boletim informativo edição:02/junho-julho ano:2020 ......aprovação da lei n.º 10/18, de 26 de...
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UM MECANISMO PRÁTICO QUE PERMITE A FACILITAÇÃODA EXECUÇÃO DOS INVESTIMENTOS APROVADOS E REGISTADOS
JANELA ÚNICA DO INVESTIMENTO
PARA PRODUÇÃO DE UVAEM GRANDE ESCALA
REPATRIAMENTO DECAPITAIS
Agrolíder investe USD 15 milhões Shoprite repatria USD 34 milhões
BOLETIM INFORMATIVO Edição:02/Junho-Julho Ano:2020
www.aipex.gov.ao I [email protected]
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IMPULSIONAR OINVESTIMENTO PRIVADO
E INTERNACIONALIZARO TECIDO EMPRESARIAL
ANGOLANO>>> 4
António Henriques da Silva (PCA da AIPEX)
www.aipex.gov.ao
O parceiro quevocê busca parainvestimentos e
exportações
ANGOLA
HÁ NECESSIDADE
DE ATRAIR
INVESTIMENTO PRIVADO
EM PRATICAMENTE
TODOS OS DOMÍNIOS
DA NOSSA ECONOMIA
‘‘
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
2 I AIPEX l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l
João Manuel Gonçalves Lourenço
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA
www.aipex.gov.ao
AUTORIA
ANO
Nº
COORDENAÇÃO
SUPERVISÃO
DISTRIBUIÇÃO
CONTACTO
AIPEX
2020
002
Departamento de Promoçãoe Captação de Investimento
Departamento de Promoçãoe Captação de Investimento
Conselho de Administração
(+244) 222 391 434(+244) 222 331 252
Email: [email protected]
RUA KWAME N’KRUMA Nº8MAIANGA - LUANDA
REPÚBLICA DE ANGOLA
WWW.AIPEX.GOV.AO
CONTEÚDO
Mensagem do PCA
Implementação da JUI
Embaixador Português recebidona AIPEX
Análise da campanha agrícola2018/19
Dados Estatíscos de Junho/20
Agrolíder investe mais USD 15Milhões para a produção de uvaem grande escala
Shoprite Angola repatria USD 34 Milhões
JANELA ÚNICA DO INVESTIMENTO
UMA NOVA JANELA PARA A MELHORIA DO AMBIENTE DE
NEGÓCIOS EM ANGOLA
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www.aipex.gov.ao I [email protected]
MOSES CAIAIA (Funcionário do Departamento Jurídico da AIPEX)
6-7(+244) 222 391 434(+244) 222 331 252
Email: [email protected]
l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l AIPEX I 3
AIPEX - Agência de
Investimento Privado e
Promoção das
Exportações de Angola
foi criada por Decreto
Presidencial nº 81/18, de 19 de
Março de 2018, resultado da
junção da ex-UTIP (Unidade
Técnica de Investimento Privado)
e ex-APIEX (Agência para
Promoção de Investimento
Privado e Exportações de
Angola).
A AIPEX faz parte de um
conjunto de medidas do Governo
angolano no sentido de acelerar
e facilitar a realização de
investimento privado no País,
interno e estrangeiro e
promover as exportações e os
negócios internacionais de
empresas nacionais, visando
aumentar a competitividade da
economia nacional, através de
um quadro institucional dinâmico
e adequado.
O Conselho de Administração da
AIPEX, o qual eu dirijo, tem como
missão, atrair investimento
privado principalmente nas áreas
identificadas pelo Governo como
sectores chave para a
diversificação da economia.
Também faz parte da nossa
missão contribuir para a
diversificação da economia
através de iniciativas que
resultem em substituição das
importações, o que está
directamente relacionado com o
estímulo à produção nacional
para criar uma classe
exportadora e internacionalizar
as empresas angolanas.
Para melhor apoiar os
promotores, quer sejam
investidores nacionais,
estrangeiros ou empresas
nacionais exportadoras, a AIPEX
envidará esforços para
contribuir na melhoria do
ambiente de negócios e aumento
da competitividade das
empresas.
Entre outras medidas
desenvolveremos acções para
aumentar a proximidade e
ligação com os outros órgãos do
estado decisivos na tramitação
dos processos de investimento
(AGT, SME, BNA para mencionar
apenas alguns), assim como
manteremos uma relação de
trabalho positiva com os órgãos
do estado com influência no
processo de exportação para
reduzir os constrangimentos que
hoje enfrentam os exportadores
e ajudar a simplificar os
procedimentos para exportar.
Somos uma equipa de cerca de
150 funcionários com diferentes
conhecimentos e vasta
experiência nas áreas do core
business da agência, vamos
continuar a apostar na formação
dos nossos colaboradores para
melhor ajustarmos as
competências aos novos
desafios que a economia hoje
apresenta.
Contamos com dois importantes
instrumentos, um dedicado á
captação de investimento e um
outro voltado à promoção de
exportações, ambos os
programas serão ferramentas
fundamentais para o trabalho a
desempenhar pela AIPEX.
Vamos trabalhar e contribuir
para as metas do governo na
melhoria da vida dos angolanos
impulsionando o investimento
privado, internacionalizando o
tecido empresarial angolano,
facilitando o contacto com as
instituições governamentais e
agilizando a tramitação das
propostas de investimento,
contamos com o apoio de todos
os nossos parceiros.
!
Entre outras medidas, desenvolveremos
acções para aumentar a proximidade e
ligação com os outros órgãos do Estado,
decisivos na tramitação dos processos de investimento
‘‘
www.aipex.gov.ao I [email protected]
MENSAGEM DO PCA
A
ANTÓNIO HENRIQUES DA SILVAPresidente do Conselho de Administração
4 I AIPEX l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l
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ACTUALIDADE
AIPEX REÚNE COM ORGÃOS MINISTERIAIS PARA
IMPLEMENTAÇÃO DA JANELA ÚNICA DO INVESTIMENTO
o âmbito da aprovação da
Janela Única do
Investimento (JUI),
Decreto Presidencial nº
167/20 de 15 de Junho,
a AIPEX organizou recentemente, no
seu Anfiteatro, um Encontro de
Trabalho e Concertação sobre os
Procedimentos do Licenciamento de
Actividades.
O Encontro teve como objectivo, o
alinhamento de procedimentos entre a
AIPEX e os demais órgãos e
instituições públicas e privadas com
intervenção no processo de
investimento Privado, sendo a AIPEX o
interlocutor único da JUI, que desta
forma comporta todas as operações
inerentes a realização do investimento.
No seu discurso de abertura, o PCA da
AIPEX, António Henriques da Silva,
proferiu que a JUI é um “mecanismo
prático que permite a facilitação da
execução dos investimentos aprovados
e registados”.
N Por seu turno, a administradora da AIPEX,
Cláudia Pedro, fez uma breve abordagem
sobre a importância da articulação
Institucional e no apoio que a AIPEX no
âmbito da JUI irá prestar aos investidores.
Em seguida o Administrador da AIPEX, Lello
Francisco, fez a apresentação do Diploma
Legal que aprova a JUI bem como do seu
Fluxograma.
A interacção entre os participantes sobre
os procedimentos foi positiva. Os presentes,
mostraram o seu agrado estando
expectantes sobre a materialização da JUI.
N
A JUI é um mecanismo prático
que permite a facilitação da execução dos investimentos
aprovados e registados
‘‘
A Agência de Investimento
Privado e Promoção das
Exportações (AIPEX), a Zona
Económica Especial (ZEE) e a
Câmara de Comércio Indústria
Angola Emirados Árabes Unidos
(CACIAEAU), em parceria com a
Câmara de Comércio e Indústria
do Dubai e a Dubai Multi-
Commodities Center (DMCC),
realizaram o primeiro Webinar de
Negócios Angola – Emirados
Árabes Unidos no dia 11 de
Junho 2020. O evento teve
como prelectores o
Eng.º António Henriques da Silva,
PCA da AIPEX, o Sr. Bráulio
Mohamed Sanda Martins,
Presidente da CACIAEAU e o Sr.
Sanjeev Dutta, Director
Executivo de Investimentos e
Serviços Financeiros da DMCC.
Destacou-se no Webinar a lista
de produtos transacionados pela
DMCC, nomeadamente, chá,
café, metais e pedras preciosas,
nomeadamente, sendo que a
maior parte das exportações
incide-se sobre os diamantes e
petróleo. Os responsáveis da
DMCC disseram que no quadro
das relações comerciais
existentes entre Angola e os
Emirados Arabes Unidos, o Dubai
pretende entrar no continente
Africano por intermédio de
Angola. O PCA da AIPEX, na sua
intervenção garantiu que Angola
apresenta enormes
oportunidades e há apostas do
Governo Angolano em áreas
estratégicas para tirar o país da
dependência do petróleo e tornar
a economia angolana
diversificada.
1º WEBINAR DENEGÓCIOS
Angola-Emirados Árabes Unidos
l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l AIPEX I 5
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pesar do momento difícil que o país
atravessa, por conta da pandemia do Covid-
19, que tem-se reflectido negativamente em
todos os sectores da vida económica e social, o
Executivo angolano, visando à criação de um quadro
mais favorável para a atracção de investimento
privado, continua a prosseguir com as reformas
iniciadas em Março de 2018, com a criação da
Agência de Investimento Privado e Promoção das
Exportações (AIPEX).
De lá para cá, tem vindo a ser tomadas várias
medidas. Neste particular, merecem destaque a
aprovação da Lei n.º 10/18, de 26 de Junho e o seu
Regulamento (aprovado pelo Decreto Presidencial
n.º 250/18, de 30 de Outubro), a aprovação do
novo Regime Jurídico para os cidadãos estrangeiros
em Angola, a eliminação de um conjunto de
formalismos que se impunham para a contratação
de serviços de assistência técnica, o licenciamento
de capitais e o repatriamento de lucros e
dividendos.
Mais recentemente, foi aprovada a Janela Única do
Investimento, abreviadamente designada por “JUI”,
que poderá ser, se for implementada com êxito,
conforme se espera, uma solução para diminuir ou
acabar com formalismos e procedimentos que ainda
vigoram na máquina administrativa. É sobre a JUI
que iremos centrar a nossa abordagem, pela
importância de que se pode revestir.
Aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 167/20, de
15 de Junho, espera-se, como se pode inserir do
preâmbulo do referido diploma, que venha a ser um
mecanismo prático que permita aos investidores
acederem de forma eficiente os serviços da
Administração Pública. Tal se procederá, através da
concentração de todas as operações concernentes
à realização e implementação dos projectos e em
nome do investidor.
Conforme o citado Decreto, o fim da concentração
é a obtenção simplificada das autorizações e
serviços necessários, junto dos órgãos da
Administração Pública, assegurando-se a
implementação dos projectos de investimento de
acordo com os cronogramas de execução que lhes
dizem respeito.
Só por aqui, se percebe a pertinência da JUI. Mas
há aspectos com o mesmo nível de importância que
podem ser extraídos do Decreto Presidencial em
referência.
Iremos agrupa-los em três pontos, a saber: 1. O
recurso à tecnologia para assegurar o pleno
funcionamento da JUI; 2. A relevância do papel
que se atribui à AIPEX; 3. O deferimento tácito,
como consequência legal resultante da falta de
pronunciamento por parte do órgão a quem venha
a competir a emissão de parecer, aprovação,
autorização ou qualquer outro formalismo ou
procedimento similar.
Segue-se a nossa breve abordagem o que
representa ou pode representar cada um dos
referidos pontos.
A
JANELA ÚNICA DO INVESTIMENTO CONTRIBUI PARA A MELHORIA
DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS EM ANGOLA
Com o recurso às plataformas digitais, o investidor privado tem ab initio o
acesso a todos os serviços necessários para a implementação do seu projecto
A
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ANÁLISE
MOSES CAIAIAFuncionário do Departamento Jurídico da AIPEX)
6 I AIPEX l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l
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1. O recurso à tecnologia para assegurar o pleno
funcionamento da JUI
Ao fixar que a JUI funciona, em via de regra, através de
plataforma informática quer-se assegurar que haja
complementaridade entre os outros órgãos da
Administração Pública. Nos últimos anos é visível a
aprovação de um conjunto de programas e políticas,
tendo em vista à informatização dos serviços públicos.
Embora estejamos ainda longe do estado desejável, não
podemos deixar de sublinhar algumas iniciativas que
relevam para a atracção de investimento. Desde logo, o
facto de os projectos de investimento terem que ser
registados via online e a possibilidade de se poderem
constituir sociedades comerciais, bem como praticar
actos jurídicos que lhes são inerentes, igualmente, pela
via online.
A nível dos outros sectores também é visível um
grande investimento nos recursos digitais. Cite-se,
neste grupo de exemplos, a Administração Geral
Tributária (AGT) que tem admitido que a quase
totalidade dos actos tributários possam ser levados a
cabo, pelos contribuintes, através das plataformas
digitais. Também assim sucede com outros órgãos da
Administração Pública a quem compete,
sectorialmente, licenciar actividades.
A JUI, enquanto plataforma, exercerá um verdadeiro
papel de facilitador, cabendo-lhe não já a absorção dos
demais serviços da Administração Pública, mas, a
relação ou interligação entre os mesmos. Há vários
ganhos que decorrem de tudo isso, como por exemplo,
a redução de prazos para análise de pedidos de
autorização, a diminuição da excessiva intervenção que
ainda se assiste de recursos humanos na apreciação
de tais pedidos e, consequentemente, de práticas ou
condutas pouco éticas e recomendáveis.
2. A relevância do papel que se atribui à AIPEX
Ao determinar, no n.º 2 do art.º 5, que a citada
instituição é o único ponto de contacto do investidor,
para a obtenção dos serviços da Administração
Pública, acomete-se à mesma uma responsabilidade
maior do que a que já é reservada pelo seu Estatuto
Orgânico.
Na verdade, o aludido Estatuto já lhe impõe um papel
importante como órgão responsável pela articulação
entre os Investidores e os demais entes públicos. No
entanto, o recurso à AIPEX, até à aprovação da JUI,
evidenciava-se mais nos casos em que os investidores
experimentassem alguma dificuldade e nem sempre o
tratamento das preocupações era celeré, apesar dos
esforços desenvolvidos neste sentido.
Com o recurso às plataformas digitais, o investidor
privado tem ab initio o acesso a todos os serviços
necessários para a implementação do seu projecto
privado, sem ter que percorrer as diversas instituições
que, circunstancialmente, devam intervir em
determinado processo.
3. O deferimento tácito, como consequência legal
resultante da falta de pronunciamento por parte do
órgão a quem venha a competir a emissão de parecer,
aprovacao, autorização ou qualquer outro formalismo
ou procedimento similar.
Ao prever o deferimento tácito, como consequência
legal resultante da falta de pronunciamento supra, o
Decreto Presidencial confere ao CRIP o valor jurídico
que se sempre se reclamou que deveria ter. Este é,
sem sombra de dúvidas, o grande ganho da JUI.
Convém aclarar que o diploma legal em análise não
exclui a necessidade de se obterem os necessários
pareceres, aprovações ou autorizações junto dos
órgãos da Administração Pública, mas impõe aos
mesmos o dever de se pronunciarem tendo em atenção
os prazos que legalmente definidos e que resultam dos
cronogramas de execução. Se os aludidos órgãos
assim não procederem, os investidores não poderão
ser sancionados pela prática de eventuais
transgressões.
Esta medida está, em nosso entender, muito mais de
acordo com a lógica de pedagogia que se tem relação
aos investidores privados, propiciando-se, assim, um
bom ambiente de negócios.
A JUI, enquanto plataforma, exercerá um verdadeiro
papel de facilitador, cabendo-lhe não já a absorção
dos demais serviços da Administração Pública,
mas, a relação ou interligação entre os mesmos.
l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l AIPEX I 7
Conselho de Administração da AIPEX
concedeu, no pretérito dia 26 de Junho,
uma audiência ao Embaixador de Portugal
em Angola, Pedro Pessoa e Costa. O Diplomata
português foi recebido nas instalações da AIPEX
pelo PCA, António Henriques da Silva, e pelas
Administradoras Executivas, Sandra Dias dos
Santos e Cláudia Pedro. Participou da reunião o
Delegado da AICEP, Miguel Fontoura.
Exportações de Angola para Portugal
O Embaixador reconheceu produtos nacionais que
podem ser exportados identificando o queijo do
Lubango, mencionou que as exportações de
Portugal em alguns anos aumentaram 21% e que
a mesma estratégia pode ser feito em Angola. A
AIPEX informou que esta a trabalhar no sentido de
ver maior presença de produtos angolanos em
mercados como o da UE e igualmente nos
mercados regionais (SADC). Angola tem desafios
na certificação internacionalmente reconhecida
dos produtos a exportar, regras de origem,
quantidade e continuidade na produção dos
produtos-necessário haver excedente para
exportação.
Covid-19
O encontro serviu também para abordar matérias
ligadas ao impacto da pandemia da Covid-19 em
ambas economias (Angolana e Portuguesa) e os
transtornos para as empresas e para as famílias
que as medidas sanitárias poderiam causar aos
viajantes de ambos os territórios, havendo
obrigatoriedade de testes e quarentena para os
recém-chegados.
Alargar as áreas de investimento
Miguel Fontoura, Delegado da AICEP, acredita que
há empresas portuguesas que poderiam
considerar alargar os seus investimentos para
sectores como o agronegócio. O PCA fez uma
breve abordagem da implementação da Janela
Única do Investimento e informou sobre a
alteração prevista na LIP, medidas que vão
melhorar o ambiente de negócios em Angola.
Abordou que o serviço "Aftercare" será a prática
de referência, sem excepção, e realçou que o
papel da AIPEX será de posicionar-se em defesa
dos investidores, tal qual é a sua missão.
O
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NOTÍCIAS
MAIOR PRESENÇA DOSPRODUTOS ANGOLANOS
NOS MERCADOS DAUNIÃO EUROPEIA
Embaixador de Portugal recebido na AIPEX
O
No dia 30 de Junho de 2020, nas instalações dos Ministérios da Indústria e Comércio, realizou-se a 1ª
reunião do Comité de Pilotagem do Programa de Apoio ao Ministério do Comércio (Projecto ACOM). A
reunião teve como objectivo a aprovação dos Regulamentos do Comité de Pilotagem e do Comité
Técnico, bem como o balanço das actividades realizadas até ao momento. O Comité de Pilotagem é o
organismo encarregue de coordenar e supervisionar a boa execução dos projectos, resultantes de
parcerias entre o Governo e a União Europeia. O Comité será constituído pelo coordenador nacional
Ministério da Economia e Planeamento em representação do Governo de Angola, o Ministério da
Indústria e do Comércio, na qualidade beneficiário nacional e como instituição nacional que irá
desenvolver as actividades, a União Europeia na qualidade de financiadora do projecto, a IBF Consulting
e a Conferência das Nações Unidas Sobre o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD/CNUCED) como
consórcios de implementação e a AIPEX como instituição beneficiante das acções de formação,
desenvolvidas por ambas subcomponentes. O Projecto ACOM é resultado de uma parceria entre a
União Europeia e o Governo Angolano. Por sua vez a AIPEX na qualidade de beneficiante, terá à sua
disposição as acções de formação que serão desenvolvidas pela UNCTAD, e poderá convidar os
empresários nacionais a participarem das acções de formação. Participantes ao encontro
REUNIÃO DO COMITÉ DE PILOTAGEM DO PROJECTO ACOM
8 I AIPEX l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l
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o cumprimento da agenda de
visitas de trabalho do Comité
Nacional de Facilitação do
Comércio (CNFC) mais
concretamente do subgrupo de
trabalho dedicado a certificação,
denominado Programa Piloto de
Operador Económico Autorizado –
OEA, o grupo multidisciplinar
composto por técnicos da AIPEX,
Administração Geral Tributaria (AGT),
Ministério do Comércio e Banco de
Desenvolvimento de Angola (BDA),
visitaram no dia 24 de Junho de 2020
as instalações do Grupo TDA. A visita
teve como objectivo, avaliar as
condições técnicas das instalações do
Grupo TDA, para que a mesma possa
receber o certificado “Operador
Económico Autorizado-OEA”. A OEA, é
o mecanismo que visa garantir a
segurança e a facilitação do comércio,
através da simplificação,
harmonização, padronização e
modernização dos procedimentos
aduaneiros, tendo como foco a
redução das barreiras não tarifárias,
para aqueles intervenientes que não
constituem risco tributário.
N
AIPEX participou no Webinar realizado nos dias 23 e 24
de Junho, organizado pelo Instituto Internacional para o
Desenvolvimento Sustentável, em parceria com a União
Africana. Os dois dias de webinar foram dominados pelos temas
Facilitação e Promoção de Investimentos, Resolução de
Conflitos, Investimentos Intra e Extra africanos e Previsões
Modernas de Contratos de Investimento sendo moderado pelo
Dr. Maximiliano Mendez-Parra, especialista em economia
comercial pelo Instituto Internacional para o Desenvolvimento
Sustentável. Devemos realçar questões importantes que
ficaram por responder visto que cada um dos países tem visões
diferentes.
A
o cumprimento da sua vocação de intervenção
no seio da comunidade académica e sociedade
em geral, a Faculdade de Direito da
Universidade Católica realizou no dia 26 de
Junho uma Conferência online alusiva aos dois anos da
Lei de Investimento Privado, que se assinalou na
referida data. O evento contou com a participação da
Agência de Investimento Privado e Promoção das
Exportações - AIPEX , representada pelo seu PCA,
António Henriques da Silva e o Administrador , José
Chimjamba.
N
VISITA DE TRABALHO/CNFC/OEA – AO GRUPO T.D.A
WEBINAR SOBRE FACILITAÇÃODE INVESTIMENTO
CONFERÊNCIA SOBRE OS DOIS ANOSDA LEI DO INVESTIMENTO PRIVADO
N
A
N
empresa Angonabeiro vai criar cerca de
100 postos de trabalho em Angola, com o
lançamento do programa “Ginga Despertar”,
resultado de um projecto que está a ser
desenvolvido entre a empresa e uma rede de
vendedores de rua, criando assim o seu próprio
emprego. O projecto será implementado com
implantação de brigadas de vendedores nos
municípios de Luanda, Viana, Cazenga, Kilamba Kiaxe e
Cacuaco. Após um processo de selecção, as equipas
são enquadradas num plano de formação de acordo
com um modelo que integra regras de higiene e
segurança, qualidade, comportamento, etiqueta,
valorização pessoal e a forma perfeita de servir café.
(Fonte Jornal de Angola)
A A
PROGRAMA ‘GINGA DESPERTAR’ CRIA100 NOVOS POSTOS DE TRABALHO
l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l AIPEX I 9
AGRONEGÓCIO
ANÁLISE DA CAMPANHAAGRÍCOLA 2018/19
Fonte: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PESCAS
10 I AIPEX l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l
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desenvolvimento da agricultura é o
indicador decisivo da estabilização das
populações no meio rural, no combate à
fome, na redução da pobreza e é, indubitavelmente,
a estrutura primária da diversificação e
estabilização da economia nacional. Atendendo a
esse facto, o Ministério da Agricultura e Pescas,
através do presente documento ilustra
comparativamente os indicadores da produção
agropecuários e florestais produzidos na Campanha
Agrícola 2018/2019.
O Ano Agrícola subdivide-se em duas épocas, a
“primeira e a segunda época agrícola”, isto é, em
função dos dois (2) principais períodos tradicionais
de sementeira e colheita. Estas duas épocas
detêm, principalmente na região norte do país,
condicionantes climáticas e práticas produtivas
diferenciadas que obrigam a uma diferenciação
entre o referente ano agrícola (decorre de
Setembro a Agosto do ano seguinte) e o ano civil
(de Janeiro a Dezembro).
O
ANÁLISE DA CAMPANHA AGRÍCOLA 2018/19
Dos resultados obtidos no Ano Agrícola 2018/2019 destacam-se os
seguintes pontos:
A Agricultura nacional encontra-se fortemente alicerçada na
agricultura familiar. Do total de área cultivada a nível
nacional, as Explorações Agrícolas Empresariais contribuíram
apenas com 9%, e as Famílias com 91% dessa área.
As Explorações Agrícolas Familiares foram responsáveis pela
produção agrícola de mais de 17.500.000 toneladas de
produtos agrícolas no ano agrícola em análise.
Comparativamente ao período homólogo de 2017/2018, a
produtividade agrícola agregada (EAF’s & EAE’s) manteve-se
praticamente nos mesmo níveis, embora com alguma maior
pressão de redução na fileira dos Cereais.
De Setembro de 2018 (início da campanha agrícola) até Junho de2019, registou se a exportação
de um total 75.522,15 m3 de madeira serrada dos quais 71.621,99 m3 madeira em peças e
3.900.16 m3 madeira em blocos. Toda a madeira exportada exceptuando a província de Cabinda
passou pelos Entrepostos de Produtos florestais que iniciaram o seu funcionamento
precisamente no mês de Setembro de 2018.
Os Entrepostos de produtos florestais
foram e estão a ser construídos no quadro
das medidas do executivo para melhorar o
controlo das exportações. Dos seis
previstos foram construídos os entrepostos
de Luanda (Maria Teresa), Bengo (Caxito) e
Cuando Cubango (Menongue), faltando por
construir os de Cabinda (Cabinda), Benguela
(Benguela) e Moxico (Luena), cujos dossiês
se encontram em preparação para o
processo de contratação pública.
Os principais destinos da madeira são:
China, Vietnam, Itália, Portugal, Espanha,
França e Emirados Árabes Unidos.
o
l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l AIPEX I 11
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DADOS ESTATÍSTICOS
INVESTIMENTOS EM 2020JUNHO
286 $2.812 4.890USD MilhõesPropostas Registadas
Investimentos Avaliados
Postos de Trabalho Directo
COMÉRCIO INDÚSTRIA
$139USD Milhões
$1,413USD Milhões
Dados por sector
Até ao final do mês de Junho 2020, A AIPEX registou 286 intenções de investimento avaliadas em cerca de USD 2.812 Mil Milhões, com destaque para
os sectores na Indústria e Comércio cujas intenções de investimentos estão avaliadas em USD 1.413 Mil Milhões e USD 139 Milhões, respectivamente.
Das intenções de investimento registadas foram efectivamente implementados 57 projectos no valor de USD 909 Milhões, que criaram cerca de 4.890
postos de trabalhos directos. As restantes propostas estão em fase de implementação num total de 221 e 3 aguardam pelo início do processo de
implementação.Relativamente à origem do investimento externo, das intenções registadas, em termos de volume, o destaque recai para países como a
África do Sul (USD 676 Milhões), China (USD 184 Milhões) e EAU (USD 82,7 Milhões).
12 I AIPEX l O Parceiro que Você Busca para Investimentos e Exportações l
Onde Investir em ANGOLA
Sectores Prioritários Angola está empenhada na diversificação da sua Economia. Além das quatro
zonas de desenvolvimento acima mencionadas, os benefícios fiscais são também
considerados de acordo com os sectores prioritários indicados na lei:
Educação, formação profissional e técnica, ensino superior, pesquisa científica e
inovação;
Agricultura, alimentação e agro-indústria;
Serviços e unidades de saúde especializados;
Reflorestação, transformação industrial de recursos florestais;
Têxtil, roupas e calçados;
Hotelaria, Turismo e Lazer;
Construção, manutenção, telecomunicações e tecnologias de informação, infra-
estruturas aeroportuárias e caminho-de-ferro
Produção e distribuição de energia eléctrica;
Saneamento básico, recolha e tratamento de resíduos sólidos;
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Turismo
Agricultura
Indústria Têxtil
Os investimentos podem ser realizados em toda extensão do território nacional. Os
benefícios fiscais dependem da localização do projecto.
A lei prevê quatro zonas de desenvolvimento: a Zona A, a mais desenvolvida em termos de
infra-estruturas, oferece menos incentivos. As Zonas B. C e D, menos desenvolvidas,
com maiores benefícios fiscais.
a) Zona A – Província de Luanda e os municípios-sede das Províncias de Benguela,
Huíla e o Município do Lobito;
b) Zona B – Províncias do Bié, do Bengo, do Cuanza-Norte, do Cuanza-Sul, do
Huambo, do Namibe e restantes municípios das Províncias de Benguela e da Huíla;
c) Zona C - Províncias do Cuando-Cubango, do Cunene, da Lunda-Norte, da Lunda-Sul,
de Malange, do Moxico, do Uíge e do Zaire;
d) Zona D – Província de Cabinda.
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INVESTIDORES
empresa Agrolíder vai investir mais de 15 milhões de dólares
para desenvolver um projecto agrícola no município de Porto
Amboim, na província do Cuanza Sul. O objectivo deste
investimento é aumentar a escala de produção de uva, melão,
melancia e papaia. A produção abrangerá uma extensão de 10
mil hectares e grande parte dos alimentos vão ser
comercializados no mercado interno e externo, tendo como foco
suportar a indústria transformadora. A empresa no âmbito da
exportação das suas colheitas, vai montar uma base logística de
comercialização no continente Europeu e estará sediada em
Paris (França). A empresa Agrolíder já exporta frutas tropicais
para África do Sul, Portugal e Espanha e está em negociações
para vender em Marrocos e Rússia. (Fonte Jornal de Angola)
AGROLÍDER INVESTE USD $15 MILHÕES PARA PRODUÇÃO DE UVA EM LARGA ESCALA
SHOPRITE ANGOLA REPATRIA USD $34 MILHÕES
rede de supermercados Shoprite Angola, repatriou no segundo
semestre de 2019, cerca de 34 milhões de dólares norte
americanos para o grupo na África do Sul. Esta informação foi
prestada pelo Sr. Pieter Engelbrecht – Director Executivo do Grupo
e consta no relatório financeiro divulgado, segundo a qual os
mercados de Angola, Nigéria, Zâmbia e Quénia, contribuíram
sobremaneira para os resultados animadores do grupo, apesar das
incertezas de negócio. Segundo o mesmo, o grupo continua
comprometido em operar no continente, mas estão limitados à
expansão enquanto analisámos as nossas opções com relação aos
modelos operacionais alternativos.(Fonte Jornal de Angola)
A
A
PORQUÊ DEVE INVESTIR EM ANGOLA?:
69 milhõesde hectares de oresta
1.650 Kmde costa marítima
35 milhõesde hectares
aráveis
38 de 50principais
minérios usadosna indústria
DIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DE RECURSOS NATURAIS
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EVENTOSnacionais einternacionais
AGENDA
FEIRA INTERNACIONALDE LUANDA (FILDA) 2020
06 - 10 OUTUBRO - LUANDA
MACFRUT 2020 DIGITAL
08- 10 SETEMBRO - ITALIA
FEIRA INTERNACIONAL DE BENGUELA (FIB) 2020
02- 05 SETEMBRO - BENGUELA
A Feira Internacional de Benguela, c o m u m a c o m p o n e n t e mu l t i - secto r i a l , t em como principal objectivo dar a conhecer as potencialidades económicas e industriais da região de Benguela e Lobito, da Região Sul, bem como de toda as demais regiões por si servida e com as quais mantém l i g a ç õ e s , a fi m d e a t r a i r i n v es t imentos nac i ona i s e internacionais capazes de apoiar o desenvolvimento da região e contribuir para o seu crescimento e para a d i vers ificação da Produção Nacional.
A FILDA – Feira Internacional de Luanda é, há longas décadas, um símbolo do desenvolvimento económico e social de Angola, um ponto de encontro de operadores e parceiros nacionais e estrangeiros, uma mostra das capacidades e potenc ia l i dades de Ango la e como tal uma iniciativa que se impõe no panorama nacional estimulando o aumento da capacidade produtiva e o lançamento de novas pontes económicas.
M a c f r u t t o r n a - s e d i g i t a l :de 8 à 10 de Setembro de 2020, ocorrerá aprimeira feira virtual do sector de frutas elegumes, um evento online dedicado aos profissionais do sector. O Macfrut Digitaloferece grandes oportunidades de negóciospor meio de uma plataforma virtual quepermitirá que você se encontre com profissionaisde todo o mundo e alcance novos mercadosinternacionais.
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