brochura visita de estudo tormes ancede_porto_porto de leixões

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V V i i s s i i t t a a d d e e E E s s t t u u d d o o : : F F u u n n d d a a ç ç ã ã o o E E ç ç a a Q Q u u e e i i r r ó ó s s , , M Mo o s s t t e e i i r r o o d d e e A A n n c c e e d d e e , , P P a a l l á á c c i i o o d d a a B B o o l l s s a a , , M M u u s s e e u u S S o o a a r r e e s s d d o o s s R R e e i i s s e e P P o o r r t t o o d d e e L L e e i i x x õ õ e e s s Mal o trem parou ambos saltámos alegrementeE o Grilo e as bagagens?Grande arrelia, caramba! murmurava o Pimenta impressionado. E agora? - Agora exclamei é trepar para a quinta, à pata… ” Eça de Queiroz, A Cidade e as Serras. Projetos: “A leitura e as Ciências"/"Ler e escrever? Com o computador!" Ano: 10º - Turmas C, D e F 11º - Turmas E e G Professores: Mª Manuela Silva Orlanda Moreira Alzira Figueiredo Cândida Pombo Regina Babo Mª dos Anjos Poeira José Emídio Sérgio Martins

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VVViiisssiii tttaaa dddeee EEEssstttuuudddooo::: FFFuuunnndddaaaçççãããooo EEEçççaaa QQQuuueeeiiirrróóósss,,, MMMooosssttteeeiiirrrooo dddeee AAAnnnccceeedddeee,,, PPPaaallláááccciiiooo

dddaaa BBBooolllsssaaa,,, MMMuuussseeeuuu SSSoooaaarrreeesss dddooosss RRReeeiiisss eee PPPooorrrtttooo dddeee LLLeeeiiixxxõõõeeesss

“Mal o trem parou ambos saltámos alegremente…

E o Grilo e as bagagens?…

Grande arrelia, caramba! – murmurava o Pimenta impressionado. – E agora?

- Agora – exclamei – é trepar para a quinta, à pata… ”

Eça de Queiroz, A Cidade e as Serras.

Projetos: “A leitura e as Ciências"/"Ler e escrever? Com o

computador!"

Ano: 10º - Turmas C, D e F

11º - Turmas E e G

Professores: Mª Manuela Silva

Orlanda Moreira Alzira Figueiredo Cândida Pombo

Regina Babo Mª dos Anjos Poeira

José Emídio Sérgio Martins

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Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões

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ITINERÁRIO DA VISITA

10 e 11 de maio de 2012

Itinerário:

10 de maio

Seia – Castro Daire – Tormes – Ancede – Porto.

11 de maio

Porto – Porto de Leixões – Seia.

Saída da Escola às 06:00 horas (10 de maio)

Chegada à Escola às 20:00 horas (11 de maio)

AVALIAÇÃO DA VISITA:

Ficha de autoavaliação Especificamente para as diferentes disciplinas, o

professor indicará o tipo de trabalho final

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MAPA DO ITINERÁRIO

1º dia – 10 de maio

2º dia – 11 de maio

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Objectivos da Visita de Estudo

Proporcionar aos alunos um contacto direto com o espaço

físico percorrido pela personagem Jacinto de “A cidade e as

serras” de Eça de Queirós.

Motivar os alunos para a leitura.

Contribuir para o enriquecimento cultural dos alunos.

Avaliar a importância dos lugares visitados, no contexto dos

conteúdos em estudo.

Desenvolver e/ou aprofundar a consciência cívica dos alu-

nos.

Alertar os alunos para a importância da participação cívica

responsável.

Proporcionar o contacto direto com os estilos arquitetónicos

e escultóricos dos locais visitados.

Proporcionar contextos de aprendizagem diversificados.

Fomentar a observação e a análise crítica.

Promover a troca de saberes e experiências.

Desenvolver o espírito de criatividade na formulação de

questões relacionadas com os conteúdos abordados nas

aulas.

Extrair conclusões pertinentes que reforcem e aprofundem a

aprendizagem dos conteúdos abordados.

Reforçar a relação Professor/Aluno/Aluno.

Fomentar o espírito de cooperação.

Promover um horizonte escolar amplo.

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LOCAIS A OBSERVAR OU VISITAR

Peso da Régua/Alto Douro Vinhateiro Peso da Régua, vulgarmente designada por “Régua”, é conhecido por ser a capital da região demarcada que produz o vinho do Porto.

Localiza-se em Trás-os-Montes, no distrito de Vila Real, junto ao Rio Douro.

O Douro, no nordeste de Portugal, fica rodeado pelas serras do Marão e de Montemuro. A cultura da vinha faz-se em socalcos, nas encostas dos vales do Douro e seus afluentes. Os solos são essencialmente de xisto, difíceis de

trabalhar, mas bené-ficos para a longevi-dade das vinhas. Esta cultura começa a desenvolver-se quando, em 1756, o Marquês de Pombal

criou a Real Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro e instituiu a 1ª região demarcada da produção viti-vinícola a nível mundial. Na Régua constroem-se os armazéns da Companhia e realizam-se as primeiras “feiras dos vinhos”.

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Daqui partiam os típicos barcos rabelos, aventurando-se pelo Douro, transportando os barris de vinho até Vila Nova de Gaia, onde era envelhecido nas caves. As paisagens naturais são lindíssimas e especiais tendo, por isso, sido classi-ficadas, pela UNESCO, em 2001, como Património da Humanidade.

Caminho de Jacinto De acordo com o relato do romance “A Cidade e as Serras”, o Caminho de Jacinto tem início na Estação de Tormes (Arê-gos), prolongando-se serra acima por caminhos de natureza até ao velho solar. A estação é um dos elementos fundamentais do itine-rário, pois é neste cenário que a expetativa urbana se confunde com a rusticidade do lugar, onde a curiosidade sobranceira de Jacinto se verga perante a gra-ciosidade acolhedora da pequena infraestrutura instalada entre a serra omnipresente e a calmaria das águas do rio. Todo o genuíno deslumbramento que Eça exprime no episódio da subida até Tormes, e que em Jacinto assume o relevo de ser um autentico choque civilizacional, permitiu ao escritor escrever algumas daquelas que por muitos são consideradas

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as suas melhores páginas. É claro que hoje o lugar de Cedo-feita pouco terá de parecido com os «dez ou doze casebres, sumidos entre figueiras, onde se esgaçava, fugindo do lar pela telha vã, o fumo branco e cheiroso das pinhas» - que o escri-tor descreve antes de avistar pela primeira vez a casa. No entanto, esta é a melhor aproximação visual a esse momento, sem dúvida marcante, tanto para Jacinto como para Eça…

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Quinta de Tormes

A Quinta de Vila Nova, em Stª Cruz do Douro, pertenceu a Emília de Castro, mulher de Eça de Queirós, depois de a receber em herança de sua mãe, a Condessa de Resende.

Lugar imortalizado no romance «A Cidade e as Serras», como a Quinta de Tormes, aonde Jacinto "regressa", depois de sempre ter vivido no nº 202 dos Campos Elísios, em Paris, a fim de assistir à trasladação dos ossos dos antepassados para a Capela de Família. Uma vez chegado à estação de cami-nho-de-ferro que servia o local, o dono da Quinta teve de subir a serra numa égua, seguido pelo amigo José Fernandes, mon-tado num jumento, por um caminho "íngreme e alpestre"; mas, em breve, os seus males "esqueceram ante a incomparável beleza daquela serra bendita", onde "para os vales, podero-samente cavados, desciam bandos de arvoredos, tão copados e redondos, de um verde tão moço"; "Jacinto, adiante, na sua égua ruça, murmurava: - Que beleza!" e José Fernandes, "

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atrás, no burro de Sancho, murmurava: - que beleza!". De tal forma que o "Príncipe da Civilização" irá trocar definitivamente a Cidade Cosmopolita pelo "Castelo da Grã-Ventura", que é afinal a Serra do Douro, depois de uma primeira impressão negativa, quando encontrou um casarão "inabitável", o que faz com que logo manifeste vontade de partir para Lisboa no pri-meiro comboio. É esta mesma impressão que Eça faz chegar a sua mulher, numa carta endereçada da Quinta de Vila Nova, aquando de uma segunda visita, em 1898, após lá ter ido com a cunhada Benedita, seis anos antes, e ter afirmado o quão maravilhoso era o caminho percorrido a cavalo: achava agora a serra " um pouco banal e mesquinha", mas tratava-se, tam-bém aqui, de "impressão pouco duradoura", tendo bastado dois ou três passeios para o fazer experimentar "l'ancien charme".

Mosteiro de Santo André de Ancede As origens do Mosteiro de Santo André de Ancede remontam ao século XII, e a mais antiga referência conhecida, de 1120, é respeitante à sua ligação aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Durante vários séculos este mosteiro deteve um considerável património fundiário ligado à produção vinícola, que lhe permitiu beneficiar de gran-de poder económico. Toda-via, em meados do século XVI, pouco restava já dessa época áurea e o mosteiro entrou num período de decadência, com as dependências degrada-das e um número muito reduzido de religiosos. Em 1560, pas-sou a depender de São Domingos de Lisboa e, a partir de

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então, foram executadas várias campanhas de obras com o objetivo de recuperar o conjunto arquitetónico. Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho Localizado nas antigas adegas do Mosteiro de Santo André de Ancede, o Centro Interpretativo do Vinho e da Vinha foi inau-gurado em 2007 com o objetivo de dar a conhecer aos visitan-tes o ciclo da vinha e do vinho, os seus instrumento e práticas associadas. Desde os inícios do século XII, altura em que o Mosteiro de Santo André de Ancede foi fundado, que a sua história se encontra intimamente relacionada com a produção e comercialização de vinho. Des-de a época medieval que o vinho produzido no seu couto era canalizado para a cidade do Porto, integrando os circuitos comerciais do rio Douro.

Com os lucros das exportações do vinho, o Mosteiro foi-se ampliando e dignifican-do através da aquisição de obras de arte e das sucessivas reformula-ções arquitetónicas, a ponto de, no século XVIII, se ter construído o grandioso edifício dos

celeiros e da adega que, juntamente com o lagar, formam hoje o espaço do Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho.

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Palácio da Bolsa

A Associação Comercial do Porto iniciou, em 1842, a constru-ção do Palácio da Bolsa, sua sede e propriedade. Ao longo de três gerações, muitos mestres e artífices trabalharam para a edificação desta joia arqui-tetónica do séc. XIX, em estilo neoclássico. Grandes nomes da arqui-tetura, da pintura, da escultura e das artes deco-rativas contribuíram para este espólio e património únicos. Está classificado como Monumento Nacio-nal, sendo um dos principais ex-libris e polos de atracão da Cidade e da Região. O Palácio é um espaço vivo e ativo, aberto à comunidade, onde se dá continuidade aos objetivos e razões que presidi-ram à sua edificação: ser um ponto de encontro, uma sala de visitas, local onde se trocam impressões, onde se promovem negócios, onde se realizam eventos, onde se forma opinião ou simplesmente se convive.

Centro Cultural e de Confe-rências, o Palácio da Bolsa é um espaço com condições únicas para a realização de concertos, palestras, apre-sentações, assembleias gerais, receções, congres-sos, incentivos, conferên-cias, mostras comerciais, leilões, exposições da mais

variada índole, passagens de modelos e outros eventos de médio porte, espaço a ser utilizado por iniciativas que tenham a excelência por atributo.

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O Palácio da Bolsa foi um dos fundadores dos Historic Confe-rence Centres of Europe, rede que reúne, a nível europeu, Palácios, Monumentos ou Edifícios Históricos, que funcionam como Centros de Conferências.

Museu Nacional Soares dos Reis O Museu Nacional de Soares dos Reis é o primeiro museu público de arte do país, tendo sido fundado em 1833 sob a égide do liberalismo. Desti-nou-se a recolher os bens confiscados aos conventos abandonados do Porto e aos extintos de fora do Por-to (mosteiros de S. Martinho de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra). Em 1839, o acervo do Museu transitou para a direção da Academia Portuense de Belas-Artes, o que levou a um fortalecimento da relação entre o museu e o ensino artísti-co no século XIX. A instalação no Palácio dos Carrancas, em 1940, faz parte do percurso recente do Museu.

A inauguração da exposição A Obra de Soares dos Reis cele-celebrou o início de uma etapa importante na história do museu que situava a cultura do Porto num lugar

de relevo. Dos anos 60 até à atualidade têm vindo a registar-se esforços no sentido do incremento das relações com o público.

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A vertente educativa desenvolveu-se sob a direção de Manuel de Figueiredo, em que o Museu viu emergir o Serviço de Extensão Escolar, alargando-se, gradualmente, a todos os graus de ensino. A última década do século XX, na sequência da criação do Ins-tituto Português de Museus, assinala o projeto de remodela-ção do Museu Nacional de Soa-res dos Reis da autoria do arquiteto portuense Fernando Távora. Visou melhorar a expo-sição permanente e o alarga-mento dos espaços de reserva, a criação de áreas de exposi-ções temporárias, auditório, zonas de lazer e serviços. A pre-servação e o estudo das coleções, a divulgação cultural e a atividade do serviço de educação, com apoio de uma sala multimédia, configuram um enquadramento novo em matéria da salvaguarda do património e ação educativa do Museu.

Porto de Leixões O Porto de Leixões fica situado no Norte de Portugal, a Noroeste da Península Ibérica, nas proximidades da cidade do Porto, sendo enquadrado pelas povoações de Leça da Pal-

meira, a Norte, e Matosinhos, a Sul. Situa-se numa zona de grande densidade populacio-nal e industrial na confluên-cia de importantes rotas internacionais tendo, por isso, forte acessibilidade, quer rodoviária, quer ferro-viária, marítima e aérea.

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O Porto de Leixões é a maior infraestrutura portuária do Norte de Portugal e uma das mais importantes do País. Dispõe de modernos equipamentos e avançados siste-mas informáticos de gestão de navios. Representando 25% do Comércio Externo Portu-guês por via marítima e movi-mentando 15 milhões de tone-ladas de merca-dorias por ano, Leixões é um dos portos mais competitivos e polivalentes a nível nacional, já que passam por Leixões cerca de 3 mil navios por ano, e todo o tipo de cargas, das quais se destacam: Têxteis, Granitos; Vinhos; Madeira; Automóveis; Cereais; Conten-tores; Sucata; Ferro e Aço; Álcool; Aguardente; Açuca-res; Óleos; Melaços; Produtos Petrolíferos e ainda Pas-sageiros de Navios de Cruzeiro.

Beneficiando de uma localização estratégica, de um hinterland rico em Indústria e Comér-cio, o Porto de Lei-xões tem uma posição privilegia-da no contexto do sistema portuário

europeu. Opera 365 dias por ano, com altos níveis de

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produtividade e com reduzido tempo de permanência dos navios no cais, usufruindo de uma barra permanente-mente aberta ao tráfego portuário, sem restrições de acesso por efeito das marés.

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APONTAMENTOS DA VIAGEM: ___________________________________________

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