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ONLINE 144 Sob a presidência de Sérgio Mário Pasquali, compareceram à reunião o Vice-Presidente Aldo Pinheiro da Fonseca, os Conselheiros Nacionais Carlos Mussoi Filho, Estanislau Monteiro de Oliveira, Gilwan Amarante Campos (também representando o Distrito Federal), João Paulo Peixoto, Luiz Mendonça e Waldstein Iran Kümmel. E os Presidentes ou Coordenadores das Associações Estaduais do Acre, Professor Magnésio; do Ceará, Valdomiro Marques das Neves; de Goiás, Alexsandro Jorge Lima; do Maranhão, Maria de Jesus Costa Bezerra; de Minas Gerais, Dalton Belchior dos Reis; do Mato Grosso do Sul, Marilena Barreto dos Reis; de Pernambuco, Dário Emerenciano; e de São Paulo, Antônio Bongiovanni. Também participou da reunião a Rondonista e Colaboradora Maria Lucimar. Quatro participantes da reunião – Coordenadora Maria Luci- mar, Conselheiros Estanislau Monteiro de Oliveira e Gilwan Amarante, e o Vice-Presidente Aldo Pinheiro da Fonseca - ficaram encarregados de produzir documento a ser encaminhado às Associações Estaduais dos Rondonistas para que o analisem e tragam sugestões para decisão no próximo Encontro Nacional, em maio de 2013. TEMÁTICA - Pasquali fez considerações gerais, dentre elas solicitou que verificassem se os endereços dos dirigentes das associações que representam estão corretos. Informou que esteve na Receita Federal solicitando nova doa- ção de equipamentos e materiais de uso constante do Projeto Rondon®, solicitando que informem à direção nacional quais equipamentos e ma- teriais necessitam, para encaminhar à Receita. Em seguida, passou a palavra ao Conselheiro João Paulo Pei- xoto para relatasse como está a situação do Intercâmbio Internacional com a Bolívia. INTERCÂMBIO INTERNACIONAL - O Conselheiro João Paulo relatou que ele e o Conselheiro Estanislau receberam comunicação da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores informando que não apoiaria mais a operação de intercâmbio internacional com a Bolívia, pois decorreu mais de um ano dos entendimentos iniciais e que a Bolívia não se manifestou e o projeto foi encerrado. Com o Peru, a ABC também suspendeu a operação prevista para o mês de setembro (após o adiamento devido às enchentes na fron- teira do Acre com o Peru), tendo a ABC alegado falta de recursos. O novo diretor da ABC, Embaixador Fernando Abreu, chamou a si a con- dução de todos os projetos em andamento. Estanislau insistiu com a ABC para reestudar a possibilidade de manter esse patrocínio, porém a ABC manteve que nada fará este ano, e que talvez em 2013 possa haver alguma possibilidade. O Conselheiro Estanislau, responsável pelo Intercâmbio com o Peru, insistiu com a direção da ABC e conseguiu marcar reunião no dia 19 de outubro para saber com maior clareza qual o pensamento da ABC em relação às operações com o Projeto Rondon®. REUNIÃO DISCUTE FUTURO. ENVIE TAMBÉM A SUA OPINIÃO. Brasília, 29 e 30 de setembro de 2012 E-D - Foto 1: Estanislau, Valdomiro (CE), Pasquali falando sobre os objetivos da reunião, Aldo, Maria Lucimar e Mus- soi. Foto 2: Estanislau, Valdomiro, Pasquali, Aldo justificando suas razões sobre as propostas, Maria Lucimar e Mussoi.

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Page 1: Brasília, 29 e 30 de setembro de 2012projetorondon-pe.org.br/foto/pdf/PROJETO RONDON ONLINE 144.pdf · ONLINE 144 Sob a presidência de Sérgio Mário Pasquali, compareceram à reunião

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Sob a presidência de Sérgio Mário Pasquali, compareceram à reunião o Vice-Presidente Aldo Pinheiro da Fonseca, os Conselheiros Nacionais Carlos Mussoi Filho, Estanislau Monteiro de Oliveira, Gilwan Amarante Campos (também representando o Distrito Federal), João Paulo Peixoto, Luiz Mendonça e Waldstein Iran Kümmel. E os Presidentes ou Coordenadores das Associações Estaduais do Acre, Professor Magnésio; do Ceará, Valdomiro Marques das Neves; de Goiás, Alexsandro Jorge Lima; do Maranhão, Maria de Jesus Costa Bezerra; de Minas Gerais, Dalton Belchior dos Reis; do Mato Grosso do Sul, Marilena Barreto dos Reis; de Pernambuco, Dário Emerenciano; e de São Paulo, Antônio Bongiovanni. Também participou da reunião a Rondonista e Colaboradora Maria Lucimar. Quatro participantes da reunião – Coordenadora Maria Luci-mar, Conselheiros Estanislau Monteiro de Oliveira e Gilwan Amarante, e o Vice-Presidente Aldo Pinheiro da Fonseca - ficaram encarregados de produzir documento a ser encaminhado às Associações Estaduais dos Rondonistas para que o analisem e tragam sugestões para decisão no próximo Encontro Nacional, em maio de 2013. TEMÁTICA - Pasquali fez considerações gerais, dentre elas solicitou que verificassem se os endereços dos dirigentes das associações que representam estão corretos. Informou que esteve na Receita Federal solicitando nova doa-ção de equipamentos e materiais de uso constante do Projeto Rondon®,

solicitando que informem à direção nacional quais equipamentos e ma-teriais necessitam, para encaminhar à Receita. Em seguida, passou a palavra ao Conselheiro João Paulo Pei-xoto para relatasse como está a situação do Intercâmbio Internacional com a Bolívia. INTERCÂMBIO INTERNACIONAL - O Conselheiro João Paulo relatou que ele e o Conselheiro Estanislau receberam comunicação da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores informando que não apoiaria mais a operação de intercâmbio internacional com a Bolívia, pois decorreu mais de um ano dos entendimentos iniciais e que a Bolívia não se manifestou e o projeto foi encerrado. Com o Peru, a ABC também suspendeu a operação prevista para o mês de setembro (após o adiamento devido às enchentes na fron-teira do Acre com o Peru), tendo a ABC alegado falta de recursos. O novo diretor da ABC, Embaixador Fernando Abreu, chamou a si a con-dução de todos os projetos em andamento. Estanislau insistiu com a ABC para reestudar a possibilidade de manter esse patrocínio, porém a ABC manteve que nada fará este ano, e que talvez em 2013 possa haver alguma possibilidade. O Conselheiro Estanislau, responsável pelo Intercâmbio com o Peru, insistiu com a direção da ABC e conseguiu marcar reunião no dia 19 de outubro para saber com maior clareza qual o pensamento da ABC em relação às operações com o Projeto Rondon®.

REUNIÃO DISCUTE FUTURO.ENVIE TAMBÉM A SUA OPINIÃO.

Brasília, 29 e 30 de setembro de 2012

E-D - Foto 1: Estanislau, Valdomiro (CE), Pasquali falando sobre os objetivos da reunião, Aldo, Maria Lucimar e Mus-soi. Foto 2: Estanislau, Valdomiro, Pasquali, Aldo justificando suas razões sobre as propostas, Maria Lucimar e Mussoi.

Page 2: Brasília, 29 e 30 de setembro de 2012projetorondon-pe.org.br/foto/pdf/PROJETO RONDON ONLINE 144.pdf · ONLINE 144 Sob a presidência de Sérgio Mário Pasquali, compareceram à reunião

COMUNICAÇÃO SOCIAL - O Conselheiro Luiz Mendonça, destacou a importância da Comunicação. O tom da conversa com os com-panheiros foi sobre a falta de informações adequadas dos procedimentos que as associações estaduais têm mantido no âmbito de sua atuação, para que possam ser produzidos os Rondon On Line e, semestralmente, o jornal.. Exortou que “enviem relatos das reuniões mantidas para a cap-tação de recursos, mesmo que não resultem positivas, pois “esse empenho por si só entusiasma os demais dirigentes das associações estaduais.” E mais uma vez orientou como é fácil produzir essas informações, sem se preocu-parem com a redação final, que será dada em Brasília com base nas infor-mações recebidas. “Basta contar como se fosse uma história para um filho ou um neto. E, por favor, mandem fotografias identificadas, com o nome correto dos que estão nelas”. OBJETO DA REUNIÃO - O Vice-Presidente Aldo Pinheiro da Fonseca entrou diretamente no tema da reunião, observando que todos ha-viam recebido email dele contendo a pauta dos assuntos a serem tratados. Recordou a temática da reunião convocada no Encontro Nacional de maio de 2012, com reflexão sobre possíveis mudanças administrativas e operacionais do Projeto Rondon®, que são os seguintes:1.Mudar o nome de Associação Nacional dos Rondonistas para Instituto Projeto Rondon®. O credenciamento como OSCIP nacional seria mantido;2.Operar com um CNPJ único de âmbito nacional;3.As direções estaduais seriam credenciadas como unidades executivas pela direção nacional; 4.Os estados teriam autonomia operacional para definir, programar e execu-tar as operações de âmbito local;5.Definir alguns programas de âmbito nacional, ou seja, o Projeto Rondon®

elegeria algumas áreas estratégicas como prioritárias para sua atuação, de-finiria metas e procedimentos e buscaria apoio público e privado para sua execução;6.Focar a perspectiva de apoio prioritariamente no setor privado;7.Explorar a possibilidade de apoio de entidades internacionais;8.Definir uma estratégia de captação de recursos vinculada aos programas a serem executados (definir o que vamos fazer e quem potencialmente pode financiar, em vez de pedir apoio genérico, que tem se mostrado inócuo);9.Definir uma estratégia de obtenção de patrocínio para custear as despesas administrativas básicas, especialmente oferecendo espaço nas camisetas dos estudantes. Após tecer considerações do relacionamento do Projeto Rondon® com o Ministério da Defesa, com diversos apartes de outros participantes da reu-nião, reforçou a ideia de que devemos manter a perspectiva de integração futura com o Ministério da Defesa, pois as pessoas são substituídas e a mentalidade em relação a nós poderá se modificar, como já foi no início (posição reafir-mada pelo Conse-lheiro Kümmel). Relatou que nos editais federais (das administrações direta e indi-reta, em-presas federais, etc.) não tem havido abertura para a participação do denominado Terceiro Setor, o que tem inviabilizado patrocínio para nós e que não há mais a possibilidade de participação direta com órgãos federais. Recordou que os nossos convênios com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para o Registro Civil de Nascimento, e com o Ministério da Ciência e Tecnologia, via CNPq, para vivificação dos CVT, se encerraram e que vê como “muito complicado o nosso horizonte”. - Isto nos faz voltar nossas vistas para o setor privado – enfatizou Aldo - e esta reunião visa a buscar soluções nessa linha.

E-D - Foto 1: Antônio Bongiovanni (SP) lê trecho do livro História do Projeto Rondon®, editado pela BIBLIEX. Foto 2: Gilwan (DF) atento; Dário (PE) pensativo; Marilena (MS) expectativa de recursos.

E-D: Foto 1: Dário (PE) aceita instituto. Marilena (MS) diz que mudar nome e CNPJ não altera nada. Precisamos de recursos. Foto 2: Conselheiro Kümmel, Professor Magnésio (Acre), Dalton (MG) e o “fotógrafo” especial Estanislau.

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Após tecer considerações do relacionamento do Pro-jeto Rondon® com o Ministério da Defesa, com diversos apartes de outros participantes da reunião, reforçou a ideia de que devemos manter a perspectiva de integração futura com o Ministério da Defesa, pois as pessoas são substituídas e a mentalidade em relação a nós poderá se modificar, como já foi no início (posição reafirmada pelo Conselheiro Kümmel). Relatou que nos editais federais (das administrações direta e indireta, em-presas federais, etc.) não tem havido abertura para a participação do denominado Terceiro Setor, o que tem inviabilizado patrocínio para nós e que não há mais a possibilidade de participação direta com órgãos federais. Recordou que os nossos convênios com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para o Re-gistro Civil de Nascimento, e com o Ministério da Ciência e Tecnologia, via CNPq, para vivificação dos CVT, se encerra-ram e que vê como “muito complicado o nosso horizonte”. Isto nos faz voltar nossas vistas para o setor privado – enfatizou Aldo e esta reunião visa a buscar soluções nessa linha.

GILWAN APARTEIA - Não é só o Governo Fede-ral que está com pro-blemas do Terceiro Setor. O Ministé-rio Público Federal está questionando todos os contratos também com os governos estaduais e municipais. Quero fazer uma reflexão em voz alta: o problema é muito com-plexo. Precisamos mesmo de mu-dança estrutural? Já vi-venciei em minha vida profissional de mais de 40 anos três mudanças dessas. E depois o que se viu não era questão de mudança estrutural. Era OPERACIONAL. GILWAN, além de Conselheiro e Coordenador da Associação do Distrito Federal é Rondonista das primeiras horas. Afirmou que “nossa força é a MARCA Projeto Ron-don®. Não temos que interferir nas Associações Estaduais. O que temos é que definir regras de uso e de royalties para quem usar a nossa marca. Minha sugestão é: fazer com as associações ou qualquer outra entidade que use a marca Projeto Rondon® um grande contrato ou convênio, regis-trado em Cartório; mudar para Instituto (uma mudança no Estatuto Nacional), e o Projeto Rondon® vai trabalhar na

geração de projetos direcionados para a iniciativa privada. Para tal é preciso criar uma comissão para redigir um termo de acordo com todas as associações estaduais, o qual será assinado e registrado em Cartório.” MARIA DE JESUS, DO MARANHÃO, disse que “Gilwan foi muito feliz na proposta. Acho que o caminho é este. Nossa marca é boa? É! Nossa metodologia é boa? Nosso negócio é bom? Nossos produtos são bons para as comunidades?” JOÃO PAULO PEIXOTO interveio afirmando que “a proposta é mui-to mercadológica... a marca, exploração comercial da marca... O Projeto Rondon® é mais do que isto. Desejo entender as sugestões feita pelos dois quanto à administração da marca Projeto Rondon®”. ESTANISLAU MONTEIRO DE OLIVEIRA lem-brou que a marca foi registrada no INPI há dez anos e foi recentemente renovada. Pertence à Associação Nacional dos Rondonistas. Recordou assembleias antigas que auto-rizaram o Ministério da Defesa a usá-la (2004) e não foi feito contrato, apenas autorizado o uso do nome. Deveria ter sido assinado um contrato e não foi. Alguém da AGU acha que podemos perder a marca, se a AGU atuar para cassar o uso concedido pelo INPI à Associação Nacional dos Rondonistas de usar o nome Projeto Rondon®, consi-derando também que o Projeto Rondon® no Ministério da Defesa foi reinstituído pelo Governo Federal por decreto, em 2005. VALDOMIRO MARQUES DAS NEVES, repre-sentante do Ceará, foi breve e objetivo: apoio Gilwan. Não é só a marca sendo usada mercadologi-camente. É o méto-do, o processo. DÁRIO EMERENCIANO, presidente da As-sociação Estadual de Pernambuco, apoiou a mudan-ça do nome para Instituto, na expectativa de que dê maior força ao Projeto. Defendeu que o importante é captar recursos.

E-D: Foto 1: Dário (PE) aceita instituto. Marilena (MS) diz que mudar nome e CNPJ não altera nada. Precisamos de recursos. Foto 2: Conselheiro Kümmel, Professor Magnésio (Acre), Dalton (MG) e o “fotógrafo” especial Estanislau.

E-D-Foto 1: João Paulo concentrado. Valdomiro (CE) e o tablet. Professor Henrique Oswaldo fará levantamento do acervo do Projeto Rondon®, guardado na FUNAI. Foto 2: Maria de Jesus (MA) ganha tomo do livro editado pela BIBLIEX.

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MARILENA REIS, do Mato Grosso do Sul, indagou: “Mudança do nome, em que vai influir? Não vejo como haver in-fluência na nossa situação de falta de recursos só mudar o nome. Tenho toda a documentação pronta, registrada, em ordem”. E concluiu: “Também vejo risco em ser um CNPJ só”. MAGNÉSIO, ACRE, APROFUNDOU - O Coordena-dor do Acre, Professor Magnésio, foi mais amplo em seu posi-cionamento, ao comentar que “30% são planos e 70% são recur-sos e pessoas”. Analisou as diversas etapas da vida do Projeto Rondon®. E indagou: “E agora? Façamos um paralelismo com a Fundação Rotary, que é o braço executivo do Rotary. Imagino que temos que ir pelo mesmo caminho. Pre-cisamos apenas de um suporte executivo que agregue isto, porque a Associação não tem capacidade administrativa de fazer isto. Serão precisamos de profissionais remunerados. E nada muda, quem muda é o Conselho Deliberativo. Mantém--se a Associação, que cria o Instituto com finalidade de ope-racionalizar os objetivos. A meu ver, melhor do que instituto seria uma cooperativa; criar uma organização que administre isto, seja fundação, seja instituto, ou cooperativa... A grande força do Projeto Rondon® - segundo ele é poder interagir em qualquer segmento, pois temos leveza. Quem sabe criar um conselho consultivo formado pelas repre-sentações estaduais, que levaria um conselho nacional a ges-tão de nossas associações. Mas quem continuaria a deliberar seria a Associação Nacional.

MARIA DE JESUS, do Maranhão, defendeu o resgate do grupo nos estados, motivando-o a eleger para presidente nos estados alguém da velha guarda e o vice um jovem com

ideal Rondonista, podendo depois passar para outras associa-ções suas experiências exitosas. Sugeriu criar-se um grupo de Comunicação Social para produzir material de divulgação nacional e estadual, ajudando nas fragilidades. Defendeu criar uma estrutura para buscar parcerias. E ter participação do Conselho consultivo das associações estaduais.

ALEXSANDRO JORGE LIMA, de Goiás, onde o Projeto Rondon® tem excelentes resultados, relatou que a Associação Estadual tem atuado em questões mais diretas do interesse governamental e da comunidade, citando a questão do lixo, o denominado resíduos sólidos. “Como é um tema atual, tem despertado grande interesse dos universitários, o que nos obriga a promover seminários e ir selecionando os mais assíduos, os que efetivamente desejam par-ticipar, para que ao final do ano sejam ainda mais selecionados dentre esses, para participarem das operações,” disse. DALTON REIS, representando Minas Gerais, relatou sobre as dificuldades que são comuns a todas as associações, destacando a atuação da Presidente Mônica Abranches junto à UFMG, por meio da qual tem obtido êxito graças à atuação em questões atuais da comunidade, como os resíduos sólidos.

A Rondonista e colaboradora do Projeto Ron-don® Maria Lucimar, elogiou o encontro, as discussões e sugestões interessantes e importantes, mas per-guntou: como fechar os temas? O que fica como resultado desse encontro? Como se vai operacionalizar? A ideia do Con-selho Consultivo, como será materializada?

E-D - Maria Lucimar, colabora emérita do Projeto Rondon®, Conselheiro Mussoi sempre atento; Conselheiro Kümmel sempre cuidadoso; Professor Magnésio, confiante de que a ABC consiga patrocinar a operação de intercâmbio com o Peru.

Após a reunião, foto para o amanhã: E-D: Estanislau, Professor Magnésio, Antônio Bongiovanni, Dalton, Gilwan, Luiza, neta de Pasquali. Maria Lucimar, Alexsandro, Pasquali, Dário e Aldo.

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KÜMMEL, OBJETIVIDADE - O Conselheiro Na-cional Waldstein Iran Kümmel foi claro e objetivo na sua par-ticipação: “A pergunta é: ‘O que nos trouxe aqui? Por que es-tamos aqui’? O Projeto Rondon® é idealismo. Vontade de cooperar. Não tem nenhuma importância mudança do nome. Precisamos operacionalizar levando em conta o tamanho do Bra-sil. Se tem que, faça-se. Cada um ao seu modo. A nossa Associação dos Rondonistas foi e está sendo vitoriosa. E a vitória foi existir o Projeto Rondon®. O caminho não é brigar. Se todos os ministérios estivessem praticando Rondonismo, isto seria mau? Não!” Prosseguiu Kümmel: “Considerando o tamanho do Brasil, não se pense em estrutura centralizada. É preciso des-centralizar. Em um lugar tem que ser de uma maneira. Em outro lugar, tem que ser de outra maneira. Vocês vieram para esse encontro com recursos próprios, trazidos por essa chama, esse idealismo!”

MUSSOI, DIRETO - O Conselheiro Nacional Carlos Mussoi Filho foi direto: "Observei ideias expostas sobre formas de atuação, metodologias, captação de recursos. O que há de importante? O importante é o ideário junto aos estudantes. Mudar o nome para instituto não tem a menor importância. Porque segundo o nosso Código Civil as normas a serem obedecidas por um instituto são exatamente as mesmas que hoje se aplicam à nossa associação. Para que haja

mudança no modelo de gestão é preciso captação de recursos. Já fundação e cooperativa são outras formas de personalidade jurídica, que não se aplicam a nós". E conclui: "O que é essen-cial? Captação de recursos, para que se tenha a possibilidade de contar com uma estrutura administrativa capaz de atuar efi-cientemente, seja qual for o modelo de gestão adotado." LUIZ MENDONÇA, Conselheiro, afirmou sua posição: “Não há razão para mudar o nome de associa-ção para instituto. O ideário não será mudado ja-mais. Também não vejo justificativa em existir um CNPJ úni-co, centralizado. Se as associações estaduais não estão captando recursos para si próprias, porque é difícil, qual o incentivo que teriam em captar recursos para a asso-ciação nacional? O controle como está se dá com mais transparência e facilidade.” Para Luiz Mendonça “o essencial para nós é captar recursos. Eles é que nos estão faltando. Se há dificuldades de obter apoios governamentais, vamos direcionar esforços para a iniciativa privada. Elas terão como contrapartida, além da dedução no Imposto de Renda, prevista em lei, a divulgação de sua marca com causas nobres. O nome da empresa poderia ser divulgado nas camisetas e bonés dos Rondonistas em operação, bem como um empregado da pa-trocinadora poderia visitar as comunidades carentes junto com os Rondonistas e fazer palestra sobre sua empresa. Ha-veria, também, a divulgação na mídia local e nos meios de divulgação do Projeto Rondon®.

Editor: Jornalista LUIZ MENDONÇA Diagramador: JOÃO PAULO PASSOS

Após a reunião, foto para o amanhã: E-D: Estanislau, Professor Magnésio, Antônio Bongiovanni, Dalton, Gilwan, Luiza, neta de Pasquali. Maria Lucimar, Alexsandro, Pasquali, Dário e Aldo.