu

Securitas no Torneio Stradivarius 2012

R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L

2ª Corrida da Criança

Associação de Dadores de Sangue de Évora

Revista Visão Braille

| 03

| 04

| 07| 09| 11| 13| 13| 14| 15

| 18| 27| 33| 42| 51

| 58

| 65

| 72

| 74| 75

| 76| 77| 78

Em tempos de maior incerteza económica e social, torna-se ainda mais importante e mesmo decisivo que a segurança de pessoas e bens esteja entregue a empresas capaci-tadas para analisar os riscos e vulnerabilidades das entidades contratantes.

Os exemplos dos Clientes que tivemos oportunidade de visitar, relatados nesta edição da nossa revista, são disso testemunho, nomeadamente no caso da Celbi, com quem, num verdadeiro espírito de parceria que dura há 36 anos, temos, em conjunto, desenvol-vido as soluções de segurança mais adequadas a necessidades específicas.

Em altura de crise, como se verifica actualmente, a nossa resiliência é posta à prova to-dos os dias, bem como a nossa capacidade de adaptação. Somos obrigados a olhar para as coisas de forma diferente, a procurar novas soluções, a encontrar novos caminhos, diferenciando-nos ainda mais pelo conhecimento e pela inovação.

Talvez não tenhamos outra alternativa senão olhar o futuro de frente, com confiança. E o futuro vai-se construindo, passo a passo, com muito trabalho, sem baixar os braços, ultrapassando os obstáculos com uma atitude positiva, com o sucesso em mente.

O sentido profissional que colocamos no trabalho e o desejo de superar as expectativas dos Clientes, factores que fazem parte do ADN da Securitas, farão toda a diferença e assegurarão o continuado sucesso da empresa no futuro!

Aproveito esta oportunidade para desejar a todos os Colaboradores e respectivas famí-lias um bom e merecido período de férias!

Firmino FonsecaDirector de Marketing

4 5SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

mensagem

Dar um novo rosto ao Sector

Gostaria de iniciar esta mensagem com uma breve referência à actualsituação que se vive no País. Como é do conhecimento geral, Portugal enfrenta uma situação muito difícil, que se faz sentir ao nível dos particulares e empresas. A crise local não é única, pois já se chegou à conclusão de que o problema é sistémico, afectando, em maior ou menor grau, os países Europeus.

O ajustamento que está a ser imple-mentado, reconhecidamente neces-sário, resulta em constrangimentos significativos, aos quais todos temos de fazer face, no dia-a-dia. A liqui-dez dos particulares e das empresas é afectada, com impacto directo na economia, que se vê privada dos re-cursos necessários para um salutar desenvolvimento e crescimento.

Parece estar a fazer-se luz sobre a urgente necessidade, a nível Euro-peu, de se avançar com políticas de crescimento, sem o que não se vis-lumbra ser possível ultrapassar a ac-tual conjuntura. Penso que deve ser evitada uma situação de recessão prolongada, para podermos ter algu-ma esperança de que o esforço co-lectivo vale a pena e de que o nosso futuro possa vir a ser razoavelmente promissor.

Relatório Anual de Segurança Privada – 2011

Foi divulgado há dias o Relatório Anual de Segurança Privada – 2011, docu-mento preparado anualmente pelo Conselho de Segurança Privada, no âmbito das directrizes emanadas do Ministério da Administração Interna.

O Relatório reconhece a importância do Sector no contexto na-cional, em resultado das solicitações dos cidadãos e da socieda-de em geral, visando aumentar a sua segurança e qualidade de vida, mas aponta para a existência de fragilidades no quadro legal e na qualidade dos serviços que são prestados.

Assim, no decorrer de 2011, os principais problemas ou não-conformidades detectadas nas acções de controlo da actividade foram:

(i) a existência de Vigilantes na qualidade de prestadores individuais de serviços de segurança a entidades titulares de alvará, quando os mesmos devem estar vinculados por con-trato de trabalho;(ii) o uso indevido de uniformes autorizados;(iii) incumprimento dos deveres especiais a que estão obri-gadas as empresas titulares de alvará ou licença, nomeada-mente a prova de cumprimento das obrigações fiscais, e das relativas à Segurança Social;(iv) ilegalidade e incumprimento dos planos de formação profissional, por parte de algumas entidades formadoras;(v) ausência de livro de registo de actividades ou o seu não preenchimento, tendo sido detectadas situações de ausên-cia de contrato de prestação de serviços ou de emissão de facturas legalmente exigíveis;(vi) utilização de armas de fogo sem que a autorização ex-pressa da entidade patronal tenha sido comunicada ao De-partamento de Segurança Privada.

Como se compreenderá, as não-conformidades acima expressas no Relatório revelam situações que põem em causa a justeza de funcionamento do Sector, distorcendo as regras da saudável con-corrência entre os diversos “players” da indústria.

A constatação destes factos levou a que fossem definidas, para o ano de 2011, prioridades que visavam analisar e resolver os problemas acima referidos. Foram também aumentadas as ac-ções de fiscalização, que totalizaram 7.472 durante o ano, e das quais resultaram 1.623 contra-ordenações e acções de controlo em relação a 20.895 Vigilantes.

Em resultado das acções de fiscalização, foram detectados 415 crimes, em relação aos quais foram aplicadas coimas no valor de 1,2 M€.

Intervenção Inspectiva no Sector da Segurança PrivadaParalelamente aos desenvolvimentos que acabei de referir, a Au-toridade para as Condições de Trabalho (ACT), em conjunto com os principais parceiros do Sector, avançou com um projecto de Intervenção Inspectiva que envolve os 40.000 trabalhadores a desempenhar funções na área da segurança privada.

Este projecto, que decorre durante 2012, pretende alcançar uma melhoria das condições de trabalho, defender o trabalho digno, eliminar a concorrência desleal e outras práticas, tais como a du-ração excessiva dos horários de trabalho e o não pagamento das retribuições legalmente previstas.

Estas situações têm ocorrido devido à adopção de práticas co-merciais desleais, nomeadamente a apresentação de preços in-feriores aos do custo dos serviços. Convém também acautelar a eventual fuga às obrigações fiscais e laborais. Através da reso-lução das principais desconformidades detectadas no Sector, é expectável um aumento considerável do volume de emprego e das receitas de Segurança Social e fiscais.

Com base em todo o trabalho de-senvolvido pelos parceiros sociais do Sector, representantes das em-presas e dos trabalhadores, a ACT recomenda que os preços a praticar pelas empresas de Segurança Priva-da reflictam todos os custos ineren-tes à prestação de um serviço, para evitar que estas empresas e as enti-dades adquirentes do serviço come-tam ilegalidades consideradas muito graves, nomeadamente o dumping social e a concorrência desleal. Às entidades adquirentes dos serviços de segurança privada é recomen-dado pela ACT que não negoceiem a preços inferiores ao do custo dos serviços, e que assegurem que as empresas de Segurança Privada es-tejam devidamente licenciadas me-diante alvará para a actividade, que sigam as práticas recomendadas e que os respectivos trabalhadores es-tejam abrangidos pelo Regime Geral de Segurança Social e que cumpram com as obrigações para com a Segu-rança Social.

Trata-se de uma iniciativa extrema-mente importante, que poderá con-tribuir para o controlo de situações abusivas que prejudicam as empre-sas que respeitam o quadro legal

U LT R A PA S S A R E M O S A S D I F I C U L D A D E S

Jorge Couto, Administrador-Delegado

6 7SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Não se preocupe com aquiloque não pode mudar“São inúmeras as vezes que recorro à Oração da Serenidade”, de Reinhold Niebuhr, quando enfrento um desafio na minha vida: “Deus, concede-me a graça de aceitar com serenidade aquilo que não posso mudar, dá-me coragem para mudar o que deve ser mudado e sabedoria para distinguir uma coisa da outra”

“Um executivo que se submeteu a um exercício que utilizo nos meus programas de coaching sobre liderança descobriu que 54% das suas preocupações se relacionavam com coisas que provavelmente nunca iriam acontecer, 26% eram relativas a ac-ções passadas que não podiam ser alteradas, 8% diziam respeito à opinião de pessoas cuja opinião não era importante para ele, 4% correspondiam a problemas de saúde que, entretanto, resolvera, e apenas 6% se referiam a problemas reais que mereciam a sua atenção. Ao identificar as preocupações acerca das quais nada podia fazer ou que eram desperdício completo de energia, dei-tando-as, em seguida, para trás das costas, este homem eliminou 94% dos problemas que o afligiam.”

Sharma, Robin in “Quem Chorará por mim?” Editora Pergaminho, pág. 178.

Os tempos conturbados que vivemos no nosso país causam stress, desgaste físico e emocional em todos nós.

A taxa de desemprego atingiu recordes históricos, a situação eco-nómica degrada-se, a imprensa repete até à exaustão parango-nas, notícias sensacionalistas, muitas sem sentido e nós ouvimos, vemos, assistimos, passivamente… e sofremos!

Quando chegará a minha vez? Será que eu e a minha família va-mos continuar a ter trabalho? Ou pensamos: vou conseguir en-contrar um trabalho, agora que estou desempregado?

Esta autêntica violência causa-nos a nós e aos colegas na Organi-zação, sofrimento, angústia e tristeza!

Temos de saber digerir muito bem os inputs exteriores, filtrar o que não tem interesse e concentrarmo-nos naquilo que realmen-

te importa e tem importância na nos-sa vida e que está ao nosso alcance mudar, em particular no que respeita à nossa actividade profissional:

Não está ao nosso alcance determi-nar a taxa de desemprego do País, o défice externo, o número de empre-

C O N C E N T R E - S E N O Q U E R E A L M E N T E I M P O R TA

vigente, o Estado que perde receita fiscal, e, acima de tudo, os próprios Vigilantes do Sector.

Não poderia deixar, nesta ocasião, de apelar a todos os Colaboradores da Securitas para que focalizem as suas energias nos objectivos essenciais da empresa. O espírito de luta, a con-jugação de esforços e a união entre todos são, agora, ainda mais impor-tantes.

Estou certo de que a Securitas con-seguirá ultrapassar as dificuldades do actual ciclo, surgindo, no futuro, mais forte e preparada para os novos de-safios que irão certamente surgir.

Jorge CoutoAdministrador-Delegado

Jorge Martins, Directorde Recursos Humanos

nacional

8 9SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

sas que já encerraram ou vão encer-rar, a taxa de crescimento prevista do PIB, etc., etc.. Então, se estas ques-tões não estão ao nosso alcance alte-rar, porque é que nos preocupamos tanto com elas, ao ponto de ficarmos deprimidos, tristes, angustiados?

Estou realmente empenhado naquilo que faço? Retiro prazer no meu tra-balho? Faço-o com gosto? Sei qual é a minha missão no Cliente onde presto serviço? Conheço os procedi-mentos aplicáveis? Já interiorizei as ferramentas que a empresa colocou à disposição – Manual do Vigilante? As Normas Técnicas de Serviço e outros documentos de suporte estão actua-lizadas? Actuamos em função destes requisitos? Conheço as normas de Saúde e Segurança no Trabalho apli-cáveis no meu posto de trabalho?

Qual foi a última vez que eu propus à minha chefia acções concretas, ten-do em vista a melhoria do serviço no Cliente onde trabalho?

Os registos obrigatórios no âmbito do SGE – Sistema de Gestão da Em-presa, estão actualizados?

Estas são as questões com as quais nos devemos preocupar e que de-vem merecer a nossa atenção e em-

penho, porque está ao alcance de cada um de nós a sua imple-mentação e melhoria.

Estes aspectos que acabei de enunciar são os que fazem real-mente a diferença na qualidade de serviço prestado ao Cliente. Estou certo que nós fazemo-lo bem, melhor que a concorrência, no entanto, temos a consciência que podemos fazer melhor, com optimização de custos e outros ganhos.

Os instrumentos de medida que usamos na aferição da qualidade de serviço ao Cliente – inquéritos de satisfação do serviço pres-tado, survey aos Colaboradores e outros, são demonstrativos de que estamos no caminho certo, no entanto, temos sempre a am-bição de fazer mais e melhor com menos custos.

Ninguém na Organização pode estar alheado destes factos que estão ao nosso alcance e, porque não dizer alto e bom som, são da responsabilidade individual de cada um!

Há alguns dias, quando estava numa fila de espera de um serviço público, ouvi alguém queixar-se: “ … não fui eu que contribuí para o estado a que o País chegou!...”

É fácil empurrar para o chefe, para a empresa, para o País, para os políticos e decisores, tudo o que de mal nos rodeia. O difícil é questionarmo-nos sobre as questões relacionadas com o nosso trabalho, que podemos e devemos alterar e melhorar.

Estou realmente convencido de que as questões que enumerei fazem parte dos 6% de preocupações que Robin Sharma refere no seu artigo, e que realmente devem merecer atenção no dia-a--dia da nossa actividade profissional.

Jorge MartinsDirector de Recursos Humanos

Vigilantes Sandra Andrade e César Pinto

Na vanguarda das soluções inovadorasOito meses após o início de actividade do Departamento de Tecnologia e Inovação (DTI), voltámos ao contacto com o seu responsável, Eng.º Jorge Garção, para nos dar conta dos desenvolvimentos mais recentes nesta vertente do negócio.

Securitas Portugal - De que forma tem decorrido a activida-de do Departamento de Tecnologia e Inovação, desde o seu lançamento?

Jorge Garção - A actividade do Departamento de Tecnologia e Inovação tem decorrido de forma muito satisfatória, consideran-do que apenas decorreram oito meses desde o seu início e que, durante esse período, começámos a operação da Central Recep-tora de Alarmes (CRA), construímos a equipa técnica, concretizá-mos a migração de cerca 3.000 Clientes, assumimos o serviço de assistência técnica a todos os nossos Clientes e estamos a iniciar um novo desafio de gestão e coordenação de obras. Dentro des-te contexto, tem sido um período exigente, de muito trabalho e só superado com o empenho e dedicação de todos os profissio-nais deste Departamento e com o apoio e cooperação de toda a empresa.

SP - A formação dos Colaboradores sempre foi considerada como estratégica na Securitas. Qual a relevância que atribui à formação dos Técnicos que integram o DTI? Neste contex-to, a Securitas pode fazer a diferença?

JG - Numa actividade em contínuo desenvolvimento tecnológico, todos os dias surgem novos equipamentos e novas técnicas. Na área da segurança electrónica, as soluções estão cada vez mais dependentes das tecnologias de informação. Há 20 anos atrás, o técnico de segurança tinha de ter conhecimentos de electricida-de e electrónica geral. Além destas valências, no futuro próximo, o técnico de segurança terá de ter profundos conhecimentos em comunicações, informática e gestão de redes. Por esta razão, é fundamental, criar um plano de formação que responda às neces-sidades e permita o desenvolvimento técnico dos profissionais. A formação técnica, sendo muito importante, não será exclusiva,

estão também previstas acções de formação na área da segurança no trabalho e na área comportamental.

D E PA R TA M E N TO D E T E C N O LO G I A E I N O VA Ç Ã O

nacional

Jorge Garção, Responsável do DTI

10 11SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

SP - Um dos compromissos da Se-curitas, ao lançar o novo Departa-mento, era assegurar aos Clientes um serviço de Assistência Técnica de qualidade. Qual a importância deste compromisso? Considera que o mesmo está a ser cumprido?

JG - A Securitas aposta na ligação duradoura com os seus Clientes. Se olharmos o nosso portfolio, cons-tatamos que apesar das dificulda-des económicas e da concorrência, muitas vezes “desleal”, mantemos contratos durante muitos anos. Este facto deve-se à grande preocupação que temos na execução do nosso serviço e à satisfação do Cliente.

A actividade de assistência técnica tem como missão garantir a opera-cionalidade dos sistemas de segu-rança electrónicos, por esta razão, é também um aspecto que influencia a qualidade do nosso serviço global. O serviço de Assistência Técnica tem privilegiado a reparação das avarias no mais curto espaço de tempo.

Nestes oito meses de início de ac-tividade, realizámos mais de 5.000 intervenções de assistência técnica, conseguindo tempos de resposta, ao pedido de intervenção, de 48 ho-ras no máximo. Apesar de estarmos muito satisfeitos com estes núme-ros, existe ainda muito trabalho a

Vigilante Sérgio Pereira na Central Receptora de Alarmes

fazer. Estamos a desenvolver uma aplicação (WebTec) que irá permitir gerir os pedidos de assistência, bem com a gestão da comunicação do Departamento com as Filiais operacionais. Esta aplicação, que está em fase de implementação em toda a empre-sa, vai permitir ainda retirar dados de gestão e medição da renta-bilidade da actividade.

SP - A Central Receptora de Alarmes da Securitas desempe-nha um papel fundamental no serviço prestado aos Clientes. Considera que a resposta da nossa CRA, a sinais de alarme, é eficaz?

JG - Todo o projecto da CRA foi pensado de forma a garantir um bom serviço, desde a infraestrutura de comunicações, à formação e ao número de operadores.

Apesar de todos os cuidados que tivemos, o serviço de recepção de alarmes tem períodos diários com picos de actividade, o que torna muito difícil dimensionar a equipa para esses aumentos de recepção de alarmes.

Por este motivo, devemos considerar a eficácia do serviço em ter-mos médios. Os dados de que dispomos permitem afirmar que o serviço é eficaz, conducente com a responsabilidade de um líder de mercado, que somos.

SP - Quais os objectivos do DTI num futuro próximo?

JG - Os nossos objectivos futuros são consolidar os processos organizacionais do Departamento, para garantir um serviço de Assistência Técnica de qualidade; dinamizar o serviço de moni-torização de alarmes da CRA com novas ofertas; criar iniciativas para melhorar as competências da empresa na área da segurança; acompanhar as novidades tecnológicas, de forma a estarmos na vanguarda das soluções inovadoras; desenvolver meios internos para o desenvolvimento de produtos na área da integração de sistemas e monitorização remota.

Protecção de Trabalhadores Isolados e MóveisNum mercado em que a competitividade é significativa, as empresas têm de criar soluções inovadoras que constituam um factor de diferenciação.

Integrados numa solução global, os sistemas de segurança elec-trónica resultam em melhorias de eficácia com benefícios mensu-ráveis, quer em termos de qualidade, quer em termos de custo. Neste contexto, a Securitas procura, como sempre, estar à frente nas soluções que oferece ao mercado, nomeadamente para ca-sos tão específicos como o dos Trabalhadores Isolados e Móveis.

Um Trabalhador Isolado (Lone Worker) é definido como um em-pregado que executa uma actividade de forma isolada, sem su-pervisão directa.

A IDC (International Data Corporation) define um Trabalhador Mó-vel (Mobile Worker) como qualquer funcionário que gasta mais de 20% por cento do seu tempo fora do escritório.

São diversas as situações em que estamos perante trabalho isolado:

Em locais fixos:• pessoas que trabalham sozinhas em instalações, como, por

exemplo, pequenos escritórios, postos de gasolina, quios-ques ou lojas;

• pessoas que trabalham a partir de casa;• pessoas que trabalham separadamente dos outros, por

exemplo, em fábricas, armazéns, estabelecimentos de inves-tigação e formação, centros de lazer ou feiras;

• pessoas que trabalham fora do horário normal, por exemplo, em limpeza, segurança, manutenção e assistência técnica;

N O VA S S O LU Ç Õ E S D E S E G U R A N Ç A

nacional

Alexandra Amaral, Technology Solutions Manager

12 13SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Em mobilidade:• pessoas que trabalham em sec-

tores como a construção, manu-tenção ou engenharia;

• trabalhadores agrícolas e flores-tais;

• pessoas que trabalham no sector de serviços, como comerciais, motoristas, assistentes sociais, médicos e todas as funções que envolvam visitas a empresas ou casas particulares;

Os trabalhadores móveis têm maior exposição ao risco de agressão, aci-dente ou doença durante o trabalho. Os riscos a que estes trabalhadores estão sujeitos podem classificar-se em duas categorias:

• Risco Social – provocado por ou-tras pessoas (ameaça de abuso e ataque);

• Risco Ambiental - provocado pelo local em conjunto com uma actividade (ameaça do homem- -morto “man down”).

A IDC estima que, em 2013, haverá mais de 1,19 mil milhões de traba-lhadores móveis no mundo, repre-sentando cerca de 35% da popula-ção activa.

A questão da segurança do trabalhador solitário está a tornar-se cada vez mais ampla, alcançando todos os níveis de uma orga-nização – longe de ser uma preocupação exclusiva do próprio trabalhador, gestores e líderes empresariais estão cada vez mais conscientes do seu dever de protecção ao trabalhador.

O papel da tecnologia

A tecnologia tem um papel muito importante na questão da se-gurança destes trabalhadores. Aliada a procedimentos e normas adequados, a tecnologia irá permitir identificar e agir de modo mais célere em situações de emergência que afectem um traba-lhador isolado, aumentando a sua segurança e produtividade.

• Botão de pânico; • “Sign of life”; • “Man Down” (queda ou ausência de movimento); • Localização GPS e A-GPS; • Chamada de escuta (alta-voz); • Monitorização remota.

Com esta tecnologia será possível a um trabalhador isolado en-viar um alarme de pânico, ou o próprio equipamento gerar um alarme automático em situações de queda ou ausência de movi-mentos, que será recepcionado por uma Central de Recepção de Alarmes que identificará a localização do trabalhador e despole-tará as acções necessárias, podendo recorrer ao estabelecimento de chamadas de escuta, optimizando as medidas de auxílio em função do tipo de ocorrência.

Alexandra AmaralTechnology Solutions Manager

A propostas recebidas no âmbito do Projecto INOVA Securitas já foram analisadas. Neste momento está a ser decidido, pelo Comité da Avaliação nomeado para o efeito, se todos as condições definidas foram satisfeitas, nomeadamente se as propostas apresentadas constituem efectivamente uma inovação, se são passíveis de implementação operacional e se poderão traduzir-se num retorno considerado como uma mais-valia para a empresa e um benefício para o Cliente.

Assim que avaliadas segundo estas perspectivas, serão comunicados os resultados a toda a Organização.

Comunicação Interna

Projecto INOVA Securitas

Pelo menos 70% dos Colaboradores da Securitas já utiliza o e-mail (correio electrónico) como forma de comunicação interna, o que permite uma redução de custos, uma maior eficiência e eficácia das operações e, globalmente, uma melhoria no serviço.

Mas este processo pode ainda ser melhorado! Ape-lamos aos Vigilantes que ainda não tenham comu-nicado o seu endereço electrónico, que contactem os respectivos Supervisores nesse sentido. Ficamos todos a ganhar, pois a circulação mais rápida de in-formação útil, resulta numa melhoria da qualidade do serviço.

C O R R E I O E L E C T R Ó N I C O

P R O P O S TA S E M AVA L I A Ç Ã O

nacional

14 15SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

O objectivo deste seminário foi propor uma reflexão e debate sobre os efeitos da crise, em matéria de segurança, e soluções preventivas para este tipo de situações.

Além da participação do Administrador-Delegado da Securitas, Jorge Couto, contou com a intervenção de responsáveis por algu-mas áreas da empresa, bem como de oradores exteriores.

De facto, a crise económica e financeira que Portugal atravessa tem reflexos na segurança das organizações e dos indivíduos, sendo expectável que potencie o aumento da materialização de incidentes anti-sociais, nas suas mais diversas formas.

Por outro lado, a actual conjuntura impõe que seja considerada uma atitude de prevenção perante tais manifestações, através da implementação de soluções eficientes e eficazes.

Aliando o seu conhecimento e experiência multinacionais às preocupações dos seus parceiros, a Securitas pretendeu partilhar neste Seminário as respostas que achou para estas questões, que permitem diminuir os vários custos associados a tais incidentes.

Do programa deste Seminário, constou, além da análise da se-gurança em Portugal, a identificação dos comportamentos anti--sociais e respectivos riscos para o negócio, bem como a apre-sentação das soluções integradas da Securitas, que envolvem a componente humana e sistemas electrónicos de segurança, cuja instalação, manutenção e evolução são garantidas pelo seu De-partamento de Tecnologia e Inovação.

nacional

S E M I N Á R I O S E C U R I TA S

Segurança e riscos para o negócioSob o tema “A situação da segurança em Portugal e os riscos para o negócio”,a Securitas realizou um seminário dirigido aos seus Clientes, no passado dia14 de Março, na sua sede, em Linda-a-Velha.

nacional

Securitas na Segurança LogísticaA Securitas, que possui um Segmento dedicado à Segurança Logísitica, participou na edição deste ano do “Logistics&Supply Chain Meeting”, realizado nos passados dias 10 e 11 de Abril, numa nave logística em Alverca.

Criar um ambiente de colaboração e ligação entre os diferentes elos que compõem a cadeia de abastecimento foi a principal aposta do Logistics & Supply Chain Meeting 2012, organizado pela Revista Logística Moderna.

A edição deste ano, contou com mais de 70 especialistas, 48 conferências, cinco mesas redondas, oito case studies, mais de 2.000 participantes e uma audiência de influentes decisores da supply chain.

Entre as temáticas abordadas no primeiro dia, importa salientar a mesa redonda sobre a cadeia de abastecimento como mais-valia para exportar; e as sessões paralelas sobre o futuro da logística e dos logísticos: a máxima eficiência nas compras e na gestão de stocks, a colaboração na supply chain, a melhoria de processos, a green supply chain e a construção de cadeias ágeis, focadas no valor e nas necessidades dos Clientes.

No segundo dia, os participantes puderam contar com sessões dedicadas à importância da gestão da procura e do planeamento integrado entre vendas e operações, a logística como factor de resposta à crise, a supply chain e as TI (Tecnologias da Informa-ção), assim como mesas-redondas sobre o talento e a inovação, a importância das cadeias de abastecimento no retalho, a aplicação do processo lean na supply chain e a importância do transporte marítimo nas cadeias de abastecimento.

Segmento Segurança Logística

O que diferencia as empresas de segurança é a capacidade de adicionar valor à actividade dos Clientes. Ciente disto e neste sentido, a Securitas coloca à disposição dos seus Clientes a Ava-liação de Risco e Auditorias de Segurança, fundamentais para

garantir que as soluções implemen-tadas vão exactamente ao encontro das respectivas necessidades.

A Securitas, através do seu Segmen-to Segurança Logística, tem a capa-cidade de acrescentar muito valor à actividade dos seus Clientes do sector, através da oferta de soluções integradas, que combinam os meios humanos com os electrónicos, com vantagens significativas no que se refere ao binómio preço/qualidade.

A actividade Logística é importan-te em qualquer economia. Numa economia de mercado, competitiva, esse aspecto torna-se essencial, pois armazenar matérias-primas, bem como produto acabado, e transportá-los até ao destinatário, são proces-sos onerosos e que não constituem o core business das empresas pro-dutoras.

Os principais riscos associados à área da Logística são o roubo e dano de mercadorias, assaltos, incêndio e fraude.

As preocupações com a segurança estão a aumentar, seja numa empresa com a actividade logística in house,

LO G I S T I C S & S U P P LY C H A I N M E E T I N G 2 0 1 2

16SECURITAS PORTUGAL

ou mesmo pertencente ao ramo da Logística propriamente dita. Devido às ameaças de furto, sabota-gem ou pirataria, que facilmente po-demos imaginar na chamada “cadeia de abastecimento”, torna-se impera-tivo assegurar que os produtos saiam do produtor e cheguem em condi-ções de segurança ao destinatário.

É curioso verificar que, segundo o Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial, Portugal caiu do 28.º lugar, em 2007, para o 34.º, em 2010, e um dos motivos mais fortes para essa despromoção foi a precari-dade do controlo à distância, no que diz respeito ao trajecto e entrega de cargas.

Todos os conceitos que estão a ser desenvolvidos internacionalmente à volta desta temática, nomeadamente as certificações AEO, C-TPAT, TAPA,

e, mais recentemente, a ISO 28000, estão a ser acompanhados muito de perto pela Securitas a nível mundial, incluindo em Por-tugal.

O Grupo Securitas, através do seu International Logistics Com-petence Centre, lida com os sistemas de normalização referidos e promove a partilha de vastas experiências, o que lhe permite deter todas as condições para estudar soluções de segurança à medida de cada Cliente.

A Securitas está, assim, apta a fornecer aos seus Clientes meios humanos, com a definição de regras que tenham em vista procedi-mentos de segurança adequados ao tipo de instalações, armazéns e toda a variedade e sensibilidade de produtos neles guardados; e também meios electrónicos, que podem passar por Sistemas de Videovigilância (CCTV), Sistemas de Detecção de Intrusão, Siste-mas de Detecção e Extinção de Incêndio e Sistemas de Controlo de Acessos, capazes de tornar qualquer local de armazenamento mais seguro; ou para o transporte em segurança de um produto, que muito frequentemente é pertença de terceiros.

Tecnicamente, a tendência actual incide no recurso aos sistemas de geolocalização, track and trace ou RFID, ligados a outros sis-temas electrónicos ou mesmo monitorizados por elementos do Serviço de Segurança.

clie

ntes

SE

CU

RIT

AS

18 19SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Dr. António Basílio Moura, Chefe dos Serviços Administrativos do Pessoal

vigilância especializada

Parceria com Securitas tem 36 anosA Celbi tem uma parceria com a Securitas, na área de segurança,desde há 36 anos, fruto de um relacionamento construtivo, baseadono conceito win-win.

Deslocámo-nos à sede da Celbi/Gru-po Altri, situada em Leirosa, Figueira da Foz, para falarmos sobre questões de segurança e outras específicas da actividade da Celbi.

Durante a entrevista, trocámos im-pressões com o Dr. António Basílio Moura, Chefe dos Serviços Adminis-trativos do Pessoal, com o Dr. Silva Tavares, Gestor do Departamento de Recursos Humanos, e com o Eng.º Carlos Van Zeller, Administrador da empresa.

Securitas Portugal - A Celbi é Cliente da Securitas desde 1976, portanto, há 36 anos, o que cons-titui uma parceria exemplar. Quais os factores que têm contribuído para um relacionamento tão dura-douro entre as partes?

Dr. Basílio Moura – Esta já lon-ga parceria deve-se ao facto de até agora a Securitas ter respondido de forma eficaz a todos os desafios que a Celbi lhe tem colocado, nomeada-mente indo ao encontro das nossas necessidades no que se refere aos Vigilantes que nos prestam serviços, com elevados níveis de qualidade. Todos eles foram sujeitos a formação

específica e especializada, de acordo com os requisitos de segu-rança das nossas instalações.

Por parte da Celbi, foram desenvolvidas aplicações informáticas à medida, operadas pelos Vigilantes da Securitas, para melhor su-porte dos serviços de segurança, É por todos estes factores que a relação entre as duas empresas tem sido a melhor e se tem mantido durante estes 36 anos de parceria.

C E L B I / G R U P O A LT R I

SP - A Securitas tem implementada na Celbi uma Solução de Segurança Integrada, que compreende serviços de Vigilân-cia Especializada e sistemas electrónicos de segurança. Que avaliação faz da solução implementada? Esta solução pode ser desenvolvida?

BM - Esta solução é a melhor, tem evoluído ao longo dos tempos. O desenvolvimento desta solução é praticamente diário, é um de-safio permanente que a nossa empresa coloca à Securitas.

A resposta eficaz por parte dos técnicos da Securitas faz com que se encontre sempre uma solução para o problema apresentado. O C09, que foi o Projecto de Modernização e Expansão da Celbi, que decorreu entre 2008 e 2009 e que permitiu a duplicação da nossa capacidade de produção, implicou um grande desafio em termos de segurança humana e electrónica.

Após a implementação desse projecto e mais uma vez com a colaboração da Securitas, foi redimensionado todo o sistema de CCTV (videovigilância), aprovado pela CNPD - Comissão Nacio-nal de Protecção de Dados.

Nesse período crítico tivemos cerca de 3.000 pessoas externas à Celbi, das cerca de 80 empresas fornecedoras contratadas para a execução do nosso projecto.

Foi um desafio enorme. Em termos técnicos, toda a parte de estu-do e coordenação foi feito com a prata da casa. Este redimensio-namento, no anteriori, foi pensado com a Securitas em termos de programação da Vigilância Humana, da creditação de presenças, do estacionamento, entre outras situações que na altura se nos depararam.

O contacto com o Supervisor Manuel Martins Nujo é muitíssimo bom. É com ele que trato todos os assuntos, pois é o elemento de ligação entre a Celbi e a Securitas, e os seus Vigilan-tes que na nossa empresa desem-penham funções. Entende as nossas necessidades, descodificando-as e su-gerindo a melhor solução para elas. As funções deste operacional e o seu excelente desempenho são extrema-mente importantes para nós.

Os Vigilantes são também, na sua maioria, extremamente proactivos, têm vindo a sugerir melhorias pon-tuais. Todas as suas sugestões são analisadas com o Supervisor e, no caso de serem aprovadas, são imple-mentadas.

A área de segurança está a meu cargo há cinco anos e sou bastante exigente, pois a responsabilidade é grande. Nas nossas portarias são proporcionadas todas as condições de trabalho aos Vigilantes da Securi-tas, ou seja, todos os meios para que a nossa exigência seja exequível.

O controlo de entradas e saídas é feito informaticamente, foi desenvol-vido um programa específico para o

20 21SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Dr. Silva Tavares, Gestor do Departamento de Recursos Humanos

efeito e verificamos que os Vigilantes têm elevada aptidão e qualidade na sua utilização.

A videovigilância é de extrema im-portância para a Celbi, principalmente no Verão, no que se refere ao nosso parque de madeiras, dado o aumento do risco de incêndios ali verificado.

SP - Como antevê a evolução na área da segurança, a médio prazo? Será uma área em que a especiali-zação das empresas fornecedoras será cada vez mais determinante?

BM - As necessidades de segurança, na minha opinião, mantêm-se sem-pre presentes. É preciso equacionar, encontrar o equilíbrio certo entre a redução de custos que a actual con-juntura impõe e a minimização dos riscos.

Hoje em dia, a parte tecnológica da segurança é muito importan-te. A videovigilância é de enorme utilidade, pois, além das vanta-gens que proporciona em termos de eficácia, permite-nos agilizar alguns serviços e deslocar Vigilantes para outras tarefas.

A evolução tem de estar sempre presente com peso e medida, temos de acautelar a questão económica, mas nunca descuran-do a própria segurança.

Esta parceria, com diálogo e equilíbrio constantes entre a Celbi e a Securitas, proporciona a própria evolução.

A política de Recursos Humanos da Securitas mostra uma exi-gência de qualidade que se verifica no desempenho dos seus Vi-gilantes. É esta qualidade que mantém a parceria.

Os Colaboradores da Securitas fazem parte da nossa casa, parti-cipam nos nossos eventos, nomeadamente na Festa de Natal e actividades do Clube Celbi.

SP - Como descreveria a Securitas numa frase?

BM - Empresa com profissionalismo muito dedicado.

De seguida foi o Dr. Silva Tavares que nos esclareceu relati-vamente à constituição da Celbi, a sua importância na eco-nomia nacional, bem como o desenvolvimento da sua activi-dade, nomeadamente a incorporação no Grupo Altri, do qual fazem também parte as empresas Caima e Celtejo.

Dr. Silva Tavares - A Celbi é uma empresa com origem escandi-nava. Foi fundada em 1965, sob a denominação Celulose Billerud, por iniciativa da empresa sueca Billerud AB em associação com o

Grupo CUF - Companhia União Fabril e um grupo de produtores florestais.

A sua localização em Leirosa, perto da Figueira da Foz deveu-se à proximidade das importantes áreas florestais da zona Centro, fonte de matéria-prima para a produção de pasta de papel, impli-cando custos diminutos de transporte; ao facto de ser uma zona com abundância de água, elemento indispensável para o proces-so produtivo; à proximidade do mar e de porto comercial, factor relevante para a exportação; e disponibilidade de recursos huma-nos qualificados, provenientes principalmente da Universidade de Coimbra.

A Celbi iniciou a sua actividade produtiva em 1967, com uma capacidade instalada de 80.000 toneladas de pasta solúvel des-tinada ao fabrico de fibras têxteis. Em 1970, com a crise que se instalou no sector têxtil, passou a produzir pasta branqueada de eucalipto para a indústria papeleira, com uma capacidade anual de 120.000 toneladas.

Em 1975, o capital português (Grupo CUF e produtores florestais) foi na-cionalizado, passando o IPE – Inves-timentos e Participações do Estado a deter 29% do capital da Celbi.

Em 1984, um processo de fusão no sector florestal, na Suécia, fez com que a Billerud fosse adquirida por ou-tro grupo sueco, a Stora. Em 1995, deu-se a privatização do capital que era detido pelo IPE - Investimentos e Participações do Estado e a Stora ficou com 100 por cento do capital.

Em 1998, verifica-se uma nova mu-dança de accionista com a fusão entre a sueca Stora e a Enso, finlan-desa, dando origem ao Grupo Stora Enso, um autêntico gigante, um dos maiores grupos mundiais na área da transformação e comercialização de produtos de origem florestal.

O sucesso da Celbi reside na sua preocupação pela qualificação profis-sional dos seus Colaboradores, pre-parando-os para os desafios futuros, perseguindo objectivos ambiciosos, onde a ambição para melhorar, ino-var e estar na vanguarda está sempre presente.

Vigilante Maria Isabel Cardoso

22 23SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Em Setembro de 2005, este Grupo decide desinvestir na Celbi. Em Julho de 2006, é anunciado que a Altri é vencedora do con-curso de alienação das acções da Celbi. A operação concretiza-se em Agosto.

A Altri, SGPS surge em Fevereiro de 2005 com o “spin-off” de acções do Grupo COFINA, de forma a autonomizar a sua área in-dustrial, constituída pela Celulose do Caima (pasta de papel), F. Ramada (sector do aço) e a EDP – Bioelétrica, uma joint-venture com a EDP (produção de energia através da biomassa). Ainda em 2005, adquiriu a Celtejo, em Vila Velha de Rodão, que então se designava por Portucel Tejo.

Assim, existem três áreas controladas pelo mesmo Grupo de Accionistas: a Cofina, na área dos media; a Altri, na fileira florestal; e a F. Ramada, na indústria do aço.

A esta altura, o Dr. Silva Tavares passou a palavra ao Eng.º Carlos Van Zeller, Administrador com a responsabilidade da Direcção Industrial da Celbi, pois melhor nos poderia pres-tar informações sobre a participação da Celbi na EDP Bio-eléctrica.

Engº. Carlos Van Zeller – Este projecto da EDP Bioeléctrica uti-liza a casca proveniente do processo de produção de pasta de papel e biomassa, comprada a fornecedores externos.

O projecto é uma parceria entre a EDP e a Altri, cabendo à Celbi a gestão operacional da unidade. Funciona bem por dois motivos: a EDP não tinha muita experiência no negócio da biomassa e os resultados obtidos nas três unidades da Altri são muito bons, pelo que a EDP sabe que somos especialistas na matéria. De facto, tem corrido muito bem esta parceria.

Eng.º Carlos Van Zeller, Administrador da Celbi

Esta unidade de energia renovável produz 200 GWH (gigawatts/ /hora/ano).

Em termos de importância na economia nacional, praticamente toda a produção é exportada, o que é significativo para a entrada de divisas no nosso país.

O Grupo Altri, com o Projecto de Expansão que duplicou a sua capacidade de produção de pasta de papel e tendo passado a tratar da sua comercialização, exporta cerca de 85 por cento em termos da Europa Comunitária, e os restantes 15 por cento para a Ásia, nomeadamente para a China.

SP - Qual o actual volume de produção de pasta de papel da Celbi? Quais os principais mercados a que se destina?

CVZ- Em 2011, produzimos 600 mil toneladas e para 2012 es-tão previstas 640 mil. A Celbi é a maior unidade de produção de pasta de papel da Península Ibérica e é uma das maiores da Eu-ropa.

A Celbi não ficará por aqui, porque estamos em fase de optimiza-ção e o objectivo é aumentar a produção através da diminuição dos estrangulamentos.

SP – Quais os factores de sucesso da Celbi, os desafios que enfrenta actualmente e as perspectivas futuras?

CVZ – A Altri caracteriza-se por ser um Grupo de estrutura com-pacta e de decisão célere, com gestão participada e um grande foco na competitividade. A questão da qualidade é fundamental, há uma uniformidade nesta aposta.

A certificação é, por isso, para nós es-sencial. A última, obtida recentemen-te, foi numa nova norma de gestão energética, a Norma ISO 50001.

A Celbi foi considerada a Empresa do Ano de 2011 do sector de Celulose e Papel, pela Revista Exame (com base nos dados de 2010).

O que nos distingue é a qualidade de gestão, a formação dos nossos quadros e demais Colaboradores. A formação para nós é um investimen-to, não um custo, que se reflecte na produtividade, sendo uma vantagem competitiva. Tem havido uma aposta na formação estruturante.

O primeiro grande desafio é a política florestal, ou seja, a ausência de uma política clara neste âmbito. O sector da Fileira Florestal e da Pasta de Pa-pel depende muito destas políticas, por isso, os privados terão de ser o

Vigilante Pedro Silva

24 25SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

motor para que se definam. Quando se compara com outros países, no-meadamente da América do Sul, que têm políticas favoráveis, constata-se que são uma ameaça para a indústria europeia, nomeadamente a ibérica, o que nos deixa apenas a opção da qualidade.

A crise económica não atingiu a Celbi tão fortemente pelo facto de sermos exportadores. No entanto, assistimos à pouca disponibilidade da banca para o financiamento de novos pro-jectos, o que cerceia completamen-te as hipóteses de novas apostas de desenvolvimento, nomeadamente de expansão.

Tem de haver equilíbrio, não pode haver só austeridade, há que nãoasfixiar a economia.

Desta crise há que aprender a com-prar português. Temos de fazer um esforço nesse sentido.

CELBI em números: 2007 2008 2009 2010 2011

PRODUÇAO (mil tons.) 325 275 398 540 599

Investimento (milhões €) 58 225 82 20 7,6

Vendas Líquidas (milhões €) 197 145 158 329 333

Resultados Operacionais(milhões €) 59,8 16 29,2 101,4 74

Nr. Médio de Trabalhadores 222,9 237,3 239,5 239,7 243,8

Horas formação por Ttrabalhador 65 83 22 31 17

Sinistralidade // Indice de Gravidade (*) 0,15 0,29 0,48 0,70 0,15

(*) dias perdidos por acidente por mil horas trabalhadas

Vigilantes Francisco Duarte e Joaquim Nobre

JOSÉ CORDEIRO – GESTOR DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ESPECIALIZADA DAS FILIAIS DE COIMBRA E LEIRIA

José Cordeiro é um dos Colaboradores mais antigos da Se-curitas, em Portugal, desde que, em 1978, passou a fazer parte dos nossos quadros. Pelas suas actuais funções, a Cel-bi é uma empresa que está sob a sua responsabilidade, razão porque lhe colocámos algumas questões sobre este nosso Cliente.

Securitas Portugal - A Celbi, com 36 anos de parceria, é um dos mais antigos Clientes da Securitas no nosso País. Como tem sido possível este relacionamento tão duradouro?

José Cordeiro - Creio que este relacionamento se mantém devi-do a uma parceria muita activa entre a Celbi e a Securitas. A Celbi está sempre muito atenta às questões da segurança e a Securitas empenha-se em dar as respostas adequadas à evolução das ne-cessidades do Cliente.

SP - Qual o papel que, ao longo dos tempos, os Vigilantes e Supervisores da Securitas têm desempenhado no desenvol-vimento do relacionamento com o Cliente?

JC - A Celbi é um Cliente muito exigente, tem centenas de Cola-boradores, Fornecedores e Visitantes em geral, que passam dia-riamente pelas portarias de segurança. A capacidade e o dinamis-mo dos nossos Vigilantes são diariamente postos à prova, quer em termos de controlo, quer de comunicação. A competência das equipas de trabalho, devidamente coordenadas pelos Superviso-res, tem sido um factor decisivo em assegurar o relacionamento profícuo com o Cliente.

SP - Depois de tantos anos de proximidade à Celbi/Grupo Altri, como vê os últimos desenvolvi-mentos deste Grupo, nomeada-mente o redimensionamento da sua capacidade produtiva e o que esse facto possa implicar para um prestador de serviços como a Se-curitas?

JC - É com grande satisfação e or-gulho que acompanhamos o cres-cimento e o progresso deste nosso Cliente. É uma das empresas que desempenha um papel activo no de-senvolvimento económico do País. A Securitas tem como objectivo dar o seu contributo para proporcionar as condições de segurança que garan-tam o dia-a-dia das diversas activi-dades que constituem o negócio da Celbi, adicionando-lhes valor. E, des-ta forma, reforçarmos as relações de parceria e de confiança mútuas.

25 SECURITAS PORTUGAL

26 27SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

MANUEL MARTINS NUJO -- SUPERVISOR

Manuel Martins Nujo é o elemen-to que supervisiona directamente os Vigilantes que prestam serviço na Celbi, sendo também o elemen-to de contacto entre este nosso Cliente e a estrutura da Securi-tas, estabelecendo a ponte com o Gestor da Filial. Falámos com este Supervisor sobre as suas funções e sobre a Celbi.

Securitas Portugal - Descreva-nos o seu percurso na Securitas.

Oriundo de uma empresa de Se-gurança Privada que, em 1994, foi adquirida pela Securitas, ingressei nesse ano nos seus quadros, mais propriamente na Filial de Coimbra. Primeiro, como apoio à Equipa de Supervisão, num processo de in-tegração da carteira de Clientes e respectivos Vigilantes e, posterior-mente, como Escalador, função que mantive até ao ano de 1998. Desde então e até ao presente momento, exerço as funções de Supervisor (Vi-gilante-Chefe).

SP - Em termos gerais, como é o seu dia-a-dia de trabalho? Quantos Clientes tem sob a sua responsabilidade?

MN - Tenho à minha responsabilidade cerca de 45 Clientes e mais de 150 Vigilantes, distribuídos por uma área geográfica muito diversificada e dispersa, factos que me obrigam a efectuar um planeamento de trabalho criterioso, tendo como principais objectivos a satisfação dos Clientes e a racionalidade dos custos inerentes à própria actividade.

SP - Desde há quantos anos tem tido contacto directo com a Celbi/Grupo Altri, e como encara o trabalho que aí tem de-senvolvido?

MN - Tenho mantido um contacto directo com este Cliente prati-camente desde que ingressei na Securitas, como referi, primeiro como Escalador e, posteriormente, como Supervisor, desempe-nhando um papel de coordenação entre o Cliente, os Vigilantes e a Securitas, num acompanhamento de completa entrega e de disponibilidade.

SP - Quais os principais factores que têm levado ao sucesso no relacionamento com a Celbi/Grupo Altri? Considera que o seu trabalho acrescenta valor à actividade do Cliente?

MN - Prontidão nas respostas, seriedade, humildade e disponibi-lidade são, no meu entender, os pilares desta relação de sucesso.

É óbvio que considero que o meu trabalho acrescenta valor à acti-vidade da Celbi, mas não serviria de nada se não tivesse uma equi-pa capaz e à altura de corresponder às expectativas do Cliente.

26SECURITAS PORTUGAL

“Damos muita importância à segurança”O Grupo Ricon, que tem como principal actividade a produção e a representaçãode conceituadas marcas de vestuário, nomeadamente Decénio e Gant, escolheu a Securitas para a segurança da sua sede e instalações fabris.

Sobre esta parceria, que tem seis anos, conversámos com o Eng.º Justino Ramalho, Building and Mainteinance Director, e também com a Dr.ª Ana Neves, Marketing Director, sobre as-pectos relativos à evolução do Grupo Ricon.

Securitas Portugal - Qual a importância da segurança nas activi-dades do Grupo Ricon?

Eng.º Justino Ramalho - Damos muita importância à segurança, é uma prioridade em relação aos nossos Colaboradores, Clientes e instalações. Somos exigentes, pretendemos a excelência, queremos rigor nos serviços de vigilância.

Com a actual crise económica e social, cada vez a segurança é mais importante para nós.

SP - Como avalia os serviços prestados pela Securitas?

JR - A Securitas tem prestado um serviço excelente, tem correspon-dido quer no cumprimento das tarefas pré definidas quer nas soli-citações a necessidades extra e pontuais que têm sido bastantes e variadas. Os Vigilantes têm demonstrado sempre uma grande dis-ponibilidade, estão sempre prontos a ajudar e são de bom trato com todos.

São vários os tipos de serviço que a Securitas presta na nossa sede e nas fábricas. Na Ricon Industrial e na Delcon - Indústria de Confec-ções temos também serviços de Vigilância Especializada nas porta-rias.

O Grupo Ricon, dedicando-se também ao comércio de automóveis, tem igualmente contratado com a Securitas o Serviço de Vigilância para os Centros Porsche, no Porto e em Braga.

G R U P O R I C O N

vigilância especializada

Eng.º Justino Ramalho, Building and Mainteinance Director

28 29SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

SP - Como descreve a relação entre o Grupo Ricon e a Securi-tas?

JR - Tem sido uma boa relação, que esperamos manter por longo tempo. A somar a tudo o que foi dito relativamente à excelência do serviço prestado pela Securitas, temos igualmente uma boa relação em termos de custos.

SP - Em sentido lato, como deverão evoluir as questões liga-das à segurança, a médio prazo?

JR - Cada vez estamos mais atentos à segurança, principalmente pelas questões sociais com que nos deparamos, agravadas pela crise que afecta o nosso País. Se necessitarmos de acrescentar algum serviço, tomaremos essa decisão. A segurança é um tema cada vez mais em foco.

O Eng.º Justino Ramalho passou a palavra à sua colega Dr.ª Ana Neves para nos falar sobre a evolução do Grupo Ricon, que passou pela aposta noutros sectores além da Moda.

SP - Quais as principais actividades do Grupo Ricon actual-mente?

Dr.ª Ana Neves - Temos uma raiz industrial, começámos com uma unidade fabril, a Ricon Industrial. A denominação do Grupo tem origem na Ribeirão Confecções Têxteis. Neste momento te-mos mais duas unidades fabris na área da confecção, que são a Delos e a Delcon. Sempre nos posicionámos numa perspectiva de parceria com os nossos Clientes, com aconselhamento basea-do em pesquisas de mercado. Foi desta forma e com este tipo de relação que representamos marcas como a Gant.

Dr.ª Ana Neves, Marketing Director

Ficámos com a distribuição desta marca para Portugal, Angola e Brasil. A empresa do Grupo que tem a licença da Gant é a Delves-te. Actualmente, temos 13 lojas da Gant em Portugal. No Brasil possuímos três lojas, além da distribuição para o canal multimar-ca. Em Angola só trabalhamos este canal.

Além da Gant, criámos uma marca própria que é a Decenio. Sur-giu na década de 70 e o seu objectivo foi que abarcasse desde o desenvolvimento de produto até à distribuição. Possuímos o total domínio desta marca com 23 lojas próprias no território nacional, de norte a sul do País, incluindo Regiões Autónomas, bem como duas lojas em regime de franchising. Temos quatro corners no El Corte Inglês, em Espanha.

Relativamente à distribuição, é a Ricon Comercial que tem por objectivo representar várias marcas. Assim, detém a representa-ção da marca lifestyle italiana de segmento alto Henry Cottons, a marca francesa Daniel Cremieux e ainda a Jacob Cohen, marca italiana de jeanswear de segmento alto, com as quais só estamos a trabalhar no canal multimarca.

A Ricon Comercial opera também sob a marca de outlets Les-sismore, com a qual opera com um total de sete lojas com maior implantação no norte, mas no sul está presente no Campera e Freeport. A Lessismore comercializa várias marcas, nomeada-mente Gant e Decenio.

O Grupo Ricon, além da área da Moda, dedicou-se à área automó-vel. Encaramos esta diversificação numa linha de continuidade, no que chamamos “affordable luxury”, ou seja, um conceito que se aplica aos bens de luxo. Por isso, fomos escolher marcas que se inserem neste conceito. Entre outras, destaca-se a Porsche, detendo o Grupo o Centro Porsche Braga. Este ano, em Janeiro,

30 31SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

adquirimos o Centro Porsche Porto. A perspectiva de serviço, que temos no mundo da Moda, estende-se à área automóvel.

SP - O que torna o Grupo Ricon di-ferente?

AN - O dinamismo que nos carac-teriza, a forma como encaramos as oportunidades que nos aparecem e também as que procuramos. O nos-so posicionamento na excelência, privilegiando a qualidade, detendo-nos nos detalhes, é aquilo que consi-deramos que faz a diferença.

SP - Qual a importância da espe-cialização e inovação no Grupo?

AN - Na área da indústria têxtil, a inovação é de enorme importância. Estamos extremamente atentos à inovação tecnológica, temos um De-partamento de Investigação & De-senvolvimento, pesquisamos desde feiras aos Fornecedores de âmbito internacional.

A especialização é o fundamento do Grupo Ricon, estamos de-dicados à área da Moda em todos os seus conceitos: serviço ex-celente, qualidade, bons produtos, que se resumem no conceito “affordable luxury”. Quando construímos marcas imprimimos-lhe esses conceitos e evoluímos nessa expectativa.

SANDRA SOUSA - GESTORADOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ESPECIALIZADA DA FILIAL DE BRAGA

Sandra Sousa está na Securitas há 21 anos e é actualmente Gestora dos Serviços de Vigilância Especializada da Filial de Braga, sendo responsável pelo contrato com o Grupo Ricon, pelo que trocámos impressões com esta Responsável sobre o seu percurso na nossa empresa e sobre este Cliente.

Securitas Portugal - Qual o seu percurso na Securitas?

Sandra Sousa - Entrei para a Securitas, em 1991, para exercer a função de Vigilante. Em 1997, passei para o Serviço de Escalas, onde permaneci durante 12 anos. Considero que foi muito útil ter desempenhado estas funções, pois deram-me uma base impor-tante para assumir outras responsabilidades.

Em 2009, fui convidada para exercer a função de Gestora da Filial de Braga, lugar que ocupo actualmente.

SP - Como surgiu a oportunidade de prestação de serviços no Grupo Ricon, e como tem decorrido a prestação destes serviços?

SS - A oportunidade surgiu através do nosso Consultor Comer-cial, que teve conhecimento de que o Grupo Ricon não estava sa-tisfeito com os serviços prestados pela empresa que até então ali prestava serviços. A Securitas apresentou na altura uma proposta bem fundamentada, que satisfazia plenamente as necessidades do Grupo Ricon. Devido ao nosso profissionalismo e empenho, a prestação dos serviços tem decorrido bem.

31 SECURITAS PORTUGAL

SP - Na sua opinião, quais são as mais-valias que a Securitas pode oferecer a Clientes como o Grupo Ricon?

SS - A Securitas detém um conheci-mento e uma experiência sem para-lelo no sector, o que permite oferecer soluções especializadas. É, assim, possível estabelecer uma relação de parceria com os Clientes, que visa primordialmente corresponder às necessidades e expectativas de cada uma das partes.

SP - Como encara os desafios que, a nível profissional, enfrenta no dia-a-dia? Considera que a Securi-tas está preparada para respon-der aos desafios colocados pelos Clientes?

SS - Encaro os meus desafios diá-rios com optimismo, pois penso que para cada problema hei-de encontrar sempre uma solução. A Securitas está bem alicerçada no mercado, de-vido à sua preocupação constante de manter os Colaboradores motivados e preparados, através da formação contínua. O relacionamento muito próximo com os Clientes e o conhe-cimento e especialização, permitem à Securitas fornecer a melhor quali-dade de serviço. Assim, marcamos a diferença pela positiva!

À esquerda, Vigilante Nuno Martinsem cima, Vigilante Bernardete Faustino

>> Empresas do Grupo: Ricon Industrial, Delos, Delcon, Delveste, Decenio, Ricon Serviços, Ricon Comercial, XRS Motor, Ricon Imobiliária.

>> O Grupo Ricon, desde a sua formação em 1973, dis-tingue-se pela clara postura diferenciada e inovadora, consolidando, ao longo dos anos, a sua apetência para as marcas de prestígio do segmento de affordable luxury, quer ao nível da produção, quer da distribuição e retalho. Mais do que uma estratégia, é uma cultura interna numa relação de sinergias propícias à criatividade, imaginação e integridade, herdada da geração que iniciou o percurso do Grupo.

>> A inovação e criatividade imperam na forma como o Grupo Ricon actua nas várias áreas, aliadas à competên-cia técnica e domínio tecnológico. As marcas que gere, ao nível do retalho, têm implícito um estilo de vida próprio bem definido. As marcas com quem se compromete na melhor oferta industrial são operadores internacionais de prestígio.

32 33SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

JOÃO PAIS -- SUPERVISOR

João Pais é Supervisor da Securi-tas, sendo o elo de ligação entre o responsável do Grupo Ricon pela área da segurança e os Vigilantes que ali prestam serviço, cuja ac-tividade coordena. Por sua vez, é também o elemento que reporta à Gestora da Filial de Braga, conce-lho onde este nosso Cliente exerce a sua actividade. Reproduzimos aqui a conversa que com ele tive-mos sobre as suas funções e este nosso Cliente.

Securitas Portugal - Qual o seu percurso na Securitas?

João Pais - Entrei para a Securitas em 1996, pelo facto de ter então sido adquirida a Sonasa, onde tinha iniciado o meu percurso como Vigi-lante, no ano anterior.

Até ao ano de 2000, prestei serviço em vários Clientes e, nesse mesmo ano, foi-me proposto o estágio com todos os Supervisores da Filial do Porto, com a finalidade de os substi-tuir durante as férias.

Em Janeiro de 2002, foi-me atribuída a área geográfica de uma das Filiais do Porto, onde substituí um Colega que tinha saído da Supervisão. Um mês depois, foi-me proposta uma curta estadia em S. Miguel, com o objectivo de levar o conhecimento

e experiência adquiridos, até então, para a Filial dos Açores. Os resultados positivos obtidos implicaram a minha estadia lá até Dezembro de 2003.

Em Janeiro de 2004, fui integrado noutra Filial do Norte, a de-sempenhar as funções de Supervisão.

Em Maio de 2005, com a segmentação do mercado, passei a fa-zer parte da Filial Educação, Energia e Administração Pública.

A partir de Julho de 2011, ingressei na Supervisão da Filial de Braga.

SP - Como encara as suas responsabilidades como Supervi-sor de Serviços de Vigilância Especializada, na Filial de Bra-ga?

JP - Um desafio diário, quer pela gestão operacional, numa Filial que é geograficamente dispersa; quer pela gestão do pessoal, ao nível do trabalho que também desenvolvo na parte de Escalas.

SP - O facto de o Grupo Ricon ser um Cliente exigente cons-titui para si um desafio?

JP - Sim. Trabalhar com um Cliente exigente é motivador. Faz com que esteja em permanente contacto com o nosso interlo-cutor, a analisar as necessidades de segurança para as suas ins-talações, a responder prontamente com soluções adequadas, ir à procura de melhorias e aplicar os conhecimentos adquiridos, acompanhar e instruir os Vigilantes nas portarias. É com Clientes exigentes que evoluímos e aprendemos a ser cada vez mais pro-fissionais naquilo que fazemos.

SP - Na sua perspectiva, quais as características mais impor-tantes que os Vigilantes devem ter, para prestarem um ser-viço de qualidade?

JP - Na minha opinião, destaco como características importantes a responsabilidade, a honestidade e o profissionalismo, factores primordiais para alcançarmos um serviço de qualidade.

32SECURITAS PORTUGAL

“Optámos pela proposta mais competitiva”A Securitas foi a empresa escolhida para garantir a segurançado novo Hospital Beatriz Ângelo, localizado em Loures, inaugurado no princípio deste ano.

Tendo iniciado a prestação de serviços ainda na fase de acaba-mento desta unidade hospitalar, a Securitas assegurou igual-mente a segurança no dia da sua inauguração, onde estiveram várias individualidades, incluindo o Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo.

Falámos com o Administrador Executivo da SGHL – Sociedade Gestora do Hospital de Loures, S.A., Dr. Artur Vaz, sobre questões de segurança e também relativas ao funcionamento do Hospital.

Securitas Portugal - Qual a importância da segurança numa unidade hospitalar?

Dr. Artur Vaz - É muita. O aspecto que me preocupa mais é a segurança das pessoas, embora a segurança dos bens também seja naturalmente importante, em virtude de dispormos de bons equipamentos nas nossas instalações.

Nas urgências recebemos todo o tipo de pessoas, tanto pacien-tes como acompanhantes, sejam eles familiares ou amigos. A segurança neste tipo de serviço é essencial. É preciso que a en-tidade que contratámos para esta área tenha know-how e com-petência para gerir as eventuais situações que possam surgir. A empresa de segurança é a cara do hospital, pois o contacto inicial do utente é com o Vigilante, é o primeiro momento da verdade.

Vim de Coimbra, onde trabalhei em todos os hospitais daquela cidade, para abrir o Hospital Amadora-Sintra, em 1996, numa zona mais problemática do que esta em termos de segurança. Em Coimbra a realidade é diferente, tem características sociais diferentes da Amadora, onde há uma relação mais tensa do que a que estava habituado em Coimbra, que é mais calma.

H O S P I TA L B E AT R I Z Â N G E LO

Dr. Artur Vaz, Administrador Executivo da SGHL

vigilância especializada

34 35SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Em 2003 saí do Amadora-Sintra e vim para o Grupo Espírito Santo.

SP - Considerando os padrões de avaliação e selecção de Fornece-dores para o Hospitalar Beatriz Ângelo, quais os motivos específi-cos que levaram à escolha da Se-curitas?

AV - Fizemos este exercício em re-lação a todos os aspectos do out-sourcing. Fomos consultar apenas empresas que têm qualidade no mercado, excluímos outras de “vão de escada”, embora o preço fosse inferior.

Os nossos interesses, baseados em exigências, foram os seguintes: nível de serviço, adequação da proposta às necessidades concretas do edifí-cio e zona de estacionamento, bem como preço.

Nunca tinha trabalhado com a Se-curitas. Consultámos o mercado e optámos pela proposta mais compe-titiva. Nós quisemos dizer claramen-te ao mercado que há que ser con-correncial.

SP - Os serviços prestados pela Securitas têm correspondido às expectativas inicialmente criadas?

AV - Sem dúvida nenhuma. Como disse, nunca tinha trabalhado com a Securitas. Estes meses têm corrido muito bem. Colocaram aqui um Coordenador excelente, muito tranquilo e calmo, que sabe gerir a sua equipa. Neste primeiro trimestre de cooperação a parceria tem sido excelente. A inauguração, com requisitos muito específicos e exigentes em termos de segurança, decorrentes da presença do Ministro da Saúde, foi muito bem sucedida.

Dr.ª Marisa Raposo, Responsável pela Segurança do Hospital e Chefe de Grupo, Alexandre Nunes

O êxito deveu-se também à boa articulação com os serviços ho-teleiros. A Responsável pela gestão do contrato de segurança tem igualmente a coordenação da área de hotelaria, possuindo formação e experiência adequadas, pois anteriormente exerceu funções idênticas no Hospital da Força Aérea.

Antes da inauguração, a Securitas começou por garantir a segu-rança dos equipamentos. Nunca tive uma experiência tão boa como com a Securitas. Não desapareceu qualquer equipamento, correu lindamente.

No Hospital Beatriz Ângelo temos sistemas electrónicos de segu-rança próprios, instalados de raiz, como controlo de acessos, sis-temas anti-rapto na área Pediátrica, entre outros, que a Securitas gere, fazendo a sua monotorização.

SP - Como prevê a evolução das necessidades de segurança desta unidade hospitalar?

AV - São crescentes, no sentido de que a evolução da nossa acti-vidade tem como consequência o aumento de risco. Com o tem-po, os utentes começam a conhecer cada vez melhor o hospital, o que nos obriga a ser mais ágeis a nível de segurança. Por outro lado, a experiência traz o aumento de eficiência, portanto prevejo que as necessidades de segurança não irão ser muito maiores.

SP - Porque foi escolhido o nome “Beatriz Ângelo” para este Hospital?

AV - A anterior Ministra da Saúde, Dr.ª Ana Jorge, propôs que o hospital tivesse o nome de uma mulher. A escolha recaiu sobre Beatriz Ângelo, que concluiu o curso de Medicina em 1902 e foi a primeira mulher a operar no Hospital de São José e também a

Vigilante André Cunha

36 37SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

primeira a votar em Portugal. Diz-se que na casa dela é que se bordou a primeira bandeira republicana. Sufra-gista e destacada militante republica-na, aproveitou uma indefinição da lei para a subverter a seu favor, pelo fac-to de consignar que só podiam votar os “cidadãos portugueses com mais de 21 anos que soubessem ler e es-crever e fossem chefes de família”. Na qualidade de viúva, apresentou-se nas eleições para a Assembleia Constituinte de 28 de Maio de 1911, alegando que era chefe de família e médica, portanto sabia ler. Depois, foram tomadas medidas legislativas que impediram as mulheres de votar, através do Código Eleitoral de 1913. Só cerca de 20 anos mais tarde, em 1931, lhes foi concedido o direito de voto, mas com restrições tendo por base o género, só totalmente aboli-das depois do 25 de Abril de 1974.

SP - No contexto da sua implan-tação geográfica e dos cuidados de saúde que presta aos utentes, quais as necessidades que o Hos-pital Beatriz Ângelo veio colma-tar?

O hospital serve uma população de aproximadamente 278 mil pessoas, dos concelhos de Loures, Mafra, Odivelas e Sobral de Monte Agraço. O impacto do Hospital Beatriz Ângelo é de 30% em relação aos utentes do Hospital de Santa Maria.

Lisboa está a perder pessoas, pois muitas têm vindo a deslocar--se para a periferia, para os chamados concelhos dormitó-rios. Este movimento deu origem aos hospitais de Almada, deAmadora-Sintra, Loures, Vila Franca de Xira e Cascais.

No entanto, Lisboa continua a ter os mesmos hospitais, que são distritais, concelhios, regionais. Portugal não é suficientemente rico para manter todos, há que proceder a uma reorganização. Esta discussão tem de ser feita, pois o país não tem meios para esta acumulação de unidades hospitalares. A rede de hospitais de Lisboa tem de ser reestruturada, de forma a que apenas seja posta em causa a existência daqueles que não fazem falta, e não a de todos.

SP - Como tem decorrido a actividade do Hospital desde a sua inauguração?

AV - Tem corrido de acordo com o previsto. As urgências no pe-ríodo do Inverno costumam aumentar, diminuindo nas estações seguintes.

Abrimos em Fevereiro num pico, com a gripe que se verificou a afectar especialmente os idosos. Caiu-nos o “Carmo e a Trindade” em cima, por assim dizer. Nessa altura e a cada dia, registámos um aumento de utentes nas urgências da ordem das 50 pessoas até um total de 400. Ao fim de 15 dias a situação normalizou-se.

Construção em números:

>> Área total: 166.000 m2 >> Área de implantação: 19.233 m2

>> Área bruta de construção do hospital: 63.241 m2

>> Lugares de estacionamento: 1.270>> 420 camas>> 9 salas operatórias>> 5 quartos de parto e 2 salas de cesarianas>> 44 gabinetes de consulta>> 23 salas de exames/tratamentos>> 93 postos de Hospital de Dia >> 3 Serviços de Urgência (Geral, Pediátrica e Ginecologia/Obstetrícia)

Por vezes, temos alguns picos de procura, mas vamos tendo flexi-bilidade para resolver as situações.

O aumento da esperança média de vida também afecta a nossa unidade hospitalar. Por outro lado e sem querer ser mal interpretado, a crise pode melhorar a saúde, porque acaba por se reflectir na alimentação e, em muitos casos, comer menos é mais saudável. Diminuem tam-bém as mortes por acidente de viação, porque circulam menos automóveis.

Os hospitais vivem de duas situações dos seus utentes: doença aguda e acidente, que são 30% dos casos. Os outros 70% são doenças crónicas que se agravam, que entopem as urgências e

aumentam os internamentos. A cri-se agrava estas situações crónicas, porque as pessoas têm de optar em relação aos medicamentos que po-dem comprar. E verificam-se casos de fome, de subnutrição extrema, pessoas extremamente fragilizadas pelas dificuldades económicas.

SP – Quais as perspectivas para o futuro?

AV - Abrimos o hospital num tempo recorde de 19 dias. O “senhorio”, o Estado, deu-nos a instalação e con-seguimos abrir em tão pouco tempo, cumprindo religiosamente a data de abertura programada.

Nós abrimos todas as áreas e valên-cias do Hospital de Loures entre 19 de Janeiro e 27 de Fevereiro. Aqui, há dois anos e meio, andavam cabras a pastar.

Acho que as perspectivas de manter e desenvolver o hospital são bastan-te boas, mas dependem da forma como o nosso País e os mercados se vão comportar, estamos todos no mesmo “barco”.

Chefe de Grupo Alexandre Nunes e Vigilante André Duarte

38 39SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

LUÍS SILVA – GESTOR DE FILIAL E RESPONSÁVEL PELO SEGMENTO SAÚDE

Luís Silva, que ingressou na Securi-tas há 14 anos, pela inerência do seu actual cargo, que ocupa desde 2005, tem sob a sua responsabili-dade o contrato de segurança com o Hospital Beatriz Ângelo, pelo que lhe pedimos que nos falasse sobre as especificidades deste nosso Cliente, em particular, e do Segmento Saúde, em geral.

Securitas Portugal - Qual o know--how da Securitas no Segmento Saú-de? Esse factor é determinante para o sucesso na prestação de serviços, nomeadamente no novo Hospital Beatriz Ângelo, em Loures?

Luís Silva - Sendo a Securitas a pri-meira empresa a efectuar Serviços de Vigilância em Portugal, a nossa ex-periência é muito rica. Mais uma vez, a Securitas inovou, em 2004, com o conceito de Especialização ao nível dos Segmentos de Mercado, onde se inclui, entre outros, o Segmento Saú-de.

Este olhar diferente, através da Segmentação, permitiu trabalhar a experiência acumulada de mais de 45 anos de actividade e não nos li-mitarmos a executar simplesmente o nosso serviço, mas também a co-nhecermos profundamente a própria actividade dos nossos Clientes, quer se trate de uma Clínica ou de um Hospital.

Este know-how da Securitas no Segmento Saúde, por sua vez, tem reflexo na Selecção, Formação, Operação e Gestão do Serviço/Cliente.

Foi claramente um dos factores determinantes para que a Administra-ção do Hospital Beatriz Ângelo tenha seleccionado a Securitas, como parceiro no projecto aliciante que é a segurança deste Hospital.

SP - Como assegura que a capacidade de resposta adequada, por parte da Securitas, seja garantida no Hospital de Loures?

LS - Tudo tem um início, e o que nos levou a agarrar este projecto foi a certeza de que a Securitas tem a capacidade, o conhecimento, e essencialmente os recursos humanos para este projecto ser um êxito.

Antes mesmo de termos apresentado a nossa proposta, já estavam identificados os recursos humanos fundamentais para realizarmos o serviço. É através dos nossos Colaboradores, da forte coesão da equi-pa que desempenha serviço no Hospital e do apoio da restante estru-tura da Filial, que a Securitas assegura a boa capacidade de resposta, a todos os níveis, no Hospital Beatriz Ângelo.

De salientar, desde o primeiro dia, o empenho de todos, a começar pelos Vigilantes, passando pelo Coordenador da equipa, Alexandre Nunes, pelo Supervisor José Pires, pelo Escalador Luís Fernandes e também pelo próprio Hospital Beatriz Ângelo, na pessoa do seu Presidente, Dr. Artur Vaz, e também da Dr.ª Marisa Raposo e do Dr. Miguel Teixeira.

SP - Como caracteriza os diferentes tipos de Clientes, aos quais a Securitas presta serviços na área da Saúde, e quais são os ser-viços prestados a estas entidades?

39 SECURITAS PORTUGAL

LS - Regra geral, a tipificação dos Clientes na área da Saúde, com-preende instalações/entidades de carácter Administrativo, Clínicas e Hospitais/Centros Hospitalares.

Nas instalações/entidades de carácter Administrativo, os serviços habitualmente prestados compreendem a Vigilância Especializada e a protecção das instalações com sistemas electrónicos de segu-rança.

Nestes locais, a vertente de serviço da Vigilância Especializada é muito específica, dado que, na maioria dos casos, os nossos Cola-boradores são o primeiro contacto com os utentes do nosso Cliente, tendo uma dupla responsabilidade, a de representar a Securitas e, em simultâneo, o próprio Cliente.

Nas Clínicas, os serviços habitualmente efectuados assentam na presença da Vigilância Especializada nos períodos pós-laboral e nocturno, bem como o recurso a meios electrónicos de segurança.

Nos Hospitais/Centros Hospitalares, o serviço é essencialmente de Vigilância Especializada. Estamos a falar em instalações nas quais trabalham em média 2.500 a 3.000 Funcionários, com uma fre-quência média diária de 5.000 a 6.000 Utentes.

É realizado muito trabalho de prevenção, gestão de conflitos, de vi-gilância, controlo de acessos, monitorização de meios electrónicos de segurança, incluindo a colaboração com os Serviços Internos do Hospital.

SP - Quais as mais-valias que a Securitas pode oferecer a estes Clientes?

LS - As principais mais-valias que a Securitas oferece aos Clientes do Segmento Saúde, são o seu know-how, a análise, a avaliação dos serviços e a sua adequação às necessidades reais.

Acreditamos que um serviço de segurança não permanece válido desde o primeiro dia para todo o sempre. O que oferecemos aos nossos Clientes é uma Solução de Segurança, que vai evoluindo à medida que a actividade do Cliente se desenvolve.

SP - Como tem sido a experiência que tem vivido, enquanto Gestor do Segmento Saúde?

LS - A experiência tem sido claramen-te positiva e enriquecedora, pela espe-cificidade das necessidades dos Clien-tes deste segmento.

O valor a proteger nos Clientes do Segmento Saúde, não está relaciona-do, por exemplo, com dinheiro. Desen-volvemos o nosso trabalho em enti-dades para as quais os seus Utentes e Acompanhantes se deslocam por força maior, emocionalmente expostos, pelo que a nossa capacidade de comunicar assertivamente é fundamental.

O feedback dos Clientes tem sido glo-balmente positivo, com especial refe-rência para os nossos recursos huma-nos.

Estamos perante uma nova fase, com novos desafios, em que assistimos à reorganização dos Serviços de Saúde Pública e, simultaneamente, um peso cada vez maior dos Grupos Privados de Saúde.

Assim, também a Securitas, como for-necedora de serviços de segurança, se tem adaptado e ajustado rapidamen-te às mudanças necessárias. A nossa atitude pró-activa tem garantido que este objectivo seja alcançado.

38SECURITAS PORTUGAL

40 41SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

ALEXANDRE NUNES - - CHEFE DE GRUPO

Alexandre Nunes é responsável pela coordenação da equipa de Vigilantes da Securitas que presta serviço no Hospital Beatriz Ânge-lo. Quisemos saber mais porme-norizadamente as suas funções e como decorre ali o trabalho.

Securitas Portugal - Quais as suas responsabilidades neste novo Hospital?

Alexandre Nunes - Desempenho a função de Coordenador dos Serviços de Vigilância, sendo da minha res-ponsabilidade organizar e dirigir todo o Serviço de Segurança, verificando, de forma permanente, o cumprimen-to dos respectivos procedimentos e medidas de prevenção. É igualmen-te da minha responsabilidade, para além das Inspecções Sistemáticas de Segurança, garantir uma vigilância permanente, incidindo sobre a tota-

lidade das instalações. Estas acções de vigilância contemplam o objectivo de manter as condições de segurança do Hospital Bea-triz Ângelo e prevenir no dia-a-dia os riscos inerentes à activida-de deste estabelecimento hospitalar. Estou ainda incumbido de representar a Securitas nos contactos com os Responsáveis do Hospital Beatriz Ângelo, em matéria de Segurança.

SP - Como tem decorrido a prestação de serviços no Hospital?

AN - O Hospital Beatriz Ângelo, que iniciou a sua actividade em Janeiro de 2012, é um complexo hospitalar de grande dimensão, de seis pisos, composto por vários corpos, interligados entre si, e com pátios interiores.

Face ao exposto e tendo como referência o facto da Securitas ter estado presente ainda em fase de “obra”, permitiu-nos criar o que chamo “bases de sucesso” que acompanharam todas as fases de evolução do Hospital Beatriz Ângelo até à presente data, possibilitando que o serviço prestado pela Securitas tenha estado a decorrer de forma exemplar.

SP - Quais os factores que considera serem importantes para o sucesso do serviço prestado?

AN - Existem vários factores de extrema importância, nomeada-mente, uma estrutura sólida, composta, além de mim, pelo Ges-tor de Filial Luís Silva, Supervisor José Pires e Escalador Luís Fer-

41 SECURITAS PORTUGAL

nandes e Equipa de Vigilantes, que deram sempre o seu apoio e contributo imediatos a todas as solicitações, com um profissiona-lismo exemplar. Este sucesso deve-se também a uma Gestão Ho-teleira magnífica, sob a responsabilidade da Drª. Marisa Raposo e do Dr. Miguel Teixeira, que têm sempre colaborarado e apoiado de forma extraordinária a Equipa da Securitas, o que permitiu criar uma relação de parceria invulgar.

SP - Quais as características especificas que os Vigilantes de-vem ter para prestar serviços em ambiente hospitalar?

AN - Os Complexos Hospitalares estão sujeitos a diversas ocor-rências, que podem originar situações de emergência. A sua prin-cipal característica e o que os distingue das demais instalações é o tipo de ocupação, bem como as actividades que neles se de-senvolvem. Face à exposição a que os Vigilantes estão sujeitos, devem possuir robustez física e mental para lidarem com situa-ções muito específicas. Como características especiais devem apresentar prontidão operacional, ser discretos, leais, íntegros, honestos e possuírem formações especificas, entre as quais Ges-tão de Conflitos.

SP - Como encara os desafios que lhe são colocados no seu dia-a-dia?

AN - As medidas de prevenção, por vezes, não são suficientes para evitar as situações que envolvem Riscos de Emergência.

É objectivo da Equipa de Vigilância do Hospital Beatriz Ângelo asse-gurar a capacidade de intervenção, no sentido de reduzir ao mínimo as consequências originadas por estas situações que, apesar das medidas activas e passivas adoptadas, te-nham evoluído para Situações de Emergência. É este o nosso grande desafio que será sempre encarado de uma forma positiva e com um grande profissionalismo, para que possamos continuar a prestar ao Hospital Bea-triz Ângelo um Serviço de Segurança de elevada qualidade.

40SECURITAS PORTUGAL

42 43SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

“Os serviços da Securitassão excelentes”A Securitas tem a seu cargo a segurança do Forum Castelo Branco antes mesmo da sua inauguração, que ocorreu a 30 de Outubro de 2007, prestando desde então serviços de Vigilância Especializada que incluem a responsabilidade da Central de Monitorização deste Centro Comercial.

Estivemos com o Eng.º Hélder Pereira, Director de Operações da Cushman & Wakefield (C&W), empresa que gere o Forum Castelo Branco, com quem trocámos impressões sobre os ser-viços que ali prestamos.

Securitas Portugal - Qual a importância da segurança no fun-cionamento diário do Forum Castelo Branco?

Eng.º Hélder Pereira - Sendo o Forum Castelo Branco um pólo de atracção, devido à sua excelente oferta comercial, recebe diaria-mente um elevado número de visitantes, aos quais todos os dias queremos prestar um serviço de excelência. É neste patamar de atendimento que também se inserem os elementos da equipa da Securitas, com a qual temos uma muito boa parceria.

A equipa da Securitas contribui diariamente para promover uma imagem de marca de um Centro Comercial acolhedor e seguro, em que a simpatia e eficiência são a nossa assinatura. Acrescentamos ainda o papel importantíssimo da Securitas desempenhado na rela-ção com os nossos parceiros e Lojistas, garantindo não só o cumpri-mento dos procedimentos operacionais do Centro, como também a sua eficácia.

SP - Como avalia os serviços prestados pela Securitas? E qual o contributo da Securitas nas áreas do Ambiente e Qualidade?

HP - A segurança de um Centro Comercial tem de ser sempre mui-to presente, mas ao mesmo tempo discreta, características que são essenciais para os nossos Clientes e Lojistas.

Na área da segurança, os serviços da Securitas são excelentes, não podíamos ter melhor, consideramos os Colaboradores da Securi-tas como parte da nossa equipa. Contamos com duas peças fun-

F O R U M C A S T E LO B R A N C O – C U S H M A N & WA K E F I E L D

vigilância especializada

Eng.º Hélder Pereira, Director de Operações da Cushman & Wakefield

damentais: o Gestor de Segmento, Miguel Ventura; e o Auxiliar de Operações, cargo que é desempenhado pelo Marco Mendes e Car-los Agostinho.

A equipa da Securitas é praticamente a mesma desde o início da actividade do Forum Castelo Branco, o que é uma mais-valia.

No que respeita às áreas do Ambiente e Qualidade encontramos aqui duas das principais mais-valias da Securitas, relativamente a outras empresas existentes do mercado, nomeadamente através do apoio prestado pelos seus Vigilantes-Chefe à Administração do Centro Comercial nestas matérias.

O Forum Castelo Branco é certificado ambientalmente, desde Abril de 2009, e foi esta uma das nossas preocupações iniciais. Este pa-tamar foi conseguido com o esforço conjunto entre Administração e o Auxiliar de Operações da Securitas.

Com esta equipa conseguimos alcançar e manter este desafio, ten-do o processo da Certificação Ambiental sido recentemente reno-vado até 2015.

SP - Em que consiste o O-TIP (Operational Tenant Improve-ment Programme)? Em que medida é que a Securitas tem con-tribuído para o seu sucesso?

HP - O O-TIP é o programa operacional que, através do acompa-nhamento, cooperação e responsabilização dos Lojistas, possibili-ta a melhoria de performance, criando nas suas instalações níveis crescentes de segurança e conforto, assim como o desempenho de boas práticas.

Visa a organização e regularização da documentação legal, implementação das medidas necessárias de Autopro-teção de Segurança, AVAC (Aqueci-mento, Ventilação e Ar Condicionado), HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points), e ainda a melhoria das condições de limpeza, energéticas e ambientais.

Este programa, na área de Safety, foi desenvolvido no Forum Castelo Bran-co e está a ser aplicado nos outros Centros Comerciais que a C&W gere. Candidatou-se igualmente a nível in-terno, dentro da C&W, a um projecto de Best Practices, podendo ainda este ano ser apresentado na nossa sede em Nova Iorque, se for considerado o melhor.

A Securitas neste programa assume um papel importante porque, utilizan-do o conhecimento dos Vigilantes en-volvidos neste processo, são por eles efectuadas as visitas periódicas às lo-jas que integram o Centro Comercial, onde são recolhidos e tratados todos os dados obtidos, no sentido de corri-gir possíveis não conformidades veri-ficadas no interior das lojas.

44 45SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Encontra-se também em fase dedesenvolvimento o Programa O-SIP (Operation Surveillance Improvement Programme), que consiste em optimi-zar o que se refere à parte humana da Vigilância, naquilo que são os registos da sua actuação diária. Trata-se da in-formatização dos relatórios de ocor-rência, que constituem uma ferramen-ta usada pelos Vigilantes.

SP – Como descreve a relação entre a equipa da Cushman & Wakefield, que assegura a gestão do Forum Castelo Branco, e a equipa da Se-curitas que neste Centro Comer-cial presta serviços de Vigilância. É uma mais-valia o facto da Securitas ter um Gestor do Segmento Retail específico para os Centros Comer-ciais?

HP - Só um tipo de relação proporcio-na as condições favoráveis para con-seguirmos atingir os resultados que nos autopropomos, aquela que exige uma grande sintonia, forçosamente aliada a um grande empenho e moti-vação dinâmica conjuntos. É essa re-lação que existe entre a Cushman & Wakefield e a Securitas.

A relação entre ambas as empresas não podia ser melhor. Temos mesmo de estar em harmonia, a “remar” no mesmo sentido. Há uma interactividade muito saudável, que nos permite tomar as me-lhores medidas em termos operacionais.

Por isto e por tudo o que referi até agora, obviamente que o facto da Securitas ter um Gestor de Segmento Retail específico para Cen-tros Comerciais é, para nós, uma mais-valia fundamental e conside-ramo-lo indispensável neste tipo de processos, pois ele consegue a interação entre o efectivo de Vigilância, que lidera, e a Administra-ção do Centro Comercial.

Auxiliar de Operações Marco Mendese Chefe de Grupo Nuno Pinto

SP - Quais as perspectivas de evolução das necessidades de segurança, tendo em consideração a conjuntura sócio-econó-mica nacional?

HP - No cenário sócio-económico que estamos a atravessar, a se-gurança propriamente dita é um bem cada vez mais precioso, pois todos estamos conscientes da tendência crescente de crimes, que se está a verificar e a aumentar diariamente, na sua forma e inten-sidade.

O mesmo se aplica aos aspectos de prevenção (Safety), no refe-rente a todas as operações de preparação, manutenção e estado de vigilância para a emergência, que consideramos de extrema importância. O que implica a necessidade de um controlo muito rigoroso de todos os equipamentos de apoio à emergência (Sis-temas Automáticos de Detecção de Incêndio, Redes de Incêndio Armadas, entre outros), ensaios periódicos a estes equipamen-tos, sendo que, no final de cada ciclo, todo o trabalho é testado, mediante um exercício de simulacro aplicado a todo o Centro Co-mercial, com a colaboração de todas as equipas: Administração, Lojistas e Clientes, para assim garantir o elevado padrão de exce-lência do estado da Vigilância.

Mas a Vigilância dos dias de hoje tem de ser muito mais do que apenas segurança!

No Forum Castelo Branco, para além de todos os aspectos da se-gurança seguirem exemplarmente os procedimentos adequados a cada situação, o que é assegurado pela Securitas, existem outros valores importantíssimos que inserimos também na nossa equipa local. Como exemplo disso temos as já faladas Certificações Am-

biental e da Qualidade, Energética, o O-TIP e o O-SIP, este último ainda em fase embrionária, como referi.

A equipa de Vigilância residente da Se-curitas tem cada vez mais de ser uma equipa multidisciplinar e estar em es-treita sintonia com a Administração do Centro Comercial, não apenas nas suas funções operacionais (todas as já refe-ridas), mas também e para além disso nos apoios aos eventos de marketing, onde se verifica um grande envolvi-mento com os nossos visitantes.

Em resumo, qualquer empresa de se-gurança para poder afirmar-se no mer-cado, nos dias que correm, tem de se apresentar com Vigilantes altamente credenciados e multidisciplinares, ca-pazes de operar com todas as ferra-mentas descritas.

A Securitas está a fazê-lo muito bem. Os seus Vigilantes recebem também formação prestada por nós.

Não se pode olhar para um “seguran-ça” como um “soldadinho de chumbo”, mas como um Vigilante que sabe falar inglês, pode prestar primeiros socor-ros, entre outras valias.

Auxiliar de Operações Marco Mendese o Vigilante Marco Caetano,da Central de Monitorização

46 47SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

SP – Desde que ano é que a Cushman & Wakefield opera em Portugal? Sendo líder em consulto-ria imobiliária, que serviços inova-dores oferece ao mercado nacional e especificamente presta no Forum Castelo Branco?

HP - A Cushman & Wakefield está em Portugal desde 1991 e é líder de mercado desde então, fornecendo soluções integradas aos seus Clien-tes, bem como serviços de consulto-ria para Clientes nacionais e interna-cionais que operam em Portugal.

A Cushman & Wakefield é a maior em-presa privada de serviços imobiliários do mundo. Fundada em 1917, possui 231 escritórios em 58 países, contan-do com mais de 13.000 profissionais de imobiliário. A Cushman & Wakefield fornece soluções integradas aos seus Clientes, ao aconselhar, implementar e gerir activamente todas as etapas do processo imobiliário, em representa-ção de proprietários, inquilinos e inves-tidores. Estas soluções incluem não só aconselhamento para venda, compra, financiamento, arrendamento e gestão de activos imobiliários, mas também

avaliações, planeamento estratégico e research, análise de portfolios e assistência na selecção de localizações, entre muitos outros servi-ços. Somos reconhecidos mundialmente pela qualidade dos nossos estudos sobre os mais variados sectores de imobiliário.

SP – Desde quando a Cushman & Wakefield é responsável pela gestão do Forum Castelo Branco? Como é gerir o Forum no dia--a-dia e quais os principais desafios com que se tem deparado neste Centro Comercial?

HP - Desde Junho de 2010, a Cushman & Wakefield afirma-se como o gestor de excelência do Forum Castelo Branco, mas este não é o único caso em Portugal, pois o seu “irmão mais novo”, o Forum Barreiro, passou a ser também gerido nessa data pela C&W. A gestão destes Centros Comerciais insere-se na nossa

linha de gestão para este merca-do. Actualmente, a C&W gere cinco Centros Comerciais em Portugal: no Barreiro, Castelo Branco, Aveiro, Bra-gança e Portimão.

A gestão eficiente de um Centro Co-mercial implica que exista uma gran-de capacidade de resposta e conhe-cimentos sólidos numa vastíssima panóplia de áreas e assuntos que, no caso do Departamento de Operações, vão desde a elementar gestão da ma-nutenção de equipamentos, gestão de equipas (jardinagem, manutenção, limpeza, segurança, entre outras), li-cenciamentos, ocorrências criminais, sinistros, até à gestão de resíduos e optimização de recursos energéticos alternativos.

48 49SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

O Forum Castelo Branco veio trazer à região uma nova e diversificada oferta comercial, bem como actividades de cultura e lazer. Assume-se como uma nova forma de viver a cidade. É um polo dinamizador, um ponto de encontro, um espaço onde tudo acontece.

Este Centro Comercial, com 18.300 metros quadrados e dois pisos, está situado, junto à saída do IP2, uma das maio-res artérias do distrito de Castelo Branco. Servido por um parque de estacionamento à superfície para 1.000 veículos, comporta cerca de 1.000 postos de trabalho directos.

As suas áreas de influência estendem-se a cerca de 30 mi-nutos das localidades limítrofes, como Fundão ou Covilhã, a norte; e Portalegre, a sul. Actualmente, o Forum Castelo Branco conta também com cerca de 30% de Visitantes da vizinha Espanha.

O número de Visitantes situa-se, anualmente, nos três milhões e meio. O Forum Castelo Branco procurou, desde logo, estabelecer um indicativo de colaboração significati-va para a região de Castelo Branco, quer do ponto de vista cultural, através de eventos e acções próximas da comu-nidade local, quer no ímpeto de vinda de Visitantes à ci-dade, proporcionando grandes oportunidades de negócio e, desta forma, cooperando para o emprego e a criação de riqueza na região. >> Número total de lojas: 75 >> Lojas-âncora e lojas principais: SportZone, Zara e C&A

>> Hipermercado: Pingo Doce

>> Cinema: Castello Lopes - 4 salas

Os principais desafios passam pela inovação e pelo compromisso cons-tante de estarmos sempre um passo à frente, de forma a poder oferecer o que está na vanguarda e existe de me-lhor em todas as áreas, tecnológicas ou não, aos nossos Clientes.

Gerir o Forum Castelo Branco é um desafio constante, diariamente depa-ramo-nos com situações diferentes a todos os níveis. Além das questões de segurança, limpeza e jardinagem, deparamo-nos com questões energé-ticas, pois temos de optimizar consu-mos.

Chefe de Grupo Nuno Pinto

Vigilante Marco Caetano

MIGUEL VENTURA - GESTOR DO SEGMENTO RETAIL , CENTROS COMERCIAIS

Miguel Ventura foi recentemente nomeado para o cargo de Gestor do Segmento Retail. Conversámos sobre a sua carrei-ra profissional, as novas funções que passou a desempenhar e, especificamente, sobre a prestação de serviços da Securi-tas no Forum Castelo Branco.

Securitas Portugal - Descreva-nos o seu percurso na área da segurança, em geral, e, em particular, na Securitas Portugal.

Miguel Ventura - Iniciei o meu percurso, em 1997, na área da segurança dos Centros Comerciais, passando, no ano de 2004, para o ramo hoteleiro, onde fui exercer o cargo de Director de Segurança. Em 2009, entrei para a Securitas como Consultor de Segurança na Área Sul e, em Abril de 2012, abracei este projecto.

SP - Foi recentemente nomeado Gestor do Segmento Re-tail, com responsabilidades na área dos Centros Comerciais. Como encara esta nomeação e os desafios que a mesma pro-porciona?

MV - Esta nomeação representa o reconhecimento da nossa em-presa pelo trabalho que desenvolvi em funções anteriores. Con-sidero que este novo cargo apresenta desafios claramente dis-tintos, mas não menos aliciantes, em que o gosto pela operação proporciona uma forte motivação para o bom desempenho.

SP - O que pensa ser mais impor-tante na gestão da segurança de um Centro Comercial? Neste con-texto, a Securitas faz a diferença?

MV - Um dos factores mais impor-tantes é o conhecimento da opera-ção e o conhecimento que passamos aos operacionais no terreno. Neste domínio a Securitas lidera processos, pois aposta bastante na formação, o que possibilita aos operacionais exe-cutarem de forma exemplar as suas tarefas.

SP - Como tem decorrido a presta-ção de serviços no Forum Castelo Branco?

MV - A meu ver, esta prestação cor-re de uma forma exemplar, pois a parceria estabelecida com o Cliente tem por base o conceito win-win, em que ambas as partes têm uma parti-cipação construtiva. Todos os inter-venientes ficam a ganhar: o Forum Castelo Branco, os Lojistas, os Clien-tes do Forum, a Securitas e os seus Operacionais.

49 SECURITAS PORTUGAL

50 51SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

MARCO MENDES -- AUXILIAR DE OPERAÇÕES NO FORUM CASTELO BRANCO

Marco Mendes integra a equipa da Securitas no Forum Castelo Bran-co, que ali presta serviços desde a etapa final da sua construção. Numa breve conversa, falou-nos das suas actuais funções e como as exerce neste Centro Comercial.

Securitas Portugal - Descreva-nos o seu percurso profissional na Se-curitas

Marco Mendes - Ingressei na Se-curitas, em 2007, e tive desde logo uma preparação inicial rigorosa, para fazer parte da equipa de segurança que ajudou a preparar a cerimónia de abertura do Forum Castelo Branco. Desde esses tempos, em que eu era Vigilante, agarrei a oportunidade de passar a Chefe de Grupo e, depois de sensivelmente um ano, fui proposto pela Administração do Forum para o cargo de Auxiliar de Operações. Tem sido uma experiencia notável, não só a nível profissional como pessoal, através da qual tenho incorporado vários valores e conhecimentos, ten-do em mente que são para os trans-mitir a toda a equipa de trabalho, para que consigamos em conjunto atingir os objectivos acordados com o Cliente.

SP - Porque optou por trabalhar num Centro Comercial? Como en-cara as suas funções como Auxi-liar de Operações, no Forum Cas-telo Branco?

MM - A opção de trabalho num Centro Comercial veio pelo gos-to de interacção directa com pessoas (Clientes/Lojistas/Admi-nistrativos, etc.), podendo ser prestável nas variadas situações que ocorram, desde as quotidianas, passando pelas actividades inerentes ao meu cargo, como a responsabilidade pela coorde-nação diária das equipas residentes, até participar como RODA (Responsável de Operações e Ambiente) na implementação e manutenção do Processo de Certificação Ambiental, entre outros programas para desenvolvimento do Centro.

SP - Gosta de aceitar os desafios que as suas funções lhe co-locam? Considera que o seu trabalho acrescenta valor à acti-vidade do Forum Castelo Branco?

MM - Sim, sem dúvida, os desafios são um modo simplificado de aprendizagem. Tenho presente a ideia de que estando numa posição de elo de ligação, entre a Securitas e a Administração do Forum Castelo Branco, faz com que exista uma motivação a nível pessoal para um bom funcionamento no grupo de trabalho.

SP - Quais as características pessoais mais importantes para o desempenho da função de Auxiliar de Operações?

MM – As características gerais que um Auxiliar de Operações de-verá ter, incluem:

• Uma posição neutra;• Ser assertivo em todas as decisões tomadas;• Conhecer bem o funcionamento/regras para poder tomar

decisões;• Ter uma acção imediata, no que diz respeito às operações;• Ser líder perante todas as situações que possam surgir na

dinâmica dos grupos de trabalho;• Responder pelos actos tomados;• Conciliar o conceito Operações/Cliente/Lojistas para uma

boa harmonia no trabalho, também entre Administração e equipas residentes.

50SECURITAS PORTUGAL

Flexibilidade da Securitas elogiada

A OZ Energia Gás, desde a sua constituição, confiou a segurança à Securitas, cujos requisitos são de elevada exigência, dadas as características das suas instalações e da sua actividade, e de acordo com a directiva Seveso e a Certificação segundo o código ISPS (International Ship and Port Security Code), a que está sujeita.

Estivemos no Terminal da Tra-faria da OZ Energia Gás, onde falámos com o seu Superinten-dente, Eng.º Nelson Marques, para saber como avalia a Solu-ção de Segurança Integrada da Securitas ali implementada e outros aspectos relativos à se-gurança, assim como questões ligadas à actividade ali desen-volvida.

Securitas Portugal - Qual a ra-zão que levou a OZ Energia Gás a escolher a Securitas para lhe confiar a sua segurança?

Eng.º Nelson Marques - Esta parceria já tem pelo menos seis anos, pois já vem da antiga Esso Portuguesa, que foi adquirida pelo Grupo Gestmin, em Dezem-bro de 2009. A nossa opção de-veu-se ao facto da Securitas ser uma empresa de referência na área da segurança, e por ter apre-sentado uma proposta adequada aos nossos requisitos.

SP - Quais as vantagens da So-lução de Segurança Integrada da Securitas, implementada nas vossas instalações da Trafaria?

O Z E N E R G I A G Á S

vigilância especializada

52 53SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

O serviço prestado pela Securitas tem correspondido às vossas ex-pectativas?

NM - A principal vantagem da solu-ção integrada, pelo seu próprio con-ceito, é que permite haver um só in-terlocutor em matéria de segurança. Esta solução da Securitas, que en-globa serviços de Vigilância Especia-lizada e sistemas electrónicos de se-gurança, salvaguarda os aspectos de Safety e Security, integrando as duas vertentes que estão intimamente li-gadas e aumentando a capacidade de resposta, já que permite-nos ver onde não estamos fisicamente e, assim, ter uma cobertura e controlo completos das instalações.

Estas componentes de Safety e Se-curity são essenciais, pois na área de Safety verifica-se que esta instalação insere-se no âmbito da directiva Se-veso, pelo que as exigências de segu-rança são muito elevadas. Do ponto de vista de protecção, esta instalação tem também Certificação de acordo com o Código ISPS, o que se traduz numa exigência acrescida para esta parceria com a Securitas.

O serviço da Securitas tem correspondido às nossas expectati-vas. Saliento a flexibilidade da Securitas na resposta às nossas necessidades e o facto de, em conjunto, termos vindo a introduzir melhorias, no sentido da optimização do serviço, tendo em conta o binómio custo/qualidade.

Procuramos, sem prejuízo do já referido, novas melhorias e so-luções para responder à evolução das necessidades na área da Segurança.

SP - Qual a importância da segurança para a actividade da OZ Energia Gás, nomeadamente no vosso terminal do Parque da Trafaria? Quais os requisitos especiais destas instalações em matéria de segurança que a Securitas tem de assegurar?

NM - A segurança, conforme referi, quer na sua vertente Safety, quer na sua vertente Security, é fundamental para a nossa acti-vidade, especialmente no Terminal da Trafaria, pela natureza da instalação e das matérias com que operamos.

Como também mencionei, do ponto de vista de Safety, temos a conformidade com a directiva Seveso e, a nível de Security, te-mos a Certificação de acordo com o código ISPS, de onde decor-rem obrigações e exigências de carácter legal.

A Securitas tem obviamente um papel relevante nos nossos planos de Safety, nomeadamente sendo um dos intervenientes activos do Plano de Emergência Interno e, do ponto de vista de Security, no Plano de Protecção da instalação portuária.

SP - Em termos gerais, como vê a evolução das necessidades de segurança, a médio prazo?

NM - A segurança torna-se cada vez mais necessária, decorren-te da conjuntura que vivemos e da evolução tecnológica actual. É, por isso, natural que evoluamos para sistemas cada vez mais eficientes, tentando andar um passo à frente, no sentido de cada vez assegurar melhor a segurança das instalações, não só em ter-mos dos seus activos, mas principalmente das pessoas.

SP - Pode dar-nos um breve historial e descrever as áreas de negócio da OZ Energia Gás?

NM - A OZ Energia Gás é uma empresa do Grupo Gestmin, que iniciou a sua actividade em Dezembro de 2009, tendo sido criada a partir dos activos adquiridos à antiga Esso Portuguesa.

As áreas de negócio em que operamos, particularmente no Ter-minal da Trafaria, são a armazenagem de GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) e combustíveis líquidos, o enchimento de garrafas de GPL, e comercialização de GPL embalado e em granel.

O Terminal da Trafaria iniciou a sua actividade em Janeiro de 1966, inicialmente apenas na área dos combustíveis e depois, em 1970, também na área do GPL.

SP - Qual o factor de diferenciação da OZ Energia Gás relati-vamente à oferta de outras empresas que operem no mesmo mercado?

NM - A OZ Energia Gás é uma empresa que tem uma identidade totalmente Portuguesa, operando a nível nacional através de uma

Eng.º Nelson Marques, Superintendente do Terminal da Trafaria da OZ Energia

54 55SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

A OZ Energia, que faz parte do Grupo Gestmin, é um dos quatro maiores distribuidores de gás embalado em Portugal, actuando em quatro distintas áreas de negócio: OZ Energia Gás, OZ Ener-gia Fuels, OZ Energia Jet e OZ Energia Canalizado.

É das poucas empresas do sector que dispõe de um terminal fluvial próprio, viabilizando o abastecimento de infraestruturas de tancagem de combustíveis por via marítima, assim tendo acapacidade para concorrer a novas oportunidades que surjam no mercado dos combustíveis.

Com uma vasta rede de distribuição, de âmbito nacional, a OZ Energia possui: 120 Lojas 155 Revendedores 5.000 Pontos de Venda

A OZ Energia continua a apresentar crescimentos anuais regula-res na actividade do gás engarrafado, da ordem dos 0,6% a 0,7% ao ano, consolidando uma quota de 10% deste mercado e confir-mando a estabilidade deste segmento de negócio e a fidelidade dos seus Clientes.

O volume de vendas da OZ Energia aumentou 48% no último ano e o seu Ebitda (lucros antes de impostos) cresceu 26%.

rede de cerca de 150 revendedores, tendo uma estrutura com uma di-mensão que lhe permite ter flexibili-dade e proximidade com os Clientes e parceiros de negócio, procurando ir ao encontro das suas expectativas.

SP - Quais os principais desafios da OZ Energia Gás e perspectivas de crescimento?

NM – Essencialmente, o Terminal da Trafaria vai continuar a trabalhar na procura da eficiência dos seus meios humanos e técnicos para o desen-volvimento da sua actividade pró-pria, bem como na área da prestação de serviços a terceiros. Desta forma, procuraremos desenvolver e consoli-dar a actividade para assegurar a sa-tisfação dos nossos Clientes.

JOSÉ GUIMARÃES -- GESTOR DA FILIAL DE SETÚBAL

Trocámos impressões com José Guimarães, Gestor da Filial de Setúbal, responsável pela segurança de um conjunto alargado de Clientes, incluindo a OZ Energia Gás, S.A., que nos eluci-dou sobre os principais desafios que enfrenta na sua área de responsabilidade.

Securitas Portugal - Como caracteriza o mercado, na área geográfica coberta pela Filial de Setúbal?

José Guimarães - O mercado na qual a Filial de Setúbal se encon-tra inserida é essencialmente composto por empresas dos sectores industrial e retalhista, bem como das áreas de serviços e hotelaria.

SP - Que características específicas definem os Clientes nesta área?

JG - Falamos de entidades cujos requisitos de segurança são cada vez mais especializados, o que implica que o Vigilante tem de ter um conhecimento significativo para a execução do seu trabalho.

O grau de exigência do Cliente é maior, quer no conhecimento que o Vigilante tem de ter em Security — saber o que é mais relevante a observar para minorar o risco da materialização de uma ameaça, prevenindo comportamentos anti-sociais; quer na capacidade para operar com sistemas electrónicos de auxílio ao serviço, quer ainda na execução de procedimentos internos de cada Cliente, sabendo que cada vez mais os serviços estão optimizados, obrigando a uma maior capacidade de resposta.

SP - Quais os principais desafios de gestão que enfrenta no dia-a-dia?

JG - A capacidade de fazer mais com menos, pois a conjuntura económica está a criar dificuldades às empresas, o que as obriga

a rentabilizar ao máximo os serviços por nós prestados, como opção para que não seja descurada uma área es-sencial ao seu bom funcionamento.

SP - A OZ Energia Gás, S.A. apre-senta certamente requisitos de segurança e exigências muito par-ticulares. Como tem decorrido a prestação de serviços neste Cliente?

JG - É relevante referir que nas mes-mas instalações trabalhámos com duas empresas distintas e em mo-mentos produtivos diferentes, no-meadamente a Esso e, agora, a OZ Energia.

Esta mudança de entidade obrigou a uma adaptação dos serviços, de for-ma a corresponder às expectativas da Oz Energia, quer na optimização do serviço, quer no reforço de conheci-mentos que providenciámos aos Vigi-lantes, para aumento da sua capacida-de de resposta.

Salientamos ainda a excelente relação que possibilitou uma participação ac-tiva do Cliente e permitiu desenhar o que chamamos um “fato à medida”, ou seja, direccionámos a nossa inter-venção para pontos muito precisos e identificados em conjunto, originando uma melhor resposta dos nossos ser-viços.

55 SECURITAS PORTUGAL

Da esquerda para a direita: Vigilantes Manuel Martins e Paulo Frasquilho, Vigilante Chefe Velosa Alves, Vigilante Joaquim Lurdes, Gestor de Filial José Guimarães e Vigilante Alcides Letras

56 57SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL 56SECURITAS PORTUGAL

SP - Qual a avaliação que faz das soluções de Segurança Integrada que a Securitas tem implementado num número cada vez mais signifi-cativo de Clientes? Qual o grau de satisfação dos Clientes que opta-ram por este tipo de solução?

JG - As soluções de Segurança Inte-grada são a chave para a conjuntura económica que actualmente atraves-samos, dão resposta à necessidade de optimização dos serviços e permi-tem manter índices de segurança ele-vados, sendo um elemento muito efi-caz na prevenção, criando barreiras à materialização de ameaças, permitin-do em tempo útil reagir às mesmas. O grau de satisfação dos Clientes é elevado.

SP - Um dos compromissos da Se-curitas para com os seus Clientes é o de prestar um serviço de qualida-de, que acrescente valor à sua ac-tividade. Nesta perspectiva, con-sidera que a Securitas é realmente diferente, como empresa fornece-dora de serviços de segurança ?

JG – Sim, sem dúvida. A cultura Se-curitas incute-nos a necessidade de procurarmos todos os dias estar perto dos nossos Clientes, para podermos sentir os desafios que estes têm e as necessidades na nossa área, para ser-mos cada vez mais céleres nas res-postas.

Para atingirmos esta capacidade, te-mos investido num processo contí-nuo de atribuição de competências, que está a ser praticado e desenvolvi-do em toda a nossa empresa.

VELOSA ALVES – VIGILANTE CHEFE

Velosa Alves tem o cargo de Vigilante-Chefe, que exer-ce na Margem Sul de Lisboa, a sua área de actividade desde que passou a integrar os quadros da Securitas, há mais de 35 anos.

Trocámos impressões sobre o exercício das suas fun-ções, particularmente na empresa OZ Energia Gás, já que supervisiona os Vigilantes da Securitas que pres-tam serviço nas instalações deste nosso Cliente.

SP - Descreva-nos o seu percurso profissional na Se-curitas

Velosa Alves - O meu percurso na Securitas iniciou-se em Outubro de 1976, como Vigilante na Filial de Setúbal, na altura coordenada pelo Capitão Brito da Cruz, no Cliente Petrogal, em Porto Brandão. Um ano depois, fui informa-do de um concurso interno para preenchimento de duas vagas para Vigilante Chefe, às quais me candidatei, tendo sido um dos seleccionados para o seu preenchimento.

SP - Quantos Clientes e Vigilantes tem actualmente na área geográfica sob a sua responsabilidade, e como encara o seu dia-a-dia de trabalho?

VA - Relativamente aos Vigilantes sob minha supervisão, são de momento 197, distribuídos por 33 Clientes, entre Almada, Seixal, Barreiro, Palmela e Pinhal Novo.

Na nossa actividade existem diversos factores imprescindíveis para um bom desempenho profissional, entre os quais realço a honestidade e integridade como das mais importantes. A satis-fação dos Clientes é diariamente um desafio a que me proponho sempre com elevados níveis de exigência, não descurando nunca os objectivos da nossa empresa, assim como a implementação de melhorias que elevem a qualidade do serviço prestado.

SP - Um Cliente como a OZ Energia Gás S.A. requer especial atenção, pela área de negócio a que se dedica. Quais as ca-racterísticas pessoais/profissionais que os Vigilantes devem ter para assegurar que toda a operação decorra de acordo com as expectativas do Cliente?

VA - A OZ Energia é um Cliente cuja natureza da actividade obri-ga a que os Vigilantes sejam criteriosamente seleccionados, sen-do o sentido de responsabilidade e profissionalismo alguns dos atributos imprescindíveis para um desempenho adequado nesta instalação, passando todos por um processo de sensibilização re-lativamente aos riscos inerentes ao serviço, assim como o nível de exigência por parte do Cliente.

SP - Quais os conselhos que daria aos candidatos à função de Vigilante? Considera que a formação dada pela Securitas ao Vigilante é importante, e que o seu trabalho adiciona valor à actividade dos Clientes?

VA - A Segurança Privada assume um papel cada vez impor-tante na nossa sociedade, pelo que é importante que os novos Vigilantes evidenciem os princípios da integridade, honestidade

57 SECURITAS PORTUGAL

e responsabilidade no exercício das suas funções, de forma a alcançar-mos inequivocamente a nossa meta fundamental que é a satisfação dos Clientes.

A formação inicial e contínua minis-trada pela Securitas assume um pa-pel de fundamental importância, de forma a munir os Vigilantes de co-nhecimentos que os vão ajudar a de-sempenhar as suas funções nas mais variadas situações do dia-a- dia.

O trabalho dos Vigilantes adiciona valor à actividade dos Clientes, uma vez que a formação e preparação de que beneficiam permitem prestar um serviço de qualidade que, na maioria dos casos, julgo ultrapassar as ex-pectativas dos Clientes.

58 59SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

A vantagem de um único interlocutor na segurançaA segurança da sucursal portuguesa da Yokohama Ibéria, localizada em Vila do Conde, é garantida pela Securitas desde há oito anos, através de uma Solução de Segurança Integrada, que engloba a prestação de serviços de Vigilância Mobile (Rondas) e sistemas electrónicos de segurança.

Conversámos com a Dr.ª Elisabete Figueiredo, Credit Ma-nager da Yokohama Ibéria e também responsável pela área de Segurança, sobre a parceria com a Securitas e aspectos da actividade desta multinacional japonesa da indústria de pneus.

Securitas Portugal - Porque foi selecionada a Securitas para a segurança da Yokohama?

Dr.ª Elisabete Figueiredo – Optámos pela Securitas em 2003, tendo o contrato sido estabelecido em Dezembro desse ano. A selecção da Securitas deveu-se à melhor relação qualidade/custo apresentada e ao facto de ter uma presença internacional, como a Yokohama.

SP - Como tem decorrido o Serviço de Vigilância Mobile prestado pela Securitas e qual a respectiva importância?

EF - Até à data, a Securitas tem respondido ao que pretendemos, garantindo a segurança das nossas instalações de acordo com o que está contratualizado entre as partes. Apostamos na preven-ção e reconhecemos que este serviço, para além da própria segu-rança, exerce também uma função dissuasora.

SP - Quais as vantagens da Solução de Segurança Integrada que foi implementada?

EF – Além da Vigilância Humana, esta solução integra sistemas de CCTV (videovigilância), sistemas de detecção de intrusão e sistemas de detecção de incêndio. Tem a vantagem de estar tudo concentrado numa só empresa fornecedora, permitindo uma me-lhor coordenação entre ambas as partes. Ter um único interlocu-tor ao nível da segurança torna as questões mais simples de gerir.

YO KO H A M A I B É R I A

vigilância mobile

Dr.ª Elisabete Figueiredo, Credit Manager da Yokohama Ibéria e Responsável da Área de Segurança

A nível de videovigilância, foram feitas recentemente algumas al-terações consideradas pertinen-tes. Mantemos um bom diálogo com a Securitas, que se mostra construtivo de parte a parte.

SP - Quais os ingredientes necessários para o desenvol-vimento de uma verdadeira parceria entre o Cliente e o Prestador de Serviços de Segu-rança? A Securitas tem corres-pondido a esses requisitos?

EF – Essencialmente é a comuni-cação entre as partes. O diálogo é fundamental. Como empresa Cliente estamos à vontade para expressar as nossas necessida-des e problemas a resolver, da parte da Securitas contamos que lhes seja dada resposta cabal. O que se tem verificado, pois os acertos têm sido feitos, de acordo com as necessidades que se têm revelado.

À medida que fomos crescendo, a solução de segurança foi adap-tada, foram feitas as alterações convenientes. Neste momento

60 61SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

não temos qualquer exigência, por-que tudo se foi resolvendo.

SP - Quer referir-nos um breve his-torial da Yokohama Ibéria S.A. e o porquê da sucursal em Portugal?

A Yokohama Ibéria tem a sua sede em Espanha e uma sucursal em Por-tugal. Esta foi criada em 1996. A su-cursal serve de plataforma logística a nível Ibérico.

Toda a mercadoria, proveniente prin-cipalmente das unidades de produ-ção do Japão, Filipinas e Tailândia é recepcionada através do Porto de Leixões, sendo o armazém ibérico em Portugal. Daqui é feita a distri-buição a nível nacional, bem como o transporte para Espanha do material destinado ao mercado do país vizi-nho.

SP - Qual a actividade da Yokohama e os seus principais pro-dutos?

EF – A nossa actividade consiste na distribuição de pneus para re-venda, provenientes das fábricas da Yokohama. Os nossos reven-dedores são empresas multimarca, com as quais temos acordos estabelecidos.

A nossa gama abrange os pneus de turismo, entre os quais os destinados à competição, os pneus para veículos pesados e os de engenharia (para todo o tipo de máquinas).

SP - Quais os factores críticos de sucesso nesta actividade?

EF – A Yokohama é uma marca de referência com peso no merca-do, que está associada a pneus de alta performance e tecnologia, inspirando a confiança necessária à fidelização dos seus Clientes.

A Yokohama foi fundada em 1917 e possui actualmente um total de 15 unidades de produção: sete no Japão, duas no EUA, uma nas Filipinas, uma no Vietname, uma na Tailândia, duas na China e uma na Rússia. Integra mais de 13 mil Colaboradores, a nível mundial, e possui representantes espalhados pelos cinco conti-nentes.

A empresa é fabricante de pneus de elevada qualidade desde a sua fundação e há mais de 45 anos especializada em pneus para competição. A Yokohama mantém um rigoroso controlo de qualidade e investe em tecnologia de ponta, de forma a oferecer produtos de vanguarda e continuar a responder às expectativas dos seus Clientes.

SP - Quais as perspectivas de desenvolvimento no futuro?

EF – A nossa perspectiva será sempre a de angariar novos Clientes em Portugal, onde ainda existe mercado potencial. Temos uma equipa comercial que cobre todo o território nacional, incluindo as Regiões Autónomas, o que também acontece em Espanha.

Em termos mundiais e a nível de avanços tecnológicos, a Yokoha-ma irá certamente continuar a surpreender o mercado automo-bilístico, como o fez recentemente ao recorrer ao óleo de laranja, ampliando resultados e performance, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, reduzindo o uso de derivados do petróleo.

O desenvolvimento dos chamados Pneus Eco Racing foi iniciado em 2008 e testado na pré-temporada e nas provas de 2009 da Super Taikyu Series, campeonato de endurance japonês. O óleo de laranja possui uma afinidade muito grande com a borracha, sendo fácil de misturar em polímeros. O resultado dessa inovado-ra experiência foi um produto com maior aderência, menor perda de performance, melhor dirigibilidade e estabilidade, bem como menor desgaste.

>> Crescimento sustentável.>> Preocupação ambiental e obtenção de excelente perfor-

mance e poupança de combustível e desgaste.>> A Yokohama é fornecedora exclusiva do WTCC - World

Touring Car Championship com a introdução dos pneus Eco Racing.

Vigilante Euclides Vieira

62 63SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

NUNO SANTOS – – GESTOR DA FILIAL DE VIGILÂNCIA MOBILE, BRAGA

Nuno Santos, pelas atribuições do seu cargo, tem a responsabilidade pelo contrato com a Yokohama e por todos os que foram estabele-cidos entre a Securitas e empresas da região de Braga às quais são prestados serviços de Vigilância Mobile. Pedimos-lhe que nos fa-lasse sobre eles, a sua relevância na actual conjuntura e os princi-pais factores que distinguem a Securitas de outras empresas do sector.

Securitas Portugal - Descreva-nos o seu percurso na Securitas.

Nuno Santos - Fui admitido na Se-curitas a 1 de Agosto de 2007, como Consultor de Segurança de Vigilân-cia Mobile, na Filial de Braga. No ano de 2008, desempenhei funções de Team Leader da Equipa Comercial Norte, passando ainda, em 2009, a acumular funções de Gestor do Seg-

mento da Administração Pública em Clientes de âmbito nacional. Em 2011, passei a Gestor da Filial de Vigilância Mobile em Braga, funções que desempenho até a data. SP - Como caracteriza o mercado de serviços de Vigilância Mobile na região de Braga, e quais os principais desafios com que se depara no seu dia-a-dia?

NS - No distrito de Braga e nas zonas contíguas, existe uma for-te presença de Pequenas e Médias Empresas (PME’s), as quais, dependendo da sua actividade económica, têm necessidades es-pecíficas de segurança, o que representa um potencial acrescido para os serviços de Vigilância Mobile nesta região. Por outro lado, são essas PME’s que mais estão a sentir dificuldades no actual contexto económico, o que representa um desafio para a área de Vigilância Mobile, pois obriga-nos a reflectir de maneira diferente, perspectivando soluções flexíveis que têm de ir ao encontro das expectativas e possibilidades de cada empresa.

SP - Quais as mais-valias que os Serviços de Vigilância Mobi-le podem oferecer aos Clientes da Securitas?

NS - Em Braga, dispomos de uma base de apoio operacional, a partir da qual é efectuada toda a gestão dos circuitos, o que, na prática, nos permite ter uma capacidade de resposta adequada face às exigências dos nossos Clientes.

Considero ainda que o serviço de Vigilância Mobile constitui-se como uma mais-valia, pois os seus Clientes podem usufruir de um conjunto alargado de soluções humanas e técnicas, as quais, combinadas numa só solução, acrescentam valor ao serviço pres-

tado e proporcionam uma relação de qualidade /preço única no mercado, podendo, deste modo, o Cliente focalizar-se no seu core business sem ter de se preocupar com o factor segurança.

SP - Com a actual situação sócio-económica que o país atra-vessa, os Serviços de Vigilância Mobile ganham maior rele-vo?

NS - Certamente, porque perante as actuais dificuldades só-cio-económicas, de um modo geral, as empresas e os gestores querem gerir os seus custos. Por outro lado, face ao aumento da criminalidade, originada por factores de instabilidade social, ve-rifica-se uma necessidade acrescida de serviços de segurança. Com uma solução de Vigilância Mobile feita à medida, em que exista uma adequada articulação de meios humanos e técnicos, as empresas podem obter um padrão de segurança sólido e efi-caz, com um custo acessível e com as vantagens de uma gestão personalizada.

SP - O que diferencia a Securitas da maioria das empresas concorrentes?

NS - Em primeiro lugar, a Securitas tem um know-how e uma cul-tura de segurança muito próprios, em que os valores da empresa — Integridade, Vigilância, Serviço — estão patentes e fazem parte do dia-a-dia de cada um dos nossos profissionais, originando um sentido de compromisso e de responsabilidade no cumprimen-to dos nossos deveres. Isto é sentido e valorizado pelos nossos Clientes, traduzindo-se esta relação de confiança em parcerias comerciais de longa duração, pois de facto existem contratos com vinte e trinta anos.

A nossa cobertura geográfica alarga-da e a aposta contínua em melhorar os nossos meios técnicos de apoio e controlo dos serviços de Vigilân-cia Mobile (Rondas), bem como os de registo de ocorrências, são tam-bém um ponto de diferenciação no mercado, pois os Clientes podem receber diariamente, através de meio informático, os relatórios do serviço efectuado.

Por último, devo salientar a capaci-dade da Securitas poder fornecer e integrar soluções, que vão desde a Vigilância Humana, Vigilância Mobi-le (Rondas), Serviço de intervenção a alarmes (piquete), montagem e ligação de sistemas electrónicos de segurança, Central de Monitorização de Alarmes e Serviços de Assistên-cia Técnica num único serviço, e com um único interlocutor.

63 SECURITAS PORTUGAL 62SECURITAS PORTUGAL

65 SECURITAS PORTUGAL

dest

aque

Estamos gratos por continuadamente recebermos cartas e e-mails de louvor, de agra-decimento e reconhecimento, por parte dos nossos Clientes, em relação aos nossos Vigilantes e Supervisores, nos quais dão destaque ao seu profissionalismo para além de qualquer expectativa.

A estes nossos Colaboradores manifestamos também a nossa gratidão, pela forma como representam a Securitas e pelo brio que demonstram no desempenho das suas funções. Que sejam uma inspiração para todos nós!

Publicamos integralmente alguns desses louvores e apresentamos outros em síntese, pela impossibilidade de aqui os reproduzirmos totalmente.

QUEM FAZ A DIFERENÇA

SE

CU

RIT

AS

A Administração do CascaiShop-ping fez-nos chegar um e-mail que lhe foi dirigido por uma Cliente da-quele Centro Comercial, expres-sando os seus agradecimentos pela rápida e exemplar interven-ção dos Vigilantes da Securitas Luis Veríssimo e Nuno Figueira, secundados pelo Auxiliar de Ope-rações da Sonae, João Simões, re-lativamente à situação de asfixia ali sofrida pelo seu filho de cinco meses.

Da esquerda para a direita: Gestor de Filial Luís Freire, Vigilante José Gomes, Eng.º Ricardo Santos, Eng. Pedro Fernandes, Vigilante Luís Verissimo, Vigilante João Sequeira e Graduado Nelson Duarte.

Ao Vigilante Nuno Figueira, que não estava presente aquando da rea-lização da fotografia, enviamos o nosso agradecimento e reconheci-mento pelo desempenho meritório descrito.

From: Dalila Casanova Sent: quarta-feira, 21 de Março de 2012 15:19To: MENDONCA Luis Vilhena; AMARAL Alice dos Santos Pinto; FONSECA Carla CristinaCc: [email protected]: Agradecimento à equipa de segurança do Cascaishopping

Prezados/as Srs./Sras. da Administração do Cascaishopping,

No passado dia 28 Fevereiro 2012, pela hora do almoço aproximadamente, quando me encontrava na área de restauração do piso 1 do Cascaishopping, fui surpreendida por um episódio de asfixia do meu filho Gustavo de 5 meses, ficando este roxo e sem qualquer tipo de reacção.

Ainda estava eu a proceder à primeira massagem para o ajudar a voltar a si e já se encontravam dois seguranças ao meu lado prontos para me ajudar, o Sr. Luis Verissimo e o Sr. Nuno Figueira.

Gostaria de agradecer, primeiramente, a estes dois profissionais pela forma exemplar como conduziram toda a situação, ao Sr. Luis Verissimo por ter assumido o controlo da situação inicial quando nós pais tentavamos encaixar a situação, tendo levado o Gustavo em modo de urgência para a clínica no andar de baixo assim que se deu o 3º/4º episódio de asfixia a fim de este ser rapidamente avaliado e ao Sr. Nuno Figueira por nunca me ter deixado sozinha estando eu num estado de nervos notável e por se ter dado ao cuidado de me manter sempre informada sobre o estado de saúde do meu filho.

Uns minutos mais tarde, mas ainda quando me encontrava na área de restauração, recebi a visita do Sr. João Simões, outro exemplar de profissionalismo que teve uma função incansável de me acalmar e de me acompanhar pelos elevadores internos ao andar de baixo onde o meu filho estaria novamente a passar por mais um episódio de asfixia, o que seria o 5º desde que começara.

Desde que tudo começou nunca me senti sozinha, apesar de o estar familiarmente, tendo em conta que o meu marido se ausentara por breves minutos, estes três profissionais têm o meu agradecimento pessoal e muito especial por me terem socorrido, acompanhado e acalmado numa situação deveras dificil em que qualquer um perde o sentido do que é passível de ser feito estando um bébé em risco de ficar inconsiente.

Este meu gesto prende-se com o facto de ter vivido neste Centro Comercial uma experiencia de uma “presença humana” excepcional e de louvar que gostariade partilhar com a administração que é quem contrata estes serviços e que seguramente também agradecerá tomar conhecimento de episódios não sónegativos como também positivos da prestação dos seus colaboradores.

O Gustavo está bem, ficou internado 3 dias para observação onde se diagnosticou uma gastroentrite.

Muito obrigado pela vossa ajuda. Cremos enquanto pais que toda esta prestação cautelosa e eficaz nos levou a um acesso mais rápido ao INEM que sal-vaguardou de imediato o oxigénio que o Gustavo precisava para poder ser conduzido ao hospital da forma segura como chegou.

Se tiverem algum mural com fotografias que costumam guardar, aqui fica a do Gustavo são e salvo pela vossa equipa de seguranças, em especial, pelos Srs. Luis Verissimo, Nuno Figueira e João Simões.

ObrigadoDalila Casanova

66 67SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Equipa Comunitária de Psiquiatria de Cascaiscom Vigilante José França Gomes

e Gestor de Filial Luís Silva

Do Hospital de São Francisco Xavier foi-nos enviado um lou-vor e agradecimento relativa-mente ao nosso Vigilante José França Gomes, pelo desempe-nho das suas funções na Equipa Comunitária de Psiquiatria de Cascais.

Por incumbência do Secretário de Estado da Solidariedade e Se-gurança Social foi-nos remetido, pelo seu Chefe de Gabinete, um e-mail de uma Utente do posto de atendimento da Segurança Social da Av. Estados Unidos da América, em Lisboa, agradecendo a delica-deza e elevado profissionalismo da nossa Vigilante Luísa Teresa Carvalho.

68 69SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Do Tribunal Judicial da Comarca de Ponta Delgada chegou-nos um ofício da Secretária de Justiça, destacando e louvando a extraor-dinária dedicação do nosso Vigi-lante Hugo Veríssimo, muito além das suas atribuições.

Da esquerda para a direita:Graduado Milton Costa, Gestor de Filial Ricardo Sousa, Vigilante Hugo Veríssimo e Dr.ª Valdemira Gouveia, Secretária de Justiça do Tribunal Judicial da Comarca de Ponta Delgada

A Bosh Portugal enviou-nos um e-mail de agradecimento à Equipa da Securitas em funções no “Expe-rience Day 2011”, comemorando o 125.º aniversário da Bosch e os 100 anos da Bosch em Portugal.

Da esquerda para a direita:No topo: Vigilantes Hélder Araújo, Hélder Costa, Luís Vitorino, Bruno Lima, Filipe Oliveira, Dinis Pereira, Fernando Marcos e Paulo FerreiraEm baixo: Vigilantes Susana Macedo, Carla Lemos e Chefe de Grupo Ana Maia

From: “Carvalho Carlos (BrgP/HSE-/DSO-/PSO)” To: “[email protected]” Cc: “Pessoa Nathalia (BrgP/COM)” Date: 18-04-2012 15:06 Subject: Agradecimento “Experience Day - 2011” na Bosch em Braga

Bom dia D. Sandra Sousa Na continuidade da excelente prestação de serviço a que já nos já habituaram, venho por este meio manifestar o meu reco-nhecimento e agradecimento á equipa de vigilância da Securitas pela elevada dedicação, disponibilidade e profissionalismo demonstrado no “ Experience Day 2011 ” no âmbito das Comemorações dos 125 Anos da Bosch e dos 100 anos da Bosch em Portugal, realizado nas nossas instalações no passado dia 2 de Julho de 2011. Melhores Cumprimentos / Mit freundlichen Grüssen / Best Regards Carlos Carvalho BrgP/HSE-DSO-PSO

70 71SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

RESUMO DE LOUVORES

Equipa da SecuritasCliente: E.Leclerc (Portimão)Carta de agradecimento a toda a Equipa de Vigilância Especializada da Securitas, bem como à Equipa de Vigilância Mobile, especialmente ao Vigilante Pedro Lourenço, pela sua intervenção que impediu um assalto à instalações deste nosso Cliente.

Vigilantes António Soares de Ma-galhães, Mário Coelho Silva, An-dré Santos, Rui Barbosa e Super-visor Pedro Duarte e Gestor de Filial Rui VasconcelosCliente: Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP - Cen-tro de Emprego de Matosinhos) Através de um ofício, o IEFP forma-lizou o seu reconhecimento a estes nossos Colaboradores, dando igual-mente parabéns à Securitas pela qualidade do seu desempenho, sa-lientando “a sua dedicação, empenho e elevado profissionalismo, que ultra-passou largamente as atribuições ini-ciais”, segundo foi expresso pelo Di-rector daquele Centro de Emprego.

Vigilante Chefe João Sequeira e Vigilante José GomesCliente: Cascaishopping Utente: Aurélio MarmeloPor parte do Director deste Centro Comercial, foi-nos remetida carta de Utente, agradecendo a competência e humanidade, de-monstrados especialmente pelo nosso Vigilante-Chefe, no des-maio da sua mulher e seguidamente do seu, distinguindo as suas qualidades como socorrista e expressando os seus agradecimen-tos pela sua intervenção e auxílio.

Vigilante Cláudia SilvaCliente: CascaishoppingUtente: Maria Antónia Vargas Batista Em impresso próprio do Cascaishopping, a Utente daquele Cen-tro Comercial deixou expresso um louvor ao atendimento da nos-sa Vigilante, perante a situação de perda da sua carteira. Atendi-mento esse que descreveu como “uma atitude de competência, solicitude, educação e gentileza inexcedível”, pelo qual deixou igualmente os seus agradecimentos.

Vigilante Orlando GodinhoCliente: Departamento de Psiquiatria e Saúde Mentaldo Centro Hospitalar de Lisboa A Coordenadora da Equipa Comunitária da Parede daqueleDepartamento, enviou-nos uma carta de agradecimento pela “presença discreta e atitude colaborante” do Vigilante Orlando Godinho que ali presta serviço.

Equipa da SecuritasAssociação Empresarial do Concelho de Cascais (AECC)O Presidente da AECC enviou--nos um e-mail expressando o seu agradecimento por todo o apoio e colaboração prestados pela Equipa da Securitas, quegarantiu a segurança da 5.ª Edi-ção do Stock & Fashion Market, que foi um sucesso. “A Securitas é para nós um parceiro funda-mental, e mais uma vez os vos-sos Vigilantes demonstraram um enorme profissionalismo”, segun-do declarou.

Vigilante Lurdes PorteiroCliente: Grupo TecnimedeDa Directora de Recursos Humanos daquela Grupo, recebemos um e-mail elogiando o desempenho da Vigilante Lurdes Porteiro, exercendo as suas funções “com máximo de zelo e diligência”, o que considerou ser uma mais-valia no âmbito da sua área de trabalho.

Vigilante António AnesCliente: Sintra Museu de Arte ModernaO Conservador daquele Museu fez-nos chegar uma carta de elogio ao nosso Vigilante António Anes, que considera ser “uma pessoa muito acessível, educada, comunicativa e de trato fácil”, traduzindo-se numa mais-valia, nomeadamente, no contacto com os Visitantes do Museu. “Demonstrou grande profissionalis-mo, dedicação, disponibilidade para aprender, boa camaradagem, sentido de responsabilidade, relativamente a todas as tarefas que lhe foram atribuídas”, segundo declarou.

Equipa da SecuritasCliente: Sonae SierraEste nosso Cliente transmitiu-nos um elogio por parte do Ve-reador e do Director do Serviço Municipal de Protecção Civil de Cascais à equipa de Vigilantes da Securitas “pela excelente cola-boração no Evento do Community Day”, elogio esse que incluiu o Auxiliar de Operações João Simões, “que teve uma participação absolutamente louvável”, segundo foi referido.

72 73SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Nova Sede daSecuritas EspanhaA Securitas Espanha mudou a sua sede para novas instalações, de forma a poder continuar a aplicar a estratégia do Grupo Securitas, centrada na aposta nas novastecnologias de segurança e na formação dos Colaboradores.

As novas instalações estão dotadas dos avanços tecnológicos necessá-rios para desenvolver adequadamen-te a área da Inovação e Tecnologia, para a qual se criou uma grande Cen-tral de Monotorização de Alarmes (CMA), passando a partir desta a ser feita a gestão de todos os serviços da Securitas Espanha, sendo a base de operações de todo o pessoal da Vigilância Mobile e Vigilância Espe-cializada.

A CMA é, provavelmente, a maior e mais moderna Central de Monitoriza-ção de Alarmes do Sector de Segu-rança Privada, em Espanha, e cons-titui a grande novidade técnica da nova sede, que também conta com um sistema de segurança de última geração. Além disso, dispõe de um showroom para demonstração dos sistemas de segurança comercializa-dos pela Securitas.

Outra das grandes novidades da nova sede refere-se a uma decidida aposta na formação, através da cria-ção do novo Instituto Securitas, que integra uma Escola de Segurança, uma Escola de Gestão e uma Escola de Soluções de Segurança.

A nova sede da Securitas Espanha, que já se encontra em fun-cionamento, está situada no Complexo Empresarial La Gavia, em Madrid, que, por sua vez, está localizado num parque com abun-dância de zonas verdes, sendo de fácil acesso viário e bem servi-do de transportes públicos.

O edifício, com a máxima qualificação bioclimática, respeita o meio ambiente, integrando diversos meios de poupança energé-tica. É constituído por piso térreo e mais cinco andares, com um total de 6.300 metros quadrados.

A P O S TA N A I N O VA Ç Ã O E T E C N O LO G I A

Outras inovações técnicas:• As instalações foram projectadas para ter uma autonomia eléc-

trica de 48 horas, no caso de uma eventual quebra de abaste-cimento.

• Dispõem de um gerador de corrente próprio.

• As comunicações foram projec-tadas com tecnologia IP (Internet Protocol)

• Sistema Wi-Fi disponível em todas as áreas do edifício.

• Sistema de identificação de matrí-culas para o acesso de veículos ao parque de estacionamento de 112 lugares.

Aspectos ambientais do edifício:• Sensores de presença para ligação

de luzes em zonas comuns.• Sensores luminosos em toda a fa-

chada para poupança energética.• Produção de água quente através

de painéis solares• Em virtude da localização, orienta-

ção e construção do edifício, é pos-sível dispensar o ar condicionado, alcançando os 23 ou 24 graus de temperatura quase em metade do ano, proporcionando uma signifi-cativa economia de energia.

• Existência de um eco-ponto para recolha e classificação de todo o tipo de resíduos gerados pela em-presa.

internacional

74 75SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

internacional

Securitas Bélgica Responsável pela Segurança do Parlamento EuropeuA Securitas Bélgica foi selecionada para garantir a segurança do edifício do Parlamento Europeu em Bruxelas. Este grande e prestigiante contrato, assinado no passado mês de Abril, inclui Vigilância Especializada e sistemas electrónicos de segurança.

No dia 15 de Abril entrou em vigor o contrato estabelecido entre o Parla-mento Europeu, para a segurança do seu edifício em Bruxelas, e a Securitas Bélgica que passou a ser o seu parcei-ro de segurança na capital belga.

Este prestigiante contrato inclui a prestação de serviços de Vigilância Especializada de 480 efectivos da Securitas que, desde aquela data, passaram a assegurar a acreditação e intervenção nas áreas de Security e Safety, bem como a instalação de um novo sistema de controlo de rondas e registo biométrico.

A Securitas Bélgica nomeou dois Gestores para condução deste contrato, de forma a garantir o melhor desempenho da vasta equi-pa constituída para prestar serviços a este Cliente.

Esta equipa integra especialistas de diferentes Departamentos: Re-cursos Humanos, Formação, Logística, Finanças, Planeamento, Se-gurança Interna e Comunicação. Com as suas forças unidas e bem coordenadas garantiu que a transição da prestação de serviços de segurança, que ocorreu na noite de 14 para o dia 15 de Abril, fosse um sucesso.

Passado apenas um mês de desempenho da equipa da Securitas Bélgica, já este Cliente se mostra realmente satisfeito com o sério progresso no nível do serviço demonstrado, em relação à empresa de segurança que anteriormente tinha sido contratada.

No entanto, a Securitas Bélgica tem de lidar com enormes desafios operacionais. O Parlamento Europeu aumentou substancialmente os requisitos de segurança, em particular os critérios para os Vigi-lantes que desempenham funções nas suas instalações. Por exem-plo, os Vigilantes precisam de ter pelo menos dois anos de carreira como seniores e um alto nível de fluência das línguas francesa e inglesa.

Entre várias medidas implementadas, foi dada prioridade a uma comunicação clara e transparente com os homólogos no Parla-mento Europeu.

A Securitas foi também seleccionada para dar continuidade ao ser-viço que já prestava no Conselho Europeu, por um período adicio-nal de cinco anos.

C O N T R ATO A S S I N A D O E M A B R I L

Securitas no TorneioStradivarius 2012Após quatro Torneios Stradivarius, cada um com a sua história, na edição deste ano, sob o título “Obsessions”, o virtuoso violinista romeno Alexandru Tomescu combinou as sonatas para violino solo de Eugène Ysaÿe com teatro não-verbal, representado pelos actores Ana Pepine e Paul Cimpoieru.

Stradivarius 2012 realizou-se inicialmente em Bucareste, a 12 de Junho, percorrendo de seguida um total de 16 cidades.

“A família da Securitas”, como Alexandru Tomescu gosta de lhe chamar, esteve com ele durante todo o torneio, tornando-lhe mais fácil transpor para o público as emoções e os sons do famo-so violino Stradivarius Elder-Voicu 1702 que, em 2007, ganhou o direito de tocar por um período de cinco anos, através de um concurso organizado pelo Ministério da Cultura e do Museu Na-cional George Enescu.

De facto, criar uma história baseada em sons e através da dança dos dois actores não é fácil. A sensação que Alexandru Tomescu ofereceu foi de calma profunda, como se o menor ruído pudesse dissipar o som e fazer a história desaparecer. A Securitas Roménia foi responsável por manter este clima de tranquilidade necessário para que Alexandru Tomescu conseguisse expressar os senti-mentos, os medos e as obsessões que um maestro enfrenta na criação das suas óperas. Por isso, acompanhou-o durante todo o torneio, protegendo-o e ao célebre violino Stradivarius, instru-mento de um valor inestimável, que faz parte do Património Na-cional da Roménia.

Com uma carreira impressionante, que se estende por quatro continentes e mais de 30 países, Alexandru Tomescu é de longe o líder da jovem geração de violinistas romenos.

O palmarés de Alexandru Tomescu conta com mais de 100 primeiros prémios nacionais e 26 distinções internacionais em competições de prestígio. Nos últimos anos, o jovem violinista foi convidado a juntar-se aos professores de violino mais famosos nos júris de concursos internacionais na Itália, França ou Roménia.

Ao longo de mais de 20 anos de con-certos, os sons do violino do jovem romeno ressoaram nas maiores salas de concerto do mundo: Carnegie Hall (Nova Iorque), Concertgebouw (Amesterdão), Filarmónica de Ber-lim, Théâtre des Champs Elysees (Paris) ou Metropolitan Arts Center (Tóquio), ao lado de orquestras de prestígio, dirigidas por maestros fa-mosos como Kurt Masur, Valery Ger-giev e Christoph Eschenbach.

internacional

C O M O V I O L I N I S TA A L E X A N D R U TO M E S C U

76 77SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL

Securitas com a APCOINo âmbito da Responsabilidade Social, a Securitas deu o seu apoio à “2ª Corrida da Criança”, promovida pela APCOI - Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, que se realizou no passado dia 20 de Maio, Dia Europeu da Obesidade, nos Jardins do Casino do Estoril.

Esta corrida sem fins competitivos, sob o lema “Vem correr contra a obe-sidade”, com o objectivo de trans-mitir às crianças a importância da actividade física no combate ao se-dentarismo e à obesidade infantil de uma forma divertida, juntou cerca de 2.500 famílias num percurso de 1,5 quilómetros.

A festa começou com uma aula de aquecimento para todos os partici-pantes, sob a orientação de instruto-res profissionais do Holmes Place.

Seguiu-se a “Corrida dos Heróis”, que contou com a participação de várias mascotes infantis e alguns persona-gens da televisão.

O Parque dos Heróis foi outra novidade desta segunda edição da corrida. Para além de ofertas exclusivas para os participantes inscritos e da presença de mascotes como o Rik & Rok, Sapo e T-Jays, decorreram sessões de autógrafos com desportistas na-cionais.

Na restante área do recinto, foi instalada a Praça da Criança com acesso gratuito e funcionamento no período das 9 às 14 horas, incluindo diversas actividades, entre as quais o maior ginásio in-fantil ao ar livre, avaliações nutricionais efectuadas pelos nutricio-nistas da APCOI, ateliers infantis pedagógicos sobre alimentação saudável, aulas de yoga, massagens e workshops.

Todas as crianças inscritas na prova receberam uma t-shirt, dorsal e laço de equipa, oferecidos pela TMN Kids, entre outras surpresas.

O valor da inscrição reverteu para o projecto educativo “Heróis da Fruta - Lanche Escolar Saudável”.

2 ª C O R R I D A D A C R I A N Ç A

responsabilidade social

A Securitas, no âmbito da sua política de Responsabilidade Social, prestou apoio à Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Distrito de Évora, garantindo a segurança do espectáculo de solidariedade que esta Associação promoveu no passado dia 28 de Abril, na Arena d’Évora.

Securitas Garante Segurançade Espectáculo

Este espectáculo, cujo objectivo foi o de angariar fundos para a construção de uma nova sede para a Associação de Dadores Be-névolos de Sangue do Distrito de Évora, contou com a participa-ção de várias figuras da música portuguesa e teve “casa cheia”.

Graças à ideia do Presidente da Associação, José Rosado, e à pronta adesão de António Sala para o ajudar a concretizar a iniciativa, estiveram em palco os UHF, Miguel Gameiro, PauloVintém, Daniela Pimenta, Miguel Ângelo, Luís Jardim, José Carlos Pereira, José Reza, Mico da Câmara Pereira e Toy.

A apresentação do espectáculo ficou a cargo de António Sala, como não podia deixar de ser, que convidou a actriz Alexandra Lencastre para o acompanhar.

A S S O C I A Ç Ã O D E D A D O R E S D E S A N G U E D E É VO R A

responsabilidade social

78SECURITAS PORTUGAL

responsabilidade social

A Securitas patrocina, desde o início, a edição da revista Visão em braille, destinada especialmente a cegos e amblíopes, um apoio que se enquadra na sua política de Responsabilidade Social.

Em 2005, com a “Visão Braille” deu--se início ao Projecto Braille no Grupo Impresa Publishing, à qual se junta-ram a “Visão Júnior Braille” e a “Activa Braille”, cada uma delas dirigida para segmentos bem diferenciados. Este projecto só tem sido possível graças ao apoio de muitas instituições e em-presas bem representativas do teci-do sócio-empresarial português, que se identificaram com este projecto de responsabilidade social. A Securi-tas apoia este projecto desde o seu início e, em particular, a Visão Braille.

As edições em braille são distribuí-das gratuitamente por um amplo número de instituições e indivíduos, desde delegações, núcleos ou asso-ciações nacionais de cegos e amblío-pes, até escolas de ensino especial, lares, bibliotecas municipais, uni-versidades que têm disciplinas de ensino especial nos seus cursos e outros organismos públicos. A Visão Braille é mensal e tem uma tiragem de 1.500 exemplares. A Visão Júnior Braille e a Activa Braille têm tiragem de 1.200 exemplares cada uma, sendo as duas bimensais.

Securitas Patrocina Edição em Braille

R E V I S TA V I S Ã O

A revista Visão em braille é feita em parceria com o Centro Profes-sor Albuquerque e Castro, pertença da Santa Casa da Misericórdia do Porto, que assegura a transcrição dos textos para braille e a produção mecânica das edições.

A coordenação do projecto está a cargo de Fernando Ribeiro da Cruz, autor da ideia e profissional com experiência anterior em edições em braille associadas a projectos jornalísticos.

A edição em braille da revista Visão está igualmente disponível nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, no Chile, na República Checa e no Egipto.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K