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Finta 2013 19ª Festival Internacional de Teatro da ACERT Tondela 4 a 7 Dezembro 2013

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“O Teatro é uma das mais extraordinárias expressões artísticas da Humanidade e das mais poderosas do ponto de vista da intervenção cívica, muito especialmente em termos políticos e sociais e é uma arte que contribui como poucas para a formação e a afirmação de uma cidadania conhecedora, responsável e interventiva sendo uma das apostas da política cultural.”1

Em 2012 começávamos o editorial de apresentação do FINTA com: “Celebrar o teatro, é celebrar a vida. Viver em crise não pode ser renunciar a celebrá-la. O momento é difícil!”2013, um ano de extremas dificuldades para os portugueses foi, em termos criativos, para o Trigo Limpo teatro ACERT extraordinariamente gratificante. A criação e circulação do espetáculo “A viagem do elefante” foram momentos marcantes e inesquecíveis da nossa história colectiva. Celebrar José Saramago com tantos, novos e velhos, parceiros foi um dos processos mais entusiasmantes em que a ACERT esteve envolvida.

O FINTA é mais uma vez o resultado das múltiplas parcerias que vamos estabelecendo (este discurso que muitos dizem gasto, faz cada vez mais sentido num país que está a des-truir uma parte considerável do trajeto cultural que construiu nos últimos 40 anos). É um FINTA com a presença do Chévere (Galiza), de A Barraca, a Jangada Teatro, o Teatrão, a Zunzum, a d’Orfeu, o Teatro Novo do Brasil, a estreia de um espetáculo criado em resi-dência no Novo Ciclo ACERT pelo Project Llull, conferências, teatro para as escolas, teatro de rua, música, exposições, workshops, etc.O FINTA é também o momento para dar a conhecer o trabalho do novo espetáculo do Tri-go Limpo com estreia marcada para 18 de Janeiro de 2014. Mais uma aventura criativa de adaptar a teatro um dos mais interessantes escritores portugueses contemporâneos, Valter Hugo Mãe.

2014 é o ano em que se celebram 40 anos do 25 de Abril, será nas condições atuais, o ano em que a simbologia da revolução e da liberdade que ela criou vai estar presente em mui-tas das nossas ações. Uma ação baseada no primado das pessoas sobre a economia, e no papel da cultura para a afirmação de alternativas.

O FINTA 2013 começa em Lisboa!Dia 3 de dezembro, primeiro ato do Finta, a instalação de uma pegada do elefante Salomão em frente à Fundação José Saramago. Um pequeno sinal de retribuição da ACERT a quem tão grandes sinais nos deu ao longo desta aventura. Ao final do dia celebramos a parceria com Saramago, através da Fundação, deixando marcas de uma viagem em que “sempre chegamos ao sítio onde nos esperam”.Encerrar o ano com mais uma edição do FINTA, reunindo à nossa volta o público e artistas para celebrar a energia criativa da cultura, é a melhor forma de preparar o ano de 2014.

E não se esqueça: FINTA, dramático é perdê-lo!

1 José Leitão in Editorial 18º Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

FINTA 2013 - PROGRAMAÇÃO

4 de Dezembro

Auditório 2 | 10:00 e 14:30 – Público escolarViagem a casa dos meus avós - O teatrão

Bar Novo Ciclo | 21:30hZunzum - Aperitivo Teatral

Auditório 1 | 21:45hEuroZone – Chévere

5 de Dezembro

Auditório 2 | 21:45h A Boca do Inferno – Jangada Teatro

Bar Novo Ciclo | 23:00hLançamento de livro “O Menino de sua avó” de Armando Nascimento Rosa

Bar Novo Ciclo | 23:30h20dizer – Trigo Limpo teatro ACERT

6 de Dezembro

Sala Orgânica | 18 às 21hSentindo o Outro 1 - Workshop de Teatro Físico

Bar Novo Ciclo | 21:30hZunzum - Aperitivo Teatral

Auditório 1 | 21:45hO Menino de sua avó – A Barraca

Bar Novo Ciclo | 23:30hElas sou eu – Teatro Novo do Brasil

7 de Dezembro

Sala Orgânica | 10:00hAula “aberta” de Yoga

Auditório 2 | 16:30hConferência “Ouvindo o Outro”

Bar Novo Ciclo | 21:30hZunzum - Aperitivo Teatral

Auditório 1 | 21:45hSots L’ombra De Un Bell Arbre – The Future Is Unwriten – Projecto Lull

Bar Novo Ciclo | 23:30hReportório Osório – D’Orfeu

VIAGEM A CASA DOS MEUS AVÓS O TEATRÃO

Enternecimentos com a voz dos avós

Um espetáculo que explora o imaginário das re-lações que existem entre avós e netos e que pro-cura compreender, a partir dessas relações, que memória guardamos do que já vivemos e do que estamos a viver agora. Os avós são peças-chave de ligação ao passado, os netos prometem-nos o futuro e a conjugação destes dois “tempos” cria uma relação única que decidimos investigar: o que é ser avô e neto hoje? O mesmo que há 50 ou 100 anos? Será que brincamos da mesma forma, contamos as mesmas histórias ou nos zangamos pelas mes-mas razões? Entre sonhos, sabores, músicas e segredos, o espetáculo transporta-nos para um universo muito próprio que todos conhecemos e onde adoramos entrar. Ao longo de um espetáculo cujas cenas se suce-dem ao ritmo próprio das brincadeiras de crian-ça, os públicos de todas as idades reconhecerão momentos por si vividos e compreenderão que

no teatro, como na vida, há relações que se cons-troem devagarinho, mas que ficam para sempre - relações de cumplicidade, ternura, segurança e, enfim, de felicidade.

Uma criação de: Ana Bárbara Queirós, Margarida Sousa, Nuno Carvalho (Elenco) e Inês MourãoA partir de uma ideia original de: Isabel CraveiroDesenho de Luz: Alexandre Mestre Cenografia e Figurinos: Filipa MalvaMaiores de 4 anos; Duração: 45 minutos.

ZUMBIDOS CARINHOSOS EM TRILHOS COMUNSZUNZUM A Zunzum abre-lhe o apetite com um momento teatral preparado em especial para o Finta 2013, aperitivo de fácil digestão e pouco calórico.Deixe-se surpreender com personagens inespe-radas, como público personagem, com inespe-rado público!

Criação coletiva: Teatro Onomatopeia / Zunzum Associação Cultural

10:00 e 14:30 / Viagem a Casa dos Meus Avós

21:30 / Aperitivo Teatral - Zunzum

21:45 / Eurozone - Chévere

4 DEZ

EUROZONECHÉVERE [GALIZA]

“Entre o panfleto teatral e a mentira social” onde estão os abutres da Europa?

Eurozone é um panfleto teatral sobre a crise da zona euro. Um autêntico pastiche em que se misturam as referências diretas a “Cães Dana-dos” (filme mítico de Quentin Tarantino), com a linguagem da publicidade dos casinos online, os salões de baile e o jargão económico que alaga as nossas vidas.Eurozone surge como resposta à última cena do anterior espetáculo da companhia “Citizen”. Se então o Chévere deixava em aberto o final como gesto cénico de escuta do público, em Eurozone Chévere entrega-se desde o princípio e oferece a sua visão sobre os conflitos do presente.Eurozone é antes de mais uma demonstração do compromisso da companhia por manter ati-va a cena cultural galega e um teatro de criação contemporânea, assumindo uma produção am-biciosa num momento de enormes cortes, injus-tos e generalizados. Um espetáculo coral com 8 atores e atrizes que estão em cena todo o tempo e com uma cenografia, resultado de um con-curso de ideias realizado em colaboração com a Associação de Arquitetos da Galiza, a que se

juntaram 32 projetos de outras comunidades au-tónomas e de Portugal.Eurozone é também uma aposta no trabalho de criação colaborativa em que participou toda a equipa de atores e atrizes e que se foi montando desde o zero ao longo de dois meses de ensaios. Um processo que esteve aberto a qualquer inte-ressado através de um microsite específico cria-do na plataforma digital de conteúdos culturais Redenasa, onde permanece visível o blog dos ensaios.

Atores: Patrícia de Lorenzo, Miguel de Lira, Manuel Cortés, Mónica García, Arantza Villar, Iván Marcos, Borja Fernández, Pepe Penabade.Direção e dramaturgia: Xron. Escrita: Manuel Cortés.

21:45 / Eurozone - Chévere

ESTREIA EM PORTUGAL

4 DEZ

A BOCA DO INFERNOJANGADA TEATRO

Uma jangada histórica com Carretas dentro

D. Afonso Henriques nasceu frágil, nunca tendo conhecido o pai que morreu prematuramente. D. Teresa, viúva de D. Henrique dá largas às suas aventuras amorosas. Afonso Henriques, entregue aos cuidados de Egas Moniz, transforma-se num garboso mancebo, resultante do milagre ocor-rido após a passagem pela água milagreira da pia batismal. Esta é uma história de Portugal, a qual se terá fundado sobre uma fraude. O nosso país é fértil em episódios, entre o burlesco e o trágico, pleno de teatralidade.

Texto: António Torrado Encenação: José Carretas Atores: Bruno Martins; Cláudia Berkeley; Luiz Oliveira; Patrícia Ferreira, Vítor Fernandes e Xico AlvesMaiores de 12; Duração:70 minutos.

LANÇAMENTO DE LIVRO “O MENINO DE SUA AVÓ” DE ARMANDO NASCIMENTO ROSA

Menino de sua Avó é uma produção teatral d’A Barraca, estreada em Abril de 2013, contando já com duas digressões ao Brasil, e surge agora também numa edição do texto integral em livro, pela Redil Publicações. A sessão de lançamen-to do livro conta com a presença do dramaturgo Armando Nascimento Rosa e dos co-criadores do espetáculo, Maria do Céu Guerra e Adérito Lopes.Menino de sua Avó recria em cena, pela primei-ra vez, a relação entre Fernando Pessoa e a sua

avó Dionísia Estrela, essa avó paterna cuja lou-cura o assustaria em criança e que, em jovem adulto, veio a ser fonte de afeto e de inspiração poética e intelectual. A peça de Armando Nasci-mento Rosa, escrita para Maria do Céu Guerra, intérprete de Dionísia, em parceria com Adérito Lopes no papel de Pessoa, integra sete encon-tros entre avó e neto, desde o momento em que ambos estão vivos até ao tempo presente, numa jornada cénica onde real e fantástico se cruzam, com drama e poesia, humor e compaixão.

20DIZERTRIGO LIMPO TEATRO ACERT

Uma boi-noite para todos!

José Rui Martins e Luísa Vieira partilham o pal-co num exercício de comunicação, explorando a musicalidade da palavra e a simplicidade de dar voz a seduções emotivas. Oportunidade para certificar o sábio pensamento de Millôr Fernan-des: «Entre o riso e a lágrima há apenas o nariz.»“Tão depressa estamos no calor sensual do Brasil, como na quente África, como também no Portugal do povo. Impressionam as pala-vras, e impressionam quando tantas são tão rapidamente soltas e engrenam na seguinte sem esquecer a importância da anterior. A boa disposição entremeada com a eloquência, a te-nacidade, a singeleza, fazem deste espectáculo, mesmo que para alguns pareça “à fussanga”, um belo espectáculo da Portugalidade, visto por bons corações.” – Agostinho da Silva

Direção e declamação: José Rui MartinsArranjos, voz, flauta e m’bira: Luísa VieiraSom e luz: Luís ViegasMaiores de 12; Duração: 60 minutos

21:45 / A Boca do Inferno

23:00 / Lançamento de livro

23:30 / 20 Dizer

5 DEZ

A BOCA DO INFERNO

“SENTINDO O OUTRO 1”PROJECT LLULL

Propõe-se uma profunda pesquisa sensorial do ouvir com todo o nosso corpo em movimento, mantendo a simplicidade, o prazer, o jogo e o fluir, sempre no momento presente! As minhas bases são o teatro dança, o treino de voz e filosofia: Pesquiso o corpo como uma liga-ção para o Outro, com maiores ligações no espa-ço e no tempo. Utilizo uma ferramenta neste tra-balho que se chama Viewpoints, que para mim é um convite ao movimento e consonância com o mundo. Acredito na arte do movimento através da vida, quebrando as fronteiras entre o humano e o ani-mal, eu e o Outro, voz e corpo, perceção e movi-mento, improvisação e composição, dança e tea-tro,… acredito em nós, seguindo uma nova lógica de sensações e curiosidade! – Joana Pupo. Formadores: Joana Pupo Público: Profissionais ou estudantes das artes do espetáculo. Público em geral com idade superior a 16. Capacidade: 20 participantes.Inscrição obrigatória.Inscrições e informações na secretaria da ACERT.

O MENINO DE SUA AVÓA BARRACA

Depois do sucesso no Brasil, onde inaugurou o Teatro Niemeyer, Maria do Céu Guerra, brinda o público com a magistral criação da avó Louca de Fernando Pessoa.

O sempre desejado regresso à ACERT de uma ta-lentosa atriz portuguesa.Um dueto cénico entre Fernando Pessoa e a sua avó Louca.Sete encontros onde o fantástico ganha a cena, numa divertida fantasia onde material e imate-rial se confundem, à maneira pessoana, entre personagens que se cruzam do lado de cá e de lá da vida. A peça inédita de Armando Nascimento Rosa, Menino de sua avó, escrita para Maria do Céu Guerra e Adérito Lopes, acompanha ambas as personagens na vida e na morte, numa sucessão de momentos que atravessam o século XX por-tuguês.Maria do Céu Guerra abraça a personagem de Dionísia, a “avó Louca” que terá tido particular influência no jovem Pessoa, multiplicando-se entre personagens, numa criação partilhada en-tre a atriz, o ator, o cenógrafo José Costa Reis, o compositor António Vitorino d’Almeida e Rita Lello.Menino de sua avó é uma criação cénica em que a vida insubmissa do teatro se substitui ao silêncio da morte, guiados pela louca lucidez de uma Dionísia reinventada, e do seu neto, cuja ti-midez esconde a genial ousadia patente na sua imensa obra, que é hoje um legado extraordiná-rio da lusofonia.

Maiores de 12; Duração: 2h30

18:00 às 21:00 / Workshop de Teatro Físico

21:30 / Aperitivo teatral - Zunzum

21:45 / O Menino de Sua Avó

23:30 / Elas Sou Eu

6 DEZ

O MENINO DE SUA AVÓ

ELAS SOU EU(O QUE A GENTE NÃO FAZ PARA PAGAR A RENDA)TEATRO NOVO DO BRASIL

Humor com artimanhas para não deixar de so-nharEsta é a história de Lucineide (nome da perigo-sa empregada), capaz de tudo para desencorajar o patrão só pela oportunidade de voltar a pisar um palco. Não tivesse ela sido atriz em tempos remotos; não tivesse ela a certeza de que talen-to é uma coisa que não se perde e de que, o su-cesso é uma conjunção desse dom inato com uma grande dose de sorte e hoje ela seria uma estrela internacionalmente reconhecida. Mas Lucineide não teve sorte e agora está disposta a ir até as últimas consequências para se tornar uma atriz mundialmente famosa. Até mesmo a roubar o texto da peça, decorá-lo na calada da noite e ainda alterar por completo uma cena do espetáculo sem o menor arrependimento.

Assim é Lucineide, uma mulher frustrada que confessa ao público a sua decepção por ela, ao contrário das grandes estrelas, ter tido uma vida normal, sem nenhum acontecimento trágico que a tivesse deixado completamente abalada… E a maior das suas deceções é sem dúvida a de não carregar nenhum trauma de infância… Mas a vida de Lucineide não é feita só de deceções: Sonha poder reencontrar o grande amor da sua vida: um conhecido ídolo da música romântica

por quem é perdidamente apaixonada.Lucineide colocará à prova o seu talento, repre-sentando mulheres que, como ela, nunca dei-xam de sonhar e que são capazes das maiores artimanhas para realizarem os seus sonhos.

Texto e interpretação: Eduardo Gaspar Direção: Hugo Sovelas Espaço cénico: LDC Interiores Figurinos: Eduardo Gaspar

Maiores de 12; Duração: 1h30.

AULA “ABERTA” DE YOGA Estamos quase a completar 10 anos de yoga na ACERT. Como uma antecipação da comemora-ção vamos fazer uma aula de Yoga, seguida do pequeno-almoço ideal-creme budwig- A me-lhor forma de começar um dia! Convidamos todos os interessados a participa-rem nesta aula especial. Namastê!

Inscrição obrigatória.Inscrições e informações na secretaria da ACERT.

OUVINDO O OUTROCONFERÊNCIA

Uma obra de ontem alia-se a uma peça de hoje num debate interessante e atual

O livro O Gentil e os Três Sábios – do escritor, filósofo e místico catalão do século XIII Ramon Llull – dá o mote à criação de uma dramatur-gia inédita transposta para a contemporanei-dade. Assim nasceu o “Projecto Llull”, apostado na realização de um conjunto de conferências com vista a repensar, à lupa atual, temas como o choque de culturas e os diálogos intercultural e religioso. O ciclo de conferências e workshops irá decorrer paralelamente à digressão do espe-táculo.Nesta conferência, os nossos convidados partem de uma Península Ibérica marcada pela coabita-ção de três religiões (Cristianismo, Judaísmo e Islamismo), catapultando este universo para os

problemas universais dos tempos que correm. Sem perder de vista os princípios de Ramon Llull – intemporais apesar dos séculos de dis-tância –, refletem sobre as noções de discussão aberta e troca de ideias que fazem girar o mun-do. Sempre “Ouvindo o Outro”… Tempo ainda para Helena Tornero apresentar o processo de escrita de “Sots l’mbra d’un bell arbre”, uma adaptação à obra de Ramon Llull e, assim, dar mote ao debate.

ConferencistasHelena Tornero: Dramaturga “Sots l’ombra d’un bell arbre – the future is unwritten” –Project LlullFrancisco Motta Veiga: MulticultiSusana Gonçalves: Investigadora, Professora Adjunta, Departamento Educação ESECModerador: Luís OlivaOrganização: Projecto Llull em parceria com ACERT

Este mapa publicado em 1414 representa a Europa, Ásia e Norte da África. Observa-se o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico e está na Biblioteca Apostólica Vaticana, em Roma.

10:00 às 12:00 / Aula Aberta de Yoga

16:30 / Conferência - Ouvindo o Outro

21:30 / Aperitivo teatral - Zunzum

7 DEZ

ESTREIA ABSOLUTA

“SOTS L’OMBRA DE UN BELL ARBRE – THE FUTURE IS UNWRITEN” PROJECTO LLULL

“Muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa”

Três sábios religiosos; um judeu, um muçulma-no e um cristão tentam convencer um gentio que a sua religião é a verdadeira. A dramatur-ga Helena Tornero adaptará aos nossos tempos uma história que com mais de 700 anos ainda que ainda surpreende pela sua tremenda atua-lidade. Existe Deus? Que aspeto tem? Tem sentido de humor? Como é a sua voz? É parecido com al-guém? Com quem? É possível o diálogo entre as diferentes religiões? Quem seria o gentio, hoje? Quem seriam os três sábios? Que quer dizer ser sábio?Este projeto, esta grande “loucura” foi geminada e produzida por uma autêntica Babel que segue os passos do espírito de Ramon Llull. Á organi-zação inicial, de co-produção, entre a compa-nhia Voadora da Galiza, a associação Proposi-tário Azul e Nicho de Portugal, e a companhia TeatrodeCERCA da Catalunha, uniram-se cida-

des, festivais, entidades, teatros e fundações de todo o mundo. O texto na obra aparece em diferentes idiomas: castelhano, catalão, português e galego. Quatro línguas que coexistem num único palco onde ma-gicamente se adaptam até chegarem ao entendi-mento. A multiplicidade de línguas faz eco do en-contro das religiões, que nos leva a um lugar onde predomina a vontade das pessoas comunicarem “através de” e não “apesar das” suas diferenças. É mais o que nos une do que nos separa...

Adaptação teatral de “O livro do gentio e dos três sábios” do autor clássico Ramon Llull.

Encenação: Marta Pazos Dramaturgia: Helena Tornero Elenco: Hugo Torres, Joana Pupo, Jorge-Yamam Serrano, Hugo Sovelas, Sónia Barbosa Cenário e Figurinos: Marta Pazos Desenho de Luz: Cristóvão CunhaLegendagem vídeo: Tomás Pereira

REPORTÓRIO OSÓRIOD’ORFEU“Reportório Osório” é uma coleção de canções, aliando a escrita sagaz de Luís Fernandes à ma-gistral música de Luís Cardoso. Um desfiar de histórias pessoais no masculino, quase sempre íntimas, do dilema ao dilúvio em poucas estrofes. O quotidiano das relações afetivas transformado em canções irónicas (para não lhes chamar he-roicas), em que a teatralidade da interpretação só reforça o perfil de cada personagem. O resto são... canções, as mais belas canções de umor.

Voz e interpretação: Luís Fernandes Acordeão: Sónia Sobral Músicas: Luís Cardoso Letras: Luís Fernandes

21:45 / Estreia - Sots l’Ombra d’un bell arbre…

23:30 / Reportório Osório7 DEZ

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