boletim informativo maio 2012

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RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | PARANÁ | SÃO PAULO | DISTRITO FEDERAL | PERNAMBUCO | PIAUÍ BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA | EDIÇÃO Nº 02 - MAIO DE 2012 É preciso investir para se chegar a uma posição confortável entre os países industrializados Excellencia ll DESTAQUES 1 Ao final de 2011, o nosso País foi apontado pela empresa de consultoria e pesquisa Economist Intelligence Unit (EIU) como a sexta maior economia mundial, o que equivale dizer o sexto maior PIB medido em dólares à taxa de câmbio corrente. Conhecendo o Brasil como a senhora conhece, nós temos mesmo motivos para celebrar? Algum motivo temos para nos orgulharmos de ser a sexta economia do mundo. Mas quando se vê que 3,4 milhões de crianças em idade escolar estão fora da escola, é um número que alarma e entristece e não condiz com a posição confortável de sexta economia do mundo. Além do mais, nós temos uma dívida muito grande com a questão habitacional. O déficit habitacional brasileiro é muito elevado. Claro que o esforço que vem sendo feito com os programas para resolver esse déficit são importantes e as ações no sentido de resolver esse problema devem continuar. Vale reconhecer também, no campo da produtividade, que a logística em nosso pais é altamente deficiente e muito cara. Nós também temos uma concentração equivocada no sistema de transporte rodoviário e esquecemos de fazer investimentos em setores que são mais eficientes e baratos, como os casos da hidrovia e ferrovia. Um país de dimensão continental poderia desafogar as rodovias através de investimentos inteligentes e pontuais no sistema de rede ferroviária e também de hidrovias. Também temos um déficit muito grande na questão tecnológica, na qual, agora, finalmente, está se descobrindo a necessidade de uma interação maior com os países desenvolvidos. Por isso estamos estimulando os jovens com essas bolsas de estudos que estão sendo concedidas por medidas do governo. Mas é preciso investir muito mais no ensino técnico profissionalizante para adaptar o País às necessidades e às demandas que a geração precisará para responder e chegar numa posição mais confortável no ranking dos países industrializados. Entre os setores mais carentes de investimentos hoje, quais são, na sua opinião, os que lideram a lista. Continuam sendo, Saúde, Educação, Segurança, ou a par disto, precisamos urgentemente de recursos em áreas que determinam o desenvolvimento, como a tecnologia e a inovação, por exemplo? Todos os países que tiveram crescimento notável e, inclusive, fizeram reconversão econômica, como foram os casos da Finlândia, Coreia do Sul e Irlanda, apenas para citar três exemplos específicos, deram prioridade total ao investimento em educação nos três níveis. O que fez a diferença no sistema produtivo foi exatamente apostar todas as fichas em preparar a educação em todos os graus: básico, médio e ensino superior, além de um investimento muito grande na área do ensino técnico e profissional. Olhar esses casos de sucesso é uma forma de o Brasil encontrar também sua receita própria, mas olhando também para o que esses países fizeram para superar dificuldades e conquistar um espaço significativo no mundo globalizado. A Finlândia, que era um país de produção primária importante, como papel e celulose, hoje é um exportador de tecnologia, é sede da Nokia, que é a maior empresa de telefonia do mundo. Mesma coisa com a Coreia do Sul, com investimentos maciços em tecnologia, e a própria Irlanda, que também se notabiliza pelo investimento que fez na área da educação. Então, são nesses setores nos quais temos que ter investimentos maiores para chegar a um patamar mais elevado no setor de desenvolvimento. (Cont. pag. 3) senadora Ana Amélia Lemos (PP) concedeu Aentrevista ao Excellencia para falar sobre a realidade social e econômica do Brasil, além de destacar questões internacionais. Ela também lembra a pesada carga tributária brasileira e a permanente denúncia que tem feito sobre o risco de desindustrialização. Foto: Geraldo Magela ARTIGO Medidas tributárias trazem insegurança a empresários Página 2 ENTREVISTA Lei auxilia empresas a superar períodos de crise Página 5 grupovillela.com.br REPORTAGEM Novo ponto eletrônico começou a operar Página 7

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Boletim Informativo Maio 2012

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Page 1: Boletim Informativo Maio 2012

RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | PARANÁ | SÃO PAULO | DISTRITO FEDERAL | PERNAMBUCO | PIAUÍ

BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA | EDIÇÃO Nº 02 - MAIO DE 2012

É preciso investir para se chegar a uma posiçãoconfortável entre os países industrializados

Excellenciallll

DESTAQUES

1

Ao final de 2011, o nosso País foi apontado

pela empresa de consultoria e pesquisa

Economist Intelligence Unit (EIU) como a

sexta maior economia mundial, o que

equivale dizer o sexto maior PIB medido em

dólares à taxa de câmbio corrente.

Conhecendo o Brasil como a senhora

conhece, nós temos mesmo motivos para

celebrar?

Algum motivo temos para nos orgulharmos de

ser a sexta economia do mundo. Mas quando se

vê que 3,4 milhões de crianças em idade

escolar estão fora da escola, é um número que

alarma e entristece e não condiz com a posição

confortável de sexta economia do mundo. Além

do mais, nós temos uma dívida muito grande

com a questão habitacional. O déficit

habitacional brasileiro é muito elevado. Claro

que o esforço que vem sendo feito com os

programas para resolver esse déficit são

importantes e as ações no sentido de resolver

esse problema devem continuar. Vale

reconhecer também, no campo da

produtividade, que a logística em nosso pais é

altamente deficiente e muito cara. Nós também

temos uma concentração equivocada no

sistema de transporte rodoviário e esquecemos

de fazer investimentos em setores que são mais

eficientes e baratos, como os casos da hidrovia

e ferrovia. Um país de dimensão continental

poderia desafogar as rodovias através de

investimentos inteligentes e pontuais no

sistema de rede ferroviária e também de

hidrovias. Também temos um déficit muito

grande na questão tecnológica, na qual, agora,

finalmente, está se descobrindo a necessidade

de uma interação maior com os países

desenvolvidos. Por isso estamos estimulando

os jovens com essas bolsas de estudos que

estão sendo concedidas por medidas do

governo. Mas é preciso investir muito mais no

ensino técnico profissionalizante para adaptar o

País às necessidades e às demandas que a

geração precisará para responder e chegar

numa posição mais confortável no ranking dos

países industrializados.

Entre os setores mais carentes de

investimentos hoje, quais são, na sua opinião,

os que lideram a lista. Continuam sendo,

Saúde, Educação, Segurança, ou a par disto,

precisamos urgentemente de recursos em

áreas que determinam o desenvolvimento,

como a tecnologia e a inovação, por exemplo?

Todos os países que tiveram crescimento

notável e, inclusive, fizeram reconversão

econômica, como foram os casos da Finlândia,

Coreia do Sul e Irlanda, apenas para citar três

exemplos específicos, deram prioridade total ao

investimento em educação nos três níveis. O

que fez a diferença no sistema produtivo foi

exatamente apostar todas as fichas em preparar

a educação em todos os graus: básico, médio e

ensino superior, além de um investimento muito

grande na área do ensino técnico e profissional.

Olhar esses casos de sucesso é uma forma de o

Brasil encontrar também sua receita própria,

mas olhando também para o que esses países

fizeram para superar dificuldades e conquistar

um espaço significativo no mundo globalizado.

A Finlândia, que era um país de produção

primária importante, como papel e celulose,

hoje é um exportador de tecnologia, é sede da

Nokia, que é a maior empresa de telefonia do

mundo. Mesma coisa com a Coreia do Sul, com

investimentos maciços em tecnologia, e a

própria Irlanda, que também se notabiliza pelo

investimento que fez na área da educação.

Então, são nesses setores nos quais temos que

ter investimentos maiores para chegar a um

patamar mais e levado no setor de

desenvolvimento.

(Cont. pag. 3)

senadora Ana Amélia

Lemos (PP) concedeu Aentrevista ao Excellencia

para falar sobre a realidade social e

econômica do Brasil, além de

destacar questões internacionais.

Ela também lembra a pesada carga

tributária brasileira e a permanente

denúncia que tem feito sobre o risco

de desindustrialização.

Foto: Geraldo Magela

ARTIGOMedidas tributárias trazem insegurança a empresários

Página 2

ENTREVISTALei auxilia empresas a superar períodos de crisePágina 5 grupovillela.com.br

REPORTAGEMNovo ponto eletrônico começou a operarPágina 7

Page 2: Boletim Informativo Maio 2012

2

grupovillela.com.br

EXPEDIENTE

www.grupovillela.com.br

0800 722 01 88

RS | SP | SC | PR | DF | PE | PI

A senadora Ana Amélia Lemos traz nessa edição

do Excellencia uma análise coerente da realidade

brasileira atual, no momento em que ainda

celebramos o fato de termos nos destacado

recentemente como a sexta maior economia do

mundo. A colocação no ranking dos “melhores”

nos envaidece, mas é preciso pensar este novo

momento com muita seriedade.

Acentuam-se os efeitos da crise na Europa

apontando para implicações na economia

mundial. E, embora o governo brasileiro venha

tomando medidas para amenizar estes efeitos, os

indicadores da produção industrial no País revelam

não apenas desaquecimento, mas estagnação

com transparentes reflexos no mercado de

trabalho.

O País espera por medidas mais perenes e

estruturais que torne a produção brasileira mais

competitiva. Ao mesmo tempo, neste cenário

cresce a demanda por competência gerencial

dentro das empresas como uma necessidade

inadiável.

Com a competitividade ganhando níveis elevados,

o Grupo Villela faz investimentos constantes em

profissionais e competências, no sentido de

oferecer serviços de qualidade aos seus clientes

para o aumento da eficiência na gestão.

A inibição da atividade econômica pode adiar

alguns planos no âmbito empresarial. No entanto,

o planejamento e a inteligência gerencial serão

sempre grandes aliados dos empresários,

principalmente em períodos de por o pé no freio.

Planos de viabilidade econômica, administração

estratégica de riscos de investimentos e recursos

humanos são questões que Villela considera

fundamentais para o aperfeiçoamento da gestão

de empresas. Uma companhia forte sobrevive ao

mau tempo, e mesmo que o quadro atual nos seja

favorável, é preciso prever e estar sempre em dia

com o amanhã.

Dr. Renan Villela

CEO Diretor Presidente do Grupo Villela

PALAVRA DO PRESIDENTE ARTIGO

Diego Dias BiedzickiAdvogado Tributarista

Medidas tributárias trazem insegurança a empresários

Pensando no amanhã

BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA

Quem trabalha com Direito Tributário deve estar

percebendo a atual insegurança jurídica que se

apresenta à classe empresarial em nosso País.

Na obtenção dos créditos entendidos como

devidos, o Fisco tem se articulado através de

expedientes, os quais alimentam, entre os

empresários, uma clara sensação de

inquietude.

Em consonância com a moderna legislação,

esgotadas as possibilidades de uma cobrança

extrajudicial, o Poder Público inscreve as

empresas em dívida ativa. A seguir, delega às

suas Procuradorias competentes o compromisso

de buscar os impostos e taxas, em primeira

análise, sonegados pelos empresários,

mediante o ajuizamento de Execuções Fiscais.

Até então, nenhuma novidade é apresentada. No

entanto, segundo a legislação vigente, a correta

sequência de atos processuais que deve

ocorrer é a seguinte: ajuizada a execução fiscal,

o empresário apontado como devedor deve ser

regularmente citado para regularizar o valor

devido ou oferecer garantias à execução que lhe

é dirigida. Nesse momento, é possível discutir

os valores cobrados, mediante embargo ao

executivo fiscal, ou outro instrumento jurídico

cabível.

Contudo, na prática, não é isso que se tem

observado. Os entes de Direito Público (União,

Estado e Município), por vezes, têm-se

utilizado de instrumentos de forma a induzir os

empresários à escolha por uma forma de

pagamento do débito, ainda que este

pagamento possa dificultar, ou mesmo,

inviabilizar a operação empresarial. Tais

ocorrências podem facilmente ser vistas nos

processos físicos atualmente em tramitação

neste Estado. Um exemplo bastante ilustrativo é

o que recorre à penhora dos ativos financeiros

das empresas, ou seja, impõe o bloqueio das

contas bancárias, antes do esgotamento das

diligências do credor na busca pelo crédito.

O Estado que já podia coibir a impressão de

notas fiscais, excluir as empresas dos regimes

especiais de tributação, inscrevê-las no CADIN

(Cadastro Informativo de Créditos não Quitados

do Setor Público Federal) , vedar a expedição de

CND's (Certidão Negativa de Débito), pode,

agora, utilizar-se de mais esse instrumento.

Tem razão o empresário que se vê diante de um

verdadeiro momento de apreensão, pois se

existe uma sequência de atos e meios para

buscar a satisfação dos créditos pretendidos,

tais meios devem ser respeitados em sua

integralidade, ainda que o credor seja o Estado.

Diante deste cenário, o empresário precisa

antecipar-se, adotando uma postura preventiva.

Atualmente, a melhor estratégia reside no

planejamento tributário, pois antevendo os

passos do Fisco, há possibilidade de discutir e

revisar os débitos cobrados.

Foto

: Lia

ne N

eve

s

CEO Diretor-Presidente

Dr. Renan Villela

Diretor Geral

Dr. Mauricio Bendl

Diretora de Marketing

Dra. Jeruza Tomsen Villela

Coordenação de Marketing

João Alfredo Ramos Junior

Designer Gráfico

Marcio Brito Ayres

Assessoria de imprensa

Martha Becker Comunicação Corporativa

Jornalista Responsável

Jane de Castro

Tiragem: 3.000 exemplares

Page 3: Boletim Informativo Maio 2012

ENTREVISTA SEN. ANA AMÉLIA LEMOS

3

mercado. A Argentina, hoje, como se sabe, é a

maior compradora desses produtos. Então, por

ter uma economia exportadora, o Rio Grande do

Sul sofre essas consequências, fato agravado

não só pela questão do custo tributário, mas

também pela logística deficiente e pela questão

do câmbio, que é absolutamente negativo do

ponto de vista da competição.

Como a senhora vê a questão das barreiras

comerciais impostas pela Argentina aos

produtos brasileiros. O que está sendo feito

para que os problemas daí resultantes não

dificultem ainda mais a vida dos nossos

exportadores?

A situação com a Argentina é muito delicada e o

governo, nesse caso, vem sendo um pouco

leniente na ação diplomática. Veja só, no início

deste ano, até fevereiro, houve uma redução de

38% nas exportações para a Argentina na

comparação com o mesmo período do ano

passado. Isso tudo decorrente das questões

relacionadas às barreiras que a Argentina impôs

aos produtos brasileiros. O Rio Grande do Sul,

por ser um Estado exportador, é o mais

impactado e acaba por ter um déficit com a

Argentina na área do comércio muito

significativo. Esse é um fator muito sério que

precisa ser analisado, pois quando você fala

que tem uma redução de 38% na exportação

brasileira não é apenas em relação ao produto

que vai, mas também ao transporte da carga,

portanto, todo o serviço prestado para essa

atividade comercial na relação bilateral. Diante

disso é preciso fazer um esforço grande para

que diplomaticamente se resolva esse

problema. O mercado interno argentino

‘’A situação com a

Argentina é delicada

e o governo sendo

leniente na ação

diplomática.’’

A senhora tem dado especial atenção ao Rio

Grande do Sul, o que os gaúchos reconhecem

e admiram. No seu entender, quais são as

necessidades mais urgentes do Estado e

como isso vem sendo trabalhado?

O Rio Grande do Sul é um estado de vocação

exportadora, tem uma economia muito forte.

Mas, por ser uma economia exportadora, sofre

as consequências determinadas pela política

cambial e pela valorização do real frente ao

dólar, o que retira de cer ta forma a

competitividade. Os gaúchos, como os demais

setores industriais e produtivos, reclamam com

toda razão da pesada carga tributária brasileira.

Claro que é louvável o esforço que o governo

faz, lançando programas de estímulo social

para evitar aquilo que estamos denunciando

a q u i p e r m a n e n t e m e n t e , q u e é a

desindustrialização, só que são medidas

pontuais, elas poderiam ter mais criatividade,

como em relação à desoneração tributária. A

carga tributária é muito pesada. Quando se

discute a questão do vinho, a salvaguarda é o

último instrumento que o setor pede para ser

adotado, porque como o governo não assume a

responsabilidade de reduzir o imposto e o vinho

brasileiro tem carga tributária alta (do custo final

do produto, quase 50% é imposto), não há

necessidade de salvaguarda se o governo

reduzir a tributação sobre o vinho produzido

aqui (vinhos finos e espumantes). Nesse caso

resolveria essa guerra. Mas há também uma

guerra fiscal, na qual os outros estados

oferecem aquilo que o Estado, pela sua situação

financeira, muito precária, não pode oferecer.

Isso cria uma posição muito desvantajosa. O

Rio Grande do Sul, por exemplo, perdeu a Ford

para a Bahia, que agiu com muita competência,

além de outros empreendimentos importantes.

Agora, pelo fato de o Rio Grande do Sul estar

muito próximo da Argentina, está correndo o

risco de perder para o País vizinho indústrias

muito importantes, como no setor de máquinas

agrícolas. A Argentina está fazendo um jogo

para atrair essas empresas, oferecendo seu

Cont.

Foto: Waldemir Barreto

já vem sofrendo as consequências

dedesabastecimento e a situação vai se agravar

por que não é de uma hora pra outra que o País

vizinho vai passar por um processo de

industrialização, como quer a Presidente

Cristina Kirchner. Isso é um processo lento.

Aliás, aqui no Plenário do Senado, quando

esteve presente o embaixador da Argentina,

Luis Maria Kreckler, para ouvir o discurso do

Senador Roberto Requião (PMDB-PR), que fez

um manifesto a favor da Argentina, solidário na

disputa com a Inglaterra pelas lhas Malvinas, eu

apresentei apoio ao requerimento do senador e

manifestei publicamente que esta solidariedade

tem que ser também compartilhada com uma

reciprocidade na área do comércio, que eles

também têm que melhorar a relação com o

Brasil nesse campo. Vale lembrar que, para

discutirmos a questão das barreiras argentinas,

foi aprovado em fevereiro requerimento de

minha autoria na Comissão de Relações

Exteriores (CRE). Foram convidados o ministro

do Desenvolvimento, Indústria e Comércio,

Fernando Pimentel, o subsecretário-geral da

América do Sul, Central e do Caribe do

Ministério das Relações Exteriores, embaixador

Antônio José Ferreira Simões, o presidente da

Federação das Indústrias do Estado de São

Paulo (FIESP), Paulo Skaf, o presidente da

Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul

(Fiergs), Heitor Müller, o presidente da

Associação Brasileira dos Transportadores

Internacionais (ABTI), José Carlos Becker, e

presidente da Federação das Indústrias de Santa

Catarina (Fiesc), Glauco José Corte.

Page 4: Boletim Informativo Maio 2012

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O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati,

participou da reunião-almoço na Federação

das Associações Comerciais e de Serviços

do Rio Grande do Sul(Federasul), na última

dia 28, com a presença de empresários,

políticos e autoridades. Durante o encontro,

For tunati falou sobre a atual gestão,

investimentos, obras e projetos estruturantes

em andamento que preparam a capital para o

futuro, considerando eventos como a Copa

do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016. Na foto,

o diretor Geral do Grupo Villela, Maurício

Bendel, cumprimenta o prefeito pouco antes

do início do evento.

NOTÍCIAS

Preparando o futuro Polícia Acidentária vai responsabilizar os culpados por acidentes do trabalho

Em palestra realizada no dia 12/4, na Associação

Comercial e Industrial de Camaquã/RS, o diretor

presidente do Grupo Villela, Renan Villela,

abordou questões referentes a “Débito e Crédito”

nas empresas. O evento, que reuniu associados,

empresários da região e secretários municipais,

teve em sua abertura a palavra do presidente

Paulo Santos. Também estavam presentes o

presidente do Conselho Deliberativo, Klaus

Gutheil, e demais diretores da ACIC.

Débito X Crédito

Com sua criação proposta em meados do ano

passado pela Superintendência Regional do

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no Rio

Grande do Sul, o projeto piloto da Polícia

Acidentária está prestes a se concretizar.

Recentemente, no município de Caxias do Sul,

entidades do trabalho e órgãos públicos

reuniram-se para discutir a execução desta

proposta. Ela será realizada por policiais civis,

com a finalidade de cuidar exclusivamente de

acidentes de trabalho, responsabilizando os

culpados, individualmente, e não apenas as

empresas, com abrangência estadual.

Segundo o advogado e diretor do Grupo Villela,

Juliano Bacelo, os empresários devem ficar

atentos com essa medida, que, na sua opinião,

virá contribuir de forma positiva para a

diminuição dos números registrados em

acidentes do trabalho.

“Certamente haverá mais rigor no que trata de

medidas preventivas, fazendo com que as

empresas se obriguem a fazer investimentos e

qualificar melhor sua gestão da Segurança do

Trabalho”, considera Bacelo. “Nós temos

aler tado nossos clientes no sentido da

prevenção. Para isso, fazemos diagnósticos

preventivos minuciosos dentro das empresas,

chamando a atenção para situações que

normalmente não são encaradas como

perigosas, mas que com um olhar mais técnico,

podem ser consideradas de extremo risco”.

Bacelo elogia a iniciativa do Ministério do

Trabalho e Emprego por propor a execução de

um projeto que só trará benefícios para o

trabalhador e seus empregadores, punindo os

responsáveis em relação aos acidentes, mas,

sobretudo, combatendo suas causas.

A Justiça Federal deferiu ação interposta pelo

Grupo Villela, que suspende em caráter liminar,

o recolhimento do Funrural (Fundo de

Assistência ao Trabalhador Rural), em nome de

Aline Alves Scarpellini Campos. A mesma

recolhia a obrigação como pessoa física

empregadora rural, a qual incidia sobre a

emissão de cada nota fiscal de produtor. Com o

deferimento, a empreendedora deixará de

recolher sem possibilidade de sofrer qualquer

restrição por parte do Fisco. A decisão, tomada

como base no pronunciamento do STF sobre a

inconstitucionalidade da contribuição, foi

anunciada no dia 19/03/2012, pela Juíza

Federal Substituta, Ana Maria Wickert Theisen,

da Vara Federal de Porto Alegre. Aline Alves

Scarpellini Campos é empresária, sócia da

Comércio de Alimentos Castanheiros Ltda com

sede em Cruz Alta/RS.

Inconstitucionalidade

O diretor presidente do Grupo Villela, Renan

Villela e o diretor-geral, Maurício Bendl,

participaram, em 17/4, no município de

Gravataí (RS), do primeiro programa da série

“Debates pelo Rio Grande”, promovido pela

Rádio Gaúcha (RBS).

Apresentado pelo jornalista e comunicador

Lasier Martins, o programa vai percorrer 20

cidades do interior gaúcho debatendo os

principais problemas apontados pelas

comunidades, como infraestrutura, saúde,

educação, entre outras questões econômicas e

sociais locais.

Durante o evento, convidado a falar a respeito

das colocações dos debatedores sobre a

situação de dívidas do município e a falta de

investimentos principalmente no segmento do

comércio em Gravataí, Bendl apontou a pesada

carga fiscal.

“Temos comprovado e atestado que um dos

grandes ônus aos empresários de pequeno,

médio e grande portes, é o chamado Custo

Brasil. Esta situação resulta em uma asfixiante

carga tributária, falta de incentivos fiscais e

linhas de crédito, o que se traduz em grandes

dificuldades à classe empreendedora”.

Ao final do programa, Renan Villela foi chamado

para entregar uma placa homenageando os

painelistas.

Estavam presentes na platéia o prefeito Acimar

Silva, deputados, lideranças da região,

professores, estudantes da Ulbra, entre outros

convidados .

Grupo Villela participa do “Debates

pelo Rio Grande”

Foto: Agência Edison Castencio

Foto: Manoela Crespo

Page 5: Boletim Informativo Maio 2012

O empresário deve se socorrer da Recuperação

Judicial quando não é mais possível cumprir as

obrigações civis, trabalhistas e tributárias sem a

busca do crédito em outras fontes. Tal situação

coloca em risco constante a sustentabilidade da

empresa, uma vez que começam a surgir os

protestos e as restrições de crédito, o que acaba

por “engessar” a empresa, tornando inevitáveis

os pedidos de falência. Com a Recuperação

Judicial os riscos de perda do negócio são

minimizados de forma contundente, já que, uma

vez apresentado e aprovado o plano de

viabilidade econômica, as dívidas ficam

suspensas pelo prazo de 180 (cento e oitenta)

dias, o que permite dar fluxo de caixa à

sociedade empresária e, por consequência,

fazer cumprir o plano de Recuperação Judicial.

Que requisitos competem favoravelmente

para o deferimento do pedido?

Os requisitos que devem ser observados para o

deferimento do pedido de Recuperação Judicial

versam, principalmente, sobre a viabilidade do

negócio. Se a empresa é economicamente

viável e possui perspectivas financeiras

razoáveis, levando em consideração a

capacidade de cumprimento do plano de

Recuperação Judicial, não há por que o pedido

ser indeferido.

Trata-se de uma lei específica com

procedimentos e prazos diferenciados de

outras matérias jurídicas. Em função disso,

que profissional do Direito estará apto a

prestar a assessoria adequada?

Para o bom andamento da Recuperação Judicial

o profissional do Direito necessita de

conhecimento específico e profundo da Lei

11.101/95 e de vasta experiência na área de

direito empresarial, uma vez que o diagnóstico

da empresa a ser recuperada é de vital

importância. Além disso, é extremamente

necessário o suporte de uma estrutura

profissional na área contábil, econômica e

financeira para que a elaboração do plano de

Recuperação Judicia l seja v iável e,

consequentemente, possa ser cumprido.

5

grupovillela.com.br

Lei auxilia empresas a superar períodos de criseO advogado Diego Labarthe, especialista em Direito Empresarial e Processual Civil e diretor do Grupo Villela, fala em entrevista ao Excellencia sobre a lei de Recuperação Judicial e explica como ela pode ser uma aliada das empresas em dificuldades.

Qual o objetivo da lei? O que o Judiciário

propõe com o texto?

Ao elaborar a Lei n. 11.101/2005 o Legislador

se preocupou, fundamentalmente, em montar

um plano eficaz de revitalização da sociedade

empresária, visando nitidamente, ao final, o

cumprimento do Princípio da Função Social da

Empresa. A verdade é que a antiga Lei de

Falências não se preocupava efetivamente em

recuperar a empresa, mas sim em estancar

momentaneamente uma situação crítica, na

tentativa de dar fôlego à empresa para, se

possível, e sem um plano viável, evitar ou

suspender um processo de falência. Por outro

lado, na Recuperação Judicial, o Legislador

busca a todo o momento viabilizar a

manutenção das atividades da sociedade

empresária.

A lei em vigor desde 2005 ainda é pouco

conhecida no Brasil por parte dos

empresários que poderiam ser beneficiados

pela Recuperação Judicial, segundo dados da

Serasa Experian. O momento econômico

vivido pelo Brasil, de continuado crescimento

nos últimos anos, pode ter contribuído para a

pouca informação sobre o tema?

O momento econômico favorável vivido pelo

Brasil contribui sim para a não utilização da

Recuperação Judicial pelos empresários.

Ocorre que com a grande quantidade de crédito

disponível no mercado, o empresário se

socorre das instituições financeiras para obter

capital e cumprir suas obrigações. Neste

sentido, tendo em vista o lucro gerado por tal

operação e a força das instituições financeiras

em todas as esferas, não há interesse na

divulgação dos benefícios trazidos pela Lei

11.101/2005.

Muitos empresários confundem a nova lei

com a antiga concordata. Em que pontos a

legislação evoluiu?

A confusão criada pela falta de informação a

respeito da Lei 11.101/95 é nítida. A experiência

vivida pelo empresariado brasileiro relativamente

à vetusta Lei de Falências é que a concordata

não servia para recuperar a empresa, mas sim

como uma maneira legal de “falir com

dignidade”. O fato é que, na maioria dos casos,

e esta é ainda a visão do empresário, a

concordata levava à falência. No que se refere à

evolução da legislação, a Recuperação Judicial

é mais favorável quanto aos prazos,

maleabilidade de negociação e na quitação das

dívidas tributárias. Contudo, o grande

progresso da Lei 11.101/95 se deu nos critérios

de viabilidade da Recuperação Judicial. No

instituto da Concordata, por se tratar de uma

espécie de “favor legal”, não havia critérios

econômicos e financeiros para a concessão

desta, ou seja, todas as empresas poderiam

usufruir de tal benefício. Na Recuperação

Judicial, é condição legal que seja elaborado e

apresentado ao juízo um plano de viabilidade

econômica para garantir que, ao final, a

empresa seja recuperada. Portanto, a grande

evolução da legislação versa sobre a eficácia da

lei. Não há mais a primazia do direito dos

credores, mas sim a intenção de proporcionar a

preservação da empresa.

Em que momento o empresário deve buscar o

recurso?

ENTREVISTA DIEGO LABARTHE - Advogado e Diretor Jurídico do Grupo Villela

‘’O plano de viabilidade

econômica pode

garantir a recuperação

de empresas.’’

Foto: João Alfredo Ramos Jr.

Page 6: Boletim Informativo Maio 2012

6

Rede de Negócios

O Grupo Villela lançou um novo serviço no

Núcleo Empresarial. O Laudo Econômico-

Financeiro para Empresas é uma análise prévia

da companhia, que tem como objetivo o

planejamento das ações na gestão. Com esse

instrumento, o empresário terá à sua

disposição informações sistematizadas que

aumentarão o índice de sucesso das decisões,

min imizando os r iscos. Ass im, o

empreendedor ficará mais seguro ao se decidir

entre, por exemplo, uma negociação

administrativa ou judicial, se será preciso

investir em alterações de processos

administrativos ou se precisará recorrer a

recursos como o da Recuperação Judicial,

entre outros.

Laudo vai apoiar empresas na tomada de decisões

O laudo também serve como instrumento de

apoio ao gestor nas decisões sobre

investimentos. Avalia o plano a ser realizado,

demonstrando a viabilidade ou inviabilidade do

projeto (o que fazer com o dinheiro). É

importante, também, para propor metas que

visam a melhora na saúde financeira da

empresa, propondo mudanças na estrutura

financeira e de capital, planos para diminuição

de custos e aproveitamento das oportunidades

existentes no setor.

O economista Ricardo Munzert explica que, na

prática, é realizada, inicialmente, uma análise

da empresa com base em suas demonstrações

contábeis e nas informações sobre a gestão que

forem apresentadas. Em seguida, é elaborado

um laudo do setor, identificando suas

características, dificuldades e oportunidades

dentro da conjuntura econômica.

Segundo Munzer t, consta ainda deste

documento dados sobre a empresa, inclusive

com análise de índices financeiros, calculados

com base nas informações das demonstrações

contábeis, e análise da gestão. “A atividade

empresarial gera desafios, e a análise de

especialistas de mercado colabora para uma

correta tomada de decisões do gestor, fator

fundamental para o crescimento controlado das

empresas, agregando valor aos sócios e

diminuindo os riscos”, conclui.

Omar Tomalih Advogado

Diretor da T3 International de Baln. Camboriú/SC

Reunião de habilidades complementares|

“Considero a associação à Rede de

Negócios do Grupo Villela, antes de tudo,

uma opção estratégica. Associar-se a uma

rede de atuação nacional por si só já se

justificaria, à medida que abre uma nova e

ampla frente de oportunidades e de

negóc ios . Mas não é só isso ;

consideramos que essa aproximação

resulta na reunião de habilidades

complementares: de um lado, o nosso

grande conhecimento das peculiaridades

do segmento aliado à noção exata das

necessidades de nossos clientes e, de

outro lado, o completo portfólio de

serviços do Grupo Villela, prestados por

uma equipe inovadora e multidisciplinar. “

Page 7: Boletim Informativo Maio 2012

7

Mensagem Bíblica

Mateus 4.4.

"As pessoas precisam mais que de pão

para a sua vida;

elas precisam se alimentar de cada palavra

proveniente de Deus".

REPORTAGEM

‘’Será bom para o

empregado, mas

também para o

empresário.’’

Depois de cinco adiamentos, novo ponto eletrônico começou a operarO Sistema de Registro de Ponto Eletrônico

(SRPE) entrou em vigor no dia 2/4, valendo

para empresas com mais de 10 empregados,

as quais já utilizavam o equipamento eletrônico

para o registro da jornada de trabalho. Estima-

se que pelo menos 400 mil empresas dos

segmentos da indústria, comércio e serviços,

além dos setores financeiro, de transportes, de

construção, de comunicações, de energia, de

saúde e de educação tiveram que se adaptar.

A implantação do novo sistema, que permite a

impressão de comprovantes de entrada, saída e

intervalos no trabalho, já estava prevista desde a

publicação da resolução 1510, expedida pelo

Ministério do Trabalho em 2009, mas foi adiada

por cinco vezes, até a confirmação feita em

28/12/2011 com a publicação da portaria nº

2.686, do MT, no Diário Oficial da União.

Para o empresário Vitus Klarmann, de Porto

Alegre/RS, cuja empresa presta serviços de

implantação do sistema, o principal avanço foi a

padronização de relatórios e dos layouts de

arquivos que cada equipamento grava. “É um

avanço importante,evita a fraude e facilita a

fiscalização”, avalia.

Há, no entanto, questões passíveis de revisão,

segundo Klarmann. Para ele, o principal ponto

negativo é a necessidade da impressão de um

ticket em papel. “Não acredito que o funcionário

guardará a grande quantidade de tickets emitida

e a demanda por papel representará mais um

custo operacional”, declara. “Poderia ter havido

a padronização sem a impressão de tickets

resultando nos mesmos benefícios”, conclui.

Um maior controle e a coibição de fraudes é o

avanço também apontado pelo Técnico em

Segurança do Trabalho do Grupo Villela,

Alexsandro Alber to Penha. Ele destaca,

entretanto, que o maior impacto do novo ponto

eletrônico incidirá na prova da reclamatória

trabalhista, a qual terá um respaldo muito maior

à medida que o comprovante ficará com o

empregado e a empresa com o espelho, sendo

que ambos terão de coincidir. Para Penha, “será

bom para o empregado, que terá maior controle

sobre suas horas extras e até mesmo,

condições de verificar se está sendo lesado ou

não”, mas também para o empresário “visto

que não irá pagar pelas horas extras não

realizadas - como ocorre normalmente perante

a Justiça do Trabalho.”

A próxima etapa atingirá as empresas do

segmento agroeconômico, as quais terão que

se adaptar a partir de 1º/6, seguidas pelas micro

e pequenas empresas a partir de 3/9.

Foto

: João A

lfredo R

am

os Jr.

Foto

: João A

lfredo R

am

os Jr.

Page 8: Boletim Informativo Maio 2012

Ramo: Indústria Calçadista

Faturamento Anual: R$ 7.000.000,00

Nº de Funcionários: 90

Valor: R$ 9.000.000,00

Local: Serra Gaúcha - RS

INDÚSTRIA CALÇADISTA

CENTERCON - CENTRO CONTÁBIL

Rua Padre Leal, 598, Centro, Parnaíba - PI

Fone: 86 3321.1804 | [email protected]

8

grupovillela.com.br

REDE DE NEGÓCIOSCLASSIFICADOS

Ramo: Loja de Brinquedos

Faturamento Anual: R$ 848.227,56

Valor: R$ 600.000,00

Local: Farroupilha - RS

LOJA DE BRINQUEDOS

Ramo: Farmácia de Manipulação

Faturamento Anual: R$ 7,2 milhões

N° funcionários: 65

Valor: 12 milhões

Local: Pelotas - RS

FARMÁCIA

Ramo: Indústria de Antenas

Faturamento Anual: R$ 900.000,00

N° funcionários: 12

Valor: 70mil

Local: Alvorada - RS

FÁBRICA DE ANTENAS

Acesse o site da REDE DE NEGÓCIOS: grupovillela.com.br/rede/

PR CONSULTORES ASSOCIADOS SS LTDA.

Av. Sen. Arêa Leão, 1500, sl. 16, J. Club, Teresina - PI

Fone: 86 3233.6768 | [email protected]

ESCRITÓRIO CENTRAL

Rua Brig. Jordão, 498, Campos do Jordão - SP

Fone: 12 3662.4022

www.escritoriodecontabilidade.com

T3 INTERNATIONAL

Av. Brasil, 1148 sl. 16, Baln. Camboriú - SC

Fone: 47 3367.3780 | www.t3intl.com

SANTA CRUZ DO SUL - RS

Rua Marechal Floriano, nº 607 / sala 420

Bairro: Centro

Fone: 51 3715.1610

Email: [email protected]

SANTA VITÓRIA DO PALMAR - RS

Rua Gen. Osório, nº 1693

Bairro: Centro

Fone: 53 3263.2105

Email: [email protected]

FRANQUIA GRUPO VILLELA

T 3 I N T E R N A T I O N A LT 3 I N T E R N A T I O N A L