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Fazendo o futuro acontecer SEDE Rio de Janeiro - RJ R. Real Grandeza, 219 Botafogo - CEP: 22.281-900 Tel.: (21) 2528-3112 Fax: (21) 2528-5858 www.furnas.com.br twitter.com/furnas youtube.com/canalfurnas Produção| Gerência de Comunicação Social - GCA.P /janeiro 2018 Imagens| José Lins, Marcos Pinto, Roberto Rosa, Daniela Monteiro e Arquivo Furnas O presidente Jus- celino Kubitschek assina a escritura pública de consti- tuição da Central Elétrica de Furnas. Início do enchi- mento do reser- vatório e entrada em operação da primeira unidade geradora da Usina de Furnas (MG). FURNAS inicia a cons- trução da usina nuclear Angra I (RJ). FURNAS assume a construção do sistema de transmissão da Hidrelétrica Binacional Itaipu. A Usina de Itumbiara (MG/GO) entra em operação, tornando-se a maior do Sistema Furnas, até então com potência instalada de 1.750 MW. FURNAS gera, pela primeira vez no Brasil, energia elétrica de origem nuclear. Concluída a constru- ção da primeira linha de transmissão em Corrente Contínua, entre as Subestações de São Roque (SP) e Foz do Iguaçu (PR). FURNAS presta assessoria técnica à cons- trução da Usina de Capanda, em Angola. Inaugurada a Área de Estudos Hidráulicos em Modelo Reduzido, em Jacarepaguá (RJ). Transferência dos ativos de geração nuclear de FURNAS para a recém-criada Eletronuclear. Concluído o Sistema de Transmissão de Itaipu, com a energização da linha Itaberá -Tijuco Preto III (SP). FURNAS passa a coordenar na região Sudeste e no estado de Goiás o Programa Luz para Todos, do governo federal, de universalização do acesso à energia elétrica. A empresa conquista a concessão das usinas Símplicio (RJ/MG), Batalha (GO/MG) e a participação de 15% em Baguari (MG). Começa a constru- ção da Usina Santo Antonio (RO), mar- cando a entrada de FURNAS na Região Amazônica. 1957 1963 1972 1973 1981 1982 1983 1984 1990 1997 2001 2004 2005 2007 Conquista da con- cessão para implan- tação da maior linha de transmissão em corrente contínua do mundo, o linhão do Madeira. 2009 Em março, entra em operação a Usina Hi- drelétrica Santo Antonio (RO), com potência instalada de 3.568 MW e quarta maior geradora hídrica do país. 2012 FURNAS diversifica seu portfó- lio, com a entrada em operação dos parques eólicos Miassaba III, Rei dos Ventos I e Rei dos Ventos III (RN), os primeiros na Região Nordeste do país. 2014 FURNAS completa 60 anos e dá prosseguimento ao Plano Geral de Empreendimentos de Trans- missão em Instalações em Ope- ração (PGET), com investimentos em reforços e modernizações dos equipamentos, ação de grande impacto no futuro próximo. 2017

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Page 1: Botafogo - CEP: 22.281-900 Tel.: (21 ... · em seu portfólio, com a entrada em ope-ração dos parques situados no litoral do Rio Grande do Norte: Rei dos Ventos I e III e Miassaba

Fazendo o futuro acontecer

SEDERio de Janeiro - RJ

R. Real Grandeza, 219

Botafogo - CEP: 22.281-900

Tel.: (21) 2528-3112

Fax: (21) 2528-5858

www.furnas.com.brtwitter.com/furnas

youtube.com/canalfurnas

Produção| Gerência de Comunicação Social - GCA.P /janeiro 2018Imagens| José Lins, Marcos Pinto, Roberto Rosa, Daniela Monteiro e Arquivo Furnas

O presidente Jus-celino Kubitschek assina a escritura pública de consti-tuição da Central Elétrica de Furnas.

Início do enchi-mento do reser-vatório e entrada em operação da primeira unidade geradora da Usina de Furnas (MG).

FURNAS inicia a cons-trução da usina nuclear Angra I (RJ).

FURNAS assume a construção do sistema de transmissão da Hidrelétrica Binacional Itaipu.

A Usina de Itumbiara (MG/GO) entra em operação, tornando-se a maior do Sistema Furnas, até então com potência instalada de 1.750 MW.

FURNAS gera, pela primeira vez no Brasil, energia elétrica de origem nuclear.

Concluída a constru-ção da primeira linha de transmissão em Corrente Contínua, entre as Subestações de São Roque (SP) e Foz do Iguaçu (PR).

FURNAS presta assessoria técnica à cons-trução da Usina de Capanda, em Angola.

Inaugurada a Área de Estudos Hidráulicos em Modelo Reduzido, em Jacarepaguá (RJ).

Transferência dos ativos de geração nuclear de FURNAS para a recém-criada Eletronuclear.

Concluído o Sistema de Transmissão de Itaipu, com a energização da linha Itaberá -Tijuco Preto III (SP).

FURNAS passa a coordenar na região Sudeste e no estado de Goiás o Programa Luz para Todos, do governo federal, de universalização do acesso à energia elétrica.

A empresa conquista a concessão das usinas Símplicio (RJ/MG), Batalha (GO/MG) e a participação de 15% em Baguari (MG).

Começa a constru-ção da Usina Santo Antonio (RO), mar-cando a entrada de FURNAS na Região Amazônica.

1957

1963 1972

1973

1981 1982 1983 1984 1990

1997

2001 2004

2005

2007

Conquista da con-cessão para implan-tação da maior linha de transmissão em corrente contínua do mundo, o linhão do Madeira.

2009

Em março, entra em operação a Usina Hi-drelétrica Santo Antonio (RO), com potência instalada de 3.568 MW e quarta maior geradora hídrica do país.

2012

FURNAS diversifica seu portfó-lio, com a entrada em operação dos parques eólicos Miassaba III, Rei dos Ventos I e Rei dos Ventos III (RN), os primeiros na Região Nordeste do país.

2014

FURNAS completa 60 anos e dá prosseguimento ao Plano Geral de Empreendimentos de Trans-missão em Instalações em Ope-ração (PGET), com investimentos em reforços e modernizações dos equipamentos, ação de grande impacto no futuro próximo.

2017

Page 2: Botafogo - CEP: 22.281-900 Tel.: (21 ... · em seu portfólio, com a entrada em ope-ração dos parques situados no litoral do Rio Grande do Norte: Rei dos Ventos I e III e Miassaba

FURNAS. Uma empresa movida a desafios.

FURNAS nasceu com o objetivo de superar desafios. Coube à empresa a missão de evitar o colapso energético que amea-çava a industrialização do Brasil na década de 50, construin-do a primeira hidrelétrica de grande porte do país: a Usina de Furnas (MG). Desde então, a companhia tem papel fundamen-tal no desenvolvimento do país e da sociedade brasileira.

Hoje, FURNAS é uma gigante do setor elétrico, presente em 14 estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará e Rio Grande do Norte) e no Distrito Federal. É responsável por cerca de 10% da energia produzida no Brasil.

Parque Gerador

FURNAS possui um parque gerador que conta com 21 usinas hidrelétricas (quatro próprias, seis sob administração especial, duas em parceria com a iniciativa privada e nove sob a forma de Sociedades de Propósito Específico - SPEs), três parques eólicos em SPEs e duas térmicas convencionais. Esse parque gerador supre o mercado brasileiro com mais de 18 mil MW de potência instalada, dos quais FURNAS detém cerca de 12 mil MW.

Nos últimos anos, duas usinas hidrelétricas de grande porte, resultado também de investimentos de FURNAS e parceiros pri-vados e estatais, completaram sua capacidade instalada total: Santo Antônio (RO), com 3.568 MW; e Teles Pires (MT/PA), com 1.819 MW.

Em dezembro de 2017, entrou em operação comercial a primeira unidade geradora da Hidrelétrica de São Manoel, localizada na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. A usina terá capacida-de instalada de 700 MW.Em 2014, FURNAS incluiu a energia eólica

em seu portfólio, com a entrada em ope-ração dos parques situados no litoral do Rio Grande do Norte: Rei dos Ventos I e III e Miassaba III, com mais de 186 MW. No mo-mento, a empresa constrói, no Ceará, os par-ques Nossa Senhora de Fátima (30 MW), Jan-daia (30 MW), Jandaia I (22,5 MW), São Clemente (22,5 MW) e São Januário (22,5 MW).

A companhia está implantando em Minas Gerais a primeira usina termoquímica brasileira para geração de energia elétrica a partir de resíduos sólidos urbanos. A UTGE Boa Esperança é resultado de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Com investimento de R$ 32 milhões e a previsão de operação em julho de 2019, ela terá capacidade de gerar 1 MWh, o que corresponde a 25% de toda energia utilizada no município.

A tecnologia escolhida para o empreendimento é a Gaseifica-ção em Leito Fluidizado, uma solução socioambiental inovadora e 100% nacional, selecionada a partir de um cuidadoso trabalho de prospecção das alternativas existentes no mercado.

Ainda na linha das energias renováveis, FURNAS investe em projetos de P&D para a inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira e a produção de energia a partir da oscilação das marés.

Diversificando a Geração

Sistema de Transmissão

O Sistema de Transmissão de Furnas engloba 77 subestações (50 próprias, 23 sob a forma de SPEs e 4 em transferência para a empresa). FURNAS e suas SPEs têm ainda ativos instalados em 13 subestações de outros agentes do setor elétrico; e linhas de transmissão que partem de instalações próprias e se conectam a quatro subestações pertencentes a outras companhias. Esse parque soma mais 102 mil MVA de capacidade de transformação.

A empresa conta com cerca de 28 mil km de linhas de transmissão, sendo 17.530 km de linhas próprias e 10.457 km de SPEs.

Energizado em 1984, o Sistema de Transmissão de Itaipu foi pioneiro na América Latina no uso de corrente contínua (+/- 600 kV). Com a experiên-cia adquirida na construção, operação e manutenção dessas linhas, FURNAS participou da implantação dos sistemas em corrente contínua que fazem o escoamento da energia gerada pelas usinas do rio Madeira (RO) e pela Usina de Belo Monte (PA), sendo esta na classe de tensão +/- 800 kV, inédita no país.

Com 2.092 km de extensão, o Linhão de Belo Monte, inaugurado em dezembro de 2017, é o maior da América Latina em corrente contínua.

Experiência Técnica

FURNAS domina modernas tecnologias associadas à transmissão de energia, sistemas de controle, supervisão digital e telecomu-nicações. A empresa possui excelência e pioneirismo em centros tecnológicos e centros de treinamento, que já proporcionaram a otimização de projetos e o aperfeiçoamento profissional para ins-tituições públicas e privadas, no Brasil e no exterior.

As principais competências técnicas de FURNAS compreendem engenharia do proprietário; estudos hidráulicos em modelo re-duzido; segurança de barragens; controle tecnológico de mate-

FURNAS contribui para o desenvolvimento da sociedade brasileira por meio de ações sociais e incentivo a iniciativas de cunho social e cultural.

Este investimento é proveniente de recursos próprios ou renún-cias fiscais (Lei Rouanet e Lei de Incentivo ao Esporte), e se re-flete em centenas de programas, campanhas, ações e projetos implementados nas diversas áreas de atuação da companhia. A empresa estabelece parcerias com órgãos públicos, instituições, universidades e organizações sem fins lucrativos. Todas as inicia-tivas estão alinhadas com programas do governo federal, políti-cas públicas, legislação e diretrizes da Eletrobras.

Responsabilidade Sociocultural

FURNAS também atua para a concretização dos Objetivos do De-senvolvimento Sustentável (ODS), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que visam erradicar a pobreza, a de-sigualdade social e de gênero e a conservação dos recursos naturais.

A Política de Responsabilidade Social de FURNAS tem por objetivo promover a cidadania e o desenvolvimento humano. Ao longo dos últimos dez anos, foram desenvolvidos projetos com foco em edu-cação, promoção da cidadania e dos direitos (esporte, lazer e in-clusão digital), geração de trabalho e renda e segurança alimentar.

Espinha dorsal do sistema elétrico, a empresa opera um par-que transmissor de dimensões continentais, por onde passa mais de 40% de toda a energia consumida pelos brasileiros.

Referência nacional em competência e excelência técnica, FURNAS tem no pioneirismo e na ino-vação os fundamentos para oferecer mais energia limpa e renovável para o cresci-mento susten-tável do país.

Meio Ambiente

riais de construção e ensaios em concreto e solos; cursos de linha de transmissão, su-bestação e operadores de usina; ensaios e estudos de desempenho de sistemas elé-tricos utilizando o Simulador Di-gital em Tempo Real – RTDS; e ser-viços de ensaios, medição e calibração.

A empresa também desenvolve programas de voluntariado e de gênero, investe em patrocínios culturais, esportivos e de eventos, além de pro-mover a ocupação do Espaço Furnas Cultural (Rio de Janeiro) e do Cine Furnas (Minas Gerais).

Nos últimos dois anos, o Programa Furnas de Volun-tariado mobilizou os colaboradores e colaboradoras da empresa na realização de 235 ações voluntárias, beneficiando mais de 13,5 mil pessoas. Em 2017, as ações tiveram como foco os ODS.

Reforços e melhorias

FURNAS está realizando uma série de melhorias e reforços em suas unidades de transmissão. Concebido em 2011, o Plano Geral de Empreendimentos de Transmis-são em Instalações em Operação (PGET) consiste na implementação de novos equipamentos principais e sistemas de proteção, controle e telecomunicações, proporcionando mais segurança ao siste-ma elétrico. Além disso, também consta do PGET a aquisição de diversos itens so-bressalentes de grande importância.

Até outubro de 2017, foram instalados 4.133 novos equipamentos. A iniciati-va prevê a substituição de mais 3.982 componentes.

Ao construir empreendimentos de energia, FURNAS atende os requisitos legais definidos pelos órgãos ambientais para prevenir a poluição e minimizar im-pactos ao meio ambiente e riscos à saúde pública.

A gestão ambiental está inserida no planejamento dos novos projetos e no dia a dia das unidades em operação. Para isso, são realizados diversos planos e programas, como Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água, Monitoramento da Ictio-fauna, Educação Ambiental, Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Monitoramento de Efluentes e Atendimento a Emergências.

Já na recuperação de áreas degradadas por proces-sos erosivos, a função ecológica é mantida, asso-ciando métodos biológicos às técnicas de geologia e engenharia. Além disso, a empresa realiza ações de reflorestamento em Áreas de Preservação Perma-nente e remanescentes de reservatórios de hidrelé-tricas e linhas de transmissão.

Em 2017, FURNAS reflorestou 230 hectares, equiva-lente a 320 campos de futebol. A meta é reflorestar mais 250 hectares, em 2018. Para isso, FURNAS pro-duz em seus hortos cerca de 750 mil mudas de espé-cies nativas.

Com o objetivo de atenuar o impacto da crise hídri-ca sobre o reservatório da Usina de Furnas (MG), a companhia firmou parceria com a Associação dos Municípios do Lago de Furnas para a recuperação de matas ciliares em 400 nascentes. O projeto foi inicia-do em dezembro de 2017 e terá duração de um ano.

A empresa também desenvolve ações buscan-do a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), sendo fundadora do Programa Bra-sileiro GHG Protocol, que estabelece metodologia internacionalmente consagrada para a elaboração de inventário e gestão dessas emissões.

O inventário de FURNAS recebeu, em 2017, o seu quin-to Selo Ouro, atribuído às corporações que dispõem de estudos completos das emissões de GEE verificados por organismos credenciados pelo Inmetro.

A companhia é ainda uma das pioneiras do Sis-tema de Comércio de Emissões (SCE), instituído pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVCes), que simula o comércio de emissões de carbono.