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BOLETIM SEMANAL DO IBDP Nº 195 02/04/2012

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BOLETIM SEMANAL DO IBDP

Nº 195

02/04/2012

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ÍNDICE

ÍNDICE .................................................................................................................................................... 2

ESPECIAL .......................................... ..................................................................................................... 2

RESENHA LEGISLATIVA ............................... ....................................................................................... 3

ACÓRDÃO EM DESTAQUE ............................... ................................................................................... 5

EMENTÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA ....................... ............................................................................. 8

RELEASE ........................................... ................................................................................................... 33

EVENTOS ............................................................................................................................................. 35

FICHA TÉCNICA...................................... ............................................................................................. 37

ESPECIAL

EMENDA CONSTITUCIONAL 70, DE 29 DE MARÇO DE 2012

Acrescenta art. 6º-A à Emenda Constitucional nº 41, de 2003, para estabelecer critérios para o cálculo e a correção dos proventos da aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que ingressaram no serviço público até a data da publicação daquela Emenda Constitucional.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Art. 1º A Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 6º-A:

"Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.

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Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base no caput o disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores."

Art. 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, assim como as respectivas autarquias e fundações, procederão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da entrada em vigor desta Emenda Constitucional, à revisão das aposentadorias, e das pensões delas decorrentes, concedidas a partir de 01/01/2004, com base na redação dada ao § 1º do art. 40 da Constituição Federal pela Emenda Constitucional 20, de 15/12/1998, com efeitos financeiros a partir da data de promulgação desta Emenda Constitucional.

Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 29 de março de 2012.

RESENHA LEGISLATIVA

Tipo

Número Órgão Resumo Emissão Publicação Status

PT 166 MPS-PREVIC

Aprovar o Regulamento do Plano Associativo INFRAPREV I, administrado pelo Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV.sob o n° 2012.0008-19.

30/03/2012 02/04/2012

INSNOR 1265 MF-RFB Estabelece procedimentos para retificação de erros no preenchimento de Guia da Previdência Social (GPS) e dá outras providências.

30/03/2012 04/04/2012 Republicação

ATDECEX 21 RFB Dispõe sobre os procedimentos a serem observados para o preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) no caso em que especifica.

30/03/2012 02/04/2012

PT 165 MPS-PREVIC

Aprova a incorporação da Fundação Cosipa de Seguridade Social - FEMCO à Caixa dos Empregados da Usiminas - CXUSIMINAS, que a partir desta aprovação será

29/03/2012 30/03/2012

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denominada Previdência Usiminas e dá outras providências.

PT 164 MPS-PREVIC

Aprova alterações propostas para o regulamento do Plano de Plano de Benefícios COMCAP I - COMCAPREV - CNPB n° 1995.0025-18.

29/03/2012 30/03/2012

PT 163 MPS-PREVIC

Aprovar a incorporação do Plano de Aposentadoria - CNPB n° 2011.0014- 47, pelo Plano de Benefícios Raiz - CNPB n° 2011.0006-29.

27/03/2012 28/03/2012

PT 162 MPS-PREVIC

Aprovar a transferência de gerenciamento do Plano de Aposentadoria Itaubank - CNPB n° 1997.0046-74.

27/03/2012 28/03/2012

PT 161 MPS-PREVIC

Aprovar o Termo de Adesão da FAPERS - Fundação Assistencial e Previdenciária da Extensão Rural no Rio Grande do Sul, CNPB n° 2008.0047-83.

27/03/2012 28/03/2012

INSNOR 3 MPOG Dispõe sobre as condições a serem obser-vados pelas empresas públicas e sociedades de economia mista para a adesão ao Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação - SISP, nos ter-mos do art. 1°, parágrafo único, do Decreto n° 7.579, de 11/10/2011.

27/03/2012 28/03/2012

PROV 200 CRPS-GP

Redistribuir processos administrativos de benefícios no âmbito do Conselho de Recursos da Previdência Social.

26/03/2012 27/03/2012

PT 160 MPS-PREVIC

Aprovar o Regulamento do Plano de Benefícios TAESA-PREV, administrado pela Fundação Forluminas de Seguridade Social - FORLUZ.

26/03/2012 27/03/2012

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ACÓRDÃO EM DESTAQUE

STJ RECURSO ESPECIAL Nº 1.244-257 - RS

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO HUMBERTO MARTINS (Relator):

Cuida-se de recurso especial interposto por CLAUDIO JORGE MOMOLI, com

fundamento no art. 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que, em demanda relativa à cumulação de auxílio acidente e aposentadoria, deu provimento à remessa oficial e ao recurso de apelação do recorrido. A ementa do julgado guarda o seguinte teor (e-STJ fls. 236⁄244):

"PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-ACIDENTE POR ACIDENTE DE TRABALHO. ESPÉCIE 94. CUMULAÇÃO COM APOSENTADORIA. IMPOSSIBILIDADE. APOSENTADORIA CONCEDIDA APÓS A VIGÊNCIA DA LEI N. 9.528⁄97. Há óbice à cumulação do benefício previdenciário da aposentadoria com o auxílio-acidente por acidente de trabalho se algum desses benefícios tenha sido concedido após o advento da Lei n. 9.528⁄97, por força do princípio tempus regit actum." Rejeitados os embargos de declaração opostos (e-STJ fls. 253⁄258).

Nas razões do recurso especial, o recorrente alega afronta ao art. 165, § 1º, do Decreto-Lei n. 89.312⁄84 e ao art. 86, § 1º, da Lei n. 8.213⁄91, na sua redação original, visto que é possível a cumulação do benefício de auxílio acidente com proventos de aposentadoria. Acena com dissídio jurisprudencial. Sem contrarrazões (e-STJ fls. 315), sobreveio o juízo de admissibilidade positivo da instância de origem (e-STJ fls. 320⁄321). É, no essencial, o relatório.

VOTO O EXMO. SR. MINISTRO HUMBERTO MARTINS (Relator):

A pretensão do recorrente não prospera. A redação original do art. 86 da Lei n. 8.213⁄91 previa que o auxílio-acidente era um benefício vitalício, sendo permitida a cumulação do referido auxílio pelo segurado com qualquer remuneração ou benefício não relacionados com o mesmo acidente. Assim dispunha o normativo:

"Art. 86. O auxílio-acidente será concedido ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes do acidente do trabalho, resultar seqüela que implique:

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I - redução da capacidade laborativa que exija maior esforço ou necessidade de adaptação para exercer a mesma atividade, independentemente de reabilitação profissional; II - redução da capacidade laborativa que impeça, por si só, o desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém, não o de outra, do mesmo nível de complexidade, após reabilitação profissional; ou III - redução da capacidade laborativa que impeça, por si só, o desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém não o de outra, de nível inferior de complexidade, após reabilitação profissional. § 1º O auxílio-acidente mensal e vitalício corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do salário-de-benefício do segurado. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) § 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado. § 3º O recebimento de salário ou concessão de outro bene fício não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente ."

O referido normativo sofreu alteração significativa com o advento da MP 1.596-14⁄97, convertida na Lei n. 9.528⁄97, que afastou a vitaliciedade do auxílio-acidente e passou expressamente a proibir a acumulação do benefício acidentário com qualquer espécie de aposentadoria do regime geral, passando a integrar o salário de contribuição para fins de cálculo da aposentadoria previdenciária.

Vejamos:

"Art. 86 - O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. (...). § 2º. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria ."

Nesse diapasão, a possibilidade de acumulação do auxílio-acidente com proventos de aposentadoria requer que a lesão incapacitante e a concessão da aposentadoria sejam anteriores às alterações promovidas pela Lei n. 9.528⁄97.

Neste sentido, a jurisprudência desta Corte:

"AGRAVO REGIMENTAL. PREVIDENCIÁRIO. CUMULAÇÃO. APOSENTADORIA E AUXÍLIO-SUPLEMENTAR. JUBILAÇÃO POSTERIOR À LEI N. 9.528⁄1997. IMPOSSIBILIDADE. 1. É firme a jurisprudência desta Terceira Seção no sentido da possibilidade de cumulação de proventos de aposentadoria com benefício de auxílio acidente, desde que a moléstia tenha eclodido antes da alteração normativa decorrente da Lei n. 9.528⁄1997. 2. Para correta adequação do caso concreto ao entendim ento pacificado nesta Corte, é imprescindível que a aposentadoria tenha s ido concedida antes da alteração normativa . Precedentes.

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3. Agravo regimental improvido." (AgRg no AgRg no Ag 1375680⁄MS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, Sexta Turma, julgado em 27⁄09⁄2011, DJe 19⁄10⁄2011). "AGRAVO INTERNO. PREVIDENCIÁRIO. CUMULAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ E AUXÍLIO-ACIDENTE. MOLÉSTIA POSTERIOR À LEI 9.528⁄97. IMPOSSIBILIDADE. 1. Impossível a cumulação de auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez, no caso em que a eclosão da moléstia for posterior à Lei 9.528⁄97. 2. Agravo ao qual se nega provimento." (AgRg no Ag 1016716⁄SP, Rel. Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ⁄SP), Sexta Turma, julgado em 23⁄03⁄2010, DJe 19⁄04⁄2010). "AGRAVO REGIMENTAL. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUXÍLIO-SUPLEMENTAR. LEI Nº 6.367⁄1976. INCAPACIDADE DECORRENTE DE MOLÉSTIA ADQUIRIDA ANTERIORMENTE À LEI Nº 9.528⁄1997. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE. 1. É pacífico neste Tribunal que o auxílio suplementar foi transformado em auxílio-acidente pela Lei nº 8.213⁄91, de incidência imediata, fazendo jus os segurados aos efeitos dessa transformação, de caráter mais benéfico. 2. O auxílio-acidente na vigência da Lei nº 9.528⁄1997, não tem caráter vitalício. Todavia, a cumulação é possível na hipótese em que a incapacidade tenha ocorrido antes da vigência da norma proibitiva, devendo-se, para tanto, levar em consideração a lei vigente ao tempo do acidente que ocasionou a lesão incapacitante. 3. No caso, o Tribunal afirmou expressamente que a incapacidade do autor é decorrente de moléstia adquirida anteriormente à edição da norma proibitiva, possibilitando a cumulação do auxílio-acidente com aposentadoria previdenciária. 4. Esta Corte já assentou compreensão no sentido de que, tendo sido concedida aposentadoria em data anterior à edição da Lei n.º 9.528⁄1997, que vedou a possibilidade de cumulação dos benefícios, a regra proibitiva não a alcança, em respeito ao princípio tempus regit actum. 5. Agravo regimental a que se nega provimento." (AgRg no REsp 925257⁄RJ, Rel. Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ⁄CE), Sexta Turma, julgado em 03⁄08⁄2010, DJe 23⁄08⁄2010). "EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PREVIDENCIÁRIO. CUMULAÇÃO. AUXÍLIO-SUPLEMENTAR E APOSENTADORIA. POSSIBILIDADE. 1. 'A jurisprudência de ambas as Turmas que integram a Terceira Seção firmou-se no sentido da possibilidade de cumulação do auxílio suplementar e da aposentadoria por tempo de serviço, desde que a concessão dos benefícios tenha ocorrido antes da Lei nº 9.528⁄97.' (EREsp nº 399.921⁄SP, Relator Ministro Nilson Naves, in DJ 5⁄9⁄2005). 2. Embargos de divergência rejeitados." (EREsp 590.319⁄RS, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, Terceira Seção, julgado em 08⁄03⁄2006, DJ 10⁄04⁄2006, p. 125).

Com efeito, observa-se que o acórdão recorrido não merece qualquer censura, pois alinhou-se ao entendimento jurisprudencial desta Corte, reconhecendo que, embora o auxílio-acidente tenha sido concedido anteriormente à vigência da Lei n. 9.528⁄97, a aposentadoria por tempo de contribuição foi concedida na vigência da nova lei, o que afasta a possibilidade de cumulação, por expressa vedação legal.

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Portanto, verifica-se que o Tribunal a quo decidiu de acordo com jurisprudência, de modo que se aplica, à espécie, o enunciado da Súmula 83 do STJ, verbis: "Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida."

Ante o exposto, não conheço do recurso especial.

É como penso. É como voto.

MINISTRO HUMBERTO MARTINS Relator

EMENTÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA

TRF 1ª REGIÃO PREVIDENCIÁRIO - MANDADO DE SEGURANÇA - CONTRIBUIÇÃ O PREVIDENCIÁRIA PATRONAL - EMPREGADOS CELETISTAS - V ERBAS DIVERSAS - PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - REMESSA OFICIAL PROVIDA, EM PARTE. 1. O Pleno do STF (RE 566621/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, trânsito em julgado em 27.02.2012), sob o signo do art. 543-B do CPC, que concede ao precedente extraordinária eficácia vinculativa que impõe sua adoção em casos análogos, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 4º, segunda parte, da LC 118/2005 e considerou aplicável a prescrição qüinqüenal às ações repetitórias ajuizadas a partir de 09 JUN 2005. Assim, ajuizado o MS em 31 MAR 2011, estão prescritos os recolhimento anteriores a 31 MAR 2006. 2. Não é devida contribuição previdenciária sobre a remuneração paga pelo empregador ao empregado durante os quinze primeiros dias que antecedem à concessão do auxílio-doença, porque, sem contraprestação laboral, não tem natureza salarial. 3. O terço constitucional de férias, por não se incorporar ao salário, não sofre incidência da contribuição previdenciária. Precedentes do STF (v.g.: AI-AgR n. 603.537/DF). 4. A T7/TRF1, em sua composição efetiva, fixou entendimento que a revogação pelo Decreto 6.727, de 12/01/2009, do disposto na alínea "f" do inciso V do § 9º do art. 214 do Decreto 3.048, de 06/05/1999, que expressamente excetuava o aviso prévio com cumprimento dispensado do salário-contribuição não alterou a natureza indenizatória desse aviso prévio com cumprimento dispensado, permanecendo, ainda que não expressamente, excetuado do salário de contribuição. 5. Compensação após o trânsito em julgado (art. 170-A/CTN), sob o crivo do Fisco, atendida a legislação vigente à época da compensação, conforme entendimento do STJ (AgRg-EREsp nº 546.128/RJ), apenas com parcelas vencidas e vincendas de contribuições previdenciárias (INSS) devidas pela impetrante, pois o parágrafo único

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do art. 26 da Lei nº 11.457/2007 afirma inaplicável o art. 74 da Lei nº 9.430/96 às contribuições previstas no art. 11, parágrafo único, "a", "b" e "c", da Lei nº 8.212/91. 6. À compensação aplicável apenas a taxa SELIC, uma vez que os valores compensandos são posteriores a JAN 1996. 7. Remessa oficial provida, em parte. 8. Peças liberadas pelo Relator, em Brasília, 13/03/2012. , para publicação do acórdão. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 0003601-03.2011.4.01.3803/MG, 7ª Turma, Rel.: Des. Fed. LUCIANO TOLENTINO AMARAL, J. em: 13/03/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO - MANDADO DE SEGURANÇA - CONTRIBUIÇÃ O PREVIDENCIÁRIA PATRONAL - EMPREGADOS CELETISTAS - 1 5 DIAS ANTERIORES AOS AUXÍLIOS DOENÇA/ACIDENTE - TERÇO CON STITUCIONAL DE FÉRIAS - FÉRIAS - SALÁRIO-MATERNIDADE - PRESCRIÇ ÃO QUINQUENAL - COMPENSAÇÃO APENAS COM CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRI A (ART. 26, PARÁGRAFO ÚNICO, LEI N. 11.497/07) - APELAÇÕES DA F N, DA IMPETRANTE E REMESSA OFICIAL PROVIDAS, EM PARTE. 1. O Pleno do STF (RE 566621/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, trânsito em julgado em 27.02.2012), sob o signo do art. 543-B do CPC, que concede ao precedente extraordinária eficácia vinculativa que impõe sua adoção em casos análogos, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 4º, segunda parte, da LC 118/2005 e considerou aplicável a prescrição qüinqüenal às ações repetitórias ajuizadas a partir de 09 JUN 2005: ajuizada a demanda em 25 FEV 2010, decadentes os recolhimentos anteriores a 25 FEV 2005. 2. É dominante na jurisprudência pretoriana o entendimento segundo o qual não é devida contribuição previdenciária sobre a remuneração paga pelo empregador ao empregado durante os quinze primeiros dias que antecedem à concessão do auxílio-doença, porque, sem contraprestação laboral, não tem natureza salarial. 3. O terço constitucional de férias, por não se incorporar ao salário, não sofre incidência da contribuição previdenciária. Precedentes do STF (v.g.: AI-AgR n. 603.537/DF). 4. Devida a incidência de contribuição previdenciária sobre férias conforme preceitua o art. 195, I, da CF/88 (com redação da EC n. 20/1998). 5. O art. 28, §9º, da Lei 8.212/91, explicita que salário-maternidade integra o salário-contribuição para fins da contribuição previdenciária. 6. Compensação após o trânsito em julgado (art. 170-A/CTN), sob o crivo do Fisco, atendida a legislação vigente à época da compensação, conforme entendimento do STJ (AgRg-EREsp nº 546.128/RJ), apenas com parcelas vencidas e vincendas de contribuições previdenciárias (INSS) devidas pela impetrante, pois o parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457/2007 afirma inaplicável o art. 74 da Lei nº 9.430/96 às contribuições previstas no art. 11, parágrafo único, "a", "b" e "c", da Lei nº 8.212/91. 7. Como o §3º do art. 89 da Lei 8.212/91 foi revogado pela Lei 11.941, de 27/05/2009, o MS foi impetrado em FEV 2010 e o STJ (AgRg-EREsp 546.128/RJ), sob o rito do art. 543-C do CPC, definiu que a compensação se rege pela legislação

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contemporânea ao ajuizamento da demanda, o acerto de contas se fará sem as limitações por competência. 8. À compensação aplicável apenas a taxa SELIC, uma vez que os valores compensandos são posteriores a JAN 1996. 9. Apelações e remessa oficial providas, em parte. 10. Peças liberadas pelo Relator, em Brasília, 13 de março de 2012., para publicação do acórdão. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 0008818-09.2010.4.01.3400/DF, 7ª Turma, Rel.: Des. Fed. LUCIANO TOLENTINO AMARAL, J. em: 13/03/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO - MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO - CO NTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL - EMPREGADOS CELETISTAS - 1 5 DIAS ANTERIORES AOS AUXÍLIOS DOENÇA/ACIDENTE - SALÁRIO-M ATERNIDADE - AUXÍLIO-CRECHE - REEMBOLSO BABÁ - PRESCRIÇÃO QUINQU ENAL - APELAÇÃO DA FN E REMESSA OFICIAL PROVIDAS, EM PARTE . 1. Em se tratando de sindicato postulando, em nome próprio, direito de seus filiados, é de se reconhecer a ocorrência de substituição processual, até porque expressamente autorizada por lei (artigo 3º da Lei 8.073/90). 2. O Pleno do STF (RE 566621/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, trânsito em julgado em 27.02.2012), sob o signo do art. 543-B do CPC, que concede ao precedente extraordinária eficácia vinculativa que impõe sua adoção em casos análogos, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 4º, segunda parte, da LC 118/2005 e considerou aplicável a prescrição qüinqüenal às ações repetitórias ajuizadas a partir de 09 JUN 2005: ajuizada a demanda em 07 JUN 2010, decadentes os recolhimentos anteriores a 07 JUN 2005. 3. Não é devida contribuição previdenciária sobre a remuneração paga pelo empregador ao empregado durante os quinze primeiros dias que antecedem à concessão do auxílio-doença, porque, sem contraprestação laboral, não tem natureza salarial. 4. O art. 28, §9º, da Lei n. 8.212/91, explicita que salário-maternidade integra o salário-contribuição para fins da contribuição previdenciária. 5. O auxílio-creche e o reembolso babá constituem-se em indenização pelo fato de a empresa não manter em funcionamento uma creche em seu próprio estabelecimento. 6. Compensação após o trânsito em julgado (art. 170-A/CTN), sob o crivo do Fisco, atendida a legislação de regência, apenas com parcelas vencidas e vincendas de contribuições previdenciárias (INSS) devidas pela impetrante, pois o parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457/2007 afirma inaplicável o art. 74 da Lei nº 9.430/96 às contribuições previstas no art. 11, parágrafo único, "a", "b" e "c", da Lei nº 8.212/91. 7. À compensação aplicável apenas a taxa SELIC, uma vez que os valores compensados são posteriores a JAN 1996. 8. Apelação da FN e remessa oficial providas, em parte. 9. Peças liberadas pelo Relator, em Brasília, 13/03/2012. , para publicação do acórdão (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 0028354-06.2010.4.01.3400/DF, 7ª Turma, Rel.: Des. Fed. LUCIANO TOLENTINO AMARAL, J. em: 13/03/2012, e-DJF1 23/03/2012)

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PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL - CONTRIBUIÇÃO PR EVIDENCIÁRIA - AFASTAMENTO ANTERIOR AO AUXÍLIO-ACIDENTE - TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS - AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃ O PROVIDO. 1. É dominante na jurisprudência pretoriana o entendimento segundo o qual não é devida contribuição previdenciária sobre a remuneração paga pelo empregador ao empregado durante os quinze primeiros dias que antecedem à concessão do auxílio-acidente, porque, sem contraprestação laboral, não tem natureza salarial. 2. O terço constitucional de férias, por não se incorporar ao salário, não sofre incidência da contribuição previdenciária. Precedentes do STF (v.g.: AI-AgR n. 603.537/DF). 3. Agravo de instrumento não provido. 4. Peças liberadas pelo Relator, em Brasília, 13 de março de 2012. , para publicação do acórdão. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 0003076-47.2012.4.01.0000/MG, 7ª Turma, Rel.: Des. Fed. LUCIANO TOLENTINO AMARAL, J. em: 13/03/2012, e-DJF1 23/03/2012) PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CAUTELAR. RESTABELECIMENTO D E BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. MEDIDA SATISFATIVA. IMPOSSIBILIDADE . 1. A medida cautelar deve limitar-se a assegurar a garantia da eficácia do processo principal. Quando utilizada para antecipar o resultado de prestação jurisdicional que será objeto de exame na ação ordinária, assume indevidamente caráter satisfativo, que desborda de sua função meramente garantidora. 2. Incabível, em ação cautelar, antecipar-se a tutela do direito material, satisfazendo totalmente a pretensão autoral, se inexiste possibilidade de a parte ré, antes do julgamento da ação principal, causar, ao direito da outra, lesão grave e de difícil reparação. Precedentes do TRF/1ª Região. 3. Apelação e remessa oficial providas. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 1999.40.00.003333-0/PI, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 07/03/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. CONSTITUCIONAL. REVISÃO DE BENEFÍCI O. PENSÃO MENSAL VITALÍCIA DE SERINGUEIRO. IMPOSSIBILIDADE. B ENEFÍCIO DE VALOR FIXO. ART. 54 DO ADCT. SENTENÇA REFORMADA. HO NORÁRIOS. 1. A sentença concedeu a revisão da renda mensal do benefício da demandante para fixá-la, a partir de 05/04/1991, em 80% do salário-de-benefício e, a partir de 28/04/1995, em 100% do salário-de-benefício, com base nas Leis nº. 8.213/91 e nº. 9.032/95. 2. Como bem observado pelo INSS em sua apelação, não atentou o magistrado sentenciante para a natureza do benefício autoral, que é a pensão vitalícia de seringueiro prevista no art. 54, §2º, do ADCT. 3. Da leitura dos dispositivos que regulam o aludido benefício (art. 54 do ADCT, caput e parágrafos) infere-se que a pensão vitalícia de seringueiro possui valor fixo, constitucionalmente determinado (dois salários mínimos), razão pela qual não é

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possível efetuar qualquer revisão em sua renda mensal com base em normas previdenciárias. 4. Apelação do INSS e remessa oficial providas para julgar improcedente o pedido. 5. Honorários sucumbenciais fixados em R$ 400,00 (quatrocentos reais), ficando suspensa sua execução ante a concessão da assistência judiciária gratuita (Lei nº. 1.060/50, art. 12). (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2005.41.00.005268-8/RO, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 07/03/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. REVISÃO DE BENEFÍ CIO PREVIDENCIÁRIO SEM OBEDIÊNCIA AO DEVIDO PROCESSO LE GAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDER AL. NECESSIDADE DE DECISÃO ADMINISTRATIVA DEFINITIVA. 1. O INSS promoveu a diminuição do benefício da parte autora sem que fosse respeitada a garantia estabelecida no art. 5º, LV, da Constituição Federal, que assegura aos litigantes em processo administrativo o exercício da ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes, fato que importa, por si só, no direito ao restabelecimento da aposentadoria cancelada. 2. A conduta unilateral da Administração, de suspender ou revisar o pagamento de benefícios previdenciários - revestidos de nítido caráter alimentar -, sem atenção aos postulados do devido processo legal administrativo, ofende as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório, além de colidir com o entendimento na Súmula 160 do extinto TFR, verbis: a suspeita de fraude na concessão de benefício previdenciário não enseja, de plano, a sua suspensão ou cancelamento, mas dependerá de apuração em procedimento administrativo. (TRF1, AC 2002.01.99.042962-6/MG, DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ GONZAGA BARBOSA MOREIRA, PRIMEIRA TURMA, DJ p.44 de 02/08/2004). 3. A aplicação dos princípios do contraditório e da ampla defesa - corolários do devido processo legal - na esfera administrativa impõe que se oportunize aos cidadãos o acesso às instâncias recursais, com todos os recursos que lhe são inerentes, de modo que somente após a decisão administrativa definitiva é que se pode desconstituir o ato jurídico perfeito do qual decorrem efeitos benéficos para o segurado. Precedentes da Corte. 4. No caso em apreço, a autarquia ré revisou o benefício previdenciário, reduzindo o valor da aposentadoria, antes que fosse prolatada decisão definitiva na esfera administrativa, circunstância que evidencia a violação ao devido processo legal administrativo e a consequente ilegalidade no cancelamento do benefício da parte autora. 5. Quanto à incidência dos juros moratórios deverão incidir à razão 1% ao mês contados desde a notificação, tendo em vista o caráter alimentar do benefício previdenciário (STJ, AGRESP 201001563490, SEXTA TURMA, DJE DATA:17/12/2010). Não obstante, a partir da vigência da Lei 11.960/09 deverão incidir para fins de compensação da mora, uma única vez, até o efetivo pagamento,

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os juros aplicados à caderneta de poupança. Assim, a sentença merece reforma neste aspecto. 6. Apelação e remessa oficial parcialmente providas. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2001.38.00.023956-5/MG, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 15/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. BENEFÍCIO DE AMP ARO ASSISTENCIAL (LEI Nº 8.742/93). CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE NO CURSO DA DEMANDA. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO. PER DA DE OBJETO. AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. APELAÇÃO PREJUDICADA. 1. Verifica-se através de consulta ao sistema PLENUS que a parte autora recebe atualmente o benefício de pensão por morte, razão pela qual o benefício assistencial concedido na sentença foi cancelado pelo INSS. 2. O art. 20, § 4º, da Lei nº 8.742/93 veda expressamente a cumulação de benefício assistencial com qualquer tipo de benefício concedido pela Previdência Social ou por outro regime. 3. A concessão da pensão morte no curso da demanda ocasionou a perda do objeto da ação, configurando-se a falta de interesse de agir. 4. Processo extinto sem julgamento do mérito (art. 267, VI, do CPC). Apelação prejudicada. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2006.38.10.000152-0/MG, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 15/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. CONSTITUCIONAL. REVISÃO DE BENEFÍCI O. PENSÃO POR MORTE. CÁLCULO DA RMI. LEI 8870/94. ART. 26. IRSM D E FEVEREIRO/94 (39,67%). SENTENÇA REFORMADA. 1. O art. 26 da Lei n/ 8.870/94, vigente à época da concessão do auxílio-doença que originou a pensão por morte da autora previa que os benefícios concedidos nos termos da , com data de início entre 5 de abril de 1991 e 31 de dezembro de 1993, cuja renda mensal inicial tivesse sido calculada sobre salário-de-benefício inferior à média dos 36 últimos salários-de-contribuição, em decorrência do disposto no § 2º do art. 29 da referida lei, seriam revistos a partir da competência abril de 1994, mediante a aplicação do percentual correspondente à diferença entre a média mencionada neste artigo e o salário-de-benefício considerado para a concessão. 2. O benefício que originou a pensão por morte da autora foi concedido ao seu falecido marido em 25.11.93 estando, portanto, sujeito à disciplina normativa da supracitada Lei. Ademais, conforme prova o documento de ff. 16/17, a renda inicial do auxílio-doença do de cujus foi calculada sobre os últimos 24 salários-de-benefício, o que impõe a inclusão do IRSM de fevereiro/94 (39,67%), no cômputo da RMI da pensão. 3. Sobre as diferenças apuradas incidirão juros moratórios de 1% a. m. - devidos até a requisição do pagamento- e correção monetária, tudo de acordo com os critérios estabelecidos pelo Manual de Cálculo da Justiça Federal.

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4. Honorários de 10% sobre as parcelas devidas até a prolação da sentença( Súmula 111/STJ). 5. Apelação provida. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2004.38.03.001276-1/MG, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA ESPECIAL - ATIVIDADE PROFISSIONAL: AUXILIAR DE ENFERMAGEM - DECRETO Nº 8 3.080/79 - LEI Nº 9.032/95 - DIREITO ADQUIRIDO À FORMA DE CONTAGEM - REMESSA OFICIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Determinadas categorias profissionais estavam elencadas como especiais em virtude da atividade profissional exercida pelo trabalhador, hipótese em que havia uma presunção legal de exercício profissional em condições ambientais agressivas ou perigosas. Nesses casos, o reconhecimento do tempo de serviço especial não depende da exposição efetiva aos agentes nocivos. Essa presunção, nos termos acima, entretanto, só é possível até o advento da Lei 9.032/95 (28.04.95). 2. Das provas coligidas aos autos - formulário DIRBEN (fl. 138) - demonstra que a atividade exercida pela demandante informa as condições nocivas a que estava exposta, inclusive destacando que a atividade exercida pela segurada era de forma habitual e permanente, não ocasional, nem intermitente como auxiliar de enfermagem, assim, mesmo o período posterior às introduções trazidas pela lei 9.032/95 que vai da data compreendida entre 28/04/1995 até a data do requerimento (28/11/1997) encontram-se devidamente comprovadas como atividade especial exercida pela autora, havendo o enquadramento, portanto no Decreto 83.080/64 (item 2.13) e comprovada documentalmente as condições de insalubridade a que estava exposta faz jus a mesma a conversão do período exercido em atividade especial em tempo comum, há de ser reconhecido, portanto o período compreendido entre 01/02/1981 a 20/01/1998 como tempo de serviço especial 3. Havendo enquadramento da função de auxiliar de enfermagem no Decreto 83.080/79 (item 2.1.3 - "medicina, odontologia e farmácia"), conforme constaado na sentença prolatada pelo juizo a quo, devem ser reconhecidos os períodos de 07/01/1973 a 25/05/1975 e 01/02/1981 a 20/01/1998 como tempo de serviço especial, devendo ser considerado como de atividade comum o período compreendido 18/01/1978 a 31/01/1981, durante o qual a segurada, embora da mesma empresa em que exerceu posteriormente atividade de auxiliar de enfermagem, trabalhou como datilógrafa. 4. Remessa oficial a que se nega provimento. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2003.41.00.001290-6/RO, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. CONSTITUCIONAL. LEGALIDADE NA ESTIP ULAÇÃO DE TETOS PARA OS SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO E PARA OS SA LÁRIOS-DE-BENEFÍCIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. REAJUSTE DOS SALÁR IOS-DE-

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CONTRIBUIÇÃO. CRITÉRIOS DE REAJUSTE. PRESERVAÇÃO DO VALOR REAL. ÍNDICES NÃO PREVISTOS EM LEI. ART. 201, § 4º, DA CF/88. 1. Os parâmetros de revisão da renda mensal dos benefícios previdenciários, antes da Constituição de 1988, e após o seu advento, sempre estiveram a cargo do legislador ordinário - exceto em relação ao período de vigência do art. 58 do ADCT. 2. Prevalece a legalidade da estipulação de tetos, tanto para os salários-de-contribuição como para o salário-de-benefício, conforme jurisprudência pacífica do STJ e do STF (por todos: RE-ED 489207/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 17/10/2006, 1.ª T., DJ de 10/11/2006, p. 056 e o AgRg no RESP 821542/MG, Rel. Min. Ministra Laurita Vaz, 5.ª T., j. 29/06/2006, DJ de 14/08/2006, p. 330). 3. Cabe ao Estado, por meio de sua função legiferante, definir um padrão a ser utilizado no reajustamento dos benefícios previdenciários, sendo que o art. 201 da Constituição Federal, em seu parágrafo 4º, delega ao legislador ordinário a tarefa de definir os critérios aplicáveis ao caso. 4. Não pode o Poder Judiciário, de forma discricionária, definir diferentes índices para os reajustes dos benefícios previdenciários, pois se trata de matéria em face da qual vige o princípio da reserva legal. Precedentes desta Corte. 5. De igual modo, o reajuste do valor dos salários-de-contribuição se faz com respeito aos critérios estabelecidos em lei, não competindo ao Poder Judiciário determinar a aplicação de parâmetros e índices diferenciados à justificativa de preservação do valor real. No caso em apreço, o Demonstrativo de Cálculo da Renda Mensal Inicial da aposentadoria dos autores revela que o INSS apurou o valor inicial do benefício corrigindo monetariamente todos os 36 (trinta e seis) salários-de-contribuição utilizados no período básico de cálculo, tudo em conformidade com a legislação de regência, não havendo, por conseguinte, ilegalidade na fixação da RMI do benefício. Ademais, todos os salários-de-contribuição considerados no cálculo da RMI são posteriores à data dos expurgos pleiteados, fato que implica na impossibilidade jurídica de sua aplicação. 6. O STF já se manifestou no sentido de que a aplicação dos índices legais de correção, pelo INSS, para o reajustamento dos benefícios previdenciários não constitui ofensa às garantias da irredutibilidade do valor do benefício e da preservação do seu valor real (RE nº 231.395/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 18/9/98). 7. Apelação desprovida. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 1999.33.01.001173-4/BA, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA RUR AL POR IDADE. INÍCIO DE PROVA MATERIAL NÃO CORROBORADO POR PROVA TESTEMUNHAL. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO NÃ O REALIZADA. DESCUMPRIMENTO DE DETERMINAÇÃO JUDICIAL. PROVA INCOMPLETA. APELAÇÃO PROVIDA. 1. Os requisitos para a concessão da aposentadoria rural, considerando a regra transitória do art. 00143 da Lei nº. 8.213/91, são: idade mínima de 60 anos para o

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homem e 55 anos para a mulher, além da comprovação de exercício de atividade rurícola, por intervalo equivalente ao da carência do benefício no período imediatamente anterior, ainda que de forma descontínua, nos termos do art. 48, § 2.º, c/c a regra transitória do art. 142, ambas da norma ordinária acima enumerada. 2. Quanto à questão probatória, estabelece a legislação (art. 55, § 3.º, da Lei 8.213/91) que a comprovação do tempo de serviço só produzirá efeito quando baseada em início de prova material. A este respeito, o Eg. STJ editou a Súmula 149, verbis: "A prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário". O mesmo entendimento encontra-se consolidado na Súmula 27 deste Tribunal. 3. O início de prova material colacionado não está apto a demonstrar a qualidade de segurada especial da parte autora. Dos documentos trazidos à colação (ff. 42 v°) consta a informação de que o marido da autora, quando do seu falecimento em 07.01.03, era pedreiro ficando, assim, afastada a hipótese de exercício de atividade rural em regime de economia familiar, nos termos do art. 11, VII, §1° da Lei de Benefícios. 4. Não se aplica ao caso a hipótese do art. 142, da Lei n° 8.213/91 porque a autora ingressou no RGPS após a edição dessa Lei (cf. CTPS, ff. 39), estando sujeita à regra do seu art. 25, II, que exige, nessa hipótese, carência mínima de 180 meses para fazer jus à aposentadoria por idade. No caso, verifica-se da CTPS (ff.39) da autora que sua primeira admissão no emprego, como trabalhadora rural, ocorreu em 19.11.91 e durou até 30.05.92 e a última em 15/10/1993 com saída em 12.01.98, o que impõe concluir pelo descumprimento do requisito carência. 5. Também, não socorre a autora a informação constante da certidão de casamento, datada de 31.01.97, onde o marido está qualificado como lavrador, porque além de se apresentar como documento recente, contrariando entendimento pacífico deste Tribunal, ainda contrasta com a informação constante da certidão de óbito do falecido atestando que naquela ocasião (07.01.03), ele trabalhava como pedreiro, contradição que não pode ser elucidada pela prova testemunhal que não foi produzida. 6. A audiência de instrução, à qual sequer compareceu a autora, não se realizou porque embora intimado, pessoalmente, da audiência o i. patrono da demandante não juntou o rol de testemunhas, cujos nomes não foram indicados na inicial, ali, também, não compareceram espontaneamente, para que pudesse ser cumprida a exigência legal. 7. A desídia da parte que descumpre ordem judicial, sem qualquer justificativa, acarreta preclusão da faculdade processual, não sendo o caso de anulação da sentença para que seja oportunizada a complementação da instrução na instância de origem, impondo-se a conclusão de que a autora não se desincumbiu a contento do ônus que lhe competia( CPC, art. 333, II), não fazendo jus ao benefício postulado. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2006.01.99.000380-0/MG, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012)

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PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. BENEFÍCIO. REVISÃ O DA RENDA MENSAL. ALEGAÇÃO DE DECADÊNCIA AFASTADA. ELEVAÇÃO D A RENDA MENSAL PARA 100% DO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO. LEI Nº. 9 .032/95. IRRETROATIVIDADE. PENSÃO COM DIB EM 29/01/1990. ART S. 75 E 144 DA LEI 8.213/91. 1. A pretensão de revisão do coeficiente de cálculo para 80% e 100% do salário-de-benefício, na hipótese de pensão por morte instituída em período anterior ao da vigência da Lei nº. 9.032/95, contraria o disposto nos arts. 5º, XXXVI e 195, §5º, ambos da Constituição Federal. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 2. Consagrou-se a aplicação do princípio tempus regit actum, segundo o qual os benefícios previdenciários regem-se pela legislação vigente na época em que satisfeitas as condições para a sua obtenção. 3. O benefício da autora, concedido em 16.05.88, estava sob a disciplina da Lei n° 3807/60, então vigente, cujo art. 37 previa que a importância da pensão devida ao conjunto dos dependentes do segurado seria constituída de uma parcela familiar, igual a 50% (cinqüenta por cento) do valor da aposentadoria que o segurado percebia ou daquela a que teria direito se na data do seu falecimento fosse aposentado, e mais tantas parcelas iguais, cada uma, a 10% (dez por cento) do valor da mesma aposentadoria quantos forem os dependentes do segurado, até o máximo de 5 (cinco). 4. Apelação do INSS e remessa oficial providas. Apelação da parte autora desprovidas. 5. Pagará a autora custas processuais e honorários advocatícios no valor de R$ 500,00( quinhentos reais). Suspensa a execução nos termos do art. 12, da Lei n° 1.060/50. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2005.38.01.000407-8/MG, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADE REMUNERADA EXERCIDA APÓS A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. RECÁLCULO DA RMI. OBTENÇÃO DE APOSENTADORIA MAIS VA NTAJOSA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DO INSS E REMESSA OFICIAL PROVIDOS. 1. Trata-se de ação na qual pleiteia a parte autora a revisão da RMI de sua aposentadoria por tempo de serviço através da utilização de contribuições posteriores à concessão de seu benefício, em razão de seu retorno às atividades laborativas. 2. Não é possível o recálculo da RMI valendo-se de novas contribuições vertidas após a concessão do benefício, em razão de óbice existente no ordenamento jurídico e da flagrante violação à garantia do ato jurídico perfeito. Precedentes do Supremo Tribunal Federal (RE 135.692/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJU, I, 22/09/1995, p. 30.598; RE AgR 345398/SP, Segunda Turma, Rel. Ministro Eros Grau, julg. 14/11/2006RE AgR 297.375/SP, Segunda Turma, Rel. Ministro Gilmar Mendes, julg. 14/03/2006) e dos Tribunais Regionais Federais (AC 200638000338620, JUIZ FEDERAL MIGUEL ANGELO DE ALVARENGA LOPES

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(CONV.), TRF1 - PRIMEIRA TURMA, 15/03/2011; TRF3, AC 2003.61.21.000789-0, Primeira Turma, Rel. Juiz Federal Luiz Stefanini, DJU, II, 31/08/2006, p. 258TRF4, AC 2004.72.10.000242-0/SC, Turma Suplementar, Rel. Des. Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, DJE, 15/01/2008; TRF5, AC 2000.84.00.003571-5, Quarta Turma, Rel. Des. Federal Marcelo Navarro, DJU, II, 03/12/2007, p. 982). 3. Apelação do INSS e remessa oficial providas. Recurso adesivo do autor desprovido. 4. Honorários sucumbenciais fixados em R$ 400,00 (quatrocentos reais). (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 1999.39.00.000306-7/PA, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. CONSTITUCIONAL. PROVA PERICIAL. PRESCINDIBILIDADE. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO DEVIDO P ROCESSO LEGAL. LEGALIDADE NA ESTIPULAÇÃO DE TETOS PARA OS S ALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO E PARA OS SALÁRIOS-DE-BENEFÍCIO. VINCU LAÇÃO AO SALÁRIO MÍNIMO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 7º, IV, DA CF . SÚMULA 687/STF. CRITÉRIOS DE REAJUSTE. PRESERVAÇÃO DO VALOR REAL. 2 01, § 4º, DA CF/88. VINCULAÇÃO DO BENEFÍCIO AO TETO DO SALÁRIO-D E-CONTRIBUIÇÃO COMO CRITÉRIO DE REAJUSTE PERMANENTE. IMPOSSIBILIDADE. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. A PELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. 1. Não houve violação ao devido processo legal, ante a prescindibilidade da prova pericial, pois a matéria discutida é exclusivamente de direito. 2. Os parâmetros de revisão da renda mensal dos benefícios previdenciários, antes da Constituição de 1988, e após o seu advento, sempre estiveram a cargo do legislador ordinário - exceto em relação ao período de vigência do art. 58 do ADCT. 3. Prevalece a legalidade da estipulação de tetos, tanto para os salários-de-contribuição como para o salário-de-benefício, conforme jurisprudência pacífica do STJ e do STF (por todos: RE-ED 489207/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 17/10/2006, 1.ª T., DJ de 10/11/2006, p. 056 e o AgRg no RESP 821542/MG, Rel. Min. Ministra Laurita Vaz, 5.ª T., j. 29/06/2006, DJ de 14/08/2006, p. 330). 4. A Constituição Federal veda de modo expresso a vinculação do salário mínimo para qualquer fim (art. 7º, IV), o que inclui a concessão de benefícios previdenciários. Não fora isso, há de ter em conta que o autor, aposentado em 19.06.95, não está sob o alcance do art. 58, do ADCT, conforme entendimento pacificado pelo STF na Súmula 687, no seguinte teor: A revisão de que trata o art. 58 do ADCT não se aplica aos benefícios previdenciários concedidos após a promulgação da Constituição de 1988. 5. Cabe ao Estado, por meio de sua função legiferante, definir um padrão a ser utilizado no reajustamento dos benefícios previdenciários, sendo que o art. 201 da Constituição Federal, em seu parágrafo 4º, delega ao legislador ordinário a tarefa de definir os critérios aplicáveis ao caso. 6. Não é possível a vinculação de benefícios previdenciários ao teto do salário-de-contribuição como critério de reajuste (AC 2006.38.00.034674-7/MG, Relator

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Desembargador Federal Luiz Gonzaga Barbosa Moreira, Juiz Federal Itelmar Raydan Evangelista (Conv.), Primeira Turma do TRF/1ª Região, DJ de 17/09/2007, p.29). 7. Comprovada a condição de hipossuficiente do autor, os benefícios da justiça gratuita devem-lhe ser deferidos. 8. Apelação parcialmente provida somente para deferir a assistência judiciária gratuita ao demandante. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2000.01.00.008952-2/BA, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) MANDADO DE SEGURANÇA. REVISÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. REDUÇÃO DA RENDA MENSAL INICIAL E DES CONTO POR MOTIVO DE CONSIGNAÇÃO. INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROC ESSO LEGAL. NULIDADE DO ATO. 1. O autor aposentou-se por tempo de serviço ainda sob a vigência do Decreto 2.172/97, estando, portanto, adstrito às determinações contidas naquela legislação. 2. A suspensão de benefício de aposentadoria pela autarquia previdenciária depende de prévia apuração das irregularidades em procedimento administrativo regular, respeitados os constitucionais princípios do contraditório e da ampla defesa. 3. A simples instauração do procedimento administrativo com vista ao cancelamento de benefício previdenciário em que paire suspeita de fraude ou irregularidade na sua concessão sem o esgotamento de todas as vias recursais não enseja o cancelamento do benefício, sob pena de ferir frontalmente os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Precedentes desta Corte. 4. Apelação e remessa oficial a que se nega provimento. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2006.38.11.007530-9/MG, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. APOSENTADORIA PROPROCIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. CONVERSÃO DE TEM PO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM, MEDIANTE APLICAÇÃO DE FA TOR DE CONVERSÃO (1.4). "RUÍDO" SUPERIOR A 80 DB. ENUNCIAD O AGU Nº 29, DE 09 DE JUNHO DE 2008. ART. 3º DA EC Nº 20/98. POSSIB ILIDADE. 1. Constando nos autos prova suficiente para demonstrar os fatos dos quais se origina o direito postulado é cabível discutir a pretensão em sede de mandado de segurança. Preliminar afastada. 2. Os períodos laborados em atividade especial foram comprovados mediante apresentação dos formulários DSS-8030 e laudos periciais colacionados, segundo os quais o demandante laborou submetido ao agente agressivo "Ruído", enquadrado nos códigos 1.1.6 do anexo ao Decreto 53.831/64, 1.1.5 do anexo I do Decreto 83.080/79 e 2.0.1 do Decreto 2.172/97. 3. Nos termos do enunciado nº 29 da AGU: "Atendidas as demais condições legais, considera-se especial, no âmbito do RGPS, a atividade exercida com exposição a

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ruído superior a 80 decibéis até 05/03/97, superior a 90 decibéis desta data até 18/11/2003, e superior a 85 decibéis a partir de então." 4. O uso de equipamentos de proteção fornecidos aos trabalhadores não descaracteriza a situação de insalubridade ou de periculosidade a que ele está submetido. 5. 10. O art. 15 da Emenda Constitucional nº 20/98 estabeleceu que: "Até que a lei complementar a que se refere o art. 201, § 1°, da C onstituição Federal, seja publicada, permanece em vigor o disposto nos arts. 57 e 58 da Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991, na redação vigente à data da publicação desta Emenda." 6. Apelação e remessa oficial desprovidas. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 0007449-22.2002.4.01.3800/MG, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. RESTABELECIMENTO DE APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. INÍCIO DE PROVA MATE RIAL. MARIDO APOSENTADO COMO TRABALHADOR RURAL. CONDIÇÃO DE RURÍ COLA EXTENSÍVEL À ESPOSA. CONCESSÃO DEVIDA. ATRASADOS. J UROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. APELAÇ ÃO PROVIDA. 1. Os requisitos para a concessão da aposentadoria rural, considerando a regra transitória do art. 143 da Lei nº. 8.213/91, são: idade mínima de 60 anos para o homem e 55 anos para a mulher, além da comprovação de exercício de atividade rurícola, por intervalo equivalente ao da carência do benefício no período imediatamente anterior, ainda que de forma descontínua, nos termos do art. 48, § 2.º, c/c a regra transitória do art. 142, ambas da norma ordinária acima enumerada. 2. Quanto à questão probatória, estabelece a legislação (art. 55, § 3.º, da Lei 8.213/91) que a comprovação do tempo de serviço só produzirá efeito quando baseada em início de prova material. A este respeito, o Eg. STJ editou a Súmula 149, verbis: "A prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário". O mesmo entendimento encontra-se consolidado na Súmula 27 deste Tribunal. 3. Do conjunto probatório dos autos verifica-se a existência de início de prova material apto a corroborar a qualidade de segurado especial da parte autora. De fato, o esposo da autora já percebe aposentadoria por idade na qualidade de segurado especial, e o entendimento pacificado nesta Corte e no Eg. STJ é no sentido de que a condição de lavrador do cônjuge é extensível à esposa. 4. Os valores atrasados deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora de acordo com o Manual de Cálculos da Justiça Federal. 5. Os honorários de advogado devem ser fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, tendo em vista a baixa complexidade da matéria ventilada e os critérios estabelecidos no art. 20, § 3º, do CPC, devendo ser observado, ainda, o enunciado da Súmula nº. 111 do STJ. 6. Apelação da parte autora a que se dá provimento.

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(TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2000.01.00.006448-0/MG, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. SUSPENSÃO DE BENE FÍCIO PREVIDENCIÁRIO SEM OBEDIÊNCIA AO DEVIDO PROCESSO LE GAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDER AL. CESSAÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA ATRAVÉS DA ALTA PROGRAMADA. CANCELAM ENTO DO ATO DE SUSPENSÃO. RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO. HO NORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SÚMULA 111 DO STJ. 1. O INSS promoveu a suspensão do benefício da parte autora sem que fosse respeitada a garantia estabelecida no art. 5º, LV, da Constituição Federal, que assegura aos litigantes em processo administrativo o exercício da ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes, fato que importa, por si só, no direito ao restabelecimento do auxílio-doença cancelado. 2. A conduta unilateral da Administração, de suspender o pagamento de benefícios previdenciários - revestidos de nítido caráter alimentar -, sem atenção aos postulados do devido processo legal administrativo, ofende as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório, além de colidir com o entendimento na Súmula 160 do extinto TFR, verbis: a suspeita de fraude na concessão de benefício previdenciário não enseja, de plano, a sua suspensão ou cancelamento, mas dependerá de apuração em procedimento administrativo. (TRF1, AC 2002.01.99.042962-6/MG, DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ GONZAGA BARBOSA MOREIRA, PRIMEIRA TURMA, DJ p.44 de 02/08/2004). 3. A aplicação dos princípios do contraditório e da ampla defesa - corolários do devido processo legal - na esfera administrativa impõe que se oportunize aos cidadãos o acesso às instâncias recursais, com todos os recursos que lhe são inerentes, de modo que somente após a decisão administrativa definitiva é que se pode desconstituir o ato jurídico perfeito do qual decorrem efeitos benéficos para o segurado. Precedentes da Corte. 4. No caso em apreço, a autarquia ré suspendeu o benefício previdenciário antes que fosse realizado novo exame médico pericial, sob o argumento de que a demandante já se encontrava capacitada para o trabalho, tudo isto tendo por base perícia realizada anteriormente, a qual simplesmente apontou uma determinada data como limite temporal para a incapacidade da parte autora para o exercício de suas atividades laborais. O caráter arbitrário deste ato administrativo evidencia a violação ao devido processo legal administrativo e a consequente ilegalidade no cancelamento do benefício da parte autora. 5. O restabelecimento ora deferido não impede o ulterior cancelamento do benefício em decorrência de eventual perícia realizada pelo INSS na qual fique constatada a cessação da incapacidade da demandante. 6. Os honorários de advogado devem ser mantidos em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, pois estão de acordo com o trabalho realizado pelo patrono da parte autora e os critérios estabelecidos no art. 20 do CPC, devendo ser observado, todavia, o enunciado da Súmula nº. 111 do STJ.

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7. Apelação do INSS e remessa oficial parcialmente providas. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2001.40.00.004925-0/PI, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) REVIDENCIÁRIO. PENSÃO ALIMENTÍCIA. DESCONTOS NOS PR OVENTOS DE APOSENTADORIA. CUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL. SUSPE NSÃO INDEVIDA. DEVOLUÇÃO DE PARCELAS DESCONTADAS. IMPOSS IBILIDADE. APELAÇAO DESPROVIDA. 1. Conforme demonstram os documentos de ff.123/123, 128, 137 e 177/178, suficientes para corroborar as alegações da autarquia previdenciária, a rubrica "consignação 203" referia-se a determinação judicial, datada de 13.06.96, para pagamento de parcelas atrasadas de pensão alimentícia. 2. Não obstante, e mesmo depois do acordo celebrado no Juizado de Menores em 28/11/1996(ff. 137), o autor continuou a receber seu benefício de forma integral até 31/071997, quando a beneficiária da pensão entrou com requerimento com base em ordem judicial na qual se determinava pagamento de todo atrasado - entre 13/06/1996 a 31/071997 -, totalizando o valor de R$ 1.142,32, que resultou em um complemento negativo gerando os descontos efetuados entre 09/1997 e 06/2000, sob a rubrica "consignação 203". 3. Demonstrado que os descontos efetuados, cuja devolução o autor pleiteia, referem-se a verbas pretéritas oriundas de pensão alimentícia, não paga no momento devido e que se encerraram quando quitada a dívida, permanecendo apenas os descontos sob a rubrica 202( pensão alimentícia), o pedido é improcedente. 4. Apelação desprovida. Mantida a condenação em custas processuais e honorários advocatícios conforme estipulado na sentença. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 0004883-82.2001.4.01.3300/BA, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO. AUXILIAR DE DENTISTA . CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM. POSSIBILIDADE. CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL. RECÁLCULO DO BENEFÍCIO. 1. A atividade exercida pela autora, comprovada através dos formulários DIRBEN-8030 e laudo pericial, encontra-se enquadrada, tanto no item 1.3.2 (trabalhos permanentes expostos ao contato com doentes ou materiais infecto-contagiantes - assistência médico, odontológica, hospitalar e outras atividades afins), bem assim, no item 2.1.3 (ocupações de médicos, dentistas e enfermeiros), sendo forçoso o reconhecimento da sua especialidade. 2. Apelação a que se dá provimento. (TRF 1ª REGIÃO, Proc: 2003.38.02.004322-7/MG, 3ª Turma Suplementar, Rel.: Juíza Fed. ADVERCI RATES MENDES DE ABREU, J. em: 08/02/2012, e-DJF1 23/03/2012)

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TRF 3 ª REGIÃO

AGRAVO REGIMENTAL EM AÇÃO RESCISÓRIA. DECISÃO COM BASE NO ART. 285-A DO CPC. PREVIDENCIÁRIO. TRABALHADOR RURAL. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO POR NÃO OCORRÊNCIA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 485, X, V e IX, DO CPC. RECURSO DESPROVIDO. A discussão versa matéria unicamente de direito, por prescindir de incursão pelas provas e elementos fáticos relatados nos autos, visto que da simples leitura do decisum rescindendo extrai-se a conclusão da imprestabilidade dos documentos novos e do esbarro da pretensão do autor no óbice da Súmula 343 do STF quanto ao entendimento adotado pelo julgador, pelo que aplicável o Art. 285-A do CPC (Precedente desta E. 3ª Seção). A ação com fundamento em documento novo somente autoriza a rescisão do julgado acobertado pela coisa julgada quando apto, por si só, a assegurar ao autor um pronunciamento favorável. No caso, se os documentos colacionados nesta via excepcional tivessem integrado a ação originária, outro não teria sido seu desfecho, porquanto a premissa válida para os documentos apresentados naqueles autos atinge de igual modo os juntados a estes. A existência de jurisprudência dissonante, por si só, demonstra que a matéria é de interpretação controvertida nos tribunais e só reflexamente pode ser considerada constitucional. A má valoração da prova apenas dá azo à rescisória quando presente o erro de fato, o que não é o caso em questão, visto que todas as provas, documentais e testemunhais, foram sopesadas pelo julgador, havendo, portanto, pronunciamento expresso. Agravo regimental ao qual se nega provimento. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0035088-94.2011.4.03.0000/SP, 3ª Seção, Rel.: Des. Fed. BAPTISTA PEREIRA, J. em: 22/03/2012, DJF3 30/03/2012) PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL . ART IGO 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDENTE SOBRE O ADICIONAL DE 1/3 DE FÉRIAS. INEXIGIBILIDADE. NATUREZA INDENIZATÓRIA. PRECEDENTE S. 1. A norma do artigo 557 do Código de Processo Civil é expressa ao dispor que o mesmo se aplica nos casos em que a jurisprudência relativa à matéria em apreço for dominante, não havendo que se dar interpretação diversa a mesma no sentido de que a mesma deve ser pacífica. 2. De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a verba em questão não sofre incidência da referida contribuição previdenciária, pois somente as parcelas incorporáveis definitivamente ao salário compõem a base de cálculo do gravame, o que não é o caso do terço constitucional sobre férias. Nesse sentido: AgRgRE 545.317-1/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 14/03/2008; AgRgRE 389.903/DF, Rel. Min. Eros Grau, DJ 05/05/2006. E as decisões monocráticas: AI 715.335/MG, Rel. Min. Carmen Lúcia, DJ 13/06/2008; RE 429.917/TO, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 29/05/2007. Do STJ: Resp 786.988/DF, Rel. Min. Castro Meira, DJ 06/04/2006; Resp 489.279/DF, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ 11/04/2005; Resp 615.618/SC, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ 27/03/2006.

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3. Agravo legal da União conhecido em parte e, na parte conhecida, preliminar rejeitada e mérito não provido. Agravo legal da impetrante não provido. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0026820-55.2009.4.03.6100/SP, 1ª Turma, Rel.: Juiz Conv. ALESSANDRO DIAFERIA, J. em: 20/03/2012, DJF3 30/03/2012) PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL . ART IGO 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDENTE SOBRE O AVISO PRÉVIO INDENIZADO E SOBRE OS QUINZE PRIMEIROS DIAS DE AFASTAMENTO DO EM PREGADO EM RAZÃO DE DOENÇA OU ACIDENTE. INEXIGIBILIDADE. NA TUREZA INDENIZATÓRIA. PRECEDENTES. 1. A norma do artigo 557 do Código de Processo Civil é expressa ao dispor que o mesmo se aplica nos casos em que a jurisprudência relativa à matéria em apreço for dominante, não havendo que se dar interpretação diversa a mesma no sentido de que a mesma deve ser pacífica. 2. A jurisprudência do E. Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que sobre os valores pagos aos empregados nos quinze primeiros dias de afastamento por motivo de acidente ou doença não incide a contribuição previdenciária em tela, porque no período não há prestação de serviços e tampouco recebimento de salários, mas apenas de verba de caráter previdenciário paga pelo empregador (REsp 1049417/RS, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/06/2008, DJe 16/06/2008). 3. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido que a verba adicional de 1/3 (um terço) sobre férias , não sofre incidência de contribuição previdenciária, pois somente as parcelas incorporáveis definitivamente ao salário compõem a base de cálculo do gravame, o que não é o caso do terço constitucional sobre férias . Precedentes: AgRgRE 545.317-1/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 14/03/2008; AgRgRE 389.903/DF, Rel. Min. Eros Grau, DJ 05/05/2006. E as decisões monocráticas: AI 715.335/MG, Rel. Min. Carmen Lúcia, DJ 13/06/2008; RE 429.917/TO, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 29/05/2007. Do STJ: Resp 786.988/DF, Rel. Min. Castro Meira, DJ 06/04/2006; Resp 489.279/DF, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ 11/04/2005; Resp 615.618/SC, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ 27/03/2006. 4. Afastado o caráter indenizatório atribuído pela parte autora ao salário maternidade. O artigo 28 da Lei nº 8.212/91 prevê expressamente que tal verba integra o conceito de salário-contribuição e, conseqüentemente, a base de cálculo da exação. 5. As guias de recolhimento não são aptas a demonstrar o direito líquido e certo a amparar o pedido de compensação. Tais documentos não demonstram a existência de funcionários percebendo os benefícios em tela no período; não há provas de empregados afastados do trabalho, períodos em que tal se deu; não há nem mesmo a juntada de CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho, para as hipóteses de acidente de trabalho ou de doença profissional ou qualquer outro documento nesse sentido.

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6. Preliminar rejeitada e, no mérito, agravos legais da impetrante e da União não providos. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0000275-11.2010.4.03.6100/SP, 1ª Turma, Rel.: Juiz Conv. ALESSANDRO DIAFERIA, J. em: 20/03/2012, DJF3 30/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO (CPC, ART. 557, §1º). EMBARG OS À EXECUÇÃO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. ERRO MATERIAL. CORREÇÃO DOS 3 6 SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO. RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA. DE TERMINAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE NOVOS CÁLCULOS. 1. O título judicial ter transitado em julgado contém manifesto erro material na parte em que determina a revisão do benefício por meio da correção dos 36 salários de contribuição, pela variação da ORTN/OTN, ou alternativamente, pela variação do salário mínimo, uma vez que o benefício do embargado tem como DIB 02/10/1985. 2. A r. Sentença e o v. Acórdão prolatados no processo de conhecimento, ao transitarem em julgado, acarretaram uma contraposição entre o princípio da segurança jurídica e o princípio da legalidade quanto ao ponto acima mencionado. 3. O disposto no parágrafo único do art. 741 do Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei nº 11.232/2005, que versa sobre a inexigibilidade do título judicial, quando "fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal como incompatíveis com a Constituição Federal", veio a positivar o entendimento de que a coisa julgada deve também se harmonizar com outros princípios constitucionais de idêntico valor para que possa subsistir. 4. Assim, considerando-se manifesto erro material no r. decisum, deve este ser corrigido, mesmo após o trânsito em julgado, nos termos do art. 463, I, do CPC, afastando-se a correção dos últimos 12 salários de contribuição, ao reajuste do benefício. 5. Determinada a realização de novos cálculos, observando que, para o cálculo da renda mensal inicial da aposentadoria, concedida antes da Constituição Federal, leva-se em conta os últimos 36 (trinta e seis) salários-de-contribuição, corrigindo-se, monetariamente, os 24 (vinte e quatro) salários anteriores aos 12 (doze) últimos. 6. Agravo (CPC, art. 557, §1º) interposto pela parte embargada parcialmente provido. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0038329-96.2004.4.03.9999/SP, 8ª Turma, Rel.: Juiz Conv. FERNANDO GONÇALVES, J. em: 16/02/2012, DJF3 30/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL. PENSÃO POR MORTE. REQ UISITOS PREENCHIDOS. 1. A jurisprudência é firme no sentido de que os pais podem receber o benefício de pensão por morte, desde que comprovada a real necessidade econômica. 2. Agravo legal do INSS não provido. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0044801-79.2005.4.03.9999/SP, 8ª Turma, Rel.: Juiz Conv. JOÃO CONSOLIM, J. em: 16/02/2012, DJF3 30/03/2012)

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PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL. APOSENTADORIA POR TEM PO DE SERVIÇO. CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE. REQUISIT OS NÃO PREENCHIDOS. 1. Conforme reiterada jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça, somente quando há início razoável de prova material corroborado pela prova testemunhal, é possível o reconhecimento de tempo de atividade rural para fins previdenciários. Inteligência do § 3.º do artigo 55 da Lei n. 8.213/91. 2. Não comprovado o tempo mínimo de serviço necessário, inviável a concessão do benefício pleiteado. 3. Agravo legal não provido. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0021732-52.2004.4.03.9999/SP, 8ª Turma, Rel.: Juiz Conv. JOÃO CONSOLIM, J. em: 16/02/2012, DJF3 30/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. AGRAVO PREVISTO NO ARTIGO 557, § 1º, DO CPC. TERMO INICIAL DO BENEFICIO ANTERIOR AO ADVENTO DAS LEIS 9.528/97 E 9.711/98. DECADÊNCIA. NÃO INCIDÊNCI A. APLICAÇÃO DA LEI 6.423/77. 1. É pacífico o entendimento nesta Corte de que a modificação introduzida no art. 103 da Lei 8.213/91 pelas Leis 9.528/97 e 9.711/98, não pode operar efeitos retroativos para regular benefícios concedidos anteriormente àquela alteração, por ser norma de natureza material. Precedentes do STJ. 2. Ressalvadas as exceções do parágrafo 1º, do artigo da Lei nº 6.423/77, não se poderia utilizar outro indicador econômico para a correção monetária (parágrafo 3º, do art. 1º, da referida Lei), de modo que os 24 (vinte e quatro) salários anteriores aos 12 salários imediatamente anteriores à concessão dos benefícios, que formam o período de verificação do salário-de-benefício, deveriam ter sido corrigidos pelo índice ORTN/OTN/BTN, e não com base em índices próprios do Ministério da Previdência e da Assistência Social - MPAS, no caso com base no § 1º do art. 21 do Decreto Lei nº 89.312/84 3. Agravo previsto no artigo 557, § 1º, do Código de Processo Civil, interposto pelo INSS, improvido. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0001802-69.1999.4.03.6104/SP, 8ª Turma, Rel.: Juiz Conv. FERNANDO GONÇALVES, J. em: 16/02/2012, DJF3 30/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO PREVISTO NO § 1º DO ARTIGO 5 57 DO CPC. PENSÃO POR MORTE. TERMO INICIAL. PRESCRIÇÃO. MENOR DE 16 ANOS DE IDADE. INOCORRÊNCIA. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS. LEI Nº 11.960/09. 1. A distinção do termo inicial para os coautores reside na incidência da prescrição, uma vez que é expressa a regra de que ela não incide contra os absolutamente incapazes, dentre os quais se incluem os menores de 16 anos (arts. 198, I, do Código Civil e 79 da Lei nº 8.213/91), hipótese na qual se inserem os três filhos menores à época do óbito. 2. A partir de julho de 2009 os critérios de juros e correção monetária devem ser aplicados nos termos da Lei nº 11.960/09, que modificou a redação do art. 1º-F da

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Lei 9.494/97 e estabeleceu que, nas condenações impostas à Fazenda Pública, haverá incidência, de uma única vez, de correção monetária e juros aplicados à caderneta de poupança. Esse critério de cálculo, constante do Manual de Cálculos aprovado pela Resolução 134, de 21/12/2010, do Conselho da Justiça Federal. 3. Agravo (CPC, art. 557, §1º) interposto pela parte autora provido. 4. Agravo (CPC, art. 557, §1º) interposto pelo INSS provido. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0017846-79.2003.4.03.9999/SP, 8ª Turma, Rel.: Juiz Conv. FERNANDO GONÇALVES, J. em: 16/02/2012, DJF3 30/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO (CPC, ART. 557, §1º). CONCES SÃO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADE RURAL . INÍCIO DE PROVA MATERIAL HÁBIL E PROVA TESTEMUNHAL IDÔNEA. RECONHECIMENTO. JUROS. CORREÇÃO MONETÁRIA. APLICAÇÃ O DA LEI Nº 11.960/09. 1. A jurisprudência do E. STJ firmou-se no sentido de que é insuficiente apenas a produção de prova testemunhal para a comprovação de atividade rural, na forma da Súmula 149 - STJ. 2. O autor apresentou os seguintes documentos para designar sua profissão: certidão de nascimento do filho (03.02.1977; fl. 10), declaração de imposto de renda (1973, 1974; fls. 16/17) e modelo de cadastramento ou revalidação (12.04.1977; fl. 19), nas quais ele está qualificado como lavrador, constituindo tais documentos início de prova material do labor rural. 3. As testemunhas ouvidas sob o crivo do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, sem contraditas, afirmaram que a parte autora exerceu atividade rural. 4. A partir de julho de 2009 os critérios de juros e correção monetária devem ser aplicados nos termos da Lei nº 11.960/09, que modificou a redação do art. 1º-F da Lei 9.494/97 e estabeleceu que, nas condenações impostas à Fazenda Pública, haverá incidência, de uma única vez, de correção monetária e juros aplicados à caderneta de poupança. Esse critério de cálculo, constante do Manual de Cálculos aprovado pela Resolução 134, de 21/12/2010, do Conselho da Justiça Federal. 5. Agravo (CPC, art. 557, §1º) interposto pelo INSS parcialmente provido. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0005685-66.2005.4.03.9999/SP, 8ª Turma, Rel.: Juiz Conv. FERNANDO GONÇALVES, J. em: 16/02/2012, DJF3 30/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO (§1º, ART. 557, CPC). TEMPO ESPECIAL. ATIVIDADES NÃO ELENCADAS NA LEGISLAÇÃO. NECESSIDADE DO LAUDO TÉCNICO. EXPOSIÇÃO DE FORMA OCASIONAL E INTERMITENT E. NÃO RECONHECIMENTO. 1. No que tange à atividade especial, a jurisprudência pacificou-se no sentido de que a legislação aplicável para sua caracterização é a vigente no período em que a atividade a ser avaliada foi efetivamente exercida, devendo, portanto, no caso em tela, ser levada em consideração a disciplina estabelecida pelos Decretos n. 53.831/64 e 83.080/79, até 05/03/1997 e, após, pelo Decreto n. 2.172/97, sendo irrelevante que o segurado não tenha completado o tempo mínimo de serviço para

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se aposentar à época em que foi editada a Lei nº 9.032/95. 2. As atividades exercidas pelo autor de 10/09/1982 a 17/08/1984 e de 01/11/1984 a 29/05/1987 não estão enquadradas na legislação especial, portanto, imprescindível o laudo técnico para comprovação da efetiva exposição à agente agressivo, documento não acostado aos autos, o que inviabiliza o reconhecimento da natureza especial desses períodos. 3. O laudo técnico apresentado para o período a partir de 02/01/1990 também não socorre ao autor, pois conclui que ficava submetido "a ruídos variáveis", não superiores a 95 dB, e a concentração de solventes eventualmente utilizados se encontra abaixo do limite de tolerância. 4. Conclui-se que a exposição à agente agressivo se dava de forma ocasional e intermitente, o que não permite o reconhecimento da alegada condição especial. 5. Agravo previsto no §1º do art. 557 do CPC interposto pela parte autora. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0038217-93.2005.4.03.9999/SP, 8ª Turma, Rel.: Juiz Conv. FERNANDO GONÇALVES, J. em: 16/02/2012, DJF3 30/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO (§1º, ART. 557, CPC).. DECISÃO JUDICIAL REFORMADA. RESTITUIÇÃO DE VALORES. NATUREZA ALIMENTAR. 1. A restituição pretendida pelo INSS é indevida, porquanto as quantias auferidas pela autora tiveram como suporte decisão judicial que se presume válida e com aptidão para concretizar os comandos nelas insertos, não restando caracterizada, assim, a má fé da parte autora. 2.. É tranqüila a orientação do Superior Tribunal de Justiça a respeito da impossibilidade de repetição dos valores recebidos a título de benefício previdenciário, considerada a sua natureza alimentar. (AgREsp 709.312 PR, Min. Hamilton Carvalhido; AgRg no REsp 658.676 RS, Min. Gilson Dipp; REsp 179.032 SP, Vicente Leal) 3. Agravo previsto no §1º do art. 557 do CPC interposto pelo INSS. (TRF 3ª REGIÃO, Proc: 0019873-30.2006.4.03.9999/SP, 8ª Turma, Rel.: Juiz Conv. FERNANDO GONÇALVES, J. em: 16/02/2012, DJF3 30/03/2012)

TRF 4ª Região CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS. COMPETÊNCIA. DESAPOSEN TAÇÃO. VALOR DA CAUSA. QUANTIFICAÇÃO. MONTANTE A SER RESTI TUÍDO. INCLUSÃO. Nas ações que versam sobre desaposentação, o valor da causa, para fins de definição da competência, deve corresponder à soma das parcelas vencidas e 12 (doze) parcelas vincendas do benefício cujo deferimento se requer, acrescida do montante cuja devolução venha a ser exigida para a desaposentação pretendida. Este último montante deve ser considerado, independente de ser requerido expressamente pelo segurado na petição inicial, pois integra a controvérsia e o proveito econômico buscado. (TRF da 4ª Região, Proc.: 5002464-40.2012.404.0000/PR, 3ª Seção, Rel.: Des. Fed. ROGERIO FAVRETO, J. em 29/03/2012 D.E. 29/03/2012)

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PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS INFRINGENTES. DESAPOSENTAÇ ÃO PARA RECEBIMENTO DE NOVA APOSENTADORIA. POSSIBILIDADE. A USÊNCIA DE NORMA IMPEDITIVA. 1. Os benefícios previdenciários possuem natureza jurídica patrimonial. Assim sendo, nada obsta sua renúncia, pois se trata de direito disponível do segurado (precedentes deste Tribunal e do STJ). 2. A disponibilidade do direito prescinde da aceitação do INSS. O indeferimento, com fundamento no artigo 181-B do Decreto nº 3.048/99, é ilegal por extrapolar os limites da regulamentação. 3. A admissão da possibilidade da desaposentação não pressupõe a inconstitucionalidade do § 2º do art. 18 da Lei nº 8.213/91. Este dispositivo disciplina sobre outras vedações, não incluída a desaposentação. A constitucionalidade do § 2º do art. 18 da Lei nº 8.213/91 não impede a renúncia do benefício, tampouco desaposentação, isto é, a renúncia para efeito de concessão de novo benefício no mesmo RGPS, ou em regime próprio, com utilização do tempo de serviço/contribuição que embasava o benefício originário. 4. A efetivação do direito à renúncia impõe afastar eventual alegação de enriquecimento sem causa do segurado, uma vez que a percepção do benefício decorreu da implementação dos requisitos legais, incluídos nestes as devidas contribuições previdenciárias e atendimento do período de carência. De outra parte, o retorno à atividade laborativa ensejou novas contribuições à Previdência Social e, mesmo que não remetam ao direito de outro benefício de aposentação, pelo princípio da solidariedade, este também deve valer na busca de um melhor amparo previdenciário. 5. Do ponto de vista da viabilidade atuarial, a desaposentação é justificável, pois o segurado goza de benefício jubilado pelo atendimento das regras vigentes, presumindo-se que o sistema previdenciário somente fará o desembolso frente a este benefício pela contribuição no passado. Todavia, quando o beneficiário continua na ativa, gera novas contribuições, excedente à cotização atuarial, permitindo a utilização para obtenção do novo benefício, mesmo que nosso regime não seja da capitalização, mas pelos princípios da solidariedade e financiamento coletivo. 6. Embargos Infringentes a que se nega provimento. (TRF da 4ª Região, Proc.: 5002464-40.2012.404.0000/RS, 6ª Turma, Rel.: Des. Fed. JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, J. em 28/03/2012 D.E. 30/03/2012) PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLA RAÇÃO DO INSS. DECADÊNCIA. OMISSÃO ANALISADA E SUPRIDA. PREQUESTIONAMENTO. 1. A acolhida dos embargos declaratórios só tem cabimento nas hipóteses de omissão, contradição ou obscuridade. 2. O prazo de decadência do direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão do benefício, previsto no art. 103, caput, da Lei n. 8.213/91 - a partir da redação dada pela Lei 9.528, de 10/12/1997, alterada pelas Leis n. 9.711/98 e 10.839/04, todas precedidas de uma ou mais medidas provisórias

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- somente é aplicável aos segurados que tiveram benefícios concedidos após a publicação da lei que o previu pela primeira vez, não podendo esta incidir sobre situações jurídicas já constituídas sob a vigência da legislação anterior. 3. Tendo em vista que o benefício foi concedido antes da publicação da Lei 9.528/97, inexiste prazo decadencial para que a parte autora pleiteie a revisão da RMI do benefício. 4. Estando evidenciada a tese jurídica em que se sustenta a decisão proferida nesta Instância, não é necessário declarar os dispositivos legais em que se fundamenta. 5. Desnecessária a menção a todas as teses invocadas pelas partes e que não foram consideradas significativas para o desate da lide. (TRF da 4ª Região, Proc.: 55001253-59.2010.404.7106/RS, 6ª Turma, Rel.: Des. Fed. JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, J. em 28/03/2012 D.E. 29/03/2012) PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. RESTABELECIMENTO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. 1. A perícia médica realizada pelo INSS possui presunção de legitimidade e só pode ser afastada por prova robusta em sentido contrário, prevalecendo a conclusão administrativa pelo menos até a realização de perícia judicial. 2. Hipótese em que conclui-se pela verossimilhança do direito alegado, visto que a parte requerente apresentou documentos suficientes para comprovar a existência de incapacidade para o trabalho. 3. O fundado receio de dano irreparável está configurado no fato de a parte segurada estar incapacitada para o exercício de atividade laborativa, o que a faz necessitar do benefício para prover seu sustento. 4. Presentes os requisitos do art. 273 do CPC, há que ser deferida a antecipação da tutela. (TRF da 4ª Região, Proc.: 5001592-25.2012.404.0000/RS, 6ª Turma, Rel.: Des. Fed. JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, J. em 28/03/2012 D.E. 29/03/2012) PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. CUMULAÇÃO DE PED IDOS. COMPETÊNCIA. PEDIDO DE BENEFÍCIO E DE DANOS MORAIS. POSSIBILIDADE. SOMA DO VALOR DE CADA UMA DAS CAUSAS PARA ESTABELECIMENTO DO JUÍZO COMPETENTE. 1. Cuidando de cumulação de pedidos, o valor da causa, à luz do art. 259, II, do CPC, passa a ser a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles. 2. Verificada a hipótese de juízo competente para conhecer dos pedidos, não pode o valor da causa ser cindido para fins de definição da competência. 3. Não se pode desconsiderar que os pedidos cumulados decorrem de um mesmo fato jurídico, apresentam origem comum, se relacionam e são compatíveis, bastando que o valor dado à causa, em razão das perdas e danos, não se mostre excessivo como expediente para deslocar a competência. 4. Na espécie, o valor da causa de danos morais equivale ao pedido relativo à aposentadoria. (TRF da 4ª Região, Proc.: 5002011-45.2012.404.0000/RS, 6ª Turma, Rel.: Des. Fed. JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, J. em 28/03/2012 D.E. 29/03/2012)

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PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLIC O ESTADUAL. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO INSS. APOSENTADORIA POR TE MPO DE CONTRIBUIÇÃO. NÃO IMPLEMENTA O REQUISITO TEMPORAL. 1. O INSS é parte ilegítima para figurar no polo passivo de demanda objetivando o reconhecimento da especialidade de atividade de Soldado da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, filiado a regime próprio de previdência. 2. Inviável a concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição diante do não implemento do requisito temporal. (TRF da 4ª Região, Proc.: 5003720-08.2010.404.7107/RS, 6ª Turma, Rel.: Des. Fed. JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, J. em 28/03/2012 D.E. 29/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. DECADÊNCIA. AFAST AMENTO. POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO DO MÉRITO PELO TRIBUNAL . APLICAÇÃO DO ARTIGO 515, § 3º, DO CPC. PREVIDENCIÁRIO. ATIVID ADE ESPECIAL. CONVERSÃO DO TEMPO ESPECIAL EM COMUM. MAJORAÇÃO DE RMI DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. 1. A decadência do segurado de revisar o benefício, prevista no artigo 103 da Lei 8.213/91, não alcança questões que não restaram resolvidas no ato administrativo que apreciou o pedido de concessão. Isso pelo simples fato de que, como o prazo decadencial limita a possibilidade de controle de legalidade do ato administrativo, não pode atingir aquilo que não foi objeto de apreciação pela Administração, de forma que não há decadência com relação a períodos especiais não postulados e/ou não analisados na via administrativa. 2. Em razão da aplicação dos princípios da celeridade e da economia processual e da regra do art. 515, § 3º, do Código de Processo Civil, não existe óbice para que esta Corte resolva desde logo a lide, sem necessidade do retorno dos autos à origem para que outra sentença seja proferida, uma vez que se trata de matéria exclusivamente de direito e se encontram os autos em condições de imediato julgamento. 3. Uma vez exercida atividade enquadrável como especial, sob a égide da legislação que a ampara, o segurado adquire o direito ao reconhecimento como tal e ao acréscimo decorrente da sua conversão em comum. 4. Constando dos autos a prova necessária a demonstrar o exercício de atividade sujeita a condições especiais, conforme a legislação vigente na data da prestação do trabalho, deve ser reconhecido o respectivo tempo de serviço e majorada a aposentadoria por tempo de serviço do segurado. (TRF da 4ª Região, Proc.: 5007529-36.2010.404.7000/PR, 6ª Turma, Rel.: Des. Fed. JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, J. em 28/03/2012 D.E. 29/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. USO DO EPI. HAB ITUALIDADE E PERMANÊNCIA. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL. M ARCO INICIAL. TUTELA ESPECÍFICA.

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1. Constando dos autos a prova necessária a demonstrar o exercício de atividade sujeita a condições especiais, conforme a legislação vigente na data da prestação do trabalho, deve ser reconhecido o respectivo tempo de serviço. 2. Possível afastar-se o enquadramento da atividade como especial somente quando comprovada a efetiva utilização de equipamentos de proteção individual que elidam a insalubridade. 3. Desempenhando o trabalhador suas atividades diuturnamente sob condições insalubres, tem direito ao cômputo do tempo de serviço especial, mesmo que não se saiba a quantidade exata de tempo de exposição ao agente nocivo. 4. Demonstrado o tempo de serviço especial por 15, 20 ou 25 anos, conforme a atividade exercida pelo segurado e a carência, é devida à parte autora a aposentadoria especial, nos termos da Lei nº 8.213/91. 5. A data do início do beneficio de aposentadoria por tempo de serviço é a da entrada do requerimento administrativo (art. 49, II da Lei n° 8.213/91). 6. Determina-se o cumprimento imediato do acórdão naquilo que se refere à obrigação de implementar e/ou restabelecer o benefício, por se tratar de decisão de eficácia mandamental que deverá ser efetivada mediante as atividades de cumprimento da sentença stricto sensu previstas no art. 461 do CPC, sem a necessidade de um processo executivo autônomo (sine intervallo). (TRF da 4ª Região, Proc.: 5014774-89.2010.404.7100/RS, 6ª Turma, Rel.: Des. Fed. JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, J. em 28/03/2012 D.E. 29/03/2012) PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. USO DO EPI. RUÍ DO. MAJORAÇÃO DE RMI DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. APOSE NTADORIA ESPECIAL. 1. Uma vez exercida atividade enquadrável como especial, sob a égide da legislação que a ampara, o segurado adquire o direito ao reconhecimento como tal e ao acréscimo decorrente da sua conversão em comum. 2. Constando dos autos a prova necessária a demonstrar o exercício de atividade sujeita a condições especiais, conforme a legislação vigente na data da prestação do trabalho, deve ser reconhecido o respectivo tempo de serviço e majorado o benefício do segurado. 3. A exposição habitual e permanente a níveis de ruído acima dos limites de tolerância estabelecidos na legislação pertinente à matéria sempre caracteriza a atividade como especial, independentemente da utilização ou não de EPI ou de menção, em laudo pericial, à neutralização de seus efeitos nocivos. 4. Contando a parte autora com 25 anos de trabalho sob condições nocivas à saúde ou à integridade física e preenchidos os demais requisitos previstos na legislação pertinente lhe é devido o benefício de aposentadoria especial. (TRF da 4ª Região, Proc.: 5066343-95.2011.404.7100/RS, 6ª Turma, Rel.: Des. Fed. JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, J. em 28/03/2012 D.E. 29/03/2012)

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PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. USO DO EPI. RUÍ DO. MAJORAÇÃO DE RMI DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. APOSE NTADORIA ESPECIAL. 1. Uma vez exercida atividade enquadrável como especial, sob a égide da legislação que a ampara, o segurado adquire o direito ao reconhecimento como tal e ao acréscimo decorrente da sua conversão em comum. 2. Constando dos autos a prova necessária a demonstrar o exercício de atividade sujeita a condições especiais, conforme a legislação vigente na data da prestação do trabalho, deve ser reconhecido o respectivo tempo de serviço e majorado o benefício do segurado. 3. A exposição habitual e permanente a níveis de ruído acima dos limites de tolerância estabelecidos na legislação pertinente à matéria sempre caracteriza a atividade como especial, independentemente da utilização ou não de EPI ou de menção, em laudo pericial, à neutralização de seus efeitos nocivos. 4. Contando a parte autora com 25 anos de trabalho sob condições nocivas à saúde ou à integridade física e preenchidos os demais requisitos previstos na legislação pertinente lhe é devido o benefício de aposentadoria especial. (TRF da 4ª Região, Proc.: 5066343-95.2011.404.7100/RS, 6ª Turma, Rel.: Des. Fed. JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, J. em 28/03/2012 D.E. 29/03/2012)

RELEASE

A Coleção Prática, Processo e Jurisprudência Previdenciária sob a coordenação da professora e advogada Melissa Folmann vem suprir uma necessidade do mercado editorial percebida pela autora em seus anos de advocacia e de magistério em cursos de capacitação de advogados. Cada volume da coleção representa um instituto do exercício da advocacia, seja no pertinente aos benefícios previdenciários, seja no tocante aos recursos processuais em si. Para tanto cada volume está distribuído da seguinte forma:

– Texto explicativo sobre o tema com linguagem clara, prática e sem qualquer pretensão acadêmica; – Atendimento ao cidadão: explicação sobre o primeiro atendimento ao cliente; – Modelos de peças; – Legislação sobre o tema; – Súmulas sobre o tema; Enfim, uma coleção pensada por quem exerce a advocacia previdenciária no dia a dia. Neste Volume:

• Breves Considerações

• Da Aposentadoria por Idade Urbana

• Requisitos

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• Idade

• Carência

– Aplicação da regra de transição

– Utilização do período de trabalho rural para a aposentadoria por idade urbana (Lei 11.718/08)

• Qualidade de segurado

• Do Cálculo do Benefício

• Do salário-de-benefício

• Do fator previdenciário

• Do mínimo divisor

• Da renda mensal inicial RMI

– Quadro sinótico do cálculo do benefício da aposentadoria por idade

• Data de Início do Benefício – DIB

– DIB em ações judiciais

• (In) Acumulabilidade

• Desaposentação

– Conversão de aposentadoria por invalidez em aposentadoria por idade

• Aposentadoria Compulsória

• Aposentadoria por Idade Rural

• Requisitos

• Idade

• Carência

• Qualidade de segurado

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• Trabalho Rural

• Prova da atividade rural

– Espécies de trabalhadores rurais

• A (Des) Caracterização do Segurado Especial

• Atendimento ao Cidadão

• Modelo de Petições Iniciais de Aposentadoria por Idade

• Referências

• Anexos

Descrição da obra: FOLMANN, Melissa. SOARES, João Marcelino. Aposentadoria por Idade Teoria e Prática - Coleção Prática, Processo e Jurisprudência Previdenciária - Coordenação - Melissa Folmann. - Curitiba: Juruá Editora, 2012.

EVENTOS

"Oficina de Revisões e Cálculos Previdenciários" Curitiba/PR

REALIZAÇÃO

Data: Dia 27 de abril de 2012 (sexta feira) - 09h às 12h e das 13h30 às 18h00. Local: Hotel Nacional Inn - antigo Paraná Suítes. Endereço: Rua Lourenço Pinto, 450 Cidade: Curitiba/PR.

Professor: EMERSON COSTA LEMES . Contador e Consultor Trabalhista e Previdenciarista. Diretor de Cultura do Sindicato dos Contabilistas de Londrina Membro-fundador do Observatório de Gestão Pública de Londrina Autor do Manual dos Cálculos Previdenciários - Benefícios e Revisões (Juruá Editora, 2011, 2ªedição). Co-autor da obra Cálculos Previdenciários (Editora Quartier Latin, 2009, 3ª edição). Membro do Grupo de Estudos Sul-Livre.

Tópicos que serão estudados:

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1. A Lei 9.876 e seus reflexos nos cálculos de benefícios: nova média e fator previdenciário 2. Benefícios por incapacidade: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez 3. Revisões nos benefícios por incapacidade 4. Apuração do Tempo de Contribuição 5. Benefícios programáveis: Aposentadorias por tempo de contribuição e por idade 6. Revisões nos benefícios programáveis 7. Desaposentação O CURSO CONTEMPLA Certificado de participação de 8 horas conferido pelo IBDP. VAGAS LIMITADAS A confirmação da vaga é mediante pagamento do bolet o bancário. A inscrição deverá ser efetuada através do preenchimento completo do formulário que constará abaixo desta página, (lembr amos que o preenchimento correto do formulário é de total resp onsabilidade do inscritos, pois o certificado será feito baseado nestes dados) . INVESTIMENTO - Associado ao IBDP com mais de 6 (seis) meses de a filiação e em dia com anuidade continuarão tendo sua inscrição gratuita. Apenas será cobrado o Material didático a preço de custo e entregue no di a do curso no valor de R$ 55,00 (boleto bancário). - Não Associados do IBPD e estudantes valor de R$ 1 95,00 (boleto bancário). Observações: As inscrições que não forem confirmada s com o pagamento do boleto bancário ( gerado automaticamente após realização da inscrição e com vencimento após 2 dias ) até data do vencimento, serão consideradas como desistência, e assim a vaga reservada e não confirm ada será aproveitada por outro interessado na participação do curso. CREDENCIAMENTO E ENTREGA DE MATERIAL ÀS 8h DIA 27/ 04/12.

Instruções de Pagamento:

Associados

- Reservamo-nos o direito de cancelar ou alterar a data do curso, caso não tenhamos o quorum mínimo necessário para formação da turma, no prazo de 48 horas antes da sua realização.

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- Informamos que os associados que fizerem sua inscrição para os cursos gratuitos oferecidos pelo IBDP e não comparecerem (faltarem) em 02 cursos programados, não poderá participar do mesmo seguinte a ser realizado. Lembramos que o IBDP, a cada curso fora de Curitiba, disponibiliza apenas 60 vagas (vagas limitadas) e o não comparecimento de associado inscrito, faz com que outros associados não tenham a oportunidade de se inscreverem e de agregar este conhecimento em seu Currículo profissional. - O associado que fizer inscrição e por algum motivo não puder participar do curso deve, com 5 dias de antecedência, comunicar a coordenação do IBDP apenas pelo e-mail [email protected], para que outro associado possa ser chamado a ocupar a vaga remanescente, sob pena das penalidades anteriormente descritas. Tudo isso com intuito de melhor atender o interesse da universalidade de associados que compõe o IBDP. Para não associados do IBDP Reservamo-nos o direito de cancelar ou alterar a data do curso, caso não tenhamos o quorum mínimo necessário para formação da turma, no prazo de 48 horas antes da sua realização.

FICHA TÉCNICA

Boletim Semanal do IBDP - Instituto Brasileiro de D ireito Previdenciário

Período: 26/03/2012 à 30/03/2012

Diretora: Andressa Mara dos Santos, Advogada.

Artigos para publicação : Enviar para o e-mail: [email protected], com formato de, o máximo, 4 páginas, espaço 1,5cm, Arial 12, com qualificação do autor em nota de rodapé.

Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário - IBDP

Av. Luiz Xavier nº 68 Conj. 2017 - Caixa Postal: 18.819 - Curitiba - PR Fone: (41) 4062 8159 Fax: (41) 3222 – 3220

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