BOLETIMINFORMATIVOANO 19 | Nº 175OUTUBRO 2014DISTRIBUIçãO gRATUITARODOVIA BR-116/RJ

Desde agosto, estão em vigor mudanças no tráfego para os usuários da Rodovia Santos Dumont (BR-116/RJ) em função da implantação do Arco Metropolitano. Os que seguem para o Rio de Janeiro devem manter a direita ao se aproximarem da BR-040 (Rio-Petrópolis), no trecho do Km-143 (Saracuruna), mesma orientação para quem deseja ir em direção a Petrópolis ou quer retornar a Teresópolis. Já os que quiserem acessar o Arco Metropolitano na direção Sul (Nova Iguaçu, Itaguaí e São Paulo) devem seguir sempre em frente, subindo o novo viaduto no Km-143,1 e, para tanto, precisam se manter na pista esquerda junto ao canteiro central da via. Para melhor visualização dessas mudanças o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) instalou sinalização composta por pórticos e outros dispositivos na via, indicando o novo acesso. Confi ra o mapa publicado na página 4 desta edição do CRT BOAVIAGEM.

Há alguns anos, a cor do mês de outubro é o rosa, para divulgar o movimento mundial de mobilização de prevenção do câncer de mama, o conhecido “Outubro Rosa”, que tem coordenação nacional da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama). No Rio de Janeiro já virou tradição a iluminação do Cristo Redentor nesta cor e a de vários prédios, o que acontecerá com a sede da CRT neste ano. (Cont. pág. 03)

“Outubro Rosa” prepara eventos para angariar cada vez mais pessoas para a causa

TODOS MOBILIzADOS pELA pREVENçãO DO CÂNCER DE MAMA

BR-116/RJ TEM MUDANçA DE ACESSOS EMFUNçãO DO ARCO METROpOLITANO

Sinalização indicativa das mudanças foi instalada no trecho do Km-143

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tivo com o carro estacionado? Pois é, também é passível de punição pelo artigo 229 do CTB que diz: “usar in-devidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com as normas fixadas pelo Contran”. A multa atingiu 10 motoristas cariocas em 2013.

A atenção para estacionar o mais próxi-mo da calçada não é coisa só de moto-rista preocupado com arranhões provo-cados por veículos passantes. Ela evita o pagamento de multa entre R$ 85,13 e menos quatro pontos na carteira a R$ 127,69 e cinco pontos, a primeira hipó-tese para os que param de 50cm a um metro do passeio e a segunda, infração grave, para quem deixar o carro a mais de um metro da calçada. Além disso, nos dois casos, o veículo está sujeito a reboque.

Farol alto nas ruas da cidade? Além de ofuscar o motorista do veículo do sen-tido oposto é infração leve flagrada ano passado em 18 motoristas do Estado do Rio. E, além destas, têm outras que chegam a passar despercebidas até dos agentes de trânsito, mas que, se nota-das, são punidas como infração: braço para fora da janela do veículo, trafegar em velocidade inferior à metade da máxima numa via expressa; cortar pela direita; enguiçar por falta de combus-tível; dirigir colado no carro da frente;

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CUIDADO QUE ISSO DÁ MULTA!

Desavisados de que alguns comporta-mentos podem gerar multas quando em uma via, motoristas são pegos de surpresa ao receberem uma infração. Alguém sabe, por exemplo, que passar numa poça d’água e molhar o pedestre na calçada pode doer no bolso? Pois é, quem peca por esta falta de civilidade está sujeito a multa de R$ 85,13.

Segundo matéria de Fernando Miraga-va, publicada em 27 de agosto no ca- derno “Carro etc”, de O Globo, no ano de 2013, um total de 101 motoristas flumi- nenses foi autuado com base no artigo 171 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) por “usar o veículo para arremes-sar, sobre pedestres ou veículos, água ou detritos”. Esta é uma infração média que, além da multa, gera a perda de qua-tro pontos na carteira de habilitação.

Este é apenas um dos procedimentos

que, embora sejam do conhecimento de poucos, geram multas de trânsito. Entre eles está o para-brisa defeituoso, que, conforme artigo 230 do CTB, pode a-carretar na apreensão do veículo e in-fração grave para seu proprietário. Se não é tão grave, buzinar no engarrafa-mento não faz mal apenas aos ouvidos, mas também, ao bolso e à carteira de habilitação do “buzinador” como acon-teceu com 1.681 motoristas do Rio no ano passado, flagrados na infração leve pelo artigo 227 do CTB.

Sabe o alarme que dispara sem mo-

andar com o veículo acima da lotação; jogar lixo pela janela ou dirigir com aparelho de som no volume máximo.

Atos contra pedestres e ciclistas são in-frações de maior gravidade. Por exem-plo, ameaçar quem atravessa a rua é grave, acarretando a perda de sete pontos na CNH, multa de R$ 191,54 e até possível suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo. Já não respeitar a distância mínima de 1,50m dos ciclistas é infração média. Os ciclistas também não ficam de fora da “responsabilidade no trânsito”, pois andar de bicicleta sobre o passeio onde não seja permitida a circulação é infra-ção média e gera multa.

Mas se os “motorizados” têm deveres, o pedestre também não deixa de ter os seus. Andar e cruzar vias fora dos locais permitidos, não usar a passarela para a travessia ou as passagens aéreas e subterrâneas também prevê punição. Por isso, esteja atento e respeite as leis para sua própria segurança!

BUzINAR NO ENgARRAFAMENTO OU ATRAVESSAR FORA DA pASSARELA ESTãO ENTRE AS INFRAçõES pASSíVEIS DE pUNIçãO

tros projetos como o “Rosas da Vida” (palestras e work-shops sobre câncer de mama e direito da mulher em áreas de desigualdade social), “Lenços da Vida” (gera-ção de renda para pacientes de câncer com produção de lenços e adereços de cabelo) assim como o “Rosas do Morro” e o “Educar para Cuidar”, que contam com a tutoria de profissionais da Suzan G Komen for the Cure, Massachusets Afiliate. Quem quiser conhecer e/ou colaborar com a instituição pode acessar o site www.fundacaolacorosa.com, visitar sua sede à Av. Presi-dente Vargas, 2.000 (anexo) ou entrar em contato pelo telefone (21) 2567-0578.

E como apoio da CRT a esta causa, representantes da Laço Rosa estiveram em 28 de agosto na empresa para falar a seus funcionários sobre ações preventivas do câncer de mama. Várias sobreviventes e pessoas que tiveram familiares acometidos pela doença – as “vitoriosas” como são conhecidas – deram depoimentos esclarecedores e emocionantes sobre as experiências vividas, os quais foram importantíssimos no alerta para mulheres e ho-mens sobre a importância do auto-exame e da necessi-dade da realização periódica das consultas médicas.

O “Outubro Rosa” deste ano tem uma série de progra-mações no Estado do Rio, entre elas, uma caminhada, no bairro de Icaraí, em Niterói, mesma cidade onde, no Museu de Arte Contemporânea (MAC), acontece de 10 de outubro e 2 de novembro a exposição internacional de fotografias “The Scar Project”, de David Jay. Esta mostra reúne imagens de mulheres com suas cicatrizes, resultado do câncer de mama diagnosticado até os 35 anos, entre elas três brasileiras.

Durante o “Outubro Rosa” o prédio sede da CRT ganhará iluminação especial em rosa para que, cada vez mais, a importância do diagnóstico precoce seja disseminada nos lares e em círculos de amizade, salvando milhares de vida.

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‘OUTUBRO ROSA’ pARA SALVAR VIDAS

pREVENçãO É O CAMINHO DA CURA

O Outubro Rosa remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. O movimento começou nos Estados Unidos onde ou-tubro, com aprovação do Congresso Americano, se tornou o mês nacional de prevenção da doença. A ação de iluminar monumentos e prédios surgiu pos-teriormente, para propagação da conscientização de um número cada vez maior de pessoas.

A primeira ação neste sentido no Brasil aconteceu com a iluminação do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, em 2002, por iniciativa de um grupo de mu- lheres que tiveram câncer de mama. Seis anos depois, várias cidades brasileiras já haviam ade-rido à prática e, em 2009, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi “colorido” com a luz rosa pela primeira vez.

Entre as entidades que propagam o movimento e a luta pelo diagnóstico precoce do câncer de mama está a Fundação “Laço Rosa”, uma instituição sem fins lucrativos que mantém, entre outras iniciati-vas, portal na Internet com informações sobre a doença e um canal de ajuda para quem tem ou passou pela mesma, somando cerca de 60 mil seguidores nas redes sociais.

A “Laço Rosa” foi pioneira no Brasil, lançando o primeiro Banco de Perucas Online para pacientes em tratamento de quimioterapia. Ela oferece tam- bém auxílio psicológico a pacientes, família e ami-gos dos portadores de câncer, além de palestras, oficinas e eventos de confraternização. Pelas ações desenvolvidas, a “Laço Rosa” é a única instituição carioca selecionada no programa “Professional Followship Program – Women Empowerment, do governo americano.

Além do banco de perucas, a entidade mantém ou-

Conforme explica o mastologista e consultor de cirurgia oncológica da Fundação do Câncer, Carlos Frederico de Freitas Lima, o câncer de mama, o segundo mais frequente no mundo, é o desenvolvimento anormal das células da glândula mamária, que se multiplicam até for-marem o tumor. Estes casos vêm crescendo es-pecialmente nos países em desenvolvimento, onde a maioria é diagnosticada em estágios avançados.

– O câncer de mama é uma doença tempo-dependente. Portanto, é fundamental que seu diagnóstico seja feito o mais cedo possível, o que aumenta as chances de cura. É muito im-portante que as mulheres procurem o médico regularmente para fazer o exame físico e a ma-mografia. O Ministério da Saúde aconselha sua realização a cada dois anos nas mulheres entre

50 e 69 anos. Já o exame clínico, baseado na palpação dos seios, deve acontecer anualmente – orienta.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2014 devem ser registrados mais de 57 mil novos casos da doença que, em 2011, provocou cerca de 13 mil mortes, sendo destas, a de 120 homens. Os princi-pais fatores de risco estão ligados a hormônios, idade, quadro reprodutivo e hábitos de vida, assim como ao consumo exagerado de alimentos gordurosos, bebidas alcoólicas e sedentarismo. Há evidências de que o ta-bagismo também aumenta as chances de desenvolvi-mento da doença.

A primeira orientação é para que a mulher conheça bem suas mamas e saiba identificar alterações para alertar o médico. O mais fácil de ser percebido é o caroço no seio, acompanhado ou não de dor. Outros são: abaulamento, curvatura para fora de parte da mama, inchaço, espes-

samento ou retração da pele ou do mamilo, vermelhidão da pele ou com aspecto de casca de laranja e secreção pelos mamilos. Também podem aparecer pequenos caroços nas axilas e inchaço do braço. Notado algum desses sin-tomas, o ginecologista ou mastologista devem ser procurados imediatamente.

Os homens também podem ter câncer de mama só que a relação é de 100 para um em relação às mulheres. A idade de incidên-cia da doença entre eles varia dos 50 aos 70 anos, sendo que, nestes casos, geralmente a detecção é feita em estágio avançado o que dificulta o tratamento.

(sites usados como fonte:www.caism.unicamp.br; www.outubrorosa.org.br)

O Cristo Redentor é um dos monumentos que recebe iluminação especial

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Expediente

Este informativo é uma produção do Departamento de Marketing da CRT – Concessionária Rio-Teresópolis

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Coordenação Geral Pedro Lancastre | Jornalista Responsável Simone Botelho | Assistente de Produção Alexandra Amaral

Reportagens CRT: Assessoria de Comunicação | Fotos Francisco Vicente / Acervo Fundação Laço Rosa | Editoração Eletrônica Claudio Attademo