brian schwertley - sola scriptura e o princi¦üpio regulador d

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  • 7/25/2019 Brian Schwertley - Sola Scriptura e o Principio Regulador d

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    Sola Scripturae o Princpio Regulador do Culto

    1 Edio Maro de 2001?.000exeplare!

    Traduzido do original em ingls:Sola Scriptura and t"e Regulati#e Principle o$ %or!"ipde &rian M. Sc"'ertle(

    Editado originalmente por Stephen Pribble e publicado por Southfield, MI: ReformedWitness, s.d.

    Salvo indicao em contr!rio, as cita"es b#blicas foram e$tra#das da verso Revista e

    %tuali&ada '(a. edio, )**+ de -oo erreira de %lmeida. / Sociedade 0#blica do 0rasil.

    1 proibida a reproduo total ou parcial desta publicao, sem autori&ao por escrito doseditores, e$ceto cita"es em resenhas.

    Traduo:Marcos 2asconcelos

    Reviso:Rev. ran3lin erreira

    Editora:4s Puritanos5elefa$: '6)) 7*89+);r!fica e Editora ?tdaRua @anguaretama, )

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    N D I C E

    Pref!io

    Introduo

    I" #ola #!riptura $ % &ue '(). Sola Scriptura A 4 Entendimento @onfessional Reformado(. Esclarecimentos

    II" #ola #!riptura $ )spe!tos). % %utoridade da Escritura(. % SuficiBncia e Perfeio da Escritura+. % @ompletude e inalidade da Escritura

    ))). Sola Scriptura * Re+eio de ,udeu! e Cat-lico!). )ncon!i!t/ncia! Prote!tante!

    ). 4 Episcopalismo

    (. 4 ?uteranismo+. 4 Evangelicalismo;. 4 Cecl#nio Reformado

    *" #ola #!riptura $ )lguma %+,e-es Contempor.neas no /m+ito do CultoConsideradas e Refutadas

    ). 4 %rgumento da Dalsa @ompreenso da 1tica e da %diaforia(. 4 %rgumento de Fue D5udo na 2ida G @ulto+. 4 %rgumento de Fue D4 Princ#pio Regulador do @ulto %plicase %penas ao5emplo;. 4 %rgumento das D@ircunstHncias do @ulto8. 4 %rgumento de Fue D-esus %ceitou e Participou de 5radi"es umanas

    7. 4 %rgumento da Desta doPurim9. 4 %rgumento da DCistoro do Princ#pio ReguladorResumo e Con!lus-es*p/ndice * ,oo Cal#ino e o Princpio Regulador*p/ndice & a *nli!e &lica do 3i#ro de ,o"n 4rae 5*dorao e E!prito eerdade6

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    4 cerceamento da liberdade dos disc#pulos de @risto, pelaimposio de coisas Fue Ele no determinou, nem se fi&eramnecess!rias pelas circunstHncias Fue as antecederam, so clarasusurpa"es das suas consciBncias, destrutivas J liberdade Fue Elelhes adFuiriu, Js Fuais A se o dever deles G andar conforme aordenana do evangelho A submeterse G pecaminoso.

    -ohn 4Ken

    0oto de 1o2n %3en

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    Pref!io

    DMinistros entram na onda para sedu&ir Lovens, ligando a mensagem nos Fue sedesligaram do velho estilo de culto, anuncia a manchete de um dos principais Lornais numagrande cidade americana sobre a histria dos recentes esforos para atrair as pessoas,

    transformando a igreLa numa boate. 0andas de roc3, fachos de lu& e v#deos Fue mostramuma Lovem falando de Ceus esto entre os mGtodos e$perimentados pelos pastoresavanadinhos, com aparente sucesso.

    Mas se o propsito da igreLa G atrair multid"es, por Fue noND1 um lugar mais aLustado J nossa gerao, disse uma Lovem. D4 estilo do culto e

    das pessoas G tudo Fue importa para mim.Mas Fual G o propsito da igreLaN 1 atrair multid"es a FualFuer custoN 4u G

    glorificar a Ceus oferecendo?he o culto Fue agrada o Seu coraoN4 nosso Senhor afirmou: DMas vem a hora e L! chegou, em Fue os verdadeiros

    adoradores adoraro o Pai em esp#rito e em verdadeOporque so estes que o Pai procurapara seus adoradores '-o. ;:(+. o G o propsito da IgreLa cultuar o nosso 5rino Ceus

    em esp#rito e em verdadeN Ser! Fue podemos realmente di&er Fue as palavras de nossoSenhor tornaramse obsoletas, de alguma maneiraN 4 nosso Salvador no descreveu opropsito da igreLa para cada eraN 5em os ministros de @risto o direito de substituir oselementos do culto espiritual apontados pelo prprio Ceus, por elementos mais apelativos JconcupiscBncia da carneN

    1 triste di&er, mas se o culto centrado em Ceus no apelar ao homem noregenerado, alguns seFuer hesitam em centrali&ar o culto no homem.

    5em sido privilGgio meu editar v!rios dos livros de 0rian M. SchKertleQ, masnenhum deles G to importante ou necess!rio hoLe Fuanto os Fue tratam do culto A assuntoto Fuerido ao corao de Ceus. @onFuanto eu defenda algumas diferenas na aplicao 'aocrer Fue temos aprovao b#blica para o uso de hinos noinspirados e acompanhamento

    instrumental, estou completamente de acordo com o princ#pio b!sico de Fue a igreLa spode adorar a Ceus utili&ando os elementos Fue Ele prprio assinalou: confisso de fGOoraoO leitura e pregao da Palavra de CeusO apresentao de d#&imos e ofertasO cHntico desalmos, hinos e cHnticos espirituaisO e a observHncia do batismo e da @eia do Senhor. @omodemonstra claramente SchKertleQ, osola scripturaest! to diretamente relacionada com oculto da igreLa Fuanto com a sua teologia.

    4 papel da igreLa no G ser inovadora, mas ser fiel, guardando o depsito daverdade Fue lhe foi confiado pelo seu Senhor. ue esse livro possa go&ar de amplapublicao, contribuindo para a renovao do culto em nossos dias.

    Pastor Stephen % Pribble.

    IgreLa Presbiteriana 4rtodo$a da >raa.olt, Michigan, E..%.

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    Introduo

    Sola scripturaG um dos princ#pios fundamentais da Reforma Protestante. %lguGmpoderia atG di&er Fue outras grandes doutrinas da Reforma 'tais como sola gratia e solafide so logicamente dependentes dosola scriptura. %o fa&er da 0#blia o Tnico padro e

    autoridade para a fG e para a vida, os protestantes tornaramse capa&es de refutar todas asdoutrinas e pr!ticas papistas originadas pela tradio humana. 4s reformadores calvinistasalcanaram uma reforma maior e mais completa na igreLa porFue aplicaram o solascripturamais consistente, lgica e efetivamente J doutrina, governo da igreLa e culto Fueos seus congBneres anglicanos e luteranos.

    % doutrina da sola scriptura, com seu ensinamento concernente J autoridade,e$atido, perfeio e suficiBncia das Escrituras, precisa ser ensinada hoLe com renovado&elo e urgBncia. %s ra&"es para esse &elo renovado no se devem meramente a atualpopularidade do catolicismo, da ortodo$ia oriental, do modernismo, da neoortodo$ia, dasseitas, do movimento carism!tico e do movimento de crescimento de igreLas. % ra&oprincipal G a decadBncia hoLe em curso entre as denomina"es conservadoras reformadas e

    presbiterianas, particularmente na !rea do culto. Muitas igreLas reformadas e presbiterianasno esto s permitindo inova"es humanas no culto, mas o princ#pio regulador daEscritura A e a doutrina correlata J suficiBncia da 0#blia para todos os assuntos de fG,inclusive do cultoA G reLeitado francamente por muitos pastores e presb#teros. 4 princ#pioregulador do culto 'Fue G osola scripturaaplicada J adorao praticada pela igreLa G umadas maiores conFuistas da reforma calvinista. E para firmarmos o alicerce do cultoReformado precisamos retornar J doutrina do sola scriptura. 4ramos para Fue este estudoseLa utili&ado para a reforma da igreLa.

    4s crentes reformados de hoLe precisam compreender o relacionamento teolgicoFue e$iste entre osola scripturae o princ#pio regulador do culto. So mTltiplas as ra&"espelas Fuais tal compreenso G necess!ria. Em primeiro lugar, o princ#pio regulador do culto

    est! diretamente relacionado Js doutrinas do sola scriptura tais como a infalibilidade, aautoridade absoluta, a suficiBncia e perfeio da Escritura. 4s reformadores calvinistas e asconfiss"es Reformadas citavam com freFUBncia passagens referentes ao sola scriptura'e.g., Ct. ;:(, Pv. +V:7 como te$tos de prova para o princ#pio regulador do culto. uando osola scripturaG aplicado ao culto, com consistBncia, o resultado G um culto puritano ereformado. Em segundo lugar, G comum os oponentes do princ#pio regulador contraargumentarem, tendo por base a similaridade entre os te$tos Fue provam osola scripturaeos Fue provam o princ#pio regulador. Este tipo de argumentao segue normalmente umaou duas linhas de pensamento. %lguns di&em Fue os te$tos de prova citados a favor doprinc#pio regulador 'e.g., Ct. )(:+( esto realmente ensinando apenas o sola scriptura. Emoutras palavras, G e$egeticamente ileg#timo usar tais passagens para a regulao rigorosa do

    culto. 4utros di&em Fue a nature&a similar e atG mesmo idBntica entre as passagens do solascripturae do princ#pio regulador no provam uma regulamentao rigorosa do culto, mas,na verdade, provam o contr!rio. 5al argumento baseiase no seguinte silogismo. 4 solascripturaensina Fue a 0#blia regula a vida em sua totalidade. Entretanto, a vida em suatotalidade possui muitas atividades Fue no so estritamente reguladas 'em outras palavras,a 0#blia d! ao homem uma grande liberdade no trato das coisas indiferentes adiaforiaX.Portanto, seguese Fue o princ#pio regulador ou o sola scriptura no Fue concerne aadorao d! ao homem uma grande liberdade na esfera do culto. este estudo

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    e$aminaremos o relacionamento entre o sola scriptura e o princ#pio regulador com oobLetivo de provar Fue osola scriptura, entendida apropriadamente, condu& ao princ#pioregulador. Iremos, ento, refutar muitos dos argumentos populares usados hoLe contra oprinc#pio regulador, incluindo o argumento baseado na similaridade entre os te$tos de provadosola scripturae do princ#pio regulador.)

    1. 7 8ue 9#ola #!riptura?)Muitos cristos professos consideram hoLe os assuntos teolgicos como de pouca ou nenhuma importHncia.%lguns atG mesmo consideram o debate teolgico e a refutao de falsos ensinos como desamor arrogante einsultuoso aos irmos de denomina"es teolgicas diferentes. %lguns crentes fa&em coment!rios como: Dser!Fue no dever#amos estar construindo pontes em ve& de erigindo muralhas e fortale&asN @onFuanto seLainFuestion!vel Fue o debate teolgico e a refutao tBm de ser condu&idos em esp#rito de amor cristo e &elo

    pelos cristos professos de opini"es teolgicas diferentes, a idGia de Fue a preciso teolgica, o debate e arefutao so de algum modo m!s ou de nenhum valor em nossos dias G clamorosamente contr!ria J 0#blia

    por uma sGrie de ra&"es. Primeiro, todo crente, e especialmente todo ministro, tem a obrigao moral dedefender a verdade, de contender fervorosamente pela fG Fue uma ve& foi dada aos santos '-udas + e deconvencer aos Fue contradi&em '5t. ):*. Em um mundo cheio de heresia, apostasia e de lobos em pele deovelhas, a falta de preciso doutrin!ria e, da parte do ministro, a indisposio para defender a verdade Gatitude antipastoral e indesculp!vel. Segundo, uma das grandes li"es da histria da igreLa G Fue Ceus temutili&ado a heresia e a controvGrsia teolgica para santificar corporativamente a Sua igreLa. Inimigos daverdade, herGticos e deturpadores teolgicos tBm se levantado e assaltado a igreLa de dentro para fora. Ceus,entretanto, em Sua infinita bondade e sabedoria tem usado tais ocasi"es para fa&er avanar a Sua prpriacausa e reino. Muitas doutrinas cruciais foram esclarecidas e purificadas nas chamas da controvGrsia e da

    perseguio. Cever#amos acaso esperar Fue fosse diferente em nossos diasN -ames 0egg escreve ')

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    %ntes de considerarmos a relao Fue h! entre sola scriptura e o princ#pioregulador precisamos, primeiro, definir o Fue G sola scriptura. %ps ser dada uma brevedefinio desta doutrina voltaremos nossa ateno para as declara"es confessionaisprotestantes.

    Cito resumidamente, a doutrina protestante desola scripturaensina Fue a 0#blia'os 77 livros do 2elho e do ovo 5estamento G a divina Palavra inspirada de Ceus, e,portanto, infal#vel e absolutamente autoritativa para todos os assuntos referentes J fG e Jvida. @omo palavra escrita de Ceus contGm tudo o Fue e$iste da revelao sobrenatural deCeus, e porFue cessaram todas as formas de revelao direta 'com a morte dos apstolos eo fechamento do cHnon, apenas e somente a 0#blia G a autoridade da igreLa. Por Fue aEscritura G clara 'i.G, todo ensino necess!rio J salvao, fG e vida, so facilmentecompreendidos pelas pessoas comuns no h! necessidade de FuaisFuer fontes adicionaisde autoridade para interpretar a 0#blia infalivelmente para a igreLa. % igreLa 'seLam ou nopapas, cardeais, bispos, pais da igreLa, conc#lios eclesi!sticos, s#nodos ou congrega"es notem autoridade sobre a 0#blia, mas a Escritura autoautenticada tem autoridade absolutasobre a igreLa e sobre todos os homens. Por ser o Fue a 0#blia G 'como L! visto, o mister daigreLa G puramente ministerial e proclamador. 5odos os homens so proibidos deacrescentar ou subtrair algo das Sagradas Escrituras, seLa pelas tradi"es humanas, ou pelasassim chamadas novas revela"es do Esp#rito, ou pelos decretos de conc#lios e s#nodos. %0#blia G suficiente e perfeita e no necessita de FuaisFuer acrGscimos humanos. %lGm doFue, apenas aFuilo Fue G ensinado na Escritura pode ser usado para tornar cativas asconsciBncias dos homens.

    1. 7 Entendiento Con$e!!ional Re$orado do#ola #!riptura%s confiss"es Reformadas esto em total concordHncia Fuanto aosola scripturaou

    ao princ#pio regulador da Escritura.

    Prieira Con$i!!o :el#9tica ;1Artigo 1. A Escritura.% Escritura @anYnica, sendo a Palavra de Ceus, concedidapelo Esp#rito Santo, e proclamada ao mundo pelos profetas e apstolos, sendo detodas as outras a mais perfeita e antiga filosofia, contGm perfeitamente toda apiedade e boa ordenao da vida.(

    Con$i!!o 4rance!a ;1

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    @remos Fue as Sagradas Escrituras contBm totalmente a vontade Ceus, e Fue tudoFuanto o homem deve crer para a salvao G suficientemente ensinado nela.PorFuanto todo modo de adorao Fue Ceus reFuer de ns est! nela amplamenteescrito, G il#cito a Fuem Fuer Fue seLa, mesmo um apstolo, ensinar outra coisaalGm do Fue agora somos ensinados nas Sagradas Escrituras: nem um an*o vindo

    do c$u, como disse o apstolo Paulo. Pois desde Fue G proibido acrescentar ousu)trair qualquer coisa da Palavra de +eus, fica, portanto, assim evidente, Fue asua doutrina G a mais perfeita e completa em todos os aspectos. em consideramosde valor eFuivalente Js divinas Escrituras FualFuer escritura de homens, por maissantos Fue tenha sidoO nem devemos considerar costume, ou grande multido, ouantiguidade, ou sucesso de eras e pessoas, ou conc#lios, decretos, ou estatutos,como de igual valor J verdade de Ceus, pois a verdade est! acima de tudoO porFuetodos os homens so, em si mesmos, mentirosos e mais vos Fue a prpriavaidade. Portanto reLeitamos de todo corao tudo Fue discordar dessa infal#velregra Fue nos foi ensinada pelos apstolos, di&endo, provai os esp,ritos seprocedem de +eus. E, de semelhante modo,se algu$m vem ter convosco e notra- esta doutrina no o rece)ais em casa nem lhe deis as )oas/vindas. ;

    Segunda Con$i!!o :el#9tica ;1>(. +as Sagradas Escrituras Sendo a 0erdadeira Palavra de +eus...

    (. E nesta Santa Escritura, a IgreLa universal de @risto tem todas as coisasreferentes J fG salvadora plenamente e$postas, e tambGm os moldes de uma vidaaceit!vel a CeusO e Fuanto a isso G e$pressamente ordenado por Ceus Fue nadaseLa acrescentado ou retirado dela 'Ct. ;:(O %p. ((:)

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    piedosos como se fossem divinas e apostlicas, e dadas J igreLa pela v#vida vo&dos apstolosO como se fossem dadas pelas mos de homens apostlicos por meioda sucesso de bispos, mas Fue comparadas Js Escrituras discordam delasO e Fuenessa discordHncia traemse como no sendo, de modo nenhum, apostlicas. @omoos apstolos no se contradisseram entre si Fuanto J doutrina, assim os homens

    apostlicos no ensinaram nada contr!rio aos apstolos. o, pois seria blasfemoasseverar Fue os apstolos, de viva vo&, proclamaram coisas antagYnicas aos seusescritos. Paulo afirma e$pressamente Fue ensinava a mesma coisa em todas asigreLas ')@o. ;:)9. E, novamente, di& ele: DporFue nenhuma outra coisa vosescrevemos, alGm das Fue ledes e bem compreendeis '(@o. ):)+. 5ambGm,noutro lugar, testifica Fue ele mesmo e seus disc#pulos A isto G, homensapostlicos A andavam do mesmo modo, e Fue Luntamente pelo mesmo Esp#ritofa&iam todas as coisas '(@o. )(:)

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    sempre devem ser observadas.

    2. E!clareciento!@onforme as declara"es confessionais reformadas, a 0#blia G uma regra de fG e de

    vida completa e suficiente. %gora Fue o cHnon est! fechado e a revelao direta cessou, as

    Escrituras inspiradas so a ;nicaregra de doutrina e pr!tica. Embora a 0#blia seLa a Tnicaregra Fue Ceus nos deu para nos condu&ir na maneira de 4 adorar e go&ar, h! uma sGrie deFuest"es Fue precisam ser esclarecidas antes de continuarmos.

    Primeiro, a doutrina de sola scriptura no G a negao da revelao natural. %0#blia mesmo ensina Fue e$istem coisas Fue o homem pode aprender sobre Ceus e sobre simesmo a partir da nature&a 'cf. Sl. )*O Rm. ):(Vss.. Precisamos, entretanto, observar Fue:') % revelao natural no tem por obLetivo ser usada independentemente da revelaodireta. %ntes da Fueda Ceus falou diretamente com %do Fuanto J !rvore da ciBncia do beme do mal. '( uando a humanidade caiu em %do, tanto a terra Fuanto a raa humanaforam afetadas pela pecado. Por causa do pecado e da maldio a revelao natural tornouse uma forma no confi!vel de fonte de Gtica. '+ % Escritura ensina Fue embora arevelao natural seLa bastante para tornar a raa humana culpada e inescus!vel 'Rm. ):)

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    perfeio divina Fue so infinitas e Lamais poderiam sernos reveladas total eadeFuadamente, mesmo Fue e$istissem um milho de volumes inspirados. Mas, em Suamisericrdia, tudo o Fue precisamos saber para am!?o e servi?o foinos dado nasEscrituras.

    )).#ola #!riptura 6 *!pecto!

    1. * *utoridade da E!critura4 princ#pio regulador da Escritura alicerase no fato de Fue a 0#blia G Tnica.

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    Somente a 0#blia G a Palavra de Ceus. % @onfisso de Westminster declara Fue Daautoridade da Escritura Sagrada, ra&o pela Fual deve ser crida e obedecida, no dependedo testemunho de FualFuer homem ou igreLa, mas depende somente de Ceus 'a mesmaverdade Fue G o seu %utorO tem, portanto, de ser recebida, porFue G a Palavra de Ceus'i.iv. % Escritura G inspirada por Ceus. 1, portanto, a verdade, e tem a autoridade do

    prprio Ceus. Somente ela, entre todos os livros, possui absoluta autoridade.S h! um Ceus A a 5rindade ontolgica Fue G transcendente, Fue criou todas ascoisas e Fue d! sentido J realidade. Co mesmo modo, s e$iste hoLe uma Tnica direoverbal ou fonte escrita da revelao divina. S e$iste um Tnico livro Fue nos declara amente e a vontade de Ceus. Por ser inspirada pelo prprio Ceus, a Escritura G autoautenticada e absoluta. % sua autoridade no depende da igreLa, nem de provas emp#ricas oude filosofia humana. [ igreLa, e a todos os homens, e$igese Fue a ela se submetam semFuaisFuer reservas ou evasivas, pois ela G a prpria vo& do 4nipotente.

    Por ser a Palavra de Ceus, a Escritura G a autoridade final e definitiva para todosos assuntos de fG e de vida. % 0#blia G o Tnico padro absoluto e obLetivo, pelo Fual a Gtica,a doutrina, o governo da igreLa e a adorao devem ser Lulgados. % @onfisso deWestminster afirma Fue Do -ui& Supremo, pelo Fual todas as controvGrsias religiosas tBm deser determinadas, e por Fuem sero e$aminados todos os decretos de conc#lios, todas asopini"es dos antigos escritores, todas as doutrinas de homens e opini"es particulares, o -ui&Supremo, em cuLa sentena nos devemos firmar, no pode ser outro seno o Esp#rito Santofalando na Escritura 'i.$. omens pecadores e fal#veis podem e recebem autoridadedelegada por Ceus, mas somente Ceus, Fue G o Soberano absoluto e @riador de todas ascoisas, tem o direito J suLeio da fG e da obediBncia dos homens.

    2. * Su$ici/ncia e Per$eio da E!critura% compreenso da suficiBncia, perfeio ou completude da Escritura 'Fue G um

    dos principais aspectos do entendimento reformado de sola scriptura nos condu&ir! a umentendimento mais profundo da cone$o insepar!vel Fue e$iste entre o princ#pio reguladorda Escritura e o princ#pio regulador do culto. Por perfeio da Escritura Fueremos di&er Fuea 0#blia G completamente suficiente para aFuilo Fue foi por Ceus designada. D5oda aEscritura G inspirada por Ceus e Ttil para o ensino, para a repreenso, para a correo, paraa educao na Lustia, a fim de Fue o homem de Ceus seLa perfeito e perfeitamentehabilitado para toda boa obra '(5m. +:)7)9. Robert ShaK escreveu: D% Escritura Gapresentada como perfeita, apropriada para atender a toda necessidade, Sl. )*:

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    suficiente e completa para a salvao, servir a Ceus, fG e pr!tica, no Fueremos di&er Fueno e$istam verdades Fue possam ser apreendidas fora dela. Cissemos anteriormente Fuecertas coisas sobre Ceus e sobre ns mesmos so entendidas atravGs da revelao natural.%lGm disso, a 0#blia no G necess!ria para a pr!tica da lgica elementar, da matem!ticasimples e de observa"es b!sicas e superficiais. %s conFuistas de cientistas, engenheiros,

    artistas, arFuitetos, mGdicos e de outros incrGdulos no mundo so a prova disso. Entretanto,atG mesmo nestas !reas da vida chamadas de Dseculares, os nocrentes, para fa&eremalguma coisa, tBm de condu&ir os seus assuntos em conformidade com as pressuposi"esb#blicas. outras palavras, a 0#blia no apenas nos ensina sobre Ceus, sobre ns mesmos,redeno e Gtica, ela G tambGm o fundamento de todo o entendimento. Sem a revelaodivina o homem no pode realmente entender nem dar a e$plicao de nada. 2an 5ilescreveu: D%ssim, pois, a 0#blia, como a inspirada e infal#vel revelao de Ceus ao homempecaminoso, est! diante de ns como a lu& em torno da Fual todos os fatos do universocriado precisam ser interpretados. 5udo relativo a e$istBncia finita, natural e redentiva,funciona conforme um plano todoinclusivo Fue est! na mente de Ceus. esse Hmbito daatividade de Ceus, seLa Fual for a percepo Fue o homem venha a alcanar, ele s a obter!observando todos os seus obLetos de pesFuisa J lu& da Escritura. Para irradiarmos averdadeira religio precisaremos ter como nosso princ#pio Fue G necess!rio comear com oensinamento celestial e Fue G imposs#vel ao homem obter a m#nima poro Fue seLa da Lustae s doutrina sem ser um disc#pulo da Escritura.)V%lem disso no e$iste no universo uma!rea de neutralidade Gtica. %tG mesmo nas !reas Fue a 0#blia no trata diretamente, talcomo engenharia estrutural e construo de foguetes, ela fala indiretamente. 5udo o Fue h!na vida deve ser vivido para a glria de Ceus, atG mesmo as mais terrenas atividades devemser condu&idas de acordo com os princ#pios gerais da Palavra de Ceus.

    Por Dperfeio e suficiBncia da Escritura as confiss"es reformadas Fuerem di&erFue, para o homem, a 0#blia G um guia to completo e perfeito Fuanto a tudo o Fue CeusreFuer Fue creiamos 'salvao, doutrina, estatutos, etc. e faamos 'Gtica, santificao,ordenanas do culto, governo da igreLa, etc. Fue ela no precisa de nenhumacomplementao da parte do homem. %s confiss"es reformadas enfati&am Fue a 0#blia noG uma regra entre tantas nem a melhor ou principal delas. Ela G a ;nicaregra de fG e depr!tica. % Primeira @onfisso elvGtica di&: D% Escritura @anYnica '... cont$mperfeitamente toda a piedade e boa ordenao da vida '%rt. ).))% @onfisso 0elga afirma:D@remos Fue as Sagradas Escrituras contBm totalmente a vontade Ceus '... todo modo deadorao Fue Ceus reFuer de ns est! nela amplamente escrito... '%rt. 9. )(% Segunda@onfisso elvGtica declara: DE nesta Santa Escritura, a IgreLa universal de @risto temtodas as coisas referentes ? f$ salvadora plenamente e>postas, e tambGm os moldes de umavida aceit!vel a Ceus^ '):(. 4 0reve @atecismo de Westminster afirma: D% Palavra deCeus, Fue se acha nas Escrituras do 2elho e do ovo 5estamento, $ a ;nica regrapara nosdirigir na maneira de 4 glorificar e go&ar 'R. da P. (. 4 @atecismo Maior ensina: D%sEscrituras Sagradas Z o 2elho e o ovo 5estamento Z so a Palavra de Ceus, a ;nica regrade f$ e de o)edincia 'R. de P. +. % @onfisso de G di&: D5odo o conselho de Ceusconcernente a todas as coisas necess

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    dedu&ido dela... 'i.vi, Bnfase acrescentada.alando positivamente, a 0#blia G a ;nica regra de fG e obediBncia. alando

    negativamente, G e$pressamente proibido aos homens, em FualFuer hiptese, acrescentaremas suas prprias idGias, doutrinas e_ou preceitos J Escritura. % @onfisso rancesa di&: DEvendo Fue G a suma de toda a verdade, contendo tudo aFuilo Fue se reFuer para a adorao

    a Ceus e nossa salvao, afirmamos Fue no G l#cito ao homem, no, nem mesmo aos anLos,acrescentar ou subtrair FualFuer coisa a ou desta palavra, ou alterar nela o m#nimo Fue seLa'%rt. 8.)+% @onfisso 0elga afirma: DG il#cito a Fuem Fuer Fue seLa, mesmo um apstolo,ensinar outra coisa alGm do Fue agora somos ensinados nas Sagradas Escrituras: nem uman*o vindo do c$u, como disse o apstolo Paulo. Pois desde Fue G proibido acrescentar ousu)trair qualquer coisa da Palavra de +eus, fica, portanto, assim evidente Fue a suadoutrina G a mais perfeita e completa em todos os aspectos. em consideramos de valoreFuivalente Js divinas Escrituras FualFuer escritura de homens, por mais santos Fue tenhasidoO nem devemos considerar costume, ou grande multido, ou antiguidade, ou sucessode eras e pessoas, ou conc#lios, decretos, ou estatutos, como de igual valor J verdade deCeus, pois a verdade est! acima de tudoO porFue todos os homens so, em si mesmos,mentirosos e mais vos Fue a prpria vaidade. Portanto reLeitamos de todo corao tudo Fuediscordar dessa infal#vel regra Fue nos foi ensinada pelos apstolos... '%rt. 9.);% Segunda@onfisso elvGtica assevera: De Fuanto a isso G e$pressamente ordenado por Ceus Fuenada seLa acrescentado ou retirado dela i.G, das Sagradas EscriturasX 'Ct. ;:(, %p. ((:)

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    Satan!s, nem sob FualFuer representao vis#vel, ou de FualFuer outro modo no prescritonas Escrituras '$$i.i.

    =. * Copletude e 4inalidade da E!criturauando as confiss"es reformadas afirmam a perfeio e suficiBncia da Escritura, e

    a @onfisso de Westminster fala contra as Dnovas revela"es do Esp#rito, elas estoensinando a completude e fechamento da Escritura. Por Escritura Fueremos di&er o cHnoncompleto 'os 77 livros do 2elho e do ovo 5estamento, a Palavra de Ceus escrita. oponto atual da histria da salvao 'ap@sa obra redentiva de @risto ter sido conclu#da, ap@sa pessoa e obra de @risto ter sido e$plicada pelos profetas e apstolos do ovo 5estamentoe o governo, culto e doutrina da igreLa da nova aliana terem sido completamente definidospelo Esp#rito Santo na Escritura o processo revelacional cessou. % Escritura no poderiaestar completa seno aps -esus ter conclu#do a Sua obra na terra. 5udo na Escritura est!,de algum modo, relacionado J pessoa e obra de -esus @risto. Ele G descrito como o !pice ea concluso de Ceus falando ao homem 'b. ):)(.

    osso Senhor disse aos Seus disc#pulos Fue lhes seria conveniente Fue Ele fosse,porFue aps a Sua ascenso Ele enviaria o Esp#rito Santo para gui!los a toda verdade '-o.)7:9, )+)8. Inspirados pelo Esp#rito Santo, os apstolos e profetas do ovo 5estamentoderamnos o fundamento 'o cHnon do 5 sobre o Fual construir as igreLas da nova aliana'Ef. (:(V(). Paulo disse Fue Fuando viesse o Fue era perfeito 'i.G, o ovo 5estamentoconclu#do, a profecia e os outros modos de revelao cessariam ') @o.)+:rupo anabatista liderado por 5homas MUnt&er, cuLo obLetivo era uma revoluo social, assim como umarevoluo espiritual. %lGm de serem revolucion!rios eram Despiritualistas, isto G, reivindicavam a inspiraodireta do Esp#rito Santo, em lugar de se submeterem J autoridade final das Escrituras. Estabeleceramse naSa$Ynia e depois mudaramse para Wittenberg, onde se opuseram amargamente a Martinho ?utero. Em )8(8,MUnt&er participou de um fracassado levante de camponeses, na 5ur#ngia, ao fim do Fual foi e$ecutado'.E..Seguidores do ministro presbiteriano escocBs EdKard Irving ')9*()

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    concepo Fue deve ser aplicada ao cHnon da Escritura como um todo.@omo no temos mais profetas, nem o nosso Senhor est! presenteconosco como com os disc#pulos, nem temos meios de revelao comonos dias apostlicos, a Escritura em sua totalidade G, segundo o conceitode nosso Senhor e Seus apstolos, a Tnica revelao da mente e da

    vontade de Ceus a ns dispon#vel. 1 isso Fue significa o encerramento daEscritura para nsO ela G a Tnica Palavra revelacional de Ceus Fue aindavigora.)7

    )7-ohn MurraQ, D5he inalitQ and SufficiencQ of Scripture in 'ollected Writings'@arlisle, P%: 0anner of5ruth, )*97, ):)*. %s seitas 'por e$. sKedenborgianismo, mormonismo, 5estemunhas de -eov!, IgreLa danificao, etc so notrias por estabelecerem uma nova 'falsa revelao Fue G usada, ento, como padrosuperior e absoluto para Lulgar e reinterpretar a 0#blia. Infalibilidade, autoridade absoluta e suficiBncia sotransferidas da 0#blia para a nova revelao. Isso d! ao l#der, ou l#deres, da seita poder absoluto sobre os seus

    iludidos seguidores. 4 movimento carism!tico nocessacionista crB na revelao direta e cont#nua de Ceus.Entretanto, l#nguas, palavra de conhecimento e profecia esto dando, inconsistentemente, J 0#blia uma

    posio secund!ria. o h! 'da parte dos carism!ticos tentativas para se acrescentar novas revela"es aocHnon da Escritura. %lguns intelectuais carism!ticos atG desenvolveram a idGia de Fue a profecia agora Gdiferente da profecia do 2elho 5estamento A Fue imprecis"es e erros so aceit!veis na profecia psapostlica da nova aliana. 5odos esses ensinamentos indicam a aceitao impl#cita da posio cessacionista edo sola scriptura. uando pregadores pentecostais insistem para Fue as suas Dprofecias seLam escritas etratadas mesmo como palavra de Ceus, eles tBm, no raro, se tornado l#deres de seitas. 4s carism!ticosmodernos insistem Fue tBm uma revelao direta de Ceus, entretanto, na pr!tica, tratam tais supostasrevela"es como aFuilo Fue realmente so: palavras de homem.

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    0oto de 7eorge 7illespie

    Mas entre tais coisas A Fue tBm sido os amaldioados instrumentosda desolao da igreLa, os Fuais para alguns de vocBs talve& nopaream nada ferir nem causar o m#nimo malef#cio A esto ascerimYnias de aLoelharse no ato de receber a @eia do Senhor,ben&er ao bati&ar, episcopalianismo, dias santos, etc. Fue soinfligidas sob o nome de coisas indiferentesO entretanto se seanalisar cuidadosamente suas graves e variadas perturba"es, terse! um pensamento bem ao contr!rio. %s vs aparBncias e sombrasdessas cerimYnias tBm escondido e obscurecido a substHncia dareligioO a verdadeira vida de piedade G e$tinguida e anulada pelofardo dessas inven"es humanasO por causa disso muitos Fue sotanto fiGis a @risto Fuanto leais ao rei, sofrem ofensa, &ombaria,vergonha, ameaa, perturbao...

    >eorge >illespie

    III" Sola !criptura$ ) Re,eio de 1udeus e Cat8li!os

    % 0#blia e todas as confiss"es Reformadas condenam o acrGscimo de tradi"eshumanas J Palavra de Ceus. Infeli&mente o princ#pio dosola scripturatem sido violado aolongo da histria da igreLa. Cois e$emplos b!sicos de acrGscimo de tradi"es J Palavra deCeus so o Luda#smo rab#nico e o catolicismo romano.

    4 Luda#smo rab#nico ensina Fue MoisGs ao receber a lei escrita no monte Sinairecebeu tambGm uma longa revelao noescrita 'oral. 5al revelao, ento, foisupostamente passada para -osuG, os setenta ancios, os profetas e os grandes mestres

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    rab#nicos, gerao aps gerao atG ser finalmente lavrada no 5almude. @onFuanto no haLadTvidas Fue Ceus instruiu a igreLa antes dos dias de MoisGs com palavras noescritas, nemFue a profecia continuou atG o fechamento do cHnon, a idGia da continuao de umatradio divina noescrita ap@so fechamento do cHnon G claramente nob#blica. %tGmesmo a idGia dos fariseus de uma tradio noescrita funcionando ao mesmo n#vel da

    autoridade da revelao escrita, enFuanto o cHnon permanecia aberto, G condenada pelaEscritura de v!rias formas. Em primeiro lugar, Fuando os Ludeus so repetidamenteadvertidos para nada acrescentarem nem retirarem da Palavra de Ceus escrita 'Ct. ;:(O Pv.+V:87O -s. ):9

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    4 ensino romanista sobre a autoridade da tradio d! J hierarFuia da igreLaautoridade acima da palavra de Ceus escrita. @risto condenou enfaticamente o uso datradio como fonte de autoridade 'cf. Mc. 9:8)+, pois a tradio, sempre Fue GeFuiparada J Escritura, termina colocada acima dela e G, por fim, usada para interpret!la. %tradio humana foi o motivo maior pelo Fual tanto a nao de Israel nos dias de @risto,

    Fuanto a IgreLa @atlica Romana na Idade MGdia tornaramse apstatas. o decurso de suahistria, a igreLa papal multiplicou as tradi"es atG Fue o evangelho e o culto apostlicoforam soterrados sob o monturo da pretensa religiosidade e da falsa doutrina.

    Por Fue no seria b#blica a doutrina catlica de uma tradio noescrita 'de igualautoridade com a Escritura e Fue tem sido, de algum modo, mantida pura pela hierarFuia daigreLa e passada aos leigos no curso da histriaN Muitas so as ra&"es pelas Fuais adoutrina catlicoromana da tradio autoritativa tem de ser reLeitada. Primeiro, a doutrinada perfeio, completude e suficiBncia da Escritura torna desnecess!ria uma tradioautoritativa, ou revela"es posteriores da parte de Ceus. Segundo, a Palavra Fue Ceus fe&escrever pro#be Fue ao cHnon se acrescente ou se retire alguma coisa. 5erceiro, muitas dasdoutrinas catlicas Fue foram acrescentadas como doutrinas e pr!ticas autoritativascontradi&em e$plicitamente o claro ensino da 0#blia. uarto, muitas tradi"es catlicoromanas so contraditrias entre si. uinto, a maior parte das tradi"es da igreLa papaltiveram as suas origens muito depois da morte dos apstolos. Se$to, a tradio humanadepende de homens pecadores e fal#veis e por isso G obscura, carente de provas eindefinida.(V% tradio humana Dautoritativa e$ige fG nas inst!veis opini"es pecaminosasdos homens. S podemos direcionar a nossa fG J Escritura Fue G perfeita, completa,suficiente e persp#cua, pois G a palavra do prprio @risto e d!nos certe&a absoluta. SGtimo,a 0#blia mesma condena todas as doutrinas e pr!ticas de culto Fue no so derivadas daEscritura. DE em vo me adoram, ensinando doutrinas Fue so preceitos de homens 'Mt.)8:*O Is. (*:)+. 5urrentin escreve:

    5ampouco, podese argumentar Fue as tradi"es farisaicas, noapostlicas, noso reLeitadas. 5odas as doutrinas ensinadas por homens Fue no esteLam contidas

    (V@harles odge escreve: DSabese, G claro, Fue @risto e os Seus disc#pulos disseram e fi&eram muito mais doFue o Fue foi registrado nas EscriturasO e admitese Fue, alGm disso, se conhecBssemos FuaisFuer dessasinstru"es no registradas, elas teriam a mesma autoridade daFuilo Fue est! e$arado nas Escrituras. 4s

    protestantes afirmam, entretanto, Fue elas no tinham por obLetivo integrarse permanentemente J regra de fGda igreLa. Elas se destinavam aos homens daFuela gerao. %s torrentes derramadas mil anos atr!s aguaram aterra e fi&eramna frut#fera para os homens Fue, na Gpoca, nela viviam. Elas agora no podem ser aLuntadas ecolocadas ao nosso dispor. o constitu#am uma reserva para o suprimento das gera"es futuras. Cesemelhante modo os ensinamentos de @risto e Seus apstolos fi&eram a sua obra. Eles no se destinavam Jnossa instruo. 1 to imposs#vel entender o Fue eram Fuanto o G recolher as folhas Fue ornavam eenriFueciam a terra Fuando @risto andava pelo Lardim do >etsBmani. 5al impossibilidade decorre daslimita"es da nossa nature&a, como tambGm da corrupo decorrente da sua Fueda. 4 homem no tem aclare&a de percepo, a reteno de memria, ou o poder de preservao, Fue o capacite 'sem au$#lio

    sobrenatural a fa&er um relato confi!vel de um discurso ouvido uma Tnica ve& h! alguns anos, ou mesmomeses, aps pronunciado. E isso ser feito repetidamente de boca em boca por milhares de anos G umaimpossibilidade. Se a isso se acrescentar a dificuldade do meio de transmisso oral Fue procede da cegueirados homens para as coisas do Esp#rito e os impede de entende aFuilo Fue ouvem, e da disposio de

    perverterem e distorcerem a verdade para aLust!la a seus prprios preconceitos e propsitos, G preciso admitirFue a tradio no pode ser uma fonte confi!vel de conhecimento da verdadeira religio. Isso Guniversalmente reconhecido e adotado, e$ceto pelos romanistas. inguGm tem a pretenso de determinar oFue ?utero, @alvino, ?atimer e @ranmer ensinaram, e$ceto a partir dos registros escritos J sua Gpoca. Muitomenos FualFuer homem em so Lu#&o pretender saber o Fue MoisGs e os profetas ensinaram, e$ceto a partir deseus prprios escritos 'Systematic %heology>rand Rapids: Eerdmans, )*

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    nas Escrituras so reLeitadas e G vo supor Fue e$ista FualFuer tradio apostlicafora da Escritura. 4s crentes so chamados J lei e ao testemunho 'Is.

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    doutrina papal de uma dTplice revelao: escrita e oralN o, absolutamente no Mais umave& Paulo est! se referindo ao ensino inspirado dado pessoalmente. Esta passagem no d!sustentao J idGia de um ensinamento secreto passado atravGs dos sGculos pelos bispos.DPaulo no est! encoraLando os tessalonicenses a receberem alguma tradio Fue lhes foipassada via uma segunda ou terceira mo. %ntes, pelo contr!rio, lhes ordena que rece)am

    como verdade infal,vel apenas aquilo que ouviram diretamente de seus pr@prios ll. ;:

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    consagrada, os sacramentos, a cru&, o papa, as rel#Fuias de @risto e dos santos.uanto ao modo, na feitura, culto e adorao de ef#gies e imagens, tosolenemente proibidas pela ?ei de Ceus. E tais coisas no surgem da opinioparticular de mestres, mas das san"es pTblicas e das pr!ticas constantes.(;

    Se for para limpar a igreLa papal das suas heresias malditas e da idolatria gritante e

    blasfema, ela tem obrigatoriamente Fue retornar ao sola scriptura. 1 preciso curar emprimeiro lugar a rai& antes Fue o fruto doente e venenoso seLa substitu#do.

    (;rances 5urrentin,(nstitutes of Elenctic %heology, +:)(+)(8.

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    0oto de 1o2n 9no% missa G idolatria. 5oda adorao, venerao, ou culto inventadopela mente humana na religio de Ceus sem a Sua ordem e$pressa Gidolatria. % missa G inventada pelo cGrebro do homem sem FualFuermandamento e$presso de Ceus, portanto G idolatria.

    -ohn no$

    I*" In!onsistn!ias Protestantes

    o obstante alguns protestantes, feli&mente, afirmarem o sola scriptura, muitosoutros ensinam e praticam coisas Fue contradi&em a doutrina de Fue a Escritura G o Tnico

    padro para a fG e para a vida. % negao impl#cita do sola scriptura, seLa pelo ensino oupr!tica, pode ser encontrada em igreLas luteranas, episcopais, evangGlicas e atG mesmoreformadas. m breve e$ame de algumas dessas inconsistBncias nos au$iliar! a entenderesse ensino crucial.

    % doutrina dosola scripturaG ao mesmo tempo afirmada e implicitamente negadanas declara"es de fG da IgreLa da Inglaterra 'os 5rinta e ove %rtigos da Religio )87+,Reviso %mericana de )

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    boa declarao Fuanto J 0#blia. D% Sagrada Escritura contGm tudo o Fue G necess!rio Jsalvao: portanto aFuilo Fue no pode ser lido nela, nem por isso mesmo comprovado, nopode ser e$igido de FualFuer homem como artigo de fG a ser crido, nem ensinado comoreFuisito necess!rio J salvao.(8

    % confisso luterana tambGm contGm uma forte afirmao dosola scriptura.

    I. s cremos, confessamos, e ensinamos Fue a Tnica regra e norma,segundo a Fual todos os dogmas e doutores devem ser considerados e Lulgados,no G nenhuma outra seno as escrituras profGticas e apostlicas do 2elho e doovo 5estamento, como est! escrito: D?Hmpada para os meus pGs G a tua palavra elu&, para os meus caminhos 'Sl. ))*:)V8. E disse So Paulo: Dainda Fue ns oumesmo um anLo vindo do cGu vos pregue evangelho Fue v! alGm do Fue vos temospregado, seLa an!tema '>l. ):

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    humana, contanto Fue tudo seLa feito para a edificao.(n. ;:+8O ?v.)V:)(O Ct. ;:( e )(:+(O m. )8:+*;VO ( Sm. 7:+9O )@r. )8:)+)8O )Rs. )(:+(++O -r.9:(;,+)O Is. (*:)+O @l. (:(V(+.

    ! um grande contraste entre o entendimento anglicano e reformado de solascripturae suficiBncia da Escritura. %s confiss"es reformadas consideram Fue a perfeio esuficiBncia da 0#blia G e$tensiva no apenas J doutrina, mas tambGm ao culto e ao governoda igreLa. Se o culto e o governo Fue Ceus instituiu na Sua Palavra forem suficientes, Gbvio, ento, Fue no G necess!ria FualFuer suplementao. Cavies di& Fue: Do princ#piomais importante da autoridade absoluta da palavra de Ceus nas Escrituras Fuanto a fG, Gtica,e culto foi e$presso pelos puritanos. %partarse disso G a maior das impertinBncias epretens"es humanas, pois implica em conhecer a vontade de Ceus mais do Fue o prprioCeus, ou, Fue a fraFue&a herdada do pecado original no cega o Lu#&o humano por causa doegocentrismo.(*

    (

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    4 conceito episcopal Fuanto J autoridade da igreLa e J tradio tambGm se originado uso errYneo da ra&o humana. 4s apologistas anglicanos do sGculo de&esseis, natentativa de refutarem o Fue eles achavam um biblicismo dogm!tico dos puritanos, deram Jra&o um papel autYnomo da Escritura, ao determinar o culto e o governo da igreLa. 4spuritanos no eram contra o uso da ra&o. Para eles, entretanto, a ra&o deveria se submeter

    sempre J Escritura e ser utili&ada para dedu&ir a doutrina e a pr!tica da prpria 0#blia. odeveria ser usada independentemente da Escritura. 4s telogos de Westminster referemseaos patentes ensinamentos da Escritura e aos logicamente dedu&idos dela 'i.vi. 4sapologistas anglicanos 'especialmente Richard oo3er usaram a ra&o para liberarem asautoridades da igreLa dos r#gidos parHmetros da palavra a fim de Lustificar as suas tradi"eshumanas 'a maioria delas era a continuao de pr!ticas medievais catlicoromanas.uanto a Richard oo3er 'o maior dos apologistas anglicanos, disse @oo3:

    a defesa do anglicanismo, publicada em oito livros entre )8*; e )7VV, oo3eridentifica a nature&a da igreLa como o verdadeiro ponto de controvGrsia entrepuritanos e anglicanos. Ele procura repudiar a posio de @artKright de Fue aEscritura provB um prottipo permanente para o governo da igreLa. Esforandosesobremaneira para deslocar o argumento para fora da Escritura, oo3er defendeFue o princ#pio da ra&o natural tem a mesma validade Fue o princ#pio darevelao divina. Ele segue numa abordagem essencialmente noreformada sobrea verdade, ensinando Fue algumas leis espirituais so conhecidas pela ra&o J parteda Escritura. %Fui temos a mente catlica em funcionamento, buscando a sua foraem %Fuino, ela opera muito a vontade dentro da IgreLa Inglesa de onde Lamais forabanida, criando, na verdade, a caracter#stica mentalidade anglicana Fue temcontrolado, desde ento, a pr!tica da IgreLa da Inglaterra... ada h! de solascriptura na argumentao de oo3er Fue apele ao ovo 5estamento, pois a@onstituio da igreLa di&, com efeito, Fue DCeus, ao entregar a Escritura J SuaIgreLa, deveria ter abrogado claramente entre eles a lei da nature&aO a Fual G umsaber infal#vel impresso nas mentes de todos os filhos dos homens 'EcclesiasticalPolity, ?ivro II, cap#tulo

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    entendem o perigo de permitirem Fue homens pecaminosos e ca#dos tenham o direito dedeterminar os rituais e as cerimYnias da igreLa. 4s puritanos reconheciam Fue a corrupodo corao humano tornou o homem incapa& de estabelecer formas aceitclusive Psalmody , )(V. William oungescreveu: D% total corrupo e engano do corao humano desFualifica o homem para Lulgar o Fue deve seradmitido no culto a Ceus. Pode ser Fue antes da Fueda nossos primeiro pais tivessem gravados em seuscora"es a lei da adorao, e Fue ao olharem para o #ntimo de seus prprios seres pudessem ler osmandamentos de Ceus. Mas, ainda assim, eles no possu#am uma comunicao e$terna direta da vontadeCaFuele Fue passeava e conversava com eles no Lardim. Entretanto, desde a Fueda, embora a consciBnciahumana permanea testemunhando a todos os homens Fue a adorao G devida ao Ser supremo, no se podeobter do corao do homem FualFuer informao sobre como Ceus deve ser adorado 'ran3 -. Smith eCavid @. ?achman, ed., Worship in the Presence of Hod>reenville, S@: >reenville SeminarQ Press, )**(X,

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    culto a -eov! G implicitamente romanista e tirHnico. Embora no seLa permitido acongrega"es evangGlicas e igreLas reformadas desviadas praticarem a tortura, oaprisionamento, o confisco de bens ou o banimento como forma de punirem os puritanosmodernos, elas usam muitas formas sutis, e outras nem to sutis, de coero, de disciplina ede reprovao. Mesmo Fue muitas igreLas desaprovem o culto b#blico, Lamais devemos

    colocar a nossa fG nas ordenanas religiosas autYnomas de homens finitos e pecadores.

    ++

    1maligno e tolo considerar as tradi"es humanas no culto como se fossem parte da Palavrade Ceus. % fG b#blica deve ser direcionada apenas para @risto e Sua Palavra, Dpois toda anossa obediBncia no culto a Ceus G a obediBncia da fG. E se a Escritura G a regra de fG, anossa fG A com todo o seu &elo A no deve ir alGm dela, do mesmo modo Fue a coisaregulamentada no pode ir alGm do regulamento.+;

    S -esus @risto G o Rei e Tnico legislador da igreLa. Sempre Fue os homensacrescentam leis humanas, ordenanas, rituais ou cerimYnias ao Fue @risto autori&ou emSua Palavra, eles negam aos crentes a liberdade Fue tBm em @risto. 4Ken escreveu:

    4 cerceamento da liberdade dos disc#pulos de @risto, pela imposio de coisas FueEle no determinou, nem se fi&eram necess!rias pelas circunstHncias Fue asantecederam, so claras usurpa"es das suas consciBncias, destrutivas J liberdadeFue Ele lhes adFuiriu, Js Fuais A se o dever deles G andar conforme a ordenanado evangelho A submeterse G pecaminoso.+8

    oLe, ironicamente, os oponentes ao sola scriptura aplicada ao culto 'i.G, oprinc#pio regulador do culto tBm tentado virar a mesa contra os puritanos modernosargumentando Fue so aFueles Fue Fuerem regular o culto Fue cerceiam a liberdade doscrentes, por no darem oportunidade aos outros de introdu&irem inova"es humanas noculto a Ceus. 4 problema com tal argumento G Fue liberdade, como definida pela Escritura,Lamais significa libertao da lei de Ceus, ou autonomia para se criar as prpriasordenanas ou cerimYnias de culto J parte da Palavra de Ceus. % liberdade b#blica referesea: ') nossa libertao de obedecer J lei como meio de Lustificao diante de Ceus 'e.g.,Rm. +:(

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    dos puritanos:%lGm disso, eles criam com @alvino Fue, se Ceus havia mostrado J lu&esclarecedora de Sua Palavra como Ele deveria ser adorado, era presunodesviante, fronteiria J blasfBmia, Fue os homens fi&essem acrGscimos ao FueCeus havia revelado. Em )7V8 William 0radshaK disse Fue os puritanos

    \declaravam e defendiam Fue a Palavra de Ceus contida nos escritos dos profetas eapstolos G absolutamente perfeita e dada por @risto, o @abea da IgreLa, sendopara a mesma o Tnico @Hnon e regra em todos os assuntos de religio, adorao eculto. E G ileg#timo tudo Fue for reali&ado nessa mesma adorao e culto Fue nopuder ser Lustificado por esta palavra]. Passagens b#blicas tais como (5imteo+:)8)9O (Pedro ):)*()O Mateus )8:*, )+ e %pocalipse ((:)* eram utili&adas paraLustificar esta posio, ao passo Fue de passagens como %tos (:;);(O )5imteo(:)ss.O EfGsios 8:)*O Romanos )V:);)8O (5imteo ):)+ e Mateus )

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    Ceus ordenou tais coisas, e Fue, por isso, se deleita nelas. Ceus no se impressiona demodo algum com catedrais fant!sticas, sinos, incensos e vestimentas tolas. 4 propsitogeral dos v!rios adornos feitos pelo homem 'e$ceto no altoclero G e$ercer algum efeitopsicolgico no homem. % parafern!lia papista e os adereos medievais mantidos pelasigreLas anglicanas eram considerados como au$#lios J devoo. % inteno deles era

    suscitar o espanto, a reverBncia e a inspirao dos adoradores. % catedral, com a sua pompae cerimYnia, tinha funo similar ao ?SC, J maconha e aos efeitos de lu& e$perimentadospor um roFueiro num shoK de roc3. Eles do o tom emocional e manipulam o corao. ofundo todos esses tipos de recursos inventados pelo homem, para seu deleite e efeitopsicolgico, revelam falta de fG no poder do Esp#rito Santo Fue acompanha o puro cultoevangGlico. % pompa e a ostentao do culto anglicano G uma negao impl#cita de Fue oculto autori&ado e designado por -esus @risto seLa adeFuado ao obLetivo a Fue se destina.>eorge >illespie adverte Fue as cerimYnias humanas obscurecem a verdadeira religio. Eleescreveu:

    Mas entre tais coisas A Fue tBm sido os amaldioados instrumentos da desolaoda igreLa, os Fuais para alguns de vocBs talve& no paream nada ferir nem causaro m#nimo malef#cio A esto as cerimYnias de aLoelharse no ato de receber a @eiado Senhor, ben&er ao bati&ar, episcopalianismo, dias santos, etc. Fue so infligidassob o nome de coisas indiferentesO entretanto se se analisar cuidadosamente suasgraves e variadas inconveniBncias, terse! um pensamento bem ao contr!rio. %svs aparBncias e sombras dessas cerimYnias tBm escondido e obscurecido asubstHncia da religioO a verdadeira vida de piedade G e$tinguida e anulada pelofardo dessas inven"es humanasO por causa disso muitos Fue so tanto fiGis a@risto Fuanto leais ao rei, sofrem ofensa, &ombaria, vergonha, ameaa,perturbaoO por causa delas os irmos cristos so ofendidos, e os fracosgrandemente escandali&adosO por causa delas os mais poderosos e sofridosministGrios do pa#s so banidos, ou ameaados de serem banidos de suas voca"esOpor causa delas os mais Fualificados e esperanosos candidatos so impedidos deabraarem o ministGrioO por causa delas os semin!rios teolgicosX esto tocorrompidos Fue pouca ou nenhuma boa planta pode nascer daliO por causa delasmuitos so admitidos no ministGrio sagrado, ou papista ou arminiano, Fueministram veneno e no comida ao rebanhoO ou tolos ignorantes Fue dispensam aofaminto comida insalubre.+*%os oponentes do princ#pio regulador do culto, Fue acusam o culto puritano de

    Dminimalismo nominalista ou de Diconoclastia daltYnica, perguntamos o seguinte: Fuemelhorias humanas podem ser feitas ao cHntico de salmos inspirados por CeusN ueacrGscimos humanos A auditivos, palatais e visuaisA so suplementos necess!rios aoouvir a Palavra de Ceus lida e pregada, e contemplar e banFuetearse na carne e no sanguedo ilho de CeusN 4 Fue so edif#cios deslumbrantes, tolas vestes papais, cerimYnias epompa romanista comparadas Js ordenanas Fue nos foram dadas pelo nosso benditoSenhor e SalvadorN o seria suficiente colocar a nossa fG nas infal#veis palavras de

    +*>eorge >illespie,A +ispute Against the English Popish 'eremonies 6)truded on the 'hurch of Scotland'Callas, 5: aphtali, )**+ )7+9X, $$$.4 autor usa aFui algumas alegorias do livro de -ohn 0unQan, %he &oly War'?ondon, England: )7

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    @ristoN 5emos tambGm Fue coloc!la nas palavras e inven"es dos homensN;V

    2. 7 3uterani!o%s igreLas luteranas tambGm se apartaram do sola scriptura na compreenso e

    regulamentao do culto pTblico. ?Bse na @onfisso de %ugsburgo ')8+V:

    E para alcanarX a verdadeira unidade da IgreLa G bastante Fue se concordeFuanto J doutrina do evangelho e a administrao dos sacramentos. em Gnecess!rio Fue as tradi"es humanas, rituais, ou cerimYnias institu#das peloshomens devam ser iguais em toda parte, como disse So Paulo: Duma s fG, um sbatismoO um s Ceus e Pai de todos '%rtigo 9,+a (gre*a.;)

    uanto aos rituais eclesi!sticos criados pelos homensX, eles ensinam FueaFueles rituais devem ser obedecidos e observados sem pecado, e Fue soproveitosos para a tranFUilidade e boa ordem na IgreLaO assim como sodeterminados dias santos, festivais e coisas semelhantes. Mas Fuanto a isso, devese admoestar aos homens Fue no devem ter as consciBncias pesadas como se taisservios fossem necess!rios J salvao. Ensinase, ademais, Fue todas asordenanas e tradi"es feitas pelo homem com o propsito de por elas reconciliarse a Ceus e merecer graa so contr!rias ao evangelho e J doutrina da fG em@risto. Portanto votos e tradi"es Fuanto a comidas e dias e coisassemelhantemente institu#das para merecer graa e reparao pelo pecado soinTteis e contr!rias ao Evangelho '%rtigo )8,+os "ituais Eclesi

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    Fuanto Js cerimYnias eclesi!sticas ou rituais Fue no so ordenados nem proibidosna Palavra de Ceus, mas Fue foram introdu&idos na IgreLa meramente por causa daordem e da decBncia. 'S doutrina e confisso referente a este %rtigo. I. Paramelhor desembarao dessa controvGrsia ns cremos, ensinamos e confessamos,com unHnime consentimento, Fue cerimYnias ou rituais eclesi!sticos 'Fue no so

    ordenados nem proibidos na Palavra de Ceus, mas foram institu#dos apenas pormotivos de ordem e decBncia no so em si mesmos culto divino, nem seFuerfa&em parte dele. Pois est! escrito, Dem vo me adoram, ensinando doutrinas Fueso preceitos de homens 'Mt. )8:*. II. s cremos, ensinamos e confessamosFue G permito J IgreLa de Ceus em FualFuer parte da terra, a FualFuer tempo,consoante a ocasio, modificar tais cerimYnias, de modo Fue seLam Lulgadas maisTteis para a IgreLa de Ceus e mais apropriadas J sua edificao... 2. s cremos,ensinamos e confessamos Fue uma igreLa no deve condenar outra por ela observarem maior ou menor grau as cerimYnias e$ternas, as Fuais o Senhor no instituiu,desde Fue haLa entre elas concordHncia Fuanto J doutrina e a todos os artigosconcernentes, e no verdadeiro uso dos sacramentos.;+

    s repudiamos e condenamos como antagYnicos J Palavra de Ceus osseguintes falsos dogmas: I. ue as tradi"es e preceitos humanos de coisaseclesi!sticas devem, por si mesmos, ser considerados como culto divino ou pelomenos como parte do culto divino. II. uando cerimYnias e preceitos desse tiposo, por algum tipo de coero, impostos J igreLa como necess!rios, sendo issocontr!rio J liberdade crist Fue a igreLa de @risto tem em assuntos e$ternos dessanature&a.;;

    % posio luterana confessional sobre o culto G basicamente a de Fue os homenspodem fa&er acrGscimos ao culto a Ceus conforme lhes for conveniente, uma ve& Fue osacrGscimos humanos no so considerados como parte do culto. 1 permitido J igreLaacrescentar rituais e cerimYnias uma ve& Fue no seLam condenados pela palavra e seLamconsiderados proveitosos. Entretanto, as tradi"es humanas Fue so acrescentadas Dno soem si mesmas culto divino, nem seFuer fa&em parte dele. Ce acordo com os telogosluteranos, os rituais e cerimYnias criados pelos homens so meramente matGrias e$ternas eno verdadeiramente cultoO podem ser acrescentados e retirados J vontadeO e no podem serimpostos como compulsrios ao laicato.

    4 entendimento luterano sobre o culto foi desenvolvido cedo na Reforma e eradirigido primariamente contra Roma. Para ?utero e Melanchthon o maior problema com osritos e cerimYnias papais G Fue eram compulsrios e considerados necess!rios J salvao.?utero escreveu:

    Sobre esta mesma base fr!gil os romanistas atribu#ram ao sacramento daordenao um certo Dcar!ter fict#cio, do Fual se di& estar indelevelmente impressoem um ordenando. Eu perguntaria donde surgiram tais idGias, com a autoridade deFuem e com Fue propsito foram estabelecidasN o G Fue no Fueiramos Fue osromanistas seLam livres para inventar, di&er ou asseverar o Fue bem Fuiserem. Masns tambGm insistimos na nossa prpria liberdade, para Fue eles no se arroguem odireito de criar artigos de fG da sua prpria cabea, como atG agora tBm se atrevidoa fa&er. 1 suficiente Fue, por causa da concrdia, devemos nos acomodar Js suascerimYnias e idiossincrasias, mas recusamonos a ser forados a aceit!las como

    ;+()id., +:)7V)7+.;;()id., +:)7+)7;.

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    necess!rias J salvao, porFue Fue elas no o so. Retirem eles o item deobrigatoriedade de suas demandas arbitr!rias, Fue concederemos livre obediBnciaaos seus deseLos para Fue possamos viver em pa& uns para com os outros. PorFue Gindigno, in#Fuo, e servil para um homem cristo, em sua liberdade, ser submetido aFualFuer regra e$ceto J celestial e divina.;8

    Em suaApologia, Melanchthon escreve: DPois a Escritura chama as tradi"es dedoutrinas de demYnios, ao passo Fue ensina Fue os ritos religiosos so Tteis para merecerremisso de pecados e graa. Se os advers!rios defendem esses atos humanos comomerecedores de Lustificao, de graa e de remisso de pecados, eles estabelecem definitivae completamente o reino do %nticristo. Caniel indica Fue novos cultos humanos sero aprpria forma e preceito do %nticristo.;7

    %s principais diferenas entre o culto reformado e o luterano resultam dasdiferentes perspectivas teolgicas de ?utero e @alvino. Podese di&er Fue ?utero, Fuanto Jpr!tica da igreLa, era bem conservador. Para ele, a Lustificao pela fG era a doutrina maiorsob a Fual praticamente todos os outros ensinamentos tinham de ser consideramos paraserem entendidos. Era a doutrina principal pela Fual a igreLa se mantinha de pG ou ca#a. Porisso, Fuando ?utero aplicouse J reforma do estilo de culto medieval, ao Fual estavaacostumado, ele usou um bisturi e no um machado. Embora ?utero fosse um ardentedefensor do sola scriptura, ele nunca fe& a cone$o entre a Escritura somente e anecessidade da sano divina para as ordenanas do culto, como fe& @alvino. uando?utero olhava a pr!tica do culto, a sua principal preocupao era: Ser! Fue esta pr!tica Gmotivada por uma crena na Lustificao pela obrasN Ser! Fue este ritual ou pr!tica depreciade algum modo o perfeito, todosuficiente sacrif#cio de -esus @ristoN @om esse critGrio,?utero eliminou muitos abusos 'e.g., a missa catlicoromana, as peregrina"es, a mediaodos santos, a hierarFuia clerical, etc.. ?utero ensinava tambGm Fue FualFuer pr!tica deculto Fue contradissesse o claro ensinamento da Escritura deveria ser evitada. Por isso, oculto da igreLa deveria ser intelig#vel para o povo. Ceveria ser condu&ido em sua prprial#ngua. % @omunho deveria ser servida em ambos os elementos A o po e o vinho. %pregao deveria ser enfati&ada para Fue o rebanho recebesse instruo e edificao em ve&de inTtil algaravia em latim. m outro importante aspecto em ?utero era a liberdade crist.%s tradi"es humanas no culto eram adiaf@ricase no deveriam ser impostas Js pessoas.5al coero cheirava a catolicismo e mercadeLar de mGritos.

    ?utero tinha uma viso favor!vel das tradi"es da igreLa. %s tradi"es humanas naigreLa deveriam ser respeitadas e consideradas valiosas desde Fue no contradissessem aEscritura. Esta viso das tradi"es G notada na doutrina das Dordens de ?utero. EscreveCavies:

    % implicao desta doutrina era Fue Ceus havia ordenado o mundo de tal modoFue o homem no deveria viver como um mero indiv#duo isolado da sociedade,mas como um ser Fue compartilha certos relacionamentos comunais. 5aiscomunidades ordenadas por Ceus so a IgreLa e o Estado. Cesde Fue elasdependem do divino assentimento para a sua continuidade, os homens deveriamrespeit!las. Cevem, portanto, ser obedecidas, e$ceto Fuando contradi&emdefinitivamente a vontade revelada de Ceus. Essa doutrina concede J tradio um

    ;8Marin ?uther, L%he Pagan Servitude of the 'hurchM in -ohn Cillember, ed.,9artin NutherG Selections from&is Writings Edited Oith an (ntroduction'eK or3: %nchor, )*7), +;++;;.;7elipe Melanchthon, citado em -. ?. eve, (ntroduction to the Sym)olical :oos of the Nuteran 'hurch'@olumbus, 4: ?utheran 0oo3 @oncern, )*(7, (7V(7).

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    valor e$cessivo e como tal deve ser considerada como a base religiosa doconservadorismo de ?utero. %Luda tambGm a e$plicar porFue os bispos tBm umpapel to importante na deciso de Fuais reformas litTrgicas so deseL!veis.5eoricamente ?utero dei$a a escolha de aceitar ou reLeitar as suas reformaslitTrgicas aos cristos das igreLas locais, mas na pr!tica a deciso foi dei$ada a

    critGrio do bispo.

    ;9

    % confisso luterana reflete fielmente o ensino de ?utero Fuanto Js cerimYniashumanas. %s tradi"es da igreLa 'i.G, rituais humanamente imaginados e cerimYnias noordenadas na Escritura so permitidas se: ') elas no tiverem tendBncias catlicas 'isto G,nenhum mGrito humano est! ligado J cerimYnia, '( as cerimYnias no violarem oensinamento das escrituras, '+ elas no forem superestimadas a ponto de os crentesvalori&arem menos os reais mandamentos b#blicos 'e.g., a @eia do Senhor, '; elas noforem compulsrias 'isto G, no podem ser impostas sob presso. outras palavras, nodevem ser considerados atos necessloria, )**9 )*;

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    cerimYnias e$ternas so adiaf@ricas. 5odo ato na esfera moral e religiosa G sempre bom oumal. %s Tnicas atividades Fue podem ser consideradas adiaf@ricasso as matGrias Fue sorealmente circunstanciais ou incidentais J cerimYnia, tais como a disposio das cadeiras,acender as lu&es, etc. %tividades circunstanciais no necessitam de comprovao daEscritura, entretanto precisam ser condu&idas conforme as regras gerais do mundo.

    Williamson escreveu:1 preciso cuidado ao distinguir entre as circunstHncias do culto e o prprio culto.Por e$emplo, a Escritura no determina a Fue hora do dia o culto pTblicocongregacional deve ocorrer. 4 Senhor tambGm no determinou o formato, estiloou tamanho do local de culto. @onforme a nature&a do caso, tais circunstHnciaspodero variar de pa#s a pa#s, entre as estao do ano, ou de um lugar para outro.!, entretanto, uma regra geral Fue determina Fue as congrega"es se reTnam emalgum lugar no dia do Senhor. % regra geral controla a situao particular,conforme as circunstHncias. Mas, Fuando a congregao se reTne no local acertadoo culto, ento, deve ser unicamente aFuele Fue Ceus ordenou. ;*

    4 estilo arFuitetYnico da igreLa, a iluminao, a climati&ao, a organi&ao dabancada e a durao do servio so circunstanciais no culto a Ceus. Entretanto, aspergir!guabenta, fa&er o sinal da cru&, proibir comer carne Js se$tasfeiras, usar sal e creme nobatismo infantil, @onfirmao, celebrao de atal e de P!scoa, vestimentas sacerdotais,cerimoniais especiais e aLoelharse para receber a @eia do Senhor no so circunstanciais aoculto, mas acrGscimos a ele.

    %s inova"es no culto criadas pelos homens so terminantemente proibidas pelaEscritura. % 0#blia ensina Fue os homens nada devem acrescentar ou subtrair dos preceitosmorais de Ceus 'cf. Ct. ;:(O -s. ):9. I. Williamson, %he Westminster 'onfession of #aith for Study 'lasses 'Phillipsburg, -: PresbQterianand Reformed, )*7;, )7;.

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    pTblica a Ceus elas so semprepraticadas debai$o de algum tipo de coero humana. %partir do momento em Fue elas so introdu&idas no culto da igreLa, as pessoas so foradasou a sa#rem daFuela igreLa, para evitar os acrGscimos humanos, ou a cometerem pecado, aoparticiparem de cerimYnias no autori&adas. Sempre Fue alguma igreLa acrescentacerimYnias humanamente elaboradas ao culto a Ceus h! sempre presso eclesi!stica e

    social para submeterse a elas. Esperase Fue os membros, e a isso so motivados, sigam ocalend!rio da igreLa, vo aos cultos de P!scoa e de atal, cantem hinos no inspirados,ouam a grupos musicais, assistam ao coral infantil, participem dos apelos para irem aoaltar, etc. %tG mesmo em igreLas Dreformadas as pessoas sofrem presso ou coero para seconformarem Js variadas corrup"es Fue se foram acumulando ao longo dos anos. %spessoas tBm sido disciplinadas por se recusarem a participar de inven"es humanas tolas eromanistas 'e.g., hinos no inspirados, dias santos, culto infantil, etc.. 8V

    4 conceito luterano de tradi"es humanas no compulsrias pode, na teoria, soarbem, mas na pr!tica ele corrompe a igreLa e destri a liberdade crist. % 0#blia ensina Fuesomente Ceus falando em Sua Palavra infal#vel tem absoluta, inFuestion!vel autoridadesobre a consciBncia dos homens. %ssim assevera a @onfisso de G de Westminster: DSCeus G Senhor da consciBncia, e a dei$ou livre das doutrinas e mandamentos humanos Fue,em FualFuer coisa, seLam contr!rios J Sua Palavra, ou Fue, em matGria de fG ou de culto,esteLam fora dela. %ssim, crer em tais doutrinas ou obedecer a tais mandamentos, pormotivo de consciBncia, G trair a verdadeira liberdade de consciBnciaO e reFuerer para eles fGimpl#cita e obediBncia cega e absoluta, G destruir a liberdade de consciBncia e a prpriara&o '$$.ii. 4s crentes em @risto so livres no apenas de doutrinas e mandamentos Fueso contr!rios J Palavra de Ceus, tais como confisso a um sacerdote, missa, celebrao dedias santos alGm do Cia do Senhor, etc., so tambGm livres de doutrinas e mandamentosFue seLam acrGscimos J 0#blia, isto G, Fue no contradi&em J Escritura e$plicitamente masno so ensinados nelaO eles derivam da autoridade humana. D% FualFuer doutrina oumandamento contr!rio ou alGm da Sua vontade, em assuntos religiosos, o cristo noapenas pode, mas deve desobedecer. ?iberdade de consciBncia significa a liberdade doindiv#duo obedecer a Ceus e no ao homem.8)

    Embora os luteranos insistam 'como L! foi observado Fue os seus acrGscimoshumanos no so compulsrios 'com o obLetivo de se evitar a aparBncia de catolicismo,eles o so de fato. %tG mesmo o grande Martinho ?utero foi inconsistente. Cavies escreve:

    Ce modo semelhante, em assuntos litTrgicos, podese argumentar legitimamenteFue a sua doutrina da Palavra de Ceus no foi desenvolvida logicamente. @omoatenuante, devese lembrar, entretanto, Fue ele foi o primeiro dos reformadores eFue no tempo de @alvino a situao era mais est!vel e os homens tinham maistempo para refletir sobre tais assuntos. Entretanto, no se pode negar Fue nosTltimos anos de ?utero, o reformador demonstrou um crescente conservadorismo.

    8V>ordon @lar3 escreve: D% igreLa do sGculo na %mGrica parece ter ca#do numa curiosa contradio. %cobia pelo poder e controle de homens e organi&a"es tem criado, por parte dos burocratas oficiaiseclesi!sticos, uma reivindicao de autoridade Fuase papal. uando a maioria fala 'e os oficiais manipulam amaioria G a vo& de Ceus 'What do Pres)yterians :elievePhiladelphia, P%: PresbQterian and Reformed,)*78X, )*). 5ristemente, muitos presb#teros em denomina"es Dreformadas consideram como seu of#ciomanter o status Fuo ou o presente estado de apostasia de suas igreLas. Infeli&mente isso significa muitas ve&esa aceitao inFuestion!vel de toda sorte de tradi"es humanas. Significa tambGm freFUentemente tratar oscristos comprometidos com a Reforma como se fossem e$cBntricos, como pessoas Fue precisam serneutrali&adas, para se poder manter as defec"es das gera"es passadas.8)-ames 0enLamim >reen,&armony of the Westminster Pres)yterian Standards'@ollins World, )*97, )88.

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    Ele deseLava uma maior uniformidade tanto no uso das vestimentas eclesi!sticasFuanto na forma litTrgica. %Fuilo Fue anteriormente havia sido opcional tornouseobrigatrio.8(

    Ser! Fue se espera Fue acreditemos Fue um ministro luterano e sua congregaosero dei$ados J vontade pelas autoridades da igreLa se eles decidirem descartar o

    calend!rio eclesi!stico, os dias santos e$trab#blicos, hinos, rgos, cru&es e todas as outrasinova"es humanas Fue carecem da sano divinaN 1 triste, mas esperase Fue oscongregados luteranos, assim como seus similares anglicanos, se submetam Js cerimYnias eaos mandamentos dos homens com fG impl#cita e obediBncia cega. ?embrese, DaFuilo Fueno G feito em fG, nem G acompanhado do convencimento pessoal da sua obrigao oulegitimidade J vista de Ceus, G declarado como pecado A Rm. );:(+.8+odge escreve: D1um grande pecado, Fue envolve ao mesmo tempo sacrilGgio e traio J raa humana,FualFuer homem ou associao humana arrogarse a prerrogativa de Ceus e tentar subLugara consciBncia de seus semelhantes com FualFuer obrigao certamente no imposta porCeus e revelada em Sua Palavra.8; %lGm disso, Fuando as pessoas participam dasordenanas de culto Fue brotaram da mente do homem A Fue se baseiam na autoridadeeclesi!stica e no na Escritura A no esto honrando a Ceus 'Fue Lamais ordenou tais ritosou cerimYnias, mas ao homem. Esto em princ#pio curvandose J autoridade autYnoma dehomens pecadores. %dorar a Ceus sem Fue haLa uma determinao divina G umreconhecimento impl#cito do papado e de uma liderana eclesi!stica. Dilhinhos, guardaivos dos #dolos ')-o. 8:().

    Em terceiro lugar, as posi"es luteranas sofrem de contradi"es internasirreconcili!veis. Ce acordo com as confiss"es luteranas G permitido aos homensacrescentarem as suas prprias tradi"es, rituais ou cerimYnias ao culto a Ceus somente seelas forem edificantes e consideradas no compulsrias. 5ais Fualidades levantamimportante Fuesto. Se os homens tBm a capacidade de imaginar uma tradio, ritual oucerimYnia Fue verdadeiramente santifica os crentes, no deveria tal cerimYnia A serealmente edifica o povo de Ceus A ser obrigatriaN 4s artigos anglicanos Fue determinamFue a igreLa pode produ&ir e impor ao rebanho, se necess!rio, com disciplina eclesi!stica,ritos ou cerimYnias Fue ela considera como edificantes so mais lgicos. Se uma tradiohumana, ritual ou cerimYnia santifica, ento deveria ser obrigatria. 1 importante observar,entretanto, Fue o apstolo Paulo ensina Fue mandamentos e ordenanas humanos noedificam nem santificam a igreLa. Ele escreve: DSe morrestes com @risto para os rudimentosdo mundo, por Fue, como se vivBsseis no mundo, vos suLeitas a ordenanas: no manuseiesisto, no proves aFuilo, no toFues aFuiloutro, segundo os preceitos e doutrinas doshomensN Pois Fue todas estas cousas, com o uso, destroemse. 5ais cousas, com efeito, tBmaparBncia de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascGticoOtodavia, no tBm valor algum contra a sensualidade '@l. (:(V(+. Rituais e cerimYniashumanas so mandamentos de homens. Parecem ser s!bios e edificantes, a verdade,entretanto, G Fue elas nada santificam. 4 Esp#rito Santo no usa tradi"es humanas, rituaisou cerimYnias para edificar a igreLa. Ele usa a Palavra de Ceus. DSantificaos na verdadeO a5ua Palavra G a verdade '-o. )9:)9. Se Fuisermos, portanto, receber edificao, devemosseguir apenas as leis, estatutos e ordenanas religiosas de Ceus. ?egalismo papal, da

    8(orton Cavies, %he Worship of the English Puritans, )position of the 'onfession of #aith, (V7.8;%. %. odge, %he 'onfession of #aith, (79.

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    liderana eclesi!stica e_ou fundamentalista no edifica.88

    Em Fuarto lugar, a alegao luterana de Fue rituais ou cerimYnias criadas pelohomem no so culto G contrasenso fantasioso. uando as autoridades eclesi!sticasinventam uma cerimYnia religiosa e a introdu&em no ato do culto pTblico ao lado dasordenanas de culto autori&adas na Escritura, eles esto ensinando implicitamente Fue as

    cerimYnias criadas pelo homem so do mesmo tipo e carregam autoridade igual Jsordenanas divinamente ordenadas. uando os homens misturam cerimYnias humanas comordenanas divinas no culto, ser! Fue eles esperam Fue os adoradores faam distino entreas duas 'humana e divina no desenrolar do ato de cultoN %lGm disso, se as cerimYniasreligiosas criadas pelo homem no so ato de culto, ento, o Fue so elasN ual o propsitodelasN Por Fue so elas condu&idas durante o cultoN Por Fue so arroladas no boletim daigreLa como parte do culto pTblico a CeusN ran3 Smith escreve:

    4bserve cuidadosamente Fue o ato de culto G uma imposio, desde Fue se e$igeFue nos congreguemos com o povo de Ceus para participarmos do culto pTblico.Portanto, Fual G a posio legalista 'e Fue se op"e J liberdade crist A a Fuepensa Fue no G preciso aprovao b#blica para e$igir Fue se faa isso ou aFuilo noculto, ou a Fue apela estritamente J Escritura e nada deseLa impor ao preciosorebanho de Ceus Fue no se encontre em Sua PalavraN Poder#amos observar,incidentalmente, Fue a fG reformada G ao mesmo tempo a mais r#gida e estreita, e,tambGm, a mais larga e mais universal, devido J sua disposio de nada impor Jspessoas Fue no seLa b#blico.87% idGia luterana de Fue os acrGscimos humanos ao ato de culto realmente no so

    culto mostra Fuo enganoso G o corao do homem. 4s homens so to apai$onados porsuas tradi"es humanas no autori&adas Fue eles torcem o claro sentido das palavras erecorrem a argumentos ilgicos e doentios e a malabarismos e$egGticos para Lustificarem assuas pr!ticas pecaminosas. % concepo luterana G muito parecida com a absurda afirmaocatlicoromana de Fue o culto aos santos e J 2irgem Maria no G realmente culto. %legamFue G um culto especial 'latria Fuando o romanista curvarse diante de Ceus. Mas Fuandoele se curva para adorar os santos e a bendita virgem G doulia 'ou, para Maria,hyperdoulia. Precisamos reconhecer Fue todas estas distin"es tipicamente farisaicas nadamais so Fue desculpas espertas para desviarse do culto Fue Ceus tem determinado. @ontratoda usurpao tirHnica e e$cesso da igreLa, @risto di&: DE em vo me adoram, ensinandodoutrinas Fue so preceitos de homens 'Mt. )8:*O cf. Is. (*:)+.

    =. 7 E#angelicali!o4s evangGlicos tambGm so culpados de restringir a aplicao da autoridade da

    0#blia. uanto o assunto G culto, os evangGlicos no crBem Fue a Escritura G suficiente.Eles diriam Fue nada Fue seLa pecaminoso deve fa&er parte do culto. Entretanto crBem Fueos homens tBm autoridade para dar FualFuer forma e conteTdo Fue acharem ser Ttil aoculto. Infeli&mente o entendimento de culto dos episcopais e luteranos tem sido adotadopela grande maioria dos cristos professos. Essa viso pragm!tica do culto tem,

    88>ordon @lar3 escreve: D1 estranho di&er, mas evangGlicos, fundamentalistas, pietistas ou pessoas de outrosgrupos fervorosos, Fue ficariam horrori&ados com o sinal da cru& ou com o curvarse ante imagens, tBminventado suas prprias e$igBncias religiosas e tabus. ! uma certa escola b#blica Fue e$ige Fue as moasusem seus cabelos presos, enrodilhados no alto da cabea, pois usar o cabelo solto seria \mundano] ' What+o Pres)yterians :elieve)*()*+.87ran3 Smith, D5he Singing of Praise in LWorship in the Presence of HodM, ((+.

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    previsivelmente, condu&ido ao caos litTrgico nas igreLas evangGlicas. Sempre Fue as igreLasabandonam o sola scripturana esfera do culto e abraam o pragmatismo, o resultado G umato de culto Fue se torna crescentemente antropocBntrico e pago.

    5al fato tem se tornado cada ve& mais evidente nos Tltimos trinta anos, na medidaem Fue as igreLas tBm adotado o paradigma de culto dos especialistas em crescimento de

    igreLas. Estes Despecialistas Fue buscam sua sabedoria em tGcnicas de comGrcio, napsicologia, na sociologia e no na 0#blia, afirmam Fue a melhor maneira para se alcanar ocrescimento da igreLa G torn!la mais amig!vel J clientela incrGdula. Esta t!tica envolveuma diminuio da Bnfase na Palavra pregada e nos sacramentos em favor de uma ato deculto Fue divirta e proporcione entretenimento. % Bnfase dos mais modernos atos de cultoevangGlicos est! no entretenimento. 5ais cultos no alimentam o intelecto, antes, pelocontr!rio, estimulam as emo"es. 4s cultos modernos tBm pouco em comum com o cultoapostlico, e muito em comum com ?as 2egas, ollQKood e 0roadKaQ. Em muitas igreLasas pessoas atG aplaudem depois da apresentao, como se estivessem num teatro ouconcerto.

    4 resultado G Fue o culto evangGlico moderno no glorifica Ceus, mas o homem. 1basicamente um shoK do homem, voltado para o homem, com can"es agrad!veis aohomem e montes de entretenimento: pastores comediantes, solistas musicais, grupos deroc3, bandas Dgospel, cGlebres oradores convidados, peas, esFuetes, v#deos, cantores,corais, dana litTrgica e assim por diante. 4 culto pragm!tico, centrado no homem, teminfluenciado atG a arFuitetura das igreLas. % caracter#stica principal de uma casa de reuniopuritana era o pTlpito sobre o Fual descansava uma grande 0#blia. 4 aspecto principal deuma megaigreLa moderna G o palco. %s pessoas Fue elaboraram o culto episcopal eluterano, com todos aos seus desvios humanos, tentaram, pelo menos, ser reverentes emaLestosas. >eralmente o culto evangGlico moderno no G, nada dissoO G grosseiro, nonutritivo e insosso.

    uando nos apro$imamos de um Ceus trBs ve&es santo, Fue G infinito emperfeio, no deveria ser a nossa Tnica preocupao aprender o Fue Ele tem ordenado econcentrar nossa ateno naFuilo Fue 4 agrada e no naFuilo Fue nos agrada e nos fa&sentir bemN uando aderimos consistentemente ao sola scriptura e, por causa disso,dependemos apenas da suficiente e infal#vel Palavra de Ceus para determinar o Fue G cultoaceit!vel, eliminamos a possibilidade de se introdu&ir na igreLa o culto papal, pago,imposto por alguma liderana eclesi!stica, ou o pragm!tico culto a si mesmo. % adorao Gpossivelmente a mais importante atividade em Fue a igreLa se envolve. Portanto, Fuandobuscamos direo Fuanto ao culto, no dever#amos colocar a nossa confiana em Ceus e emSua infal#vel Palavra, em ve& de buscarmos as opini"es do homem pecadorN DRelacionamonos com um Ceus Fue G muito &elosoO ou Ele G adorado como Ele Fuer ser, ou no Gadorado de modo algum. em podemos nos Fuei$ar. Se Ceus for um Ser tal como nosensina a Escritura Sagrada, G Seu direito inalien!vel determinar e prescrever como ser!servido.89 1 arrogante e tola a idGia de Fue homens pecadores possam, com seusacrGscimos, melhorar e tornar mais suficiente o culto Fue Ceus autori&ou em Sua Palavra.oung escreve:

    4 entendimento iluminado contentase em aprender os preceitos de Ceus e temXrenovada a sua vontade de andar neles, entretanto, o corao regenerado no pode,como tal, Fuerer fa&er o mais leve acrGscimo aos mandamentos de Ceus. Sempre

    89Samuel . ellogg, %he :oo od Neviticus'eK or3: odder and Stoughton, s.d., (;V.

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    Fue crentes verdadeiros agiram inconsistentemente Fuanto a isso, elesinvariavelmente permitiram a introduo de grande corrupo no santu!rio deCeus.8ill, E>position of the 6ld %estament 'StreamKood, I?: Primitive 0aptist ?ibrarQ, )*9* )

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    fam#lia individualmente, como tambGm por muitas fam#lias congregadas em santasconvoca"es.9+

    Atos 15G41. DPorFue MoisGs tem, em cada cidade, desde tempos antigos, os Fue opregam nas sinagogas, onde G lido todos os s!bados 'cf. Sl. 9;:

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    Ceus ordenou Fue seu povo se organi&asse em comunidades eclesi!sticas distintase vis#veis, com constitui"es, leis e oficiais, emblemas, ordenanas e disciplina,com o grande propsito de imprimir visibilidade a Seu reino, de fa&er conhecido oevangelho desse reino e de reunir em todos os seus sTditos eleitos. 9;

    % igreLa neotestament!ria reuniase para o culto pTblico no dia do Senhor '%t. (:)O

    (V:9O )@o. );:(+, (7, +;, +8O )7:), (. 4 culto pTblico no dia do Senhor foi ordenando porCeus '?v. (+:+O b. )V:(;;8. 1 um per#odo de tempo separado da vida Fuotidiana. 4culto pTblico consiste de certos elementos Fue so autori&ados pelas Escrituras 'Ct. +):*)+O m.

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    assemblGia universal na -erusalGm celeste, b. )(:((, (+. So uma congregao gloriosa, eassim Luntamente cantam louvores ao Fue est! assentado no trono, e os louvores do@ordeiro, e continuam nesse culto pTblico eternamente.97

    Ci&er Fue tudo na vida G culto e Fue o culto pTblico, portanto, no est!estritamente regulamentado pela Palavra de Ceus G o mesmo Fue comparar a @eia do

    Senhor com o Fue G comum ou profano.% assemblGia pTblica G um aLuntamento, um momento e um lugar para Fue Ceusse encontre diretamente com o Seu povo. Ele d! a conhecer a lei, e eles, emretorno, o bendi&em '... 4 culto G algo especial e de nature&a dialogal. 1 tambGme$plicitamente ordenado. 4 fato de estar na presena de Ceus significa Fue e$isteno apenas princ#pios gerais a serem obedecidos, mas Fue os prprios elementosdo ato de culto foram escritos de antemo.99

    =. *rguento de Gue 57 Princpio Regulador do Culto *plica!e apena! ao Heplo6.m outro argumento popular contra o princ#pio regulador do culto baseiase na

    idGia de Fue o princ#pio regulador aplicavase apenas ao culto no tabern!culo e no templo.Esta idGia baseiase no conte>toda citao cl!ssica do princ#pio regulador, Ct. )(:+(, e nanoo de Fue Ceus era muito e$igente com o culto do tabern!culo_templo apenas porFue oservio do templo tipificava a pessoa e a obra de -esus @risto. Se este argumento for aceito,podese concluir Fue: ') 4 culto descentrali&ado em Israel Fue ocorria na sinagoga no eraestritamente regulado. Em outras palavras, os israelitas podiam fa&er o Fue bem deseLassemno culto desde Fue no violasse o ensinamento e$presso da Escritura 'esta G essencialmentea concepo episcopalluterana do culto aceit!velO '( 4 princ#pio regulador foi abrogadocom a morte de @risto Fuando o Seu sacrif#cio perfeito tornou desnecess!rio o culto dotemploO '+ Portanto, a igreLa da nova aliana no tem nada a ver com o princ#pio reguladore tem a liberdade para criar ritos, cerimYnias e dias santos conforme deseLar, desde Fue asinven"es humanas no violem ou contradigam a Palavra de Ceus.

    % idGia de Fue o princ#pio regulador aplicavase apenas ao servio do santu!riocentral deve ser reLeitada por v!rias ra&"es. Primeira, a noo de Fue Ct. )(:+(, pelo fato deser dado numa seo Fue trata primariamente do tabern!culo, aplicase apenas aotabern!culo G simplesmente adotada sem comprovao e$egGtica. 1nos dito em algumaparte do cap#tulo )(, ou em FualFuer outro lugar em todo 2elho ou ovo 5estamentos, Fueo princ#pio de acrescentar ou subtrair est! limitado ao tabern!culo ou temploN o, no nosG dito. Mas, ser! Fue no podemos inferirdo conte$to Fue este princ#pio e$tremamente

    97()id., 7.99ran3 Smith, DWhat is WorshipN in Worship in the Presence of Hod, );)8. Cavid @. ?achman, ao refutaro argumento do Ddom espiritual, fa& uma importante observao Fue G relevante J nossa discusso: DMuitaingenuidade G e$ercida na tentativa de se Lustificar v!rias pr!ticas de culto. Muitos tBm atG argumentado Fue a

    mTsica G um dom espiritual, prete$tando Fue a lista dos dons espirituais na Escritura no G e$austiva, masilustrativa. Mas, geralmente, tais argumentos defendem apenas uns poucos supostos dons, incluindonormalmente reali&a"es como dana, teatro e atG mesmo m!gica. %lGm destas e de outras formas similaresde entretenimento, Lamais alguGm sugeriu Fue o fato de um cirurgio efetuar uma operao particularmentedif#cil ou de um bombeiro hidr!ulico desentupir um cano seLa parte do culto, por mais talentosos Fue seLam.@onFuanto todas essas coisas possam ser partes leg#timas de nossas vidas, a Escritura no sugere em partealguma Fue Ceus se agrada de FualFuer uma delas Fuando so inclu#das como parte do nosso culto. %FuiloFue em geral podemos fa&er bem em nossa vida para a glria de Ceus no tem, por esse motivo, FualFuerautori&ao oficial para Fue possa ser intrometido no culto a Ceus 'D@hristian ?ibertQ and Worship in i)id.,**.

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    e$pl#cito aplicavase apenas ao tabern!culo_temploN o. a verdade, o conte$to provae$atamente o oposto. @onFuanto G verdade Fue o cap#tulo )( contGm uma e$tensadiscusso sobre o santu!rio central 'em particular sobre a necessidade de se oferecersacrif#cios e oferendas no santu!rio central o conte$to de Ct. )(:+( fala tambGm darepresso J idolatria e ao sincretismo com o culto pago Fue podem ocorrer no apenas no

    tabern!culo, mas em toda a terra de Israel. 4bserve o conte$to imediato da passagem:uando o SE4R, teu Ceus, eliminar de diante de ti as na"es, para as Fuais vaispara possu#las, e as desapossares e habitares na sua terra, guardate, no te enlacescom imit!las, aps terem sido destru#das diante de tiO e Fue no indagues acercados seus deuses, di&endo: %ssim como serviram estas na"es aos seus deuses, domesmo modo tambGm farei eu. o far!s assim ao SE4R, teu Ceus, porFue tudoo Fue G abomin!vel ao SE4Re Fue ele odeia fi&eram eles a seus deuses, pois atGseus filhos e suas filhas Fueimaram aos seus deuses. 5udo o Fue eu te ordenoobservar!sO nada lhe acrescentar!s, nem diminuir!s 'Ct. )(:(*+(% passagem aplicase no apenas ao comportamento no tabern!culo, mas Js

    praticas de culto em toda a terra de Israel. Se Ct. )(:+( aplicavase apenas ao santu!riocentral, por Fue ra&o seria ele usado como te$to fundamental para suprimir a idolatria pagem todo o pa#sN 4 culto pago cananeu era descentrali&ado, com #dolos do lar, s#tiospagos, lugares altos e bosFues sagrados. Ser! Fue devemos crer Fue Ct. )(:+( preocupaseapenas com o sincretismo dentro do tabern!culoN 4 vers#culo +) preocupase apenas emsuprimir o sacrif#cio de crianas dentro do tabern!culoN 1 claro Fue no 4 conte$to de Ct.)(:+( prova Fue ele no est! restrito apenas ao tabern!culo_templo.

    % segunda ra&o G Fue Ct. )(:+( no pode ser interpretado J parte de passagensvirtualmente idBnticas, Fue afirmam sola scriptura, Fue se aplicam no apenas aotabern!culo_templo, mas J vida como um todo. %s passagens desola scripturaensinam Fuea igreLa no tem autonomia ou autoridade legislativa Fuanto a ordenanas de doutrina, Gticaou culto. 4bserve as seguintes passagens: Dada acrescentareis J palavra Fue vos mando,nem diminuireis dela, para Fue guardeis os mandamentos do SE4R, vosso Ceus, Fue euvos mando 'Ct. ;:(. D5oda palavra de Ceus G pura... ada acrescentes Js suas palavras,para Fue no te repreenda, e seLas achado mentiroso 'Pv. +V:87.

    -! chamamos a ateno, na nossa discusso de Ct. ;:(, Fue G pecaminoso para ohomem criar as suas prprias regras Gticas. 4s membros da igreLa ficariam Lustamenteirados e ultraLados se seu pastor ou conselho decretasse Fue comer carne Js se$tasfeiras, ouusar Leans, ou andar de bicicleta era agora pecaminoso e merecedor de censura eclesi!stica.CeuteronYmio ;:( tambGm pro#be as autoridades da igreLa de fa&erem subtra"es ouacrGscimos ao culto prescrito na Escritura. % Tnica forma de Ct. ;:( ser contornado pelosopositores do princ#pio regulador G prete$tar Fue o culto a Ceus no G assunto prescrito dalei, mas Fue pertence J esfera das coisas indiferentes 'adiaforia. % idGia de Fue o culto a-eov! 'o dever mais sagrado e importante da igreLa G adiaf@rico G imposs#vel por doismotivos. Primeiro, a adiaforia referese apenas aos assuntos indiferentes Fue no soordenados nem proibidos, Fue no so diretamente regulados pela Escritura. 4 culto,entretanto, G