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Brasília, Distrito Federal Nov/Dez/Jan de 2016/2017 ANO 3 - Nº 28 www.sindilegis.org.br TCUemPauta ENTREVISTA Procurador do MPTCU, Rodrigo Medeiros foi empossado e fala sobre a atual conjuntura do País e do trabalho realizado no órgão. Página 26 CULTURA Mostra de Talentos completa 15 anos com tema focado no servidor, apresentações musicais, dança e exposição. Página 25 AVALIAÇÃO O Ministro Aroldo Cedraz se despede do cargo de presidente do TCU e avalia crescimento da Casa nos últimos anos, em entrevista exclusiva para o TCU em Pauta. Página 14 Chapa Gestão e Transparência vence eleições do Sindilegis Novos gestores assumem Sindicato a partir de fevereiro de 2017, com compromissos de melhorar os serviços destinados aos filiados e manter luta por direitos da base. TCU foi responsável por metade dos votos nas eleições do Sindilegis, que aprovaram Petrus Elesbão como novo presidente da entidade, dentre outros colegas que estarão em cargos do Sindicato. Na foto, os novos gestores e colaboradores do Sindilegis. Conheça a nova diretoria do Sindilegis e as propostas para o TCU a partir da página 4.

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Brasília, Distrito Federal • Nov/Dez/Jan de 2016/2017 • ANO 3 - Nº 28 • www.sindilegis.org.br

TCUemPauta

ENTREVISTAProcurador do MPTCU, Rodrigo Medeiros foi empossado e fala sobre a atual conjuntura do País e do trabalho realizado no órgão. Página 26

CULTURAMostra de Talentos completa 15 anos com tema focado no servidor, apresentações musicais, dança e exposição. Página 25

AVALIAÇÃOO Ministro Aroldo Cedraz se despede do cargo de presidente do TCU e avalia crescimento da Casa nos últimos anos, em entrevista exclusiva para o TCU em Pauta. Página 14

Chapa Gestão e Transparência vence eleições do Sindilegis

Novos gestores assumem Sindicato a partir de fevereiro de 2017, com compromissos de melhorar os serviços destinados

aos filiados e manter luta por direitos da base.

TCU foi responsável por metade dos votos nas eleições do Sindilegis, que aprovaram Petrus Elesbão como novo presidente da entidade, dentre outros colegas que estarão em cargos

do Sindicato. Na foto, os novos gestores e colaboradores do Sindilegis.

Conheça a nova diretoria do Sindilegis e as propostas para o TCU a partir da página 4.

• TCU em Pauta - www.sindilegis.org.br 2

Presidente:Nilton Rodrigues da Paixão Júnior

Vice-Presidente Executivo para a Câmara dos Deputados:Paulo Cezar Alves

Vice-Presidente Executivo para o Senado Federal:Petrus Elesbão Lima da Silva

Vice-Presidente Executivo para o TCU:Eduardo Dodd Gueiros

Diretor Jurídico:José Carlos de Matos

Diretor de Marketing, Propaganda, Publicidade e Comunicação Social:Márcio Hudson de Arruda Figueiredo

Diretor de Aposentados e Pensionistas:Ogib Teixeira de Carvalho Filho

Diretor Administrativo, de Finanças e Patrimônio:Dario Fava Corsatto

Secretário-Geral:José Márcio Ribeiro da Costa

Diretor Social e Esportivo:Alison Aparecido Martins de Souza

Diretora de Educação Continuada, Cultura, Igualdade de Gênero e Meio Ambiente:Giovana Dal Bianco Perlin

Diretor Interinstitucional:Olavo de Souza Ribeiro Filho

Diretora de Integração Regional:Simone Maria Barbosa Ferreira

Diretor de Benefícios, Serviços, Produtos e Vantagens:Helder Pinto Azevedo

DIRETORIA EDITORIAL

Um novo ciclo

EXPEDIENTE

PUBLICAÇÃO ESPECIAL DO SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER LEGISLATIVO FEDERAL E DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL - Nº. 28 - NOV/DEZ/JAN 2016/2017. Editor(a) responsável: Carolina Augusta. Redação e revisão: Kíssila Vasconcelos, Lanier Rosa e Luísa Dantas. Fotografia: Assessoria de Comunicação do Sindilegis. Coordenador Setorial de Comunicação Social no TCU: Astrogildo Lima Franco. Projeto gráfico e direção de arte: Mídia Futura Comunicação e Marketing. Tiragem: 4.000 exemplares.

Após quase sete anos à frente do Sindilegis como presidente, eis que chega a hora das cortinas se fecharem para mim. E agora, cada vez mais próximo do fim, posso afirmar, com todas as letras, que assumir a presidência de uma entidade como o Sindilegis foi uma das tarefas mais prazerosas e temerosas que já me incumbi em toda minha vida. Uma sensação agridoce, uma oportunidade única!

Pude conhecer de perto a realidade da vida sindical como comandante de uma enti-dade como a nossa; pude conhecer ainda mais sobre os direitos e as necessidades dos servidores da Câmara dos Deputados, minha atual Casa, e do Senado Federal, de onde sou oriundo; e pude, acima de tudo, entender e compreender as particularidades únicas de uma Casa até então um pouco distante para mim: o Tribunal de Contas da União.

O TCU, logo de cara, me surpreendeu – e muito! Grande parte pelo excelente corpo funcional que hoje o Tribunal possui – qualificado, experiente e muito bem capacitado –, grande parte pelo interesse dos servidores nos trabalhos e nas ações encabeçados pelo Sindicato. Foi uma ótima parceria, um aprendizado profícuo e que muito contribuiu para que a entidade pudesse envidar esforços em prol de um órgão muitas vezes deixado em segundo plano, mas que teve grande destaque em nossa atuação nos últimos tempos.

Para quem não acredita no trabalho sindical, o que fazemos com e pelo Sindilegis pode, muitas vezes, parecer irrelevante e pouco importante. Mas agora, com a bagagem preenchida por anos de lutas, vitórias, angústias, obstáculos e empecilhos, acredito cada vez mais que o sindicalismo pode – e deve! – ser responsável por lutar por aqueles que precisam dele. Os servidores do Legislativo muito me ensinaram nesses últimos anos e saio do meu posto com a cabeça erguida e a mente repleta de novos projetos, que só serão possíveis devido a tudo que absorvi aqui.

Agora, passo o bastão deste cargo para o servidor Petrus Elesbão, meu colega do Senado Federal, que tenho certeza de que virá com novas ideias, estratégias direcio-nadas para as três Casas, uma cartela cheia de projetos em prol dos servidores e muita disposição para continuar batalhando pelo direito de nossa categoria. Acredito muito na importância da mudança, na rotatividade de poder em qualquer esfera e na força e união que nossos filiados demonstraram nas mais diversas ocasiões.

Estarei ausente do Sindilegis, após tantos anos servindo à entidade com o mais profundo respeito e dedicação, mas gostaria de deixar registrado meu agradecimento a você, filiado, por acreditar em nosso trabalho; a cada membro da diretoria do Sindicato, que esteve comigo nos embates em busca do que era melhor para os servidores; e a cada um que passou por aqui e abraçou a nossa causa, contribuindo à sua maneira e ajudando a escrever mais um capítulo da história belíssima do Sindilegis. Que em 2017 venham capítulos cada vez mais resolutos e cheios de oportunidades!

Feliz Natal e um 2017 repleto de luz e realizações.

Nilton PaixãoPresidente do Sindilegis

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MATÉRIA DE CAPA

Dirigentes eleitos vão assumir o Sindicato a partir de fevereiro, conforme previsto no Estatuto. No processo eleitoral, mais de 40 urnas foram espalhadas por todo o País

As eleições do Sindilegis acon-teceram no dia 8 de novembro com a participação dos ser-

vidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União. Os eleitores definiram os rumos da entidade que defende os interesses da categoria, elegendo a nova com-posição da Diretoria que comandará o Sindicato entre 2017 e 2021. A chapa Gestão e Transparência foi a escolhida para assumir o quadriênio.

Com o processo eleitoral democrá-tico garantido, a participação ativa dos filiados que compareceram às urnas surpreendeu, tendo em vista que a eleição ocorreu com chapa única. Foram 1.063 votos, sendo 905 válidos, 115 nulos e 43 em branco.

A chapa encabeçada pelo presidente eleito, o servidor do Senado Federal Petrus Elesbão, assume a entidade a

Nova Diretoria do Sindilegis é eleita

para o quadriênio de 2017-2021

Mais de 40 urnas foram espalhadas nas três Casas, além da Assefe, do Prodasen e do Centro de Atividades Sociais do Sindilegis.

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partir de 15 fevereiro de 2017, conforme estabelece o Estatuto do Sindilegis. “A honra é imensa em ter sido eleito pelos meus colegas para representá-los. Certamente minha resposta virá em melhorias que os beneficiarão e na construção de um novo Sindicato que será edificado com a ajuda de cada um deles”, disse Elesbão.

Um dos integrantes da chapa eleita e mais novo vice-presidente do Sindilegis para o TCU, Paulo Martins também se alegrou com o resultado da votação. "Estamos muito honrados com a confiança que nossos colegas depositaram em cada um de nós. Confiança essa que encaramos agora como responsabilidade de construir um Sindilegis mais forte, transpa-rente e atuante. Somos sangue novo, com garra, seriedade e muita vontade de trabalhar”, disse o Auditor.

DIA DE VOTAÇÃO Quarenta e uma urnas foram alo-

cadas nos estados brasileiros, nas três Casas representadas, no Prodasen, na Gráfica, na Assefe e no Centro de Atividades Sociais do Sindilegis, garantindo um processo democrático e facilitando a participação dos filiados. Além disso, foram mobilizadas 76 pessoas para atender os participantes da melhor forma possível, dentre mesários e presidentes de Mesa.

O atual presidente do Sindilegis, Nilton Paixão, votou logo no início da manhã no Anexo II da Câmara dos Deputados. Para ele, toda essa movimentação fortalece ainda mais o Sindicato, bem como a integração da entidade com o servidor. “Defendo essa renovação de gestão que aconte-cerá agora. Temos nelas pessoas que já conhecem o Sindicato, as demandas e lutas, mas também componentes jovens que vem trazer renovação ao Sindicato, com novas ideias e ideais. Eu, como presidente e representado, jamais dei-xaria de participar de um momento tão importante como este”, destacou.

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Adicionais de Fronteira, Especialização e Qualificação;

Novos aperfeiçoamentos no concurso de remoção;

Requisito de NS como acesso para os técnicos, fim da divisão da carreira em áreas para auditor;

Incorporação e pagamentos dos atrasados da VPI de 13,23% sobre o total da remuneração;

Solução para a questão da APL/GAL;

Abatimento integral das despesas em educação, para efeito de Imposto de Renda (questão já em juízo);

Maior autonomia para gozo de Licença Capacitação;

APC e jornada de 7 (sete) horas para os comissionados;

Revogação da Resolução 154 e equalização da GCE para os técnicos; e

Ampliação do teletrabalho.

MATÉRIA DE CAPA

Petrus Elesbão, eleito presidente da nova gestão, foi um dos que compareceu às urnas.

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PROPOSTAS PARA O TCU

A chapa Gestão e Transparência, eleita para o quadriênio de 2017-2021, listou em mate-rial gráfico algumas demandas para os servidores das três Casas. Dentre elas, estão:

Ainda na noite do dia 8 de novembro, a Comissão Eleitoral se reuniu no Centro de Atividades Sociais para fazer a contagem de votos, gravada na íntegra pela TV Legis e que será disponibilizada no site da entidade em breve. Estiveram presentes o presidente do Sindilegis, Nilton Paixão; membros da chapa eleita; e membros da chapa impug-nada por não atender exigências para a candidatura.

Segundo o Estatuto, no caso em questão a chapa única concorrente vence por maioria simples, sendo computados os votos válidos como favoráveis e não contabilizando os votos brancos e nulos.

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Posto de VotaçãoSecex-ACSecex-ALSecex-AMSecex-APSecex-BASecex-CESecex-ESSecex-GOSecex-MASecex-MGSecex-MSSecex-MTSecex-PASecex-PBSecex-PESecex-PISecex-PRSecex-RJSecex-RNSecex-ROSecex-RRSecex-RSSecex-SCSecex-SESecex-SPSecex-TOSecexEstat (RJ)Subsede do TCU no RJTOTAL

Chapa 153

1456

22122118

6376

121715201314

43

148

128

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34318

Branco1000021001005202100011100000

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Nulo1400310000201001100020000030

19

Total77

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25132118

757

12141718221314

46

159

128

118

34355

QUADRO DE VOTOS POR CADA CASA E POR REGIONAL

TOTAL GERAL: 1072

POSTOS DE VOTAÇÃO EM BRASÍLIA

TOTAL POR ÓRGÃO

POSTOS DE VOTAÇÃO FORA DE BRASÍLIA

Posto de VotaçãoCâmara dos DeputadosCentro de Atividades SociaisTribunal de Contas da UniãoSenado FederalGráfica do Senado FederalProdasenAssefeTOTAL

Posto de VotaçãoCâmara dos DeputadosSenado FederalSubsede do Sindilegis no RJTribunal de Contas da UniãoTOTAL

Chapa 1194

46159

66623135

593

Chapa 1240194

34443911

Nulo45

47

141017

299

Nulo4943

026

118

Branco13

323130

25

Branco16

70

2043

Total252

53168

83735137

717

Total305244

34489

1072

CHAPA 1911

NULO118

BRANCO43

Os resultados das tabelas são extraoficiais. Em breve, a Comissão Eleitoral divulgará a apuração final dos votos no site www.sindilegis.org.br.

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MATÉRIA DE CAPA

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*DIRETOR JURÍDICO: ELY MARANHÃO

TCU em Pauta • www.sindilegis.org.br • 7

MEMBROS SUPLENTES DA DIRETORIA EXECUTIVAJosé Márcio Ribeiro da Costa – Suplente; Fabrício Rocha de Sousa – Suplente; Fábio de Souza Oliveira – Suplente; José Sérgio Castro Rodopiano de Oliveira – Suplente; Pedro Pierre Galeno Filho – Suplente; Alan Rodrigues da Silva – Suplente; José Maurício Lima de Souza – Suplente; Erivan Carlos de Carvalho – Suplente; Tatiana da Silva Martins – Suplente.

MEMBROS DO CONSELHO FISCALMarcus Vinicius Caldas Souto - Conselho Fiscal; Kleber Dias dos Reis - Conselho Fiscal; Márcio Hudson de Arruda Figueiredo - Conselho Fiscal; Genival do Vale Lima - Suplente Conselho Fiscal; Raimundo Nonato de Freitas - Suplente Conselho Fiscal; Raimilda Bispo dos Santos - Suplente Conselho Fiscal.

MEMBROS DAS COORDENAÇÕES SETORIAISChristopher Elias Valente - Coordenação Setorial Jurídica na Câmara dos Deputados; Luiz Paulo Pieri - Coordenação Setorial de Marketing, Publicidade e Comunicação Social na Câmara dos Deputados;Roberto de Medeiros Guimarães - Coordenação Setorial de Aposentados e Pensionistas na Câmara dos Deputados.Paulo Roberto Alonso Viegas - Coordenação Setorial Jurídica no Senado Federal; César Augusto Resende da Costa Santos - Coordenação Setorial de Marketing, Publicidade e Comunicação Social no Senado Federal; Vicente Sebastião de Oliveira - Coordenação Setorial de Aposentados e Pensionistas no Senado Federal.Joana D’Arc e Silva Genovese - Coordenação Setorial Jurídica no Tribunal de Contas da União; Wilson Figueiredo dos Santos - Coordenação Setorial de Marketing, Publicidade e Comunicação Social no Tribunal de Contas da União;

Regis Soares Machado - Coordenação Setorial de Aposentados e Pensionistas no Tribunal de Contas da União.Coordenação Setorial de Representantes das Secretarias Regionais de Controle Externo do Tribunal de Contas da União nos EstadosReginaldo de Sousa Coutinho - Região Norte; Evaldo José da Silva Araújo - Região Nordeste; Alexandre Giraux Cavalcanti - Região Centro-Oeste; Cosme Henrique Galiaço Reis - Região Sudeste; Luiz Gustavo Gomes Andrioli - Região Sul.

COLÉGIO DE REPRESENTANTES DOS SERVIDORES DAS SECRETARIAS REGIONAIS DE CONTROLE EXTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOMárcia Dias Cardoso Carvalho - SECEX Alagoas; Fábio Williams Pelaes de Avis - SECEX Amapá; Saulo Maurício Silva Lobo - SECEX Amazonas; Mario Roberto Monnerat Vianna - SECEX Bahia; Eduardo Amorim Studart Gurgel - SECEX Ceará; Jacomo Lorenzoni Neto - SECEX Espírito Santo; Tereza Dalva de Almeida Amaral - SECEX Goiás; Nádia Abreu Carvalho - SECEX Maranhão; Diego Padilha de Siqueira Mineiro - SECEX Mato Grosso; Cláudio Fernandes de Almeida - SECEX Mato Grosso do Sul; Silvio Carlos Pereira Moraes - SECEX Pará; Magaly Cardoso Peixoto - SECEX Paraíba; Paulo Nagel - SECEX Paraná; Diego Freire de Andrade - SECEX Pernambuco; Helano Muller Guimarães - SECEX Piauí; Orlando de Araujo - SECEX Rio de Janeiro; Marcos Valério de Araujo – SECEX Rio Grande do Norte;Leandro Santos de Brum - SECEX Rio Grande do Sul; Jerson Lima de Brito - SECEX Rondônia; Joel da Cunha Silva - SECEX Roraima; Claudesi Vieira Nunes - SECEX Santa Catarina; Sandra Elisabete Alves dos Santos - SECEX São Paulo; Landia Maria Veloso da Silva - SECEX Sergipe; Joaquim Cesar Nava Sousa - SECEX Tocatins; Carlos Borges Teixeira – SECEX Estatais.

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DEMANDAS

PEC dos gastos públicos aguarda votação em plenário do Senado FederalProposta visa estabelecer um teto nos gastos públicos no âmbito dos poderes para os próximos 20 anos. Sindilegis e entidades parceiras estão na luta para que PEC não afete orçamento para servidores públicos do Legislativo e TCU

Após ser aprovada na Câmara dos Deputados e também obter o mesmo rito na Comissão de

Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, a PEC 55 (antiga 241), que limita os gastos públicos pelos pró-ximos 20 anos, aguarda apreciação dos parlamentares, desta vez no plenário da Casa. Na CCJ, a proposta foi apro-vada por 19 votos a 7.

Apesar da polêmica e das várias críticas, o relator do texto, Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu o controle das contas públicas. De acordo com ele, “a PEC não ofende quaisquer princípios ou regras consti-tucionais, muito menos as chamadas cláusulas pétreas”. “A proposta em análise se volta à realização de vários objetivos da República, previstos na Constituição: garantir o desenvolvi-mento nacional, erradicar a pobreza e promover o bem de todos”, escreveu

o relator no parecer aprovado pela maioria dos membros do colegiado.

A previsão é que a PEC seja apreciada em segundo turno no Senado no dia 13 de dezembro. Até lá, o presidente do Sindicato, Nilton Paixão, assegura que a entidade estará articulada contra a matéria. “Além de precarizar o serviço público ainda irá jogar o ônus pela crise nas costas de quem mais precisa”, apontou Nilton.

De acordo com cálculo do eco-nomista Bráulio Borges, pesqui-sador associado do Departamento de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), se as novas regras da PEC do Teto dos Gastos tivessem entrado em vigor há 20 anos, o salário mínimo em vigor no País não chegaria à metade do valor de hoje: estaria em apenas R$ 400,00, em vez dos R$ 880,00 estipulados atualmente.

DAVI

LEO

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Os danos da proposta também atingem os servidores públicos, uma vez que em caso de descumpri-mento do teto, a PEC estabelece uma série de vedações, como a proibição de realizar concursos públicos ou conceder aumento para qualquer agente público.

“A sociedade precisa ser ouvida, os atores envolvidos precisam ter voz nesse processo. Além disso, é preciso fazer uma análise mais aprofundada da dívida pública e reforma no sistema tributário atual. Vamos lutar com afinco para que isso ocorra”, arre-matou Nilton Paixão.

Importante: até o fechamento desta edição, a PEC 55 ainda não havia sido votada pelo Senado Federal. Novas informações serão repassadas aos filiados pelo portal do Sindilegis (www.sindilegis.org.br). Fique de olho!

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Em

reforma

pREVIDÊNCIA

MOBILIZAÇÃO

Governo pretende apresentar reforma da Previdência ainda em 2016

Sindilegis e entidades parceiras de servidores públicos estão mobilizadas para barrar ou ao menos amenizar pontos da reforma

Por meio de comunicado oficial, o Governo afirmou que pretende apresentar ainda este ano a minuta da Proposta de Emenda

à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência. O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto de Almeida Júnior, afirmou que a intenção do Governo é iniciar os debates após a aprovação da PEC do “Teto de Gastos”.

Com temas espinhosos, como a fixação da idade mínima para requerer a aposentadoria por tempo de contribuição em 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres, regra que também será estendida aos servidores do setor público, o Sindilegis e entidades parceiras estão mobilizadas e estudando estratégias em conjunto para barrar a reforma ou, no mínimo, amenizar pontos no que diz respeito aos direitos dos servidores do Legislativo e TCU.

QUEM SERÁ AFETADOTodos os trabalhadores ativos

serão atingidos. Quem tem menos de 50 anos terá que obe-decer às novas regras integral-mente. Quem hoje tem 50 anos ou mais será enquadrado em normas um pouco mais suaves, mas ainda assim exigindo um tempo adicional para requerer o benefício. Os já aposentados e aqueles que completarem os requisitos para pedir o benefício até a data da promulgação da reforma não serão afetados.

REGRAS DE TRANSIÇÃOHaverá uma regra de

transição para não prejudicar os trabalhadores que estão perto da aposentadoria. Quem estiver com 50 anos ou mais (homem) e 45 anos ou mais (mulher) poderá se aposentar pelas regras atuais, porém, pagando um pedágio de 50% sobre o tempo que faltava para a aposentadoria.

CONFIRA O QUE O GOVERNO PRETENDE FAZER:

IDADE MÍNIMANo setor privado, atualmente,

os trabalhadores se aposentam em torno de 50 anos de idade, após completarem o tempo de contri-buição (35 anos, para homem, e 30, para mulher). O governo, porém, quer fixar uma idade mínima de 65 anos para ambos, chegando a 70 para as novas gerações. No funcio-nalismo, já há uma idade mínima (60 anos, para homem, e 55, para mulher), mas esse patamar também subirá para igualar os regimes.

Fonte: Jornal Extra

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REGRA ADICIONALA nova regra de transição em

estudo prevê uma bonificação para cada ano a mais de contri-buição que o segurado tiver além do tempo mínimo de 35 anos, para homem, e 30, para mulher, como previsto na legislação em vigor. Os detalhes estão sendo deci-didos. O foco são os casos como o de uma mulher com 40 anos e 23 de contribuição, que chegaria aos 65 anos com 48 de contribuição.

HOMENS E MULHERESHoje, as mulheres podem

se aposentar antes dos homens (com cinco anos a menos). O governo pretende unificar em 65 anos a idade mínima para os dois sexos. A nova regra afetará inte-gralmente as mulheres com até 45 anos. Acima desta idade, valerá a regra de transição. Assim, a igualdade ocorrerá gradualmente, ao longo de 20 anos.

NOVO CÁLCULOO governo pretende mexer na

fórmula de cálculo das aposenta-dorias e pressionar o trabalhador a contribuir por mais tempo. Hoje, dificilmente, o segurado recebe um benefício integral. A ideia da reforma é aplicar um percentual de 50% sobre a média das con-tribuições, acrescida de 1% a cada ano adicional de contribuição. Por exemplo, caso um homem comece a trabalhar aos 23 anos terá que permanecer no mercado até os 65, já que esta será a idade mínima necessária para pedir o benefício. Assim, essa pessoa recolherá por 42 anos. Portanto, aos 50% da média de suas contri-buições serão acrescidos 42% (1% a cada ano trabalhado), gerando um benefício equivalente a 92% da renda a que teria direito.

APOSENTADORIA ESPECIALA ideia é acabar com apo-

sentadorias especiais para professores, PMs, militares e bombeiros. Os docentes, que atualmente podem se aposentar cinco anos antes, terão de seguir as mesmas regras válidas para

os demais trabalhadores. No caso de policiais militares e bombeiros, a competência é dos estados, mas há intenção de fixar uma idade mínima para a ida dos militares para a reserva (passaria de 30 anos para 35). A idade compulsória (limite para permanência na ativa) deverá acabar. Também está sendo avaliado o impacto fiscal da pensão das filhas de militares.

UNIFICAÇÃO DE SISTEMASA meta inicial do governo de

unificar todos os sistemas de Previdência (dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos) está na grande dificul-dade dos estados de manterem seus regimes próprios. Pelos cálculos a União, o rombo dos dois sistemas, neste ano, passará de R$ 220 bilhões. A questão é que o Planalto inclui os militares nesta conta — com 16% desse déficit —, embora essa categoria vá ficar de fora do regime único.

APOSENTADORIA POR IDADEA reforma também mudará

as aposentadorias por idade (que hoje também exigem um número mínimo de recolhimentos ao INSS, além de 60 anos, para mulher, e 65, para homem). A ideia é elevar o mínimo de contribuições, neste caso, dos atuais 15 anos para 20. A exigência para obter a aposen-tadoria por idade ainda poderá chegar a 25 anos de contribuição. Até lá, o governo estuda criar uma regra de transição, exigindo seis meses a mais de contribuição a cada ano, ao longo de dez anos (até chegar dos 20 aos 25 anos). Se a reforma for aprovada, a regra seria modificada no ano seguinte ao da promulgação. Supondo que a reforma seja aprovada no ano que vem, em 2018, passariam a ser necessário 20 anos e seis meses; em 2019, 21 anos; e assim por diante, até 2028 (25 anos).

PENSÃO POR MORTEA pensão por morte, que hoje é

integral, deverá ser reduzida para 50%, mais 10% por dependente, para todos os segurados. Também

será proibido o acúmulo de dois benefícios, como aposentadoria e pensão por morte. De acordo com dados da Previdência Social, entre 2005 e 2015, a quantidade de pen-sões pagas pelo INSS cresceu 27,5%. Hoje, uma mulher que fica viúva pode receber a pensão do marido morto com uma aposentadoria que seja fruto de seu trabalho. Mas o governo federal pretende acabar com esse acúmulo.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZA ideia do governo é elevar

o tempo de contribuição para requerer o benefício, dos atuais 12 meses para até três anos, ou seja, 36 contribuições. Além disso, a reforma vai mexer com o valor deste tipo de aposentadoria, que hoje é integral e não leva em conta a idade nem o tempo de contribuição. Segundo a nova proposta, essa modalidade de benefício poderá ter um piso estabelecido, que deverá ser de 70%, em relação ao cálculo da média dos 80% maiores salários de todo o período de contribuição, acrescido de adicional de 1% para cada ano de recolhimento.

BENEFÍCIOS ASSISTENCIAISHoje, idosos ou deficientes

de baixa renda têm direito a um benefício assistencial mesmo sem nunca terem contribuído, o que é considerado injusto com os demais que contribuem. A ideia é desvin-cular este benefício da política de reajuste do salário mínimo, que permite ganhos reais. Os benefí-cios passariam a ser reajustados apenas pela inflação.

FIM DA PARIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO

A regra atual assegura o mesmo reajuste para todos e na mesma data. A novidade afetaria todos que ingressaram no serviço público antes de 2003 e ainda não se apo-sentaram. Esses trabalhadores passariam a ter direito somente à reposição da inflação na época de reajuste do benefício. O meca-nismo já vigora para quem entrou depois de 2003.

MOBILIZAÇÃO

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REGIONAIS EM FOCO

Diretoria de Integração Regional encerra o ano com balanço positivo de atuaçãoCom inúmeras Secex’s visitadas durante o ano de 2016, a diretora Simone Barbosa afirma que dará continuidade ao trabalho de aproximação dos Estados com a sede do TCU

Um trabalho contínuo e diuturno em prol da valorização dos ser-vidores do Tribunal de Contas da

União que fiscalizam recursos federais nos estados, ou seja, daqueles que estão na ponta. É assim que a diretora de Integração Regional do Sindilegis, Simone Barbosa, tem atuado nos últimos anos à frente da pasta. E no ano de 2016 não poderia ser diferente. Incansável e determinada a promover mudanças, a diretora assegura que o trabalho dela perpassa pelo reconhecimento da atu-ação desses servidores.

“Somos uma verdadeira ponte entre o trabalho nas bases e o Tribunal, em Brasília. Ouvimos as reclama-ções e sugestões, condessamos e

apresentamos à Presidência do Tribunal. Com isso estamos evoluindo bastantes em várias vertentes”, assegurou Simone Barbosa, que está atuando como diri-gente sindical desde 2010.

Em 2016 o trabalho evoluiu ainda mais. Funcionando como ouvidoria do Sindicato junto às Regionais, a dire-tora de Integração Regional, além de conhecer os anseios da classe, reúne todas as demandas em um único documento, que é debatido durante o Encontro Anual de Coordenadores e Representantes Regionais, geral-mente ocorrido durante às vésperas da Copa Sindilegis.

“Queremos evoluir e todo progresso perpassa pelo debate profícuo. Após

as visitas realizadas durante o ano, sentamos com todos os representantes regionais e debatemos as principais demandas. É realmente enriquecedor saber que a categoria confia a nós o poder de solucionar crises e impasses internos”, enalteceu Barbosa.

A diretora tem projetos ambiciosos para a próxima gestão. Ainda à frente da pasta de Integração Regional, ela pre-tende expandir o trabalho de valorização da atuação dos servidores e, além disso, prevê novos passos para assegurar con-quistas para toda base espalhada pelo território nacional.

Confira as principais visitas que foram feitas pela diretoria durante o ano de 2016.

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RETROSPECTIVA

Em um cenário de cortes, Sindilegis garante conquistas para os servidores do Tribunal

Benefícios como a integralização da Gratificação de Desempenho para aposentados e a recomposição salarial foram garantidos pela Diretoria do Sindilegis para os servidores do TCU

Cortes de gastos, pagamentos em atraso, PIB em queda, desem-prego em alta. Segundo especia-

listas, desde 1930 que o País não pre-senciava um cenário tão severo como o que está sendo vivenciado em 2016 e o ônus dessa grande depressão tem sido imputado principalmente aos servi-dores públicos e aos trabalhadores.

Todavia, nem mesmo o panorama incontestavelmente negativo freou a atuação da Diretoria do Sindilegis em prol dos servidores do Tribunal de Contas da União, e as conquistas obtidas neste ano comprovam isto.

Uma das principais bandeiras de luta sindical foi o reajuste garantido

pela Lei 13.320/2016. Enquadrada como plano de carreira, a recompo-sição foi sancionada em 27 de julho de 2016 e garantiu aumento de 31,32%, em quatro parcelas, escalonado até 2019, sendo a primeira parcela em 2016, de 12,98%; 5,39% em 2017; 5,1% em 2018, e 4,94%, em 2019.

O aumento contemplou cargos efetivos e funções comissionadas da Corte de Contas. Já os cargos em comissão do Tribunal tiveram os salá-rios reajustados em 52,47%, também em quatro anos.

“Na aprovação do plano de car-reira, os diretores do Sindilegis se mantiveram articulados para que

houvesse celeridade na aprovação da proposta tanto na Câmara quanto no Senado. Foi um longo processo de convencimento dos parlamentares acerca da importância do projeto para valorização dos servidores que prestam um papel relevante para a sociedade”, declarou Eduardo Dodd, vice-presidente do Sindilegis para o TCU. Ele ainda enalteceu a ação con-junta da Presidência do TCU e de todo o gabinete, da Aspar e das entidades parceiras como Auditar, Asap, ASTCU, Una-TCU, entre outras.

Ainda em 2016 uma antiga batalha enfim teve o desfecho positivo aguardado pelos colegas aposentados e pensionistas. A integralização da Gratificação de Desempenho foi finalmente aprovada em sessão ple-nária do Tribunal, no dia 17 de agosto, fazendo com que os servidores inativos respirassem aliviados pela vitória nesta etapa.

A votação do TC 008.313/2015-6

TCU em Pauta • www.sindilegis.org.br • 13

foi acompanhada com muita expec-tativa e apreensão pelo Sindilegis e entidades parceiras. Em diálogo constante com a Presidência da Casa, a Diretoria do Sindicato uniu forças com entidades parceiras para garantir essa conquista. O arremate da luta foi a implementação da gratificação de forma gradual, em três etapas: a primeira em 2017, com 67% da média de avaliação individual, em 2018 com 84%, e finalizando em 100%, em 2019.

“Boa parte das vitórias se deu em virtude da excelente interlocução que tivemos junto à Casa neste ano de 2016. Conseguimos que o Tribunal desse celeridade na aprovação de inúmeras demandas e acreditamos

que continuará assim nos próximos anos”, declarou Dario Corsatto, diretor administrativo do Sindilegis.

Na área de incentivo à qualidade de vida dos servidores, o Sindilegis também agiu. Em mais uma edição da Copa Sindilegis, desta vez realizada em Foz do Iguaçu/PR, os servidores tiveram oportunidade de congraçamento e união, em atividades esportivas que incentivaram o trabalho em equipe.

Foram realizados jogos de vôlei, futebol, tênis e corrida, onde colegas lotados nas Secretarias Regionais do TCU em todo o País realizaram troca de experiências e, com muito entusiasmo, disputaram as competi-ções. Segundo o diretor esportivo do Sindilegis, Alison Souza, esta edição da Copa Sindilegis surpreendeu em todos os quesitos.

“Buscamos entregar para os nossos filiados sempre o melhor. Por isso não abrimos mão desses momentos de congraçamento, que só são possíveis

graças o envolvimento e empolgação dos que se dispõe a estarem aqui todos os anos”, pontuou Souza.

Um desafio instigante e que envolveu o uso da tecnologia em benefício do Controle Social garantiu o patrocínio do Sindilegis para sua con-cretização. O “Desafio de Aplicativos Cívicos: Controle Social Digital 2016” estimulou o controle social digital por meio do desenvolvimento de aplica-tivos que ofertaram serviços e infor-mações úteis ao cidadão, utilizando a mobilidade dos aparelhos celulares e tablets como vantagem.

Em um momento

de celebração aos talentos do TCU, o Sindicato foi parceiro na realização do Prêmio Reconhe-Ser, realizado no dia 6 de outubro. Com participação do ator e radialista Dan Stulbach, e dos integrantes do programa Fim de Expediente, da Rádio CBN, os ser-vidores apreciaram um Talk-Show divertido, mas que também focou em assuntos do interesse do TCU.

A iniciativa do Sindilegis arrancou elogios do Secretário de Gestão de Pessoas, Adriano Amorim. “O apoio demonstra que o Sindicato está ali-nhado às práticas de valorização e de reconhecimento dos servidores do TCU por suas contribuições para os resultados do Tribunal em benefício da sociedade”, declarou.

O Sindilegis e outras entidades foram apoiadoras da Festa do Servidor, que aconteceu no dia 27 de outubro, no Clube da Ascade. A proposta da festa foi proporcionar momentos de confraternização e integração entre autoridades, servidores, ter-

ce irizados, estagiários e convidados.Durante a Campanha de

Recadastramento dos Aposentados e Pensionistas, que ocorreu entre 29 de outubro e 21 de novembro, o Sindicato ofertou um apoio especial para realização de atividades em benefícios dos servidores inativos. O patrocínio possibilitou palestra com a psicóloga Márcia Regina de Avellar Fonseca, que abordou o tema “Felicidade: uma

possibilidade real ou utopia”. Os servidores ainda desfrutaram de apresentação musical com artistas do Clube do Choro e de coquetel de confraternização.

A Mostra de Talentos do TCU também entrou no rol de eventos apoiados pelo Sindilegis em 2016, em virtude da sua importância na valorização dos talentos da Casa. O evento, que sempre oferta dias agradáveis de incentivo à cultura e às manifestações artísticas, este ano teve como slogan: “Neste ano o homenageado da XV Mostra de Talentos do TCU é você!”.

“Sempre apoiamos a Mostra de Talentos, pois sabemos o quanto os servidores aguardam esse evento, para mostraram que além de desem-penharem um ótimo trabalho técnico dentro do Tribunal ainda possuem competências artísticas inigualáveis. Apoiar esse tipo de iniciativa está na política de valorização dos servidores, adotada pelo Sindilegis”, arrematou o diretor Dario Corsatto.

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ENTREVISTA

Cedraz se despede da Presidência do TCU avaliando gestão e relação com

servidores da Casa

No final de 2016, o Ministro Aroldo Cedraz se despede do cargo de Presidente do Tribunal de Contas da União. Deixando um legado positivo – na avaliação pessoal e das entidades que representam os servidores-, ele surpreendeu ao dar mais espaço e acesso ao diálogo com a Presidência.

No último ano, Cedraz foi representante da Corte de Contas num episódio que entraria para a história do Tribunal. Pela primeira vez, o TCU não aprovou as contas presidenciais e teve pulso para levar adiante denúncias sobre irregularidades que, ainda hoje, fazem parte das investigações da Operação Lava Jato da Polícia Federal.

Nesta entrevista concedida com exclusividade para o Sindilegis, ele avalia o trabalho realizado, a proximi-dade com os servidores e as tecnologias aplicadas na fiscalização e no controle. Confira abaixo.

Ao se despedir da presidência do TCU, qual legado o senhor considera deixar na história do Tribunal?

Durante estes dois anos de man-dato busquei, com a utilização da tecnologia da informação, e todas as ferramentas e novos métodos colocados à nossa disposição por ela, aprimorar a forma como realizamos nossos trabalhos no controle externo, que é o nosso negócio. Com a implan-tação de auditorias que se utilizam de mineração, análise e cruzamento de dados, a possibilidade de elaboração de algoritmos que nos permitam detectar padrões de irregularidade na apli-cação dos recursos públicos e tantas outras possibilidades apresentadas pelo mundo digital, pretendemos mudar a forma como trabalhamos a nossa matéria prima mais preciosa: os dados. Com isso pretendemos ser mais ágeis, assertivos, preditivos, usando os recursos humanos e mate-riais de que dispomos de forma mais racional e inteligente, para alcançar o resultado final almejado, que é a entrega para população de resultados de excelência. A entrega desses tra-balhos permitirá à população exercer o controle social tão almejado, na

Após quatro anos no comando do TCU, Ministro deixa o cargo destacando a i mplementação de tecnologias e a proximidade que criou com os representantes dos servidores

execução das políticas públicas e seus resultados, além de apontar onde e por quem os recursos públicos estão sendo mal aplicados e geridos.

O Tribunal apresenta um trabalho fortemente técnico - na visão da sociedade. O senhor acredita que isso distancia o cidadão da importância do trabalho realizado pelo TCU? Há dispositivos criados pelo Tribunal para gerar a aproximação do cidadão com o Tribunal?

O trabalho do TCU é técnico e assim deve se manter. Não por outro motivo, a carreira do TCU é uma das mais disputadas do serviço público e o ingresso em nosso quadro de servi-dores é cercado do rigor necessário a seleção dos mais qualificados e pre-parados profissionais do mercado. Em razão da diversidade, complexidade e tecnicalidade dos temas tratados por nossos profissionais é compreensível que a população, de forma geral, se sinta pouco à vontade ao tomar contato com os resultados ofertados pelo TCU, por meio de seus Acórdãos. Ciente deste distanciamento, estamos implantando ferramentas que visam a promover uma maior

proximidade entre o cidadão e o TCU. Desenvolvemos aplicativos móveis que deixam a sociedade próxima do planejamento e da execução das atividades do TCU e outros com con-teúdo de interesse social. Foi criado o blog #EuFiscalizo e disponibilizados no Twitter e Youtube a realização de eventos e sessões especiais em tempo real nas redes sociais.

Em entrevista para o TCU em Pauta (em 2014), antes de assumir a presi-dência, o senhor disse que gostaria que o Tribunal fosse 100% digital para diminuir burocracias, atrasos ao desenvolvimento e facilitar o controle dos gastos públicos. O senhor avalia que atualmente o TCU é esse exemplo de modernização tecnológica?

Não tenho dúvidas de que o TCU se tornou um paradigma da modernização tecnológica no setor público, embora muito tenhamos a avançar. Ao longo dos dois últimos anos, desenvolvemos uma série de iniciativas que atestam essa condição. Inauguramos o Centro de Pesquisa e Inovação em Controle (CePI), ligado ao Instituto Serzedello Corrêa, que já faz parte de um mapa global de laboratórios de inovação

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O que me move a apoiar as legítimas

demandas dos servidores é o fato de reconhecê-los como o nosso maior capital."

em governo, e o Laboratório de Inovação e Coparticipação (coLAB-i). Desenvolvemos uma metodologia para avaliação da abertura de dados da Administração Pública, criamos o LabContas, um repositório de bases de dados e de ferramentas de análise que são compartilhadas com outros órgãos. Já estamos criando modelos preditivos para seleção de objetos de auditoria, como aquele destinado às transferências voluntárias, auditorias contínuas para concessão de bene-fícios previdenciários e auditorias de obras com a utilização de geotec-nologias. No âmbito interno, cito o desenvolvimento de vários painéis de informação, para auxílio à tomada de decisão, a implantação do Desktop Virtual e do serviço de comparti-lhamento em nuvem, da Biblioteca Digital, do Protocolo Eletrônico, da nova pesquisa de jurisprudência, o desenvolvimento dos sistemas e-Contas (instrução de prestação de contas anuais), e-Pessoal (análise de atos de pessoal), e-TCE (instrução de tomadas de contas especiais) e o novo portal do TCU.

Ao assumir a presidência do TCU, o senhor disse que uma das demandas durante a sua gestão seria a valori-zação do servidor. Houve uma reação positiva das entidades e dos servi-dores diante dos posicionamentos do senhor, que em grande parte atendeu aos pleitos dos servidores da Casa. O que o incentivou a adotar tal postura?

O que me move a apoiar as legí-timas demandas dos servidores é o fato de reconhecê-los como o nosso maior capital. Todos os avanços que defendemos depende de pessoas qualificadas, motivadas e com visão e desejo de promover mudanças que transformem a nossa realidade e nos levem ao patamar de uma instituição de controle inteligente. As ações per-petradas na área de pessoal são mostra do quanto o Tribunal tem buscado a valorização do quadro funcional, em uma luta constante pela melhoria salarial, pelo fortalecimento das políticas de pessoal e pelo apri-moramento dos programas de qualificação profissional.

O senhor foi um dos presidentes mais abertos ao diálogo com as entidades que representam os servidores da Casa. Como o

senhor analisa a atuação das enti-dades representativas dos servidores, como o Sindilegis?

Como destaquei em 2014, as enti-dades de representação são parte indissociável da dinâmica nas relações de trabalho e gestor algum pode pres-cindir de conhecer com exatidão os pleitos da classe de servidores. Nessa gestão, houve constante interação com as diversas entidades de classe e destaco aqui a atuação do Sindilegis no auxílio à aprovação da Lei 13.320/2016, que tratou da recomposição salarial dos servidores do TCU e na demanda que resultou na votação do Acórdão 2125/2016-Plenário, redundando na aprovação da integralização da Gratificação de Desempenho para os servidores aposentados.

A integralização da Gratificação de Desempenho para aposentados e pen-sionistas passou por um longo caminho até ser aprovada, graças ao empenho e apoio da Presidência do Tribunal que foi um dos principais fatores da aprovação. Por que o senhor decidiu apoiar a integralização desse direito aos servidores?

Solidarizei-me com os servidores

do TCU que tanto contribuíram ao longo de suas carreiras para que alcançássemos padrões de exce-lência no exercício de nossa missão constitucional e que estavam pri-vados da percepção de parte da GD. Incomodou-me o fato de que esse pleito já tinha sido alcançado por outras carreiras e ter percebido que diversos servidores, mesmo já tendo adquirido o tempo necessários para requerer aposentadoria, permane-ciam em serviço por receio da redução salarial que teriam com a regulamen-tação vigente à época.

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Há algo que o TCU possa fazer ou melhorar no sentido de coibir a cor-rupção e contribuir na luta em busca de um Brasil melhor?

À medida que o TCU avança no uso de tecnologias da inteligência de dados, na colaboração com outros órgãos e entidades, no aperfeiço-amento e transformação de seus processos internos e na indução da evolução do setor público, ele trabalha para evitar a ocorrência de desvio de recursos públicos. O uso das audito-rias contínuas e preditivas e o cocom-partilhamento no acompanhamento das políticas públicas aumentarão os níveis de transparência, agilidade e controle social, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de um país mais justo e igualitário.

No que se refere à economicidade, per-cebemos a real necessidade de ações nesse sentido que sejam prontamente instauradas. Qual têm sido o papel do TCU com relação ao corte de gastos do setor público e outras ações para ame-nizar a crise econômica instaurada no Brasil?

Não é nosso papel defender polí-ticas fiscais expansionistas ou contra-cionistas. O que defendemos é a gestão

Diante da sua expectativa, no que o Instituto Serzedello Correa (ISC) irá se transformar futuramente no que tange a aprendizagem organizacional?

O ISC tornar-se-á a universidade corporativa do TCU, a Escola Superior de Controle, vocacionada a capacitar profissionais capazes de atuar, de forma sistêmica, no aperfeiçoamento da Administração Pública. Para isso, desenvolvemos um modelo de educação corporativa que tem por premissas a divisão por eixos, escolas e trilhas, a gestão por projetos, a responsabilidade por processos com-pletos e produtos, a otimização do potencial das equipes e a distribuição equilibrada de recursos.

O TCU tem trabalhado numa rede de controle junto a órgãos como o Ministério Público e a Polícia Federal. Como tem sido o trabalho com esses órgãos? Há alguma questão que pre-cisa ser otimizada para aperfeiçoar a parceria entre essas Instituições?

Esse trabalho é muito importante e já tem proporcionado resultados para a sociedade brasileira. Cito como exemplo a cooperação com o TCE-RJ, para fiscalização das obras dos Jogos Olímpicos de 2016, os acordos com membros da Câmara de Combate à corrupção do Ministério Público Federal e procuradores da Força Tarefa da Operação Lava Jato, para troca de informações, e o recente trabalho desenvolvido em parceria com o TSE, que resultou na identificação de milhares de indícios de irregularidades envol-vendo doações em campanhas elei-torais. Merece destaque a atuação da nossa Secretaria Extraordinária de Operações Especiais em Infraestrutura (SeinfraOperações), que realiza fiscalizações na área de infraestrutura que tenham objeto conexo à Lava Jato ou a outras ope-rações que exijam intercâmbio com instituições de controle. Os primeiros resultados dessa unidade já podem ser vistos nos Acórdãos 2.109/2016 e 2.428/2016, por meio dos quais foram citados solidariamente responsáveis da Petrobrás e das empresas contra-tadas por débitos que se aproximam de R$ 3 bilhões, além de ter sido determinada a indisponibilidade liminar de bens dos arrolados, em valores de igual monta.

ENTREVISTA

"Solidarizei-me com os servidores do TCU que tanto

contribuíram ao longo de suas carreiras para

que alcançássemos padrões de excelência

no exercício de nossa missão

constitucional e que estavam privados da

percepção de parte da GD."

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O pleno desenvolvimento das potencialidades do Brasil depende do reconhecimento, pelo setor público e pelo setor privado, da necessidade de que nossa economia seja inserida no

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Trajetória de vida

Aroldo Cedraz nasceu em Valente, na Bahia, em 1951. É formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia, Mestre em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, Doutor pela Escola de Medicina Veterinária de Hannover (Alemanha) e Doutor honoris causa da Universidade de Auditoria de Nanjing (China). Cedraz foi eleito deputado federal pela Bahia em 1990, na época pelo PRN, e reeleito por mais três vezes (1994, 1998 e 2002), pelo PFL.

Em 2005 e 2006, exerceu o cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Ao longo de sua vida profissional, foi presidente do grupo executivo Ford, em 2001 e 2002, e secretário de Indústria, Comércio e Mineração da Bahia entre 2000 e 2002. Cedraz é professor da Universidade Federal da Bahia desde 1974, ocupando o cargo de professor da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública.

Cedraz foi indicado pela Câmara dos Deputados para substituir, em 2006, o ministro aposentado Adylson Motta. Depois da confirmação de seu nome pelo Senado, foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e assumiu o cargo de ministro do TCU em 3 de janeiro de 2007.

Como ministro do TCU, atuou em relatorias importantes, que envolveram auditorias em programas sociais, pre-servação do meio ambiente, setor elétrico, política contra o uso de drogas, hospitais universitários, concessões e privatizações de portos e aeroportos e de outros serviços públicos. Presidente do TCU nos anos de 2015 e 2016, Cedraz construiu a nova sede do ISC, uma universidade corporativa moderna e com avançado projeto pedagógico.

responsável, transparente, eficiente e efetiva das finanças públicas do Estado Brasileiro. Para isso, é fundamental que os governos entendam a impor-tância da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e das normas constitu-cionais relativas às finanças públicas, pois a obediência a esses princípios e ditames é que vai tornar sustentável a economia do setor público do país. E é

por isso que o TCU está atento a essa questão, como pode ser observado pelo recente julgamento do Acórdão 2.575/2016-TCU-Plenário, que tratou de atraso de repasse a instituições financeiras públicas e privadas de verbas destinadas ao pagamento de despesas de responsabilidade do governo federal (situação popular-mente chamada de “pedaladas fis-cais”), além dos trabalhos de acom-panhamento e análise do Relatório de Gestão Fiscal, a emissão de opinião sobre a credibilidade do Balanço Geral da União (BGU) e o acompanhamento dos Resultados Fiscais da União.

Diante da sua experiência, no que o TCU pode colaborar para que o Brasil volte a desenvolver plenamente seu potencial mundial e regressar no cres-cimento exponencial politicamente e economicamente?

Essa questão é complexa, pois o Brasil apresenta deficiências em questões relacionadas à educação, saúde, saneamento básico, infraes-trutura e inclusão digital. Porém, o pleno desenvolvimento das poten-cialidades do Brasil depende do reconhecimento, pelo setor público e pelo setor privado, da necessidade de que nossa economia seja inserida no ecossistema digital, passando a incorporar, em suas cadeias produ-tivas e processos, as tecnologias da informação e comunicação. Só assim, aumentaremos a produtividade da nossa economia e diminuiremos o fosso que nos separa das nações desenvolvidas. Essa é a visão que tem nos levado a fomentar, em diversos fóruns, a discussão sobre um governo 100% digital, que gere valor aos serviços públicos ofertados à sociedade.

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as demandas consideradas priori-tárias, com o objetivo de levar para os estados os desdobramentos dos temas. Diferentemente das edições anteriores, focadas mais em questões remuneratórias, o Encontro de 2016 concentrou-se em debates de ordem técnica e administrativa.

PRIMEIRO DIAOs coordenadores fizeram um

balanço de ações voltadas para as Regionais, do período compreendido entre 2010 e 2016, refletindo acerca das demandas implementadas, das dificuldades encontradas e das oportu-nidades de melhorias para os próximos anos. Foram tratados, dentre outros, os seguintes assuntos pelos períodos

matutino e vespertino: fortalecimento da Secretaria do Tribunal; inserção das Regionais de forma ativa nas discus-sões estratégicas do TCU; reestrutu-ração da carreira e revisão da estrutura do TCU; dentre outros tópicos.

“Esse momento é único para o Sindilegis, porque é quando realmente abrimos espaço para ouvir tudo o que as Regionais têm a dizer. Nas viagens que faço pelas Secretarias, sempre busco alinhar os trabalhos que nós, da diretoria do Sindicato, fazemos em prol dos servidores, mas é só no Encontro de Coordenadores e Representantes que realmente conseguimos compilar uma pauta de demandas e trabalhar em cima dela”, observou Simone Barbosa, na abertura do evento.

ENCONTRO

Encontro do Sindilegis em 2016 proporcionou debate entre coordenadores, representantes regionais e Administração do TCU

O Encontro de Coordenadores e Representantes Regionais do Sindilegis, realizado entre os

dias 3 e 4 de outubro em Foz do Iguaçu, foi marcado por uma série de debates envolvendo temas tanto voltados para uma melhor integração entre os servidores com o Sindilegis, quanto das Secretarias de Controle Externo espalhadas pelo País com o Tribunal de Contas da União em si. O evento foi protagonizado pela pasta de Integração Regional do Sindicato, encabeçada por Simone Barbosa.

Ao todo, 27 representantes e cinco coordenadores regionais, bem como a Diretoria do Sindilegis para o TCU, estiveram reunidos e atentos para discutir mais profundamente

Integração acima de tudo

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SAIBA MAIS!

A Carta de Deliberações será entregue pessoalmente pela diretora Simone Barbosa ao Ministro Raimundo Carreiro, atualmente vice-presidente do Tribunal de Contas da União, ainda sem data definida. Ela pode ser conferida na íntegra e, breve no site do Sindilegis (www.sindilegis.org.br). Acesse e confira!

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SEGUNDO DIA O secretário-geral de Adminis-

tração do TCU, Carlos Roberto Caixeta, compareceu ao evento a convite do Sindilegis. Na ocasião, Caixeta pôde esclarecer as dúvidas dos represen-tantes e coordenadores acerca dos principais pleitos dos servidores.

Ao lado dele, compuseram a mesa: o diretor administrativo do Sindilegis, Dario Corsatto; o presidente da ASTCU, Regis Machado; e a diretora de integração regional, Simone Barbosa. Quando questões jurídicas foram deba-tidas (tais como APL/GAL, Quintos e VPI), o representante do Amapá, Fábio Williams, foi convidado a unir-se ao grupo, uma vez que ele é responsável por auxiliar a diretoria do Sindicato no acompanhamento desses processos.

“Tendo em vista as muitas con-quistas remuneratórias que alcançamos recentemente, pudemos focar em outras questões técnicas e administra-tiva de relevância”, destacou Corsatto.

Foram apresentadas todas as ques-tões debatidas durante o Encontro para

que Caixeta pudesse analisar e trazer informações. Os componentes da mesa explicaram o histórico e a expec-tativa sobre questões como reestru-turação e ampliação do teletrabalho, fortalecimento da Segecex, adicional de especialização, estrutura do TCU, contenções orçamentárias, otimização das regras do concurso de remoção, reestruturação das carreiras do TCU e ressarcimento de despesas médicas.

Caixeta observou que a Administração do TCU tem envidado esforços na busca de soluções para as reivindicações consideradas prioritá-rias. “O resultado foi ótimo, porque foi elaborada uma carta com deliberações que será útil para a Segedam nesse momento e para a próxima gestão”, afirma Caixeta.

RESULTADOSAo final do Encontro, os repre-

sentantes e os diretores do Sindilegis fecharam uma pauta de deliberações com todas as demandas discutidas e possíveis soluções sugeridas pelos

servidores, votando cada item, que resultou em um texto que traduzisse as discussões realizadas nos dias do evento.

O vice-presidente do Sindilegis para o TCU, Eduardo Dodd, avaliou o encontro: “Esse é um momento em que as regionais têm espaço para trazer os anseios e as necessidades dos servidores lotados fora da sede”.

“De todos os encontros dos quais participei, este é o que mais me deixou feliz, pois nunca debatemos tanto e tão profundamente as questões téc-nicas que envolvem as atividades dos servidores do TCU e o retorno que a sociedade espera do Tribunal”, disse o coordenador regional do Nordeste, Evaldo Araújo.

Para finalizar o Encontro, foram entregues certificados e medalhas aos representantes dos Estados, por diretores do Sindilegis, como forma de homenagear sua dedicaç`ão durante o período que correspondeu à atual gestão.

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COPA

Realizada neste ano em Foz do Iguaçu/PR, evento trouxe

quatro modalidades (vôlei, futebol, corrida e tênis) e foi marcado pelo entrosamento e

reencontro da categoria do TCU

Entre os dias 5 e 8 de outubro, cerca de 200 servidores-atletas, acompanhado de seus fami-

liares, participaram da VIII Copa Sindilegis, realizada em Foz do Iguaçu/PR. Mostrando preparação, disciplina e muita técnica, os servi-dores disputaram partidas duríssimas no futebol, vôlei e tênis, e também fizeram bonito no percurso de 5km da corrida. A descontração e a partici-pação massiva dos servidores-atletas na VIII Copa Sindilegis fizeram do campeonato anual e da festa de encerramento o unânime sucesso, na avaliação dos participantes.

O diretor esportivo e social do Sindilegis, Alison Souza, agradeceu a presença dos servidores, destacou a participação das famílias e revelou o que pretender fazer na Copa de 2017: “Vamos elaborar atividades voltadas para os familiares e para as crianças. Esse é um propósito nosso diante do que vimos aqui, ao observar a empol-gação e envolvimento de quem veio”.

SALDO POSITIVO O vice-presidente do Sindilegis

para o TCU, Eduardo Dodd, sublinhou a felicidade pelo resultado do evento: “Estamos fazendo o melhor, porque estamos buscando entregar o melhor para nossos filiados sempre”.

VIII Copa Sindilegis celebra união e amizade entre servidores-atletas

aguardente/ E não troco meu oxente/ Pelo ok de ninguém”, e foi ovacio-nado pelos presentes.

A Auditar, que apoiou a Copa pela segunda vez consecutiva, foi representada pelo presidente Paulo Martins: “Foi uma honra ter participado. Parabenizo a Diretoria do Sindilegis por pro-porcionar esse momento de união entre os servidores. E, por sermos

O Coordenador Regional do Nordeste, Evaldo Araújo, além de engrandecer a Copa Sindilegis, homenageou os colegas ao relembrar a celebração do Dia do Nordestino, declamando versos: “Deveras sou Nordestino/ E tenho orgulho de sê-lo/ Adoro um desmantelo/ Desde o tempo de menino /Sendo matuto agrestino/ Sou chegado a querer bem/ Quero galinha e xerém/ E bode com

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ESPECIAL COPA E ENCONTRO DO SINDILEGIS

Se você deseja conferir as reportagens completas, galerias de fotos e/ou mais informações sobre os eventos, acesse o portal do Sindicato (www.sindilegis.org.br) e confira o TCU em Pauta especial, distribuído apenas para as Regionais, com material exclusivo da Copa Sindilegis e do Encontro de Coordenadores e Representantes. Para mais informações, entre em contato pelo [email protected]

filiados, continuaremos a apoiar, pois sabemos da importância deste acontecimento”.

SAÚDE E CONFRATERNIZAÇÃO Na vez do vice-presidente do

Sindicato para o Senado, Petrus Elesbão recordou dos momentos de competição e congraçamento. Ele deu especial destaque para a realização do Encontro dos Coordenadores e Representantes que discutiu os rumos das demandas do TCU e alguns momentos que chamaram sua atenção, incluindo a presença de três gerações da mesma família no evento.

A família que emocionou o vice-presidente do Sindilegis para o Senado é do Paraná. O servidor--atleta Luiz Gustavo Andrioli levou os pais, os filhos e a esposa para o Torneio. “Foi um sonho para

pela primeira vez como goleiro no time do Paraná e reproduziu a ava-liação do pai. “Eu gostei muito de tudo, achei bem legal e me diverti”, afirmou.

Teve também histórias de supe-ração durante a Copa. “Há dois anos, participei da Copa com 115 kg. Não há dúvidas de que a Copa me incen-tivou na busca pela saúde. Nessa edição fiquei em segundo lugar no tênis e fiz a corrida até o fim. O esporte une as pessoas e estamos muito mais amigos e mais próximos uns dos outros graças ao evento”, contou o representante regional da Secex/Ceará, Eduardo Amorim.

“O Sindicato sempre nos ajudou bastante e esse é um momento que precisa continuar ocorrendo todos os anos. A emoção é indiscutível e fruto de um planejamento”, contou Roberto Correa, da Secex/Ceará, ao revelar que durante o ano a equipe se encontrou inúmeras vezes para treinar.

PRÊMIOS O Legis Club Brasil sorteou uma

bicicleta dobrável. O felizardo foi o servidor da Secex/Paraná, Cássio Vidal. Em outra premiação foi sor-teado um quadro, pintado pela dire-tora Simone Barbosa, que ilustrava um barco e uma paisagem ao pôr-do--sol em tons alaranjados. Quem levou a obra de arte para casa foi Lincoln Maciel, de Pernambuco. “Já sou fã da Simone pelo que ela faz no Sindicato e agora como artista”, afirmou.

Ao final, Simone Barbosa deixou no ar a expectativa para a próxima Copa Sindilegis: “O que fica é a dúvida sobre onde será a IX Copa. Peço que encami-nhem suas sugestões para os repre-sentantes regionais. Futuramente vamos debater e encontrar um local que nos acolha tão bem como Foz do Iguaçu”, finalizou.

mim. Gosto muito de esporte, sou louco pelos meus filhos e os meus pais sempre me incentivaram e me acompanharam nas práticas esportivas. Não consigo pensar no Sindilegis sem esse evento, seria acabar com algo incrível voltado para os servidores do TCU nos estados”, garantiu. O filho dele, Gustavo Andrioli, de 15 anos, jogou

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Partidas acirradas e integração marcam I Torneio de Vôlei dos Tribunais de Contas e Convidados

Realizado pelo Sindilegis e com apoio de entidades parceiras, evento pioneiro buscou integrar servidores-atletas de Brasília e de outros estados por meio de partidas de voleibol de praia e quadra

Voleibol, o Sindilegis, em parceria com as associações dos servidores dos Tribunais

de contas estaduais e do Distrito Federal, apostou em uma ideia pioneira e criou o I Brasileiro de Vôlei dos Tribunais de Contas e Convidados, que aconteceu entre os dias 3 e 5 de novembro, nos clubes Asseb, Cassab e ASTCU.

O objetivo do evento foi aliar o voleibol ao ambiente profissional, estreitar os trabalhos de fiscali-zação e controle, desenvolver o espírito de equipe, bem como o bem-estar dos servidores por meio do esporte. Além da organização e realização por parte do Sindilegis, o I Torneio contou com o apoio das

seguintes entidades: Assecon/DF, ASTCERJ, Sinstec, Sicoob, Legis Club Brasil, Wsports Brasil, Federação de Vôlei do Distrito Federal e RS Agência de Turismo.

Dez times masculinos e dez femi-ninos disputaram o vôlei de quadra, enquanto 34 duplas, também mas-culinas e femininas, jogaram as par-tidas de vôlei de praia, totalizando mais de 120 servidores.

A diretora de integração regional do Sindilegis e organizadora do evento, Simone Barbosa, explicou o motivo pelo qual decidiu apostar na iniciativa de alinhar esporte e vida profissional.

“O vôlei proporciona aumento da agilidade e massa muscular, trabalho

da coordenação motora e, princi-palmente, estimula a interação, coletividade e sociabilidade. Ele está na lista dos esportes mais praticados entre os servidores dos Tribunais de Contas de todo o Brasil, que têm desenvolvido diversos trabalhos conjuntos e integrados, com acordos de cooperação. E o esporte é uma das formas que derruba barreiras e dis-tâncias entre as instituições”.

As disputas foram acirradas. Todos queriam fazer a diferença em quadra e levar o ouro para casa, mas quem mais se destacou foram os times do TCDF e TCU/CD, que subiram ao pódio em primeiro lugar no vôlei de quadra feminino e mas-culino, respectivamente.

Ainda no vôlei de quadra femi-nino, Rio de Janeiro/Santa Catarina ficaram em segundo colocado e o time da Câmara dos Deputados, em terceiro. No masculino, Rio de Janeiro também faturou o segundo e TST, o terceiro lugar.

Nos jogos de areia, os atletas

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Os atletas deram o melhor de si e garantiram partidas eletrizantes.

A Diretora de Integração Regional entrega premiação à dupla do Rio de Janeiro.

As vencedoras dos jogos femininos de quadra comemoram o primeiro lugar no pódio. também foram destaque. No vôlei de praia feminino, Mathildes e Bianca (Câmara dos Deputados) ficaram em primeiríssimo lugar; Simone e Fernanda (TCE/SC), em segundo; e Simone e Renata (TCU e TCE/RJ), em terceiro lugar.

No masculino, quem levou a melhor foi a dupla Leandro e Wagner (TCE/RJ); deixando o segundo lugar para Manoel e Roberto (TST) e o terceiro lugar para Cosme e Eduardo (TCDF).

Para a diretora de Integração Regional do Sindilegis, os servi-dores-atletas tiveram um grande desempenho nos jogos. Durante a entrega dos troféus, Simone Barbosa agradeceu aos presentes. “Esse foi um projeto experimental do nosso Brasileiro de Vôlei, nas senti um entusiasmo muito grande dos atletas, o que me fez ter a certeza que nas próximas edições teremos jogos ainda mais marcantes e entrosados. Parabéns a todos nós”, enalteceu a diretora.

VOLEIBOL DE QUADRA - MASCULINO

VOLEIBOL DE QUADRA - FEMININO

VOLEIBOL DE PRAIA - FEMININO

VOLEIBOL DE PRAIA - MASCULINO

1º TCU/CD 2º RJ 3º TST

1º TCDF 2º RJ/SC 3º CD/ Senado

Mathildes / Bianca 2 X 0 Simone / Fernanda(CD/SF) (SC)

Leandro / Wagner 2 X 1 Manoel / Roberto (TST ) (RJ)

1º Set: 18 x 102º Set: 18 x 14

1º e 2º Lugares: TCU/CD 2 x 1 RJ (25x27, 25x15, 15x8) 3º Lugar: TST 2 x 0 TCDF (25 x 20; 25x 14)

1º e 2º Lugares: TCDF 2 x 1 RJ/SC (RJ (25x18; 15x25 e 15x8)3º Lugar: CD/Senado 2 x 0 TST (25x17; 25x10)

1º Set: 18 x 92º Set: 9 x 183º Set: 15 x 12

CONFIRA A TABELA COM OS RESULTADOS DAS FINAIS

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PROJETO VERÃO

E que tal aproveitar o fim de ano para fazer algo que certamente elevará sua autoestima sem

precisar se deslocar de carro após o trabalho? E mais ainda: ser premiado por isso. Pensando

nisso, o Centro de Treinamento ASTCU deu início, no dia 10 de outubro, a um projeto que se

estenderá até 10 de dezembro, chamado METAS: Medidas, Esforço, Treino, Alimentação, Saúde.

Nesse projeto, será definido metas pessoais com foco na diminuição de medidas, recompensando

seu esforço por meio de treinos dirigidos e algumas orientações quanto à alimentação e à saúde.

Para saber mais, visite as instalações do Centro de Treinamento ASTCU e tire todas as dúvidas.

Se preferir, ligue para 98277-0057 / ramal 4114. A academia fica no subsolo do Anexo II, sala S14.

CurtasPRIMEIRA QUADRA DE PÁDEL

A Associação dos Servidores do Tribunal de Contas

da União (ASTCU) acaba de inaugurar a primeira quadra

de pádel em Brasília. O esporte é semelhante ao tênis,

porém com algumas diferenças: disputas sempre em

duplas e as paredes nos fundos e nas laterais que fazem

parte do jogo são algumas delas. Para aproveitar a

abertura das quadras à comunidade em geral, é preciso

entrar em contato com Valero pelo telefone (61) 98134-

0400, além de levar as bolas (iguais às de tênis). Valores

podem ser consultados diretamente com a ASTCU,

pelos telefones 3316-7184/7321.

PROTOCOLO ELETRÔNICOO Tribunal de Contas da União recebe, em média, por meio do seu

protocolo, 370 mil documentos por ano, gerando mais de dois milhões

de páginas digitalizadas. Estão envolvidos na tarefa de receber esses

documentos diversos colaboradores, terceirizados e servidores, que

fazem a triagem, digitalização e conferência do que foi encaminhado

ao Tribunal. Para agilizar esse processo, o TCU lançou o serviço de

protocolo eletrônico, permitindo aos usuários externos, devidamente

credenciados, encaminhar documentos e arquivos diretamente à

Corte, sem a interferência de terceiros. Por meio desse serviço, os

documentos serão protocolados eletronicamente, com a utilização de

login e senha ou certificado digital, sendo considerados oficiais, legais

e legítimos, para todos os efeitos.

ISC DE CASA NOVAO Instituto Serzedello Corrêa (ISC) inaugurou sua nova sede no dia 23 de novembro, marcando

mais um capítulo em sua evolução como escola de governo. O local é formado por um complexo

arquitetônico com duas instalações. O primeiro prédio comporta salas de aula, anfiteatro, salas

para reuniões, oficinas e videoconferências, além de salas para a gestão administrativa e estra-

tégica do ISC, além de um posto avançado da Biblioteca Ministro Ruben Rosa. O segundo prédio

abriga o novo complexo cultural do Tribunal, composto pelo Espaço Cultural Marcantônio Vilaça e

pelo Museu do TCU, além de uma área educativa e um auditório com capacidade para 480 pessoas.

Anote o endereço da nova sede: Setor de Clubes Esportivos Sul- Trecho 3, Polo 8, lote 3.

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Estatuetas réplicas do prêmio Oscar, tapete vermelho no palco, luzes coloridas e muito

corre-corre dos técnicos de som. Esse foi o início de um dos eventos mais aguardados pelos participantes da 15ª Mostra de Talentos do TCU, que acontece anualmente. O evento é uma oportunidade única para que servidores e familiares exponham os trabalhos voltados para música, literatura, fotografia e muitas outras formas de expressões artísticas.

O Sindilegis foi um dos patro-cinadores do evento, que também contou com o patrocínio da Auditar e da Asap-TCU. O vice-presidente do Sindicato para o TCU, Eduardo Dodd, foi um dos convidados a abrir a Mostra de Talentos: “O que vemos aqui não é apenas o dom para a música ou outras expressões de arte, mas o talento da persistência de estudar e desenvolver os dons. O Sindilegis apoia esse evento porque sabe que o ser humano necessita de muito mais

CULTURA

Talento digno de tapete vermelho

Confira aqui!

do que alimento físico. É a arte que lhe concede o alimento da alma, e por isso nós estamos desde o início junto ao Tribunal nessa empreitada”.

As apresentações causaram emo-ções diversas. Das lágrimas, ao ouvir Beethoven e Guilherme Arantes inter-pretados por crianças, até o riso solto a partir do curta-metragem humorístico “I love TCU”, que satiriza a rotina do Tribunal. Alguns servidores decidiram dividir o palco com os filhos, outros reuniram os colegas para apresentar coreografias previamente ensaiadas. Sofia Cristina Queiroz, filha do ser-vidor Romilson Rodrigues, já participa da Mostra há algum tempo – o que surpreende diante da pouca idade. Ela encantou a plateia logo ao subir ao palco e citar que tocaria músicas como a 9ª Sinfonia de Beethoven e Love me tender, de Elvis Presley. “Eu ensaiei e já participei outras vezes e vou também vir no próximo e no outro ano, mas ano que vem vou trazer meu grupo de teatro”, planeja Sofia.

TALENTOS EXPOSTOS Além das apresentações da abertura

da 15ª Mostra de Talentos do TCU, uma exposição também foi montada no Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, que fica na sede do Tribunal de Contas da União até o dia 15 de dezembro. Além de fotos, o visitante também encontrará poemas e publicações dos participantes da Mostra. Na parte da literatura, são mais de 90 textos entre contos, crônicas, romances e poesia.

“É incrível ver como nossos colegas são talentosos. A valorização do lado humano, desse lado que muitas vezes não mostramos aqui, é o que nos motiva a criar laços. É surpreendente o que esse tipo de evento frutifica em nosso meio”, afirma o presidente da ASTCU, Regis Machado, que também participou da exposição com fotos, vídeo e poesia.

Os 15 anos de história do evento foram acompanhados pelo patrocínio do Sindilegis, que desde o início vem realizando o evento, organizado pelo Espaço Cultura do TCU.

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A 15ª Mostra de Talentos do TCU escolheu focar navalorização dos participantes, dando mais um espaço

para a promoção da cultura

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olhar jurídico-constitucional do MP, por meio do qual esta instituição contribui no âmbito do controle.

Você é qualificado pela sua equipe como alguém muito inteligente, mas ao mesmo tempo humilde e acessível. Quais os princípios e valores de vida que você considera fundamentais?

Primeiramente agradeço a menção da equipe. Entendo que humildade é um valor relevante, pois ninguém sabe demais que não possa aprender. Ninguém é melhor que o outro, as situações de chefia e cargo são circuns-tanciais, mas eu não poderia me tornar uma pessoa menos acessível ou achar que não deveria aprender com a minha equipe e as pessoas que me rodeiam. Na verdade penso o contrário. E esse é um valor que vem da criação mesmo.

Acredito, também, no trabalho árduo, na dedicação àquilo que se faz, em dedicar-se a fazer a diferença e contribuir da melhor forma possível, deixando o

lugar-comum. Pelo cargo que estou investido não posso vir

aqui fazer o meu mínimo. Preciso fazer valer a posição e a remuneração que é paga

com dinheiro público, demonstrando que assim

como eu me sobressaí num concurso, preciso também me destacar nas minhas atividades do dia a dia.

ENTREVISTA

Procurador Rodrigo Medeiros ao TCU em Pauta: “O Brasil precisa que se faça mais, com menos recursos”

Há poucos meses no cargo de procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, o carioca Rodrigo Medeiros foi o entrevistado desta edição do TCU em Pauta. Durante a entrevista, foram destaques: a sua trajetória profissional, a expectativa para o futuro e os frutos colhidos da

experiência como Procurador em outros estados. Aos 28 anos, ele demonstra que a pouca idade é irrelevante diante de todo o empenho, experiência e entu-

siasmo. Tido pela atual equipe como alguém “inteligente, mas também muito acessível”, Medeiros enfatizou a importância da colaboração entre os colegas, os órgãos de fiscalização e controle, além da utilização da criatividade e da economicidade na reestruturação econômica do País.

O senhor assumiu recentemente o cargo de Procurador do Ministério Público junto ao TCU. Sua experiência desde a posse tem sido muito diferente da sua expectativa sobre o trabalho do MP?

Sempre há novidades e surpresas. Eu já trazia conhecimento da atuação do Ministério Público, então tinha ideia do tipo de serviço desenvolvido aqui. Por conhecer a jurisprudência do Tribunal, tinha ciência também da forma de atuação do Ministério Público, mas na prática sempre é diferente. Entendo que minhas expec-tativas foram muito bem atendidas. Pude perceber que tudo o que se diz do Tribunal em relação à estrutura, pessoal, assessoramento e qualidade do corpo técnico é, de fato, real.

No atual cenário do País, qual a impor-tância da atuação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União?

A atual circunstância do País acaba destacando a importância tanto da atuação do TCU como do Ministério Público em tutela do interesse público no âmbito do processo de contas, já que a finanças públicas estão em evi-dência. As contas públicas passaram por um período de deterioração, em que ficou mais evidente a importância da obser-vância das regras cons-titucionais que disci-plinam a matéria.

LANIER ROSA - ASCOM SINDILEGIS

Os casos de corrupção que visuali-zamos hoje em dia apontam, também, para a importância do trabalho reali-zado pelo Tribunal. O TCU tem uma visão técnica importante a respeito das artimanhas e de desvio nas lici-tações, que se mostraram um grande ralo para esse tipo de corrupção e esquemas de propina. Então, a atu-ação do Tribunal ganha relevo com o atual contexto e, de igual modo, o

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O Tribunal trabalha muito com as reais circunstâncias, com o funcionamento e a rotina da Administração. A função do TCU não é só verificar e corrigir as ilegalidades, mas também direcionar a gestão administrativa.

A minha vontade é poder contri-buir para a construção de um Direito Administrativo, Financeiro e Público condizente com essa realidade, exe-quível de fato e, da mesma forma, cobrável, exigível do gestor.

Na sua opinião, quais são os desafios mais preocupantes para o futuro do Tribunal?

O desafio do MP é ganhar cada vez mais relevância no processo do Tribunal de Contas, de forma a evidenciar a sua imprescindibilidade, o ganho que se tem do ponto de vista jurídico e do ponto de vista dos próprios jurisdicionados pela atuação do Ministério Público. Isso tanto para o ordenamento jurídico como um todo – com o seu devido cum-primento– como para o jurisdicionado também. Percebo que o trabalho que os colegas vêm desempenhando tem demonstrado muito bem isso.

No último ano, o Tribunal ganhou des-taque ao apontar falhas nas Contas de Governo. Você acredita que, ao fazer isso, o TCU demonstrou uma postura colaborativa na luta pelo fim da cor-rupção?

O TCU demonstrou uma postura colaborativa sim, sobretudo na efe-tividade do Direito Financeiro e da Constituição [Federal]. Acredito que a questão da corrupção, no que se aplica às contas de Governo, é uma questão apenas tangencial. A importância ali foi dar efetividade, dar forças norma-tivas às regras constitucionais e legais de finanças públicas, que se mostraram tão importantes para o bem-estar

da população e da economia do País.

Na sua opinião, como o Tribunal de Contas da União pode colaborar no resgate econômico do País?

No atual contexto de limitação de gastos, de necessidade de ajuste fiscal, a atuação do TCU focada em questões de eficiência e desempenho das uni-dades direcionadas ganha ainda mais relevo. O Brasil precisa que se faça mais com menos recursos (ou sem um grande incremento de recursos). E para isso, serão necessárias criativi-dade e eficiência. Acredito que, diante da qualificação dos seus quadros, o Tribunal de Contas da União já vem ganhando destaque pelo importante trabalho que tem realizado nessa área e tem condições de continuar fazendo ainda mais.

Como você percebe a integração do TCU com outros órgãos de controle? Na sua opinião, essa é uma parceria essencial?

Com certeza é uma parceria essen-cial. Não dá para imaginar um processo de controle adequado e eficiente se um dos elos dessa corrente está enfraque-cido ou se a comunicação entre ele é problemática. Então, o intercâmbio constante e a troca de informações e experiências entre esses órgãos são essenciais para o aperfeiçoamento da atividade do Controle, que não pode ser pensado apenas aqui dentro do TCU. Ele é efetivo quando é, de fato, capilarizado e de qualidade de uma ponta a outra.

Por fim, no que você deseja colaborar no desenvolvimento do MP e do TCU para os próximos anos?

Marcar a presença do órgão nos processos de Controle, contribuindo com discussões e novas teses, tendo como foco a evolução da gestão pública e do Direito Público.

Mensagem aos colegas: “Primeiro, agradeço a recepção que

tive, tanto da parte dos Ministros e dos colegas do Ministério Público, quanto do corpo técnico do Tribunal, sempre muito disponíveis e prestativos. Fico muito contente de contar com o apoio de um quadro tão diferenciado e quali-ficado quanto o do TCU. Tenho grande prazer em ocupar esse cargo e poder contar com a colaboração de pessoas tão competentes e destacadas como vemos aqui no Tribunal”.

Você entende sua juventude como uma injeção de ânimo e inovação nos qua-dros funcionais do Ministério Público junto ao TCU?

A grande vantagem da minha juventude é o tempo que tenho para me dedicar ao aprendizado e aperfeiçoa-mento, que com certeza irão reverter-se em favor do meu serviço. Considero que o ânimo é muito mais da pessoa ou do momento de vida do que da idade. Na circunstância que me encontro, até com todas essas novidades, o ânimo é des-medido. A empolgação, a vontade de fazer mais é grande, mas não imputaria tanto à juventude. São circunstâncias de vida, você pode ter esse ânimo em outras fases.

A sua experiência como Procurador em outros estados (Acre, Mato Grosso e Goiás) pode ser considerada um ganho na execução das suas tarefas hoje no Ministério Público de Contas?

A Procuradoria nos estados me per-mitiu fazer um trabalho jurídico muito associado à Gestão Administrativa, ao Direito Público e ao funcionamento da Administração. Do ponto de vista das carreiras jurídicas, eu a vejo como uma das que dão uma maior visão ao jurista do dia a dia da Administração, que é tão importante aqui no âmbito do TCU.

Temos aqui pessoas de diferentes áreas e formações, que igualmente podem contribuir para essa visão e percepção da realidade, das circuns-tâncias de cada contratação, de cada ato administrativo, das particula-ridades dos estados. É aí que entra, também, a importância da capilari-zação do Tribunal com suas Secretarias nos Estados.

Eu tive, ainda que na área jurídica e não de gestão, a oportunidade de conhecer de perto a rotina administra-tiva para que hoje, atuando no Tribunal e no controle do administrador, eu tenha condições de desempenhar meu trabalho concatenado à realidade e ciente das dificuldades e deficiências que o administrador encara.

Na sua posse, você foi citado como alguém que, aprofundando os estudos no Direito, chegou a um cargo de admi-ração e grande responsabilidade. Quais são as suas lutas como procurador dentro do MP junto ao TCU no que se refere à defesa da aplicação das Leis?

A minha luta é compreender o Direito sempre em vista da realidade.

Os casos de corrupção que visualizamos

hoje em dia apontam, também, para a importância do

trabalho realizado pelo Tribunal."

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Coordenador de Comunicação do Sindilegis apresenta trabalho científico em congresso internacional de cerimonial

O coordenador setorial de Comunicação do Sindilegis e servidor do TCU, Astrogildo

Lima Franco, apresentou comunicação científica no XV Congreso Internacional de Ceremonial y Protocolo, realizado conjuntamente com o XXI Congresso Nacional do Cerimonial Público, na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, nos últimos dias 27 a 29 de outubro, e que teve como tema central “Ceremonial & Protocolo, Ciencia y Arte en Sinergia”.

Intitulado “A importância das sole-nidades para a consolidação do papel do Cerimonial”, o artigo abordou as con-tribuições fundamentais que as sole-nidades têm aportado ao processo de fortalecimento do papel do Cerimonial, quanto a sua profissionalização, ampliação do saber acadêmico, estabe-lecimento de parcerias e aproximação entre instituições e a sociedade. Em sua explanação, Franco ainda conclamou a que os cerimonialistas se empenhem

em organizar as solenidades em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aprovados pela ONU em 2015, pres-tando, assim, sua contribuição para a agenda mundial de desenvolvimento.

Astrogildo Franco, que em abril pas-sado ingressou na Academia Brasileira de Cerimonial e Protocolo (ABCP), ocupando a cadeira nº 18, patroneada pelo Escritor Ruy Barbosa, teve sua palestra prestigiada por um auditório atento, composto de representantes, além do Brasil, da Argentina, Chile, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, Honduras, Paraguai e Venezuela, com destaque para o presidente da Organización Internacional de Ceremonial y Protocolo (OICP), Herminio González Rojas, entidade que reúne associações profissionais do setor de países euro-peus e ibero-americanos; a presidente do Comitê Nacional do Cerimonial Público (CNCP/Brasil), Yvone de Souza Almeida; o embaixador Renato Mosca

Evento ocorreu entre os dias 27 e 29 de outubro e teve como tema central “Ceremonial & Protocolo, Ciencia y Arte en Sinergia”

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de Souza; o embaixador argentino Eduardo Alberto Sadous, diretor vogal da Academia Argentina de Cerimonial; e o presidente da ABCP, Marcílio Lins Reinaux, a quem foi conferido, nesse duplo congresso, o título de “Decano do Cerimonial Brasileiro”.

O cerimonialista Astrogildo Franco atuou, também, como moderador do quadro Postagens Verbais, sobre o tema “Pequenas Grandes Soluções Protocolares”, que contou com a parti-cipação dos renomados painelistas Kátia Albuquerque (AL), Raab Simões (DF) e Athayde Alves (MS), numa conversa descontraída em que foram apresen-tados cases de sucesso como sugestões para saída de situações embaraçosas ou mesmo como exemplos práticos para a condução de uma cerimônia.

Durante o congresso conjunto, que teve como auge as comemorações do 15º aniversário de fundação da OICP e o Dia Nacional do Cerimonialista (Lei 12.092/2009), em 29 de outubro, data em que também se celebra o Dia Nacional do Livro, foi divulgada a obra de sua autoria, "Protocolo e a questão da pre-cedência dos Ministros do TCU", resul-tado de pesquisa acadêmica considerada inovadora no âmbito do Cerimonial Brasileiro, apresentada como requisito para sua aprovação na pós-graduação lato sensu em Cerimonial, Protocolo, Etiqueta e Eventos Institucionais, pela Universidade Nove de Julho (Uninove), de São Paulo/SP.

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O fim de 2017 se aproxima e, com ele, novos caminhos se abrirão para nós, diretores do Sindilegis. Não apenas com o fim de ano chegando – momento em que paramos para repensar projetos, analisar estratégias e ansiarmos pelo melhor –, mas a virada de mais um ano é ainda mais significativo para nós desta vez. É o marco do fim de uma era e a abertura de um novo caminho.

Nesses últimos quatro anos, não fugimos da luta: buscamos, mesmo em um momento conturbado e áspero, o que era possível para nossa categoria. Fechamos 2016 com a sen-sação de dever cumprido, de termos dado o melhor, e cheio de ideias para que os próximos quatro anos sejam superiores ao que vivenciamos.

Trabalhar por você, servidor do TCU, é muito mais que um dever: é um lema, é um compromisso inquebrável. Não apenas agradecemos a todos que nós auxiliarem nesta caminhada, mas agradecemos principalmente a VOCÊ, sindicalizado, que depositou con-fiança em todo esse tempo em nossas mãos. Responsabilidade maior não poderíamos ter, mas temos certeza que, juntos, conseguiremos galgar os próximos quatro anos ainda mais transparentes, ainda mais focados, ainda mais resilientes.

Durante 2016, estivemos juntos e agora, ao findar de mais um ano, vamos agradecer juntos e celebrar as conquistas, a saúde e, principalmente, a vida, esse bem tão precioso.

O Sindilegis deseja a você, filiado, e seus familiares, um Natal com muita paz e um 2017 cheio de boas novas! Continuemos juntos e fortes.

Em quatro anos de atuação, o TCU em Pauta foi um tiro certeiro. Respeitando a periodicidade e buscando sempre trazer as informações de maneira mais atualizadas possíveis, os filiados passaram a contar com um canal leve, sim-ples e informativo a cada um ou dois meses, trazendo atualizações sobre os mais variados temas. Por ora, faremos uma breve pausa em nosso informativo impresso, mas você continuará tendo informações atualizadas em nosso site e via newsletter. Enquanto isso, seguimos trabalhando para fazer um Sindicato cada vez melhor. A equipe de transição para a nova gestão estará trabalhando a todo o vapor. Os informativos impressos retornam apenas na próxima gestão, com um projeto gráfico totalmente renovado. Estamos sempre à disposição!

É tempo de agradecer e se preparar para o ano que virá!

ESPECIAL

Faremos uma pausa!