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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 1 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS RECURSOS HÍDRICOS Nº 103 Janeiro/Março 2000 Editorial 1 Editorial 3 Ponto de vista 4 Investigação & desenvolvimento 8 Intervenção 11 Legislação 11 Publicações 13 Eventos 14 Cursos 16 Internet 17 Imprensa 23 Novos associados O começo O começo de qualquer actividade está normalmente repleto de entusiasmo, de optimismo e de esperança. No caso presente, o início da presidência da Comissão Directiva da APRH para o biénio 2000-2002 não foge à regra. O entusiasmo é reforçado pela amizade e entrega dos restantes elementos da Comissão Directiva e pelo inestimável apoio profissional do secretariado da associação. O optimismo é fundamentado na tradição da associação, no apoio sempre empenhado de alguns dos membros mais antigos, e no crescente número de adesões de pessoas jovens de todas as regiões do país. A esperança reside na expectativa de se conseguirem atingir os grandes objectivos expostos no plano de candidatura, o que se saldaria numa contribuição positiva para a melhoria do panorama actual dos recursos hídricos. Estamos também prestes a começar um novo século, o que nos dá renovados motivos para ter esperança, apesar dos grandes desafios que se colocam para a gestão dos recursos hídricos. Olhando para um já longo historial da APRH, é com orgulho que vemos que a associação tem hoje um lugar de destaque, em grande parte devido aos papéis importantes que desempenhou ao longo da sua vida e que tiveram o mérito de ser bem recebidos tanto pela sociedade em geral como pelas sucessivas tutelas. Estamos também à beira de começar um novo ciclo na vida da gestão dos recursos hídricos nacionais. É um ciclo que será fortemente marcado pela aplicação de medidas. Vejam-se os casos da comissão para regular a nova convenção luso-espanhola, as próximas entradas em vigor da directiva-quadro e dos planos de bacia hidrográfica, ou ainda a aplicação do 3º quadro comunitário de apoio e as suas consequências ao nível dos sistemas de gestão de saneamento básico. De facto, após o acordo europeu em redor da Directiva-Quadro (Directiva que estabelece um quadro de acção comunitária no domínio da política da água), aguarda-se com grande expectativa, mas também com alguma apreensão, a entrada em vigor das suas disposições. Quanto aos planos de bacia hidrográfica, e porventura mais importante que a sua conclusão anunciada para o final do corrente ano, vai ser dado início à sua aplicação, que incluirá uma série de programas e medidas para correcção de situações em não conformidade com as disposições legais ou com os requisitos ambientais. Quanto à nova convenção luso-espanhola, aguarda- se que se esteja no início de um novo período de cooperação estreita e frutuosa entre ambos os países.

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 1

BOLETIM INFORMATIVO

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS RECURSOS HÍDRICOS

Nº 103 Janeiro/Março 2000

Ed

itorial

1 Editorial

3 Ponto de vista

4 Investigação & desenvolvimento

8 Intervenção

11 Legislação

11 Publicações

13 Eventos

14 Cursos

16 Internet

17 Imprensa

23 Novos associados

O começo

O começo de qualquer actividadeestá normalmente repleto deentusiasmo, de optimismo e deesperança. No caso presente, oinício da presidência da ComissãoDirectiva da APRH para o biénio2000-2002 não foge à regra.

O entusiasmo é reforçado pelaamizade e entrega dos restanteselementos da Comissão Directiva epelo inestimável apoio profissionaldo secretariado da associação. Ooptimismo é fundamentado natradição da associação, no apoiosempre empenhado de alguns dosmembros mais antigos, e nocrescente número de adesões depessoas jovens de todas as regiõesdo país. A esperança reside naexpectativa de se conseguirematingir os grandes objectivosexpostos no plano de candidatura,o que se saldaria numa contribuiçãopositiva para a melhoria do

panorama actual dos recursoshídricos.

Estamos também prestes acomeçar um novo século, o que nosdá renovados motivos para teresperança, apesar dos grandesdesafios que se colocam para agestão dos recursos hídricos.Olhando para um já longo historialda APRH, é com orgulho que vemosque a associação tem hoje um lugarde destaque, em grande partedevido aos papéis importantes quedesempenhou ao longo da sua vidae que tiveram o mérito de ser bemrecebidos tanto pela sociedade emgeral como pelas sucessivastutelas.

Estamos também à beira decomeçar um novo ciclo na vida dagestão dos recursos hídricosnacionais. É um ciclo que seráfortemente marcado pela aplicaçãode medidas. Vejam-se os casos dacomissão para regular a novaconvenção luso-espanhola, aspróximas entradas em vigor da

directiva-quadro e dos planos debacia hidrográfica, ou ainda aaplicação do 3º quadro comunitáriode apoio e as suas consequênciasao nível dos sistemas de gestão desaneamento básico.

De facto, após o acordo europeu emredor da Directiva-Quadro (Directivaque estabelece um quadro de acçãocomunitária no domínio da políticada água), aguarda-se com grandeexpectativa, mas também comalguma apreensão, a entrada emvigor das suas disposições. Quantoaos planos de bacia hidrográfica, eporventura mais importante que asua conclusão anunciada para o finaldo corrente ano, vai ser dado inícioà sua aplicação, que incluirá umasérie de programas e medidas paracorrecção de situações em nãoconformidade com as disposiçõeslegais ou com os requisitosambientais. Quanto à novaconvenção luso-espanhola, aguarda-se que se esteja no início de umnovo período de cooperação estreitae frutuosa entre ambos os países.

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2 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

Edição e Propriedade: APRH, Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos. Endereço: APRH, a/c LNEC, Av. doBrasil, 101, 1700-066 Lisboa. Telefone: 21 844 34 28. e-mail: [email protected] URL: http://www.aprh.pt Comissão Redatorial:Elsa Alves (Directora); Ana Estela Barbosa; Rui Batista. Edição e Execução Gráfica: André Cardoso. Colaboradores:Maria Francisca Leitão. Tiragem: 1250 exemplares (distribuição gratuíta aos associados).

As opiniões emitidas nos artigos assinados nesta publicação são da responsabilidade exclusiva dos seus autores. Oeditor solicita que lhe seja informada qualquer transcrição, referência ou apreciação das diferentes rúbricas.

Felizmente, ou não, os recursoshídricos suscitam cada vez mais ointeresse e a preocupação deimensas pessoas, o que faz comque a APRH tenha de estar, comosempre esteve, com umenvolvimento e uma participaçãoactiva nesta área. É pois no começodeste novo ciclo que a APRH apostaem fazer cada vez mais e melhor,no âmbito das suas diversasactividades, procurando desde logoque o 5º Congresso da Água venhaa constituir uma reunião técnico-científica plena de sucesso e quedê o mote para o novo século.

Quis deixar para o fim uma notaespecial que, por coincidência,indicia também o fecho de um ciclona vida da APRH. O recentedesaparecimento do Eng.º JoséNunes Vicente, membro n.º 1 daassociação, marca-nos a todos deuma forma especial. Emborasabendo que a atribuição dosnúmeros mais baixos dosassociados da APRH foramsorteados entre os seus fundadores,o desaparecimento do n.º 1 marcaum virar de página na história dequalquer associação. No caso daAPRH, marca de forma muitoparticular, não só pela natureza dasua personalidade e capacidadeprofissional, mas também pelo apoiopermanente, dedicação e amizadeque o Eng.º Nunes Vicente semprededicou à nossa associação. Nocomeço deste novo ciclo teremossempre presente o seu exemplopara nos ajudar a continuar a lutarpelos objectivos de sempre daAPRH.

António Carmona Rodrigues

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 3

Ponto de Vista

Assunto: Editorial do nº 102do Boletim da APRH

Sob o título “O Balanço” publicou oBoletim da APRH que V. Exª dirige,no seu nº 102, um editorial daresponsabilidade do Presidentecessante, Eng. Joaquim Evaristo daSilva, no qual este apresenta o seuponto de vista sobre algumasquestões importantes relacionadascom os recursos hídricos nacionaisque se evidenciaram durante o seumandato à frente da APRH e nasquais, em sua opinião, a intervençãodessa Associação sob a suapresidência teria tido um papel dedestaque no sentido de corrigirestratégias erradas que teriam sidoprotagonizadas por responsáveisinstitucionais, nos quais me incluo,obviamente. Estou-me a referir àsquestões dos planos de baciahidrográfica e da convenção luso-espanhola de Albufeira.

Não partilhando dessa opinião, nemno que concerne às estratégias eactuações do INAG pelas quais fuiresponsável, nem no que respeita àbondade e à utilidade da actuaçãoda presidência da APRH naquelesprocessos, venho apresentar o meuponto de vista e pedir a suadivulgação no Boletim. Sublinho quenão o faço a título do exercício dodireito de resposta, dado que J.E.S.,no seu editorial, mais não faz do queexprimir, legitimamente e com todaa correcção, o seu ponto de vistasobre aquelas questões, masapenas como uma manifestação deopinião, discordante, por parte dealguém que foi protagonista doseventos que ele refere.

Em primeiro lugar esclareça-se aquestão dos planos de bacia. Aprimeira fase destes planos, talcomo está definida nos documentoscontratuais e no próprio Decreto-Leinº 45/94 no seu artigo 6º nº2,consiste de “um diagnóstico queinclui, obrigatoriamente” inventáriosde disponibilidades de recursoshídricos, com a sua caracterização

quantitativa e qualitativa, de usosactuais e futuros, incluindo dasfontes poluidoras, dosecossistemas aquáticos e zonashúmidas relevantes, dasinfraestruturas hidráulicas e desaneamento básico existentes eprojectadas, etc... O que vimos nodecorrer dos trabalhos é que algunsconsultores propuseram-se nãoapresentar vários destes inventários,aduzindo diversas razões, ou sóadmitiam fazê-lo a título de trabalhosa mais.

O INAG não podia satisfazer estaspretensões uma vez que a lei é muitoclara e muito completa a esterespeito, e por isso resistimos àspressões nesse sentido. Não o fazerseria admitir que os consultores nãoconheciam a lei quando sepropuseram elaborar os planos debacia, o que não nos pareceurazoável. Ao Presidente do INAGcoube acautelar o interesse público,ainda que essa postura pudessenão ser popular. Naturalmente como passar do tempo muitas destasquestões foram sendoultrapassadas e regozijamo-nos porsaber que entretanto, já sob apresidência do Eng. Mineiro Aires,esta fase se concluiu.

Sem inventários minimamentecompletos, todos concordarão, nãoé possível fazer um diagnósticocorrecto da situação que se vive emmatéria dos recursos hídricos, emcada uma das nossas baciashidrográficas, e suas utilizações. Esem esse diagnóstico credível nãoestamos a ver como seria possível,em seguida, estabelecer objectivosde planeamento e elaborarprogramas de medidasverdadeiramente úteis. Porque o queé importante é que cheguemos aofinal deste processo com planos debacia que sejam úteis para a gestãofutura dos recursos hídricosnacionais, para a protecção e arequalificação das nossas águas eecossistemas, e não com simplesplanos de obras hidráulicas.

Quanto à questão da Convenção deAlbufeira também não concordamoscom a visão que nos é proposta porJ.E.S., sobretudo quanto este fala

de arrogância, da parte da equipanegocial que integrei, na fase deapresentação e discussão públicada convenção em Portugal (jáaceitaria que ele dissesse que nadiscussão musculada que entãoteve lugar foram utilizadas palavrasduras, particularmente por mim).Arrogante teria sido a nossa atitudese nos tivéssemos furtado àdiscussão, coisa de que nãopodemos ser acusados. Só por mimparticipei em cerca de 30 (trinta)sessões de todo o tipo onde sediscutiu a convenção, desde osconselhos de bacia de todos os riosinternacionais, onde promovi odebate como me competia, eConselho Nacional da Água, até àssessões promovidas por algunspartidos com assento parlamentar(aquelas para que fui convidado),pela ANMP, pelas universidades epelas ONG do ambiente. E emtodas estas sessões a todos foidada a oportunidade de sepronunciarem sobre a convenção.

Das discussões havidas o resultadoque me parece de relevar foi aaceitação generalizada daconvenção, sem prejuízo dediscordâncias pontuais e dainsatisfação de alguns pelos seuslimites. É importante referir o quese passou no CNA, nomeadamenteporque nele teve um papel de relevoJ.E.S. Na sua reunião extraordináriade 28 de Dezembro de 1998 foi aídecidido criar um grupo de trabalhopara a apreciação da convençãoque, entre outros conselheiros,integrava J.E.S. Esse GT veio aelaborar um projecto de Parecer noqual, depois de encontrar defeitos elimitações em relação às soluçõesadoptadas na convenção parapraticamente todas as questõesrelevantes, onde até mesmo alguns,poucos, aspectos positivosencontrados estavam relacionadossob a epígrafe “Aspectos negativos”,o grupo concluía, generosa masinconsistentemente, pela suabondade. Projecto de Parecer esseque nunca veio a ser aprovado peloconselho, que nele não se reviu, oque não impediu que fosse divulgadona comunicação social como se doParecer do CNA se tratasse.

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4 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

Investigação &Desenvolvimento

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to

ARIDEProjecto de Secas na

Europa

Âmbito do projecto

O projecto ARIDE – Assessment ofthe Regional Impact of Droughts inEurope é um projecto deinvestigação financiado pelaComissão Europeia (RTD 4th

Framework Programme) comduração de três anos, de Janeiro de1998 a Dezembro de 2000.

Porque travámos a batalha para queoutro fosse o sentido do voto doCNA? Porque a ser aprovado aqueleparecer, como sentir sobre aconvenção do órgão máximo deaconselhamento do Sr. Ministro doAmbiente para as questões da água,o interesse português sairiaseriamente prejudicado. Ao fazê-loo CNA estaria a diminuir o alcancedas normas jurídicas da convenção,legitimando, com a sua autoridade,uma interpretação restritiva que nãopodemos subscrever e queobjectivamente nos causaria danospois poderia vir a ser evocada maistarde pela parte espanhola emabono de uma interpretação que lhefosse mais favorável.

Permita-se-nos um comentário final.Não consideramos de qualquerutilidade para a APRH que o seuPresidente assuma um excesso deprotagonismo em defesa de pontosde vista parciais, que podem serassociados a interesses de gruposou partidos e sobre os quais nãopossui qualquer mandato específico.Só assim a associação poderácrescer e reforçar o seu prestígioentre os profissionais interessadospor estes temas.

Pedro Cunha Serra

Objectivos do projecto

O projecto ARIDE tem o objectivode contribuir para o conhecimentodos processos subjacentes àssecas na Europa.

O desenvolvimento de métodos etécnicas para a avaliação de secase a análise da variabilidade espaciale temporal das secas e dosprocessos físicos envolvidosconstituem principais objectivos.

Instituições participantes

A equipa do projecto ARIDE éconstituída pelas seguintesorganizações científicas europeias:Instituto da Água (Portugal),Wageningen University (Holanda),University of Oslo (Noruega), Centreof Ecology and Hydrology (ex-Institute of Hydrology, Reino Unido),Centro de Estudios HidrograficosCEDEX (Espanha) e University ofFreiburg (Alemanha). A Universidadede Freiburg tem a coordenação doprojecto.

Objectivos da participação doINAG

O INAG tem vindo a participar comoutras Instituições Europeias emprojectos relacionados com osrecursos hídricos, como o projectoEUROSTAT (Estimation of renewablewater resources in the EuropeanUnion) e o programa técnico“European Topic Center on InlandWaters”.

No projecto ARIDE o Instituto daÁgua é responsável por uma dasactividades, denominada Modelo deDistribuição de Secas Regionais,participando ainda noutrasactividades como o desenvolvimentoda base de dados, a análise dascaracterísticas regionais das secase interligações entre a circulaçãoatmosférica e as secas.

Os trabalhos desenvolvidos naactividade liderada pelo INAG têmpor objectivo a caracterização desecas nas regiões Europeias, suacomparação e a avaliação daimportância dos critérios utilizadosna definição de secas nos

resultados obtidos.

Caracterização das secasmeteorológicas

A caracterização das secasmeteorológicas históricas éefectuada a partir do ModeloRegional para a área correspondenteà Europa Ocidental. Para taldefiniram-se doze regiões para aaplicação do modelo regional desecas com base na precipitação.

A distribuição espacial daseveridade das secas é avaliada apartir da precipitação em cada áreaem seca. Desta forma sãoidentificados os núcleos de secabem como as áreas abrangidas pelaseca na Europa em cada anohidrológico.

Distribuição espacial daseveridade da seca no ano

hidrológico de 1975/76

O período de retorno das secas éavaliado com recurso ao calculo dosparâmetros das curvasseveridade-área-frequência em cadaregião. A severidade da secaregional é então comparada com ascurvas obtidas para determinadoperíodo de retorno, o qual identificaa importância ou excepcionalidadeda seca regional.

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 5

Períodos de retorno da secameteorológica de 1975/76 na

Ibéria Central e naEscandivávia

Mais informação:http://www.uni-freiburg.de/hydrology/forsch/aride/index.htm

http://www.inag/snirh/index.html

E-mail: [email protected]

A poluição das águas deescorrência de estradas e o

projecto de bacias deinfiltração para a retenção

de poluentes em climassemi-áridos

Ana Estela Barbosa

(Tese de doutoramentoapresentada no Laboratório de

Engenharia do Ambiente,Departamento de Engenharia Civil

da Universidade de Aalborg,Dinamarca, sob a orientação doProfessor Thorkild Hvitved-Jacob-

sen)

Resumo

Embora os aspectos hidrológicostenham sido sempre importantes nodimensionamento de sistemas dedrenagem de estradas, apenas nasdécadas passadas se compreendeua importância da carga poluentedestas escorrências. As MelhoresEstratégias de Gestão, MEGs,(Best Management Practices) paraas águas de escorrência de estradas

incluem sistemas de detenção – porexemplo, sistemas húmidosconstruídos e bacias húmidas – esistemas de infiltração, tais comopavimentos porosos e bacias outrincheiras de infiltração.Frequentemente é implementadauma combinação de sistemas dedetenção e/ou infiltração. É sabidoque as condições climáticas –especialmente o regime deprecipitação – condicionam osfenómenos de escorrência e aeficácia dos sistemas detratamento. Até à data, a maiorparte dos estudos sobre águas deescorrência de estradas foramlevados a cabo nos EUA e naEuropa do norte. MEGs que exijamcondições relativamente húmidasnão são adequadas a climas semi-áridos, onde sistemas de infiltraçãopoderão revelar-se mais eficazes.

Uma bacia de infiltração com umadeterminada capacidade irá captara parte inicial da chuvada quecorresponde à porção mais poluídade acontecimentos que excedem oseu volume. Os poluentesparticulados poderão ser removidospor deposição e a infiltração permitea sorção ao solo dos metais emsolução ou na forma coloidal, antesdas águas atingirem a toalha freáticasubjacente. O volume de águas deescorrência que a bacia pode captardurante um acontecimentopluviométrico dependente daconductividade hidraúlica do solo eda área de infiltração, associadas àcapacidade da bacia e àscaracterísticas da chuvada.Adicionalmente, a velocidade detransporte dos contaminantes nosolo tem que ser avaliada parapermitir a adopção de critérios deprojecto e construção que protejamas águas subterrâneas decontaminação.

O objectivo deste estudo foiestabelecer um método paraprojectar bacias de infiltração emcondições semi-áridas, com baseno regime de precipitação, nascaracterísticas quantitativas equalitativas das águas deescorrência das estradas e aindanas propriedades hidraúlicas efísico-químicas dos solos.

Do estudo resultaram umprocedimento e um modelo para aconcepção de bacias de infiltraçãopara o tratamento de águas deescorrência de estradas, emcondições climáticas semi-áridas.O procedimento baseou-se emresultados dum trabalho experi-mental no norte de Portugal e napesquisa, em laboratório, decaracterísticas hidráulicas, desorção/desorção e de movimentode metais pesados em solosportugueses. Considera-se que oprocedimento proposto constitui ummétodo eficaz, simples e flexívelpara projectar e avaliar o projectode sistemas de tratamento paraáguas de escorrência de estradas,adequados à protecção das águassuperficiais e subterrâneas emclimas semi-áridos. O método foidesenvolvido com base em sériesde precipitação registadas em Por-tugal e em relevantescaracterísticas físicas e físico-químicas dos solos.

A investigação debruçou-se sobreos metais pesados dado que estesse encontram entre os poluentesmais tóxicos das águas deescorrência de estradas, tendo-seestudado o zinco (Zn), cobre (Cu)e chumbo (Pb), consideradospoluentes prioritários. A pesquisa éexemplificada com um caso deestudo em Portugal onde, apesarda rede de transporte terrestre sebasear no sistema rodoviário, nãoexiste prática nacional namonitoração ou controlo das águasde escorrência de estradas. Umsistema de monitoração foiinstalado no Itinerário Principal nº4 (IP 4), incluíndo um amostradorautomático de água, um medidor decaudal e um medidor deprecipitação. As amostras foramrecolhidas antes das águas deescorrência entrarem numa baciade detenção/infiltração que recebea drenagem duma área total de5970 m2, incluíndo a estrada.Efectuaram-se aindadeterminações de metais pesadosem solo retirado do fundo da bacia.

A investigação envolveu odesenvolvimento dum método labo-ratorial para o estudo da sorção e

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6 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

desorção de metais pesados nosolo. Três tipos diferentes de solosportugueses, de ocorrênciacomum, foram utilizados emexperiências em série para avaliara sorção de metais e a resistênciaà desorção, em condições ácidas.Um dos solos é idêntico aoexistente na bacia do caso deestudo. O trabalho incluíu ainda asimulação de infiltração em colunasde solo, para testar os resultadosobtidos com as experiências emsérie e avaliar a componente físicados mecanismos de transporte.

Os resultados das experiências desorção com os três solosportugueses demonstraram que osparâmetros mais importantes paraprever a retenção e o movimentode metais no solo são o pH e acapacidade de troca catiónica(CTC). Os solos evidenciaramcomportamentos distintos quepuderam ser relacionadas com assuas características. De entre ostrês metais pesados estudados oZn foi o que apresentou maiormobilidade no solo, podendo o seumovimento ser acelerado pelacompetição com o Cu.Determinaram-se concentraçõesde Zn relativamente elevadas naságuas de escorrência do IP 4.Outros estudos de escorrências deestradas revelaram igualmente apresença de concentrações altasde Zn, o que o torna uma boareferência para avaliar o movimentode metais no solo duma bacia deinfiltração. Propôs-se um métodopara determinar a velocidade demovimento do Zn, baseado emequações para o cá lculo docoeficiente de distribuição destemetal e no pH, CTC, densidadeaparente, porosidade econductividade hidraúlica do solo.

Desenvolveu-se um modelo desimulação, o EHIRIPOND, paraavaliar a importância da forma dabacia na eficiência hidráulica dosistema de infiltração. OEHIRIPOND calcula o volume deescorrência a partir de registos deprecipitação, tendo emconsideração perdas iniciais epermanentes. A infiltração é umafunção da área da bacia, tanto da

base como dos lados. O modelo dácomo outputs, entre outros, aeficiência de tratamento, os volumede água infiltrada e evaporada nabacia e ainda o volumedescarregado para o exterior.

O EHIRIPOND foi aplicado a 6 anosde precipitação horária registadosna área do caso de estudo, sérieusada como exemplo dum regimede precipitação duma região semi-árida. Neste tipo de clima o períodoseco pode ter uma duração de 2 a5 meses, sendo natural que osacontecimentos pluviométricosapresentem, nesta estação, umamaior carga poluente. Testaram-sediferentes critérios dedimensionamento econductividades hidráulicas dosolo, tendo-se avaliado aindavariações sasonais na precipitação.Os resultados demonstraram queo mesmo volume dedimensionamento pode resultar emdiferentes níveis de eficiênciadependendo da conductividadehidraúlica do solo e da forma dabacia. Observou-se ainda que o vol-ume de dimensionamentoadequado para o período seco é su-perior aquele necessário paracaptar eficientemente aprecipitação da totalidade do ano.

Definiu-se um procedimento parao dimensionamento de bacias deinfiltração, compreendendo trêspassos: (1) determinação do vol-ume e forma da bacia com base naanálise de séries de precipitação ena taxa de infiltração do solo; (2)cá lculo da velocidade demovimento do Zn no solo da bacia,a partir do volume de escorrênciae das características do solo; (3)reavaliaçao da forma da baciatendo em conta o resultado dopasso 2.

O estudo originou resultadosespecíficos respeitantes àdescarga de poluentes e àscondições do tratamento das águasde escorrência da secção do IP 4investigada. As amostrasrecolhidas evidenciaram umaconcentração de poluentes comelevada variabilidade, tanto entreacontecimentos pluviométricos

como ao longo do mesmoacontecimento, o que é típico dasescorrências de estradas.Concentrações de Zn relativamenteelevadas puderam ser explicadaspela existência de guardas desegurança. Observou-se aocorrência do efeito do primeirofluxo (first-flush) para os sólidossuspensos totais, Zn, Cu e Pb. Asexperiências em série com o tipode solo existente na bacia do IP 4revelaram que este, comparadocom os outros dois, embora possuaum menor potencial para aretenção de metais exibe umamaior força de retenção a baixosvalores de pH. O modeloEHIRIPOND demonstrou que abacia se encontra sobre-dimensionada, facto esseobservado durante o trabalho decampo. Pôde ainda concluir-se quea bacia está a contaminar oaquífero local devido ao baixo pH eelevada heterogeneidade detextura do solo, associados ao factoda água subterrânea se encontrarmuito próxima da superfície.

Highway runoff pollution and designof infiltration ponds for pollutantretention in semi-arid climates, AnaEstela Barbosa, 1999, Ph.D.Dissertation, EnvironmentalEngineering Laboratory, AalborgUniversity, Denmark. ISBN 87-90033-19-1. ISSN 0909-6159: TheEnvironmental EngineeringLaboratory Ph.D. Dissertation Se-ries

Emulsionamento de ar edissipação de energia do

escoamento emdescarregadores em

degraus

Jorge de Saldanha GonçalvesMatos

(Tese de Doutoramentoapresentada no Instituto SuperiorTécnico da Universidade Técnica

de Lisboa, sob a orientação doProf. Doutor Francisco de

Carvalho Quintela)

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 7

Resumo

O presente estudo baseia-se nahidráulica do escoamentodeslizante sobre turbilhões emdescarregadores em degraus.

Com base num vasto conjunto dedados experimentais deconcentração de ar e de velocidadeda água obtidos numdescarregador em degraus comdeclive de 1:0,75, montado noLNEC, apresentam-se novasexpressões para estimar alocalização da secção deafloramento da camada limite, e aconcentração média de ar e a alturaequivalente de água nessa secção.Desenvolvem-se modelos teórico-experimentais para o cálculo daconcentração média de ar, daconcentração de ar junto da soleirae da altura equivalente de água ajusante da secção de afloramentoda camada limite, e os resultadossão comparados com os obtidosexperimentalmente e por aplicaçãodos modelos numéricos de Woodadaptados ao escoamentodeslizante sobre turbilhões. Étambém proposta uma fórmulaoriginal para o cálculo do factor deresistência em função daconcentração média de ar.

Finalmente, propõe-se umametodologia para estimar asgrandezas representativas doescoamento a jusante da secçãode afloramento da camada limite,nomeadamente a concentraçãomédia de ar, a altura equivalente deágua, a altura característica doescoamento, a energia específica,a distribuição da concentração dear e a distribuição de velocidadesda água.

Evolução morfo-sedimentarde margens estuarinas

(Estuário do Tejo, Portugal)

Paula Maria de Santos Freire

(Dissertação apresentada àUniversidade de Lisboa para a

obtenção do grau de Doutor emGeologia, na Especialidade de

Geologia Económica e doAmbiente, sob orientação do

Professor Doutor César Freire deAndrade)

Resumo

As margens estuarinas sãoconstituídas por diversoselementos morfo-sedimentares,interdependentes entre si atravésde processos hidrodinâmicos,sedimentares, morfológicos eecológicos. Estas característicasconferem à zona marginal doestuário uma sensibilidade particu-lar a desequilíbrios entre o suportemorfológico e sedimentar e aacção dos agenteshidrodinâmicos, climáticos eantrópicos. A presente tesecontempla o estudo da evoluçãomorfo-sedimentar de margensestuarinas, procurando identificaras condições genéticas,caracterizar e quantificar osprocessos evolutivos actuais epassados. A área em estudo situa-se na margem sul do estuáriointerno do Tejo, entre Alcochete eCacilhas, incluindo a restinga doAlfeite e a baía do Seixal. Efectuou-se a caracterização hidrodinâmica,morfológica e sedimentar da regiãoem estudo e a avaliação dospadrões evolutivos à mesoescalae microescala.O estuário do Tejo é caracterizadopor extensas zonas intertidaisconstituídas por rasos de maré esapais. Estas áreas sãoalimentadas por sedimento emsuspensão de origem fluvial,redistribuído pelas correntes demaré. Contrastando com opredomínio da sedimentaçãoessencialmente silto-argilosa,surgem na margem sul praias erestingas de natureza arenosa queindicam a actividade de ondas degeração local. A morfologia darestinga do Alfeite evidencia aactividade de ondas, quer na suaformação, quer na sua evoluçãotemporal. A sua instalação, hácerca de 500 anos atrás, terácorrespondido a um episódio demobilização considerável de mate-rial grosseiro proveniente de fontes

sedimentares próximas - as rochasdetríticas miocénicas e pliocénicas.A instalação da restingaproporcionou a manutenção de umambiente de baixa energia,constituído por rasos de maré esapais (baía do Seixal). O clima deagitação local está sobretudorelacionado com as nortadas,devido às maiores distâncias defetch associadas e à intensidademais elevada dos ventos daquelequadrante. O clima de agitaçãomédio, obtido através de ummodelo de previsão da agitação,caracteriza-se por alturassignificativas de onda entre 0,2 e0,4 m e por períodos de zeroascendente de 2 s. Em condiçõesextremas a altura significativa deonda pode atingir 1,3 m. As ondasde geração local no estuário internotêm capacidade para causar aressuspensão, transporte eacumulação de areias na margemsul, virada às direcções de fetchmais longo. Identificaram-se doisdomínios principais de transportelongitudinal, envolvendo um caudalsólido semelhante de 20 000 - 30 000 m3/ano. Estes resultadosconcordam como as direcções dedesenvolvimento e de progradaçãodas restingas de areia. O padrãode dispersão de materialsedimentar concorda também coma localização de fontessedimentares potenciais.A restinga do Alfeite mostra umavariação morfológica evidente nosúltimos 150 anos, dominada pelosprocessos de erosão e envolvendoa redução da área da praia emcerca de 15 ha. As modificaçõesmais importantes ocorreram noperíodo 1930-1979, com uma taxade erosão média de 0,3 ha/ano, quecoincidiu com intensa intervençãoantrópica no sistema envolvendoalteração dos balançossedimentares locais. As taxas deerosão obtidas através da análiseevolutiva à mesoescala concordamcom os volumes sedimentaresavaliados para a deriva litoral local.O padrão evolutivo à microescalada praia do Alfeite mostraigualmente um comportamentoparticular de resposta a alteraçõeshidrodinâmicas locais e à acçãoantrópica. O padrão de evolução à

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8 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

Intervenção

As Águas Subterrâneas noNoroeste da PenínsulaIbérica:

Debate sobre uns recursosinvisíveis de grande valor

Nos dias 3 a 6 de Julho, reuniram-se na Universidade de A Coruña,150 especialistas em ÁguasSubterrâneas, de Espanha e dePortugal, durante a realização dasjornadas luso-espanholas sobre AsÁguas Subterrâneas no Noroesteda Península Ibérica. As jornadasforam organizadas conjuntamentepelo Grupo Espanhol daAssociação Internacional deHidrogeólogos e pela AssociaçãoPortuguesa dos Recursos Hídricos,e contaram com o apoio epatrocínio de mais de 30instituições e organismos públicose privados de Espanha e de Portu-gal.

O Noroeste de Espanha e o Nortede Portugal, apresentamcaracterísticas hidrogeológicassemelhantes, com formaçõesgeológicas antigas, geralmente debaixa permeabilidade, que,tradicionalmente, têm sidoconsideradas de escasso interessehidrogeológico, apesar daimportância que sempredesempenharam no abastecimentode água para a rega de áreascultivadas e para as necessidadesdo gado bovino. As zonasindustriais afastadas dos grandesnúcleos recorrem também àutilização de águas subterrâneasnos seus processos produtivos. Aindústria das águas mineraisengarrafadas é um sector bemdesenvolvido, tanto na Galiza comono resto de Espanha, como odemonstra o facto das empresasfacturarem quase tanto como asempresas de abastecimento deágua. As águas subterrâneas têm,além do mais, um importante papelambiental, já que contribuem paraa manutenção de numerosas zonashúmidas. Para além do interesse

mesoescala e microescala da baíado Seixal sugere uma diferençaacentuada entre o comportamentodas zonas subtidal e intertidal infe-rior, com alguma dominância dosprocessos erosivos (com uma taxade erosão média de 1-2 cm/ano), eo da zona supratidal com taxas desedimentação relativamenteelevadas (1cm/ano). O modelomorfo-sedimentar proposto para abaía do Seixal é essencialmenteum modelo de redistribuição desedimentos entre os rasos de marésuperiores e sapais e os canais;resulta a selecção natural entresiltes grosseiros e areia, e umafracção mais fina com componenteorgânica importante. Àmacroescala, o modelo evolutivoproposto será interrompido porepisódios de entrada excepcionalde material, principalmente atravésda rede hidrográfica local,associados a eventos extremos.As margens estuarinas sãoparticularmente sensíveis aalterações extremas dos balançossedimentares locais, sendo clara ainterdependência entre a evoluçãomorfológica e a interferênciaantrópica no sistema.

Dimensionamentohidrologico e hidráulicode passagens inferiores

rodoviárias para águas pluviais

Francisco José PaulosMartins

(Dissertação de Mestradoapresentada na Faculdade de

Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra, sob

orientação do Prof. DoutorAntónio do Nascimento Pinheiro e

co-orientação do Prof. DoutorJosé Antunes do Carmo)

Resumo

O acentuado desenvolvimento darede viária nacional registado nosúltimos anos implicou a construçãode grande número deatravessamentos de linhas de água,sendo muitos deles realizados

através de passagens hidráulicassob aterros.As causas mais frequentes deroturas e deteriorações em vias decomunicação são de naturezahidráulica, devidofundamentalmente à inadequadacapacidade de vazão daspassagens hidráulicas. Esta lacunadecorre da deficiente determinaçãodo caudal de dimensionamento edo inadequado dimensionamentohidráulico da passagem, comparticular ênfase para a obra dedissipação de energia a jusante.Nesta dissertação apresentam-see analisam-se metodologias dedimensionamento hidrológico ehidráulico de passagens inferioresrodoviárias para águas pluviais e deobras de dissipação de energia ajusante.Com base nas metodologias dedimensionamento hidrológico ehidráulico analisadas,estabelecem-se os critérios dedimensionamento posteriormenteutilizados num programa de cálculoautomático especialmentedesenvolvido para o efeito(HIDROPAS). Este programa, paraalém de possibilitar odimensionamento hidrológico ehidráulico de passagenshidráulicas, permite efectuarestimativas de custo por forma acomparar, de modo expedito,diversas soluções alternativas.Para testar o programa HIDROPASe para aná l ise de passagenshidráulicas já construídas ou aindasó projectadas, efectuam-seaplicações a casos de estudoreferentes a obras da JAE e daBRISA, constituídos por passagenshidráulicas, sendo comparados asdimensões obtidas e os custosestimados.

Palavras-chave: caudal de pontade cheia; aqueduto; passagem

hidráulica; dissipação de energia

Inte

rven

ção

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 9

sócio-económico e ambiental, aságuas subterrâneas oferecem outraspossibilidades como oaproveitamento lúdico e terapêuticodas fontes e termas em instalaçõesbalneárias tão abundantes naGaliza e no Norte de Portugal.

A protecção e preservação dosrecursos subterrâneos requer, emprimeiro lugar, um grandeinvestimento na caracterização dofuncionamento dos aquíferos: ondese alimentam, qual a sua dinâmicae a sua vulnerabilidade frente apotenciais focos de contaminação.As presentes jornadaspretenderam contribuir e respondera estas questões, enquadrando osaspectos hidrológicos, geológicos,técnicos, sociais e ambientais daságuas subterrâneas nos debatesentre os técnicos e gestores daadministração da água, oshidrogeólogos e os utilizadores daságuas subterrâneas de Espanha ePortugal. Espera-se que esteintercâmbio de ideias eexperiências permita odesenvolvimento de políticas degestão eficazes de águassubterrâneas em harmonia com omeio ambiente. As jornadascontribuíram, além do mais paraestreitar laços de colaboração en-tre as universidades e organismosda administração de água de am-bos os países.

Durante as jornadas foramrealizadas sessões técnicas sobreo estado actual do conhecimentosobre águas subterrâneas noNoroeste da Península Ibérica e oseu grau de utilização, sobre águastermais e minero-medicinais,contaminação das águassubterrâneas por actividadesagropecuárias e industriais. Namesa redonda do último dia, foramdebatidas as estratégias a seguirpara a correcta gestão e aadequada protecção destesrecursos “invisíveis” de incalculávelvalor sócio-económico e ambiental.No dia 6 de Julho foi efectuada umavisita técnica à zona do BaixoMinho, na qual os participantestiveram a oportunidade deconhecer os trabalhos realizadosna área do saneamento na bacia

hidrográfica do rio Douro e de visitara zona húmida das Gándaras e obalneario e as instalações de águasde Mondariz.

Os textos das 12 conferências, 34comunicações livres e da mesaredonda e de seuscorrespondentes debates forampublicados num livro de actas queconstituirá no futuro uma referênciaobrigatória neste campo.

Javier SamperPresidente da ComissãoOrganizadoraDoutor Engenheiro de CaminosCatedrático da Escola de Caminosda Universidade de A CoruñaPresidente do Grupo Espanhol daAssociação Internacional deHidrogeólogos

CONFERÊNCIA SMALLHYDRO 2000

Realizou-se no passado mês deMaio a Conferência Small Hydro2000 que teve lugar nas instalaçõesdo Laboratório Nacional deEngenharia Civil, entre os dias 8 e12.

Esta conferência que contou coma participação de cerca de 140técnicos de 21 nacionalidades, en-tre os quais 54 portugueses, foiorganizada pela Water Power &Dam Construction, tendo sidoapoiada localmente pela APRH epela APREN, Energias Renováveis.

A conferência e a visita técnicaincluída no programa tiveram aindao patrocínio das seguintesEntidades: INAG, EDP, DGE eIAPMEI.

Foram apresentadas 34comunicações abrangendo osseguintes temas:

− International and NationalProgrammes

− Grid Connection− Renewables in the EU− New Plants− Refurbishment

− Technology− Environment− Small Hydro Industry in Por-

tugal

Em paralelo realizou-se umaexposição de produtos e serviçosrelacionados com o tema daConferência que contou com apresença de 11 expositores, entreos quais seis portugueses.

No Programa Social teve especialrelevo o Jantar de Encerramento,servido no Castelo de São Jorge queterminou romanticamente à luz dasvelas depois do tão falado “apagão”e a Visita Técnica que decorreu en-tre os dias 10 e 12 da qualdestacamos a visista a quatropequenos aproveitamentos: SãoPedro do Sul, Vale Soeiro, Ribadouroe Cefra.

Lei das ONGA

Através da edição da publicação Leidas ONGA e LegislaçãoComplementar, o Instituto dePromoção Ambiental (IPAMB)procede à divulgação da Lei n.º35/98, publicada no Diário da Repúblicade 18 de Julho de 1998, queestabelece o regime dasOrganizações Não Governamentaisde Ambiente e revoga a Lei dasAssociações de Defesa doAmbiente (Lei n.º 10/87, de 4 deAbril). São ainda divulgados doisdiplomas complementares, oRegulamento do RegistoNacional das ONGA eEquiparadas (aprovado pelaPortaria n.º 474/99, de 29 de Junho)e o Estatuto do Mecenato(aprovado pelo Decreto-Lei nº 74/96,de 16 de Março, alterado pela Lein.º 169/99, de 14 de Setembro). Apublicação pode ser adquirida noIPAMB.

XXV Assembleia Geral daEGS

A XXV Assembleia Geral daSociedade Europeia de Geofísica

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10 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

O Boletim Informativo do Ins-tituto Hidrográfico (IH) de Fe-vereiro passado refere uma sériede campanhas de recolha de amos-tras de água para caracterizaçãoem laboratório. Mencionam-se, no-meadamente, campanhas nosesteiros do Montijo, Moita, Coina eSeixal; no estuário do rio Tejo; naRia de Aveiro e na envolvente àcentral de tratamento de resíduossólidos urbanos de S. João da Ta-lha. O IH foi ainda responsável pelarecolha de amostras de sedimen-tos no Arsenal do Alfeite, com vistaà sua caracterização no âmbito doDespacho Conjunto 141/95.

Sistema MultimunicipalÁguas do Cávado

Breve nota técnica

Fig. 1 – ETA de Areias de Vilar

O Primeiro Ministro, Engº AntónioGuterres e o Ministro do Ambiente,Engº José Sócrates, inauguraramno passado dia 19 de janeiro oSistema Multimunicipal deAbastecimento de Água à ÁreaNorte do Grande Porto.Sendo a concepção, construção,gestão e exploração daresponsabilidade de Águas doCávado, SA, empresa do Grupo IPE– Águas de Portugal, sgps, SA, oSistema é constituídopor umaEstação de Tratamento de Água,com uma captação superficial e doisreservatórios de água bruta, cercade 210 Km de condutas , quatroreservatórios de regularização,quinze estações elevatórias e trintae sete reservatórios de entrega, dosquais vinte e cinco são construídosde raiz.A construção de todas as infra-estruturas da primeira fase doSistema teve a duração de trêsanos e meio, representando um

(EGS) realizou-se em Nice, de 24 a29 de Abril de 2000, com um totalde 4700 participantes. Para maisinformações sobre a EGS –European Geophysical Society,consultar http://w w w. c o p e r n i c u s . o r g / E G S /EGS.htm (E-mail:[email protected])

O crescimento desta sociedade nosúltimos 10 anos (ver Fig. 1) traduz acrescente necessidade de estudaro nosso Planeta de uma forma cadavez mais multidisciplinar. As áreasprioritárias estabelecidas pela EGSincluem a Terra, a Atmosfera e osOceanos, o Sistema Solar eCiências Planetárias, incluindoHidrologia, Geodesia, ProcessosNão-lineares e Riscos Naturais.

Fig. 1 – Número de participantes nasAssembleias Gerais da EGS.

Para os associados da APRH, é desalientar a área de Hidrologia,abordando genericamente todos osaspectos relacionados com a águano nosso Planeta, que foirecentemente alargada no seuâmbito para incluir especificamenteaplicações de engenharia (e.g.abastecimento de água, drenagem)e a gestão dos recursos hídricos.Na área dos Riscos Naturais é dereferir o estudo de cheias e secas.

João Pedroso de Lima

investimento de cerca de 25 milhõesde contos comparticipados peloFundo de Coesão da União Europeiaque tornou e tornará possível, amelhoria da qualidade de vida dapopulação dos concelhosabrangidos.A Estação de Tratamento de Águade Areias de Vilar está implantadanuma área de cerca de 14 hectares,na margem esquerda do Rio Cávado,a jusante da albufeira doAproveitamento Hidroeléctrico dePenide, e é constituídafundamentalmente, por:

- Uma captação superficial comquatro grupos electrobomba;

- Dois reservatórios de água brutaque lhe conferem a autonomiade um dia em caso deemergência (aparecimento depoluição ou falhas deregularização no Rio);

- Uma linha de tratamento em quese sucedem as fases de pré-ozonização, correcção deagressividade com adição deleite de cal e anidrido carbónico,de coagulação química comsulfato de alumínio, dedecantação lamelar compulsão, de filtração gravíticarápida em monocamada deareia e de desinfecção final comcloro gasoso;

- Um reservatório de água tratadade 200 000 m3;

- Uma estação elevatória parasistema adutor, constituída portrês grupos electrobomba comcapacidade unitária de 0,92 m3/segundo à altura de elevação de136 metros;

- Um edifício de exploração queinclui uma Sala de Comando eum Laboratório de Análises detodo o processo de tratamentoe das condições de exploraçãode todo o SistemaMultimunicipal.

Barcelos, 24 de Fevreiro de 2000

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 11

Legislação

Decreto-Lei nº 59/99, de 17 deDezembro de 1999.Aprova a Convenção sobre a Ava-liação dos Impactes AmbientaisNum Contexto Transfronteiras,concluída em 25 de Fevereiro de1991 em Espoo (Finlândia), noâmbito da Organização das NaçõesUnidas.

Decreto Regulamentar nº 32/99,de 20 de Dezembro de 1999.Altera o Decreto Regulamentar nº30/98, de 23 de Dezembro, queestabelece a reclassificação daReserva Natural das Berlengas.

Portaria nº 1101/99, de 21 de De-zembro de 1999.Aprova a lista de limites máximosde resíduos (LMR) em produtos deorigem vegetal, incluindo frutos,hortícolas e cereais.

Portaria nº 91/2000, de 19 de Fe-vereiro de 2000.Aprova os programas de acçãoespecíficos previstos no nº 1 doartigo 8º do Decreto-Lei nº 56/99,de 26 de Fevereiro, e destinados aevitar ou a eliminar a poluição porclorofórmio.

Portaria nº 39/2000, de 28 de Ja-neiro de 2000.Aprova o programa específico paraevitar ou eliminar a poluição prove-niente de fontes múltiplas dehexaclorobutadieno.

Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 deMaio de 2000, do D.R. I série A,nº 102.Aprova o regime jurídico daavaliação de impacte ambiental,transpondo para a ordem jurídicainterna a Directiva nº 85/337/CEE,com as alterações introduzidas pelaDirectiva nº 97/11/CE, do Conselho,de 3 de Março de 1997, Lei geralda República.

Revoga o D.L. 186/90 de 6 de Ju-nho, alterado pelo D.L. 287/97 de 8de Outubro, e o D. Ref. 38/90 de 27de Novembro, alterado pelo D. Ref.42/97 de 10 de Outubro.

Portaria nº 251/2000 de 11 deMaio.Actualiza a classificação das águassalmonídeas. Revoga as Portarianºs 21 873, de 14 de Fevereiro de1966, 22 598, de 27 de Março de1967, 159/76, de 23 de Março, 30/79, de 19 de Janeiro, e 105/94, de16 de Fevereiro.

Resolução do Conselho deMinistros nº 26/2000 de 15 deMaio.Aprova o Programa Polis –Programa de Requalificação Ur-bana e Valorização Ambiental dasCidades.

Portaria nº 271-A/2000 de 18 deMaio.Estabelece o tipo de despesaselegíveis para efeitos deaplicação do regime de incentivosfiscais à protecção ambiental.

Leg

islação/P

ub

licações

Publicações

Beaches and Dunes of Devel-oped CoastsKarl F. Nordstrom, Institute ofMarine and Coastal Sciences,Rutgers University, New BrunsWick2000ISBN 0 5214 7013 7Cambridge University Press

Geoestatística para as Ciênciasda Terra e do AmbienteAmílcar Soares2000ISBN 972 8469 10 1IST Press

Groundwater Flow and Con-taminant Transport in Carbon-

ate AquifersIra D. SasowskyCarol M. Wicks (ed)2000ISBN 90 5410 4988Balkema

Groundwater Hydraulics andPollutant TransportRandall J. Chaberneau, Universityof Texas at AustinAgosto 1999ISBN 0 13 9756167Prentice Hall

Handbook of Coastal Engineer-ingJohn B. HerbichMarço 20000 071 344020McGraw-Hill

Marine and Coastal Geographi-cal Information SystemsDawn J. Wright, Oregon StateUniversityDarius J. Bartlett, UniversityCollege Cork (ed)2000ISBN 0 7484 0870 3Taylor & Francis

Modelling Coastal Sea Pro-cessesOcean and Atmosphere Pacific:OAP95John Noye (ed), National TidalFacility, The Flinders University ofSouth Australia1999ISBN 981 02 3556 9World Scientific Publishing Co.

Silting and Desilting of Reser-voirsDan G. BatucaJ. M. Jordaan Jr.2000ISBN 90 5410 4775Elsevier

Water-Resources EngineeringDavid A. Chin, Prof. Of Civil andEnvironmental Engineering,University of Miami2000ISBN 0 201 35091 2Prentice Hall

Water Supply5ª Edição

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12 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

A. C. TwortD. D. RatnayakaM. J. BrantMaio 2000ISBN 0 340 72018 2ARNOLD

Water Technology. An Introduc-tion for Environmental Scien-tists and EngineersN. F. Gray1999ISBN 0 340 67645 0ARNOLD

Está disponível na APRH o livroGuidelines for Design of SmallHydropower Plants que aborda osseguintes temas:

1 – Hydroenergy2 – General types of small hydropower plants3 – Hydropower and water uses4 – Hydrology5 – Hydraulic Design of smallpower plants6 – Small hydraulic turbines7 – Hydraulic transients anddynamic effects8 – Electrical equipment9 – Environment10 – Economic analysis

Os autores são:

Helena RamosEng.ª Civil, Professora Auxiliar doInstituto Superior Técnico daUniversidade Técnica de LisboaA. Betâmio de AlmeidaEng.º Civil, Professor Catedráticodo Instituto Superior Técnico daUniversidade Técnica de LisboaM. Manuela PortelaEng.ª Civil, Professora Auxiliar doInstituto Superior Técnico daUniversidade Técnica de LisboaH. Pires de AlmeidaEng.º Electrotécnico, Administradorda ENERSIS

Preço: 9000$00

Publicações recebidas naAPRH

ABES INFORMAAssociação Brasileira deEngenharia Sanitária e AmbientalAno 9 Nos 1/2 Janeiro/Fevereiro2000

ABES INFORMAAssociação Brasileira deEngenharia Sanitária e AmbientalAno 9, Nos 3/4 Março/Abril 2000

Água & ResíduosRevista do Sector e seusProfissionaisAno V Nº 13 Novembro de 1999

Água ScriptaNº 18 Janeiro de 2000EPALISSN 0873 6634

Ambiente MagazineNº 24 Jan./Fev./Mar. 2000

Ambiente MagazineNº 25 Abr./Mai./Jun. 2000

BIORevista Brasileira de Saneamentoe Meio AmbienteAno X, Nº 13 Janeiro/Março 2000ISSN 0103 5134

Boletín Geológico y MineroInstituto Tecnológico Geominerode EspañaVol. 110, nº 6, Nov./Dez. de 1999ISSN 0366-0176

Boletim InformativoÁguas do Barlavento AlgarvioNº 6, Março 2000

Esturiales NewsEdição da Rede EsturialesTrimestral Nº 1 Março de 2000ISSN 0874 8586

Industria e AmbienteRevista de Informação Técnica eCientíficaNº 20 2º trimestre de 2000

InforáguaNotícias e Informação do Sectorda Água

Associação Portuguesa deDistribuição e Drenagem de ÁguasNº 3, Março 2000

Informa apesbBoletim Informativo da AssociaçãoPortuguesa para Estudos deSaneamento BásicoNº 28 Janeiro/Fevereiro 2000

Informa apesbBoletim Informativo da AssociaçãoPortuguesa para Estudos deSaneamento BásicoNº 29 Março/Abril 2000

Investigação OperacionalAPDIO – Associação Portuguesade Investigação OperacionalVol. 19, nº 2, Dezembro de 1999ISSN 0874-5161

Lei das ONGA e LegislaçãoComplementarInstituto de Promoção AmbientalISBN 972 8577 06 0

MCT Ministério da Ciência e daTecnologiaNotícias 4 Junho 2000

Programa de Actividades doInstituto Hidrográfico 2000Instituto Hidrográfico, Lisboa,2000.

RBRH, Revista Brasileira deRecursos HídricosVol.5 N.1 Jan/Mar 2000ISSN 1414 381X

Revista Indústria da ÁguaIPE – Águas de Portugal, S. G. P.S., S. A.Outubro/Novembro/Dezembro1999, Nº 33ISSN 0872 0932

Stockholm Water FrontNº 1 February 2000

Stockholm Water FrontNº 2 April 2000ISSN 1102 7053

Techniques, Sciences &MethodesNº2 Février 2000ISSN 0299 7258

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 13

Eventos

6th International Conference onNearshore and Estuarine Cohe-sive Sediment Transport4-8 Setembro 2000Organização:WL | DELFT HYDRAULICSDelft University of TechnologyInformações:Mrs Caroline Sloot e Mrs Astridvan BragtTel: 31 15 285 8442;Fax: 31 15 285 8582e-mail:[email protected]@wldelft.nlDr. Han WinterwerpsTel: 31 15 285 88 13e-mail: han.winterwerp@wldelft,nl

WL | DELFT HYDRAULICSP.O. Box 1772600 MH DelftRotterdamseweg 185, Delft

WL | DELFT HYDRAULICSCaroline SlootP.O. Box 1772600 MH DelftThe Netherlands

URL: http://www.wldelft.nl/intercoh-2000

The Fourth International Con-ference on Hydrodynamics7-9 Setembro 2000Yokohama, JapãoInformações:ICHD2000 Secretariat (Prof. KazuoSuzuki)Dept. of Naval Architecture &Ocean EngineeringYokohama National UniversityYokohama 240 8501, Japan

Techniques, Sciences &MethodesNº 5 Mai 2000ISSN 0299 7258

Worldwide Waste ManagementVolume 10, Issue 1 January 2000

Even

tos

Fax: +81 45 339 4099e-mail:[email protected]://www.ichd20.shp.ynu.ac.jp

International Seminar onComprehensive Program ofReservoir Watershed Develop-ment and Environmental Con-servation11-12 Setembro 2000Tokyo, JapãoSeminário promovido por:Japan Commission on LargeDams (JCOLD)Task Force for Reservoir Water-shed Management (TFRWM)Informações:Minoru Sayama, Secretary Gen-eral, JANCOLDToranomon-Yatsuka Bldg. 8F.,1-1-11 Atago, Minato-ku,Tokyo, 105-0002 JapanTel: +81-3-3459-0946 Fax:+81-3-3459-0948e-mail: [email protected]

The 4th Intenational ConferenceFlotation in Water and WasteWater Treatment11-14 Setembro 2000Helsínquia, FilândiaInformações:“Flotation Conference Helsinki2000”Finnish Water and Waste WaterAssociation, FIWAMr. Eero Teerikangas, ConferenceSecretaryRatavartijankatu 2 AFIN 00520 HelsinkiTel: +358 50 338 0603Fax: +358 9 1484750e-mail: [email protected]:// www.vvy.fi/daf

9º Encontro Nacional deSaneamento BásicoÁguas e Resíduos, Oportunidadese Desafios do ProgramaOperacional do Ambiente 2000-200621-24 Novembro 2000LouresOrganização:Câmara Municipal de Loures,EMARLIS, APESBInformações:

Secretariado da 9.ª EnaSB/2000A/c: APESBAv. do Brasil, 101 – 1700-066LisboaTel: 21 844 38 49 Fax: 21 844 3032e-mail: [email protected]

2nd International Conference onInteraction Between Sewers,Treatment Plants and Receiv-ing Waters in Urben Areas –INTERURBA II19-22 Fevereiro 2001LisboaOrganizaçãoDepartamento de Engenharia Civile Arquitectura, Instituto SuperiorTécnicoLaboratório Nacional deEngenharia CivilSewer Systems & ProcessesWorkingGroup of the IAHR/IWA JointCommittee on Urban DrainageInformações:Secretariado da INTERURBA IICentro de Documentação eInformação TécnicaLaboratório Nacional deEngenharia CivilAvenida do Brasil, 1011700-066 Lisboa, PortugalTel.: +351 21 848 21 31 ext. 2483Fax: + 351 21 847 47 59e-mail: [email protected]

XXIX IAHR Congress21st Century: The New Era forHydraulic Research and ItsApplications17-21 Setembro, 2001Beijing, ChinaInformações:International Association forHydraulic ResearchP.O. Box 177, 2600 MH Delft, TheNetherlandsTel: +31 15 285 8819;Fax: +31 15 285 84 17e-mail: [email protected]: http://www.iahr.nl

Prof. Li, Guifen and/or Mr. Wang,LianxiangLOC of XXIX IAHR CongressChina Institute of Water Re-sources and Hydropower Re-search

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14 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

Cursos

Advanced Course on RuralPlanning in Relation to theEnvironment2 Outubro 2000 a 8 Junho 2001Organização:International Centre for AdvancedMediterranean Agronomic Studies(CIHEAM)Mediterranean Agronomic Instituteof Zaragoza (IAMZ)Informações:Instituto Agronómico Mediterráneode ZaragozaApartado 202, 50080 Zaragoza(Espanha)Tel: 34 976 57 60 13Fax: 34 976 57 63 77e-mail: [email protected]: http://www.iamz.ciheam.org

P.O. Box 366, Beijing 1000444,ChinaTel: +86 10 684 12173;Fax: +86 10 684 12316e-mail: [email protected]: http://www.2001iahr.iwhr.com

Seminário Perspectivas deGestão Integrada de AmbientesCosteiros25-27 de Outubro de 2000Universidade de CoimbraOrganização:Associação EUROCOAST –PORTUGALIMAR – Instituto do MarUniversidade de CoimbraInformações:Associação EUROCOAST –PORTUGALA/c Instituto de Hidráulica eRecursos HídricosFaculdade de Engenharia daUniversidade do PortoRua dos Bragas4050 – 123 PortoTel: 22 205 08 70; Fax: 22 205 0870e-mail: [email protected]

II Congresso Ibérico sobreGestão e Planificação da ÁguaA Directiva-Quadro da Água:uma oportunidade histórica naperspectiva de uma NovaCultura da Água9-12 Novembro 2000PortoOrganização:Portugal: A. Bordalo e Sá (Univ.Porto); C. Mineiro Aires (INAG); A.Carmona Rodrigues (APRH);Conselho de ReitoresEspanha: J. López Piñeiro (Min.Ambiente); A. Sahuquillo (Univ.Valencia); L. del Moral (Univ.Sevilla); F. Aguilera Klink (Univ.Canarias)

International Symposium onTechniques to ControlSalination for HorticulturalProductivity21 a 24 de Novembro de 2000Antalya, TurquiaOrganização:ISHS – International Society forHorticultural Science

CIHEAM/Mediterranean Agro-nomic Institute of BariInformações:Dr. Serra HepaksoyEge University, Faculty of Agricul-tureDepartment of Horticulture35100 Bornova Izmir TURKEYTel: 90 (232) 388 18 65Fax: 90 (232) 388 18 64 – 388 1865E-mail: [email protected]

XXVII CongressoInterAmericano de EngenhariaSanitária e AmbientalLas Americas y la Acción por elMedio Ambiente en el Milenio3-8 Dezembro 2000Porto Alegre, Rio Grande do Sul,BrasilInformações:ABES - Sede NacionalAv. Beira Mar, 216 – 13º AndarRio de Janeito – RJ – 20021 060 –BrasilTel: +55 (21) 210 3221 R 201/215Fax: +55(21) 262 6838e-mail: [email protected]://www.abes-dn.org.br

International Conference onHydrological Challenges inTransboundary Water Re-sources Management25 – 27 Setembro 2001Koblenz, Federal Republic ofGermanyOrganização:National Committee of the FederalRepublic of Germany for theInternational HydrologicalProgramme of UNESCO and theOperational Hydrology Programmeof WMOInformações:Professor Dr. K. HofiusBundesanstalt für GewässerkundeIHP/OHP-SekretariatPostfach 20025356002 KoblenzGermanyTel: +49 261 1306 5313 / 5440;Fax: +49 261 1306 5422e-mail: [email protected]: http://www.bafg.de

VII Conferência Nacional sobre

a Qualidade do Ambiente18 – 20 Abril 2001Universidade de AveiroInformaçõesVilma SilvaDepartamento de Ambiente eOrdenamento – Universidade deAveiroTel: 234 370 200; Fax: 234 429290e-mail: [email protected]: http://www.dao.ua.pt/setima

International Conference onSaltwater Intrusion and CoastalAquifers-monitoring, Modelingand Management (SWICA-M3)18-25 Abril 2001Essaouira, MorrocosInformações:Prof. Alexander ChengDepartment of Civil & Environmen-tal EngineeringUniversity of DelawareNewark, Delaware 19716, USATel: 1-302-831-6787; Fax: 1-302-831-3640e-mail: [email protected]

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 15

PROGRAMA DE PÓS –GRADUAÇÃO “Água, Ambiente eDesenvolvimento”Departamento de EngenhariaCivil da Universidade de coimbra

2000 – 2002

5º MESTRADO EM HIDRÁULICA,RECURSOS HÍDRICOS EAMBIENTE

CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO:

Pós-graduação em Qualidade daÁgua e Controlo da PoluiçãoPós-graduação em HidráulicaUrbanaPós-graduação em Recursos eAproveitamentos HidráulicosPós-graduação em Hidráulica,Recursos Hídricos e Ambiente

OBJECTIVOS E ESTRUTURA

O 5º programa de pós-graduação em“Água, Ambiente eDesenvolvimento” mantém osobjectivos dos programasanteriores, isto é, proporcionar umasó l ida formação de base emHidráulica, Recursos Hídricos eAmbiente e dar a conhecer técnicasavançadas em Engenharia ecritérios recentes para o projecto ea gestão de sistemas de recursoshídricos, obras hidráulicas, redes deabastecimento e drenagem deáguas, estações de tratamento deáguas de abastecimento eresiduais, e o tratamento deresíduos sólidos.

Pretende-se fundamentalmenteproporcionar uma formaçãoadequada para todos aqueles queexercem, ou venham a exercer,actividades de nível elevado, emgabinetes de projecto e emorganismos oficiais.

Complementarmente, pretende-seestabelecer no Curso de Mestradoo contacto com a investigação,especialmente para todos aquelesque tencionam seguir uma carreirade ensino e investigação.

O conjunto das disciplinasoferecidas é agrupado em trêsmódulos com a seguinte estrutura:

Módulo 1 (4 disciplinas):

- Análise Matemática e Estatística

- Métodos Numéricos

- Hidrodinâmica

- Investigação Operacional

Módulo 2 (13 disciplinas):

- Direito da Água e do Ambiente

- Gestão dos Recursos Hídricos

-Impacto Ambiental de Obras

Hidráulicas

- Hidrologia

-Tratamento de Águas de

Abastecimento

- Tratamento de Águas Residuais

- Tratamento de Resíduos Sólidos

- Modelação Ecológica

- Aproveitamentos Hidráulicos

- Sistemas Fluviais e Marítimos

- Sistemas de Abastecimento de Água

- Sistemas de Drenagem

- Gestão de Redes

Módulo 3 (2 disciplinas):

- Introdução à Investigação

- Seminário

Outras disciplinas:

- SIG em Hidráulica, Recursos Hídricos

e Ambiente

CURSO DE MESTRADO

O Curso de Mestrado em Hidráulica,Recursos Hídricos e Ambientecompreende uma parte escolar e aelaboração de uma dissertação. Aparte escolar é constituída pordisciplinas obrigatórias e disciplinasde opção. São obrigatórias asdisciplinas do módulos 1 e 3. Asdisciplinas de opção encontram-seagrupadas no módulo 2. Aconclusão do curso implica aaprovação em todas as disciplinasobrigatórias e em dez disciplinasescolhidas livremente pelo aluno deentre as treze disciplinas de opçãooferecidas, a que correspondem 22unidades de crédito.

CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Em simultâneo com o Curso deMestrado funcionarão quatro Cursosde Pós-graduação com as seguintesestruturas:

Pós-graduação em Qualidade daÁgua e Controlo da PoluiçãoCompreende as disciplinas Direitoda Água e do Ambiente, ImpactoAmbiental de Obras Hidráulicas,Tratamento de Águas deAbastecimento, Tratamento deÁguas Residuais, Tratamento deResíduos Sólidos, ModelaçãoEcológica e mais uma disciplinaescolhida livremente pelo aluno deentre as sete restantes oferecidasno módulo 2, a que corresponde umtotal de 8,4 unidades de crédito.

Pós-graduação em HidráulicaUrbanaCompreende as disciplinas Direitoda Água e do Ambiente, ImpactoAmbiental de Obras Hidráulicas,Hidrologia, Sistemas deAbastecimento de Água, Sistemasde Drenagem, Gestão de Redes emais uma disciplina escolhidalivremente pelo aluno de entre assete restantes oferecidas no módulo2, a que corresponde um total de8,4 unidades de crédito.

Pós-graduação em Recursos eAproveitamentos HidráulicosCompreende as disciplinas Direitoda Água e do Ambiente, Gestãodos Recursos Hídricos, ImpactoAmbiental de Obras Hidráulicas,Hidrologia, AproveitamentosHidráulicos, Sistemas Fluviais eMarítimos e mais uma disciplinaescolhida livremente pelo aluno deentre as sete restantes oferecidasno módulo 2, a que corresponde umtotal de 8,4 unidades de crédito.

Pós-graduação em Hidráulica,Recursos Hídricos e AmbienteA conclusão deste curso de pós-graduação implica a aprovação emdoze das treze disciplinasoferecidas no módulo 2 e noSeminário do módulo 3, a quecorresponde um total de 16,4unidades de crédito.

CALENDÁRIO

Módulo 1: entre 16 de Outubro e 16de DezembroMódulo 2: entre 05 de Janeiro e 30de JunhoMódulo 3: entre 06 de Julho e 28 de

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16 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

Internet

COASTAL GUIDE

Portal dedicado às zonas costeirascom diversos links para instituiçõese associações internacionais, sitescom informação sobre eventos arealizar, sites com informaçãosobre zonas costeiras,fornecedores de software,fornecedores de equipamento,grupos de discussão, entre outros.

KeyWATER

KeyWATER é uma iniciativa inde-pendente, não comercial, parcial-mente financiada por projectos daComissão Europeia. http://keywater.euro.net.

AQUATECH

www.aquatech-rai.com Centro decomunicação do sector internaci-onal de tecnologia da água egestão da água.

Julho

Candidaturas: até 16 de Setembrode 2000Início dos Curso de Mestrado: 16 deOutubro de 2000Início dos Cursos de Pós-graduação: 05 de Janeiro de 2001

As aulas decorrerão à sexta-feira eao sábado (manhã).

INFORMAÇÕES

Rita PortugalPrograma de Pós-graduação, “Água,Ambiente e Desenvolvimento”Laboratório de Hidráulica, RecursosHídricos e AmbienteDepartamento de Engª CivilUNIVERSIDADE DE COIMBRA,Pólo II3030-290 COIMBRATel. 239.797.158 – Fax. 239.797.156E-mail: [email protected]

Inte

rnet

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 17

Jornal de Notícias, 28 de Janeiro de 2000

Imp

rensa

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18 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

Diário de Notícias, 12 de Fevereiro de 2000

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 19

Diário de Notícias, 15 de Março de 2000

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20 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

Público, 18 de Março de 2000

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 21

Diário de Notícias, 22 de Março de 2000

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22 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 103

Diário de Notícias, 22 de Março de 2000

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Boletim Informativo nº 103 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 23

Novos associados

Associados colectivos

191 IRAR - Instituto Reguladorde Águas e Resíduos

192 Aqualogus

Associados singulares

1431 Idália Maria MendesRaposo

1432 Sara Maria Grácio Cerdeira1433 José Eduardo da Cunha

Sampaio1434 Katharine Gail Cavaleiro

Soares1435 Rita João Alves da Cunha1436 Elza Maria R. Durães

Ferraz1437 Carla Cristina V. Pinto

Midães1438 Sofia Simões Franco

Ferreira1439 Maria Ivone Rodrigues

Gonçalves1440 Paulo Jorge Norte

Castanheira1441 Ana Rosário Oliveira

Gonçalves1442 António Jorge C. Lourenço

Branco1443 Sónia Maria Elói Amaro1444 Ana Rita G. N. Lopes

Salgueiro1445 Maria Inês Rodrigues

Gonçalves1446 Hugo Ricardo Silva Dias1447 Mário Alexandre Enes

Rebola1448 Joana Loft Sérgio1449 Fernando Miguel dos

Santos Nascimento1450 Carla Alexandra Gonçalves

Correia

No

vos A

ssociad

os