brasil rotário - junho de 2014

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www.brasilrotario.com.br A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL JUNHO 2014 ANO 89 Nº 1104 ROTARIO BRASIL O DESAFIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL Toda criança na escola

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Edição nº 1104 da revista Brasil Rotário.

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www.brasilrotario.com.br

A revistA regionAl do rotAry no BrAsil JUnHo 2014 Ano 89 nº 1104

ROTARIObRAsIl

O DESAFIO DAEDUCAÇÃO INFANTIL

Toda criançana escola

ROTARIObRAsIl

Servindo por meio da comunicação

Estamos esperando a sua participação

www.brasilrotario.com.br

A Brasil Rotário comemora 90 anos de publicação ininterrupta em novembro, um feito não igualado por qualquer outra revista brasileira, e convida você a par ticipar de um concurso de ações rotárias.

A sua colaboração, acompanhada de foto, poderá estar no caderno especial de nossa edição comemorativa. Além disso, os primeiros lugares

receberão um troféu.Envie-nos o relato de um projeto concluído em prol da comunidade

entre 1º de julho de 2012 e 30 de junho de 2014, realizado por um Rotary Club, Rotaract Club, Interact Club ou Casa da Amizade. A ação preferencialmente deve atender uma das seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária: paz e prevenção e resolução de conflitos; prevenção e tratamento de doenças; recursos hídricos e saneamento; saúde materno-infantil; educação básica e alfabetização; e desenvolvimento econômico e comunitário.

Veja o regulamento e preencha o formulário de participação até 31 de julho no nosso site:

90 Anos, 90 Projetos

concurso

Junho 201412 Novas Gerações

Uma ponte para unir o Rotary ao Rotaract

Vinicius Carossini

14 em cima do fato

Um parceiro com bons projetos na área social

Fernando Quintella

17 ÊNfase do rotary

Bibliochácara para as crianças

Marcos Franco

18 História

O Rotary e o Cristo Redentor

Jorge Scévola de Semenovitch

20 coluNa do presideNte do rotary iNterNatioNal

Ron D. Burton

21 coluNa da diretora do rotary iNterNatioNal

Diversidade

Celia Giay

22 coluNa do cHair da fuNdação rotária

Um fantástico ano de mudança

DK Lee

23 coluNa do curador da fuNdação rotária

A árvore do servir rotário

Antonio Hallage

24 coluNa da associação Brasileira da tHe rotary fouNdatioN

Uma nova estratégia de orientação e conscientização

Antonio Carlos Cardoso

25 coluNa dos coordeNadores reGioNais da fuNdação rotária

Prioridade: acabar com a pólio

José Carlos Carvalho e Celso Alves

26 coluNa da coordeNadora reGioNal da imaGem púBlica

Precisamosdeumamensagemunificada

Denise Vieira

27 coluNa dos coordeNadores reGioNais do rotary

Qual a receita para um grande clube?

Altimar Augusto Fernandes e Antonio Henrique de Vasconcelos

28 saúde

Pólio: emergência global é declarada

29 em cima do fato

Os olhos do Rotary voltados para o Brasil

30 capa

Quando seremos campeões também na escola?

Luiz Renato D. Coutinho e Nuno Virgílio Neto

40 aGeNda

Natal, próxima capital do companheirismo

42 solidariedade sem froNteiras

Giro global

nº 1104

07 Cartas e recados l Saudades

08 Curtas

46 Clubes e distritos em revista

63 Quantos somos

66 Senhoras em ação

67 Interact e Rotaract

71 Reconhecimentos da Fundação Rotária

72 Rotarianos que são notícia

73 Aconteceu

74 Relax

Seções

Capa: arte de Alex Mendes com foto de iStockphoto

iStockphoto

LeiaUm convite do editorRicardo VLM Gondim

Neste número, a Brasil Rotário aborda em sua matéria de capa um importante problema com que se defronta o nosso país: o desafio da educação infantil. Está provado

que a qualidade da educação infantil, aquela da pré-escola, an-terior mesmo à fase de alfabetização, influencia profundamente o aproveitamento escolar e profissional do indivíduo ao longo de toda a sua vida. Questiona-se: por que a qualidade da educação infantil no Brasil é tão deficiente? Como isto afeta a formação do trabalhador e do cidadão brasileiro? Por que não transformamos o compromisso com a boa escola num projeto de país, e não em plataformas de governo? Aproveito para lembrar algumas inicia-tivas rotárias em nosso país que abordam este problema e, o que é muito importante, algumas feitas em parceria com entidades externas ao Rotary, e que podem ser inspiração para iniciativas semelhantes em todo o Brasil.

Falando de parcerias, mostramos um bom exemplo: o Mi-nistério Público do Trabalho de Roraima e o Rotary já realizaram projetos sociais custeados com recursos de multas e indenizações, que são legalmente destinados para esse fim. Tais parcerias podem ser replicadas em outros Estados brasileiros. Vemos assim que a divulgação de projetos e realizações no Rotary pode ser um fértil elemento de inspiração, um real motivador de serviços à comunidade.

O Rotary deve, mais que nunca, dar uma atenção especial às novas gerações. Neste número, falaremos de uma pesquisa realizada em 2013 pela Organização Multidistrital de Informação sobre o Rotaract no Brasil. Chamado de Censo Rotaractiano, o levantamento mostra, entre outros aspectos, o interesse e as dificuldades dos rotaractianos em migrar para o Rotary.

Agora faço uma homenagem minha, pessoal, a um rotariano recentemente falecido que eu considero um ícone da nossa instituição: o companheiro Geraldo da Conceição, o Geraldão, conhecido e estimado em todo o distrito 4570, e também, cer-tamente, em muitos outros cantos do país pelos companheiros que o conheceram. A todos cativava pela simplicidade, alegria e dedicação rotária. Vivendo modestamente de uma aposentadoria de sargento fuzileiro naval, era um líder no seu clube e em toda a sua região. Fazia parte de uma elite, na acepção sociológica do termo, pois era líder e formador de opinião, usando sua sabedoria e seu trabalho como grandes elementos impulsionadores da nossa instituição. Era extremamente dedicado ao rotarismo, sempre participante e entusiasmado, visitando muito, distribuindo a todos o boletim de seu clube e ajudando nos grandes eventos. Também colaborou intensamente aqui na nossa Brasil Rotário. Mostrou com sua vida que um grande rotariano não precisa ser rico ou fazer importantes doações em dinheiro para ser notável. Mais que isto, ele realmente Deu de Si Antes de Pensar em Si. Parabéns, Geraldão! E, também,... nossa saudade, Geraldão!

Estas e muitas outras matérias de interesse estão neste número da nossa revista.

Leia!

6 | JUNHO de 2014

Campanha em prol de mais ele vados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

Governadores de distrito no Brasil em 2013-14

Conselho diretor 2013-14 Curadores da Fundação rotária 2013-14

PRESIDENTERon Burton

PRESIDENTE ELEITOGary Huang

VICE-PRESIDENTEAnne Matthews

TESOUREIROAndy Smallwood

RotaRy InteRnatIonal One ROtaRy CenteR 1560 SheRman avenue evanStOn, IllInOIS, eua www.rotary.org

Conselho suPeriorConselho de administração 2013-15Diretoria ExecutivaPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimVice-Presidente de Operações Milton Ferreira TitoVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasWilmar Garcia BarbosaVice-Presidente de Planejamento e ControleBemvindo Augusto DiasVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de Relações InstitucionaisJosé Luiz FonsecaVice-Presidente JurídicoJorge Bragança

memBros eFetivosDulce Grünewald Lopes de OliveiraEduardo Alvares de Souza SoaresFernando Antonio Quintella RibeiroHerlon Monteiro FontesJoper Padrão do Espírito SantoJosé Ubiracy SilvaVicente Herculano da Silva

memBros suPlentesAlberto de Freitas Brandão BittencourtCarmelinda Amália Maria MaliskaPaulo César Tinoco

Gerente eXeCutivoGilberto Geisselmann

assessoresAbel Mendes Pinheiro JúniorAlice Cavaliere LorentzAntonio VilardoAroldo Mendes de AraujoEduardo de Barros PimentelSebastião Cony DantasTaketoshi Higuchi

Conselho FisCalMembros efetivosOrlando Graneiro Ril MouraSebastião Porto

SuplentesCláudio da Cunha ValleJosé Moutinho Duarte

Conselho Consultivo de GovernadoresMembros natos efetivosGovernadores 2013-14Representante junto ao Conselho de AdministraçãoFernando Moreira de Faria

Conselho editorial ConsultivoPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães Gondim

MembrosBemvindo Augusto DiasFernando Antonio Quintella RibeiroFernando Moreira de FariaJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaMário César de CamargoMilton Ferreira TitoWaldenir de BragançaWilmar Garcia Barbosa

Comissão editorial eXeCutiva PresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães Gondim

MembrosBemvindo Augusto DiasGilberto Geisselmann José Alves FortesLuiz Renato Dantas CoutinhoManoel MagalhãesMilton Ferreira TitoNuno Virgílio NetoRenata Coré

Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 Inscrição Municipal 00.883.425Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2506-5600 / Fax: (21) 2506-5601

eXPedienteEditor: Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim Jornalista responsável: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. MtB 25583 RJRedator-chefe: Nuno Virgílio Neto – Jorn. Prof. MtB 24490 RJRedação: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães,Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata CoréDigitalização: Alex Mendes, Armando Santos e Maria Cristina AndradeImpressão: Log & Print Gráfica e Logística S.A.Tiragem desta edição: 59.000 exemplaresE-mail da Redação: [email protected]: www.brasilrotario.com.brFacebook: www.facebook.com/revistabrasilrotarioAs matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

A Brasil Rotário, consciente de sua respon-sabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economica-mente adequado.

CHAIR Dong Kurn Lee

CHAIR ELEITOJohn Kenny

VICE-CHAIRMichael McGovern

cOOPERATIVA EDITORA BRASIL ROTÁRIO

DIRETORESAnn-Britt ÅsebolBryn StylesCelia Elena Cruz de GiayGideon PeiperHolger KnaackJacques di ConstanzoJohn BoagLarry LunsfordMary Beth Growney Selene

Michael WebbP. T. PrabhakarSang Koo YunSeiji KitaSteven SnyderTakeshi Matsumiya

SECRETÁRIO-GERALJohn Hewko

CURADORESAntonio HallageIan RiseleyJackson HsiehJulio SorjúsKalyan BanerjeeKazuhiko OzawaMonty Audenart

Noel Ba AtRay KlinginsmithSamuel OworiStephanie UrchickStephen Brown

SECRETÁRIO-GERALJohn Hewko

DISTRITO 4510Ricardo Bermejo RC de Assis-Norte, SP

DISTRITO 4520Iracema Ferreira RC de Teófilo Otoni-Norte, MG

DISTRITO 4530Raimundo Pinheiro RC de São Luiz de Montes Belos, GO

DISTRITO 4540Antônio Sader RC de Sertãozinho, SP

DISTRITO 4550Ricardo Becker IIIRC de Cruz das Almas, BA

DISTRITO 4560Virgílio Bandeira RC de Lavras-Sul, MG

DISTRITO 4570Fernando Moreira de Faria RC do Rio de Janeiro-Ipanema, RJ

DISTRITO 4580Ângela Maria Rezende RC de Congonhas, MG

DISTRITO 4590Marco Ginciene RC de Cajamar, SP

DISTRITO 4600Janilson Teixeira RC de Resende-Campos Elíseos, RJ

DISTRITO 4610Claudio Moyses RC de São Paulo-Barra Funda, SP

DISTRITO 4620Wellington Hoshino RC de Tatuí-Cidade Ternura, SP

DISTRITO 4630Antonio Cardoso RC de Campo Mourão, PR

DISTRITO 4640Paulo Camargo RC de Foz do Iguaçu-Ponte, PR

DISTRITO 4650Leopoldo Defaci RC de Itapoá, SC

DISTRITO 4651César Menezes RC de Criciúma, SC

DISTRITO 4660Derci Moraes RC de Santo Ângelo-Norte, RS

DISTRITO 4670Loreni Feistler RC de Canoas-Integração, RS

DISTRITO 4680Marco Antônio Luz RC de Pelotas-Suleste, RS

DISTRITO 4700Rudimar Borghetti RC de Caxias do Sul, RS

DISTRITO 4710Antônio Santos RC de Londrina-Sudeste, PR

DISTRITO 4720João Oliveira RC de Redenção, PA

DISTRITO 4730Luiz Scorsin RC de Curitiba-Oeste, PR

DISTRITO 4740Luiz Karloh RC de Herval D’Oeste, SC

DISTRITO 4750Luiz Oscar Spitz RC de Araruama, RJ

DISTRITO 4760William Ramos RC de Pirapora, MG

DISTRITO 4770Elcimar Oliveira RC de Bom Jesus, GO

DISTRITO 4780Rubem Beraldo dos Santos RC de Cachoeira do Sul-Princesa do Jacuí, RS

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05

Themístocles A. C. Pinho(Niterói-RJ)EDRI 2007-09Antonio Hallage (Curitiba-PR)EDRI 2009-11José Antonio Figueiredo Antiório(Osasco-SP)EDRI 2011-13

Carlos Henrique de Carvalho Fróes (Rio de Janeiro-RJ)EGD 1986-87 e ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário

DISTRITO 4310Wilson Takada Jr.RC de Indaiatuba, SP

DISTRITO 4390Carlos Lucena RC de Feira-Leste, BA

DISTRITO 4410Robson Vilela RC de São Gabriel da Palha, ES

DISTRITO 4420José Joaquim Ferreira RC de São Paulo-Sul, SP

DISTRITO 4430Antônio José CostaRC de São Paulo-Alto da Mooca, SP

DISTRITO 4440José Silva RC de Cuiabá-Taiamã, MT

DISTRITO 4470José Corrêa RC de Campo Grande-São Francisco, MS

DISTRITO 4480Ricardo Maluf RC de Cafelândia, SP

DISTRITO 4490Dejarino Santos FilhoRC de Maranguape, CE

DISTRITO 4500Alexandre Inojosa RC de Petrolina, PE

Celia Elena Cruz de Giay(Arrecifes-Argentina)DRI 2013-15

| JUNHO de 20146

7| JUNHO de 2014

As correspondências para estas seções devem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CeP: 20040-006. em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

C artas e reCados

Sobre o uso e a publicaçãode textos e imagens

Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.brEndereçoRua Tagipuru, 209 – PerdizesSão Paulo – SP – BrasilCEP: 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17hGerenteCelso [email protected] Social (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes)Débora [email protected] da Fundação RotáriaEdilson M. [email protected] FinanceiroFabio [email protected] de Publicações, Materiais e Programas AudiovisuaisClarita [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)

a seu serviço

O leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabi-liza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autorização de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa editora Brasil Rotário ou a terceiros.

entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação, condensação, resumo, redução, compilação e ampliação dos textos e imagens enviados à revista.

SaudadesSaudades

eRRaTa

Edição de abril: batendo recordes

Geraldo da Conceição, associado ao Rotary Club de Duque de Caxias-Jardim Pri-mavera e, anteriormente, ao Rotary Club de São João de Meriti-Vilar dos Teles, RJ (distrito 4570). Geraldão, como era conhecido por todos no distrito, foi também amigo e colaborador da Cooperativa Editora Brasil Rotário, onde atuava desde 1999 como conselheiro e assessor.

n n n

Francisco Saveri Spadella, rotariano por mais de 40 anos e associado honorário ao Rotary Club de São Bernardo do Campo-Norte, SP (distrito 4420), desde 2001. Foi um dos idealizadores e fundadores da Casa da Criança, em São Bernardo do Campo, e também ajudou a criar o Camp SBC, instituição presidida por ele em meados da década de 1970.

n n n

Antonio Santana Falleiros, associado ao Rotary Club de Orlândia, SP (distrito 4540).n n n

Ramon Guedes, governador 1999-2000 do distrito 4570 e associado ao Rotary Rio de Janeiro-Jardim Botânico, RJ. Antes de fazer parte deste clube, integrou o Rotary Club do Rio de Janeiro-Madureira, do qual foi presidente por duas vezes.

n n n

Tertulino Aires Neto, governador 1999-2000 do distrito 4710 e associado ao Rotary Club de Rolândia, PR.

n n n

Ary Nogueira da Silva, governador 1977-78 do distrito 4730 e associado ao Rotary Club de Curitiba-Champagnat, PR.

n n n

João Devasel Mota, presidente 2006-07 do Rotary Club de São Fidélis, RJ (distrito 4750), ao qual era associado desde 1995.

A reportagem sobre o abandono de animais e o trabalho de instituições e Rotary Clubs para resgatá-los das ruas

e promover sua adoção fez da edição de abril (número 1.102) uma das mais comentadas da Brasil Rotário nos últimos anos. A divulgação da matéria no Facebook bateu todos os recordes de compartilhamento, curtidas e comentários. “Parabéns ao Rotary por abraçar esta luta em defesa dos animais abandonados”, escreveu Leila Arruda.

A crítica de alguns leitores à escolha do tema, consi-derado por eles pouco importante diante de outros problemas do país, também gerou comentários. “Não sei por que as pessoas reagem assim quando se fala da adoção de animais. Se todos pensassem somente nos animais, ninguém cuida-ria das crianças. Mas se todos só pensarem nas crianças, ninguém protegerá os animais. Tem que ter gente para tudo”, escreveu Ana Lucia Quintella. Ao com-partilhar a capa da revista, Gisele Ropelato opinou: “Tudo o que você fizer para ajudar quem quer que seja está ajudando a melhorar o mundo”.

O importante é que, além de ter promovido esse debate, a grande divulgação da matéria na internet atingiu também um público externo ao Rotary, especial-mente entre instituições e pessoas que trabalham pela proteção dos animais – e demonstrou que, reunidos sob o espírito plural e democrático do Servir, os rota-rianos dedicam-se às mais variadas questões que caracterizam a vida brasileira.

diferente do que foi publicado nesta página na edição de abril, o Rotary Club de Boa esperança (distrito 4560) fica no estado de Minas Gerais, e não no espírito Santo.

8 | JUNHO de 2014

C urtas

|

A fotografia acima registra a doação de cestas básicas a famílias que vivem na ilha de Luzon, nas Filipinas,

como parte de um projeto permanente do Rotary Club de Diliman North. Feita por Christopher Imperial,

fotógrafo profissional e próximo presidente do clube filipino, a imagem venceu o concurso de fotos da re-

vista The Rotarian, que recebeu inscrições do mundo inteiro. “Eu acredito no poder da imagem para mudar

atitudes e iluminar os cantos escuros do nosso planeta, aumentando a consciência das pessoas sobre o que

é bom e o que é ruim”, disse o fotojornalista David Hume Kennerly, ganhador do Prêmio Pulitzer e jurado

do concurso deste ano.

Imagens mudando consciências

Christopher Imerial/The Rotarian

9| JUNHO de 2014

A área Meu Rotary, no site do Rotary Interna-

tional, oferece uma ferramenta de imagem

pública que merece sua atenção.

É o Brand Center, um recurso que permite a

criação com facilidade de logos para o seu clube

ou distrito de acordo com a nova identidade visual

de nossa organização.

Com o Brand Center você também pode bai-

xar diversos anúncios para promover a imagem

pública, vídeos e imagens. Acesse www.rotary.org

e experimente.

Novo recurso para melhorara comunicaçãodo seu clube

No calendário do Rotay, junho é o mês dedicado aos

Grupos de Companheirismo. Eles reúnem rota-

rianos de todo o mundo com interesses, hobbies e

profissões em comum com o objetivo de estimular

amizades e bons relacionamentos. Um dos grupos com

maior adesão de rotarianos brasileiros é o International

Tennis Fellowship of Rotarians (ITFR), dedicado à prática

do tênis – dos 1.344 rotarianos cadastrados em todo o

mundo, 169 são brasileiros.

Entre os dias 1o e 4 de abril, foi realizado em Assunção,

no Paraguai, o 2o Campeonato Sul-Americano do ITFR, com

a participação de 41 brasileiros (16 deles, jogadores) e fami-

liares. Ao final dos 78 jogos, disputados por 48 rotarianos

de cinco países, foi feita uma doação de 2.000 dólares para

o programa do Rotary de erradicação da poliomielite e de

mais 1.000 dólares para uma escola de tênis na Argentina

voltada a crianças com necessidades especiais. O 3o Sul-

Americano será realizado em Buenos Aires em maio de

2015. Saiba como fazer parte do ITFR no site www.itfr.org

O companheirismo entra em quadraiStockphoto

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C urtas

10 | JUNHO de 2014

C urtas

De 3 a 8 de março ocorreu em Chicago, EUA, o Instituto de Coordenadores para o período rotário 2014-15. Dessa equipe fizeram parte coordenado-res do Rotary, coordenadores regionais da Fun-

dação Rotária, coordenadores da Imagem Pública e con-sultores de Doações Extraordinárias/Fundo de Dotação.

Líderes e administradores máximos do Rotary Inter-national colaboraram com o treinamento, como o pre-sidente, Ron Burton, o presidente eleito, Gary Huang, o secretário-geral, John Hewko, gerentes gerais e chefes das áreas de Planejamento Estratégico, Desenvolvimento do Quadro Associativo, Relações Públicas e Marketing, TI, Programas e Serviços a Associados, Desenvolvimento, Finanças, Jurídica, entre outras.

A programação do Instituto de Coordenadores mostrou-se intensa. Foram quatro dias de treinamento nas áreas de desenvolvimento do quadro associativo e retenção de associados (claramente uma das maiores metas atuais), estatísticas e tendências, imagem pública, fortalecimento da marca, plano estratégico e a nova voz do Rotary, e recursos e ferramentas online (um tema muito oportuno no atual momento da organização). Houve ainda dois dias dedicados à Fundação Rotária. O evento contou com plenárias com oportunidades de interação e esclarecimento de dúvidas, mesas redondas, debates e trocas de ideias.

A equipe do período 2014-15, pronta a trabalhar junto aos distritos brasileiros, é a que se segue, lembrando que alguns membros da equipe atual permanecem em seus cargos:

l Coordenadores do Rotary: Altimar Augusto Fernandes (Zonas 22A e 23A) e Antonio Henrique de Vasconcelos (Zona 22B)

Um balanço do Institutode Coordenadores 2014-15

l Coordenadores da Imagem Pública:Vera Canto Bertagnoli (Zona 22B) e Ernoe Eger (Zonas 22A e 23A)

l Coordenadores Regionais da Fundação Rotária: Celso Gonçalves Alves (Zona 22B) e Paulo Augusto Za-nardi (Zonas 22A e 23A)

l Consultores de Doações Extraordinárias/Fundo de Dotação:Roberto Luiz Barroso Filho (Zonas 22A e 23A) e Altimar Augusto Fernandes (Zona 22B)

Além da reciclagem e da discussão dos planos de ação, o evento permitiu a integração dos membros da equipe entre si e com os funcionários do Rotary. A ideia é consti-tuir uma força tarefa para colocar em prática os caminhos apontados para o desenvolvimento do Rotary.

(Colaboração: Débora Watanabe, supervisora do Depar-tamento de Suporte a Clubes e Distritos do Escritório do Rotary International no Brasil).

O presidente Ron Burton foi um dos painelistas do treinamento

Detalhe da plenária do evento, que se caracterizou pela interação

11| JUNHO de 2014

Um projeto interclubes em Dunedin, segunda maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia, ajudou a transformar sucatas de rúgbi em riqueza para o Rotary. Quando Carisbrook (foto), a amada arena de rúgbi, foi vendida a

uma empresa de construção civil no ano passado, dez Rotary Clubs em três cidades trabalharam com os no-vos proprietários para vender suvenires de rúgbi como forma de arrecadar fundos para projetos do clube. As traves de gol foram vendidas por 4 mil dólares cada, e escolas, centros esportivos e fãs agarraram pedaços do gramado, catracas e milhares de bancos, o que rendeu mais de 83 mil dólares.

Memorabilia convertida em projetos

Em 2011, quase metade de todos os nascimentos no Hospital Teófilo Dávila, em Machala, Equador, foi

classificada como de alto risco. Dos bebês, cerca de um terço era levado para a unidade de terapia intensiva neonatal do hospital precariamente equipada. Para ajudar a dar aos recém-nascidos melhores chances de uma infância saudável, os Rotary Clubs de Machala Moderno, Equador, e Rancho Bernardo (San Diego), EUA, foram parcei-ros em um projeto de Subsídio Global para fornecimento de equipamentos médicos a esse hospital. O dinheiro arrecadado aju-dou a comprar uma unidade respiratória e cinco lâmpadas LED de fototerapia para o tratamento da icterícia.

Chance para uma infância saudável

Rotarianos em Dakota do Sul, EUA, ajudaram

a levar luz a uma clí-nica na aldeia remota de Longa, na Repú-blica Democrática do Congo. O Rotary Club de Huron, EUA, doou 1.500 dólares para a instalação de uma bateria solar de mão nessa clínica congolesa em que parteiras fazem cerca de 18 partos por mês e funcio-nários atendiam pacientes à luz de lanternas. A unidade de energia solar do tamanho de

Iluminando umaclínica no Congo

uma mala (foto), instalada em julho de 2013, fornece energia para duas luzes de LED que iluminam a principal área de consulta, a sala de espera da clínica, bem como a sala de parto e cirurgia.

12 | JUNHO de 2014

iStockphoto

N ovas gerações

No mês de março, os olhos do Rotary na Amé-rica Latina estiveram voltados para a Argen-tina. Mais precisamente, para a Conferência Presidencial para as Novas Gerações que aconteceu em Rosário, no distrito 4940, no dia 15 daquele mês. A data foi estratégica:

exatamente dentro da Semana Mundial de Rotaract, e contou com a presença do presidente do Rotary Interna-tional, Ron Burton, e da diretora do Rotary International, Celia Cruz de Giay.

O objetivo das Conferências para as Novas Gerações (Índia e Uganda organizaram as primeiras edições, em 2013, a de Rosário foi a terceira e Estados Unidos e Inglaterra foram os anfitriões seguintes) é estreitar os laços rotários entre o Rotary e as novas gerações e falar de seus planos e capacitação para elas. E nosso gancho é exatamente esse: afinal, como nós, aqui no Brasil, esta-mos lidando com essa situação? Como está a relação do Rotary com as Novas Gerações na nossa organização? Como o Rotary está se preparando para receber essas tais de Novas Gerações?

Em uma ação elaborada pela Omir-Brasil (Organiza-ção Multidistrital de Informação para Rotaract no país), rotaractianos de todas as regiões puderam responder, dentre uma série de perguntas de cunho socioeconômico e sobre motivação e situação de clubes, como eles têm visto o Rotary e quais os seus anseios sobre ele. Esta ação, denominada Censo Rotaractiano, foi realizada de julho a dezembro de 2013 e ouviu rotaractianos de mais de 460 clubes dos 38 distritos brasileiros, o que representou 90% de participação de clubes de Rotaract neste projeto. O objetivo foi mapear o rotaractiano brasileiro, de modo a obter informações rotárias e mercadológicas desse perfil. Mais detalhes do projeto podem ser encontrados no site da Omir-Brasil, em www.omirbrasil.org.br, e o resultado final pode ser acessado no link http://bit.ly/Censofinal.

Uma ponte para uniro Rotary ao RotaractPesquisa mostra os empecilhos e as alternativas para uma boa relação entre os rotarianos de hoje e os de amanhã

Vinicius Carossini*

Interesse no rotaryNum primeiro momento, foi analisado o interesse do rota-ractiano na migração do Rotaract para o Rotary e buscou-se entender como o Rotary tem capacitado e motivado jovens líderes para o futuro da organização. Como resultado da pesquisa, pode-se dizer que a maioria tem interesse em ser rotariano. Se, por um lado, 27,49% afirmaram que “serão rotarianos após o Rotaract” e 40,25% “querem ser rotarianos, mas algo ainda atrapalha”, por outro, há uma pequena parcela (4,25%) que “não será rotariana, pois está desmotivada com a instituição”, e ainda 28% que “não têm opinião formada sobre o assunto”.

É possível entender as razões para que grande parte dos rotaractianos se tornem rotarianos no Brasil. E, consi-

13| JUNHO de 2014

derando que são mais de 11 mil associados ao Rotaract no país, imaginar a possibilidade de 27,49% migrarem para o Rotary apenas mostra como a organização deve investir, como disse o ex-rotariano e ex-rotaractiano Leonardo Janotti, na “categoria de base”.

No entanto, a grande maioria dos interessados no Rotary não o é por ter encontrado um modelo ou espelho de lide-rança a seguir, ou mesmo pelas oportunidades que a insti-tuição oferece, mas sim pela “dívida moral” com aquele que proporcionou todos os benefícios que o jovem viveu e teve ao seu alcance: desenvolver-se pessoal e profissionalmente, estabelecer um vínculo de companheirismo e amizade com inúmeras pessoas e, principalmente, desenvolver projetos que modificam e transformam vidas.

ImpedImentosAssim, descontando-se aqueles que ainda não pensaram no Rotary como futuro (principalmente devido à idade e ao pou-co conhecimento que têm da instituição), a pesquisa seguiu e perguntou para os rotaractianos o que os impede de ir para o Rotary ou o porquê de terem se desmotivado. Surpreenden-temente, as respostas se concentraram em três justificativas básicas, independente de se a razão alegada o desmotivou ou se o fez planejar melhor esse passo. E é importante ressaltar que a pesquisa não buscou verificar se essas justificativas são plausíveis ou não, mas apenas apresentá-las e, quem sabe, abrir o espaço para a discussão e o debate.

A primeira delas é bastante conhecida e também afasta alguns rotarianos: o alto valor de mensalidades. No compa-rativo do valor de mensalidades entre os clubes de Rotaract e os clubes de Rotary, a diferença é altíssima. Em alguns casos, a mensalidade do clube de Rotary representa quase 20% do rendimento mensal do ex-rotaractiano (que hoje é na casa de 1.500 reais, conforme a pesquisa do Censo Ro-taractiano). Comprometer uma parte razoável dos ganhos não está na pauta do rotaractiano, se imaginarmos que ele é um jovem iniciando a vida profissional. Embora alguns Rotary Clubs tenham planos específicos para atender essa questão, é necessário divulgar e pensar em outras formas de driblar esse empecilho.

A segunda justificativa apresentada foi a falta de pro-jetos comunitários em sua essência. Para o rotaractiano, a questão do voluntariado está diretamente ligada a executar projetos, ou melhor, “colocar a mão na massa”. Em boa par-te dos Rotary Clubs, há intensa quantidade de atividades, campanhas e projetos, mas cujo “produto final” são doações de materiais e equipamentos ou arrecadação de fundos para doação. Nestes casos, a falta da “mão na massa” e da

percepção de um resultado efetivamente transformador desmotiva ou impede o rotaractiano de querer se associar a um Rotary Club.

Falta de espaçoPor fim, mas não menos importante, a terceira principal justificativa apresentada foi a falta de espaço para novas ideias ou novas lideranças. Nesse caso, foi comum receber feedback dos rotaractianos que ouviram de rotarianos afirmações como “nosso foco é outro”, “isso deve dar mui-to trabalho e não temos como fazer”, “isso é fulano quem resolve” ou então “ainda vai chegar sua vez”. Na essência, o rotaractiano que quer migrar para o Rotary tem a vontade de fazer, de mudar e, na grande maioria das vezes, de con-tribuir positivamente com novas ideias ou ações em uma velocidade maior do que aquela com que os clubes de Rotary estão acostumados. Ora, foi para isso que ele foi “treinado” e capacitado dentro do Rotaract. Na outra ponta, clubes de Rotary ainda não se mostraram totalmente adaptados para receber esses jovens e permitir voz ativa para eles.

Evidentemente, nem tudo são flores, mas também nem tudo está acabado. Há que se trabalhar duro e criar ações e movimentos de ambos os lados. Com certeza, da parte do Rotary também há razões, justificativas e seus protocolos, que em uma instituição centenária, como o é o Rotary, sempre pesam para um lado da balança. Sem contar o próprio filtro que os clubes fazem para selecionar melhor seus associados.

Algumas sugestões para resolver ou minimizar as situações já estão propostas. Por exemplo, no Guia para Desenvolvimento do Quadro Associativo há sugestões para se relacionar com os jovens profissionais, como a redução de taxas ou despesas com refeição, estímulos para sua par-ticipação no clube ou mesmo a ideia de um mentor rotário. Também é possível identificar boas ações e iniciativas em vários cantos do país, que podem servir de exemplo para que o relacionamento seja saudável e fortalecido, sejam ações de clubes ou no âmbito distrital.

Enfim, problemas e alternativas estão colocados à mesa. E o que nós, rotarianos e rotaractianos, vamos fazer para construir uma ponte sobre esse “abismo” que existe entre a organização Rotary e a sua suposta nova geração de rotarianos?

*O autor é associado ao Rotaract Club de Ribeirão Preto-Norte, SP (distrito 4540), desde 2005 e presidente 2013-14 do clube. Filho de pai rotariano, também foi inte-ractiano e representante distrital de Interact.

O Censo Rotaractiano revelou que 27,49% dos rotaractianos serão rotarianos após o

Rotaract e que 40,25% querem ser rotarianos, mas algo ainda atrapalha

BR

14 | JUNHO de 2014

E m cima do fato

Convênio entre Rotary e Ministério Público doTrabalho de Roraima assinala um caminho

Um parceiro com bons projetos na área social

Fernando Quintella*

Volta e meia ouvimos comentá-

rios sobre a falta de dinheiro es-

sencial à execução dos projetos

de clubes e distritos. No mundo

financeiro, o foco inverte-se: há dinheiro,

mas onde andam os bons projetos? Neste

jogo de pique-esconde socioeconômico,

o segredo do sucesso está na capacidade

do tomador de decisões em identificar as

oportunidades existentes no mercado. Se

parceria é a palavra de ordem, precisamos

estar de olhos bem abertos na direção cer-

ta. Também entra nessa receita aquela dose de sorte.

Em Roraima, há quase três anos, ocorreu a mistu-

ra desses fatores. O Ministério Público do Trabalho

de Roraima (MPT/RR) buscava um parceiro com

bom projeto na área social, em que pudesse destinar

os recursos provenientes de suas atuações – sejam

decorrentes de multas pelo não cumprimento de

acordos firmados ou do pagamento de indenizações

por dano moral coletivo. Na assessoria do órgão,

havia uma analista bacharel em direito e ex-rota-

ractiana. Como conhecedora do trabalho rotário,

ela sugeriu o Rotary Club de Boa Vista-Caçari, RR

(distrito 4720), como parceiro.

O presidente do clube, Hamilton Brasil Feitosa Júnior, entrega a chave da Kombi para Das Dores

O volume de dinheiro

surpreende. Segundo dados

do MPT/RR, em 2013 esse

valor ficou em torno dos

260 mil reais, destinados a

projetos sociais desenvolvidos

por diversas entidades de

reconhecida seriedade

15| JUNHO de 2014

Fábrica de fraldas. Dia de treinamento e produção

Feito o contato entre os dirigentes, o procurador-coordenador do MPT no Estado, César Kluge, autori-zou o recebimento do primeiro projeto: a compra de equipamentos e insumos para a fabricação de fraldas, destinadas a doentes graves, em parceria com a Associa-ção Beneficente dos Portadores de Câncer de Roraima (ABPC), no valor de cerca de 16 mil reais. O processo de aquisição cumpriu todas as normas exigidas pela legis-lação. O clube comprovou o uso do dinheiro, a entrega do equipamento e dos insumos adquiridos, tudo com transparência e riqueza de detalhes. Com isso, habilitou-se a receber outros recursos no futuro.

Vida noVaO volume de dinheiro surpreende. Segundo dados do MPT/RR, em 2013 esse valor ficou em torno dos 260 mil reais, destinados a projetos sociais desenvolvidos por diversas entidades de reconhecida seriedade. Os projetos são ca-dastrados após publicação de edital para apresentação dos mesmos e de documentos que comprovem a idoneidade da entidade. Em quase três anos de parceria com o Rotary em Roraima, o total já ultrapassa os 100 mil reais. Em Soroca-ba, São Paulo, a Apae local recebeu parte da multa de 1,5 milhão de reais, aplicada a determinada empresa infratora. Em vários Estados encontramos exemplos similares.

Poucos meses depois daquele primeiro projeto em

Boa Vista, a parceira beneficiada foi a Associação Grupo de Mães Anjos de Luz, entidade que apóia famílias e por-tadores de deficiências, fundada pela maranhense Maria das Dores Pereira da Silva, 40 anos, vítima de acidente vascular cerebral aos 27 anos e mãe de Ester, sete anos, nascida prematura, portadora de necessidades especiais. As dificuldades levaram Das Dores, como é conhecida, a criar a associação, juntamente com mães na mesma situ-ação. Hoje, com mais de 2.400 associados, a associação atende principalmente os deficientes mais severos, aqueles com quase nenhuma mobilidade.

Na parceria com o clube de Boa Vista-Caçari há quase três anos, a Anjos de Luz já recebeu dezenas de cadeiras de rodas personalizadas para cada caso específico, móveis e equipamentos de cozinha, tudo supervisionado por esse Rotary Club, responsável pelo recebimento e aplicação do dinheiro. A última aquisição foi uma Kombi zero quilôme-tro, usada para o transporte das crianças de suas casas à fisioterapia, na sede da entidade.

As cadeiras de rodas deram vida nova às famílias e às crianças. Devido à gravidade das patologias, as mães ficavam com os filhos no colo ou os deixavam na cama, com sério prejuízo a ambos. Quando as cadeiras foram entregues, elas puderam até trabalhar e as condições de saúde da garotada melhoraram bastante. Com isso, gasta-se menos em futuras hospitalizações e devolve-se o trabalhador ao mercado.

Hoje, com mais de

2.400 associados, a

Anjos de Luz atende

principalmente os

deficientes mais

severos, aqueles

com quase nenhuma

mobilidade

16 | JUNHO de 2014

caso trabalhista está no âmbito judicial, a aplicação dos recursos somente ocorre com a devida autorização do magistrado responsável pelo julgamento, que tem total liberdade de julgar o melhor destino do dinheiro, mesmo se o Ministério Público solicitar outra finalidade. “Extra-judicialmente, prevalece o acordo entre as partes – MPT e infrator”, ele acrescenta.

Os recursos arrecadados com as punições podem ser aplicados em ações sociais, como dispõe o artigo 13 da mesma lei. Esta prevê, necessariamente, a participação do Ministério Público do Trabalho na gestão dos fundos pro-venientes das penalidades. Como o MPT não tem assento no Conselho Gestor do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), destino antes habitual do repasse do dinheiro, há procuradores que defendem o uso do numerário em projetos sociais, pois a própria lei prevê que os recursos serão destinados à reconstituição dos bens lesados. E isso pode ser alcançado por meio de entidades idôneas, com projetos adequados, sem o repasse ao FAT. Quaisquer das opções respeita o texto legal.

* O autor é jornalista, governador 1994-95 do distrito 4720 e associado ao Rotary Club de Boa Vista-Caçari, RR.

BR

E m cima do fato

A Origem dO dinheirOO caminho começa em ação do Ministério Público do Trabalho. O procurador César Kluge explica a sistemática do procedimento: “O Ministério Público do Trabalho, em sua atuação, judicial ou extrajudicial, busca que os em-pregadores observem a Constituição e as leis trabalhistas. Constatada a ofensa ao ordenamento jurídico, a empresa pode pagar indenizações por dano moral coletivo”.

E enumera: “Podemos citar como exemplo de danos o atraso no pagamento mensal do trabalhador, a falta de concurso público para suprir vagas existentes, e ocu-padas por pessoas indicadas, as condições degradantes de trabalho, enfim, tudo o que afeta a moral coletiva do trabalhador. O ideal é que as questões sejam resolvidas extrajudicialmente, ou seja, sem a necessidade de inter-venção do Judiciário.”

“Temos independência e autonomia para convocar o infrator e propor a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta, através do qual este se compromete a sanar o problema em prazo acordado conosco. Se entendermos cabível, aplicamos multa pecuniária, a ser revertida nos parâmetros da Lei 7347/85, que regula a matéria”, diz.

César Kluge ainda faz a ressalva de que quando um

17| JUNHO de 2014

BR

ê nfase do RotaRy

Três oficinas aproximam público mirim dos livrosBibliochácara para as crianças

Menos de 50% das escolas apresentam espaços como biblioteca, parque infantil ou sanitários adequados às crianças. Este é o resultado de uma pesquisa desenvol-

vida pelo Ministério da Educação em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Por isso, a inauguração de uma sala de leitura é sempre um feito a ser comemorado.

Em junho de 2011, uma sala de leitura foi implantada no Núcleo Es-pírita Chácara das Flores Eurípedes Barsanulfo graças a um subsídio da Fundação Rotária alavancado pelo Rotary Club de Mauá-Barão de Mauá, SP (distrito 4420). A Bibliochácara, como é conhecida, já recebeu milha-res de leitores, e tem feito sucesso entre o público mirim principalmen-te por conta do projeto Oficina do Conto. A iniciativa visa propiciar o contato com os livros por meio de contação de histórias, brincadeiras e atividades inspiradas nas narrativas selecionadas.

Localizada na periferia da cidade paulista de Mauá, a Chácara das Flores é uma instituição filantrópi-ca surgida em abril de 2009 com a missão de oferecer atividades cultu-rais e esportivas – judô, balé, jazz, pintura e programas de incentivo à leitura – a crianças e jovens da pe-riferia da cidade paulista de Mauá.

Casos marCantes “A implantação da sala de leitura foi o que impulsionou o crescimen-to físico e emocional da instituição. O apoio do Rotary atraiu novos patrocinadores, o que aumentou

a credibilidade de nosso trabalho junto à comunidade”, diz Alcione Lima, presidente da Chácara das Flores. Ela embasa sua avaliação em exemplos marcantes: “Tivemos vários casos de crianças que inicia-ram bem introspectivas e que foram se desenvolvendo e se integraram ao grupo. Um deles foi um menino de seis anos que não falava nada, mal olhava para as pessoas e, no final do ano passado, participou de uma peça teatral. Até sua mãe ficou surpresa ao vê-lo no palco, falando um texto memorizado. Agora ele decidiu que também participará da oficina de teatro.”

Segundo Almir, vice-presidente da instituição, além das oficinas de conto

e de teatro, haverá a de publicação em blog, que funcionará em conjunto com as outras duas ofici-nas sob o título de Ma-nancial de memórias: onde nascem as águas e as histórias, e pretende estimular a escrita e a pesquisa.

Outra novidade é que crianças maiores de 10 anos serão capacitadas para se tornarem con-tadores de histórias pela contadora de histórias profissional Vanessa Castro, da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mauá.

Mais um avanço está previsto: o início do atendimento a crian-ças com necessidades especiais, com autismo

e síndrome de Down. Para tal, serão realizados parcerias e convênios téc-nicos com instituições especializadas.

Manoel Pereira Daniel, presidente do Rotary Club de Mauá-Barão de Mauá, destaca que a parceria com a Chácara das Flores tem sido vito-riosa ao proporcionar mais apoios de empresas. E conclui: “Eu e meus companheiros de clube nos orgulha-mos muito em fazer parte da história dessa entidade e apoiar as ações de seus administradores”.

O autor é governador 2010-11 do distrito 4420, associado ao Rota-ry Club de Santos-Oeste, SP, e presidente do Centro de Leitura e Educação Rotary do distrito 4420.

A oficina de teatro tem permitido resgatar a autoestima das crianças

marcos Franco*

18 | JUNHO de 2014

época. Para se ter uma ideia do poder aquisitivo das moedas, por volta de 1931 uma passagem de bonde custava 200 réis. Uma entrada para assistir a um filme preto e branco em um cinema de subúrbio no Rio ou em São Paulo cus-tava cerca de 800 ou mil réis. Naquela época era possível almoçar bem em um restaurante de Nova York ou Los Ange-les por um dólar, e existiam inúmeras coisas que podiam ser adquiridas por alguns centavos de dólar.

A preços de hoje, podemos calcular que o Cristo Redentor custou cerca de 10 milhões de dólares (ou aproxima-damente 20 milhões de reais). Ele foi construído com dinheiro doado por todo o povo brasileiro e não pelo governo de Getúlio Vargas ou pelo Vaticano, como pensam alguns. Também não foi um presente da França ao Brasil – a Estátua da Liberdade, aos EUA, em 1876, sim.

Quando o Cristo Redentor começou a ser construído, o Rotary Club do Rio de Janeiro, o primeiro do Brasil e o pri-

meiro do mundo em língua portuguesa, já tinha três anos. Quando o monumento foi inaugurado, ele já completara o seu oitavo aniversário. O nosso companheiro Augusto de Rezende Menezes, grande conhecedor da história do Rotary, concorda comigo que não existe registro de que, como instituição, tenha o clube contribuído, em qualquer ocasião, para a edificação. Tendo em vista, porém, a re-percussão daquela iniciativa no Rio e em todo o Brasil, bem como a eficiência com que foram organizadas as diferentes etapas da campanha financeira, tudo leva a crer que os nossos estimados companheiros daquele tempo devem ter contribuído particularmente, cada um deles, qualquer que fosse a sua religião, para a construção da grande obra, da qual os brasileiros se orgulhavam como realização material e pelo seu venerável simbolismo.

* O autor é arquiteto, autor do livro Corcovado – a con-quista da montanha de Deus, e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (distrito 4570).** Adaptação de parte da palestra apresentada pelo autor em seu clube.

H istória

A participação da sociedade civil naconstrução do nosso famoso monumento

O Rotary e o Cristo Redentor

ele está há tanto tempo incor-porado à paisagem natural da cidade do Rio de Janeiro que poucos se dão conta de que a construção de um dos monu-mentos mais famosos do Brasil

e do mundo tem uma longa história de árduos esforços.

O engenheiro-arquiteto Heitor da Silva Costa dedicou inteiramente dez anos da sua vida – de 1921 a 1931 – ao Cristo do Corcovado. Nos primeiros anos, ele fez os estudos e pesquisas, os projetos e as modificações com todo o apoio de dom Sebastião Leme, arcebis-po do Rio de Janeiro. A partir de mea-dos de 1926 até 12 de outubro de 1931, quando foi inaugurado, o Redentor foi construído por ele, sendo encarregado das obras o engenheiro-arquiteto Hei-tor Levy e tendo como fiscal o engenhei-ro Pedro Fernandes Vianna da Silva. Os esboços e desenhos foram feitos pelo pintor Carlos Oswald. O escultor francês Paul Landowski foi contratado em Paris por Silva Costa especificamente para fazer, sob a sua orientação, o rosto, as mãos e diversas maquetes do monumento, em diferentes escalas. Embora tenha feito um excelente trabalho, como se esperava, Landowski não participou da construção nem da inauguração. Tendo vivido mais trinta anos (até 1961), o escultor nunca veio ao Brasil e jamais viu o Cristo.

A existência da estrada de ferro inaugurada 47 anos antes, em 9 de outubro de 1884 pelo imperador dom Pe-dro 2º, foi fundamental. Sem ela não teria sido possível a construção do monumento, pois das Paineiras até o alto do morro do Corcovado não havia estrada de rodagem.

Campanha finanCeiraAlém de grande incentivador da construção do Cristo Redentor, o cardeal dom Sebastião Leme foi o organi-zador da campanha financeira que tornou possível a sua realização, arrecadando contribuições de todo o país, e até moedinhas das crianças, para alcançar o total que foi necessário para a efetivação de toda a obra: 2.500 contos de réis. Essa soma correspondia a 400 mil dólares daquela

Jorge Scévola de Semenovitch* **

1931: final de uma obra que levou quase seis anos

BR

19| JUNHO de 2014

A mensagem dos líderesC olunistas

iStockphoto

Neste caderno abrimos es-paço a líderes rotarianos na sua missão de orientar a Família Rotária sobre os principais desafios e metas

da nossa organização. Assim, ao lado das colaborações obrigatórias do presi-dente do Rotary International e do chair da Fundação Rotária, nós convidamos a diretora do Rotary International, o cura-dor da Fundação Rotária, a Associação Brasileira da The Rotary Foundation e os coordenadores regionais da Fundação Rotária, da Imagem Pública e do Rotary a trazerem informações em primeira mão e palavras de estímulo aos nossos leitores.

Para esta edição, recebemos as colabo-rações indicadas ao lado:

l Coluna do presidente do Rotary International .............................................................20

l Coluna da diretora do Rotary International .................................................................21

l Coluna do chair da Fundação Rotária .........................................................................22

l Coluna do curador da Fundação Rotária .....................................................................23

l Coluna da Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF) ..............................24

l Coluna dos coordenadores regionais da Fundação Rotária............................................25

l Coluna da coordenadora regional da Imagem Pública .................................................26

l Coluna dos coordenadores regionais do Rotary ............................................................27

20 | JUNHO de 2014

Na rede

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidentedo Rotary International

Ron D. Burtonacessando o site

www.rotary.org/president

Ron D. BuRton

PResiDente Do RotaRy inteRnational

C olunistas

Coluna do presidente do rotary international

Temos um ditado em Oklahoma que diz que você deve deixar a pilha de lenha um pouco maior do que a encontrou. Para que isso acontecesse em 2013-14, precisei pedir a você que se envolvesse. Engajamento é o significado do nosso lema neste ano: Viver Rotary,

Transformar Vidas. E, como cada um de nós tem feito isso – porque cada um de nós se levantou da cadeira e verdadeiramente se envolveu com o Rotary –, nós mudamos vidas.

Ao longo deste ano, eu pedi que todos vocês trouxessem um novo associado para o Rotary. O Conselho Diretor estabeleceu bases para fortalecermos essa adesão em todo o mundo: temos agora 16 planos regionais para o desenvolvimento do quadro associativo. Eles foram elaborados de maneira que possamos dar às pessoas uma razão para elas estarem no Rotary. Eu acredito que se conseguirmos que associados em potencial nos ajudem em algum projeto de serviço – poderia ser leitura para crianças, trabalhar em uma cozinha comunitária, ou recolher lixo às margens de uma rodovia –, o resto acaba dando certo. Eles vão perceber que fizeram a diferença na vida de alguém e que, quando você se envolve em algum trabalho do Rotary, recebe muito mais em troca.

Também pedi a cada um de vocês para presentear a Fundação Rotária com alguma quantia. Todos os nossos governadores distritais fizeram isso e tornaram-se a primeira turma na história do Rotary a assumir esse compromisso.

Às vezes nos acomodamos em nosso clube e não assumimos uma responsabilidade. Talvez seja porque não fomos convidados a nos engajar mais. É ótimo ir à reunião do clube para rever seus amigos, mas se você quer ser contagiado pelo Rotary é preciso envolver-se com projetos. Ações que precisam ser feitas colocando a mão na massa são grandes equalizadoras. Quando está descarregando caixas de um caminhão, por exemplo, você é como a pessoa que está a seu lado, e ela é igual a você. Quando todo mundo está servindo junto, há camaradagem, e é assim que mantemos as pessoas envolvidas.

Às vezes, os rotarianos não percebem tudo o que o Rotary está fazendo e o que é capaz de fazer. Se eles pudessem testemunhar o impacto dos projetos que eu vi ao longo deste ano, isso iria mudar a vida deles. Eles entenderiam que pertencem a uma organização cujos membros têm o desejo comum de fazer algo bom e que, trabalhando juntos, realizam coisas incríveis.

Eu ainda fico admirado com as coisas boas que vejo os rotarianos fazer. Estou bastante convencido de que a pilha de lenha está um pouco maior por causa dos seus esforços. A minha esperança é que cada um de vocês continue a Viver Rotary, Transformar Vidas.

21| JUNHO de 2014

Um dos cinco valores fundamentais do Rotary envolve a diversidade de cultura, língua, tradição, credo,

raça e gênero, o que não somente pri-vilegia aquilo que nos diferencia como pessoas, mas também dá força à orga-nização da qual fazemos parte.

Em 2014 celebramos 25 anos da maior mudança histórica já ocorrida no Rotary com relação à diversidade. Foi em 1989, quando o Conselho de Legislação realiza-do em Singapura aprovou a admissão de uma mulher como associada a um Rotary Club. Essa foi uma decisão revolucionária, porque, depois de 84 anos de existência, o Rotary abria um espaço que até então era reservado somente aos homens.

Se a incorporação da mulher inicial-mente foi lenta, logo tomou força até alcançar o número de 222.410 rotarianas em 1º de junho de 2013, o que representa 18,40% do total de associados. É bastante provável que, se essa tendência continuar, tal porcentagem aumente para 20% ainda este ano, e que a associada número 250.000 seja admitida em um futuro próximo.

Pessoalmente, penso que a mulher chegou ao Rotary para colaborar, analisar a rea-lidade a partir de uma perspectiva diferente, complementar e contribuir com as trocas necessárias à sociedade. A constante capacitação, a compreensão e um alto grau de sen-sibilidade são elementos que a mulher incorporou à organização, e sua rápida ascensão a posições de liderança é prova dessa realidade.

As primeiras oito governadoras distritais surgiram em 1995-96 e até hoje aproximada-mente mil já ocuparam esta posição. Destas, três serviram como curadoras da Fundação Rotária e sete foram eleitas diretoras do Rotary International, chegando à vice-presidên-cia, tesouraria e ao comitê executivo, importantes cargos dentro do Conselho Diretor.

De certa forma, todos somos diferentes; são essas pequenas diferenças que nos tor-nam especiais e nos permitem formar organizações com tais características. Aceitar a diversidade significa querer e honrar o que nos faz distintos e, a partir dessa diversidade, construir a igualdade.

Portanto, celebremos o fato de que o Rotary é uma organização onde a diversidade está presente. Vamos contribuir para que homens e mulheres continuem trabalhando juntos com o propósito de transformar vidas em todos os cantos da Terra.

Celia Giay

Coluna da diretora do rotary international

“Você deve

ser único e

diferente, e

brilhar à sua

maneira.”

– Lady Gaga

diversidade

iSto

ckp

hoto

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna,escreva para [email protected]

22 | JUNHO de 2014

DK Lee

Coluna do Chair da Fundação rotária

um fantástico ano de mudança

Talvez um

dos marcos mais

importantes que vimos

neste ano rotário

foi a certificação da

Organização Mundial

de Saúde ao Sudeste

Asiático como região

livre da pólio

C olunistas

A lguns de vocês conhecem as pa-lavras do saudo-

so ator Christopher Reeve: “Muitos dos nossos sonhos, a prin-cípio, parecem impos-síveis; depois, parecem improváveis; e então, quando realmente te-mos vontade, eles se tornam inevitáveis.”

Comecei meu ano como chair do Con-selho de Curadores da Fundação Rotária com quatro objetivos: erradicar a poliomielite, criar senso de propriedade e orgulho em nossa Fundação, lançar nosso novo modelo de doação e me envolver em parcerias e projetos inovadores. Este tem sido um fantástico ano de mudança, crescimento e novas conquistas, e no final do meu mandato estou in-descritivelmente orgulhoso do trabalho que tenho visto os rotarianos fazerem.

Talvez um dos marcos mais importantes que vimos neste ano rotário foi a certificação da Organização Mundial de Saúde ao Sudeste Asiático como região livre da pólio. Esta foi uma declaração muito aguardada. Há apenas cinco anos, a Índia registrava quase a metade de todos os casos de pólio no mundo. Os 11 países da região – Bangla-desh, Butão, Coreia do Norte, Índia, Indonésia, Maldivas, Mianmar, Nepal, República Democrática de Timor-Leste, Sri Lanka e Tailândia – são lar de 1,8 bilhão de pessoas e representam a quarta das seis regiões do mundo a serem oficialmente certificadas como livres da doença. Esse marco não aconteceu à toa: ele demandou muito trabalho duro de muitos voluntários dedicados.

Neste meu último mês como chair, saio com sentimento de gratidão. Sou grato pela oportunidade de conhecer muitos de vocês, rotarianos trabalhadores e dedicados, e sou grato por toda sua ajuda para tornar realidade os quatro objetivos que eu planejei realizar.

23| JUNHO de 2014

Antonio Hallage

Um fantástico ano de mudança

ColUna do CUrador da FUndação rotária

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna,escreva para [email protected]

Descubram o seu

papel e forma

de atuação

na árvore do

servir rotário e

cumpram-no com

eficiência, amor

e dignidade

O plantio de uma árvore tem sido desde muito tempo um ato característico em grandes eventos rotários, tal como uma marca da nossa conscientização do

bem que desejamos para a humanidade.Aderente à árvore, podemos realçar alguma simbo-

logia adicional que nos permita entender a beleza e a interconexão dos elementos institucionais que desen-volvemos ao longo da história de nossa organização.

As raízes da árvore do servir rotário podem ser identificadas com os nossos valores. O serviço, o companheirismo, a diversidade, a integridade e a liderança são como as raízes que sustentam uma árvore, garantem sua nutrição e perenidade. Os nossos valores se enriquecem quando tornados exemplos do servir rotário e alimentam este servir com a diversidade da experiência dos rotarianos, o companheirismo gerado pela convivência, participação conjunta em projetos, conduta íntegra e liderança proativa, voltada a fazer o bem à comunidade a que servimos, utilizando os talentos individuais para o bem coletivo.

É atribuída ao caule a mesma importância que damos às nossas Avenidas de Serviços, que resumem a filosofia de ação de nossa organização e estruturam a ação dos rotarianos nos clubes. Por meio dessa filosofia, aplicada aos aspectos enfáticos das diversas Ave-nidas de Serviços, e da robustez com que traçamos e estruturamos os nossos planos, é que estaremos diferenciando, como nas árvores, uma estrutura delgada, eventualmente flexível, como o caule das palmeiras, ou uma estrutura robusta, resistente e de vida mi-lenar, como os cedros do Líbano.

Quanto à seiva que é processada baseada nos valores e conduzida para a concretização dos nossos ideais, ela tem alta correlação com os rotarianos, idealistas morais e sociais que são os propulsores do Ideal de Servir e fazem fluir os nossos valores, transformando-os em projetos concluídos, mitigando o sofrimento e as necessidades dos mais carentes. Os clubes seriam os condutores da seiva que dá sentido e vigor ao Rotary. E, sem a seiva, qualquer árvore fenece.

Os frutos, produtos elaborados e especiais a cada árvore frutífera, podem ser compa-rados às áreas de enfoque, pois definem e dão identidade ao esforço em servir.

E igualmente podemos comparar as folhas às nossas lideranças, pois estas também dão vida, absorvem o oxigênio do ambiente em que atuam e dão sentido de volume à árvore do servir. As lideranças, assim como as folhas, crescem, duram por um ano e, após este período, caem. Elas darão lugar a novas folhas para o exercício de um novo ano de vida da árvore do servir rotário.

Meditem sobre essas analogias, descubram o seu papel e formas de atuação na árvore do servir rotário e cumpram-no com eficiência, amor e dignidade. Transforme a sua árvore não em mera filosofia subjetiva, mas em ação objetiva, colocando a teoria em prática. A Fundação Rotária dispõe das ferramentas para isso.

a árvore do servir rotárioiStockphoto

24 | JUNHO de 2014

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DATHE ROTARY FOUNDATION

Antonio CarlosCardoso*

Conheça o portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br

C olunistas

Coluna da assoCiação brasileirada the rotary foundation (abtrf)

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uma nova estratégia de orientação e conscientização

Nestes meus 20 anos de história rotária, sempre me deparei com a palavra doação, mas nunca entendi por que uma organização eminentemente formada

por profissionais tem sua arrecadação financeira baseada numa estrutura que depende de doações, sobre as quais não se consegue fazer um planejamento seguro, mas somente fundamentado em estimativas.

Tratamos o processo de admissão de novos associados com um rigor cirúrgico, desenvolvemos projetos e investimentos com uma atuação comparável à das melhores instituições financeiras – mas nossa arrecadação de fundos é baseada apenas na boa vontade.

Pensando nisto, desenvolvemos em nosso distrito uma estratégia de orientação e conscientização de nossos associados para a importância de criarmos uma arrecadação constante e autossustentável. Em primeiro lugar, fizemos instruções no Seminário de Treinamento de Governadores Assistentes, no Seminário de Treinamento de Presidentes Eleitos e nos clubes, explicando a dinâmica financeira da Fundação Rotária, qual o nosso orçamento mundial e qual a responsabilidade de cada associado.

Ainda deixamos bem claro que não estamos no Rotary pelo nosso dinheiro, mas por nossa atuação profissional e ética, as quais poderiam ser utilizadas na geração de recursos para serem investidos na Fundação Rotária. Trocamos a palavra doação por investimento, e em seguida identificamos na ABTRF, por meio do projeto Empresa Cidadã, a ferramenta ideal para atingirmos nossas metas financeiras.

Encaramos a Empresa Cidadã como uma oportunidade para as empresas investirem em imagem pública, atrelando sua marca à nossa. Assim, não pedimos mais nada a ninguém: simplesmente propusemos uma parceria. A nossa estratégia foi sugerir que cada grupo de 10 rotarianos por clube identificasse uma empresa que tivesse condições éticas de ter sua imagem relacionada ao Rotary por meio da Fundação Rotária. Em contrapartida, oferecemos a divulgação da empresa em todos os eventos do clube e do distrito por intermédio de banners, da Carta Mensal e dos selos de Empresa Cidadã. Não oferecemos vantagem fiscal a ninguém: focamos na ação de responsabilidade social das empresas.

Nossa evolução foi fantástica. Partimos de uma Empresa Cidadã no ano 2012-13 para 160 empresas neste ano 2013-14, e ainda com a expectativa de atingirmos a marca de 180. O interesse nesta parceria foi tão significativo que refletiu em nosso quadro associativo, que teve um crescimento superior a 10%.

Também tivemos um ganho na imagem pública, pois as empresas mais conceituadas de nossa região estão divulgando o Rotary em seu ambiente de trabalho. Enfim, criamos em nosso distrito um sentimento de propriedade sobre a Fundação Rotária, onde a maioria dos nossos companheiros entendeu a importância de investir no nosso futuro, com segurança e, principalmente, profissionalismo.

* O autor é governador do distrito 4630 e associado ao Rotary Club de Campo Mourão, PR.

Não pedimos

mais nada

a ninguém:

simplesmente

propusemos

uma parceria

25| JUNHO de 2014

*Os autores são coordenadores regionais da Fundação Rotária para as Zonas Rotárias 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para [email protected] e/ou para [email protected]

Coluna doS CooRdEnadoRES REGIonaIS da FundaÇÃo RoTÁRIa

José Carlos Carvalho*

Celso Alves*Você entrou no Rotary para fazer a diferença, pois nosso lema maior, Dar de Si Antes

de Pensar em Si, nos permite que com integridade e vontade possamos fazer as mudanças que queremos.

Quando assumimos uma causa vamos até o fim, e isto é o que nos impulsiona a lutar junto aos nossos parceiros para que o mundo se livre da pólio. Nunca estivemos tão perto de acabar com esta doença. O Rotary arrecadou mais de 1 bilhão de dólares, além de ter dedicado incontáveis horas de trabalho voluntário a esta causa.

Não há cura para a pólio, mas a vacina a previne. Em 2013, a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI) lançou o Plano Estratégico Final com um roteiro abran-gente para acabar com a poliomielite em 2018. Mais de 450 cientistas expressaram seu apoio ao plano da GPEI, e mais de 4 bilhões de dólares foram prometidos para sua implementação por doadores novos e outros que já participavam desta luta.

O programa contra a pólio prossegue com os esforços no apoio e fortalecimento dos sistemas de imunização em 10 países considerados prioritários, e até o final de 2015 espera-se que 126 países introduzam a vacina inativada da poliomielite em seus calen-dários de imunização. Simultaneamente, o programa continuará intensificando o foco no fim da transmissão nos países endêmicos (Afeganistão, Paquistão e Nigéria) e na interrupção dos surtos.

NOVO ANO E NOVOS DESAFIOSCom os subsídios da Fundação, os rotarianos podem enfrentar desafios como a pobre-za, o analfabetismo e a subnutrição com soluções sustentáveis de impacto duradouro.

Os Subsídios Distritais permitem aos clubes e distritos atenderem necessidades imediatas de comunidades locais e internacionais. Os Subsídios Globais, que variam de 15 mil a 200 mil dólares, financiam projetos internacionais de maior escopo, equi-pes de formação profissional e bolsas de estudos que tenham resultados sustentáveis e mensuráveis, ligados a pelo menos uma das nossas seis áreas de enfoque. Os Subsídios Pré-definidos permitem que clubes e distritos trabalhem com parceiros estratégicos do Rotary para implementar projetos pré-elaborados.

Fechamos o mês de abril com a aprovação de 566 projetos de Subsídios Globais, 423 Subsídios Distritais e 18 Pré-Definidos. Além disso, 67% de todos os projetos encaminhados foram de Subsídios Globais, seguido de 31% de Subsídios Distritais e 2% de Pré-Definidos.

Iniciando em 1º de julho o segundo ano do lançamento mundial dos novos subsídios do Ro-tary, esperamos que todos os distritos brasileiros se dediquem mais à elaboração de projetos que venham ao encontro das maiores necessidades de nossas comunidades. Contem conosco!

Com

os subsídios da

Fundação, os

rotarianos podem

enfrentar desafios

como a pobreza,

o analfabetismo

e a subnutrição

com soluções

sustentáveis de

impacto duradouro

Prioridade: acabar com a pólio

iStockphoto

26 | JUNHO de 2014

C olunistas

Denise Vieira

Coluna da CooRdEnadoRa REGIonal da ImaGEm pÚblICa

precisamos comunicaruma mensagem unificada

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para [email protected]

T odos nós, de alguma maneira, acompanhamos as mudanças pelas quais o Rotary passou para fortalecer a nossa marca. Rotarianos de todo o mundo concordaram que precisamos melhorar a nossa imagem pública. Meu objetivo neste espaço é repassar

as recomendações da Iniciativa para Fortalecer o Rotary e o impacto que poderemos ter se o seu clube participar deste esforço conosco. Na Assembleia Internacional deste ano, cerca de metade dos governadores eleitos reportou que seus distritos e clubes já aderiram à nossa nova identidade visual. O que nós pedimos é que seu clube se junte a eles.

O Rotary une líderes que trocam ideias e entram em ação para criar mudanças positivas em comunidades do mundo inteiro. Esta é a nossa essência e o que distingue o Rotary como uma força atuante em nossas comunidades. Mas para isso é necessário que seu clube entenda a importância de comunicarmos uma mensagem unificada e queira participar desta iniciativa conosco.

Vamos lá: o que é uma marca? Mais importante ainda: o que é o poder emocional de uma marca? E o que é o Rotary? Apesar de ser uma pergunta simples, os resultados de uma pesquisa conduzida em 167 países indicaram que poucos rotarianos conseguem dar a ela uma resposta clara e precisa. Na maioria dos casos, quando alguém pergunta “O que é o Rotary?”, muitos começam sua resposta com um “Hmmm...” ou uma hesitação. Quem me acompanha deve se lembrar de alguns exemplos clássicos que mostramos – aliás, casos que seriam cômicos se não fossem trágicos. Precisamos de respostas mais precisas e esclarecedoras.

A pesquisa define melhor as três ideias centrais sobre o Rotary. Grandes marcas criam sua história com base em ideias simples. O Rotary une líderes: conectar pessoas será sem-pre a nossa força motriz, pois somos uma organização de associados. Somos líderes não apenas por causa de um título, mas porque nós trocamos ideias e entramos em ação para causar mudanças positivas em nossas comunidades e em todo o mundo. Simples e claro.

Este será o maior benefício da iniciativa para fortalecer o Rotary. Esta frase não é um slogan, mas sim a nossa essência, o nosso princípio. Ao concentrar sua comunicação nes-tes três pontos, seu clube poderá contar uma história mais consistente e eficaz. Pense em como isto ajudará a contar sua história na comunidade. A marca do Rotary não é o nosso logo, nem nossos escritórios ou distritos. A marca do Rotary é você e seu clube. Apesar de os Rotary Clubs serem autônomos, o que um clube faz afeta todos os outros.

Há cinco coisas que seu clube pode fazer para se juntar aos outros que estão contando histórias rotárias motivadoras. Em primeiro lugar, entre no Brand Center, em www.rotary.org, e baixe as nossas diretrizes. Depois, conte histórias motivadoras sobre pessoas reais que se conectaram com outros líderes comunitários. Em terceiro lugar, atualize seu perfil (isso não se limita a apenas usar o novo logo). Em quarto: o sucesso não acontece por acaso, mas precisa ser planejado; por isso, determine quais eventos realizará durante o ano e aloque fundos para a equipe realizar seu trabalho. Finalmente: comece e mantenha o ritmo do trabalho para não deixar a chama se apagar.

Na maioria dos

casos, quando

alguém pergunta

“O que é o Ro-

tary?”, muitos

começam sua

resposta com um

“Hmmm...” ou

uma hesitação

27| JUNHO de 2014

Coluna doS CooRdEnadoRES REGIonaIS d0 RoTaRy

Altimar Augusto

Fernandes*

Antonio Henrique de

Vasconcelos*

O momento é de

reconhecermos

o fantástico

trabalho das

mulheres

em nossa

organização

* Os autores são coordenadores do Rotary para as Zonas Rotárias 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

iSto

ckp

hoto

Boa pergunta, não? Ele deveria ter um trabalho relevante junto à comunidade e à Fundação Rotária? Ou deveria ser com-

posto por jovens? Ou deveria ser um clube com pessoas mais experientes? Deveria ter um líder nato em seu quadro associativo? Ou deveria ser um clube de homens ou de mulheres?

Um Rotary Club deve ser formado por um pouco de cada coisa, mas, acima de tudo, precisa ter comprometimento. Isto mesmo, comprometimento.

Gostamos muito de usar exemplos conhecidos em nossa organização. O Rotary Club de Fortaleza-Centenário, CE (distrito 4490), fundado em 2005, vem dando um show no Rotary. Fundado com 30 associados, hoje ele tem 93 associados, com 82% de mulheres em seu quadro – são 76 rotarianas e 17 rotarianos. Entre eles, encontra-se o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.

Com a liderança do rotariano Romeu Cysne Prado, ele vem sendo um modelo para muitos clubes brasileiros. Romeu reconheceu uma chave para a criação de um grande clube: a força da mulher. E que sacada. Em nove anos, já são 183 títulos de Companheiros Paul Harris e seis cristais de Major Donors – Romeu tem cristal de Major Donor nível 2.

O clube apresenta um belo trabalho junto ao Lar da Criança Domingos Sávio. Graças a um projeto da Fundação Rotária em parceria o Rotary Club de St. Charles Parish, de Los Angeles, EUA, o clube cearense doou uma van à entidade.

Foram diversos os projetos de Subsídios Simplificados realizados pelo Rotary Club de Fortaleza-Centenário, que agora, com o Plano Visão de Futuro, trabalha em pro-jetos de Subsídios Distritais. Além disso, neste momento o Rotary Club de Fortaleza-Centenário vem executando em parceria com a Índia um projeto de Subsídio Global de saneamento básico, beneficiando 350 famílias.

O Rotary nos dá a oportunidade de fazermos a diferença. Resta a nós, rotarianos, analisarmos as oportunidades e usá-las bem, de forma positiva e planejada. Quem diria que um clube de nove anos teria tanto o que mostrar? Revelando que a mulher é, sim, uma força fantástica para o desenvolvimento do quadro associativo.

Hoje, tenho a certeza, todos nós reconhecemos a força da mulher. A vinda delas nos deu mais doçura no tratar com nossos companheiros, mais comprometimento em nosso trabalho e proporcionou a busca da perfeição em tudo o que os clubes fazem.

O momento é de reconhecermos o fantástico trabalho das mulheres em nossa organização. É importante lembrarmos que neste ano rotário temos a primeira vice-presidente do Rotary International, Anne L. Matthews, da Carolina do Sul, EUA. Cinco anos atrás, tivemos a honra de termos a primeira curadora da nossa Fundação Rotária.

Escrevam o que digo: nos próximos 10 anos teremos a primeira mulher presidente do Rotary International, e será um ano muito bom para a nossa organização.

Qual a receita paraum grande clube?

28 | JUNHO de 2014

Corbis

S aúde

Com o anúncio de emergência global contra a poliomielite feito pela Or-ganização Mundial de Saúde (OMS) no começo de maio em decorrência do registro de novos casos da doença no

Afeganistão, no Iraque e na Guiné Equatorial, o Rotary International, um dos integrantes da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, publicou um informe apoian-

Pólio: emergência global é declaradaMedida da OMS visa a acelerar erradicação global do vírus

do as recomendações da instituição. Confira o texto completo:

“O Rotary apoia a declaração da diretor-geral da OMS de que a poliomielite é uma emergência de saúde pública de importância internacional. Além disso, reitera as re-

comendações da OMS para que residentes e visitantes do Paquistão, Camarões, Síria e países endêmicos sejam va-cinados contra a doença antes de viajar. Esta ação é um passo positivo e necessário para pre-servarmos o notável progresso feito na luta contra a paralisia infantil. Com a ajuda de nossos parceiros, ministérios da saúde, governos e outras entidades, continuamos comprometidos com a erradicação da pólio no mundo.”

A OMS espera que os países afetados pela pólio intensifi-

quem as campanhas de vaci-nação e que os viajantes

recebam a identifica-ção de que foram

imunizados.

Criança sendo vacinada no Afeganistão, umdos três países onde a doença ainda é endêmica

BR

28 | JUNHO de 2014

29| JUNHO de 2014

BR

Os olhos do Rotaryvoltados para o Brasil

E m cima do fato

No próximo ano rotário, as atenções dos rotarianos de todo o mundo estarão voltadas para o Brasil. Entre os dias 7 e 10 de junho de 2015, nosso país será o palco da Convenção Internacional do Ro-

tary, na cidade de São Paulo. Depois de 34 anos, temos a alegria de voltar a receber o maior encontro mundial de nossa organização, uma oportunidade única para mos-trarmos a grandeza do rotarismo brasileiro, a importância dos projetos que desenvolvemos em nossas comunidades, a liderança do Brasil no cenário internacional e, claro, as belezas do nosso país e da nossa gente.

Se você nunca participou de uma Convenção, chegou a sua vez de confirmar o que muitos rotarianos já sabem: é nes-ta congregação de centenas de etnias e línguas diferentes que se experimenta em plenitude a internacionalidade do Rotary e a paixão que ele desperta em pessoas de todas as culturas. Por isso, não perca tempo: organize agora mesmo a caravana do seu clube, tornando sua participação, de sua família e de

Participaram do encontro com o prefeito Fernando Haddad, acompanhado pelo secretário de Relações Internacionais e Federativas Leonardo Barchini Rosa, os rotarianos Gary Huang, presidente 2014-15 do Rotary International; José Alfredo Pretoni, diretor 1995-97 do Rotary International e chairman da Convenção; José Antonio Figueiredo Antiório, diretor 2011-13 e chairman do Comitê Local da Convenção; os brasileiros Archimedes Baccaro, Hiroshi Shimuta e Mário César de Camargo; e os companheiros do exterior Ken Schuppert (EUA, aide do presidente Huang), Frederic Lin (Taiwan, chairman do Convention Promotion Committee), Mario Gomensoro (Uruguai), K.T.Kim (Coreia do Sul), Ed Hardesty (EUA), Christine Etienne (EUA), Carol Toomey (EUA), Martin Gutsche (Alemanha), Eiji Oshima (Japão), Guiller Tumangan (Filipinas), Hakeen Babalola (Nigéria), Roger Hassler (Suécia), Denis Spiller (EUA) e John Lawrence (Austrália)

Fabio Arantes/Secom

seus companheiros uma prioridade para o ano rotário 2014-15 – muitos clubes e distritos já estão programando-se há alguns anos para esta viagem inesquecível.

Encontro com o prEfEitoEm São Paulo, os preparativos seguem a todo vapor. No mês de abril, a cidade recebeu a visita do presidente 2014-15, Gary Huang, e de uma comitiva de companhei-ros de diversos países. Recebidos pelo diretor 1995-97 do Rotary International José Alfredo Pretoni, chairman da Convenção, e pelo diretor 2011-13 José Antonio Figueiredo Antiório, chairman do Comitê Local da Convenção, os visitantes conheceram as instalações onde o evento será realizado e algumas atrações turísticas da cidade. Um dos pontos altos da agenda foi o encontro com o prefeito Fer-nando Haddad, na sede da prefeitura. Durante a reunião, Haddad afirmou que a Convenção será o grande destaque na agenda de eventos da cidade para 2015.

São Paulo avança nos preparativos para a Convenção de 2015 e recebe visita de comitivado exterior liderada pelo presidente Gary Huang

30 | JUNHO de 2014

C apa

30 | JUNHO de 2014

País do futebol? Certamente. País da matemática, da gramática, da his-tória, das ciências? Até agora não. Enquanto no ranking da Copa do Mundo o Brasil está em primeiro lugar, com cinco campeona-tos, seguido pela Itália, Alemanha, Argentina e Uruguai, em um ranking mundial do desempenho escolar o nosso país aparece em 38º lugar, na frente apenas do México e da Indonésia, e

atrás da Argentina, em um grupo de 40 países. A pesquisa, divulgada este ano, avaliou a capacidade cognitiva e o rendimento escolar de 40 sistemas educacionais pelo mundo e foi realizada pelo Instituto Person e pelo The Economist Intelligence Unit, vinculados, respectivamente, ao jornal Financial Times e à revista econômica The Economist. No topo da avaliação encontra-se a Coreia do Sul, seguindo-se Japão, Cingapura, Hong Kong e Finlândia.

Nesta edição, a Brasil Rotário traz a questão educacional como reportagem de capa não só porque o momento é de re-flexão, mas também porque, como sabemos, educação básica é uma das seis ênfases do Rotary e da Fundação Rotária. E em que período da formação escolar nos detivemos aqui? Optamos pela educação infantil, que abarca as creches e escolas do período de pré-alfabetização, recorrendo ao que assinala o Fundo para as Nações Unidas para a Infância (Uni-cef): “Até o sexto ano de vida, o desenvolvimento do cérebro é muito rápido e pode ser afetado por diversos fatores”. Essa informação é complementada por outra, divulgada pelo mesmo Unicef: “Está comprova-do cientificamente que é na primeira infância (cinco primeiros anos de vida) que a criança desenvolve grande parte do potencial mental que terá quando adulta.”

Quando seremos campeões também na escola?A educação infantil deveria ser a nossa divisão de base para formarmos uma seleção forte no cenário mundial Texto: Luiz Renato D. Coutinho e Nuno Virgílio Neto*Arte: Alex Mendes

31| JUNHO de 2014

iStockphoto

31| JUNHO de 2014

Quando seremos campeões também na escola?

32 | JUNHO de 2014

C apa

Em 2010, segundo o Censo Demo-gráfico do IBGE, havia no Brasil 19.632.019 crianças até 6 anos

de idade, o que representava 10,3% da população. O mesmo censo indicava apenas 23,5% das crianças até 3 anos frequentando uma creche-escola, ao passo que na faixa de 4 a 5 anos esta frequência pulava para 80,1%, e para 95% na faixa dos 6 anos. O problema educacional, nesta primeira etapa de vida, não parece se resumir, portanto, à matrícula e à presença.

“Foram precisos muitos anos para convencer políticos e a opinião públi-ca de que, na verdade, as crianças vão à escola [no Brasil] em sua grande maioria, mas aprendem pouco, e co-meçam a abandonar os estudos quan-do chegam à adolescência”. Essa foi a constatação de Simon Schwarzman, cientista social e membro da Aca-demia Brasileira de Letras, no livro Os desafios da educação no Brasil, de 2003 (Editora Nova Fronteira).

Os gastos governamentais hoje na área, 5,7% do Produto Interno Bru-to, são próximos aos apontados por Schwartzman há 11 anos. “Maiores do que os da Argentina e do Chile, e semelhantes aos da Itália e do Japão. Outros países, com recursos seme-lhantes, conseguem resultados bem melhores”, informava Schartzman.

“Politicamente o Brasil não valo-riza a educação. Ela ainda não é um elemento eleitoral fundamental, não define a opção do eleitor por um can-didato”, diz o cientista político Daniel Cara, coordenador geral da Campa-nha Nacional pelo Direito à Educação, uma articulação de organizações da sociedade civil criada em 1999 para garantir que todas as pessoas tenham direito a escola pública de qualidade no Brasil. Ele diz que o tema não re-cebe maior destaque nas campanhas eleitorais e nos debates porque tam-bém não é uma questão prioritária para o eleitor. Mas aproveitando que

estamos em ano de eleição, há ins-trumentos para monitorar se o can-didato leva a educação a sério? “No caso dos candidatos à Presidência da República, merece atenção aquele que assumir que o governo federal deve começar de fato a participar do finan-ciamento da educação básica, aquela que vai da creche ao ensino médio. O financiamento dessa etapa escolar é um elemento central no Brasil, um problema irresoluto desde a época da Proclamação da República, quando nos tornamos um país federado e mantivemos total descentralização em relação a esse gasto.”

As diferenças entre os Estados e municípios fazem com que a quali-dade da creche varie muito entre as regiões mais ricas e as mais pobres, criando ainda mais desigualdades em sala de aula – uma realidade que com-promete o desempenho do aluno nas outras etapas escolares e segue pela vida, influenciando em sua capacita-

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33| JUNHO de 2014

ção profissional e no nível do salário que irá receber no futuro.

Já o pesquisador Naercio Mene-zes, do Instituto de Ensino e Pesquisa, levantou uma polêmica para a Folha de S. Paulo em agosto do ano passa-do: “Acho temerário dizer que mais gastos vão necessariamente melhorar a qualidade da educação no Brasil. É vender uma falsa ideia”. A constata-ção de diversos pesquisadores, ainda de acordo com a mesma reportagem, é de que as principais falhas na área educacional se relacionam à distri-buição e gestão de recursos. Em 2011, os gastos governamentais anuais com cada universitário eram de 20.690 reais, cinco vezes mais do que os 3.778 reais despendidos com cada criança no período de pré-alfabetização.

Para Daniel Cara, no caso da educação infantil a remuneração profissional é a questão prioritária: os professores ganham muito menos que seus colegas das outras etapas. Em

segundo lugar, é preciso zelar pela ca-pacitação desses profissionais, proi-bindo a contratação de professores sem formação superior, uma prática muito comum em todo o país. Daniel defende que a educação infantil preci-sa ser melhor compreendida e tratada como tal. “Muitos educadores, gesto-res públicos e empresários acreditam, equivocadamente, que alfabetizar a criança muito cedo é o correto, e com isso escolarizam a educação infantil”, afirma, esclarecendo que nessa fase a garotada precisa de espaço para brincar, para ter a oportunidade de contato com diversas experiências sensoriais, aprender a lidar com os outros e a compartilhar. “Creche não é depósito de criança”, diz.

Daniel Cara ressalta que o projeto de educação infantil pública no Brasil é de excelente qualidade, mas ainda não foi universalizado. “Uma creche pública na cidade de São Paulo é certamente melhor do que qualquer

creche privada. O problema é que isso não acontece em escala.”

visão obsoletaPaula Azevedo Martins, coordenado-ra pedagógica do Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Procópio Ferreira, no bairro de Del Castilho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nos fala de alguns problemas do dia a dia: “Eu trabalho dentro de um Ciep, e ele não foi projetado para as crianças da creche e das turmas da pré-alfabetização. É um prédio de paredes vazadas, com rampas, muito grande; para criança peque-na realmente ele é ruim”. O fator quantitativo também é destacado por ela: “Como essas crianças ainda são muito pequenas, deveria haver mais funcionários trabalhando com elas”.

Paula vê progressos. Há 20 anos, ela conta, as pouquíssimas creches e escolas de educação infantil existen-tes mantinham salas com 35 alunos

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Em 2011, os gastos

governamentais anuais com

cada universitário no Brasil eram

de 20.690 reais, cinco vezes

mais do que os 3.778 reais

despendidos com cada criança

no período de pré-alfabetização

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C apaou mais. Hoje, as creches-escolas funcionam com 25 alunos por turma. “Aqui não há fila de espera”, ela diz, referindo-se ao Ciep onde trabalha e há 16 turmas de pré-alfabetização e uma creche, todas funcionando em período de nove horas.

Mas ainda persiste a visão de que a professora dedicada à educação in-fantil é uma espécie de babá. “A gran-de maioria dos pais têm dificuldade de entender a função pedagógica da creche e da pré-escola. Em entender que elas têm um objetivo, um funda-mento, um professor formado. Como estamos falando de crianças muito pequenas, claro que há muito do cuidar entranhado neste educar, mas não é só isso. Existe a questão do estí-mulo, da aprendizagem, de exercitar a coordenação motora. Quando con-tamos uma história, cantamos uma música, há uma função pedagógica aí”, explica a coordenadora.

Maristela Angotti, pesquisadora do grupo Contextos Integrados em Educação Infantil, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, e doutora em educação, faz coro à necessidade de mudança de visão: “A educação não é mais direito da mãe trabalhadora, mas sim da fa-mília e da criança, que atingiu o status de sujeito de direitos. Precisamos superar o conceito historicamente construído de creche como depósito assistencialista. Ela é um espaço para o cuidar que educa e o educar que cui-da, que promove a inserção da criança no mundo do conhecimento para o desenvolvimento integral da criança por meio do brincar, da utilização da contribuição das artes para o desen-volvimento do corpo, dos órgãos dos sentidos e sua condição de expressão pelas diferentes linguagens”.

Paula conta como são promovidas essas mudanças de visão no Ciep Procópio Ferreira: “Nas reuniões de sábado explicamos aos pais e

familiares que o educar tem que ser compartilhado com eles também. Não é porque a criança fica o dia inteiro na escola que eles estariam se eximindo. Tem que haver uma parceria entre a escola e a comunidade”.

PARTICIPAÇÃO CIDADÃCobrar do governo uma melhor edu-cação em todos os níveis é um direito e um dever de cada um de nós. Mas o que as organizações da sociedade civil, como o Rotary, podem fazer objetivamente? “Elas podem ter um papel fundamental na situação, ini-cialmente conhecendo a essência da proposta educacional para a educação

infantil, divulgando-a e colocando-se como parceiros dos pesquisadores e defensores deste momento tão im-portante para o desenvolvimento do ser humano e o compromisso com uma sociedade melhor”, defende Maristela. “Hoje lutamos contra a falta de conhecimento referente ao que se pode e deve fazer em termos educacionais com nossas crianças na educação infantil, portanto publicizar a educação e a sua primeira etapa torna-se fundamental. Mas também não podemos nos esquecer que sofre-mos com o interesse financeiro, que nem sempre considera a criança no processo”, avalia.

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Sobre os cuidados que um Rotary Club ou qualquer outra instituição deve tomar ao criar ou apoiar uma creche sem se desviar da perspectiva educacional adequada, Daniel Cara aconselha que sejam tomados como referência os Indicadores da Qualida-de na Educação Infantil, que foram longamente elaborados com a partici-pação dos melhores especialistas em educação infantil do país (uma busca no Google leva a farto material na in-ternet). Também é preciso considerar o Custo Aluno Qualidade Inicial, que estabelece os padrões mínimos de qualidade da educação nos estabele-cimentos de ensino.

“Precisamos superar o

conceito historicamente

construído de

creche como depósito

assistencialista” – Maristela Angotti,

doutora em educação

Mesmo que o seu clube não apoie diretamente o funcionamento de uma unidade educacional, você e seus companheiros podem trabalhar de outras formas para que tenhamos creches e escolas de qualidade no país. “O aspecto mais importante em termos de participação cidadã os rotarianos já cumpriram: eles se as-sociaram em prol do bem comum. Se eles atuassem massificadamente nos conselhos escolares e mantivessem uma interação boa com as instituições estaduais e municipais de ensino, sem dúvida nenhuma dariam uma contri-buição tão ou mais importante que o trabalho que já fazem.”

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36 | JUNHO de 2014

C apa

“Nós calculamos quanto custaria uma educação de qualidade no Brasil. Ela representaria 10,4% do PIB, sobre os parâmetros do MEC”, informa o cientista político Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. A declaração foi

dada ao jornalista Ederson Granetto para o programa Opinião Brasil, do canal digital Univesp TV. “É só ir a uma escola da periferia para ver as condições in-dignas para a aprendizagem. E os professores estão com uma defasagem salarial, pois na média eles ganham menos da metade de outros funcionários públicos com o mesmo tempo de escolaridade”, acrescentou.

Daniel foi um personagem fundamental no processo de aprovação pelo Congresso do Plano Nacional de Educação (PNE), um conjunto de 20 metas voltadas à melhoria do ensino no país. Um dos pontos do plano que ele mais comemora é o que prevê o investimento de 10% do PIB em educação. Mas Da-niel afirma que é preciso que a sociedade civil se mobilize e ajude a monitorar o uso dos recursos.

Ele considera que esses 10% são importantes para erguer o cenário brasi-leiro da penúria atual. “O dinheiro que entrar daqui até 2016 terá que valorizar os professores, a partir daí veremos as outras questões”, defendeu Daniel. Ele também julga que essa porcentagem representa uma necessidade de investi-mentos crescentes nos próximos 20 anos. “Depois começaremos a diminuir os investimentos do PIB”.

A históriA de um plAnoO PNE, a vigorar até 2020, começou como um projeto de lei enviado ao Congresso em 15 de dezembro de 2010. Após idas e vindas e muita polêmica dentro do Legislativo, o texto final foi aprovado por uma comissão especial da Câmara em 6 de maio último. Ele ainda passará pela análise do plenário da Câmara antes de ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

O PNE assinala formas de a sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas, como a universalização e ampliação do acesso e atendi-mento em todos os níveis educacionais. O plano também advoga o incentivo à

formação inicial e continuada de professores e profissionais da educação em geral e a avaliação e o acompanhamento dos envolvidos na educação do país.

O texto partiu de uma realidade definida pela Emenda Constitucional Nº 59, de 2009, que tornou obrigatória a matrícula e frequência na pré-escola

para todas as crianças de 4 e 5 anos. Pela mesma emenda, a educação universal está prevista até os 17 anos de idade, objetivos que o PNE busca colocar em prática.

Na base de tudo isso está a Constituição de 1988, que instituiu pela primeira vez o dever do Estado em fornecer educação formal e obriga-tória às crianças a partir dos 4 anos de idade, bem como o direito delas ao atendimento em creches e pré-escolas – na faixa etária até 6 anos.

Quanto do PIB onosso ensino merece?

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“O dinheiro que

entrar daqui até 2016

terá que valorizar os

professores, a partir

daí veremos as

outras questões”– Daniel Cara,

cientista político

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Ensinosuperior

Um mapa da educação infantil

População infantil brasileira até 6 anos de idade

Faixas etárias Total Em escolas ou creches

0a3anos 10.938.869 2.575.946

4e5anos 5.801.556 4.646.985

6anos 2.891.596 2.746.416

Total 19.632.019 9.969.347

(DadosdoIBGEde2010)

Investimento de diversos países em educação

7,80%

(PorcentagemdoPIBem2012)

Islândia

5%5,10%5,30%5,50%5,60%5,70%5,90%6%7,20%

CoreiadoSul

AlemanhaMéxicoEUAReinoUnidoBrasilFrançaArgentinaNovaZelândia

(DadosdaOrganizaçãoparaCooperaçãoeDesenvolvimentoEconômico)

Investimento público anual brasileiro por estudante(emR$,em2011)

(DadosdoMinistériodaEducaçãoedaUnesco)

3.778 4.341 4.401 4.212 20.690

Educaçãoinfantil

Anosiniciaisdoensinofundamental

Anosfinaisdoensinofundamental

Ensinomédio

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Nos países onde a escola se destaca há, acima de tudo, um interesse da população em valorizar a qualidade

do ensino. Políticas públicas de educação dependem de investimentos e estratégias governamentais, mas nada disso caminha para a frente se não existir o envolvimento e a cobrança da sociedade civil. Em Parobé, ci-dade gaúcha de 55 mil habitantes localizada a 75 quilômetros de Porto Alegre, os rotarianos assumiram um compromisso que os norteia

Conheça a cidade gaúcha que trabalha ao lado do Rotary para tornar-se uma referência em educação

38 | JUNHO de 2014

em todas as suas atividades: ajudar a cidade a tornar-se uma referência em educação.

Tudo começou em 2007, quando o Rotary Club de Parobé, na época completando 30 anos, viu-se à procura de um novo rumo, de um objetivo importante para sua existência na comunidade. Reunidos durante um dia in-teiro com um consultor organizacional, seus associados concluíram que esse caminho era a educação, e resolveram fazer dela o centro do seu planejamento estratégico.

Olhar o futuro investindo no presente

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Para que a ideia saísse do papel, a participação do poder público municipal seria imprescindível, e foi aí que entrou em cena o então secretário munici-pal de Educação, associado ao clube. Alicerçado

em quatro pilares (instalações adequadas, capacitação profissional, comprometimento da comunidade escolar e boa gestão), o Projeto Parobé – Referência em Educação para Crianças e Adolescentes criou novas metas para a prefeitura e as escolas municipais. Além das atividades regulares, as salas de aula passaram a receber módulos de capacitação profissional e feiras de profissões. Outra novidade implementada foi a arrecadação de fundos para projetos vinculados à educação por meio da antecipação do Imposto de Renda. Os esforços da comunidade escolar são reconhecidos anualmente pelo prêmio Destaques da Edu-cação, entregue a alunos, professores, escolas e conselhos de pais e mestres. O projeto também conta com a parceria do Sesi, que criou na cidade a Indústria do Conhecimento, um espaço que oferece cultura e informação à população por meio de livros, DVDs, CDs e acesso à internet.

EvoluçãoO sucesso de todo esse trabalho pode ser conferido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), avaliação criada pelo governo federal para medir a cada dois anos a qualidade do ensino nas escolas públicas do país. Em 2007, quando as mudanças apoiadas pelo Rotary começaram em Parobé, as escolas de 4a série do ensino fundamental (5o ano) registraram um índice de

4,7. O número subiu para 5,1 em 2009 e chegou a 5,3 em 2011 – acima da meta e da média nacional, que foi de 4,7.

A evolução também se repete na 8a série do fundamen-tal (9º ano), onde o Ideb passou de 3,8 em 2007 para 4,3 em 2009, chegando a 4,5 em 2011 (quando a meta foi de 3,5 e a média nacional, 3,8). Os resultados da avaliação de 2013 ainda não foram divulgados pelo MEC.

“É necessário olhar para o futuro investindo no presen-te. Creio ter sido este o sentimento dos rotarianos de Pa-robé ao definirem a educação como foco de sua atuação”, diz o atual prefeito, Cláudio Silva. “Acreditar e investir na educação é de fato impactar a sociedade, e já em curto prazo, como demonstram nossos avanços no Ideb. Parobé melhora cada vez mais com projetos sociais assim.”

* Os autores são jornalistas da Brasil Rotário.

Inauguração da Indústria do Conhecimento e alguns dos alunos reconhecidos na edição de 2013 do prêmio Destaques da Educação: conjunto de esforços já se refletem na melhoria do Ideb

Este projeto inspirou seu clube? Saiba mais: Site: www.rotaryparobe.org.br n E-mail: [email protected]

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Natal, próxima capital do companheirismoO 37º Instituto Rotary do Brasil ocorrerá em umdos destinos turísticos mais desejados do país

A Arena das Dunas, em Natal, como sabemos, é um dos 12 estádios escolhidos para os jogos da Copa. Motivo para essa escolha não deve ter faltado. A capital do Rio Grande do Norte, tam-bém conhecida como Cidade do Sol, é o quinto

destino mais desejado pelos brasileiros. E ela se tornou o primeiro destino mais desejado para a Agência de Viagens do Interior de São Paulo, que se baseou nos agentes de viagem de 600 municípios paulistas. Reforçando o pano-rama, os turistas europeus que vêm ao Brasil se dirigem principalmente às cidades do Nordeste. Em Natal, os italianos têm sido a maioria entre os viajantes europeus. Dos estrangeiros que lá desembarcaram em 2012, por

exemplo, 19,1% eram provenientes da Itália e 14,3% de Portugal. A capital do Rio Grande do Norte atraiu também turistas da Espanha, Noruega, Alemanha, França e Suíça.

O litoral do Rio Grande do Norte, com seus mais de 400 quilômetros de extensão, é um dos mais bonitos do país, e impreciona pelas falésias e dunas. A vegetação mescla áreas de mangue e floresta tropical. Uma de suas praias mais conhecidas é a de Genipabu, a 24 quilômetros de Natal, com dunas de até 50 metros de altura. O Estado recebe mais de 2,5 milhões de turistas todos os anos.

Natal promete ser um cenário inesquecível para o encon-tro anual de lideranças rotárias. Marque na sua agenda: o 37º Instituto Rotary do Brasil ocorrerá de 4 a 6 de setembro.

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Programação do Pré-Instituto 1º, 2 e 3 de setembroSeminário de Treinamento dos Governadores Eleitos

2 e 3 de setembroSeminário de Treinamento dos Governadores Indicados

3 de setembro Reuniões do Pré-Instituto (das 14h às 18h):l Reunião Administrativa Conjunta da ABTRFl Comissões Distritais do Desenvolvimento do Quadro Associativol Comissões Distritais de Imagem Públical Comissões Distritais da Fundação Rotária e Plano Visão de Futurol Instrutores Distritais e Governadores Assistentesl Liderança e Juventude: Chairmen do Intercâmbio Internacional de Jovensl Reunião da Comissão Interpaíses Brasil-Portugal & Países de Língua Oficial Portuguesal Coordenadoria Nacional das Entidades de Senhoras de Rotarianos

4 de setembro 9h – 16h30: Seminário da Fundação RotáriaSeminário de Desenvolvimento do RotarySeminário de Imagem Pública

Caros rotarianos, sejam bem-vindos ao Instituto Rotary!

Ser ou não ser atuante são escolhas individuais com con-sequências diferentes. Quando escolhemos ser atuantes, oferece-mos a mão amiga a quem está em dificuldades e, para isso, arre-gaçamos as mangas para fazer deste um mundo melhor.

Todo Instituto oferece uma nova oportunidade de falar sobre o que está funcionando e identificar áreas que exigem mais atenção. É nesta reunião que nos preparamos para o ano à frente, e prepa-ração é o segredo do sucesso. Estipulamos metas ambiciosas que só serão alcançadas se formos organizados, tivermos um plano e ajudarmos uns aos outros.

Por si só o Rotary é apenas um nome. Nós o formamos e somos responsáveis por seu sucesso ou fracasso. O Rotary nos dá as ferramentas e a força que jamais teríamos sozinhos, mas estes recursos só funcionam na medida de nossa dedica-ção. Como rotarianos, nós encontramos soluções, e não desculpas.

Participem do Instituto de Natal. Aproveitem todas as sessões para aprenderem mais. Façam parte da Família Rotária e compareçam a este encontro, em um ambiente onde podemos ajudar a planejar o futuro do Rotary e garantir que o nosso trabalho continue relevante.

Faço votos para que o Instituto seja bastante produtivo. Tenho certeza que teremos um ano incrível quando, juntos, Faremos o Rotary Brilhar.

Cordialmente,

Gary HuanG

Presidente 2014-15 do rotary international

Convite do presidente 2014-15 Gary Huang

Bem-vindo a Natal, Cidade do Sol!

Programação do Instituto4 de setembro19h: abertura solene do 37º Instituto Rotary do Brasil

5 de setembro9h – 13h: Primeira e Segunda Plenárias 13h – 15h: Almoço da Fundação Rotária – Major Donor, Arch Klump, Benfeitores e Reconhecimentos15h – 18h: Grupos de Discussão20h – 22h: Jantar do Reencontro

6 de setembro 9h – 14h: Terceira e Quarta Plenárias Plenária de Encerramento

20h – 23h: Jantar em homenagem ao presidente 2014-15 do Rotary International, Gary Huang, à diretora Celia Giay e ao representante do Conselho de Curadores da Fundação Rotária

Na INterNetFaça sua inscrição pelo site: www.institutorotarynatal.com.br

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S olidariedade Sem fronte iraS

Um pouco do que o Rotary vem fazendo mundo afora Giro

global

[2] República DominicanaAssociados ao Rota-ry Club de Nashoba Valley, em Massachu-setts, nos EUA, e uma

equipe da Faculdade de Odontologia da Universidade de Tufts, em Bos-ton, viajaram para Santo Domingo, capital da República Dominicana, para realizar tratamento dentário gratuito em 150 moradores da re-gião de San Felipe de Villa Mella. O clube Nashoba Valley também tra-balhou com o Rotary Club de Santo Domingo Innovador em um projeto da Fundação Rotária para abastecer uma unidade odontológica móvel – um caminhão equipado com equi-pamento médico doado – e oferecer educação em saúde bucal nas escolas da região.

[1] ZimbábueUma rotariana zimbabuen-se associada ao Rotary Club de Syracuse Sunrise, em Nova York, nos EUA, ajudou seu clube a levar água limpa

para sua terra natal. Em parceria com o Rotary Club de Belmont, no Zimbábue, o clube norte-americano perfurou quatro poços de sondagem na região de Sigola, na província de Bulawayo. Com isso, 3.000 pessoas que antes andavam quilômetros para buscar água (e frequen-temente contraíam doenças transmitidas por suas condições inadequadas de consumo) agora contam com uma fonte limpa em sua comunidade.

[3] euaNum projeto feito em comemoração ao Dia dos Namorados, que

para os norte-americanos acontece em 14 de fevereiro, os nove Rotary Clubs da cidade de Tallahassee, na Flórida, arrecadaram alimentos e fundos para combater a fome em re-giões do sudeste dos EUA, do Caribe e da América do Sul. Mais de 3.000 pessoas foram beneficiadas.

[4] Reino uniDoEm outubro, o Rotary Club de Corstorphi-ne, na Escócia, ofe-

receu a 20 jovens carentes um gosto de aventura ao ar livre. Os rotarianos patrocinaram um acampamento de três dias no Parque Nacional de Loch

Lomond e Trossachs. Os interessados participaram de atividades destinadas a desenvolver confiança e trabalho em equipe, tais como canoagem, escalada, orientação e arvorismo.

[5] nicaRáguaNuma parceria en-tre o Rotary Club de Chinandega e qua-

tro clubes do distrito 5790 (Texas, EUA), dois professores norte-ameri-canos viajaram para a Nicarágua para entrevistar colegas e administradores escolares sobre suas necessidades em sala de aula. Um dos parceiros, o Rotary Club de Metroport forneceu a quatro escolas nicaraguenses livros, computadores e ferramentas para cursos de formação profissional em conserto de telefones celulares e ele-

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A cada cinco pessoas que vivem no

Zimbábue, uma não tem

acesso à água potável

trodomésticos. As doações também incluíram material de sala de aula para alunos autistas e deficientes visuais em uma escola de educação especial.

[6] TurquiaSaneamento e sus-tentabilidade foram as duas prioridades que pautaram a par-

ceria entre os Rotary Clubs de Adana-Cukurova, na Turquia, e Frutal, aqui no Brasil (Minas Gerais, distrito 4770), em um projeto para moderni-zar instalações sanitárias nas escolas turcas. Depois de reformarem os banheiros de quatro unidades escola-res, beneficiando 2.500 alunos, uma equipe de rotarianos ofereceu treina-mento de higiene para professores e

pais, com acompanhamento mensal para avaliar o progresso da iniciativa.

[7] VieTnãOs afogamentos re-presentam uma séria ameaça num país com 3.400 quilômetros de

litoral. Para promover a segurança dos banhistas vietnamitas, o Con-sulado Geral do Vietnã em Perth, na Austrália, organizou um programa de arte e leilões com o Rotary Club de Hillarys. O evento, que incluiu um leilão de artesanato vietnamita doado pelo consulado, arrecadou mais de 1.800 dólares para aulas de natação e segurança na água para crianças vietnamitas, além do treinamento em resgate na água para dois professores vietnamitas.

[8] PaquisTãoAtingir populações analfabetas e educá-las sobre a prevenção da pólio e da necessidade

de imunização é um grande desafio nos países onde o vírus ainda é endêmico. Uma iniciativa envolvendo o Rotary Club de Hilton Head Island, dos EUA, a Comissão Polio Plus do Paquistão e o Unicef levou à criação de uma nova fer-ramenta para enfrentar o problema: um “livro falante”, que traz mensagens de áudio gravadas em urdu e pashto, duas línguas faladas no Paquistão. Um pri-meiro lote de 5.000 livros foi distribuído em quatro províncias no Dia Mundial da Pólio, em outubro do ano passado.

Adaptado da revista The Rotarian. Tradução: Ana Luiza Libânio Dantas

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44 | MARÇO de 2014

www.brasilrotario.com.br

A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL MAIO 2014 ANO 89 Nº 1103

ROTARIOBRASIL

Projetos quelevam ajuda

por todo o país

O ROTARYEM MOVIMENTO

pag 1.indd 2

8/4/2014 12:09:13

A melhor maneira de divulgar o Rotary é mostrar às pessoas o que nossa organização faz por meio da prática do seu Ideal de Servir. Por isso, a Brasil Rotário prioriza as notícias sobre projetos – realizados – dos nossos clubes voltados à melhoria das nossas comunidades. Dessa maneira, oferecemos aos leitores um banco de projetos que podem ser replicados país afora.

ROTARIObRAsIl

Servindo por meio da comunicação.

Informações indispensáveisPara ver uma ação de seu clube ou distrito publicada na revista, é preciso que você informe alguns detalhes preciosos:l O nome completo do seu Rotary Club e o distrito ao qual ele pertence.l A data e o local em que foram realizadas as ações.l Um breve relato do projeto, explicando sua importância e seu alcance junto à comunidade.l Os nomes dos parceiros do projeto no Brasil e no exterior.l Os nomes e sobrenomes das pessoas envolvidas diretamente nas ações relatadas. Mas, lembramos, o foco da notícia será sempre nas ações realizadas e não nas pessoas.

Capriche nas fotosAs imagens enviadas precisam ter uma boa qualidade para serem aproveitadas na revista. Alguns procedimentos simples podem garantir o sucesso neste sentido:l Selecione a opção alta resolução de sua câmera.l Fotos tremidas e com pouca luminosidade não podem ser aproveitadas.l Não cole as imagens no corpo da mensagem do e-mail ou em documento de Word.l Envie sua imagem sempre como anexo a um e-mail.l Pedimos que os anexos de cada e-mail não superem, no total, 2 MB.Envie seu material para o e-mail [email protected]

Como é feita a seleçãon Tradicionalmente, a Brasil Rotário publica apenas ações e projetos já concluídos. n A revista somente noticia as visitas dos governadores e demais lideranças rotárias aos clubes quando estas estão vinculadas a ações e projetos realizados. As visitas, por si só, são um procedimento rotineiro durante todo o mandato do governador – e não seria justo publicarmos algumas delas e deixarmos todas as outras de fora. n Da mesma forma, não poderíamos publicar a posse de alguns rotarianos esquecendo tantos outros. E publicar todas as posses – o Brasil tem cerca de 2.400 clubes – seria inviável.n Por fim, lembramos que, por motivos técnicos, não extraímos notícias de links sugeridos e de boletins e cartas mensais, mesmo em sua versão eletrônica.

ArtigosEnvie, sem compromisso, o seu artigo para a nossa Redação. Ele será avaliado e poderá ser aproveitado nas páginas da revista ou no seu site. Mas, lembre-se: ao colaborar com um texto, dê preferência a temas atuais e sempre o relacionando ao papel do Rotary. Caso você escolha um assunto já bastante consagrado, como Prova Quádrupla ou vida de Paul Harris, por exemplo, utilize uma abordagem original.

Confirmação de envioConfirmamos o recebimento de todas as mensagens enviadas à Redação com material destinado à publicação. Portanto, se você não receber essa confirmação é porque seu e-mail não chegou até nós. Reenvie-o ou nos telefone para saber o que está ocorrendo. Nosso número é 21-2506-5614.

Para saber maisVisite a seção Multimídia do site da revista e, na área de Downloads, baixe o arquivo PDF com o Guia rápido do leitor. Nele você encontra informações completas sobre a rotina de trabalho da Redação e também dos setores de Cobrança e Expedição.O endereço do nosso portal é www.brasilrotario.com.br

Como faço para enviar notícias e artigos à revista?

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 45| JUNHO de 2014

Desenvolvimento econômico e comunitário

Paz e prevenção e resolução de conflitos

Prevenção e tratamento de doenças

Recursos hídricos e saneamento

Saúde materno-infantil

Educação básica e alfabetização

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Rotary Açãoem

l Senhoras em ação .................................................................. página 66

l Interact e Rotaract ................................................................. página 67

O que podemos fazer para transformar o mundo? Os rotarianos acreditam que é pre-ciso Dar de Si Antes de Pensar em Si. Nos quase 2.400 Rotary Clubs existentes em todo o Brasil, assim como nos clubes de Rotaract, Interact e nas Casas da Amizade, você encontrará homens e mulheres prestando serviços voluntários para melhorar as

condições de vida em nossas comunidades. Nas páginas deste suplemento, nós mostramos um pouco desses projetos, que poderão inspirar você, leitor, a copiá-los em seu clube – ou fazer com que você, que ainda não faz parte da Família Rotária, encontre bons motivos para estar ao nosso lado e associar-se.

A título de estímulo, e sem que isso signifique apoio oficial ou financiamento por parte da Fun-dação Rotária, a revista atribui os símbolos abaixo a algumas dessas iniciativas. Eles identificam os projetos que desenvolvem algumas das seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária.

l Clubes e distritos em revista .................................................. página 46

C LUBES E d i Str itoS Em rEv iSta

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.46 | JUNHO de 2014

CLUBES E diStritoS Em rEviSta

Unindo forças na Festa das Nações

Com apoio do poder público, clube mineiro obtém 125 cadeiras de rodas

O Rotary Club de Formiga, MG (distrito 4560), adquiriu, de uma vez, 125 cadei-ras de rodas. Tudo começou quando, em outubro passado, o presidente do clube,

Sidney Ferreira, teve a ideia de viabilizar 50 cadeiras para comemorar o cinquentenário da entidade, a ocor-rer no final deste ano. Na ocasião, o deputado estadual Antonio Carlos Arantes foi procurado e se prontificou a incrementar a iniciativa. Ele encaminhou uma emenda parlamentar para destinar 25 mil reais para compras de cadeiras de rodas.

Com tal estímulo, o clube mineiro criou o projeto Viver Melhor, de apoio à Associação de Deficientes Fí-sicos de Formiga (Asadef). Em dezembro, o presidente da Asadef, Marley Assunção, assinou um convênio com

As cadeiras na sede do clube. Há uma grande demanda por elas na comunidade formiguense

a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvol-vimento Social de Minas Gerais e a quantia foi liberada para as aquisições.

“Ajudar o próximo é muito melhor do que ser ajudado. Sinto-me honrado em poder favorecer não só a Asadef, mas as pessoas em geral que irão usar essas cadeiras. Há uma quantidade grande de pessoas pre-cisando delas na cidade. Essa ação foi feita de coração e isso muito engrandece o Rotary Club de Formiga”, comemorou Sidney Ferreira.

Em 21 de fevereiro, em festiva na sede do clube, as unidades foram oficialmente entregues. O evento foi prestigiado pela comunidade formiguense, pelo poder público e por representantes da Asadef.

Rotarianos de Formiga fazem aquisição histórica

Reunião da entrega oficial: a partir da esquerda, Marley

Assunção, o diretor da Penitenciária de Formiga, Murilo

Foschete, Sidney Ferreira, Antonio Carlos Arantes e o

presidente da Câmara Municipal de Formiga, Juarez Carvalho

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Distrito 4310

Distrito 4390

O Rotary Club de Sumaré-Ação, SP, inaugurou em 20 de março o seu marco rotário, chamado de Os Companheiros, que representa as Quatro Avenidas originaisdo Rotary.

O Rotary Club de Piracicaba-Luiz de Queiroz, SP, entregou três

computadores à Unidade de Apoio aos Portadores de Câncer de Piracicaba. O

ato ocorreu em 19 de março.

O Rotary Club de Americana-Integração, SP, promoveu uma campanha de conscientização do trânsito com direito à encenação

de um grave acidente e distribuição de 1.500 panfletos educativos aos

motoristas.

Em 12 de março, o Rotary Club de Itabaiana, SE, inaugurou uma Academia da

Melhor Idade na praça Zilda Arns, nesta cidade.

Também em março, os Rotary Clubs de Pindobaçu e Campo

Formoso, BA, se uniram e realizaram um seminário sobre o garimpo de

esmeraldas na região, que atravessa problemas sérios de financiamento.

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Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.48 | JUNHO de 2014

Distrito 4390

Distrito 4420

Distrito 4410

O Rotary Club de Feira-Leste, BA, doou duas cadeiras de rodas para o Hospital Geral Clériston Andrade, de Feira de Santana.

Em 3 de abril, o Rotary Club de Guarapari-Praia do Morro, ES, proferiu palestra sobre o Golpe de 1964, a ditadura decorrente e o processo de retorno à democracia no Brasil.

Os quatro clubes de São Caetano do Sul, SP, se

uniram e doaram 31 poltronas reclináveis para A Casa do Vovô, mantida pelo Grupo Luz. Com as novas poltronas, a casa poderá atender mais 12 idosos.

Os Rotary Clubs de Cubatão, São Vicente-Antônio Emmerich, São Vicente-Praia e o E-Club do 4420, SP, entregaram mais de 120 presentes para crianças do bairro de Vila Margarida, em São Vicente.

A Comissão do programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary do

distrito 4420 patrocinou a viagem de Carla Lombardi e Estefânia

Suarez para o México e de Jéssica Salgueiro Garcia para o Equador.

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 49| JUNHO de 2014

Distrito 4420

Distrito 4430

Distrito 4440

O Rotary Club de São Paulo-Penha, SP, promoveu curso profissionalizante de pintura de casa, certificando mais de 50 pessoas em fevereiro.

O Rotary Club de

Arujá, SP, conseguiu

reunir mais de 500

doadores de sangue para o Centro Médico Ama. O clube também doou cerca de 440 panetones para as

crianças de uma creche e de uma escola da cidade.

O Rotary Club de São Paulo-Cidade Dutra, SP, entregou três cadeiras de rodas no mês de março. Na oportunidade, o clube distinguiu com certificados os colaboradores do seu Banco de Cadeiras de Rodas.

O Rotary Club de São Paulo-Mandaqui, SP, realizou o Chá

Clássico de Outono em 9 de abril. O evento angariou renda para projetos

em prol da comunidade.

O Rotary Club de Rondonópolis-Rondon, MT, soltou mais de 15 mil alevinos no rio São Lourenço em março. A ação já é a sétima do tipo realizada pelo clube e dessa vez reuniu cerca de 80 pessoas.

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Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.50 | JUNHO de 2014

Distrito 4470

Distrito 4480

O Rotary Club de Dourados-Guaicurus, MS, iniciou a Campanha do Marmitex Solidário, com previsão de entrega de 210 quentinhas por mês aos pacientes e acompanhantes do Hospital do Câncer de Dourados.

Durante festiva na Casa da Amizade, o Rotary Club de Naviraí, MS, doou uma

moto zero quilômetro para a Casa Lar Santo Antônio, instituição que cuida de idosos

carentes do município.

Em evento que reuniu o governador do distrito, Ricardo Maluf, e presidentes de clubes vizinhos, foi fundado em março o Rotary Club de Cândido Rodrigues, SP, apadrinhado pelo Rotary Club de Fernando Prestes.

Em seu tradicional Arrastão da Solidariedade, o Rotary Club de

Olímpia, SP, arrecadou mais de 6.200 quilos de alimentos, que foram doados ao

Hospital do Câncer de Barretos, Santa Casa e Abrigo São José.

O Rotary Club de Jahú, SP, recebeu para um jantar festivo companheiros australianos de três clubes participantes de um Intercâmbio Rotário da Amizade.

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 51| JUNHO de 2014

Distrito 4480

Distrito 4490

O Rotary Club de Bariri-16 de Junho, SP, doou produtos de higiene pessoal para a Apae da cidade, instituição apoiada por outros eventos do clube, como o Chá da Apae e o Almoço à Mineira.

Em parceria com a governadoria do distrito, Rotaract, Interact,

Casa da Amizade e entidades públicas e privadas da cidade, o Rotary Club de Lins, SP, realizou o 1º Seminário Distrital de Resíduos.

Com o apoio de rádio local, o Rotary Club de Votuporanga, SP, promoveu a campanha Rotary e Educação Juntos Transformando Vidas, de arrecadação de livros destinados às bibliotecas e escolas públicas do município.

O Rotary Club de Ouroeste, SP, realizou a Campanha de Coleta de Pilhas e Baterias, que contou com a participação de toda a Família Rotária do município.

No dia 5 de abril, o Rotary Club de Santa Adélia, SP, comemorou seus 70 anos de fundação durante festiva que contou com a presença do governador do distrito, Ricardo Maluf, e de presidentes de clubes afilhados.

O Rotary Club de Bom Jesus, PI, realizou

o 1º Bazar End Polio Now com arrecadação de cerca de 3.000 reais, que serão revertidos à Fundação Rotária para o combate à pólio.

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Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.52 | JUNHO de 2014

Distrito 4510

Distrito 4490 Distrito 4500

O Rotary Club

de São Raimundo Nonato-Centro, PI, realizou o Dia da Família na Escola, iniciativa que ocorreu na Creche do

Rotary. Na ocasião a associada Delza Rocha distribuiu brinquedos.

O Projeto Criança Cidadã, desenvolvido pelo Rotary Club de Russas, CE, trabalha a prática de futsal como instrumento de inclusão social de crianças e adolescentes da comunidade de Várzea Alegre.

Com apoio e parcerias o Rotary Club de Natal-Potiguar, RN, proporcionou um dia de alegria na casa de festas Happy Day Buffet para 280 crianças que fazem parte de projetos sociais.

Em parceria com o

supermercado J. Vieira,

o Rotary Club de

Carpina, PE, doou papel higiênico ao

Centro de Recuperação de Dependentes Químicos de Crack, localizado na zona

rural da cidade.

Dentro das atividades pelo aniversário do Rotary International, os rotarianos da cidade de Bauru, SP, organizaram uma passeata que reuniu mais de 600 pessoas, todas com a camisa da campanha End Polio Now.

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 53| JUNHO de 2014

Distrito 4510

Distrito 4520Durante uma visita ao Abrigo Maria Maria, o Rotary Club de Ipatinga-Archimedes Theodoro, MG, doou canecas para as crianças moradoras do local.

Com recursos próprios e a parceria de um projeto de Subsídio Distrital, o Rotary Club de Presidente Prudente-

Alvorada, SP, doou equipamentos para a União das Pessoas com Deficiência (Unipode).

Convidado pelo Rotary

Club de Marília de Dirceu, SP,

Marco Brasil, um dos maiores locutores de rodeios do país, foi fotografado fazendo o gesto Falta Só Isto

para o Maior Comercial do Mundo.

O Rotary Club de Duartina, SP, doou um oxímetro ao Hospital Santa

Luzia, proveniente de um Subsídio Distrital e da arrecadação no evento Noite Italiana, realizado pelo clube.

Durante um evento distrital, associadas ao Rotary Club de Presidente Prudente-

Rosa dos Ventos, SP, posaram para a campanha Falta Só Isto na companhia do velocista e

medalhista olímpico Claudinei Quirino.

Em parceria com a empresa Casa Sol de Marília e por meio de Subsídio Distrital, o Rotary Club

de Marília-Tradição, SP, entregou 192 livros para a Escola Municipal de Ensino Fundamental

Professor Américo Capelozza.

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Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.54 | JUNHO de 2014

Distrito 4520

Distrito 4530

Distrito 4540

O Rotary Club de São Gonçalo do Rio Abaixo, MG, organizou evento com distribuição de brinquedos e lanches às crianças do bairro Santa Catarina.

Contando com o apoio e incentivo da Imagem Pública do distrito 4530, o senador Paulo Paim homenageou o Rotary, por ocasião dos 109 anos da instituição, em sessão plenária transmitida pela TV Senado.

O Rotary Club de Brasília-Lago Sul, DF, promoveu a sua Feijoada Beneficente, iniciativa com renda destinada aos projetos sociais do clube. O evento contou com a música do grupo 4 Ponto Samba.

Contando com a presença de estudantes do município, o Rotary Club de São Joaquim da Barra, SP, organizou palestra com o tema

Drogas e Criminalidade, ministrada pela promotora Fernanda Chuster Pereira.

Em parceria com os clubes, a prefeitura e a Secretaria do Meio Ambiente do município de Ribeirão Preto, SP, o distrito 4540 promoveu o plantio de 200 ipês amarelos em homenagem aos 109 anos do Rotary.

O Rotary Club de Matão, SP, realizou a premiação do concurso de redação com o tema Prevenção do HPV. O clube entregou tablets aos cinco alunos vencedores.

Em cerimônia realizada no Rotary Club de Sertãozinho, SP, o rotariano Nelson Oliveira recebeu uma

camiseta autografada pela modelo Isabelli Fontana por ter sido o maior doador da campanha de arrecadação do RI para a erradicação da pólio.

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Distrito 4540

Distrito 4560

Distrito 4550

O Rotary Club de Passos, MG, promoveu a primeira edição do Baile de Máscaras, evento com renda destinada ao projeto de ampliação do Hospital Regional do Câncer de Passos.

O Rotary Club de Luís Eduardo Magalhães, BA, afixou faixas em locais estratégicos do município para promover a expansão do quadro associativo.

Incentivado pela coordenadora regional da Imagem Pública,

Denise Vieira, o distrito 4550 organizou mais uma ação do

Arrastão de Mídia, divulgando a luta contra a pólio na praia do

Porto da Barra, em Salvador, BA. Os Rotary Clubs de Salvador-Itaigara e Salvador-Barra, BA, realizaram o projeto Mapele, que levou atendimentos médicos e odontológicos, vacinação contra a pólio, oficinas de culinária e palestras ao município de Simões Filho, BA.

O Rotary Club de Salvador-Itapagipe, BA, patrocinou o transporte de crianças até a triagem odontológica promovida pela ONG Turma do Bem e pela empresa Oral B.

Em parceria com os jovens do Interact, o Rotary Club de Três Pontas, MG, realizou a campanha Sou Educado no Trânsito, que distribuiu panfletos sobre boas condutas que podem evitar acidentes.

C LUBES E d i Str itoS Em rEv iSta

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.56 | JUNHO de 2014

Distrito 4560

Distrito 4580

Distrito 4590

Contando com o apoio de empresas locais e da prefeitura, o Rotary Club de Ouro Fino, MG,

promoveu a primeira edição do Rotary Bike, passeio ciclístico entre os municípios de Ouro Fino e Inconfidentes, que contou com grande participação da comunidade.

O Rotary Club de Divinópolis-Oeste, MG, doou fraldas descartáveis

para crianças e idosos da Associação Coração de Criança.

Em ação comemorativa aos seus 30 anos de serviços prestados à comunidade, o Rotary

Club de Espera Feliz, MG, entregou um aparelho de eletrocardiograma ao Hospital

de Espera Feliz.

O Rotary Club de Rio Claro, SP, organizou o Almoço End Polio Now, que contou com cerca

de 200 convidados, e o Carnaval End Polio Now, com a participação da escola de samba local A Casamba. As iniciativas tiveram a renda destinada ao Polio Plus.

O Rotary Club de Santa Cruz das Palmeiras, SP, realizou a 19ª Festa do Chopp, iniciativa que recebeu 350 convidados e teve a renda destinada à ampliação do Banco de Cadeiras de Rodas do clube.

Com o intuito de auxiliar de forma emergencial uma entidade que cuida de crianças no município, o Rotary Club de Jundiaí-Vila Arens, SP, doou 223 litros de leite e 330 pacotes de biscoito à instituição. A ação contou com o apoio de jovens que estão fundando o Rotaract Club de Jundiaí-Terra da Uva.

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 57| JUNHO de 2014

Distrito 4590

Distrito 4600

Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, o Rotary Club de Conchal, SP, homenageou Jacira Ferreira Tognolli, pelos serviços prestados à comunidade como funcionária do abrigo Bem Me Quer.

Em parceria com a Fundação Rotária,

o Rotary Club de Rio Claro-Sul, SP, montou uma brinquedoteca na ala pediátrica da Unidade Básica de Saúde Dr. Nicolino Mazziotti.

O Rotary Club de Mogi Guaçu, SP, realizou a Pizza da Solidariedade, que envolveu a Família Rotária do município e teve renda destinada ao projeto Leitura no Shopping e ao Banco de Cadeiras de Rodas do clube.

Com a parceria da Fundação Rotária, o

Rotary Club de Jundiaí-Oeste, SP, entregou um laboratório de informática à Associação Cristã em Defesa da Cidadania, entidade que promove a inclusão digital de jovens e adultos.

O Rotary Club de

Amparo, SP,

comemorou seus 70 anos de

fundação com a

publicação de uma revista comemorativa, que

reúne registros das principais atividades promovidas pelo clube.

Durante o Ryla do município, o Rotary Club de São José dos Campos-Sul, SP, promoveu a palestra do rotariano e engenheiro Ciro Bondesan. O tema era Aerotrópolis, sobre o futuro das cidades e suas relações com os aeroportos.

C LUBES E d i Str itoS Em rEv iSta

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.58 | JUNHO de 2014

Distrito 4610

Distrito 4620

O Rotary Club de Cotia-Caucaia do Alto, SP, comemorou o 109º aniversário do Rotary International numa festa com leilão de prendas. A renda será destinada a entidades assistenciais da região.

Por meio de um Subsídio Distrital no valor de 16.200 reais, o Rotary Club de Tatuí-Cidade Ternura, SP, entregou três equipamentos hospitalares para a maternidade da Santa Casa local em 23 de janeiro.

Os Rotary Clubs de

Sorocaba-Sul,

Sorocaba-Ibiti do Paço e Sorocaba-Manchester,

SP, junto com a governadoria do distrito, construíram uma quadra poliesportiva para a

Associação Pró-Ex de Sorocaba.

Com um Subsídio Distrital da Fundação Rotária, o Rotary Club de Itapeva, SP, entregou 28 cadeiras de rodas e 10 cadeiras de banho à Associação dos Voluntários de Apoio e Combate ao Câncer de Itapeva.

Por meio de um Subsídio Distrital

Simplificado, o Rotary Club de

Avaré-Jurumirim, SP, contribuiu para

instalar uma bomba hidráulica e perfurar um poço artesiano na Comunidade Terapêutica Nova Jornada.

Os Rotary Clubs de

Sorocaba-Sul e

Sorocaba-Centenário, SP, realizaram

em 29 de março o 25º

Ryla, ocorrido na Escola Estadual

Monsenhor João Soares. O evento reuniu 25 crianças e adolescentes de 11 a 16 anos de idade.

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 59| JUNHO de 2014

Distrito 4630

Distrito 4640

Empenhado em melhorar as condições de vida dos moradores da comunidade Paul Harris, o Rotary Club de Santa Fé, PR, fez a entrega de mais uma fossa para aquela localidade.

O Rotary Club de Maringá, PR, premiou com troféus, livros e curso de inglês, além de bicicletas

para os jovens e uma joia na categoria adulto, os melhores leitores das bibliotecas públicas locais.

Começando com 60 equipamentos novos, o Rotary Club de

Itapejara D’Oeste, PR, lançou um Banco Ortopédico para socorrer moradores do município.

O Torneio Esportivo que o Rotary Club de Francisco Beltrão-Alvorada, PR, realizou

em 23 de março reuniu mais de 3.000 pessoas. A renda arrecadada será destinada à campanha

de combate à poliomielite.

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, o Rotary Club de

Assis Chateaubriand, PR, soltou 26.500 alevinos em sete pontos de três rios do município e recolheu lixo que estava espalhado nas margens.

Com o lucro obtido na quarta edição da Festa do Peixe, ocorrida em 2013, o Rotary Club de Flor da Serra do Sul, PR, doou quatro aparelhos de ar-condicionado para a Creche

Municipal Flor Encantada.

C LUBES E d i Str itoS Em rEv iSta

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.60 | JUNHO de 2014

Distrito 4651Distrito 4640

Distrito 4650 Distrito 4660

O Rotary Club de Toledo, PR, repassou para a Fundação Rotária e para instituições assistenciais os 10.400 reais

arrecadados na palestra do Professor Marins, que o clube promoveu no Colégio La Salle.

O Rotary Club de Itapoá, SC, comemorou o Dia Mundial sem Carro com o 5º Passeio Ciclístico, que foi prestigiado por mais de 200 ciclistas e recebeu apoio da prefeitura e de colaboradores locais.

Os Rotary Clubs de Blumenau-Garcia e

Blumenau-Norte, SC, realizaram com a Secretaria da Saúde a Semana de Prevenção ao Câncer de Próstata. Foram atendidos 2.086 homens com mais de 40 anos de idade.

Em nome de uma família do município,

o Rotary Club de São José, SC,

entregou roupas e agasalhos novos e

usados para a obra social Orionópolis

Catarinense.

Os Rotary Clubs de Tupanciretã e Tupanciretã-Mãe de Deus, RS, distribuíram 4.051 litros de suco de uva para 25 entidades educacionais e assistenciais do município.

Desde março de 2013, o Rotary Club de Ibirubá, RS, desenvolve e patrocina o projeto Escola de Música, que hoje beneficia 40 crianças. As aulas acontecem na sede da ONG Instituto Filhos do Coração.

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Distrito 4700

Distrito 4660 Distrito 4680

Distrito 4710

O Rotary Club de Júlio de Castilhos-Capão da Convenção, RS, repartiu entre três entidades assistenciais do município os 9.000 reais obtidos com a campanha Ano Novo de Carro Novo. No jantar em que comemorou seu

aniversário de 45 anos de fundação, o Rotary Club de Taquari, RS, homenageou o Rotary Club de São Jerônimo, o primeiro apadrinhado por ele, em outubro de 1994.

No final de 2013, os associados ao Rotary Club de Rio Grande, RS, se mobilizaram para coletar fraldas geriátricas e doá-las ao asilo local.

Desde abril, com o projeto Ver Melhor, o Rotary Club de Bento Gonçalves, RS, examina por meio de optometria a visão dos alunos do Centro de

Atendimento à Criança e ao Adolescente Toquinha da Amizade.

Patrocinado pelo Rotary Club de Bandeirantes, PR, Eduardo Bernardes de Oliveira está na Alemanha para o In-tercâmbio de Jovens. Outra ação do clube foi uma homenagem à associada honorá-ria Wanda Rossi.

Tendo como tema Transformar Vidas, o Rotary Club de Apucarana-28 de

Janeiro, PR, e a Escola Municipal Papa João 23 realizaram o 2º Concurso de Poesia, que contou com a participação de cem alunos.

C LUBES E d i Str itoS Em rEv iSta

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.62 | JUNHO de 2014

Distrito 4720

Distrito 4740

Distrito 4750

O Rotary Club de Campos-São Salvador, RJ, inaugurou numa

escola municipal a Biblioteca Ronaldi da Silva Venâncio, batizada em homenagem a esse veterano associado, ao centro na foto, acompanhado da família.

Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Rotary Club de Xinguara, PA, ofereceu um chá em sua sede para 40 convidadas da comunidade. Houve palestras e sorteio de brindes.

A Creche Grilo Falante recebeu a visita do Rotary Club de Ji-Paraná, RO.

Os rotarianos levaram cestas com guloseimas e refrigerantes para a garotada.

Num projeto de 2.500 reais, o Rotary Club de Catanduvas-Centro, SC, levou

à região uma unidade móvel de diagnóstico de câncer do Hospital de Barretos, SP. Foram feitos 120 exames gratuitamente.

O Rotary Club de Xanxerê, SC, aproveitou a Festa Estadual do Milho,

em março, para reunir a Família Rotária e divulgar a campanha End Polio Now.

Vencedora de um concurso de preservação ambiental do Rotary Club

de Chapecó-Norte, SC, uma escola da cidade abriu mão de parte do prêmio

em benefício da aluna Ana Schuartz, que ganhou uma cadeira de rodas.

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Distrito 4750

Distrito 4760

Num projeto feito com colaboração de clubes dos EUA, o Rotary Club de Teresópolis,

RJ, está doando 40 mil mudas de árvore a sitiantes e órgãos municipais para a recuperação de áreas devastadas.

Cerimônia de premiação da 1a Maratona Escolar de Matemática, do Rotary Club de Campos-Goitacazes, RJ, que entregou tablets e bolsas de estudos a alunos da rede pública.

Em parceria com a OAB, o Rotary Club de Araruama, RJ, realizou

uma reunião com a participação de representantes das polícias Militar e Civil, e lideranças locais, para debater a segurança na região.

Alunos do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública de Campos, RJ, participaram de uma iniciativa de orientação

e treinamento profissional organizada pelo Rotary Club de Campos-Guarus.

Os Rotary Clubs de João Pinheiro e João

Pinheiro-Participação, MG, realizaram uma Caminhada da Paz, encerrada com plantio de árvores e sorteio de tabletes para alunos de escolas locais.

Feito em 2013, o projeto

Mutirão de Saúde do Homem rendeu ao Rotary Club de Paracatu, MG, o prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, concedido pelo governo de Minas Gerais.

C LUBES E d i Str itoS Em rEv iSta

Acesse www.brasilrotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.64 | JUNHO de 2014

Distrito 4760

Distrito 4770

O Rotary Club de Bom Despacho, MG, realizou um almoço beneficente, destinando 2.222,45 reais à Fundação Rotária. Com isso, um título de

Companheiro Paul Harris será sorteado entre os associados.

Numa iniciativa dos Rotary Clubs de Belo Horizonte-Liberdade e Belo

Horizonte-Oeste, a campanha contra a pólio foi exibida em campo na semifinal do Campeonato Mineiro, entre América e Atlético.

A Prova Quádrupla foi tema de um concurso de redação realizado pelo Rotary Club de Tiros, MG, entre os educadores da cidade. A primeira colocada foi Daurea do Socorro Pessoa Macedo.

Os Rotary Clubs da

cidade de Contagem,

MG, realizaram um Ryla,

evento voltado à formação

de lideranças e desenvolvimento de valores, e que reuniu 230 jovens com

idades de 12 a 16 anos no Sesc.

Luisa Naves

Treinando crianças gratuitamente há quase 30 anos, a Academia Ashite-kam, do professor José Roberto, ganhou um tatame e alguns quimonos, doados pelo Rotary Club de Abadia dos Dourados, MG.

Em seu aniversário, Joaquim Silva, do Rotary Club de Fronteira, MG (na foto, com o governador Elcimar Oliveira), pediu aos companheiros que arrecadassem óleo de soja, doado a instituições.

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Como ver seu clube no site ou na revista

Para que os companheiros de todo o país conheçam as ações realizadas pelo seu clube em prol da comunidade,

é importante que as notícias cheguem à Redação contendo as seguintes informações:n o nome completo e o distrito de seu clube;n a data e local em que foram realizadas as ações;n um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância

e o alcance dele junto à comunidade;n os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior;n e os nomes e sobrenomes de todos os que aparecerem nas

fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda, para o caso de eles serem mencionados na legenda feita pela Redação. Mas lembre-se, o foco da notícia será sempre nas ações realizadas e não nas pessoas.FOTOS: as imagens digitais precisam ter uma boa qualidade

de impressão. Por isso, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 2 MB. Não cole suas imagens em documentos de Word: anexe-as ao e-mail como arquivos independentes.

A publicação é gratuita. Basta que o assunto se encaixe em

DicAS PARA PuBlicAção

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

nosso perfil editorial e que o seu clube esteja em dia com a assinatura da revista. Atenção: a Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube.

confirmamos o recebimento de todas as mensagens enviadas à Redação com material destinado à publicação. Portanto, se você não receber essa confirmação é porque seu e-mail não chegou até nós. Reenvie-o ou nos telefone para saber o que está ocorrendo.

MUITO IMPORTANTE: informe também um telefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida. os e-mails utilizados para enviar notícias à revista poderão ser publicados a título de contato dos clubes.

Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Rio de Janeiro, RJ cEP: 20040-006 e-mail: [email protected] o telefone da Redação é (21) 2506-5614.

Distrito 4780 Quantos somosEm todo o mundoNúmero de clubes: 34.497; Total de rotarianos: 1.208.042 (sendo 222.743 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 219; Número de distritos rotários: 532; Rotaract clubs: 6.792 (em 192 países, reunindo um to-tal de 156.216 rotaractianos); interact clubs: 16.677 (em 159 países, reunindo um total de 383.571 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento comunitário: 7.896 (em 93 países, reu-nindo um total de 181.608 voluntários não rotarianos).

No BrasilNúmero de clubes: 2.375; Total de rotarianos: 55.647 (sendo 12.220 mu-lheres); Número de distritos rotários: 38; Rotaract clubs: 513 (reunindo um total de 11.799 rotaractianos); inte-ract clubs: 881 (reunindo um total de 20.263 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento comunitário: 348 (reunindo um total de 8.004 voluntários não rotarianos).

Fonte: Escritório do Rotary international no Brasil (dados de março de 2014).

o Rotary Club de Lavras do Sul-Terra do Ouro, RS, ajudou a Secretaria Municipal de Assistência Social a realizar um evento para 500 mulheres, com debates sobre saúde e outros temas.

o Programa Polio Plus recebeu uma doação de 15 mil reais feita pelo Rotary Club de Bagé-Minuano, RS, para ajudar o mundo a acabar de vez com a poliomielite.

Nina Boeira

66 | JUNHO de 2014

BR

senhoras em ação

A Casa da Amizade de Cachoeiro-Oeste, ES (distrito

4410), doou uma Biblioteca Itaú Criança, com 100 livros, a representantes de quatro instituições locais voltadas à infância, como o Abrigo Aprisco Rei Davi (foto).

Comemorando o Dia Internacional da Mulher, em março a Associação das Senhoras de

Rotarianos de Ouro Fino, MG (distrito 4560), homenageou Maria Fullan num jantar festivo.

As integrantes da Casa da Amizade de Cotia-Caucaia do Alto, SP (distrito 4610), confeccionaram uma colcha de fuxicos, que foi vendida e teve a renda

destinada a projetos sociais.

O Hospital Nereu Ramos, na capital catarinense, ganhou uma maca para ambulância doada pela

Casa da Amizade de Florianópolis, SC (distrito 4651).

Em março, a Casa da Amizade de Ibiá, MG (distrito 4760), celebrou o Dia da Mulher num evento para cerca de 200 pessoas. Houve palestras, música,

desfile de modas e sorteio de brindes.

Os menores da Casa Lar Leleco para Crianças ganharam uniformes

escolares doados pela Casa da Amizade de Espera Feliz, MG (distrito 4580), em parceria com os rotarianos.

67| JUNHO de 2014

interact e rotaract

Rotaractianos do distrito 4430 foram responsá-veis por uma grande ação social, denominada de 4430 Transformando Vidas, na cidade de Itaquaquecetuba, SP. Em 9 de março, 227

famílias ganharam cestas básicas, em um total de 5 toneladas de alimentos distribuídos, e receberam os seguintes atendimentos: assessoria financeira e jurídi-ca, palestras sobre saúde em geral (inclusive doenças sexualmente transmissíveis), amamentação, higiene bucal e culinária de baixo custo, e aulas de dança. Para as crianças foram oferecidas atividades recreativas. A ação também teve o apoio de rotarianos e interactianos

Eles transformaram vidas em uma cidade paulista

do distrito, e como todos os 158 voluntários atuaram com uma camisa vermelha com a logo do projeto, no Facebook o Transformando Vidas recebeu o epíteto de Avalanche Vermelha.

Os integrantes do Rotaract Club de Sapezal, MT (distrito 4440), entregaram alimentos para uma entidade que abriga crianças em situação de risco social.

O Rotaract Club de Cuiabá, MT (distrito 4440), doou material escolar para uma escola em uma comunidade

quilombola. O evento de entrega recebeu apoio da Casa da Amizade e de dois Rotary Clubs locais.

Os jovens do Interact Club de Cuiabá-Bandeirantes, MT (distrito 4440), distribuíram abraços grátis em praças, asilos, hospitais e creches da cidade. A iniciativa teve o apoio do Sesi e Senai.

O Interact Club de Lins, SP (distrito 4480), doou material de limpeza para uma ONG de defesa dos animais, plantou 17 mudas de árvores em uma pista de corrida e visitouum asilo, onde houve distribuição de lanches.

68 | JUNHO de 2014

I nteract e rotaract

Os integrantes do Interact Club de Itápolis, SP (distrito 4480), plantaram 40 mudas de árvores de diversas espécies na cidade. Em outra ocasião, eles visitaram o Abrigo Rainha da Paz, dedicado à terceira idade.

O Rotaract Club de São José do Rio Preto-Boa Vista, SP (distrito 4480), participou da doação de 500 livros à biblioteca do município e de litros de leite a duas instituições locais.

O Rotaract Club de Guaiçara, SP (distrito 4480), realizou um pedágio conscientizador para a preservação da

água. O clube também esteve à frente de um projeto de incentivo à leitura entre as crianças.

Os integrantes

do Interact Club de Guaiçara, SP (distrito 4480), prestaram apoio a uma oficina de reciclagem para alunos das escolas da cidade. Os interactianos ainda atuaram em campanha de preservação da água.

O Interact Club de Pombal, PB (distrito 4500), reinaugurou o seu marco, que havia sido depredado, em evento em março. E em parceria com o Rotaract local, o clube apresentou peça infantil em uma creche.

O Rotaract Club de Lauro de Freitas, BA (distrito 4550), divulgou a campanha do

Rotary End Polio Now com um estande montado em um grande shopping da cidade. A Família Rotária participou da iniciativa.

69| JUNHO de 2014

Com apoio da secretaria de Cultura do município, o Rotaract Club de Três Pontas, MG (distrito 4560), realizou o 3º Cinema do Rotaract Club, de 28 a 30 de março, no Centro Cultural Milton Nascimento.

Os integrantes do Rotaract Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG (distrito 4560), estiveram no Lar Fraterno em 30 de março para contar histórias e levar lanche e doações para as crianças acolhidas.

Por ocasião da Semana Mundial de Rotaract, o Rotaract Club de Elói Mendes, MG (distrito 4560), entregou panfletos na Faculdade Cenecista de Varginha e exibiu vídeos sobre seu trabalho na comunidade.

O Interact Club de Campos do Jordão, SP (distrito 4600), realizou campanha de conscientização no trânsito, distribuindo para a população lixeiras para carro e fôlderes com regras de trânsito seguro.

Em março, o Interact Club de Sorocaba-Manchester, SP (distrito 4620), doou 600 litros de leite, 40 pacotes de fraldas geriátricas e cem panetones aos mais de cem idosos do Lar São Vicente de Paula.

Com ajuda da Família Rotária local e de escoteiros, o Interact

Club de Rio do Sul, SC (distrito 4650), foi o anfitrião do

10º Encontro Distrital do Interact, que recebeu 80 jovens, em 8 e 9

de março.

70 | JUNHO de 2014

BR

I nteract e rotaract

Para comemorar a Semana Mundial de Ro-taract, o Rotaract Club de Tupanciretã, RS (distrito 4660), ofereceu, na Câmara de Vereadores, palestras voltadas ao ingresso dos jovens no mercado de trabalho.

No seu quarto aniversário, o Rotaract Club de Sarandi, RS (distrito 4700), orga-

nizou uma comemoração na praça Farroupi-lha com música, brinquedos para crianças e

bolo para quem prestigiou o evento.

O Rotaract Club de Bandeirantes, PR (distrito 4710), realizou a 2ª Páscoa Solidária na vila São Pedro com exibição de filme, concurso de desenhos e distri-buição de doces para todas as crianças.

O Rotaract Club de Bocaiúva-Leste, MG (distrito 4760), realizou a 1ª Ação Rota-ractiana. Houve lazer para crianças, serviços de saúde bucal, cortes de cabelo, atividades

esportivas e plantio de árvores.

Com a presença de lideranças políticas e rotárias da região, o Rotaract Club de Uberaba, MG (distrito 4770), entregou em abril a Comenda Rotaractiana 2014, no Centro Administrativo da prefeitura.

Com o projeto Atividade Carinho, o Inte-ract Club de São Gabriel, RS (distrito

4780), abordou temas como trânsito, primeiros socorros e gravidez na adolescên-

cia, entre outros, em visitas a escolas.

71| JUNHO de 2014

R econhecimentos da fundação RotáRia O que significam

Novos agraciados

Contribuinte EspecialQualquer pessoa que contribui com 100 dólares é au-tomaticamente reconhecida como Contribuinte especial.

Companheiro Paul HarrisUma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris (l), que consiste de certificado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.

Contribuições múltiplasO Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome elas são feitas, recebe distintivo com safiras (l), rubis (l) ou Major donors (l) – doador extraordinário, com contribuição pessoal de 10.000 a 249.999 dólares –, de acordo com o valor do aporte acumulado.

Sociedade Paul HarrisPessoas que assumem o compromisso de contribuir anu-almente com 1.000 dólares recebem distintivo especial e certificado do distrito (l). este reconhecimento é válido para contribuições múltiplas.

BenfeitorUma pessoa se torna Benfeitor da Fundação Rotária ao incluir um dispositivo em seu testamento em benefício do Fundo de dotação, para o qual efetua uma contribuição de 1.000 dólares ou mais. O doador recebe um distintivo especial e diploma.

Sociedade de Doadores TestamentáriosRefere-se a pessoas individualmente ou casais que façam promessas de doação de 1.000 dólares ou mais em testamentos ou seguros de vida. estes doadores recebem peça de cristal e distintivo.

Sociedade Arch C. Klumphdoadores que contribuem com 250.000 dólares ou mais qualificam-se para a Sociedade Arch C. Klumph. eles são convidados para cerimônia de admissão na sede mundial do Rotary International, em evanston, eUA, e podem escolher ter suas fotos colocadas na Galeria Arch C. Klumph e no terminal interativo. esses doadores também recebem distintivo, certificado e convites para eventos especiais.

Os fundosAs doações formam diversos fundos. São eles: Fundo Anual de Programas, Fundo Polio Plus e Fundo Per-manente. Se as doações forem de empresas, serão encaminhadas à Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF). As contribuições servem para Projetos de Subsídios distritais, Globais e Globais Pré-definidos, que apoiam a missão da Fundação Rotária para promover a paz, a boa vontade e a educação, melhorar a saúde e combater a pobreza.

Distrito 4310Rotary Club de Itu-Terras de São José, SPl Celia Aparecida Gonçalves da Silval Mario Ronconi de Oliveira, com uma safira

Distrito 4420Rotary Club de São Vicente-Antônio Emmerich, SPl Toshio Moril Valdeci de Oliveira da Silva, presidente, com a segunda safira

Distrito 4480Rotary Club de Jales, SPl Clarice Sakashital Edvaldo Pereiral Mario Sakashita, com a primeira safiral Paulo Peres, com a terceira safira

Distrito 4530Rotary Club de Ceilândia, DFl Creuza Ferrira da Silva Nascimentol Delsivone America Rezende Dornelas, com uma safiral Itamar Rodrigues Bráulio

Distrito 4590Rotary Club de Campinas-Sul, SPl Adriano Elias Britol Andreia Mottal Antonio Carlos Carvalhol Danilo César Masson de Souzal Erika Baptistella Sundfeldl Ivan José Antunes Ribeiro, com a primeira safiral João Batista Costal José Otávio Bigatto, com o segundo rubil Luiz Antonio Salvador, com o segundo rubi

l Mário Bozza Júnior, com a primeira safiral Nelson Solcia, com o cristal de Major Donorl Paulo Célio Poletti, com a primeira safiral Pedro Ricardo Silveira Aboin Gomesl Roberto Lúcio Vieira, com a primeira safiral Roberto Lúcio Vieira Júniorl Valter César de Souza, com a quarta safiral Takuo Hashizume, com o primeiro rubi

Distrito 4710Rotary Club de Arapongas-Beija Flor, PRl Carlos Pereira de Souzal Jaime Gonçalves, com uma safiral Michael Rogério Gimenezl Sandra Cristina Palmieril Silene de Souza Gonçalvesl Simone da Silva Leme

Distrito 4750Rotary Club de Campos dos Goytacazes-Planície, RJl Fábio Augusto Viana Ribeiro

Distrito 4770Rotary Club de Ituiutaba, MGl Josimar Vilela de Avelar, com uma safiral Monaliza Martins Catarina

Rotary Club de Morrinhos, GOl Dolores Troncoso Chaves, com uma safiral Edith dos Santos Tavaresl Geraldo Nagela Fortesl José Henrique Rodrigues Machado, presidente, com três safirasl Rozana Maria Romanol Rozete Coelho Rocha, com uma safira

72 | JUNHO de 2014

Nesta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da administração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).

R otaRianos que são notícia

n Pedro Fontolan, do Rotary Club de Rafard, SP (dis-trito 4310), foi homenageado pela Câmara Municipal de Rafard com o título de Honra ao Mérito pelos relevantes serviços prestados à cidade.

n Renato Galindo Jardim, presidente 2011-12 do Ro-tary Club de São Paulo-Cidade Dutra, SP (distrito 4420), é chefe de gabinete da Subprefeitura de Vila Mariana, na cidade de São Paulo.

n Linealdo de Aguiar Sobral e Luiz Romero de Souza Uchoa foram distinguidos com o título de Cida-dão Mato-grossense, concedidos pela Assembleia Legis-lativa do Estado de Mato Grosso. Eles são associados ao Rotary Club de Arenápolis, MT (distrito 4440).

n Edson Rogatti, do Rotary Club de Palmital, SP (dis-trito 4510), foi eleito por aclamação presidente da Con-federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas.

n Antonio Carlos Maçonetto, do Rotary Club de Ribeirão Preto, SP (distrito 4540), recebeu o título de Ci-dadão Ribeirão-pretano da Câmara Municipal da cidade.

n Maurílio Romão, do Rotary Club de Passos, MG (dis-trito 4540), dirigiu a peça O Gato malhado e a andorinha sinhá, que recebeu os troféus de Melhor Espetáculo e Melhor Direção no Festival Nacional de Artes Cênicas de Conselheiro Lafaiete. A peça também venceu em diversas categorias, inclusive de Melhor Espetáculo, no 10º Festival Nacional de Teatro de Varginha.

n Léo Grego, governador assistente da Área 10 do distrito 4560, recebeu a Comenda Ambiental Estância Hidromineral de São Lourenço das mãos do então gover-nador do Estado de Minas Gerais Antônio Anastasia pelos relevantes serviços prestados à comunidade.

n Antônio Eugênio de Azevedo Taulois, do Rotary Club de Petrópolis, RJ (distrito 4570), assumiu uma ca-deira no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

n Aroldo Araujo, associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (distrito 4570), assessor da Cooperativa Editora Brasil Rotário e autor da campanha Ética – Um Princípio que Não Pode Ter Fim, recebeu o título Persona-lidade Cidadania 2014. O reconhecimento é uma iniciativa da Associação Brasileira de Imprensa, Academia Brasi-leira de Filosofia e do jornal Folha Dirigida, que também

homenagearam mais 10 personalidades, como as atrizes Fernanda Montenegro e Lucélia Santos, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa.

n Maria José de Castro Santa Rosa e Modesto José de Freitas, associados ao Rotary Club de Três Rios-Beira Rio, RJ (distrito 4600), foram nomeados con-selheiros municipais de Três Rios.

n Dora Silvia Cunha Bueno, associada ao Rotary Club de São Paulo, SP (distrito 4610), foi reeleita presidente da Diretoria Executiva da Associação Paulista de Fundações.

n Aristides Ferreira Filho, José Tarcisio Ribeiro, Antonio José de Brasil, Dirceu Vieira de Ca-margo e Simeão José Sobral tomaram posse na Apae de Tatuí como, respectivamente: diretor financeiro, vice-presidente, conselheiro administrativo e conselheiro suplente. Eles são associados ao Rotary Club de Tatuí, SP (distrito 4620).

n Rita de Cássia Vieira Roesener, associada ao Rotary Club de Avaré-Jurumirim, SP (distrito 4620), assumiu a presidência da entidade Residência do Amor Fraternal de Avaré, que acolhe idosos.

n Lauro Rita da Silva, associado fundador do Rotary Club de Braço do Norte, SC (distrito 4651), assumiu a presidên-cia da Associação Empresarial do Vale do Braço do Norte.

n Egon Theophilo Heinsch, governador 1993-94 do distrito 4670 e associado ao Rotary Club de Porto Alegre-Anchieta, RS, foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Três de Maio, RS, por ter participado da emancipação dessa cidade e se tornado vereador na primeira eleição de Três de Maio.

n Fábio Augusto Viana Ribeiro, do Rotary Club de Campos dos Goytacazes-Planície, RJ (distrito 4750), é secretário de Administração desse município.

n Helen Franco, do Rotary Club de Lavras do Sul-Terra do Ouro, RS (distrito 4780), assumiu a presidência da Apae de Lavras do Sul.

n Neli Lúcia Coradini Abascal, governadora 2000-01 do distrito 4780 e associada fundadora do Rotary Club de Caçapava do Sul-Sentinela, RS, assumiu pela segunda vez a presidência da Associação Comercial e Industrial de Caçapava do Sul.

73| JUNHO de 2014

Luiz Renato D. Coutinho em 1974Aconteceu

Cem milhões em ação, pra frente Brasil...

José Gomes Bica, do Rotary Club do Rio de Janeiro-São Cristóvão, RJ (distrito 457), mostrava-se tocado pela questão

do menor abandonado. “Problema prioritário! Que fez você para equacioná-lo?”, indagava ele no título do seu artigo.

“Se a situação é preocupante, sabemos que se agravará mais com a explosão demográfica brasileira. Chegaremos ao ano 2000 com 200 milhões de habitantes, e, pela constituição da nossa pirâmide etária, aproximadamente 50% será constituída de jovens até 18 anos”, escreveu.

“Portanto, embora sabendo da complexidade do problema e da existência de órgãos públicos como Funabem e Febem, reconhecidamente há muito por fazer, e é nosso dever, como rotarianos, participar ativamente dos programas que estão sendo realizados por esses órgãos, pois entendemos que o

E a Brasil Rotário trazia em junho daquele ano...

Veja esta e outras edições antigas da sua Brasil Rotário em www.brasilrotario.com.br/?p=acervo

O nosso país tinha então 104,2 milhões de habitantes e 8,7 milhões de aparelhos de TV, todos os quais foram ligados para assistir aos jogos da Copa do Mundo de 1974, que começaram em 13 de junho, sediados na Alemanha Ocidental. Mas aquele era um período de entressafra para nós,

com o envelhecimento da geração tricampeã de 70, como assinalou a jornalista Ana Maria Bahiana.

Zagallo era ainda o comandante da seleção. Dois meses antes ele declarou em uma entrevista para a BBC: “O Gerson parou, perdemos o Carlos Alberto e o Clodoaldo, e o Pelé preferiu ficar de fora.” Na oportunidade, também demonstrou desconhecer um fenômeno europeu: o futebol holandês.

Sem o Pelé, a camisa 10 ficou com Rivelino. Ele, Jairzinho e Paulo César eram, segundo os torcedores, o trunfo para trazermos a nova taça – uma peça de 37 centímetros de ouro maciço.

A seleção estreou empatando com a Iugoslávia num zero a zero. Mostrava despreparo frente aos modernos esquemas táticos europeus. Na segunda partida, contra a Escócia, outro zero a zero. O Brasil arriscava-se a ficar de fora, e graças a uma vitória de 3 x 0 contra o Zaire passou à etapa seguinte. Nesta, venceu a Alemanha Oriental – equipe que pela primeira e única vez disputou uma Copa – por um magro 1 x 0, a Argentina por 2 x 1, mas foi derrotado pela Holanda de 2 x 0. Treinados por Rhinus Michel, os jogadores holandeses não tinham posição fixa e se notabilizavam pelas rápidas jogadas de contra-ataque – era o famoso Carrossel Holandês.

Eis que na partida final da Copa, em 7 de julho, no estádio Olímpico, em Munique, coube à Alemanha Ocidental emperrar esse carrossel, vencendo os holandeses por 2 x 1.

A seleção brasileira voltou para casa com um modesto quarto lugar, após perder para a Polô-nia de 1 x 0. Iria se deparar aqui com severas críticas da imprensa, que considerara Zagallo excessivamente cauteloso e retranqueiro.

Acima, cartaz oficial da Copa de 1974. Ao lado, nossa seleção se perfila em campo antes de enfrentar o Zaire, na primeira fase

trabalho mais importante que a Funabem está desenvolvendo atualmente em todo o Brasil é o da prevenção da marginali-zação do menor.”

“No momento em que os pais não conseguem garantir o mínimo exigido para a sobrevivência, começam a surgir os problemas. Uma grande porcentagem dos meninos que andam mendigando, roubando, o fazem porque foram obrigados a sair de casa para procurar sustento, na maioria das vezes não só para si, mas também para a família.”

“Aqui, então, começa o trabalho da comunidade. É preci-so nesta fase assisti-los com urgência, situando-os dentro da sociedade como elementos úteis, preparando, orientando, encaminhando e, sobretudo, desviando-os do caminho da marginalização e delinquência”, defendeu.

74 | JUNHO de 2014

ReLAX

EntrE aspas

Diagnóstico difícilNo consultório, o médico decide ser sincero:– Não consigo encontrar o motivo das suas dores. Só pode ser por causa da bebida!– Não tem importância – diz o paciente. Eu volto outro dia, quando o senhor es-tiver sóbrio.

InocenteAcusado de bigamia, o sujeito é finalmen-te considerado inocente pelo júri.– O senhor é um homem livre agora – sentencia o juiz – Pode voltar para a sua mulher. – Muito obrigado, meritíssimo! Mas para qual delas?

Colaborações enviadas por Hertz Uderman, governador 1995-96 do distrito 4570 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier, RJ.

“Vizinho: indivíduo que, segundo os mandamentos, devemos amar como a nós próprios, embora ele faça tudo o que sabe para nos levar à deso-bediência.” – Ambrose Bierce, crítico e escritor norte-americano (1842-1913)

“Se os meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles.” – Adlai Stevenson 2O, po-lítico norte-americano (1900-1965)

“Um preguiçoso é um homem que não finge que trabalha.” – Alphon-se Allais, escritor e humorista francês (1854-1905)

Rodrigo

O pai da noivaO jovem chega à casa da namorada para pedi-la em casamento.– Mas você tem condições de sustentar uma família grande? – pergunta o sogro.– Tenho sim! – responde o rapaz.– Ótimo. Somos nove.

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