bombas indústriais apresentação final

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Trabalho Bombas IndustriaisNomes: Keni Pacheco e Edimar Lopes. Professor: Francisco Firmino de Sales Basto.nDefinioBombas so mquinas operatrizes hidrulicas que conferem energia ao lquido com a finalidade de transport-lo de um ponto ao outro obedecendo as condies do processo. Elas recebem energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte desta energia ao fludo sob forma de energia de presso, cintica ou ambas.nOnde a bomba utilizada?Abastecimento de gua, sistema de esgotos, drenagem, rede de incndio, indstria qumica, servio martimo, sistema hidrulicos, produo de petrleo, sistema de condensada, sistema de gua de refrigerao, sistema de alimentao de caldeira, sistema de lubrificao, ignio, usinas de celulose de papel, indstrias de alimentos e bebidas, servio nuclear.nClassificao e descrioAbaixo est o quadro da classificao dos principais tipos de bomba pela forma com que fornecida energia ao fludo que transportado.

nTurbo bombas ou DinmicasSo mquinas nas quais a movimentao do lquido produzida por foras que se desenvolvem na massa lquida, em consequncia da rotao de uma roda (impelidor) com um certo nmero de ps especiais. A distino entre os diversos tipos de turbobombas feita fundamentalmente em funo da forma como o impelidor cede a energia ao fluido bem como pela orientao do fluido ao sair do impelidor.nBombas CentrfugasSo aquelas em que a energia fornecida ao lquido primordialmente do tipo cintica, sendo posteriormente em grande parte convertida em energia de presso. Este tipo de bomba hidrulica o mais usado no mundo, principalmente para o transporte de gua.Antes do funcionamento, necessrio que a carcaa da bomba e a tubulao de suco, estejam totalmente preenchidas com o fludo a ser bombeado.Ao iniciar-se o processo de rotao, o rotor cede energia cintica massa do fludo, deslocando suas partculas para a extremidade perifrica do rotor. Isto ocorre pela ao da fora centrfuga.nBombas RadiaisNas centrifugas radiais toda energia cintica obtida atravs do desenvolvimento de foras puramente centrifugas na massa liquida devido a rotao de um impelidor de caractersticas especiais . Bombas destes tipos so empregadas quando desejado imprimir uma grande carga no fludo e as vazes so muito baixas.nBombas Radiais

nBombas de fluxo axialNas bombas de fluxo axial toda energia cintica transmitida massa lquida por foras puramente de arrasto. A direo e a sada do lquido paralela ao eixo. Bombas deste tipo so empregadas quando se deseja vazo elevadas e as cargas a serem fornecidas ao fluido so pequenas. A aplicao mais comum deste tipo de bomba em servio de irrigao. importante notar que, embora classificadas como bombas centrfugas ( classificao aceita por vrios autores), no seu princpio de funcionamento no se constata o efeito de fora centrfuga.nBombas de fluxo axial

nBombas de fluxo mistoNa anlise das bombas centrfugas puras e das bombas axiais, temos os dois extremos de forma de transmisso da energia cintica para a massa lquida. As bombas centrfugas mistas fornecem essa energia ao lquido de forma intermediria entre os dois extremos, isto , parte da energia fornecida devido a fora centrfuga e parte devido a fora de arrasto. A composio das duas o que caracteriza o fluxo ser misto, com um ngulo de sada , em relao a entrada, entre 90 e 180.nBombas de fluxo misto

nBombas perifricas ou regenerativasSo aquelas que o fludo arrastado atravs de um impelidor com palhetas em sua periferia, de tal forma que a energia cintica inicial convertida em energia de presso pela reduo da velocidade da carcaa.Essas bombas tem desempenho parecido com as bombas de deslocamento positivo e so especificas nos servios de alimentao de caldeiras de pequena capacidade e aqueles em que se deseja uma carga elevada com vazes baixas.nBombas perifricas ou regenerativas fazer scanner livro

nVolumtricas ou deslocamento positivo As bombas volumtricas ou de deslocamento positivo so aquelas em que a energia fornecida ao liquido j sob forma de presso. No havendo portanto a necessidade transformao como no caso das bombas centrifugas. Assim sendo, a movimentao do liquido a executar o mesmo movimento de que ele esta animado. O liquido, sucessivamente, enche e depois expulso de espao com volume determinado no interior da bomba. Da resultando o nome de bombas volumtricas.nVolumtricas ou deslocamento positivoNessas bombas as foras transmitidas ao liquido tem a mesma direo do movimento geral do liquido. Uma das caractersticas mais importantes destas bombas o fato de manterem a vazo mdia praticamente constante. Independentemente do sistema em que elas atuam desde que mantida a velocidade constante. Na realidade o rendimento volumtrico e consequentemente a vazo como oportunamente sofrem pequena variao em funo da presso de trabalho e da viscosidade do fludo bombeado mesmo mantendo a rotao constante.

nBombas alternativasAs bombas alternativas so especificas para servios onde se requer cargas elevadas e vazes baixas. As mesmas podem ser classificadas em:- Bombas alternativas de pisto, bombas alternativas de mbolos e bombas de diafragma.

nBombas alternativas de pistoNas bombas de pisto o rgo que produz o movimento do liquido um pisto que se desloca com movimento alternativo dentro de um cilindro. Em um anlise inicial assim poderamos explicar o funcionamento da bomba de pisto:No curso de aspirao o movimento do pisto tende a produzir vcuo. A presso do liquido no lado da aspirao faz com que vlvula de admisso se abra e o cilindro se encha; enquanto isso ocorre a vlvula de recalque mantem-se fechada pela prpria diferenas de presses.nBombas alternativas de pisto

nBombas alternativas de mboloO principio de funcionamento dessas bombas idntico ao das alternativas de pisto. A principal diferena entre elas esta no aspecto construtivo do rgo que atua no liquido, devido a serem essas bombas recomendadas para servios de presses mas elevadas, consequentemente exigindo que o rgo de movimentao do liquido seja mais resistente, adotando-se , assim, o embolo, sem modificar substancialmente o projeto da mquina. Com isso, essas bombas podem ter dimenses relativamente pequenas.nBombas alternativas de mbolo

nBombas alternativa de diafragmaNessas bombas o rgo que fornece a energia do liquido uma membrana adicionado por uma haste com movimento alternativo. H caso de construo mais complexa em que a haste age em um fludo (normalmente leo) que por sua vez atua na membrana.O movimento da membrana, em um sentido, diminui a presso da cmera fazendo que com que seja admitido um volume de liquido. Ao ser invertido o sentido do movimento da haste, este volume descarregado na linha de recalque.nBombas alternativa de diafragmaEstas bombas so usadas principalmente para servios de dosagens de produtos, j que, ao ser variado o curso da haste, varia-se o volume admitido. Um exemplo tpico da aplicao de bombas de diafragma o que retira gasolina do tanque e manda para o carburador de um motor de combusto interna. O diafragma um disco flexvel, que serve para separar o fluido bombeado do pisto ou mbolo. O diafragma pode ser acionado mecanicamente atravs de uma conexo direta com a biela ou hidraulicamente atravs de um fludo que deve ser bombeado por um pisto ou mbolo..nBombas alternativa de diafragma

nBombas RotativasBombas rotativas um nome genrico para designar uma grande variedade de bombas, todas elas volumtricas e comandadas por um movimento de rotao, da a origem do nome.

nBombas rotativas de engrenagensComo exemplo, um dos tipos mais comuns que a bomba de engrenagens. Consiste em duas rodas dentadas, trabalhando dentro de uma caixa com folgas muito pequenas em volta e dos lados das rodas. O movimento das engrenagens, o fludo, aprisionado nos vazios, entre os dentes e a carcaa, empurrado pelos dentes e forado a sair pela tubulao.nBombas rotativas de engrenagens

nBombas rotativas de Lbulos e ParafusoLbulos -Nestas bombas, o principio de funcionamento similar a das bombas de engrenagens.Parafuso So bombas compostas por 2 parafusos que tem movimentos sincronizados atravs das engrenagens. O fludo admitido pelas extremidades e, devido ao movimento de rotao e aos filetes dos parafusos. empurrado para parte central onde descarregado. Os filetes dos parafusos no tem contato entre si, porm, mantem folgas muito pequenas, das quais dependem do rendimento volumtrico. utilizada para transporte de fludos com elevada viscosidade.nBombas rotativas de Lbulos e Parafuso

nBombas rotativas de palhetas deslizantesEstas bombas so normalmente especificadas para sistemas oleodinamicos de adicionamento de mdia ou baixa presso.Bombas de palhetas so compostas de um cilindro (rotor) cuja o eixo de rotao excntrico ao eixo da carcaa. O rotor possui ranhuras radiais onde se alojam palhetas rgidas com movimento livre nesta direo. Devido a sua rotao, a fora centrifuga projeta as palhetas contra a carcaa formando cmaras entre elas de tal sorte que o fludo fique aprisionado.nBombas rotativas de palhetas deslizantesDevido a excentricidade do cilindro em relao a carcaa, essas cmaras apresentam uma reduo de volume no sentido de escoamento pois as palhetas so foradas acomodarem sob o efeito da fora centrifuga e limitas, na sua projeo para fora do rotor, pelo contorno da carcaa. O fato do aumento de presso ser provocado por reduo de volume justifica a sua classificao como bomba volumtrica ou de deslocamento positivo.nBombas rotativas de palhetas deslizantes

nModos de transmisso da energia para o fludoElas recebem a energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte dessa energia ao fluido sob forma de energia de presso, cintica ou ambas. Isto , elas aumentam a presso do lquido, a velocidade ou ambas essas grandezas. A energia cedida ao lquido pode ser medida atravs da equao de Bernoulli. A relao entre a energia cedida pela bomba ao lquido e a energia que foi recebida da fonte motora, fornece o rendimento da bomba.nAltura e elevaoAltura manomtrica total a energia por unidade de peso que o sistema solicita para transportar o fluido do reservatrio de suco para o reservatrio de descarga, com uma determinada vazo. Essa energia ser fornecida por uma bomba, que ser o parmetro fundamental para o selecionamento da mesma. importante notar que em um sistema de bombeamento, a condio requerida a vazo, enquanto que a altura manomtrica total uma consequncia da instalao.

nAltura e elevaoA Altura Manomtrica Total do sistema (H) pode ser calculada por:Onde:

Pd [kgf/cm] - Presso no reservatrio de descargaPs [kgf/cm] - Presso no reservatrio de sucog [kgf/dm] - Peso especfico do fluidoVd [m/s] - Velocidade no reservatrio de descargaVs [m/s] - Velocidade no reservatrio de sucog [m/s] - Acelerao da gravidadeHgeo [m] - Altura geomtricaHp [m] - Perdas de cargaA constante 10 para ajuste do sistema de unidades utilizado.

nCurvas do sistema importante lembrar que as curvas caractersticas das bombas na maioria das vezes vm calculadas para gua temperatura ambiente e limpa. No caso de se estar transportando outro lquido, necessrio corrigir as curvas de acordo com a viscosidade do fluido, e a curva BHP x Q de acordo com o peso especfico. BHP Break Horse PowerO ponto de operao de uma bomba centrfuga definido como sendo a interseco da curva H x Q do sistema com a curva H x Q da bomba. Portanto, o ponto de operao define a vazo no qual o sistema completo (vasos, tubulaes e bomba) vai operar.Se plotarmos as curvas caractersticas da bomba e a curva do sistema em um mesmo grfico, obtermos o ponto te trabalho nas intersees destas curvas.

nCurvas do sistema

Se plotarmos as curvas caractersticas da bomba e a curva do sistema em um mesmo grfico, obtermos o ponto te trabalho nas intersees destas curvas.A interseo da curva do sistema como a curva (H x Q da bomba) nos fornece Htrabalho e QTrabalho.A interseo da curva (H x Q)Bomba com a curva (n x Q)Bomba nos fornece o nTrabalho.A interseo da curva (H x Q)Bomba com a curva (Pot x Q)Bomba nos fornece o PotTrabalho.

nPonto Trabalho

nFaixa operacionalUma curva de desempenho tpica um grfico da Carga Total versus Vazo volumtrica, para um dimetro especfico de impulsor. O grfico comea com fluxo zero. A carga corresponde neste momento ao ponto de carga da bomba desligada. A curva ento decresce at um ponto onde o fluxo mximo e a carga mnima. Este ponto s vezes chamado de ponto de esgotamento. A curva da bomba relativamente plana e a carga diminui gradualmente conforme o fluxo aumenta. Este padro comum para bombas de fluxo radiais. Alm do ponto de esgotamento, a bomba no pode operar. A faixa de operao da bomba do ponto de carga desligado ao ponto de esgotamento. A tentativa de operar uma bomba alm do limite direito da curva resultar em cavitao e eventual destruio da bomba.

nFaixa operacional

nFaixa operacionalEm resumo, atravs do grfico da "curva de carga x curva da bomba" , podemos determinar:Em que ponto da curva a bomba ir operarQue mudanas acontecero se a curva de carga do sistema ou a curva de desempenho da bomba mudarem. As curvas mais importantes so:Altura Manomtrica ( H ) x Vazo ( Q );Potncia Consumida ( P ) x Vazo ( Q );Rendimento Total ( n ) x Vazo ( Q );NPSH requerido ( NPSH ) x Vazo ( Q ).

nPotncia e rendimentoO trabalho realizado por uma bomba uma funo da altura manomtrica total e do peso do lquido bombeado num determinado perodo de tempo. A potncia absorvida pela bomba (BHP) a potncia cedida ao eixo da bomba. A potncia cedida pela bomba (Ph) a potncia absorvida pelo lquido.

nPotncia e rendimento

A potncia BHP (Break Horse Power) maior que Ph (potencia cedida pela bomba) devido a perdas hidrulicas e mecnicas no interior da bomba. Por consequncia, o rendimento da bomba a razo destes dois valores:

A constante 2,7 para ajuste do sistema de unidades utilizado

nAssociao de bombas Razes de naturezas diversas levam necessidade de se associar bombas:a) inexistncia no mercado de bombas que possam, isoladamente, atender a vazo dedemanda; ( em paralelo)b) inexistncia no mercado de bombas que possam, isoladamente, atender a alturamanomtrica de projeto; ( em srie )c) aumento da demanda (vazo) com o decorrer do tempo. ( em paralelo )nAssociao de bombas

nAssociao em srieUtilizada quando o valor da altura manomtrica ultrapassa os valores alcanados por uma nica bomba, pelas bombas multiestgio. A descarga de cada bomba conectada suco da seguinte, de modo que a vazo ser a mesma em todas as bombas, enquanto que a presso de descarga desenvolvida ser a soma de cada uma das unidades. As instalaes j existentes procuram utilizar, sempre que possvel, bombas iguais e com curvas estveis, o que limita a possibilidade de instabilidade no funcionamento.

nAssociao em srieO sistema empregado quando a elevatria deveatender a reservatrios em nveis ou distnciasdiferentes ou a processamentos industriais ondereservatrios sob presses diferentes devam sersucessivamente abastecidos, ou ainda quando numprocesso houver condies de presses bastantediversas.n

n

nDeterminao do ponto de operao de bombas diferentes em srie.

nHt = H1 + H2 H = Ht / nPodemos concluir que, quando associamos duas oumais bombas em srie, para uma mesma vazo, acarga manomtrica ser a soma da cargamanomtrica fornecida por cada bomba.Portanto, para se obter a curva caractersticaresultante de duas bombas em srie, iguais oudiferentes, basta somar as alturas manomtricastotais, correspondentes aos mesmos valores devazo,em cada bomba.nPrecaues Quando associarmos bombas em srie devemos notar que a carcaa de cada estgio, particularmente o ltimo, deve ser suficientemente resistente para suportar a presso desenvolvida.Da mesma forma, o flange de suco de cada unidade deve suportar a presso desenvolvida pelas anteriores.nAssociao em paralelo utilizado quando a vazo exigida for muito elevada ou quando a vazo exigida pelo sistema variar de forma de finida.Vazo muito elevada o uso das bombas em paralelo da, como vantagem adicional, a segurana operacional, pois no caso da falha de uma bomba, haveria apenas uma diminuio na vazo fornecida mas no um colapso total no fornecimento.Vazo exigida varivel a utilizao da associao em paralelo dar flexibilidade operacional, pois mediante a colocao ou tirada de unidade(s) de funcionamento, conseguiremos as vazes exigidas com boa eficincia, o que no aconteceria com uma s bomba que, para fornecer as diferentes vazes exigidas,fatalmente teria de trabalhar em pontos de baixa eficincia.nBombas iguais com curvas estveis

na)Vazo total quando operando em paralelo ser Q com cada bomba operando no ponto correspondente Q/2.b)O ponto de operao de qualquer das bombas quando operando sozinha ser aquele correspondente vazo Q.Notar que esta vazo superior aquela que opera a bomba em paralelo , ou seja Q/2c) O NPSH disponvel ser menor e o requerido maior, para a situao da bomba operando sozinha. Esta portanto, a situao mais desfavorvel do ponto de vista de cavitao.d) Supondo que as bombas operaro na maior parte do tempo em paralelo, a mxima eficincia deve ser procurada para esta condio, no nosso caso vazo Q/2.e) O motor deve ter potncia sufuciente para atender s duas condies operacionais.54Bombas diferentes em paralelo

na)Q1e Q1 so respectivamente as vazes das duas bombas operando em paralelo e da bomba 1, operando sozinha.b)Q2 e Q2 so respectivamente as vazes das duas bombas operando em paralelo e da bomba 2 , operando isoladamente.c) Da mesma forma que comentado anteriormente, a mxima eficincia deve ser tentada no ponto de operao em paralelo de cada bomba, enquanto que a condio crtica do pnto de vista de cavitao observa-se quando operam sozinhas, pois as vazes so maiores ( Q2>Q2 e Q1>Q1).d) Q1 + Q2 = Qpe) O ponto de operao no pode ter altura manomtrica total maior que aquela desenvolvida no ponto de vazo nula da bomba 1, pois isto implicaria em fluxo em sentido contrrio no ramo de descarga da bomba 1, em fechamento de vlvula de reteno e em operao com vazo nula dessa bomba.55CavitaoConceituao clssica de cavitao : se a presso absoluta em qualquer ponto de um sistema de bombeamento atingir valor igual ou inferior presso de vapor do lquido, na temperatura de bombeamento, parte desse lquido se vaporizar, supondo que as bolhas formadas continuem em trnsito com o lquido bombeado, quando esta mistura atingir alguma regio onde a presso absoluta for novamente superior presso de vapor do lquido na temperatura de bombeamento, haver o colapso das bolhas com retorno fase lquida. Entretanto, como o volume especfico do lquido inferior ao volume especfico do vapor, o colapso das bolhas implicar a existncia de um vazio, proporcionando o aparecimento de onda de choque. n- Como esta passagem gasoso-lquido brusca, o lquido alcana a superfcie do rotor em alta velocidade, produzindo ondas de alta presso em reas reduzidas. Estas presses podem ultrapassar a resistncia trao do metal e arrancar progressivamente partculas superficiais do rotor, inutilizando-o com o tempo.56

nA penetrao de liquido na depresso originada pela deformao da bolha produz um microjato na ocasio do colapso. desta forma o efeito mais severo quando o colapso ocorre em local junto ou prximo a superficie metlica. Neste caso, o microjato incide diretamente sobre a superficie enquanto que, nocaso de bolhas que colapsam na corrente lquida, o impacto transmitido atravs de ondas de choque.57CavitaoConceituao moderna de cavitao :para que uma cavidade possa ser criada h a necessidade de ruptura do lquido e esta ao no medida pela presso de vapor e sim pela resistncia tenso, correlacionada tenso superficial do lquido na temperatura de operao. Lquidos puros e homogneos podem resistir a valores bastante altos de presso negativa ou tenso sem cavitar. Se as operaes industriais fossem com lquidos puros e homogneos cavitao seria um fenmeno desconhecido. Entretanto na prtica isto no acontece e a cavitao normalmente inicia quando a presso do sistema em um ponto atinge valores da ordem da presso de vapor. Este fato levou a concluso de que impurezas devem estar presentes no liquido ocasionando a diminuio de sua resistncia a tenso. nSe as operaes indstriais fossem realizadas com liquidos puros e homogenios a cavitao no aconteceria e seria sem significancia pratica, e so aconteceria em circunst especiais de altas velocidades e altas temperaturas. em quase todos os casos prticos os liquidos no se apresentam em forma pura mas contaminados por gases. Estas impuresas so chamadas de ncleos, so responsveis pela diminuio da resistncia tenso e propiciam o inicio da cavitao.58Ento, quando a presso atinge um valor crtico, prximo presso de vapor, o que realmente acontece a oportunidade para o crescimento de bolhas j existentes no seio do lquido. Assim sendo o incio da cavitao seria melhor definido como sendo o aparecimento de bolhas microscpicas ou ncleos existentes como impureza no seio do lquido quando a presso atinge um valor crticon- O restante do processo de cavitao se comporta de acordo com o modelo clssico com os inconvenientes da cavitao dependentes do colapso das bolhas e de suas consequncias.59Inconvenientes da cavitaoBarulho e vibrao : provocado pela instabilidade gerada pelo colapso das bolhas.Alterao das curvas caractersticas : a alterao no desempenho devida diferena de volume especfico entre lquido e o vapor, bem como turbulncia gerada pelo fenmeno.Danificao do material : quando uma bomba opera por um certo tempo em cavitao , haver danificao do material adjacente zona de colapso das bolhas, sendo a quantidade de material perdido dependente das caractersticas do material e da severidade da cavitao. nAnlise da cavitao em bombasDeterminar as condies que devemos satisfazer para evitar o fenmeno, o que normalmente conseguido. Para que no ocorra cavitao NPSHDisp NPSHReq +0,6m(metro de coluna de agua) de lquido.Apresentar procedimentos que atenuem os efeitos da cavitao, caso seja impossvel ou impraticvel evitar a sua existncia. nNPSHNomenclatura inglesa constituindo as iniciais de NET POSITIVE SUCTION HEAD. (carga lquida positiva de suco ) interpretado fisicamente como sendo a energia absoluta (carga) por unidade de peso existente (disponvel) no flange de suco acima da preso de vapor.Para evitar cavitao: NPSHDisp NPSHReq +0,6m de lquido. NPSHd uma preocupao do tcnico de campo NPSHr geralmente fornecido pelo fabricanten a energia (carga) medida em presso absoluta disponvel na entrada de suco de uma bomba hidrulica

62Calculo do NPSH disponvelhs= altura manomtrica de sucoPs= presso manomtrica no reservatrio de sucoZs= altura esttica de sucohfs=perdas na linha de sucoPa= presso atmosfrica localPv= presso de vapor na temperatura de bombeamentoVfs= velocidade mdia do lquido no flange de sucoPfs= presso manomtrica no flange de suco = peso especfico na temperatura de bpombeamenton

nIlustrao de um sistema de suco

Altura esttica de sucoFlange de sucon

NPSHdispnCurva NPSHreq X VazoO NPSHreq funo da velocidade e consequentemente, para uma mesma bomba, aumenta com a vazo.

n- Esta informao normalmente fornecida pelo fabricante para cada uma das bombas de sua linha de fabricao atravs das curvas de NPSHreq X Q67Vazo mxima permissvel de uma bomba em um sistema

nO NPSHd funo das perdas na linha de suco e consequentemente da vazo da bombeada com o aumento da vazo as68Vazo mxima para efeito de cavitao

n- Considerando que a curva NPSHreq versus Vazo crescente, a interseo destas curvas determinar a vazo mxima de uma bomba em um sistema. Esta a vazo correspondente ao inicio da cavitao e queda nas curvas caractersticas.69Altura mxima de suco

n- Valor fornecido por fabricantes como meio de limitar as condies permssiveis de suco, corresponde teoricamente ao valor da altura esttica de suco mxima (Zs max) que a bomba pode aceitar.70Fatores que modificam o NPSH disponvelAltura esttica de suco (Zs)Altitude do local da instalaoTemperatura de bombeamentoTipo de lquido bombeadoTipo de entrada, comprimento, dimetro e acessrios da tubulao de sucoVazoPresso no reservatrio de suco (Ps)nFatores que modificam o NPSHreqPossibilidade de reduo da perda na entrada da bomba (hfi).Possibilidade de reduo das velocidades absoluta e relativa no olho do impelidor (V1) e (Vr1).Uso do indutor.Variao da rotao.

nFundamentos do projeto de bombas centrfugas. classificada como dinmica ou turbobomba.Se divide em puras ou radiais e tipo Francis.Caracterizam-se por operarem com altas vazes, presses moderadas e fluxo contnuo.nBombas CentrfugasSo aquelas em que a energia fornecida ao lquido primordialmente do tipo cintica, sendo posteriormente em grande parte convertida em energia de presso. Este tipo de bomba hidrulica o mais usado no mundo, principalmente para o transporte de gua.Antes do funcionamento, necessrio que a carcaa da bomba e a tubulao de suco, estejam totalmente preenchidas com o fludo a ser bombeado.Ao iniciar-se o processo de rotao, o rotor cede energia cintica massa do fludo, deslocando suas partculas para a extremidade perifrica do rotor. Isto ocorre pela ao da fora centrfuga.nPrincpios de FuncionamentoO lquido entra no bocal de suco e no centro de um dispositivo rotativo conhecido como impulsor. Quando o impulsor gira, ele imprime uma rotao ao lquido situado nas cavidades entre as palhetas externas, proporcionando-lhe uma acelerao centrfuga. Cria-se uma rea de baixa-presso no olho do impulsor causando mais fluxo de lquido atravs da entrada, como folhas lquidas. Como as lminas do impulsor so curvas, o fluido impulsionado nas direes radial e tangencial pela fora centrfuga.

nPrincpios de Funcionamento

Todo o funcionamento da bomba se baseia na criao de um diferencial de presso no seu interior EscorvamentoRotao (centrpeta)Vcuo CentroCrescimento da rea de liquido na periferiaDiminuio da velocidadeAumento Presso

nPartes de uma Bomba Centrfuga

nDefinio de Termos ImportantesOs parmetros chaves de desempenho de bombas centrfugas so:CapacidadeCargaNPSHBHP (potncia de freio)BEP (ponto de melhor eficincia)Velocidade especficaLeis de AfinidadenSeleo e instalao de bombasBasicamente a seleo de uma bomba para uma determinada situao funo da:- vazo a ser recalcada (Q); ealtura manomtrica da instalao (Hm).Fludo que vai ser bombeado.n Vazo a ser recalcada A vazo a ser recalcada depende essencialmente de trs elementos: consumo dirio da instalao, jornada de trabalho da bomba e do nmero de bombas em funcionamento (caso das instalaes com bombas associadas em paralelo).nAltura manomtrica da instalao O levantamento topogrfico do perfil do terreno permite determinar: o desnvel geomtrico da instalao (HG), o comprimento das tubulaes de suco e de recalque e o nmero de peas especiais dessas tubulaes. Com os comprimentos das tubulaes e o nmero de peas especiais, a perda de carga facilmente calculada pelo conhecimento dos dimetros de suco e de recalque.A altura manomtrica ser calculada por: Hm = HG + ht- Clculo dos dimetros de suco e de recalque

nTendo em vista a equao da continuidade (Q = A.V), sabe-se que uma mesma vazo pode ser transportada em tubulaes de diferentes dimetros, variando a velocidade de escoamento. Contudo, a variao do dimetro produz reflexos diretos sobre o investimento e o custo operacional da instalao, que so:- investimento: despesas na aquisio dos tubos;- custo operacional: despesas com a operao do sistema.n

Altura manomtrica de uma instalao com reservatrios abertosnAssim, quanto maior o dimetro da instalao, maior o investimento, mas menos ser o custo operacional. Isto porque, com o aumento do dimetro (para uma mesma vazo), a velocidade de escoamento diminui e, consequentemente, a perda de carga, refletindo na diminuio da altura manomtrica e finalmente na potncia necessria ao bombeamento (menor consumo de energia).O correto fazer um balano econmico entre o custo da tubulao e o custo da manuteno do sistema. A manuteno do sistema envolve gastos com energia eltrica (ou combustvel), lubrificantes, mo-de-obra, etc.nInstalao

- INSPEO- TRANSPORTE- ARMAZENAMENTO- CUIDADOS ANTES DA INSTALAO- LOCAL DE INSTALAO- TUBULAES- TUBULAO AUXILIAR- FUNDAO- MONTAGEM E ALINHAMENTOnVlvulas e Golpe de Arete em instalaes de bombeamento. Definio Variao da presso acima e abaixo do valor de funcionamento normal dos condutos forados, em consequncia das mudanas da velocidade da gua.

nGolpe de ariete em sistemas de bombeamentoGolpe DE ARETE - Impacto sobre todo o sistema hidrulico causado pelo retorno da gua existente na tubulao de recalque, quando da parada da bomba. Este impacto, quando no amortecido por vlvula(s) de reteno, danifica tubos, conexes e os componentes da bomba.ente eltrica.

n

nBibliogrfiaFalco Reinaldo e Matos Edson E, Bombas Industriais, 1998, Editora Interciencia.Frank M. White, Mecnica dos Fludos, 2007, Editora McGraw Hill.Apostila INDSTRIAS SCHNEIDER S.A.Apostilas de aulas baixadas na internet.nFIM n