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Articulação entre Sindilegis e Primeira-Secretaria da Casa culminou na publicação do Ato nº 18/2014, que estabelece procedimento para comprovação de atividades insalubres O s servidores do Senado que exerceram ati- vidades em seções consideradas insalubres poderão finalmente comprovar que lidaram com material nocivo à saúde. A medida vale a partir da publicação do Ato nº 18 de 2014, implementado pelo primeiro-secretário da Casa à época, senador Flexa Ribeiro. A elaboração e publicação do novo Ato A partir de agora Senado poderá comprovar insalubridade só foi possível graças à exaustiva articulação da atual Diretoria do Sindilegis com a Mesa Diretora do Senado. Além disso, esta edição do Senado em Pauta também abordará em que pé se encontra a polê- mica URV, bem como outras demandas prioritárias dos servidores da Casa. Acompanhe tudo nas próximas páginas. Brasília, Distrito Federal Fevereiro/Março de 2014 ANO 1 - Nº 006 www.sindilegis.org.br SenadoemPauta AGÊNCIA SENADO O problema de insalubridade envolve grande parte dos servidores da SEEP.

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Articulação entre Sindilegis e Primeira-Secretaria da Casa culminou na publicação do Ato nº 18/2014, que estabelece procedimento para comprovação de atividades insalubres

Os servidores do Senado que exerceram ati-vidades em seções consideradas insalubres poderão finalmente comprovar que lidaram

com material nocivo à saúde. A medida vale a partir da publicação do Ato nº 18 de 2014, implementado pelo primeiro-secretário da Casa à época, senador Flexa Ribeiro. A elaboração e publicação do novo Ato

A partir de agora Senado poderá comprovar

insalubridade

só foi possível graças à exaustiva articulação da atual Diretoria do Sindilegis com a Mesa Diretora do Senado. Além disso, esta edição do Senado em Pauta também abordará em que pé se encontra a polê-mica URV, bem como outras demandas prioritárias dos servidores da Casa. Acompanhe tudo nas próximas páginas.

Brasília, Distrito Federal • Fevereiro/Março de 2014 • ANO 1 - Nº 006 • www.sindilegis.org.br

SenadoemPauta

AGÊN

CIA

SEN

ADO

O problema de insalubridade envolve grande parte dos servidores da SEEP.

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Presidente:Nilton Rodrigues da Paixão Júnior

Vice-Presidente Executivo para a Câmara dos Deputados:Paulo Cezar Alves

Vice-Presidente Executivo para o Senado Federal:Petrus Elesbão Lima da Silva

Vice-Presidente Executivo para o TCU:Eduardo Dodd Gueiros

Diretor Jurídico:José Carlos de Matos

Diretor de Marketing, Propaganda, Publicidade e Comunicação Social:Márcio Hudson de Arruda Figueiredo

Diretor de Aposentados e Pensionistas:Ogib Teixeira de Carvalho Filho

Diretor Administrativo, de Finanças e Patrimônio:Dario Fava Corsatto

Secretário-Geral:José Márcio Ribeiro da Costa

Diretor Social e Esportivo:Alison Aparecido Martins de Souza

Diretora de Educação Continuada, Cultura, Igualdade de Gênero e Meio Ambiente:Giovana Dal Bianco Perlin

Diretor Interinstitucional:Olavo de Souza Ribeiro Filho

Diretora de Integração Regional:Simone Maria Barbosa Ferreira

Diretor de Benefícios, Serviços, Produtos e Vantagens:Helder Pinto Azevedo

Diretora de Comissionados:Mathildes Pereira Ribeiro Castilho

Diretor de Observação Política, Acompanhamentos de Proposições e Assessoramento Parlamentar:Fernando Moutinho Ramalho Bittencourt

DIRETORIA EDITORIAL

Feliz 2015!

EXPEDIENTE

PUBLICAÇÃO ESPECIAL DO SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER LEGISLATIVO FEDERAL E DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL - Nº. 06 - FEVEREIRO/MARÇO 2015. Editor(a) responsável: Carolina Augusta. Redação e revisão: Camila Schreiber, Kíssila Vasconcelos, Luísa Dantas e Marcelo Bolzan. Fotografia: Assessoria de Comunicação do Sindilegis. Coordenador Setorial de Marketing, Propaganda, Publicidade e Comunicação Social no Senado: Deraldo Goulart. Projeto gráfico e direção de arte: Mídia Futura Comunicação e Marketing. Tiragem: 3.500 exemplares.

Não sei se você já ouviu falar do catarinense Daniel Godri, mas caso sua resposta seja não, gostaria de convidá-lo a dedicar alguns minutos de seu tempo para apreciar uma de suas palestras, disponíveis no Youtube e em outras plataformas virtuais. Considerado o segundo melhor palestrante brasileiro pela Revista Veja, Godri é famoso por sempre reforçar a importância da valorização profissional e pessoal em cada ser humano.

Digo isto porque Godri deu um tiro certeiro em uma de suas últimas palestras, em que discorre sobre o valor das pessoas. Em outras palavras – e reproduzindo o exemplo utilizado pelo palestrante aqui – uma nota de R$ 100, por mais que seja amassada, deixada no fundo da gaveta, pisoteada ou desprezada, nunca perderá o seu real valor.

Esta reflexão, por mais simplória que pareça, se encaixa bem no atual cenário em que nós, servidores do Senado, estamos vivenciando, sem o devido reconhe-cimento, desmotivados, colocados para escanteio. É justamente por isso, caro colega, que cito aqui a palestra motivacional de Daniel Godri: para lembrá-lo do seu valor e da sua importância para este órgão, o espelho do nosso Brasil, o combustível para oferecer condições melhores a tantos milhões de brasileiros espalhados do Caburaí ao Chuí.

E aqui me refiro exatamente a você, que escolheu o ofício do “bem servir”. Em todos os órgãos públicos, há sempre a sua relevante participação, confirmando a importância de seu trabalho para a sociedade. Mas não basta, apenas, oferecer--lhes um tributo pelos relevantes serviços que presta. É preciso fazer mais.

Nesse sentido, o Sindilegis tem buscado cumprir o seu papel em prol dos servidores, buscando fortalecimento e respeito aos trabalhadores. Mas temos a consciência de que muito ainda temos a fazer, pois nossa missão não é fácil.

Não sabemos como será o próximo mandato, quais novas decisões virão e como seremos afetados. A única certeza é de que a luta será árdua. São vários os problemas que, no dia a dia, se não nos revestirmos de uma armadura de força e confiança, seremos consumidos e a nossa energia se esvairá. Mas a garra para nós, do Sindilegis, continuarmos atuando vem de você, filiado, que nos confiou a missão de representá-lo e sabemos, como foi frisado por Gandhi, que “o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”.

Estamos juntos nessa! Feliz 2015!

Petrus ElesbãoVice-presidente do Sindilegis para o Senado

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por não receberem o benefício correspondente a essas atividades, além de não existir a contagem do tempo insalubre para fins de apo-sentadoria, conforme determinado por lei.

Agora, com a publicação do Ato nº 18/2014, fica estabelecido, em seu artigo 2º, que competirá à Secretaria de Gestão de Pessoas – SEGP, em conjunto com a Secretaria Integrada de Saúde – SIS, adotar os procedimentos necessários ao reconhecimento e à comprovação do tempo de atividade exercido sob condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física.

MATÉRIA DE CAPA

Publicação do Ato nº 18/2014 estabelece procedimento que garante aos servidores constituir provas suficientes para comprovar atividades insalubres

A partir de agora, os servi-dores do Senado Federal que exerceram atividades em setores insalubres

poderão finalmente comprovar que lidaram com material nocivo

Servidores da SEEP trabalham diariamente com equipamentos perigosos, que são prejudiciais à

saúde ou à integridade física.

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Insalubridade comprovada no Senado Federal

à saúde. A medida vale a partir da publicação do Ato nº 18 de 2014, implementado pelo primeiro-se-cretário da Casa à época, senador Flexa Ribeiro, e vem para corrigir um sério problema que envolve grande parte dos servidores da SEEP, bem como de outros departamentos.

O processo de insalubridade tem o objetivo de contar o tempo de ser-viço prestado em atividades insa-lubres para fins de aposentadoria. Contudo, por não haver mecanismo nem medidas que comprovassem se, de fato, existia insalubridade no ambiente de trabalho, diversos ser-vidores vinham sendo prejudicados

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e que contenha demonstrativo das tarefas desenvolvidas ao longo de determinado período; registros de frequência; publicações do boletim interno com menções aos serviços prestados e atividades desenvol-vidas; e outros documentos que permitam concluir que houve a prestação de serviços em atividades de caráter insalubre, que ensejam a contagem especial.

ATUAÇÃO DO SINDILEGIS

MATÉRIA DE CAPA

A produção e realização do novo Ato só foi possível graças à exaustiva articulação da atual Diretoria do Sindilegis com a Mesa Diretora do Senado Federal. O vice-presidente do Sindicato, Petrus Elesbão, participou de diversas reuniões com o primei-ro-secretário à época, Flexa Ribeiro, bem como servidores que atuam na Secretaria e no gabinete do senador, para que essa demanda pudesse ser finalmente estudada.

Durante várias vezes em 2013 e 2014, o Sindilegis realizou assem-bleia com servidores da SEEP para que se pudesse discutir os desdo-bramentos da ação de insalubridade, tendo o Sindicato ingressado com processos individuais e coletivos para resguardar esse direito da

categoria, que arrastou-se por anos. Elesbão comemorou a decisão da Primeira-Secretaria da Casa, tendo em vista que a Diretoria do Sindicato vem empenhando esforços para dar andamento aos processos de insalubridade.

“Este Ato é de suma importância para qualquer servidor do Senado Federal que tenha encontrado difi-culdade em provar que, de fato e de direito, desenvolveu atividade em setores insalubres. O Senado não tinha um padrão de análise de pedidos dessa natureza e resolveu enfrentar o problema de frente, baixando uma norma que dará a segurança jurídica necessária para resguardar o direito daqueles que são seus des-tinatários. Inclusive, vários colegas

O Ato publicado também dita regras para a contagem de ati-vidades insalubres para quem estiver cogitando se aposentar. Segundo o artigo 3º, capítulo III do documento, será concedida aposentadoria especial ao servidor que tenha exercido atividades em condições especiais que preju-diquem a saúde ou a integridade física, independentemente da

morreram sem ter a contagem reco-nhecida” revela.

O analista legislativo lotado na Primeira-Secretaria José Mendonça de Araújo Filho elogiou a medida tomada pela Casa e acredita que a mesma terá excelente repercussão entre aqueles que se sentiram lesados. “O Ato cria um procedimento que garante ao servidor resgatar sua his-tória e constituir provas suficientes para sustentação de seu pleito. O TCU vinha negando o registro de alguns casos já deferidos pelo Senado sobre insalubridade e aposentadoria espe-cial, justificando que o servidor não tinha provado de forma devida o ale-gado direito. O Senado inova com esta medida dando ao servidor o devido processo legal”, comenta.

APOSENTADORIA

nomenclatura do cargo ocupado. A partir de agora, serão admi-

tidas como provas registro de lotação do servidor; escalas de trabalho; layout dos locais de tra-balho com registros de lotações e atividades; fotos; ordens de ser-viço; requisição de servidor na qual conste a descrição do trabalho a ser desempenhado; relatório do setor no qual conste o nome do servidor

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No ano passado, o vice-presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão (à esq.) participou de reuniões com diretores do

Senado a fim de defender a insalubridade dos servidores.

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DEMANDAS

LUÍS

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Cerca de 900 servidores têm direito à progressão funcional. Ações serão ajuizadas individualmente para que seja respeitado o tempo de Casa no que diz respeito ao ressarcimento dos valores

Em busca dos direitos

Com o objetivo de resguardar os direitos de servidores do Senado Federal, o Sindilegis ingressará com ações indivi-

duais na Justiça em prol daqueles que concluíram ou irão concluir o estágio probatório antes de dezembro do ano anterior à avaliação de desempenho para fins de promoção por mérito. De acordo com a Lei 12.300/2010, as pessoas que estiverem nessa situação – ainda que o regulamento administra-tivo do Senado, em seu artigo 19, esta-beleça que os efeitos financeiros sejam a partir de 1º de janeiro do mesmo ano da avaliação – têm direito à percepção retroativa da parcela alusiva à pro-gressão de padrão e de vencimento.

Para o presidente do Sindilegis, Nilton Paixão, não é justo um servidor que tenha concluído o estágio pro-batório no começo do ano tenha tra-tamento remuneratório igual ao que tenha acabado no final do ano. “São situações que merecem tratamentos jurídicos e remuneratórios distintos.

Portanto, os servidores mais antigos não podem ter o mesmo tratamento em relação aos mais novos. Trata-se de reivindicação antiga da categoria que, agora, começa a ser resolvida, ainda que de forma judicial”, afirmou.

Para reverter essa situação injusta, o Sindilegis contratou a Advocacia Carvalho Cavalcante, que ficará res-ponsável pelo ingresso das ações no Tribunal Regional Federal. O intuito é que a União pague as diferenças entre o que foi recebido e o que deveria ser efetivamente pago ao servidor, com juros e correção monetária. Além disso, a progressão obtida produzirá reflexos nas futuras promoções do servidor, uma vez que terão por base a nova situação funcional obtida a partir do enquadramento correto.

Estima-se que 900 servidores estão sendo prejudicados atualmente. Dessa forma, é importante que esses profis-sionais ajuízem ação de cobrança para recuperar os valores injustamente não recebidos no tempo oportuno. Os

interessados em recuperar os valores, que podem variar entre 10 mil e 35 mil, a depender do nível e do padrão do servidor, devem encaminhar a documentação para o ajuizamento da ação de cobrança. Contudo, para usufruir do benefício da ação, o servidor deverá se filiar e se manter filiado pelo menos durante todo o trâmite do processo.

Além disso, a escolha da Advocacia Carvalho Cavalcante não foi aleatória. O escritório tem uma história de tradição na defesa dos direitos dos servidores públicos federais. Sua especialidade são as causas que envolvem o Direito Administrativo e Previdenciário contra a União Federal, seja ela representada por órgãos da administração pública direta ou indireta.

A documentação deverá ser entregue na Consultoria Jurídica do Sindilegis – Consulegis, localizada no CAS 610 sul. Para mais informações, ligue para o escritório de advocacia, cujo número é (61) 2109-0009.

SERVIÇOA documentação necessária para

ajuizar a ação de cobrança dos efeitos financeiros imediatos da promoção por mérito está no site do Sindilegis. Vale ressaltar que não há necessidade de reconhecimento de firma.

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Fique por dentro do andamento do processo da URV do Senado

Juíza do TRF da 3ª Região, após juntada de documentos, irá proceder a análise da mídia enviada pela Advocacia-Geral da União (AGU).

DIVULGAÇÃO

DEMANDAS

LÚCI

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Advogados atualizam as informações acerca da principal demanda da categoria

Comprometida em manter os filiados do Senado sempre informados sobre o andamento da URV, a Diretoria do Sindilegis informa que a ação passou

por movimentação recente. O processo foi retirado do gabinete da juíza responsável no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) APENAS para juntada de ofícios recebidos de

outras unidades da federação, referentes a bloqueios ou penhoras de valores especí-ficos de alguns servidores (por exemplo, pensão alimentícia).

É importante salientar que tal medida NÃO interfere no andamento

do processo. Conforme as últimas infor-mações obtidas, a juíza responsável pela ação irá proceder a análise da mídia enviada pela

Advocacia-Geral da União (AGU). Se tudo estiver correto, ela deverá determinar a expedição dos pagamentos da RPV’s.

Ainda não há previsão de datas para a fina-lização da análise e consequentemente da libe-ração dos RPV’s para pagamento. Os advogados da ação estão acompanhando diuturnamente o andamento desta demanda.

O Sindilegis voltará com novas informações assim que houver movimentações de interesse geral no processo.

PARA MAIS INFORMAÇÕES, ENTRE EM CONTATO COM A CONSULTORIA JURÍDICA DO

SINDICATO – (61) 3214-7311.

DIVULGAÇÃO

Aplicação de novo teto depende de aprovação da LOAApesar das leis que aumentam o teto do funcionalismo terem sido sancionadas, aplicação dos novos valores depende da Lei Orçamentária Anual

A presidente Dilma Rous-seff sancionou, no dia 12 de janeiro, as leis que aumentaram os salários

dos ministros do Supremo Tribunal Federal e do procurador-geral da República para R$ 33.763,00. A

A condição para o reajuste dos servidores foi definida pelas pró-prias leis que aumentaram o teto, subordinando sua efetivação à expressa autorização em anexo da Lei Orçamentária Anual, com a respec-tiva dotação prévia (art. 4º). Assim, na prática, o teto permanecerá com os valores praticados em 2014 até a aprovação da LOA.

A boa notícia é que assim que a LOA for aprovada, os servidores do Legislativo e do TCU rece-berão os valores retroativos a 1º de janeiro, quando os efeitos das leis passaram a vigorar.

O Sindilegis acompanhou de perto toda tramitação das leis que aumen-taram os valores do teto. Para isso, a equipe de assessoria parlamentar e diretores do Sindicato fizeram gestões junto a parlamentares, com a finalidade de garantir o benefício para toda categoria.

medida também garantiu o aumento do teto do funcionalismo público a um percentual de 14,6%. Todavia, a sua implementação ficou condicio-nada à sanção da Lei Orçamentá ria Anual (LOA), ainda em tramitação no Congresso Nacional.

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REUNIÃO

Servidores reclamaram da qualidade do atendimento e diversas outras situações que vêm acarretando insatisfação com o atual plano de saúde do Senado

Sindilegis e Comsefe se reúnem com SIS para tratar do Saúde Caixa

Dirigentes do Sindilegis e da Associação dos Profissionais de Comunicação Social do Senado (Comsefe) se

reuniram com representantes do Sistema Integrado de Saúde (SIS) e do Saúde Caixa, atual plano beneficiário dos servidores, para uma avaliação acerca da qualidade dos atendimentos e serviços prestados à categoria.

Na ocasião, os servidores apon-taram diversas situações em que se sentiram lesados com as redes credenciadas ao Saúde Caixa, como mau atendimento, tempo excessivo de espera e falta de especialidades cobertas pelo plano. Na pauta em reu-nião, também trataram sobre o custo para o associado e o percentual de coparticipação; o custo para inserção familiar no plano; a qualidade da rede credenciada; abrangência dos

serviços para odontologia; e, por último, a tabela para ressarcimento de despesas com profissionais e ins-tituições não credenciadas.

DIVERGÊNCIASO vice-presidente do Sindilegis

para o Senado, Petrus Elesbão, soli-citou aos representantes tanto do SIS quanto do Saúde Caixa maior atenção a essas questões, que vêm desgas-tando os servidores no momento de cuidarem da saúde, além de transpa-rência desses valores desembolsados mensalmente pela categoria.

“Aposentados do Rio de Janeiro reclamaram muito do SIS, dizendo que a demora para consultar um cardiologista era de mais de 30 dias. Vários colegas aqui já passaram por situações complicadas, tanto no momento de marcação de consulta

como na consulta em si. Então, acredito que seria o caso de uma reavaliação do plano para saber o que está acontecendo para esses maus atendimentos”, retificou.

O diretor-adjunto do SIS, Kairala José K. Filho, mostrou-se aberto a receber todas as sugestões e críticas, afirmando que fará o possível para propor melhorias ao atual plano do Senado. “É interessante que vocês for-malizem essas reclamações para nós, porque muitas vezes não chega até o SIS o que realmente está acontecendo por trás desses atendimentos. Nossos profissionais assinam um contrato com diversas cláusulas, em que são obrigados a oferecer o melhor serviço aos servidores do Senado. Se isso não está acontecendo, precisamos rever todo o processo para que esta situação não volte a acontecer”, salientou.

Para o servidor da Secretaria de Relações Públicas e dirigente da Comsefe, Francisco Gardesani, a reu-nião com os representantes foi con-siderada um avanço. “Essa iniciativa de buscar uma reunião conjunta foi para que pudéssemos obter esclare-cimentos, dissipar algumas dúvidas

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Senado em Pauta • www.sindilegis.org.br • 9

Entidades buscam, em reunião, solução para problemas apontados por servidores no atual plano de saúde ofertado pelo Senado.

LUÍS

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Sobre essa questão, os represen-tantes do Saúde Caixa, Humberto Melo e Diego Ferreira, explicaram que cada Casa optou por peculia-ridades distintas no momento de adesão ao plano.

“A oferta da cobertura da rede credenciada que atua no Senado é a mesma na Câmara. A diferença está que o Senado optou por não incluir o ser-viço odontológico no plano, diferente da outra Casa, além de alguns outros segmentos. A Caixa não presta serviços para o Senado, apenas ‘empresta’ seus serviços para cá. O plano do beneficiário do Senado é o SIS, o da Caixa é o Saúde Caixa e o da Câmara é o Pró-saúde”, ressaltou Diego.

Diretores do Sindilegis, da Comsefe e profissionais do SIS e do Saúde Caixa foram até o Rio de Janeiro a fim de conversar com os servidores residentes na cidade para debater o atual plano de saúde do Senado, o Sistema Integrado de Saúde (SIS). Esta reunião surgiu como demanda prioritária.

Os filiados aposentados enumeraram uma série de reclamações quanto aos serviços prestados pela rede Saúde Caixa, como não credenciamento de alguns profissionais que antes prestavam serviço aos beneficiários por meio da rede Gama, antiga prestadora do SIS. Além disso, outras situações também foram levantadas, como mau atendi-mento, tempo excessivo de espera, falta de especialidades cobertas pelo plano, possibilidade de novos credenciamentos ao plano, bem como o reembolso e a extensão da rede.

e questionar algumas características do plano de atendimento do servidor. Tive sérios problemas em alguns hos-pitais aqui de Brasília e dificuldade em marcação de consultas fora daqui. Uma vez, cheguei a ser informado que o tempo de espera num pronto aten-dimento era de cinco horas. Então, precisamos saber o que pode ser feito porque a situação não pode permanecer

da maneira que está”, afirmou.Além das pautas citadas ante-

riormente, algumas questões resultantes de “rádio-corredor” também foram esclarecidas, como o boato de que os serviços na Câmara dos Deputados fossem melhores dos que os do Senado - apesar de ambos terem serviços prestados pela mesma empresa.

BREVE HISTÓRICOEm 2012, o Senado Federal,

por meio do SIS – o plano de autogestão da Casa – realizou a mudança da prestadora de serviços Gama Saúde para o Saúde Caixa, com o objetivo de oferecer um serviço com maior qualidade e com mais abrangência às necessidades dos servidores e seus familiares. A lista de hospitais credenciados e as especialidades cobertas pelo plano no Distrito Federal é disponibili-zada online pelo Senado.

Sindilegis visita servidores do Rio de Janeiro para debater plano de saúde

ADRIANE DANTAS – SINDILEGIS/RJ

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Presidente da Comsefe acredita que mais investi-mentos no setor do Senado auxiliam na transmissão da mensagem ao cidadão comum

Cesar Augusto Resende assumiu a presidência da Associação dos Profissionais de Comunicação Social do Senado (Comsefe) em 2014 e já é o sexto pre-sidente à frente da entidade. Para ele, a união é o

grande diferencial para a vitória das lutas em prol dos servidores. E não só dos 150 filiados à Associação,

mas sim de todos aqueles que reconhecem a importância do setor para um trabalho de qua-lidade no Senado Federal.

O analista legislativo revelou ao Senado em Pauta as principais vertentes de atuação da Comsefe, as vitórias e lutas conjuntas com o Sindilegis e outras entidades para que a Comunicação Social seja valorizada na Casa como merece. Afinal, não são só os senadores e os servidores que se beneficiam de um ser-viço de qualidade, mas também o cidadão comum que aguarda a informação.

ENTREVISTA

CAM

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REIB

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União dos servidores e força para a Comunicação

Quando foi identificada a necessi-dade de se criar uma Associação dos Profissionais de Comunicação Social do Senado?

Os servidores queriam uma entidade que pudesse lutar pelas necessidades da Comunicação, como casos de horários, questões de chefias e de adicionais, por exemplo. Já vencemos algumas lutas e agora estamos com outros dois objetivos: a questão da insalu-bridade da TV Senado, até tivemos uma reunião em que o Sindicato participou. Mais investimentos também na Comunicação, porque é este trabalho que leva a palavra ao cidadão que precisa de uma resposta e entender a mensagem que os senadores desejam passar. Só com esses exemplos demonstramos a importância da Comsefe.

Como a criação da Comsefe foi aceita no Senado Federal?

A Associação é muito bem aceita. Conseguimos sempre conversar com a Diretoria-Geral, outros órgãos e associações, temos esse cunho para que possamos sempre ter poder de negociação para conseguir fazer algo em prol dos servidores da comunicação e, consequentemente, para o cidadão que aguarda a informação.

O senhor acredita que os servidores se sintam agora bem representados e estão unidos, assim como está definido no Art. 2º do Estatuto da Associação?

Com certeza. Tivemos uma luta, em maio, em que o presidente Renan Calheiros e a Mesa enten-deram que era necessário um corte

de 40% dos terceirizados na Casa e isso afetaria de uma forma destru-tiva a Comunicação do Senado. Só na TV, por exemplo, seria mais de 60% dos servidores terceirizados. Este corte, provavelmente, preju-dicaria várias funções em que nós trabalhamos, como a cobertura de comissões, a rádio, entrevistas etc. Nisto, todos os servidores da Comunicação se uniram nesta luta e houve o corte linear de 15%, isso com o convencimento do presi-dente, com um abaixo-assinado de vários servidores ligados a ele e também tivemos que convencer os senadores a abraçar a nossa luta. Até hoje temos o selo do “Eu Defendo” e essa união foi que nos fez conseguir mostrar que esse corte seria um mal, talvez visto até como censura lá fora.

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Fale-nos mais sobre a atuação da Comsefe.

Nós trabalhamos em várias ver-tentes, uma delas agora clama por mais investimento. Um dos objetivos também é unir mais ainda e trazer mais pessoas da Comunicação e outras de fora do setor, que se interessem por esta área. Na questão da insalubridade, por exemplo, trouxemos um médico do trabalho aqui para estudar a questão. Também estamos analisando a ergo-nomia da Comunicação, temos cadeiras quebradas, mesas ruins e isso está criando um mal estar nos servidores.

Existe alguma vitória ou luta que o senhor gostaria de destacar, seja ela atual ou que ocorre desde o início da Associação?

Acreditamos que a luta dos ter-ceirizados não foi completa, mas

conseguimos diminuir os danos que seriam causados. As articulações com o Sistema Integrado de Saúde, o SIS, com a produção de cartilhas para explicar como está a condição do Sistema: falta uma comunicação direta com os servidores. Outra questão é o prédio da comunicação. Estamos com a proposta feita pela Diretoria de Comunicação para acompanharmos a reforma do prédio próximo à Gráfica para que exista um prédio da comunicação e fiquemos todos unidos ali e mais conectados, com o fluir da informação melhor. Algumas questões da licença-capaci-tação também foram alteradas e nós não concordamos com alguns pontos. Assim, nos reunimos com o ILB para pedir a mudança. Estamos nos unindo ao Sindilegis e outras associações para vencer a luta em comum da Gratifi-

cação de Desempenho (GD) também.

Gostaria que o senhor destacasse a importância do apoio do Sindicato.

A parceria do Sindilegis com a Comsefe tem dado muitos frutos, como nas ações judiciais. Desde o inicio de 2014, estamos atuando em conjunto na questão do SIS e conse-guimos trazer o diretor-geral para ver a situação da TV. A reunião foi provocada pela Comsefe, mas fizemos questão que o Sindicato estivesse pre-sente para que desse um peso maior na reunião e pudéssemos viabilizar este contato com a situação real da TV. A Comsefe quer que os servidores da Comunicação se unam cada vez mais e tenham mais força para as suas rei-vindicações. Nós queremos trazer essa mudança de atitude e trilharemos este caminho ao lado do Sindilegis.

Quais são as novidades sobre a ação para reversão da decisão de jornada de sete horas?

Temos um parecer do advogado que está cuidando do caso mostrando que, no Ministério do Planejamento, por exemplo, são cinco horas de trabalho para todos os jornalistas do Executivo. No STF, eles tanto exigiram diploma quanto a jornada redu-zida para os profissionais, agora só falta os servidores do Legislativo. Nossa jornada aqui subiu para sete horas de trabalho. Não exigimos que vá para cinco horas, queremos voltar às seis horas de trabalho, para todas as equipes. Assim, fica mais organizado para distribuir as 24 horas do dia.

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Presidente: Cesar Augusto Resende da CostaVice-presidente: Deraldo GoulartSecretário-geral: Francisco Tadeu Gardesani Luz1º Tesoureiro: Lucas Tibúrcio DuarteDiretor para Assuntos Sócio-Culturais: José Floriano Pereira Lima FilhoSuplente de Diretor para Assuntos Sócio-Culturais: Cefas Gonçalves de SiqueiraDiretor de Formação Profissional: David Ricardo VarchavskyDiretor Jurídico e de Assuntos de Classe: Carlos Penna BrescianiniSuplente de Diretor Jurídico e de Assuntos de Classe: Walesca Borges da Cunha e CruzTitulares do Conselho Fiscal: André Ricardo Nunes Martins e Messias de Oliveira QueirozSuplentes do Conselho Fiscal: Nelson Luiz de Oliveira e Silvia Castanheira Oddone

Veja abaixo a formação da diretoria da Comsefe:

Insalubridade na TV Senado e redução da carga horária estão entre as demandas prioritárias da Comsefe.

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Marcos Santi agradeceu a presença dos colegas do Senado e da Câmara e também a ajuda do Sindilegis na divulgação

Servidor do Senado lança livro sobre Comissões de Inquérito

O consultor legislativo do Senado Federal Marcos Evandro Santi lançou, em 18 de setembro, o livro “As CPIs

e o Planalto”, pela Editora Prismas no restaurante Carpe Diem, em Brasília. A obra traça um panorama geral sobre as principais CPIs desde o período demo-crático recente do Brasil (1985-2010).

O lançamento contou com diversos colegas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, que fizeram questão de prestigiar a iniciativa e o trabalho do consultor. A eles, Marcos fez agradecimento em particular. “Agradeço imensa-mente aos colegas servidores que compareceram em peso, comprovando a importância da divulgação realizada pelo site do nosso Sindicato. Por conseguinte, agradeço também ao Sindilegis”, comentou.

No livro, o consultor aborda a história do tempo presente da polí-tica do Brasil, os períodos democrá-ticos recentes e a ascensão das CPIs como um novo modelo de Inquérito Parlamentar. Ao todo, a publicação traz 284 páginas, recheadas de his-tórias sobre o funcionamento e os legados deixados pelas Comissões de Inquérito.

Segundo Marcos Santi, a ideia do livro é deixar registrada essa rica história do Brasil, para que crianças e adultos, no futuro, possam ler e relem-brar este período pelo qual passou o país. “Tenho certeza que esse trabalho vem para preencher uma lacuna de

NOSSOS TALENTOS

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livros sobre as CPIs, principalmente no período de redemocratização do Brasil”, ressaltou Santi.

O objetivo do trabalho é iniciar uma discussão mais séria sobre o papel das CPIs, para além do senso comum, como explica Santi. “O trabalho mostra importantes experiências e histórias de inquéritos parlamentares, trazendo outras reflexões para o leitor”, enfatizou.

Esta é a segunda obra lançada por

Banca de jornal da 103 sul, 113 sulAeroportoBanca de jornal da QI 25 do Lago Sul

Livraria Cultura: www.livrariacultura.com.br Livraria Saraiva: www.livrariasaraiva.com.brLivraria Siciliano: www.siciliano.com.br

Santi. Na primeira, intitulada “Criação das Comissões Parlamentares de Inquérito”, o servidor abordou o fun-cionamento das CPIs e as táticas utili-zadas pelo Congresso Nacional durante as investigações.

O servidor é bacharel em Ciências Econômicas (UnB, 1980-85), em Direito (UnB, 1987-91), especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (1988-90) e recentemente realizou mestrado em História. Foi justamente a sua tese de mestrado que lhe inspirou e permitiu reunir sua experiência como consultor legislativo, abordando as principais CPIs brasileiras.

Onde Comprar

Lojas Online

Lojas Físicas

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Filiados têm:

Podem se filiar todos os servidores do Legislativo Federal e do TCU ativos e aposentados,pensionistas, ocupantes de cargos em comissão, CNE's e Secretários Parlamentares.

Faça partedo seu

Sindicato!

Para se filiar, basta preencher a ficha cadastral disponível nos postos do Sindicato na Câmara, no TCU, na gráfica do Senado ou na sede. A mensalidade é de apenas 0,8% sobre o vencimento no contracheque, variando entre R$ 40 e R$ 140.

Atendimento odon-tológico de ponta, gratuito para filia-dos e dependentes.

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Consulegis Consultoria Jurídica que oferece orientação e representação jurídica gratuitas (coletivas e individuais) em diversas áreas do Direito.

Um clube que oferece uma gama de descontos e vanta-gens em diversos serviços.

Legis Club Brasil

Um ambiente de 7 mil m² que agrega alguns serviços do Sindicato: Consulegis e Odontolegis, Legis Club Brasil, além do acesso a empresas conveniadas.

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SUSTENTABILIDADE

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A iniciativa, que visa dispo-nibilizar postos para coleta de lixo eletrônico, agora também conta com o apoio de novas instituições

Projeto “Descarte Legal” avança e ganha novas adesões

O Brasil produz hoje cerca de 1 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano, de acordo com dados da Associação

Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Mas nem sempre estes resíduos são destinados corre-tamente, de forma a não prejudicar o meio ambiente. Preocupado com esta realidade e com o futuro das próximas gerações, o Sindilegis, juntamente com o Instituto GEA, deu início, no dia 30 de outubro, ao programa “Descarte Legal”.

A inciativa consiste em instalar caixas para coleta de lixo eletrô-nico (computadores, impressoras, nobreaks, scanners, teclados, notebooks, mouses e celulares). Os resíduos reco-lhidos serão doados para cooperativas de catadores do Distrito Federal. Ao todo foram disponibilizadas 10 caixas

em condomínios e lugares de grande circulação, mas a previsão é que mais 10 pontos sejam instalados.

O sucesso do projeto foi tanto que, em janeiro de 2015, a iniciativa anga-riou novos parceiros. A instituição de ensino União das Pioneiras Sociais (UPIS) é um deles. A universidade instalou duas caixas coletoras de lixo eletrônico e realizará, em março, um mutirão para coletar resíduos, que serão destinados a catadores.

O servidor do Senado Federal Francisco Gardesani é um dos apoiadores do projeto. Segundo ele, a instalação das caixas faz parte de uma ini-ciativa mais ampla, que contará com pesquisas de campo, a fim de obter informações sobre o descarte do lixo eletrônico.

“A etapa que estamos vi ven do ho je está tes tan do a ex - peri ência de coleta dos resíduos eletrô-nicos. Vamos ins - talar, no total, 20 caixas coletoras em Brasília, para verifi-carmos como é feita

a doação e o descarte desse material. Com isso, pretendemos adquirir expe-riência para expandir o projeto numa próxima etapa”, assegurou Gardesani.

O diretor de aposentados e pen-sionistas do Sindilegis, Ogib Teixeira, assegura que o projeto Descarte Legal se soma a outros, que também são apoiados pelo Sindilegis. “Essa é uma iniciativa que o Sindilegis tem perse-guido em todas as áreas, não apenas de eletrônico. Entendemos como uma preocupação o descarte dos nossos colegas, tanto em suas casas, quanto na Câmara, no Senado e no Tribunal

Condomínio na Asa Norte inaugura campanha e responsáveis pelo projeto depositam celular nas caixas de coleta.

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de Contas da União. É uma parceria que está se iniciando e espero que progrida e que tenhamos bons frutos”, declarou.

O educador ambiental Walter Akio Goya representa o Instituto GEA e afirma que, além do bene-fício sustentável, ainda garante uma renda dez vezes maior para os catadores cadastrados em coo-perativas que passaram por curso realizado pelo GEA.

“As cooperativas geralmente ven-diam esse material como sucata de ferro e ganhavam em torno de R$0,30 o quilo do material. Fazendo a sepa-ração das peças, principalmente do computador, esse material é vendido por cerca de R$3 o quilo, então dez vezes mais”, explica Goya.

CONDOMÍNIOS ABRAÇAM A CAUSAA síndica do condomínio Morada de

Deus (AMOBB), localizado no Jardim Botânico, aceitou a instalação de duas caixas coletoras dentro do setor habitacional. Segundo ela, a iniciativa vai ao encontro do que é defendido pelos moradores. “No nosso condo-mínio, todas as atitudes em relação à construção e pavimentação estão

voltadas para o meio ambiente. Então esse projeto nos atende, porque foi

uma maneira que encontramos de fazer algo politicamente

correto”, ressaltou.Cecília Soares Pinheiros,

síndica de um condomínio na Asa Norte, também assegurou que os moradores estão cons-cientes da necessidade do des-carte correto deste tipo de lixo. Ela acredita que o programa

Condomínio do Bloco M da SQN 415SQN 415 – BLOCO M – Asa Norte – Brasília – DF – CEP 70.878-130. Síndica: Cecília Soares Pinheiro

ASSEFE – Associação dos Servidores do Senado FederalSetor de Clubes Esportivos Sul – Trecho 01 – Lote 07 (próximo à ponte) Presidente: Petrus Elesbão Lima da SilvaContato – Ademir - Telefone: 3443-8996 Condomínio AMOBBRodovia 01 – Avenida do Sol – Km 7,5 – Jardim BotânicoRepresentante: Síndica – Ana Lourdes de Castro MirandaContato: Raul. Telefone da Administração: 3964-8808

Descarte Legal será abraçado pelos condôminos. “Sempre procuramos separar o lixo reciclado do orgânico. É uma preocupação nossa também com o meio ambiente. Não custa nada apoiar. É o mínimo que podemos fazer”, minimizou.

SEMANA DO MEIO AMBIENTEO vice-presidente do Sindilegis,

Petrus Elesbão, afirma que o Sindicato apoia este tipo de iniciativa por entender que beneficiará não

apenas os servidores que representa, mas a sociedade como um todo. De acordo com ele, para o meio do ano, a entidade prevê uma iniciativa ainda maior, que aliará o tema lixo

eletrônico à qualidade de vida, que será intitulada Semana do Meio Ambiente.

“Esse tema ganhará ainda mais força com uma corrida voltada para

o descarte correto do lixo eletrônico. Essa é uma preocupação do Sindilegis e da Assefe, pois sabemos os grandes malefícios que um equipamento eletrônico descartado de forma ina-dequada gera para o meio ambiente e para nossa saúde”, frisou.

A Semana do Meio Ambiente já conta com o apoio da Caixa Econômica Federal, do Sindilegis e da Assefe. Durante a realização da programação, que está prevista para acontecer entre os dias 30 de maio e 7 de junho, os participantes poderão desfrutar de corrida, gincana univer-sitária e passeio ciclístico.

Confira onde estão localizados os pontos de coletas de lixo eletrônico:

SINDILEGIS – CASSGAS 609/610 – Conjunto C – Módulo 70 – Asa Sul – L2Representante: Vice-Presidente: Petrus Elesbão da SilvaTelefone: 3214-7300Telefones no local de instalação da caixa coletora 3214-7337 (Ricardo) e 3214-7344 (Marcos)

Associação AMOBBPresidente: Gustavo de Faria Barros. Telefone: 3964-8808

União das Pioneiras Sociais (UPIS)SEPS 712/912, Conj. A - Asa SulTelefone: 3445-6767

O vice-presidente do Sindilegis para o Senado (E) e o servidor Francisco Gardesani instalam caixas coletoras também na sede da ASSEFE.

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SAS Qd. 6 Bl. K Ed.Belvedere, 7º andarCEP: 70070-904 - Asa Sul, Brasília/DF

Sindilegis: (61) 3214-7300 / 3303-3798

Consulegis: (61) 3214-7353

Odontolegis: (61) 3214-7339

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