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Bruno Facci de Freitas Basso Gustavo Agne de Oliveira Jose Simoes Teixeira Filho TCAS: INSTALA<;:AO E OPERA<;:AO DE SISTEMA DE AVISO DE TRAFEGO E ALERTA DE COLI SAO EM AERONAVES DE PEQUENO E MEDIO PORTE. Pre-projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Tecnologia em Manuten980 de Aeronaves da Faculdade de Ci~ncias Aeronauticas da Universidade luiuti do Parana como Proposta de lema do Trabalho de Conclusao de Curso. Orientador: luis Antonio Verona CURITIBA 2007

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Bruno Facci de Freitas Basso

Gustavo Agne de Oliveira

Jose Simoes Teixeira Filho

TCAS: INSTALA<;:AO E OPERA<;:AO DE SISTEMA DE AVISO DE

TRAFEGO E ALERTA DE COLI SAO EM AERONAVES DE PEQUENO

E MEDIO PORTE.

Pre-projeto de Pesquisa apresentado ao Curso deTecnologia em Manuten980 de Aeronaves daFaculdade de Ci~ncias Aeronauticas daUniversidade luiuti do Parana como Proposta delema do Trabalho de Conclusao de Curso.

Orientador: luis Antonio Verona

CURITIBA

2007

TERMO DE APROVA<;:Ao

Bruno Facci de Freitas Basso

Gustavo Agne de Oliveira

Jose Simoes Teixeira Filho

TCAS: INSTALA<;:Ao E OPERA<;:Ao DE SISTEMA DE AVISO DE

TRAFEGO E ALERTA DE COLIsAo EM AERONAVES DE PEQUENO

E MEDIO PORTE.

Este Trabalha de Canclusaa de Cursa fai julgada e apravada para a abten9aa da

titulo de Tecnologo em Manuteny<3o de Aeronaves da Faculdade de Ciencias

Aeronauticas da Universidade Tuiuti do Parana.

Curitiba, 05 de dezembro de 2007.

Tecnologia em Manutenc;:ao de Aeronaves

Universidade Tuiuti do Parana

Orientador: Luis Antonio Verona

DEDICATORIA

Dedicamos este trabalho aos nossos pais pelo apoio incondicionaL

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Eletronave Indl Eletronic Aeronaves LTDA pelo auxilio na

elabora9ao deste Trabalho de conclusao de Curso.

EPiGRAFE

"E lento ensinar por leorias, mas breve e eficaz faze-Io pelo exemplo"

Seneca

SUMARIO

1. RESUMO.. .. 9

2. INTRODUCii.O 9

3. OBJETIVOS PROPOSTOS.. .. 9

4. CARACTERISCAS DO EQUIPAMENTO.. . 10

5.INSTALACii.0.. .. 13

6. CONFIGURACii.O E TESTES 23

.. 24

.. 25

............ 25

.. 26

7. OPERACii.O ..

8. CONSIDERACOES FINAlS ..

9. CRONOGRAMA ..

10. RFERENCIAS ...

LISTA DE FIGURAS

Figura Aleanee por modelo de TCAS ..

Figura 2 Seneca ..

Figura 3 Fixat;,::ao das antenas ..

Figura 4 8andeja de avi6nicos ..

Figura 5 Inspet;;:ao do material ..

Figura 6 Inspet;tao do material..

Figura 7 Posit;tao e marcac;ao das antenas .

Figura 8 Posic;ao e marcat;tao das antenas ..

Figura 9 MarcalitaO e furac;ao ..

Figura 10 Marea9ao e fura9ao ..

. 12

. 14

. 14

. 14

. 15

......... 15

. 15

.15

. 16

. 16

Figura 11 Area de aterramento eh~trico na fuseiagem 16

Figura 12 Refor90 de fixa9ao ..

Figura 13 Antena inferior seiad a contra umidade ..

. 17

. 17

Figura 14 Antena superior selada contra umidade.. . 17

Figura 15 Fixa9ao da bandeja do eomputador.. . 18

Figura 16 Cabos da antena superior .. ... 19

..19

. 19

. 20

. 21

Figura 17 Cabos da antena inferior ..

Figura 18 Confee9ao da eablagem.

Figura 19 Conectores ..

Figura 20 Circuit braker ..

Figura 21 Anunciador e batao mute .. . 21

Figura 22 Coupler ..

Figura 23 Tela multifun~iio ..

. 22

. 24

1. RESUMO

Este trabalho tern como objetivo descrever de forma simples como e na pratica urn

trabalho que pode ser executado par urn Tecn6\ogo em Manutenc;ao de aeronaves, neste

casa a instalac;ao de urn TeAS "traffic collision and avoidance system".

2. INTRODU\;AO

Com 0 aumento do tratego aereo em escala mundial a espac;o aerea vern S8

ternando cada vez mais restrito, no sentido da separac;ao lateral e vertical, entre as

aeronaves que ele ocupam. Assim, 0 equipamento que possibilita a monitorary8o do

trafego ao redor de uma aeronave pela sua tripulac;ao, e urn item essencial para garantir

uma margem extra de segurany8 contra colisoes aereas. Esse equipamento, conhecido

como sistema de aviso de trafego e alerta de colisao, au TeAS (do ingles "traffic collision

and avoidance system'), ja e obrigatorio para aeronaves de grande porte, e com a

simplificac;:aoe reduc;:aodos custos de tais equipamentos, esta se tornando acessivel aos

operadores de aeronaves de pequeno e media porte.

3. OBJETIVOS PROPOSTOS

Este projeto de pesquisa pretende demonstrar, a nivel tecnico, que a

instalayao de um equipamento TeAS em uma aeronave de pequeno porte pode ser

realizada com facilidade, elevando sensivelmente 0 nivel de seguranya alcanyado durante

a veo, com alta confiabilidade e sem custos adicionais de opera.;:ao. Sera demonstrado

tambem que a instalac;:aodo TeAS exige baixo numero de horas para sua instalac;:aoe

que nao exige nenhuma modificaC;:8oque possa trazer inseguranya de nivel mecanico ou

eletrico na aeronave. Atraves de fotografias, pretende-se detalhar passe a passo a

instalayao mecanica e eletrica do equipamento, e posteriormente sua configurayao e

testes de funcionamento, demonstrando a simplicidade da instalaC;8o e eficiemcia do

equipamento corretamente instalado.

4 CARACTERisTICAS DO EQUIPAMENTO

Nao seria possivel apresentar a instala9ao de um equipamento TCAS sem antes

abordar, mesmo que de forma simples, seu principio de funcionamento.

o TCAS e base ado no funcionamento de um antigo equipamento de

radionavegac;ao, 0 AOF - Automatic Direction Finder, aplica-se 0 mesmo principio para

detectar e localizar sinais de radio provenientes de uma aeronave em Yeo. Entao

concentra-se seu estudo sobre a detecC;80 dos sinais emitidos pelos Transponders, ja que

estes sao de usa obrigat6rio em veo para qualquer aeronave homologada, alem de

trabalharem em uma frequencia tal que sua identifica9ao torna-se mais precisa. 0 TCAS,

assim como 0 AOF, possui ao menos uma antena, que em seu interior contem dois

elementos sensiveis, conhecidos como antena Loop e antena Sense. A antena Sense se

encarrega de receber 0 sinal emitido pelo transponder da aeronave detectada, e envia-lo

ao processador que 0 amplifica e 0 utiliza como referenda. A antena loop por sua vez,

tambem recebe 0 mesmo sinal enviado pelo transponder da aeronave detectada, porem

com uma caracteristica espedal. Esta antena e construida de tal forma que sua recepC;ao

varia de acordo com sua posic;ao fisica relativa a fonte emissora do sinal, sendo que

assim sua recePCY80 e unica para cada e qualquer posic;ao desta em relac;ao ao sinal

original. 0 processador entao se encarrega de comparar 0 sinal original, recebido pela

antena Sense, com 0 sinal variavel recebido pela antena loop, permitindo um calculo

preciso da posic;ao da fonte emissora do sinal (neste caso, 0 transponder de uma

aeronave qualquer em veo) em relac;ao a antena do TeAS. Com a POSiC;80 relativa

10

resolvida, 0 processador agora analisa a intensidade do sinal recebido, podendo agora

calcular a distancia em que a fonte do sinal se encontra. Com as dados de posiryao

relativa e distancia da fonte, agora temos urn ponto cartesiano da posiC;Elo horizontal real

da fonte de sinal. 0 TCAS ainda necessita de urn ultimo dado para se tomar urn

equipamento eficaz, a altitude da aeronave detectada. Esse dado e fornecido pelo

transponder detectado, e e comparado com a altitude da pr6pria aero nave onde 0 TCAS

esta instalado, resulta portanto na indica9ao da altitude relativa da aero nave detectada. 0

TCAS torna-se entao capaz de apresentar urna posic;ao espacial da aeronave detectada,

ou seja, informa sua posic;ao no plano horizontal e vertical, em relaC;Eloa aeronave no qual

esta instalado.

o TCAS revelou-se urn equipamento de alta precisao, com custo relativo baixo em

relac;ao ao que se propoe (Seguranc;a), ja que a outra forma de se detectar uma outra

aeronave em vao seria atraves de urn radar ativo, algo que se torna caro e complexo

demais para se justificar sua aplicac;ao.

Contudo, 0 TCAS possui uma (mica caracteristica indesejavel, que e inerente a sua

natureza: E urn equipamento passiv~, depende portando da atividade do transponder das

outras aero naves. Ou seja, 0 TCAS nao detectara absolutamente nada em caso de mau

funcionamento ou mesmo quando 0 equipamento transponder estiver desligado em outra

aeronave qualquer.

Mesmo assim, 0 TCAS e atualmente a forma mais segura e precisa de urn

equipamento embarcado de seguranc;a contra colisoes contra outras aero naves.

Para demonstrac;ao dos objetivos propostos neste trabalho, acompanhamos a

instalac;:ao do equipamento TCAS modelo TAS-610 em uma aeronave Embraer Seneca

IV, bi-motor convencional, com 05 assentos para passageiros e urn tripulante (figura 2). A

11

instalayao fo; executada nas depend€mc;as da oficina Eletronave Ind!. Eletr6nica de

aeronaves localizada no aeroporto de Bacacheri, na cidade de Curitiba, PR.

o sistema 0 qual acompanharemos a instala9ao e um TAS610, fabricado pela

empresa Avidyne, localizada nos Estados Unidos da America. 0 equipamento e fabricado

em 3 versoes, que diferem entre si pelo alcance maximo que detectam aeronaves em

perigo de colisao, como pode-se ver na imagem a seguir.

Figurll I

12rm

--------"'-21n~

±9900ft

Cilindro azul: TAS600

Cilindro amarelo: TAS61 0

Cilindro verde: TAS620

o equipamento em questao, tern custo unitario de 17000 d61ares american os,

pre90 final para venda no Brasil, sem custos de instala9ao.

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o kit de instalay80 do produto acompanha 0 processador, duas antenas, urn

acoplador de transponder, al8m da bandeja de fixayao, parafusos, porcas e conectores

necessarios.

o TAS610 8 ideal para ser instalado em aeronaves que nao ultrapassem a altitude

maxima de 25.000 pes e cuja velocidade nao exceda 230 nos, devido ao seu alcance. a

sistema e composto por duas antenas, uma simples, que e responsavel pela deteCct80 de

trafegos a frente e atras, e uma antena dupla que 8 responsavel pela detecctc3.o de

trategos em ambos os lad os. Com essa combina9ao de antenas, a detec980 de trafegos e

precisa e elimina a possibilidade de zonas cegas causadas pela obstrUct80 de partes da

propria aeronave onde 0 sistema esta instalado. Para evitar que 0 TCAS detecte sinais

provenientes do proprio transponder da aeronave, urn dispositiv~ chamado acoplador

deve ser instalado entre a antena do transponder e 0 processador do TCAS. Esse

dispositivo detecta qualquer transmissao do transponder da aeronave e impede que 0

processador se auto-interprete como trafego externo. a sistema fornece avisos audio-

visuais, sendo que a uliliza9iio de um display para exibi9iio dos IrMegos e opcional.

5.INSTALA«;;AO

A instalactao tern inicio com uma avaliactao inicial da aeronave. Neste momenta os

t8cnicos responsaveis pel a instala9c3.0 decidern as melhores OPct6es para a fixactc3.o das

antenas, do computador e roteamento da cablagem de comunica980 do sistema, de

acordo com 0 manual do fabricanle do TAS-610.

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Dando inicio aos procedimentos de instala9ao, 0 estofamento da aeronave e

removido (assentos, latera is e teto), permitindo acesso aos pontos de fixa9ao das antenas

(figura 3), cablagens jil existentes e bandeja de avionicos.(figura 4.)

14

A embalagem do equipamento e entao aberta e 0 material inspecianado quanta adanos eventuais no transparte e aplicabilidade na aeronave (Figuras 4 e 5.).

De acordo com a gabarita farnecida pelo tabricante (figura 8), e teita entaa a

marcaC;8o dos furos das antenas, respeitando as distancias e mantendo 0 alinhamento

desejado entre as duas antenas do equipamento. (Figura 7; 8).

Ap6s ser feita a marcac;ao, outro tecnico confirma que esta de acordo com as

especificac;oes do manual e libera a execuC;8o dos turos, que sao realizadas de acordo

com tecnicas e materiais aprovados aeronauticos. (figuras 9 e 10).

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Em seguida, 0 manual de instalagc30 solicita que 0 contato entre as antenas e a

fuselagem da aeronave possibilite um aterramento eletrico perteito sendo necessaria,

portanto, a remog2lo da pintura na area sob a antena (figura 11).

As duas antenas sao fixadas em seguida, utilizando os refonyos internos fornecidos

(figura 12), e e aplicado selante contra umidade ao redor da antena e sobre os parafusos

de fixa,ao (figuras 13 e 14). 0 posicionamento da antena "single blade" na parte superior

da aero nave e a "dual blade" da parte inferior e definido pelo manual de instala,ao, sendo

possivel ser invertido se 0 equipamento nao atingir desempenho satisfatorio.

16

Com a fixa9<30 das antenas completa, a pr6xima etapa e a fixa9ao da gaveta do

computador na bandeja de avi6nicos.

o suporte da aeronave em questao possuia amplo espa90 e nenhuma modifica9ao

foi necessaria, sendo apenas realizada fura9ao para fixa9ao da gaveta atraves de 04

parafusos. (figura 15).

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Com a gaveta fixada, a maior parte do trabalho mecanico da instala9ao esta

concluida. As pr6ximas eta pas compreendem a instala9ao eletrica do computador e das

antenas, sendo descritas a seguir.

Os cabos das antenas sao cabos coaxiais especiais, de baixa perda de sinal, tipo

RG400. Cada antena utiliza 2 cabos para se comunicar com 0 computador, sendo que 0

manual de instala9ao solicita que cad a par de cabos tenha exatamente 0 mesmo

comprimento, para que nao haja diferen9a no processamento do sinal recebido pelo

computador, com possivel perda de desempenho. Os cabos sao entao medidos e

cortados com os comprimentos iguais, e em seguida sao passados e fixados com a

utilizac;ao de abrac;adeiras de nylon. Os terminais de conexao sao montados nas

extremidades e crimpados, nao sendo possivel remove-los ap6s este processo. Cada

cabo recebe uma identifica9ao exc1usiva, para facilitar a conexao com 0 terminal

apropriado no computador (Figuras 16 e 17).

18

o processador entao e fixado em sua gaveta e a parte mecanica da instalac;ao da-

se por complela. Em seguida, utilizando 0 diagrama de instala,ao fornecido pelo

fabricante confecciona-se 0 chicote de IigaC;ao do processador, que inclui os fios de

energia para 0 sistema, 0 fio terra, fics para recebimento da altitude digitalizada, um par

de fics blindadcs para comunicac;ao do processador com 0 display, e 02 fios que serao

ligados no sistema de trem de pcuso da aeronave.

Esse chicote e medido e cortado no comprimento necessario, e entao e amarrado

com um cordao proprio para confecc;ao de cablagens. (figura 18).

19

Com 0 chicote pronto, inicia-se a prepara9ao da extremidade que recebera os

conectores do processador. Neste caso sao utilizados 02 conectores, de 15 e um de 25

pinos, ambos fornecidos pelo fabricante do equipamento.

Os fios simples sao descascados e recebem um pino que e crimpado com um

alicate especial, e pod em ser inseridos no conector, no alojamento correto.

Os fios blind ados recebem uma prepara9ao especial que ex poe a blindagem na

extremidade, que entao recebe um acabamento termo-retratil. Entao os pinos sao

crimp ados nesses fios e eles podem ser colocados nos conectores.

Os conectores por fim sao fechados e testados para checar a correta posic;:aodos

pinos em suas devidas posi90es. (Iota 19.)

Em seguida, 0 chicote pronto e levado e passado por dentro da aeronave, sempre

acompanhando os chicotes ja existentes e utilizando cintas de borracha e abrac;:adeiras de

nylon para fixa9ao.

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Juntamente, e passado um 5° cabo coaxial tipo RG400A, que sera ligado ao

"coupler" posteriormente. A extremidade sem conectores e deixada na regiao embaixo do

painel direito, para 58 realizar as ligac;oes.

Dando continuidade a instalac;ao, iniciam-58 as trabalhos no painel da aeronave.

Primeiro, e localizado urn espac;o vag a no painel de "circuit breakers" da aeronave, cnde einstalado urn circuit breaker de 03 amperes, como solicitado pelo manual de instalac;ao do

equipamento.(figura 20)

Tambem sao fixados urn anunciador luminoso e urn batao simples de acionamento

momentaneo (figura 21.), que ficam dispostos logo a frente do piloto para facil

visualiza98o.

Por fim, e fixado logo abaixo do transponder, 0 dispositivo "coupler" (figura 22.) que

sera conectado entre a antena do transponder eo processador, atraves do cabo coaxial ja

passado anteriormente.

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Finalizando a instalac;:ao, os fios sao conectados na aeronave. 0 fio de energia eligado ao circuit breaker, os fios de altitude sao ligado em paralelo aos fios do

transponder, e 0 par de fios blind ados e ligado no con ector da tela multifun,ao EX500.

Tambem sao ligados os fios do anunciador luminoso, do botao de pressao, e dos alertas

de audio.

Sob ram ainda os dois fios que sao ligados ao sistema de trem de pouso. Esse dois

fios servem para informar ao processador quando a aeronave esta no solo e quando os

trens de pouso estao abaixados.

Os fios do trem baixo e aeronave no chao sao localizados atraves do manual de

manutenc;:ao da aeronave, e entao sao conectados em paralelo aos fios do processador.

A instalac;:ao agora esta concluida. Tudo que foi feito e repassado e checado por

urn inspetor, que autoriza os testes e a configurac;:ao do equipamento.

Todos os plugues sao conectados no processador, e os cabos das antenas e 0

coupler tambern sao conectados.

o interior da aero nave e limpo, conferido e remontado.

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6. CONFIGURA<;AO E TESTES

Antes de testar 0 equipamento. e necessario configurar a tela multifun,ao EX500

para receber as informa~6es do TeAS. A tela e ligada e 0 modo de configurac;:c3o e aberto.

No menu "Traffic" e selecionado 0 equipamento TAS610 como sensor de trafego, e e

selecionada a porta de comunicac;ao utilizada. FeitD isso, a tela pade ser reiniciada.

Urn computador portatil eo ligado atrav8S do conector serial no processador do

TAS610, e sera utilizacto para Fazer as testes de funcionamento do equipamento. Para

isso, utiliza-se 0 programa Hypertemina/, que acompanha 0 sistema operacional

Windows, ja instalado no computador portatil. Esse programa possibilita acesso aD

software interne do TAS610, que e utilizado para S8 Fazer as testes necessarios.

Os testes mais importantes sao: a leitura da altitude recebida, a funcionamento do

coupler, e 0 recebimento dos sinais de trem de pouso baixo e aeronave no chao. Com a

computador tambem e passive I ajustar 0 volume dos alertas de voz emitidos pelo

TAS610.

Com todos as testes bem sucedidos, a aeronave e levada para fora do hangar para

avaliaC;ao do desempenho do equipamento.

Assim que e ligado, a tela multifunC;ao EX500 ja exibe "alvos" localizados pelo

TeAS (figura 21), e pode-se acompanhar a movimenta,ao destes alvos por sobre 0 mapa

exibido na tela, e logo percebe-se que se trata das aeronaves presentes no circuito de

trafego do aeroporto de Bacacheri. A exibiC;Elo de tais alvos indica que 0 sistema TeAS

instalado esta operand a normalmente, com 6tima recepC;80 e aquisiC;ao de alvos.

23

o ultimo teste a ser feito e 0 do botao de pressao instalado ao lado do anunciador

luminoso. Pressionando 0 botao 2 vezes, 0 sistema emite urn alerta de voz informando a

ausencia de erros e a correto funcionamento. Figura 23.

7.0PERACAo

o sistema TAS610, na configura~ao instalada, e praticamente autonomo e sua

opera~ao e muito simples. 0 seu acionamento e automatico juntamente com a chave

geral dos radios da aero nave, e uma vez ligado, nao necessita de interferemcia do piloto

para sua opera~ao. A tela exibe as alvos sabre a mapa automaticarnente, bastando piloto

decidir 0 nivel de amplia9ao adequado. Toda vez que 0 sistema detectar um alva que

possa colocar em risco a seguran9a da aeronave, urn alerta de voz e emitido informando

a posi9ao e a altitude do alvo, alem de iluminar 0 anunciador.

o unico botao existente para a opera~ao do sistema possui duas unicas fun90es:

Pressionando-se uma vez, 0 sistema repete 0 ultimo alerta de voz emitido.

Pressionando-se duas vezes, 0 sistema informa se existe algum erro conhecido.

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8. CONSIDERACOES FINAlS

Tendo em vista que 0 trafego aereo tern aumentado em uma quantidade

significativa, conforme ja foi citado no inicio deste trabalho, 0 usa te urn TeAS tern S8

tornado uma ferramenta muito importante para aumentar a seguran<;:a de uma aeronave

em veo. Com urn custo aproximado de U$ 17.000,00 (dezessete mil d61ares americanos)

custo esse que pade ser considerado baixo para padr6es aeronauticos, a praticidade e

facilidade de instala<;:c3otornam a TeAS urn componente de urn 6timo custo beneficia para

instala<;:c30em aeronaves de pequeno e media porte.

9. CRONOGRAMA

FASES DO ESTUDO DURA Ao EM MESESApresenla<;ao da Proposta de Tema Jul Ago Set Out Nov DezLevantamento bibliografico e revisao de literatura •Pesquisa in loco •Montagem/lmplemenla<;ao do prot6tipo (5e houver)

Analise dos resultados •Conclusao do relat6rio e formatayao •Entrega para 0 Orientador •CorreyOes finais •Entrega da versao em capa dura •

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10. REFERENCIAS

AVidive Instalation Manual. PIN 32-2351, revisao 4, de 3 outubro de 2005

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