bula herbicida jaguar

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JAQUAR VERIFICAR RESTRIÇÕES CONSTANTES NA LISTA DE AGROTOXICOS DO ESTADO DO PARANA Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, sob nº 013307. COMPOSIÇÃO: 4-amino-3,6-dichloropyridine-2-carboxylic acid Aminopiralide, Sal Triisopropilamina......................................76,9 g/L (6,59% m/m) Equivalente ácido de Aminopiralide.......................................40,0 g/L (3,42% m/m) 2,4-dichlorophenoxyacetic acid 2,4-D, Sal Triisopropilamina...............................................596,9 g/L (51,06% m/m) Equivalente ácido de 2,4-D...............................................320,0 g/L (27, 37% m/m) Outros ingredientes............................................................495,2 g/L (42,36% m/m) CONTEÚDO: VIDE RÓTULO. CLASSE: Herbicida sistêmico de ação seletiva. GRUPO QUÍMICO: Aminopiralide pertence ao grupo químico ácido piridinocarboxílico e 2,4-D ao ácido ariloxialcanóico. TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel. TITULAR DO REGISTRO: Dow AgroSciences Industrial Ltda. Rua Alexandre Dumas, 1671 – 4º andar – Ala C 04717-903 – São Paulo – SP CNPJ: 47.180.625/0001-46 – 70 Tel: (0xx11) 5188-9000 Registro na CDA/ SP nº 650 FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS: Aminopiralide: Dow Chemical 941 Building, Midland – G Street – Michigan, MI 48667 – EUA 2,4-D: Dow Chemical 47 Building, Midland – Michigan 48667 – Estados Unidos Dow AgroSciences Southern Africa PTY Old Mill Site – Canelands 4341 – P.O. Box 1454 – Durban 4000 – África do Sul FORMULADORES/MANIPULADORES: Dow AgroSciences Industrial Ltda. Rod. Pres. Tancredo de Almeida Neves, km 38 07809-105 – Franco da Rocha – SP CNPJ: 47.180.625/0021-90 Fones: (11) 4449-3222 / 4449-2209 / 4605-5111 Cadastro na CDA / SP nº 678 1

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Bula Herbicida Jaguar

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  • JAQUARVERIFICAR RESTRIES CONSTANTES NA LISTA DE AGROTOXICOS DO ESTADO

    DO PARANA

    Registrado no Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento MAPA, sob n 013307.

    COMPOSIO:4-amino-3,6-dichloropyridine-2-carboxylic acidAminopiralide, Sal Triisopropilamina......................................76,9 g/L (6,59% m/m)Equivalente cido de Aminopiralide.......................................40,0 g/L (3,42% m/m)2,4-dichlorophenoxyacetic acid2,4-D, Sal Triisopropilamina...............................................596,9 g/L (51,06% m/m)Equivalente cido de 2,4-D...............................................320,0 g/L (27, 37% m/m)Outros ingredientes............................................................495,2 g/L (42,36% m/m)

    CONTEDO: VIDE RTULO.

    CLASSE: Herbicida sistmico de ao seletiva.

    GRUPO QUMICO: Aminopiralide pertence ao grupo qumico cido piridinocarboxlico e 2,4-D ao cido ariloxialcanico.

    TIPO DE FORMULAO: Concentrado Solvel.

    TITULAR DO REGISTRO:Dow AgroSciences Industrial Ltda.Rua Alexandre Dumas, 1671 4 andar Ala C04717-903 So Paulo SPCNPJ: 47.180.625/0001-46 70 Tel: (0xx11) 5188-9000Registro na CDA/ SP n 650

    FABRICANTES DOS PRODUTOS TCNICOS:Aminopiralide:Dow Chemical941 Building, Midland G Street Michigan, MI 48667 EUA

    2,4-D:Dow Chemical47 Building, Midland Michigan 48667 Estados UnidosDow AgroSciences Southern Africa PTYOld Mill Site Canelands 4341 P.O. Box 1454 Durban 4000 frica do Sul

    FORMULADORES/MANIPULADORES:

    Dow AgroSciences Industrial Ltda.Rod. Pres. Tancredo de Almeida Neves, km 3807809-105 Franco da Rocha SPCNPJ: 47.180.625/0021-90Fones: (11) 4449-3222 / 4449-2209 / 4605-5111Cadastro na CDA / SP n 678

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  • Dow AgroSciences Indutrial Ltda.Avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 320012321-150 Jacare SPCNPJ: 47.180.625/0020-09Fone: (12) 3954-2100Cadastro na CDA / SP n 679

    N de lote ou partida:Data de fabricao:Data de vencimento:

    VIDE EMBALAGEM

    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

    OBRIGATRIO O USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

    OBRIGATRIA A DEVOLUO DA EMBALAGEM VAZIA.

    EXTREMAMENTE IRRITANTE AOS OLHOS.

    Indstria Brasileira

    CLASSIFICAO TOXICOLGICA I EXTREMAMENTE TXICO

    CLASSIFICAO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.

    1. INSTRUES DE USO DO PRODUTO:

    1.1.Cultura indicada: Pastagens

    1.2.Plantas Invasoras Controladas e Doses Recomendadas:

    Jaguar * controla, nas doses indicadas, as seguintes plantas invasoras:

    A) Para manuteno de Pastagens:

    Planta invasora Dose (L/ha)Guanxuma (Sida santaremnensis) 1,5-2,0Casadinha (Eupatorium squalidum) 2,0Guanxuma (Sida rhombifolia) 1,5-2,0Guanxuma-branca (Sida glaziovii) 2,0Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) 2,5Carqueja (Baccharis trimera) 2,5

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  • B) Para Reforma de Pastagens:

    Planta invasora Dose (L/ha)

    Agriozinho (Synedrellopsis grisebachii) 1,0Cheirosa (Hyptis suaveolens) 1,0Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) 1,0Guanxuma (Sida rhombifolia) 1,5Guanxuma (Sida santaremnensis) 1,5Gervo-branco, canela-de-perdiz (Croton glandulosus) 1,5-2,0Malva-branca (Sida cordifolia) 2,0-2,5

    Quando houver indicao de faixa de doses, utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas roadas (perenizadas).

    A adio de adjuvante calda na proporo de 0,3% v/v obrigatria, para possibilitar melhor distribuio das gotculas na superfcie foliar, melhor absoro e penetrao do produto na planta invasora.

    1.3. Nmero, poca e Intervalos das Aplicaes:

    Em pastagens deve-se fazer uma aplicao ao ano na poca quente, quando as plantas invasoras a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo.

    1.4. Modo de Aplicao e Informaes Sobre os Equipamentos de Aplicao:

    JAGUAR aplicado em volume de gua suficiente para uma distribuio uniforme e pulverizado por meio de equipamento tratorizado ou areo.

    Aplicao terrestre:

    A aplicao em rea total com pulverizadores tratorizados deve ser feita com presso de 40 a 60 libras/polegada quadrada, aplicando-se 200 a 400 litros de calda/h, observando que esteja ocorrendo uma cobertura uniforme.

    Aplicao area:

    Bicos: Utilizar bicos de jato cnico cheio da srie D, com uma deposio mnima de 30 gotas/cm2 e um DMV de 600 a 800 m sobre as plantas invasoras a serem controladas.

    Nmero de bicos na barra: Utilizar a disposio de bicos que permita a maior uniformidade de distribuio das gotas sobre a faixa de deposio, evitando a influncia e perda das gotas pelos vrtices de pontas de asas, fechando apropriadamente os bicos prximos a estas.

    Altura de vo: Para qualquer modelo de aeronave agrcola (avies e helicpteros), utilizar o nvel de vo no mnimo a 10 metros em relao ao topo da cultura ou das rvores ou plantas remanescentes, no ultrapassar a altura de 25 a 30 metros em relao ao solo.

    Volume de aplicao: 50 L/h. No efetuar aplicaes com bicos rotativos tipo MICRONAIR.

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  • Presso de trabalho: Dever ser mantida dentro da faixa de 15 a 30 psi (100 a 200 kPa), qualquer que seja o tipo de aeronave utilizada.

    Faixa de deposio: utilizar a faixa adequada a casa aeronave podendo variar de 18 a 25 metros. Em caso de dvida, solicitar informaes do Departamento Tcnico ou Engenheiro Agrnomo da Dow AgroSciences.

    ngulo da barra: Utilizar o ngulo da barra de pulverizao a 135 em relao ao nvel do solo, aumentando o mesmo at o mximo de 180 de acordo com a altura de vo.

    Condies climticas:

    - Temperatura ambiente: abaixo de 32 C, no local da aplicao.- Umidade relativa do ar: parar a pulverizao quando atingir o mnimo de 60% na rea

    de aplicao.- Velocidade do vento: acima de 2 at o mximo de 10 km/hora

    Aplicaes nas horas mais quentes do dia tambm devero ser evitadas, pois causaro perdas das gotas devido ao das correntes trmicas ascendentes.

    O uso de adjuvante, na concentrao de 0,3% v/v, misturado calda de pulverizao dever ser utilizado para reduzir a evaporao das gotas e acelerar a absoro do produto pelas plantas.

    1.5. Intervalo de Segurana

    Pastagens..................... 1 dia

    1.6. Intervalo de reentrada de pessoas nas culturas e reas tratadas:

    No entre na rea em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mnimo 24 horas aps a aplicao). Caso necessite de entrar antes desse perodo, utilize os equipamentos de proteo individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicao.

    1.7. Limitaes de Uso:

    1.7.1. Fitotoxicidade para a cultura indicada:

    JAGUAR no fitotxico quando usado dentro das recomendaes de uso aqui citadas.

    1.7.2. Outras Restries a Serem Observadas:

    O produto s dever ser aplicado, quando no houver perigo das espcies teis a ele sensveis, tais como dicotiledneas em geral, serem atingidas.

    No caso de pastagens tratadas em rea total, deve-se permitir que o capim recupere-se, antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do incio da aplicao, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessrio sua recuperao; essa medida evita que os animais comam plantas txicas que possivelmente existam na pastagem e se tornam mais atrativas aps a aplicao do produto.

    No utilizar, para aplicao de outros produtos, em culturas susceptveis, o equipamento que foi utilizado para aplicao de JAGUAR.

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  • 1.8. Informaes sobre os Equipamentos de Proteo individual a serem utilizados:Vide recomendaes aprovadas pelo rgo responsvel pela Sade Humana ANVISA / MS

    1.9. Informaes sobre os Equipamentos de Aplicao a serem usados:Vide Modo de Aplicao.

    1.10. Descrio dos Processos de Trplice Lavagem da Embalagem ou Tecnologia Equivalente:Vide recomendaes aprovadas pelo rgo responsvel pelo Meio Ambiente IBAMA/MMA

    1.11. Informaes sobre os Procedimentos para a Devoluo, Destinao, Transporte, Reciclagem, Reutilizao e Inutilizao das Embalagens Vazias:Vide recomendaes aprovadas pelo rgo responsvel pelo Meio Ambiente IBAMA/MMA

    1.12. Informaes sobre os Procedimentos para a Devoluo e Destinao de Produtos Imprprios ou em Desuso:Vide recomendaes aprovadas pelo rgo responsvel pelo Meio Ambiente IBAMA/MMA

    1.13. Informaes Sobre Manejo de Resistncia:

    O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ao pode contribuir para o aumento de populao de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ao.Como prtica de manejo de resistncia de plantas daninhas, devero ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ao. Os herbicidas devero estar registrados para a cultura. No havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotao de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ao. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrnomo.

    2. DADOS RELATIVOS PROTEO DA SADE HUMANA:

    ANTES DE USAR LEIA COM ATENO AS INSTRUES.PRODUTO PERIGOSO.USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

    PRECAUES GERAIS:- Produto para uso exclusivamente agrcola.- No coma, no beba e no fume durante o manuseio e aplicao do produto.- No manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteo individual

    (EPI) recomendados.- Os equipamentos de proteo individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na

    seguinte ordem: macaco, botas, avental, mscara, culos, touca rabe e luvas.- No utilize equipamentos de proteo individual (EPI) danificados.- No utilize equipamento com vazamentos ou defeitos.- No desentupa bicos, orifcios e vlvulas com a boca.- No transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, raes, animais

    e pessoas.

    PRECAUES NA PREPARAO DA CALDA:

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  • - Produto extremamente irritante para os olhos.- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, sigas as orientaes

    descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um servio mdico de emergncia.

    - Ao abrir a embalagem, faa-o de modo a evitar respingos.- Utilize equipamento de proteo individual: macaco de algodo hidrorrepelente com

    mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calas por cima das botas; botas de borracha; avental impermevel; mscara com filtro mecnico classe P2, culos de segurana com proteo lateral; touca rabe e luvas de nitrila.

    - Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

    PRECAUES DURANTE A APLICAO:- Evite o mximo possvel o contato com a rea tratada.- No aplique o produto na presena de ventos fortes ou nas horas mais quentes do

    dia.- Verifique a direo do vento e aplique de modo a no entrar na nvoa do produto.- Aplique o produto somente nas doses recomendadas.- Utilize equipamento de proteo individual: macaco de algodo hidrorrepelente com

    mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calas por cima das botas; botas de borracha; avental impermevel; mscara com filtro mecnico classe P2, culos de segurana com proteo lateral; touca rabe e luvas de nitrila.

    PRECAUES APS A APLICAO:- Sinalizar a rea tratada com os dizeres: PROIBIDA A ENTRADA. REA TRATADA e

    manter os avisos at o final do perodo de reentrada.- Caso necessite entrar na rea tratada com o produto antes do trmino do intervalo de

    reentrada, utilize os equipamentos de proteo individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicao.

    - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado na embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianas e animais.

    - Antes de retirar os equipamentos de proteo individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminao.

    - Os equipamentos de proteo individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca rabe, culos, avental, botas, macaco, luvas e mscara.

    - Tome banho imediatamente aps a aplicao do produto.- Troque e lave as roupas de proteo separado das demais roupas da famlia.Ao lavar

    as roupas utilizar luvas e avental impermevel.- Faa a manuteno e lavagem dos equipamentos de proteo aps cada aplicao

    do produto.- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificaes do

    fabricante.- No reutilizar a embalagem vazia.- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteo individual - EPI :

    macaco de algodo hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.

    PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um servio mdico de emergncia levando a embalagem, rtulo, bula e/ou receiturio agronmico do produto.

    Ingesto: Se engolir o produto, no provoque vmito. Caso o vmito ocorra

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  • naturalmente, deite a pessoa de lado. No d nada para beber ou comer.

    Olhos: Em caso de contato, lave com muita gua corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a gua de lavagem entre no outro olho.

    Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita gua corrente e sabo neutro.

    Inalao: Se o produto for inalado (respirado), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

    A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminao usando luvas e aventais impermeveis, por exemplo.

    INTOXICAES POR AMINOPIRALIDE E 2,4-DINFORMAES MDICAS

    Grupos qumicos cido piridiniloxialcanico (Aminopiralide) e cido ariloxialcanico (2,4 D)

    Classe toxicolgica I Extremamente txicoVias de exposio Oral, inalatria, drmica e mucosas.Toxicocintica Aminopiralide: Estudo realizado em animais de laboratrio

    demonstraram que Aminopiralide rapidamente absorvido e excretado principalmente atravs da urina (t = 3-4 horas). Aminopiralide excretado inalterado, sem evidncia de metabolismo.2,4-D: Estudos realizados em animais de laboratrio mostraram que o 2,4-D excretado principalmente atravs da urina (84 a 94% do 2,4-D administrado, a excreo facilitada e acelerada quando a urina est alcalina) e a eliminao fecal como via secundria de excreo (2 a 11%). Apenas uma pequena frao de 2,4-D foi encontrado nos tecidos e carcaa (0,4 a 3,0%) aps 48 horas.

    Mecanismos de toxicidade

    No so conhecidos mecanismos de toxicidade especficos para os ingredientes ativos.

    Sintomas e sinais clnicos

    Aminopiralide:Em caso de exposio ocular pode ocorrer irritao nos olhos com injria da crnea, a ingesto repetida em grandes quantidades pode provocar efeitos mnimos no trato gastrointestinal e no fgado.

    2,4-DExposio AgudaA maior parte dos casos fatais envolvem falncia renal, acidose metablica, desequilbrio hidroeletroltico, resultando em uma falncia mltipla de rgos.Pode ocorrer irritao nos olhos, nariz e boca aps contato direto.IngestoPodem ocorrer miose, coma febre, hipotenso, vmito, taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, rigidez muscular, insuficincia respiratria, edema pulmonar e rabdomilise.

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  • PatofisiologiaEsses agentes so primariamente irritantes, mas foi relatado um caso de alteraes degenerativas das clulas cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central.CardiovascularNa overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e hipotenso.RespiratrioIngesto de grande quantidade pode causar bradipnia, insuficincia respiratria, hiperventilao ou edema pulmonar. Um odor peculiar sentido no ar expelido pelo paciente.NeurolgicoA) Exposio a baixas doses: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido, vertigem, dor de cabea, mal-estar e parestesias.B) Exposio a doses elevadas: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido, contraes musculares, espasmos, fraqueza profunda, polineurite e perda de conscincia.C) Reaes idiossincrticas: neuropatias perifricas.GastrintestinalForam relatados nusea, vmito, diarria e necrose da mucosa gastrintestinal.HepticoForam relatadas elevaes nas enzimas lactado desidrogenase, ASAT e ALAT.GenitourinrioPodem ocorrer albuminria e porfiria; falncia renal devida rabdomilise tambm possvel.Hidro-eletrolticoA ingesto de 2,4-D pode levar hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia.HematolgicoA trombocitopenia o efeito hematolgico primrio. A leucopenia tambm j foi relatada.DermatolgicoO contato direto pode causar irritao na pele.MusculoesquelticoPodem ocorrer espasmos musculares, rigidez muscular, elevao da creatina quinase e rabdomilise.EndcrinoFoi relatada hipoglicemia em casos de intoxicao aguda por 2,4-D. Estudos com animais mostraram decrscimo nos nveis de T3 e T4, mas esse efeito no foi relatado em humanos.

    Diagnstico O diagnstico de intoxicao aguda estabelecido pela confirmao da exposio e pela ocorrncia de quadro clnico compatvel.

    Tratamento Sintomtico, a critrio mdico, em resposta s reaes do paciente.

    Contra-indicaes O vmito contra-indicado em razo do risco potencial de aspirao.

    Efeitos sinrgicos Nenhum efeito sinrgico conhecido.

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  • Ateno Ligue para o Disque-Intoxicao: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informaes especializadas sobre o diagnstico e tratamento.Rede Nacional de Centros de Informao e Assistncia Toxicolgica RENACIAT ANVISA/MS.Notifique ao sistema de informao de agravos de notificao (SINAN/MS)Telefone de Emergncia da empresa:0800 7710032

    Mecanismos de Ao, Absoro e Excreo para animais de laboratrio:

    Aminopiralide: Estudo realizado em animais de laboratrio demonstraram que Aminopiralide rapidamente absorvido e excretado principalmente atravs da urina (t = 3-4 horas). Aminopiralide excretado inalterado, sem evidncia de metabolismo.

    2,4-D: Estudos realizados em animais de laboratrio mostraram que 2,4-D excretado principalmente atravs da urina (84 a 94% do administrado de 2,4-D) e a eliminao fecal como via secundria de excreo (2 a 11%). Apenas um pequena frao de 2,4-D administrado foi encontrada nos tecidos e carcaa (0,4 a 3,0%) aps 48 horas.

    Efeitos Agudos e Crnicos para animais de laboratrio:

    Efeitos Agudos:Estudos realizados com animais de laboratrio mostraram que Jaguar apresentou:DL50 oral: 1098 mg/kgDL50 drmica: > 5000 mg/kgCL50 inalatria: > 5,54 mg/LIrritao drmica: levemente irritante pele de coelhos.Irritao ocular: bastante irritante para olhos de coelhos.Sensibilizao cutnea: no sensibilizante.

    Efeitos crnicos:Aminopiralide: Estudo crnico realizado em ratos de laboratrio durante 2 anos apresentou NOEL de 50 mg/kg/dia. A IDA foi determinada como 0,5 mg/kg p.c.

    2,4-D: Estudo crnico realizado em animais de laboratrio durante 2 anos, apresentou NOEL de 1 mg/kg/dia. Em doses de 45 mg/kg/dia, os rins de animais testados neste estudo tiveram aumento de peso.O ingrediente ativo 2,4-D tambm foi testado em camundongos por perodo de dezoito meses no apresentando evidncias de carcinognese. O ingrediente ativo de 2,4-D no apresentou evidncia de teratognese ou efeitos reprodutivos sobre a prole quando testado em animais, bem como no foi considerado mutagnico tanto in vivo quanto in vitro.A ingesto Diria Aceitvel (IDA) do 2,4-D 0,01 mg/kg/dia, baseado no NOEL de 1,0 mg/kg/dia encontrado no estudo dietrio em ces e no fator de segurana de 100.

    3. DADOS RELATIVOS PROTEO DO MEIO AMBIENTE:

    Precaues de Uso e Advertncias Quanto aos Cuidados de Proteo ao Meio Ambiente:

    Este produto :

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  • [ ] Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).[ ] Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).[X] PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).[ ] Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

    Este produto ALTAMENTE MVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir, principalmente, guas subterrneas.

    Evite a contaminao ambiental Preserve a Natureza. No utilize equipamento com vazamento. No aplique o produto na presena de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. No lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais

    corpos dgua. Evite a contaminao da gua. A destinao inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona

    contaminao do solo, da gua e do ar, prejudicando o meio ambiente, a fauna, a flora e a sade das pessoas.

    No execute aplicao area de agrotxicos em reas situadas a uma distncia inferior a 500 (quinhentos) metros de povoao e de mananciais de captao de gua para abastecimento pblico e de 250 (duzentos e cinqenta) metros de mananciais de gua, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetao suscetvel a danos).

    Observe as disposies constantes na legislao estadual e municipal concernentes s atividades aeroagrcolas.

    INSTRUES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAO E PREVENO CONTRA ACIDENTES:

    Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos txicos, devendo ser isolado de alimentos,

    bebidas, raes ou outros materiais. A construo deve ser de alvenaria ou de material no combustvel. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermevel. Coloque placa de advertncia com os dizeres: CUIDADO VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas no autorizadas, principalmente

    crianas. Deve haver sempre embalagens adequadas disponveis, para envolver embalagens

    rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazns, devero ser seguidas as instrues constantes da NBR 9843

    da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT. Observe as disposies constantes da legislao estadual e municipal.

    INSTRUES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a rea contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: DOW AGROSCIENCES

    INDUSTRIAL LTDA telefone de emergncia: (0xx11) 4449-3222, 4449 2209, 4605 5111.

    Utilize o equipamento de proteo individual EPI (macaco impermevel, luvas e botas de borracha, culos protetor e mscara com filtros).

    Em caso de derrame, estanque o escoamento, no permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos dgua. Siga as instrues abaixo:

    Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxlio de uma p e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado no dever ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante atravs do telefone indicado no rtulo para sua devoluo e destinao final.

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  • Solo: retire as camadas de terra contaminadas at atingir o solo no contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.Corpos dgua: interrompa imediatamente a captao para o consumo humano e animal e contate o rgo ambiental mais prximo e o centro de emergncia da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das propores do acidente, das caractersticas do corpo hdrico em questo e da quantidade do produto envolvido.

    Em caso de incndio, use extintores de gua em forma de neblina, de CO2 ou p qumico, ficando a favor do vento para evitar intoxicao.

    PROCEDIMENTO DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUO, TRANSPORTE E DESTINAO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRPRIOS PARA UTILIZAO OU EM DESUSO:

    EMBALAGEM RGIDA LAVVEL

    LAVAGEM DA EMBALAGEM:Durante o procedimento de lavagem o operador dever estar utilizando os mesmos EPIs Equipamentos de Proteo Individual recomendados para o preparo da calda do produto.

    Trplice lavagem (Lavagem Manual):Esta embalagem dever ser submetida ao processo de Trplice lavagem, imediatamente aps o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

    - Esvazie completamente o contedo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo- a na posio vertical durante 30 segundos;- Adicione gua limpa embalagem at do seu volume;- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;- Despeje a gua de lavagem no tanque pulverizador;- Faa esta operao trs vezes;- Inutilize a embalagem plstica ou metlica perfurando o fundo.

    Lavagem sob presso:

    Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob presso seguir os seguintes procedimentos:

    - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;- Acione o mecanismo para liberar o jato de gua;- Direcione o jato de gua para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;- A gua da lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;- Inutilize a embalagem plstica ou metlica, perfurando o fundo.

    Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob presso adotar os seguintes procedimentos:

    - Imediatamente aps o esvaziamento do contedo original da embalagem, mant-la invertida sobre a boca do tanque de pulverizao, em posio vertical, durante 30 segundos;

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  • - Manter a embalagem nessa posio, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob presso, direcionando o jato de gua para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.- Toda a gua da lavagem dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;- Inutilize a embalagem plstica ou metlica, perfurando o fundo.

    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:Aps a realizao da Trplice Lavagem ou Lavagem Sob Presso, esta embalagem deve ser armazenada com tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens no lavadas.

    O armazenamento das embalagens vazias, at sua devoluo pelo usurio, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermevel, ou no prprio local onde so guardadas as embalagens cheias.

    DEVOLUO DA EMBALAGEM VAZIA:No prazo de at um ano da data da compra, obrigatria a devoluo da embalagem vazia, com tampa, pelo usurio, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

    Caso o produto no tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devoluo dever ocorrer at o fim do seu prazo de validade.

    O usurio deve guardar o comprovante de devoluo para efeito de fiscalizao, pelo prazo mnimo de um ano aps a devoluo da embalagem vazia.

    TRANSPORTE:As embalagens vazias no podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, raes, animais e pessoas.

    EMBALAGEM RGIDA NO LAVVEL ESTA EMBALAGEM NO PODE SER LAVADA

    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:O armazenamento da embalagem vazia, at sua devoluo pelo usurio, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermevel, no prprio local onde so guardadas as embalagens cheias.

    Use luvas no manuseio dessa embalagem.

    Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

    DEVOLUO DA EMBALAGEM VAZIA:No prazo de at um ano da data da compra, obrigatria a devoluo da embalagem vazia, com tampa, pelo usurio, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

    Caso o produto no tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, ser facultada a devoluo da embalagem em at 6 meses aps o trmino do prazo de validade.

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  • O usurio deve guardar o comprovante de devoluo para efeito de fiscalizao, pelo prazo mnimo de um ano aps a devoluo da embalagem vazia.

    TRANSPORTE:As embalagens vazias no podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, raes, animais e pessoas.

    DESTINAO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:

    A destinao final das embalagens vazias, aps a devoluo pelos usurios, somente poder ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos rgos competentes.

    PROIBIDO AO USURIO A REUTILIZAO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

    EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTO:A destinao inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminao do solo, da gua e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a sade das pessoas.

    PRODUTOS IMPRPRIOS PARA UTILIZAO OU EM DESUSO:Caso este produto venha a se tornar imprprio para utilizao ou em desuso, consulte o registrante atravs do telefone indicado no rtulo para sua devoluo e destinao final.

    A desativao do produto feita atravs de incinerao em fornos destinados para este tipo de operao, equipados com cmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por rgos ambientais componentes.

    TRANSPORTE DE AGROTXICOS, COMPONENTES E AFINS:O transporte est sujeito s regras e aos procedimentos estabelecidos na legislao especfica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergncia do produto, bem como determina que os agrotxicos no podem ser transportados junto de pessoas, animais, raes, medicamentos ou outros materiais.

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