EDUCADORES MUNICIPAIS REALIZAM 48 HORAS

DE PARALISAÇÃO PELO PLANO DE SAÚDE

REDE MUNICIPAL Nº 412 - OUTUBRO DE 2011

N ão dá mais para esperar! Nos dias 25 e 26 de outubro, os profi ssionais da Educação do município realizam paralisação de 48 horas em defesa

da imediata implantação do Plano de Saúde. O movimento, liderado pela APLB Sindicato, busca a luta unifi cada envolvendo as demais categorias de servidores públicos municipais, o SINDSEPS e o SINDIFAM, pela instituição do Plano de Saúde, medida que vem sendo pos-tergada pela administração municipal desde 2009.

Nossa mobilização, cuja agenda foi aprova-da dia 18/10, na última reunião dos represen-tantes de escolas, vai acontecer em paralelo com a programação do Dia Estadual de Luta em Defesa da Educação e dos Serviços Públi-cos (25/10), quando realizaremos uma assem-bleia geral no Ginásio dos Bancários (Ladeira dos Afl itos), às 09 horas, para aprovação da nossa proposta de calendário para o ano letivo 2012. ´

Após a assembléia, faremos uma caminha-da até a SEPLAG (Vale dos Barris), para cobrar do secretário Reinaldo Saback a regulamenta-ção Lei 050/2010, que prevê a instituição do Plano de Saúde para os servidores municipais, bem como o cumprimento do Calendário Es-colar, com a garantia de funcionamento pleno das escolas no ano letivo de 2012, com quadro completo de professores, coordenadores pe-dagógicos, merendeiras e segurança nas esco-las. Na oportunidade iremos entregar ao secre-tário documento com as nossas reivindicações.

Dia 26/10, vamos promover um debate no auditório da APLB, a partir das 09 horas, para aprofundar a discussão do Plano de Saúde dos servidores municipais e abordar outros aspec-tos da assistência à saúde pública e privada.

Para que nossa luta tenha organização, reali-zamos reunião com representantes de escolas, na sexta-feira (21/10), para tratar do calendário letivo 2012 e preparar as atividades dos dias 25 e 26.

TODOS À LUTA PRA COBRAR DA PREFEITURA O RESPEITO AO ACORDO FEITO COM OS EDUCADORES MUNICIPAIS

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Mobilização

CAMPANHA SALARIAL

A lém da luta em nível estadual da defesa dos serviços públicos e em nível nacional pela aprovação do PNE e pelos 10% PIB para a educa-

ção, a categoria não agüenta mais a demo-ra da administração municipal em instituir o Plano de Saúde dos servidores, conforme determina a Lei Complementar nº 050/2010, publicada em 19 de março de 2010, que au-toriza os poderes Executivo e Legislativo a contratarem serviços de assistência médica, ambulatorial e hospitalar para os servidores municipais. Nas edições do Diário Oficial, de 8 a 10 de maio de 2010, o prefeito publi-cou o anexo do Decreto 20.783 e o Decre-to 20.784, que regulamentam a contratação de empresa de plano de saúde, além das tabelas com as faixas salariais dos servido-res e o percentual de participação de cada faixa. Não precisa lembrar que foi graças a luta da APLB que o Plano de saúde tornou--se lei. Mas, apesar da persistente cobrança

AS RAZÕES DA PARALISAÇÃO

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por parte dos profissionais da educação e demais servidores, até agora não foi efetiva-mente implementada.

Veja a seguir alguns das estratégias que a administração municipal vem adotando para postergar ao máximo o atendimento de um direito legítimo dos servidores:

• Após exaustivas cobranças por par-te da APLB e demais sindicatos repre-sentantes dos servidores municipais, a administração municipal, através da SEPLAG – Secretaria de Planejamento, Tecnologia e Gestão, informou que pu-blicaria o edital de chamamento públi-co para as seguradoras apresentarem as suas propostas, com base na Lei do Plano de Saúde;

• Posteriormente, fomos surpreendidos com a decisão do secretário Reinaldo

Saback, da SEPLAG, de enviar o pro-cesso para a Procuradoria Geral do Município, pedindo parecer quanto à viabilidade do projeto, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal;

• Na luta incessante por respostas concretas para os servidores, a última informação recebida pela APLB é de que o processo foi devolvido à SE-PLAG, para que aquela Secretaria o encaminhe para o Tribunal de Contas do Município.

É grande o descontentamento dos servidores. E nós, educadores munici-pais, paralisamos mais uma vez nossas atividades e vamos às ruas para pro-testar contra a demora da administra-ção municipal em cumprir a lei e dar um desfecho positivo para a institui-ção do Plano de Saúde.

Plano de Carreira

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O último seminário para a discussão do Plano Único de Carreira dos Profi ssionais da Educação, reali-zado no dia 06/10, na Faculdade

Olga Mettig, garantiu a manifestação demo-crática de todos os segmentos envolvidos e o amplo debate. O encontro foi bastante produtivo, pois todas as propostas viáveis (segundo as legislações vigentes) foram in-

corporadas ao projeto. O próximo passo agora será o envio da nos-sa proposta à SECULT, porém, o processo não está encerrado. A proposta, que já foi fartamente discutida, terá ainda uma segun-da etapa, que é a discussão por uma comis-são constituída pela SECULT e APLB, após a qual deverá passar por assembléia geral da categoria.

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