buzz # 18 junho

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João Paulo Jacob, cirurgia inédita, bolinho caipira e projeto social da Jave Nissi são os assuntos dessa edição

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A revista Buzz é uma publicação mensal da Voz Ativa Comunicações - Diretora Geral: Silvia Regina Evaristo Teixeira - Conselho Editorial: Silvia Regina Teixeira, Pedro Rodrigues Junior e Mauro San Martín - Diretora Comercial: Silvia Regina Evaristo Teixeira - Editor-chefe: Mauro San Martín - DRT 24.180/SP - Repórteres: Mauro San Martín e Sandro Possidonio. Foto da capa: Kiko Sanches - Editor de texto: Pedro Rodrigues Junior - Tiragem: 5 mil exemplares - Impressão: Jac Gráfica e Editora - Email: [email protected] - Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam necessariamente a opinião da revista ou da editora. Não é permitida a reprodução de anúncio publicitário deste número como também das edições anteriores, exceto com autorização por escrito.

CARTA AO LEITOR

BUZZ PÁGINA 2

Por favor, recicle esta revista

2 Buzz - Junho de 2011

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BUZZ. Nada mais que o necessário! Anuncie (12) 9146-9591

BuzzImagens

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1011Ano 2 I Edição 18 I Junho 2011

08 I JOÃO PAULO JACOBO nosso entrevistado desta edição é o João Paulo Jacob, ou simplesmente Jacob, uma das pessoas queridas na sociedade jaca-reiense pelo seu desprendimento em prol do asilo da Cidade Salvador.

10 I CIRURGIA INÉDITA

11 I AQUECER O INVERNO

06 I FÉ PRÁTICA

Fotomontagem: Kiko Sanches

06

O concerto nº 4 “Inverno”, de As Quatro Estações, do com-positor Antonio Vivaldi, foi uma excelente ideia para a abertura da II Temporada de Inverno prepara-da pela Fundação Cultural. Uma programação de alto nível cultu-ral, para animar a estação mais gelada do ano. A matéria princi-pal desta edição destaca o cuida-do de Sonia com a programação do evento e sua diversificação das várias manifestações culturais e

Temporada de inverno

estilos diferentes para satisfação dos apreciadores da boa música clássica. Valerá a pena sair de casa nesse inverno.

A nossa 18ª edição traz uma entrevista imperdível com o empresário e filantropo João Paulo Jacob. Um homem que não tem tempo ruim para fazer o bem ao próximo. Ele fala de como se interessou pela filantropia e ainda sobre a maço-naria. A simplicidade de uma pessoa que ajuda pelo prazer de fazer bem aos outros. Aliás, Jacob mesmo diz que ele é o principal beneficiado da caridade.

Mais uma boa notícia para Jacareí. O Hospital São Francisco de Assis realizou a primeira cirurgia neurointer-vencionista da cidade. Um avanço que vai beneficiar muitos pacientes. Conversamos com o médico especialista Leonar-do de Deus Silva a respeito desse assunto. Para terminar, tem outra matéria muito bacana a respeito do trabalho so-cial desenvolvido pela Igreja Batista Javé Nissi. Enquanto muitas igrejas existem para vilipendiar o patrimônio de seus fieis, a Javé Nissi vai na direção contrária.

O Centro de Hemodinânica do Hospital São Francisco de Assis realizou a primeira cirurgia neurointervencionista da região. Um fato a comemorar, porque representa mais qualidade de vida aos pacientes.

A prefeitura preparou uma agenda lotada de shows, exposições de arte, dança e ópe-ra para aquecer o inverno. Publicamos a agenda completa do evento nas páginas 12 e 13 desta edição.

A Igreja Batista Javé Nissi é reconhecida pelo seu trabalho social em Jacareí. O pas-tor Robinson explica que assiste a pessoas carentes e moradores de rua, sem deixar de ministrar a palavra de Deus.

JACAREÍ QUE PENSA

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“Eu acho interessante sob todos os as-pectos. Se você é uma pessoa que man-tém seus negócios rigorosamente em dia, terá vantagem. Acho muito legal.”

Luis Carlos de Almeida, o fotógrafo dos artistas

“Para mim, o mais importante é o nome limpo. É o que sempre passei para os meus filhos. Eu e meu marido educa-mos nossos filhos nessa linha – man-tenha sempre seu nome limpo que as portas estarão abertas para vocês. Se você não tiver dinheiro, mas tem o seu nome limpo na praça, você terá crédito em qualquer lugar. Minha opinião é que o cadastro é uma coisa positiva.”

Cida Martins Sabiá, técnica contábil aposentada

“Eu creio que o cadastro positivo é muito bom, vai agilizar a vida no co-mércio, por aumentar a credibilidade de um freguês para o comerciante, de quem se está fazendo a compra. Isso vai ser ótimo para nós.”

Osni Daibs da Silva Ramos, comerciário

Os senadores aprovaram no dia 18 de maio o projeto de lei de conversão de medida provisória, que cria o cadastro dos bons pagadores, o Cadastro Positivo. O texto foi para sanção presidencial. Especialistas alertam que como o cadastro está, ele poderá ser usado pelos bancos, financeiras e varejo como alvo de propaganda. O que você acha disso?

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Câmara inaugura “CAC provisório”

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A Câmara Municipal de Jacareí inaugurou no dia 16 de maio o Centro de Apoio ao Cidadão (CAC), que tem como objetivo ofe-recer serviços gratuitos como: assessoria de relação comunitária, elaboração de currículo, pesquisa na internet, orientação jurídica e central de cartas. O CAC funcionará em parceria com o Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Caixa Econômica Fe-deral, Previdência Social, Ministério do Trabalho, Receita Federal e Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Jacareí. De acor-do com o presidente da Câmara, Itamar Alves, CAC funcionará provisoriamente no auditório, mas será reformada uma sala para abrigar esse novo serviço.

Mais dinheiro para o Turi

Alckmin anunciou Fatec para Jacareí

Estímulos ao comércio de Jacareí

Na sessão de Câmara de 7 de junho, a Câmara Municipal aprovou, por sete votos a cinco um projeto de lei da prefeitura que altera o artigo 1º da lei 5.523 de 2010 e autoriza o prefeito Hamilton Mota Ribeiro a buscar recursos no BNDES (Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social), para a conclusão das obras do Córrego Turi. Ele poderá solicitar até R$ 45 milhões.

Na visita que fez a Santa Branca, o governador Geraldo Alckmin anunciou a instalação de uma Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo) em Jacareí e também a ampliação da Escola Agrícola de Jacareí.

Vereadores aprovaram projetos de estímulo ao comércio da ci-dade como “Diploma Comerciário do Ano” e o selo “Comércio Solidário de Jacareí”. Ambos são de autoria do vereador Professor Marino e deverão ser colocados em prática no segundo semestre deste ano.

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Cerca de 20 famílias que resi-diam no Bananal

ainda são assisti-das pela igreja

“Meus irmãos, que adianta alguém di-zer que tem fé, quando não a põe em prá-tica?” (Tiago: capítulo 2, versículo 14). Os fieis da Igreja Batista Javé Nissi levam a sério o texto bíblico e desenvolvem diver-sos projetos assistenciais aos moradores carentes de Jacareí.

O trabalho da igreja teve reconheci-mento inclusive dos vereadores, que deram o título de líder comunitário a um de seus membros. O pastor titular da Javé Nissi, Robinson Guedes Pereira, também já uti-lizou a Tribuna Livre da Câmara para falar do assunto.

Atualmente, a Igreja Batista Javé Nissi atende cerca de 20 moradores desalojados do Bananal, que se encontram em moradias improvisadas pela cidade. Além de recebe-rem cestas básicas e roupas, eles partici-pam dos cultos. Segundo o pastor, antes da desocupação da área, a igreja assistia por volta de 100 famílias nas datas comemora-tivas como Páscoa, Dia das Crianças, Natal

e ainda com o sopão todas as segundas-feiras.

Após 10 anos de uma disputa judicial, a desocupação da área irregular do Bananal ocorreu no dia 14 de abril deste ano.

Noventa famílias foram despejadas e alguns buscaram casas de familiares, po-rém, a maioria está alojada em prédios públicos. O pastor da Javé Nissi comentou que dava assistência para essas pessoas, mas as aconselhava a resolver a situação “dentro dos meios legais”.

Antes de assistir aos moradores do Ba-nanal, os fieis da Javé Nissi ajudavam os moradores sem-teto do Parque Meia-Lua. Os fieis encerraram esse trabalho após os moradores receberem casas no Jardim Conquista.

Moradores de rua – A igreja se preocupa também com os moradores de rua de Jacareí. Calcula-se pelo menos 30 a 40 pessoas nessas condições no município. Há dois anos, a igreja os recebe num galpão

ao lado do prédio de sua sede, para higiene pessoal e para refeição completa. Segundo o pastor, essa obra está parada, mas deve-rá ser retomada em julho após firmar uma possível parceria com a prefeitura.

A igreja enviou três de seus integrantes para um treinamento em Anápolis, Goiâ-nia, para abordagem adequada dos mora-dores de rua. Segundo o pastor, o objetivo desse projeto é retirá-los da rua, fornecen-do uma atividade profissional. O projeto foi paralisado, porque eles eram assistidos, voltavam para a rua e acabavam ficando com mais problemas do que estavam antes do primeiro contato.

“Juntamente com o trabalho social, le-vamos a palavra de Deus para as pessoas que assistimos”, diz o pastor. Nos cultos, ele lembra que elas primeiramente são in-formadas da vida eterna, como parte reli-giosa, e, num segundo momento, recebem ensinamento de moral cristã, tão em falta atualmente.

LIÇÕES DE FÉ e amor ao próximo

8 Buzz - Junho de 2011

ENTREVISTA / João Paulo Jacob, empresário e filantropo

“O mundo está tão ruim que, quando você faz o normal, parece anormal”

Buzz – O que você faz atualmente?João Paulo Jacob – Profissionalmente,

nada. Eu só cuido do asilo. Sou vice-presi-dente, mas já fui presidente durante 14 anos. Como empresário, estou procurando alguma coisa para fazer.

Buzz – Quem é João Paulo Jacob?Jacob – Um cidadão comum. Não faço

nada demais. A única coisa que se tem de fazer é ser honesto e ajudar a quem precisa. Uma obrigação de todo mundo e não é privi-légio de ninguém.

Buzz – De seu tempo nas indústrias, qual foi a experiência que ficou?

Jacob – Na Pfizer, eu trabalhei sempre em laboratório de produção. Na Kodak, exer-ci o cargo de controle de qualidade. Fui ge-rente de produção. Depois fui para logística nos meus últimos dois anos.

Buzz – O que achou do fim do filme foto-gráfico e início da fotografia digital?

Jacob – Isso deu um baque muito grande na Kodak. Ela tinha mundialmente 60% do mercado. Hoje, com o digital, diminuiu bem o faturamento. Perdeu muito. Ficou dormin-do em berço esplêndido.

Buzz – Qual é o objetivo central da ma-çonaria?

Jacob – A maçonaria é uma entidade fi-lantrópica e progressista. Você entra e tem como ir se aperfeiçoando, ascendendo os graus. Lutar por um mundo melhor. Briga-mos muito pelo comportamento humano.

Buzz – O que é lutar por um mundo me-lhor?

Jacob – Para mim, seria uma obrigação do que cada um teria que fazer. Não inven-tamos nada, mas fazemos aquilo que deve-ria ser feito por todos. Procuramos sempre nos atualizar politicamente. Temos que ter influência na política. Consideramos que o comportamento de um maçom deve ser mui-to reto.

Buzz – Ateu pode ser maçom? Jacob – Não. Para ser maçom, é preciso

acreditar num ente superior. Não importa a religião. É bom deixar claro que a maçona-ria não diz nada sobre religião. Você pode ser católico, espírita, protestante, budista, o que você quiser. Mas tem uma pergunta que elimina qualquer pessoa do processo de ad-missão que é: você acredita em Deus? Se ela falar que não acredita, nem continua o pro-cesso.

Akiko Hashimoto, o marido Jacob e o vereador Edinho Guedes

O empresário aposentado João Paulo Jacob, de 71 anos, dedica grande parte de seu tempo ao Lar Fraterno das Acácias. Em entrevista à Buzz, ele revelou que precisa-va de algo para fazer após a aposentadoria. Por intermédio do amigo Jimi (Jamil

Daher), descobriu o asilo tocado pela maçonaria. Não teve dúvida, entrou para a maçona-ria e desde 1989 ajuda na manutenção do asilo que assiste a 50 idosos. Jacob, como é chamado, era sócio do Restaurante Trietto, mas desistiu da sociedade e procurava algo mais tranquilo para fazer ao lado de seu trabalho filantrópico. Jacob é ca-sado com Akiko Hashimoto Jacob e tem três filhos: Karen, Marcelo e João Paulo. Estudou química industrial e ciências econômicas e administrativas. Antes da aposentadoria em 30 de julho de 1994, trabalhou em empresas como Pfizer Corporation do Brasil e Kodak. Na entrevista que segue, Jacob falou da maçonaria, da vida e sobre filantropia.

Buzz – Somente pessoas ricas podem fa-zer parte da maçonaria?

Jacob – Qualquer um pode fazer parte da maçonaria. É uma ideia errada que se tem que todo maçom é rico. Nós enfrentamos muito isso aqui no asilo. Quando pedimos doação, o pessoal fala que os maçons são ri-cos. Não é isso. O maçom é normal, podendo ter pessoas ricas e pessoas que lutam com dificuldade. O que procuramos fazer é nos ajudar mutuamente.

Buzz – O que você acha de apenas 1% da população mundial deter 40% da riqueza do planeta?

Jacob – Um absurdo. O que revolta mes-mo é a maneira como essas pessoas enri-quecem. Não tenho nada contra pessoa rica, mas desde que ela fique rica com seu próprio esforço, não pisando nos outros para ter for-tuna. Haja vista os políticos. Podemos cha-mar de um bando de pessoas que tiram dos pobres para si mesmos. Tem ONGs que rece-bem do governo e você não sabe para onde vão os recursos. Nós, que somos pequenos, recebemos dinheiro do estado ou municí-pio, uma verba pequena, e temos que prestar conta de cada centavo. Se o dinheiro é para comprar arroz, você tem que comprar arroz e não outra coisa. A impunidade nesse país é que revolta.

Buzz – Como é a influência da maçonaria em Jacareí hoje?

Jacob – A influência da maçonaria na cidade já foi melhor. Teve uma ascensão grande nos anos passados. Depois ficamos dormindo em berço esplêndido e sem cobrar muito dos políticos. Estamos brigando pela inserção da maçonaria na política. A pessoa que estamos apoiando tem que possuir um comprometimento de conduta ilibada. Se se desviar, ela será expulsa da maçonaria.

Buzz – Tem alguém hoje sendo apoiado pela maçonaria na política de Jacareí?

Jacob – Temos o vice-prefeito, Adel Charaf Eddine (PPS), e o vereador Edinho Guedes (PPS). São pessoas em que nós acre-ditamos e damos um voto de confiança. Eles estão empenhados em levar para a política a filosofia da maçonaria.

Buzz – Por que você ampliou as ativi-dades do asilo para os moradores do bairro Cidade Salvador?

Jacob – Não fui eu. Fomos nós – os ma-çons. Eu não gosto de colocar-me no sin-

gular, sempre no plural. A ideia surgiu de um pensamento que tínhamos – ajudar também a comunidade carente próxima ao asilo. Temos outras formas. Hoje, temos um projeto de dança de salão, ginástica, teatro e trabalhos manuais. Temos por volta de 30 idosos que vêm aqui e fazem suas atividades três vezes por semana. Ganhamos uma sala de informática para oferecer cursos aos mais carentes.

Buzz – Qual é a origem de seu interesse pela filantropia?

Jacob – Durante muito tempo, comecei a pensar em me aposentar na Kodak. Se você se aposenta sem fazer nada, é difícil sobreviver. Eu tinha um plano: eu só vou sair da Kodak quando eles me mandarem embora ou eu tiver alguma coisa para fazer para alguém. Eu sempre ouvia o Jimi e o Nacibão falarem do asilo, que a ma-çonaria tocava. Eu me interessei pela maçonaria por causa do asilo. Foi aí que surgiu a ideia. Eu vim para cá, mas já tinha a ideia de fazer alguma coisa pela comunidade.

Buzz – Desde quando você se envolve com a caridade?

Jacob – Eu não chamaria isso de caridade. Eu penso que a caridade maior é para mim mes-mo. Faz mais bem a mim do que a eles. Estou me envolvendo diretamente com o asilo desde 1989, quando entrei na loja. Antigamente, eu fui diretor do Trianon. Gosto de ter atividade extra-empresarial.

Buzz – Existe alguém que serve de inspira-ção para o senhor na filantropia?

Junho de 2011 - Buzz 9

Jacob entre os internos do Lar Fraterno das Acácias

Jacob – Eu tenho uma admiração muito grande por um dos fundadores do asilo, que é o Jamil Daher, mais conhecido como Jimi ou Bidu, por vários fatos ocorridos na vida dele e esse desprendimento que ele teve de construir esse asilo com dinheiro de jantares e do que não era diariamente consumido de restaurantes.

Buzz – Como o senhor prioriza as doa-ções que recebe?

Jacob – Toda doação que tento obter vai primeiro para o asilo. Acho que tenho que cuidar bem da minha casa. Quando não con-sumimos alguma coisa, distribuímos na co-munidade ou vendemos barato, para todos terem acesso. Ou quando temos alguma coi-sa grande, dividimos com outras entidades.

Buzz – Há muitas doações no Brasil que não chegam a quem de direito. O que o se-nhor pensa disso?

Jacob – As pessoas que fazem isso não deveriam estar na sociedade, mas na cadeia, porque tirar de um pobre para fazer fortuna é falta de profissionalismo, ética e consciên-cia. Quem faz isso é um monstro.

Buzz – No Brasil, salvo raríssimas ex-ceções, faltam estímulos para o empresário investir em filantropia. Qual é sua opinião?

Jacob – Eu concordo. Apesar de nós ter-mos aqui algumas pessoas que nos ajudam muito, sempre que solicitado. Tem empre-sário que dá um dinheiro muito bom para o asilo. Não quero citar nomes, primeiro, porque alguns não querem retorno, e se-gundo, porque eu poderia esquecer alguém. Parece-me agora que pesa nas entrevistas dos candidatos, em alguma firma, o fato de ele fazer filantropia. Acho que temos que ter campanha, porque empurrar goela abaixo dará margens a burlar a lei. Precisamos de conscientização desse pessoal.

Buzz – O senhor cobra participação de seus filhos na filantropia?

Jacob – Absolutamente não! Cada um faz aquilo que deve fazer. Mas fico muito contente de ver meus filhos envolvidos com isso. Eu nunca cobrei nada. Não fiz menção para eles disso, mas eles estão sempre en-volvidos em alguma coisa. Um deles até me ajuda aqui no asilo.

Buzz – Você possui alguma maneira es-pecial de arrecadar fundos para a filantro-pia?

Jacob – A única coisa que temos aqui (asilo) são os associados. Não é muito. Nós fazemos alguns eventos todo ano. Jantar Japonês, por exemplo. No próximo dia 11, terá um Jantar Italiano. Em 22 de agosto, te-remos a feijoada para mais ou menos 1200 pessoas. Isso é que dá uma folga no orça-mento. Outra forma é pedir doações. Agora,

a Pró-vida nos deu material para remodelar a cozinha e o refeitório, aumentando todo o espaço.

Buzz – Você gosta de ler? Que livro está lendo?

Jacob - Eu estou lendo agora o livro da Ingrid Bitancourt, “Não há silêncio que não termine”. É uma maneira de você ver as di-ficuldades que as pessoas têm e como elas enfrentam isso.

Buzz – O silêncio é a melhor maneira de resolver uma crise?

Jacob – Eu acho que se tem que berrar. Eu berro às vezes quando me revolto mui-to. Mas muito mesmo. Eu me calo quando as pessoas não estão nem aí. Elas precisam ajudar sem muito oba-oba.

Buzz – Qual foi sua meta para 2011 e como espera concluir o ano?

Jacob – A profissional: no fim do ano passado eu me desfiz do meu comércio. Acho ótimo trabalhar aqui no asilo. Venho todo dia aqui, sete dias por semana. Mas quero mais. Eu estou procurando. Eu não quero alguma coisa tão pesada como tinha antigamente – o Restaurante Trietto. Quero uma coisa mais moderada, que tome meu tempo de maneira light.

Buzz – Por que o Trietto foi vendido?Jacob – Primeiro porque apareceu um

comprador. Segundo, éramos muitos sócios. Eu que tocava. Eram sete dias por semana, não tinha fim de semana e nem férias. Ma-nhã, tarde e noite. O negócio estava pesando com a minha idade.

Buzz – Você acha que não existe amor sem sofrimento?

Jacob – Quando se ama, se sofre com a dificuldade do outro. A gente ama isso daqui, mas sofremos às vezes por não po-dermos fazer alguma coisa, porque algo te impede. Não se tem dinheiro ou alguém não te ajuda. Isso é penoso. Tudo que você gosta mais exige mais sacrifício.

Buzz – O que o senhor entende por “po-breza espiritual”?

Jacob – Uma pessoa sem Deus. Aquela que só pensa em si. Não faz nada para me-lhorar o padrão de vida de outras pessoas. Acho que ninguem com espírito pobre po-derá fazer algo de bom na vida.

Buzz – O que estraga o mundo: o dinhei-ro dos bancos, a religião ou as guerras?

Jacob – Tudo. Guerra deveria ser a úl-tima instância. Os bancos são aqueles que tiram dos pobres para dar aos ricos. Acho que qualquer religião é boa desde que bem intencionada. Tem religião por aí em que os pastores estão ricos e os fieis cada vez mais pobres. Eles têm o dom de enganar o povo, dizendo que, dando a Deus, voltará em for-ma de muito mais. Um camarada, não muito lúcido na sua intelectualidade, acabará fa-zendo isso.

Buzz – Você acredita em democracia?Jacob – Eu acredito. Acho que a demo-

cracia do Brasil tem muita libertinagem dos políticos, que não sofrem nenhuma sanção. Quem vai melhorar a democracia é o povo. Quando o povo gritar para dizer que não está bom, daí vão resolver o problema. En-quanto o povo ficar elegendo essas pessoas de má índole, vamos continuar com os mes-mos “Sarneys da vida”.

Buzz – O que é a vida?Jacob – Sempre foi muito boa. O que eu

prezo muito são os amigos. Em primeiro lu-gar, a minha família. Acho que tenho uma família muito bem estruturada. Tenho ami-

gos nota ímpar. Não tenho o que dizer da lealdade deles. Eu tenho poucos inimigos. Não posso dizer que não tenho nenhum. Sempre tem uma pessoa que não gosta da gente. Não guardo mágoa de ninguém. Sou aquela pessoa que dou chute na parede, gri-to, mas não guardo mágoa por muito tempo.

Buzz – O que o senhor espera encontrar após a morte?

Jacob – Espero uma vida de recompen-sa. Uma vida que seja melhor do que a que vivemos aqui. Às vezes, pensamos que es-tamos fazendo a coisa certa, mas somente Deus poderá decidir o que a gente faz, se é certo ou errado. Espero não estar fazendo muita coisa errada, para não ser penalizado depois da morte.

Buzz – Defina Jacareí.Jacob – Jacareí é uma cidade que po-

deria ser bem melhor. Acho que as pesso-as são bem intencionadas. Cidade fácil de preservar as amizades. Você conhece muita gente. Tem muita gente que conheço há 40 anos. Jacareí poderia ser melhor no aspecto político-administrativo.

Buzz – O que representou para o se-nhor (nascido em Jardinópolis/SP) receber o título de Cidadão Jacareiense? O título foi entregue no dia 28 de maio, através de um projeto do vereador Edinho Guedes.

Jacob – Foi uma honra muito grande. No começo, estava reticente de receber esse tí-tulo, porque acho que não fiz nada de mais. Penso que fiz a minha parte. Eu relutei mui-to. Fiquei uns quatro ou cinco meses deci-dindo se aceitaria ou não. A minha esposa falou que era uma desfeita muito grande para quem me indicou negar a homenagem. Então, resolvi aceitar, mas não que pense que eu mereça. O mundo está tão ruim que, quando você faz o normal, parece anormal. Você faz a obrigação e parece que está fa-zendo muito mais.

Buzz – Para encerrar esta entrevista, queremos que você compartilhe com nos-sos leitores aquilo que sempre desejou e não teve como.

Jacob – Tudo que queria falar, sempre tive oportunidade e falei. Quando entrei para a maçonaria, mudou bem a minha vida. Acabei pensando mais na comunidade. Fora da maçonaria, poderia pensar nos outros, mas não teria a oportunidade de ajudar, porque se está sozinho. Na maçonaria, tem um grupo muito bom de pessoas com quem podemos contar sempre. Tem uma maneira de fazer as coisas. Sozinho é difícil. Quando eu poderia montar um asilo sozinho? Tendo as pessoas, que pelo menos te apoiam, fica mais fácil. É isso!

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Buzz

Imag

em

SÃO FRANCISCO REALIZOUcirurgia inédita

O médico Leonardo de Deus Silva e o aparelho de hemodinâmica do São Francisco

Uma senhora de 50 anos, cujo nome não foi divulgado, foi a primeira paciente a ser submetida a um procedimento neuroin-tervencionista minimamente invasivo no serviço de hemodinâmica do Hospital São Francisco de Jacareí. A moradora de São Sebastião apresentava um chiado intenso no ouvido associado à tontura, desequilí-brio e já estava encontrando dificuldades para caminhar. No dia 1º de junho, ela foi submetida à cirurgia comandada pelo mé-dico especialista em neurologia e neuror-radiologia intervencionista pela Univer-sidade de Ottawa (Canadá), Leonardo de

Deus Silva, e no dia seguinte pôde voltar para casa.

O diagnóstico dessa paciente era de uma lesão arteriovenosa cerebral, ou seja, uma conexão irregular entre uma artéria e uma veia. O procedimento realizado é chamado de embolização de fístula arte-riovenosa, que consiste no fechamento desta fístula através da colocação de várias molinhas (espirais) de platina para tampar a conexão entre a artéria e a veia, fazendo com que o cérebro volte a receber sangue normalmente.

Segundo o hospital, o procedimento foi

minimamente invasivo, uma vez que foi in-troduzido cateteres através de um pequeno furo (2 mm) na virilha da paciente, para al-cançar a fístula e realizar a operação. Além desse tratamento menos traumático para o paciente, o São Francisco também procura fazer um atendimento o mais humaniza-do possível. A sala de hemodinâmica, por exemplo, possui uma das paredes decora-das com imagens coloridas.

Para o médico Leonardo de Deus Silva, as técnicas minimamente invasivas são o futuro da medicina, porque o pós-operató-rio é muito mais rápido e o tempo de per-manência no hospital é menor. Com isso, minimiza-se a chance de se desenvolver infecções hospitalares e outras complica-ções.

O médico explicou que essa cirurgia realizada é muito complexa e necessita de uma infraestrutura mínima como o apare-lho de hemodinâmica, suporte cirúrgico, boa equipe de anestesiologia e UTI (Uni-dade de Terapia Intensiva).

“A aquisição do aparelho de hemodi-nâmica, pelo São Francisco, representa um avanço muito importante para a cidade e a região. Os pacientes poderão ser tratados aqui e não precisarão sair do convívio fa-miliar e de sua rotina”. Silva afirmou ain-da que o equipamento do hospital (modelo Siemens Artis Zee) é de última geração e não é encontrado em cidades maiores como Campinas, por exemplo. “Ele é um top de linha, um dos mais modernos do país”.

Além do caso da moradora de São Se-bastião, outros casos neurológicos que po-dem passar pelo núcleo de hemodinâmica são: aneurismas cerebrais, malformações arteriovenosas cerebrais, estenoses arte-riais e tratamento agudo de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Ele está instalado numa área de 450 me-tros quadrados do hospital e atende ainda a pacientes nas áreas vascular e cardíaca. Se a cirurgia realizada fosse paga, a paciente desembolsaria um valor em torno de R$ 60 mil a R$ 100 mil. O atendimento está dis-ponível para os planos de saúde convenia-dos ao São Francisco e há possibilidade de em breve atender também os pacientes do SUS, que ainda não possuem cadastro para esse tipo de serviço.

DE INVERNOVivaldi abrirá temporada

Sonia Ferraz: “É cultura para todos os lados”.

A segunda edição da Temporada de Inverno reúne diversas manifestações cul-turais e estilos musicais a partir de 21 de junho em Jacareí. A abertura oficial será no dia 21 de junho, início do inverno, com o concerto As Quatro Estações/Inverno, a po-ética obra de Antonio Vivaldi, tendo como solista a violinista russa, Tatiana Vinogra-dova, e regência de Luis Eduardo Corbani.

A presidente da Fundação Cultural de Jacarerhy José Maria de Abreu, Sonia Ferraz, espera um grande público para o concerto de abertura, pois no concerto das Quatro Estações/Outono foi necessário providenciar novos assentos. Ela destaca a Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí, com músicas de Bach, Rossini, Vi-valdi, Dvorak e o brasileiro Villa-Lobos. Com coordenação de Edson Lopes, a Ca-merata se apresentará no dia 16 de julho, às 20 horas, na Sala Mario Lago.

Outro evento interessante será a reu-nião dos três tenores jacareienses: Rodrigo Rangel, Benedito Miragaia e Paulo Abrão Esper. A segunda edição da Temporada de Inverno terá ainda espetáculos de dança

(Academia Simone Capucci e Monique Paes), Sarau Literário, exposição “Inverno com Arte” e a “Ópera Carmen”.

O público terá ainda a oportunidade de se deliciar com as barracas beneficen-tes que estarão vendendo vinhos, queijos, massas e paella de 23 a 31 de julho, no MAV (Museu de Antropologia do Vale do Paraíba).

Além do apelo turístico, Sonia falou que pretende fortalecer as atividades cul-turais com músicas eruditas de interesse da população.

“Temos um público fiel nos eventos já realizados, mas queremos ampliar esse pú-blico de Jacareí e região”. Se antes desti-nadas à elite, a música clássica atualmente atrai todos os públicos, independentemente do nível econômico, diz a presidente da Fundação Cultural.

Outra novidade são as apresentações no período da manhã, aos sábados, no Merca-do Municipal, de 25 de junho a 23 de ju-lho. Segundo Sonia, o espaço terá música e intervenções teatrais. “É cultura para todos os lados”, conclui.

02/07 – 20hApresentação: Sapateado Lírico Coreografias:“Segredos de Liquidificador” – Bruna Miragaia“Poema dos Olhos da Amada” – Monique Paes“Acluofóbico” – Bruna Miragaia e Denis Morita“Dancing Taps” – Bruna Miragaia“Fecundo” – Bruna Miragaia“Fauna e Flora” – Bruna Miragaia“Uirapuru” – Monique Paes“Teu sonho meu” – Bruna Miragaia e Denis MoritaAcademia Monique PaesLocal: Educamais Centro Rua Alfredo Schürig, nº 20

09/07 – 20hEspetáculo de Dança – “Plataforma 43”Sapateado, Ballet, Jazz, Street DanceAcademia Simone CapucciLocal: Educamais Centro Rua Alfredo Schürig, nº 20

16/07 – 20hCamerata de Violões – Literatura Musical como Bach, Rossini, Vivaldi, Dvorak e Villa-LobosCoordenação Edson LopesConservatório de TatuíLocal: Sala Mario Lago – Pátio dos Trilhos

22/07 – 20h30Dia Internacional do Cantor Lírico Os três Tenores Jacareienses: Paulo Abrão Esper, Rodrigo Rangel e Benedito Miragaia Recital de clássicos popularesLocal: Educamais Centro Rua Alfredo Schürig, nº 20

II TEMPORADA DE INVERNOP R O G R A M A Ç Ã O

21 de junho – 20 horasConcerto Quatro Estações. Estação Inverno. Solista: Violinista russa Tatiana Vinogradova (foto). Regência: Luis Eduardo CorbaniEducamais Centro – Rua Alfredo Schürig, nº 20 - Centro

02/07 a 31/07 - Exposição de Artes Plásticas – Inverno com Arte. Curadoria Angela Cestari. Terça a sexta-feira – 09 às 17h. Sábados e domingos – 11 às 17hMAV – Museu de Antropologia do Vale do Paraíba Rua XV de Novembro, nº 143 – Centro

23/07 a 31/07 – 18hBarracas Beneficentes de vinhos, queijos, massas e paellaLocal: MAV – Museu de Antropologia do Vale do ParaíbaRua XV de Novembro, 143 – Centro

23/07 – 20h30Recital – Duo Cerri-BotelhoFlauta Transversal e PianoLocal: MAV – Museu de Antropologia do Vale do ParaíbaRua XV de Novembro, 143 – Centro

24/07 – 20hSarau de Gala Poético-MusicalRealização: Academia Jacareiense de LetrasLocal: MAV – Museu de Antropologia do Vale do ParaíbaRua XV de novembro, nº 143 – Centro

25/07 – 20 horasRecital Trio Instrumental – Harpa, contra-baixo e flautaRafaela Lopes e Marco André dos Santos e Flávio Mieto

Semana Clássica

Fonte: Prefeitura Municipal de Jacareí

Semana ClássicaLocal: MAV – Museu de Antropologia do Vale do Paraíba - Rua XV de novembro, nº 143 – Centro

26/07 – 20hCoral Libercanto – S.J. dos CamposRepertório EruditoLocal: MAV – Museu de Antropologia do Vale do ParaíbaRua XV de novembro, nº 143 – Centro

27/07 – 20hRecital: Aureus TrioHarpa, Flauta e ViolaFábio Schio, Marco André e Rafaela LopesLocal: MAV – Museu de Antropologia do Vale do Paraíba Rua XV de novembro, nº 143 – Centro

28/07 – 20 horasRecital: Duo Violino e Piano Fábio Chamma e Liliane Kans. Local: MAV – Museu de An-tropologia do Vale do Paraíba Rua XV de novembro, nº 143 – Centro

29/07 – 20 horasRecital Piano e Voz. Marco Antonio Bernar-do. Local: MAV – Museu de Antropologia do Vale do Paraíba Rua XV de novembro, nº 143 – Centro

30 e 31/07 – 20 horasÓpera Carmen – Georges Bizet – baseado na novela homônima de Prospe MeriméeDireção Artística e Cênica: Paulo Abrão Esper. Realização: Brindisi Produções – Projeto LIC. Participação Especial: Coro e Orquestra de Camara da Fundação Cultu-ral de Jacarehy José Maria de AbreuIncentivador: CCR Nova DutraLocal: Educamais Espaço São João Praça Independência – Bairro São João

Música no Mercado Municipal25/06 – Grupo Trio Bachsileiro02/07 – Concerto de Piano com Raquel Bigarelli e Marly Siqueira (foto)09/07 – Quarteto de Trompetes Rafael Felipe16/07 – Sax com Agnaldo Dias23/07 – Corporação Musical de JacareíLocal: Mercado Municipal de Jacareí Música Instrumental – 10h às 12hRua Dr. Lucio Malta, Centro

CULTURA PARA TODOS

01/07 – 19hTRIO BACHSILEIROS (foto acima)Local: Emef (Escola de Ensino Fundamental) Barão de Jacareí – Praça Independência Bairro São João

10/07 – 20hQuarteto de TrompeteLocal: Educamais Paraíso - Rua Expedicionário Lourenço Nogueira, nº 211 – Jardim Paraíso

15/07 – 19hTrio BachsileirosLocal: Centro de Convivência Casa Viva Vida Rua Itapira, nº 260 – Jardim Mesquita

17/07 – 20hQuarteto de TrompeteLocal: Educamais Parque Santo Antonio Rua dos Ibiscos, s/nº – Parque Santo Antonio

25/06 – 20 horas - Trio BachsileirosLocal: Educamais Paraíso - Rua ExpedicionárioLourenço Nogueira, nº 211 – Jardim Paraíso

BOLINHO CAIPIRA DE JACAREÍ

Ingredientes

1 xícara (chá) de farinha de milho branca1 1/2 colher de sopa de polvilho 1/4 xícara (chá) de salsinha picada1 colher (sopa) de alfavaca ou manje-ricão2 colheres (sopa) de cebolinha picada1/2 a 1 xícara de (chá) de águasal a gosto1/2 xícara (chá) de linguiça defumada picada2 xícaras (chá) de óleo para fritar

Modo de preparo. Em uma vasilha, coloque a farinha, o polvilho, a salsinha, a alfavaca e a cebolinha. Adicione água aos poucos e misture os ingredientes com as mãos, até obter uma massa homogênea. Acerte o sal. Com ajuda de co-lher (sopa), faça os bolinhos. Tire uma colher (sopa), espalme-a na mão e coloque uma colher (chá) de linguiça e feche o bolinho. Em uma panela, aqueça o óleo e frite os bolinhos, aos poucos, até que fiquem ligeiramente dourados. Escorra em papel toalha e sirva-os quentinhos. O bolinho deve ser feito com polvilho salgado. Para várias opções de recheio, use carne de porco ou peixe cozidos, como pescada ou lambari.

A receita desta edição não poderia ser outra senão o bolinho caipira de Jacareí. O qui-tute é patrimônio cultural da cidade desde 2009.

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BUZZ IN

Junho de 2011 - Buzz 15

Fotos: Kiko Sanches

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Heraldo e Fátima: festa de lançamento do novo espaço para eventos em Jacareí