brombehg, hacker comp. - rio quando teremos um exercito...

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Anno Rio de «Janeiro -Ouinta-feira, 19 de Junho de 1913 «_,6Ó1 HOJ 13 , 0 TEMPO - Indeciso, Claros de sol. Pedaços sombrios, promissores de chuva. A máxima da temperatura foi de 21,9 e a minima de 18,6. _¦__^Hb__mb_-_^____B_h-SB HOJE OS MERCRDOS - O café, segundo as cotações do centro, foi vendido a 8^1 oo e 8$2ao a arroba. O cambio esteve de 16 1|16 a 16 3j32. ASSIGNATURRS l01 anno 235000 Por semestre 12S000 NUMERO AVUUSO 100 RS. Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado Qfticinas, rua Julío César (Carmo), 31 -*¦ TELEPHONES: REDACÇÃO, 523, 5285 e official-OFFICINAS, 852 e 5284 Quando teremos A NOITE é composta em machinas TYPOGRAPH, da casa BROMBEHG, HACKER _ COMP. - RIO ¦_—_—__—pbo___MM¦~i~_—nnti—_ um exercito regularmente orgauis mo? ¦IN- As verbas consumidas são verdadeiramente colossaes Ji?f^5\ (¥ot^°^\ V^*7** \ /^_47 5o^l $P^**<*^ 0 graphico demonstrativo do custo an.nual do soldado á Itália, França, Inglaterra, Argentina e Brasil . >1—Un drapeau, une musique, qnarante offi- Síers, vingt soldats voilà un régimeni bré- gilien. I Foi a definição que ouvimos de um francez. 'jque se recolhia a bordo, depois de ter assisti- tío ao desfilar das nossas tropas no dia 11 de jjunho passado. Era uma definição ferina, não havia duvida; Iseria, porém, justa? Propuzemo-nos a verificar e dar resposta Si interrogação. O resultado das nossas indagações segue- (%e abaixo. O Exercito brasileira é o mais caro do 'mundo (-'.' O orçamento da Guerra, de 1912, consigna . _ despeza dc 84.017:223^6-19, papel e . . . . G00:000$000, ouro, para pagamento de... i 525.S-10 soldados.'"" j. Compare-se agora essa despeza com as des- MpeZcis de quatro potências, tomadas ao acaso. f_ A França, que mantém um exercito dc 607.789 soluados, gasta apenas . . . , v , ¦4S6.491:083S800. A Inglaterra consigna .',.-. '411.735:000^000 para 435.349 homens. A Ita- Üia, com um exercito dc 291.293 homens, gasta f20a.236:4208Õ00i Até aqui, porém, a comparação não faz jrèsaltar com bastante nitidez, o peso do nos- iso, orçamento da üuerra no rol das nossas (despezas. Passemos á Argentina, que "tem cuidado [seriamente da í-eorganiíação das suas forças ide terra e mar.... . .0 ultimo orçamento argentino consigna... B3.ü0S:5S7*92ü* para despezas militares. O effectivo do seu exercito é de 21.231, menos 4.Ó1S que. «¦on pape-r», nós temos a mais. Sc a Argentina resolvesse equiparar o effectivo do seu exercito ao effectivo do nosso, o seu orçamento consignaria, cm vez de trinta e três mil contos, 40.188:'433S320, isto é, me- nos de metade do que nós gastamos para, no 'dizer dos profissionaes, não termos cx- ercito. Continuemos, porém, as comparações. O soldado brasileiro deveria ser o mais bem pago. O soldado brasileiro, que, nos confins do Brasil, vive em barracões, não possue cal- çado, põe sobre os hombros farrapos cm vez do fardam en (o, é o soldado (ninguém o diria!) é o soldado mais bem pago dentre os soldados das quatro potências que .toma» mos ao acaso para termo de comparação. Cada soldado brasileiro custa annualmeníe ao Thesouro 2:9298470. O soldado argentino custa quasi metade dessa quantia 1:554§750. O soldado inglez, que é muito bem pago, e que é cercado de todas as commodididcs, custa 9158771, annualmente. O francez vem em seguida, com S00$210, e, por ultimo, o Iteliano, com 70SS000. Nove soldados para um ofiicial —Un drapeau, une musique, quarante offi- ciers, vingt soldats foi a definição do francez.¦•.'..' Ma exaggcro nessa definição? Confessemos que o exaggcro não é tão forte como parece á primeira vista. Emquanto a França, a Inglaterra e a lia- ha tem um official para commandar 19 sol- dados. ;a Argentina 1 official para 17 sol- ciados, nós os brasileiros pagamos 1 offici.il para commandar 9. soldados. •Temos um exercito de officiaes -I é a con- clusao, que se fortalece se compararmos o quadro de officiaes do nosso exercito com o do argentino. Assim é que nós nos damos ao luxo de pagar cs caríssimos bordados da farua de um marechal, emquanto que a Argentina jul- g,i esses bordados dispensáveis á efficien- cia do seu exercito. O posto de marechal é desconhecido no exercito argentino. O Brasil paga a 43 generaes de divisão, em- quanto que a Argentina julga suíficiente min- ter. nas liieiras. apenas três generaes de divi- sao. Quanto aos generaes de brigada, á pro- porção e de 27 pâra 12. Os outros postos estão na proporção se- guinte:Coronéis 91 para 52; Tenentes-coroneis 113 para 130 (A Ar- mais tenentes-coroneis do que tem genlina nós); Majores 210 para 130;: Capitães G04 para 320; ' Primeiros tenentes 814 para 3''0- Segundos tenentes 937 para 2So!" ' _ Comparando-se o total, temos 2 S31 offi- ciacs para 1.149 officiaes argentinos. Essas comparações que ahi ficam "são bas- tante edificantes para dispensar outras comna- rações que se impõem. O escândalo da prata fl justificação do Sr. Francisco Salles r Ainda os que têm acompanhado menos at- lentamente o escandaloso caso da prata, (verificaram quanto foi fraca a justificação feita hoje, nas columnas dos nossos col- (legas do «Imparcial», pelo ex-ministro da (Fazenda, Sr. Dr. Francisco Salles. Sente-se bem que S. Ex. teve ,o propósito (quasi exclusivo de pôr em destaque não iquc dessa transacção a responsabilidade ca- laia inteiramente ao Sr. presidente da Repu- iblica, segundo a Constituição, como que S .Ex. agiu por ordem' directa do chefe ida Nação. Quanto á defesa da operação cm si, ficou (definitivamente por fazer, o que poderíamos facilmente demonstrar. Basta atientar-se em uma circumsíancia, a de ter sido abandonada a nossa Cas» da Moeda, que, apezar disso, absorve a ínesma despesa, para annullar qualquer jus- tiífcativa que pudesse ter o contrato com ,io estrangeiro.' Diz o Sr. Salles que a Casa da Moeda 'não podia satisfazer as necessidades a que ,o governo pretendeu attender. Ahi estão as declarações do c.x-director desse estabeleci- (mento para o contestar. A Casa da Moeda podia fornecer sem grandes difficulaades. até 1.500 contos mensalmente, com a aggra- vante de que tinna um' «stòck» regular de pirata e podia contar com as remessas regu- lares feitas pelos nossos antigos fornece- 'dores, os Srs, Rotscliild. O Sr. Uslaender, ou melhor, o Deutsche. rjBank, propõe-se a tomecer 60.000 contos em1 24 mezes. A Casa da Moeda fornecel-os-ia lem pouco tempo mais, o que não traria in- '(conveniente algum, uma vez que o prazo do contrato Uslaender não é determinado por factor nenhum' poderoso, é meramente arbitrário;. i Em compensação dessa demora, o governo não economisaria alguns milhares de con- tos como se poria a coberto de qualquer emissão clandestina que possa ser tentada. Mas parece que estamos perdendo inútil- hiente o nosso tempo. Si essa transacção não fosse uma negociata escandalosa, como ja está sobejamente provado, não teria sido feita tão á socapa, por meio de piimples troca de cartas, sem1 a menor intehvenção tío Tribunal de Coutas, e com as açodadas, inxeplicaveis, singulares e compromettedo- ras conimunicacões do ministério da fazen- tía para b'?.ío e-xtericfi- e deste, em telegram- mas officiaes, para a legação brasileira em Berlim, antes mesmo de ser concluída « transacção! Sem querermos, portanto, tratar longa- tuente dessa falha defesa, 'oasta que cha- mentos a attenção do publico para um pon- to da carta do' Sr. Francisco Salles. S. Ex. Uiz que a fpnoposta Uslaender tinha, entre bit- tias vantagens, a de prestarem os propo- nentes uma caução de mil contos em moeda de prata. Ora, essa caução nada mais é do que os primei-os mil contos (valor namujal) enviados pelo contratante, e, portanto, de- pois de estar o contrato em plena exe- cução! O deposito garantidor da cnconimen- da era simplesmente uma parte da pmis- são enconimendada I O Sr. Francisco Salles. podia ter-se limi- tado pois, a declarar: O.escândalo da prata foi exclusivamente feito por ordem e com a responsabilidade do Sr. presidente da Republica. sas de arte «Saion» official de Paris acha-se exposta uma es- tatua do ex-imperador do Brasil •exposições dos que não foram acceitòs no «balou».; apparecem os ctibistas, os futuristas e todo o gênero dc amadores. A' «Societé;, concorrem artistas de todo o mundo. Os grandes mestres francezes da pintura. Leon Bonnat, Carousl Durati, Patil-Laurent e Besnard, todos elles trabalharam para o «Salon» deste anno.' Zm ?tCulÂllra' entrc ouu'os> R°din com o seu «Un Platro. A secção de architectura cujo «ciou», é uma reconstituição de Roma antiga, feita architecto francez Bigot, é variadissima e concorridissuna este aimo. Na secção de esculptura esta' exposta uma estatua pedestre de D. Pedro II, ex-imne- rador do Brasil. Este trabalho, que a nossa gravura re- produz, e do esculptor francez A. Alaiílard Os ar- A estatua pedestre de D. Pedro II, do esculptor francez A. Maillard Maio, em Paris, é considerado por exoel- lencia o mez artístico. São as grandes exposições de pintura, esculptura e architectflra. É' a «Societé Na- tional», são os pastellistas, os aquerellistas; é a <Salon.) de maio.; si&uera-se-lhes as opposucsanistas gentinos estão cumprindo o seu dever BUENOS AIRES, 19 (A. A.)- Os deputados opposicionistas continuam a dis- cutir com com grande animação o orça- mento das Obras Publicas, condemnando todas as despezas que julgam inúteis ou excessivas. A crise do café As causas e as conse- uuencias da actual situagão do mercado Pessoa competente, a quem pedimos escla- recimentos sobre a precária situação do mercado de café., forneceu-nos as sêgumtes informações: «A baixa colossal do café brasileiro, Nunca foi a situação do café, niais favo- nas Bolsas do estrangeiro»., ravel do que neste momentoi. A colheita apenas de:. , 9 1/2 milhões em S. Paulo; ' I 2 1/2 a 3 milhões nos outros Estados do Brasil; ou sejam- 12 1/2 a 13 milhões de saecos, contra um consumo mundial de «18 milhões de saecos», havendo pois um; «déficit» entre a producção e o consumo de mais dc d milhão e meio a 2 milhões» de saecos, admittindo que os outros paizes produetores forneçam no máximo. 3 1/2 milhões de sac- COS._| A existência visível nos mercados de café. é apenas de (i.000.000 de saecos, e de 3.000.000 o «stoçk» de valorisação, que não pesa sobre o mercado, visto 'não poder ser vendido senão ás parcéllas de 500.000 saecos annuaes. Apezar desta situação excellente, os gran- des compradores de café, de accordo com os grandes especuladores, aproveitaram-se da escassez de dinheiro no Brasil e :1a bal- burdia politica, para lançar a especulação para a baixa!, ' Sem recursos bancários, as praças de São Paulo e Santos não poderão reter o café no paiz para resistir ás manobras dos bai- xistas, e como a colheita se faz nestes pou- cos mezes, o fazendeiro não poderá deixar de acceitar qualquer preço que lhe offere- çam pelo gênero. De modo que os preços que, no mez de janeiro estavam em 91 e 92 francos no Ha- vre, cairão a 50 e talvez 40 francos o saccoj. Os baixistas têm razão. Para quê com. prar o café a 90 francos quando se pôde forçar com tanta facilidade- os fazendeiros a venderem a 60, 50 e mesmo 40 francos o sacco?.... O preço cotado em janeiro foi de 91 francos e hoje está á 60 francos por 50 kilos com tendência para baixa. A differença entre o preço de janeiro deste anno, c o preço de hoje, é de Lbs. 1 e 1/2, mair, ou menos, por sacco, ou seja em 13 milhões de saecos (colheita provável para este anno) «Lòs. 20 milhões» ou «300 mil contos dc réis», que entrarão a menos no Brasil que no anno passadot Não é somente o Estado de S. Paulo que vae ser prejudicado com1 esta "baixa; a própria União vae sentir as consequen- cias desastrosas desta enorme sangria, no desequilíbrio futuro do intcrcanbiò com- rnercial. Onde irá parar o cambio ? Se a crise da borracha no Norte, que está no seu inicio, vae affectar enormemente a estabilidade do cambio, o que será uaoui a alguns mezes, com os prejuízos colossaes que produzirá a baixa- do café? Emquanto o commercio e a agricultura clham anlilosamcntc para as nuvens que se estão amontoando no horizonte, o que fa- zem os Srs. Rodrigues Alves, marechal Hei- mes, Pedro de Toledo e Rivadavia? A União realisou noutro dia um1 empres- timo dc «11 milhões» de libras, isto é «165 mil contos», o maior empréstimo federal que até hoje tenha sido lançado, para pagar a sua divida fhtetuante e para defen- der a taxa dc cambia. Para que servirá este empréstimo, se a diminuição de exportação deite anno é de: 10 milhões dc libras, pela baixa da bor- racha; «20 milhões» de libras pela baixa do café; Total: 30 milliõcs de libras ou sejam «450 mil contos»? O Sr. Rivadavia ia terá pensado nisto? Não achará a herança da pasta das finan- ças um presente de gregos?! Será criada entre nós a escola de jornalistas? -»»- Pensa-se seriamente nisto -oce- A ESCOLA DE JORNALISMO DO MISSOURI i f*\' ím i '"^H^P-^_i__i ^M^mmÈmstmauamMu^4)l]mmmmmmmmm^mmmnmm*m^mMÊmt*àÊmm*mmmmsiÊm±m*mma*»^mwi i i- -mw r_ n (_—¦_ —h—- _ ¦ i Edifício onde funeciona, em Missouri, a escola de jornalismo, anne/ía á Universidade As falcatruas em Êfíon- tevidéo MONTEVIDE'0, 19(A. A. -Tem sido muito commentada a noticia de terem sido falsificadas as assignaturas de diversas pessoas de posição social e no commercio desta capital. Uma greve de chinezes _- LIMA, 19 (A. A.) - Declararam-se em parede os carniceiros chinezes desta ca- pitai. No Rio Grande appare- ceu um leão ^ PORTO ALEGRE, 19 (A. A.)- Nestes últimos dias, appareceu em Rio Pardo um leão que devorou algumas ove- lhas da fazenda do Sr. João Kauffmann. Os moradores do local onde o leão appa- receu estão seriamente alarmados. Assumpgão vae ter ele- ctricos ASSUMPÇÀO, 19 (A. A.) - As li- nhas de bondes electricos desta capital se- rão inauguradas no dia 1' do próximo mez de julho. Preparam-se festas populares para esse dia. A Argentina vae premiar os seus literatos BUENOS AIRES, 9 (A. A.) O dr. Juan Garro, ministro da Instrucção Pu- ca, pretende apresentar um projecto, crean- do uma verba de 80 contos annuaes, des- tinada a serem repartidos em differentes pie- mios,^ para os melhores trabalhos litterarios e scientificos que forem publicados no paiz. De todas as profissões existentes no Bra- sil a do jornalismo é, sem duvida lalgu- lua, a mais ingrata para o verdadeiro pro- fissional. Como profissão, elle attrae, todos os an- nos, em todos os paizes. civilisados, imi numero bastante considerável de homens que põem a sua commodidade e a sua cul- tura a serviço da humanidade. Nas grandes capitães é espantoso o çu- mero de jornaes que apparecem de 6«no para anno, engrossando cada vez mais n phalangc desses obscuros obreiros da onen- tação publica, desses abnegados cuja capa- cidade de trabalho esiá a todos os momen- tos a serviço do povo e cios seus idéaes. E' á imprensa, pela sua origem plebéia, pelo seu contado immediato com a inulti- dão, que está confiada naturalmente a mis- são de guiar as massas e sc algumas vezes ella é a causa involuntária de grandes cri- ses sociaes, a sua obra, em conjtiricto, sempre sã, produetiva, digna de toda a be- nemerencia. Em nosso paiz não existe propriamente a profissão cio- jornalismo, pois o numero daquelles que a elle se vinculam é infiiii- tamente menor 'do que o daquelles que da profissão fazem degráo para galgarem me- iliores posições. Esses, a grande maioria, acabam sempre colhendo os saborosos fruetos do seu dis- cutivel esforço, emquanto os outros, os ab- negados, ficam a' lutar sempre pelos seus ideaes, obscuros e dignos, servindo de es- cada para os aclventicios e para todos aquel- les que, fora da profissão, solicitam o scu apoio para subir.: E o resultado dessa anomalia que 'tanto prejudica os verdadeiros jornalistas, é o ap*- parecimento de indivíduos ambiciosos que se propõem a trabalhar sem remuneração nos jornaes, ou percebendo salários infe- rióres, matando, pela concorrência desleal, o estimulo dos que se dedicam com amor á profissão. Esses vencidos da vida que se agarram ao jornal coimo á unica taboa de salvação possível são quasi sempre ignorantes, mas, como pouco pedem pelo seu trabalho, são sempre aeceitos, com prejuízo flagrante dos profissionaes c da reputação cie que de- vem gosar aquelles que se dedicam á bene- merita e democrática instituição. E' por Indo isto, é pensando em' melhorai' a situação dos profissionaes do jornalismo, que se cogita na creação de uma escola de jornalistas, moldada nos mcthodos adopta- cios na sua congênere da Universidade „0 Missouri, nos Estados Undios. Desde que o nível intellectual da irapren- sa suba, desde .que a escola forneça cicla- jliTos aptos a desempenhar todos ns ínisi teres em; um jornal, desde que haja uma1' escola, emfim, o nível moral da profissão, será elevado e a competição dos cttvxtdorcn adventicios com os verdadeiros profissioi nacs será mais difficil. Nos Estados Unidos se observou o phenomeno que hoje se observa no f*ra-' sil.; ; Os indivíduos qtie. em! grande maioria,1 faziam vida dc jornal nos Estados Unidos não esíavanr suppricfbs da capacidade necesn. saria nem estavam bem trenados pr.ra ce ''desempenharem', a contento, das suas ar-; duas attribuiçôes.| Foram creadas escolas profissionaes de jor-'¦ nalistas e Jogo se verificou que esse meio,. dc dar combate aos adventicios era foom'.'j Os salários augmentaram logo e, com p, correr dos annos, vão augmentaiido Cada vez mais, 'ficando o verdadeiro profissional!, a coberto de necessidades c tendo um ren-l diniento seguro para o seu trabalho, desde o inicio da sua tarrèira.f. Nos Estados Unidos ha uma constante ipro<i cura de reporters, correspondentes,' publi- cistas e até redactores de aiinúncios, for- macios pelas escolas de jornalismo, o que demonstra cabalmente os serviços que a in- stiluição presta aos jornalistas 'norte-ameri- canos, cujo trabalho está, hoje, valorisado. Além das matérias preparatórias e essen- ciaes para introducção, a qualquer curso, su- perior, são ensinadas nas escolas de jorna- lismo, as seguintes matérias:|. Historia c princípios do jornalismo, júris-, prudência jornalística, jornalismo agrícola* jornalismo eüucador, jornalismo comparati-j «¦•o, a im;pref,iea e a /tipirpo publica, termino-, logia profissional, princípios de annuncios,. pratica de amiunciar, bibliographia, façtu- ra dc magazines, factura de illnstrações, economia politica, contabilidade, psyciiologia, sociologia, historia, seiencia policial c dih reito publico e outras secções, onde o neor< phito vae adquirir a pratica de fazer nnU jornal moderno. A escola tem um jornal diário destinado aos alumnos onde elles vão estudar a pra-* tica d a profissão. E' baseados nesses princípios que alguns jornalistas sonharam com a fundação de uma escola profissional que lhes garanta a estabilidade nos jornaes e torne difficil íl competição dos cavadores adventicios. Soubemos que alguns vultos notáveis 'do' jornalismo sc têm offereciclo para leccionar na futura escola, sendo que o Sr. Alcindo Guanabara demonstrou o desejo de dirigir a cadeira de Economia Politica, caso Heja levada avante 'tal idéa. Quando a lembrará nossa geme se de imital~os ?, Obra de Santa Engracia r%^S^I#'#_^<- ^^^_«^' Pinheiro Assim, minha Santa cia, assim! Não ates nem desates, sempre não a falta de numero mara como tarnbem a situação actuil. Engra- Protege na Ca- politica í Os Srs. Bryan e Marshall, .que têm ' escandalisado Washington e que apre- sentamos com modelo ú nossa gente pa- ra serem imitados Ficou demonstrado que a viagem que p Sr. marechal Hermes fez á Bahia, a memo- ravel viagem, custou aos cofres da inação mais de 2.000 contos. Dois mil contos se gastaram cem a viagem propriamente dita, mas a essa quantia se temi de juntar Ias despezas com concertos dos navio1! de guer- i'a que comboiaram o navio presidencial t; que, batidos pela tempestade, andaram se arruinando no mar alto. Foi um escândalo. Nunca viagem presidem ciai nenhuma custou tão caro aos cofres da nação! No emtanto, se essas sem nos Estados Unidos haveria. E' uma supposíção que se faz jiatural- mente ao ter-se conhecimento (jns coitlmen- íarios e das criticas qltc a alta sociedade de Washington faz aos processos econômicos, desconhecidos até ao presente, que os mem- bros do actual governo estão pondo cm pratica. «Com o aluguel de casa, diz o ''Daily Chronide», o vice-presidente Marshall e os ministros não despendem mais de 4:5008000 a 5:0003000 por anno.i. Um viec-presiden- te dos Estados Unidos vive numa casa d" 5005000 mensaes! E' inadmissível. Àssiin.' cousas se 'passah- nenhum escândalo foram lhe perguntar se elle não se ia mu-' dar para um bairro mais «selert». Não, respondeu seccamente o Sr. Mar- shall. Cinco contos annuaes representam tu- do o que possa pagar, porque entendo que devo viver dos meus vencimentos. A m|inna vida actual me convém, convém á minha mu- Iher, e nós deixamos alta sociedade to reboliço em que se compraz. Nada ha a fazer com um homem tão desprovido cio senso «distingue». Mas não é o Sr. Marshall a victima" dos commcntarios e da critica «yankee». O Sr. Bryan também1 tem soffrido as mesmas ferroadas, que foram cerradas principalmcn- fe a propósito das suas despezas cia via-. gem que fo/ a S. Francisco para iJiscmfr' a questão japoneza com o governo califòr- niano. A nota dessas despezas foi evidentemente moderada. Comprchemie um suppieinento de viagem cm caminho de ferro de CM- cago a Sacramento, despezas nos vagões-Ici-: tos, despezas de Iiotel, durante oito dias, do ministro e do scu secretario particular, e limita-se á ».|uantia de 35:...á00ü, quando <js predecessores do Sr. Bryan, em casos cs- vnelhantes, não gastavam mjnos de..,. 3:0008000. E toda a gente na America considera essas economias como um escândalo. Quando teremos n-ós escândalos desses a commehtar? Em bolsa foram acções da Docas da 83S500. Os pregue vender a 85$ vendidas Bahia, apenas 50 ao preço de no iechar e comprar lento eram para 76$. po, E3e.'á_ re_ü.s.âas ? _ BUENOS AIRES, I9(A.AJ- No- ticias vindas de Montevidéo dizem que consta naquelia capital que a justiça ,uru- guaya vae processar as egrejas que re- ceberam importantes dádivas cm dinheiro objectos de valor e immoveis da senho- rita Irmã Avegno, afim de obrigal-as a restituirem esses donativos ao» credorei da mesma senhorita.—-

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AnnoRio de «Janeiro -Ouinta-feira, 19 de Junho de 1913 «_,6Ó1

HOJ 13

, 0 TEMPO - Indeciso, Claros desol. Pedaços sombrios, promissores dechuva.

A máxima da temperatura foi de 21,9e a minima de 18,6.

_¦__ ^Hb__m b_-_^___ _B_h-SB

HOJEOS MERCRDOS - O café, segundo

as cotações do centro, foi vendido a 8^1 ooe 8$2ao a arroba.

O cambio esteve de 16 1|16 a16 3j32.

ASSIGNATURRSl01 anno 235000

Por semestre 12S000NUMERO AVUUSO 100 RS.

Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Qfticinas, rua Julío César (Carmo), 31-*¦

TELEPHONES: REDACÇÃO, 523, 5285 e official-OFFICINAS, 852 e 5284

Quando teremosA NOITE

é composta em machinas TYPOGRAPH,da casa

BROMBEHG, HACKER _ COMP. - RIO¦_—_—__—pbo___MM ¦~i~_—nnti—_

um exercitoregularmente orgauismo?

¦IN-

As verbas consumidas são verdadeiramentecolossaes

Ji?f^5\ (¥ot^°^\ V^*7** \ /^_47 5o^l $P^**<*^

0 graphico demonstrativo do custo an.nual do soldado á Itália, França, Inglaterra, Argentina e Brasil. >1—Un drapeau, une musique, qnarante offi-Síers, vingt soldats — voilà un régimeni bré-gilien.

I Foi a definição que ouvimos de um francez.'jque se recolhia a bordo, depois de ter assisti-tío ao desfilar das nossas tropas no dia 11 dejjunho passado.

Era uma definição ferina, não havia duvida;Iseria, porém, justa?Propuzemo-nos a verificar e dar respostaSi interrogação.

O resultado das nossas indagações segue-(%e abaixo.

O Exercito brasileira é o maiscaro do 'mundo

(-'.' O orçamento da Guerra, de 1912, consigna. _ despeza dc 84.017:223^6-19, papel e . . . .

G00:000$000, ouro, para pagamento de...i 525.S-10 soldados.'""j. Compare-se agora essa despeza com as des-MpeZcis de quatro potências, tomadas ao acaso.f_ A França, que mantém um exercito dc607.789 soluados, gasta apenas . . . , v ,¦4S6.491:083S800. A Inglaterra consigna .',.-.'411.735:000^000

para 435.349 homens. A Ita-Üia, com um exercito dc 291.293 homens, gastaf20a.236:4208Õ00i

Até aqui, porém, a comparação não fazjrèsaltar com bastante nitidez, o peso do nos-iso, orçamento da üuerra no rol das nossas(despezas.

Passemos á Argentina, que "tem cuidado

[seriamente da í-eorganiíação das suas forçaside terra e mar. ...

. .0 ultimo orçamento argentino consigna...B3.ü0S:5S7*92ü* para despezas militares. O

effectivo do seu exercito é de 21.231, menos4.Ó1S que. «¦on pape-r», nós temos a mais. Sca Argentina resolvesse equiparar o effectivodo seu exercito ao effectivo do nosso, o seuorçamento consignaria, cm vez de trinta etrês mil contos, 40.188:'433S320, isto é, me-nos de metade do que nós gastamos para,no 'dizer dos profissionaes, não termos cx-ercito.

Continuemos, porém, as comparações.O soldado brasileiro deveria ser

o mais bem pago.O soldado brasileiro, que, nos confins do

Brasil, vive em barracões, não possue cal-çado, põe sobre os hombros farrapos cmvez do fardam en (o, é o soldado (ninguém odiria!) é o soldado mais bem pago dentreos soldados das quatro potências que .toma»mos ao acaso para termo de comparação.

Cada soldado brasileiro custa annualmeníeao Thesouro 2:9298470.

O soldado argentino custa quasi metadedessa quantia — 1:554§750.

O soldado inglez, que é muito bem pago,e que é cercado de todas as commodididcs,custa 9158771, annualmente. O francez vemem seguida, com S00$210, e, por ultimo, oIteliano, com 70SS000.

Nove soldados para um ofiicial—Un drapeau, une musique, quarante offi-

ciers, vingt soldats — foi a definição dofrancez. ¦•.'..'

Ma exaggcro nessa definição?Confessemos que o exaggcro não é tão

forte como parece á primeira vista.

Emquanto a França, a Inglaterra e a lia-ha tem um official para commandar 19 sol-dados. ;a Argentina 1 official para 17 sol-ciados, nós os brasileiros pagamos 1 offici.ilpara commandar 9. soldados.

•Temos um exercito de officiaes -I é a con-clusao, que se fortalece se compararmos oquadro de officiaes do nosso exercito como do argentino.

Assim é que nós nos damos ao luxo depagar cs caríssimos bordados da farua deum marechal, emquanto que a Argentina jul-g,i esses bordados dispensáveis á efficien-cia do seu exercito. O posto de marechal édesconhecido no exercito argentino.

O Brasil paga a 43 generaes de divisão, em-quanto que a Argentina julga suíficiente min-ter. nas liieiras. apenas três generaes de divi-sao. Quanto aos generaes de brigada, á pro-porção e de 27 pâra 12.

Os outros postos estão na proporção se-guinte: •

Coronéis — 91 para 52;Tenentes-coroneis — 113 para 130 (A Ar-mais tenentes-coroneis do quetemgenlina

nós);Majores — 210 para 130; :Capitães — G04 para 320; 'Primeiros tenentes — 814 para 3''0-Segundos tenentes — 937 para 2So!"

'_ Comparando-se o total, temos 2 S31 offi-ciacs para 1.149 officiaes argentinos.

Essas comparações que ahi ficam "são

bas-tante edificantes para dispensar outras comna-rações que se impõem.

O escândalo daprata

fl justificação do Sr. FranciscoSalles

r Ainda os que têm acompanhado menos at-lentamente o escandaloso caso da prata,(verificaram quanto foi fraca a justificaçãofeita hoje, nas columnas dos nossos col-(legas do «Imparcial», pelo ex-ministro da(Fazenda, Sr. Dr. Francisco Salles.

Sente-se bem que S. Ex. teve ,o propósito(quasi exclusivo de pôr em destaque não sóiquc dessa transacção a responsabilidade ca-laia inteiramente ao Sr. presidente da Repu-iblica, segundo a Constituição, como queS .Ex. só agiu por ordem' directa do chefeida Nação.

Quanto á defesa da operação cm si, ficou(definitivamente por fazer, o que poderíamosfacilmente demonstrar.

Basta atientar-se em uma circumsíancia,a de ter sido abandonada a nossa Cas»da Moeda, que, apezar disso, absorve aínesma despesa, para annullar qualquer jus-tiífcativa que pudesse ter o contrato com

,io estrangeiro. 'Diz o Sr. Salles que a Casa da Moeda'não

podia satisfazer as necessidades a que,o governo pretendeu attender. Ahi estão asdeclarações do c.x-director desse estabeleci-(mento para o contestar. A Casa da Moedapodia fornecer sem grandes difficulaades.até 1.500 contos mensalmente, com a aggra-vante de que tinna um' «stòck» regular depirata e podia contar com as remessas regu-lares feitas pelos nossos antigos fornece-'dores, os Srs, Rotscliild.

O Sr. Uslaender, ou melhor, o Deutsche.rjBank, propõe-se a tomecer 60.000 contos em124 mezes. A Casa da Moeda fornecel-os-ialem pouco tempo mais, o que não traria in-'(conveniente algum, uma vez que o prazodo contrato Uslaender não é determinadopor factor nenhum' poderoso, é meramentearbitrário;.

i Em compensação dessa demora, o governonão só economisaria alguns milhares de con-tos como se poria a coberto de qualqueremissão clandestina que possa ser tentada.

Mas parece que estamos perdendo inútil-hiente o nosso tempo. Si essa transacção nãofosse uma negociata escandalosa, como jaestá sobejamente provado, não teria sidofeita tão á socapa, por meio de piimplestroca de cartas, sem1 a menor intehvençãotío Tribunal de Coutas, e com as açodadas,inxeplicaveis, singulares e compromettedo-ras conimunicacões do ministério da fazen-tía para b'?.ío e-xtericfi- e deste, em telegram-mas officiaes, para a legação brasileira emBerlim, antes mesmo de ser concluída «transacção!

Sem querermos, portanto, tratar longa-tuente dessa falha defesa, 'oasta que cha-mentos a attenção do publico para um pon-to da carta do' Sr. Francisco Salles. S. Ex.Uiz que a fpnoposta Uslaender tinha, entre bit-tias vantagens, a de prestarem os propo-nentes uma caução de mil contos em moedade prata. Ora, essa caução nada mais é doque os primei-os mil contos (valor namujal)

enviados pelo contratante, e, portanto, de-pois de estar o contrato em plena exe-cução! O deposito garantidor da cnconimen-da era simplesmente uma parte da pmis-são enconimendada I

O Sr. Francisco Salles. podia ter-se limi-tado pois, a declarar:— O.escândalo da prata foi exclusivamentefeito por ordem e com a responsabilidadedo Sr. presidente da Republica.

sas de arte«Saion» official de Paris

acha-se exposta uma es-tatua do ex-imperador

do Brasil

,—_____—^'^-^•¦'-l^;

•exposições dos que não foram acceitòs no«balou».; apparecem os ctibistas, os futuristase todo o gênero dc amadores.A' «Societé;, concorrem artistas de todoo mundo.Os grandes mestres francezes da pintura.Leon Bonnat, Carousl Durati, Patil-Laurent eBesnard, todos elles trabalharam para o«Salon» deste anno.'Zm

?tCulÂllra' entrc ouu'os> R°din como seu «Un Platro.A secção de architectura cujo «ciou», éuma reconstituição de Roma antiga, feitaarchitecto francez Bigot, é variadissima econcorridissuna este aimo.Na secção de esculptura esta' exposta umaestatua pedestre de D. Pedro II, ex-imne-rador do Brasil.Este trabalho, que a nossa gravura re-

produz, e do esculptor francez A. Alaiílard

Os ar-

A estatua pedestre de D. Pedro II,do esculptor francez A. Maillard

Maio, em Paris, é considerado por exoel-lencia o mez artístico.

São as grandes exposições de pintura,esculptura e architectflra. É' a «Societé Na-tional», são os pastellistas, os aquerellistas;é a <Salon.) de maio.; si&uera-se-lhes as

opposucsanistasgentinos estão

cumprindo o seu deverBUENOS AIRES, 19 (A. A.)- Os

deputados opposicionistas continuam a dis-cutir com com grande animação o orça-mento das Obras Publicas, condemnandotodas as despezas que julgam inúteis ouexcessivas.

A crise do caféAs causas e as conse-

uuencias da actualsituagão do mercado

Pessoa competente, a quem pedimos escla-recimentos sobre a precária situação domercado de café., forneceu-nos as sêgumtesinformações:

— «A baixa colossal do café brasileiro,Nunca foi a situação do café, niais favo-

nas Bolsas do estrangeiro». ,ravel do que neste momentoi. A colheita jêapenas de: . ,

9 1/2 milhões em S. Paulo; 'I 2 1/2 a 3 milhões nos outros Estados

do Brasil;ou sejam- 12 1/2 a 13 milhões de saecos,contra um consumo mundial de «18 milhõesde saecos», havendo pois um; «déficit» entrea producção e o consumo de mais dcd milhão e meio a 2 milhões» de saecos,admittindo que os outros paizes produetoresforneçam no máximo. 3 1/2 milhões de sac-COS. |

A existência visível nos mercados de café.é apenas de (i.000.000 de saecos, e de3.000.000 o «stoçk» de valorisação, que nãopesa sobre o mercado, visto

'não poderser vendido senão ás parcéllas de 500.000

saecos annuaes.Apezar desta situação excellente, os gran-des compradores de café, de accordo com

os grandes especuladores, aproveitaram-seda escassez de dinheiro no Brasil e :1a bal-burdia politica, para lançar a especulaçãopara a baixa! , '

Sem recursos bancários, as praças de SãoPaulo e Santos não poderão reter o caféno paiz para resistir ás manobras dos bai-xistas, e como a colheita se faz nestes pou-cos mezes, o fazendeiro não poderá deixarde acceitar qualquer preço que lhe offere-çam pelo gênero.

De modo que os preços que, no mez dejaneiro estavam em 91 e 92 francos no Ha-vre, cairão a 50 e talvez 40 francos osaccoj.

Os baixistas têm razão. Para quê com.prar o café a 90 francos quando se pôdeforçar com tanta facilidade- os fazendeiros avenderem a 60, 50 e mesmo 40 francos osacco? ....

O preço cotado em janeiro foi de 91francos e hoje está á 60 francos por 50kilos com tendência para baixa.

A differença entre o preço de janeirodeste anno, c o preço de hoje, é deLbs. 1 e 1/2, mair, ou menos, por sacco,ou seja em 13 milhões de saecos (colheitaprovável para este anno) «Lòs. 20 milhões»ou «300 mil contos dc réis», que entrarãoa menos no Brasil que no anno passadotNão é somente o Estado de S. Pauloque vae ser prejudicado com1 esta "baixa;a própria União vae sentir as consequen-cias desastrosas desta enorme sangria, nodesequilíbrio futuro do intcrcanbiò com-rnercial.

Onde irá parar o cambio ?Se a crise da borracha no Norte, queestá no seu inicio, vae affectar enormemente

a estabilidade do cambio, o que será uaouia alguns mezes, com os prejuízos colossaesque produzirá a baixa- do café?

Emquanto o commercio e a agriculturaclham anlilosamcntc para as nuvens que seestão amontoando no horizonte, o que fa-zem os Srs. Rodrigues Alves, marechal Hei-mes, Pedro de Toledo e Rivadavia?

A União realisou noutro dia um1 empres-timo dc «11 milhões» de libras, isto é «165mil contos», o maior empréstimo federalque até hoje tenha sido lançado, — parapagar a sua divida fhtetuante e para defen-der a taxa dc cambia.

Para que servirá este empréstimo, se adiminuição de exportação deite anno é de:

10 milhões dc libras, pela baixa da bor-racha;

«20 milhões» de libras pela baixa docafé;

Total: 30 milliõcs de libras ou sejam«450 mil contos»?

O Sr. Rivadavia ia terá pensado nisto?Não achará a herança da pasta das finan-

ças um presente de gregos?!

Será criada entre nós a escolade jornalistas?

-»»-

Pensa-se seriamente nisto-oce-

A ESCOLA DE JORNALISMO DO MISSOURI

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^M^mmÈmstmauamMu^4)l]mmmmmmmmm^mmmnmm*m^mMÊmt*àÊmm*mmmmsiÊm±m*mma*»^mwi i i- -mw r_ n (_—¦_ —h—- _ ¦ i

Edifício onde funeciona, em Missouri, a escola de jornalismo,anne/ía á Universidade

As falcatruas em Êfíon-tevidéo

MONTEVIDE'0, 19(A. A. -Temsido muito commentada a noticia de teremsido falsificadas as assignaturas de diversaspessoas de posição social e no commerciodesta capital.

Uma greve de chinezes _-LIMA, 19 (A. A.) - Declararam-se

em parede os carniceiros chinezes desta ca-pitai.

No Rio Grande appare-ceu um leão ^

PORTO ALEGRE, 19 (A. A.)-Nestes últimos dias, appareceu em RioPardo um leão que devorou algumas ove-lhas da fazenda do Sr. João Kauffmann.Os moradores do local onde o leão appa-receu estão seriamente alarmados.

Assumpgão vae ter ele-ctricos

ASSUMPÇÀO, 19 (A. A.) - As li-nhas de bondes electricos desta capital se-rão inauguradas no dia 1' do próximo mezde julho. Preparam-se festas populares paraesse dia.

A Argentina vae premiar os seusliteratos

BUENOS AIRES, 9 (A. A.) -¦ Odr. Juan Garro, ministro da Instrucção Pu-ca, pretende apresentar um projecto, crean-do uma verba de 80 contos annuaes, des-tinada a serem repartidos em differentes pie-mios,^ para os melhores trabalhos litterariose scientificos que forem publicados nopaiz.

De todas as profissões existentes no Bra-sil a do jornalismo é, sem duvida lalgu-lua, a mais ingrata para o verdadeiro pro-fissional.

Como profissão, elle attrae, todos os an-nos, em todos os paizes. civilisados, iminumero bastante considerável de homensque põem a sua commodidade e a sua cul-tura a serviço da humanidade.

Nas grandes capitães é espantoso o çu-mero de jornaes que apparecem de 6«nopara anno, engrossando cada vez mais nphalangc desses obscuros obreiros da onen-tação publica, desses abnegados cuja capa-cidade de trabalho esiá a todos os momen-tos a serviço do povo e cios seus idéaes.

E' á imprensa, pela sua origem plebéia,pelo seu contado immediato com a inulti-dão, que está confiada naturalmente a mis-são de guiar as massas e sc algumas vezesella é a causa involuntária de grandes cri-ses sociaes, a sua obra, em conjtiricto, 'ésempre sã, produetiva, digna de toda a be-nemerencia.

Em nosso paiz não existe propriamentea profissão cio- jornalismo, pois o numerodaquelles que a elle se vinculam é infiiii-tamente menor 'do

que o daquelles que daprofissão fazem degráo para galgarem me-iliores posições.

Esses, a grande maioria, acabam semprecolhendo os saborosos fruetos do seu dis-cutivel esforço, emquanto os outros, os ab-negados, ficam a' lutar sempre pelos seusideaes, obscuros e dignos, servindo de es-cada para os aclventicios e para todos aquel-les que, fora da profissão, solicitam o scuapoio para subir. :

E o resultado dessa anomalia que 'tantoprejudica os verdadeiros jornalistas, é o ap*-parecimento de indivíduos ambiciosos quese propõem a trabalhar sem remuneraçãonos jornaes, ou percebendo salários infe-rióres, matando, pela concorrência desleal,o estimulo dos que se dedicam com amorá profissão.

Esses vencidos da vida que se agarramao jornal coimo á unica taboa de salvaçãopossível são quasi sempre ignorantes, mas,como pouco pedem pelo seu trabalho, sãosempre aeceitos, com prejuízo flagrante dosprofissionaes c da reputação cie que de-vem gosar aquelles que se dedicam á bene-merita e democrática instituição.

E' por Indo isto, é pensando em' melhorai'a situação dos profissionaes do jornalismo,que se cogita na creação de uma escola dejornalistas, moldada nos mcthodos adopta-cios na sua congênere da Universidade „0Missouri, nos Estados Undios.

Desde que o nível intellectual da irapren-sa suba, desde .que a escola forneça cicla-

jliTos aptos a desempenhar todos ns ínisiteres em; um jornal, desde que haja uma1'escola, emfim, o nível moral da profissão,será elevado e a competição dos cttvxtdorcnadventicios com os verdadeiros profissioinacs será mais difficil.

Nos Estados Unidos já se observou ophenomeno que hoje se observa no f*ra-'sil. ; ;

Os indivíduos qtie. em! grande maioria,1faziam vida dc jornal nos Estados Unidosnão esíavanr suppricfbs da capacidade necesn.saria nem estavam bem trenados pr.ra ce''desempenharem', a contento, das suas ar-;duas attribuiçôes. |

Foram creadas escolas profissionaes de jor-'¦nalistas e Jogo se verificou que esse meio,.dc dar combate aos adventicios era foom'.'j

Os salários augmentaram logo e, com p,correr dos annos, vão augmentaiido Cadavez mais, 'ficando o verdadeiro profissional!,a coberto de necessidades c tendo um ren-ldiniento seguro para o seu trabalho, desdeo inicio da sua tarrèira. f.

Nos Estados Unidos ha uma constante ipro<icura de reporters, correspondentes,' publi-cistas e até redactores de aiinúncios, for-macios pelas escolas de jornalismo, o quedemonstra cabalmente os serviços que a in-stiluição presta aos jornalistas

'norte-ameri-canos, cujo trabalho está, hoje, valorisado.

Além das matérias preparatórias e essen-ciaes para introducção, a qualquer curso, su-perior, são ensinadas nas escolas de jorna-lismo, as seguintes matérias: |.

Historia c princípios do jornalismo, júris-,prudência jornalística, jornalismo agrícola*jornalismo eüucador, jornalismo comparati-j«¦•o, a im;pref,iea e a /tipirpo publica, termino-,logia profissional, princípios de annuncios,.pratica de amiunciar, bibliographia, façtu-ra dc magazines, factura de illnstrações,economia politica, contabilidade, psyciiologia,sociologia, historia, seiencia policial c dihreito publico e outras secções, onde o neor<phito vae adquirir a pratica de fazer nnUjornal moderno.

A escola tem um jornal diário destinadoaos alumnos onde elles vão estudar a pra-*tica d a profissão.

E' baseados nesses princípios que algunsjornalistas sonharam com a fundação deuma escola profissional que lhes garanta aestabilidade nos jornaes e torne difficil ílcompetição dos cavadores adventicios.

Soubemos que alguns vultos notáveis 'do'jornalismo sc têm offereciclo para leccionarna futura escola, sendo que o Sr. AlcindoGuanabara demonstrou o desejo de dirigira cadeira de Economia Politica, caso Hejalevada avante 'tal idéa.

Quando alembrará

nossa geme sede imital~os ?,

Obra de Santa Engracia

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^^^_«^'

Pinheiro — Assim, minha Santacia, assim! Não ates nem desates,sempre não só a falta de numeromara como tarnbem a situaçãoactuil.

Engra-Protegena Ca-politica

í Os Srs. Bryan e Marshall, .que têm' escandalisado Washington e que apre-sentamos com modelo ú nossa gente pa-

ra serem imitadosFicou demonstrado que a viagem que pSr. marechal Hermes fez á Bahia, a memo-

ravel viagem, custou aos cofres da inaçãomais de 2.000 contos. Dois mil contos segastaram cem a viagem propriamente dita,mas a essa quantia se temi de juntar Iasdespezas com concertos dos navio1! de guer-i'a que comboiaram o navio presidencial t;que, batidos pela tempestade, andaram searruinando no mar alto.

Foi um escândalo. Nunca viagem presidemciai nenhuma custou tão caro aos cofres danação!

No emtanto, se essassem nos Estados Unidoshaveria.

E' uma supposíção que se faz jiatural-mente ao ter-se conhecimento (jns coitlmen-íarios e das criticas qltc a alta sociedade deWashington faz aos processos econômicos,desconhecidos até ao presente, que os mem-bros do actual governo estão pondo cmpratica.«Com o aluguel de casa, diz o ''DailyChronide», o vice-presidente Marshall e osministros não despendem mais de 4:5008000a 5:0003000 por anno.i. Um viec-presiden-te dos Estados Unidos vive numa casa d"5005000 mensaes! E' inadmissível. Àssiin.'

cousas se 'passah-nenhum escândalo

foram lhe perguntar se elle não se ia mu-'dar para um bairro mais «selert».

— Não, respondeu seccamente o Sr. Mar-shall. Cinco contos annuaes representam tu-do o que possa pagar, porque entendo quedevo viver dos meus vencimentos. A m|innavida actual me convém, convém á minha mu-Iher, e nós deixamos ;í alta sociedade toreboliço em que se compraz.

Nada ha a fazer com um homem tãodesprovido cio senso «distingue».Mas não é só o Sr. Marshall a victima"

dos commcntarios e da critica «yankee». OSr. Bryan também1 tem soffrido as mesmasferroadas, que foram cerradas principalmcn-fe a propósito das suas despezas cia via-.gem que fo/ a S. Francisco para iJiscmfr'a questão japoneza com o governo califòr-niano.

A nota dessas despezas foi evidentementemoderada. Comprchemie um suppieinentode viagem cm caminho de ferro de CM-cago a Sacramento, despezas nos vagões-Ici-:tos, despezas de Iiotel, durante oito dias,do ministro e do scu secretario particular,e limita-se á ».|uantia de 35:...á00ü, quando <jspredecessores do Sr. Bryan, em casos cs-vnelhantes, não gastavam mjnos de..,.3:0008000.

E toda a gente na America consideraessas economias como um escândalo.Quando teremos n-ós escândalos desses acommehtar?

Em bolsa foramacções da Docas da83S500.

Os preguevender a 85$

vendidasBahia,

apenas 50ao preço de

no iechare comprar

lento eram para76$.

po, E3e.'á_ re_ü.s.âas ?_ BUENOS AIRES, I9(A.AJ- No-

ticias vindas de Montevidéo dizem queconsta naquelia capital que a justiça ,uru-guaya vae processar as egrejas que re-ceberam importantes dádivas cm dinheiroobjectos de valor e immoveis da senho-rita Irmã Avegno, afim de obrigal-as arestituirem esses donativos ao» credorei damesma senhorita. —-

Page 2: BROMBEHG, HACKER COMP. - RIO Quando teremos um exercito …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00601.pdf · 0 graphico demonstrativo do custo an.nual do soldado á Itália, França,

o' A NOITE-Ouintarteira, i& de Junho de 8913 .. ««_«__^___ató___ ¦ ¦ —, - • - __wl_lmj_________m-^^iK^ —'

?€08 e novi rsOs jornaes pinheiristas continuam n insistir

l.v..i;f;; cie sciião na pancada minara, enOS !>'..l!iy'.>ainda jioje o.Mjfcfà ;. ijâlr|^sço.ll;ga;.igneiro já toròue cOütmiw

nossos collegas d'«0 Paiz* tor-o Sr. Saptista tie Mello como

npe,*ar diessç ;cp;csenUnte mi-feito positivas dèdtjíaçõcs de

firme nu seu posto.

7 conrrsbandoe oscontrabandistas

OSr-LauroMIul^

C evidente a n.nciedade do pinheirismoem que se rompa cie vez o monolifho minei-ro; a carta dó Sr. Alaor Praia não deu oresultado esi3.Çr3do; PÍU primei-rp ltjgar S.È-jj, não é. positivamente dos membros da ban-cada dos de mais nome e prestigio, e nãosó a carta de S. Ex. não tem sido bem com-pfelicndida, como o Sr. Alaor falou cm «çuu-po neutro, zona que não pode ser muilo doat>rado do P. R. C.

¦:'¦ Parece, porém, que os desejos do Sr. Pi-nheiro .Machado não poderão ser ncslc ponto'facilmente attciúiiios. Pessoas informadas ai-fiirium que a grande bancada continuara co-liiesã e que um ou outro deputado que, poracaso, tenha resentimentos, saberá ca|:il-Q3,uns cm aitenção aos interesses do Estadoc outros... por' interesse próprio, visto comoa opinião publica cmrnemente anti-pinheirisla.

Minas é franca e unnni-

A' .vaga de tenente-coronel de engenhariapreenchida rio despacho tle hontem eram can-d da o. os ma"ore: i stamsl o Pam, 1 na ac uaidirector dos' Teiegiuphos e grande amigodo Sr. presidente da Republica, e JoaquimPessoa tle Mello, que <ái?çm ser um dos visi-tantes mui:* assiduoi ao Morro d-i Orara.

Como veem, a escolha era difficil; ambosos candidatos estavam mugnificameníe :.m-parados.

Honlciii, porem, com surpresa geral, ape/ irch coincidência do maço de copias tle Icle-crammss poi ticos ¦mandados talvez por ai-gutn amigo urso do Sr. Pamplona ao Sr.Pinheiro Machado para captar as boas gra-cas de S'. Ex. cm favor do Sr. director dositclegraphos. o promovido íoi o major Pes-soa. ,

E o Sr. Pamplona ficou a espera da pro-acima vaga!

O Sr. Barbosa Lima não entrou com sortenesíc negocio cia sua candidatura senatorialpelo Ami?or:as.

|;í não bastava a estupenda fraudc> que o«velho Jonathas» mandou forgicar no interiordo Estaco para dar maioria ao seu candidato;já não bastava o diploma «iritz-mack» comoue o Sr. barão de Teílé se apresentou aoSenado e que o Sr. Pinheiro Machado natti-j-alifienie, corno sempre faz quando isto lheapçpvtila, sç aprsssou em reconhecer? Naobastava tudo islo?

Pois o Sr. Barbosa Lima acaba de ler sur-pre*'.a maior. Imaginem que coube ao senadorRavmunclo relatar as eleições do Amazovi.u,

Se o caso fosse dc pilhéria, esla seria depriineirissima; mus trata-se cie uma que**lãoseria, pela qual o ardente pa1*'

níinwàm a ser «sxamBaâsgsts jas ¦z&svb-'?:® màias

Só hoje n os foi d«do saber em que cir-cumstanqas foram apprehendjdos os voltt-mes de contrabando que para aqu; vinhama bordo do «Àmazon»,

O Sr. Dr. Crescentino de Carvalho tevedenuncia de cpie tentariam passar algumasvaljses, sem pagar direitos e determinourigorosa busca 'ao citado paquete.~Foi,

então, encontrado o grande contra'-bando cie 14 volumes.

A' medida que vão apparecendo os pro-prjetnrios dos «elepliantcs» recolhidos aos ar-niazcns ns. 12 c 11 da Alfândega, a cou-1'crencjii demonstra qpc a mercadoria nellescontida C preciosa.

Mutilem foram conferidas duas malas, per-tcqcontes a Á. Maudélbatm e tlc marca A.M. Esses dois «elcpliantcs» continham gra-vatas de seda, tecjdos de seda c outrasmercadorias, cujos direitos a pagar sobem;». importância dc 11:4C5SÇO0,

Foi ainda examinado um volume, perten-cente a Joníi Baruck, marca \V. S. de pesode 106

'kilos c que continha mercadorias

no valor de 1 :-112i'C0D.

Comrnenlava-sc muito, hoje, na Alfande-ga, o tacto do Si. inspector ter determinai-do que fosse dado balanço na armazém des-tjnatlo ás encommèncías poslaes.

O Sr. Crescentino dc Ca.vau.o esteve dv.-rante grande parte do dja, uo reterido ar-mazem, não recebendo, ali .pessoa alguma.

Estaremos a braços com maja irregultí-ffdades nesse serviço, ou o balanço teriasitio 'mandado fazer por motivo dc ordem,somente?

estecrau»«

© Bitix$mi{& om mutuamkm r«©v.4-v©ài_i

BOSTON, 19. (A. A.) - O trem especialconduzindo o Dr. Lauro Muller e os_ mem-bres da sua comitiva, chegou aqui ás i emeia da manhã. S. Ex, foi recebido naestação pelas principaes autoridades da ei-dade;

NOVA YORK", 19. (A. A.) —.No grandebanquete dc 'trezentos talheres, hontem of-ferecido pela Câmara de Commercio ao Dr.Lauro Muller, tomaram parte, além dos mem-bros da comitiva de S .Ex., do Dr. Domicioda Gama, embaixador do Brasil, do pes-soai da embaixada brasileira, tio Pr. JoséCario;; Rodrigues, 'director do «Jornal do

¦Oscar de Carvalho Azc-Agencia Americana, en-

A opera do maestro Ne-pomueeno em Buenos

AiresBUENOS AIRES, 19 (A A.)-Est«o

bastante adeantaclps or. ensaios da opera"Abul.", do maestro Alberto Nepomuceno,director do Instituto Nacional de Musicadessa capital, e que vae ser cantada pelacompanhia lyrica italiana contratada pelaempresa La Teatral que trabalha actual-mente no th

que trabalhaatro Colyseu.

O maestro Nepomuceno c esperado bre-vemente nesta capital para asíistir aos ulti-mos ensaios da sua opera, que está desper-tando grande curiosidade, principalmenteentre os nossos artistas.

>ns< as «*

.icencas0 fiagelto das Imunda-

gêes síé BI® vae serdels@lêatlo9

Os srs. edis, afinal, trataram boje da or-dem do dia atrasada, approvando toda asua matéria. *

Entre os projectos approvados, Ires cence-dem licenças com todos os vencimentos a

funccionarios municipaes, apezar dos con-trás que o Sr. prefeito tem dado no Conse-'es

favores, que

#&Wi> SI

tantode oue

unemse apaixonou, convencido como estáfoi o legitimo depositado da maioria do;sufíragios do povo amazonense. Com estaconvicção, o Sr. Barbosa Lima se muniu ciacloctimenio-, estudou niinuciosamentc o cisoe profsriii cJois longos e interessantes dis-cursos em que procurou demonstrar exu-betantemeiiie' os seut direitos.

quando 3. Ex., depois do todo essevetedictum» da commis-i a noticia de que o pa-

será lavrado pelo conhecido senador

lia dois dias que s<; vem acceiituando um iactomu to intere.ssnnte e digno de registro,

_ pnbli»:o já teve conhecimeiuu das medidas ri-gorosaa adopltcdna pelo digno gene.ai prefeito, nointuito louvabilissimo de regulamentar e Ciscai isaro pommerclo c'e leite em nossa capital.

De facto, essas providenciar, sc faziam sentir halongos turnos, e não se explica com») até hoje apopulação do Districto Federal se tenha visto tãoçlcsnmparqda por parte dos ppderes públicos, atéa extremidade em que chegou actualmente, conta-minada pela tuberculose, typho, gastro enterite etantas outros flageltos da humanidade, pelo leiteimpuro.

hora, pois, foi iniciada aos lalsificadores e adulteradc

campa-r;:3 do

Mas,trabalho, esperava osão, eis que lhe cherei:

liin boanha contraleite. ,

A Inspectoria Sanitária do Commercio dc Leitecreada pura aquellc lim vae agir, e tal tem sido oefleitn de-sua apparição que ha dias se ttcceiilúnum verdadeiro pânico entre os uzeiros e vezeirosbaotisadores do leito I

Tenha, pois, confiança n população do Districto,Os benefícios e vanlgens da nova Repartição se-

135 inestimáveis, lendo so dado a circumstancia no-l;ivel e curiosa do apparedmenlo em nosso mercadode um MARAVILHOSO produeto, que seráomaior e melhor dos collahoradores dos dignos e il-lustres runccionarlos da Inspectoria.

Referlmo-nos ao LEITE PURO EM PO', manu-factur.ido pela Sociètó de.i Produits l.actés de Nor-niandie e importado pelos Srs. Costa Pereira.'•iaut & Comp., ii rua do Rosai io n. ó;„ e á vendaem Iodos os armazéns.

Commercio», do Srvedo, director datre outras personalidades de alta representa-ção, os Srs. senador iãlinu Root, WilljamSulzcr, governador do Estado de Nova York,Dudle.v-Nalorie, sub•secretario tle Estado, ma-jor-ge*neral Thomaz Barry. chefe do Esta-do Maior do Exercito, Robert Caçou, antigoembaixador americano em Paris e notávelDanqueiro John Claflin, chefe de uma dasmais importantes firmas da praça, WilliamBaldwin, presidente da Otis Elcvator Com-pany, James üraliam Cannon, presidente doFotirth National Bank, Júlio Sorzano e o«maj'or» Gaynor,

O «niayor» Oaynor brindou'cm expressl-vas pltrases o Dr. Lauro Muller, cm nomeda cidade de Nova York que representava.

O Dr. Lauro Muller respondeu agradecen-do as attenções com» que fura distiiiguidopelas autoridades e paio povo cie NovaYork.'Usaram ainda da palavra o senador ElihuRooí, o Sr. William Sulzer, governador idoEstado e o Sr. Dudley-Malone, sub-secreta-rio de Estado.

Terminado o banqü^Pa o Dr. Lauro Muller,acompanhado dos membros cia sua comitivadirigiu-se para o Motel Knickcrbocker, ondese acha hospedado, seguindo dahi para ,'oGrand Central Státion, onde tomou, á 'memnoite, o trem especial posto á sua disposi-ção pelo governo americano, partindo pa-ra Boston.

S. Ex. recebeu na estação os cumprimentosde despedida das altas autoridades da ei-dade e do Estado.

BUENOS AIRES, '19. '(A. A.) - «La Pren-

sa» publica telegrammas dc Nova York, des-

^iliilif¦T

( Deliciosa cer-(veja da Brahma.

iej.epia.oi2.e o oRi 5*7

GRANDES FORTUNASfizera5m comecando de

A Loteria Federal dna-lhe umfrancos.

bcousa nenhuma.João proporcio-

lho ultimamente, vetando elá se fazem a granel.

Fora esses projectostrataram do estabelecimento de pontos con-

'ittoral, paia servirem aos ba

ANNIVERSARIOS

os Srs. intendentes

venientes, pelo paia -•.tende

om principio: um milhão de

Â

nlios de mar o da autorisaçao que se pretendefazer ao executivo municipal de contratarum empréstimo até 2o mil contos para oc-correr ás obras necessárias que Kvrem devez das inundações periódicas a cidade.

Esse projecto fora adiado e na sessãods hoje o relator do commissão de orça-mento pediu fosse elle approvado, não ob-stante o parecer contrario dessa commissão.

tinaMais imia victima

Hoje, quando passava pela rua Marquezde Abrantes, foi o trabalhador José da Ro-cha, morador á rua Evaiisío da Veiga, co-Ihiclo per um autamovel, recebendo umafráctura subeutanea da tibia e varias escoria-ções polo corpo.

Depois de soecorrido pela Assistência,foi o pobre homem transportado para aSanla Cata.

A policia do 6' districto ignora comple-tamento o facto.

:•>. S. requereu mais que o projecto ros-de novo enviado áquella commissão, que

lavraria novo parecerE assim se fez.

Festeja amanhã o seu anniversario natalfccio o Sr. Dr. Luiz Figueira Machado, íflíiodo Sr. D;, fçâo Lopes Machado, ex-gover-r.ador do Estado da Parahyba.

—Faz annos hoje o nosso collega d «ÇJPaiz.* Julião Machado.

—Por motivo do seu anniversario natilicic»recebeu hontem muitos cumprimentos o com-ímendador Antônio Jahnuzzi.

--Fazem annos hoje, a senhorita LauraFranca c o menino José Franca Lopes, ii-lhos da viuva França Lopes.

CASAMENTOSContratou casamento com a senhorita Ce-

cuia Menezes Franco, filha do Sr. AlfredoRocha Franco, corretor nesta praça, o Sr.Armando Macedo.

—Em São Paulo, o Dr. Godofredo T.da Silva Telles contratou casamento coma .senhorita Carolina Penteado, filha do Sr,Dr. ígnacio lJcAlvare

Penteado e sobrinha do Sr. condeenteado, ja fallecido.

il 1-Sil:üyni

UoitenxU11

bobre-mesaexcellente-___rzzzzzz~7zz:^z—=sa

de11 l filÜm.mconcot'rencia

Una Uruguavana n. ,'i.

preços forasó na Casa

RfWt II Wíí'íf^líl Kenova ns torças e a vi-Mlf 1JI_ da dos tuberculosos.

crevendo com grande;tes offereciclos ao Dr

detalhes os banqueLauro Muller, pela

Sociedade Pan-Americana e pela Câmara deCommercio e dando o texto dos discursospronunciados nessas duas festas e na visitaá Escola Militar de West Point.

Os mesmos telegrammas informam que oDr. Lauro Muller, depois da meia noite par-tiu coto sua comitiva para Boston, ondefoi recebido pelas autoridades c poi diver-sas commissões do commercio daquclla ei-dade.

Quereis um bom chá ? Tomae o F ormo-sa Oolong.—«Casa da índia»»—Ouvidor 57.

caso üa roa m 00818"

i qtte os Srs. senador Pi-e mai-eclii i Hermes deram,c-tdein cie ropresentanlc dec,:-: i cio Congre.-.so.

Raymtmdo, aquellcnheiro Machado e)\a lernpos, u'/M'if)'ô:is rtuqn

Com esícs p.ccedenví c-estas disposiçoe**'o.i;r-!Í;'i- s«rá o i>: Biirbpsa l.i:na desistir cie

da sua oretenção tle tlesiTiasc-.ir.ir auma veu:t I-"i'í; ,1 do Amazonas,

Fi í tuna das calas '.to Ministério da Vfji-v~,;> coniarn hoie boatos muilo craves sobreii Centra!, A;-.si'-ii i que se dizja que o Sr.Dr. Barbosa Gonçalves, finalmente convémc;do '.',.- une já é l-mrp:) de se pôr cobro a»ssc iunoVíiinavel escândalo que é a acimii-«ijtracfio Frontin, raiolvera nomear umatominisfão dc engenheiros tie sua absolutaconfiança, chefiada \.v'v consultor

seu' ministério, Sr. Dr. Silva

O MOMENTOrrp.

E, ^mms*

»0essa coinmjssãoíjscalisação tios

incumbira princip;ram acs tle Monte

tcthnicpreirc. Aiitci.íe a

('lares,eto, ;cn!()uro t

Itacurussá.Constava ainda que

conhecimento cio Sr .!

Nova c o taniigcrado

haviam chegainistro clcniinc

ftidng raves irregiilariuaucs conuncttiüascngenhcjro residente, (pie apresentanetatle

Sr. ministro

laisas cuja ímportancem contos cie n'i-.

ralava-se ainda que o

ascende

o ao:is de

or umcacler-

a mais

também seienejari liam faz t ecide rornecimentCiseja a importância,cia 23 dc setemhro

de que o.mente peditiorde material, qualquer

tiveraengenheiro Du-'"è '• contratos

que

Conlou honlcni íA NOITE, em excelentereportajem, que o marechal Hermes vai termajs um palacete construído com diniiciroadesviados dos cofres da nação. Ha poucotempo os jornais noticiaram o inicio do m-venlario dos bens tio ca/.ai 'Hennes

(•::Fonseca, inventario forçado pelo talecimeii-to cia Sra. D. Orsina, espoza do marechal.Do arolamcnvo constavam'.*

c^™5

âfBMtísa ò*mfe

ÜF®

-- o c¦— a i h.- uiu

F maisí Ira, ; i

alacete da rua Guanabara n. 00;rJa rrancisca;terreno na estação Dcodoro.nada.se fizesse um inventario seme-

hal. cm 11 dena véspera da

lhantc dos bens cio 'nutrenovembro de 1910, isto é,stta

sem atl '.'.iciercio -anno Ijndc

iblica

circularque dc-

iara todostermina a concorrência puinn... ios iornccítnentos c!c importância super.or adois contos c!e réis. Aífirmarse que o Sr,ininistro está disposto a, tle hora cm de-tinte, impugnar Iodas as contas da Centia,citia não estejam dc accordo com a referidacirculai'.

posse no cargo de prezidcnte da Ro-pubi-ca Brazileira, o rol cios bens do cazalse limitaria a uma linha em branco.

Não sabemos ajnda que valor terá ciadoa esses bens, adquiridos cie novembro cie1010 para cá, o jnventarjante marechal Hcr-ines, reprezeniado por seu procurador, o adi-vogado Dr. Theodoro Figueira de Almeida.

Pouco imporia, cie: resto, sabel-o, porquea hipoteze dc «creon sido cies adquiridos como prchtelo dc economjas do marechal estáaíaslaua. E' publjco, notório c confessadoq^ie esses bens foram nanhos nor dádivas aoche

Serão verüacejr todos d atos

Mme. Duconlc. de rejreiso cie s amontar o seu salão

los trtinos mode os duPaicb exposi-::*e chapíos,

.1 11

rin^eni aie vendaatoliette»

lC.ll 1 ntlar.

wmium Dá energia aos vellios¦Jia robustece as crianças.

Temos sobredo asr "

i mesa o memorial conlcn-razões" que o or. Dr- Ernesto

i->aoo, cujo nome e vantajosamente conhe-ciclo no nosso fórum, apresentou ao juiz h-

deral da 2 * vara em defesa das suas consíi-tuintes DD. Jojepha c Emilia Sanches.

Trals-se nesse momorial dc uma questãode nuíliáade de testamento, que o patronodas rés desenvolve c aprecia roo todos 03 seusaspectos, com grande erudição doutrinaria.

Gratos pelo exemplar quviado.

In olcs adqtiirickdo

F' publjco, notórioses bens foram ganhos por dádivasda nação.

E' claro que, não fora essa qualidadede «chefe da nação» o marechal Hermescontinuaria a possuir hoje, o que tinha an-les tle novembro dc 1910: — cotiza nenhu-ma.

Foj o marechal alheio ás dádivas?Não, Nelas tomou parte ativa. Recebeu o

palacete da rua Ouanafcara em escritura pu-b.jca, cm que, chefe i\.\ nação, se prestoua fraudar :t le;, assinando o seu nome comocomprador de cotiza que lhe era doada. Nãoo conleve, 'para pagar menos impostos, opejo tle confessar assim que tinha recebidode genlc que lhe era subordinada, dinhei-ro para fazer unia compra,

O Código Penal da Republica pune nosseus arts. 2'J-l e 237 o cm/iregado publicoque coiítrac obrigação pecuniária ac algumsubalterno e a.quelc que, jior excessoabuzo dc autoridade, cauza prejuízo aosteresses nacionais, Ao primeiro dj a penasuspensão tio cargo c ;: multa t.e 20 "/o

quantia da obrigação; ao segundo ade 20 o/o do prejuízo cattzado. _

Sj para o empregado publico é tãode o castigo, qual não deve ser pada nação?

F' c!o domínio publico oue oHermes possui

8_i____83 % J)mo!_.

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feiOo

Vac ser afinal esbumado o cadáver deAdelino Marques de Souza, que, segundodenuncia bvata á policia, por uma suairmã, falleccu em conseqüência do barba-ro espancamento que lhe inlaoiu c açou-

gueiro Pedro Tavares.A exhumação terá logar amanhã, no ce-

miteriodeS. Francisco Xavier, tendo sidodesignados pata proceder ao exame cada-venço os Drs. Júlio Suzano Brandão e Pi-rajá Martins, médicos legislas.

Lamentável aeciOs automóveis, dirigidos com velocidade

anormal, continuam a fazer victimas.Hoje, pela manhã, ao passar na praça Ti-

radentes, foi victima dc um desses perigososvehiculos o Dr. José Rubião tlc OliveiraJúnior.

O automóvel n. 85'!, conduzido pelo«chauffeur». Juliano Ignetti, pilhou-o, aliran-do-o á distancia respeitável.

Em1 conseqüência do accidente o Dr. Oli-veira Júnior ficou com o joelho direito es-•coriádo e com um extenso ferimento contusocom descollamento do pavilhão da orelha cs-querda.

O motorista criminoso foi preso pela poli-cia do -I" districto c o eírido medicado naAssistência Pública.

Realisou-Se lioje, na sexta pretoria,- a ítora, o consórcio do 1" tenente de engennenros Luiz Procopio de Souza Pinto com a sc*nhoriía Débora Muller de Campos.

O acto religioso reaüsou-se na matriz tío!Engenho 'Velho, ás 7 horas da noite,FESTAS INTIMAS

O Sr. píiarmaceutico Plínio da Silva Pi-res offercceu hontem uma festa intima aosamigos, em sua residência, para festejar oseu anniversario natalicio.MISSAS ' i

Na egreja da ordem 'do Carmo será rezadaamanhã, ás 9 horas, a missa tle sétimo diapor alma do Sr. Camillo Martins Lage, iso-ígro do Sr. Henrique Uchôa Cavalcanti.

Reza-se amanhã, no altar-mór da egreja'de S. José, uma missa de sétimo dia poralma do Sr. Francisco Velloso Nogueira,ex-negociante da nossa praça, c pae do Sr.Velloso Nogueira Júnior, da conhecida firmaJ. P. da Cunha Pinto.

A missa deve ser rezada ás 9 horas damanhã. •

O Sr. Nogueira Júnior, tão fundamenteferido pelo golpe da perda tle seu pae, tem1recebido muitos c sinceros pezames.

llíl ÍÍI1II8»*__« m

miSTfWiiAwm stRua Carioca,

Bom café. chocolate e bonbons, só MoinhodeOuro.—Cuidntio ~mn ».s iinitnçSe*.

DEOXOG ÍNPreventivo seguro e efíi caz

O caso ..'• tão raro que merece registro:As promoções na Bibliotlieca Nacional, as-

signadas hontem', pelo Sr. ministro da Ju.s-iiçi foram feitas, segundo o merecimentoe a antigüidade de cada um, causando bôaimpressão tanto mais quanto se dizia queo Sr. Rivadavia Corrêa se deixaria levar nela?relações intimas que mantém com o directorde seu gabinete e com o seu assistentemilitar, os quaes tendo filho?, funccionariosnaquella repartição, teriam insinuadoEx. pira que os.mesmo.

Isso não se ve:iíicon.

a S.fossem promovidos,

CC iRONEL POVOAS JÚNIOR. - Seusde gabinete e iiimmrc-ros amigos,

coir.meincrando o anniversario natalicio docoronel Povoas Júnior, official dc gabinetedo Sr. ministro da. Viação, fizeram-lhe, ,ás:ia chegada hoje á secretaria da Viação,uma manifestação cie apreço.

Pelo mesmo motivo recebeu o Sr. coronel

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GONÇALVES DIAS 86

liuiior muitosPovoastões de cumprimentos.

telegrammas car-

.8wmo%-<-irá

.AFK' <>LOBOBlierins: ¦'<:chocolale, s»j do

Setembro n. 10;

Cliorolate, bonbonsfinos e fcnt:iii;i de

Comp., Rua Sete de

Èffeitospio

de uma ex-_£

Dyspcpsias? PEPTOL.

bens adquiridos pelo prestijio de sua funçãopubljca. Sabe-se que com diiihciros cia na-ção estão a construir-lhe um palacete numa

ha que lhe deram interessados cm stibor-

SE A SORTE OUíZESSEo Sr. poderia enriquecer no dia de S. João.IVks não basta a sorte querer, é preciso queo Sr. queira lambem. Experimente com-'um

bilhete da Loteria Federal de 600tprarcontos.

cuR.vrossü«piíliiclie.

mbem cura astlima e co

! de Manáos o Sr. IVmedico Ja commissão de

i.o no Kr&nco.Newton d».* Campo3 acha-se enter-

i*.

Chegou honterNewton

"de Campos,

¦estudo-:O D

mo e iem sido muilo visitado.

iIlíil-O.

Ainda não calmoucom esse escândalo ea NOITE trouxe

F' demais!Per crimes ele abuzo de

a indignação popularoutro surja: — o que

Por motivo da passagem do anniversarionatalicio de seu chefe, Sr. Antônio Pereirada Silva, os seus atfxiliarcs no armazém \2do Lloyd Brasileiro, levaram hontem-a ei-feito tuna manifestação de apreço, òíferccen-do-lhe um apparelho de praia para toiletíe,entregue por uma conunissãç composta nulosfunccionarios daquelle armazém, Srs. Agos-linho César Farani, Alfredo Rego, EduardoCâmara Filho, V-.sgii'». Campos, José E. deVasconcellos e Alfredo Basson. Falou o Sr.Agostinho César Farani, enaltecendo as qua-litlades ciomovido.

O Automovel-CIub do Brasil acaba deinaugurar, na sua sede, os jogos spoilivosda presente estação.

O Automovel-CIub do Brasil montouadmiravelmenle as suas installafões para es-ses jogos, que sio uma nova nota de elegan-cia e de bom gosto paro o Rio moderno.

A directoria do Automovel-CIub doBrasil participa-nos ainda que na sua secre-toria, á praia de Botafogo, são aítendidosos pedidos das íaraiüas para lhes serem da-dos convites permanentes.

êtie&tasurasBt 'Conhecida cozinha

LARGO DA CARI

weasimsse'i : • ordem

O menor Waldemiro Horacío Vicente dosSantos, prelo ,tle 7 annos de .edade, nprci-vcjta-se largamente, do descaso dos agentesda Prefeitura, pelo cumprimento das postti-ras 'mtmicipaes c tem-se entregado ao pra-zer dc soltar fogos tle artificio na rua Viseconde dc Nictheroy, em une reside.

Esla manhã o menor Waldemíro foi vi-climaexplocljti-iii

dos fogos, pojs uma bomba chilenalhe na mão direita, dccepanüo-lhe

o poiiegar,o indicador e o médio dessa mão.O imprudente menor foi soecorrido pela

Assistência, c enviado para o. S,anlà Casa,sendo o facto comnitinicado á policia do 13"

icto.

Kiâsir e!e KojjHeira.—Para Impurezado Sangue.

A Casa Peixoto acaba de lançar no con-sumo as esplendidas lâmpadas econômicas"Tungsten", de que recebemos um exem-

•iTOOMAa^»!

bonecas m mm FERROa 1 $800, 2S500, 3S000, 3$500 e 5-^000,

cinemaíographos Japonezesa 1$500,jogos c!a gloria a 300 rs.—Ultima novi-

dade em bébés

BAZAR PARISIENSE5, Flua da Carioca, 5

N. B. — Quem apresentar este annun»

cio receberá uma folha com 17 soldados.

;eunião smp

p-ar.

mmKA r-, OalBiia (' zeiro —

s sem c<»_ LEITEITelephone,

orante n;iIA MINEI-i.IIO.

Prisão de ventre? PEPTOL.

Estamos em plena estação llicatral. E' notheatro que se s cune a alta sociedade cari-oca. A arte dc Novelli, de Zacconi, de ilu-guenet, tem enlhusiasmado, mas o facto éque alguma cousa tem faltado á essas recita?.sensacionaes, e por isso a nossa alta socieda-de reuniu-se hontem para assentar onde deveir depois dos espectaculos tomar o seu cháou o seu chocolate, tendo resolvido fazel-ono Bar Rio Branco, Avenida Central 134,onde passa a 'reunir-se todas as noites., O.chá da meia noite vae transformar aquelle«bar» num verdadeiro centro de elegânciase de dislineçõea.

>xO desinfectante predilecto dos conhecedores

A .TM T ARGTIG A.£8U«tí, g&FK-T», »35i íadltj, sa gtm-íe

auniversariante, c;tie agradeceu com-

Ji*r.'

r-N

Usem o chapéo

Carioca, 40

i publico hontem.

tineptidão notóriaautoridade, de

no dc/.enípcnlio cie seuscargos, presidentes outros têm sido acusa-do.*, perante o Parlamento.

O marechal Hermes junta a todos os abu-cie f..*'.is predecessores a falta inanifes-/os

ta de escrúpulos que a probidade atlininis-Iraljva deveria ditar-lhe. C um réo, por-tanfo, perante a nação. Será possível quefiquem impunes tantos e tão ignoiTiiniozoscrimes'-'

E' demais!

Bebam ÃntardacaA incihoi di; toila-; as cer

P. S. — A revízão honlcmuma negativa no .segundo periotartigo, l-jcoti uni disparate, quenor conta minha. -- M. M.

M. M.cortout-me

lo de meunão cone

y Marechal-B-Floriano 131

Usae o Eiôjtsr eía Mogiseira Para

Acaba de apparecer um novo semanáriodestinado ás creanças, om formrito pequeno,intitulado "O Chiquinho". O novo sema-nano largameni illustrado,

.que PEPTOL

mmmm Dáve ao

ida í»orte as criançasvida.vellios !on?a

Uma senhora é roubadae pensa que foi victima

de um accidenteOs nossos Sherloclcs eslão empenhados

em esclarecer um caso por demais myslcrioso.Trata-se de um assalto levado

"a effeito

cm plena Avenida Rio Branco hontem, átarde.

Unia senhora, cujo nome a policia, ou me-lhor, o corpo tlc segurança oceulía, íoi áum banco e ahi recebeu a quantia de 7:001),*?,quantia esta que depositou em uma bolsa.

Seguiu pela Avenida.Chegando á esquina da rua Sete de Selem-

bro, caiu c não mais viu a sua bolsa.Um iüho dessa senhora apresentou queixa

á policia.A senhora lesada a principio pensou que

houvesse sido" victima de um desastre cesoticcido a \vA:;:i uo chão.

;E iS-A

policia. sabe como se dão essesporem,desastres.

Naturalmente um c!cs?es ladrões chamados«punguisias» viu-a receber o dinheiro e acom-panhou-a.

Chegado ao cinema Odeon, deu-lhe um en-contra'*, derrubando a e carregando logo coma bolsa.

A policiafado.

nada descobriu a respeito do

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ta viagem ao .Vcllin Mundocapital ii»; próximo mez

conde de .Moraes.

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UM CURSO DE «HISTORIA DA ARTE»No Lvceti de Aries c Officio?1. será inici-

ado hoje.' ás S horas da noite, pelo nosso col-lega tia. «Gazela de Noticias;* Sr. Nogueiracia Silva, mn curso publico de Historia daArte. , '

A iniciativa tia directoria do Lyceu ab'-çnd'oesse curso, tão necessário aos que se dedicamás ailcs plásticas, é, sob todos os pontoi devista, louvável, principalmente quando ellavem remediar uni erro ou uma falti, quefoi a suppressão desse curso na Escola Na-cional de Bellas Artes, pelo novo regulamento.

Em França, pai/, do qual tudo copiamos,parece-nos ter sitio esse curso organisadodefinitivamente dentro do programma c'nEcole des Bcaux-Arls e tornado obrigatóriopara os seus alumnos.

Antigamente, era feito por escriptores 011'criticos de reconhecida competência, contra-lados mutualmente para um certo numerode conferências. Aqui é muilo conhecido unilivro de Tainc com umas conferências reaüsa-cias n.t Ecole des Beaux-Arís.

Nogueira da Silva fará hoje a sua primeiraconferência, que versará sobre «As Origensda Arte» e e'À Arte nas épocas da pedra po-lida e do bronze».

CImíi Pat6St-FI«iIi|»|*i_— Chronometropaias-jahoras-^lSelejoaii-ia fiiustuloio.

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Page 3: BROMBEHG, HACKER COMP. - RIO Quando teremos um exercito …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00601.pdf · 0 graphico demonstrativo do custo an.nual do soldado á Itália, França,

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£ - Quinta -feira, S9 de Junho do í9,^gMMWIMniemi>»»^^ **' ¦ *-*

A SITUAÇÃO POLÍTICA^^"TÈ

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"^-Lpl~1yr-L_.L ' ""_'..,, _r_-g_rgrE_^_r_r_T_-?__g!!!^,IM-»M

~T_ |£m tomo cb...Kpqn-Eoeanèür<Mdá Aliauidfl-ündnl invifíwlf li lã" ÜP <PÇiíit ^nzreoiznra om policia? —-5a í-- i escândalo sen» —*—

_jjggcaiggagraMaaaM_B_M

A sessão da Câmara é nree-r

!.ierls,lil4or'g.tfK,*aoUis"'-í^,d^^r.e«>M«esóI,on-

*yr, i eüro de Toledo não tem comnetenr -P0 SrC|ol°é Bè7"1ÍUÍStr° da A^iXaiso agora o Sr|, Pedro de Toledo deu lorn,-' "bi,CTlrai °U, ataclUC3' nomeando u

| Jade P rU Um i0gar ^ wquei: activi-i ao°,orSSl^ <«»? °-3ub^°1 Sr. Juvencio Mariz, não 'i foi deputatl

l!.tnP'_,em' CÍ1'CA"0 fcchad° os Srs. EricoCoe-lOuinibSf- GUÍWarãeS' Schmidt e ?dSí|doNehefeedPodR ^TÍní™

"r pa,avra!pn-m õxi K' L' 'mas> sentia-se oue

grande" chíf?'1 e PC'°S *CStos lai*os do

s- Ex. transmitiu

A Allemanha infellecfual se revolta con-ira o írele.o filho de Guilherme V

ia ordens -que deviam' sere

José Bezerra, o

^ "eputaclo estadoal, tei^l^^.¦ Ptivo, nao revelado talento, é certo mas

;preparo acima do commum; e manteve e' ó°or d

C ?.?1ÍtÍC°' .dUrantc WS? annoí

nohlin [ T ? llgC r° 1,islorico da vida.política do Sr. Juvencio Mariz, di/endo-odesprestigiado pelo Sr. Dantas éaifeto no?-cuia assenção ao poder trabalhou P-Isto nao prova a sua competencit raraO cargo - aparteia o Sr. José Bezerra ' '-O demitfado também não era competen-

l%£jVimCnÍ° C^c lim aRronomo paragqwlle

logar, e o Sr. Flavio de Barros cr5ds

'"" aR 3 ° Sf' C"nh'1 de MkcoEHa, então, gritos e toques dc tympanos.

-ir- Fh.!„J°!e Bezerra,>ta' depois, que oi>r, 1 avio e um medico competente-Alas nao para o logar de inspector ao ri-,co a - aparteia o Sr. Cunha VasconcellosO orador prosegue, defendendo o nome-Mo c dizendo que o Sr. Danlas Barreto ner-segue os seus correligionários políticos-Cite. cite os nomes dos amigos de VEx. perseguidos pelo Sr. general Dantas! -'

grita o Sr. Augusto do Amaral.. O orador acha que não deve attender ájmtmraçao do seu collega.

O Sr. José Bezerra pede que S. Ex dir/to motivo da. demissão do Sr. Fábio de BarrosO Sr. Cunha Vasconcellos, adeanfando-se,'diz que aquelle cavalheiro foi demittido porestar mcompatibilisado, pois que é semeio,-testado»! e a lei não permitle que o funecion-,-no «ad-nutum» exerça cargo electivo-Eis o motivo da demissão do Sr

'Flaviocie barros

A acção 'do. Colligados ia acandidatura Rodrigues Alves

"uesdAh°es ^bS"*' qUC' CaSQ ° Sl'' R°dri-cx?L Z amda uma vez resista á indi-Brata t TJ f P°rta,í0r ° Sr. Cincinatoclé fcécW.J11?05 dC Mina6t e de S' PauI°.anriirffi

talvee CT ou*ros- IanÇarão bandiddtura do Sr. Ruy Barbosa, como t*SeCaseS?enr3ti ^í' ^^1^que se tem desenrolado ultimamente.i.ensam aTguns colligados que b *_r Ro-drigucs Alves, tem Valões muito síi-ias pa-da fHÍ'STa repugnância na acceitacãoto Ç0-

de S-CL1 no;nie e *lllc. assim sên-S_«wíra - 'da na0 restarí senn°- seirt maisoiMderaçoes por interesses secundários e

eãn « ^e"°'S! .PCSSOaCS se aPresentar ,ínação o candidato popular.icrão^-n-n^0/

SUPP'õe"! cs-^s Políticos que°p !lvid0 o problema a contento de

rhnmnnff 1T^> Vma vez clt,c foi defini-IZlh' }- tCrminado o oeriodo justo dascombinações e das eliminações.

us colligadlr-3 a que nos referimos hypothe-e-aran.-nos a sua palavra de hon,-,-, em comonaía XT' ""0SÍ- m°mCnt° tíi0 soh'»"1"'paia a;, suas situações pessoaes, acreditandosinceramente jamais haverem tidon.-dade de tão beni e tão deos seus melhorespomlido aos mais sagrados interesses" cia

'hHrÉH«sar«saaaiaa_«a_______S^sM^E&aro^^__

^ opportu-accordo com

s

grita o Sr. Cunha de Vasconcel-Jos, que acerescenta — «O honrado Sr mi-nistro da Agricultura agiu de accordo'com.a lei»,

-Por que não agiu antes? - intcrveiu o.br. Maurício de Lacerda.

-Porque só agora teve denuncia da ac-tumulação ,-, responde o Sr. Cunha iVascon-íellos.j Ha gritos e o orador termina.

O orador senta-se, continuando o Sr. fosépezerfál a taxar o nomeado de incoinpetontc—E' um rábula!I O Sr .Cunha Vasconcellos diz que ha m-^ulas mais competentes que muitos bach-t.-eis.—O Glycerio c um exemplo — gfrita tunayoí.

, -O Rebouças, senhores :- grita finalmentep Sr. Cunha Vasconcellos.' Eni seguida a sessão foi levantada

Demissões no AmazonasI Numa roda de senadores comment.iva-sei hoje, no antigo palácio do conde dos Arcos,I o ter o governador do Amazonas telegra-

i phacio ao marechal Hermes- pedindo-lhe a. demissão de dous hennistas vermelhos, que

. muito trabalharam pelo Di*. Pedrosa. e que ex-; creiam em Manáos cargos íederaes.

O curioso da historia" é que no telegrammai em que o Di-, Jonathas Pedrosa pedia a cie-' missão desses dous funecionarios, dizia ao ma-

i-echal que se não fosse attendido renunciariaá o cargo de governador.I As demissões foram feitas, c entre os no-

meados para substituir os démittidos estáum jornalista que em Manáos fazia «meetings»na praça publica,- contra a candidatura do Sr.barão de Teffé e dizia do marechal Hermes e

[,.ido Sr .Pinheiro Machado cobras c lagartos. Efoi assim que foram démittidos os Srs. Jau-:vin e Santa Cruz.

i-Os boatos e as conferências no

Senado'A noticia de que o presidente 'da República

está disposto a .preencher com o Sr. Ri-vadavia a pasta vaga de ministro cia Fa-zenda e os boatos dc que ainda esta se-'mana será dado substituto ao Sr. BelisarioTavora têm dado que fazer aos parceiros dasil nação.

Ainda hoje, no Senado, o Sr. PinheiroMachado foi assediado por vários cavalhei-ros que pelos corredores se dizia serem can-didatos aos cubiçados cargos de ministro etle chefe de policia.

O Sr. Villaboim logo muito cedo cercou,no corredor, o senador Azeredo e com S. Ex.esteve em palestra que petos modos parecia(muito intima. Ambos riam-se e abraçavam-seamistosamente.

Depois o Sr. Villaboim, deixando trans-parecer muita satisfação, correu á Mesadas sessões c ali se demorou recebendo con-selhos do chefe do P. R. C.

Emquanto isso o Sr. Francisco Vafladares,que ainda não perdeu a esperança de serchefe de policia, quedava-se a um canto es-perando a sua vez para o beija-mão.

De facto, pouco tempo depois, o- jovencandidato lá estava ao lado do' Sr. Pinheiro,ouvindo a sagrada palavra do eminentechefe, discutindo com palavras quasi aba-fadas c lembrando provavelmente ter che-gado a hera da sua recompensa.

A vjnda ao Rio do general Dan-tas Barreto

Correu hoje, com grande insistência, queo Sr. general Dantas Barreto estava a em-barcar para o Rioi e que já aqui se acha otenente Mello.

Quanto ao ultimo boato, parece não ter«fundamento. As listas de passageiros idosultinios paquetes vindos do norte não en-cerram o nome do heróe do «Sateüite».Quanto ao primeiro, pudemos saber que foirecebido lioje, um jelegramma do gover-nador clc Pernambuco communieando queaqui deveria chegar a 20 de julho.

O Sr. Pinheiro ;Machadoi -dietaas suas ordens

O recinto do Senado apresentava hojeura' aspecto de verdadeira especíativa.

Ninguém mais falou no Sr. Campos Sallesnem1 no seu mallogrado companheiro Sr.Wenceslau Braz.

Entretanto o Sr. Pinheiro Machado mos-'trava-se satisfeito, risonho e chei de atten-.ções para com os collegas'

Só depois de ter conversado com algunsdos «Magdalenas»,

'fei que S. Ex. formou

<eni roda a legião dos seus commandados.Sentado ao lado da banca do redactor das

jactas, S. Ex. dogmatisava tendo a ouvü-os, j

ganaa

ie Breslan,íemorátivás,

c_)

As exigências que faz a RússiaPARIS, 19 (Do correspondente) -- Os tilfi-)s telegrammas aqui checados cie virtos

pontos sobre 'mosa situação nos Balkans tr-iu.;-;a questão com accentuado

mista.A Bulgária ainda não acceitou

çao da Rússia.Segundo o correspondente do «Matin», emSotia, o governo búlgaro fez sentirNicolau que acceitari.t a

tanto que a Rus_.dois compromissos.

A Bulgária exige que a Chancellaria Rtis-sa resolva a /questão da partilha dos territóriosconouistadps de accordo com o tratado e*tis-tente c que a senlcnra que fôr pronunciadaseja cumprida immediatamente.Não sendo tomados esses

a Bulgária prefere a guerra.

caracter pessi-

a interven-

ao czarintervenção, com-

issia tomasse para'com elle

O poeta Gerhardt Haupiman e oKronprinz

PARIS, 10. (Do correspondente)' — Re-bentou na Allemanha um escândalo sensa-cional em torno cto herdeiro cia coroa opnnc.pe Eitel Frederik e epie está tendo umagrande repercussão.0' Kroprinz, para festejar a espuIsSo dosirancezes, da municipalidade d '

gamsava umas festas commcujo programma Ia/ia parte um poema histenco sobre o feito, poema que foi encom-mendado ao poeta Gerhardt Hauptmam con-sideracto uma gloria da Allemanha modernac.que amda este anno recebeu a consa-ra-çao do Prêmio Nobel t-""*.«i_r.iConw patrono das festas, o Kronprinz rc-ceneii o poema, cuja leitura lhe causouimmenso desagradoi '

(f,S vez di" Jnimilhar a Napoleão e aostr.ancezes, Hauptmann fez-lhés itistiçaA figura dc Frederico Guilherme appareceno poema sendo obrigado a ceder,' á l«1posição dos generaes oollocadcw á frente Iomovimento popular, quc teve como re™ Itadoa expulsão dos francezes.

O. príncipe Frederico Eitefa municipalidade de Breslan refeitasse' „I poema de Mau '"' "'Esse facto

Senado, ond

Até agora nada resolvidoO Sr. minisíro da Justiça aguarda os

aconfecimenfos

n ¦Ç»8?*'j na - '.-"'prensa, manhosamente,o preparo da opinião para recebr com boacaia o escândalo que se: projectoti para darl?J- ''• EIys'° d0 co»to um togar dcmedico e 'posteriormente o de chefe

"do Ga-bmete Medico Legista.

r^JHT é ",Iiitci ?,iais ffrave do que pó-de parecer aos espíritos menos reflectidos.

2„pM 1° W-'0 da p0l,i'da 6 t]c uma ''"'Por-tanc.a capital para os interesses de toda anossa população. A incompetência de umdos executores desse serviço pôde dar ó-igai a gravissimfcis e 'insanáveis prejuízos.

'No caso agora enr debate o que constittiematéria de escândalo, que combatemos

™t-bateremos sem transigência, é o afastamen-to, que se levou a cabo, de examinadorasinsuspeitos, para substituil-os por profis-sionaes que facilitassem a approvaçao docandidato protegido. Sair disso é torcer iaquestão, lançando areia aos olhos cto nu-blico cuja attenção foi enr boa nora At-trantcla para o arranjo que se estava organi-saneio. °

Emquanto se faz isso, o Sr. ministro daJustiça aguarda os acontecimentos para re-solvc- cm definitiva o caso. Parece urre-vogaye a resolução dos dous professoresICÍW* /W". D|'s' Nasciinentôbilva c Leitão da Cunha, de só examinaremde

™iw''f SI a('esÍ9."ão faltar o cunhode seriedade que Il._ é dispensável.Mas não fazemos ao Sr. Rivadavia Cor-rea a injustiça de crer que S. Ex. pactua-ra com uma imoralidade, que pocle '«cr-ao rumosas conseqüências para o publico.

Já estavanr escriplt.ai* e compostas as linhasacima quando ao fecha,- esta pagina, "ve-

"^noticia de que o Sr. ministro dá jus-tiça i.esman os Srs. professores Rau'"tão cia Cunha c Julio Afranio Peixotra exammadores do concurso.

As bases da concorrência, quevae ser aberta para a vendaAlgumas informações preciosas

Sabemos que ainda esta semana sefS con-oçada uma assembléa geral dos accionístaspara decretar a liquidação.r. .B-h"?a simPles. formalidade, porque, comovpr,.V. ' °n mal0.'C3 acionistas são o go-)Z f .°; Bailco do B»*asil. Apenas para at-n™

" C1 re^u. adora das sociedades ano-ITnl .TI

°S-tatl,e a ^'''gencia de esta-ein picscnfes a assembléa pelo menos seteSvl aSi soverno c Banc0 d0 Brás" dis-tribuna algumas acções por outras pes-soas. C, sendo assim, é obvio que os maio-res prejudicados com a precipitada liquida-mmtnfnV0 c'1~UdlaS dUaS Cntidadcs> «fllc c«"muitas occasioes se resumem cm tuna só en-tidade verdadeira.

q-F1?1 "v8---^0» recentemente 'feita pelosSrs. José Carlos Rodrigues e Roberto Vincc

?i™ate2.L.Í!?í.ctuante- '«''quês e contrato dode 45 mil con-Lloyd Brasileiro, o valor

tos.. Liquidada a empresa, segundo as extoen-

pSÍÃd,?á"^a^te'taa¦,^^»O edital dc concorrência será publicadoo -p_-i_ e no estrangeiro e encerrado den-tio w 4 ou ó mezes. O adquirente, quemquer que seja, terá de respeitar as eu-eu-cias cio contrato, que são as do respeitocompleto a lei clc cabotagem, terá uma d.-lectona, commandante e dous terços dasguarnições formados, por

-brasileiros 'ou nas'soas nacionalisadas p' •—=> - '

Concordata Leuzinger & C. ,Em

^artigo publicado hoje nas publica-coesa A pedido" do Jornal do Commercio,o Ur. Antônio Silveira Netto diz em certotrecho: 'Ninguém

mais do que nós Ia-menta a situação do* dous Leuzinger, en-volvidos no caso, mas aos mesmos nunjmovimento nobre estenderemos a mão spuderem afastar de si a responsabilidade;pessoal nos factos de que aceusamos su*nrma .

Precise estes _ factos para nos defender-mos, pois desafiamos que nos aceusem daqualquer acto deshonesto, privado ou commercial. .

Pomos á discrição do Dr. Netto os ela,mentos que julgar precisar.

Rio, 19 do junho de 1913.Paulo Affonso Leuzinger.

Henrique Jorge Leuzinger.

Herança do conselheiroLeonardo Caetano

de Araújo

to-Cl-oa-

consegui iicie

ptmatwt teve a sua repercussão ;,• ¦¦o deputado radical Mullei'disse que a attitude do Kronprinz é um u'-trage a Allemanha intellcctual

O poeta ultrajado resolveu fazer uma cotferencia em Berlim, desvendando o incidenteQuasi todos os jornaes criticam com se-vermacleo acto do Kroprinz>. Somente áio-unsorgaos pan-germanistas o elogiam'. Os nro-

pnos jornaes governistas evitam abordar aquestão.

com-

Mais créditosObtiveram parecer favorável da

missão de finanças do Senado os projectosque abrem os créditos de 659:200$000para legalisar a despesa com o pagamentode juro das apólices de 1910 e de 200contos para levantamento do cadastro cio,próprios nacionaes.

„--,, i,, „ • " ' .E' convicção geral,'queomJll , Pa'Z, Cap,,tae,s Para adcIul'r'r umaempresa do valor do Lloyd Brasileiro!O a Ido do debito cio Lloyd ao Banco doorasu, c calculado cm cerca de 16 a !I7mil coutos, dos novos c antigos débitose deduzidos os recebimentos das subvençõese contas de passagens, fretes e outros florordem e conta do governo,.

na nove annos passados, isto é, em- SVuma w-<le

19°4' 1'°-i iniciada ri«ta capi at-uma accao nnsspssn-ln nn, n i.„„„:.. »L .iccao possessona por D. Jòsepha Mariada Conceição contra Francisco Carlos da,lí \n''aS'7

,nvClltar'ante e testamenteirojdos bens do conselheiro Leonardo Caeta-no dc Araújo, cuja fortuna, até então pou-co divulgada, despertou a attenção

TTP^SE1¦íHS S £ í LDECRETOS" ASSIGNADOS

O Sr presidente da Republica assignou!„ „f w

Cl "a Pasta da JustiWa òs se-gujntes decretos:Nomeando-o escripturario cia Alfandr/rade Santos Alfredo Seabra, pura ajudantedo insoeeloi- da imesma Alfandecra; e dis-

SWÍ° dA°nC l0í?f ° con« dessaAltandega Antônio Joaquim Pimenta.

compromissos,

Escola MlütarMATRÍCULAS TRANCADAS

O director da Escola Militar pediu ao Srministro cia Guerra para trancar a matriculanaquclla escola dos seguintes candidatos: RaulCunha Pinto, Heitor Mendes Guimarães Ór-laudo Werley Campello, Gualbcrio Nasc/men-to Cunha, Izaltino de Pinho, Ascanio iVieirae Arnold Marques Macedo.

Essa resolução do commandante cia escolae motivada pela não apresentação dos referi'-dos candidatos á secretaria do estabeleci-mento, onde por lei já se deveriam ter apre-sentado, quinze dias após a permissão obtidapara a necessária matricula.

Por ?.cto de hoje do chefe de Policiaforam transferidos os delegados Drs. Fran-fchn Galvão, do 14' para o 15" districto edeste para aqueile, Dario de Alrneid-s\ego.

I elèl§â© do ÀmmmmÕ aue - ¦ '"

O Se

Esperava-se 0,18o o Sr. Say Haa»"üsffisí. .atasse boja aaCorioasse

Eslava annunciado paia hoje o iug.mentoda acção rescisória em que são paríe-s o Bancoao Brasil e a Companhia Agrícola Commcr-mercio c Industria, dizendo-sè qqc o Sr con-selheiro Ruy Barbosa usaria daante o Tribunal

Essa noticia attrahiu ao Tribunal local gran-de numero de pessoas, enchendo-se em "pou-

co as galerias e o recinto destinado aosadvogados.Entretanto, o julgamento não se cffectuou

ficando adiado para o próximo dia 20. cm'que o grande advogado, que raramente ire-quenta os tribunaes, se fará ouvir.

Ia palavra per-

O Sr. prefeito municipal fez as seguin-tes designações de adjunetaò.

Leontina Conrado Havazan Cadma Soulopara o logar de auxiliar extranumeraria depiofessora de desenho do Instituto ProfissionalUròina da Fonseca;

Guilhermina Ramos de Moura para a2" escola elementar feminina do 5" districto;

Julieta llittencouit para a 7' escola mix-ta do 6" districto.

Foi declarada sem effeito a portaria quetransferiu o adjuneto Mario Coutinho paraa 4' escola masculina do 9' distreto.

consta p. resüeifonado deve por estes dia.; resolver ouso político cto Amazonas, annuüando o pie-:-(o ou acceitando a eleição do barão dc Teffécomo legalmente vencedora, a despeito dáeiociuentc demonstração em contrario, do DrBarbosa Lima.

Masjia situação política que o paiz aba-vessa e quasi certo epie o Senado nada resol-vera sem. primeiramente ouvir a palavr-i tiogovernador do grande Estado do 'Norte

I atilo üssim, é 'cp.te o Sr. Pinheiro Machado,lapos a sessão de hoje, redigiu um longo teto-grainma que só foi mandado ao telegraphodepois de lido pelo general Salgado que,como se sabe, e o relator cto referido pleitolia commissão de poderes. 'E' provável que só depois da resposta dosr. tomulias F.drosa, o Senado resolva aquestão.

Ia ViàçâcNomeações, pr-afr-oçãe assro c exoneração

gnadasiaçião assignou hojeO Sr. ministro da

os seguintes actos:Nomeando:p engenheiro Thomaz de Aquino e Cas+rocyio da commissão clc estudoscite

co ramai-de Lages a Macau, na Estrada deFerro do Rio Grande do Norte; e Noison ueMenezes Mrmamento c Henrique Dias" cfãCruz, respcctivamcüíc, ajudante de ;'mnre«ore cabineiro, -da. ierdeira classe 'da Estradade f erro Central do Brasil;

Promovendo, na Directoria Geral dos Còr-reios, a Ju otficial, o anfanuense HenriqueFerreira dc Almeida; 'Tornando sem effeito a portaria ciue no-mea o Dr José Euclydes1 Rosas, P'ra otogar dc chetede secção da commissão ciaestudos e 1 isca usa çao da construcção de cs-

jraaasde ferro complcmentares ás'linhas es-trategicas do Rio Grande do Su'

W$,

feri rnssa cafilsilsava claas so-Sis-issisas

A policia está apurando um caso rcvol-tante de cafiisnuo de cpi-e é acclisada a me-retriz Sarah Futerai estabelecida á rua doSenado n. 10.

Ha tempos Sarah fofa Rússia visitar umainrtã e dc lã trouxe suas sobrinhas Arnaline Futeral, promeftendo-lhes arranjar aqui ouem Buenos Aires um bom emprego ou umcasamento rico.

Levou-as para a Argentina onde collocouAmalia num conventilho.

Como Gole! tosse menor a policia não con-sentiu na sua prostituição porque sua tia le-vou-a para os Estados Unidos, deixandoAmalia sob a fiscalisação dc seu maridoHenri Friend.

Agora foi buscal-a, montando casa paraella na rua das Marrecas?.Aconteceu que a mãe de Gold e Amalia

vindo visitai-as deu pela exploração e le-vou o caso ao conhecimento da policia.

Sarah vae ser processada como caftina

O oppo.sicionismo rio-gran»dense disputará cadeirasra assembléa estadual?

POk iO ALEGRE, 19 (A. A.) - Secundose ciiz uma vez transformada a le; do" pro-iccto da reforma do systema eleitoral rio-grandense, elaborado peio Dr. Borges de Me-deiros, presidente do Estado, o Partido De-mocrata, chefiado pelos Drs. Fernando Abolic Assis tirasil.conccrrcrá ás urnas por oceasiãoda próxima renovação da Assembléa dosRepresentantes, devendo apresentar comocandidatos os Drs. Plinio Casado, Assis Bra-Sil c José Carlos Souza Lobo.

Diz-se mais -que o Partido Federalista ^eabstera de comparecer ás urnas. Consta queo Dr. Moraes Fernandes, filiado ao Partidol-eceratisia, seja qual fôr a attitude do seupartido, se apresentará candidato a uma ca-deira da Assembléa por oceasião da

ae ucençasA commissão de finanças do Senado foi

contraria ás proposições da Câmara queconcediam licenças a Carlos Emilio Strank, porto de S...

Catharina, Antônio Joaquim, José da CoNunes e Cicero Pereira de Almeida, em-pregados da Estrada de Ferro Central doBrasil.

tdo or. pre d-Senado é contrario a concessão] O distinctíVodente da Repvbica

só custou 1:104$000

autora pedia restituição de titulos boportador que eram' seus c estavam cm seupoder, mas que o inventariante tomara debcnsPOÍ'3C

"° momento da arrecadação dosEm junho cie 1905, foi julgada procedente

i;.lv;'Or1p0.'- ,cni?»(l:i do *Ntcgro juiz dedireito Dr Gabriel Luiz Ferreira, cuja iné-

capital * "0JC i; vencl'ada "° fór:0 desta

Em grão de appellação, foi essa sentençar tormada, sendo também desprezados òsde1A;eiíaçãoPP0StC3

a0 aü0Ón,'° da Cô,'teA autora inte.-poz, então, recurso extraor-mardio para o Supremo Tribunal Federale este egrego tribunal, em setembro íiòanno pasado, deu provimento ao recursopara .restaurar a sentença c|a primeira ^stancia, do saudoso Dr. Gabriel Luiz feri

n-?íínr tÍC'"S e,,llba,'^s ao accórdão do StHpremo Tribunal, teram os mesmos despre-zados, na sessão de sabbado. '

ni-l.o Dr. Oliveira Ribeiro, relator do fei-to apreciou, no minucioso exame que fe. -da causa, o papel de uma das.testemunhasdo rco, tornando patentes a violência titoai a coaceao que caracterizavam o csbitlho, oojecto da acção.v.SSR,Kd,!n*nt0i <i0 di£no ministro Oli!..-na Ribeiro despertou commentarios, inser.os em um órgão cia imprensa cija ia, o ,fez con, que, na sessão' de hontem do Smremo Inbunal, esse honrado ministro, 3!"':'.. , lor ° acc,oi'dão para submettel-o &^ipatiira dos ¦> demais- membros cto au-gusto- tribunal, fizesse considerações sob «a aggressao que^ lhe foi dirigida, salientaiIn i„

°?i0 COln° juiz c relembrando'Ponte, dos autos, que ditaram c justificairam o seu voto.

Declarando que não fazia defesao tribunal a mie ir-

pertencer,'' ;'''' ' d° tribunal a que tem7honSe

ernunou S. Ex. dizendo que, de-po;s cia publicação da aggressao 'reportava, lhe fora mostradade consciência

auxiliar da commissão do porto de ünnta Jgnmi. parecer autorisando „ pagamento deta

commissão de finanças do Senado, assi-'parecer autorisando o pagamento d..1048, das despezas feiras como distàctivocio Sr. presidente da Republica.

Senado.... requeri-

a Companhia Brasileira deSrs. C. Simões Coelho c

reíorma oa mesma. próxima-

que _-,.....A Commissão dc Finanças doassignou pareceres contrários aosmentos eni queElectricidade, o

João José Gonçalves Lage pedem pagamen-Iode fornecimentos que fizeram á ForcaI oiiciai e contra a proposição -'- Caui.naque abria o credito especial de '_/•_.'"• narapagamento do coutra-mestre do extiiíctoAr-senal de Guerra da Balija Dario José Mo-reira, de vencimentos que lhe. são devi-

Foi também negado relcvamenio dc pre-scripção para pagamento dc .5:C0G3 de alugticl ao Cassino Fluminense, para a reuniãoda Assembléa Constituinte,

. O Sr. ministro da Guerra mandou admit-hr como internos de medicina rio HosDitalCent:sif-cfim.

ral do Exercito os dois candidatos cias-sihcados no ultimo concurso feito para este

Os candidatos são os Srs. José ThomazAvi!a Nabuco e Jorge Mattos Lima.

ffw iateste

ito

ã morUma moça precipita-se do

do morro da ViuvaHoje, á t-irae, por motivos que ainda nãororam apurados, a portugueza Joaquina F=i-nandes, dc 22 anno. de edade, precipitou-se do alto do morro da Viuva, recebndo na

queda graves ferimentos.A Assistência medicou-a, sendo em seguidaa. tresloucada moça, |fmovida para a Santa

7° districto tomou conheci-

sessão do Senado

ê tmij folga...Até a hora de fecharmos a nossa ed;ção

não tinha terminado, no Tribunal do Jiíry,o julgamento de Manoel Joaquim do Nasci-mento

Este Nascimento está respondendo ao cri-me de morte.

Na madrugada do dja 12 dc junho de1911, na porta do botequim da travessaCosta Velho n. 5, canto da rua D Manoel,depojs dc ferir com uma navalha a praçado Exercito Anlonio Rodrigues, puxou de umrevólver c acabaou matando-a a ;irn::.

Ao sajrmos do tribuna! o réo estava sen-do detcndjdo peio seu advogado.

Casa.A policia do

mento do facto.

- '• rfl Supremo .n mia u mu .c Estado „sM MU na [[ii.si.3 movida contraa 1 Paulo Híiaf *

1 Voltou hoje á discussão do Supremo Tri-bunal, em recurso de embargos ao accor-dão, a questão entre a São Paulo RadwavCompany Ltd. e a fazenda estadual de SPaulo, relativamente ao acto do -'ovei-noque, baseado em uma acto legislativo doCongresso do Estado, creara uma íax-í, sobreo cap.tal socjal da referida empresa

Recusando-se esta a pagar o novo tributo.foj intentado contra ella o executivo fiscalsendo reconticcjdo illcgal o acto tío goverro'pela justiça do Estado. ' '

Em recurso extraordinário, o Supremo Triunal rclormou a decpão cia justiça paulista

A sessão do Senado foi rápida e durouapenas o tempo necessário para que tosseapprovada, em ultima discussão, a propo-sição da Câmara que autorisa o presidenteda Kepub'ica a abrir o credito de 4:200$,ouro, p.ra panamento do prêmio de via-gem a que tem direito o engenheiro Feli-ciano Mendes de Moraes Fiifio.

A companhia de seguros A Mundial rea-Usou, sob a presidência do Sr. Manoel PBorges, o seu 6» sorteio mensal.Ao primeiro sorteio da Série Especial foicontemplado o numero 10S, pertencente au. Manados Santos Branco, desta capitalO valor da apólice é de 4:S37§500.Ao segundo sorteio da Série A, de Remis-sao Continua, foi contemplado o numeroo32, pertencente ao Sr. Adolpho Corrêa detoledo, do líapeniirirn, Estado do EspiritoSanto. O valor da apólice é de 4:0403000Finalisados os trabalhos foi servido ã ta-dos os presentes um «luncn», sendo enfiotrocados vários brindes.

O LEITEFoi sanccionada hoje pelo Sr. prefeito aresolução do Conselho Municipal que es-labelece a taxa sanitária dos estabulos e

Para as vaccas leiteiras estabuladas.

í^m caso quasi complicadoO menor Alberto, que hontem foi atro-

pelado por um bonde em Santa Therezaven,, hoje a fallccer, „a residência de seusJJclUS*

A pedido dos mesmos a policia do 13odistricto consentiu que o cadáver ficasse emsua casa para ser enterrado.A autópsia foi sustada, devido á opposi-çao feita pelos paes _a desventurada érean-A policia, porém, resolveu fazel-a Ioo-nciuç o cadáver chegue no cemitério de SJoão Baptista, tendo determinado á -Imi'

Distração do cemitério que não effectuasseo enterramento antes da autópsia

i que seunu dcarta

i,.n„ -,-i n '. escriPta Pelo conselheiroLlou.hi o a D. Josepha, em 1001, c da -qualse cvjdenciava não só a posse, como tipropriedade cia autora sobre os titulo" enrquestão. Fez então a leitura da referida carj.ando com ella major força moral 3decisão (ornada pelo tribuna!As eloqüentes palavras dc's. Ex. foraniouvidas sob um significativo silencio por to?dos os ju.zcs e pelos iiinumeros advogados

piescnies,O eminente ministro Pedro Lessa, ,nt,etora voto

yenqdo no julgamento dos cm.bargos. declarou, ao ouvir a leitura do dlcumento en. questão, que, provavelmenteteria votado de modo diverso se delle antestivesse conhecimento. ¦Funccionou no feito, desde o seu iniciocomo advogado da autora, o desembargáSCunha Machado, .Ilustrado representante no,'Maranhão na Câmara Federai.(Do <-'0 Pajz», de jq de junho de 1913).

—=_===-A j--:' E ROLA__==__Joiaz ii: fino gnsfo

Carioca 46

COMMUIVIGADOSLOTERIA FEDERAL

Resumo dos prêmios da Loteria da CaoilalFederal, plano ayj, exliabida ho"8.-21

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531258S(,069 .

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'h'0')' 1:000'000

p - : '-l0!'» 1:000 oe-orremios de acorouo235a3 íõicjo 21101l''2j 5Ô5

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Giubsde üfovels MoreiraSfiesigiiSta

Autorisados pela Carla Patente n. 20 doMinistério da FazendaFabrica earma;eus

1G5 e 173, Rua Vasco da Gama, 165 o 173Telephone ig3G

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çom os tres finaes 421 da LoteriaFederal exlrnhidn hoje. loi sorteada em todoíes sete Clubs a mscnpç.o :tt fica sr

Rio de Janeiro, 19 de junho de iqilDR. FERNANDO PENNA, (iscai.

MOREIRA MESQUITARouquidão ? Asthnin ? BROMIL ™

I.10412135«3677

2|IÜ1 o 1 Kg

Pimonumento ao Dr,elíepTini em Bise«

nos ÃlresBUENOS AIRES, 19 (A. A.) - Será in t-

g-urado no d:a 2-3 do corrente o monumento

O BICIío

erguido em i-.oü

legalidade 00 acfac-io admixreconhecendo anistrativo.

Essa decjsão foi embargada, sendo hojedespresados os embargos e mantido o ac-cordão.

eiiagcm ao Dr. Carlos Pcl- Rioicgrini, na pequena praça que fica nos ler- Salteadorenos para esse fim especialmente adquiri-dos, cm virtude de unia lei do Coniresso notriângulo comprehendido entre a Avenida' V-vear e as ruas Anoyo, Cerrito c LibertiidO monumento, que é obra do esculpi,)'-trancei Coutan,, foi adquirido e construídoJ mediante uma subscnpção publica

SDL ê&fiesulíado dz tjoje

AntifjoModerno

áfe*á3

421

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Suceursal em S. Paulo - Rua QuintinoÜ3ca_.*;iva n. 4De accordo com 03 tres finaes (421) daLoteria Federal extraída hoje, foram sor

teadas as inscripções das series :A—(Liberal) 421B — (Especial) 421C — (Sênior) 42 JD — (Popular) 4? |E —(Estações Thermaesj ] 71

O fiscal do governo, Dr. A.Bessone CorriaA DIRECTORIA

*

Rio dc Janeiro, 19 de junho de 1913,

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Page 4: BROMBEHG, HACKER COMP. - RIO Quando teremos um exercito …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00601.pdf · 0 graphico demonstrativo do custo an.nual do soldado á Itália, França,

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- Qicínta -feira, 19 do «Jtftitlò tíe í$i3!sr>a_m__-«a-r8ta&-3«iaiíi«at»*B^ jÉasss^Ea(^^_3S_55^S5MsMHMTOBWIMra*^

O PRIMEIRO ANNIVERSARIO

elegante iThea-l

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/oâo Moreira Lime

f 'Passa amanhã o primeiro anniversario(ffá dama do mundo eiegaiT.e, que cm nossojflncfo social" CS a nota chie, taes são os•siiiis tfftjos á ultima moda das grandes carijpitaes estrangeiras.I Ella.si bem que não faça «avenida»cou-ívidor» por sua extrema modéstia, apparecctodavia, dignamente representada, as quin-ias-t-jras e sabbados, isto é, os seus olhosjíernos confeccionados á ultima moda, as(caras fazendas cios mfclbores fabricantes são,,]qiiapi sempre, nesses djus, admiradas e elo-toiadas por todos.

Ella, a «Parisiense» loura, todos vós deveisifconhecer, está confortavehnciite installada na•rua cios Ourives u. 67, e quem não n'a co-Inhccc ainda deve visital-a, pois que, a p.arfúA sua inodjeidade em preços,

'espalha noimundo «chie» o que ha de melhor no mer-líado. . ,,- Passa c primeiro anniversario de sua uni-jüação e por jsso apresenta-se ao respeitávelipilbljco, oíícrecendo-llie, tomo já disse, tudofile melhor e por preço insignificante. Asfcuas officinas são dirigidas pelas mãos lia-

I PS MOTIVOS DESSA OBRA'Á «questão do Thealro Nacional tem' para

nós, os que s eiiitcressam deveras com aevolução da nossa civilisação, uma impor,-tinieja capital.

Em todas as cjvilisaçõcs o Theatro éo expoente máximo do progresso de umanacionalidade Ha costumes da Grécia, au-(igá que teriam desapparecido até d.a tra-dição sc não fosse o theatro grego.

Em toda a parte do mundo, excepçãofeita da Abyssinia, os governos preoccupaiu'.-se a (serio com o seu theatro nacional, aju-dando-o com o seu auxilio pecuniário, dan-do-lhe ,o seu apoio moral, encaminhando-oe disciplinando-o <com o conjunto de leis cregulamentos intelligentes.

Entre nós, em que o theatro era umproblema, a Municipalidade pretendeu resoi-vel-o (construindo, para isso, um grande eluxuoso theatro. Cuidamos da matéria, es-quecemos io espirito A matéria ficou pesada,e bem1 pesada! para o niunjcjpio. O espiritocontinuou errando na tréva da incertesa.

Graças, entretanto, á iniciativa do actualprefeito, pondo por terra o contrato desaver-gonhado do audacioso Da Rosa, e tentandoexperimentar os nossos artistas, tivemos duasexperiências aa arte dramática nacional, bri-lliantissimas, ambas dirigidas e levadas abom termo pela energia de Eduardo Vido-riuo, um competente nesse assumpto.

Com as duas experiências, sempre atom-panhadas pelo applausp do publjco.sem «suo-hjsmo» de cspccje alguma, ficou a Preferiu-ra moralmente |COtnpromett*da a levar a-vàn-le ;i iniciativa da completa ,orgauisaç'a,o,do< Theatro Nacional.

As experiências demonstraram, com a una--himidade dos applausos obtidos, que parase fazer o Theatro N;iqonal bastará apenasorganisal-o, pois temos todos os etemento-spara essa obra que vem completar a nossacivilisação e documentar o nosso progresso.

Basta apenas um bom movpuenlo.Esse bom movimento depende, segundo

os intendente.-., do Sr. general prefeito, eisegundo o Sr. general prefeito, dos Srs. jti-tendentes.

Como ninguém acredita que o Conselhoc a Prefeitura estão agora fazendo um «jogode empurra», esperemos que a iniciativa seesclareça e venha afinal realisar a obrfijtão almejada. i

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«La Robe Rouge», no MunicipalUma das maiores causas dc suecesso dos

artistas francezes é o que se poderia cha-mar a espeejalisação. O bom artista creapapejs e só representa os papeis de nua.creação. Como em geral .os autores pro-curam exaclamente para interpretar suas pe-ças os .artistas que convém ao gênero dcpersonagens, tudo corre ás mil maravilhas,Quando portanio se ánnunciou aqui o reper-torio em que se iam exhibir Mme. Geniate Huguenet, receamos muito por Mine. Ge-ii;at em papejs que não pareciam dc accordocom o seu temperamento.

'A noite dc hontem foi uma brilhante de-monstração do contrario. Mme. Genjat me-.eceu (os calorosos applausos com que aplatéa corou os seus esforços na admirávelpeça de Brieux.

Huguenet leve p,que lhe cabia e o quedelle'se esperava'. Sentia-se* o artista senhorabsoluto de si, «um papel de sua creaçãoe que lhe vae maravilhosamente.

Os demais artistas não deixaram de con-correr para o exito do espectaculo.

•Mlle, Lebíanc, entre outras, destacou-sepelo esmero de seu desempenho

No conjunto, uma deliciosa inoite, a dehomem no Municipal, a que não faltoumesmo o nota picante da presença do pia-rcchal Hermes a ouvjr aquella ferina -cri-tica da (magistratura... ... , - U.J

ricana a applaudir a grandiosa concepçãodo genjo de Wagner.» •

O ChabyO Chaby, o conhecido e querido aclor

Chaby, o sombrio coveiro do -Hamletvo apaixonado Alberto do «Botequim do Plii-Ijsberto», o correcto cardeal da «Primerose»,estréa hoje na opereta, divergindo o bor-dado uniforme do general Von Lahonay, das«Manobras de ouiomno», de Kalinan!

O Chaby, conhecido como «djseur» a d mi-ravel, vae apreâenlar-sc hoje ao publico co-mo cantor.

E o pobljco esta ardendo por ver essaestréa e para ver as «Manobras de «ii-lomno», da companhia Gomes e Grijó, que aempresa do Recreio diz ter uma montagemverdadeiramente admirável e deslumbrante.

As entradas hoje, para o Recreio, já an-dam por empenho. O popular theatro vaeter uma enciicnte.O popularissimo; Brandão I

O Chantccler vae ter esta no;te uma fes-(a á qual o publico certamente se associa-rã. E' que faz annos o director da compa|-nhia popular que está no Chanlecler, o po-pularissimo aclor Brandão, que, é, positiva-mente, amado pelo seu pessoal. Devjdo aisso a companhia resolveu engalanar o tliea-tro, iazenclú uma verdadeira festa com o es-pèctaculo de hoje, cm que será levada áscena a interessante burleta icm tres actos«O juiz».

Actualmente, dos ilheatros por sessões, oChantecler capricha em dar |aos seus fre-quciiladores- espectaçulos da inajs rigorosamoralidade, sendo, o elegante tliealrjtlhõ,um ponto escolhido pelas nossas mais dis-tjnctas famílias.

A nova peça do actor-autor Olympio No-gueira, intitulada «Papae Guilherme:), ao quesoubemos, é encantadora e rigorosamentemoderna. i .«A mulher moderna», na Apoilo

' •-' :

Faz hoje o seu bcneíciio no theatro Apolloa actriz Adriana Noronha, uma das melhoresvozes femininas do elenco da companhia JoséRicardo.

Será representada a opereta «A MulherModerna,., mas o espectaculo começara to-cando a banda do Corpo de Bombeiros, emscena aberta, a prolophonia da opera Gua-rany.A estréa clc Deed

E' afinal amanhã que o nosso publicovae ter oceasião de vêr Deed, o rei cto riso,o homem das fitas cômicas, o endiabradoartista que tem leito rir o mundo inteiro.

Deed, cm companhia de. sua encantadoraesposa, a Sra. Frascaroli, vae ciar-nos, comonos disse liontem, um bcllo espectaculo,duma grande originalidade.

A curiosidade que o Rio tem! lido porcausa do Deed, é ta! que o üicatro Ly-rico, onde o Deed estreará, está já com umaalluvifto de pedidos dc logares.A íesía de Carlos Leal

E' amanhã que o autor Carlos Leal, cli-rector da companhia portugueza que estátrabalhando no theatro Carlos Gomes, faráa sua efsta artislica, organisaçla com umgrande cuidado e capricho.

Carlos Leal, que como actor tem um largocirculo de admiradores entre a colônia pbrtu-gueza, offerece a sua festa ao Sr. Dr. Ber-

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•nsopela101,

Bssmsaaa

Aharo Moreira Lima

lieis de perua coritra-mesire, que traça cem•|aeríeiç*ão impeccavcl desde a recta mais sim-;jiles de uma calça á curva mais delicadafdc uma casaca.. 03 caprichos iinais exquisitos dos fregue-'ff.a são salisicitos com a confiança c icerlcsaijqtie elle tem na sua tesoura.'" Os seus proprietários são os Srs. JoãoliMurcira Lima c Álvaro Moreira Uma, os.'e.piaes negociam sob a firma Moreira Lima& C.

¦ Estes dois .moços, chejos de intelligencia,e amor ao trabalho, icni seus nomes ligados-'icom destaque ã praça desta capiúai c cio es-tr-mgeiui.

Brevemente, anncxa á alfaiataria seráinati-'gttracla a secção de roupas brancas e |a,-u.isso chamam a attenção dos seus frcgucz.ese do pessoa! de bom gosto.

E', pois, amanhã, o dja dc gala da «A•Parjíjen;-*;-, situada y rua dos Ourives n. ti.

Tocios a clial...JUCÁ

O operário Francisco Vaz quando tra-talhava hoie na ilha do Vianna, caiu, fe-rindo-sc no olho esquerdo o nas costas.

A policia deu as providencias precisas.

«Le secret de Polichinelle» •

E' uma encantadora comedia cheia tie senti-mento e em que o espirito de Pièrre Wolff,se evidencia liem no desenrolar, dos aclos dt«Le secret dc Polichinelle».

Um casal todo cheio de preconceitos temum filho, que apaixommdo-se por uma ope-raiia tem desta um filho, fado que elle oc-culta aos pães, até que um dia, como nãopodia deixar de ser, elles vêem a saber oque se passa. Exprobam o procedimento dorapaz, que tenta cxplical-o pelo amor que de-dica ú mãe de seu filho, o que nem assimconsegue abrandar as iras dos velholes.

Mas estes, cada um de per si, ás occilltasum do outro, vão ver o netinlio, não deixm-do comtudo, cada vez que se fala do aconte-cimento, de fazer fuzilar sobre a cabeça dofilho, o raio da sua ira. Mas os primeirosvagidos da creancinha tão bem1 ecoaram nocoração dos doi:; avós, que estes numa scenaencantadora, perdoam a «verdura da mocitl.i-de. e consentem no cajsamento do íilho com ahonesta rapariga.

BSMKlBMgRamcgttMEaraanGBiaKKa^^

Berlim acaba de atravessar uma época in-tensnmente festiva. Ao casamento da pfiu-ceza Victoria Luiza, sticcedcu, num curióintervallo, o jubÜeu de S. M. o imperador,foram dois acontecimentos.

Qual dos dois, o mais importante?Não ha quem hesite na resposta: o casa-incuto, ,

Ao casamento da filha cio imperador como filho cio duque de Cumberland, assistiramvarias cabeças coroadas da Europa, que lo-ram expressamente a Berlim para assistir ascerimonias religiosa e civil, além de cm-coenta grão-duques c grã-duquezas e prin-cipes de casas reinantes.

Além djsso, esse casamento trouxe comoconsequencja a reconciliação cios (Judios eHolienzollern.

A gravura que publicamos hoje represen-

Ia uma vjsíío do fatistosó jantar, que tevelogar dois djas antes cia cerimonia nuncLilnà Sala Branca do palácio imperial de Pois-dam.

Nesse banquete, somente se Sentaram ámesa pessoas de sangue azul.

Os 'manjares eram servidos por fidalgos.Na gravura se dcsíacJrii: .;i esquerda, de

baixo para cima: n princeza imperial (cs-posa do kronprinz), o duque de Cumberland,n rainha Maria tie Inglaterra, o imperadord,i Allemanha, a duqueza de Cumberland írscondida pelo creado) —- c ;i direita, clc liai-xo para cima: a prince/a Cecília Henriqueda Rússia, o rei da Inglaterra, a imperatrizd.-i Allemanha, o noivo (principe Ernesto dcGumbefiaiid), a nojva (princeza VistoriaLuisa), o imperador da Rússia, a grã-dti-queza de Bade, ele.

.'Siiltono: rua bo:-;-""•'..íini-n-o n.g-j, ú-is

nuraaesA opera «Párslfal», em Buenos Aires

Um (clegrninma de Buenos Ajres, hojerecebido dali, clix o seguinte:

«La Nacjotn- diz que" o ihcntro Colysettnão pode vencer as enormes dificuldadesmiisjeaes e de sccaiographiii que exige a r-.'-prcsenlação da ppparatosa opcia de Wagner

'arsiíai

(il)Reaideucia. rua dn Glc:

FOUSETÍÜi ~T>

Entretanto, Jsso não imporia, di/ o^ mes-mo jornal, porque ficará a Buenos Aires a

' ' ' 'er sjdo a primeir acidade sul-ame-loria d

.«BantaaitBitgMcgaaiaBiBaisa»'..

O a:hr Carlos Leal, o director dacompanhia portugueza que eslá traba-balhando nO Theatro Carlos Comes

nardino Machado, cm homenagem ao netodo governo portuguez elevando a legaçãoaqui para embaixada.

Na noite dc ainanliã Carlos Leal iará re-presentar na sua festa as interessantes rc-vistas — «Braga por uni canudo* e «Já tepilltci;).

Durante os intervallos tocará a banda do2" batalhão cia Brigada Policial.

A companhia Carlos Leal passa cm brevepara o theatro S. Pedro, onde reapparccerácom a applaiidida revista «Agüenta, ahi!» oseu íriimipho na estréa.

VARIASSeguiu para Buenos Aires o maestro bra-

sileiro Alberto Nepomuceno que vae áqucjbcapital asvistir á primeira representação df

sua opera «Abuf., -que.- deve ser cantadano dia 2(3 do corrente, no theatro Colyseu.

A companhia que vae cantar «Abulí, se-gundo a imprensa buenairensc, não diurnagrande companhia, á altura do nosso fhea-tro Municipal e dos preços que, certamente,ali serão cobrados para podermos ouvir a«Abul», de Alberto Nepomuceno.

Sexta-feira proixma realisa-se no Poly-theama um espectaculo em beneficio dosacíores .Victorino Fonseca c Victor Pai-meira.

O beneficio destes artistas é em' nonraá União dos Operários Estivadores.

Deve entrar em breve em ensaios notheatro S-. José uma nova revista «A en-crença.-, assignada pelos pseudonymos Carlose Carimbos Costa.

Telegrapham de Curityba que foi non-tem1 aberta ali uma assignatura para oitorecitas que a companhia Ermefe Novcli vaednr ali no theatro Haucr.

Estreou hontem em Curityba, uo theq-tro Poiyth.eaitía, a companhia de operetasde Erncslo Lahos.

A companhia Carlos Leal irá para opróximo mez para S. Paulo.

Está em- Santos, fazendo um ruidososuecesso, a companhia de espectaçulos porsessões do empresaria José Loureiro e daqual fazem parte as actrizes Abigail Maiae Zazá Soares.

Telegraphani de Recife que a compa-nhia Rotolli c Billoro dará uma série dcoito recitas no theatro Helvctia.

O primeiro espectaculo dessa série devercalisar-sc hoje.

Esjpectaatlos para iicjc:¦ Recreio, estréa do aclor Chaby com1 a

opereta .Manobras de Outomuo ; Apollo,a opereta «A mulher moderna»; Chantecler,por' sessões, a burleta «O juiz-..: S. José,por sessões, a revista «E1 chapas; CarlosGomes, por sessões, as peças «O impedidodo coronel) e «Intrigas no bairro:): RioBranco, por sessões, a revista «O penetra»;Palace Theatre, variado: Pavilhão interna-cional, variado; Circo Spinelli, variado.

<Qiuepecas:Por uma peça de fazenda a policia pregauma peça a mn indivíduo, que, afinal é

uma peçaEsta manhã, passando pela casa Salalhé &

C, á rua Visconde de Inhaúma, viu Manoeldos Santos muito a mão algumas peças de fa-zenda.

Suppondo que ninguém o estivesse vendo,apanhou Manoel uma dellas, avaliada em . . .JÜ080Ü0..

Um empregado da casa, entretanto, per-cebendo a. manobra do g.ijo, deu o alarme,sendo elle preso e conduzido para a delegaciado 2° districto policial, onde. depois dc autti-ado em flagrante, foi recolhido ao xadrez.

As promoções noiegio

"Militar

Recebemos a seguinte cana:«Sr. redactor.Não obstante os termos claros e

phismavejs do regulamento de W',eoz do' paragrapho un*co do art-, actual commandante do Collegio Militar,'MlEOu-.se habilitado a proceder contraria-nente ao que nelle ficou estabelecido, quan-

io as promoções do corpo de oiiimes dobatalhão cohcgjal. Um tal educador, quemajs cio que iiihgúeih se deveria mostrar ocumpridor dos deveres a eile atlnbuido»,tal o de respeitar q lazer respeitar o regu-lamento daquelle irisliluto de educação, cer-tamente não -merecerá ãpplaiisos das pessoasconscienciosas, c dos que hierarclilcanicntea clle superiores tem lambem devores acumprir, Üscalisações a exercer para o bomnome e ensinamento justo c leal admuus-Irado ao soldado ch. futuro que se vae cre-ando no sejo do Collegio Militar.

A letra do art. 101, paragrapho umeo, ctoregulamento cie 1907, ma*s nenhuma outravariante deixa prever que a promoção leitade accordo com o gráo de merecimento ecomportamento do altimno, adstr-ctos ao an-no occupadõ pelo educando. Ora, o .->r. co-ronel 'Alexandre Barreto julgoui-se autorisadoa estribar-s-e em sóphismas evidcntissimospai*a no actual anno fazer a; promoçõesno 4." anno contrariamente a tudo quantoficou'até hoie estabelecido e feito e a pro-pria lei, [erhíitn. E' mister que o Exmo. Sr.ministro da Guerra dé cobro a essas irregi.hiaridades.

Primeiramente S. Ex., concedendo perinis-são aos alumnos do actual G-1 anno de po-derem concluir os seus estudos, c as rega-.ias a que tinham- direito pelo regulamen-to de 1ÍJ07, é claro que os não 'isentouespecialmente das regalias concedidas a ti-tulo de prêmio e justiça no artigo . «01paragrapho unico, cio regulamento ciíado

Por que razão então conserva, o yíct.ualdirector commandante do Collegio Militaros alumnos do 0-> anno no« mesmos postos?

Mesmo que pretendesse elle basear-se noactual regulamento de 1913, tal não Jvo;deria fazer. •. I . I

E* claro o artigo 93: (f«Art. 93. A distribuição das medalhas de

que trata o numero 4 do artigo 90 terá-feita pelo director em: formatura geral úocorpo de alumnos; nessa mesma oceasião-:será lido o boletim, considerando sern cf-jfeito as graduações obtidas no anno lecti-vo findo, e promovendo aos diversos pos-tos daquelle corpo os alumnos que tiverem!feito jii'5 ao uso de taes insígnias no an-no novo.

Paragrapho unico. As promoções serão fei-fns por merecimento intellectual e compor-tamente dos alumnos, dc .modo que vsejaattendida a importância tios annos em queestiverem matriculados*.

E ainda tal não poderia pretender. Um re-gulnmento é um conjuneto dc determinaçõesjustas c leaes que deverão dirigir todosos actos clc relações geraes dos indivíduoscte certa corporação. Essas determinaçõessão eniuimeradas e catalogadas após s£-rios estudos c experiências verificadas emanteriores regulamentos.

Mas sc esse regulamento predispõe decertas determinações que verificam outraspreestabeleeidas, é claro e .cvidcntissfmo queessas determinações veriticantes. como fim-cções que são das preestabeleeidas, não po-dcrào entrar cm vigor no momento- oppor-tuno, quando essas já estiverem postas empratica,

Ora, o aclual regulamento só agora foiposto cm acção, o portanto, somente parao proxinio anuo poderá produzir rcsultadoitaes os concernentes a promoçãoi.

Vê-se que mesmo assim a medida tomadaesse. anno pelo director do Collegio Militarestá completamente íóra de tudo quan'ofôr justo. Além- cte tudo os dous regulamen-tos, lauto o de 1907 como o de 100'$, sãoclaros neste ponto, estão cm perfeita harmo-nia. c tudo especificam com detalhe: e cl'a-reza.

A in justiça é clamnrosa e é. mister quesc lhe ponha um freio.-)

11

rs, Ferreira dos Ssíès 8 Enrlstt CostsADVOGADOS

fina Se?.?, da Selsmbro n. 32, 1- antór

AUX DA MES ELEGANTES acabac!e recebei lindos modelos de MAN-TEAUX.T01LETTES PARA THEA-TRO, VISITAS E> PASSEIOS e a maiscompleta e preciosíssima coliecção de cha-péos das primeiras modistas de Paris.

As nossas gentis leitoras que desejaremvestir ao rigor da elegância r.ão deixem defazer a sua visita em primeiro io«ar a eslenotável esíabelecimenlo, que prima semprepela novidade e preços de seu varhdissimosortimento e pela hábil direcção de seusateliers da CHAPÉOS, COSTUMESTAILLEURSe costuras.19, LARGO DES. FRANCISCO DE

PAULA

Quando trabalhava no largo do Machado,hoje, pela manhã, o trabalhador João Mói-ta, hespanhol e empregado na CompanhiaFerro Cnrril do Jardim Botânico, foi Vi-cti.ma dc um desastre. i

O pobre homem foi comprimido por doisbondes, recebendo fórte contusão na região,lombar.

Moita foi medicado na Assistência.

Tabellião NÔEMIO BA SILVEÍ3ARUA DA ALFÂNDEGA, io—Tcienhone, 61Í2

Submettido a plenário, foi pelo Dr. juizda terceira vara criminal, condemnado a 7mezes c quinze dias cie prisão o austríacoSimão Vrtibel, que na noite cie 27 cie IV-vereiro ultimo e em companhia do russoHaini [\ussinof, lentoli matar j'.or estran-gulamenlo, afim de roubar, a polaca Ce-iina Cahen, residente ,-i avenida Gomes Fiei-re n. 79.

A causa foi patrocinada pelo advogadoDr. Arthur Mascarenhas.

Em assembléa geral extraordinária, rea-lisada ern 15 do corrente, para eleição danova direciona da Sociedade União B. 1'de Maio, com sede á rua Coronel JoãoFrancisco, foi eleita e assim ficou constituída :

Presidente, Deodoro de Oliveira Lima;vice-presidente, Marcellino A. Corrêa; 1"secretario, Manoel A. Leal; 2' secretario,Humberto Banal; thesoureiro, Olympio Al-ves de Moura; procurador, Pissiali JoãoBaptista, e Philemon Petronilho.

Foram também organisaclos: um conselhoadministrativo, que é composto por cincomembros; uma comniissão de syndicancia,composta per tres membros e uma outrahospitaleira, dirigida por tres membros.

EiVIlUQ RIGHEBOURG

i

SEGUNDA PARTE

0 visconde de Sanzac

xxv

^^«tf^ra.m.™^^»^ -¦Ccmtudo á f_Íça de lhe dizer P^vras" serre, caiada mezes depois do casamento, daço cie panno siiffieientcmcntc grande pa- - Ltrcii de -quatro haras e meia. Passeinva pediu a preceptora, que já e

jaSAJSA.Wifffí^ Sff^^^ttjíSE t^r=- J= ^acata" *'- ^^™J7S ffi^-w; »J§2ZSS2& „t

todas, as pala-lie dedicava.

O conde tomou-a nos braços, íentou-anoijoelhos, fez-Jhe as mais ternas cancias ¦

'tlisse-lhe para a consojarlivras q"e u seu co,'-:'-";'1-'\ De repente, Aurora levantou-se, e, colo-«ando-se em frente do pae, pergtlntou-lhe:

S* — Quer saber uma cousaí— Oue, filha, que cousa e.J

. - Olhe, amo maii a minha preceptora que,'minha mie! •'li O Sr. de Lasserre e;tremeceu ate a raw'<Uíá cabellos.

Não lastimava a execução um pouco bru-tal que acabava , cie fazer; /nas sofiVia reeslava inquieto.

O désventurado sentia no intimo uma cou-ía horrível, que aião podia matar ou ani-quilar, mna coiisc que tentava -jccuj-tái* asi mesmo, que queria negar e o envergonha-va. E essa cousa torturava-o iheessantemen-te! i

Anoitecera.Eiitrou no sen gabinete, laccéndeu «ma

vella, correu uni repo.5-»:iro que oceiiltavauma porta e penetrou numa pequena usareciailifular, onde só elle e F.rancisca entra-vam.

£ssa casa, sempre escura, -mesmo nos lu-minaíos dias de verão, porque um espessocortinado de veltldo verde estava constante-mente corrido -sobre a uni.oi janella, nãotinha outro movei além de um sopnácama.

Muitos qiiadrps e retratos pendiam das pa-redes.

Uma destas telas, d? grande dimensão eassignada por Flandrin, representava umajoven mulher de maravilhosa belleza, i.m«toilette» de baile.

tou p'ara uma panopiia, armou-se de umpunhal egypeio de liirr.ina afiada e cortar.-te, e voltou para defronte do retrato, comintenção evidente de o lacerar.

Levantou o braço, n ponta ameaçadora iarasgal-o, anniquilar aquella admirável pin-fura.

Alas, de repente, começou a tremei- tomoum arbusto que o vento forte cia tempestadedesenrai/.a.

O puniial caiu-lhe da mão.— Oh! miséria da vida! execrável naturi

i.i humana ! exclamou ie; apezar cie tu-do. amo-te, amo-te sempre!

Estas palavras foram seguidas de um rli-gid.o surdo, depois duma espécie de gritoselvagem, e arrerncssou-se sobre uma ca-deira.

Durante dez minutos, pelo menos, rolou,estòrceu-se em horrível convulsão.

Enifiin, socegou, ficando sem movimen-io, como sem t^.ntido.s.

Quando üí recuperou, n muda, ajoelha-da, chorava e friccionava-lhe a fronte cemurn lenço molhado em água sedativa.

Levantou-se, c-, por signaes, fez coinprEraoretratofeaccríiessalicIenadeLas-lh^der a Fratlcisca que desejava um pe-

Vestia-se para ir á casa do marquez #:Verveine, com quem resolvera almoçar, quan-do Lor)' entrou no seu quarto, sem de outromodo se annunciar senão por um simplestoque na poria.

Ah! és tu? disse o visconde. Que no-vidades me trazes esla manhã?

Sei afinal onde mora o velho sujeitoDelorme.

Ah! Onde é?Rua Rochedo, 5'3.

O que? que numero?53.E' singular!Porque diz o Sr. visconde que e sin-

guiar?Porque na rua do Rochedo, nesse mes-

mo numero, m-óra u.n banqueiro chamildoPedro Rousseau.

-- Conhece-o?Conheço. Corno sabes qu: o velho mora

ahi?Ora! pelo meio mais sunpies e natu-

ral... Espreitei-o.--- Entüo, hontem! á r.oíte foste ao cbou-

levarei) Haussemann?

O "Elixir de Nogueira" é uma publica;-5o de propaganda do famoso remédio dViuva Silveira & Filho. O seu ultimo numero, que está lindamente collaborado, tra?os rfetrátòs do D-*. Passos, do Dr. LauicMuller e do Dr. Barbosa Gonçalves.

r,^w'T!«r/.':iJKS^w«3^.-!3rs*-*^^».!K!

slá fazendode ir buscar

rc homem, ia

sobrecasaca,estendido, quan-

ao menos ter a delicadeza dc se desculpar,o velho sujeito tinha já atravessado a ruae vi-o entrar na casa da Sra. Delorme.

«Adivinhei que era clle com toda a c-..-r-teza. Mas, como certificar-me absolutamen-te? Ao caso, approxiiuei-ine da porta prin-cipal do n. 218. O porteiro conhecia-meum douco. por diversas vezes me ter vis-to conversar com o Luiz, Podia entrar noquarto delle e fazer-lhe algumas pergun-tas; o Sr. visconde, porém, rccommendoii-me que fosse prudente... Numa palavra:sa«bia bem b que me cumpria fazer, quandoá uma janella vi apparecer a criada damenina Delorme. Depois, retirou-se, e emseguida vi-a descer a escada, entrar no cubi-culo oo porteiro, e 'dizer-lhe:

(Tio Chaminon, vá chamar um trem.c-Hein, um trem? disse o hònratlo-Pi-

pelet. Mas agora reparo, menina Elisa, cj-tá com uns ares!... !i.t alguma cousa dcextraordinário ci por cas;,?

«Não ine falie agora, tió Chaminon, osAhor chefou, c vae lá em 'cima um diade juizo! Não sei o c\ví o Sr. Delorme tem,mas nunca o vi tão furioso!,., Emfini, des-

Disse á !-.ru. Durav.tí'; é o nome da pre-cepfora da menina Delorme, ou antes daque era, porque liontem, fizeram-lhe contase pregaram com ella ua rua.

a fronte do visconde enrubescera súbita-mente, e o seu mdu sorriso roappareceu-lhe nos lábios.

-- Tens a cer*eza de que foi 'despedida?Tarifa, co.r.o a cie ter visto o portei-

ro ir chamai* um trem de praça. Vi liei-cer tuna grande maia e um baliu', quecollocaram depois na almofada, aos pés úococheiro. Em seguida vi a precepiora, queparecia muito chorosa, entrar no trem, Cuepois, olá I por ahi fora.

E viste bem. a tal Sra. Durand? per-guntoú o visconde agitado.

Como estou vendo o Sr. visconde.¦"•— Vamos a saber, que qualidade- dc mu-IIter é?

Nem muito alia nem muito baixa, ain-dâ nova, para ahi trinta e cinco «unos.Muilo paliida, mas ainda assim, observeique é bonita deveras.

Como ia vestida ?Ioda de preta.

WÊ '

•~.--iK.r~L^m----*íaff~

T5r;

Page 5: BROMBEHG, HACKER COMP. - RIO Quando teremos um exercito …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00601.pdf · 0 graphico demonstrativo do custo an.nual do soldado á Itália, França,

ínta* 3EDITAES

ministério ia fericiftra, Mis-iria e Ciiter.1.

.Superintendência da Defe-sa da Borracha

CONCORRÊNCIA PARA ACONSTRUCÇÃO DE UMA HOS-PEQARIA DE IMMIGRANTES

•'NA CIDADE DE BELÉM DOPARA'

Re ordem do Sr. ministro, façopublico que no dia 3 de .setembro

. próximo futuro, no escrintoriodesta superintendência no Rio deJaneiro, á rua da Alfândega n. 32,e no dja 12 de agosto,

"tambem

próximo futuro, no escriptorio dodlslriclo dc fiscalisação da ines-ma superintendência no Estadodo Pará, em Belém, serão recebi-das propostas pára a construcçãotle uma hospedaria dc imniigr_n-tes, na ilha de Tatucca, entradado porto de Belém, de aecordocom o disposto nos arts. 26' e52, cap. I, do regulamento an-nexo ao decreto n. 9.521, de 17cie abril dc 1912.

A realisação e o processo dejulgamento desta concorrência fi-cam submettjdos ús prescripçõesestabelecidas nas cláusulas seguiu-tes:

I'A concorrcncia tem por obje-cto a execução das obras des-criptas na parte I (Especificaçõestechnicas) do caderno dc encar-gos abaixo transcripto, compre-hendjdas no projecto rubricadopelo superintendente da Defesacia Borracha e approvado peloministro da Agricultura, Industriae Commercio, as qure; estão or-¦çadas em 1.028:812315! (mil seis-centos c vinte e íoito contos oito-centos e doze mil cento e ciaco-enta e uni réis) e deverão íicirconcluídas e serem entregues aogoverno dentro do prazo dc doze•mezes a contar da data do ini-cio das 'Obras, fixado conformeo disposto na cláusula XVIII des-te edital.

As plantas e desenhos ficam,em cópias authenticas, á dispo-¦ííção dos proponentes, que aspoderão, examinar e estudar nosescriptorios da superintendênciano Rio de Janeiro e cm Belémdo Pará, Iodos os dias uteis, du-rante as horas do expediente.

IIA concorrência versará sobre:a) idoneidade do proponente;b) preço da construcção, incii-

cado por uma porcentagem t'eabatimento isiobre o orçamento oi-ficial.

í"Para o estudo dos documentos

apresentados peos proponentes cjulgamento tia respectiva idonci-dade e das propostas, será op-pcrlunamentc nomeada pelo ini-nistro uma commissão dc cinco-membros.

IVOs proponentes deverão com-

parecer no escriptorio desta su-nerihtèn-deneia no Rio de Janeiro,até 11 horas a. rii". do dia 2. dcsetembro próximo futuro, e noesçriptorjo do districto de fiscal^saçãu no Eslado do Pará, até 1!a. m. do dia 11 de agosto, afim

ide receberem guia para o depo-•Sito prévio da quantia de vintecontos de réis (20:0308), que.tm moeda corrente ou em apoli-ces da divida publica federal, de-verá ser feita no Thesouro Na-cional ou na delegacia fiscal domesmo Thesouro uo Estado daPará, para a garantia da assi-gnatura do contrato.

VPara ser admitíido ã adjudica-

ção deverác ada proponente ;t!.'rnclagaraníia pecuniária a;iina íiicm-

, cipiiada. provar que possue u pre-cisa idoneidade para a boa ev;-cução das obras, apresentandocertificados e referencias que •óin-provem a sua competência te-clinica e exacção morai para coma administração publica, tercei-ros ou operários.

VIOs proponentes deverão cnlre-

gar, nos dias, horas c logares aci-•ma determinados, envolucros le-chados c lacrados, tendo escri-))to, com clareza cm uma d,;is fa-ces externas: .o nome tío pro-ponenie, indicação precisa do lo-gar em que é estabelecido e oassumpto da proposta. Uni dosenvolucros cm cuja parte exíer-na estará escripto: «proposta» en-cerrará em duplicada a pi oposta,que deverá conter a porcenta-gem dc abatimento offerecida pa-ra a execução das .obras con-star.íes dos projectos e especifi-cações que servem de base aesta concorrência; a indicação, pa-ra o íjm dos pagamentos par-ciaes, dos preços de cada umdos pavilhões que constituem ahospedaria c uma formula decompleta submissão a Iodas ascondições deste edital e ás e.:-pecificações annexas, Este envo-lucro nenhum outro papei podaráconter além dos da proposta.

O outro envolucro, em cujaface externa estará escripto «do-cumeritos**, tambem fechado e ia-crado e com os demais dizereseguaes aos do primeiro, conteráo» documentos de idoneidade e ocertificado do deposito prévio, fei-to no Thesouro Nacional ou naDelegacia Fiscal no Estado doPará, a que se refere a cláusula

pelo preço do orçamento officiàlcom o abatimento efe-j ,''•> (em algarismose ftó extenso)e a entiegal-a completamente ter-minada tiu dia 30 dé setembrode mil noventos e ouatorzeData; ...'.'.Assignatura . . . .

VIII "A escolha das propostas verátçjla .to escriptorio da 'superin-

tendência no Rio de Janeiro,' eobedecera ao critério seguinte:Ante** de tomar conhecimento

das proposta?, a cornmis%ão jul-gadora examinará a*questão'daidoneidade dos concorrentes.

Para isso serão abertos, emreunjâo da commissão julgadora,todos os envolucros contendo do'-cunienlos de idoneidade, quitaçãoe deposito.

Dentro dc dois dias, a contaribertura desses cnvolda

rão, por edjta!, declaradosmes dosidôneos e

micros, se-rados os no-

ccucorreníes julgadosno terceiro dia ufiíapós a publicação do mesmo edi-tal, ás horas nelle fixadas, serãoabertas e lidas as propostas de-ante dos concorrentes que seapresentarem para assistir a essaformalidade, rubricando cada umas propostas de todos os outros,o que será feito tambem pelosmembros cia commissão.

N ao serão abertos e ficarão

IV, e os documentos dc quitn-ção dos impostos federaes, esta-cluaes e municipaes e quasqueroutros documentos que sirvampara comprovar os requisitos exi-gidos na cláusula V.

Tanto a proposta como todosesses 'documentos deverão ser sei-Jados.

VIIDe aecordo com a c*au„u!a an-

terior as propostas poderão serredigidas do seguinte modo:Fi." ., submettendo

; se em todos os teus termos áscláusulas do respectivo edital dcconcorrência datado de 3 dc ju-1 nho de 191J e ás prescripçõestechnicas constantes do projectoc caderno dc encargos, appro-•-•'dos pelo Sr. ministro da Agri-

•culiura, existente; na Supcrinfcn-deneja da Defesa da Borracha ede que tem perfeito ccnhecimcn-to, por leitura c exame que fez,propõe-se a construir as obras daHospedaria de imimiiraiite." de Be-lém, Estado do Pará, que são ob-jjeclo da presente concorrência

á disposição dos seus signatáriosos envolucros contendo as pro-postas daquelíes que não foremjulgados idôneos.

IXOs proponente? que não forem

julgados idôneos poderão rçuor-rcr ao ministro até á véspera daabertura das propostas, *e $; *obti-verem decisão favorável, serãolambem admittidas á concorreu-cia nas mesmas condições acimaindicadas.

XSi nenhuma duvida houver so-

breij idoneidade ces proponerile ,as propostas poderão ser abortaic lidas no üfesmo dia do julga-mento da idoneidade, observadasas formalidades já mencionadas.

XIAntes de qualquer decisão so-

bre a escolha das propostas íe-cebidas, serão elas publicadas naintegra no «Diário Officiàl*).

"XÍINão serão tornadas om conside-

ração quaesque-r .offertas não pre-vistas neste edital.

Serão egiialmentc excluídas espropostas:"

a) que contiverem uma reclu-cção sobre a proposta mais ba-rata;

b) que em vez de dar umabatimento, em porcentagem,-so-bre o orçamento officiàl referen-íe a todo o serviço, se refirama um serviço especial com excluisão dos demais.

XIIIA preferencia caberá ao pro-

ponenie que apresentar preçomais barato, por mínima queseja a differcnça.

No_ caso de absoluta egualcladetíe preço entre as propostas, serápreferida a do concorrenie queofferecer, a juizo ria commissão,melhores provas c garantias deidoneidade.

XIVlogo que seja escolhida a pro-

posla será dada immediata com-municação escripia ao concorreu-te preferido e publicado o rc-sullado no --Diário Officiàl*. Deu,-tro tio prazo dc 15 (-'('.luize) diasa contar da data dessa publica-ção deverá o concorrente preíe-rido vir assignar o conírato re-speclivo na directoria geral dccontabilidade do ministério, sobpena dc perda da sua caução emfavor dos cofres públicos.

XV_ Si o proponente acceito deixar

de assignar o contrato, o gover-no reserva-se o direito de chamaro immedialo em preço ou man-dar construir a hospedaria poradministração, dc aecordo com odisposto no paragrapho único doártico 29 do citado rentlaincnto.

XVIPara garantir a execução do

contrato e pagamento de mui-tas,_ o proponente escolhido dc-verá, antes dc assignar o con-trato, elevar o caucionamentoque fez para entrar na concor-rencia á impoi lancia correspon-dente a (5 o/o) cinco por centoda importância total do valordo contrato, devendo ainda, parareforço dessa caução, ser feitaa (leducção de 5 ".u sobre cadauma das prestações que lhe fo-rem1 pagas. Esses depósitos fi-caráo relidos nos cofres cia Uniãoaté a recepção definitiva dasobras nos termos da cláusulaXXIX.

XVIIUma vez desfalcada a caução

por motivo dc multa ou por ou-Ira qualquer circumstaneia, o con-traíante será obrigado a inte-gral-a dentro do prazo de (30)trinta dias da data em que re-ceber notificação para o fazer.

XVIIIDentro úo prazo de (20) vinte

dias a partir ida notificação dehaver sido o contrato registra-do pelo Tribunal de Contas, ocontratante comparecerá ao lo-cai das obras juntamente comum engenheiro designado poresta superintendência, para to-mar conhecimento da locação dosedifícios, devendo ciar inicio ásobras dentro cios primeiros cincodias que se seguirem, ficandosujeito á muita cie quinhentosmil réis (500is) por clia de ex-cesso, que, si aítingir a dez (10)dias, acarretará immediata resci-sáo do contrato, perdendo o coa-tratante a caução corrcspondeiilea este. i

XIXO contratante fica obrigado a

executar as obras observandofielmente as plantas, desenhos eprescripções no caderno de en-cargos, nenhuma alteração po-deudo ser feita sem autorisaçãodo superintendente, com appro-vacão prévia do ministro.

XXNo dia da assignatura do con-

trato a superintendência entre-gani ao contratante cópias au-thenticas dessas plantas, dese-nitos e especificações technicaq çmais documentos cascnciacs áexecução das obras e (pie servi-ram de base á concorrcncia.

XXIA superintendência por seu rc-

preseutante fiscal junto ás obrasintimará, por escripto, o con-traíante para este demolir, re-construir, reparar ou modificar

a obra ou parte delia, em des-aecordo com o contrato.

A falia de cumprimento destaanimação dentro do prazo detres (j) dias acarretará, para ocontratante, além da muia quepoderá variar de 5008 (quinhen-tos mil réis) a 5:000$, a juizoda superintendência, o pagamen-to das despesas oceasionadas pelaexecução dó trabalho em quês-tão, o qual poderá ser mandadoexecutar pelo representante íis-cal tia superintendência, indepen-denternènte do contratante, ine-diante desconto nas importânciasque este tiver de receber.

XXIIAs duvidas ou divergências en-

Ire o contratante e o represen-tante fiscal por parte da super-ir.teiidencia serão subinettidas ádecisão do superintendente, ha-veado recurso, do que este resol-vsr, para o ministro.

Caso o contratante não se con-formecon; a decisão do ministro,poderá ainda recorrer ao arbitre-mento dc uma commissão com-posta dc um arbitro designadopor cada parte e de um clescm-patador escolhido á sorte deu-tre quatro nomes, dos quaes se-rão indicados por cada parteOs recursos devem ser interpò:.-tos dentro de tres dias e as de-cisões dadas dentro de prazo nãoexcedente a um mez, salvo ar.-cordo a respeito entre as partolitigantes. A falta dc notificaçãoda escolha de arbitro dentro doprazo acima estipulado, por partede um dos contratantes, importaBIW decisão a favor do í*utro.

XXIIIfaltando ao cumprimento dc

qualquer das cláusulas do co;;-trato para o qual não estejacomniinada outra pena, o contra-tante incorrerá cm multa dc2003 a 2:000$, a juizo do super-intendente, com recurso para oministro, No caso de reincidênciaserá rescindido o contrato.

XXIVO governo poderá rescindir o

contrato de pleno direito, inde-pendente de acção e interpella-ção judiciai, cm cada um dosseguintes casos:

1°, si o contratante não co-meçar ou concluir as obras den-tro dos prazos marcados, inde-pendentemente das multas cmque incorrer;

2", si o contratante suspen-der os trabalhos dc construcçãopor mais dc quinze dias sempermissão do superintendente daDefesa da Borracha;

3», si o contratante empregaroperárias em numero tão insuffi-ciente que demonstre da suaparte desidia ou propósito dcíugir á execução do contrato,salvo os casos extraordinários éindependentes da sua vontade,reconhecidos como taes pelo go-verno;

*1°_ si houver vícios e defeitosde construcção provenientes ciamcõservancia 'Ja.*; inUfcaçces te-clinicas, esgolados os recursosacima indicados;r>", si fallir o contratante.

Fica entendido que a greve dostrabalhadores por falta de paga-nTfcnlos não será tomada em con-sideração para justificar a paralv-snção dos trabalhos.

Verificada a rescisão do con-trato, nos termos das condiçõesprecedenlcs, nenhuma indetmiisa-ção será devida ao contratante,além da que corresponder á im-porfancia cias obras perfeitas, rc-alisadas nas condiçèes do con-trato, e que serão avaliadas deaecordo com os preços do orça-mento officiàl approvado pêlogoverno para a abertura da con-corrciicia.

No caso de rescisão do con-trato reverterá cm favor daUnião a caução feita na oceasiãode ser assignado o contrato

O contratante fica. responsável

sra, w a© Junho de*™_?_!_?_>Ei_^„í?5_^

rabalhos de aecordo com o

$

concluir os trabalhos de sua em-o.*cilada dentro do prazo do con-trato ou para levantar qualquerreclamação a respeito.

XXVIIIOs direitos aduaneiros do ma-

feriai importado ceirerão porconta 'do contratante.

! XXIXAs obras serão acceitas pre-visoriamente, depois de exami-

nadas pelo representante da su-pèrintehdéncia, dentro de dez(10) dias a coniar "da

communica-ção do contratante de estaremconcluídas.

Depois de recebidas as obrasprovisoriamente, ficará o contra-tante obrigado a cotiserval-as emperfeito estado durante o prazode sejs mezes, findo o qual serão

ellas receòjdas definitivamente,sendo ! avrado um termo assigna-do pelo representante da superin-tendência c pelo contratante.

Até findar opraz.o de responsa-büidade do contratante pela so-lide/, e conservação das obras,os dainnos que estas, soffrcremprovenientes de defeitos de mãode obra ou má qualidade de ma-teriaes serão reparados immedia-lamente pelo mesmo contratante.

XXXReclamação alguma do contra-

tante será acceita, em qtialciuertempo, e muito menos attendida,(liando baseada cm ordem ver-

bai do engenheiro fiscal.XXX1

As responsabilidades oriun iasdeste contraio só cessarão parao contratante depois do reers-i-mento definitivo das obras.

XXXIIO pagamento será leito em

prestações relativas a cada umrios pavilhões quando estiveremconcluídos os seguintes trabalhos:

1.» prestação: fundações, cm-hasamenlcis e aterro internei,!. . ..10 o/o.

2.** prestação: alvenaria dasparedes externas, camada imper-meavcl, cobertura, 20 o/0l

3.» prestação: alve-narias aca-badas, paviríienlos e forros, . .20 o/u.

4,a prestação: esquadrias e ali-sares assentei, 20 u/o.

5,*< prestação: concluídos todos

oscontrato e especificações annexas,30 o/0.

De todas as prestações serãoretidas as parles indicadas na cau-sitia XVI.

XXXIIIOs pagamentos a que se refere

a cláusula .anterior serão feitosna Delegacia Fiscal do Thesourono Estado do-Pará, .observadas asexigências legaes; e correrão pe-las verbas que á mesma forempara tal íjm distribuídas por em-ta dos créditos votados para oserviço de defesa da borrachano correu te exercício e pelosepie ainda forem votados peloCongresso Nacional ou abertospelo governo para o 'mesmo üm,uo futuro exercido dc 1914.

Rio de Janeiro. 3 dc junho de1013. - RAYMUNDO PEREIRADA SILVA, superintendente.

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que porventura surjam entre ogoverno c o contratante, sejaeste río ou autor, serão resolvi-das pelos tribunaes brasileiros,renunciando o contratante quefôr estrangeiro ao direito de rc-correr ao governo dc sua nação

XXVO contratante fica responsável

para com a superintendência opara com os particulares pelosprejuízos que lhes causar, porsi, seus propostos ou operários,salvo quando taes prejuízos pro-vierem1 inevitavelmente da c\c-cução de ordens de serviço expe-diílas pelos representantes da su-neriutciideiicia

XXVIO conlratante não terá direito

a indemnisacãó de qualquer na-tureza por prejuízos, avarias oudamiiòs provenientes dc tempodesfavorável, cíuivas lorrenciaes,difliculdades de transporte e mui-to menos pelos resultados cianegligencia, falia de recursos, cr-ros e má administração' do mes-mo conlratante ou dc seu pes-soai

Não são compreliciididos nadisposição precedente os casos deforça maior devidamente prova-dos, a juizo da superintendência,devendo, nesse caso, ser dadaparticipação escripta

XXVII :' 'As obras não previstas nn con-

trato e que a superintendência,porventura, resolva mandar exe-ditar poderão ser feitas pelocontratante, mediante ajuste pré-vio com a 'superintendência, de-vidamente approvado pelo mi-nistro

Listas obras extraordinárias po-derão ser contratadas em globoou por unidade dc obras, não de-vendo os preços exceder dos pre-ços correntes no local. Fica claroque a superintendência poderáconfiar essas obras extraordina-rias a quem bem entender, semqne por isso caiba ao contratantedireito a reclamação ou indemni-sação alguma.

Caso convenha á superinten-dencia fazer algum trabalho poradministração, po-üerá requisitar,do contratante, pessoa*";

'terra-menta c apparelhos. Pelo for-nccimcnlo de ferramentas c "an-

paremos o contratante lera di-rcilo a uma indemnisacãó cor-respondcrjte a'5 '*'.. do safado dopessoal, salário que será pago c*.i-rcctatnenfe pefa superintendência.Pica entendido que o forneci-mento de pessoal e ferramentasque fizer o contratante cm casoalgum -era invocado por ellecomo motivo ou causa para não(

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íísASSIGNALE "VINTE E QUATRO\Ü6?

í junho II jy^Hol»I Üll •¦? II \ 0À # 111:

I í I IlH'íi! ' I Wffl• ^xy*i«üaY^tffVjj,y'*p^ jt' ríí (Síti t^nSíSj^^S^^9'" "~

no' diririo' dn ' suavida sobre a folhadc ?A do corrente ediga de si para sique nesse dia come-cará a raiar na es-tradadssua vida osoi dada fortuna.

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Foi quanlo distribuiu a casaeoi te, aos seus amigos e freguezes,de o lempo de sua abertura aledala; é por isso que esla casa nao faz rc-clame, que nâo ha ninguém que não liaconhega lanlo aqui cosmo no Estran»*geiro.

Agora conio estamos próximo ou navéspera ou nos dias da Grande Loteriade 8«o João, prevenimos ao respeitável

vir hah-Hífar-se

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6 TE-Quinta-feira» 19 de Junho de 1913

aliemos §m àamos aos nossos IceüuemsQuaxiítoUm

zemos uma otferta que pene parecei* inverosamii^ m_¦

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^Hg?

O commercio automobilístico atravessa uma quadra de quc iodos parecem ter queixas. Lamenlam«»se uns porque só conseguem vender O OIV! DES"",CONTOS RUIDOSOS; outros, porque o regimen de prestações DESLOCA DE UMA BASE REMUNERATIVA ° seu negocio; allegam outros'¦que, obrigados a vender fl DfNHEBROn vendem pouco, muito pouco.

Nós tao satisfeitos estamos com os tempos que correm quc deliberámos oferecer aos nossos freguezes

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i BMM63_B_^Bgfl_B__ai_g__B_B_l__^BW___M_fci___5_i afiõfflB h Mw^-mCuj^

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/feitas portal syseina que não ha1 mystificação possivel — N. B.t> Esta ccimi não tem jiliac.s. O uni-' co deposito no Rio de Janeiro é!árua do Ouvidor 149.1 Leltería Palmyra

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J. Ferreira, suecessor de Ferreira, Reis & C, participa aosseus amigos e freguezes que mudou o seu estabelecimento^ de con-feitaria, venda de assucar e molhados finos, para a avenida RioBranco, esquinada rua da Saude n. 1. (Ponto inicial do Cáes doPorto).

Rio de Janeiro, 31 de maio de 1913.J. Ferreira

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Tome cuidado com as conslipações. Por mais insigni-ficaníes que pareçam, são muitas vezes prenuncio de malesbem maiores. Uma influenza mal curada é muitas vezes

A sua imprevidencia num caso desses não poderá serdesculpada, pois que eslá descoberto o especifico da grippe: o

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que repenlinamente faz desapparecer o estado febril, dores nocorpo, enfraquecimento, deiluxo. —- todo o cortejo symptoma"tico da influenza.

E' a casa de modas mais antiga e demaior sortimento, que

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Raul Martins.

HOJE - 2 sessões 2 — HOJEA*s 7 3]4 e 9 3[4 da noite

Grande festival em homenagemao popularissimo actor BRAN-DÃO, pelo seu feliz anniversario.

A burleta em tres actos

O JUIZO aclor cômico Olympio No-

gueii-a desempenha o papel deCoronel Barradas.

Theatro Blo BrancoAvenida Gomes Freire ns. io a 21

Companhia popular de operetas,mágicas e revistas, dirigida peloactor Augusto Santos—Orchestrasob a regência do maestro BritoFernandes.

HOJE HOJE19 de junho dc 1913

A FEDIDO GERALA peça inais querida pelas fa-

milias.

Magestosn «mise-en-scène» dopopularissimo actor Brandão,

Scenarios no\os du reputadoscenographo Jayme Silva.

Na próxima ssmana, a deliciosaoperela cm tres actos, musica epoema do festejado aclor Okm-pio Nogueira -- PAPAI? GUI-I.HERME,

\T RA!Revista em tres actos, original

de F. Cardoso de Menezes, mu*sica de Brito Fernandes.

2-SESSÕES-2

A's 7 3/4 e 93/4 da noile

Nn próxima semana—DEPOIS DAS DEZ, revista de Antonio Quintiliano e Carlos Bit-tencourt.

' Amanliã-0 PENETRA!

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HOJE-Qointa-Êesra, 39 úe fimSao - HOJENo Cinema-Thealro S. José

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Palpitante novidade iA's 7. ás S 3/4 e 1 o 1 '2 da noite

—Primeiras representações daengraçadissima revista

3o coristas senhoras.Lindíssima apoíhco e!

O gramophonc!Musica deliciosa !

RIR! RIR RIR!Amanhã—E" CHAPA! Revista

cm tres actos.

No Theatro Carlos Gomes

Companhia CARLOS LEAL—dooperetas,mágicas e revistas, es-pecialmente organisada emLisboa para esta empresa.Direcção musical do maestroLuiz Filgueiras.

A's S c ás 10 horasA grande fabrica de gargalhadas

91 IlilIII!c a hilariante operela

IH 1 liUm dos mais assignalados sue-

cessos dos theatros de Lisboa.

Amanhã — Festa artistica<*ctor CARLOS LEAL.

do

PALACE THEATRE(South American Tour)

HUl)!: de"jünÍi"oedea'i9|93 nOuEA's 9 .horas da noite em ponto

GRANDIOSO ESPECTACULO!THE 5 GREAT WARTONSü;

Acrobatas à la basculeLA FEDORA! Transformista ge-nero Bcrtin.OS CEREYA-S ! Ductto ila-

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ternaciones.BEATRIX CERVANTES! L'en-

fant gâté du Palace.VIRGÍNIA aÇO! Notável can-

tora portugueza.TERESITA PI-.NA ! Cantora e

bailarina hespanhola.M1MOSETTE, coniique excen-

trique.JANE R1XALD1! Cantora a voz.L1SON D'UZEL—LA VAL1ERE

Ele. Etc. Etc.Amanhã. 20 de iunho—Estréa de

V10LETTE ROVX, chanteuse degenre, c Sophia Minuto, bailarinahespan oia.

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CiHEBITOGRAPflO P1II1SEProprietário, J. R. Starfa—Fun-

dado em 1907 — Avenida RioBranco, 179.

Hoje ~ Quinta-feira, 19 de ju-nho—Programma novo — Hoje«SOIRÉE» DA MODA

Exhibição de duas monumen-taes pecas cinematographicas ede grande espectaculo em um sóprogramma « Le Film d'Art », deParis, representado pelos melho-res artistas do palco francez, c« Nordisk», de Copenhague,são duas peças d'arte que hoieapresenta o velho e invejável Ci-nema Parisiense aos seus «ha-bitués ••>,

Primeira parte:

A MOLHESI (VE ASSASSINOUEm tres partes e 37 quadros

BOLSA OEEsta finíssima

dous actos e 198dros,

comedia é emsoberbos qua-

Segunda-feira - Sensacional no-vidade. Todos ao velho Fsiense.

an-

THE&T1I0 RECREIOEmpresa Theatral—Direcção José

LoureiroGrande companhia porlugueza de'

operetas GOMES & GRIJO'HOJE ??? HOJE

Estréa do distineto actor ChabyPinheiro, no papel de GeneralVon I.ahonay, e da actriz Car-men Osório, 110 de Marosi, vo-luntario (travesti).

Ia representação da deliciosaopereta em tres actos, de Karl deBAKON1, musica de Emerik Kal-man

IIBRAHMIWallerstein, Pinto Grijó ; Ba-

roneza Noemia, E. Rubini; Te-nente Lorenty, Antonio Garcia;Lajos, Vasco Peixoto.

Programmás com a distribuiçãocompleta da peça no interior dotheatro.

« Mise-en-scène» de A. Gomes.Direcção musical do maestroLuiz Gomes.

O espectaculo principia ás8 3/4. Amanhã-MANOBRAS DEOUTO.MNO. Domingo, "Milir.éc"as 2 hora».

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