botucatu especial - mulheres cury

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Botucatu ANO 3 | Nº 14 | 2009 | R$ 8,90 Botucatu especial especial O desafio de ser mulher: as mulheres da tradicional família de nossa cidade que tão bem representam as mulheres botucatuenses Fique por dentro das novas regras que modificam cerca de 380 mil palavras de nossa língua Evento tradicional e reconhecido internacionalmente, 9º. Leilão Mega Halter & Performance será realizado pela primeira vez em Botucatu Resorts: conforto e inúmeras atrações reunidas em um só lugar Turismo Nova ortografia Leilão Mega 2009 Mulheres Cury Coluna social | Gastronomia | Viva Bem | Seus Direitos | Arquitetura | Música

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8,90BotucatuespecialespecialO desafio de ser mulher: as mulheres da tradicional família de nossa cidade que tão bem representam as mulheres botucatuenses. ortografiaLeilão Mega 2009: línguaEvento tradicional e reconhecido internacionalmente, 9º. Leilão Mega Halter & Performance será realizado pela primeira vez em Botucatu. Turismo: Resorts, conforto e inúmeras atrações reunidas em um só lugar. Nova ortografia: Fique por dentro das novas regras que modificam cerca de 380 mil palavras de nossa língua. Coluna social - Gastronomia - Viva Bem - Seus Direitos - Arquitetura - Música

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BotucatuAN

O 3

| N

º 14

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9 | R

$ 8,

90

Botucatuespecialespecial

O desafio de ser mulher: as mulheres da tradicional família de nossa cidade que tão bem representam as mulheres botucatuenses

Fique por dentro das novas regras que modificam

cerca de 380 mil palavras de

nossa língua

Evento tradicional e reconhecido

internacionalmente, 9º. Leilão Mega Halter

& Performance será realizado pela primeira

vez em Botucatu

Resorts: conforto e inúmeras

atrações reunidas em um só lugar

Turismo

Nova ortografia

Leilão Mega 2009

Mulheres Cury Coluna social | Gastronomia | Viva Bem | Seus Direitos | Arquitetura | Música

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Page 3: Botucatu Especial - Mulheres Cury

editorial

EXPEDIENTE

Acontece

Espaço Universitário

Cultura

Festas & Cia.

Música

Gastronomia

Mundo Digital

Capa

Espaço Mulher

Sociedade

Curtição

História de Sucesso

Nova Ortografia

Arquitetura

Viva Bem

Turismo

Seus Direitos

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Embora todo dia seja dia da mu-lher, dedicamos uma atenção espe-cial a elas nessa edição que circula no mês dedicado a elas. Começamos pela capa, com as mulheres da família Cury, tradicional família de nossa cidade em que as mulheres desempenham um importantíssimo papel, apoiando, sugerin-do e trabalhando para a população, além de desempenharem seus papéis como mães, esposas, filhas e profissionais.

No Espaço Mulher, o caderno já reservado para as mulheres em toda edição, destacamos algumas novidades em tratamen-tos capilares para que as mulheres possam se atualizar e tirar proveito de toda a tecnologia avançada da indústria cosmética, para obterem cabelos cada vez mais saudáveis e belos.

Para as mulheres que pensam em casar-se, a coluna Festas e Cia. tira todas as dúvidas sobre a festa de casa-mento, sua organização, o que é bom ou não fazer, além de muitas outras dicas.

Para quem quer entrar em forma, a nova coluna Viva Bem trará, a partir desta edição, dicas para que você possa se exercitar de modo fácil e prático em sua própria casa, com exercícios explicados de forma simples pela profissio-nal da educação física Patrícia Magri.

Na seção Arquitetura, Lilian Inácio nos mostra os bene-fícios da arquitetura sustentável, uma tendência cada vez mais forte devido à grande preocupação com a preservação dos recursos naturais de nosso planeta.

Entre as novidades, além da seção Viva Bem, destaco também a nova seção Gastronomia, que em sua estréia nos leva até o Restaurante Camponesa destacando um dos de-liciosos pratos oferecidos: o ravióli de mussarela de búfala com manjericão. Experimente essa nova seção!

Sempre pensando em qualidade, alteramos nosso pro-jeto gráfico, buscando tornar sua leitura cada vez mais agradável, com um visual ainda mais limpo e moderno.

Aproveito a oportunidade para agradecer a todas as mu-lheres que fazem parte do dia-a-dia da Botucatu Especial, di-retamente ou indiretamente: minha esposa Milene Coltri, que sempre me apoiou e continua apoiando, além de revisar os textos da revista e agora acumulando também o papel de mãe do Sandro Giovani, nosso filho; minha mãe Jonadir Coltri, que me ajuda de todas as formas; e todas as mulheres que partici-pam diretamente da produção da Botucatu Especial: Priscila Farias, responsável pelo projeto gráfico e pela diagramação da revista; Luciana Tobias, responsável pelo departamento comercial da revista; Suelyn da Luz, jornalista que elabora as matérias da redação; Aline Grego, jornalista que elabora os textos da FCA/Unesp; Adriana Donini, jornalista que elabo-ra os textos do IB/Unesp; Margarida Ambrozi, que escreve a coluna Festas e Cia.; Lilian Inácio, arquiteta que neste ano assina a seção Arquitetura; Patrícia Magri, responsável pela nova seção Viva Bem; e Malu Ornelas, fotógrafa responsável pelas fotos de capa, fotos das matérias principais e fotos para anúncios. A todas vocês o meu muito obrigado!

Sandro Coltri

Publicação bimestral | Ano 3 | Edição 14 | Fevereiro/Março 2009

Diretor: Sandro Coltri (14) 9798-7076 | [email protected]: [email protected] | Skype: sandro.coltri

Empresa Responsável: Sandro José Moraes Coltri - ME CNPJ: 08.095.446/0001-59 | I.E.: 224.173.760.114

Projeto Gráfico / Diagramação: Priscila Farias

Capa: Mulheres da família Cury| Foto Malu Ornelas

Colaboradores: Adriana Donini, Aline Grego, Joel Nogueira, Lilian Inácio, Lique Tavares, Marcelo Melo, Margarida Guerreiro Ciccone Ambrozi, Malu Ornelas, Milene Coltri, Olavo Peixoto Jr., Patrícia Maria Magri, Robson Fernando de Oliveira e Suelyn da Luz

Departamento Comercial: Luciana Tobias dos Santos(14) 9681-6888 | 8163-6900 | [email protected]

Publicidade e assinaturas: (14) [email protected]@botucatuespecial.com.br

Contato: (14) 3814-3386 | [email protected] Cardoso de Almeida, 1.811 | Sala 3 | Centro Botucatu/SP | CEP 18602-130

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A revista Botucatu Especial não se responsabiliza por conceitos ou opi-niões emitidos em artigos assinados. As informações dos anúncios vei-culados na revista são de inteira responsabilidade do anunciante. Esta revista mantém-se religiosa e politicamente neutra.

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acontece Da Redação | Fotos Luciana Tobias | Suelyn da Luz

Uma nova receita para ensinar Inglês

Foi inaugurada a escola Cupcake English Scho-ol, idealizada por Fernanda Monzani Toledo Piza. Com uma vasta experiência em lecionar inglês, e formada em Lingüística na Flórida (EUA), a profes-sora desenvolveu um método de ensino diferencia-do e inédito em Botucatu.

Para todas as idades e, principalmente, voltada para crianças a partir de três anos, a escola inova des-de a decoração das salas, projetadas com fundamen-tos de Feng Shui e Cromoterapia, até a maneira em que o conteúdo é apresentado nas aulas, em turmas de no máximo seis alunos. “Cada sala está preparada para uma aula diferente, onde as crianças terão con-tato com artesanato e culinária, por exemplo. Assim, o aluno tem total contato com a língua de forma na-tural e aprende brincando”, diz Fernanda.

A Cupcake utilizará material didático importado dos Estados Unidos e as aulas serão ministradas por uma equipe de cinco experientes professores com vi-vência internacional e, inclusive, uma professora sul-africana. Fernanda conta também com o apoio da irmã Paula Monzani, responsável pela administração da escola. “Planejamos tudo com muito carinho. São anos de projeto e tudo foi feito de coração!”, finaliza.

Serviço: A Cupcake English School fica na Rua Costa Leite, 2672. Mais informações pelo telefone (14) 3814-7211.

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acontece

Mais novidades no Mais TV A partir de 07 de março, o programa Mais TV trará no-

vidades aos telespectadores. Um novo bloco chamado Noiva Moderna apresentará um conteúdo especial voltado à mu-lher, com dicas, reportagens e entrevistas sobre casamento.

Segundo Ricardo Garcia Marques, diretor geral do pro-grama, percebeu-se nos primeiros meses de permanência do Mais TV no ar que os temas relacionados à beleza, estética, entre outros, tiveram grande destaque. “Essa área abrange uma infinidade de assuntos e não existe programa específi-co para esse segmento. Será um programa para quem pensa ou quer se casar, mas de uma forma geral, o Noiva Moderna é para mulheres modernas”, diz.

Em formato dinâmico, o programa será totalmente gra-vado em estúdio, com cinco câmeras e três apresentadoras. Uma dessas mulheres é Margarida Guerreiro Ciccone Ambro-zi, Relações Públicas e Assessora de Eventos da Única Propa-ganda e Eventos. Na atração, Margarida dará consultoria para as telespectadoras, com dicas e conselhos sobre casamento.

O Mais TV continua no mesmo horário: aos sábados, das 11h às 12h, na Rede Record. Todo conteúdo e tam-bém um guia de noivas estará disponível no site www.mais-tvshopping.com.br

Da Redação | Foto Divulgação

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acontece

A nova loja Dell Anno Passion apresenta as principais linhas de mó-veis da marca, dispostos em 300 m² e separados em 13 ambientes. Com horário de funcionamento de segunda a sexta das 9h às 18h e aos sábados das 9h às 13h, a Dell Anno Passion fica na Avenida Dom Lúcio, 535. Mais informações: (14) 3813-6875.

Dona Marina agora também no Bairro

Foi inaugurada a unidade da “Dona Marina Bairro” que oferece,

além da tradicional quitanda, serviços de padaria e confeitaria de fa-

bricação própria, mini-mercado e uma floricultura. Localizada na Rua

Darcílio Pinheiro Machado, 140 Vila Carmelo, com estacionamento

próprio. O horário de atendimento da loja é de segunda a sexta, das 8h

às 20h e aos sábados das 8h às 18h.

Dell Anno abre suas portas em Botucatu

Da Redação | Fotos Olavo Peixoto Jr.

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Inaugurada no último dia 12 de fevereiro, a nova loja da To-deschini, localizada na Avenida Santana, 701, possui 180 m² de showroom. Com cinco funcionários e equipe de montagem, geren-ciados por Kátia Coneglian, a nova loja disponibiliza toda a linha Todeschini para sala, quarto, cozinha e móveis para escritório. Para mais informações: (14) 3814-9516.

A L.Almeida Propaganda e Marke-

ting, há sete anos no mercado botuca-

tuense, ampliou sua estrutura, equipe

e serviços prestados. E agora também

atende em novo endereço: Rua Emílio

Garcia, 90 Jardim Bom Pastor. Para mais

informações, visite: www.lameida.com.br.

acontece

Agência L. Almeidaem novo endereço

Todeschiniinaugura nova loja

Da Redação | Fotos Divulgação

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acontece

Anime

Caio Fernando Palma, webdesigner da Peagade Comunica-ção, foi um dos 14 selecionados, entre fãs de todo Brasil, para integrar um projeto de animação do Saint Seiya (Cavaleiros do Zodíaco). Organizado por um fórum online com mais de 10 anos de atividades, o projeto inédito consiste em animar um episódio da famosa série existente apenas em Mangá (gibis).

Responsável por dirigir a abertura da animação, Palma fará as ilustrações, vetorização, animação e edição de áudio. O lan-çamento do vídeo está previsto para março, no site Youtube e em outros sites especializados na sé-rie. Mais informações em www.animedesign.com.br

Mangá

Da Redação | Foto Malu Ornelas | Ilustração Caio Fernando Palma

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16 Revista Botucatu Especial

espaço universitário

Por Adriana Donini (Assessoria de Comunicação e Imprensa do Instituto de Biociências) | Fotos Adriana Donini

Ciência nas férias: alunos do Ensino Médio participam de oficinas no IB

Proporcionar aos alunos do En-sino Médio um encontro insti-gante e divertido com a ciência

no período das férias. Essa foi a proposta das oficinas “Experimentando Genética” e “Experimentando Botânica”, realizadas no Instituto de Biociências (IB) da Unesp, campus de Botucatu. As atividades inte-gram o projeto de extensão universitária “Difundindo e popularizando a ciência”.

Foram selecionados para participar das oficinas 90 estudantes dos municí-pios de Botucatu, Areiópolis, Barra Bo-nita, Pratânia, Pereiras e São Manuel.

Na oficina de Genética, que foi reali-zada pela terceira vez, os alunos tiveram contato com temas como genes, carac-terísticas associadas a cromossomos se-xuais, estrutura do DNA e RNA, extração de DNA, clonagem, transgênicos e tes-te de paternidade. A coordenação dos trabalhos dessa área foi dos docentes Adriane Wasko e César Martins.

No caso da Oficina de Botânica, essa foi a primeira edição e entre os assun-tos enfocados estiveram: nome científico das plantas; identificação, morfologia e anatomia dos vegetais; biocombustível; e sequestro de carbono.

Os professores Luiz Roberto Hernan-des Bicudo e Carmen Sílvia Fernandes Boaro, que coordenaram essa oficina, ava-liaram a experiência como bem sucedida. Segundo eles, foi possível perceber ampla interação entre os alunos do Ensino Mé-dio e os graduandos e pós-graduandos do IB, que atuaram como monitores.

Ainda de acordo com eles, houve, inclu-sive, interesse dos estudantes na ampliação do tempo das atividades para que mais tra-balhos pudessem ser desenvolvidos.

Foi possível perceber que os participan-tes usaram a criatividade e transformaram os temas que aprenderam em formatos

mais atraentes como na produção de um telejornal e em apresentações teatrais.

Martins explica que os conteúdos não foram impostos aos alunos, houve apenas direcionamento dos assuntos e os próprios participantes das oficinas buscaram o conhecimento.

Adriane destaca que a avaliação rea-lizada no final do curso pelos alunos do Ensino Médio indicou que a metodolo-gia foi efetiva e cativante. “Diversos estu-dantes relataram ter sido uma experiên-cia única e muito gratificante”, disse.

Esse foi o caso de Beatriz Silva, que fez uma análise positiva no encerramento dos trabalhos. “Acrescentou bastante, o am-biente também foi de amizade”, comentou.

Sobre novos conteúdos adquiridos, a estudante afirmou que um dos assuntos que ela destacaria em seu aprendizado, após as atividades, seria em relação ao conhecimento obtido a respeito da clas-sificação das plantas.

Já para a estudante Dariane Cardoso, as dinâmicas utilizadas foram úteis no es-clarecimento das dúvidas que ela possuía.

Renan Marcel do Carmo, outro alu-no das oficinas, disse estar satisfeito por ter aproveitado alguns dias das férias para aprender mais.

Martins ainda ressaltou que se procurou mostrar aos estudantes do Ensino Médio que a ciência está presente no cotidiano das pessoas e não é algo que pode ser encontra-do apenas dentro da universidade.

O projeto “Difundindo e Populari-zando a Ciência” conta com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Fi-nep), da Secretaria da Educação do Es-tado de São Paulo, do Colégio La Salle, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e do curso de verão “Manipulação de Ácidos Nucléicos: do DNA ao produto gênico”.

Oficina de Genética

Oficina de Botânica

Coordenadores das oficinas Experimentando Botânica e Experimentando Genética

Apresentação teatral

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Por Adriana Donini (Assessoria de Comunicação e Imprensa do Instituto de Biociências) | Fotos Adriana Donini

Ciência nas férias: alunos do Ensino Médio participam de oficinas no IB

mais atraentes como na produção de um telejornal e em apresentações teatrais.

Martins explica que os conteúdos não foram impostos aos alunos, houve apenas direcionamento dos assuntos e os próprios participantes das oficinas buscaram o conhecimento.

Adriane destaca que a avaliação rea-lizada no final do curso pelos alunos do Ensino Médio indicou que a metodolo-gia foi efetiva e cativante. “Diversos estu-dantes relataram ter sido uma experiên-cia única e muito gratificante”, disse.

Esse foi o caso de Beatriz Silva, que fez uma análise positiva no encerramento dos trabalhos. “Acrescentou bastante, o am-biente também foi de amizade”, comentou.

Sobre novos conteúdos adquiridos, a estudante afirmou que um dos assuntos que ela destacaria em seu aprendizado, após as atividades, seria em relação ao conhecimento obtido a respeito da clas-sificação das plantas.

Já para a estudante Dariane Cardoso, as dinâmicas utilizadas foram úteis no es-clarecimento das dúvidas que ela possuía.

Renan Marcel do Carmo, outro alu-no das oficinas, disse estar satisfeito por ter aproveitado alguns dias das férias para aprender mais.

Martins ainda ressaltou que se procurou mostrar aos estudantes do Ensino Médio que a ciência está presente no cotidiano das pessoas e não é algo que pode ser encontra-do apenas dentro da universidade.

O projeto “Difundindo e Populari-zando a Ciência” conta com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Fi-nep), da Secretaria da Educação do Es-tado de São Paulo, do Colégio La Salle, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e do curso de verão “Manipulação de Ácidos Nucléicos: do DNA ao produto gênico”.

Cassiane Martins Barbosa, 18 anos, aluna da 1ª edição da oficina “Experimentando Ge-nética”, realizada em 2007, foi aprovada no vestibular 2009 da Unesp para o curso de Ciências Biológicas.

Por ter se destacado na oficina que integra o projeto de extensão universitária “Difun-dindo e popularizando a ciência”, ela foi contemplada com estágio técnico de um ano no Departamento de Genética do IB, por meio do programa “Jovens Cientistas”.

Em 2008, a estudante atuou ainda como monitora da “Experimentando Genética II”. Tam-bém foi premiada com bolsa de estudos do Colégio La Salle, onde concluiu o Ensino Médio.

Segundo Cassiane, ela resolveu se inscrever na oficina por curiosidade sobre temas da área de Genética. “Eu tinha curiosidade, escutava falar sobre os assuntos de Genética na televisão e queria aprender mais”, lembra.

Para a jovem, a realização de estágio no IB contribuiu para sua decisão profissional. “Quando eu fiz a oficina estava indo para o 2º ano do Ensino Médio, iniciei o curso técnico em Mecânica”, recorda. “Mas depois que comecei a fazer o estágio mudou totalmente, daí eu descobri que queria cursar Biologia”, acrescenta Cassiane.

Este ano, ela também participou da oficina “Experimentando Botânica”, que foi realizada pela primeira vez, e disse que gostou dos conteúdos. Na opinião da estudante, esse fator serve para reforçar a ideia de que ela fez a escolha certa.

Cassiane ainda destaca que, antes do contato com a universidade, não imaginava que um dia essa área em que ingressou fosse se tornar parte do seu cotidiano. “Antes não achava que pudesse estar aqui, parecia algo difícil. A minha impressão era que labora-tório tinha apenas microscópio, como eu via na televisão”.

Estudante que participou do projeto foi aprovada no vestibular

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18 Revista Botucatu Especial

espaço universitário

Por Aline Grego | Fotos Aline Grego | Arquivo Pessoal

FCA tem novo diretor

Em sessão solene da Congrega-ção, realizada dia 29 de janeiro, no Auditório Paulo Rodolfo Le-

opoldo, na Fazenda Experimental Lage-ado, os professores Edivaldo Domingues Velini e José Matheus Yalenti Perosa fo-ram empossados, respectivamente, como diretor e vice-diretor da Faculdade de Ci-ências Agronômicas da Unesp.

A sessão foi presidida pelo reitor da Unesp, professor Herman Cornelis Ja-cobus Voorwald e compuseram a mesa, além do diretor e do vice-diretor empos-sado, o diretor e o vice-diretor cessantes, professores Leonardo Theodoro Büll e Sílvio José Bicudo; o prefeito municipal de Botucatu, João Cury Neto e a Pró-Rei-tora de Graduação da Unesp, professora Sheila Zambelo de Pinho.

A solenidadeDiante de um Auditório lotado, o dire-

tor e o vice-diretor eleitos foram conduzi-dos ao palco por uma Comissão de Honra formada pelos professores eméritos da FCA Júlio Nakagawa e Chukichi Kurozawa e pelos professores Renata Cristina Batista Fonseca e Sérgio Campos, representando a Congregação da FCA.

Após a execução do Hino Nacional, o diretor cessante Leonardo Theodoro Büll fez uso da palavra e agradeceu o corpo de servidores da FCA, os alunos e seus fami-liares e fez votos de uma boa administra-ção ao seu sucessor. “Estou certo de que a FCA está em boas mãos e tenho certeza que o próximo quadriênio será de vertigi-noso crescimento para nossa instituição”.

Após a assinatura do termo de posse e compromisso, os novos diretor e vice-diretor da unidade receberam de seus antecessores a borla, o capelo e as insíg-nias de dirigentes da unidade.

Discurso de posse Em seguida, o professor Edivaldo

Domingues Velini discursou pela primei-ra vez como diretor da FCA. Ele iniciou

sua fala elogiando a administração Büll e Bicudo pela busca constante do entendi-mento para a resolução de problemas. “A boa gestão dos nossos antecessores faz aumentar nossa responsabilidade”, disse. “Queremos consolidar a Faculdade como instituição progressista, transformadora da realidade nacional e formadora de profissionais cidadãos plenos”.

Velini declarou que o crescimento da FCA precisa estar atrelado ao crescimento da Unesp como um todo. “Ambas as institui-ções já contam com amplo reconhecimento regional, nacional e internacional. O cresci-mento da FCA deve tanto dar suporte quan-to se apoiar no crescimento da Unesp. Os desafios para nossa unidade se confundem com os desafios para a própria unidade. As duas instituições têm como objetivo formar recursos humanos e participar ativamente da geração, organização, aplicação e difusão do conhecimento e da cultura”.

O novo diretor falou ainda sobre os desafios impostos pela crise econômica internacional para a administração da Faculdade. “Temos consciência que as al-terações no ritmo da produção e do con-sumo impactam de modo direto o orça-

mento das universidades públicas de São Paulo. Precisamos nos preparar para as incertezas da economia e aceitar as restri-ções orçamentárias para 2009. Contamos com o apoio da Reitoria e esperamos a compreensão da comunidade local”.

EncerramentoNo encerramento da cerimônia, o pro-

fessor Herman Voorwald, reitor da Unesp, falou sobre o papel dos recém-empossados. “O novo diretor da FCA encontrará uma uni-versidade crítica, democrática e com desejo de crescimento no ensino, na pesquisa e na extensão. É uma Universidade muito jovem, dinâmica e com um modelo extremamente forte do ponto de vista da participação da comunidade. E é a comunidade que condu-zirá a instituição para um grande destaque. Desejo sorte aos professores Velini e Perosa e que, com a participação da comunidade, tenham uma gestão de muito sucesso”.

Após a solenidade o diretor Edivaldo Ve-lini e o vice-diretor José Matheus Yalenti Pero-sa receberam os cumprimentos dos convida-dos durante um almoço de confraternização realizado na sede da Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais.

Em solenidade realizada no dia 29 de janeiro de 2009, o professor Edivaldo Velini assumiu a Diretoria da Faculdade de Ciên-cias Agronômicas (FCA) da Unesp de Botu-catu. A partir desse momento, o professor Leonardo Theodoro Büll encerrava seu pe-ríodo de oito anos (quatro como vice-diretor e mais quatro como diretor) colaborando na administração de uma das escolas de ciên-cias agrárias mais importantes do país.

Nascido em Indaiatuba, criado em Campinas, botucatuense de coração e pontepretano incurável, Büll, que gosta de declarar que agregou a FCA ao seu sobre-nome, conta nesta entrevista um pouco da sua vida, sua trajetória acadêmica, os bas-tidores do meio universitário e os valores que nortearam a construção de uma car-reira de docente e dirigente profundamente comprometido com o desenvolvimento da Unesp e com a formação dos seus alunos.

Como foi sua infância?Nasci em Indaiatuba e com cinco

anos, após a separação dos meus pais, me mudei para Campinas, onde fiquei até ingressar no colégio técnico agrícola em Itu e depois em Pinhal. Minha infân-cia foi como a de qualquer outra criança pobre. Trabalhei desde os 9 anos de idade como entregador em armazém, feirante, engraxate, entregador de uma alfaiataria, faxineiro e depois vendedor numa loja de roupas e cobrador numa editora. Mas nunca deixei de estudar. Embora eu preci-sasse trabalhar, o estudo era prioritário.

Com tanto trabalho, dava para ir bem na escola?

Eu nunca perdi um ano. Com exceção do cursinho pré-vestibular, sempre estudei em escola pública que, naquela época, era

A trajetória de um vencedor

Professor Perosa e Velini assinam termo de posse

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Page 19: Botucatu Especial - Mulheres Cury

FCA tem novo diretor

mento das universidades públicas de São Paulo. Precisamos nos preparar para as incertezas da economia e aceitar as restri-ções orçamentárias para 2009. Contamos com o apoio da Reitoria e esperamos a compreensão da comunidade local”.

EncerramentoNo encerramento da cerimônia, o pro-

fessor Herman Voorwald, reitor da Unesp, falou sobre o papel dos recém-empossados. “O novo diretor da FCA encontrará uma uni-versidade crítica, democrática e com desejo de crescimento no ensino, na pesquisa e na extensão. É uma Universidade muito jovem, dinâmica e com um modelo extremamente forte do ponto de vista da participação da comunidade. E é a comunidade que condu-zirá a instituição para um grande destaque. Desejo sorte aos professores Velini e Perosa e que, com a participação da comunidade, tenham uma gestão de muito sucesso”.

Após a solenidade o diretor Edivaldo Ve-lini e o vice-diretor José Matheus Yalenti Pero-sa receberam os cumprimentos dos convida-dos durante um almoço de confraternização realizado na sede da Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais.

Em solenidade realizada no dia 29 de janeiro de 2009, o professor Edivaldo Velini assumiu a Diretoria da Faculdade de Ciên-cias Agronômicas (FCA) da Unesp de Botu-catu. A partir desse momento, o professor Leonardo Theodoro Büll encerrava seu pe-ríodo de oito anos (quatro como vice-diretor e mais quatro como diretor) colaborando na administração de uma das escolas de ciên-cias agrárias mais importantes do país.

Nascido em Indaiatuba, criado em Campinas, botucatuense de coração e pontepretano incurável, Büll, que gosta de declarar que agregou a FCA ao seu sobre-nome, conta nesta entrevista um pouco da sua vida, sua trajetória acadêmica, os bas-tidores do meio universitário e os valores que nortearam a construção de uma car-reira de docente e dirigente profundamente comprometido com o desenvolvimento da Unesp e com a formação dos seus alunos.

Como foi sua infância?Nasci em Indaiatuba e com cinco

anos, após a separação dos meus pais, me mudei para Campinas, onde fiquei até ingressar no colégio técnico agrícola em Itu e depois em Pinhal. Minha infân-cia foi como a de qualquer outra criança pobre. Trabalhei desde os 9 anos de idade como entregador em armazém, feirante, engraxate, entregador de uma alfaiataria, faxineiro e depois vendedor numa loja de roupas e cobrador numa editora. Mas nunca deixei de estudar. Embora eu preci-sasse trabalhar, o estudo era prioritário.

Com tanto trabalho, dava para ir bem na escola?

Eu nunca perdi um ano. Com exceção do cursinho pré-vestibular, sempre estudei em escola pública que, naquela época, era

muito boa. Quando minha mãe se separou do meu pai, trabalhou durante seis anos como empregada doméstica. Ela estudava à noite e ingressou em um hospital como atendente hospitalar, onde trabalhou até se aposentar. Nós fomos morar na casa da minha madrinha que era descendente de alemães. Falavam alemão em casa. Minha mãe fala alemão, pois foi criada num bair-ro de alemães em Campinas. Meu pai era descendente de alemães e falava alemão também. Meus padrinhos eram professo-res e tinham um nível cultural elevado para a época e encaminharam a mim e a meus irmãos para o estudo.

Quantos irmãos você tem?Tenho uma irmã de sangue chamada

Simone; dois irmãos de criação que são os filhos da minha madrinha, o Júlio e o Ricardo, que faleceu no final de 2008; e mais duas irmãs por parte de pai.

Como foi sua vinda para Botucatu?Depois do colégio agrícola voltei para

Campinas, fiz cursinho e ingressei na facul-dade aqui em Botucatu em 1975. Naquela época não havia tantas opções como exis-tem hoje para quem quer prestar vestibu-lar. Existiam menos escolas e nas escolas públicas tínhamos que optar por fazer um vestibular só. As datas das provas inclusive coincidiam. Era preciso estar preparado e escolher bem. Vim pra cá, fiz o vestibular e acabei ficando aqui por quatro anos.

Como eram Botucatu e a Unesp nessa época?

A cidade era muito diferente do que é hoje. Creio que não passava dos sessenta mil habitantes. Era tranqüila, pacata, mas com uma vida estudantil muito agitada.

A trajetória de um vencedorEra a época da ditadura militar e os cen-tros acadêmicos eram muito atuantes. Tudo era muito difícil. Tivemos que construir essa estrutura que os alunos de hoje encontram pronta. A Unesp era talvez um terço do que é hoje. O Lageado tinha o “prédio preto” da Estação Experimental, a casa grande da Fazenda, onde funcionava a Diretoria e o prédio da hospedaria, onde era o Departa-mento de Solos e hoje é a Prospecta – Incu-badora Tecnológica de Botucatu. O asfalto acabava nos arredores do Hospital Soroca-bano. Quando chovia, o ônibus não chegava na Fazenda. Era uma dificuldade. Me formei em 78 e em março de 79 fui contratado pela Faculdade de Ciências Agronômicas.

Durante a graduação, o senhor já imagi-nava um dia se tornar diretor da FCA?

No segundo ano da Faculdade, colo-quei na cabeça que seria professor aqui e na área de solos. Comecei a me interessar pela área e a disciplina de fertilidade do solo com o professor Antenor Paschoal. Fiz estágio com o professor Júlio Naka-gawa, que era o diretor da Faculdade. Fiz mestrado e doutorado na Esalq/USP e fiz um estágio no Japão. Minha carreira acadêmica transcorreu tranquilamente.

Apesar de pesquisador e dirigente res-peitado, o senhor gosta de se definir como um educador.

Sou pesquisador do CNPq há 22 anos, participei de muitos congressos, inclusive no exterior. Gosto do ensino de pós-gradu-ação e de orientar, mas o que mais gosto de fazer é o ensino de graduação. Esse é o meu palco. Sempre gostei de conviver com os alunos, gosto do ensino. Já fui homena-geado por muitas turmas e três vezes para-ninfo. Sei que sou tachado como professor

19Revista Botucatu Especial

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20 Revista Botucatu Especial

espaço universitário

chato. Não gosto que alunos fiquem entran-do e saindo da sala de aula, não admito conversa e sou exigente nas provas, mas no final das contas eles reconhecem que faço o trabalho que deve ser feito.

Como foi a trajetória até a direção da FCA?Quando o professor Elias Simon assu-

miu a Diretoria ele me convidou para uma vaga de representante dos professores jun-to ao Conselho Universitário. Tive ampla aceitação e por quatro anos exerci essa função. Participei também do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unesp.

O professor Gamero, que era vice-dire-tor e iria se lançar candidato a diretor, me convidou para compor uma chapa com ele. Em função da experiência que eu tinha junto à administração superior, eu me considerava pre-parado para a função. Concorre-mos numa eleição de altíssimo nível contra a chapa formada pelos professores Ciro Rosolém e Paulo Fenner e fomos eleitos com quase 75% dos votos.

E como foi a experiência na vice-diretoria?

Acho que fui um vice-diretor atuante. Ser vice do professor Gamero me deu uma larga experiência. Muitos professores sugeriram que eu conti-nuasse. Senti o apoio da comunidade e me lancei como candidato juntamente com o professor Sílvio Bicudo. Tivemos qua-se 75% dos votos nesta eleição também. Formamos uma dupla muito equilibrada. Tenho um jeito mais ansioso e impetuo-so e o professor Sílvio é muito ponderado. Analisávamos juntos as grandes decisões e acho que acertamos muito.

O senhor está satisfeito com seu de-sempenho enquanto diretor?

Tudo aquilo que foi possível, foi feito. Não fugimos de nenhum obstáculo. Os pou-cos assuntos que não conseguimos resolver foram encaminhados. Sempre divido meu mandato em duas etapas. Os primeiros dois anos foram muito duros. A Universidade não tinha reserva financeira e as unidades sen-tiram esse reflexo. Mas, nossa comunidade é muito madura e superamos essa situação. Com o apoio dos nossos pesquisadores, que são ótimos na captação de recursos, com a

Fepaf, que é uma fundação muito forte e a nossa Fazenda, que nos socorre em mo-mentos emergenciais, a crise não nos atin-giu como atingiu outras unidades.

Já nos dois últimos anos, com a Uni-versidade nos trilhos novamente e com um período econômico favorável, conse-guimos grandes investimentos. Não há pendência de estrutura acadêmica hoje.

O que o senhor espera da nova gestão?A continuidade de dois grandes temas

que foram discutidos em nosso mandato e ainda não foram concluídos: a continuidade da qualidade de ensino, que não deve sair do foco de nenhuma gestão e a internacio-nalização do nosso ensino. Hoje, temos alu-

nos em vários países, como o Japão, Grécia, Espanha, Alemanha, EUA, Canadá, Portu-gal, França, que vão por meio dos progra-mas de intercâmbio que firmamos. Nós não gostaríamos que isso terminasse e pela vas-ta vivência internacional do professor Velini, sei que ele vai fomentar esse projeto. Outra questão é o crescimento da FCA. A estrutu-ra que temos hoje atende perfeitamente aos seus dois cursos de graduação, seis progra-mas de pós-graduação stritu sensu e dois latu sensu. Mas, vejo que já é hora de pensar em crescer. Há espaço tranquilamente para mais dois cursos de graduação.

Falando em internacionalização do ensino, quantos países o senhor já conheceu?

Vários. EUA, Japão, países que eu nun-ca imaginei conhecer como Turquia, Grécia, Egito, Tailândia, China, França, Espanha, Itália, Portugal, Alemanha, Bélgica, Áustria, Suíça, Holanda, Inglaterra, Argentina, Para-guai. Com o Brasil são vinte países. Fui qua-tro vezes para os EUA. Duas vezes para o Ja-pão, três vezes para a Itália, Três vezes para

França. Foram presentes que Deus me deu e que, quando criança eu nem imaginava.

Quando o tema é a FCA, percebemos que o senhor se exalta e certa vez até afirmou que seu sobrenome é FCA. Como surgiu tanto apego por essa Faculdade?

Cada pessoa é um mundo. E esse é o meu mundo. Eu tenho uma característica muito forte, se eu me defino por alguma coisa, sou muito fiel a ela. Por exemplo, sou um ferrenho torcedor da Ponte Preta, que não traz grandes motivos de alegria para seus torcedores (risos), mas é um time extremamente apaixonante. Então, a partir do momento que resolvi torcer para a Ponte fui fiel a ela e assim são as coisas na minha vida. Essa paixão por aquilo que eu

acredito e tenho amor se estende a FCA, desde que ainda era FCMBB. Quando entrei na FCMBB, o curso de Agronomia era incomparável à Esalq/USP. Hoje não! Mas mesmo naquela época eu tinha amor, por-que aquilo era meu e foi difícil entrar. A oportunidade que Deus me deu de trabalhar na escola que me formou, poucas pessoas têm.

Nunca pensou em sair?Tive dois convites para prestar

concursos com grandes chances de ser selecionado na Esalq/USP, em Piracica-ba, e eu não quis sair daqui. Quando meu filho fez vestibular para Agronomia, passou em 1º lugar na FCA, em 16º na Esalq e em 9º na UFSCar e eu comentei com ele que certamente o nome da Esalq ainda é mais forte no cenário nacional e o deixei à vontade para tomar sua decisão. Ele me questionou se havia diferença entre o ensino nas duas instituições e eu afirmei que não. A forma-ção é a mesma ou melhor. Tive a felicidade de no ano seguinte, 2006, a FCA ter sido classificada em 1º lugar no Prêmio “Melho-res Universidades” da Editora Abril e Banco Real no item “Empregabilidade e Inserção no Mercado”. Então, acho que a orientação que dei para o meu filho, para quem, certamente, quero o melhor, estava correta. Esse amor e esse orgulho eu tenho e quando coloco que meu sobrenome é FCA é verdadeiro.

O senhor vai voltar para a sala de aula, mas foi sondado para algum cargo na Reitoria da Unesp, não é?

Tive propostas da Reitoria que não che-

garam a se oficializar, pois antes que isso acontecesse, pedi para que meu nome fosse retirado entre os possíveis nomes que esta-riam no comando da Universidade, pois o momento da minha vida familiar impede que eu me mude para São Paulo. Certamen-te, o professor Herman e o professor Durigan (reitor e vice-reitor) entenderam. Mas, recebi um convite do professor Herman para que eu venha a assumir algumas comissões na Reitoria, sem me mudar para São Paulo e eu aceitei. Quero continuar a colaborar com a administração superior, mas, sobretudo, que-ro voltar para a sala de aula.

Qual o senhor acredita que deva ser a postura de quem está começando uma carreira profissional na agronomia?

O professor Júlio Nakagawa foi meu orientador na iniciação científica e eu cos-tumo dizer que é meu orientador até hoje. Toda vez que eu tenho grandes problemas na vida, eu recorro a ele. No início de minha carreira ele me disse que minhas qualidades que mais lhe transmitiam confiança estavam

Viagem à Turquia

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França. Foram presentes que Deus me deu e que, quando criança eu nem imaginava.

Quando o tema é a FCA, percebemos que o senhor se exalta e certa vez até afirmou que seu sobrenome é FCA. Como surgiu tanto apego por essa Faculdade?

Cada pessoa é um mundo. E esse é o meu mundo. Eu tenho uma característica muito forte, se eu me defino por alguma coisa, sou muito fiel a ela. Por exemplo, sou um ferrenho torcedor da Ponte Preta, que não traz grandes motivos de alegria para seus torcedores (risos), mas é um time extremamente apaixonante. Então, a partir do momento que resolvi torcer para a Ponte fui fiel a ela e assim são as coisas na minha vida. Essa paixão por aquilo que eu

acredito e tenho amor se estende a FCA, desde que ainda era FCMBB. Quando entrei na FCMBB, o curso de Agronomia era incomparável à Esalq/USP. Hoje não! Mas mesmo naquela época eu tinha amor, por-que aquilo era meu e foi difícil entrar. A oportunidade que Deus me deu de trabalhar na escola que me formou, poucas pessoas têm.

Nunca pensou em sair?Tive dois convites para prestar

concursos com grandes chances de ser selecionado na Esalq/USP, em Piracica-ba, e eu não quis sair daqui. Quando meu filho fez vestibular para Agronomia, passou em 1º lugar na FCA, em 16º na Esalq e em 9º na UFSCar e eu comentei com ele que certamente o nome da Esalq ainda é mais forte no cenário nacional e o deixei à vontade para tomar sua decisão. Ele me questionou se havia diferença entre o ensino nas duas instituições e eu afirmei que não. A forma-ção é a mesma ou melhor. Tive a felicidade de no ano seguinte, 2006, a FCA ter sido classificada em 1º lugar no Prêmio “Melho-res Universidades” da Editora Abril e Banco Real no item “Empregabilidade e Inserção no Mercado”. Então, acho que a orientação que dei para o meu filho, para quem, certamente, quero o melhor, estava correta. Esse amor e esse orgulho eu tenho e quando coloco que meu sobrenome é FCA é verdadeiro.

O senhor vai voltar para a sala de aula, mas foi sondado para algum cargo na Reitoria da Unesp, não é?

Tive propostas da Reitoria que não che-

garam a se oficializar, pois antes que isso acontecesse, pedi para que meu nome fosse retirado entre os possíveis nomes que esta-riam no comando da Universidade, pois o momento da minha vida familiar impede que eu me mude para São Paulo. Certamen-te, o professor Herman e o professor Durigan (reitor e vice-reitor) entenderam. Mas, recebi um convite do professor Herman para que eu venha a assumir algumas comissões na Reitoria, sem me mudar para São Paulo e eu aceitei. Quero continuar a colaborar com a administração superior, mas, sobretudo, que-ro voltar para a sala de aula.

Qual o senhor acredita que deva ser a postura de quem está começando uma carreira profissional na agronomia?

O professor Júlio Nakagawa foi meu orientador na iniciação científica e eu cos-tumo dizer que é meu orientador até hoje. Toda vez que eu tenho grandes problemas na vida, eu recorro a ele. No início de minha carreira ele me disse que minhas qualidades que mais lhe transmitiam confiança estavam

além da capacidade técnica. Eram minha honestidade, lealdade e moral. Ele dizia: “Me dê um homem com moral que eu formo um bom técnico”, pois pode haver bons técnicos que não têm moral e até bons pesquisadores que não são totalmente honestos.

Hoje, o jovem é muito competitivo. Os professores novos que chegam aqui são competitivos e isso é bom, pois eles chegam preparados. Mas essa competição tem que ser sempre saudável. Jamais se utilizar de caminhos que não sejam leais.

E também ter comprometimento com suas atividades. O que você puder fazer para melhorar, faça. Jamais passe pela vida sem deixar sua contribuição, por menor que ela seja. Isso vale para o país, o Esta-do, a cidade, a instituição, o departamento, qualquer espaço em que você esteja.

Diante de tanta dedicação profissional como fica a vida pessoal?

Tenho um casamento e uma família feliz. Marilena, minha esposa, também é professora da Unesp. Muito capaz, elogiada e homena-

geada pelos alunos, também gosta muito do que faz. Ela sempre me incentivou nas minhas atividades e, quando eu assumi a administra-ção da Faculdade, ela deu toda a sustentação necessária. Meus filhos nunca me decepciona-ram e estão em escolas públicas, as melhores naquilo que querem fazer. Eles têm um espíri-to muito bom e sempre foram muito ligados à família. Aliás, nossa família toda é muito unida. Minha mãe também é uma pessoa muito im-portante na minha vida. Ela tem uma forma-ção moral muito sólida que soube transmitir a mim e minha irmã.

No meu discurso de enceramento do mandato como diretor da FCA, citei Tho-mas Jefferson dizendo que apesar de to-das as glórias que a carreira me deu, os maiores momentos de felicidade que vivi foram dentro da minha casa, com a minha família. São aqueles momentos mais sim-ples vividos numa refeição, num bate-papo, numa comemoração, numa festa de Natal. Qualquer cargo, qualquer projeção profis-sional não suplanta o que você tem na sua família. Para mim, isso é muito claro.

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cultura

Por Artistas S/A | Fotos Divulgação

ARTISTAS S/A ORGULHOSAMENTE APRESENTA:

PROJETO “ADOTE UM ARTISTA”

Segundo o Instituto Ethos, “Res-ponsabilidade social é a forma de gestão que se define pela

relação ética e transparente da empre-sa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas compatíveis com o desenvolvi-mento sustentável da sociedade, preser-vando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.”

Reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento social e cultural de nossa região, a Escola Artistas S/A realiza trabalhos fundamentais em sua comuni-dade, possibilitando o acesso de diversos segmentos a bens e produtos culturais, desenvolvendo também diversos proje-tos sociais, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.

Inaugurada em 2002, a Escola Artis-ta S/A possui uma grande infra-estrutura para o ensino do teatro, da dança, da música e das artes plásticas, atendendo um público variado e de todas as idades.

Pretendendo ampliar suas ativida-des e atingir diretamente crianças e jovens da rede pública de ensino de re-giões periféricas de Botucatu, a Escola está em busca de parceiros para mais uma importante realização: o projeto “Adote um Artista”, que oferecerá a esses alunos cursos com atividades se-manais em teatro, dança e música, com duração inicial de dez meses.

O projeto tem como objetivo con-tribuir positivamente para o processo ensino-aprendizagem, além de estimular o potencial criativo de cada um, tendo a arte como instrumento precioso para a formação e o desenvolvimento humano.

“Adote um Artista” fundamenta-se no aprimoramento das habilidades ar-tísticas como passo necessário para a aquisição de conhecimentos e de com-petências técnicas, cognitivas, emocio-nais e comunicativas que, articuladas entre si, possibilitam ao jovem o pleno exercício de sua cidadania.

Além disso, os benefícios resultantes de ações como essas são muitos, pois fomenta o fazer artístico, fortalecendo a auto-estima e a sensibilização da comu-nidade envolvida, possibilitando novos olhares sobre a arte e sobre o mundo.

Se você percebe em sua empresa o mesmo compromisso, faça-nos uma visi-ta e conheça a Artistas S/A que fica na Rua Papoula, 12 Vila dos Médicos Bo-tucatu/SP. Para mais informações ligue (14) 3815-8293 ou acesse nosso site: www.artistassa.com.br

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especial senac

Da redação | Fotos Divulgação

SENAC Botucatu

Quando se pensa em cursos profissionalizantes de quali-dade no Brasil, sem dúvida

pensamos em SENAC. Em Botucatu não é diferente. Com tradição no ensino na cida-de, em outubro de 2009 o SENAC Botuca-tu completa 60 anos de atividade, sempre oferecendo novos cursos, de acordo com a demanda do mercado de trabalho.

Além da preocupação constante com a qualidade do ensino, o SENAC man-tém vários projetos sociais. Entre eles está a Política de Concessão de Bolsa de Estudos, que destina 20% das vagas para alunos que passam no processo de sele-ção. Segundo Marcelo Paganini Gomes da Cunha, diretor do SENAC Botucatu, para participar é preciso ter renda fami-liar per capita inferior a R$ 697,50. “Os candidatos selecionados recebem bolsa integral nos cursos técnicos e, nos cursos de curta duração, elas podem ser inte-grais ou parciais”, conta.

Outro projeto mantido pela unidade é o Programa de Educação para o Traba-lho, que tem por objetivo formar jovens de baixa renda para o ingresso no merca-do de trabalho. Em 2009 serão formados 90 alunos, que terão aulas e passarão por vivência em empresas da cidade.

O SENAC disponibiliza, ainda, para organizações públicas, privadas e do ter-ceiro setor, uma equipe de consultores

Nome forte em cursos profissionalizantes, SENAC oferece cursos em diversas áreas, além de manter diversos projetos sociais.

23Revista Botucatu Especial

que auxiliam na elaboração e planeja-mento de treinamentos, cursos customi-zados, técnicos e de pós-graduação.

Outro destaque entre os projetos so-ciais do SENAC está a parceria com a Rede Social de Botucatu TEAR e outras entidades, para o desenvolvimento de cur-sos de aperfeiçoamento destinados à co-munidade. A primeira turma, com inscri-ções encerradas no último dia 28, formará Empreendedores Sociais. “O objetivo do curso, que também entra no programa de concessão de bolsas, é formar empreen-dedores sociais, que receberão orienta-ções para montar seu negócio, legalizá-lo, inserir seus produtos no mercado, ou seja, fazer com que seu empreendimento se desenvolva”, diz Paganini.

E a unidade sempre está aberta à co-munidade. “Poucos sabem, mas a bibliote-ca do SENAC está à disposição do público, que pode consultar livros e usar os com-putadores do local, que possuem acesso gratuito à internet”, completa Paganini.

Das 13 áreas de negócios disponíveis na Rede SENAC, nove são oferecidas em Botucatu, que atende 33 cidades da região,

com um fluxo de 700 alunos por dia.O SENAC Botucatu está com inscri-

ções abertas para cursos de formação técnica profissionalizante e de aperfeiço-amento (cursos livres de curta duração), para o bimestre março/abril. A unidade oferece vagas para os cursos técnicos em Segurança do Trabalho, Estética, Farmácia, Massoterapia, Meio Ambiente e Técnico em Enfermagem do Trabalho. Já nos cursos de curta duração, há vagas para Manicure e Pedicuro, Escrituração Fiscal, Introdução à Fotografia Digital, Técnicas de Chefia e Liderança, Customização de Peças do Ves-tuário, Técnicas Básicas de Maquilagem na Produção Pessoal, Formação DBA Oracle 10G – Módulo 1, Certificação Linux LPI Ní-vel 1 – LPIC 1, entre outros.

Para inscrever-se em qualquer dos cursos acima, basta dirigir-se ao SENAC Botucatu, que atende de segunda a sex-ta-feira, das 12h às 22h e aos sábados, das 8h às 17h. O endereço é Rua Dr. Rafael Sampaio, 85 Boa Vista. Mais in-formações podem ser obtidas pelo telefo-ne (14) 3112-1150, ou acessando: www.sp.senac.br/botucatu.

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24 Revista Botucatu Especial

festas e cia.

A cada edição eu mostro para vocês algumas tendências, no-vidades e curiosidades sobre o

casamento. Nesta edição eu vou atender a algumas dúvidas enviadas por e-mail, e a partir da próxima edição responde-rei a dúvidas sobre outros eventos como aniversários temáticos infantis e adultos, 15 anos, bodas, etc., atendendo assim as solicitações e sugestões das leitoras.

O que devo levar em conta sobre a decoração de minha festa?

O princípio básico da decoração é a harmonia entre todos os ambientes, des-de a porta de entrada até a área externa. Um detalhe muito importante, e as ve-zes esquecido, são as flores da mesa do jantar. É importante que não se coloque flores que tenham cheiro forte para não atrapalhar o paladar e o aroma da comi-da. Pergunte sempre para sua florista ou decoradora sobre os perfumes das flores. Outro detalhe é que você mantenha seu estilo para que você sinta-se a vontade e realizada em sua festa.

A realização de uma boa recepção também está nos pequenos detalhes. Invista em pontos de atenção. Ao invés de vários arranjos, opte por um arranjo especial maior ou por um vaso de cris-tal ou madeira trabalhada com velas. Este será um arranjo valorizado e tam-bém não poluirá sua decoração.

Sou obrigada a dar lembranças ca-ras para padrinhos e convidados?

Não. As lembranças servem para agra-decer a presença de seus convidados em sua festa e mostrar para seus padrinhos o quanto eles são importantes pra você, é apenas um carinho dos noivos para amigos e familiares. Hoje as lembranças são muito usadas e existem várias op-ções, desde os famosos bem-casados que podem ser simples ou com medalhas e cristais em suas embalagens, como tam-bém CDs gravados com várias músicas escolhidas pelos noivos, garrafas de espu-mantes adesivadas com a foto dos noivos, caixas de doces, fotos tiradas na hora da festa e entregues no final do casamento,

Por Margarida Guerreiro Ciccone Ambrozi | Relações Públicas e Assessora de Eventos | Fotos Divulgação

Dúvidas& etc

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A cada edição eu mostro para vocês algumas tendências, no-vidades e curiosidades sobre o

casamento. Nesta edição eu vou atender a algumas dúvidas enviadas por e-mail, e a partir da próxima edição responde-rei a dúvidas sobre outros eventos como aniversários temáticos infantis e adultos, 15 anos, bodas, etc., atendendo assim as solicitações e sugestões das leitoras.

O que devo levar em conta sobre a decoração de minha festa?

O princípio básico da decoração é a harmonia entre todos os ambientes, des-de a porta de entrada até a área externa. Um detalhe muito importante, e as ve-zes esquecido, são as flores da mesa do jantar. É importante que não se coloque flores que tenham cheiro forte para não atrapalhar o paladar e o aroma da comi-da. Pergunte sempre para sua florista ou decoradora sobre os perfumes das flores. Outro detalhe é que você mantenha seu estilo para que você sinta-se a vontade e realizada em sua festa.

velas aromáticas, vasos de flores e cristais com ideogramas de noivos ou corações. Normalmente escolhemos para os padri-nhos kits de lembranças diferentes e mais sofisticados, pois não se esqueçam que padrinhos são aquelas pessoas que vocês escolheram para serem seus guias nos momentos mais difíceis e alegres de sua vida. Se você tem algum dom de pintura, costura ou culinária pode usar para fazer estas lembranças. Tenho certeza de que assim elas terão um valor muito maior para seus familiares e amigos.

Como escolher o meu buquê?Escolher o buquê não é tarefa fácil,

mas algumas coisas devem ser levadas em consideração, como cor, tamanho do buquê e principalmente o seu sonho. A cor do buquê não precisa e não deve combinar com a decoração, mas com-binar com a noiva e seu estilo. Existem três tipos de buquês com suas variações: os redondos, braçada ou em cascata.

Redondo Considerado um buquê romântico,

pode ser utilizado em qualquer horário. Entretanto, tome cuidado com o tamanho deste buquê se você está acima do peso. Este buquê possui cerca de 30 a 40 cm.

Braçada Este é um modelo de muito estilo. Ele

é usado na maioria das vezes por mulhe-res altas, ou noivas que possuem postu-ra correta. Também pode ser usado em qualquer ocasião, com prioridade para casamentos mais elegantes. O tamanho pode variar com a escolha da noiva. Po-rém, uma ótima alternativa é conversar com o florista responsável pela confecção do modelo sobre o tamanho indicado para o seu tipo físico e seu vestido.

A realização de uma boa recepção também está nos pequenos detalhes. Invista em pontos de atenção. Ao invés de vários arranjos, opte por um arranjo especial maior ou por um vaso de cris-tal ou madeira trabalhada com velas. Este será um arranjo valorizado e tam-bém não poluirá sua decoração.

Sou obrigada a dar lembranças ca-ras para padrinhos e convidados?

Não. As lembranças servem para agra-decer a presença de seus convidados em sua festa e mostrar para seus padrinhos o quanto eles são importantes pra você, é apenas um carinho dos noivos para amigos e familiares. Hoje as lembranças são muito usadas e existem várias op-ções, desde os famosos bem-casados que podem ser simples ou com medalhas e cristais em suas embalagens, como tam-bém CDs gravados com várias músicas escolhidas pelos noivos, garrafas de espu-mantes adesivadas com a foto dos noivos, caixas de doces, fotos tiradas na hora da festa e entregues no final do casamento,

Por Margarida Guerreiro Ciccone Ambrozi | Relações Públicas e Assessora de Eventos | Fotos Divulgação

Dúvidas& etc

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Cascata É um buquê em formato triangular.

Este buquê combina bastante com os casamentos noturnos, também ele é con-siderado muito requintado. Uma curiosi-dade em relação ao buquê cascata é que

festas e cia.

Caso você tenha mais alguma dúvida ou deseje colaborar com

sugestões, por favor, envie e-mail para: [email protected]

ele recebe este nome por imitar a caída da água nas cascatas. Este buquê pode chegar a medir, em média, a 45 cm. Tome cuidado com o peso de seu buquê, pois muitas flores podem deixá-lo pesado de-mais e comprometer sua entrada e seu caminhar na nave. Lembre-se que o bu-quê com certeza será uma das flores mais fotografadas de seu casamento.

Gostaria que a roupa de meus padri-nhos fosse padronizada. Como devo fazer isso ?

Nunca devemos exigir a roupa, nem de seus padrinhos e nem dos convi-dados. Faça-o como uma sugestão. Normalmente os noivos acabam por pesquisar as roupas dos padrinhos por normalmente pesquisar antes a do noivo, assim você pode sugerir os pre-ços mais acessíveis e com certeza com isso eles aceitarão seu pedido. Quanto ao pagamento destas roupas, cada um deve ser responsável por sua roupa.

Se posso sugerir a roupa dos padri-nhos, posso também sugerir a roupa das madrinhas?

Apesar da padronização da roupa dos padrinhos estar em moda, isso ainda não se aplica nas madrinhas. Novamente você pode deixar sua sugestão para as madri-nhas, mas não se esqueça que elas tem liberdade para escolher os seus vestidos da melhor maneira possível, uma vez que, di-ferente dos homens, as mulheres tem uma infinidade de cores e estilos de vestidos.

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música

POR Da redação | Fotos Arquivo pessoal

Música sertaneja

Ramiro Viola & Pardini for-mam uma dupla sertaneja de raiz desde 1999. O apeli-

do Viola, de Ramiro Vieira Andrade, foi dado por Inezita Barroso. Já Pardini, ape-lido de Antônio Luiz Nóbile, foi sugerido pelo cantor, compositor e produtor “Pa-raíso”, da Dupla “Mocóca & Paraíso”.

A trajetória da dupla é cheia de su-cessos. Desde muito jovens se dedicam à música. Aos 12 anos de idade, Rami-ro Viola, que nasceu na Fazenda Boa Vista, próxima a Pardinho, mudou-se para Botucatu e logo começou a can-tar ao lado do primo. E, desde então, não parou mais.

Com Pardini não foi diferente. Nas-cido em São Caetano do Sul, interior de São Paulo, sempre teve contato com a música caipira pelas raízes de sua mãe, natural de Bofete.

Logo que se conheceram surgiu o projeto da dupla que, em 2002, gravou o primeiro CD “Violeiro Matuto”, com a participação especial de Inezita Barro-so e da dupla Carreiro & Carreirinho.

Em abril de 2007, gravaram o sexto CD - uma gravação promocio-nal intitulada “Minha Terra, Minha Vida”, com 10 músicas dedicadas à história de Botucatu.

Atualmente, o sétimo CD “Aro-ma Sertanejo”, lançado em março de 2008, traz 15 faixas quase todas de autoria de Ramiro Viola. Novamente Inezita Barroso participou da gra-vação e, também desta vez, a dupla canta com a intérprete botucatuense Sandra Reis. Ainda em “Aroma Serta-nejo”, Ramiro Viola & Pardini prestam homenagem aos 70 anos de carreira da dupla Tonico & Tinoco. Um verso da conhecida “Tristeza do Jeca” é can-tada por Tinoco e Ramiro Viola.

E para quem aprecia a música genuinamente sertaneja, violas no peito e muita tradição caipira de raiz, pode conferir o programa de rádio Aroma Sertanejo, produzido e dirigido por Ramiro Viola. A atração é transmitida de segunda a sábado, das 5h às 7h, na Rádio Emissora de Botucatu PRF-8. Se

rviç

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enraizada

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28 Revista Botucatu Especial

gastronomia

Da Redação | Foto Suelyn da Luz

Próxima parada:

Localizado em Pardinho, às margens da rodovia Castello Branco, Km 198 sentido São

Paulo – Interior, o Restaurante Campo-nesa é conhecido pelo seu tradicional Filé à Parmegiana. Mas no local, inau-gurado há 12 anos, outras delícias tam-bém podem ser saboreadas.

A proposta da casa é manter um cardápio com pratos e sobremesas artesanais, todos preparados na cozi-nha do restaurante. No local pode-se consumir, ainda, uma extensa linha de produtos caseiros, adquirir peças de ar-tesanato de várias partes do país, além da conveniência, para atender o públi-co que passa pela rodovia.

Há pouco mais de dois anos, o Res-taurante Camponesa também oferece, toda sexta-feira, a partir das 19 horas, a Noite da Cantina, com rodízio de mas-sas preparadas e servidas na hora. O proprietário, Kiko Rainer, comenta que a idéia de fazer uma noite especial para massas foi, justamente, para ampliar as

opções do cardápio. “Nossa especiali-dade continua sendo a Parmegiana, mas sempre buscamos novos sabores. Sempre testamos receitas, mesmo que não sejam oferecidas de imediato”, diz.

Rainer conta que a aceitação do ro-dízio de massas foi bastante animadora. “Eu me surpreendo com o movimento, por se tratar de uma sexta à noite. Mas acredito que a Camponesa tenha essa vocação: ser, além de um restaurante, também uma opção de lazer”, finaliza.

Confira a receita de um dos pratos servidos na Noite da Cantina. Mas, fica o convite para visitar o Restarurante Cam-ponesa e se deliciar com o rodízio com-pleto, pois cada cozinha, segundo Rainer, tem sua vida própria. “A receita pode ser a mesma, mas cada pessoa coloca sua marca, seu toque especial”, completa.

O Restaurante Camponesa fica na rodovia Castello Branco, Km 198, sen-tido São Paulo – interior, em Pardinho. O local possui acesso nos dois sentidos. Mais informações: (14) 3886-1161.

Massa: Preparada sem ovos, a massa é feita com uma proporção de 50% de farinha de trigo comum e 50% de farinha do tipo grano duro. O resultado é uma massa mais firme, que não empapa e fica leve para digestão.

Recheio: Mussarela de búfala ralada, leve-mente derretida e manjericão.

Molho: Tradicional Pomodoro Basílico (à base de tomates e manjericão). O toque especial fica por conta dos pedacinhos de calabresa, levemente picante, erva doce e manjericão ao alho.

O Restaurante

Camponesa

oferece um amplo

cardápio com

receitas artesanais

Ravióli de Mussarela de Búfala com manjericão

delícias!

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Page 32: Botucatu Especial - Mulheres Cury

mundo digital

Por Marcelo Melo

Marketing de

Nessa matéria daremos uma “pincelada” sobre marketing de busca,

como proceder e quais as vantagens de estar atento a essa prática.

Marketing de Otimização de Buscas (MOB) é a ação projetada para que seu site fique em maior destaque quando um usuário procurar por uma determi-nada palavra-chave relacionada ao con-teúdo de seu site, ou seja, à sua área de atuação. As estratégias podem ser reali-zadas de duas maneiras diferentes: Por SEO (Search Engine Optimization) ou por SEM (Search Engine Marketing).

SEO (Search Engine Optimization)São técnicas de ação interna, agin-

do diretamente no conteúdo e código fonte do site. Esse princípio se baseia em dois fatores principais no qual os mecanismos de busca trabalham: A relevância do site e as palavras-chave relacionadas a ele.

A relevância (Page Rank) de um site é o que determina o quanto ele é mais ou menos importante, popular, do que os outros. Ele é encontrado no Google

como um índice medido de 0 a 10. Existem diversos fatores que deter-

minam o grau de relevância numa pá-gina. Os principais são: Relevância de conteúdo (determinada por uma codi-ficação de qualidade no site), links que apontam para páginas externas, links externos que apontam para a página e a relevância desses links, quantidade de acessos do site, etc.

Algumas fontes demonstram que essas atualizações do Page Rank são logarítmicas, ou seja, é muito mais sim-ples passar de relevância 1 para a 2, do que da 7 para a 8 por exemplo.

SEM (Search Engine Marketing)São tanto as técnicas de ação inter-

na quanto as de ação externa, ou seja, a junção de todos os elementos que possam influenciar na quantidade de visitantes e conversão em resultados, usando técnicas SEO bem como exter-nas ao site, as off-page.

Dentre as técnicas off-page, desta-cam-se: Links patrocinados (pagar por áreas de destaque em mecanismos de busca como Google, Yahoo e UOL), So-

cial Media Marketing (Divulgação do site em redes sociais como Orkut, Del.icio.us, Facebook, Gigg, etc.), Link bait (provocar assuntos para que pessoas falem sobre seu conteúdo apontando links para o site como notícias, ataque, humor, etc.).

Como analisamos rapidamente, exis-tem diversas técnicas para fazer com que seu site se destaque diante do concorrente em mecanismos de busca. Quando utiliza-mos essas técnicas, ganhamos um melhor posicionamento ou uma presença garanti-da para quem está procurando um deter-minado produto ou informação na inter-net. O correto é utilizar várias e não apenas uma delas, pois nenhuma é 100% garanti-da, tendo em vista a concorrência elevada em determinadas áreas de atuação.

Se estiver em dúvida quanto à impor-tância ou não de utilizar dessas práticas, eu finalizo a matéria com uma frase popular: “Quem não é visto, não é lembrado”.

Marcelo Cintra de [email protected] | Publicitário e

Sócio-diretor da Webtask: Serviços para internet.

WebBuscas na

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Page 33: Botucatu Especial - Mulheres Cury

Normalmente, a idade do carro é indicativa

do tipo de gasolina que se deve usar. Os mais

velhos, normalmente, já têm acumulados em

seu sistema de alimentação - que vai do

tanque de combustível ao bico injetor (no

caso de injeção de combustível) ou ao

carburador (nos modelos mais antigos) -

depósitos de impurezas. Elas vêm dos tanques

dos postos de gasolina, que nem sempre

recebem a manutenção correta. Nesse caso, o

recomendado é usar sempre a gasolina

comum, mais do que suficiente para fazer um

motor já usado funcionar a contento. Nesses

carros, as outras duas podem gerar problemas

de entupimento e desperdício, já que elas são

mais caras e não proporcionam melhora.

CUIDE BEM

DO SEU CARRO.

Das outras duas, a mais recomendada é a aditivada. Por

possuírem detergentes e dispersantes, ela mantém o sistema de

alimentação limpo, evitando os depósitos de borras e aumentando

a vida útil do motor. Mas para quem usa sempre a gasolina

comum, a aditivada pode ter efeitos negativos: os detergentes e

dispersantes soltam à sujeira acumulada, o que causa o

entupimento dos bicos da injeção eletrônica. A aditivada

só deve ser usada em carros que a utilizam desde novos.

Já a gasolina premium só deve ser utilizada por carros com taxa de

compressão mais alta, normalmente os importados e os esportivos,

por causa de sua maior octanagem - que evita a pré-ignição,

também conhecida como "batida de pino". No caso de motores

com baixa compressão, ela não proporciona nenhuma melhora de

desempenho nem de economia. Assim como a aditivada, ela tem,

em sua composição, detergentes e dispersantes.

Vamos falar de algumas dúvidas mais comuns a você, sobre a gasolina a ser usada. Existem pelo menos três opções:

a premium, a aditivada e a comum, e isso gera dúvidas quanto à melhor para cada tipo de carro. Enganam-se os que

pensam que a melhor é a mais cara. Existe uma para cada tipo de carro, dependendo de características e estágio de

uso do motor. Aqui você encontra os cuidados e procedimentos na escolha do seu combustível.

O ideal é que você siga o manual do proprietário, verificando a gasolina recomendada pela montadora e sempre

utilizando o mesmo tipo - e se possível à mesma marca - de combustível. Portanto, só altere o combustível que

normalmente você usa em caso de necessidade, e retorne ao original o mais rápido possível. Não o faça pensando em

fazer um "agrado" ao seu automóvel. A gasolina só oferece riscos ao seu motor se for velha ou adulterada. E lembrando

que nós da Oficina Polo temos o compromisso com seu carro e oferecemos manutenções preventivas que colaboram

com melhor desempenho do motor de seu carro.

CENTRO AUTOMOTIVO

Desde 1971Polo

Rua Amando de Barros, 1.492 • Centro • Botucatu/SPTelefone: (14) 3882-0029 • [email protected]

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34 Revista Botucatu Especial

capa

Da Redação | Fotos Malu Ornelas

mulhervoltei para Botucatu e montei a Jamila Comunicação e Marketing. Desde então, atuo nesse mercado que ajudei a formar, visto que iniciei aqui uma atividade que até então não era profissionalizada. Nes-ses dez anos, já atendi diversos clientes em praticamente todos os segmentos: desde empresas de grande porte e co-mércio, até profissionais liberais e pres-tadores de serviço.Renata Cury: Me formei no Mackenzie, em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior e sempre atuei na área de exportação e importa-ção. Trabalhei por nove anos na Sharp, em São Paulo, na Giben e também na EMG, na Itália. Rachel Cury: Sou Advogada. Comecei a trabalhar aos 17 anos e aos 20 já estagia-va em escritórios de advocacia. Depois de formada, me especializei em Direito Em-presarial e fui contratada por uma empre-sa de telecomunicações, como advogada júnior, onde fiz carreira até chegar à Di-retoria. Trabalhei com Direito Contratual, Regulatório, Societário e Civil.

Botucatu Especial: Durante a gestão do Sr. Jamil na Prefeitura de Botu-

No dia oito de março é comemorado o Dia internacional da Mulher

O desafio de ser

De acordo com o Censo 2007, realizado pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE), a população femini-na de Botucatu está estimada em 61.595 mulheres. Em diferentes faixas etárias, formações e poder aquisitivo, mulheres da cidade se desdobram na tão comum ‘dupla jornada’ e se dedicam aos filhos, tarefas domésticas e vida profissional.

Para representar essas figuras ativas na economia, mercado de trabalho e em tantas outras áreas, e para prestar uma homenagem às mulheres pelo Dia In-ternacional da Mulher, comemorado em oito de março, a Botucatu Especial traz uma entrevista com a ala feminina da família Cury. Conhecida na cidade pela atuação política de seus homens, aqui Dona Erô, Jamila, Renata e Rachel Cury mostram sua determinação e trabalho.

Botucatu Especial: Qual sua formação e experiências profissionais?Jamila Cury: Sou publicitária, formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Trabalhei por dez anos em São Paulo, em agências de propaganda e departamentos de Marketing. Em 1999,

catu, qual foi sua participação como primeira dama?Dona Erô: Como presidente do Fundo Social de Solidariedade, atendia a deman-da da área social, que na época não con-tava com uma secretaria de assistência social como hoje. O trabalho do Fundo compreendia o atendimento ao público, principalmente a população mais carente, por meio de campanhas como a do aga-salho e de Natal e realização de eventos beneficentes. Houve também a criação e implantação de projetos importantes como o Cidadão do Futuro, em parceria com o Tiro de Guerra, o Lar Criança Es-perança e o Vida Nova. Foram 10 anos de muito trabalho, se fosse listar tudo aqui ficaria parecendo um relatório!

B.E: Quais os desafios de ser mulher e profissional em Botucatu?Jamila: Como profissional de marke-ting, posso dizer que hoje o mercado está melhor do que quando voltei pra cá. Houve uma evolução. Quando mon-tei a agência, estava trazendo um novo negócio, que geralmente só funcionava bem em grandes centros. Nunca senti qualquer tipo de preconceito por ser

Rachel e Manuela

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No dia oito de março é comemorado o Dia internacional da Mulher

35Revista Botucatu Especial

catu, qual foi sua participação como primeira dama?Dona Erô: Como presidente do Fundo Social de Solidariedade, atendia a deman-da da área social, que na época não con-tava com uma secretaria de assistência social como hoje. O trabalho do Fundo compreendia o atendimento ao público, principalmente a população mais carente, por meio de campanhas como a do aga-salho e de Natal e realização de eventos beneficentes. Houve também a criação e implantação de projetos importantes como o Cidadão do Futuro, em parceria com o Tiro de Guerra, o Lar Criança Es-perança e o Vida Nova. Foram 10 anos de muito trabalho, se fosse listar tudo aqui ficaria parecendo um relatório!

B.E: Quais os desafios de ser mulher e profissional em Botucatu?Jamila: Como profissional de marke-ting, posso dizer que hoje o mercado está melhor do que quando voltei pra cá. Houve uma evolução. Quando mon-tei a agência, estava trazendo um novo negócio, que geralmente só funcionava bem em grandes centros. Nunca senti qualquer tipo de preconceito por ser

Rachel e Manuela

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36 Revista Botucatu Especial

capa

mulher e jovem, muito pelo contrário, o profissionalismo sempre falou mais alto. As dificuldades iniciais ocorreram por uma questão cultural, até que fosse criada uma mentalidade de investimento correto em marketing e em propaganda. Renata: Acredito que sejam exatamen-te os mesmos de qualquer outra cidade do mundo: conciliar e equilibrar todas as nossas tarefas de modo que possa-mos nos realizar, plenamente, em todas as áreas com a mesma intensidade.

B.E: Qual sua opinião sobre a atua-ção das mulheres na vida pública e no mercado de trabalho?Dona Erô: As mulheres vêm conquis-tando posições no mercado de traba-lho e ainda têm que conciliar a vida profissional com o que a sociedade se convencionou a chamar de suas tare-fas: cuidar de casa, marido e filhos. É gratificante ver a força de trabalho das mulheres, como são guerreiras e como dão conta dessa jornada dupla. Quan-do comecei a trabalhar, a maioria das mulheres ainda tinha um perfil muito doméstico, poucas cursavam faculdade (quando muito, formavam-se em magis-tério). Hoje, as mulheres estão em todos os segmentos e isso demonstra as suas múltiplas aptidões.

B.E: Quais são os projetos futuros de cada uma para a vida profissional?Jamila: Pretendo continuar atuando nessa profissão que escolhi, que é mi-nha paixão, minha realização. Quase parei por duas vezes: a primeira quan-do passei por uma cirurgia grande, de-vido a um tumor na cabeça (em 2006), e a segunda no ano passado, quando nasceu a Beatriz, pois cheguei a plane-jar um “período sabático”, totalmente voltado aos meus filhos. Mas chegou aquele momento eleitoral e eu acabei entrando de cabeça, coordenando as estratégias de marketing, redigindo os programas de rádio, criando as peças de propaganda da campanha do João. E não parei. Na verdade, acho que não vou parar tão cedo.Renata: Hoje coordeno os embarques e a nacionalização de mercadorias de dois clientes, trabalhando em casa mes-mo, em um esquema bem mais tranqui-lo, aonde eu faço os meus horários e resolvo tudo pela internet. A meta agora é buscar novos clientes e negócios. Rachel: Pretendo voltar a advogar, ain-da esse ano, mas sem dúvida minha prioridade será o trabalho na Prefeitura, à frente do Fundo Social de Solidarie-dade, com campanhas e projetos volta-dos para o desenvolvimento humano, na tentativa de melhorar a vida das pes-soas mais carentes.

B.E: E como mulheres e mães, o que esperam do futuro na cidade?Jamila: Botucatu é uma excelente cidade para criarmos nossos filhos. Temos aqui boas escolas e qualidade de vida. Acho que faltam opções de lazer, mas torço para que isso se resolva em breve. Muito bacana é poder ver meus filhos se rela-cionando com os filhos de meus amigos de infância. Esse é o tipo de coisa que só se vê em cidades pequenas, onde as pes-soas todas se conhecem e conseguem ter esse contato. Botucatu não é mais uma cidadezinha, mas conserva esses laços e isso é muito legal. Espero que o futuro seja de prosperidade, de mais oportuni-dades e menos desigualdades.Renata: Como irmã e cidadã, torço para que o João faça uma grande admi-nistração, trazendo para a cidade mais oportunidades de emprego e geração de renda, melhorando a vida de todas as pessoas, principalmente daquelas que dependem da saúde e do transporte públicos. Que ele consiga proporcionar igual oportunidade a todos os botuca-

Rachel: Acho que o desafio é o mes-mo em qualquer mercado. Mas posso dizer que fica mais fácil conciliar a vida de mãe e esposa com a de profissional numa cidade como Botucatu, que nos oferece mais qualidade de vida, menos stress com trânsito e violência. Essa é uma cidade de gente muito boa e quan-do estamos entre amigos as coisas fi-cam mais agradáveis. Quando você é profissional e trabalha corretamente, tudo caminha bem.

Jamila e Beatriz

Dona Erô

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Page 37: Botucatu Especial - Mulheres Cury

37Revista Botucatu Especial

B.E: Qual sua opinião sobre a atua-ção das mulheres na vida pública e no mercado de trabalho?Dona Erô: As mulheres vêm conquis-tando posições no mercado de traba-lho e ainda têm que conciliar a vida profissional com o que a sociedade se convencionou a chamar de suas tare-fas: cuidar de casa, marido e filhos. É gratificante ver a força de trabalho das mulheres, como são guerreiras e como dão conta dessa jornada dupla. Quan-do comecei a trabalhar, a maioria das mulheres ainda tinha um perfil muito doméstico, poucas cursavam faculdade (quando muito, formavam-se em magis-tério). Hoje, as mulheres estão em todos os segmentos e isso demonstra as suas múltiplas aptidões.

B.E: Quais são os projetos futuros de cada uma para a vida profissional?Jamila: Pretendo continuar atuando nessa profissão que escolhi, que é mi-nha paixão, minha realização. Quase parei por duas vezes: a primeira quan-do passei por uma cirurgia grande, de-vido a um tumor na cabeça (em 2006), e a segunda no ano passado, quando nasceu a Beatriz, pois cheguei a plane-jar um “período sabático”, totalmente voltado aos meus filhos. Mas chegou aquele momento eleitoral e eu acabei entrando de cabeça, coordenando as estratégias de marketing, redigindo os programas de rádio, criando as peças de propaganda da campanha do João. E não parei. Na verdade, acho que não vou parar tão cedo.Renata: Hoje coordeno os embarques e a nacionalização de mercadorias de dois clientes, trabalhando em casa mes-mo, em um esquema bem mais tranqui-lo, aonde eu faço os meus horários e resolvo tudo pela internet. A meta agora é buscar novos clientes e negócios. Rachel: Pretendo voltar a advogar, ain-da esse ano, mas sem dúvida minha prioridade será o trabalho na Prefeitura, à frente do Fundo Social de Solidarie-dade, com campanhas e projetos volta-dos para o desenvolvimento humano, na tentativa de melhorar a vida das pes-soas mais carentes.

B.E: E como mulheres e mães, o que esperam do futuro na cidade?Jamila: Botucatu é uma excelente cidade para criarmos nossos filhos. Temos aqui boas escolas e qualidade de vida. Acho que faltam opções de lazer, mas torço para que isso se resolva em breve. Muito bacana é poder ver meus filhos se rela-cionando com os filhos de meus amigos de infância. Esse é o tipo de coisa que só se vê em cidades pequenas, onde as pes-soas todas se conhecem e conseguem ter esse contato. Botucatu não é mais uma cidadezinha, mas conserva esses laços e isso é muito legal. Espero que o futuro seja de prosperidade, de mais oportuni-dades e menos desigualdades.Renata: Como irmã e cidadã, torço para que o João faça uma grande admi-nistração, trazendo para a cidade mais oportunidades de emprego e geração de renda, melhorando a vida de todas as pessoas, principalmente daquelas que dependem da saúde e do transporte públicos. Que ele consiga proporcionar igual oportunidade a todos os botuca-

tuenses, seja para realizar o sonho da casa própria ou simplesmente dando-lhes o direito ao acesso à cultura e ao lazer. Enfim, que ele faça a população de Botucatu muito feliz. Rachel: Espero trabalhar ao lado do João para construirmos uma cidade me-lhor pra todos, com menos disparida-des. Gostaria que a Manuela, minha fi-lha, que está com apenas quatro meses, pudesse viver em uma cidade com mais oportunidades, mais sustentável, eco-logicamente correta e, acima de tudo, mais humana.

B.E: Como mãe e avó, qual o recado que gostaria de deixar para as mu-lheres de Botucatu?Dona Erô: Que mesmo trabalhando fora, nunca se esqueçam de dar amor e carinho aos seus filhos e marido. É muito comum compensar a ausência com presentinhos, com permissividade, sem impor limites aos filhos. Educar é impor limites sim, se não pode estar presente em quantidade, que o faça em qualidade. Dizer não, quando ne-cessário, é um presente para o futuro das crianças. E nunca esqueçam do diálogo e do companheirismo para com o marido.

Como surgiu o dia?O dia internacional da mulher começou a ser proposto por volta da virada

do século XX, durante o processo de industrialização e da expansão econômica. Vários protestos reivindicavam melhores condições de trabalho para as operárias. Mais tarde, na década de 1960, movimentos feministas tomaram força e em 1975 foi designado o Ano Internacional da Mulher, pela Organização das Nações Uni-das (ONU). No mesmo ano, o dia 08 de março foi oficializado pela instituição como o Dia Internacional da Mulher.

Dona Erô Renata

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38 Revista Botucatu Especial

espaço mulher

Por Da Redação | Fotos Divulgação

Produto para hidratação fabricado em Botucatu tem ação antiidade

Cabelos

Toda mulher gosta de ter os ca-belos sempre saudáveis, não é? Para tanto, inúmeros produtos

são oferecidos no mercado de cosméticos, que cresce no Brasil a cada ano. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hi-giene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, a Abihpec, o faturamento do setor foi de R$ 24,54 bilhões em 2008.

Em Botucatu, a empresa de cosmé-ticos S’olleir acompanha o avanço da área. Lançada em janeiro deste ano, a nova linha de hidratação da marca, cha-mada Protection, possui fórmula inédi-ta no Brasil. Após anos de pesquisas, a empresa norte-americana Embria Heal-th Sciences desenvolveu uma fórmula chamada Epicor, com ingredientes na-turais originados de uma levedura de-nominada Sacharomices cereviseae. A fórmula ainda é composta de castanha do Pará, vitamina H e do complexo B,

ácido fólico, cálcio, magnésio, entre ou-tros componentes.

De acordo com Juliana Modolo, Far-macêutica responsável pela Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, o princí-pio ativo do Epicor tem ações antiidade. “A S’olleir tem exclusividade da fórmula no Brasil e este ingrediente já é utiliza-do em outras áreas de pesquisa. Para os cabelos, ele confere uma reidratação profunda, que fortalece os fios e nutre o couro cabeludo”, comenta.

O kit Protection Epicor possui shampoo, condicionador, máscara hi-dratante, spray termo ativo e reparador de pontas, disponível nas linhas Profis-sional e de Manutenção. Geralmente, a primeira hidratação é feita por cabe-leireiros profissionais que possuem a linha em seus salões. Já a segunda, de uso doméstico, é ideal para ser usada depois de um primeiro tratamento.

nutridos de feminilidade

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Page 39: Botucatu Especial - Mulheres Cury

ácido fólico, cálcio, magnésio, entre ou-tros componentes.

De acordo com Juliana Modolo, Far-macêutica responsável pela Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, o princí-pio ativo do Epicor tem ações antiidade. “A S’olleir tem exclusividade da fórmula no Brasil e este ingrediente já é utiliza-do em outras áreas de pesquisa. Para os cabelos, ele confere uma reidratação profunda, que fortalece os fios e nutre o couro cabeludo”, comenta.

O kit Protection Epicor possui shampoo, condicionador, máscara hi-dratante, spray termo ativo e reparador de pontas, disponível nas linhas Profis-sional e de Manutenção. Geralmente, a primeira hidratação é feita por cabe-leireiros profissionais que possuem a linha em seus salões. Já a segunda, de uso doméstico, é ideal para ser usada depois de um primeiro tratamento.

A S’olleir distribui seus produtos em todo Brasil através de represen-tantes comerciais e, em breve, também exportará para a América Latina. Em Botucatu, a linha pode ser adquirida no salão Rielli’s, localizado na Rua Pru-dente de Moraes, 871 - Vila Padovan.

nutridos de feminilidadeMais informações sobre represen-

tação comercial dos produtos S’olleir pelo telefone (14) 3815-5080. E para conhecer a empresa e os outros pro-dutos da marca, visite o site:

http://www.solleir.com.br.

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40 Revista Botucatu Especial

soc

ied

ade

Da Redação

Fotos Olavo Peixoto Jr.

FotoS Luciana Tobias

Aconteceu a primeira edição do Moda no Bosque, que reuniu muitas pessoas nos vários dias de desfiles e outras atividades culturais. O evento contou com o apoio de vá-rias empresas da cidade, tendo seus desfiles organizados pela agência de Malu Ornelas, que levou seus modelos para a passarela mostrando as novidades da moda em roupas que podem ser encontradas nas lojas locais. Confira alguns momentos:

Moda no Bosque

Via Felice

Fotos Divulgação

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Page 41: Botucatu Especial - Mulheres Cury

Fotos Olavo Peixoto Jr. Foto Arquivo pessoal

Foto Arquivo Pessoal

Fotos Luciana Tobias

Donizete Manzini e Vera Lúcia Mo-reno Manzini receberam amigos e fami-liares nas dependências do Rotary Club de Botucatu para delicioso almoço em comemoração de suas Bodas de Prata.

Durante muito tempo, Dona Ruth vem fazendo suas deliciosas fogazzas napolitanas para a famí-lia. Mas ela tinha um sonho: fazer essas mesmas fogazzas para quem quisesse provar, em seu próprio res-taurante, sonho esse que se concre-tizou com a ajuda dos filhos Ruth Viviane Rein e Matias João Rein, que cresceram saboreando e apre-ciando as delícias preparadas por Dona Ruth. Assim nasceu o Via Fe-lice, com suas fogazzas napolitanas, panquecas e café bistrô, agora uma deliciosa realidade na cidade. Da língua italiana vem a palavra Felice (Feliz) e é assim que os clientes se sentem no ambiente agradável do restaurante, com ótimo atendimen-to e também ao saborearem os pratos preparados com muito cari-nho. Sinta-se feliz! Venha conhecer o Via Felice que fica na Rua Velho Cardoso, 137 Centro Botucatu/SP. Fone: (14) 3814-4368

A aluna Caroline Ferreira da Silva Mazeto, do co-légio Anglo de Botucatu, ganhou um automóvel 0 km, por ser considerada a melhor aluna do cursinho pré-vestibular da instituição de ensino. A estudante foi aceita no curso de medicina das universidades: UNESP, USP, UNICAMP, UNIFESP e UFSCAR. Ca-roline recebeu as chaves do automóvel das mãos do ex-jogador corinthiano Biro-Biro e do mantenedor do colégio Paulo Fernando Paganini Burini.

O destaque da coluna Pessoas Especiais desta edição é Andréa Barros, sempre simpática e alegre.

Via Felice

Colégio Anglo premia melhor aluna com automóvel

41Revista Botucatu Especial

Pessoas

Especias

Bodas de Prata

Você é especial? Então você também poderá es-tar aqui! Envie sua foto ou a foto de quem você deseja ver aqui, em alta resolução, para o e-mail: [email protected]

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Page 42: Botucatu Especial - Mulheres Cury

42 Revista Botucatu Especial

sociedade

Aconteceu em fevereiro o show

do cantor Nasi e Banda em

Botucatu. Uma noite bem animada

que contou com a presença de

muitos fãs e também do Prefeito

João Cury Neto e o Vice-Prefeito

Antônio L. Caldas Jr. que,

acompanhados de suas esposas,

também prestigiaram o evento.

Quem esteve presente pode conferir

e cantar junto muitas músicas de

sucesso do cantor, da época em que

era vocalista do Ira. Veja algumas fotos:

Confira alguns flashes dos desfiles de moda Inverno 2009 da São Paulo Fashion Week, captados pelas lentes da fotógrafa fashion Malu Ornelas:

Nasi em BotucatuFotos Olavo Peixoto Jr.

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Page 43: Botucatu Especial - Mulheres Cury

43Revista Botucatu Especial

Confira alguns flashes dos desfiles de moda Inverno 2009 da São Paulo Fashion Week, captados pelas lentes da fotógrafa fashion Malu Ornelas:

São Paulo Fashion Week

Nasi em Botucatu

Inverno 2009

Fotos Olavo Peixoto Jr.

Fotos Malu Ornelas

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Page 44: Botucatu Especial - Mulheres Cury

44 Revista Botucatu Especial

Curtição na TV: sexta-feira 21h, com reprise segunda-feira 14h na TV Serrana, Canal 55, Botucatu. Lique Tavares: (14) 9785-7474Novo site: www.programacurticao.com.br

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Page 45: Botucatu Especial - Mulheres Cury

Curtição na TV: sexta-feira 21h, com reprise segunda-feira 14h na TV Serrana, Canal 55, Botucatu. Lique Tavares: (14) 9785-7474Novo site: www.programacurticao.com.br

45Revista Botucatu Especial

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Page 46: Botucatu Especial - Mulheres Cury

46 Revista Botucatu Especial

história de sucesso

Da Redação | Fotos Arquivo pessoal

9º. Leilão Mega Halter & Performance será realizado pela primeira vez em Botucatu

Cavalgadade sucesso

Neste ano Botucatu terá um evento tradicional e reconhecido internacio-

nalmente. Pela primeira vez na cida-de acontecerá, de 12 a 15 de março, o Leilão Mega Halter & Performance. Já na sua nona edição, o evento reali-zado anteriormente em locais como o Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, e o Parque de Exposições Fernando Cruz Pimentel, o Recinto da Emapa, em Avaré, receberá neste ano cerca de 3 mil pessoas na Sociedade Hípica de Botucatu, Rodovia João Hi-

pólito Martins, Km 5,5.Organizado pela empresa Horses

desde o lançamento, em março de 2001, o Leilão Mega Halter & Perfor-mance é um evento que reúne provas e leilões de raças de cavalos como Quar-to de Milha, Paint Horse e Appaloosa.

Na ocasião, além dos leilões pro-movidos, os cavalos são apresentados a juízes de associações nacionais e internacionais, que avaliam todos os critérios e certificam as qualidades e desempenho dos animais. Segundo Francisco Garcia, idealizador do Leilão

Mega Halter & Performance, um even-to desse porte é uma grande oportu-nidade de desenvolvimento para a ci-dade, pois movimenta a economia e o turismo, traz pessoas de todo o Brasil e de diversos países, além de destacar o nome de Botucatu. “A cidade tem mui-to potencial, com terras e localização privilegiadas. Queremos o evento na cidade para resgatar a tradição agrope-cuária de Botucatu”, comenta Garcia.

Desde 2001, o Leilão Mega Halter & Performance faz parte do calendá-rio nacional das associações do setor

Criada em 2000, a Horses está lo-calizada na Fazenda Alvorada, em Bo-tucatu, e atua nas áreas de reprodução animal, com uma central de coleta e transferência de embriões, alojamento de garanhões e matrizes, preparação e treinamento de animais para provas e leilões. A empresa realiza, ainda, uma média de seis grandes leilões por ano.

Com uma estrutura de última gera-ção, a Horses é administrada por Valé-ria e Francisco Garcia - horseman que possui mais de 20 anos de experiência internacional na indústria do cavalo. En-genheiro Agrônomo, com especialização em Zootecnia e pós-graduação em Ad-ministração Rural pela Fundação Getúlio Vargas, Garcia também atua como juiz oficial de diversas instituições, inclusive internacionais, como a American Paint Horse Association (APHA).

Para mais informações acesse: www.horses.com.br

como um evento de referência para o desenvolvimento e aprimoramento da Equinocultura, com provas e julgamen-tos que comprovam os padrões raciais e a aptidão dos cavalos.

Nesses oito anos de realização, o evento evoluiu e se consagrou: do pri-meiro ao último Leilão Mega Halter & Performance, realizado em 2008, o nú-mero de cavalos, por exemplo, saltou de 40 para 600 animais inscritos. Em 2009, os organizadores esperam bater todos os recordes e garantir para Botucatu e para os visitantes um evento de alto nível.

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47Revista Botucatu Especial

Mega Halter & Performance, um even-to desse porte é uma grande oportu-nidade de desenvolvimento para a ci-dade, pois movimenta a economia e o turismo, traz pessoas de todo o Brasil e de diversos países, além de destacar o nome de Botucatu. “A cidade tem mui-to potencial, com terras e localização privilegiadas. Queremos o evento na cidade para resgatar a tradição agrope-cuária de Botucatu”, comenta Garcia.

Desde 2001, o Leilão Mega Halter & Performance faz parte do calendá-rio nacional das associações do setor

Criada em 2000, a Horses está lo-calizada na Fazenda Alvorada, em Bo-tucatu, e atua nas áreas de reprodução animal, com uma central de coleta e transferência de embriões, alojamento de garanhões e matrizes, preparação e treinamento de animais para provas e leilões. A empresa realiza, ainda, uma média de seis grandes leilões por ano.

Com uma estrutura de última gera-ção, a Horses é administrada por Valé-ria e Francisco Garcia - horseman que possui mais de 20 anos de experiência internacional na indústria do cavalo. En-genheiro Agrônomo, com especialização em Zootecnia e pós-graduação em Ad-ministração Rural pela Fundação Getúlio Vargas, Garcia também atua como juiz oficial de diversas instituições, inclusive internacionais, como a American Paint Horse Association (APHA).

Para mais informações acesse: www.horses.com.br

como um evento de referência para o desenvolvimento e aprimoramento da Equinocultura, com provas e julgamen-tos que comprovam os padrões raciais e a aptidão dos cavalos.

Nesses oito anos de realização, o evento evoluiu e se consagrou: do pri-meiro ao último Leilão Mega Halter & Performance, realizado em 2008, o nú-mero de cavalos, por exemplo, saltou de 40 para 600 animais inscritos. Em 2009, os organizadores esperam bater todos os recordes e garantir para Botucatu e para os visitantes um evento de alto nível.

Francisco Garcia, Valéria Garcia e Francisco Neto

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48 Revista Botucatu Especial

nova ortografia

Da Redação | Fotos Divulgação

‘Re-formando’

Desde o início do ano a Refor-ma Ortográfica da Língua Portuguesa está em vigor,

mas ainda há muitas dúvidas e contro-vérsias. O que se sabe, com certeza, é que as novas regras irão unificar em uma só gramática o Brasil, Portugal, Angola, Mo-çambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. No Brasil, o prazo para a transição se encer-ra em 31 de dezembro de 2012.

Segundo Vera Lúcia Ravagnani, pro-fessora de Português há 18 anos, nem mesmo os integrantes da Academia

Brasileira de Letras chegaram a um consenso, portanto é melhor aguardar. “Uma dica é esperar mais um pouco para comprar novos dicionários. Nem as grandes editoras lançaram suas publicações completas, apenas os co-nhecidos como de bolso e as versões online. Algumas regras continuam em discussão”, comenta.

A professora diz, ainda, que as crianças recentemente alfabetizadas serão as mais prejudicadas com a mu-dança. “Professores das séries primá-rias, principalmente, terão um papel

crucial nessa transição. As crianças que hoje cursam a 1ª, 2ª ou 3ª séries sofrerão mais, com certeza. Será difícil, por exemplo, explicar para uma crian-ça que herói tem acento, mas heroico não tem. É preciso estudar muito, mas acredito que no final tudo dará certo e iremos nos adaptar”, finaliza.

Vera Lúcia Ravagnani coordena uma série de palestras sobre Língua Portuguesa e Literatura, oferecidas no Centro Cultural Botucatuense. Para mais informações, so-bre as próximas palestras, entre em conta-to pelo telefone (14) 3815-0989.

Novas regras modificam cerca de 380 mil palavras

Confira um resumo das regras:

Mudanças no alfabeto: O alfabeto passa a ter 26 letras. Fo-

ram reintroduzidas as letras k, w e y.

Trema: Não se usa mais o trema (¨), sinal

colocado sobre a letra “u” para indicar que ela deve ser pronunciada nos gru-pos “gue”, “gui”, “que”, “qui”. Exemplo: aguentar, cinquenta, linguiça, sequên-cia, sequestro, tranquilo.

Atenção: o trema permanece nas palavras estrangeiras e derivadas. Exemplos: Müller.

Mudanças nas regras de acentuação1. Não se usa mais o acento dos diton-

gos abertos “éi” e “oi” das palavras paro-xítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Exemplo: colmeia, heroico, ideia, geleia, jiboia, joia. Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acen-tuadas as palavras oxítonas terminadas em “eis”, “eu”, “éus”, “ói’, “óis”. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no “i” e no “u” tôni-cos quando vierem depois de um di-

a Língua Portuguesa

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‘Re-formando’

crucial nessa transição. As crianças que hoje cursam a 1ª, 2ª ou 3ª séries sofrerão mais, com certeza. Será difícil, por exemplo, explicar para uma crian-ça que herói tem acento, mas heroico não tem. É preciso estudar muito, mas acredito que no final tudo dará certo e iremos nos adaptar”, finaliza.

Vera Lúcia Ravagnani coordena uma série de palestras sobre Língua Portuguesa e Literatura, oferecidas no Centro Cultural Botucatuense. Para mais informações, so-bre as próximas palestras, entre em conta-to pelo telefone (14) 3815-0989.

49Revista Botucatu Especial

Confira um resumo das regras:

Mudanças no alfabeto: O alfabeto passa a ter 26 letras. Fo-

ram reintroduzidas as letras k, w e y.

Trema: Não se usa mais o trema (¨), sinal

colocado sobre a letra “u” para indicar que ela deve ser pronunciada nos gru-pos “gue”, “gui”, “que”, “qui”. Exemplo: aguentar, cinquenta, linguiça, sequên-cia, sequestro, tranquilo.

Atenção: o trema permanece nas palavras estrangeiras e derivadas. Exemplos: Müller.

Mudanças nas regras de acentuação1. Não se usa mais o acento dos diton-

gos abertos “éi” e “oi” das palavras paro-xítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Exemplo: colmeia, heroico, ideia, geleia, jiboia, joia. Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acen-tuadas as palavras oxítonas terminadas em “eis”, “eu”, “éus”, “ói’, “óis”. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no “i” e no “u” tôni-cos quando vierem depois de um di-

tongo. Exemplo: bocaiuva, cauila, feiu-ra. Atenção: se a palavra for oxítona e o “i” ou o “u” estiverem em posição final (ou seguidos de “s”), o acento permane-ce. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.

3. Não se usa mais o acento das pala-vras terminadas em “êem” e “ôo(s)”. Exem-plo: abençoo, creem, deem, enjoo, leem.

4. Não se usa mais o acento que di-ferenciava os pares “pára/para”, “péla(s)/pela(s)”, “pêlo(s)/pelo(s)”, “pólo(s)/polo(s)” e “pêra/pêra”. Atenção: - Permanece o acen-to diferencial em “pôde/pode”. - Permane-ce o acento diferencial em “pôr/por”. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. - Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos “ter” e “vir”, assim como de seus derivados (manter, de-ter, reter, conter, etc.). Exemplos: Ele tem / Eles têm - Ele vem/ Eles vêm.

- É facultativo o uso do acento circun-flexo para diferenciar as palavras “forma/fôrma”. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exem-plo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

5. Não se usa mais o acento agudo no “u” tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do in-dicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em “guar”, “quar” e “quir”, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronún-cias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:

a) se forem pronunciadas com “a” ou “i” tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxá-guam; enxágue, enxágues, enxáguem.

b) se forem pronunciadas com “u” tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal subli-nhada é tônica, isto é, deve ser pronun-ciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxa-gues, enxaguem.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com “a” e “i” tônicos.

Hífen Regra básica: Sempre se usa o hífen

diante de “h”: anti-higiênico, super-homem. Outros casos1. Prefixo terminado em vogal:- Sem hífen diante de vogal diferen-

te: autoescola, antiaéreo.- Sem hífen diante de consoante

diferente de “r” e “s”: anteprojeto, se-micírculo.

- Sem hífen diante de “r” e “s” Do-bram-se essas letras: antirracismo, an-tissocial, ultrassom.

- Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefixo terminado em consoante:- Com hífen diante de mesma conso-

ante: inter-regional, sub-bibliotecário.- Sem hífen diante de consoante di-

ferente: intermunicipal, supersônico.- Sem hífen diante de vogal: interes-

tadual, superinteressante.

Observações1. Com o prefixo “sub”, usa-se o hí-

fen também diante de palavra iniciada por “r”: sub-região, sub-raça etc. Pala-vras iniciadas por “h” perdem essa le-tra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.

2. Com os prefixos “circum” e “pan”, usa-se o hífen diante de palavra inicia-da por “m”, “n” e vogal: circum-navega-ção, pan-americano etc.

3. O prefixo “co” aglutina-se em ge-ral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por “o”: coobriga-ção, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

4. Com o prefixo “vice”, usa-se sem-pre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.

5. Não se deve usar o hífen em cer-tas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressil-va, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.

6. Com os prefixos “ex”, “sem”, “além”, “aquém”, “recém”, “pós”, “pré”, “pró”, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-gra-duação, pré-vestibular, pró-europeu.

(Fonte: Michaelis)

a Língua Portuguesa

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Page 50: Botucatu Especial - Mulheres Cury

50 Revista Botucatu Especial

arquitetura

Por LILIAN INÁCIO | Fotos Divulgação

sustentávelARQUITETURA

A arquitetura sustentável surgiu por volta dos anos 70, quando a questão ecológica se popu-

larizou no mundo. Baseia-se em teorias filosóficas, preocupações sociais e estu-dos técnicos sobre o meio ambiente. Visa alterar o mínimo possível o meio, levando em conta a situação do local da constru-ção, causando o menor impacto possível ao entorno, garantindo qualidade de vida para a geração atual e futura.

Para se construir uma casa sustentá-vel é necessário, desde o início da obra, utilizar técnicas construtivas diferencia-das. Alguns desses recursos são mais caros do que os tradicionais por serem pouco utilizados ou pouco conhecidos, porém, tais recursos trazem benefícios e economia em longo prazo.

Deve-se considerar num primeiro momento o solo onde será construída a residência, evitar aterros, emissão de gás carbônico, telhas de amianto, uso irracio-

nal da água, produtos importados ou de regiões distantes, que consomem petróleo em excesso para chegar até o consumidor final. A madeira deve ser certificada ou de reflorestamento, assim como qualquer outro produto extraído da natureza.

A concepção do projeto deve valori-zar também a iluminação e ventilação naturais para que não ocorra o desper-dício energético com aparelhos de ar condicionado. A instalação de placas de captação de energia solar é cara, mas a economia é grande quando os chuveiros elétricos são substituídos por esse tipo de aquecimento. Outra preocupação é deixar a área de permeabilidade do solo, que hoje, pela legislação da cidade de Botucatu, tem o valor mínimo exigi-do de 10% da área total do terreno.

Uma grande barreira que dificulta a disseminação da arquitetura sustentá-vel é a falta de informação dos próprios profissionais e a falta mão-de-obra, pois

a maioria deles não tem preocupação com a questão ecológica, social e cul-tural. As casas sustentáveis podem utili-zar materiais de reuso (produtos como tijolos, madeiras e esquadrias de demo-lição) ou materiais naturais (materiais da região, blocos de adobe e energia eólica), que, além da preocupação com o meio, geram economia de 10 a 30% para o proprietário. Existe ainda a auto-construção, que pode ou não ser orien-tada por profissionais da área.

Já na fase de acabamentos, a casa sustentável utiliza tintas à base de água em vez de solvente, que possuem gran-de concentração de metais. Utilizam va-sos sanitários com caixas acopladas em vez de válvulas de descarga, chuveiros de alto desempenho em vez dos tradi-cionais, torneiras aeradas que economi-zam até 50% de água. O aço e o vidro, mesmo utilizando muita energia em sua produção, ainda podem ser reciclados.

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• Usar ao máximo a luz solar• Reaproveitar a água da chuva• Estudo do regimento dos ventos locais• Tentar buscar níveis de umidade rela-tiva confortáveis• Utilização de cores claras em locais com muita incidência solar e quentes. O oposto vale para lugares frios. • Escolha certa da vegetação para aju-dar no controle dos raios solares no am-biente nas diferentes estações do ano.

Lilian Inácio | Arquitetura e Design de Interiores Rua Moraes Barros, 432 | Centro | Botucatu/SPTel: (14) 3813-3366 | (14) 9745-3366 | E-mail: [email protected] | Site: www.lilianinacio.com.br

a maioria deles não tem preocupação com a questão ecológica, social e cul-tural. As casas sustentáveis podem utili-zar materiais de reuso (produtos como tijolos, madeiras e esquadrias de demo-lição) ou materiais naturais (materiais da região, blocos de adobe e energia eólica), que, além da preocupação com o meio, geram economia de 10 a 30% para o proprietário. Existe ainda a auto-construção, que pode ou não ser orien-tada por profissionais da área.

Já na fase de acabamentos, a casa sustentável utiliza tintas à base de água em vez de solvente, que possuem gran-de concentração de metais. Utilizam va-sos sanitários com caixas acopladas em vez de válvulas de descarga, chuveiros de alto desempenho em vez dos tradi-cionais, torneiras aeradas que economi-zam até 50% de água. O aço e o vidro, mesmo utilizando muita energia em sua produção, ainda podem ser reciclados.

para quem quer construir ou reformar:

Algumas dicas

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Page 52: Botucatu Especial - Mulheres Cury

52 Revista Botucatu Especial

viva bem

Por Patrícia Magri | Fotos Patrícia Magri

Alongue-se!

Caro leitor: Nesta edição inicia-remos uma caminhada rumo a uma melhor qualidade de vida,

unindo uma atividade física fácil de reali-zar e uma alimentação saudável. E para que o nosso encontro se torne prático e prazeroso, usaremos uma linguagem sim-ples, para que os sedentários se animem e os praticantes de atividade física encon-trem respostas para suas dúvidas.

Quanto à alimentação, daremos di-cas do que pode ser mais saudável no dia-a-dia, porém, para a realização de dietas e reeducação alimentar é neces-sário consultar um profissional da área.

A atividade física nos traz muitos benefícios psicológicos. Estudos mos-tram que indivíduos fisicamente ativos diminuem a tensão, depressão, fadiga mental, e ansiedade; e quanto mais

prazerosa a prática de exercícios e quanto melhor o condicionamento fí-sico, mais favoráveis serão as respostas do indivíduo ao stress.

Devemos tirar da cabeça a idéia de que a atividade física não pode virar ro-tina. Ela deve fazer parte da nossa vida diária como trabalhar, estudar, namorar, brincar com os filhos e como inúmeras outras atividades que temos em nosso

EXERCÍCIOS

Alongando a coluna:Com a barriga voltada para cima,

flexione e puxe os joelhos em direção ao peito. Segure-os com as mãos, en-costando as costas totalmente no chão.

Repita o exercício 3 vezes contando até 20 e relaxando.

Alongando ombros, parte mediana das costas e braço:

Sentado(a) com as pernas cruzadas e coluna ereta, segure o braço direito pu-xando devagar o cotovelo em direção ao ombro esquerdo.

Repita o exercício 2 vezes em cada braço contando até 20.

Alongando o tríceps:Pode ser realizado sentado

ou em pé, desde que a coluna esteja reta. Estando os braços esticados acima da cabeça, se-gure o cotovelo de um dos bra-ços com a mão do outro braço, puxe delicadamente o cotovelo para trás da cabeça.

Repita o exercício 2 vezes para cada braço contando até 20.

Alongando os músculos anteriores do quadril:

Desloque uma perna à frente, até que o joelho da mesma esteja em cima do tornozelo, o outro joelho deve estar apoiado no chão.

Repita o exercício 2 vezes para cada perna contando até 20.

Alongando a panturrilha:De frente para uma parede,

afaste-se apoiando as mãos. Dobre um joelho e aproxime-o do apoio. A perna de trás deve estar esticada, os pés todos plantados no chão e apontados diretamente para a frente.

Repita o exercício 2 vezes em cada perna contando até 20.

A sua flexibilidade irá melhorar naturalmente por força de alongamentos bem executados. Algumas vezes podemos sustentar mais tempo um alongamento por estarmos mais tensos ou simplesmente por estarmos “curtindo”.

Faça os alongamentos orientando-se pelas suas sensações, adapte cada movimento à sua flexibilidade particular que irá variar de dia a dia.

cotidiano. Porém, podemos tornar essa rotina prazerosa. A atividade física deve ser praticada no mínimo duas vezes por semana para que traga algum benefício para nossa saúde, podendo ser pratica-da diariamente dependendo do objetivo de cada um e desde que essa prática diária não exceda o normal, pois o ex-cesso pode trazer malefícios também. É necessário deixar claro que tudo feito em excesso é prejudicial e isso vale tam-bém para atividade física, que, em ex-cesso, pode causar lesões físicas e fadiga crônica, além do que a falta de repouso muscular pode prejudicar muito nos-so organismo, sendo muito necessário para a recuperação fisiológica.

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Alongue-se!prazerosa a prática de exercícios e quanto melhor o condicionamento fí-sico, mais favoráveis serão as respostas do indivíduo ao stress.

Devemos tirar da cabeça a idéia de que a atividade física não pode virar ro-tina. Ela deve fazer parte da nossa vida diária como trabalhar, estudar, namorar, brincar com os filhos e como inúmeras outras atividades que temos em nosso

Alongando os músculos anteriores do quadril:

Desloque uma perna à frente, até que o joelho da mesma esteja em cima do tornozelo, o outro joelho deve estar apoiado no chão.

Repita o exercício 2 vezes para cada perna contando até 20.

Alongando a panturrilha:De frente para uma parede,

afaste-se apoiando as mãos. Dobre um joelho e aproxime-o do apoio. A perna de trás deve estar esticada, os pés todos plantados no chão e apontados diretamente para a frente.

Repita o exercício 2 vezes em cada perna contando até 20.

A sua flexibilidade irá melhorar naturalmente por força de alongamentos bem executados. Algumas vezes podemos sustentar mais tempo um alongamento por estarmos mais tensos ou simplesmente por estarmos “curtindo”.

Faça os alongamentos orientando-se pelas suas sensações, adapte cada movimento à sua flexibilidade particular que irá variar de dia a dia.

Patrícia Maria MagriProfissional em Educação Física | Universidade São Judas Tadeu

Licenciada em Biologia pelo Instituto ClaretianosE-mail: [email protected]

cotidiano. Porém, podemos tornar essa rotina prazerosa. A atividade física deve ser praticada no mínimo duas vezes por semana para que traga algum benefício para nossa saúde, podendo ser pratica-da diariamente dependendo do objetivo de cada um e desde que essa prática diária não exceda o normal, pois o ex-cesso pode trazer malefícios também. É necessário deixar claro que tudo feito em excesso é prejudicial e isso vale tam-bém para atividade física, que, em ex-cesso, pode causar lesões físicas e fadiga crônica, além do que a falta de repouso muscular pode prejudicar muito nos-so organismo, sendo muito necessário para a recuperação fisiológica.

Agora que aprendemos um pouco mais sobre atividade física, sobre o que podemos e o que não podemos fazer, partiremos para um pouco de prática:

Começaremos com exercícios de alongamento, pois além de nos aquecer para a prática de qualquer atividade físi-ca, ser fácil e gostoso de fazer, traz tam-bém os seguintes benefícios:

- alivia a TPM- estimula a concentração no trabalho- combate a dor de cabeça- ajuda você a ganhar mais músculos- dá um chega pra lá no stress- deixa o corpo mais flexívelPercebendo todos os benefícios

do alongamento, encaixe-o no seu

dia-a-dia e perceba a sua evolução durante a execução de cada exercício (quando consegue alcançar o pé no final do movimento, por exemplo). O alongamento vai passar a ser mais um companheiro em sua vida. Faça cinco movimentos de duas a três vezes por semana e permaneça em cada posi-ção contando vagarosamente até 20, não se esquecendo de expirar (soltar o ar pela boca) enquanto conta.

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Page 54: Botucatu Especial - Mulheres Cury

54 Revista Botucatu Especial

turismo

Da Redação | Fotos Divulgação

ResortsAmbiente de descanso. Um re-

fúgio de tranquilidade, diver-são e entretenimento. Esse é

o significado da palavra Resort – catego-ria de hotel que oferece uma infinidade de opções de lazer para seus hóspedes.

Geralmente situados fora dos centros urbanos, em locais que oferecem atrati-vos naturais, para ser denominado como um Resort o estabelecimento precisa ter

as condições exigidas nas categorias de luxo ou luxo superior, ou seja, possuir uma estrutura de 4 ou 5 estrelas.

São hotéis completos, tanto para la-zer quanto para negócios, e se diferen-ciam dos demais hotéis porque contam com uma aérea mais ampla, atrativos aquáticos, esportivos, de recreação, en-tre outros, permitindo que o turista per-maneça mais tempo nas dependências

do hotel. Muitos oferecem o sistema All Inclusive, ou seja, todas as refeições inclusas nos pacotes de diárias, desde café da manhã, almoço, chá da tarde, jantar, chá da noite e bebidas inclusas durante toda a estadia.

Somente no interior de São Pau-lo, há Resorts nas cidades de Águas de Lindóia, Águas de São Pedro, Lins, Atibaia, Barra Bonita, Cesário Lange,

Conforto e inúmeras atrações reunidas em um só lugar

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pendências do hotel. Muitos oferecem o sistema All Inclusive, ou seja, todas as refeições inclusas nos pacotes de diá-rias desde café da manhã, almoço, chá da tarde, jantar, chá da noite e bebidas inclusas durante toda a estadia.

Somente no interior de São Pau-lo, há Resorts nas cidades de Águas de Lindóia, Águas de São Pedro, Lins, Atibaia, Barra Bonita, Cesário Lange,

Conforto e inúmeras atrações reunidas em um só lugar

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Araçatuba, Avaré, Cabreúva, Itapecerica da Serra, Itupeva, Itu, Paranapanema, So-corro, Serra Negra, Guarujá, Campos do Jordão e Ubatuba.

De acordo com Ana Paula Pessoa, Tu-rismóloga e sócia da Realize Turismo, os Resorts mais procurados na região pelos turistas de Botucatu são os localizados em Avaré, Águas de Lindóia e Lins. Já em outras regiões do país, as opções mais fre-quentes estão em Porto de Galinhas, Ma-ceió, Fortaleza e Salvador. “Os Resorts são bastante procurados por casais em lua de mel e por famílias com crianças. Os pais podem curtir todo o conforto do resort despreocupados, pois monitores cuidam das crianças durante o dia todo”, conta.

Ana Paula lista, ainda, algumas vanta-gens de optar por uma estadia em Resorts:

- Para quem está curtindo férias com os filhos, as atividades nos Resorts são divertidas e didáticas, com oficinas de do-bradura, aulas de pintura e teatro, jogos na piscina e caças ao tesouro. Na hora das refeições, os monitores preparam pra-tos criativos, de acordo com um cardápio

56 Revista Botucatu Especial

turismo

saudável e balanceado. E muitos possuem berçários com serviço de baby-sitter.

- Alguns Resorts preparam um rotei-ro especial para receber casais em lua de mel. Suítes com lareira, varanda com re-des, piscinas privativas, serviço de quarto com champanhe, pacotes com massagens, jantar a luz de velas e outras delícias.

- Para quem procura sossego e quer acabar com o estresse, spas com banhos de ofurô, massagens relaxantes, terapias energizantes e muito mais.

- Para os amantes da natureza, exis-tem Resorts localizados próximos a Mata Atlântica, a praias desertas, ou instalados em áreas verdes. Muitos prezam pelo meio ambiente e adotam medidas para preser-vá-lo. E para conhecer a beleza natural do lugar, os Resorts oferecem passeios de jipe, mergulhos em áreas de recifes de co-rais, cavalgadas e trilhas em geral.

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saudável e balanceado. E muitos possuem berçários com serviço de baby-sitter.

- Alguns Resorts preparam um rotei-ro especial para receber casais em lua de mel. Suítes com lareira, varanda com re-des, piscinas privativas, serviço de quarto com champanhe, pacotes com massagens, jantar a luz de velas e outras delícias.

- Para quem procura sossego e quer acabar com o estresse, spas com banhos de ofurô, massagens relaxantes, terapias energizantes e muito mais.

- Para os amantes da natureza, exis-tem Resorts localizados próximos a Mata Atlântica, a praias desertas, ou instalados em áreas verdes. Muitos prezam pelo meio ambiente e adotam medidas para preser-vá-lo. E para conhecer a beleza natural do lugar, os Resorts oferecem passeios de jipe, mergulhos em áreas de recifes de co-rais, cavalgadas e trilhas em geral.

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58 Revista Botucatu Especial

seus direitos

POR Robson Fernando de Oliveira

ATÉ O LEÃO DIMINUIU A VORACIDADE

EM TEMPOS

Estamos enfrentando uma crise financeira mundial, alavancada principalmente pelo caos ins-

taurado no mercado imobiliário Norte Americano, iniciado no segundo semes-tre de 2008, onde Bancos até então for-tíssimos não conseguiram honrar seus compromissos em razão do alto índice de inadimplência dos empréstimos imo-biliários, dando inicio a quebradeira ge-ral no Mercado Financeiro.

Assim, diante da instabilidade noti-ciada e da constante preocupação com a real dimensão da crise, que até hoje não se consegue precisar, governos do mun-do inteiro, principalmente os mais afeta-dos, elaboraram e ainda continuam ela-borando pacotes emergenciais de auxilio a instituições financeiras e empresas.

No entanto, o Governo Brasileiro como sempre muito otimista e com o famoso discurso que “Nunca na história desse país a economia esteve tão forte”, dizia que a crise não iria nos afetar. Po-rém, com o passar dos meses o discurso foi perdendo força e a realidade mudan-do, e, como já era previsível pelos econo-mistas, a crise chegara ao país.

Necessitávamos agora de medidas que injetassem dinheiro no Mercado e fortalecesse a Economia mantendo o consumo em alta. O Governo por vez, ao se deparar com esse quadro, houve por bem diminuir a carga tributária que, diga-se de passagem, é altíssima e, “Nunca na história desse país arrecadou-se tanto”.

Portanto, foram elaboradas algu-mas medidas nesse sentido como:

• Redução do IOF para emprésti-mos concedidos a pessoas físicas.

• Redução da alíquota do IPI para aquisições de automóveis.

• Ajustes no SIMPLES para possi-bilitar o enquadramento de um grupo maior de contribuintes.

• Ajuste da tabela do Imposto de Ren-da da Pessoa Física, bem como a criação de duas novas alíquotas intermediárias.

No tocante a última medida expos-ta, acredito ser a que atinge uma gama maior de contribuintes e, acho por bem, melhor detalha-la, posto que, está atrelada diretamente àquele cidadão que trabalha com registro em carteira e

Robson Fernando de Oliveira | Advogado Tributarista | Membro do Escritório Colenci Advogados Associados

DE CRISE,

todo mês recebe seu salário com o des-conto do IR, ou aquele que presta ser-viços a Pessoas Jurídicas e já emitem o recibo também com o desconto do IR, ou aquele que presta serviços a Pesso-as Físicas e está sujeito ao recolhimen-to do carne leão, ou ainda, aquele que recebe rendimentos como alugueres e deve recolher o IR.

Assim, segue tabela atualizada com os novos valores e os novos percentu-ais de incidência, para aplicação sobre os rendimentos percebidos a partir da referência Janeiro de 2009.

Com essa medida especifica, o Minis-tério da Fazenda estima deixar de arreca-dar cerca de R$ 4,9 bilhões em 2009. No entanto, importante esclarecer que isto não significa renúncia de receita pura e simples, uma vez que, este montante nas mãos do contribuinte aquece o mercado, alavanca o consumo e consequentemen-te geram mais tributos.

Como narrado, essas medidas foram tomadas pelo Governo em razão da crise financeira mundial que estamos enfren-tando e foram anunciadas como pacotes, mas isto não resolve o problema da alta

carga tributária enfrentada em nosso país. Assim, continuamos aguardando a tão sonhada Reforma Tributária ou, “Nunca na historia desse país vai ser aprovada um Reforma Tributária decente com o único intuito de reduzir a carga tributária”.

Porém, importante alertar o contri-buinte, seja ele Pessoa Jurídica ou Pessoa Física e independentemente do cenário financeiro em tela, existe sempre a ne-cessidade de procurar um profissional da área tributária para elaborar um planeja-mento tributário e, dentro dos parâme-tros legais, reduzir a carga tributária.

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009.

Até 1.434,59

De 1.434,60 até 2.150,00

De 2.150,01 até 2.866,70

De 2.866,71 até 3.582,00

Acima de 3.582,00

-

7,5

15,0

22,5

27,5

-

107,59

268,84

483,84

662,94

Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$

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