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© 2018 Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz.

Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.

Tiragem: 1a edição – 2018 – 1.800 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria ExecutivaDepartamento de Economia da Saúde,Investimentos e DesenvolvimentoCoordenação-Geral de Economia da Saúde Esplanada dos Ministérios, Bloco G, 3o andarCEP: 70058-900 – Brasília/DFTel.: (61) 3315-2722Site: www.saude.gov.br/economiadasaude

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaCoordenação de Comunicação InstitucionalEscola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaRua Leopoldo Bulhões, 1.480CEP: 21041-210 – Rio de Janeiro/RJSite: www.ensp.fiocruz.br

Coordenação:

Ana Cristina da Cunha Wanzeler – DESID/SE/MSFlávia Martins Farias Nunes – DESID/SE/MS

Elaboração e organização:

Maria Angelica Borges dos Santos – ENSP/FIOCRUZMarina Ferreira de Noronha – ENSP/FIOCRUZRaulino Sabino da Silva – ENSP/FIOCRUZ

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Colaboração:

André Artur Pompéia Cavalcanti – IBGEClementina Corah Lucas Prado – DESID/SE/MSDébora Costa Roque – DESID/SE/MSGlória Maria dos Santos Rodrigues – ENSP/FIOCRUZJurema Corrêa da Mota – ENSP/FIOCRUZLuciana Mendes Santos Servo – IPEAMarcio Nunes de Paula – ANSMaria Eridan Pimenta Neta– DESID/SE/MSRebeca de La Rocque Palis – IBGERicardo Montes de Moraes – IBGETassia Gazé Holguin – IBGE

Capa, projeto gráfi co e editoração eletrônica:

Carlos Fernando Reis da Costa – CCI/ENSP/FIOCRUZ

Copidesque e revisão:

Marcionílio Cavalcanti de Paiva

Apoio Financeiro:

Ministério da Saúde/Secretaria ExecutivaDepartamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento

Normalização:

Luciana Cerqueira Brito – Editora MS/CGDI

Ficha Catalográfica

Brasil. Ministério da Saúde.

Contas do SUS na perspectiva da contabilidade internacional: Brasil, 2010-2014 / Ministério da Saúde,

Fundação Oswaldo Cruz. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.

118 p. : il.

ISBN: 978-85-334-2567-8

1. Contas em saúde. 2. Saúde pública. 3. Sistema Único de Saúde (SUS). I. Título. II. Fundação Oswaldo Cruz.

CDU 338:614

Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2018/0024

Título para indexação:

Brazilian Public Health System (SUS) Accounts from an international accounting (SHA) perspective. Brazil: 2010-2014

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Lista de Figuras

Figura 1 – Dimensões Centrais do System of Health Accounts 18

Figura 2 – Fluxos de fi nanciamento para a saúde: recursos de governos federal, estaduais e municipais 22

Figura 3 – Fluxos de fi nanciamento para a saúde: recursos de empregadores privados 22

Figura 4 – Fluxos de fi nanciamento para a saúde: recursos de indivíduos, instituições sem fi ns lucrativos (ISFL) e resto do mundo 23

Figura 5 – Participação média (%) das funções de cuidados de saúde nas despesas correntes do SUS. Brasil, 2010- 2014 38

Figura 6 – Participação média (%) das esferas de governo nas despesas correntes com atenção curativa no SUS (HC.1). Brasil, 2010-2014 40

Figura 7 – Despesas correntes anuais das esferas de governo com o SUS segundo funções de cuidados de saúde (HC.). Brasil, 2010-2014 41

Figura 8 – Crescimento nominal anual (%) das despesas com internação no SUS segundo esfera de governo. Brasil, 2010-214 44

Figura 9 – Despesas do SUS, segundo função da atenção ambulatorial (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 45

Figura 10 – Crescimento nominal anual (%) das despesas do SUS, segundo função da atenção ambulatorial. Brasil, 2010-2014 46

Figura 11 – Participação média (%) na função prevenção, promoção e vigilância em saúde (HC.6), segundo segmento. Brasil, 2010-2014 47

Figura 12 – Participação (%) dos prestadores de serviços de saúde nas despesas correntes do SUS. Brasil, 2010-2014 49

Figura 13 – Participação (%) das esferas de governo nas despesas com prestadores de serviços de saúde do SUS. Brasil, 2014 50

Figura 14 – Participação (%) dos prestadores de serviços de saúde do SUS nas despesas correntes das esferas de governo. Brasil, 2014 50

Figura 15 – Despesas do SUS em hospitais por esfera de governo (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 51

Figura 16 – Despesas do SUS em estabelecimentos de atenção básica por esfera de governo (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 51

Figura 17 – Despesas do SUS em estabelecimentos de atendimento ambulatorial a emergências e urgências por esfera de governo (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 52

Figura 18 – Despesas do SUS em estabelecimentos de atenção ambulatorial especializada por esfera de governo (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 52

Figura 19 – Distribuição (%) das despesas com atenção ambulatorial especializada (HC.1.3.3) pelos prestadores de serviços do SUS. Brasil, 2014 55

Figura 20 – Distribuição (%) das despesas com exames diagnósticos laboratoriais (HC.4.1) e de imagem (HC.4.2) no SUS, segundo prestador. Brasil, 2014 56

Figura 21 – Distribuição (%) das despesas do SUS e da saúde suplementar, segundo função de cuidados de saúde. Brasil, 2014 61

Figura 22 – Visão geral dos fl uxos de fi nanciamento entre esferas de governo e sistemas de informações usados na Conta do SUS. Brasil, 2010-2014 68

Figura 23 – Sistemas de informações usados na Conta do SUS 69

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Lista de Quadros

Quadro 1 – Perguntas respondidas na dimensão Financiamento para elaboração do System of Health Accounts 19

Quadro 2 – Classifi cações de regimes de fi nanciamento da saúde (ICHA-HF) 20

Quadro 3 – Classifi cação de fontes de fi nanciamento (ICHA-FS) 21

Quadro 4 – Classifi cação de agentes de fi nanciamento governamentais (AF-Brasil) na perspectiva de recursos próprios alocados ao SUS 24

Quadro 5 – Classifi cação de funções de cuidados de saúde (ICHA-HC) 25

Quadro 6 – Classifi cação de prestadores de serviços de saúde (ICHA-HP) do SUS 29

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Lista de Tabelas

Tabela 1 – Despesas totais com ações e serviços públicos de saúde do SUS por esfera de governo (em milhares de reais correntes). Brasil, 2002-2015 35

Tabela 2 – Despesas correntes e de capital do SUS por esfera de governo (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 36

Tabela 3 – Crescimento nominal anual (%) das despesas correntes com o SUS por esfera de governo. Brasil, 2010-2014 36

Tabela 4 – Despesas correntes do SUS por função de cuidados de saúde (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 37

Tabela 5 – Participação média (%) das esferas de governo nas despesas correntes com o SUS, segundo função de cuidados de saúde. Brasil, 2010-2014 39

Tabela 6 – Participação média (%) das funções de cuidados de saúde nas despesas correntes das esferas de governo. Brasil, SUS, 2010-2014 42

Tabela 7 – Crescimento nominal anual médio (%) das despesas correntes com funções de cuidados de saúde no SUS por esfera de governo. Brasil, 2010-2014 43

Tabela 8 – Despesas correntes do SUS com internações por esfera de governo (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 44

Tabela 9 – Quantidade (N) e valor médio (em reais correntes) de internações no SUS por esfera de governo. Brasil, 2010-2014 45

Tabela 10 – Despesas correntes do SUS com prevenção, promoção e vigilância em saúde (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 46

Tabela 11 – Despesas correntes do SUS por prestador de serviços de saúde (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014 48

Tabela 12 – Despesas correntes do SUS (em milhões de reais correntes) por prestador de serviços de saúde e esfera de governo. Brasil, 2014 49

Tabela 13 – Crescimento nominal anual (%) das despesas com o SUS das esferas de governo, segundo prestador de serviços de saúde. Brasil, 2010-2014 53

Tabela 14 – Despesas correntes do SUS, segundo prestador e função de cuidados de saúde (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014 54

Tabela 15 – Despesas correntes com Atenção Básica no SUS – defi nição ampliada de AB (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014 60

Tabela 16 – Despesas correntes com Atenção Básica no SUS – defi nição conservadora de AB (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014 60

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 9

DESTAQUES 13

PARTE I – ARCABOUÇO CONCEITUAL DO SHA 15 CONTABILIDADE EM SAÚDE NA PERSPECTIVA DO SYSTEM OF HEALTH ACCOUNTS 17

Financiamento 19

Funções de Cuidados de Saúde 24 Atenção curativa 26Atendimentos de reabilitação 26Cuidados de longo prazo (saúde) 26Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 27Medicamentos e produtos médicos 27Atividades de prevenção, promoção e vigilância em saúde 27Gestão e governança do sistema de saúde 28Demais atividades de saúde e não classificadas 28

Prestadores de Serviços de Saúde 28

Beneficiários 30

As Tabelas do SHA: perguntas a que respondem 30Sobre despesas totais e correntes do SUS 30 Sobre despesas com funções de cuidados de saúde 31 Sobre despesas com prestadores de serviços de saúde 31

PARTE II – CONTEXTUALIZAÇÃO E DETALHAMENTO DAS DESPESAS DO SUS 33

DESPESAS TOTAIS E CORRENTES DO GOVERNO COM O SUS 35

Como Evoluíram as Despesas com o SUS em Relação ao PIB? 35

Como Evoluiu a Participação das Três Esferas de Governo nas Despesas do SUS? 36

DESPESAS CORRENTES COM FUNÇÕES DE CUIDADOS DE SAÚDE 37

Como Estão Distribuídas as Despesas do SUS Pelas Funções de Cuidados de Saúde? 37

Qual a Participação de Cada Esfera de Governo nas Despesas do SUS com as Funções de Cuidados de Saúde? 38 Qual a Participação das Funções de Cuidados de Saúde nas Despesas de cada Esfera de Governo com o SUS? 42

Despesas Correntes com Internações 43

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Despesas Correntes com Atenção Ambulatorial 45

Despesas Correntes com Prevenção, Promoção e Vigilância em Saúde 46

DESPESAS CORRENTES COM PRESTADORES DE SERVIÇOS DE SAÚDE 48

Gastos do SUS com Cada Tipo de Prestador de Serviços de Saúde 48

Evolução das Despesas com Cada Tipo de Prestador de Serviços de Saúde do SUS no Período 51

Funções de Cuidados de Saúde Financiadas nos Prestadores de Serviços de Saúde 54

PARTE III – ANÁLISES ADICIONAIS 57

OUTRAS ANÁLISES VIABILIZADAS PELA CONTA DO SUS 59 Gastos em Atenção Básica 59

Comparações Preliminares entre Despesas do SUS e da Saúde Suplementar 60

Comparações Internacionais 61

NOTAS METODOLÓGICAS 65

APONTAMENTOS SOBRE A METODOLOGIA 67 Análise dos Fluxos de Financiamento do SUS e Bases de Dados que Retratam esses Fluxos 67

Origem dos Dados 69

Uso e integração de conteúdo das bases de dados: princípios gerais 70

Construção do Banco de Dados da Conta do SUS 71

Classificações Utilizadas neste Estudo 72

Limitações 73

REFERÊNCIAS 75

ANEXOS 79

ANEXO A Tabelas Detalhadas da Conta do SUS 81

ANEXO B Classificação Funcional SHA Atribuída a Procedimentos e Subgrupos do SIGTAP/SUS 107

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APRESENTAÇÃO

O britânico Richard Nicholas Stone, laureado com o Nobel de Economia em 1984, descreveu, em seu discurso de

premiação (STONE, 1984), três pilares para a análise da sociedade: os estudos econômicos, os sociodemográficos e os

ambientais. Na ocasião, destacou a utilidade da contabilidade na prestação de contas à sociedade mesmo reconhecendo

seu foco ainda predominantemente econômico.

A formulação de políticas de saúde, o acesso aos serviços, a eficiência de padrões alternativos de uso de recursos

e a avaliação da estrutura geral do setor saúde são objetivos que exigem a pronta disponibilidade de indicadores

estatísticos econômicos na esfera da saúde. As contas a ela pertinentes são elaboradas para responder a três principais

perguntas, todas ligadas à consolidação de informações sobre gasto e financiamento: o gasto em saúde; as fontes de

financiamento do setor e o montante desembolsado por cada uma delas; e, ainda, o emprego dado aos recursos.

A elaboração de Contas de Saúde no Brasil encontra-se a cargo de um grupo interministerial definido pela Portaria

n.º 437, de 1 de março de 2006. A disposição de levar adiante esse trabalho foi reforçada por um compromisso (Acordo

Mercosul/RMS/n.º 04/06) de institucionalização das Contas de Saúde no âmbito do Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Formou-se um grupo executivo interinstitucional de técnicos designados pelos seguintes órgãos: Ministério da Saúde –

por meio do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (DESID/MS) –, Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Escola Nacional de Saúde Pública

Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS/MS).

Tal iniciativa culminou na publicação, em 2008, de um detalhamento-satélite do Sistema de Contas Nacionais para

o setor saúde, com dados para o período de 2000 a 2005 (IBGE, 2008). Os dados apresentados nesse trabalho foram

incluídos entre os indicadores da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) e permitiram dimensionar,

pela primeira vez no Brasil, os gastos privados e, consequentemente, os gastos totais nessa área.

Desde então foram lançadas mais três publicações de Conta-Satélite de Saúde (CSS) pelo IBGE (2009; 2012; 2015),

perfazendo um conjunto de dados para 14 anos (2000-2013). As Contas de Saúde, ao tomarem como base os fluxos

financeiros e de produção e consumo que caracterizam o funcionamento do setor saúde, fornecem uma visão abrangente

do mesmo. Não obstante, elas podem assumir duas perspectivas distintas, sendo ambas de grande interesse para

formuladores de políticas, gestores e pesquisadores da área.

A perspectiva da CSS, a primeira delas, privilegia a visão da saúde como atividade econômica. Ela subsidia um

melhor conhecimento do complexo industrial da saúde e de sua relação, como setor produtivo, com os grandes

agregados macroeconômicos e outros setores da economia. Em linhas gerais, as CSS reúnem um escopo de atividades

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

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mais amplo que as Contas no marco do System of Health Accounts (SHA), mais concentrado nos serviços de saúde.

O Brasil é um dos países que usou o Sistema de Contas Nacionais como ponto de partida para a estruturação de suas

contas de saúde.

Por sua vez, existe uma tendência por parte de organismos internacionais em adotar o marco do SHA como padrão

para a contabilidade em saúde, que sinaliza uma segunda perspectiva na elaboração das Contas de Saúde, mais afeita

à análise de políticas públicas e da gestão dos serviços de saúde. Esse marco tem sido aprimorado no sentido de

retomar uma correspondência mais concreta com o Sistema de Contas Nacionais, fato bem ilustrado na última revisão

da metodologia SHA (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2012).

Nesta publicação é apresentada a primeira estimativa de despesas com saúde para o SUS baseada na metodologia

SHA desenvolvida para o Brasil. O estudo coloca-se como um modelo de Conta no formato SHA, para discussão da

metodologia e dos resultados com gestores e pesquisadores.

O System of Health Accounts 2011 (SHA 2011) foi desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS),

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (na sigla em inglês, OCDE – Organisation for Economic

Co-Operation and Development) e pela Eurostat, com a finalidade de possibilitar uma comparação internacional de

gastos em saúde. Adota a perspectiva do monitoramento político e social das atividades em saúde – que prioriza o

levantamento de fluxos financeiros – e da relação entre financiamento e consumo final. Tal ângulo valoriza o uso de

recursos financeiros pelos diferentes agentes envolvidos no consumo e produção em saúde e nas várias atividades

desenvolvidas no setor.

Os conceitos do SHA permitem responder perguntas extremamente relevantes para a gestão que, de longa data, são

postas sem encontrar respostas no Brasil. Entre as lacunas do que hoje sabemos está a repartição de responsabilidades

entre as três esferas de governo, em relação ao financiamento das ações e serviços públicos de saúde para além

do total de recursos. No que surgem indagações como: Quem sustenta a atenção primária à saúde no país? Quem

custeia os hospitais e os ambulatórios de especialidades? Como se distribuem os gastos públicos pela rede de serviços

(prestadores) públicos ou que prestam serviços ao SUS?

Neste estudo são apresentadas as estimativas para despesas em saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), no

período compreendido entre 2010 e 2014. Com isso, pretende-se incorporar a metodologia SHA de forma permanente

às estatísticas de saúde requeridas para acompanhamento do SUS e da atenção à saúde no país.

São consideradas aqui exclusivamente as despesas relacionadas ao SUS com base nas Ações e Serviços Públicos

de Saúde (ASPS), que englobam transferências para hospitais universitários e instituições sem fins lucrativos. Desse

modo, o escopo da saúde pública difere do apresentado na CSS.1

A metodologia brasileira para a consolidação da Conta SHA desenvolveu-se na ENSP/FIOCRUZ, com o apoio

do DESID/MS. Contou, portanto, com relevantes contribuições tanto dessa equipe quanto da Diretoria de Estudos

e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (DISOC/IPEA). A partir desta publicação e de mais

discussões, existe uma futura intenção de se avançar na aplicação da metodologia SHA no que diz respeito ao total do

gasto público e privado realizado no sistema de saúde brasileiro.

Ao se propor uma Conta SHA para o Brasil, tenciona-se preencher um hiato de conhecimento sobre a distribuição do

gasto público em saúde no país. A detalhada explicação do arcabouço analítico do SHA pode contribuir para expandir

a compreensão da dinâmica produtiva e de consumo do SUS. Ao longo dos anos, a dimensão do financiamento tem

sido priorizada pela premência do debate sobre disponibilidade de recursos para a saúde e, mais especificamente,

1 A Conta-Satélite de Saúde (CSS) (IBGE, 2008; 2009; 2012; 2015), por questões metodológicas, não inclui como despesa as transferências governamentais para instituições sem finalidades lucrativas, o que exclui tudo o que é registrado nessa rubrica nos registros administrativos. Com isso, boa parte de pagamentos/transferências a Organizações Sociais de Saúde (OSS) são considerados em outras contas do Sistema de Contas Nacionais (SCN) e não são detalhadas na CSS. Além disso, a CSS inclui também as despesas com arranjos públicos para servidores militares e despesas do SUS financiadas via Ministério da Educação, afora as imputações próprias do SCN não incluídas neste estudo.

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Apresentação

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pelo debate federativo em torno do custeio do SUS. Entretanto, o avanço de análises sobre eficiência e equidade,

bem como o necessário planejamento do direcionamento de escassos recursos, ganham novas perspectivas analíticas

com as informações trazidas pela contabilidade no formato SHA, ainda que informações isoladas sobre gastos sejam

insuficientes para permitir análises sobre qualidade dos gastos.

Deve-se destacar o auxílio financeiro para sua elaboração por parte do DESID/MS, reforçado pelo apoio tanto da

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) na criação da Conta Pública de Saúde Reprodutiva Materna Neonatal e

Infantil (SRMNI), quanto da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) – mais especificamente, a Coordenação Geral

dos Programas Nacionais da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes – na elaboração das Contas públicas para

Tuberculose, Malária, Dengue e HIV/AIDS. As duas últimas aportaram contribuições fundamentais para a concepção

deste estudo, ao viabilizarem a exploração minuciosa das bases de dados usadas nos estudos específicos de contas por

doença, idade e sexo.

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• Esta é a primeira iniciativa de consolidação de gastos públicos no Brasil pela metodologia System of Health Accounts

(SHA), desenvolvida pela OCDE. A metodologia permite distinguir os gastos de cada esfera de governo no financiamento

do SUS, segundo as atividades (ou funções de cuidados de saúde) e os prestadores de serviços envolvidos.

• Os gastos no SUS no período de 2010 a 2014 representaram, em média, 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Despesas

de custeio correspondem a 99% desses gastos. A taxa média anual nominal de crescimento das despesas correntes no

SUS foi de 12,2% no período analisado (2010 a 2014). Entre as esferas de governo, a maior taxa de crescimento médio

anual nominal desses gastos foi a dos municípios (14,2% ao ano) e a menor a do governo federal (11,3%).

• Os maiores gastos foram registrados em atividades curativas (52,4% do total), e os menores em atendimentos de

reabilitação e cuidados de longo prazo (2,9%). Despesas com exames complementares e transporte de pacientes (11,2%

do total), prevenção, promoção e vigilância em saúde (11,3%), gestão (6%) e medicamentos e produtos médicos (6,5%)

foram os mais expressivos depois de atenção curativa.

• Parece haver uma ‘especialização’ das esferas de governo em cuidados específicos: a esfera federal apresenta maior

participação do gasto nas funções de cuidados de saúde HC.1.3.3 (Atenção curativa ambulatorial especializada),

HC.2 (Reabilitação) e HC.5 (Medicamentos e produtos médicos); a esfera estadual, nas funções HC.1.1 (Atenção curativa

em regime de internação), HC.1.2 (Atenção curativa em regime de hospital-dia) e HC.4 (Atividades complementares ao

diagnóstico e tratamento); e a esfera municipal, na função HC.1.3.1 (Atenção curativa ambulatorial básica), HC.1.3.2

(Saúde bucal) e HC.1.4 (Domiciliar). Assim, é evidente a grande participação dos estados nas despesas com internações,

ao passo que as despesas municipais centralizam-se na atenção ambulatorial básica e as participações federais

concentram-se na atenção ambulatorial especializada e nos medicamentos e outros produtos médicos.

• Cresceram mais que a média geral, no período, as despesas correntes com: Medicamentos e produtos médicos (HC.5)

(17,6% ao ano); Atenção Curativa (HC.1) (14,5% ao ano); Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento

(HC.4) (14% ao ano) e Atividades de prevenção, promoção e vigilância em saúde (HC.6) (13,7% ao ano).

• Despesas com internações hospitalares totalizaram 47 bilhões de reais (22% do total das despesas correntes) em 2014.

Um total de 2% das despesas com internações não se destinaram a hospitais, mas a ambulatórios de atendimentos a

urgências (sobretudo Unidades de Pronto Atendimento – UPAs). Quase 9% das despesas nesses últimos estabelecimentos

referem-se a internações, o que pode indicar obstáculos no que se refere ao acesso aos hospitais.

DESTAQUES

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

14

• Em 2014, 3/4 das despesas com atendimentos curativos ambulatoriais de atenção básica (HC.1.3.1) ocorreram em

unidades de saúde destinadas a esse fim. Porém, 20% das despesas com atendimentos de atenção básica ainda

aconteceram em hospitais e ambulatórios de atendimento a urgências, enquanto 4% em ambulatórios especializados.

• Despesas com atendimentos odontológicos no SUS também ocorreram em estabelecimentos esperados – 76% das

despesas se deram em ambulatórios de atenção básica e 17% em ambulatórios especializados.

• O maior volume do gasto no período 2010-2014, no SUS, destinou-se a hospitais e ambulatórios de atenção básica –

36,2% e 23,1% das despesas correntes totais, respectivamente. Em 2014, 2/3 dos recursos dos estados foram direcionados

a hospitais, em contraste com 20% dos recursos municipais e 32% dos federais.

• As maiores elevações de despesas ocorreram com ambulatórios de urgências (principalmente UPAs e prontos-socorros

isolados) – em média 35,3% ao ano, em valores correntes. Os menores crescimentos de despesas verificaram-se em

ambulatórios de atenção especializada – média de 7,8% ao ano.

• A desagregação do gasto público por função e prestador permite consolidar as despesas por nível de atenção – como,

por exemplo, na Atenção Básica –, de acordo com diferentes definições.

• Em 2014, o gasto em Atenção Básica variou de R$ 54,5 bilhões, segundo uma definição mais conservadora, a

R$ 74 bilhões, caso fossem incluídas atividades de prevenção, promoção e vigilância em saúde e atendimentos

ambulatoriais não hospitalares a urgências.

• A consolidação da Conta Pública pela metodologia SHA propicia uma grande versatilidade na agregação dos gastos,

segundo o referencial teórico estabelecido, bem como viabiliza comparações internacionais antes impossíveis.

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CONTABILIDADE EM SAÚDE NA PERSPECTIVA DO SYSTEM OF HEALTH ACCOUNTS

O Sistema de Contas de Saúde (System of Health Accounts – SHA) (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION

AND DEVELOPMENT, 2011) é o marco referencial internacional para reportar despesas com saúde, sendo reconhecido no

Manual do Sistema de Contas Nacionais – SNA (UNITED NATIONS ORGANIZATION et al., 2009)2 como uma metodologia

adequada para a elaboração da contabilidade em saúde.

São objetivos do SHA: definir limites internacionalmente padronizados para consolidar e comparar gastos em saúde;

fornecer um quadro contendo agregados relevantes para comparações entre distribuições das despesas em sistemas de

saúde; e disponibilizar uma ferramenta capaz de produzir dados úteis para monitorização e análise dos sistemas de saúde.

A delimitação do setor saúde, segundo o SHA, é realizada tomando-se por base a definição de atividades de cuidados,

ou funções de cuidados de saúde. Cuidados de saúde são entendidos como “qualquer atividade cujo objetivo primário

seja manter ou prevenir piora no estado de saúde de indivíduos, grupos populacionais ou da população como um todo,

bem como mitigar as consequências de problemas de saúde” (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND

DEVELOPMENT, 2012, p. 52). Para serem incluídos entre as atividades de saúde, é necessário que tais cuidados sejam

conduzidos por profissionais credenciados como médicos, segundo padrões regulatórios do país, e/ou executados sob

sua supervisão.3

Do ponto de vista econômico, os gastos com saúde são gerados pelo consumo de bens e serviços de saúde e sua

ocorrência pressupõe uma transação financeira. No SHA, conceitua-se como consumo nacional de bens e serviços de

saúde aquele destinado aos residentes no país, independentemente da nacionalidade desses residentes. Os seguintes

grupos de atividades são abrangidos: Diagnóstico, tratamento, cura e reabilitação de doenças; Cuidado de pessoas com

doenças crônicas; Cuidado de pessoas com dificuldades e incapacidades relacionadas a doenças; Cuidados paliativos

para doenças sem perspectivas de recuperação; Oferecimento de programas de saúde para a comunidade; Prevenção e

promoção e Governança e administração do sistema de saúde. Esses grupos de atividades estão contidos nas funções

de cuidados de saúde.

Atividades relacionadas à saúde, mas que não integrem diretamente funções de cuidados de saúde, conforme previa-

mente definido – como a oferta de serviços sociais, atividades para aumentar a integração de pessoas com necessidades

especiais, controle da higiene alimentar, água potável, proteção ambiental e a promoção intersetorial de estilos de vida

saudáveis que não possuam estreita relação com programas de saúde –, são excluídas das despesas com saúde.

O objetivo principal da ação/intervenção é o que determina sua inclusão, ou não, como gasto com saúde. Intervenções

relacionadas à saúde pública e não inclusas abrangem segurança veicular e das estradas (excetuadas as campanhas

de conscientização de risco e uso de equipamentos de segurança) e instalação de sistemas de água potável e esgoto,

salvo quando estiverem direcionadas especificamente para o combate a doenças.4 A exclusão se estende a programas

de refeições gratuitas e subsídios à alimentação, ações de nutrição que, de modo geral, estão vinculadas à assistência

social, mas não diretamente à saúde.

Existe ainda uma distinção das despesas com saúde em duas outras categorias: (1) aquelas relacionadas ao consumo

de serviços para promover, desenvolver ou manter o estado de saúde (despesas correntes); (2) aquelas relacionadas

a ações que ampliem ou garantam a capacidade de ofertar bens e serviços de saúde e cuja utilização ocorrerá em

momentos futuros. Essas últimas são denominadas ‘formação bruta de capital’, despesas de capital ou investimento.

2 O Sistema de Contas Nacionais é o arcabouço da Organização das Nações Unidas (ONU) para as contas econômicas, que uniformizam a metodologia para cálculo dos PIBs dos países. Como tal, é a referência original para as contas econômicas em qualquer atividade, inclusive a saúde.

3 Ainda assim, a medicina alternativa e complementar é abrangida pela saúde.4 Há ações, no orçamento federal, alocadas justamente para essa finalidade. Denominadas saneamento rural, são incluídas como despesas em saúde no Brasil.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Incluem tanto a aquisição e reforma5 de imóveis e equipamentos para ampliar a capacidade instalada dos serviços de

saúde, quanto pesquisa e desenvolvimento (que gerarão conhecimento e aumento do potencial de ‘produzir saúde’). O

Manual SHA 2011 (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2012) prioriza as despesas

correntes em saúde e propõe que o registro da formação bruta de capital (investimento) seja realizado em uma conta

de capital separada.

O objetivo central do SHA é dar respostas às questões mais centrais do financiamento dos sistemas de saúde –

Quem financiou e como financiou? Onde gastou? Em que gastou? Essas informações são complementadas por outras,

relacionadas às contas por doença, gênero e idade, que contemplam uma análise por beneficiários (Com quem se

gastou?) (Figura 1).

As despesas com saúde, portanto, são consolidadas segundo financiamento e tipo de prestador, e na vertente do

consumo, conforme função de cuidados de saúde e beneficiário. Assim, é descrito o fluxo dos recursos da saúde de

acordo com três eixos de análise principais do gasto, a saber:

• financiamento – traduzido em regimes, fontes e agentes de financiamento (quem financiou e como financiou?);

• produção de serviços – expressa na dimensão prestador/fornecedor de bens e serviços de saúde (onde gastou?);

• consumo – traduzido nas dimensões função de cuidados de saúde (em que gastou?) e beneficiário do gasto (com

quem gastou?).

O foco específico da Conta SHA são os serviços de saúde. Mesmo os produtos médicos e de saúde incluídos, como

os medicamentos, o são na perspectiva de integrarem serviços, seja como insumos necessários para produzirem um

serviço (consumo intermediário), seja como parte de um serviço de dispensação de produtos médicos.

Figura 1 – Dimensões centrais do System of Health Accounts

Fonte: Adaptado de OECD, 2012. System of Health Accounts 2011.

Os eixos do SHA retratam detalhadamente, portanto, os agentes econômicos que executam ações de financiamento,

produção e de consumo, assim como as transações ocorridas nesses processos. O SHA propõe sistemas de classificações

internacionais para cada uma dessas dimensões, abrangidas na International Classification of Health Accounts – ICHA

(Classificação Internacional de Contas de Saúde, em português).

As tabelas mais típicas dessa perspectiva de elaboração das Contas seriam as que descrevem Regimes de Financiamento

versus Agentes de Financiamento, Agentes de Financiamento versus Prestadores e Agentes de Financiamento versus

Funções de Cuidados de Saúde, que retratam os fluxos financeiros para esses vários agentes.

5 Na última versão do Manual do Sistema de Contas Nacionais (2008), passou-se a admitir a inclusão de despesas com reforma de imóveis em “formação bruta de capital”, com base no fato de que reformas ampliam a vida útil dos ativos e, com isso, ampliam a ‘validade’ da capacidade instalada.

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Arcabouço conceitual do SHA

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Financiamento

O reconhecimento e minuciosa descrição dos fluxos de financiamento é um dos requisitos essenciais para a correta

implementação do SHA. No Quadro1 são apresentadas as perguntas que precisam ser respondidas em relação a “Quem

gastou e como financiou?”.

Quadro 1 – Perguntas respondidas na dimensão Financiamento para elaboração do System of Health Accounts

Como se organizam os fl uxos de fi nanciamento do sistema de saúde (Regimes de Financiamento)?

Quais recursos utilizam (Fontes de Financiamento)?

Quem gere os recursos (Agentes de Financiamento na perspectiva SHA 2011)?

Quem aporta os recursos (Agentes de Financiamento na perspectiva SHA 1.0)?

Fonte: Adaptado de OECD, 2012. System of Health Accounts 2011.

O Manual SHA 2011 retira o foco principal da discussão de financiamento da delimitação entre quem provê os

recursos – que dividiria gastos entre públicos e privados – para estruturar a descrição dos fluxos de financiamento em

torno do conceito regimes ou esquemas de financiamento (ICHA-HF– International Classification of Health Accounts-

Health Care Financing Schemes). Estes descrevem os componentes estruturais dos sistemas de financiamento, mediante

os quais os indivíduos têm acesso aos bens e serviços de saúde.

Os regimes de financiamento discriminam: (1) o fato de a origem dos recursos ser o próprio país ou países

estrangeiros; (2) a natureza ou modo de participação ou cobertura dos beneficiários (compulsória/automática ou

voluntária); as condições gerais ou regras básicas de acesso do beneficiário aos cuidados de saúde nos diferentes regimes

de financiamento (regimes contributivos, não contributivos ou discricionários); e o método de captação das receitas

(contribuições obrigatórias ou voluntárias).

Tomando-se por base essas variáveis é estruturada a Classificação dos Regimes de Financiamento, segundo os

critérios do SHA. Tal Classificação é exibida no Quadro 2, já com a devida adaptação ao contexto brasileiro.

No Brasil, a atenção à saúde é financiada predominantemente com recursos públicos despendidos pelos governos

federal, estadual e municipal – classificados no SHA como Regimes baseados em financiamento governamental

(HF.1.1) – e por recursos das famílias, desembolsados via regimes de planos e seguros de saúde voluntários (que

seriam classificados como HF.2.1) e pagamentos por desembolso direto das famílias (HF.3.1), além de copagamentos

em regimes de planos e seguros voluntários (HF.3.2.2). Despesas financiadas pelo resto do mundo (HF.4), que

corresponderiam principalmente a doações internacionais, são pouco expressivas no Brasil (Quadro 2).

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Quadro 2 – Classificações de regimes de financiamento da saúde (ICHA-HF)6

HF.1 Regimes baseados em financiamento governamental e/ou contribuições compulsórias

HF.1.1 Regimes governamentais

HF.1.1.1 + 1.1.2 Sistema Único de Saúde (SUS)

HF.1.1.3 Regimes para empregados civis e militares do governo

HF.1.1.3.1 Regimes para empregados do governo federal

HF.1.1.3.2 Regimes para empregados de governos estaduais ou municipais

HF.2. Planos, seguros e benefícios de saúde voluntários

HF.2.1 Planos e seguros voluntários

HF.2.1.1 Planos e seguros de saúde duplicados ou suplementares

HF.2.1.1.1 Planos e seguros coletivos empresariais

HF.2.1.1.3 Outras coberturas

HF.2.1.1.3.1 Planos coletivos por adesão

HF.2.1.1.3.2 Planos e seguros familiares/individuais

HF.2.2 Regimes mantidos por instituições sem fi ns lucrativos (ISLF)

HF.2.3 Regimes mantidos por empresas não saúde

HF.3 Desembolso direto das famílias

HF.3.1 Desembolso direto excluídos copagamentos

HF.3.2 Copagamentos a terceiros

HF.3.2.1 Copagamentos em regimes governamentais e seguros de saúde compulsórios

HF.3.2.2 Copagamentos em regimes de planos e seguros voluntários

HF.4 Programas financiados pelo resto do mundo

Fonte: Traduzido e adaptado de OECD, 2012. System of Health Accounts 2011.

Obs.1: Itens da classifi cação que correspondem a detalhamentos de grandes grupos propostos para uso nacional, sem correspondência na classifi cação internacional, estão grafados em itálico.

Obs. 2: Versão Brasil, 2016.

O setor governamental é prioritariamente financiado por transferências de receitas domésticas e governamentais

(FS.1) (Quadro 3), derivadas principalmente de impostos e taxas gerais do governo. O Brasil não utiliza mais o esquema

de financiamento via contribuições sociais obrigatórias (FS.3), características do seguro social obrigatório público ou

privado. Esse era o modelo usado pelo país antes do SUS (até 1990), quando o antigo Instituto Nacional de Assistência

Médica da Previdência Social (INAMPS) – exemplo típico de regimes governamentais por seguro social – era uma das

principais origens do financiamento à saúde no Brasil.

Planos e seguros privados são financiados por recursos de famílias (FS.5.1), empresas (FS.5.2) e governo, enquanto

o pagamento do bolso depende exclusivamente de recursos das famílias (FS.6.1).

O SUS habilita 100% da população residente no Brasil a serviços de saúde, e seria classificado como uma síntese

de HF.1.1.1+1.1.2. Isso porque trata-se de um sistema único que abrange governo central (HF.1.1.1) e governos

locais (HF.1.1.2), não de regimes independentes envolvendo um ou outro.

6 International Classification of Health Accounts – Health Financing Schemes (em português, Classificação Internacional de Contas de Saúde – Regimes de Financiamento da Saúde).

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Arcabouço conceitual do SHA

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Quadro 3 – Classificação de fontes de financiamento (ICHA-FS)7

FS.1 Transferências de receitas domésticas governamentais

FS.1.1 Transferências e subvenções internas

FS.1.2 Transferências governamentais em benefício de grupos específi cos

FS.1.3 Subsídios

FS.1.4 Outras transferências de receitas domésticas do governo

FS.2 Transferências realizadas por governos estrangeiros

FS.3 Contribuições de Seguro Social

FS.3.1 Contribuição do empregado para seguro social

FS.3.2 Contribuição do empregador para seguro social

FS.3.3 Contribuição do autônomo para seguro social

FS.3.4 Outras contribuições para seguro social

FS.4 Pré-pagamento compulsório (distinto de FS.3)

FS.4.1 Pré-pagamento compulsório individual

FS.4.2 Pré-pagamento compulsório de empregadores

FS.4.3 Outras receitas de pré-pagamento compulsório

FS.5 Pré-pagamento voluntário

FS.5.1 Pré-pagamento voluntário individual

FS.5.2 Pré-pagamento voluntário de empregadores

FS.5.3 Outros pré-pagamentos voluntários

FS.6 Outras receitas domésticas

FS.6.1 Outras receitas das famílias não especifi cadas

FS.6.2 Outras receitas de empresas não especifi cadas

FS.6.3 Outras receitas de ISFL não especifi cadas

FS.7 Transferências diretas do exterior

Fonte: Traduzido e adaptado de OECD, 2012. System of Health Accounts 2011.

Obs.: Versão Brasil, 2016.

As informações da Pesquisa Nacional de Saúde (IBGE, 2015b) referem que, em 2013, 28,9% dos brasileiros estavam filiados a algum outro esquema de financiamento para saúde. As filiações variam nas regiões do país – de 14,3% da população na região Norte até 37,2% na Sudeste. Regimes de seguro e fundos de saúde para servidores públicos civis e militares (HF.1.1.3+2.1.1.2) atendiam, como única cobertura além do SUS, 6,5% da população. Eram mais comuns na região Centro-Oeste (12,2%) – provável reflexo da localização da capital federal – e menos comuns na Nordeste (4,5%).

A assistência odontológica isolada caracteriza um esquema de financiamento do tipo 2.1.2 (Planos e seguros volun-tários complementares). Tratava-se do único regime de financiamento, além do SUS, disponível para 5,2% da população.

Recursos governamentais são aportados para todos os regimes de financiamento da saúde mediante repasses e transferências diretos ou, de forma indireta, por isenções tributárias (Figura 2). As isenções estão vinculadas a receitas não havidas do Tesouro Federal. Os repasses e transferências para a saúde fluem majoritariamente por meio do Ministério da Saúde e de secretarias vinculadas à área, mas também através de outros órgãos e ministérios, como

o da Educação. O SUS cofinancia os hospitais do Ministério da Educação e existem contribuições para a saúde de

7 International Classification of Health Accounts – Financing Source (em português, Classificação Internacional de Contas de Saúde – Fonte de Financiamento da Saúde).

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

entidades do Executivo, Legislativo e Judiciário, que financiam regimes individuais de atendimento a empregados

de cada um (HF.1.1.3), além de planos e seguros de saúde voluntários (HF.2.1.1).

Figura 2 – Fluxos de financiamento para a saúde: recursos de governos federal, estaduais e municipais

Fonte: Elaboração dos autores.

*Fundos de Saúde, GEAP, outros.

Uma pequena parcela das remunerações de servidores do Ministério da Saúde e secretarias vinculadas à área é destinada a reembolso de planos e seguro de saúde privados individuais contratados por eles. Há também planos de saúde específicos de servidores públicos, como a GEAP Saúde – uma autogestão em saúde especialmente voltada para eles – e os Fundos de Saúde das Forças Militares. Os dois, no entanto, detêm distintas regras de financiamento que condicionam classificações próprias.

A GEAP está moldada sob uma estrutura baseada em adesão voluntária. Seria, portanto, classificada como um esquema de asseguramento apoiado em adesão não obrigatória (FS.2.1.1.2 Planos e seguros baseados em vínculo empregatício com o governo). Os Fundos de Saúde das Forças Militares, em que a participação do militar é compulsória, seriam classificados como regimes alicerçados em financiamento governamental e em contribuições compulsórias (FS.1.1.3 Esquemas de empregados do governo federal).

Empresas privadas aportam recursos para a saúde via regimes de benefícios ao empregado (Figura 3), que podem assumir a forma de: a) filiação a planos e seguros de saúde, cofinanciados por empregado e empresa; b) regimes com financiamento exclusivo e discricionário da empresa, que podem restringir-se a um escopo reduzido de cuidados (programas de apoio ao combate ao alcoolismo e ao uso de drogas, por exemplo).

Figura 3 – Fluxos de financiamento para a saúde: recursos de empregadores privados

Fonte: Elaboração dos autores.

*Fundos de Saúde, GEAP, outros.

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Arcabouço conceitual do SHA

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Adicionalmente, as empresas podem também contribuir para regimes geridos por instituições sem fins lucrativos

(ISFL) e por organizações não governamentais (ONGs) (Figura 4), modalidades que refletem o crescimento da respon-

sabilidade social como valor corporativo.

Figura 4 – Fluxos de financiamento para a saúde: recursos de indivíduos, instituições sem fins lucrativos (ISFL) e resto do mundo

Fonte: Elaboração dos autores.

*Fundos de Saúde, GEAP, outros.

Os regimes de financiamento da saúde de expressão no contexto brasileiro seriam SUS, planos e seguros privados voluntários e desembolso direto. De forma mais residual, haveria também participações modestas de outros regimes.

O SUS é um regime de acesso universal a cuidados de saúde sem custos para a população. Seu financiamento é atribuição das três esferas de governo (federal, municipal ou estadual), que são, até o momento, constitucionalmente obrigadas a comprometer parcelas específicas de suas receitas correntes líquidas com saúde nas formas determinadas pela Emenda Constitucional n.º 29 (EC 29/2000) e pela Lei Complementar n.º 141/2012, substituída pela Emenda Constitucional n.º 86, de 17 de março de 2015. Conforme já mencionado, trata-se de um esquema de participação e gestão unificada que congrega governo central (FS.1.1.1) e governos locais (FS.1.1.2), financiado com recursos do Tesouro via Ministério da Saúde e secretarias vinculadas à área.

Há ainda aportes bem mais modestos de recursos complementares para o SUS via Ministério da Educação – MEC (recursos para hospitais universitários), ressarcimentos de planos e seguros de saúde, programas financiados pelo resto do mundo (como Fundo Global, United States Agency for International Development – USAID, Fundação Bill e Melinda Gates). Além disso há, ainda, compensações advindas de empresas para riscos ambientais, que podem contribuir para custeio de uma pequena parte de programas como o de controle e combate à malária. Ainda assim, os aportes mais volumosos e constantes seriam os definidos constitucionalmente para as três esferas de governo, representados por transferências de receitas domésticas governamentais (Quadro 3).

Cerca de 80% dos recursos do Ministério da Saúde (recursos federais) são descentralizados para estados e municípios via Fundo Nacional de Saúde (FNS), uma vez que a maior parte da prestação direta dos serviços de saúde encontra-se sob a responsabilidade desses últimos. Estados e municípios gerenciam, portanto, a alocação de recursos próprios e recursos transferidos de outras esferas administrativas.

Além da classificação segundo regimes de financiamento, já descrita, o Manual SHA 2011 considera também a classificação de agentes financiadores (International Classification of Health Accounts – Financing Agents – ICHA-FA). Há uma dupla interpretação possível em torno desse conceito. A primeira o equipararia à antiga fonte de financiamento, que equivale ao agente que fornece os recursos. A segunda conceituaria agente de financiamento como as unidades institucionais que gerem e administram os regimes de financiamento, recolhem as receitas e/ou adquirem os bens e

serviços de saúde, tendo autonomia decisória em relação à utilização desses recursos independentemente de sua origem.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

A esfera de governo de origem dos recursos é considerada uma dimensão central para a discussão do financiamento

do SUS. Portanto, neste estudo a dimensão central do financiamento aproxima-se da primeira acepção de agente de

financiamento, entendido como aquele que aporta recursos próprios para o financiamento de bens e serviços de saúde

(Quadro 4). Nessa perspectiva, analisa-se a finalidade dada aos recursos próprios aportados por cada esfera de

governo, no que diz respeito às funções de cuidados de saúde realizadas, e aos recursos direcionados aos diferentes

prestadores de serviços.

Quadro 4 – Classificação de agentes de financiamento governamentais (AF-Brasil)na perspectiva de recursos próprios alocados ao SUS8

Esferas de Governo

AF.1.1 Governo Federal

AF.1.1.1 Ministério da Saúde

AF.1.1.2 Outros orgãos do governo federal

AF.1.2 Governo locais

AF.1.2.1 Governos Estaduais (Estados)

AF.1.2.2 Governos Municipais (Municípios)

Fonte: Traduzido e adaptado de OECD, 2012. System of Health Accounts 2011.

Obs.: Versão Brasil, 2016.

Um ângulo alternativo e igualmente importante de análise seria considerar o destino dado aos recursos, segundo

a execução orçamentária efetivamente a cargo de cada esfera de governo. Essa análise, porém, deverá ser efetuada em

outro momento.

Funções de Cuidados de Saúde

O conceito central no SHA, para a definição de atividades no circuito econômico da saúde, é o de funções de

cuidados de saúde que caracterizam a finalidade dos gastos, ou seja, tipos de bens e serviços fornecidos e atividades

realizadas no âmbito definido para as Contas de Saúde, inclusive aspectos técnicos da produção.

As funções de cuidados de saúde no SHA destacam a finalidade e a natureza da atividade realizada, com o objetivo de melhorar o estado de saúde seja evitando doenças (como nas atividades de prevenção e promoção da saúde e vigilância em saúde pública), diagnosticando-as e tratando-as (atenção curativa), seja oferecendo oportunidades de reabilitação ou paliação de longo prazo (Quadro 5).

De modo geral, as metodologias de Contas de Saúde apontam a existência de dois grandes grupos de atividades: as de atenção à saúde propriamente ditas e as atividades correlatas.

No primeiro grupo – funções de cuidados de saúde – estão aquelas atividades essenciais à manutenção e recuperação

da saúde humana, que integrariam o corpo principal das Contas de Saúde. Para inclusão ou exclusão de elementos,

nessa classificação, pode-se utilizar o critério da finalidade primária da ação. Sempre que a finalidade primária da

atividade for melhorar a saúde, ela deve ser considerada como função de cuidados de saúde.

A classificação funcional adotada pela ICHA especifica a finalidade do cuidado de saúde na perspectiva de destinar-se à prevenção, cura, reabilitação ou paliação. Inclui ainda um detalhamento do modo de produção (hospitalar/

ambulatorial/hospital-dia, atenção domiciliar, cuidados de longo prazo).9

8 Classificação das Contas de Saúde do Brasil, sem correspondência com as classificação do SHA 2011.9 Modo de produção é diferente de local de produção (que caracteriza o prestador de serviços). Assim, cuidados ambulatoriais ou de hospital-dia, por exemplo, podem ser oferecidos em hospitais.

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Arcabouço conceitual do SHA

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Quadro 5 – Classificação de funções de cuidados de saúde (ICHA-HC)10

Funções de cuidados de saúde

HC.1 Atenção curativa

HC.1.1 Atenção curativa em regime de internação

HC.1.2 Atenção curativa em regime de hospital dia

HC.1.3 Atenção curativa ambulatorial

HC.1.3.1 Atenção curativa ambulatorial básica

HC.1.3.2 Atenção ambulatorial saúde bucal

HC.1.3.3 Atenção ambulatorial especializada

HC.1.4 Atenção curativa domiciliar

HC.2 Atendimentos de reabilitação

HC.2.1 Atendimentos de reabilitação em regime de internação

HC.2.2 Atendimentos de reabilitação em regime de hospital-dia

HC.2.3 Atendimentos de reabilitação ambulatorial

HC.2.4 Atendimentos de reabilitação domiciliar

HC.3 Cuidados de longo prazo (saúde)

HC.3.1 Cuidados de longo prazo em regime de internação

HC.3.2 Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia

HC.3.3 Cuidados de longo prazo ambulatorial

HC.3.4 Cuidados de longo prazo domiciliar

HC.4 Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento

HC.4.1 Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos

HC.4.2 Exames de imagem

HC.4.3 Transporte de pacientes, inclusive subsídios

HC.4.9 Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento

HC.5 Medicamentos e produtos médicos

HC.5.1 Medicamentos e outros produtos médicos não duráveis

HC.5.1.1 Medicamentos

HC.5.1.2 Outros produtos médicos não duráveis

HC.5.2 Produtos médicos duráveis

HC.6 Prevenção, promoção e vigilância em saúde

HC.6.1 Informação, educação e programas de orientação em saúde

HC.6.2 Programas de imunização

HC.6.3 Programas para detecção precoce de doenças

HC.6.4 Programas de monitoramento de populações saudáveis

HC.6.5 Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos

HC.6.6 Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais

HC.7 Gestão e governança do sistema de saúde

HC.9 Demais atividades de saúde e não classificadas em outro grupo

HC.9.1 Demais atividades de saúde

HC.9.2 Formação de recursos humanos em saúde

HC.9.3 Pesquisa e desenvolvimento em saúde

HC.9.9 Não classifi cadas

Fonte: Traduzido e adaptado de OECD, 2012. System of Health Accounts 2011.

Obs.: Versão Brasil, 2016.

10 International Classification of Health Accounts – Health Care Functions (em português, Classificação Internacional de Contas de Saúde – Funções de Cuidados da Saúde).

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Por sua importância e pela existência de dados nos sistemas de informações nacionais, foram também incluídas

nas Contas do SUS as atividades correlatas Formação de Recursos Humanos (RH) e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Quanto a Investimentos, denominados Formação Bruta de Capital Fixo, também não são contabilizados nas despesas

correntes, sendo apresentados separadamente dessas, em conta específica. Tal conta não será priorizada neste estudo,

ainda que sejam apontadas algumas estimativas preliminares baseadas em valores pagos. Os conteúdos de cada

função de cuidados de saúde, na perspectiva do SHA, são especificados daqui por diante.

Atenção curativa

A atenção curativa inclui os atendimentos individuais relacionados a agravos ou doenças em que haja perspectiva de

tratamento, com melhora ou cura. Compreende procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, além de serviços

obstétricos. A principal finalidade dos atendimentos curativos é reverter o processo patológico, além de proteger contra

piora ou complicação que possa comprometer ou ameaçar a vida.

São excluídos da função curativa os cuidados com populações saudáveis que possam ser classificados sob HC.6.4

(Programas de monitoramento de populações saudáveis), como, por exemplo, consultas de pré-natal e puericultura

de rotina. Somente devem ser classificados como atenção curativa cuidados em que uma melhora for esperada,

independentemente do estado inicial do paciente. Quando for previsível uma piora do estado de saúde e nos casos de

dependência ou perda de autonomia, o atendimento dever ser classificado em HC.3 (Cuidados de longo prazo).

O segundo nível de codificação da função de cuidados de saúde refere-se ao modo de produção (em regime de

internação, hospital-dia, ambulatorial ou domiciliar). A atenção curativa pode, ainda, ser desagregada em um terceiro

nível, dividindo-se entre cuidados gerais e especializados, além de saúde bucal.

Atendimentos de reabilitação

Serviços de reabilitação são utilizados por pessoas com dificuldades funcionais associadas a uma variedade de

diagnósticos de enfermidades, que podem ser crônicas, adquiridas ou congênitas, físicas ou mentais. O escopo da

reabilitação é variado e inclui desde o psicológico até o tecnológico assistido, ambiental, cardiopulmonar, geriátrico,

neurológico, ortopédico e pediátrico, entre outros.

Esta função de cuidados de saúde exclui serviços de reabilitação com objetivos primariamente sociais, de lazer

ou de reinserção profissional, que não exigem a execução por profissionais da saúde. Serviços de reabilitação podem

ser divididos nos mesmos quatro modos de produção: paciente hospitalizado, paciente em hospital-dia, paciente

ambulatorial e paciente domiciliar. Pode haver alguma sobreposição entre atendimentos de reabilitação e atenção

curativa e os de cuidados de longo prazo.

Cuidados de longo prazo (saúde)

Os cuidados de longo prazo compreendem serviços pessoais e médicos que são utilizados com o objetivo primário

de aliviar dores e sofrimento, além de reduzir ou gerenciar a deterioração da saúde de pacientes com algum nível de

dependência de longo prazo.

Acredita-se que gastos expressivos com cuidados de longo prazo sejam mais prevalentes em países de maior PIB,

pois nos de PIB mais baixo tais cuidados, em geral, são assumidos por cuidadores informais ou familiares e ficam,

assim, fora do escopo das Contas de Saúde.

Cuidados de longo prazo englobam um pacote integrado de serviços e assistência a pacientes com alto nível

de limitação de atividades cotidianas por longo período de tempo. Tais cuidados estão direcionados à população

dependente com condições psiquiátricas crônicas ou recorrentes, pessoas com necessidades especiais e pacientes em

tratamento para uso abusivo de álcool e drogas. Incluem também pacientes sob cuidados paliativos.

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Arcabouço conceitual do SHA

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Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento

As atividades complementares ao diagnóstico e tratamento têm por finalidade a execução de investigação e monitoramento para prevenir doenças ou buscar uma cura. Incluem: HC.4.1 (Exames laboratoriais clínicos e de anatomia patológica), HC.4.2 (Exames de imagem), HC.4.3 (Transporte de pacientes, inclusive subsídios) e HC.4.9 (Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento).

A função de cuidados de saúde HC.4.3, no Brasil, envolve as atividades de transporte do Serviço de Atendimento Móvel a Urgências (SAMU) e os auxílios pecuniários para transporte. Estes, são concedidos a pacientes para fins de tratamento em locais distantes e fora do domicílio e, na definição de escopo do SHA, não são considerados funções de cuidados de saúde. Já a função HC.4.9 inclui principalmente exames e preparações de tecidos para a realização de transplantes, atividades de banco de sangue e de leite, entre outros.

Exames realizados com o intuito de prevenção – como o citopatológico, para rastreamento do câncer de colo de útero; o teste do pezinho, feito em recém-nascidos para detectar precocemente doenças metabólicas congênitas; e os preventivos de

câncer de mama (mamografia de rastreamento) –, integram a função HC.6.3 (Programas de detecção precoce de doenças).

Medicamentos e produtos médicos

Abrange medicamentos e produtos médicos descartáveis – HC.5.1 (Medicamentos e outros produtos médicos não duráveis) – como, por exemplo, preservativos e fitas para monitoramento de glicemia distribuídas a pacientes diabéticos; HC.5.2 (Produtos médicos duráveis), composto por órteses e próteses de uso preventivo para reabilitação ou em cuidados de longo prazo, como óculos, aparelhos auditivos e andadores.

No caso da Conta do SUS foram incluídos medicamentos distribuídos para uso domiciliar, adquiridos via compras diretas pelos governos e por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil em suas várias modalidades. Esta função de cuidados de saúde exclui medicamentos e produtos médicos consumidos durante atendimentos de saúde classificados em outra função. Nesse caso estariam todos os medicamentos administrados em internações, os quais seriam registrados como

despesas com internações (HC.1.1) e/ou despesas com vacinas, a serem inseridos em HC.6.2 (Programas de imunização).

Atividades de prevenção, promoção e vigilância em saúde

Esta função de cuidados de saúde é a mais especificamente relacionada ao que conhecemos como saúde pública, configurando ações de interesse coletivo e não apenas de cuidado individual. Inclui todas as medidas que visem reduzir, evitar ou detectar precocemente doenças ou lesões, em especial as que se configurem como endemias ou epidemias com alto potencial de contágio, objeto das ações de vigilância em saúde.

A função HC.6 é subdividida em estratégias e ações específicas, numeradas de 1 a 6, a seguir discriminadas.

• A função HC.6.1 (Informação, educação e programas de orientação em saúde) abrange a comunicação social e a publicidade relacionada à saúde, inclusive chamadas para vacinação, campanhas de combate à dengue, tuberculose, alertas para malefícios do tabaco, por exemplo, bem como diversas ações educativas conduzidas no âmbito de serviços de saúde e especificadas como procedimentos da Tabela SUS.

• Em HC.6.2 (Programas de imunização) são incluídos tanto os gastos com os imunobiológicos, quanto as despesas imputadas a estados e municípios referentes à logística de distribuição (estados) e aplicação de vacinas (municípios).

• A função HC.6.3 (Programas para detecção precoce de doenças) já foi descrita anteriormente.

• A função HC.6.4 (Programas de monitoramento de populações saudáveis) refere-se ao monitoramento ativo das condições de saúde e não tem como alvo uma doença específica. Inclui o monitoramento de grupos populacionais específicos, tais como gestantes (cuidados pré-natal e pós-natal) ou faixas etárias distintas – como crianças (crescimento e desenvolvimento) ou idosos – ou, ainda, domínios específicos de saúde, tais como exames médicos periódicos gerais e bucais sem foco em rastreamento específico, do tipo check-ups. Na Conta brasileira, ela inclui despesas com os seguintes Programas: Atenção à Mulher e Gestante, Atenção ao Jovem e Escolar, Atenção à

Saúde do Homem, Atenção à Saúde Indígena e Atenção a Populações Penitenciárias.

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• A função HC.6.5 tem um peso muito maior no Brasil, e provavelmente em outros países em desenvolvimento,

que em países da OCDE. Inclui Promoção e Vigilâncias, além de visitas domiciliares feitas por profissionais de

nível médio. Essas visitas têm caráter de vigilância à saúde e, por vezes, envolvem a aplicação de inseticidas e

outras atividades típicas de agentes de endemias.

Na Conta brasileira, as funções de cuidados de saúde guardam forte relação com os procedimentos registrados nos

sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do SUS. A correspondência entre funções SHA e procedimentos

padronizados efetuados no SUS – representados no Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos do Sistema

Único de Saúde (SIGTAP/SUS) – é apresentada no Anexo B.

Gestão e governança do sistema de saúde

A função de cuidados de saúde HC.7 (Gestão e governança do sistema de saúde) abrange exclusivamente atividades

ligadas à gestão dos regimes de financiamento – no caso aqui analisado, o SUS. Assim, as atividades de gestão do

Ministério da Saúde, das Agências (Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS – e Agência Nacional de Vigilância

Sanitária – ANVISA), dos Fundos de Saúde e das Secretarias de Saúde integrariam esta função, mas a gestão de

estabelecimentos de saúde individuais não faz parte desse escopo. As despesas com a gestão de estabelecimentos de

saúde estão embutidas nas funções de cuidados de saúde desenvolvidas por esses prestadores.

Demais atividades de saúde e não classifi cadas

A função de cuidados de saúde HC.9 (Demais atividades de saúde e não classificadas inclui as seguintes divisões

específicas para a Conta brasileira: HC.9.1 (Demais atividades de saúde), HC.9.2 (Formação de recursos humanos),

HC.9.3 (Pesquisa e desenvolvimento em saúde) e HC.9.9 (Não classificadas). Em HC.9.1 (Demais atividades de saúde)

estão inseridas despesas relacionadas à saúde claramente identificadas, mas não contempladas pelos códigos da

classificação SHA (como, por exemplo, ajudas de custo para pernoite do paciente e acompanhante oferecidas no SUS).

Por sua vez, HC.9.9 (Não classificadas) envolve despesas nas quais a função de cuidados de saúde não pode ser

identificada. A função HC.9.2 (Formação de recursos humanos) abrange exclusivamente capacitação de pessoal que já

tem vínculo de trabalho em saúde e exclui cursos de graduação de profissionais da saúde. A função HC.9.2 (Pesquisa

e Desenvolvimento em Saúde) compreende, exclusivamente, recursos para pesquisa em saúde disponibilizados no

âmbito do orçamento do SUS.

Prestadores de Serviços de Saúde

Os prestadores são estabelecimentos produtores de serviços de saúdem, os quais recebem os recursos para fornecer

os bens e serviços. Podem ser agrupados em hospitalares e ambulatoriais (e suas subdivisões, segundo especialidades

e natureza jurídica), farmácias, laboratórios e serviços de administração da saúde. Juntamente com as funções de

cuidados de saúde, permitem melhor compreensão dos modelos de atenção adotados pelos países, uma vez que

identificam a importância dos distintos prestadores na oferta de cuidados de saúde. Assim, espelham a perspectiva da

produção de serviços.

O conhecimento sobre a natureza dos estabelecimentos que recebem recursos do sistema de saúde ajuda a sinalizar

a existência de dinâmicas de produção que podem ser mais ou menos eficientes, considerando-se a natureza dos

produtos ofertados. A produção de serviços ambulatoriais de Atenção Básica (AB) por hospitais, por exemplo, é

teoricamente inadequada, uma vez que o custo de produção desses serviços em hospitais seria maior que sua produção

em estabelecimentos ambulatoriais do tipo Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

As instituições e organizações nas quais são realizadas as despesas são classificadas de forma sistemática no SHA.

Como em outros países, a classificação de prestadores do SUS adotada no Brasil (Quadro 6) baseou-se no SHA, mas foi

adaptada ao desenho específico do sistema de saúde brasileiro de forma a gerar informações úteis para a elaboração de

políticas públicas no país. Este estudo utilizou apenas as categorias da classificação relevantes para estabelecimentos

que integram a rede de prestadores do SUS.

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Arcabouço conceitual do SHA

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Quadro 6 – Classificação de prestadores de serviços de saúde (ICHA-HP)11 do SUS

Prestadores de serviços de saúde

SHA – Código e descrição CNES – Código e descrição (Tipos de estabelecimento)

HP.1Hospitais

16. Hospital geral

36. Unidade mista

41. Pronto-socorro de hospital geral

15. Hospital especializado

HP.3.4.9.1Estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica

1. Academia de saúde

5. Central de apoio ao Saúde da Família

8. Centro de parto normal

9. Centro de saúde/Unidade Básica de Saúde

22. Posto de saúde

29. Unidade de atenção à saúde indígena

32. Unidade de Saúde da Família

38. Unidade móvel fl uvial

39. Unidade móvel terrestre

HP.3.4.9.2Estabelecimentos ambulatoriais de atendimento a urgências

23. Pronto atendimento

24. Pronto-socorro especializado

25. Pronto-socorro geral

42. Pronto-socorro ortopédico (antigo)

HP.3.4.9.3Estabelecimentos ambulatoriais de atenção especializada

11. Clínica especializada/Ambulatório especializado

20. Policlínica

HP.3.4.9.9Todos os demais estabelecimentos ambulatoriais

2. Central de notifi cação captação e dist. transplantes

17. Hospital-dia

27. Serviço de atenção domiciliar isolado (homecare)

30. Unidade de atenção em regime domiciliar

13. Cooperativa

40. Telessaúde

HP.4.2Laboratórios clínicos e centros diagnósticos

6. Centro de atenção hemoterápica e/ou de hematologia

31. Unidade de apoio a serviço de diagnose e terapia

18. Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN

19. Laboratório de saúde pública

HP.5.1 Farmácias 14. Farmácia

HP.7.1Órgãos de administração governamental

3. Central de regulação

4. Central de regulação médica e de urgências

10. Central de regulação de serviços de saúde

26. Secretaria de Saúde

28. Unidade autorizadora

HP.9Todos os demais

21. Ofi cina ortopédica

33, 34, 35. Unidades de Vigilância em Saúde e Sanitária

37. Unidade móvel de nível pré-hosp. urgência/emergência

43. Tipo de estabelecimento não informado

Fonte: Traduzido e adaptado de OECD, 2012. System of Health Accounts 2011.

Obs.: Versão Brasil, 2016.

11 International Classification of Health Accounts – Health Care Providers (em português, Classificação Internacional de Contas de Saúde – Prestadores de Serviços de Saúde).

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A definição de prestador de serviços equivale ao local onde são fornecidos serviços e produtos de saúde. Guarda alguma relação com o conceito de atividade econômica, base para a estruturação do Sistema de Contas Nacionais (SCN).

A principal fonte de informação brasileira para a Classificação de Prestadores do SHA é o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/DATASUS), que espelha a organização do sistema de saúde brasileiro.

No Quadro 6 são fornecidas as correspondências entre a classificação SHA para prestadores de serviços de saúde, adotada no estudo, e os tipos de estabelecimento segundo a classificação do CNES. Por ora, eles ainda não estão discriminados em estabelecimentos públicos e privados com ou sem fins lucrativos. No entanto, tal detalhamento seria importante no caso brasileiro. Sinalizaria, além do perfil ‘tecnológico’ da produção de serviços de saúde, se as opções de operacionalização do SUS vêm adotando caminhos mais ou menos afeitos à produção mercantil ou estatal. A discussão da eficiência de modelos mercantis ou mais estatais ainda não se encontra suficientemente desenvolvida e poderia beneficiar-se dessa informação.

Benefi ciáriosOs beneficiários são os usuários ou consumidores, pessoas que recebem os bens ou serviços de saúde ou deles se

beneficiam. De uma perspectiva econômica mais geral, os beneficiários seriam os consumidores finais dos serviços de saúde. Portanto, a rigor, a dimensão beneficiário complementaria as funções de cuidados de saúde, que indicam a natureza dos produtos consumidos.

Esta dimensão não é apresentada como central do arcabouço do SHA, mas sua importância tem conquistado destaque com as subcontas de saúde que abordam despesas com saúde ao considerar as faixas etárias, o sexo e as doenças da população atendida. Tanto o Bureau for Economic Analysis (BEA) americano (DUNN; RITTMUELLER; WHITMIRE, 2015), quanto a OCDE, têm dedicado uma linha de trabalhos específica às Contas por Doença.

As Tabelas do SHA: perguntas a que respondemAs combinações de informações obtidas com base em um levantamento de despesas, segundo as dimensões SHA,

permitem obter respostas para algumas indagações recorrentes advindas de gestores de saúde.

Serão aqui apresentadas, inicialmente, as informações consolidadas sobre financiamento por agente financiador (considerando-se os recursos próprios aportados por cada âmbito de governo: esfera federal, esferas estaduais e esferas municipais). Adicionalmente serão mostradas, também no corpo do texto, algumas outras perguntas e respostas obtidas a partir das tabelas Agente de Financiamento versus Função de Cuidados de Saúde (Tabelas 1 a 4 do Anexo A), Agente de Financiamento versus Prestador (Tabelas 5 a 8 do Anexo A), além das tabelas Prestador versus Função de Cuidados de Saúde, discriminadas para cada agente de financiamento (Tabelas 9 a 28 do Anexo A). Assim, as tabelas completas contendo informações detalhadas para os anos em estudo podem ser consultadas no Anexo A, onde constam na íntegra.

As análises são finalizadas com três curtas seções complementares: a primeira aborda o potencial das Contas SHA para informar gastos em AB; a segunda contém comparações preliminares das despesas do SUS com saúde suplementar; e a última resume brevemente os parâmetros internacionais para comparação com as despesas encontradas, ressalvando-

se que, de modo geral, tais parâmetros incluem resultados para despesas públicas e privadas.

Sobre despesas totais e correntes do SUS

Nas Tabelas 1 e 2 constantes no corpo do texto são apresentadas as despesas totais e correntes, segundo agente de financiamento do SUS. Elas fornecem as informações gerais mais iniciais sobre a estrutura de financiamento, a saber: os gastos públicos com saúde divididos em despesas totais (despesas incluindo investimentos) e despesas correntes. Em um primeiro nível de consolidação, sem maiores detalhamentos, o SHA possibilita justamente responder às seguintes questões:

• Como evoluíram as despesas correntes em relação ao PIB e em valores per capita populacional?

Gastos em saúde relativos ao PIB são o parâmetro de esforço financeiro dedicado aos cuidados de saúde, no tocante

à renda produzida por um país. Isso sinaliza a prioridade conferida à saúde em cada um deles, além de fornecer indícios

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Arcabouço conceitual do SHA

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sobre a sustentabilidade dessa alocação ao permitir acompanhar a velocidade do crescimento das despesas com saúde proporcionalmente ao total de renda gerado no país. Os gastos per capita com saúde são também acompanhados para, em média, calcular quanto custa cuidar da saúde de cada cidadão.

• Como evoluiu a participação das três esferas administrativas nas despesas correntes do SUS?

Uma segunda pergunta respondida pelas Contas de Saúde é sobre ‘quem está pagando a conta’, ou seja, sobre quanto cada um dos agentes de financiamento está aportando para a manutenção do sistema de saúde. No caso específico deste estudo sobre a Contabilidade do SUS, os agentes de financiamento considerados são os governos federal, estaduais e municipais brasileiros (Tabela 3).

Além de definir gastos em saúde em relação ao PIB nacional e indicar valores médios per capita de gasto em saúde, a contabilidade do SHA consolida, mediante tabelas que correlacionam as dimensões centrais de análise duas a duas,

informações de despesa na dimensão de prestadores e funções de cuidados de saúde.

Sobre despesas com funções de cuidados de saúde

No caso das tabelas de despesas dos agentes de financiamento por função de cuidados de saúde, as seguintes questões podem ser respondidas:

• Como estão distribuídas as despesas do SUS pelas funções de cuidados de saúde? Ou seja, que tipo de produtos/atividades de saúde o SUS financia e qual a finalidade do gasto? (Tabela 4 e Figuras 5, 9 e 11).

• Qual a participação de cada esfera de governo no financiamento das funções de cuidados de saúde? Informa qual parcela de cada função de cuidados de saúde é financiada pelas distintas esferas de governo (Tabelas 5, 10 e Figura 6).

• Qual a participação das distintas funções de cuidados de saúde nas despesas específicas das três esferas de governo? (Tabelas 6, 8, 9 e Figura 7). Denota a prioridade de cada função de cuidados de saúde nos gastos e o papel efetivamente assumido por cada esfera no financiamento do SUS.

• Como evoluíram as despesas das esferas de governo em cada função de cuidados de saúde no período? Informa como se distribuem os gastos com saúde de cada esfera de governo, o que tem relação com a atribuição efetivamente acolhida por cada esfera dentro do SUS. Mudanças na participação em funções de cuidados de saúde podem estar refletindo alterações em prioridades atribuídas a diferentes atividades ou mudanças nas atribuições dos financiadores (Tabela 7 e Figuras 8 e 10).

Sobre despesas com prestadores de serviços de saúde

No caso das tabelas de despesas de agentes de financiamento por prestador, as informações referem-se ao

montante de recursos direcionados para os distintos tipos de prestadores de serviços, que, em geral, devem ter papéis

preponderantes em determinados tipos de cuidado (função de cuidados de saúde). Cada tipo de prestador também

tende a ter diferentes custos operacionais fixos. As informações trazidas pelo SHA podem informar, assim, se o modelo

de atenção está se estruturando de forma adequada do ponto de vista da infraestrutura de prestação de serviços. As

indagações específicas respondidas por esse tipo de tabela, as quais ajudam a enxergar esse ‘desenho financeiro’ da

rede de prestadores, incluem:

• Quanto gastam o SUS (Tabela 11 e Figura 12) e cada esfera de governo (Tabela 12 e Figuras 13 a 18) nas várias

categorias de estabelecimento/prestador?

• Como evoluíram as despesas com cada categoria de estabelecimento/prestador no período? (Tabela 13).

Quanto às tabelas Função por Prestador, permitem aprofundar o conhecimento sobre destinação de recursos ao

considerar as funções de cuidados de saúde desenvolvidas na rede de prestadores. Algumas das principais questões

respondidas por essas tabelas incluem:

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

• Que funções de cuidados de saúde estão sendo financiadas em cada categoria de estabelecimento/prestador

de saúde? (Tabela 14).

• Para quais categorias de estabelecimento/prestador estão sendo direcionados os recursos destinados a oferecer

cada função de cuidados de saúde? (Tabela 14 e Figuras 19 e 20).

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DESPESAS TOTAIS E CORRENTES DO GOVERNO COM O SUS

Na Tabela 1 é apresentado o gasto público em ações e serviços públicos de saúde no SUS para o período de 2002

a 2015, segundo a participação das três esferas de governo. Os dados foram obtidos tomando por base o Sistema de

Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) para os dados da União (a partir de 2013), estados, Distrito

Federal e municípios, além da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento do Ministério da Saúde (SPO/MS) para os

dados da União (de 2002 a 2012). A consolidação dos dados foi realizada pelo CSIOPS/CGES/DESID/SE/MS e constituiu

o ponto de partida para a Contabilidade do SUS, correspondendo às Despesas Totais com o SUS.

Tabela 1 – Despesas totais com ações e serviços públicos de saúde do SUS por esferade governo (em milhares de reais correntes). Brasil, 2002-2015

Federal Estados Municípios Total

Ano Despesa Despesa por hab.

Proporção do PIB (%)

Despesa Despesa por hab.

Proporção do PIB (%)

Despesa Despesa por hab.

Proporção do PIB (%)

Despesa Despesa por hab.

Proporção do PIB (%)

2002 24.736.843 141,65 1,67 10.757.458 61,69 0,73 12.057.231 70,29 0,82 47.551.532 273,54 3,21

2003 27.181.155 153,67 1,6 13.317.828 75,29 0,78 13.771.212 79,74 0,81 54.270.195 308,71 3,19

2004 32.703.495 182,59 1,68 17.318.612 96,69 0,89 16.414.513 94,44 0,85 66.436.620 373,73 3,42

2005 37.145.779 201,68 1,73 19.664.416 106,77 0,92 20.289.504 111,72 0,94 77.099.699 420,16 3,59

2006 40.750.155 218,18 1,72 22.978.253 123,03 0,97 23.564.590 127,97 0,99 87.292.998 469,18 3,68

2007 44.303.496 240,79 1,66 25.969.634 141,15 0,98 26.431.209 145,94 0,99 96.704.339 527,88 3,63

2008 48.670.190 256,68 1,61 30.976.460 163,67 1,02 32.459.759 174,41 1,07 112.106.409 594,46 3,7

2009 58.270.259 304,31 1,8 32.258.750 168,47 1,00 34.538.059 183,18 1,07 125.067.068 655,96 3,86

2010 61.965.198 323,61 1,64 37.264.003 194,61 0,99 39.271.732 208,48 1,04 138.500.933 726,7 3,67

2011 72.332.284 375,99 1,75 41.487.250 215,66 1,00 45.995.180 243,06 1,11 159.814.714 834,71 3,86

2012 80.063.148 412,87 1,82 44.819.206 231,13 1,02 51.924.709 276,10 1,18 176.807.063 920,1 4,02

2013 83.053.255 413,07 1,71 52.003.322 258,64 1,07 59.932.936 301,62 1,24 194.989.513 973,33 4,02

2014 91.898.531 453,15 1,66 57.365.560 282,87 1,04 65.896.224 331,89 1,19 215.160.315 1.067,91 3,9

2015 100.054.862 497,63 1,69 60.568.630 301,24 1,03 72.116.488 358,68 1,22 232.739.980 1.157,56 3,94

Fonte: SIOPS para os dados da União (a partir de 2013), estados, DF e municípios; SPO/MS para os dados da União (de 2002 a 2012).

Modifi cação da apresentação elaborada por CSIOPS/CGES/DESID/SE/MS.

Nota 1: As despesas em saúde consideradas foram contabilizadas conforme Art. 3º da LC. 141/2012. Não entram no cálculo as despesas que não atendem ao princípio universal do SUS

constantes no Art. 4º da LC 141/2012.

Nota 2: A consulta do PIB foi realizada por meio do site <www.ibge.gov.br>, em Indicadores/Contas Nacionais/PIB–Valores Correntes.

Como Evoluíram as Despesas com o SUS em Relação ao PIB?

Considerando-se a série de dados disponível para o período 2010-2014, observa-se, entre 2010 e 2013, um aumento

das despesas totais12 do SUS relativamente ao PIB – com aumento de 3,86%, em 2010, para 4,02%, em 2013. Em 2014,

verifica-se queda da participação para 3,90%. A média das despesas correntes do SUS no período, como proporção do

PIB, foi de 3,89%. Comparativamente ao quinquênio 2005-2009, quando os gastos do SUS referidos ao PIB atingiram

3,69%, houve um aumento de 0,2%.

12 Incluem despesas de custeio e excluem despesas de capital. As despesas correntes são usadas para diversos propósitos operacionais, enquanto as despesas de capital servem para ampliar a capacidade instalada (englobam investimento: P&D em saúde, por exemplo).

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Na Tabela 1 é apresentada a participação das esferas federativas no financiamento do SUS no período de 2002 a

2015, para o qual existem informações no SIOPS.

Como Evoluiu a Participação das Três Esferas de Governo nas Despesas do SUS?

O governo federal foi o que apresentou maior participação nas despesas, seguido pelos governos municipais e, com menor participação, os governos estaduais. No âmbito federal, as despesas por habitante foram as mais elevadas entre todas as esferas de governo – cresceram, em valores correntes, 3,5 vezes de 2002 a 2015. Na esfera estadual, a despesa por habitante cresceu 4,9 vezes, enquanto nos municípios cresceu 5 vezes, havendo pouca diferença entre esses dois entes federativos quanto a despesas por habitante.

A esfera federal apresentou uma queda em sua participação no financiamento do SUS. Em 2002, a União era responsável por 52% das despesas do SUS e, em 2015, por 43%. Esse decréscimo é constante ao longo dos anos. O de 2009 foi insólito, pois a retração da economia ocorrida no período gerou um aparente aumento das despesas com saúde. Simultaneamente, pode-se observar uma elevação da participação de municípios e estados na despesa com saúde em relação ao total dos gastos públicos – em 2002 era de 25,4% por parte dos municípios e 22,6% por parte dos estados, a qual passou, em 2015, a ser de 31% e de 26%, respectivamente.

Destaca-se na Tabela 2 o período específico aqui analisado, além de dar início à diferenciação entre as despesas correntes (de custeio) e as despesas de capital. O SHA 2011 passou explicitamente a distinguir esses dois diferentes tipos de despesas, examinando-as em contas distintas. Essas últimas, denominadas ‘formação bruta de capital’,

incluem investimentos e P&D em saúde, não sendo, no entanto, objeto deste estudo.

Tabela 2 – Despesas correntes e de capital do SUS por esfera de governo(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

2010 2011 2012 2013 2014

Despesas correntes

Federal 58.670 67.969 78.533 81.622 90.114

Estadual 35.323 40.448 43.243 50.673 55.264

Municipal 39.204 45.860 49.995 57.628 66.780

Despesas de capital

Federal 3.295 4.363 1.530 1.432 1.785

Estadual 1.941 1.040 1.576 1.481 2.069

Municipal 87 146 2.046 2.315 604

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014, a partir de dados SIOPS e SIAFI.

Na comparação entre 2014 e 2010 os municípios apresentaram o crescimento nominal mais expressivo das despesas

correntes (crescimento médio anual nominal de 14,2%), enquanto o menor crescimento relativo foi o das despesas

federais (crescimento médio anual nominal de 11,3%) (Tabela 3).

Tabela 3 – Crescimento nominal anual (%) das despesas correntescom o SUS por esfera de governo. Brasil, 2010-2014

2010-2011 2011-2012 2012-2013 2013-2014 Média anual 2010-2014

Federal 15,8 15,5 03,9 10,4 11,3

Estadual 14,5 06,9 17,2 09,1 11,8

Municipal 17,0 09,0 15,3 15,9 14,2

Total 15,6 11,2 10,4 11,6 12,2

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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O crescimento nominal anual das despesas correntes do SUS variou entre 10,4% (2012-2013) e 15,5% (2010-2011), conforme verificado na Tabela 3. Chama a atenção também o fato de o crescimento nominal anual médio das despesas exceder muito as taxas de inflação, que, no período, oscilaram entre 5,84% (2012 e 2013) e 6,50% (2011).13 Os índices específicos de inflação para o consumo de serviços de saúde privados (IPCA para o grupo 62 – Serviços de Saúde) mantiveram-se sempre mais altos que a inflação geral, por vezes próximos a 9% no período,14 mas, ainda assim, não superaram o crescimento nominal dos gastos do SUS.

Isso sugere que tenha ocorrido um aumento do volume de atividades e/ou, alternativamente, que os ‘custos/preços’ dessas atividades tenham se ampliado mais que a inflação. Entretanto, não há como ter certeza sobre o avanço real das atividades do SUS sem criar um índice de volume específico para dimensioná-lo. Neste estudo, o crescimento reportado será sempre exclusivamente o crescimento nominal das despesas correntes, não sendo feita qualquer inferência sobre crescimento de volume de serviços ofertados pelo SUS.

DESPESAS CORRENTES COM FUNÇÕES DE CUIDADOS DE SAÚDE

As funções de cuidados de saúde equivalem a grupos de atividades e a informação de despesas com elas dispendida revela que tipo de serviços/produtos de saúde o SUS financia.

Como Estão Distribuídas as Despesas do SUS pelas Funções de Cuidados de Saúde?

As despesas correntes do SUS, segundo função de cuidados de saúde, a valores correntes no período, podem ser observadas na Tabela 4. A maior parte dos gastos foi efetuada na função de cuidados de saúde HC.1 (Atenção curativa), que inclui atenção hospitalar e ambulatorial. A participação média das despesas com atenção curativa do SUS no período, para as três esferas de governo, foi de 52,4% (Figura 5), o que totalizou R$ 115 bilhões em 2014 (Tabela 4).

Tabela 4 – Despesas correntes do SUS por função de cuidados de saúde(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Funções SHA 2010 2011 2012 2013 2014

HC.1 - Atenção curativa 67.210 75.164 90.753 102.548 115.339

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 1.464 1.623 1.711 1.802 1.879

HC.3 - Cuidados de longo prazo 2.878 3.078 3.742 2.849 3.450

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 14.861 16.219 18.581 21.863 25.095

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 7.760 9.822 10.974 12.486 14.603

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 14.477 16.535 19.541 22.942 24.175

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde 8.444 10.725 9.650 9.503 10.385

HC.9 - Demais atividades de saúde (não classifi cadas em outro grupo) 16.104 21.111 16.819 15.930 17.231

DESPESA CORRENTE 133.198 154.277 171.771 189.923 212.157

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Expressivos foram também os gastos com HC.6 (Prevenção, promoção e vigilância em saúde) (11,3%) e com HC.4 (Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento) (11,2%), que compreendem exames complementares e transporte de pacientes. Por sua vez, os gastos com HC.2 (Atividades de reabilitação) (1%) e com HC.3 (Cuidados de longo prazo) permanecem pouco expressivos (1,9%).

13 A variação acumulada no ano, relacionada ao Índice de Preços ao Consumidor Geral (IPCA-IBGE) para o período em foco, foi de 5,92 % (2010); 6,50% (2011); 5,84% (2012); 5,91% (2013) e 6,41% (2014).14 A variação acumulada no ano, relativa ao IPCA-IBGE para o Grupo 62 – Serviços de Saúde (privados) – no período estudado, foi de: 7,38% (2010); 8,14% (2011); 8,14% (2012); 8,93% (2013) e 8,95% (2014).

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Figura 5 – Participação média (%) das funções de cuidados de saúdenas despesas correntes do SUS. Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Ressalve-se a dificuldade de identificar e registrar despesas na função de cuidados de saúde HC.3 (Cuidados de

longo prazo), reconhecida por vários países da OCDE. A tendência é que no Brasil as famílias ainda estejam assumindo

fortemente as despesas com essa função, que engloba doenças psiquiátricas, inclusive abuso de drogas e álcool e

cuidados paliativos, até doentes terminais, além de doenças características do envelhecimento, como demências.

Qual a Participação de Cada Esfera de Governo nas Despesas do SUS com as Funções

de Cuidados de Saúde?

Na Tabela 5 verifica-se a participação média das esferas de governo no financiamento das várias funções de

cuidados de saúde do SUS, no período 2010 a 2014. A participação federal atinge ou ultrapassa 1/3 do total em

todas as funções (variação de 32% a 74%, excetuados os não classificados). As maiores participações federais são

registradas em HC.2 (Atendimentos de reabilitação) (73%) e em HC.5 (Medicamentos e outros produtos médicos)

(74%). É relevante registrar também que expressiva parcela das despesas federais em atenção curativa passou a ser

transferida por recursos englobados com as transferências nas Redes de Atenção, o que dificultou a identificação

da função contemplada e, em consequência, prejudicou uma análise mais detalhada da participação federal nas

despesas por função.

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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A participação estadual é comparativamente superior à das demais esferas em HC.1.1 (Atenção curativa em

regime de internação) – os estados respondem por 48% do total das despesas do SUS em HC.1.2 (Atenção curativa

em regime de hospital-dia – 64% do total das despesas do SUS, e em HC.4 – 42% do total das despesas do SUS.

Nessas funções de cuidados de saúde, atinge metade ou mais do total de despesas. As despesas estaduais são

percentualmente bem menos expressivas em HC.5 (Medicamentos e outros produtos médicos) – 13% do total das

despesas do SUS, e em HC.6 (10% do total do SUS) (Tabela 5).

Tabela 5 – Participação média (%) das esferas de governo nas despesas correntescom o SUS, segundo função de cuidados de saúde. Brasil, 2010-2014

Função do System of Health Accounts Esfera de governo

Federal Estadual Municipal Total

HC.1 - Atenção curativa 42 28 30 100

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 39 48 13 100

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 32 64 4 100

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 34 6 61 100

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 34 6 60 100

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 51 26 23 100

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. 100 - - 100

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 33 5 63 100

HC.1.9 - Outras atividades curativas 100 - - 100

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 73 9 18 100

HC.3 - Cuidados de longo prazo 48 26 26 100

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 33 42 25 100

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 74 13 14 100

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 46 10 44 100

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde 43 22 35 100

HC.9 - Outras atividades de saúde não classifi cadas 42 30 28 100

DESPESA CORRENTE EM SAÚDE 44 26 30 100

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Os municípios destacam-se pelas despesas com as funções de cuidados de saúde HC.1.3.1 (Atenção curativa

ambulatorial básica) – 64% do total das despesas do SUS, em HC.1.3.2 (Atenção ambulatorial em saúde bucal) – 60%

do total das despesas do SUS, e em HC.1.4 (Atenção curativa domiciliar) – 63% do total das despesas do SUS, sendo

também expressivas as despesas com vigilância, promoção e prevenção (44%). As menores participações foram

registradas em HC.1.2 (Atenção curativa em regime de hospital-dia) – 4% do total das despesas do SUS, e em HC.1.1

(Atenção curativa em regime de internação) – 13% do total das despesas do SUS.

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Representada graficamente na Figura 6 está a análise detalhada da participação das esferas de governo nas funções

componentes da atenção curativa, o que reforça a relativa ‘especialização’ dessas esferas no financiamento de funções de

cuidados de saúde específicas.

Figura 6 – Participação média (%) das esferas de governo nas despesas correntescom atenção curativa no SUS (HC.1). Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Quando se acompanha a evolução das despesas correntes das três esferas de governo por função de cuidados de

saúde, observa-se uma relativa estabilidade nas participações dessas mesmas esferas em cada função (Figura 7).

As exceções são HC.3 (Cuidados de longo prazo), em que a participação federal apresentou expressivo aumento, e

em HC.7 (Gestão e governança do sistema de saúde), na qual se verificou relativa redução das despesas do estado

e relativo aumento das despesas municipais.

Ao se analisar HC.7 (Gestão e governança do sistema de saúde), é necessário considerar as dimensões territoriais

e a complexidade do arranjo federativo brasileiro. Chama atenção a maior participação da gestão nos gastos federais

(compatível com o papel do governo federal no SUS), acompanhada de um crescimento expressivo desses gastos nos

municípios, no período, e sua retração nos estados.

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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Figura 7 – Participação das esferas de governo nos gastos do SUS, segundo função de cuidado de saude. Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

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Como o governo federal no Brasil tem uma carga menor de funções de prestação direta de serviços do que as demais esferas, seria esperado que despesas com HC. 7 (Gestão e governança do sistema de saúde) recaissem mais sobre ele. Essa expectativa é confirmada pelos gastos consolidados do quinquênio 2010-2014 nessa função, com protagonismo federal (43% do total de gastos) relativamente ao de governos estaduais (22%) e municipais (35%).

Qual a Participação das Funções de Cuidados de Saúde nas Despesas de Cada Esfera de

Governo com o SUS?A análise da destinação dos recursos próprios de cada esfera, segundo função de cuidados de saúde (Tabela 6),

mostra em quais delas União, estados e municípios despendem os recursos que aportam ao SUS. Essa análise confirma que cerca de metade dos recursos de todas as esferas de governo é destinada à atenção curativa.

Nas demais funções de cuidados de saúde, o que se destaca é uma relativa ‘especialização’ das esferas de governo em funções específicas. A esfera federal destina 1,6% de seus recursos a HC.2 (Reabilitação) e 2,0% a HC.3 (Cuidados de longo prazo), esta última participação fortalecida pelo reforço recente dos recursos transferidos à Rede de Atenção Psicossocial. Tais percentuais, ainda que modestos, são bem superiores aos dedicados a essas mesmas funções de cuidados de saúde por estados e municípios. O governo federal também utiliza mais de 10% de seu orçamento para despesas correntes em medicamentos, objetivando o consumo final da população. Essa parcela é mais que o triplo da dedicada por estados e municípios a essa mesma função.

A esfera estadual é a que mais compromete seus próprios recursos com HC.1 (Atenção curativa) e com HC.4 (Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento), denotando um viés expressamente curativo das despesas dos estados.

Prevenção, promoção e vigilância são funções de cuidados de saúde muito típicas de municípios, que têm 16,4% de suas despesas correntes comprometidos com ela. Isso equivale a quase quatro vezes mais ao que os estados dedicam

a essa mesma função.

Tabela 6 – Participação média (%) das funções de cuidados de saúde nas despesascorrentes das esferas de governo. Brasil, SUS, 2010-2014

Função do System of Health AccountsEsfera de governo

Federal Estadual Municipal

HC.1 - Atenção curativa 50,0 55,7 52,8

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 1,6 0,4 0,6

HC.3 - Cuidados de longo prazo 2,0 1,9 1,6

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 8,3 18,1 9,5

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 10,8 3,2 3,0

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 11,9 4,5 16,4

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde 5,6 4,8 6,5

HC.9 - Demais atividades de saúde 9,7 11,5 9,5

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

O crescimento médio anual das despesas correntes, ao se comparar os valores de 2014 com os de 2010 (Tabela 7), permite analisar priorizações funcionais nas alocações do gasto ou, quando dispusermos de indicadores de volume para acompanhar o crescimento da produção,15 verificar se houve encarecimento relativo de algumas funções de cuidados de saúde em detrimento de outras.

15 O acompanhamento do aumento real das despesas exigiria a confecção de indicador de volume específico para cada função. Correções pela inflação geral não são adequadas para saúde, tendo em vista que os aumentos de preços e custos na saúde, em geral, excedem em muito a inflação geral.

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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Na Tabela 3, anteriormente analisada, foi demonstrado crescimento médio anual dos gastos correntes de todas

as esferas com o SUS, no período, de 12,2% ao ano. A análise do crescimento das despesas por função de cuidados

de saúde e por esfera de governo (Tabela 7) evidencia que ocorrem aumentos superiores ao crescimento médio anual

geral na atenção curativa (14,5% a.a.), nas atividades complementares ao diagnóstico e tratamento (14% a.a.), nos

medicamentos e produtos médicos (17,1% a.a.) e na prevenção (13,7% a.a.), enquanto abaixo da média ocorrem para

reabilitação (6,5% a.a.), nos cuidados de longo prazo (4,6% a.a.) e em gestão (5,3% a.a.).

Tabela 7 – Crescimento nominal anual médio (%) das despesas correntes com funções decuidados de saúde no SUS por esfera de governo. Brasil, 2010-2014

Função SHA Federal Estadual Municipal Três esferas

HC.1 - Atenção curativa 12,4 17,6 14,5 14,5

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 4,4 10,4 12,7 6,5

HC.3 - Cuidados de longo prazo 15,8 -4,7 -18,5 4,6

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 8,1 14,4 21,4 14,0

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 15,0 17,7 30,5 17,1

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 12,1 10,0 16,1 13,7

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde -1,7 -12,5 23,8 5,3

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classifi cadas 9,6 -6,0 1,0 1,7

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Na comparação dos crescimentos por esfera federativa, chamam a atenção o crescimento das despesas estaduais com

despesas em HC.1 (Atenção curativa) (17,6% a.a.) e também dos municípios em todas as demais funções de cuidados

de saúde, exceto em HC.3 (Cuidados de longo prazo). Senão para HC.1 e HC.3, municípios apresentam crescimentos de

despesas superiores ao das duas outras esferas. Um crescimento mais expressivo das despesas federais é verificado em

HC.3 (15,8% a.a.), possivelmente relacionado aos repasses via Redes de Atenção Psicossocial.

Nas despesas com HC.7 (Gestão), os aumentos mais significativos foram verificados nos municípios e o menor em

estados, que apresentaram redução.

Despesas Correntes com Internações

Despesas com internação16 totalizaram R$ 47,3 bilhões em 2014 (Tabela 8), o que corresponde, em média, a 22,2%

das despesas correntes do SUS no período. Essa participação se manteve relativamente constante entre 2010 e 2014,

com menor participação (21,4%) em 2011 e maior participação (22,8%) em 2013.

O crescimento médio anual das despesas com internações, para todas as esferas no período, foi de 12,4%. Os maiores

patamares de despesas com internações em 2014 foram alcançados pelas esferas estaduais, que apresentaram aumento

médio anual de 17,1%, contra 15,3% dos municípios e 6,2% da União17 (Figura 8).

16 As despesas com internações são contabilizadas como o somatório de despesas em funções em regime de internação hospitalar (HC.1.1+2.1+3.1) ou em hospital-dia (HC.2.1+HC.2.2+HC.2.3).17 Ainda que todo o recurso transferido em bloco para Redes vinculadas à atenção curativa (a saber, Rede Cegonha) fosse alocado em internações, o crescimento médio anual de despesas com internação da União seria de 11,8%, ou seja, inferior ao de estados e municípios. Em uma distribuição mais verossímil dos recursos dessas Redes, igualmente entre internações e atenção especializada, o crescimento médio anual dos valores correntes teria sido de 8,3%.

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Tabela 8 – Despesas correntes do SUS com internações por esfera de governo(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Esfera de governo 2010 2011 2012 2013 2014

Federal 13.195 14.174 15.061 15.905 16.801

Estadual 12.714 14.327 17.877 21.711 23.866

Municipal 3.758 4.476 5.524 5.643 6.646

Total 29.667 32.977 38.462 43.259 47.313

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Figura 8 – Crescimento nominal anual (%) das despesas com internação no SUS,segundo esfera de governo. Brasil, 2010-214

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Nesse cenário, constatamos que as participações das esferas de governo no financiamento das internações têm mudado, com expressivo aumento das contribuições estaduais e municipais. Verifica-se na Tabela 8 que, em 2014, os estados foram responsáveis pela metade das despesas com internações.

É importante ressaltar que gerar mais despesas não equivale a produzir mais. Os estados são, historicamente, responsáveis por 1/3 das internações do SUS. As despesas de maior vulto podem ter relação com a complexidade das internações ou com custos/preços superiores ao das demais esferas.

Tendo por base os microdados que construíram a Conta do SUS, é possível também estimar um valor médio por inter-nação para cada esfera de governo (Tabela 9). Demonstra-se nessa tabela que o valor médio alocado por estados, a cada internação custeada, era muito superior ao aportado pelas demais esferas para as respectivas internações. Em 2010, por exemplo, para cada internação financiada pelos estados eram despendidos valores cinco vezes maiores que as contribui-ções municipais e federais por internação paga em seus respectivos âmbitos. Em 2014, a correspondência passa a ser de quase oito vezes mais de estados em comparação com a esfera federal e de quatro vezes no que se refere aos municípios.

É bem provável que tais diferenças nos valores médios alocados a cada internação indique o motivo pelo qual a contratação de Organizações Sociais (OSs) para serviços hospitalares tenha avançado, sobretudo no âmbito das administrações estaduais.

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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Tabela 9 – Quantidade (N) e valor médio (em reais correntes) de internaçõesno SUS por esfera de governo. Brasil, 2010-2014

Esfera Administrativa

2010 2011 2012 2013 2014

N Valor médio N Valor médio N Valor médio N Valor médio N Valor médio

Todas as esferas 11.545.288 2.172,47 11.509.242 2.531,22 11.350.886 2.999,59 11.420.690 3.495,66 11.536.016 3.792,35

Federal 11.296.763 952,05 11.199.960 1.009,41 11.018.680 1.061,19 11.098.572 1.143,97 11.258.251 1.188,93

Estadual 2.370.655 5.312,88 2.464.594 5.753,72 2.477.455 7.150,25 2.561.871 8.427,22 2.665.816 8.899,19

Municipal 2.651.390 1.161,28 2.645.660 1.378,26 2.555.642 1.815,84 2.633.277 2.140,65 2.660.248 2.495,89

Fonte: Microdados Conta do Sistema Único de Saude (SHA) 2010-2014.

Despesas Correntes com Atenção Ambulatorial

Despesas com atenção ambulatorial ligada às funções curativa, de reabilitação e de cuidados de longo prazo18 atingiram valores, em média, 37% acima das despesas com internações, com R$ 65 bilhões dedicados a elas em 2014.

A análise das despesas ambulatoriais por função de cuidados de saúde ajuda a entender que tipo de gasto tem sido priorizado no atendimento ambulatorial (Figura 9).

Mais de 90% das despesas no âmbito da atenção ambulatorial dividem-se, de forma relativamente equilibrada, entre a atenção básica e a especializada. Atendimentos em saúde bucal respondem por pouco mais de 6% da atenção ambulatorial,

e o restante divide-se entre atendimentos de reabilitação e cuidados de longo prazo (demais atendimentos ambulatoriais).

Figura 9 – Despesas do SUS, segundo função da atenção ambulatorial(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

18 Para fins de contabilização da atenção ambulatorial, foram somadas as funções de cuidados de saúde HC.1.3.1 (Atenção curativa ambulatorial básica), HC.1.3.3 (Especializada), HC.1.3.2 (Saúde bucal), HC.2.3 (Atendimentos ambulatoriais de reabilitação) e HC.3.3 (Cuidados de longo prazo em regime ambulatorial). Alguns países incluem despesas com exames laboratoriais e de imagem e cuidados domiciliares na atenção ambulatorial, mas excluímos os dois de nossos resultados.

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A comparação do crescimento das despesas com atenção básica e especializada no período 2010-2014 indica

crescimento acelerado das duas, porém, maior para atenção ambulatorial especializada (16% a.a.) que para atenção

ambulatorial básica (11,4% a.a.) (Figura 10).

Figura 10 – Crescimento nominal anual (%) das despesas do SUS, segundo funçãoda atenção ambulatorial. Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

O crescimento das despesas com a atenção ambulatorial como um todo, no período, foi de 13%, bem próximo aos

12,4% verificados para as internações.

Despesas Correntes com Prevenção, Promoção e Vigilância em Saúde

A função de cuidados de saúde HC.6 (Prevenção, promoção e vigilância em saúde) concentra despesas características

da saúde pública, em regra, pouco expressivas nos planos e seguros de saúde privados. Significa que se trata de

despesas que normalmente são assumidas, na maior parte, pelo poder público.

As despesas do SUS com prevenção, promoção e vigilância em saúde são bastante relevantes, tendo atingido R$ 24,2

bilhões em 2014 (Tabela 10), o que equivaleu a 10,9% do total de seus gastos correntes naquele ano. Apresentaram um

crescimento médio anual, no período, de 13,7% entre 2010 e 2014.

Tabel a 10 – Despesas correntes do SUS com prevenção, promoção e vigilânciaem saúde (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

2010 2011 2012 2013 2014

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 1.972 2.385 2.370 2.650 2.747

HC.6.2 - Programas de imunização 2.747 3.072 4.184 5.416 4.425

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 561 575 617 759 821

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 2.384 3.040 3.312 4.241 5.129

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 6.749 7.436 9.028 9.858 11.037

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais 65 27 30 19 17

Total 14.478 16.535 19.541 22.943 24.176

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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A maior parte dos gastos foi alocada em HC.6.5 (Vigilância epidemiológica e controle de riscos e agravos) – 45,2% do total de HC.6 (Figura 11). Tal componente dessa função inclui, no SUS, tanto os tetos financeiros em vigilância e promoção à saúde, quanto as despesas estaduais e municipais com recursos próprios destinadas à vigilância epidemio-lógica. A essas despesas se somam as atividades de visita domiciliar por profissionais de nível médio, cujo objetivo são as ações de combate a endemias ou de controle de riscos e agravos populacionais.

Programas de imunização (HC.6.2), consideradas a aquisição, aplicação e logística de distribuição de imunobio-lógicos, configuram a segunda despesa mais expressiva nessa função de cuidados de saúde, com 20,3% do total no período (Figura 11).

Figura 11 – Participação média (%) na função prevenção, promoção e vigilânciaem saúde (HC.6), segundo segmento. Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Expressivas são também as despesas com a função de cuidados de saúde 6.4 (Programas de monitoramento de saúde de populações saudáveis) – 18,5% do total da função, conforme apontado na Figura 11. Aí estão incluídas consultas de pré-natal sem risco, puericultura, consultas puerperais, programas de saúde indígena, saúde da mulher, do homem e do idoso. No caso de regimes de financiamento de planos de saúde privados, englobaria os check-ups rotineiros realizados para detecção e prevenção de problemas de saúde mais comuns.

A função HC.6.1 (Informação, educação e orientação em saúde) abrange ações educativas efetuadas no âmbito da atenção básica e da vigilância em saúde, além de publicidade governamental com campanhas e informação em saúde. Totalizou 12,4% das despesas com a função HC.6 (Prevenção, promoção e vigilância em saúde), como demonstrado na Figura 11.

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A função HC.6.3 (Programas para detecção precoce de doenças) compreende rastreamento para doenças congênitas (teste do pezinho) e cânceres femininos, tendo sido responsável por 3,4% das despesas com a função HC.6.

A participação do SUS em HC. 6 (Prevenção, promoção e vigilância em saúde), intrinsecamente vinculada a ações coletivas e de saúde pública, deverá ser mais expressiva que a dos regimes privados em razão do peso de gastos em HC.6.1, 6.2 e em 6.5 e 6.6.

DESPESAS CORRENTES COM PRESTADORES DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Gastos do SUS com Cada Tipo de Prestador de Serviços de Saúde

Sinteticamente, a análise das despesas por tipo de prestador revela para que tipos de estabelecimento são dirigidos os recursos da saúde. Os tipos de prestadores predominantes no SUS continuam a ser os hospitais, nos quais foram gastos R$ 78 bilhões em 2014. A eles se seguiram estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica,

para onde foram direcionados R$ 50 bilhões nesse mesmo ano (Tabela 11).

Tabela 11 – Despesas correntes do SUS por prestador de serviços de saúde(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

2010 2011 2012 2013 2014

Hospitais 48.693 53.338 61.048 70.877 78.146

Estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica 29.849 33.753 40.335 45.110 50.136

Estabelecimentos ambulatoriais de atendimentos a urgências 3.925 5.065 7.689 11.188 13.160

Estabelecimentos ambulatoriais de atenção especializada 9.776 11.036 11.050 11.514 13.218

Todos os demais estabelecimentos de atendimento ambulatorial 1.710 2.050 2.218 919 1.052

Laboratórios clínicos e centros diagnósticos 4.387 4.826 5.478 6.362 7.032

Farmácias 6.291 7.637 8.172 9.781 11.151

Órgãos de administração governamental 8.365 11.078 11.089 11.132 12.079

Todos os demais classifi cados 3.077 3.175 3.708 4.122 5.112

Não classifi cados 17.123 22.318 20.985 18.917 21.073

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Considerando-se o período de 2010-2014, o percentual de 36,2% das despesas correntes do SUS foi gasto em

hospitais, ao passo que 23,1% do total desses recursos foi despendido em estabelecimentos ambulatoriais de atenção

básica. Também foram expressivas as despesas em estabelecimentos ambulatoriais especializados (6,6%), assim como

em estabelecimentos de atenção a urgências (4,8%) (Figura 12).

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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Figura 12 – Participação (%) dos prestadores de serviços de saúdenas despesas correntes do SUS. Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

As tabelas SHA permitem ainda obter informação detalhada das despesas das esferas de governo por cada tipo de

prestador (Tabela 12), além da participação de cada esfera de governo no financiamento dessas diversas categorias

de estabelecimentos (Figura 13).

Tabela 12 – Despesas correntes do SUS (em milhões de reais correntes) por prestadorde serviços de saúde e esfera de governo. Brasil, 2014

Federal Estados Municípios Total

Hospitais 28.966 36.100 13.079 78.146

Estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica 18.346 2.499 29.291 50.136

Estabelecimentos ambulatoriais de atendimentos a urgências 5.322 2.844 4.994 13.160

Estabelecimentos ambulatoriais de atenção especializada 5.966 2.421 4.830 13.218

Todos os demais estabelecimentos de atendimento ambulatorial 301 400 351 1.052

Laboratórios clínicos e centros diagnósticos 2.398 2.712 1.922 7.032

Farmácias 9.565 1.576 11 11.151

Órgãos de administração governamental 4.499 2.356 5.223 12.079

Todos os demais classifi cados 3.119 264 1.729 5.112

Não classifi cados 11.631 4.092 5.350 21.073

TOTAL 90.113 55.264 66.780 212.159

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Nota-se que, em 2014, os estados foram os maiores financiadores dos hospitais. A informação consolidada para

esse ano revela que eles foram efetivamente responsáveis por quase a metade (46%) das despesas em hospitais do SUS.

A menor participação nesse financiamento coube aos municípios (Figura 13).

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Figura 13 – Participação (%) das esferas de governo nas despesas comprestadores de serviços de saúde do SUS. Brasil, 2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Conforme demostra a Figura 13, os ambulatórios da atenção básica apresentaram financiamento prioritário por municípios (58%) em 2014, cabendo aos estados a menor participação (5%). Por sua vez, estados predominaram no custeio a laboratórios e centros diagnósticos do SUS (39%).

Outra forma de analisar os dados da Tabela 12 é na identificação dos prestadores para os quais as esferas de governo destinam preferencialmente seus recursos. Com base nas despesas do SUS de 2014, podemos observar que a esfera estadual foi a que mais destinou recursos a hospitais, considerando a totalidade de seu orçamento. Quase dois terços das despesas dos estados são direcionados a hospitais, contrastando com os 20% dos recursos municipais e os 32% dos federais (Figura 14).

Por um lado, 44% das despesas municipais ocorrem em ambulatórios de atenção básica, comparado a apenas 5% das despesas de estados. Há um relativo equilíbrio nos gastos em ambulatórios especializados, que consumiram 7% do orçamento federal, 4% dos estaduais e 7% dos orçamentos municipais. Os estabelecimentos ambulatoriais de atendimentos a urgências apresentaram um equilíbrio semelhante, com participação maior nos municípios (7%) (Figura 14).

Figura 14 – Participação (%) dos prestadores de serviços de saúde do SUSnas despesas correntes das esferas de governo. Brasil, 2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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Evolução das Despesas com Cada Tipo de Prestador de Serviços de

Saúde do SUS no Período

No que concerne à evolução da participação nos gastos do SUS, segundo esfera de governo e prestador entre 2010 e

2014, os estados passaram a realizar mais despesas com hospitais que o nível federal a partir de 2011, com tal tendência

de mais crescimento mantida até 2014, último ano analisado. Os menores patamares de gastos em hospitais foram os

dos municípios, apesar de que também essas despesas têm aumentado (Figura 15).

Figura 15 – Despesas do SUS em hospitais por esfera de governo(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Por sua vez, despesas em estabelecimentos de atenção básica são pouco expressivas e não apresentaram tendência de

evolução para estados. São mais significativas para municípios, mas têm evidenciado elevação tanto para municípios

quanto para a União no período analisado (Figura 16).

Figura 16 – Despesas do SUS em estabelecimentos de atenção básica por esfera degoverno (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

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No caso de estabelecimentos de atendimento a urgências, as despesas mais relevantes vinham sendo as municipais.

No entanto, a partir de 2011 há crescimento dos recursos federais advindos de transferências via tetos de Redes de

Urgências (Figuras 17).

Figura 17 – Despesas do SUS em estabelecimentos de atendimento ambulatorial a emergências eurgências por esfera de governo (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Figura 18 – Despesas do SUS em estabelecimentos de atenção ambulatorial especializadapor esfera de governo (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Os gastos federais são mais expressivos em estabelecimentos de atenção especializada, mas apresentaram-se

estáveis em referência a valores correntes no período. Desperta interesse o fato de os municípios terem sido os principais

responsáveis pelo crescimento dessas despesas. Na comparação entre despesas em valores correntes entre 2014 e

2010, municípios demonstram crescimento de 17,8% a.a., enquanto estados de 12,3% a.a. e União de apenas 0,9% a.a.

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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Neste ponto, destaca-se a importância, para entender os desenhos dos sistemas de saúde, de se processar tanto

análises das despesas por função de cuidados de saúde quanto análises por prestador de serviços de saúde.

A comparação com dados dos gastos por função de cuidados de saúde (Figura 6) revela que a esfera federal ainda é

responsável pela maior parte das despesas na função atenção curativa ambulatorial especializada. Os dados das tabelas

completas (Anexo A) indicam também que, em termos absolutos, entre 2010 e 2014, o aumento de despesas federais

com a função atenção curativa ambulatorial especializada (R$ 4,6 bilhões) superou a elevação dessas despesas tanto

nos estados (R$ 4,3 bilhões) quanto nos municípios (R$ 4,3 bilhões). Isso indica que os recursos federais para atenção

ambulatorial especializada não estão sendo direcionadas para estabelecimentos ambulatoriais especializados (como

policlínicas ou clínicas especializadas independentes), mas para hospitais, onde também existe esse tipo de atendimento.

Adicionalmente, faz-se necessário recordar que, mais vigorosamente a partir de 2012, parte expressiva dos

recursos federais passou a ser transferida para estados e municípios na forma de transferências em blocos para

Redes de Atenção, com várias especificidades, e que parte desses recursos tem sido usado em funções de cuidados

de saúde e prestadores não especificados.19

As maiores elevações de despesas nos cinco anos analisados ocorreram com estabelecimentos de atendimento a

urgências (que abrangem principalmente UPAs e prontos-socorros isolados) (35% a.a.). Já os menores crescimentos

de despesas foram constatados em estabelecimentos de atenção especializada (7,8% a.a.). Para os demais tipos de

estabelecimentos, os crescimentos médios das despesas permaneceram entre 9,6% a.a. e 13,8% a.a. (Tabela 13).

Na comparação dos crescimentos por esferas governamentais, o nível federal liderou o aumento relacionado a

despesas em estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica (15,6% a.a.) e de atendimento a urgências (44,9% a.a.),

este último alavancado pelas transferências para redes de Atenção a Urgências.20 Os municípios apresentaram os

maiores crescimentos médios anuais em despesas com hospitais (16,6% a.a.), estabelecimentos ambulatoriais de

atenção especializada (17,8% a.a.), laboratórios clínicos e centros diagnósticos (27,6% a.a.), além de com órgãos da

administração governamental (25,5% a.a.) (Tabela 13).

Tabela 13 – Crescimento nominal anual (%) das despesas com o SUS das esferas de governo,segundo prestador de serviços de saúde. Brasil, 2010-2014

Prestadores/EstabelecimentosEsferas de governo

Todas Federal Estadual Municipal

Hospitais 12,6 7,6 15,9 16,6

Estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica 13,8 15,6 11,6 13,0

Estabelecimentos ambulatoriais de atendimentos a urgências 35,3 49,4 32,1 26,9

Estabelecimentos ambulatoriais de atenção especializada 7,8 0,9 12,3 17,8

Todos os demais estabelecimentos de atendimento ambulatorial -11,4 -15,9 31,7 -22,5

Laboratórios clínicos e centros diagnósticos 12,5 6,0 11,3 27,6

Farmácias 15,4 14,8 18,8 82,1

Órgãos de administração governamental 9,6 6,1 -3,4 25,5

Todos os demais classifi cados 13,5 10,3 20,6 19,6

Não classifi cados 5,3 16,5 -8,0 1,2

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

19 As Redes de Atenção abrangem as seguintes transferências, iniciadas a partir de 2012: Rede Câncer, Rede Urgências, Redes Psicossocial e Viver sem Limites, Rede Cegonha e Rede Brasil Sem Miséria.20 Tais transferências, excluídas as realizadas para o SAMU, totalizaram R$ 1,081 milhão em 2012, R$ 2,751 milhões em 2013 e R$ 3,467 milhões em 2014, tendo sido integralmente alocadas nos prestadores ambulatoriais a urgências.

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Um terceiro tipo de análise importante é o referente às funções de cuidados de saúde financiadas em cada tipo de estabelecimento de saúde (prestador). Por meio das tabelas Prestador versus Função de Cuidados de Saúde, discriminadas para cada agente de financiamento (Tabelas 9 a 23 do Anexo A), são informadas as despesas com os diversos tipos de funções de cuidados de saúde executados nos vários prestadores de serviços de saúde e, alternativamente, quais deles estão sendo pagos para oferecer os vários tipos de cuidado.

Funções de Cuidados de Saúde Financiadas nos Prestadores de Serviços de SaúdeEm 2014, um total de 80% das despesas de hospitais estavam relacionadas a internações – com um percentual

de 60% – e a consultas especializadas (HC.1.3.3) – os outros 20%. Adicionalmente, 6,5% das despesas em hospitais destinavam-se a exames de laboratório clínico e de anatomia patológica (HC.4.1), 6,3% a exames de imagem (HC.4.2), e 3,6% a procedimentos de atenção básica (HC.1.3.1) (Tabela 14).

Tabela 14 – Despesas correntes do SUS, segundo prestador e função de cuidados de saúde (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014

HospitaisAmbulatórios de atenção

básica

Ambulatórios de urgências

Ambulatórios especializados

Demais ambulatórios

Laboratórios e centros

diagnósticos

Demais prestadores

Despesacorrente por

função

HC.1.1+2.1+3.1+1.2+3.2 - Internações 46.045 17 1.126 62 61 - -67 47.313

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 2.873 22.753 2.982 1.183 83 32 97 30.084

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 75 3.039 71 747 56 17 -12 4.006

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 15.410 1.602 4.015 5.955 378 274 1.980 29.713

HC.4.1 - Exames laboratoriais 5.116 1.072 649 1.156 60 5.023 -11 13.086

HC.4.2 - Exames de imagem 4.941 349 744 1.399 161 491 -23 8.085

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 465 17.637 86 514 79 165 5.189 24.175

HC.7 - Gestão do sistema de saúde - 0 - 0 0 - 10.385 10.385

Todas as demais funções de saúde 3.220 3.666 3.486 2.201 175 1.030 32.001 45.311

Despesa corrente por prestador 78.146 50.136 13.160 13.218 1.052 7.032 49.415 212.158

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

As despesas em estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica financiam as seguintes funções de cuidados de saúde: atendimentos ambulatoriais básicos curativos (45%); atividades relacionadas à prevenção, promoção e vigilância (35%) – que incluem, entre outras, consultas de pré-natal e puericultura, vacinação e ações educativas; e, ainda, atendimentos curativos em saúde bucal (6%). Apenas 3% dos recursos direcionados a estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica destinam-se a exames complementares laboratoriais e de imagens.

Entre as despesas realizadas em estabelecimentos de atendimento a urgências em 2014, um total de 30% financiou procedimentos classificados como de atenção curativa ambulatorial especializada, 23% atendimentos ambulatoriais básicos curativos, ao passo que 11% destinaram-se a exames laboratoriais ou de imagem. Chama a atenção o fato de que 9% das despesas em estabelecimentos ambulatoriais de atendimento a urgências cobriram internações.

A comparação entre funções de cuidados de saúde financiadas nesses dois tipos de estabelecimentos indica que as despesas com exames complementares em estabelecimentos de atendimento a urgências têm uma participação no total que chega a ser mais que o triplo dessas despesas em estabelecimentos de atenção básica. A maior disponibilidade de exames diagnósticos pode ser um dos fatores que explica o rápido crescimento de estabelecimentos de atendimento a urgências.

Uma forma alternativa de formular questões usando a tabela Função versus Prestador é iniciar pelo tipo de função de cuidados de saúde para descobrir quais estabelecimentos estão sendo pagos para oferecê-las e quanto receberam por isso. No caso brasileiro, é possível constatar que em 2014, por exemplo, 3% das despesas com internações registradas no SUS não se destinaram a hospitais, mas a outros tipos de estabelecimentos (basicamente os ambulatoriais de atendimento a urgências).

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Contextualização e detalhamento das despesas do SUS

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A Conta confirma que 76% das despesas com atendimentos ambulatoriais básicos (HC.1.3.1), naquele ano,

ocorreram em estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica. Também registraram-se despesas com atenção

ambulatorial básica curativa nos seguintes prestadores: hospitais (que receberam 10% do total de recursos destinados

a esses atendimentos); estabelecimentos de atendimento a urgências (também 10% do total dessses recursos); e, por

fim, estabelecimentos ambulatoriais de atenção especializada (4% do total dos recursos).

No mesmo ano, 76% dos recursos destinados a atendimentos odontológicos no SUS foram direcionados a

estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica, enquanto 19% foram para estabelecimentos ambulatoriais de

atenção especializada. A participação de hospitais foi residual (inferior a 2%).

Estabelecimentos de atenção ambulatorial especializada receberam apenas 20% dos recursos destinados a

atendimentos ambulatoriais especializados (HC.1.3.3) (Figura 19). É importante que se destaque aqui, também, o fato

de mais da metade (51,9%) dos recursos destinados a esse fim terem sido dirigidos a hospitais (Figura 19).

Figura 19 – Distribuição (%) das despesas com atenção ambulatorial especializada (HC.1.3.3)pelos prestadores de serviços do SUS. Brasil, 2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

As despesas com exames de imagem (HC.4.2) também foram primordialmente direcionadas a hospitais (61%) e

ambulatórios de atenção especializada (17%), com pequena participação de centros diagnósticos (6%). Esse padrão de

financiamento difere do apresentado por exames laboratoriais clínicos (HC.4.1), em que as despesas se dividiram quase

igualmente entre hospitais (39%) e laboratórios e centros diagnósticos (38%). Nos ambulatórios de atenção básica são

despendidos 8% dos recursos para exames laboratoriais e 4% dos recursos para exames de imagem, o que sugere que parte

dos exames complementares solicitados na atenção básica deva estar sendo executada externamente e/ou que esses

locais ofereçam principalmente os exames mais baratos (Figura 20).

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Figura 20 – Distribuição (%) das despesas com exames diagnósticos laboratoriais (HC.4.1)e de imagem (HC.4.2) no SUS, segundo prestador. Brasil, 2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

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OUTRAS ANÁLISES VIABILIZADAS PELA CONTA DO SUS

Tomando por base a consolidação dos principais resultados da Conta (Anexo A – Tabelas detalhadas da Conta do

SUS, 2010-2014), várias outras análises podem ser realizadas. A seguir, apresentam-se algumas delas.

Gastos em Atenção Básica

No Brasil, tradicionalmente as despesas em saúde são acompanhadas segundo Blocos de Financiamento, com

destaque para a divisão entre despesas com Atenção Básica e Média e Alta Complexidade.

A dificuldade em quantificar e propor uma comparação internacional para despesas com Atenção Básica (AB)

(Primary Care) dos países está muito ligada às dificuldades de definir com exatidão qual o escopo de ações contidas

na AB. Tais definições têm gerado intensas discussões nacionais e até internacionais, em vista da agenda de cobertura

universal em cuidados de saúde. A OCDE propõe duas definições – uma de escopo restrito e outra de escopo ampliado.21

Já a OMS22 indica uma única definição, que difere das duas apresentadas pela OCDE. Ambas utilizam distintas

combinações de tipos de prestadores e funções de cuidados de saúde para estimar as despesas com AB. Ou seja,

partindo-se de uma definição de escopo fundamentado em prestadores e funções de cuidados de saúde característicos

da AB, a Contabilidade SHA forneceria as despesas nacionais com AB.

Uma das vantagens da contabilidade SHA é permitir a adoção de distintas definições de AB, permitindo a adoção

de definições mais compatíveis com os objetivos nacionalmente aceitos para AB.

O nível de detalhamento disponível nos dados e nas classificações das contas de saúde brasileiras permite admitir

e informar despesas com AB, ainda que haja várias definições de AB. Isso pode ser feito tomando-se por base as

combinações de despesas com tipos distintos de prestadores e funções de cuidados de saúde.

A classificação brasileira de prestadores discrimina estabelecimentos de ambulatoriais de atenção básica (HP.3.4.9.1),

especializada (HP.3.4.9.3) e de urgências (HP.3.4.9.2), além de distinguir despesas em AF relacionadas ao componen-

te AB das demais despesas em AF e despesas com saúde bucal efetuadas em estabelecimentos de AB. A seguir, são

apresentadas duas definições possíveis de AB. Ambas incluem atendimentos ambulatoriais de saúde bucal, que não

integram as definições de AB da OCDE e OMS.

Na primeira definição são inseridas as atividades de atendimento a urgências não hospitalares, características

de UPAs e prontos-socorros isolados, além de atividades de prevenção, promoção e vigilância, de acordo com a

recomendação da OCDE e OMS (Tabela 15).

21 Ver documento técnico Measuring Primary Spending and Efficiency (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2016a).22 As definições da OMS de AB (Primary Care) excluem todos os tipos de internação hospitalar ou em hospital-dia, cuidados dentários e medicamentos e, ainda, produtos médicos não duráveis, exceto quando destinados à prevenção, além de qualquer cuidado especializado. Inclui cuidados domiciliares, serviços ambulatoriais gerais em prestadores ambulatoriais (na classificação da OCDE não há distinção explícita entre prestadores na atenção primária e especializada). Inclui também toda a função HC.6, exceto HC.6.6 (Preparação para desastres). E aloca, ainda, um percentual para despesas com HC.7 (Gestão proporcional à participação da AB nas despesas correntes em saúde).

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 15 – Despesas correntes com Atenção Básica no SUS – definição ampliadade AB (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014

2010 2011 2012 2013 2014

Atenção Básica 42.523 48.065 57.644 66.287 74.097

HP.3.4.9.1 - Todas as funções em estabelecimentos ambulatoriais de atenção básica 29.849 33.753 40.335 45.110 50.136

HP.3.4.9.2 - Todas as funções em estabelecimentos ambulatoriais de atendimentos a urgências 3.925 5.065 7.689 11.188 13.160

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica (em outros prestadores) 4.332 4.442 4.637 4.398 4.349

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde (em outros prestadores) 4.417 4.805 4.983 5.591 6.452

Outros tipos de atendimento ou função 90.675 106.212 114.127 123.635 138.061

Despesas correntes totais em saúde 133.198 154.277 171.771 189.922 212.158

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

Segundo essa definição, em 2014 teriam sido gastos R$ 74 bilhões com AB, equivalente a pelo menos 35% das despesas

correntes em saúde (visto que restam ainda 10% de despesas não classificadas).23

Poderia também ser usada uma definição alternativa mais conservadora em que apenas fossem incluídas despesas

realizadas em estabelecimentos ambulatoriais de AB, acrescidas de funções de cuidados de saúde 1.3.1, ainda que

efetuadas em outros tipos de estabelecimentos. No caso dessa outra visão de AB, as despesas correntes corresponderiam

a uma média, no período 2010-2014, de pelo menos 25,7% das despesas do SUS (Tabela 16).

Tabela 16 – Despesas correntes com Atenção Básica no SUS – definição conservadorade AB (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014

2010 2011 2012 2013 2014

Atenção Básica 34.181 38.195 44.972 49.508 54.485

HP.3.4.9.1 - Todas as funções em estabelecimentos ambulatoriais de Atenção Básica 29.849 33.753 40.335 45.110 50.136

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica (em outros prestadores) 4.332 4.442 4.637 4.398 4.349

Outros tipos de atendimento ou função 99.017 116.082 126.799 140.414 157.673

Despesas correntes totais em saúde 133.198 154.277 171.771 189.922 212.158

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

O detalhamento das consolidações SHA da contabilidade do SUS possibilita, ainda, determinar a participação das

esferas de governos.

Comparações Preliminares Entre Despesas do SUS e da Saúde Suplementar

Um segundo esquema de financiamento da saúde, no Brasil, compreende as seguradoras e planos de saúde, que

corresponderiam a FS.2.1 (Seguros voluntários substitutivos ou duplicados) da classificação SHA preliminar para

23 Um estudo conduzido conjuntamente pelo IPEA e DESID/MS, tendo utilizado metodologia alternativa a nossa, estimou os gastos das três esferas em AB em R$ 39,64 bilhões para 2010 e R$ 46,70 bilhões para 2011 (PRADO; RITZEL, 2014), uma estimativa que fica entre os valores achados na definição mais ampla e mais restrita de Atenção Básica aqui apresentada.

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Análises adicionais

61

Regimes de Financiamento no país. O terceiro esquema de financiamento, para o qual ainda não foram implementadas

propostas de sistematização segundo metodologia SHA para o Brasil, são os pagamentos do bolso – FS.3 (Desembolso

direto das famílias) –, que incluem copagamentos.

Um objetivo das Contas SHA é abranger todos os regimes de financiamento, para viabilizar uma comparação entre

eles nas suas dimensões de análise. Embora ainda não estejam sistematizados segundo metodologia SHA, informações

existentes no Sistema de Informações de Produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (SIP/ANS)24 permitem

esboçar algumas comparações, ainda que sujeitas a algum grau de imprecisão entre alocação de despesas no SUS

(FS.1.1.1+1.1.2) e na saúde suplementar (FS.2.1) (Figura 21).

Figura 21 – Distribuição (%) das despesas do SUS e da saúde suplementar,segundo função de cuidados de saúde. Brasil, 2014

Fonte: Contas do SUS, 2010-2014.

A saúde suplementar tem, proporcionalmente, mais despesas com internações e exames complementares que o

SUS. Este, por sua vez, gasta proporcionalmente mais com atendimentos ambulatoriais e odontológicos do que a saúde

suplementar, na qual planos odontológicos respondem por um segmento específico de produtos.

O maior percentual de despesas em “outros e não classificados no SUS” deve-se ao fato de o SUS ter atribuições

adicionais às da saúde suplementar. Corresponde a despesas com medicamentos distribuídos a pacientes diretamente

em farmácias do SUS e via Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), e também com despesas com imunizações,

ações educativas e de comunicação da saúde pública e de vigilância, além de despesas com gestão e não classificadas.

Para a saúde suplementar, é provável que os 16% alocados a outros correspondam quase integralmente a despesas

administrativas de diferentes naturezas.

Comparações Internacionais

As estatísticas mais bem consolidadas de gastos em saúde, segundo classificações SHA, são as mantidas pela OCDE.

Nos países membros dessa organização, o financiamento em saúde é majoritariamente público, com gastos equivalentes

a cerca de 7% do PIB. No Brasil, o financiamento público – cuja maior parte é examinada nesta publicação – responde por

cerca de 4% do PIB.

24 Informações obtidas na publicação Mapa Assistencial da Saúde Suplementar 2015 (AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR, 2016). Para despesas totais da saúde suplementar consideramos a soma das receitas de contraprestação + receitas não operacionais.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Gastos com atenção curativa e reabilitação compreenderam, em 2013 e 2014, percentuais que variaram desde

49% (República Tcheca, 2013) até acima de 69% (Austrália, 69,1% em 2013 e 69,5% em 2014; Estados Unidos,

69,5% em 2014) das despesas correntes em saúde. A média de participação das despesas correntes com atenção

curativa e reabilitação, nos países da OCDE em 2014, foi de 56,1%, muito próxima dos 55,2% identificada para

2010-2014 no SUS. Com o crescimento da participação de HC.3 (Cuidados de longo prazo) nas despesas em

saúde da OCDE, gastos em HC.1+2 (Atenção curativa e atendimentos de reabilitação) têm perdido participação

relativa nas despesas totais em saúde dos países membros. Em 2000 correspondiam, em média, a 59,5% das despesas

correntes. Vale lembrar que os dados brasileiros incluíram apenas o SUS e que as informações preliminares para a saúde

suplementar sugerem um foco maior em atenção curativa, o que elevaria a participação dessa função de cuidados de

saúde nas despesas correntes totais em saúde no Brasil.

Despesas com HC.4 (Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento) não são frequentemente reportadas

pelos principais países da OCDE. Apresentam, adicionalmente, enorme disparidade entre os que as reportam, o que

sugere baixa consistência das informações e das inclusões e exclusões por parte desses países. Entre os que reportam

despesas nessa função de cuidados de saúde, as mesmas têm variado desde 1% (Coreia do Sul, 2013) até 12,3%

(República Tcheca, 2013) das despesas correntes em saúde.

Despesas com HC.5.1 (Medicamentos e outros produtos médicos) correspondem a 19% das despesas correntes com

saúde nos países da OCDE, onde, em média, 60% dessas despesas é financiada pelos governos. No Brasil, a Conta-Satélite

de Saúde revela que despesas com medicamentos corresponderam de 20% a 22% das despesas correntes com saúde

entre 2000 e 2013. São majoritariamente financiadas pelas famílias, que tiveram despesas de consumo final da ordem

de R$ 78,6 bilhões com medicamentos em 2013 (IBGE, 2015). Já as despesas governamentais com medicamentos

correspondem a cerca de 15% do total dessas despesas.

Gastos com a função de cuidados de saúde HC.6 (Prevenção promoção e vigilância) são reportados em graus distintos

de desagregação pelos países. Em geral, considerando-se o total das despesas em saúde no país, despesas com HC.6

corresponderam de 2% a 4% das despesas reportadas por países membros da OCDE em 2014. O Canadá foi o único a

alocar mais de 4% de seus recursos para a saúde nessa função de cuidados de saúde, o que correspondeu a 6,1% das

despesas correntes com saúde. Itália e Reino Unido reportam 4,1% das despesas nessa função. Os menores patamares

em gastos com essa função para 2014 ou a ano mais próximo a este – inferiores a 2% das despesas correntes – foram

reportados por Austrália (1,9%), Portugal (1,8%), Grécia (1,4%) e Israel (0,4%).

Considerando-se os dados para 2014, dos 32 países da OCDE que reportaram despesas nessa função de cuidados

de saúde, quase 2/3 a alocaram integralmente em HC.6 (Prevenção, promoção e vigilância em saúde) ou em alguma

subcategoria dessa função específica, como HC.6.1 (Informação, educação e programas de orientação em saúde) ou

HC.6.6 (Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais). Entre os países que reportam tais despesas

no segundo dígito, a metade aloca mais de 50% em HC.6.4 (Programas de monitoramento de populações saudáveis).

As maiores lacunas de informação entre os que reportam desagregações dessa função de cuidados de saúde

encontram-se em HC.6.3 (Programas para detecção precoce de doenças), em HC.6.5 (Vigilância epidemiológica e

programas de controle de riscos e agravos) e em HC.6.6 (Programas de recuperação de desastres e respostas

emergenciais). Suíça (58%) e Eslovênia (39%) são os dois países que reportam parcelas específicas de HC.6 (Prevenção,

promoção e vigilância em saúde) alocados em HC.6.5 (Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos

e agravos)(ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2016b),25 a exemplo do que se

verificou no Brasil.

Entre os países não membros da OCDE, o Sri Lanka reporta redução da participação das despesas com prevenção

(HC.6 – Prevenção, promoção e vigilância em saúde) de um percentual de 10% dos gastos correntes, em 1990, para

cerca de 5% em 2013, basicamente em razão da queda do financiamento aportado por seu Ministério da Saúde.

25 Ver documento técnico Results of the Supplementary Questionnaire on Accounting of Prevention Expenditure Under SHA 2011 (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2016b). Acesso restrito.

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Análises adicionais

63

Uma ressalva necessária na comparação de gastos em HC.6 (Prevenção, promoção e vigilância) é a de que essa função de cuidados de saúde tende a ser predominantemente financiada por recursos públicos, o que explicaria a alta participação, muito acima da média OCDE, desse gasto no SUS. É provável que uma consolidação de gastos por todos

os regimes de financiamento levasse essa participação para pouco acima da metade da encontrada, aproximando o

Brasil de uma participação similar a de países como Canadá e Reino Unido.

Na comparação internacional por função de cuidados de saúde, portanto, ainda que tenhamos apenas parte

das despesas em saúde, as do SUS, o Brasil parece bem posicionado em gastos com prevenção em relação aos

países integrantes da OCDE. Despesas com atenção curativa provavelmente sofrerão aumento da participação após

a incorporação dos regimes de financiamento da saúde suplementar e desembolso direto, a julgar pelas projeções

preliminares para o primeiro.

Há informações desagregadas de gastos com gestão em países da OCDE, segundo dispêndios com regimes públicos

e privados (planos e seguros de saúde). A média de gastos com gestão, para regimes de financiamento públicos na

OCDE, tem se mantido em torno de 3% das despesas correntes. Gastos com a função de cuidados de saúde HC.7 (Gestão

e governança do sistema de saúde) variaram de 0,6% (Noruega, apenas com regime de seguro social obrigatório) a 7,4%

(Estados Unidos, com inclusão de despesas de administração de regimes públicos e planos e seguros privados) das

despesas correntes em saúde em 2011 (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2013b).

No que concerne à despesa por prestador, hospitais respondem em média por 37,7% das despesas na OCDE,

variando de 30,5% no Canadá até 52,2% reportados pela Turquia para 2014. Os países com despesas em hospitais

superiores a 40% do total têm características tão diversas quanto Portugal, Grécia, Japão, Austrália e Dinamarca.

Hospitais respondem por 33,8% das despesas com saúde nos Estados Unidos, onde tal participação tem se mantido

estável desde 2002, sendo de 37,4% em 2000.

Por sua vez, no Sri Lanka (SRI LANKA, 2016), a análise de despesas por prestador indica gradual e expressivo cresci-

mento de hospitais como prestadores, partindo de 31% em 1990 para atingir 47% em 2013, e 50% estimados para 2014.

A distribuição de despesas entre os demais prestadores, em 2013, deu-se da seguinte forma: 18% para os ambulatoriais,

7% para aqueles ligados a serviços complementares (exames diagnósticos e transporte de pacientes) e 21% para fornece-

dores ou varejistas de medicamentos e bens de saúde, com predominância de varejistas comerciais.

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67

APONTAMENTOS SOBRE A METODOLOGIA

A viabilidade da elaboração de uma contabilidade para despesas em saúde, no marco do System of Health Accounts

(SHA), depende da existência de bases de dados adequadas e atualizadas que contemplem suas distintas dimensões.

O Brasil dispõe de bases de dados bastante detalhadas, que contêm elementos sobre gastos segundo fontes e agentes

de financiamento, funções de cuidados de saúde, prestadores de serviços e beneficiários.

A Conta do SUS baseia-se, principalmente, na análise e consolidação de dados orçamentários governamentais da

Função Saúde e de dados de produção/utilização de serviços informados pelas três esferas de governo no Sistema

de Informações Hospitalar e Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS e SIA/SUS). Nesse sentido, envolve

ajustes para permitir uma integração dos dados oriundos desse vários sistemas de informações, além da confecção de

tradutores para compatibilizar os sistemas de informações brasileiros com as classificações-padrão do SHA.

Sinteticamente, a elaboração de uma conta de saúde parte do mapeamento dos fluxos financeiros e orçamentários

da saúde, associados à definição do escopo de mensuração pretendido pela Conta (ORGANISATION FOR ECONOMIC

CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2012). As bases de dados relevantes são identificadas e se estabelecem as contri-

buições que cada uma delas pode prover para a consolidação de informações sobre as três dimensões básicas do SHA.

Análise dos Fluxos de Financiamento do SUS e Bases de Dados que Retratam esses Fluxos

O financiamento do SUS é atribuição das três esferas de governo (federal, municipal ou estadual), que eram, até a data de elaboração desta Conta, constitucionalmente obrigadas a comprometer parcelas específicas de suas receitas correntes líquidas com saúde, nas formas determinadas pela Emenda Constitucional n.º 29 (EC 29/2000) e a Lei Complementar n.º 141/2012, posteriormente substituída pela EC n.º 86, de 17 de março de 2015.

No caso do SUS, destaca-se a necessidade de detalhar as transferências federais para as esferas subnacionais. Cerca de 80% dos recursos do Ministério da Saúde (portanto, federais) são descentralizados para estados e municípios via Fundo Nacional de Saúde (FNS), pois a maior parte da prestação direta dos serviços de saúde encontra-se sob responsabilidade desses últimos.

Na Figura 22 pode-se observar uma visão geral dos fluxos de financiamento e da transferência de recursos para a Saúde, no Brasil. E também as bases de dados que fornecem as principais informações sobre financiamento, despesas e produção-utilização de serviços em cada ponto desse fluxo. A destinação dos recursos descentralizados não é definida livremente pelos governos subnacionais. Os recursos alocados pelo governo federal às esferas estaduais e municipais eram, no período abrangido pela atual conta, transferidos segundo blocos de financiamento, que limitavam a aplicação que lhes era dada.

A União (esfera administrativa federal) descentraliza a maior parte dos recursos financeiros do Ministério da Saúde para os estados e municípios, mediante transferências Fundo a Fundo. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) são repassados para os Fundos Estaduais e para os Fundos Municipais de Saúde. O FNS processa, com o apoio de alguns sistemas de informação, a transferência de recursos, organizada segundo blocos de financiamento que congregam ações de naturezas e destinação afins. O valor dos repasses para cada ação é estabelecido de acordo com tetos financeiros orçamentários pactuados e com a qualificação dos entes federativos para executar os programas do Ministério da Saúde (MS).

Gestores estaduais e municipais são responsáveis por definir como serão alocados os recursos, desde que respeitadas as regras de alocação para cada bloco de financiamento. Como parte desse processo, precisam prestar informações sobre o uso dado a esses recursos no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS).

O MS financia diretamente uma pequena rede própria de hospitais e contribui para o custeio e/ou pagamento de pessoal do Grupo Hospitalar Conceição e da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação (Pioneiras Sociais), além de ser

parcialmente responsável pelo custeio da rede de hospitais de ensino do Ministério da Educação. É, ainda, o principal

financiador da rede de hospitais contratados e conveniados pelo SUS.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Figura 22 – Visão geral dos fluxos de financiamento entre esferas de governo e sistemasde informações usados na Conta do SUS. Brasil, 2010-2014

Fonte: Elaboração dos autores.

Legenda: CLP – Cuidados de Longo Prazo; SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal; SIGA Brasil – Sistema de Informações

sobre Orçamento Público Federal; FNS – Fundo Nacional de Saúde; SAGE/DATASUS – Sala de Apoio à Gestão Estratégica; FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo;

SIA/SUS – Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde; SIH/SUS – Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde;

CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde.

A União também é responsável por custear investimentos (formação bruta de capital) na rede pública e privada, além

de se incumbir da indução de políticas consideradas estratégicas mediante incentivos. Mais recentemente, destacam-se

os incentivos para a formação de ‘redes’ – como as denominadas Redes Cegonha, de Urgências e Emergências e de

Atenção Psicossocial, por exemplo.

Outra contrapartida obrigatória para a descentralização de recursos federais para estados e municípios é a prestação

de informação atualizada sobre produção de serviços nos registros administrativos/base de dados federais (SIH/SUS e

SIA/SUS). Isso torna acessível, no Brasil, informações detalhadas sobre a produção e utilização de bens e serviços no

SUS, além de tornar relativamente supérflua a realização de inquéritos pontuais para a elaboração de Contas de Saúde.

O processamento das informações sobre serviços produzidos é realizado pelo MS, com base no SIA/SUS e do SIH/SUS,

atualizado pelos gestores estaduais e municipais. O fornecimento de informação atualizada respalda a transferência

dos recursos federais abrangidos nos Pisos de Atenção Básica Estadual e Municipal, nos Tetos Estaduais e Municipais

de Média e Alta Complexidade Hospitalar e Ambulatorial e no Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação (FAEC)

referentes a esses serviços. Há correspondência entre cada uma dessas três linhas de financiamento/ações e os

procedimentos constantes do SIH/SUS e SIA/SUS. Entretanto, o custeio da maior parte das ações e serviços depende de

financiamento adicional com recursos próprios aportados por estados e municípios. A única fonte de informação sobre

esses aportes é o SIOPS.

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Notas metodológicas

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Origem dos Dados

As bases de dados utilizadas para estimar as despesas do SUS são derivadas, principalmente, de seis registros

administrativos nacionais elencados a seguir.

Os dados orçamentários gerais para despesas do governo federal com a subfunção saúde são obtidos tomando-se por

base o Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), mediante acesso ao SIGA Brasil. Ferramenta criada e

disponibilizada pelo Senado Federal, o SIGA Brasil é um sistema de informações sobre orçamento público federal que

permite acesso amplo ao SIAFI e a outras bases de dados sobre planos e orçamentos públicos, por meio de um único

instrumento de consulta.26

Os dados sobre recursos federais descentralizados para a saúde em estados e municípios são das bases de dados

do FNS. Foram 67 compilados por meio de acesso à Sala de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde (SAGE/MS)

<http://sage.saude.gov.br>, de onde é possível extrair, para os anos de 2002 a 2017, a série das transferências federais

para cada unidade da federação (UF) e município, segmentadas pelo respectivo Bloco de Financiamento detalhado.

Os dados orçamentários para despesas dos governos estaduais e municipais, contidos em relatórios desagregados

segundo elemento de despesa ou subfunção, foram obtidos no SIOPS <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-

ministerio/principal/siops/mais-sobre-siops/6010-dados-informados>. Esses dados estão disponíveis para as três esferas

de governo (União, estados, incluindo o Distrito Federal, e municípios) para os anos de 2002 a 2016. São apresentados

em formato de relatórios “Histórico da despesa por subfunção consolidada por estágio da despesa (despesa empenhada)

e de Consultas por Código Contábil (Elementos de Despesa). Outrossim, existe a opção de acesso a indicadores em

formato Tabnet que disponibilizam informação relevante para acompanhamento dos gastos de cada esfera de governo.

Para dados de produção/utilização de serviços, as bases mais relevantes para o caso brasileiro são o Sistema de

Informações Hospitalar e Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS e SIA/SUS), obtidos a partir do site do

Departamento de Informática do SUS (DATASUS), cujo acesso se dá em <http://datasus.saude.gov.br>.

Os microdados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), obtidos no mesmo site, são usados

para identificar o tipo de prestador das Tabelas de Despesa por Prestador e, ainda, para estimar gastos com gestão

estadual e municipal.

Dados colhidos no Tabnet do Programa Nacional de Imunizações (PNI) por meio do site <http://tabnet.datasus.

gov.br/cgi/deftohtm.exe?pni/cnv/DPniuf.def> são usados para estabelecer os quantitativos da função ICHA-HF 6.2

(Programas de imunização). Os valores das compras desses imunobiológicos foram conseguidos diretamente com a

coordenação do programa (Figura 23).

Figura 23 – Sistemas de informações usados na Conta do SUS

Fonte: Elaboração dos autores.

26 Para mais detalhes, acessar <www12.senado.leg.br/orcamento/sigabrasil>.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Uso e integração de conteúdo das bases de dados: princípios gerais

Diversas técnicas são aplicadas para estimar os componentes do gasto do SUS. As despesas totais por esfera de governo na Conta equivalem aos gastos com recursos próprios em ações e serviços de saúde (ASPS), discriminados por esfera administrativa (União, estados, municípios) e fornecidos pelo Ministério da Saúde tendo por base o Sistema de Informações de Orçamentos Públicos para a Saúde (SIOPS).

Para se obter as despesas correntes do SUS com recursos próprios de cada esfera de governo são subtraídas das despesas com recursos próprios em ações e serviços de saúde (ASPS) as despesas estimadas com investimentos realizadas com recursos próprios. Para investimentos federais existe um código GND específico (GND 4), que consolida os investimentos federais no SIAFI-SIGA. Para estados e municípios, é necessário colher do relatório por elemento de despesa o valor dos gastos registrados para o código 3.4.4.00.00.00.00 – Investimentos – e subtrair desse valor os repasses federais para cada esfera lançados no Bloco Investimentos do SAGE. Esse total é assumido como o resultado absoluto de recursos próprios alocado a investimentos por cada esfera de governo a cada ano.

Os relatórios do SIOPS, detalhados por subfunção e por grupo e natureza de despesa (código contábil), assumem a perspectiva do responsável pela execução dos recursos. Portanto, informam gastos que compreendem o conjunto dos recursos executados – independentemente de serem próprios, da União ou de outros estados e municípios.

A identificação dos gastos com recursos próprios, discriminada segundo subfunção (informação não disponível no SIOPS), inclui uma série de operações comuns a estados e municípios. Seu ponto de partida são as despesas correntes do SUS com recursos próprios, de onde são extraídas as despesas com recursos próprios em medicamentos. Com isso, chega-se aos Recursos próprios disponíveis para custeio de serviços.

Procede-se à determinação de uma estrutura inicial de despesas com serviços (Gestão, Atenção Básica, Atenção Ambulatorial e Hospitalar e Vigilância). O primeiro ponto a resolver é o desequilíbrio entre as despesas informadas como não vinculadas (administrativas e outras ligadas à saúde) e as vinculadas à saúde no SIOPS. Como muitos Estados e municípios reportam grande parte do gasto com pessoal como despesa com a subfunção Administração, é necessário estimar o que de fato é gasto com gestão/administração pelas Secretarias de Saúde. Esse gasto é estimado a partir de informações do CNES sobre lotação de profissionais em tipos de estabelecimento relacionados à gestão (Secretarias de saúde e centrais Reguladoras, entre outros) e de informações do SIOPS sobre despesas com pessoal.

Um segundo ponto a equacionar no SIOPS é como dividir as despesas correntes do SUS com recursos próprios de cada esfera de governo entre as várias subfunções vinculadas informadas no relatório do SIOPS. Os recursos próprios das esferas municipal e estadual, destinados a despesas em cada subfunção, são obtidos mediante sucessivos ajustes das informações advindas dos relatórios de despesas por subfunção e por código contábil do SIOPS, aliado à informação sobre transferências federais por bloco de financiamento registradas nas bases do FNS e obtidas na SAGE.

Com base em um ajuste dessa estrutura e em quantidades e nos valores apresentados de produção em estabelecimentos estaduais e municipal no SIA/SUS e no SIH/SUS, obtém-se os fatores de correção para Atenção Básica e Atenção Ambulatorial e Hospitalar, que são usados para atribuir valores aos gastos estaduais e municipais a partir da estrutura de prestação/utilização de serviços registrada no SIA/SUS e no SIH/SUS.

Os procedimentos elencados no SIA/SUS e no SIH/SUS são traduzidos em funções SHA correspondentes pela aplicação de Tradutores elencados no Anexo B. Na atribuição de valores aos procedimentos, o pressuposto inicial é de que os valores dos procedimentos constantes da Tabela SUS correspondam à contribuição federal para o custeio de cada um deles. Com isso, tal tabela define as contribuições federais para o financiamento de cada um dos procedimentos efetuados no âmbito do SUS. No modelo adotado para a elaboração da Conta do SUS, os recursos próprios das demais esferas de governo financiariam exclusivamente procedimentos executados por estabelecimentos próprios de sua esfera administrativa. Esses incluem tanto unidades de saúde sob administração direta, como unidades próprias geridas por modelos alternativos de gestão (predominantemente as Organizações Sociais de Saúde).

Os recursos próprios aportados por estados e municípios para financiar as subfunções Atenção Básica e Atenção

Ambulatorial e Hospitalar de Estados são redistribuídos pelos procedimentos efetuados no âmbito de financiamento

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Notas metodológicas

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de cada esfera administrativa. Os valores constantes da Tabela SUS atuam como pesos atribuídos a cada procedimento

financiado no Bloco Média e Alta Complexidade Com isso, permitem redistribuir gastos com recursos próprios na

subfunção Atenção Ambulatorial e Hospitalar pela aplicação dos fatores de correção para Atenção Ambulatorial e

Hospitalar definidos para estados e municípios para os vários anos do estudo.

Em função das transferências federais para a Atenção Básica (AB) obedecerem a um critério de per capita populacional,

não existem valores individuais para os procedimentos ligados a esse tipo de financiamento na Tabela SUS. Para

atribuir valor a eles, criaram-se proxies (substitutos) de custo tomando por base a atualização das informações contidas

no relatório de pesquisa Custo e Avaliação de Impacto da Implantação da Parte Fixa do Piso de Atenção Básica – PAB

(COSTA; CHORNY, 2002). Esse estudo continha dados sobre os tempos de trabalho e profissional executante para cada

procedimento de Atenção Básica em 2002, além de custos dos medicamentos e dos materiais usados.

Inicialmente, realizou-se compatibilização entre os procedimentos de AB existentes na Tabela SUS 2002 e na Tabela

SUS 2010, admitindo a seleção de proxies para os procedimentos não existentes. Para atualizar a remuneração por

grupo profissional de Atenção Básica, utilizou-se a nota técnica n.º 16 “Estimativas de custos dos recursos humanos

em atenção básica: Equipes de Saúde da Família (ESF) e Equipes de Saúde Bucal (ESB)” (VIEIRA; SERVO, 2013),

publicada pelo IPEA e também o Boletim de Indicadores PROAHSA, n.º 71, da Fundação Getúlio Vargas (FUNDAÇÃO

GETÚLIO VARGAS, 2013).

Para fins da elaboração da Conta do SUS, os custos identificados para cada procedimento de Atenção Básica

permitem redistribuir gastos com recursos próprios na subfunção Atenção Básica pela aplicação dos fatores de correção

para Atenção Básica definidos para União, estados e municípios.

Os dados sobre procedimentos de Vigilância em Saúde constantes do SIA/SUS não são utilizados, sendo substituídos

pelas informações consolidadas sobre transferências federais ligadas a esse bloco de financiamento pela União. São

ajustadas e rateadas pelas esferas administrativas, após análises das informações sobre as subfunções Vigilância

Epidemiológica e Sanitária no SIOPS de estados e municípios.

Os procedimentos FAEC são considerados como integralmente financiados pela União, ou seja, não há contribuição

estadual e municipal para seu financiamento.

Os procedimentos de Assistência Farmacêutica do SIA/SUS também não são utilizados. Para medicamentos, os

gastos do governo federal são obtidos com base nas ações orçamentárias relacionadas a medicamentos do SIGA

Brasil/SIAFI, inclusive as despesas com o Programa Farmácia Popular. Os valores para gastos com medicamentos e

outros produtos médicos não duráveis de estados e municípios são adquiridas do SIOPS, mediante a soma das rubricas

Medicamentos, Material de distribuição gratuita (3.3.3.90.30.09.00), Medicamentos (3.3.3.90.32.03.01) e Outros

materiais de distribuição gratuita (3.3.3.90.32.03.01), colhidas no relatório de gasto por grupo e natureza de despesa.

A base para estimar gastos com medicamentos é a mesma usada na Conta-Satélite de Saúde, composta pelo

somatório das duas rubricas para medicamentos no relatório de elementos de despesa, subtraindo-se as transferências

registradas para financiamento de medicamentos no SIOPS ou no Bloco de Assistência Farmacêutica do FNS (SAGE

Transferências da União – Fundo a Fundo). Assim, medicamentos correspondem ao mesmo conceito de consumo final

de medicamentos da Conta-Satélite. Diferentemente da Conta-Satélite de Saúde, os gastos com medicamentos incluem

como despesas federais os repasses feitos para o Programa Farmácia Popular do Brasil.

Construção do Banco de Dados da Conta do SUS

Como regra geral, sempre que houver informações sobre produção e utilização de bens e serviços, deve-se usá-las

em lugar de informações orçamentárias, a fim de iniciar a estruturação de contas no formato SHA. Essas informações

correspondem ao maior detalhamento possível sobre bens ou serviço de saúdes ofertados. Dados oriundos de bases

orçamentárias/financeiras, em geral, têm menos detalhamento e por vezes dificultam obter despesas desagregadas por

função de cuidado de saúde ou por prestador.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Por estarem inter-relacionados com as informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES),

o SIH/SUS e o SIA/SUS fornecem, em duas bases de dados bastante alinhadas, dados que contemplam as quatro

dimensões do SHA:

• o agente de financiamento, fornecido pela variável ‘Esfera Administrativa’;

• a função de cuidado de saúde, obtida mediante o uso de tradutores ‘Procedimentos’ do SIGTAP/SUS – Função SHA

(ICHA-HC);27

• o prestador de serviços, obtido a partir da informação sobre o ‘tipo de estabelecimento’ existente no CNES e uso

dos tradutores CNES-SHA prestador (Quadro 6).

• o beneficiário, pois há dados de idade, sexo e diagnóstico para todas as internações e, no ano de 2014, para quase

40% dos procedimentos ambulatoriais.

Para compor as ‘fundações’ de um banco de dados integrado das contas do SUS utilizaram-se e editaram-se os

microdados desses dois sistemas a partir do site do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), acessado em

<http://datasus.saude.gov.br>. Com isso, deixa-se organizada a informação que se tem sobre os mais de 4.500

procedimentos realizados no SUS.

Os microdados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), obtidos no mesmo site, foram usados

para fornecer o tipo de prestador das Tabelas de Despesa por Prestador e, ainda, para estimar gastos com gestão

estadual e municipal.

Os microdados do SIA/SUS, SIH/SUS e CNES foram editados, agregando-se posteriormente ao banco os tradutores

de procedimentos SIGTAP-SHA Função de Cuidados de Saúde e CNES-SHA prestador, para se gerar informações

segundo as classificações do SHA. Em seguida, foram introduzidos no banco os dados de valor de procedimentos

para Atenção Básica.

A partir daí foram aplicados sintaxes e os fatores de correção para Atenção Básica e Média e Alta Complexidade a

fim de quantificar e valorar a produção federal, estadual e municipal, o que permitiu dimensionar os recursos próprios

aplicados a cada procedimento do banco.

A esse banco foram, por fim, acrescentados os dados complementares advindos dos demais bancos federais

(SIAFI/SIGA e FNS) de despesas executadas de forma centralizada ou de transferências sem rebatimento nas ações

registradas no SIA/SUS e SIH/SUS, já com os respectivos tradutores de função e prestador.

O banco final foi construído em formato .SAV, compondo desse modo uma base de dados única. As análises foram

realizadas com o SPSS Statistics, pacote de software usado para análises estatísticas lidas e não agrupadas. Arquivos

suplementares serão oportunamente disponibilizados on-line e conterão algoritmos de montagem do banco, assim

como códigos de programação das várias etapas envolvidas.

Classifi cações Utilizadas neste Estudo

As classificações que integram o SHA buscam descrever, de forma padronizada e comparável entre países e no tem-

po, os gastos em saúde segundo as dimensões fundamentais de análise estabelecidas no arcabouço conceitual – Regi-

mes e agentes de financiamento, funções de atenção à saúde e prestadores e fornecedores de bens e serviços de saúde.

As classificações contidas no Manual SHA 2011 precisam atender a uma gama distinta de realidades de sistemas

de saúde. Isso traz embutida a possibilidade de que as categorias universalmente utilizadas possam não ser as mais

adequadas a determinado país. Para que as contas tenham utilidade como base de evidência para a formulação e o

acompanhamento das políticas setoriais nos países onde são produzidas, as equipes nacionais de Contas de Saúde

devem considerar esses contextos e modificar classificações e códigos de forma coerente com eventuais mudanças.

27 Os tradutores adotados são fornecidos no Anexo B desta publicação.

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Notas metodológicas

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Além disso, as classificações não são estáticas – podem ser revistas no intuito de acompanhar o contexto da saúde e

os fluxos de financiamento ao longo do tempo.

As classificações utilizadas neste livro compõem um esboço preliminar de estrutura e nomenclatura para a

implantação do SHA no Brasil. Nessas traduções, procuramos contemplar simultaneamente as peculiaridades do

sistema de saúde brasileiro, a necessidade de preservar a compatibilidade internacional e as prioridades dos gestores

para uso das informações da Conta de Saúde.

Limitações

Pesquisas baseadas no uso secundário de bases de dados sabidamente têm limitações. As deste estudo dizem

respeito a possíveis imperfeições das fontes de dados, bem como limitações da validade externa de parâmetros definidos

para dimensionar os procedimentos e nos próprios pressupostos das modelagens de gastos, que parametrizaram a

distribuição de valores por função de cuidado de saúde e prestador.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

PRADO, C. C. L.; RITZEL, J. B. Apuração dos gastos próprios municipais em atenção básica: uma metodologia

desenvolvida a partir do SIOPS. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DA SAÚDE, 11., 2014, São Paulo, Anais eletrônicos... Disponível em: <http://abresbrasil.org.br/trabalhos/apuracao-dos-gastos-proprios-municipais-em-

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SRI LANKA. Ministry of Health; Nutrition & Indigenous Medicine; Health Economics Cell. Sri Lanka National Health Accounts 2013. Sri Lanka, 2016. Disponível em: <http://www.health.gov.lk/enWeb/publication/NHA/Sri%20

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STONE, R. The Accounts of Society: Nobel Memorial Lecture. 1984. Disponível em: <www.nobelprize.org/nobel_

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VIEIRA, R. da S.; SERVO, L. M. S. Estimativas de custos dos recursos humanos em atenção básica: Equipes

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em: <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/131011_notatecnicadisoc16.pdf>. Acesso

em: 1 mar. 2017.

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Anexos

81

ANEXO A

Tabelas Detalhadas da Conta do SUS

Tabela 1 – Despesas correntes federais com o SUS por função SHA(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Função SHAAno

2010 2011 2012 2013 2014

HC.1 - Atenção curativa 29.211 31.921 39.180 41.519 46.684

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 11.759 12.654 13.565 14.767 15.705

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 35 41 44 49 53

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 6.597 6.864 8.411 8.489 10.756

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 982 1.077 1.337 1.213 1.313

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 8.883 9.755 13.277 12.594 13.540

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. 131 642 239 52 22

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 282 229 309 316 383

HC.1.9 - Outras atividades curativas N.E. 542 659 1.999 4.038 4.913

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 1.091 1.218 1.263 1.277 1.296

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 339 405 426 440 443

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 649 689 705 702 716

HC.2.4 - Atendimentos de reabilitação domiciliar 0 - - - -

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 103 124 131 135 136

HC.3 - Cuidados de longo prazo 1.223 1.230 1.422 1.574 2.196

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 713 703 677 649 600

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 349 372 349 0 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 24 25 24 27 28

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 119 110 122 134 124

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo 17 20 250 765 1.444

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 5.365 5.793 6.151 6.613 7.327

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 2.557 2.746 2.927 3.052 3.368

HC.4.2 - Exames de imagem 1.699 1.768 1.888 2.013 2.179

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 433 547 712 955 1.102

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 675 732 623 593 678

HC. 5 - Medicamentos e outros produtos médicos 5.917 6.914 8.054 9.569 10.350

HC.5.1.1 - Medicamentos 5.485 6.394 7.502 9.009 9.559

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis 2 58 52 3 171

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 430 463 500 557 619

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 6.753 7.296 9.668 10.467 10.653

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 908 774 905 904 933

HC.6.2 - Programas de imunização 1.260 1.485 2.584 2.506 2.493

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 197 203 221 225 222

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 1.055 1.218 1.181 1.345 1.623

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 3.269 3.588 4.747 5.469 5.365

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais 65 27 30 19 16

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde 4.097 4.561 3.927 4.026 4.387

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde 4.097 4.561 3.927 4.026 4.387

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 5.013 9.035 8.868 6.577 7.221

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 149 99 126 135 150

HC.9.9 - Não classifi cadas 4.625 8.686 8.451 5.588 5.889

HC.9.2 - Formação de R.H. 240 250 291 854 1.182

DESPESA CORRENTE 58.670 67.969 78.533 81.622 90.114

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO 3.100 4.134 1.313 1.105 1.494

HC.9.3 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 195 229 217 327 291

DESPESA TOTAL EM SAÚDE (recursos próprios) 61.965 72.332 80.063 83.053 91.899

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 2 – Despesas correntes estaduais com o SUS por função SHA(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Função SHAAno

2010 2011 2012 2013 2014

HC.1 - Atenção curativa 17.403 20.072 24.726 29.922 33.272

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 11.997 13.559 16.980 20.784 22.930

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 48 71 91 122 142

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 1.179 1.319 1.368 1.509 1.556

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 156 123 203 185 316

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 3.973 4.961 6.027 7.289 8.283

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 50 40 56 33 44

HC.1.9 - Outras atividades curativas N.E. - - - 0 0

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 132 134 150 187 196

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 3 2 3 5 6

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 129 132 146 181 190

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 0 0 0 0

HC.3 - Cuidados de longo prazo 685 718 1.119 842 824

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 596 620 731 800 788

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 71 75 72 0 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 6 8 299 19 12

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 12 15 17 23 24

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 6.230 6.558 7.735 9.491 10.666

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 3.458 3.530 4.145 4.927 5.403

HC.4.2 - Exames de imagem 1.826 1.950 2.315 3.061 3.633

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 286 339 424 495 519

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 660 739 851 1.008 1.111

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 1.113 1.559 1.060 1.290 2.135

HC.5.1.1 - Medicamentos 523 849 308 509 1.267

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis 256 358 337 239 295

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 335 351 415 542 573

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 1.491 1.790 1.824 2.945 2.185

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 144 131 204 129 110

HC.6.2 - Programas de imunização 1.083 1.257 1.267 2.377 1.496

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 106 146 132 148 135

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 54 101 128 167 200

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 105 156 92 124 243

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde 2.383 3.125 2.338 1.486 1.395

HC.7.1 - Administração e governança do sistema de saúde 2.383 3.125 2.338 1.486 1.395

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 5.884 6.492 4.292 4.511 4.591

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 223 266 403 514 551

HC.9.9 - Não classifi cadas 5.397 5.904 3.522 3.767 3.791

HC.9.2 - Formação de R.H. 263 322 367 230 249

DESPESA CORRENTE 35.323 40.448 43.243 50.673 55.264

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO 1.916 1.024 1.560 1.456 2.033

HC.9.3 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 25 15 17 25 36

DESPESA TOTAL EM SAÚDE (recursos próprios) 37.264 41.487 44.819 52.154 57.333

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Anexos

83

Tabela 3 – Despesas correntes municipais com o SUS por função SHA(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010- 2014

Função SHAAno

2010 2011 2012 2013 2014

HC.1 - Atenção curativa 20.595 23.171 26.847 31.108 35.383

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 3.030 3.584 4.567 5.550 6.548

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 6 5 6 6 6

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 11.793 13.222 14.746 16.495 17.772

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 1.682 1.955 2.199 2.257 2.377

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 3.561 3.954 4.790 6.167 7.889

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 523 450 538 632 790

HC.1.9 - Outras atividades curativas N.E. - - 0 0 0

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 240 270 299 339 387

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 0 1 1 1 1

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 239 269 297 337 385

HC.2.4 - Atendimentos de reabilitação domiciliar 0 - - - -

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 1 1 1 1 2

HC.3 - Cuidados de longo prazo 970 1.130 1.202 432 429

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 48 62 72 86 91

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 673 824 878 0 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 39 43 48 103 106

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 209 202 204 243 233

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 3.265 3.869 4.696 5.759 7.102

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 1.926 2.407 2.975 3.595 4.315

HC.4.2 - Exames de imagem 1.104 1.168 1.405 1.769 2.273

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 127 163 188 260 348

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 108 131 128 135 165

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 730 1.349 1.861 1.627 2.118

HC.5.1.1 - Medicamentos 327 813 1.169 754 1.002

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis 320 402 500 580 696

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 83 133 192 293 421

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 6.232 7.449 8.048 9.530 11.337

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 920 1.480 1.261 1.617 1.703

HC.6.2 - Programas de imunização 404 330 333 533 435

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 258 227 264 387 464

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 1.275 1.721 2.003 2.729 3.305

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 3.375 3.692 4.188 4.265 5.429

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - 0 0

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde 1.963 3.038 3.384 3.991 4.604

HC.7.1 - Administração e governança do sistema de saúde 1.963 3.038 3.384 3.991 4.604

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 5.207 5.584 3.658 4.842 5.419

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 119 164 158 225 342

HC.9.9 - Não classifi cadas 4.987 5.303 3.368 4.541 4.985

HC.9.2 - Formação de R.H. 101 117 132 76 92

DESPESA CORRENTE 39.204 45.860 49.995 57.628 66.780

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO 87 146 2.046 2.315 604

DESPESA TOTAL EM SAÚDE (recursos próprios) 39.291 46.006 52.040 59.943 67.383

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84

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 4 – Despesas correntes das três esferas de governo com o SUS porfunção SHA (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Função SHAAno

2010 2011 2012 2013 2014

HC.1 - Atenção curativa 67.210 75.164 90.753 102.548 115.339

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 26.786 29.796 35.112 41.100 45.183

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 89 117 141 177 201

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 19.569 21.405 24.525 26.493 30.084

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 2.820 3.155 3.740 3.656 4.006

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 16.417 18.671 24.094 26.049 29.713

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. 131 642 239 52 22

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 854 718 903 982 1.217

HC.1.9 - Outras atividades curativas N.E. 542 659 1.999 4.038 4.914

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 1.464 1.623 1.711 1.802 1.879

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 342 408 431 446 450

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 1.018 1.089 1.148 1.220 1.291

HC.2.4 - Atendimentos de reabilitação domiciliar 0 - - - -

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 104 126 132 136 138

HC. 3 - Cuidados de longo prazo 2.878 3.078 3.742 2.849 3.450

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 1.357 1.385 1.481 1.535 1.479

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 1.093 1.271 1.299 0 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 70 76 371 148 147

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 341 326 342 399 381

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo 17 20 250 765 1.444

HC. 4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 14.861 16.219 18.581 21.863 25.095

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 7.942 8.683 10.047 11.575 13.086

HC.4.2 - Exames de imagem 4.629 4.885 5.608 6.843 8.085

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 846 1.048 1.324 1.710 1.970

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 1.444 1.602 1.603 1.736 1.954

HC. 5 - Medicamentos e outros produtos médicos 7.760 9.822 10.974 12.486 14.603

HC.5.1.1 - Medicamentos 6.334 8.056 8.978 10.272 11.827

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis 578 819 889 822 1.163

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 848 947 1.107 1.392 1.613

HC. 6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 14.477 16.535 19.541 22.942 24.175

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 1.972 2.385 2.370 2.650 2.747

HC.6.2 - Programas de imunização 2.747 3.072 4.184 5.416 4.425

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 561 575 617 759 821

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 2.384 3.040 3.312 4.241 5.129

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 6.749 7.436 9.028 9.858 11.037

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais 65 27 30 19 17

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde 8.444 10.725 9.650 9.503 10.385

HC.7.1 - Administração e governança do sistema de saúde 8.444 10.725 9.650 9.503 10.385

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 16.104 21.111 16.819 15.930 17.231

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 490 529 687 874 1.043

HC.9.9 - Não classifi cadas 15.009 19.893 15.342 13.896 14.665

HC.9.2 - Formação de R.H. 604 690 789 1.160 1.524

DESPESA CORRENTE 133.197 154.277 171.771 189.922 212.158

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO 5.103 5.304 4.918 4.876 4.130

HC.9.3 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 219 244 234 351 327

DESPESA TOTAL EM SAÚDE (recursos próprios) 138.520 159.825 176.923 195.150 216.615

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Anexos

85

Tabela 5 – Despesas correntes federais com o SUS por prestador(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Ano

2010 2011 2012 2013 2014

01 - Hospitais 21.607 23.190 25.113 27.338 28.966

02 - Estabelecimentos ambulatoriais de Atenção básica 10.273 11.106 14.718 15.391 18.346

03 - Estabelecimentos ambulatoriais de atendimentos a urgências 1.069 1.249 2.559 4.461 5.322

04 - Estabelecimentos ambulatoriais de atenção especializada 5.747 6.610 5.387 5.440 5.966

05 - Todos os demais estabelecimentos de atendimento ambulatorial 603 654 650 259 301

06 - Laboratórios clínicos e centros diagnósticos 1.896 2.094 2.180 2.263 2.398

07 - Farmácias 5.498 6.408 7.509 9.014 9.565

08 - Órgãos de administração governamental 3.550 4.119 4.253 4.267 4.499

09 - Todos os demais classifi cados 2.107 2.233 2.672 3.247 3.119

Não classifi cados 6.320 10.307 13.493 9.941 11.631

DESPESA CORRENTE 58.670 67.969 78.533 81.622 90.114

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 195 229 217 327 291

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO 3.100 4.134 1.313 1.105 1.494

DESPESA TOTAL EM SAÚDE (recursos próprios) 61.965 72.332 80.063 83.053 91.899

Tabela 6 – Despesas correntes estaduais com o SUS por prestador(em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Ano

2010 2011 2012 2013 2014

01 - Hospitais 20.023 22.322 26.823 32.392 36.100

02 - Estabelecimentos ambulatoriais de Atenção básica 1.613 1.934 1.999 3.256 2.499

03 - Estabelecimentos ambulatoriais de atendimentos a urgências 933 1.341 1.947 2.630 2.844

04 - Estabelecimentos ambulatoriais de atenção especializada 1.523 1.643 2.333 2.184 2.421

05 - Todos os demais estabelecimentos de atendimento ambulatorial 133 290 343 340 400

06 - Laboratórios clínicos e centros diagnósticos 1.765 1.694 2.059 2.557 2.712

07 - Farmácias 792 1.222 655 759 1.576

08 - Órgãos de administração governamental 2.710 3.584 3.045 2.366 2.356

09 - Todos os demais classifi cados 125 149 -2 137 264

Não classifi cados 5.708 6.269 4.041 4.052 4.092

DESPESA CORRENTE 35.323 40.448 43.243 50.673 55.264

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 25 15 17 25 36

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO 1.916 1.024 1.560 1.456 2.033

DESPESA TOTAL EM SAÚDE (recursos próprios) 37.264 41.487 44.819 52.154 57.333

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86

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 7 – Despesas correntes municipais com o SUS por prestador em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Ano

2010 2011 2012 2013 2014

01 - Hospitais 7.064 7.826 9.113 11.146 13.079

02 - Estabelecimentos ambulatoriais de Atenção básica 17.963 20.714 23.618 26.464 29.291

03 - Estabelecimentos ambulatoriais de atendimentos a urgências 1.923 2.475 3.182 4.098 4.994

04 - Estabelecimentos ambulatoriais de atenção especializada 2.507 2.784 3.331 3.889 4.830

05 - Todos os demais estabelecimentos de atendimento ambulatorial 974 1.106 1.225 320 351

06 - Laboratórios clínicos e centros diagnósticos 726 1.038 1.238 1.542 1.922

07 - Farmácias 1 6 7 8 11

08 - Órgãos de administração governamental 2.105 3.375 3.791 4.499 5.223

09 - Todos os demais classifi cados 845 794 933 738 1.729

Não classifi cados 5.095 5.743 3.556 4.924 5.350

DESPESA CORRENTE 39.204 45.860 49.995 57.628 66.780

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO 87 146 2.046 2.315 604

DESPESA TOTAL EM SAÚDE (recursos próprios) 39.291 46.006 52.040 59.943 67.383

Tabela 8 – Despesas correntes das três esferas de governo com o SUSpor prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010-2014

Ano

2010 2011 2012 2013 2014

01 - Hospitais 48.693 53.338 61.048 70.877 78.146

02 - Estabelecimentos ambulatoriais de Atenção básica 29.849 33.753 40.335 45.110 50.136

03 - Estabelecimentos ambulatoriais de atendimentos a urgências 3.925 5.065 7.689 11.188 13.160

04 - Estabelecimentos ambulatoriais de atenção especializada 9.776 11.036 11.050 11.514 13.218

05 - Todos os demais estabelecimentos de atendimento ambulatorial 1.710 2.050 2.218 919 1.052

06 - Laboratórios clínicos e centros diagnósticos 4.387 4.826 5.478 6.362 7.032

07 - Farmácias 6.291 7.637 8.172 9.781 11.151

08 - Órgãos de administração governamental 8.365 11.078 11.089 11.132 12.079

09 - Todos os demais classifi cados 3.077 3.175 3.708 4.122 5.112

Não classifi cados 17.123 22.318 20.985 18.917 21.073

DESPESA CORRENTE 133.197 154.277 171.771 189.922 212.158

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 219 244 234 351 327

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO 5.103 5.304 4.918 4.876 4.130

DESPESA TOTAL EM SAÚDE (recursos próprios) 138.520 159.825 176.923 195.150 216.615

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Anexos

87

Tabela 9 – Despesas correntes federais com o SUS por função SHA eprestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

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a

Esta

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clas

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DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 17.636 5.933 933 4.282 179 203 1 3 8 33 29.211

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 11.554 3 143 52 7 0 - - - - 11.759

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 28 - - 0 7 - - - - - 35

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 1.019 4.637 513 376 34 9 1 2 6 1 6.597

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 23 730 7 192 27 2 - 0 - 0 982

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 4.453 309 270 3.558 101 192 1 1 0 0 8.883

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 99 - - - - - 32 131

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 17 254 0 4 4 0 0 0 2 0 282

HC.1.9 - Outras atividades curativas 542 - - - - - - - - - 542

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 651 24 3 363 10 40 - - - 1 1.091

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 339 - - - - - - - - - 339

HC. 2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 211 24 3 362 10 40 - - - 0 649

HC. 2.4 - Atendimentos de reabilitação domiciliar 0 - - - - - - - - - 0

HC. 2.9 - Outras atividades de reabilitação 101 0 0 1 0 0 - - - 1 103

HC. 3 - Cuidados de longo prazo 713 105 1 44 334 8 0 1 17 0 1.223

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 703 - 0 9 - - - - - - 713

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 2 4 - 18 326 - - - - 0 349

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 4 3 0 10 7 0 - - - 0 24

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 4 98 0 4 1 8 0 1 3 0 119

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 3 - - - - 14 - 17

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 2.284 286 124 698 39 1.547 0 42 346 0 5.365

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 942 198 44 270 14 1.089 0 0 0 0 2.557

HC.4.2 - Exames de imagem 1.043 67 78 270 14 227 - 0 0 0 1.699

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 18 14 1 9 0 3 0 42 346 - 433

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 281 7 1 147 10 229 - 0 - 0 675

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 168 2 1 222 6 22 5.487 7 - 2 5.917

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 5.485 - - - 5.485

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - - - - 2 2

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 168 2 1 222 6 22 2 7 - - 430

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 109 3.913 8 123 36 75 1 255 1.665 570 6.753

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 14 395 1 28 13 1 - 6 57 394 908

HC.6.2 - Programas de imunização - 1.215 - - - - - - - 46 1.260

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 46 56 2 34 1 58 - 0 0 0 197

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 40 950 4 33 2 0 - 0 0 25 1.055

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 9 1.297 1 28 20 16 - 197 1.609 92 3.269

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - - - - 1 51 - 13 65

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde 0 0 - 0 - - 9 3.198 0 890 4.097

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde 0 0 - 0 - - 9 3.198 0 890 4.097

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 47 10 0 15 0 1 0 45 70 4.824 5.013

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 6 10 0 15 0 1 0 45 70 - 149

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 4.625 4.625

HC.9.2 - Formação de R.H. 40 - - - - - - - - 200 240

DESPESA CORRENTE 21.607 10.273 1.069 5.747 603 1.896 5.498 3.550 2.107 6.320 58.670

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88

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 10 – Despesas correntes federais com o SUS por função SHA eprestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2011

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

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is

de

ate

nção

bás

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Esta

bele

cim

ento

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Labo

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Todo

s os d

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Não

clas

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DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 19.042 6.245 1.072 5.091 201 222 3 4 5 36 31.921

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 12.436 4 153 54 7 - - - - - 12.654

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 31 - - 0 9 - - - - - 41

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 975 4.895 549 397 31 7 2 3 5 - 6.864

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 28 802 9 207 24 8 - 0 0 - 1.077

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 4.902 329 361 3.825 129 207 1 1 0 0 9.755

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 606 - - - - - 36 642

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 12 213 0 2 1 0 0 0 0 - 229

HC.1.9 - Outras atividades curativas 659 - - - - - - - - - 659

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 767 25 4 373 7 40 - 0 - 1 1.218

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 405 - - - - - - - - - 405

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 240 25 4 372 7 40 - 0 - - 689

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 122 0 0 1 0 0 - - - 1 124

HC.3 - Cuidados de longo prazo 708 92 1 38 361 8 0 3 21 - 1.230

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 698 - 0 5 - - - - - - 703

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 2 3 - 15 351 0 - - - - 372

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 3 3 0 10 8 0 - 0 - - 25

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 4 85 0 4 1 8 0 3 4 - 110

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 4 - - - - 16 - 20

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 2.354 279 156 744 51 1.699 0 62 448 0 5.793

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 976 203 63 286 16 1.202 0 0 0 - 2.746

HC.4.2 - Exames de imagem 1.073 55 91 289 22 237 - 0 0 - 1.768

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 12 14 1 8 0 2 - 62 448 - 547

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 292 6 2 161 12 259 - 0 - 0 732

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 175 6 1 244 8 26 6.396 0 - 58 6.914

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 6.394 - - - 6.394

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - - - - 58 58

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 175 6 1 244 8 26 2 0 - - 463

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 91 4.447 15 109 26 98 0 354 1.758 397 7.296

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 10 496 2 22 12 1 0 31 43 158 774

HC.6.2 - Programas de imunização - 1.430 - - - - - - - 55 1.485

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 45 62 2 33 1 60 - 0 0 - 203

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 26 1.103 11 33 1 0 0 0 0 44 1.218

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 10 1.357 1 21 12 37 - 315 1.715 120 3.588

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - - - - - 7 - 20 27

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - 0 - 0 - - 9 3.629 0 923 4.561

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - 0 - 0 - - 9 3.629 0 923 4.561

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 53 12 0 12 0 0 - 68 0 8.890 9.035

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 7 12 0 12 0 0 - 68 0 - 99

HC.9.9 – Não classifi cadas - - - - - - - - - 8.686 8.686

HC.9.2 - Formação de R.H. 46 - - - - - - - - 204 250

DESPESA CORRENTE 23.190 11.106 1.249 6.610 654 2.094 6.408 4.119 2.233 10.307 67.969

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Anexos

89

Tabela 11 – Despesas correntes federais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2012

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de

ate

nção

bás

ica

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

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ate

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cias

Esta

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bula

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ão e

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ializ

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Todo

s os d

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rial

Labo

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Farm

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s

Órgã

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ção

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l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 20.927 7.745 2.349 3.788 217 234 4 7 6 3.904 39.180

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 13.342 4 159 53 7 - - - - - 13.565

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 35 - - 0 9 - - - - - 44

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 939 6.086 682 407 30 10 3 5 6 244 8.411

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 25 1.003 10 260 31 7 - 0 - - 1.337

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 5.594 360 480 2.854 137 217 1 1 0 3.634 13.277

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 212 - - - - - 27 239

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 11 292 0 2 2 0 0 1 0 - 309

HC.1.9 - Outras atividades curativas 980 0 1.018 0 - - - - - - 1.999

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 802 24 3 387 6 39 - 0 - 1 1.263

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 426 - - - - - - - - - 426

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 247 24 3 386 6 39 - 0 - - 705

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 129 0 0 1 0 0 - - - 1 131

HC.3 - Cuidados de longo prazo 684 105 1 30 342 9 0 1 19 231 1.422

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 674 - 0 3 0 - - - - - 677

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 2 3 - 11 333 0 - - - - 349

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 3 3 0 10 8 0 - 0 - - 24

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 5 99 1 3 1 8 0 1 4 - 122

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 3 - - - - 16 231 250

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 2.418 289 183 761 53 1.768 0 80 600 - 6.151

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 1.023 212 78 291 13 1.307 0 1 0 - 2.927

HC.4.2 - Exames de imagem 1.132 55 103 317 23 258 - 0 0 - 1.888

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 8 16 1 8 0 1 - 79 599 - 712

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 254 6 1 144 16 201 - 0 - - 623

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 170 13 2 279 7 26 7.504 0 - 52 8.054

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 7.502 - - - 7.502

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - - - - 52 52

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 170 13 2 279 7 26 2 0 - 0 500

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 93 6.532 21 132 25 105 0 352 2.019 390 9.668

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 11 557 3 32 9 1 0 39 37 216 905

HC.6.2 - Programas de imunização - 2.557 - - - - - - 8 19 2.584

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 45 80 2 34 1 59 - 0 0 - 221

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 29 1.052 14 44 1 0 0 4 0 37 1.181

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 7 2.286 1 23 14 44 - 304 1.974 93 4.747

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - - - - 0 4 - 26 30

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - 0 - - - - 0 3.719 7 200 3.927

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - 0 - - - - 0 3.719 7 200 3.927

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 19 11 0 10 0 - - 94 20 8.715 8.868

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 7 11 0 10 0 - - 94 4 - 126

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 8.451 8.451

HC.9.2 - Formação de R.H. 12 - - - - - - - 16 263 291

DESPESA CORRENTE 25.113 14.718 2.559 5.387 650 2.180 7.509 4.253 2.672 13.493 78.533

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90

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 12 – Despesas correntes federais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2013

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

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s de

ate

ndim

ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

cent

ros d

iagn

óstic

os

Farm

ácia

s

Órgã

os d

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min

istra

ção

gove

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enta

l

Todo

s os d

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s cla

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cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 23.058 7.992 4.222 3.792 160 200 4 9 6 2.074 41.519

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 14.527 3 176 54 6 - - - - - 14.767

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 40 - - 0 10 - - - - - 49

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 865 6.453 686 332 20 9 3 7 6 109 8.489

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 24 906 10 248 22 4 - 0 0 - 1.213

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 6.309 325 599 3.121 102 187 1 2 1 1.947 12.594

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 34 - - - - - 18 52

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 7 305 0 3 0 0 0 0 0 - 316

HC.1.9 - Outras atividades curativas 1.287 0 2.751 0 - - - - - - 4.038

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 824 24 2 387 4 36 - - - 0 1.277

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 440 - - - - - - - - - 440

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 250 24 2 386 4 36 - - - - 702

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 134 0 0 1 0 0 - - - 0 135

HC.3 - Cuidados de longo prazo 655 111 1 41 12 9 0 3 23 720 1.574

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 647 - - 2 - - - - - - 649

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 0 - - - 0 - - - - - 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 3 3 0 9 11 0 - 0 - - 27

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 6 108 1 3 1 9 0 3 4 - 134

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 27 - - - - 18 720 765

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 2.513 286 212 773 52 1.854 0 88 836 - 6.613

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 1.053 206 93 291 14 1.394 0 1 1 - 3.052

HC.4.2 - Exames de imagem 1.213 60 117 335 24 265 - 0 0 - 2.013

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 8 16 1 8 0 0 - 87 835 - 955

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 239 5 1 139 15 195 - 0 - - 593

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 169 21 1 323 9 32 9.010 1 0 3 9.569

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 9.009 - - - 9.009

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - - - - 3 3

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 169 21 1 323 9 32 1 1 0 - 557

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 97 6.945 22 116 22 132 0 406 2.363 363 10.467

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 17 526 2 19 6 1 0 41 45 248 904

HC.6.2 - Programas de imunização 0 2.504 0 0 - - - - 2 - 2.506

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 45 87 2 32 1 57 - 0 0 - 225

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 28 1.228 16 46 1 0 0 4 0 22 1.345

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 7 2.600 2 20 14 74 - 356 2.317 79 5.469

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - 0 0 - - 6 - 13 19

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - 0 - 0 0 - 1 3.658 14 354 4.026

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - 0 - 0 0 - 1 3.658 14 354 4.026

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 22 12 0 9 0 - - 103 5 6.427 6.577

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 8 12 0 9 0 - - 103 4 - 135

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 5.588 5.588

HC.9.2 - Formação de R.H. 14 - - - - - - - 1 840 854

DESPESA CORRENTE 27.338 15.391 4.461 5.440 259 2.263 9.014 4.267 3.247 9.941 81.622

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Anexos

91

Tabela 13 – Despesas correntes federais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

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is

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imen

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urg

ênci

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Esta

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ializ

ada

Todo

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s est

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rios c

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Farm

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ção

gove

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l

Todo

s os d

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s cla

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cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 24.431 10.413 5.057 4.192 187 201 5 12 7 2.179 46.684

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 15.456 4 184 56 5 - - - - - 15.705

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 41 - - 0 12 - - - - - 53

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 864 8.699 685 332 25 10 3 8 6 123 10.756

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 19 942 19 310 18 5 - 0 - - 1.313

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 6.596 403 701 3.473 126 186 2 2 1 2.051 13.540

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 18 - - - - - 4 22

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 10 366 0 4 0 0 0 2 0 - 383

HC.1.9 - Outras atividades curativas 1.446 0 3.467 0 0 - - 0 - - 4.913

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 828 24 2 401 3 37 0 0 - - 1.296

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 443 - - - - - - - - - 443

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 250 24 2 400 3 37 0 0 - - 716

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 135 0 0 1 0 0 - - - - 136

HC.3 - Cuidados de longo prazo 607 103 1 18 14 10 0 1 23 1.419 2.196

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 598 - - 2 - - - - - - 600

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 0 - - - 0 - - - - - 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 2 3 0 9 13 0 - 0 - - 28

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 6 100 1 4 1 9 0 1 2 - 124

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 3 - - - - 21 1.419 1.444

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 2.786 323 235 866 63 1.981 0 106 967 - 7.327

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 1.194 226 109 334 14 1.488 0 2 1 - 3.368

HC.4.2 - Exames de imagem 1.312 74 125 365 31 273 - 0 0 - 2.179

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 8 15 1 8 0 0 - 104 966 - 1.102

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 272 9 0 159 18 220 - 0 0 - 678

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 186 28 1 354 10 38 9.560 0 1 171 10.350

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 9.559 - - - 9.559

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - - - - 171 171

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 186 28 1 354 10 38 1 0 1 - 619

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 102 7.442 27 125 23 132 0 350 2.104 348 10.653

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 7 613 1 16 8 0 0 20 41 226 933

HC.6.2 - Programas de imunização 0 2.486 0 0 - - - 0 3 4 2.493

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 43 94 4 33 1 46 - 0 0 - 222

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 48 1.478 19 56 1 1 0 1 0 20 1.623

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 4 2.771 2 21 12 84 - 328 2.060 83 5.365

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - 0 0 - 0 1 - 16 16

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - 0 - 0 0 - - 3.918 9 460 4.387

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - 0 - 0 0 - - 3.918 9 460 4.387

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 26 13 0 9 0 0 - 112 8 7.054 7.221

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 9 13 0 9 0 0 - 112 8 - 150

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 5.889 5.889

HC.9.2 - Formação de R.H. 18 - - - - - - - 0 1.165 1.182

DESPESA CORRENTE 28.966 18.346 5.322 5.966 301 2.398 9.565 4.499 3.119 11.631 90.114

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92

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 14 – Despesas correntes estaduais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de

ate

nção

bás

ica

Esta

bele

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s os d

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s cla

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cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 15.657 360 768 552 36 26 2 1 1 0 17.403

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 11.745 2 248 1 1 - - - - - 11.997

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 47 - - - 2 - - - - - 48

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 672 284 127 87 5 4 - - 1 0 1.179

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 72 21 3 58 3 0 - - - 0 156

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 3.096 31 390 405 26 22 2 1 - 0 3.973

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 26 22 - 2 0 0 - - - - 50

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 61 0 0 47 19 5 - - - - 132

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 3 - - - - - - - - - 3

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 58 0 0 47 19 5 - - - - 129

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 - - 0 - - - - - - 0

HC.3 - Cuidados de longo prazo 609 4 0 15 58 0 0 0 - 0 685

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 596 - - - - - - - - - 596

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 0 2 - 12 57 - - - - - 71

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 4 0 0 2 1 0 - - - - 6

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 9 2 - 1 0 - 0 0 - 0 12

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 3.443 23 164 670 14 1.715 1 142 58 - 6.230

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 1.661 16 56 333 6 1.386 - - - - 3.458

HC.4.2 - Exames de imagem 1.525 1 107 174 7 11 - 1 - - 1.826

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 58 5 - 21 - 1 1 141 58 - 286

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 199 0 0 142 2 317 - - - - 660

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 161 - 1 137 4 2 787 21 - - 1.113

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 523 - - - 523

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - 256 - - - 256

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 161 - 1 137 4 2 9 21 - - 335

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 90 1.224 0 47 3 11 - 2 66 47 1.491

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 11 72 0 10 1 2 - 0 - 47 144

HC.6.2 - Programas de imunização - 1.083 - - - - - - - - 1.083

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 60 4 0 33 0 9 - - - 0 106

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 17 33 0 3 0 - - - - 0 54

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 3 31 0 2 2 0 - 2 66 0 105

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - - - - - 2.383 - - 2.383

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - - - - - 2.383 - - 2.383

HC. 9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 0 1 - 54 - 5 1 161 - 5.661 5.884

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 0 1 - 54 - 5 1 161 - - 223

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 5.397 5.397

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 263 263

DESPESA CORRENTE 20.023 1.613 933 1.523 133 1.765 792 2.710 125 5.708 35.323

Page 95: bvsms.saude.gov.brbvsms.saude.gov.br/bvs/...contabilidade_internacional_2010_2014.pdf · sumÁrio apresentaÇÃo 9 destaques 13 parte i – arcabouÇo conceitual do sha 15 contabilidade

Anexos

93

Tabela 15 – Despesas correntes estaduais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2011

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

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a

Esta

bele

cim

ento

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bula

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bula

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Todo

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ento

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bula

toria

l

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os e

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s dia

gnós

ticos

Farm

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s

Órgã

os d

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istra

ção

gove

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enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 17.774 462 1.101 593 107 29 4 0 1 0 20.072

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 13.261 1 294 1 1 - - - - - 13.559

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 58 - - - 13 - - - - - 71

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 645 394 177 88 9 4 - - 1 - 1.319

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 34 29 5 49 6 0 - - - - 123

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 3.745 30 625 455 78 24 4 0 - 0 4.961

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 32 7 - 0 0 0 - - - - 40

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 68 0 1 54 6 5 - - - - 134

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 2 - - - - - - - - - 2

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 66 0 1 54 6 5 - - - - 132

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 - - 0 - 0 - - - - 0

HC.3 - Cuidados de longo prazo 635 4 0 15 63 0 0 - - - 718

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 620 - - - - - - - - - 620

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 0 2 - 11 62 - - - - - 75

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 3 0 0 3 1 0 - - - - 8

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 11 3 - 1 0 - 0 - - - 15

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 3.549 31 228 729 87 1.645 - 236 52 0 6.558

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 1.754 23 100 364 23 1.266 - - - - 3.530

HC.4.2 - Exames de imagem 1.540 2 129 212 55 14 - - - - 1.950

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 27 6 - 18 - - - 236 52 - 339

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 228 0 0 136 9 365 - - - 0 739

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 158 0 0 159 17 6 1.218 0 - - 1.559

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 849 - - - 849

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - 358 - - - 358

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 158 0 0 159 17 6 11 0 - - 351

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 138 1.434 10 51 9 9 - 1 96 42 1.790

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 14 59 1 9 5 1 - - 0 42 131

HC.6.2 - Programas de imunização - 1.257 - - - - - - - - 1.257

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 97 4 0 34 2 8 - - - - 146

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 24 62 9 5 0 - - - - - 101

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 2 53 0 2 2 - - 1 96 - 156

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - - - - - 3.125 - - 3.125

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - - - - - 3.125 - - 3.125

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 0 1 - 41 - - - 223 - 6.226 6.492

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 0 1 - 41 - - - 223 - - 266

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 5.904 5.904

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 322 322

DESPESA CORRENTE 22.322 1.934 1.341 1.643 290 1.694 1.222 3.584 149 6.269 40.448

Page 96: bvsms.saude.gov.brbvsms.saude.gov.br/bvs/...contabilidade_internacional_2010_2014.pdf · sumÁrio apresentaÇÃo 9 destaques 13 parte i – arcabouÇo conceitual do sha 15 contabilidade

94

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 16 – Despesas correntes estaduais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2012

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

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l

Labo

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rios c

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gnós

ticos

Farm

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s

Órgã

os d

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ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 21.637 532 1.572 818 125 37 3 1 - - 24.726

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 16.585 1 390 1 2 - - - - - 16.980

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 71 - - - 20 - - - - - 91

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 594 403 172 188 8 4 - - - - 1.368

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 48 61 8 81 4 1 - - - - 203

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 4.309 40 1.001 548 92 33 3 1 - - 6.027

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 29 27 - 0 0 0 - - - - 56

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 71 0 1 72 1 5 - - - - 150

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 3 - - - - - - - - - 3

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 67 0 1 72 1 5 - - - - 146

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 - - 0 - - - - - - 0

HC.3 - Cuidados de longo prazo 749 2 0 304 63 0 0 - - - 1.119

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 731 - - 0 - - - - - - 731

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 0 1 - 11 60 - - - - - 72

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 3 0 0 293 3 0 - - - - 299

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 15 1 - 1 1 - 0 - - - 17

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 4.073 49 373 730 122 1.999 - 338 50 - 7.735

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 2.130 27 194 300 33 1.462 - - - - 4.145

HC.4.2 - Exames de imagem 1.691 10 178 284 78 75 - - - - 2.315

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 1 13 - 22 - - - 338 50 - 424

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 252 0 0 125 12 462 - - - - 851

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 169 0 0 205 25 6 652 2 - - 1.060

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 308 - - - 308

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - 337 - - - 337

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 169 0 0 205 25 6 7 2 - - 415

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 124 1.414 2 167 6 12 - 0 53 47 1.824

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 20 38 1 94 2 2 - - 0 47 204

HC.6.2 - Programas de imunização - 1.267 - - - - - - - - 1.267

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 72 9 1 38 2 10 - - - - 132

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 30 66 0 32 0 - - - - - 128

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 2 33 0 3 1 0 - 0 53 - 92

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - - - - - 2.338 - - 2.338

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - - - - - 2.338 - - 2.338

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 0 1 - 36 - - - 366 - 3.889 4.292

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 0 1 - 36 - - - 366 - - 403

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 3.522 3.522

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 367 367

DESPESA CORRENTE 26.823 1.999 1.947 2.333 343 2.059 655 3.045 103 3.936 43.243

Page 97: bvsms.saude.gov.brbvsms.saude.gov.br/bvs/...contabilidade_internacional_2010_2014.pdf · sumÁrio apresentaÇÃo 9 destaques 13 parte i – arcabouÇo conceitual do sha 15 contabilidade

Anexos

95

Tabela 17 – Despesas correntes estaduais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2013

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tend

imen

tos a

urg

ênci

as

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão e

spec

ializ

ada

Todo

s os d

emai

s est

abel

ecim

ento

s de

ate

ndim

ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

cent

ros d

iagn

óstic

os

Farm

ácia

s

Órgã

os d

e ad

min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 26.122 595 2.165 824 156 54 5 1 0 - 29.922

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 20.266 - 514 2 2 - - - - - 20.784

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 95 - - - 27 - - - - - 122

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 541 479 372 100 11 5 - - 0 - 1.509

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 39 43 13 85 4 1 - - - - 185

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 5.155 65 1.266 638 111 48 5 1 0 - 7.289

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 25 8 0 0 - 0 - - - - 33

HC.1.9 - Outras atividades curativas 0 - - - - - - - - - 0

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 92 0 1 86 1 6 - - - - 187

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 5 - - - - - - - - - 5

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 87 0 1 86 1 6 - - - - 181

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 - 0 0 - - - - - - 0

HC.3 - Cuidados de longo prazo 826 2 0 5 9 0 0 - - - 842

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 800 - - 0 - - - - - - 800

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 0 - - - - - - - - - 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 6 0 0 4 9 0 - - - - 19

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 19 2 0 1 1 - 0 - - - 23

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 4.987 64 461 897 140 2.479 - 401 61 - 9.491

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 2.492 37 235 356 35 1.773 - - - - 4.927

HC.4.2 - Exames de imagem 2.218 16 226 382 90 129 - - - - 3.061

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 1 11 - 20 - - - 401 61 - 495

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 276 0 0 138 15 578 - - - - 1.008

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 226 0 0 270 29 7 753 3 - - 1.290

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 509 - - - 509

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - 239 - - - 239

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 226 0 0 270 29 7 5 3 - - 542

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 138 2.593 2 65 5 11 - - 76 55 2.945

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 20 39 1 12 1 1 - - 0 55 129

HC.6.2 - Programas de imunização - 2.377 - - - - - - - - 2.377

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 85 7 1 42 2 10 - - - - 148

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 31 127 0 9 0 - - - - - 167

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 2 43 0 3 1 0 - - 76 - 124

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - - - - - 1.486 - - 1.486

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - - - - - 1.486 - - 1.486

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 0 1 - 37 - - - 476 - 3.997 4.511

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 0 1 - 37 - - - 476 - - 514

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 3.767 3.767

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 230 230

DESPESA CORRENTE 32.392 3.256 2.630 2.184 340 2.557 759 2.366 137 4.052 50.673

Page 98: bvsms.saude.gov.brbvsms.saude.gov.br/bvs/...contabilidade_internacional_2010_2014.pdf · sumÁrio apresentaÇÃo 9 destaques 13 parte i – arcabouÇo conceitual do sha 15 contabilidade

96

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 18 – Despesas correntes estaduais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

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Todo

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rios c

línic

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ce

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s dia

gnós

ticos

Farm

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Órgã

os d

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min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 28.951 779 2.381 904 188 63 5 1 0 - 33.272

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 22.369 - 559 1 1 - - - - - 22.930

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 106 - - - 37 - - - - - 142

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 469 501 488 86 7 4 - - 0 - 1.556

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 32 170 15 94 3 2 - - - - 316

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 5.936 103 1.320 723 139 57 5 1 0 - 8.283

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 38 5 0 0 0 0 - - - - 44

HC.1.9 - Outras atividades curativas 0 - - - - - - - - - 0

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 97 0 1 90 2 5 - - - - 196

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 6 - - - - - - - - - 6

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 91 0 1 90 2 5 - - - - 190

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 - 0 0 - - - - - - 0

HC.3 - Cuidados de longo prazo 813 2 0 5 5 0 0 - - - 824

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 788 - 0 - - - - - - - 788

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 0 - - - - - - - - - 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 4 0 0 4 4 0 - - - - 12

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 21 1 0 1 1 - 0 - - - 24

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 5.804 57 459 1.053 174 2.629 - 440 50 - 10.666

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 2.878 25 222 386 42 1.849 - - 0 - 5.403

HC.4.2 - Exames de imagem 2.620 21 237 504 111 140 - - - - 3.633

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 2 10 - 17 - - - 440 50 - 519

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 304 0 0 145 22 640 - - - - 1.111

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 259 0 - 264 27 7 1.571 2 4 - 2.135

HC.5.1.1 - Medicamentos - - - - - - 1.267 - - - 1.267

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - - - - - - 295 - - - 295

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 259 0 - 264 27 7 9 2 4 - 573

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 176 1.661 2 73 4 7 - - 210 51 2.185

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 14 36 1 8 1 0 - - - 51 110

HC.6.2 - Programas de imunização 0 1.496 - - - - - - - - 1.496

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 79 4 1 41 3 7 - - - - 135

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 82 94 - 24 0 - - - - - 200

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 1 30 0 1 0 0 - - 210 - 243

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - - - - - 1.395 - - 1.395

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - - - - - 1.395 - - 1.395

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 0 1 0 31 - - - 518 - 4.041 4.591

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 0 1 0 31 - - - 518 - - 551

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 3.791 3.791

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 249 249

DESPESA CORRENTE 36.100 2.499 2.844 2.421 400 2.712 1.576 2.356 264 4.092 55.264

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Anexos

97

Tabela 19 – Despesas correntes municipais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tend

imen

tos a

urg

ênci

as

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão e

spec

ializ

ada

Todo

s os d

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abel

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ento

s de

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ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

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s dia

gnós

ticos

Farm

ácia

s

Órgã

os d

e ad

min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 5.669 11.425 1.669 1.553 226 29 1 6 16 2 20.595

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 2.838 5 177 6 4 - - - - - 3.030

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 3 - 0 0 3 - - - - - 6

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 1.384 8.701 975 658 46 12 1 4 11 2 11.793

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 27 1.398 13 196 43 4 - 0 - 0 1.682

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 1.397 837 504 685 122 13 0 1 1 0 3.561

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 19 483 0 8 7 0 0 0 4 0 523

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 24 54 1 145 5 12 - - - 0 240

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 0 - - - - - - - - - 0

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 23 53 1 144 5 12 - - - 0 239

HC.2.4 - Atendimentos de reabilitação domiciliar 0 - - - - - - - - - 0

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 0 0 1 - 0 - - - - 1

HC.3 - Cuidados de longo prazo 55 201 1 39 667 0 - 2 6 0 970

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 48 - 0 - 0 - - - - - 48

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 1 6 - 21 645 - - - - 0 673

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 2 7 0 11 19 0 - - - 0 39

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 4 188 1 7 2 0 - 2 6 0 209

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 1.151 679 236 477 11 660 0 35 16 0 3.265

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 566 450 85 195 5 625 0 0 0 0 1.926

HC.4.2 - Exames de imagem 545 171 147 208 5 28 - 0 0 0 1.104

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 16 44 1 15 0 - - 35 16 - 127

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 25 15 2 59 0 7 - 0 - 0 108

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 7 651 1 63 0 8 0 0 - - 730

HC.5.1.1 - Medicamentos - 327 - - - - - - - - 327

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 320 - - - - - - - - 320

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 7 4 1 63 0 8 0 0 - - 83

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 141 4.901 15 219 66 16 - 63 808 4 6.232

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 21 736 2 51 25 1 - 12 67 4 920

HC.6.2 - Programas de imunização - 404 - - - - - - - - 404

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 40 147 4 54 1 13 - 0 0 0 258

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 64 1.139 8 61 3 0 - 0 0 0 1.275

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 16 2.476 1 53 37 2 - 51 740 0 3.375

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - - - - - 1.963 - - 1.963

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - - - - - 1.963 - - 1.963

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 18 53 1 12 0 0 - 35 - 5.088 5.207

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 18 53 1 12 0 0 - 35 - - 119

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 4.987 4.987

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 101 101

DESPESA CORRENTE 7.064 17.963 1.923 2.507 974 726 1 2.105 845 5.095 39.204

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98

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 20 – Despesas correntes municipais com o SUSpor função SHA e prestador. Brasil, 2011

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tend

imen

tos a

urg

ênci

as

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão e

spec

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ada

Todo

s os d

emai

s est

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ento

s de

ate

ndim

ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

ce

ntro

s dia

gnós

ticos

Farm

ácia

s

Órgã

os d

e ad

min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 6.316 12.649 2.125 1.783 230 42 5 10 11 - 23.171

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 3.370 9 197 4 4 - - - - - 3.584

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 4 - 0 - 1 - - - - - 5

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 1.444 9.791 1.156 754 46 10 5 6 10 - 13.222

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 36 1.642 17 204 40 15 - 0 0 - 1.955

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 1.455 771 755 815 137 16 1 3 1 - 3.954

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 7 435 0 5 2 0 0 1 0 - 450

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 29 64 4 156 4 14 - 0 - - 270

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 1 - - - - - - - - - 1

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 28 64 4 156 4 14 - 0 - - 269

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 0 0 1 0 0 - - - - 1

HC.3 - Cuidados de longo prazo 67 187 2 45 816 0 0 5 9 - 1.130

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 61 - 0 - 0 - - - - - 62

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 1 6 - 23 794 0 - - - - 824

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 0 8 0 15 20 0 - 0 - - 43

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 4 173 1 8 2 0 0 5 9 - 202

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 1.273 732 313 515 8 947 0 58 24 - 3.869

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 648 509 112 227 5 907 0 0 0 - 2.407

HC.4.2 - Exames de imagem 583 135 198 218 3 31 - 0 0 - 1.168

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 19 46 1 16 0 0 - 58 24 - 163

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 23 42 2 54 0 9 - 0 - - 131

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 10 1.230 2 89 0 17 1 0 - - 1.349

HC.5.1.1 - Medicamentos - 813 - - - - - - - - 813

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 402 - - - - - - - - 402

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 10 14 2 89 0 17 1 0 - - 133

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 112 5.795 28 184 49 19 0 190 751 322 7.449

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 15 994 3 43 23 1 0 62 16 322 1.480

HC.6.2 - Programas de imunização - 330 - - - - - - - - 330

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 37 138 4 33 0 15 - 0 0 - 227

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 41 1.592 20 66 1 0 0 0 0 - 1.721

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 19 2.742 2 42 24 3 - 127 734 - 3.692

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - - - - - 3.038 - - 3.038

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - - - - - 3.038 - - 3.038

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 20 57 0 12 0 0 - 74 0 5.420 5.584

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 20 57 0 12 0 0 - 74 0 - 164

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 5.303 5.303

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 117 117

DESPESA CORRENTE 7.826 20.714 2.475 2.784 1.106 1.038 6 3.375 794 5.743 45.860

Page 101: bvsms.saude.gov.brbvsms.saude.gov.br/bvs/...contabilidade_internacional_2010_2014.pdf · sumÁrio apresentaÇÃo 9 destaques 13 parte i – arcabouÇo conceitual do sha 15 contabilidade

Anexos

99

Tabela 21 – Despesas correntes municipais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2012

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tend

imen

tos a

urg

ênci

as

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão e

spec

ializ

ada

Todo

s os d

emai

s est

abel

ecim

ento

s de

ate

ndim

ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

ce

ntro

s dia

gnós

ticos

Farm

ácia

s

Órgã

os d

e ad

min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 7.409 14.291 2.709 2.058 294 52 6 14 14 - 26.847

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 4.297 11 252 3 4 - - - - - 4.567

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 5 - 0 0 1 - - - - - 6

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 1.351 11.071 1.475 765 44 15 6 8 11 - 14.746

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 24 1.843 17 250 52 13 - 0 - - 2.199

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 1.723 848 965 1.035 188 24 1 4 3 - 4.790

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 10 517 0 4 4 0 0 1 0 - 538

HC.1.9 - Outras atividades curativas 0 0 - 0 - - - - - - 0

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 27 72 3 177 3 15 - 0 - - 299

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 1 - - - - - - - - - 1

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 26 72 3 176 3 15 - 0 - - 297

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 0 0 1 0 0 - - - - 1

HC.3 - Cuidados de longo prazo 77 199 2 40 873 1 0 2 7 - 1.202

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 72 - 1 - 0 - - - - - 72

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 1 6 - 19 850 1 - - - - 878

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 0 12 0 13 21 0 - 0 - - 48

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 4 180 1 8 2 0 0 2 7 - 204

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 1.457 858 431 709 10 1.132 0 82 16 - 4.696

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 790 630 176 289 6 1.081 0 3 0 - 2.975

HC.4.2 - Exames de imagem 616 160 252 333 4 40 - 0 0 - 1.405

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 23 51 2 17 0 0 - 79 16 - 188

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 28 18 1 69 1 11 - 0 - - 128

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 8 1.705 4 129 0 14 1 0 - 0 1.861

HC.5.1.1 - Medicamentos - 1.169 - - - - - - - - 1.169

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 500 - - - - - - - - 500

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 8 36 4 129 0 14 1 0 - 0 192

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 117 6.452 33 206 45 23 0 221 895 56 8.048

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 15 1.027 5 50 17 1 0 70 19 56 1.261

HC.6.2 - Programas de imunização - 333 - - - - - - - - 333

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 49 150 5 41 0 18 - 0 0 - 264

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 40 1.865 22 73 1 1 0 0 0 - 2.003

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 13 3.077 1 41 26 3 - 150 876 - 4.188

HC. 7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - - - - - 3.384 - - 3.384

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - - - - - 3.384 - - 3.384

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 17 41 0 11 0 - - 89 - 3.500 3.658

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 17 41 0 11 0 - - 89 - - 158

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 3.368 3.368

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 132 132

DESPESA CORRENTE 9.113 23.618 3.182 3.331 1.225 1.238 7 3.791 933 3.556 49.995

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100

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 22 – Despesas correntes municipais com o SUS por função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2013

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

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tend

imen

tos a

urg

ênci

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Esta

bele

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ento

s am

bula

toria

is

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tenç

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spec

ializ

ada

Todo

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abel

ecim

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ate

ndim

ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

ce

ntro

s dia

gnós

ticos

Farm

ácia

s

Órgã

os d

e ad

min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 9.099 15.872 3.513 2.340 188 47 7 22 18 - 31.108

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 5.204 12 328 2 4 - - - - - 5.550

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 5 - - 0 1 - - - - - 6

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 1.549 12.366 1.739 758 36 15 6 15 13 - 16.495

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 31 1.901 18 253 42 11 - 0 0 - 2.257

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 2.305 975 1.426 1.322 105 21 1 6 5 - 6.167

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 6 619 1 5 1 0 0 1 0 - 632

HC.1.9 - Outras atividades curativas 0 0 0 0 - - - - - - 0

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 32 81 4 204 3 15 - - - - 339

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 1 - - - - - - - - - 1

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 31 81 4 203 3 15 - - - - 337

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 0 0 1 0 0 - - - - 1

HC.3 - Cuidados de longo prazo 90 223 3 30 69 1 0 7 10 - 432

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 86 - 1 - - - - - - - 86

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia - - - - 0 - - - - - 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 1 11 0 23 67 1 - 0 - - 103

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 4 212 1 8 1 0 0 7 10 - 243

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 1.696 1.081 523 874 13 1.426 0 121 25 - 5.759

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 851 760 203 408 7 1.361 0 3 1 - 3.595

HC.4.2 - Exames de imagem 790 233 318 372 5 51 - 0 0 - 1.769

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 28 65 2 23 0 1 - 118 23 - 260

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 28 23 1 71 1 12 - 0 - - 135

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 11 1.404 4 181 0 27 1 0 - - 1.627

HC.5.1.1 - Medicamentos - 754 - - - - - - - - 754

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 580 - - - - - - - - 580

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 11 70 4 181 0 27 1 0 - - 293

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 192 7.738 51 246 46 26 0 237 686 307 9.530

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 36 1.114 8 38 14 1 0 78 20 307 1.617

HC.6.2 - Programas de imunização 0 533 0 0 - - - - - - 533

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 96 196 5 69 1 21 - 0 0 - 387

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 48 2.548 33 97 2 1 0 0 0 - 2.729

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 13 3.347 5 42 30 4 - 159 666 - 4.265

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - 0 0 - - - - - 0

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - 0 0 - - 3.991 - - 3.991

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - 0 0 - - 3.991 - - 3.991

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 25 65 0 14 0 - - 120 - 4.617 4.842

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 25 65 0 14 0 - - 120 - - 225

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 4.541 4.541

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 76 76

DESPESA CORRENTE 11.146 26.464 4.098 3.889 320 1.542 8 4.499 738 4.924 57.628

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Anexos

101

Tabela 23 – Despesas correntes municipais com saúde por tipo de função SHAe prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

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imen

tos a

urg

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bele

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bula

toria

is

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tenç

ão e

spec

ializ

ada

Todo

s os d

emai

s est

abel

ecim

ento

s de

ate

ndim

ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

ce

ntro

s dia

gnós

ticos

Farm

ácia

s

Órgã

os d

e ad

min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 10.597 17.361 4.223 2.879 205 59 11 30 18 - 35.383

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 6.144 14 383 3 5 - - - - - 6.548

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 4 - - 1 1 - - - - - 6

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 1.541 13.553 1.809 765 50 18 7 17 14 - 17.772

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 24 1.928 37 343 35 10 - 0 - - 2.377

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 2.878 1.097 1.994 1.759 113 32 4 8 5 - 7.889

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 7 769 1 8 1 0 0 5 0 - 790

HC.1.9 - Outras atividades curativas 0 0 0 0 0 - - 0 - - 0

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 35 90 4 238 4 17 0 0 - - 387

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 1 - - - - - - - - - 1

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 34 90 4 237 4 17 0 0 - - 385

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 0 0 0 1 0 0 - - - - 2

HC.3 - Cuidados de longo prazo 94 236 2 30 61 0 0 3 4 - 429

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 90 - 1 - 0 - - - - - 91

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia - - - - 0 - - - - - 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 1 24 0 21 60 0 - 0 - - 106

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 3 212 1 9 1 0 0 3 4 - 233

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 2.114 1.174 704 1.094 26 1.779 0 178 32 - 7.102

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 1.044 820 318 435 4 1.685 0 6 2 - 4.315

HC.4.2 - Exames de imagem 1.010 254 383 529 19 78 - 0 0 - 2.273

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 31 80 3 32 0 1 - 172 30 - 348

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 30 19 1 97 3 15 - 0 0 - 165

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 17 1.805 3 250 3 39 - 0 - - 2.118

HC.5.1.1 - Medicamentos - 1.002 - - - - - - - - 1.002

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 696 - - - - - - - - 696

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 17 108 3 250 3 39 - 0 - - 421

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 187 8.534 57 316 51 26 0 217 1.675 273 11.337

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 11 1.300 2 37 22 1 0 38 19 273 1.703

HC.6.2 - Programas de imunização 0 435 0 0 - - - 0 - - 435

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 99 206 11 127 1 20 - 0 0 - 464

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 70 3.081 41 109 2 1 0 0 0 - 3.305

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 7 3.512 3 43 26 4 - 179 1.656 - 5.429

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - 0 0 - - - - - 0

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - - - - 0 - - 4.603 - - 4.604

HC.7.1 - Administração fi nanceira e governança do sistema de saúde - - - - 0 - - 4.603 - - 4.604

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 36 91 0 23 0 0 - 190 0 5.077 5.419

HC.9.1 - Demais atividades de saúde 36 91 0 23 0 0 - 190 0 - 342

HC.9.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 4.985 4.985

HC.9.2 - Formação de R.H. - - - - - - - - - 92 92

DESPESA CORRENTE 13.079 29.291 4.994 4.830 351 1.922 11 5.223 1.729 5.350 66.780

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102

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 24 – Despesas correntes das três esferas de governo com o SUS por tipo defunção SHA e prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2010

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

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ializ

ada

Todo

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emai

s est

abel

ecim

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s de

ate

ndim

ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

ce

ntro

s dia

gnós

ticos

Farm

ácia

s

Órgã

os d

e ad

min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 38.962 17.718 3.369 6.387 441 258 5 9 25 36 67.210

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 26.137 10 568 59 12 0 - - - - 26.786

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 78 - 0 0 11 - - - - - 89

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 3.075 13.623 1.614 1.121 85 24 1 6 17 3 19.569

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 122 2.149 23 447 73 7 - 0 - 0 2.820

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 8.946 1.177 1.164 4.647 249 227 3 3 1 1 16.417

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 99 - - - - - 32 131

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 62 760 0 14 11 0 0 0 7 0 854

HC.1.9 - Outras atividades curativas 542 - - - - - - - - - 542

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 737 78 5 554 33 56 - - - 1 1.464

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 342 - - - - - - - - - 342

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 293 78 5 553 33 56 - - - 0 1.018

HC.2.4 - Atendimentos de reabilitação domiciliar 0 - - - - - - - - - 0

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 101 0 0 2 0 0 - - - 1 104

HC.3 - Cuidados de longo prazo 1.376 309 2 97 1.058 8 0 3 23 0 2.878

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 1.346 - 1 9 0 - - - - - 1.357

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 3 11 - 51 1.028 - - - - 0 1.093

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 9 11 0 22 27 1 - - - 0 70

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 17 288 1 12 3 8 0 3 9 0 341

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 3 - - - - 14 - 17

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 6.878 989 523 1.845 63 3.922 1 220 420 0 14.861

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 3.169 664 186 798 25 3.099 0 0 1 0 7.942

HC.4.2 - Exames de imagem 3.112 239 332 652 26 266 - 2 0 0 4.629

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 91 64 2 46 0 4 1 218 419 - 846

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 505 22 3 348 12 553 - 0 - 0 1.444

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 336 654 2 422 9 33 6.274 28 - 2 7.760

HC.5.1.1 - Medicamentos - 327 - - - - 6.007 - - - 6.334

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 320 - - - - 256 - - 2 578

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 336 6 2 422 9 33 11 28 - - 848

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 340 10.038 23 389 105 102 1 319 2.539 621 14.477

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 46 1.203 3 89 39 4 - 18 124 445 1.972

HC.6.2 - Programas de imunização - 2.701 - - - - - - - 46 2.747

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 145 206 6 120 2 80 - 0 0 0 561

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 122 2.122 12 96 6 0 - 0 0 25 2.384

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 27 3.804 2 82 58 18 - 250 2.415 93 6.749

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - - - - 1 51 - 13 65

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde 0 0 - 0 - - 9 7.544 0 890 8.444

HC.7.1 - Administração e governança do sistema de saúde 0 0 - 0 - - 9 7.544 0 890 8.444

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 65 64 1 82 0 7 2 241 70 15.573 16.104

HC.9 - Demais atividades de saúde 24 64 1 82 0 7 2 241 70 - 490

HC.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 15.009 15.009

HC.9.2 - Formação de R.H. 40 - - - - - - - - 564 604

DESPESA CORRENTE 48.693 29.849 3.925 9.776 1.710 4.387 6.291 8.365 3.077 17.123 133.197

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Anexos

103

Tabela 25 – Despesas correntes das três esferas de governo com o SUS por tipo defunção SHA e prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2011

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tend

imen

tos a

urg

ênci

as

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão e

spec

ializ

ada

Todo

s os d

emai

s est

abel

ecim

ento

s de

ate

ndim

ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

ce

ntro

s dia

gnós

ticos

Farm

ácia

s

Órgã

os d

e ad

min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 43.133 19.356 4.299 7.466 538 292 13 14 17 36 75.164

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 29.067 15 644 59 13 - - - - - 29.796

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 93 - 0 0 23 - - - - - 117

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 3.064 15.081 1.882 1.239 86 21 7 9 16 - 21.405

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 98 2.474 31 460 69 23 - 0 0 - 3.155

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 10.101 1.131 1.741 5.095 344 248 6 4 1 0 18.671

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 606 - - - - - 36 642

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 51 655 0 7 2 0 0 1 0 - 718

HC.1.9 - Outras atividades curativas 659 - - - - - - - - - 659

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 864 89 9 583 18 59 - 0 - 1 1.623

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 408 - - - - - - - - - 408

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 334 89 8 581 18 59 - 0 - - 1.089

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 122 0 0 1 0 0 - - - 1 126

HC.3 - Cuidados de longo prazo 1.409 283 2 98 1.240 9 0 8 29 - 3.078

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 1.379 - 1 5 0 - - - - - 1.385

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 3 11 - 49 1.207 0 - - - - 1.271

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 7 11 0 27 29 1 - 0 - - 76

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 19 260 2 12 3 8 0 8 13 - 326

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 4 - - - - 16 - 20

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 7.175 1.042 697 1.988 146 4.291 0 356 524 0 16.219

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 3.379 735 274 876 44 3.375 0 0 1 - 8.683

HC.4.2 - Exames de imagem 3.196 192 417 719 80 281 - 0 0 - 4.885

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 57 66 2 42 0 2 - 356 523 - 1.048

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 544 48 5 351 22 633 - 0 - 0 1.602

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 342 1.236 4 492 25 49 7.615 0 - 58 9.822

HC.5.1.1 - Medicamentos - 813 - - - - 7.243 - - - 8.056

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 402 - - - - 358 - - 58 819

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 342 21 4 492 25 49 14 0 - - 947

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 342 11.676 53 343 84 126 0 544 2.605 762 16.535

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 40 1.548 6 74 39 3 0 93 60 523 2.385

HC.6.2 - Programas de imunização - 3.017 - - - - - - - 55 3.072

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 180 203 5 99 4 83 - 0 0 - 575

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 92 2.757 40 105 2 0 0 0 0 44 3.040

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 30 4.152 2 65 39 40 - 443 2.544 120 7.436

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - - - - - 7 - 20 27

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - 0 - 0 - - 9 9.792 0 923 10.725

HC.7.1 - Administração e governança do sistema de saúde - 0 - 0 - - 9 9.792 0 923 10.725

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 74 70 1 66 0 0 - 364 0 20.537 21.111

HC.9 - Demais atividades de saúde 27 70 1 66 0 0 - 364 0 - 529

HC.9 - SALDO - - - - - - - - - 19.893 19.893

HC.9.2 - Formação de R.H. 46 - - - - - - - - 643 690

DESPESA CORRENTE 53.338 33.753 5.065 11.036 2.050 4.826 7.637 11.078 3.175 22.318 154.277

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104

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 26 – Despesa correntes das três esferas de governo com o SUS por tipode função SHA e prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2012

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

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ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

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Esta

bele

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Farm

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Órgã

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ção

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enta

l

Todo

s os d

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s cla

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cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 49.971 22.568 6.629 6.665 636 323 14 21 21 3.905 90.753

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 34.225 16 801 57 13 - - - - - 35.112

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 110 - 0 1 30 - - - - - 141

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 2.884 17.559 2.329 1.360 82 28 9 13 17 244 24.525

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 97 2.908 35 592 87 21 - 0 - - 3.740

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 11.625 1.248 2.446 4.437 417 274 5 6 4 3.634 24.094

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 212 - - - - - 27 239

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 51 837 0 7 6 0 0 2 0 - 903

HC.1.9 - Outras atividades curativas 980 0 1.018 0 - - - - - - 1.999

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 900 97 7 636 10 59 - 0 - 1 1.711

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 431 - - - - - - - - - 431

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 341 96 7 635 10 59 - 0 - - 1.148

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 129 0 0 2 0 0 - - - 1 132

HC.3 - Cuidados de longo prazo 1.510 305 3 375 1.278 11 0 3 27 231 3.742

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 1.477 - 1 3 0 - - - - - 1.481

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 4 10 - 40 1.243 1 - - - - 1.299

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 6 16 0 316 32 1 - 0 - - 371

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 24 280 2 12 3 8 0 3 11 - 342

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 3 - - - - 16 231 250

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 7.949 1.196 986 2.200 186 4.899 0 500 666 - 18.581

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 3.943 869 448 880 52 3.850 0 4 0 - 10.047

HC.4.2 - Exames de imagem 3.439 224 533 934 104 373 - 0 0 - 5.608

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 32 80 2 48 0 1 - 496 665 - 1.324

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 534 23 3 338 29 675 - 0 - - 1.603

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 347 1.718 6 613 32 46 8.157 3 - 52 10.974

HC.5.1.1 - Medicamentos - 1.169 - - - - 7.810 - - - 8.978

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 500 - - - - 337 - - 52 889

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 347 49 6 613 32 46 10 3 - 0 1.107

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 334 14.398 55 505 76 140 0 572 2.968 493 19.541

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 46 1.623 8 176 29 4 0 109 56 319 2.370

HC.6.2 - Programas de imunização - 4.158 - - - - - - 8 19 4.184

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 167 238 7 113 4 88 - 0 0 - 617

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 99 2.983 37 149 3 1 0 4 0 37 3.312

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 22 5.396 3 68 41 47 - 454 2.904 93 9.028

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - - - - 0 4 - 26 30

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - 0 - - - - 0 9.441 7 200 9.650

HC.7.1 - Administração e governança do sistema de saúde - 0 - - - - 0 9.441 7 200 9.650

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 36 53 0 56 0 - - 549 20 16.104 16.819

HC.9 - Demais atividades de saúde 25 53 0 56 0 - - 549 4 - 687

HC.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 15.342 15.342

HC.9.2 - Formação de R.H. 12 - - - - - - - 16 762 789

DESPESA CORRENTE 61.048 40.335 7.689 11.050 2.218 5.478 8.172 11.089 3.708 20.985 171.771

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Anexos

105

Tabela 27 – Despesas correntes das três esferas de governo com o SUS por tipode função SHA e prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2013

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

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tenç

ão b

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Farm

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Órgã

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ção

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enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 58.280 24.459 9.901 6.957 504 301 16 32 25 2.074 102.548

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 39.997 15 1.019 58 12 - - - - - 41.100

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 139 - - 0 38 - - - - - 177

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 2.955 19.298 2.797 1.190 66 29 9 22 19 109 26.493

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 94 2.849 41 586 69 16 - 0 0 - 3.656

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 13.769 1.365 3.292 5.081 318 256 7 8 6 1.947 26.049

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 34 - - - - - 18 52

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 39 932 1 7 1 0 0 2 0 - 982

HC.1.9 - Outras atividades curativas 1.287 0 2.751 0 - - - - - - 4.038

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 949 105 7 676 9 57 - - - 0 1.802

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 446 - - - - - - - - - 446

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 368 105 7 675 9 57 - - - - 1.220

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 134 0 0 2 0 0 - - - 0 136

HC.3 - Cuidados de longo prazo 1.571 336 3 76 90 10 0 10 33 720 2.849

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 1.533 - 1 2 - - - - - - 1.535

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 0 - - - 0 - - - - - 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 9 14 0 36 87 1 - 0 - - 148

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 29 322 2 11 3 9 0 10 14 - 399

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 27 - - - - 18 720 765

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 9.197 1.431 1.197 2.544 205 5.759 0 610 921 - 21.863

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 4.396 1.002 531 1.055 56 4.528 0 4 2 - 11.575

HC.4.2 - Exames de imagem 4.221 309 662 1.089 119 445 - 0 0 - 6.843

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 37 92 3 52 0 1 - 606 920 - 1.710

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 543 28 2 348 30 785 - 0 - - 1.736

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 407 1.425 5 773 38 66 9.764 4 0 3 12.486

HC.5.1.1 - Medicamentos - 754 - - - - 9.518 - - - 10.272

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 580 - - - - 239 - - 3 822

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 407 91 5 773 38 66 7 4 0 - 1.392

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 427 17.276 75 428 73 169 0 643 3.125 725 22.942

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 73 1.680 10 69 22 2 0 119 64 610 2.650

HC.6.2 - Programas de imunização 0 5.414 0 0 - - - - 2 - 5.416

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 226 290 8 143 4 88 - 0 0 - 759

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 107 3.903 49 152 3 1 0 4 0 22 4.241

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 21 5.990 7 64 45 78 - 515 3.058 79 9.858

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - 0 0 - - 6 - 13 19

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - 0 - 0 0 - 1 9.134 14 354 9.503

HC.7.1 - Administração e governança do sistema de saúde - 0 - 0 0 - 1 9.134 14 354 9.503

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 47 78 1 60 0 - - 699 5 15.041 15.930

HC.9 - Demais atividades de saúde 33 78 1 60 0 - - 699 4 - 874

HC.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 13.896 13.896

HC.9.2 - Formação de R.H. 14 - - - - - - - 1 1.145 1.160

DESPESA CORRENTE 70.877 45.110 11.188 11.514 919 6.362 9.781 11.132 4.122 18.917 189.922

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106

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

Tabela 28 – Despesas correntes das três esferas de governo com o SUS por tipo defunção SHA e prestador (em milhões de reais correntes). Brasil, 2014

PRESTADOR

FUNÇÃO

Hosp

itais

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão b

ásic

a

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tend

imen

tos a

urg

ênci

as

Esta

bele

cim

ento

s am

bula

toria

is

de a

tenç

ão e

spec

ializ

ada

Todo

s os d

emai

s est

abel

ecim

ento

s de

ate

ndim

ento

am

bula

toria

l

Labo

rató

rios c

línic

os e

ce

ntro

s dia

gnós

ticos

Farm

ácia

s

Órgã

os d

e ad

min

istra

ção

gove

rnam

enta

l

Todo

s os d

emai

s cla

ssifi

cado

s

Não

clas

sific

ado

DESP

ESA

CORR

ENTE

HC.1 - Atenção curativa 63.979 28.552 11.661 7.975 580 323 20 43 26 2.178 115.339

HC.1.1 - Atenção curativa em regime de internação 43.969 17 1.125 60 11 - - - - - 45.183

HC.1.2 - Atenção curativa em regime de hospital-dia 150 - - 1 50 - - - - - 201

HC.1.3.1 - Atenção curativa ambulatorial básica 2.873 22.753 2.982 1.183 83 32 10 25 20 123 30.084

HC.1.3.2 - Atenção ambulatorial em saúde bucal 75 3.039 71 747 56 17 - 0 - - 4.006

HC.1.3.3 - Atenção ambulatorial especializada 15.410 1.602 4.015 5.955 378 274 11 11 6 2.051 29.713

HC.1.3.9 - Atenção ambulatorial curativa N.E. - - - 18 - - - - - 4 22

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar 55 1.140 1 11 1 0 0 7 0 - 1.217

HC.1.9 - Outras atividades curativas 1.446 0 3.467 0 0 - - 0 - - 4.914

HC.2 - Atendimentos de reabilitação 960 114 6 730 9 60 0 0 - - 1.879

HC.2.1 - Atendimentos de reabilitação em regime de internação 450 - - - - - - - - - 450

HC.2.3 - Atendimentos de reabilitação ambulatorial 374 114 6 727 9 60 0 0 - - 1.291

HC.2.9 - Outras atividades de reabilitação 135 0 0 3 0 0 - - - - 138

HC.3 - Cuidados de longo prazo 1.514 340 3 53 80 10 0 4 27 1.419 3.450

HC.3.1 - Cuidados de longo prazo em regime de internação 1.476 - 1 2 0 - - - - - 1.479

HC.3.2 - Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia 0 - - - 0 - - - - - 0

HC.3.3 - Cuidados de longo prazo ambulatorial 8 27 0 34 77 0 - 0 - - 147

HC.3.4 - Cuidados de longo prazo domiciliar 30 313 2 13 3 9 0 4 5 - 381

HC.3.9 - Outros cuidados de longo prazo - - - 3 - - - - 21 1.419 1.444

HC.4 - Atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 10.704 1.554 1.397 3.014 264 6.389 0 724 1.049 - 25.095

HC.4.1 - Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos 5.116 1.072 649 1.156 60 5.023 0 8 3 - 13.086

HC.4.2 - Exames de imagem 4.941 349 744 1.399 161 491 - 0 0 - 8.085

HC.4.3 - Transporte de pacientes, inclusive subsídios 42 104 3 58 0 1 - 716 1.046 - 1.970

HC.4.9 - Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento 606 29 1 402 43 874 - 0 0 - 1.954

HC.5 - Medicamentos e outros produtos médicos 462 1.833 4 868 41 85 11.130 3 5 171 14.603

HC.5.1.1 - Medicamentos - 1.002 - - - - 10.825 - - - 11.827

HC.5.1.2 - Outros produtos médicos não duráveis - 696 - - - - 295 - - 171 1.163

HC.5.2 - Produtos médicos duráveis 462 135 4 868 41 85 10 3 5 - 1.613

HC.6 - Prevenção, promoção e vigilância em saúde 465 17.637 86 514 79 165 0 567 3.989 672 24.175

HC.6.1 - Informação, educação e programas de orientação em saúde 32 1.949 5 61 31 2 0 58 61 550 2.747

HC.6.2 - Programas de imunização 0 4.418 0 0 - - - 0 3 4 4.425

HC.6.3 - Programas para detecção precoce de doenças 222 304 16 200 5 74 - 0 0 - 821

HC.6.4 - Programas de monitoramento de populações saudáveis 199 4.653 60 189 4 2 0 1 0 20 5.129

HC.6.5 - Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos 12 6.313 5 65 39 88 - 507 3.925 83 11.037

HC.6.6 - Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais - - - 0 0 - 0 1 - 16 17

HC.7 - Gestão e governança do sistema de saúde - 0 - 0 0 - - 9.917 9 460 10.385

HC.7.1 - Administração e governança do sistema de saúde - 0 - 0 0 - - 9.917 9 460 10.385

HC.9 - Demais atividades de saúde e não classificadas 62 105 1 64 0 0 - 820 8 16.171 17.231

HC.9 - Demais atividades de saúde 45 105 1 64 0 0 - 820 8 - 1.043

HC.9 - Não classifi cadas - - - - - - - - - 14.665 14.665

HC.9.2 - Formação de R.H. 18 - - - - - - - 0 1.506 1.524

DESPESA CORRENTE 78.146 50.136 13.160 13.218 1.052 7.032 11.151 12.079 5.112 21.073 212.158

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Anexos

107

ANEXO B

Classifi cação funcional SHA atribuída a Procedimentos e

Subgrupos do SIGTAP/SUS

Função SHA / Subgrupo SIGTAP Procedimento, código e nome SIGTAP

HC.1.3.1 - ATENÇÃO CURATIVA AMBULATORIAL BÁSICA

0101 Ações coletivas/individuais em saúde 0101030029 - VISITA DOMICILIAR/INSTITUCIONAL POR PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR

0201 Coleta de material

0201020017 - COLETA DE LAVADO BRONCO-ALVEOLAR

0201020025 - COLETA DE LINFA P/ PESQUISA DE M. LEPRAE

0201020041 - COLETA DE MATERIAL P/ EXAME LABORATORIAL

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301010013 - CONSULTA AO PACIENTE CURADO DE TUBERCULOSE (TRATAMENTO SUPERVISIONADO)

0301010030 - CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO BÁSICA (EXCETO MÉDICO)

0301010056 - CONSULTA MÉDICA EM SAÚDE DO TRABALHADOR

0301010064 - CONSULTA MÉDICA EM ATENÇÃO BÁSICA

0301010099 - CONSULTA PARA AVALIAÇÃO CLÍNICA DO FUMANTE

0301040010 - ATENDIMENTO CLÍNICO PARA INDICAÇÃO E FORNECIMENTO DO DIAFRAGMA UTERINO

0301040028 - ATENDIMENTO CLÍNICO P/ INDICAÇÃO, FORNECIMENTO E INSERÇÃO DO DISPOSITIVO INTRAUTERINO (DIU)

0301040036 - TERAPIA EM GRUPO

0301040044 - TERAPIA INDIVIDUAL

0301050120 - TERAPIA DE REIDRATAÇÃO PARENTERAL

0301060037 - ATENDIMENTO DE URGÊNCIA EM ATENÇÃO BÁSICA

0301060045 - ATENDIMENTO DE URGÊNCIA EM ATENÇÃO BÁSICA COM OBSERVAÇÃO ATÉ 8 HORAS

0301060053 - ATENDIMENTO DE URGÊNCIA EM ATENÇÃO BÁSICA COM REMOÇÃO

0301060096 - ATENDIMENTO MÉDICO EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

0301060100 - ATENDIMENTO ORTOPÉDICO COM IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA

0301100020 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM ATENÇÃO BÁSICA (POR PACIENTE)

0301100039 - AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL

0301100047 - CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO

0301100063 - CUIDADOS C/ ESTOMAS

0301100071 - CUIDADOS C/ TRAQUEOSTOMIA

0301100098 - ENEMA

0301100101 - INALAÇÃO / NEBULIZAÇÃO

0301100128 - LAVAGEM GÁSTRICA

0301100136 - ORDENHA MAMÁRIA

0301100144 - OXIGENOTERAPIA

0301100152 - RETIRADA DE PONTOS DE CIRURGIAS BÁSICAS (POR PACIENTE)

0301100179 - SONDAGEM GÁSTRICA

0301100187 - TERAPIA DE REIDRATAÇÃO ORAL

0303 Tratamentos clínicos (outras especialidades)

0303050128 - CONSULTA OFTALMOLÓGICA - PROJETO OLHAR BRASIL

0303070030 - REMOÇÃO MANUAL DE FECALOMA

0303080019 - CAUTERIZAÇÃO QUÍMICA DE PEQUENAS LESÕES

0303080027 - DESBASTAMENTO DE CALOSIDADE E/OU MAL PERFURANTE (DESBASTAMENTO)

0303080035 - ESFOLIAÇÃO QUÍMICA

0309 Terapias especializadas0309010101 - PASSAGEM DE SONDA NASOENTÉRICA (INCLUI MATERIAL)

0309030013 - CATETERISMO EVACUADOR DE BEXIGA

0310 Parto e nascimento 0310010012 - ASSISTÊNCIA AO PARTO SEM DISTÓCIA

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108

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

0401 Pequenas cirurgias e cirurgias de pele, tecido subcutâneo e mucosa

0401010031 - DRENAGEM DE ABSCESSO

0401010058 - EXCISÃO DE LESÃO E/OU SUTURA DE FERIMENTO DA PELE ANEXOS E MUCOSA

0401010066 - EXCISÃO E/OU SUTURA SIMPLES DE PEQUENAS LESÕES / FERIMENTOS DE PELE / ANEXOS E MUCOSA

0401010074 - EXERESE DE TUMOR DE PELE E ANEXOS / CISTO SEBÁCEO / LIPOMA

0401010082 - FRENECTOMIA

0401010090 - FULGURAÇÃO / CAUTERIZAÇÃO QUÍMICA DE LESÕES CUTÂNEAS

0401010104 - INCISÃO E DRENAGEM DE ABSCESSO

0415 Outras cirurgias 0415040043 - DEBRIDAMENTO DE ÚLCERA / NECROSE

HC.1.3.2 - ATENÇÃO AMBULATORIAL EM SAÚDE BUCAL

0101 Ações coletivas/individuais em saúde

0101020058 - APLICAÇÃO DE CARIOSTÁTICO (POR DENTE)

0101020066 - APLICAÇÃO DE SELANTE (POR DENTE)

0101020074 - APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR (INDIVIDUAL POR SESSÃO)

0101020082 - EVIDENCIAÇÃO DE PLACA BACTERIANA

0101020090 - SELAMENTO PROVISÓRIO DE CAVIDADE DENTÁRIA

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 0301010153 - PRIMEIRA CONSULTA ODONTOLÓGICA PROGRAMÁTICA

0307 Tratamentos odontológicos Todos os procedimentos do subgrupo

0404 Cirurgia das vias aéreas superiores, da face, da cabeça e do pescoço

0404020127 - EXERESE DE CISTO ODONTOGÊNICO E NÃO-ODONTOGÊNICO

0404020445 - CONTENÇÃO DE DENTES POR SPLINTAGEM

0404020488 - OSTEOTOMIA DAS FRATURAS ALVÉOLO-DENTÁRIAS

0404020577 - REDUÇÃO DE FRATURA ALVÉOLO-DENTÁRIA SEM OSTEOSSÍNTESE

0404020615 - REDUÇÃO DE LUXAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR

0414 Bucomaxilofacial Todos os deste subgrupo exceto procedimento 0414020251 - REMOÇÃO DE CISTO

HC.1.3.3 - ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA

0201 Coleta de material

Todos procedimentos de Biópsia e Punção do subgrupo, EXCETO os procedimentos que foram classificados em outras funções como: 0201020017 - COLETA DE LAVADO BRONCOALVEOLAR, 0201020025 - COLETA DE LINFA P/ PESQUISA DE M. LEPRAE, 0201020041 - COLETA DE MATERIAL P/ EXAME LABORATORIAL e 0201020050 - COLETA DE SANGUE P/ TRIAGEM NEONATAL e 0201020033 - COLETA DE MATERIAL P/ EXAME CITOPATOLÓGICO DE COLO UTERINO

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301010048 - CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA (EXCETO MÉDICO)

0301010072 - CONSULTA MÉDICA EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA

0301010102 - CONSULTA PARA DIAGNÓSTICO/REAVALIAÇÃO DE GLAUCOMA (TONOMETRIA, FUNDOSCOPIA E CAMPIMETRIA)

0301010161 - CONSULTA/ATENDIMENTO DOMICILIAR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA

0301060029 - ATENDIMENTO DE URGÊNCIA C/ OBSERVAÇÃO ATÉ 24 HORAS EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA

0301060061 - ATENDIMENTO DE URGÊNCIA EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA

0301070016 - ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE C/ IMPLANTE COCLEAR

0301070156 - AVALIAÇÃO MULTIPROFISSIONAL EM DEFICIÊNCIA VISUAL

0301070164 - ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO EM REABILITAÇÃO VISUAL

0301080011 - ABORDAGEM COGNITIVA COMPORTAMENTAL DO FUMANTE (POR ATENDIMENTO / PACIENTE)

0301080070 - ACOMPANHAMENTO INTENSIVO P/ USUÁRIO DE ÁLCOOL / DROGAS

0301080097 - ACOMPANHAMENTO NÃO INTENSIVO DE PACIENTE USUÁRIO DE ÁLCOOL / DROGAS

0301100012 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA

0301100055 - CATETERISMO VESICAL DE DEMORA

0301120064 - ACOMPANHAMENTO EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM TRIAGEM NEONATAL (SRTN) - HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA

0301120072 - ACOMPANHAMENTO EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA DE TRIAGEM NEONATAL (SRTN) EM PACIENTE COM DEFICIÊNCIA DE BIOTINA

0301040052 - ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL PARA ATENÇÃO ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL

0301080364 - ACOMPANHAMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES DECORRENTES DO USO DE ÁLCOOL, CRACK E OUTRAS DROGAS EM SERVIÇO RESIDENCIAL DE CARÁTER TRANSITÓRIO (COMUNIDADES TERAPÊUTICAS)

0301130035 - ACOMPANHAMENTO DE USUÁRIO(A) NO PROCESSO TRANSEXUALIZADO EXCLUSIVAMENTE PARA ATENDIMENTO CLÍNICO

0301130043 - ACOMPANHAMENTO DO USUÁRIO(A) NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR EXCLUSIVO NAS ETAPAS DO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO

0301140014 - ATENDIMENTO DE PACIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS

0303 Tratamentos clínicos (outras especialidades) Todos os procedimentos do subgrupo

0305 Tratamento em nefrologia Todos os procedimentos do subgrupo

0306 Hemoterapia Todos os procedimentos do subgrupo

0308 Tratamento de envenenamentos lesões e outros decorrentes de causas externas

Todos os procedimentos do subgrupo

0309 Terapias especializadas Todos os procedimentos do subgrupo

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Anexos

109

0401 Pequenas cirurgias e cirurgias de pele, tecido subcutâneo e mucosa

0401010015 - CURATIVO GRAU II C/ OU S/DEBRIDAMENTO

0401010023 - CURATIVO GRAU I C/ OU S/DEBRIDAMENTO

0401010040 - ELETROCOAGULAÇÃO DE LESÃO CUTÂNEA

0401010112 - RETIRADA DE CORPO ESTRANHO SUBCUTÂNEO

0401010120 - RETIRADA DE LESÃO POR SHAVING

0401010139 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FÍSTULA DO PESCOÇO (POR APROXIMAÇÃO)

0401020088 - EXERESE DE CISTO SACROCOCCIGEO

0401020150 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DO SINUS PRÉ-AURICULAR

0403 Cirurgia do sistema nervoso central e periférico

0403050014 - ALCOOLIZAÇÃO DE NERVO CRANIANO

0403050022 - ALCOOLIZAÇÃO DE TRIGÊMEO

0403050081 - NEUROTOMIA PERCUTÂNEA DE NERVOS PERIFÉRICOS POR AGENTES QUÍMICOS

0404 Cirurgia das vias aéreas superiores, da face, da cabeça e do pescoço

Todos os procedimentos do subgrupo

0405 Cirurgia do aparelho da visão Todos os procedimentos do subgrupo

0406 Cirurgia do aparelho circulatório Todos os procedimentos do subgrupo

0407 Cirurgia do aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal

Todos os procedimentos do subgrupo

0408 Cirurgia do sistema osteomuscular Todos os procedimentos do subgrupo

0409 Cirurgia do aparelho geniturinário Todos os procedimentos do subgrupo

0410 Cirurgia de mama Todos os procedimentos do subgrupo

0411 Cirurgia obstétrica Todos os procedimentos do subgrupo

0412 Cirurgia torácica Todos os procedimentos do subgrupo

0413 Cirurgia reparadora Todos os procedimentos do subgrupo

0414 Bucomaxilofacial 0414020251 - REMOÇÃO DE CISTO

0415 Outras cirurgias0415040035 - DEBRIDAMENTO DE ÚLCERA / DE TECIDOS DESVITALIZADOS

0415040051 - DRENAGEM DE COLEÇÕES VISCERAIS / CAVITÁRIAS POR CATETERISMO

0416 Cirurgia em oncologia Todos os procedimentos do subgrupo

0417 Anestesiologia Todos os procedimentos do subgrupo

0418 Cirurgia em nefrologia Todos os procedimentos do subgrupo

0503 Ações relacionadas à doação de órgãos e tecidos para transplante

Todos os procedimentos do subgrupo

0505 Transplantes de tecidos, células e órgãos Todos os procedimentos do subgrupo

0506 Acompanhamento e intercorrências no pré e pós-transplante

Todos os procedimentos do subgrupo

HC.1.4 - Atenção curativa domiciliar

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301010137 - CONSULTA/ATENDIMENTO DOMICILIAR

0301010188 - CONSULTA MÉDICA OFTALMOLÓGICA ESPECIALIZADA - PROJETO OLHAR BRASIL

0301050147 - VISITA DOMICILIAR POR PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR

HC.1.9 Outros Cuidados Curativos

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 0301050082 - ANTIBIOTICOTERAPIA PARENTERAL

HC.2.3 Atendimentos de reabilitação ambulatorial

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301070024 - ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE EM REABILITAÇÃO EM COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

0301070032 - ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE P/ ADAPTAÇÃO DE APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL (AASI) UNI / B

0301070040 - ACOMPANHAMENTO NEUROPSICOLÓGICO DE PACIENTE EM REABILITAÇÃO

0301070059 - ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO DE PACIENTE EM REABILITAÇÃO

0301070067 - ATENDIMENTO / ACOMPANHAMENTO EM REABILITAÇÃO NAS MÚLTIPLAS DEFICIÊNCIAS

0301070075 - ATENDIMENTO / ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE EM REABILITAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR

0301070083 - ATENDIMENTO EM OFICINA TERAPÊUTICA I P/ PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS (POR OFICINA)

0301070091 - ATENDIMENTO EM OFICINA TERAPÊUTICA II P/ PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS (POR OFICINA)

0301070105 - ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO INTENSIVO DE PACIENTE EM REABILITAÇÃO FÍSICA (1 TURNO PACIENTE-DIA - 15 A

0301070113 - TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA INDIVIDUAL

0301070121 - TRATAMENTO INTENSIVO DE PACIENTE EM REABILITAÇÃO FÍSICA (1 TURNO PACIENTE- DIA - 20 ATENDIMENTOS-MÊS

0301070130 - TRATAMENTO INTENSIVO DE PACIENTE EM REABILITAÇÃO FÍSICA (2 TURNOS PACIENTE-DIA - 20 ATENDIMENTOS-MÊS

0301070148 - TREINO DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE

0302 Fisioterapia Todos os procedimentos do subgrupo exceto 0302020012 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE PACIENTE COM CUIDADOS PALIATIVOS

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110

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

0303 Tratamentos clínicos (outras especialidades)0303050020 - EXERCÍCIOS ORTÓPTICOS

0303190019 - TRATAMENTO EM REABILITAÇÃO

HC.3 Cuidados de longo prazo (saúde)

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos0301080372 - ACOMPANHAMENTO DE PESSOAS ADULTAS COM SOFRIMENTO OU TRANSTORNOS MENTAIS DECORRENTES DO USO DE CRACK

0301080380 - ACOMPANHAMENTO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL COM SOFRIMENTO OU TRANSTORNOS MENTAIS DECORRENTES DO USO

HC.3.1 Cuidados de longo prazo em regime de internação

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 0301080348 - AÇÕES DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL

HC.3.2 Cuidados de longo prazo em regime de hospital-dia

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301080020 - ACOLHIMENTO NOTURNO DE PACIENTE EM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301080038 - ACOLHIMENTO EM TERCEIRO TURNO DE PACIENTE EM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301080054 - ACOMPANHAMENTO INTENSIVO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE C/ TRANSTORNOS MENTAIS

0301080062 - ACOMPANHAMENTO INTENSIVO DE PACIENTE EM SAÚDE MENTAL

0301080089 - ACOMPANHAMENTO NÃO INTENSIVO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE C/ TRANSTORNOS MENTAIS

0301080100 - ACOMPANHAMENTO NÃO INTENSIVO DE PACIENTE EM SAÚDE MENTAL

0301080119 - ACOMPANHAMENTO SEMI-INTENSIVO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE COM TRANSTORNOS MENTAIS

0301080127 - ACOMPANHAMENTO SEMI-INTENSIVO DE PACIENTES EM SAÚDE MENTAL

0301080135 - ACOMPANHAMENTO SEMI-INTENSIVO PARA USUÁRIO DE ÁLCOOL / DROGAS

0301080321 - ACOMPANHAMENTO DE SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICO POR CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301080330 - APOIO A SERVIÇO RESIDENCIAL DE CARÁTER TRANSITÓRIO POR CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos0301080046 - ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE EM SAÚDE MENTAL (RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA)

0301080186 - ACOLHIMENTO NOTURNO DE PACIENTE DE CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS III

HC.3.3 Cuidados de longo prazo ambulatorial

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301080143 - ATENDIMENTO EM OFICINA TERAPÊUTICA I - SAÚDE MENTAL

0301080151 - ATENDIMENTO EM OFICINA TERAPÊUTICA II - SAÚDE MENTAL

0301080160 - ATENDIMENTO EM PSICOTERAPIA DE GRUPO

0301080178 - ATENDIMENTO INDIVIDUAL EM PSICOTERAPIA

0301080194 - ACOLHIMENTO DIURNO DE PACIENTE EM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301080208 - ATENDIMENTO INDIVIDUAL DE PACIENTE EM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301080216 - ATENDIMENTO EM GRUPO DE PACIENTE EM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301080224 - ATENDIMENTO FAMILIAR EM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301080232 - ACOLHIMENTO INICIAL POR CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301080275 - PRÁTICAS CORPORAIS EM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

0301080283 - PRÁTICAS EXPRESSIVAS E COMUNICATIVAS EM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

HC.3.4 Cuidados de longo prazo domiciliar

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301050015 - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOMICILIAR DE PACIENTE SUBMETIDO À VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA - pac

Todos os 4 procedimentos de ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

0301050066 - INSTALAÇÃO / MANUTENÇÃO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA DOMICILIAR

0301080240 - ATENDIMENTO DOMICILIAR PARA PACIENTES DE CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E/OU FAMILIARES

0701 Órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico

0701060034 - COLETOR URINÁRIO DE PERNA OU DE CAMA

HC.3.9 Outros cuidados em saúde de longo prazo

302 Fisioterapia 0302020012 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE PACIENTE COM CUIDADOS PALIATIVOS

HC.4.1 Exames laboratoriais clínicos e anatomopatológicos

0202 Diagnóstico em laboratório clínicoTodos os procedimentos do subgrupo, exceto 0202110028 - DETECÇÃO MOLECULAR DE MUTAÇÃO EM HEMOGLOBINOPATIAS (CONFIRMATÓRIO) e o 0202110036 - DETECÇÃO MOLECULAR EM FIBROSE CÍSTICA (CONFIRMATÓRIO)

0203 Diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia

Todos os procedimentos do subgrupo, exceto 0203010060 - EXAME CITOPATOLÓGICO CERVICOVAGINAL - RASTREAMENTO, 0203010086 - EXAME CITOPATOLÓGICO CERVICOVAGINAL/MICROFLORA - RASTREAMENTO, 0203010019 - EXAME CITOPATOLÓGICO CERVICOVAGINAL/MICROFLORA

0211 Métodos diagnósticos em especialidades

0211040037 - EXAME MICROBIOLÓGICO A FRESCO DO CONTEÚDO CERVICOVAGINAL

0211080020 - GASOMETRIA

0211100013 - APLICAÇÃO DE TESTE P/ PSICODIAGNÓSTICO

0212 Diagnóstico e procedimentos especiais em hemoterapia

0212010018 - EXAMES IMUNO-HEMATOLÓGICOS EM DOADOR DE SANGUE

0212010026 - EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS I

0212010034 - EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS II

0212010042 - FENOTIPAGEM K, FYA, FYB, JKA, JKB EM GEL

0212010050 - SOROLOGIA DE DOADOR DE SANGUE

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Anexos

111

0213 Diagnóstico em vigilância epidemiológica e ambiental

Todos os procedimentos do subgrupo

0214 Diagnóstico por teste rápido Todos os procedimentos do subgrupo

0501 Coleta e exames para fi ns de doação de órgãos, tecidos e células e de transplante

0501040013 - AUTOPROVA CRUZADA EM RECEPTOR DE RIM (AUTOCROSS-MATCH)

0501040021 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR FALECIDO DE RIM / PÂNCREAS E RIM-PÂNCREAS

0501040030 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR VIVO DE RIM 1a FASE (POR DOADOR TIPADO)

0501040048 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR VIVO DE RIM 2a FASE (POR DOADOR TIPADO)

0501040056 - PROVA CRUZADA EM DOADOR VIVO CONTRA LINFÓCITOS T OU B C/ ABSORÇÃO DE PLAQUETAS (CROSS MATCH)

0501040064 - PROVAS CRUZADAS EM DOADOR FALECIDO (CROSS MATCH)

0501040072 - PROVAS CRUZADAS EM DOADOR VIVO DE RIM (CROSS MATCH)

0501050019 - AVALIAÇÃO DE REATIVIDADE DO RECEPTOR CONTRA PAINEL DE CLASSE I OU CLASSE II (MÍNIMO 30 LINFÓCITOS)

0501050027 - IDENTIFICAÇÃO DE RECEPTOR DE RIM / PÂNCREAS E RIM-PÂNCREAS

0501050035 - AVALIAÇÃO DE REATIVIDADE CONTRA PAINEL-CLASSE I ou CLASSE II (MÍNIMO 30 LINFÓCITOS)

0501050043 - EXAMES DE PACIENTES EM LISTA DE ESPERA PARA TRANSPLANTES

0501070010 - SOROLOGIA DE POSSÍVEL DOADOR DE CÓRNEA E ESCLERA

0501070028 - SOROLOGIA DE POSSÍVEL DOADOR DE ÓRGÃO OU TECIDO, EXCETO CÓRNEA

0501070044 - EXAMES PARA A INCLUSÃO EM LISTA DE CANDIDATOS A TRANSPLANTE DE CORAÇÃO

0501070052 - EXAMES PARA INCLUSÃO EM LISTA DE CANDIDATOS A TRANSPLANTE DE FÍGADO

0501070060 - EXAMES PARA INCLUSÃO EM LISTA DE CANDIDATOS A TRANSPLANTE DE PÂNCREAS, PULMÃO OU RIM

0501070079 - EXAMES PARA INCLUSÃO EM LISTA DE CANDIDATOS A TRANSPLANTE CONJUGADO DE PÂNCREAS E RIM

0501070087 - EXAMES PARA INVESTIGAÇÃO CLÍNICA NO DOADOR VIVO DE RIM, FÍGADO OU PULMÃO - 1ª Fase

0501070095 - EXAMES PARA INVESTIGAÇÃO CLÍNICA NO DOADOR VIVO DE FÍGADO - COMPLEMENTAÇÃO DA 1ª Fase

0501070109 - EXAMES PARA INVESTIGAÇÃO CLÍNICA NO DOADOR VIVO DE RIM - COMPLEMENTAÇÃO DA 1ª Fase

0501080015 - BIOPSIA E EXAME ANATOMOCITOPATOLÓGICO EM PACIENTE TRANSPLANTADO

0501080023 - CONTAGEM DE CD4/CD3 EM PACIENTE TRANSPLANTADO

0501080031 - DOSAGEM DE CICLOSPORINA (EM PACIENTE TRANSPLANTADO)

0501080040 - DOSAGEM DE SIROLIMO (EM PACIENTE TRANSPLANTADO)

0501080058 - DOSAGEM DE TACROLIMO (EM PACIENTE TRANSPLANTADO)

0501080104 - DOSAGEM DE EVEROLIMO (EM PACIENTE TRANSPLANTADO)

0504 Processamento de tecidos para transplante 0504010018 - CONTAGEM DE CÉLULAS ENDOTELIAIS DA CÓRNEA

HC.4.2 Exames de imagem

0204 Diagnóstico por radiologia Todos os procedimentos do subgrupo

0205 Diagnóstico por ultrassonografi a Todos os procedimentos do subgrupo

0206 Diagnóstico por tomografi a Todos os procedimentos do subgrupo

0207 Diagnóstico por ressonância magnética Todos os procedimentos do subgrupo

0208 Diagnóstico por medicina nuclear in vivo Todos os procedimentos do subgrupo

0209 Diagnóstico por endoscopia Todos os procedimentos do subgrupo

0210 Diagnóstico por radiologia intervencionista Todos os procedimentos do subgrupo

0211 Métodos diagnósticos em especialidades

0211010014 - CAPILAROSCOPIA

0211010022 - INVESTIGAÇÃO ULTRASSÔNICA (PLETISMOGRAFIA)

0211010030 - OSCILOMETRIA

0211010049 - PLETISMOGRAFIA (POR LATERALIDADE / TERRITÓRIO)

0211020010 - CATETERISMO CARDÍACO

0211020028 - CATETERISMO CARDÍACO EM PEDIATRIA

0211020036 - ELETROCARDIOGRAMA

0211020044 - MONITORAMENTO PELO SISTEMA HOLTER 24 H (3 CANAIS)

0211020052 - MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DE PRESSÃO ARTERIAL

0211020060 - TESTE DE ESFORÇO / TESTE ERGOMÉTRICO

0211040010 - AMNIOSCOPIA

0211040029 - COLPOSCOPIA

0211040045 - HISTEROSCOPIA (DIAGNÓSTICA)

0211040053 - PERSUFLAÇÃO TUBÁRIA (DIAGNÓSTICA)

0211040061 - TOCOCARDIOGRAFIA ANTEPARTO

0211050024 - ELETROENCEFALOGRAFIA EM VIGÍLIA C/ OU S/ FOTOESTÍMULO

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112

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

0211 Métodos diagnósticos em especialidades

0211050032 - ELETROENCEFALOGRAMA EM SONO INDUZIDO C/ OU S/ MEDICAMENTO (EEG)

0211050040 - ELETROENCEFALOGRAMA EM VIGÍLIA E SONO ESPONTÂNEO C/ OU S/ FOTOESTÍMULO (EEG)

0211050059 - ELETROENCEFALOGRAMA QUANTITATIVO C/ MAPEAMENTO (EEG)

0211050067 - ELETROMIOGRAMA (EMG)

0211050075 - ELETROMIOGRAMA C/ ESTUDO DE FIBRA ÚNICA

0211050083 - ELETRONEUROMIOGRAMA (ENMG)

0211050113 - POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO

0211050121 - POTENCIAL EVOCADO VISUAL / OCCIPTO

0211050130 - POTENCIAL SOSMATO-SENSITIVO

0211050156 - VÍDEO-ELETROENCEFALOGRAMA C/ REGISTRO PROLONGADO

0501 Coleta e exames para fi ns de doação de órgãos, tecidos e células e de transplante

0501080066 - EXAMES DE RADIOLOGIA EM PACIENTE TRANSPLANTADO

0501080074 - EXAMES MICROBIOLÓGICOS EM PACIENTE TRANSPLANTADO

HC.4.3 Transporte de pacientes, inclusive subsídios

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301030014 - SAMU 192: ATENDIMENTO DAS CHAMADAS RECEBIDAS PELA CENTRAL DE REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS

0301030022 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL (VEÍCULO DE INTERVENÇÃO RÁPIDA)

0301030030 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL - SAMU 192: SUPORTE AVANÇADO DE VIDA REALIZADO POR AVIÃO (AMBULÂNCIA)

0301030049 - SAMU 192: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL REALIZADO POR AEROMÉDICO

0301030057 - SAMU 192: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL REALIZADO POR EMBARCAÇÃO

0301030065 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL DE SALVAMENTO E RESGATE

0301030073 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL DE SALVAMENTO E RESGATE MEDICALIZADO

0301030081 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL PELO SAMU 192: SALVAMENTO E RESGATE (AMBULÂNCIA TIPO C)

0301030090 - SAMU 192: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL REALIZADO PELA EQUIPE DA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DE V

0301030103 - SAMU 192: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL REALIZADO PELA EQUIPE DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA TERRESTRE

0301030111 - REGULAÇÃO MÉDICA DE URGÊNCIA DA CENTRAL SAMU 192 C/ ACIONAMENTO DE MÚLTIPLOS MEIOS

0301030120 - SAMU 192: ENVIO DE UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA TERRESTRE (USA) E/OU AQUÁTICO (EQUIPE DE EMBA)

0301030138 - SAMU 192: ENVIO DE UNIDADE DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA TERRESTRE (USB) E/OU AQUÁTICO (EQUIPE DE EMBARC)

0301030146 - SAMU 192: ATENDIMENTO DAS CHAMADAS RECEBIDAS PELA CENTRAL DE REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS COM ORIENTAÇÃO

0301030154 - REMOÇÃO EM AMBULÂNCIA DE SIMPLES TRANSPORTE (AMBULÂNCIA TIPO A)

0301030162 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL - SAMU 192: SUPORTE AVANÇADO DE VIDA REALIZADO POR EMBARCAÇÃO (AMBUL)

0301030170 - SAMU 192: TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PELA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA TERRESTRE (USA)

0301030189 - SAMU 192: TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PELA UNIDADE DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA TERRESTRE (USB)

0301030197 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL (MOTOLÂNCIA)

0501 Coleta e exames para fi ns de doação de órgãos, tecidos e células e de transplante

0501030085 - TRANSPORTE DE MEDULA ÓSSEA OU DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS DE SANGUE PERIFÉRICO NO BRASIL DE DOADOR

0501030123 - TRANPORTE DE UNIDADE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL E PLACENTÁRIO N

0501080090 - ULTRASSONOGRAFIA DE ÓRGÃO TRANSPLANTADO

0803 Autorização / Regulação

0803010087 - UNIDADE DE REMUNERAÇÃO P/ DESLOCAMENTO DE PACIENTE POR TRANSPORTE AÉREO (CADA 200 MILHAS)

0803010117 - UNIDADE DE REMUNERAÇÃO P/DESLOCAMENTO DE PACIENTE POR TRANSPORTE FLUVIAL (CADA 27 MILHAS NÁUTICAS)

0803010125 - UNIDADE DE REMUNERAÇÃO P/DESLOCAMENTO DE PACIENTE POR TRANSPORTE TERRESTRE (CADA 50 KM)

0803010141 - UNIDADE DE REMUNERAÇÃO P/DESLOCAMENTO INTERESTADUAL DE PACIENTE POR TRANSPORTE AÉREO (CADA 200 MILHAS)

HC.4.9 Outras atividades complementares ao diagnóstico e tratamento não especificados em outras funções

0101 Ações coletivas/individuais em saúde0101040032 - COLETA EXTERNA DE LEITE MATERNO (POR DOADORA)

0101040040 - PASTEURIZAÇÃO DO LEITE HUMANO (CADA 5 LITROS)

0211 Métodos diagnósticos em especialidades

0211030015 - AVALIAÇÃO CINEMÁTICA E DE PARÂMETROS LINEARES

0211030023 - AVALIAÇÃO CINÉTICA, CINEMÁTICA E DE PARÂMETROS LINEARES

0211030031 - AVALIAÇÃO DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO EM PLACA DE FORÇA

0211030040 - AVALIAÇÃO DE FUNÇÃO E MECÂNICA RESPIRATÓRIA

0211030058 - AVALIAÇÃO DE FUNÇÃO E MECÂNICA RESPIRATÓRIA C/ TRANSDUTORES MICROPROCESSADOS

0211030066 - AVALIAÇÃO DE MOVIMENTO (POR IMAGEM)

0211030074 - AVALIAÇÃO FUNCIONAL MUSCULAR

0211030082 - ELETRODIAGNÓSTICO CINÉTICO FUNCIONAL

0211030090 - ELETROMIOGRAFIA DINÂMICA, AVALIAÇÃO CINÉTICA, CINEMÁTICA E DE PARÂMETROS LINEARES

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Anexos

113

0211 Métodos diagnósticos em especialidades

0211060011 - BIOMETRIA ULTRASSÔNICA (MONOCULAR)

0211060020 - BIOMICROSCOPIA DE FUNDO DE OLHO

0211060038 - CAMPIMETRIA COMPUTADORIZADA OU MANUAL COM GRÁFICO

0211060054 - CERATOMETRIA

0211060062 - CURVA DIÁRIA DE PRESSÃO OCULAR CDPO (MíNIMO 3 MEDIDAS)

0211060070 - ELETRO-OCULOGRAFIA

0211060089 - ELETRORRETINOGRAFIA

0211060097 - ESTESIOMETRIA

0211060100 - FUNDOSCOPIA

0211060119 - GONIOSCOPIA

0211060127 - MAPEAMENTO DE RETINA

0211060135 - MEDIDA DE OFUSCAMENTO E CONTRASTE

0211060143 - MICROSCOPIA ESPECULAR DE CÓRNEA

0211060151 - POTENCIAL DE ACUIDADE VISUAL

0211060160 - POTENCIAL VISUAL EVOCADO

0211060178 - RETINOGRAFIA COLORIDA BINOCULAR

0211060186 - RETINOGRAFIA FLUORESCENTE BINOCULAR

0211060208 - TESTE DE PROVOCAÇÃO DE GLAUCOMA

0211060216 - TESTE DE SCHIRMER

0211060224 - TESTE DE VISÃO DE CORES

0211060232 - TESTE ORTÓPTICO

0211060240 - TESTE P/ ADAPTAÇÃO DE LENTE DE CONTATO

0211060259 - TONOMETRIA

0211060267 - TOPOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CÓRNEA

0211060275 - TRIAGEM OFTALMOLÓGICA - PROJETO OLHAR BRASIL

0211070017 - ANÁLISE ACÚSTICA DA VOZ POR MEIO DE LABORATÓRIO DE VOZ

0211070025 - AUDIOMETRIA DE REFORÇO VISUAL (VIA AÉREA / ÓSSEA)

0211070033 - AUDIOMETRIA EM CAMPO LIVRE

0211070041 - AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR (VIA AÉREA / ÓSSEA)

0211070050 - AVALIAÇÃO AUDITIVA COMPORTAMENTAL

0211070068 - AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA

0211070076 - AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM ORAL

0211070084 - AVALIAÇÃO MIOFUNCIONAL DE SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

0211070092 - AVALIAÇÃO P/ DIAGNÓSTICO DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

0211070106 - AVALIAÇÃO P/ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

0211070114 - AVALIAÇÃO VOCAL

0211070122 - ELETROCOCLEOGRAFIA

0211070130 - ELETROGUSTOMETRIA

0211070149 - EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS P/TRIAGEM AUDITIVA

0211070157 - ESTUDO DE EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS TRANSITÓRIAS E PRODUTOS DE DISTORÇÃO (EOA)

0211070165 - ESTUDO TOPODIAGNÓSTICO DA PARALISIA FACIAL

0211070173 - EXAME DE ORGANIZAÇÃO PERCEPTIVA

0211070181 - EXAME NEUROPSICOMOTOR EVOLUTIVO

0211070190 - GUSTOMETRIA

0211070203 - IMITANCIOMETRIA

0211070211 - LOGOAUDIOMETRIA (LDV-IRF-LRF)

0211070220 - OLFATOMETRIA

0211070238 - PESQUISA DE FÍSTULA PERILINFÁTICA

0211070246 - PESQUISA DE GANHO DE INSERÇÃO

0211070254 - PESQUISA DE PARES CRANIANOS

0211070262 - POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE CURTA, MÉDIA E LONGA LATÊNCIA

0211070270 - POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO P/ TRIAGEM AUDITIVA

0211070289 - PROVA DE FUNÇÃO TUBÁRIA

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114

MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

0211 Métodos diagnósticos em especialidades

0211070297 - REAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM PACIENTE MAIOR DE 3 ANOS

0211070300 - REAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM PACIENTE MENOR DE 3 ANOS

0211070319 - SELEÇÃO E VERIFICAÇÃO DE BENEFÍCIO DO AASI

0211070327 - TESTES ACUMÉTRICOS (DIAPASÃO)

0211070335 - TESTES AUDITIVOS SUPRALIMINARES

0211070343 - TESTES DE PROCESSAMENTO AUDITIVO

0211070351 - TESTES VESTIBULARES / OTONEUROLÓGICOS

0211070360 - TRIAGEM AUDITIVA DE ESCOLARES

0211080012 - ESPIROGRAFIA C/ DETERMINAÇÃO DO VOLUME RESIDUAL

0211080039 - GASOMETRIA (APÓS EXERCÍCIO CICLOERGOMÉTRICO)

0211080047 - GASOMETRIA (APÓS OXIGÊNIO A 100 DURANTE A DIFUSÃO ALVÉOLO-CAPILAR)

0211080055 - PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR COMPLETA C/ BRONCODILATADOR (ESPIROMETRIA)

0211080063 - PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR SIMPLES

0211080071 - PROVA FARMACODINÂMICA

0211080080 - TESTE DA CAMINHADA DE 6 MINUTOS

0211090018 - AVALIAÇÃO URODINÂMICA COMPLETA

0211090026 - CATETERISMO DE URETRA

0211090034 - CISTOMETRIA C/ CISTÔMETRO

0211090042 - CISTOMETRIA SIMPLES

0211090050 - DETERMINAÇÃO DE PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL

0211090069 - PERFIL DE PRESSÃO URETRAL

0211090077 - UROFLUXOMETRIA

0212 Diagnóstico e procedimentos especiais em hemoterapia

0212020013 - DELEUCOCITAÇÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS

0212020021 - DELEUCOCITAÇÃO DE CONCENTRADO DE PLAQUETAS

0212020030 - IRRADIAÇÃO DE SANGUE E COMPONENTES DESTINADOS A TRANSFUSÃO

0212020048 - PREPARO DE COMPONENTES ALIQUOTADOS

0212020056 - PREPARO DE COMPONENTES LAVADOS

0212020064 - PROCESSAMENTO DE SANGUE

0212020056 - PREPARO DE COMPONENTES LAVADOS

0212020064 - PROCESSAMENTO DE SANGUE

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 0301130019 - AVALIAÇÃO CLÍNICA E ELETRÔNICA DE DISPOSITIVO ELÉTRICO CARDÍACO IMPLANTÁVEL

0306 Hemoterapia

0306010011 - COLETA DE SANGUE P/ TRANSFUSÃO

0306010020 - COLETA DE SANGUE P/ TRANSFUSÃO (C/ PROCESSADORA AUTOMÁTICA)

0306010038 - TRIAGEM CLÍNICA DE DOADOR(A) DE SANGUE

0501 Coleta e exames para fi ns de doação de órgãos, tecidos e células e de transplante

0501010017 - COLETA DE SANGUE EM HEMOCENTRO P/ EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE (CADASTRO DE DOADOR NO REDOME)

0501010025 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR APARENTADO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS 1ª FASE (POR DOADOR TIPADO)

0501010033 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR APARENTADO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS 2ª FASE (POR DOADOR TIPADO)

0501010041 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR APARENTADO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS 3ª FASE (POR DOADOR TIPADO)

0501010050 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR NAO APARENTADO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS 1ª FASE (POR DOADOR TIPADO)

0501010068 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR NÃO APARENTADO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS 2ª FASE (POR DOADOR TIPADO)

0501010076 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR VOLUNTÁRIO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS CADASTRADO NO REDOME/INCA - COMPLE

0501010084 - IDENTIFICAÇÃO DE DOADOR VOLUNTÁRIO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS DE DOADORES CADASTRADOS NO REDOME

0501010092 - CONFIRMAÇÃO DE TIPIFICAÇÃO DE DOADOR DE MEDULA ÓSSEA OU DE OUTROS PRECURSORES HEMATOPOÉTICOS - 3ª FA

0501020012 - IDENTIFICAÇÃO DE RECEPTOR DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS 1ª FASE

0501020020 - IDENTIFICAÇÃO DE RECEPTOR DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS 2ª FASE

0501020039 - CONFIRMAÇÃO DE TIPIFICAÇÃO DE RECEPTOR DE MEDULA ÓSSEA OU DE OUTROS PRECURSORES HEMATOPOÉTICOS – 3ª

0501030018 - COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE INTERNACIONAL DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS DE MEDULA ÓSSEA

0501030026 - FORNECIMENTO, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE INTERNACIONAL DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS DE CORDÃO

0501030042 - IDENTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOADOR NÃO APARENTADO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS 1ª FASE (POR D)

0501030050 - IDENTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOADOR NÃO APARENTADO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS 2ª FASE (POR D)

0501030077 - MOBILIZAÇÃO, COLETA E ACONDICIONAMENTO DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS DE SANGUE PERIFÉRICO NO BRASIL

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Anexos

115

0501 Coleta e exames para fi ns de doação de órgãos, tecidos e células e de transplante

0501030093 - PROCESSAMENTO DE CRIOPRESERVAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA OU DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS DE SANGUE PERIFÉRICO

0501030107 - FORNECIMENTO E ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE NO BRASIL DE LINFÓCITOS DE DOADOR NÃO APARENTADO

0501030115 - COLETA, IDENTIFICAÇÃO, TESTES DE SEGURANÇA, PROCESSAMENTO, ARMAZENAGEM E FORNECIMENTO DE CÉLULAS-TRONCO

0504 Processamento de tecidos para transplante

0504010026 - PROCESSAMENTO DE CÓRNEA / ESCLERA

0504010034 - SEPARAÇÃO E AVALIAÇÃO BIOMICROSCÓPICA DA CÓRNEA

0504040014 - PROCESSAMENTO DE PELE EM GLICEROL (ATÉ 1.000 CM²) PARA ADULTO

0504040022 - PROCESSAMENTO DE PELE EM GLICEROL (ATÉ 500 CM²) INFANTIL

0506 Acompanhamento e intercorrências no pré e pós-transplante

0506010058 - AVALIAÇÃO DO POSSÍVEL DOADOR FALECIDO DE ÓRGÃOS OU TECIDOS PARA TRANSPLANTES

0506010031 - ACOMPANHAMENTO DE DOADOR VIVO PÓS-DOAÇÃO DE FÍGADO, PULMÃO OU RIM

0702 Órteses, próteses e materiais especiais relacionados ao ato cirúrgico

0702120065 - LÍQUIDO DE PRESERVAÇÃO PARA TRANSPLANTE DA CÓRNEA (20 ML)

HC.5.1 Medicamentos e outros produtos médicos não duráveis

0601 Medicamentos de dispensação excepcional Todos os procedimentos do subgrupo

0604 Medicamentos do componente especializado da assistência farmacêutica

Todos os procedimentos do subgrupo

HC.5.2 Produtos médicos duráveis

0701 Órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico

Todos os procedimentos do subgrupo

0702 Órteses, próteses e materiais especiais relacionados ao ato cirúrgico

Todos os procedimentos do subgrupo, exceto 0702120065 - LÍQUIDO DE PRESERVAÇÃO PARA TRANSPLANTE DA CÓRNEA (20 ML)

HC.6.1 Informação, educação e programas de orientação em saúde

0101 Ações coletivas/individuais em saúde0101010036 - PRÁTICA CORPORAL / ATIVIDADE FÍSICA EM GRUPO

0101010044 - PRÁTICAS CORPORAIS EM MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

0102 Ações coletivas/individuais em saúde Todos os 7 procedimentos de - ATIVIDADE EDUCATIVA

HC.6.2 Programas de imunização

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 0301050112 - ADMINISTRAÇÃO DE IMUNODERIVADOS (ORAL E/OU PARENTERAL)

HC.6.3 Programas para detecção precoce de doenças

0201 Coleta de material0201020033 - COLETA DE MATERIAL P/ EXAME CITOPATOLÓGICO DE COLO UTERINO

0201020050 - COLETA DE SANGUE P/ TRIAGEM NEONATAL

0202 Diagnóstico em laboratório clínico0202110028 - DETECÇÃO MOLECULAR DE MUTAÇÃO EM HEMOGLOBINOPATIAS (CONFIRMATÓRIO)

0202110036 - DETECÇÃO MOLECULAR EM FIBROSE CÍSTICA (CONFIRMATÓRIO)

0203 Diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia

0203010019 - EXAME CITOPATOLÓGICO CERVICOVAGINAL/MICROFLORA

0203010060 - EXAME CITOPATOLÓGICO CERVICOVAGINAL - RASTREAMENTO

0203010086 - EXAME CITOPATOLÓGICO CERVICOVAGINAL/MICROFLORA - RASTREAMENTO

0205 Diagnóstico por ultrassonografi a 0205020186 - ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL

HC.6.4 Programas de monitoramento de populações saudáveis

0101 Ações coletivas/individuais em saúde 0101040024 - AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301010080 - CONSULTA P/ ACOMPANHAMENTO DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO (PUERICULTURA)

0301010110 - CONSULTA PRÉ-NATAL

0301010129 - CONSULTA PUERPERAL

HC.6.5 Vigilância epidemiológica e programas de controle de riscos e agravos

0101 Ações coletivas/individuais em saúde

0101020015 - AÇÃO COLETIVA DE APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR GEL

0101020023 - AÇÃO COLETIVA DE BOCHECHO FLUORADO

0101020031 - AÇÃO COLETIVA DE ESCOVAÇÃO DENTAL SUPERVISIONADA

0101020040 - AÇÃO COLETIVA DE EXAME BUCAL COM FINALIDADE EPIDEMIOLÓGICA

0101030010 - VISITA DOMICILIAR POR PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO

0101040016 - APLICAÇÃO DE SUPLEMENTOS DE MICRONUTRIENTES

0102 Vigilância em saúde

0102010102 - COLETA DE AMOSTRA P/ ANÁLISE DE CONTROLE

0102010110 - COLETA DE AMOSTRA P/ ANÁLISE FISCAL

Todas os 10 procedimentos de inspeções sanitárias de estabelecimentos, serviços e indústria INSPEÇÃO SANITÁRIA DE HOSPITAIS

0102010153 - INVESTIGAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS E/OU QUEIXAS TÉCNICAS

0102010200 - INVESTIGAÇÃO DE SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS

0102010218 - INVESTIGAÇÃO DE SURTOS DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

0102010498 - LAUDO DE ANÁLISE LABORATORIAL DO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE ALIMENTOS RECEBIDOS PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

0102020019 - VIGILÂNCIA DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DOS TRABALHADORES

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – CONTAS DO SUS NA PERSPECTIVA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL – BRASIL, 2010-2014

0301 Consultas/Atendimentos/Acompanhamentos

0301020019 - ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE PORTADOR DE AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO

0301020027 - ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE PORTADOR DE SEQUELAS RELACIONADAS AO TRABALHO

0301020035 - EMISSÃO DE PARECER SOBRE NEXO CAUSAL

0301050090 - ATENDIMENTO MÉDICO COM FINALIDADE DE ATESTAR ÓBITO

0301050139 - BUSCA ATIVA

0301080313 - AÇÕES DE REDUÇÃO DE DANOS

0301010021 - CONSULTA C/ IDENTIFICAÇÃO DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE

HC.6.6 Programas de recuperação de desastres e respostas emergenciais

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 0301080291 - ATENÇÃO ÀS SITUAÇÕES DE CRISE

HC.7 Administração dos financiamentos e do sistema de saúde e governança

0102 Vigilância em saúde

0102010013 - APLICAÇÃO DE MULTA

0102010021 - APLICAÇÃO DE ADVERTÊNCIA

0102010030 - APLICAÇÃO DE INTERDIÇÃO DE PRODUTO

0102010048 - APLICAÇÃO DE INTERDIÇÃO PARCIAL / TOTAL DE ESTABELECIMENTO

0102010064 - ANÁLISE DE PROJETOS BÁSICOS DE ARQUITETURA

0102010072 - CADASTRO DE ESTABELECIMENTOS SUJEITOS À VIGILÂNCIA SANITÁRIA

0102010080 - CANCELAMENTO DE ALVARÁ DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO P/ ESTABELECIMENTO DE SAÚDE

0102010099 - CANCELAMENTO DE ALVARÁ DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO P/ ESTABELECIMENTO, EXCETO OS DE SAÚDE

0102010129 - EMISSAO DE ALVARÁ DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO P/ ESTABELECIMENTO DE SAÚDE

0102010137 - EMISSAO DE ALVARÁ DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO P/ ESTABELECIMENTO, EXCETO OS DE SAÚDE

0102010161 - EXCLUSÃO DE CADASTRO DE ESTABELECIMENTOS SUJEITOS À VIGILÂNCIA SANITÁRIA COM ATIVIDADES ENCERRADAS

0102010188 - LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS SUJEITOS À VIGILÂNCIA SANITÁRIA

0102010196 - APROVAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS DE ARQUITETURA

0102010234 - RECEBIMENTO DE DENÚNCIAS/RECLAMAÇÕES

0102010242 - ATENDIMENTO A DENÚNCIAS/RECLAMAÇÕES

0102010250 - CADASTRO DE HOSPITAIS

0102010269 - LICENCIAMENTO SANITÁRIO DE HOSPITAIS

0102010277 - CADASTRO DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS

0102010293 - LICENCIAMENTO SANITÁRIO DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS

0102010307 - CADASTRO DE INDÚSTRIAS DE MEDICAMENTOS

0102010323 - LICENCIAMENTO SANITÁRIO DE INDÚSTRIAS DE MEDICAMENTOS

0102010331 - CADASTRO DE SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS CÂNCERES DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA

0102010358 - LICENCIAMENTO SANITÁRIO DE SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS CÂNCERES DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA

0102010366 - CADASTRO DE SERVIÇOS HOSPITALARES DE ATENÇÃO AO PARTO E À CRIANÇA

0102010382 - LICENCIAMENTO SANITÁRIO DE SERVIÇOS HOSPITALARES DE ATENÇÃO AO PARTO E À CRIANÇA

0102010390 - CADASTRO DE SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA

0102010412 - LICENCIAMENTO SANITÁRIO DE SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA

0102010420 - CADASTRO DE SERVIÇOS DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA

0102010447 - LICENCIAMENTO SANITÁRIO DE SERVIÇOS DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA

0102010455 - CADASTRO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

0102010471 - LICENCIAMENTO SANITÁRIO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

0102010480 - FISCALIZAÇÃO DO USO DE PRODUTOS FUMÍGENOS DERIVADOS DO TABACO EM AMBIENTES COLETIVOS FECHADOS

0102010528 - INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO SANITÁRIO

0102010536 - CONCLUSÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO SANITÁRIO

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301080305 - MATRICIAMENTO DE EQUIPES DA ATENÇÃO BÁSICA

0301080356 - PROMOÇÃO DE CONTRATUALIDADE NO TERRITÓRIO

0301080399 - MATRICIAMENTO DE EQUIPES DOS PONTOS DE ATENÇÃO DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, E DOS SERVIÇOS HOSPITALARES

HC.9 Demais atividades de saúde (não classificadas em outro grupo)

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

0301050104 - VISITA DOMICILIAR PÓS-ÓBITO

0301080259 - AÇÕES DE ARTICULAÇÃO DE REDES INTRA E INTERSETORIAIS

0301080267 - FORTALECIMENTO DO PROTAGONISMO DE USUÁRIOS DE CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E SEUS FAMILIARES

0801 Ações relacionadas ao estabelecimento0801010012 - ADESÃO A ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL - INCENTIVO PHPN (COMPONENTE I)

0801010020 - CONCLUSÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL (INCENTIVO)

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Anexos

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0803 Autorização / Regulação

Todos os 6 procedimentos de - AJUDA DE CUSTO P/ ALIMENTAÇÃO/ com ou sem PERNOITE DE PACIENTE

0803010079 - UNIDADE DE REMUNERAÇÃO P/ DESLOCAMENTO DE ACOMPANHANTE POR TRANSPORTE AÉREO (CADA 200 MILHAS)

0803010095 - UNIDADE DE REMUNERAÇÃO P/DESLOCAMENTO DE ACOMPANHANTE POR TRANSPORTE FLUVIAL (CADA 27 MILHAS NÁUTICAS)

0803010109 - UNIDADE DE REMUNERAÇÃO P/DESLOCAMENTO DE ACOMPANHANTE POR TRANSPORTE TERRESTRE (CADA 50 KM DE DISTÂNCIA)

0803010133 - UNIDADE DE REMUNERAÇÃO P/DESLOCAMENTO INTERESTADUAL DE ACOMPANHANTE POR TRANSPORTE AÉREO (CADA 200 MILHAS)

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EDITORA MS

Coordenação-Geral de Documentação e Informação/SAA/SE

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Fonte principal: Caxton e NewsGoth

Tipo de papel do miolo: Couché 120 gramas

Impresso por meio do contrato 28/2012

Brasília/DF, Abril de 2018

OS 2018/0024

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