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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 1 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS RECURSOS HÍDRICOS Nº 105 Julho 2000 a Março 2001 Editorial 1 Editorial 3 Notícias da APRH 3 Ponto de vista 4 Investigação & desenvolvimento 11 Intervenção 13 Legislação 14 Publicações 15 Eventos 17 Cursos 18 Internet 19 Imprensa 26 Novos associados Editorial Um ano a recordar O ano hidrológico de 2000/2001 irá por certo ficar na memória de muitas pessoas que sofreram na pele os incómodos, os prejuízos, a angústia, a dôr e o desespero em resultado de um Inverno particularmente fustigante que assolou o país um pouco por todo o lado. Mas este mesmo ano hidrológico terá, necessária e obrigatoriamente, de ficar na memória de todos nós, de todos os que de uma forma ou de outra forma, estão ligados aos recursos hídricos. Parece que já vai longe o ano de 1995, em que se assistiu igualmente a situações de grande dificuldade nos recursos hídricos nacionais, mas na altura em resultado de uma prolongada e intensa seca. As romarias populares que se chegaram a realizar no Alentejo foram a evidência da situação de desespero a que se tinha chegado, criando mesmo nalgumas pessoas um sentimento de descrença de que voltaria alguma outra vez a chover. Tanto em 1995 como em 2001 assistiu-se a chocantes aproveitamentos, de todos os géneros, das situações dramáticas vividas, à semelhança do que já havia sucedido em muitas outras ocasiões. Acredito que os acontecimentos ocorridos neste ano possam ter sido suficientemente graves, na sua intensidade e duração, para que todos nós façamos convergir os nossos esforços no sentido de criar um quadro de acção mais forte, mais bem preparado para fazer face a estas situações extremas, ao arrepio de controvérsias estéreis, mas antes procurando objectiva e pragmaticamente as soluções para os problemas que são de todos nós. Situações como as inundações no Baixo Mondego, as cheias do rio Águeda, a queda da ponte de Entre- os-Rios ou as torrentes e deslizamentos de terras ocorridos em inúmeros locais resultaram necessariamente da conjugação de um conjunto de factores que precisam de ser serenamente analisados. Haja o bom senso de tentar encontrar as melhores soluções, técnicas e institucionais, com base no conhecimento e na experiência, sem arrogância nem autismo. A verdade é que o que sucedeu neste ano veio revelar as fragilidades do sistema em que vivemos, que nos dá quase sempre uma ilusória idéia de que tudo vai andando mais ou menos bem. Assim é de facto em anos de “normalidade”. Mas nestes anos em que as condições meteorológicas excederam largamente a normalidade, destapam-se com incrível aparente simplicidade os buracos do sistema, deixando a descoberto os pontos

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 1

BOLETIM INFORMATIVO

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS RECURSOS HÍDRICOS

Nº 105 Julho 2000 a Março 2001

Ed

itorial

1 Editorial

3 Notícias da APRH

3 Ponto de vista

4 Investigação & desenvolvimento

11 Intervenção

13 Legislação

14 Publicações

15 Eventos

17 Cursos

18 Internet

19 Imprensa

26 Novos associados

Editorial

Um ano a recordar

O ano hidrológico de 2000/2001 irápor certo ficar na memória de muitaspessoas que sofreram na pele osincómodos, os prejuízos, a angústia,a dôr e o desespero em resultadode um Inverno particularmentefustigante que assolou o país umpouco por todo o lado. Mas estemesmo ano hidrológico terá,necessária e obrigatoriamente, deficar na memória de todos nós, detodos os que de uma forma ou deoutra forma, estão ligados aosrecursos hídricos.Parece que já vai longe o ano de1995, em que se assistiu igualmentea situações de grande dificuldadenos recursos hídricos nacionais,mas na altura em resultado de umaprolongada e intensa seca. Asromarias populares que se

chegaram a realizar no Alentejoforam a evidência da situação dedesespero a que se tinha chegado,criando mesmo nalgumas pessoasum sentimento de descrença de quevoltaria alguma outra vez a chover.Tanto em 1995 como em 2001assistiu-se a chocantesaproveitamentos, de todos osgéneros, das situações dramáticasvividas, à semelhança do que já haviasucedido em muitas outrasocasiões. Acredito que osacontecimentos ocorridos neste anopossam ter sido suficientementegraves, na sua intensidade eduração, para que todos nósfaçamos convergir os nossosesforços no sentido de criar umquadro de acção mais forte, maisbem preparado para fazer face aestas situações extremas, aoarrepio de controvérsias estéreis,mas antes procurando objectiva epragmaticamente as soluções paraos problemas que são de todos nós.Situações como as inundações no

Baixo Mondego, as cheias do rioÁgueda, a queda da ponte de Entre-os-Rios ou as torrentes edeslizamentos de terras ocorridosem inúmeros locais resultaramnecessariamente da conjugação deum conjunto de factores queprecisam de ser serenamenteanalisados. Haja o bom senso detentar encontrar as melhoressoluções, técnicas e institucionais,com base no conhecimento e naexperiência, sem arrogância nemautismo.A verdade é que o que sucedeuneste ano veio revelar as fragilidadesdo sistema em que vivemos, quenos dá quase sempre uma ilusóriaidéia de que tudo vai andando maisou menos bem. Assim é de factoem anos de “normalidade”. Masnestes anos em que as condiçõesmeteorológicas excederamlargamente a normalidade,destapam-se com incrível aparentesimplicidade os buracos do sistema,deixando a descoberto os pontos

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2 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Edição e Propriedade: APRH, Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos. Endereço: APRH, a/c LNEC, Av. doBrasil, 101, 1700-066 Lisboa. Telefone: 21 844 34 28. e-mail: [email protected] URL: http://www.aprh.pt Comissão Redatorial:Elsa Alves (Directora); Ana Estela Barbosa; Rui Batista. Edição e Execução Gráfica: André Cardoso. Colaboradores:Maria Francisca Leitão. Tiragem: 1250 exemplares (distribuição gratuita aos associados).

As opiniões emitidas nos artigos assinados nesta publicação são da responsabilidade exclusiva dos seus autores. Oeditor solicita que lhe seja informada qualquer transcrição, referência ou apreciação das diferentes rúbricas.

fracos que, afinal, são mais do quemuitos queriam fazer crer (nãoconsigo deixar de pensar que, àsemelhança do que sucede emmuitos fenómenos hidráulicos,também os prejuízos parecem serproporcionais ao quadrado doscaudais).A confusão legislativa, asinsuficiências de estudos e planos,a desarticulação entre diversosdepartamentos governamentais, aslabirínticas e por vezes vulneráveisteias burocráticas e administrativas,a falta de transparência em algumasacções de gestão, as lacunas deconhecimento, a generalizada faltade sentido colectivista, mas tambémum certo analfabetismo e ignorânciade muitos portugueses, espelhamporventura um cenário desanimador,sombrio e pessimista quanto aofuturo. No entanto, com otestemunho de muitas coisaspassadas de que nos podemosorgulhar, estou esperançado em queas autoridades responsáveissaberão dar a importância devida auma nova política de recursoshídricos, com o apoio e confiançaque a nossa comunidade técnico-científica merece.Os cerca de 54 milhões de contosde prejuízos nas infraestruturas dopaís, já anunciados oficialmente,serão por certo pagos por todos nós.Do ponto de vista económico, poder-se-á agora fazer um exercício etentar avaliar qual o montante dosprejuízos que teriam ocorrido se setivessem asseguradotempestivamente as adequadasoperações regulares de manutençãoe de conservação dessas mesmasinfraestruturas.Este exercício deverá ser extendidoao modelo económico que devesuportar a gestão dos recursoshídricos em Portugal, numa alturaem que ainda não saiu a prometidanova Lei da Água, em particular no

que respeita ao seu regimeeconómico-financeiro. Esta tónicade sustentabilidade económica dasinfraestruturas está cada vez maisna ordem do dia (atente-se àDirectiva Quadro da Água) e estájustamente associada às questõesde segurança (e.g. segurança físicade pessoas e bens, segurança emtermos de saúde pública, segurançaambiental).Por estes motivos, e ao contrário doque alguns dirão, de que este foi umano para esquecer, eu achojustamente que este deverá e terámesmo de ser, um ano a recordar,não só por tudo aquilo que nosdeixou gravado na memória, mastambém, e porventura maisimportante, por todas as lições quenós deveremos aprender e que nosdeverão servir de ensinamento parao futuro.

António Carmona Rodrigues

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 3

Ponto de Vista

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e Vista

Notícias da APRH

I Congresso sobre Planeamentoe Gestão do Litoral dos Paísesde Expressão Portuguesa

Vai-se realizar nos Açores, PontaDelgada, nos dias 11 a 13 deOutubro de 2001, organizado pelaAPRH, INAG e Secretaria Regionaldo Ambiente dos Açores.

V SILUSBAV Simpósio de Hidráulica eRecursos Hídricos dos Países deLíngua Oficial Portuguesa

Vai-se realizar em Aracaju, Brasil,nos dias 25 a 29 de de Novembrode 2001, organizado pelaAssociação Brasileira de RecursosHídricos e Associação Portuguesados Recursos Hídricos

6º Congresso da Água

O próximo Congresso da Águarealizar-se-á no Porto, nos dias 18a 22 de Março de 2002, sob o tema:“A Água é d’ouro – Ameaças,Segurança e Soluções”.

Reflexão: na interface entre amatemática aplicada e a

hidráulica / hidrologia

Introdução

Estarão os matemáticos e osengenheiros a conseguir responderpositivamente ao desafio que élançado pela necessidade de umdesenvolvimento científico,interdisciplinar e inovador, com vistaa dar resposta aos difíceisproblemas práticos de Engenharia,por vezes de extremacomplexidade? Sendo o ano 2000o Ano Internacional da Matemáticaé oportuna uma reflexão sobre esta

problemática, exemplificada atravésde um caso concreto: interface en-tre a matemática aplicada e ahidráulica/hidrologia. É inegável aimportância dos modelosmatemáticos na hidrologia e nahidráulica.

Da modelação e resolução deproblemas de natureza física,química e biológica, à análise edesenvolvimento de métodos decomputação, a matemática é umadisciplina fulcral. É impossívelenumerar todo o tipo de problemasde hidráulica e de hidrologia que hojesão “atacados” por métodosmatemáticos analíticos ounuméricos: do mais simples cálculode áreas e volumes ao estudo ecompreensão dos mais complexosfenómenos como, por exemplo,modelos de previsão de cheias outransporte de sedimentos em zonascosteiras; um sem fim de questõesteóricas ou aplicadas.

Matemática elementar

A noção de “elementar” não é umanoção estática. O que é elementarpara uma pessoa não é elementarpara outra. O que é complexo hojepode ser elementar amanhã.

Por exemplo, o cálculo do cosh(-3.7) é um problema elementar sedispusermos de uma máquina decalcular. Numa ilha isolada, só compapel e lápis, é um problemaextremamente complexo e édemorada a obtenção de umaresposta com, por exemplo, 12casas decimais correctas.

As funções f(x)=sin(x) eg(y)=log(0.6+y) são hoje em diaconsideradas funções explícitassimples. No entanto, para calcularo valor de g(y) para y=1.2345 énecessário aplicar métodosnuméricos, se não tivermosdisponíveis tabelas ou uma máquinade calcular. Mesmo umacalculadora de bolso, com a função“log”, recorre a uma aproximação dafunção logarítmica (desenvolvimentoem série). Esta função éconsiderada “elementar”, hoje emdia, já que se encontra em qualquerlivro de matemática ou máquina de

calcular.

Um exemplo da hidráulica/hidrologia

A título de exemplo da interacçãoentre a Matemática Aplicada e aEngenharia considere-se, por umlado, a análise numérica e, poroutro, a hidrologia.

Seja a equação de Darcy para oescoamento de água num meioporoso. A modelação em regimepermanente e em regime variável domovimento da água nesse meioobriga à resolução de equações,respectivamente, às derivadasparciais elípticas e parabólicas, comcondições de fronteira e iniciais, quepoderão ser de grandecomplexidade. Contudo, nãopodemos esquecer assimplificações que estãosubjacentes:

• ao desenvolvimento teórico dasequações (e.g., a Lei de Darcyimplica a existência deescoamento laminar!);

• à resolução numérica (e.g., osistema sob análise deverá serpassível de sofrer umadiscretização em subsistemasquase-homogéneos);

• às características do meioporoso que é um sistematrifásico (fases líquida, sólida egasosa) que, para além da suavariabilidade espacial, nãopermanece imutável no tempo(variações no espaço e/outempo do estado de tensõesactuante no sistema podemmodificar o seu estado físico –e.g. expansão das argilas).

Aspectos educacionais

Normalmente os matemáticos nãotêm incluídos nos seus programascurriculares aspectos gerais daaplicação de formulaçõesmatemáticas a problemas concretosde engenharia. Por outro lado, aformação dos engenheiros emmatemática restringe-se muitasvezes a aspectos básicos devido alimitações de tempo. Os cursosgeneralistas tendem a cobrir uma

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4 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Investigação &Desenvolvimento

Doutoramento Honoris Causa

No próximo dia 4 de Junho de 2001,O Engº Fernando Abecasis recebeno Instituto Superior Técnico odoutoramento Honoris Causa. Acerimónia realiza-se às 16 horas.

Measuring, monitoring and man-aging sustainability: The coastaldimension

4º Programa-Quadro, INCO, IC973335

Instituições: LNEC, TERI (India), ICC(Spain), Trieste Univ. (Italy), NIO (In-dia), Goa University (India)

Investigadores responsáveis:J.P Lobo Ferreira e Manuel deOliveira

1999 e 2003

Objectives

The tasks to be developed in theProject will be divided in severalGroundwater Work Packages. Thefirst, i.e. GW-WP1, will be dedicatedto the development of appropriatedmanagement mathematical modelsand practices towards the optimiza-tion of the existing groundwater re-sources. This Work Package willinclude: establishing the likely pat-terns in demand growth in the study

Inve

stig

ação

& D

esen

volv

imen

to vasta área de conhecimento… Esteproblema não poderá ser resolvidopelo alargamento do currículo doscursos, mas pela noção deinterdisciplinaridade. Contudo,noções básicas deverão seradministradas possibilitando assimo diá logo entre colegas comformações diferentes.

A colaboração interdisciplinar

Deve desenhar-se um novo tipo decolaboração entre a Matemática ea Engenharia. Por um lado, osmatemáticos não aprenderam amedir e a experimentar e, por outro,os engenheiros não foram treinadospara provar teoremas ou “inventar”testes estatísticos. Cada um deverámanter-se um perito na sua área.Contudo, a colaboraçãointerdisciplinar e a transferência detecnologia é muitas vezescomplicada porque existe, porvezes, a ideia de “grande” domíniodas outras áreas de conhecimento.

Infelizmente alguns matemáticosconsideram trivial a abordagem dasengenharias. Consideram que osproblemas práticos podem serfacilmente resolvidos, esquecendoe/ou subestimando as dificuldadesde aplicação de modelos científicosao mundo real.

Por outro lado, como foi referido,nalgumas licenciaturas generalistasde engenharia o engenheiro muitasvezes só aprende matemática apouco mais de que a um nívelelementar. Nesse caso, pode serlevado a acreditar que a matemáticapouco mais é que o método de New-ton-Raphson para o cálculo do zerode uma função não linear e o teste tpara descriminar entre duasvariáveis estatísticas….

Conclusão

A matemática não é simplesmenteuma colecção de algoritmos emétodos. É também um processoformal de análise de problemascientíficos. A noção de modelodeverá constar no currículo decursos de matemática e deengenharia e servir de interface para

a, cada vez mais necessária,transferência de tecnologia, comvista a dar resposta aos difíceisproblemas enfrentados hoje pelaengenharia.

João Pedroso de LimaDepartamento de Engenharia CivilFaculdade de Ciências e TecnologiaUniversidade de Coimbra

areas; assessing resources basedon available recharge data; examin-ing the constraints which will arisefrom water quality concerns and theonset of saline intrusion; exploringoptimal abstraction policies whichwill be related to particular levels ofabstraction and the distribution ofmajor demands; suggesting longterm development strategies whichallow the system to change in a waythat converges on the optimal solu-tion through a series of practical in-termediate stages; establishingmethodologies for operational con-trol on a short term basis using themore appropriated models andgraphical tools. The final outcomeswill require economic analysis toensure that they are consistent withgrowth and development policieswhich are external to thehydrogeologic system.

The second Work Package, i.e. GW-WP2, will be dedicated to the re-search of the intrinsic groundwatervulnerability to pollution, aiming theminimization of environmental risksto groundwater. Some of the param-eters are related to those to beevaluated in GW-WP1. In GW-WP2 the following parameters willbe analyzed: quantitative and quali-tative assessment of groundwaterresources; groundwater use as-sessment (as described above); as-sessment of indexed vulnerability topollution. Conceptually the data willbe sub-divided in: steady parameters(e.g. hydraulic conductivity); andtransient parameters (e.g. piezom-etry). To increase the access to in-formation on groundwater, anhydrogeological data-base, the data-base INVENTOR, will be developedfor the selected coastal zones ofIndia.

The third Work Package, i.e. GW-WP3, will be dedicated to the know-how transfer, not only from the EUtowards India, but also, and we un-derline the relevance of this task,from India towards the EU, aimingthe mastering by European research-ers of the largely unknown environ-mental problems affecting rapid eco-nomic growing regions of Asia’sDCs.

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 5

Activities

LNEC TASKS AS SCIENTIFICPARTNER OF THE PROJECT

Geographical groundwater protec-tion zoning

This task was developed during thesecond year of the Project, includ-ing the development of a new meth-odology for delineating groundwaterprotection zones. An application ofthe methodology was concludedduring the second year to the un-confined aquifer of the Goa case-study area in Bardez. The aspectsunder consideration in LNEC werethe following:· Definition of criteria for geo-

graphical groundwater protec-tion zoning;

· Development of a new method-ology for easy determination ofthe wellhead protection areas,corresponding to a travel timeof 50 days, without the need ofdetailed hydrogeological stud-ies;

· Definition of extrapolation crite-ria from the case-study scalesto regional scales;

· Demonstration of the methodol-ogy and mapping of groundwa-ter protection zoning in a se-lected case-study area in India,the Bardez Taluka, Goa, usinga Geographical Information Sys-tem.

The results of this methodology de-velopment and the correspondingmapping will be presented to theconsortium during the Feb. 2001general meeting to be held in Goa.As a follow-up, during the third yearof the Project, an extension of thismethodology will be developed forsemi-confined aquifers, applying itto a selected case-study area inPortugal (in the Lisboa e Vale do Tejoregion).

Assessment of groundwater vulner-ability to pollution

The transferring of a groundwaterrecharge assessment model, theBALSEQ model, to Goa Universitywas performed during the stay of Dr.Lobo Ferreira of LNEC in Goa Uni-

versity during Jan. 2000, includingthe reprogramming of BALSEQmodel to the Goan hydrological con-ditions. A vulnerability to pollutionstate-of-the-art review was alsotransferred to Goa University part-ners. Besides, during the secondyear of the Project, Goa Universitypartners stayed in LNEC for a pe-riod of two months aiming thefulfilment of the necessary know-how transfer for the assessment andthe Geographical Information Sys-tem mapping of groundwater vulner-ability to pollution of the Goa case-study area. This stay followed thehydrogeological data gathering per-formed by the Goa University teamduring the year 2000, for the BardezTaluka, Goa, case-study area. Thedata acquisition was held accordingto the hydrogeological data require-ments set by LNEC during the firstyear of the Project. The digitalisationof those data was performed atLNEC by both teams, i.e Goa Uni-versity with the scientific and tech-nological help of LNEC, during No-vember 2000. The results of thisassessment and mapping will bepresented to the consortium duringthe Feb. 2001 general meeting to beheld in Goa.

LNEC TASKS AS FINANCIAL CO-ORDINATOR OF THE PROJECT

During the the second year of theProject, as financial co-ordinator ofthe project, LNEC collected from allpartners the first year individual fi-nancial report and sent them as wellas the EU institutional summarycover page to DG Environment,INCO-DEV Programme. The EUaccepted the first year financial re-port, with minor corrections for oneof the partnership teams. The pay-ment was transferred to all partnersduring May 2000.

Conclusions

During the second year of theProject, i.e. Dec. 1st, 99 to Nov. 30th,2000, LNEC continued the develop-ment of several items of Work Pack-age 4 dedicated to GroundwaterResources, i.e. research into Mea-suring, Monitoring and ManagingSustainability: The Groundwater

Resources Component, incl. theknow-how transfer to Indian partnerson methodologies for the assess-ment of groundwater vulnerability topollution, with the aim of minimisingenvironmental risks to groundwater,mathematical modelling concerningseawater intrusion and geographicalgroundwater protection zoning.

Agriculture in lowland area

Groundwater upgradient protection dis-tance, calculated for the Goa case studyarea

Selected publications

· LOBO-FERREIRA, J.P. (2000) -Aquifer Recharge and Evaluation ofGroundwater Vulnerability to Pollu-tion, in COASTIN A Coastal PolicyResearch Newsletter, Number 2,March 2000. New Delhi, TERI, pp.8-9.· LOBO-FERREIRA, J.P. (2000) -On Legislation and Concepts Con-cerning Geographical Zoning forGroundwater Protection, inCOASTIN A Coastal Policy Re-search Newsletter, Number 3, Sep.

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6 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

2000. New Delhi, TERI, pp. 4-6.· LOBO-FERREIRA, J.P. (2000) -Review on Aquifer Recharge andEvaluation of Groundwater Vulner-ability to Pollution. Teri, New Delhi,(in press, 95 pp).· KRIJGSMAN, B. and LOBO-FERREIRA, J.P. (2000) - A method-ology for delineating wellhead pro-tection areas. Informação Técnicade Hidráulica, Laboratório Nacionalde Engenharia Civil, Lisbon, Octo-ber 2000, (in press, 81 pp).

Erosões localizadas junto deesporões fluviais e encontros

de pontes

Lúcia Teixeira Couto

(Dissertação de Doutoramentoapresentada no Instituto SuperiorTécnico da Universidade Técnicade Lisboa, sob a orientação do

Professor Doutor António HelenoCardoso e do Engenheiro João

Soromenho Rocha)

Resumo

No projecto de esporões fluviais oude encontros de pontes é fundamen-tal prever a profundidade máximadas cavidades de erosão no senti-do de evitar o descalçamento dasfundações da estrutura.

O objectivo deste trabalho consistena extensão do volume de dadose x p e r i m e n t a i sexistentes na literatura e nacaracterização dos seguintesfactores das erosões localizadas: otempo, a forma dos obstáculos, avelocidade do escoamento, odiâmetro dos sedimentos e adensidade dos materiais do fundo.

O trabalho experimental incluiuensaios com diferentes obstáculos,com areias de diferentesgranulometrias e com dois materiaisde baixa densidade, pedra pomesmoída e granulado de plástico.

Caracteriza-se o tempo de equilíbriodo processo erosivo e a evoluçãotemporal das profundidades deerosão em fundos de baixa

densidade. Confirmam-seconhecimentos respeitantes àinfluência da forma do obstáculo eda granulometria dos sedimentos,definindo-se um coeficienteaplicável às profundidades deerosão em sedimentos que não for-mam rugas. Identifica-se anecessidade de inclusão de outrosparâmetros nas equaçõesconhecidas para a tradução doefeito da velocidade do escoamentode aproximação. Aborda-se ageometria das cavidades de erosão,em particular, no que se refere àlocalização das máximasprofundidades de erosão.Caracteriza-se o efeito da densidadedos materiais do fundo naprofundidade máxima das cavidadesde erosão de equilíbrio.

Palavras chave: erosõeslocalizadas; obras fluviais; transportesólido; investigação experimental;evolução temporal; densidade domaterial do fundo.

Modelação da rega emcondições de seca.

Aplicação a condiçõesmediterrâneas

Paula Alexandra NevesRodrigues

(Dissertação de Mestradoapresentada no Instituto Superiorde Agronomia da Universidade

Técnica de Lisboa, sob aorientação do Professor Doutor

Luís Santos Pereira)

Resumo

Foi desenvolvido o programa KCISAque visa o cálculo dos coeficientesculturais, da fracção de água do soloesgotável sem provocar carênciahídrica e da evolução da profundida-de radicular ao longo do ciclo cultu-ral. O programa é uma aplicação danova metodologia da FAO, propos-ta por Allen et al., (1998). Os resul-tados são armazenados num fichei-ro cultural, que é entrada no mode-lo de simulação da rega ISAREG.

O modelo ISAREG foi utilizado para

estabelecer e analisar diferentesestratégias de rega tendo em contaas respostas das culturas às dis-ponibilidades hídricas, o método derega e o sistema de fornecimentoem condições de seca e conside-rando vários níveis de procura climá-tica. Foram efectuadas aplicaçõesem vários casos de estudo na re-gião mediterrânea, para os quaisforam recolhidos dados sobre cul-turas, solos e clima. Estudaram-seas culturas de milho e de trigo nosaproveitamentos hidroagrícolas deLucefecit e da Vigia (Portugal); asculturas de batata e tomate emSiliana e Cherfech (Tunísia); a cul-tura de trigo em Tel Hadya (no Nor-te da Síria) e um pomar de citrinosna Sicília. Em alguns casos, o mo-delo foi previamente validado, nou-tros, a calibração foi efectuada nodecurso desta tese. O modeloISAREG comprovou ter capacidadepara apoiar eficientemente o gestorna prática de rega deficitária.

Palavras chave: coeficientes cul-turais, condições de seca, gestãoda rega, necessidades de rega dasculturas, programas de computador,quebra de produção.

Gestão da qualidade aplicadaaos recursos hídricos

Luísa Josélia Costa

(Dissertação de mestradoapresentada na UniversidadeAberta, sob a orientação da

Professora Doutora Maria NorbertaNeves Correia de Pinho)

Resumo

A presente dissertação tem porobjectivo uma análise da Qualidadedos Recursos Hídricos e contribuirpara a melhoria destes recursosatravés de novas tecnologias detratamento de água.A tese consta de duas partes:I - Investigação teóricaII - Investigação experimental

Na investigação teórica sãorelatados alguns casos, comapresentação de resultados obtidos

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 7

por vários investigadores, queconstituem matéria de reflexão.

É feito o ponto da situação emrelação aos recursos hídricosdisponíveis, em quantidade equalidade, possíveis causas dedegradação dos recursos hídricos esistemas de protecção dosmesmos, com destaque para astecnologias de tratamento de água.

É feita acentuada referência àlegislação e normas de qualidadeexistentes, nomeadamente asnormas ISO e seu grau deaplicação.

Na investigação experimentalapresentam-se os resultadosobtidos nas experiênciasefectuadas pela autora, recorrendoa tecnologias alternativas detratamento de água, utilizando afiltração por membranas à escalalaboratorial. É utilizada ananofiltração para tratamento deuma água de superfície de modo aremover a matéria orgânica residualque actua como precursos daformação de Trihalometanos (THMs)na água tratada após desinfecçãopor cloração. Os resultadosmostram uma clara melhoria daqualidade fisico-química da águatratada por nanofiltração e umaredução da quantidade de cloronecessária para desinfecção.

É feito um estudo comparativo en-tre as tecnologias de tratamento deágua convencionais e as tecnologiasde tratamento de água alternativas,que evidencia as vantagens dautilização das tecnologiasalternativas.

De ambas as investigaçõesefectuadas pretende-se salientar aimportância da Gestão da Qualidadenos recursos hídricos em geral, eem particular na melhoria daqualidade da água para consumohumano.

Palavras-chave: qualidade, gestãoda qualidade, recursos hídricos,qualidade da água, ambiente,controlo de qualidade,monitorização, aquíferos,tecnologias de tratamento de água,

membranas, nanofiltração,trihalometanos, cloração.

Simulação de poluentesbiodegradáveis em sistemas dedrenagem de águas residuais

Sandra de Jesus MartinsMourato

(Dissertação de Mestradoapresentada no Instituto SuperiorTécnico da Universidade Técnicade Lisboa, sob a orientação do

Professor Doutor José SaldanhaMatos)

Resumo

Ao longo do transporte em sistemasde drenagem, as águas residuaissofrem alterações físicas, químicase biológicas.

Para simulação dos processos debiodegradação da matéria orgânicatem-se revelado especialmentepromissora a aplicação, com osnecessários ajustamentos eadaptações, dos modelos de lamasactivadas nº 1 e nº 2 adoptados pelaInternational Association of WaterQuality (actualmente InternationalWater Association) e desenvolvidosinicialmente para sistemas detratamento por lamas activadas.

O modelo desenvolvido no âmbitodesta dissertação, resultou daconjugação e adaptação dosmodelos de lamas activadas (ASM)nº 1 e nº 2 (Henze et al. 1987 e1995), do modelo AEROSEPT -“Aerobiose e Septicidade emSistemas de Drenagem de ÁguasResiduais” (Matos, 1992) e domodelo WATS “Wastewater AerobicAnaerobic Transformations in Sew-ers” (Tanaka, 1998). Assim, omodelo engloba processos namassa líquida e gasosa e que dizemrespeito, em parte, àstransformações da matéria orgânicaem condições aeróbias, anóxicas eanaeróbias. A cinética eestequiometria usadas paradescrever os processos sãobaseadas na cinética de Monod paratodos os componentes que

influenciam as taxas das reacções.

O modelo matemático desenvolvidofoi aplicado ao caso do sistema desaneamento da Costa do Estoril. Otrabalho experimental foi efectuadono âmbito de um projecto deinvestigação intitulado “ Sistema deSaneamento da Costa do Estoril -Avaliação Integrada do Sistemacomo Reactor Físico, Químico eBiológico”, financiado pela SAN-EST, S.A. Um dos objectivospropostos do referido projecto era ode obter dados para o ajustamentoe verificação do modelodesenvolvido. Assim, foramseleccionados seis locais deamostragem no interceptor eprincipais emissários e foramefectuadas seis campanhasexperimentais, que resultaram naexecução de um grande número dedeterminações da Carência Químicade Oxigénio total e dissolvida (CQO

t

e CQOs), da Carência Bioquímica de

Oxigénio total e dissolvida (CB05t e

CB05s

) de nitratos (NO3), de azoto

Kjeldhal (NKT), de só l idossuspensos totais (SST), de sulfatos(SO42-) e de ácidos gordos voláteis(AGV). Foram também efectuadasmedições de campo de caudal,oxigénio dissolvido, pH, temperaturae potencial redox.

Os resultados obtidos revelaram,em regra, reduções da CarênciaQuímica de Oxigénio e da CarênciaBioquímica de Oxigénio demontante para jusante.

A aplicação do modelo desenvolvidoconsidera-se que simula bem aevolução, ao longo do percurso, daCarência Química de Oxigénio to-tal, mas tem tendência parasubestimar a concentração deoxigénio dissolvido, devido,possivelmente, ao facto de nãoreproduzir adequadamente asdiferentes situações que propiciama turbulência adicional erearejamento (como os efeitos dequedas, ressaltes hidráulicos etransições de secção).

Palavras chave: águas residuais;modelação matemática; poluentesbiodegradáveis; transformaçõesbiológicas.

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8 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Sistemas alternativos de baixocusto para drenagem de águas

residuais

Sara Luisa Proença GarciaCordeiro Dias

(Dissertação de Mestradoapresentada no Instituto SuperiorTécnico da Universidade Técnicade Lisboa, sob a orientação do

Professor Doutor José SaldanhaMatos)

Resumo

Nesta tese são descritas,analisadas e avaliadas soluçõesalternativas de baixo custo para adrenagem de águas residuais.

A pertinência, actualidade eimportância deste tema revelam-se,designadamente, nos seguintesaspectos:

- Portugal é um país onde o nívelde serviço, em termos desaneamento, é ainda baixo; grandeparte dos pequenos aglomerados,sobretudo no interior do país, aindanão dispõe de rede de saneamento;

- os recursos materiais dosconcelhos onde as situações deinsuficiência mais se manifestam,são, em geral, reduzidos; justifica-se, assim, de forma clara, apesquisa de soluções apropriadasde menor custo que as soluçõesconvencionais;

- avanços tecnológicos recentes,associados à publicação de novalegislação, tornam a implementaçãode soluções alternativas maisatraente e mais competitiva;

- é escassa ou praticamente nulaa divulgação, em Portugal, desoluções alternativas de baixo custopara a drenagem de águas residuais.São objectivos desta tese divulgaros fundamentos e critérios básicospara aplicação de soluções de baixocusto (sistemas de colectoresgravíticos de pequeno diâmetro esistemas sob vácuo), apreciar asrespectivas potencialidades econdicionalismos e averiguar da suaexequibilidade em Portugal. Particu-

lar relevância é dada aos aspectosassociados ao escoamentohidráulico em colectores de pequenodiâmetro e à problemática daevolução da qualidade da água emsistemas com longos tempos depercurso.

São desenvolvidos dois casos deestudo que visam a comparação, doponto de vista técnico-económico,dos sistemas de baixo custo comas soluções convencionais. Oprimeiro compreende a aplicação desistemas de colectores gravíticos depequeno diâmetro às povoações deTravanca do Mondego e Portela, noConcelho de Penacova. O segundocontempla a aplicação de umasolução de drenagem sob vácuo àárea de atendimento da Base Aéreanº 6, no Concelho do Montijo.

Palavras chave: águas residuais;drenagem; sistemas de colectoresgravíticos de pequeno diâmetro;sistemas sob vácuo; auto-limpeza.

Balanço de água e azoto emmilho regado no Vale doSorraia: Discussão dos

processos de transferência eaplicação do modelo

RZWQM98

Maria do Rosário da ConceiçãoCameira

(Dissertação de Doutoramentoapresentada no Instituto Superior

de Agronomia da UniversidadeTécnica de Lisboa, sob a

orientação do Professor RuiMarçal Fernando)

Resumo

Este trabalho relata a utilizaçãoconjunta de experimentação emodelação para a caracterização dedois sistemas agrícolas típicos doVale do Sorraia, localizados riossolos jovens de aluvião do vale e nasformação arenosas mais antigasque os rodeiam. Pretendeu-setambém no decorrer deste processo,avaliação do desempenho domodelo e obter um conjunto deparâmetros relativos ao solo, ao

clima e à planta característicos paraa região. A aplicação do modelo,calibrado e validado, permitirá avaliaras práticas culturais existentes naregião e propor práticas alternativasque conduzam a uma mais eficienteutilização da água e dos nutrientes,reduzindo o potencial de lixiviaçãodos nitratos e a contaminação daságuas subterrâneas.

Com base dos dados recolhidos,foram quantificadas ascomponentes dos balanços de águae azoto para os dois sistemas, queapresentam características distintasrelativamente ao movimento de águae solutos. As propriedadeshidrodinâmicas dos solos foramdeterminadas com recurso amétodos de laboratório e aosmétodos in situ dos perfisinstantâneos de drenagem eevaporação , em monolitos de solo.A caracterização damacroporosidade do solo foi feitacom recurso ao infiltrómetro detensão. Os principais termos dobalanço de azoto foramquantificados com recurso aexperimentação in situ, através damonitorização da evolução dosteores de azoto nos diferentescompartimentos do sistema. Apóscalibração, utilizando-se dadoscolhidos em 1996 e 1997, o modelofoi validado para os dois sistemascom recurso a conjuntos de dadosindependentes dos utilizados naprimeira fase do processo deavaliação, obtidos durante a épocade 1998.

Os resultados mostram que, no solode aluvião, 67% do escoamentodurante o processo de infiltração seprocessa através do sistema demacroporos, indicando a existênciade dois domínios de escoamento, amatriz do solo e os macroporos. Asconsequências desta situação sãoevidenciadas pelo rápido movimentodescendente do azoto aplicadojuntamente com a água de rega, nãoexplicado pelas equações de Darcye da convecção-dispersão.Verificou-se também que o sistemarecebe da toalha freática 45 % daETR, sendo o restante provenientedas regas. Verificou-se ainda a boacapacidade que este sistema

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 9

apresenta para fornecimento deazoto mineral a partir do seureservatório de matéria orgânica ,quantificada em 31 % das entradassob a forma de fertilizante. Todosestes aspectos deverão serconsiderados na previsão dobalanço hídrico e de azoto paraefeitos de condução e programaçãodas regas e das fertilizações, demodo a minimizar a presença deazoto no perfil nos períodos em queocorre alagamento à superfície e aserem exploradas com maioreficiência a contribuição da toalhafreática presente na proximidade dazona radical e a contribuição do solocomo fonte de azoto mineral. Osensaios de infiltração eredistribuição, realizados no soloarenoso com a utilização dotraçador Br -, mostram que o perfildo solo apresenta duas regiõesdistintas de água no solo, asregiões de água móvel e de águaimóvel. Daqui resulta um movimentode água e solutos muito particular,a considerar no planeamento dagestão da rega e da fertilização. Estesistema apresenta, na ausência deuma gestão integrada da rega e dafertilização, um elevado potencialpara a lixiviação do azoto, tendo sidocontabilizadas as perdas pordrenagem em 45% das entradas deágua e por lixiviação entre 8 e 17 %do azoto aplicado como fertilizante.Estes resultados indicam anecessidade de uma alteração pro-funda na gestão da rega e dafertilização actualmente praticadas.

Acerca do desempenho do modeloele simulação RZWQN198verificou-se que este destingue comclareza as diferenças existentesentre os dois sistemas,nomeadamente as característicashidrodinâmicas dos solos, bemcomo as diferenças impostas pelaprática de gestão da rega, dafertilização e a utilização devariedades distintas de milho comdiferentes objectivos de produção.Conclui-se também que, dada ainexistência de métodosexperimentais que permitamquantificar, de uma forma prática,todas as variáveis necessárias àrealização de uma boa condução egestão da rega e da fertilização, é

imprescindível a utilização de ummodelo de simulação, calibrado evalidado para as condições emestudo, para quantificação dosprocessos que definem os balançosde água e azoto e para a completainterpretação dos seus resultados

Palavras chave: balanço hídrico,balanço de azoto, escoamentopreferencial, modelação, calibração,validação.

Evapotranspiração deReferência

Validação de metodologias decálculo para

Portugal Continental

Manuel Mendes de SousaAdaixo

(Dissertação de Doutoramentoapresentada no Instituto Superior

de Agronomia da UniversidadeTécnica de Lisboa, sob a

orientação do Professor DoutorLuis Santos Pereira)

Resumo

Uma boa gestão da água naagricultura passa por um correctoconhecimento das necessidadeshídricas das culturas. Nas últimasdécadas a abordagem adoptadapara a determinação daevapotranspiração cultural (ETc)baseia-se na determinação daevapotranspiração de referência (ET

0) apenas dependente de variáveisclimáticas, a qual depois é afectadapelo coeficiente cultural (Kc ),função da cultura e do seu estadode desenvolvimento.

0 conceito de ET, apresentado pelaFAO na publicação “FAO Guidelinesfor Crop Water requirements”(FAO-24) relacionava este conceitocom uma cultura de referência arelva, traduzindo-se em váriasexpressões climáticas calibradascom dados lisimétricos. Estaaproximação foi largamente aceitepelos mais diversos técnicos.

Recentemente o conceito de ET0,por recomendação da FAO / ClID,passa a ser definido como a

evapotranspiração (ET) de umasuperfície hipotética de relva com 12cm de altura bem abastecidahidrícamente e uma resistência desuperfície (r

s) igual a 70 s m-1;

recomendando-se, devido às suasólidas bases físicas, o uso daequação de Penman-Monteith FAOpadronizada para representar a novadefinição da ET

0, Pretendeu-se

desta forma eliminar os problemascolocados pela utilização de umacultura de relva na determinação daET

0, e obter dados fiáveis nas mais

diversas regiões, permitindo aindacalibrar as expressõesclimaticamente dependentes.

Todo este processo implicou, quebaseados em estudos existentes,fossem revistos grande parte dosparâmetros utilizados no processode estimação da ET

0. Todas estas

alterações e recomendações foramtestadas neste trabalho, eposteriormente os resultadosobtidos foram utilizados na análisede algumas das expressõesclimáticas. Foram propostos algunsprocedimentos alternativos para osquais se requer calibraçâo local.

Um dos grandes problemas para autilização correcta deste processo,é a falta de fiabilidade dos dados quepodem eventualmente ser utilizados,em especial a humidade relativa,este facto foi analisado, econfirmado, para dados diários emCoruche e mensais a nível nacional.Alguns processos de correcçãodeste problema foram ensaiados.

Os resultados obtidos, confirmam avalidade dos pressupostos queestiveram na origem daapresentação deste novo conceitode ET

0 . No entanto, é necessário

um grande esforço para se melhorara qualidade geral dos dadosagro-meteorológicos em Portugal,sem o que qualquer processo, pormais teoricamente baseado queseja, apresentará sempreresultados pouco fiáveis.

Palavras chave: evapotranspiraçãode referência, paramentosclimáticos, correcção de dadosagro-mieteorológicos, aridez, Portu-gal.

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10 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Planeamento e gestão desistemas de abastecimento deágua com recurso à tecnologia

dos SIG

Ana Cristina Rocha Simão

(Dissertação de Mestradoapresentada na Faculdade de

Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra, sob

orientação do Prof. Doutor JoãoManuel Coutinho Rodrigues e co-orientação do Prof. Doutor José

Simão Antunes do Carmo)

Resumo

A crescente evolução dosconsumos de água, aconsciencialização social de que aágua deixou de ser um bem gratuitopara se revestir de um valor preciosoe a cada vez mais reivindicativaposição dos consumidores no querespeita ao serviço de distribuiçãode água têm fomentado anecessidade de inovar e modernizara gestão dos Sistemas deAbastecimento de Água (SAA).

Neste contexto, o recurso àsmodernas tecnologias de informaçãoafigura-se inevitável. Só com basenestas é possível ultrapassar alimitada capacidade humana paragerir informação e melhorar os níveisde rapidez na compreensão dosproblemas e previsão dos impactessubsequentes a uma tomada dedecisão.

A presente dissertação descreve odesenvolvimento de um protótipo deSistema Espacial de Apoio àDecisão (SEAD) interactivoespecialmente concebido paraapoiar tarefas de planeamento egestão de SAA.

O SEAD inclui três componentesprincipais: um Sistema de Gestãode Base de Dados (SGBD) queguarda a informação alfanuméricaindispensável à exploração,manutenção, planeamento e gestãode SAA (ficheiros de consumidorese dados de exploração); um Sistemade Informação Geográfica (SIG)responsável pela gestão dainformação cartográfica (cartografia

local e cadastro do SAA) e pelaintegração da informaçãoalfanumérica com a respectivacomponente espacial (permitindo,por exemplo, visualizar a distribuiçãoespacial das roturas da redeocorridas na última semana); umSistema de Apoio à Decisão (SAD)que tem por objectivo apoiartomadas de decisão racionais etransparentes.

A utilidade e o interesse do SEADdesenvolvido são, posteriormente,demonstrados através de um casode estudo de contornos reais. Oproblema em questão é o daselecção da “melhor” alternativa deexpansão do actual SAA da cidadede Coimbra para abastecer umloteamento a criar na Quinta daPortela.

A “melhor” alternativa é sugerida porum dos métodos de apoio à decisãodisponíveis no SAD, após aavaliação do desempenho de cadaalternativa potencial num conjuntode critérios de decisão. Sempre quepossível, essa avaliação é efectuadacom recurso às capacidades deanálise espacial e cruzamento deinformação do SIG. Os resultadossão apresentados no espaço dosobjectivos e no espaço dassoluções.

Palavras chave: Sistemas deAbastecimento de Água (SAA),Sistemas de Informação Geográfica(SIG), Apoio à Decisão, AvaliaçãoMulticritério.

Gestão da qualidade aplicadaaos recursos hídricos

Luísa Josélia Costa

(Dissertação de mestradoapresentada na UniversidadeAberta, sob a orientação da

Professora Doutora Maria NorbertaNeves Correia de Pinho)

Resumo

A presente dissertação tem porobjectivo uma análise da Qualidadedos Recursos Hídricos e contribuir

para a melhoria destes recursosatravés de novas tecnologias detratamento de água.

A tese consta de duas partes:I - Investigação teóricaII - Investigação experimental

Na investigação teórica sãorelatados alguns casos, comapresentação de resultados obtidospor vários investigadores, queconstituem matéria de reflexão.

É feito o ponto da situação emrelação aos recursos hídricosdisponíveis, em quantidade equalidade, possíveis causas dedegradação dos recursos hídricos esistemas de protecção dosmesmos, com destaque para astecnologias de tratamento de água.

É feita acentuada referência àlegislação e normas de qualidadeexistentes, nomeadamente asnormas ISO e seu grau deaplicação.

Na investigação experimentalapresentam-se os resultadosobtidos nas experiênciasefectuadas pela autora, recorrendoa tecnologias alternativas detratamento de água, utilizando afiltração por membranas à escalalaboratorial. É utilizada ananofiltração para tratamento deuma água de superfície de modo aremover a matéria orgânica residualque actua como precursos daformação de Trihalometanos (THMs)na água tratada após desinfecçãopor cloração. Os resultadosmostram uma clara melhoria daqualidade fisico-química da águatratada por nanofiltração e umaredução da quantidade de cloronecessária para desinfecção.

É feito um estudo comparativo en-tre as tecnologias de tratamento deágua convencionais e as tecnologiasde tratamento de água alternativas,que evidencia as vantagens dautilização das tecnologiasalternativas.

De ambas as investigaçõesefectuadas pretende-se salientar aimportância da Gestão da Qualidade

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 11

nos recursos hídricos em geral, eem particular na melhoria daqualidade da água para consumohumano.

Palavras-chave: qualidade, gestãoda qualidade, recursos hídricos,qualidade da água, ambiente,controlo de qualidade,monitorização, aquíferos,tecnologias de tratamento de água,membranas, nanofiltração,trihalometanos, cloração.

Intervenção

Directiva Quadro da Água

A aprovação da Directiva Quadro daÁgua constitui um marco demudança no que respeita à gestãointegrada dos sistemas hídricos edos ecossistemas associados. Asua aplicação representará umesforço maior para alguns paísescomunitários – entre eles, Portugal- que para outros, onde muitosaspectos se encontram jáimplementados. Assim, considera-se importante o conhecimento doconteúdo desta Directiva. Este seráo primeiro passo para uma tomadade consciência do que é exigido,sendo premente uma reflexão, porparte dos diversos actores nestecenário, de possíveis estratégias quepossibilitem a Portugal aplicar aDirectiva Quadro da Água e recolherbenefícios sócio-económicos eambientais.

Neste âmbito, procede-se emseguida à transcrição de excertosdo artigo “Directiva Quadro da Águaum instrumento integrador dapolítica da água da União Europeia”da autoria de António G. Henriques,Cristina A. West, Simone Pio.

Esta comunicação foi apresentadano 5º Congresso da Água; ostópicos quadros e diagramas aquitranscritos possibilitam umconhecimento geral da DirectivaQuadro, transmitindo apenasparcialmente o conteúdo total da

comunicação. “A Directiva-Quadro da Água tempor finalidades:

§ Prevenir a deterioração daqualidade das águas, protegere melhorar o estado dosecossistemas aquáticos e, noque respeita às respectivasnecessidades de água, osecossistemas terrestres e aszonas húmidas delesdirectamente dependentes;

§ Promover a utilização sustentáveldas águas, com base na

protecção a longo prazo dosrecursos hídricos disponíveis;

§ Proteger e melhorar as águasatravés da aplicação demedidas para a reduçãoprogressiva e eliminação dasdescargas, emissões e perdasde substâncias que apresentamum risco significativo para oambiente aquático ou atravésdele, com base na priorizaçãodas substâncias queapresentam um maior risco;

§ Assegurar a redução progressivada poluição das águassubterrâneas;

Interven

ção

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12 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

P ra zo s A rtig o s A cçõ esF ev 20 00 A rtº 1 6 .2 P ro po sta d e lista d e sub stân cias p rio ritá rias (C o m ).A d o p ção A rtº 2 5

A rtº 2 2 .2E n trad a em v ig o r d a D irectiv aR ev og ação d o A rtig o 6 º d a D irec tiv a 76 /4 64 /C E E .

2 an o s A rtº 1 6 .8

A rtº 1 7 .1

P ro po stas d e v alo res-lim ite d e em issão p ara as fon tes tóp icas e d e n orm as d e qu a lid ad e am b ien tal, p ara assu b stân cias p rio ritária s (C o m ).P ro po sta d e m ed id as p ara p rev en ir e con tro la r a p o lu ição d as ág u as sub te rrân eas (C o m ).

2 an o s ean n u al

A rtº 1 9 .1 P lan o ind icativ o d e m ed id as leg isla tiv as re la tiv as às ág u as (C o m ).

3 an o s A rtº 3 .8A rtº 2 4

A n . V .1 .4 .1 .

Id en tificação d as au to rid ad es co m p eten tes d as reg iões d e b acia h id rog ráfica (E M ).T ran sp o sição (E M ).R eg is to p rov isó rio d as es taçõ es d a red e d e in tercalib ração d o estad o eco ló g ico d as águ as (E M + C o m ).

4 an o s A rtº 5 .1

A rtº 6A rtº 1 5 .2A rtº 1 6 .4

A n . V .1 .4 .1 .

A n álise d as reg iõ es h id ro g rá ficas (co nd içõ es de referên cia). A n á lise d o im p acte das activ id ad es hu m an asso b re o e stad o d as ág u as sup erfic ia is e su b terrân eas. A n álise econ ó m ica das u tilizaçõ es d a águ a (E M ).R eg is to d as zo n as d e p ro tecção (E M ).R e la tó rio d a an á lise d as reg iões h id rog rá ficas (E M ).R ev isão d a lista d e sub stân cias p rio ritá rias (C o m ).R eg is to fin al d as es taçõ es d a red e d e in tercalib ração d o estad o eco lóg ico d as águ as (C o m ).

5 an o s A rtº 1 7 .4 E stab elec im en to d e c ritério s ad eq u ad o s p ara a s ág u as su b terrân eas , n a ausên cia d e critério s ad op tado s an ív el co m u n itário (E M ).

5 ,5 an o s A n . V .1 .4 .1 . E x erc ício d e in tercalib ração d o es tado eco lóg ico d as águ as (E M + C o m )6 an o s A n . V .1 .4 .1 .

A rtº 8

A rtº 1 4 .1 (a)

A rtº 1 5 .2A rtº 1 6 .8

A rtº 1 8 .3

R e la tó rio d o s resu ltad o s d a in terca lib ração d o estad o eco ló g ico d as ág u as (C o m )Im p lem en tação d o s p rog ram as d e m o n ito rização do estad o d as ág u as d e su p erfíc ie e sub terrân eas e d aszo n as d e p ro tecção (E M ).P u b licação d o s cron og ram as, d o s p rog ram as d e trab alho s e do p ro cesso d e co n su lta p rév ia d a p rim eirag eração de P G R H s (E M ).R e la tó rio sob re o s p rog ram as d e m o n ito rização (E M ).E stab elec im en to d e v alo res-lim ite d e em issão p ara as fon tes tóp icas e d e no rm as d e qu alid ad e am b ien tal,p ara as su b stân cias p rio ritá rias , n a au sên cia d e aco rdo a n ív el co m u n itário (E M ).R e la tó rio d e p ro g resso so b re a ex ecu ção d a D irec tiv a (an á lise d as reg iõ es h id ro g ráficas) (C o m ).

7 an o s A rtº 1 4 .1 (b )

A rtº 2 2 .1

P u b licação d a sín tese do s p rin cip ais a sp ecto s d a g estão do s recu rso s h íd ricos id en tificad o s p a ra an álise n ap rim e ira g e ração d e P G R H s (E M ).R ev og ação d a D ecisão 7 7 /7 95 /C E E e d as D irec tiv as 75 /44 0/C E E e 79 /8 69 /C E E .

8 an o s A rtº 1 4 .1 (c)A rtº 1 6 .4A rtº 1 8 .3

P u b licação d as v ersõ es p ara con su lta p úb lica d a p rim eira g e ração d e P R G H s (E M ).R ev isão d a lista d e sub stân cias p rio ritá rias (C o m ).R e la tó rio d e p ro g resso so b re a ex ecu ção d a D irec tiv a (p ro g ram as d e m on ito rização ) (C o m ).

9 an o s A rtº 1 1 .7A rtº 1 3 .6A rtº 1 5 .1

Im p lem en tação d o s p rog ram as d e m ed id as (E M ).P u b licação d a p rim eira g eração d e P R G H s (E M ).E n vio , à C o m issão e E stad o s-M em b ro s in teressad o s, d e có p ias d o s P G R H s (E M ).

1 0 ano s A rtº 1 6 .8 P ro po stas d e con tro lo s d e d escarg as, em issõ es e p erd as e d e no rm as d e qu a lid ad e d as ág u as p ara su b stân ciasp rio ritárias (C o m ).

1 2 ano s A rtº 1 0 .1

A rtº 1 1 .7A rtº 1 4 .1 (a)

A rtº 1 5 .3A rtº 1 6 .8A rtº 1 7 .1

Im p lem en tação d o s con tro lo s d as desca rg as tó p icas e d ifu sas d e aco rdo co m a ab o rd ag em com b in ad a(D irectiv as 9 1 /2 71 /C E E , 91 /41 4 /C E E , 9 1 /6 76 /C E E , 91 /6 1 /C E , 98 /8 /C E e D irectiv as-filh as d a 7 6 /4 64 /C E E ).A s m ed idas d o s p rog ram as d e m ed id as e stão op erac io n a is (E M ).P u b licação d o s cron og ram as, d o s p rog ram as d e trab alho s e do p ro cesso d e co n su lta p rév ia da segu nd ag eração de P G B H s (E M ).P u b licação d o s re lató rio s in te rca lares d a im p lem en tação d o s p rog ram as d e m ed id as (E M ).R ev isão d a lista d e sub stân cias p rio ritá rias (C o m ).P u b licação d o p rim eiro relató rio so b re a ap licação d a D irec tiv a (C o m ).

1 3 ano s A rtº 5 .1

A rtº 1 4 .1 (b )

A rtº 2 2 .2

R ev isão d a an álise d as co nd içõ es d e re fe rên c ia das reg iõ es d e b ac ia h id ro g ráfica , d a an álise d as activ id ad esh u m an as e d a an á lise eco nó m ica d as u tilizaçõ es d a águ a (E M ).P u b licação d a sín tese do s p rin cip ais a sp ecto s d a g estão do s recu rso s h íd ricos id en tificad o s p a ra an álise n aseg u nd a g eração d e P G B H s (E M ).R ev og ação d as D irectiv as 7 6 /4 64 /C E E , 78 /6 59 /C E E , 79 /92 3 /C E E , 80 /6 8 /C E E .

1 4 ano s A rtº 1 4 .1 (c)A rtº 1 6 .8

P u b licação d as v ersõ es p ara con su lta p úb lica d a segu nd a g eração d e P G B H s (E M ).P ro po stas d e con tro lo s d e d escarg as, em issõ es e p erd as e d e no rm as d e qu a lid ad e d as ág u as p ara su b stân ciasd a p rim eira rev isão d a lista p rio ritá ria (C o m ).

1 5 ano s A rtº 4 .1A rtº 1 3 .6

A rtº 1 5 .1

P razo p ara o cu m p rim en to dos ob jectivo s am b ien ta is (E M ).P u b licação d a seg un d a g eração d e P G B H s (in clu ind o ev en tu ais p ro po stas e ju s tificação d e p rim eirad errog ação d o cu m p rim en to do s ob jectivo s am b ien tais) (E M ).E n vio à C o m issão e E stad o s-M em b ro s in teressad o s có p ias d o s P G B H s (E M ).

1 6 ano s A rtº 1 6 .2 R ev isão d a lista d e sub stân cias p rio ritá rias (C o m ).1 8 ano s A rtº 1 5 .3

A rtº 1 6 .8

A rtº 1 7 .1

P u b licação d o s re lató rio s in te rca lares d a im p lem en tação d o s p rog ram as d e m ed id as (E M ).P ro po stas d e con tro lo s d e d escarg as, em issõ es e p erd as e d e no rm as d e qu a lid ad e d as ág u as p ara su b stân ciasd a lista d e sub stân cias p rio ritá rias rev ista (C o m ).P u b licação d o segu nd o relató rio sob re a ap licação d a D irectiv a (C o m ).

Quadro 1 – Mecanismos introduzidos pela Directiva-Quadro da Água(Henriques, West e Pio, 2000)

§ Contribuir para a mitigação dosefeitos das cheias e das secas;

Por forma a:

§ Assegurar a provisão de águanas quantidades e com aqualidade necessária parasatisfazer o consumo humanoe as necessidades das outrasactividades sócio-económicas,de forma sustentável,equilibrada e equitativa;

§ Reduzir significativamente a

poluição das águassubterrâneas;

§ Proteger as águas marinhas,designadamente no que serefere à eliminação da poluiçãodo mar;

§ Atingir, no ambiente marinho,como objectivo ú ltimo,concentrações próximas dezero para as substânciassintéticas e concentraçõespróximas dos valores queocorrem em condições naturaispara as outras substâncias,

através da cessação oueliminação progressiva dasdescargas, emissões e perdasde substâncias prioritáriasperigosas.”

EM – Estados Membros; Com – Comissão.

Nota: o texto integral da Directiva Quadroda Água (Directiva 2000/60/E, publicadaem 22.12.2000 no Jornal Oficial dasComunidades Europeia, L 327), pode serextraído em ficheiro Adob Acrobat doportal: http://europa.eu.int/eur-lex/pt/lif/reg/pt_register_15102020.html

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 13

Leg

islaçãoDecreto-Lei nº 305-A/2000, de 24de Novembro de 2000.Cria o sistema multimunicipal deabastecimento de água e desaneamento do Oeste, paracaptação, tratamento e distribuiçãode água para consumo público epara recolha, tratamento e rejeiçãode efluentes dos municípios deAlcobaça, Alenquer, Arruda dosVinhos, Azambuja, Bombarral,Cadaval, Caldas da Rainha,Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche,Rio Maior, Sobral de Monte Agraçoe Torres Vedras.

Aviso nº 223/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo da Ja-maica depositado, em 30 de Junhode 2000, o instrumento de adesãoà Convenção da OrganizaçãoHidrográfica Internacional.

Aviso nº 224/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo daIndonésia depositado, em 2 deJunho de 2000, o seu instrumentode ratificação do Acordo Relativo àAplicação da Parte XI da Convençãodas Nações Unidas sobre o Direitodo Mar, assinado em Nova Iorqueem 28 de Julho de 1994.

Aviso nº 225/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo deAngola depositado, em 9 de Maiode 2000, o seu instrumento deratificação da Convenção Quadrosobre Alterações Climáticas.

Aviso nº 227/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo doQuirgistão depositado, em 25 deMaio de 2000, o seu instrumento deratificação da Convenção Quadrosobre Alterações Climáticas.

Aviso nº 228/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo do Haitidepositado, em 29 de Março de

2000, o seu instrumento deratificação da Emenda ao Protocolode Montreal Relativo às Substânciasque Empobrecem a Camada deOzono, assinada em Copenhaga em25 de Novembro de 1992.

Aviso nº 229/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo do Haitidepositado, em 29 de Março de2000, o seu instrumento de adesãoao Protocolo de Montreal sobre asSubstâncias que Empobrecem aCamada de Ozono, assinado emMontreal em 16 de Setembro de1987.

Aviso nº 231/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo daArgélia depositado, em 31 de Maiode 2000, o seu instrumento deratificação da Emenda ao Protocolode Montreal Relativo às Substânciasque Empobrecem a Camada deOzono.

Aviso nº 232/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo doQuirgistão depositado, em 31 deMaio de 2000, o seu instrumento deadesão ao Protocolo de Montrealsobre as Substâncias queEmpobrecem a Camada de Ozonoassinado em Montreal em 16 deSetembro de 1987.

Aviso nº 233/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo das IlhasFiji depositado, em 17 de Maio de2000, o seu instrumento deratificação da Emenda ao Protocolode Montreal Relativo às Substânciasque Empobrecem a Camada deOzono.

Aviso nº 234/2000, de 16 deDezembro.Torna ter o Governo do Haitidepositado, em 29 de Março de2000, o seu instrumento de adesãoà Convenção de Viena para aProtecção da Camada de Ozono,com os anexos I e II, assinada emViena em 22 de Março de 1985.

Aviso nº 235/2000, de 16 deDezembro.

Torna público ter o Governo deAngola depositado, em 17 de Maiode 2000, o seu instrumento deadesão à Convenção de Viena paraa Protecção da Camada de Ozono,com os anexos I e II, assinada emViena em 22 de Março de 1985.

Aviso nº 236/2000, de 16 deDezembro.Torna público ter o Governo doQuirgistão depositado, em 31 deMaio de 2000, o seu instrumento deadesão à Convenção de Viena paraa Protecção da Camada de Ozono,com os anexos I e II assinada emViena em 22 de Março de 1985.

Portaria nº 1182/2000, de 18 deDezembro.Fixa as taxas a cobrar no âmbitodo procedimento de avaliação deimpacte ambiental (AIA),designadamente para efeito depromoção da consulta pública.

Aviso nº 237/2000, de 19 deDezembro.Torna público ter o Governo doSuriname depositado, em 1 de Junhode 2000, o seu instrumento deadesão à Convenção Internacionalde Combate à Desertificação nosPaíses Afectados pela Seca Gravee ou Desertificação, particularmenteem África, e respectivos quadrosanexos.

Aviso nº 238/2000, de 19 deDezembro.Torna público ter o Governo daAlbânia depositado, em 27 de Abrilde 2000, o seu instrumento deadesão à Convenção Internacionalde Combate à Desertificação nosPaíses Afectados pela Seca Gravee ou Desertificação, particularmenteem África, e respectivos quadrosanexos.

Aviso nº 239/2000, de 19 deDezembro.Torna público ter o Governo doChipre depositado, em 29 de Marçode 2000, o seu instrumento deadesão à Convenção Internacionalde Combate à Desertificação nosPaíses Afectados pela Seca Gravee ou Desertificação, particularmenteem África, e respectivos quadrosanexos.

Legislação

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14 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Aviso nº 240/2000, de 19 deDezembro.Torna público ter o Governo daAustrália depositado, em 15 de Maiode 2000, o seu instrumento deadesão à Convenção Internacionalde Combate à Desertificação nosPaíses Afectados pela Seca Gravee ou Desertificação, particularmenteem África, e respectivos quadrosanexos.

Aviso nº 241/2000, de 19 deDezembro.Torna público ter o Governo deTrinidad e Tobago depositado, em 8de Junho de 2000, o seu instrumentode adesão à ConvençãoInternacional de Combate àDesertificação nos PaísesAfectados pela Seca Grave e ouDesertificação, particularmente emÁfrica, e respectivos quadrosanexos.

Aviso nº 245/2000, de 19 deDezembro de 2000.Toma público ter o Governo daLituânia depositado, em 28 de Abrilde 2000, o seu instrumento deractificação da Convenção sobreProtecção e Utilização dos Cursosde Água Transfronteiriços e dosLagos Internacionais, concluída emHelsínquia a 17 de Março de 1992.

Aviso nº 247/2000, de 19 deDezembro.Torna público ter o Governo daRepública Checa depositado, em 12de Junho de 2000, o seu instrumentode ratificação da Convenção sobreProtecção e Utilização dos Cursosde Água Transfronteiriços e dosLagos Internacionais concluída emHelsínquia a 17 de Março de 1992.

Decreto-Lei nº 323-A/2000, de 20de Dezembro.Cria o sistema multimunicipal detriagem, recolha, valorização etratamento de resíduos sólidosurbanos do Baixo Tâmega,integrando como utilizadoresoriginários os municípios deAmarante, Baião, Cabeceiras deBasto, Celorico de Basto, Marco deCanavezes e Mondim de Basto econstitui a concessionária dosisema.

Portaria nº 1220/2000, de 29 deDezembro de 2000.Estabelece regras relativas àscondições a que as águas mineraisnaturais e as águas de nascente,na captação, devem obedecer parapoderem ser consideradasbacteriologicamente próprias.

Publicações

Calibration and Reliability inGroundwater Modelling:Coping with UncertaintyF. Stauffer, W. Kinzelbach, K.Kovar & E. Hoehn (eds.)IAHS Publ. Nº 2652000ISBN 1 901502 36 8International Association of Hydro-logical Sciences

Global Perspectives on RiverConservation: Science, Policyand PracticeP. J. BoonB. R. DaviesG. E. Petts2000ISBN 0-471-96062-4John Wiley & Sons

Hydrological Applications ofGISA. M. Gurnell, School of Geogra-phy and Environmental Sciences,Univ. of Birmingham, UKD. R. Montgomery, Univ. of Wash-ington, Seattle2000ISBN 0-471-89876-7John Wiley & Sons

Inland Flood HazardsHuman, Riparian and AquaticCommunitiesEdited by Ellen E. Wohl2000ISBN 0521624193Cambridge University Press 2000

Interdisciplinary Perspectiveson Drinking Water RiskAssessment and ManagementEric G. Reichard, Fred S.Hauchmann & Ana Maria Sancha

(eds.)IAHS Publ. Nº 2602000ISBN 1 901502 11 2International Association of Hydro-logical Sciences

Open-Channel FlowSubhash C. Jain, Univ. of Iowa,Iowa City, Iowa2001ISBN 0-471-35641-7John Wiley & Sons

Rainfall-Runoff Modelling: APrimerKeith Beven, Lancaster Univ., UK2000ISBN 0-471-98553-8John Wiley & Sons

The Environment Encyclopediaand Directory 20013rd Edition2000ISBN 1 857 43 089 1Europa Publications

The Hydrology-GeomorphologyInterface: Rainfall, Floods,Sedimentation, Land UseMarwan A. Hassan, OlavSlaymaker & Simon M. Berkowics(eds.)IAHS Publ. Nº 2612000ISBN 1 901502 16 3International Association of Hydro-logical Sciences

The Role of Erosion andSediment Transport in Nutrientand Contaminant TransferM. Stone (ed.)IAHS Publ. Nº 2632000ISBN 1 901502 26 0International Association of Hydro-logical Sciences

Tracers and Modelling inHydrologyA. Dassargues (ed.)IAHS Publ. Nº 2622000ISBN 1 901502 21 XInternational Association of Hydro-logical Sciences

Urban DrainageDavid Butler, Imperial College,

Pu

bli

caçõ

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 15

LondonJohn Davies, Coventry UniversityDezembro 1999ISBN 0-419-22340-1E & FN SPON, Taylor & FrancisGroup

Water and Wastewater Tech-nologyMark J. Hammer2001ISBN 0-13-025867-9Prentice Hall

Water Resources EngineeringLarry W. Mays, Arizona StateUniv., Tempe2001ISBN 0-471-29783-6John Wiley & Sons

Water, Sanitation and HealthWorld Health Organisation WaterSeriesI. ChorusU. RingelbandG. SchlagO. SchmollAbril 2000ISBN 3-93281-34-XIWA Publishing

Legislação sobre Segurança deBarragens

A Jornada Técnica “Legislaçãosobre Segurança de Barragens”realizou-se no LNEC no dia 15 deJaneiro de 1999, integrando-se noPrograma NATO Science for Stabil-ity intitulado Dam-Break Flood RiskManagement in Portugal, cujos

Directores são António Betâmio deAlmeida, do IST, e Carlos MatiasRamos, do LNEC. As entidadesnacionais envolvidas nesteprograma, além do LNEC, são oINAG, o IST, o SNPC e o GrupoEDP. A Comissão Organizadora daJornada foi constituída por Rui Mar-tins, Teresa Viseu e Filipa Ramos.

No âmbito da Jornada foramefectuadas nove apresentações quederam origem a uma publicaçãocom o título Legislação sobreSegurança de Barragens, que seencontra à venda na livraria do LNEC(3150$00). Os temas inseridosnesta publicação são:

· Legislação sobre seguran-ça de barragens: matérias per-tinentes· Legislação portuguesa so-bre segurança de barragens· Legislación española sobreseguridad de presas· Legislação sobre seguran-ça de barragens a nível mundi-al· Segurança hidráulico-operacional e legislação· Riscos a jusante e legisla-ção· Legislación sobre seguri-dad de presas desde el puntode vista del propietario (entidadespañola)· Legislação sobre seguran-ça de barragens: o ponto de vis-ta do dono da obra (GRUPOEDP)· Legislação sobre seguran-ça de barragens: o ponto de vis-ta do SNPC

Publicações recebidas naAPRH

Techniques, Sciences,MethodesGenie Urbain, Genie RuralNº 1 Janeiro 2001ISSN 0299 7258

Water & wastewater interna-tionalVolume 14, Issue 1, October 2000ImpactoRevista dae Actividades

Económicas, Ano 1, Número 14,Novembro/Dezembro 2000

ABRH NOTICIASRevista Informativa da AssociaçãoBrasileira de Recursos Hídricos,Nº 3, Novembro de 2000

O instaladorRevista Técnica. Edifícios,Energia, Ambiente, N.º 55,Novembro de 2000

HidromarBoletim informativo do InstitutoHidrográficoNº 57, 2ª Série, Novembro 2000

Natura 2000European Commission DG ENVNature NewsletterIssue 13 December 2000ISSN 1026 6151

Boletim Informativo daAssociação das Termas dePortugalNº 3 Dezembro 2000

Water SAVol. 26, Nº 4 October 2000ISSN 0378 4738

Stockholm water frontForum for global water issuesNº 4, December 2000ISSN 1102 7053

Even

tos

Eventos

Third Black Sea InternationalConferenceEnvironment Protection Tech-nologies for Coastal Areas6-8 Junho 2001Varna, BulgáriaOrganização:Bulgarian National Association onWater Quality (BNAWQ)Bulgarian National Committee onWater Quality (BNCWQ)Informações:“Black Sea Conference”BNAWQ22, Maria Louiza, Floor 3, room 23Sofia 1000, BulgariaTel./Fax. (+359-2) 980 35 47

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16 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Tel./Fax. (+359-2) 940 65 88Tel./Fax. (+359-2) 87 42 51E-mail: [email protected]

5th International ConferenceDiffuse/Nonpoint Pollution andWatershed Management10-15 Junho 2001Milwaukee, Wisconsin, USAOrganização:International Water AssociationInformações:IWA ConferenceC/o Institute for Urban Environmen-tal Risk ManagementMarquette University, Milwaukee,WI 53201-1881, USAFax: 1-414-288-7521URL: http://www.mu.edu/environ-ment/iwa-page.htm

Estuários e Zona Costeira doNorte de Portugal: Ponto daSituação15-17 Junho 2001PortoOrganização:Estuarine and Coastal SciencesAssociation (ECSA)Informações:ECSA Local MeetingA/c Eng. Henriqueta Leça –ICBASLg. Abel Salazar, 2 P-4099-003PortoTel. +351-222062268; 222062225Fax: +351-222062233E-mail: [email protected]

NOVATECH 20014th International Conference onInnovative Technologies inUrban Drainage25-27 Junho 2001Lyon, Villeurbanne, FrançaOrganização:GRAIEInformações:GRAIE – Novatech SecretariatB.P. 2132 – F 69603 VilleurbanneCedex – FranceTel. +33 4 72 43 83 68Fax: +33 4 72 43 92 77E-mail: [email protected]: http://www.insa-lyon.fr/graie

Feira Nacional da Água e doRegadio / 200128 de Junho a 1 de JulhoFerreira do AlentejoOrganização:

ADTR Associação deDesenvolvimento das Terras doRegadio

Optimization 200123-25 Julho, 2001Aveiro, PortugalInformações:Prof. Domingos M. CardosoDepartamento de MatemáticaUniversidade de Aveiro3810-193 AveiroTel: 351 234 370 359Fax: 351 234 382 014e-mail: [email protected]

Water security for the 21st

Century - Building bridgesthrough dialogueThe 11th Stockholm Water Sympo-sium13-16 Agosto 2001Informações:Stockholm International WaterInstitute (SIWI)Stockholm Water SymposiumSveavägen 59SE-113 59 Stockholm, Swedene-mail: [email protected]: + 46 8 522 139 61

9th World CongressAnaerobic Digestion 2001Anaerobic Conversion forSustainability2-5 Setembro 2001Antuérpia, BélgicaOrganização:International Water AssociationInformações:Technological Institute VZWC/o IngenieurshuisAttn. Mrs. Rita PeysDesguinlei 214B – 2018 AntwerpenBELGIUNTel. +32 3 216 09 96Fax: +32 3 216 06 89E-mail: [email protected]

[email protected]

Workshop: Modern Techniquesfor Dams - Construction andOperation, Financing and RiskAssessment14 Setembro, 2001Dresden, AlemanhaOrganização:Prof. Dr.-Ing. habil. JürgenGiesecke, University of Technol-ogy, Stuttgart

Prof. Dr.-Ing. habil. Hans-B.Horlacher, University of Technol-ogy, DresdenProf. Dr.-Ing, Jürgen Kõngeter,University of Technology, AachenInformações:Deutsches TalsperrenKomiteeGraf-Recke-Strabe 84D-40239 DüsseldorfTel.: ++ 49 2 11/62 14-4 99Fax: ++ 49 2 11/62 14-1 72e-mail: [email protected]: http://www.icold-dresden.de

XXIX IAHR Congress21st Century: The New Era forHydraulic Research and ItsApplications17-21 Setembro, 2001Beijing, ChinaInformações:International Association forHydraulic ResearchP.O. Box 177, 2600 MH Delft, TheNetherlandsTel: +31 15 285 8819;Fax: +31 15 285 84 17e-mail: [email protected]: http://www.iahr.nl

Prof. Li, Guifen and/or Mr. Wang,LianxiangLOC of XXIX IAHR CongressChina Institute of Water Re-sources and Hydropower Re-searchP.O. Box 366, Beijing 1000444,ChinaTel: +86 10 684 12173;Fax: +86 10 684 12316e-mail: [email protected]: http://www.2001iahr.iwhr.com

International Conference on Hy-drological Challenges inTransboundary Water ResourcesManagement25 – 27 Setembro 2001Koblenz, Federal Republic ofGermanyOrganização:National Committee of the FederalRepublic of Germany for theInternational HydrologicalProgramme of UNESCO and theOperational Hydrology Programmeof WMOInformações:Professor Dr. K. HofiusBundesanstalt für Gewässerkunde

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 17

Cu

rso

sIHP/OHP-SekretariatPostfach 20025356002 KoblenzGermanyTel: +49 261 1306 5313 / 5440;Fax: +49 261 1306 5422e-mail: [email protected]: http://www.bafg.de

Sardinia 2001Eighth International WasteManagement and LandfillSymposium1-5 Outubro 2001S. Margherita di Pula (Cagliari),Sardinia, ItalyOrganização:CISA – Environmental SanitaryEngineering CentreInformações:http://www.unipd.it/sardiniasymposium/

ENEG 2001 - Encontro Nacionalde Entidades Gestoras de Águae SaneamentoUma Gestão de Qualidade parao Século XXI9-11 Outubro 2001LisboaInformações:Associação Portuguesa deDistribuição e Drenagem de Águas(APDA)Secretariado da ComissãoOrganizadora do ENEG 2001Av. Movimento das Forças Arma-das, 162714-503 Sintra

Tel: (351) 21 924 1525Fax: (351) 21 924 1534

e-mail: [email protected]: http://www.apda.web.pt

I Congresso sobrePlaneamento e Gestão doLitoral dos Países de ExpressãoPortuguesa11-13 Outubro 2001Ponta Delgada, AçoresOrganização: APRH; INAG;Região Autónoma dos Açores –Secretaria Regional do AmbienteInformações:APRHA/c Ana EstêvãoA/c LNEC – Av. do Brasil, 101 –1700-066 LISBOATel: 218443428 – Fax: 218443017

E-mail: [email protected]

V SILUSBAV Simpósio de Hidráulica eRecursos Hídricos dos Paísesde Língua Oficial Portuguesa25-29 de Novembro 2001Aracaju, BrasilInformações:APRHa/c LNEC - Av. do Brasil, 1011700-066 LisboaTel. 8443428E-mail: [email protected]: http://www.aprh.pt/Realiz/5silusba.html

3rd International Symposium onEnvironmental HydraulicsWith a Special Theme in UrbanFluid Dynamics5-8 Dezembro 2001Arizona State UniversityInformações:Dr. Robert RankinP.O. Box 876106Tempe, AZ 85287-6106USAFax: (1) 480-965-1384e-mail: [email protected]: http://www.eas.asu.edu/iseh2001

Environmental Flows Confer-ence and Fourth EcohydraulicsSymposium3-8 Março 2002Cape Town, África do SulInformações:Conference SecretariatSouthern Waters EcologicalResearch and Consulting (Pty)Ltd.P.O. Box 13280, Mowbray 7705,South AfricaFax: +27 21 650 3887e-mail:[email protected]: http://www.southernwaters.co.za/

Hydroinformatics 2002Fifth International Conferenceon Hydroinformatics1-5 Julho 2002Cardiff, Reino UnidoInformações:Cherrie SummersHydroinformatics 2002 SecretariatCardiff School of Engineering,

Cardiff University,Queen’sBuildingsPO Box 917, Cardiff CF24 0XH,Wales, UKTel/Fax: +44 (0)29 2087 4421e-mail: [email protected]: http://www.cf.ac.uk/engin/news/confs/hydro

6º Congresso Internacional“Littoral 2002”22-26 Setembro 2002PortoOrganização:Associação Eurocoast - PortugalInformações:Associação Eurocoast - PortugalA/c de IHRH/FEUPR. do Dr. Roberto Frias4200-465 PortoURL: http://www.fe.up.pt/eurcoaste-mail: [email protected]

Cursos

II Curso de diagnósticomicrobiológico da qualidadedas águas25 – 29 Junho 2001Temas:Ecologia microbiana e indicadoresbacterianos; Fitoplâncton equalidade da água; Cianobactériase toxinas associadas; Controlo deCryptosporidium e Giardia;Acreditação de laboratórios paracontrolo de qualidade da água;Legislação na área do controlo dequalidade da água.Organização Centro de Ecologia eBiologia Vegetal/Instituto deFormação da Faculdade de Ciênciasda Universidade de LisboaInformações:Tel.: 21 750 04 23 Fax: 21 750 0147e-mail: [email protected]

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18 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Está disponível em http://www.inag.pt/snirh/home.html orelatório Hidrologia das cheias doMondego de 26 e 27 de Janeirode 2001 elaborado pela Direcçãodos Serviços de Recursos Hídricosdo INAG. Neste relatório é analisadaa excepcionalidade dos fenómenosmeteorológicos na génese dascheias, a excepcionalidade da suaresposta hidrológica em termos deterritório, isto é, das cheias,propriamente ditas, e, ofuncionamento dos mecanismos devigilância e alerta.

No âmbito do Programa deDemonstração sobre a GestãoIntegrada de Zonas Costeiras (ICZM)foram disponibilizados no site http://europa.eu.int/comm/environment/iczm/home.htm dois documentosintitulados: Comunicação daComissão ao Conselho e aoParlamento Europeu relativamenteà gestão integrada da zona costeira:Uma estratégia para a Europa. (27/9/2000) e Recomendação doParlamento Europeu e do Conselhorelativamente à execução da gestãointegrada da zona costeira naEuropa. (Proposta, Data 8/9/2000).Tendo por base os resultados doPrograma de Demonstração da UEsão apresentadas uma série deconclusões e recomendações queconstituem uma Estratégia deGestão Integrada de ZonasCosteiras para a UE.

Internet

Inte

rnet

http://www.semide.org/

Euro-Mediterranean Information Sys-tem on the know-how in the Watersector.

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 19

Imp

rensa

Capital, 11 de Agosto de 2000

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20 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Capital, 11 de Agosto de 2000

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 21

Capital, 11 de Agosto de 2000

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22 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Capital, 11 de Agosto de 2000

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 23

Água & Ambiente, 3 de Julho de 2000

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24 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

Diário de Notícias, 19 de Julho de 2000

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Boletim Informativo nº 105 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 25

Diário de Notícias, 19 de Julho de 2000 (continuação)

Diário de Notícias, 20 deJulho de 2000

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26 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 105

No

vos

asso

ciad

os

Novos associados

Associados colectivos

193 SIMLIS

Associados singulares

1463 Manuel Augusto Marquesda Silva

1464 João Filipe Fragoso dosSantos

1465 Joaquim José de OliveiraSousa

1466 Rui Miguel Cardoso deMenezes

1467 César Alexandre BritoÁguas

1468 Joana Margarida F. E. deCampos Caramujo

1469 Paulo Eduardo dos Santosda Costa Laranjeira

1470 Luis Filipe de MacedoBandeira

1471 Dinis Manuel TeixeiraPereira

1472 Maria da Conceição PiresCourela

1473 António Carlos do Carmo V.Abrantes