boletim informativo - ano 02 edição 32

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www.b2finance-group.com Página 1 Três palavras tomam conta das conversas de contado- res, auditores, profissio- nais de recursos humanos e Tecnologia da Informa- ção (TI) desde o início do ano. Trata-se da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), a grande novidade do Sistema Público de Escrituração Digi- tal (Sped) em 2015 e que é considerada por especialistas um ponto fundamental para a criação de um ambiente empre- sarial mais transparente e de valoriza- ção da Contabilidade. A ECF substitui a Declaração de Imposto de Ren- da Pessoa Jurídica (Dirpf), a Declara- ção de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e a impressão do Livro de Apuração do Real). A no- vidade tem como base o ano-calendário 2014 e deve ser entregue até 30 de se- tembro deste ano, de acordo com a Ins- trução Normativa RFB nº 1524/2014. Para a especialista em soluções de Tax & Accounting da Thomson Reuters, Victoria Sanches, trabalhar nos moldes da ECF representa uma nova era na forma de apurar o Imposto de Renda e a Contribuição Social. "Com a ECF, tudo está bem classificado em blocos para gerar informações consolidadas partindo da origem, que é a contabilidade. Todos os itens, desde os menores, passam a ter rastreabilida- de", explica. Os dados constantes na ECF são importados da Escrituração Contábil Digital (ECD), uma das partes iniciais do Sped, entregue em junho. "No entanto, cabe à própria empresa lincar o arquivo da ECD ao layout da ECF e conferir", orienta o sócio da b2finance, Jorge Oronzo. As organiza- ções terão, ainda, mais segurança quan- to ao que será transmitido graças ao Validador ECF. A ferramenta da RFB avalia a consistência dos dados antes de serem submetidos ao crivo da Receita Federal. Segundo Jorge Oronzo, a vali- dação "pode até evitar futuras contesta- ções do Fisco". Desde 1 de janeiro de 2015, as empresas brasileiras estão sub- metidas ao sistema definido pela Lei nº 12.973/14, que regulamenta os novos procedimentos contábeis exigidos. Obrigatória para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, lucro arbitra- do ou lucro presumido, a ECF também é exigida às organizações imunes e isentas (com algumas exceções). As optantes pelo Simples Nacional estão de fora, assim como os órgãos e funda- ções públicas, autarquias e também as pessoas jurídicas inativas. Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equipara- das, necessitam prestar as informações de forma centralizada pela matriz. No caso daquelas que foram sócias ostensi- vas de Sociedades em Conta de Partici- pação (SCP), a ECF deverá ser transmi- tida separadamente para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva. Devem ser informadas, ain- da, todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do IRPJ e da CSLL. Em- presas têm até setembro para ade- quação: Na prática, as empresas já deveriam ter adequado seus sistemas e processos para exportar as informações solicitadas na Escrituração Contábil Fiscal (ECF), entregue em setembro. Existe uma necessidade urgente de que os profissionais se preparem para cum- prir os novos procedimentos e tenham acesso às ferramentas adequadas para isso. "Somente assim manterão a agili- dade, evitarão as penalidades e estarão em conformidade com as exigências do Governo Federal", completa Victoria Sanches, especialista em soluções de Tax & Accounting da Thomson Reu- ters. Para a especialista na área, toda adequação é custosa. "Nesse caso é mais ainda, porque estamos falando de procedimentos que antes eram feitos de forma muito simples", salienta. Para o sócio da b2finance, Jorge Oronzo, ain- da não são todas as empresas que estão prontas para o prazo de envio da ECF. Contudo, "são muitas as que estão em fase de preparação". Para Jorge Oron- zo, quem ainda não começou o estudo do Manual de Orientação do Leiaute da ECF deve fazê-lo o quanto antes, pres- tando atenção especial aos itens facul- tativos. "Os registros facultativos po- dem ser obrigatórios dependendo das características da empresa. Isso o vali- dador não acusa antes do envio, cabe ao gestor preencher", determina Jorge Oronzo. Victoria complementa que nem a Receita Federal parece comple- BOLETIM INFORMATIVO Ano 2, Edição 32 - 11 de Junho de 2015 NESTA EDIÇÃO Escrituração Contábil Fiscal é o grande desafio de 2015.............. 1 Justiça faz o primeiro acordo traba- lhista pelo Whatsapp ................. 2 Pesquisa: Recebimento e Gerencia- mento da NF-e........................... 2 Trintões aliam experiência e co- nhecimento ao negócio .............. 3 FIQUE ATENTO ...................... 3 e-Social: Entenda o mecanismo .................................................. 4 EDITORIAL: Piora a confiança de micro e pequeno empresário? .... .................................................. 4 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL É O GRANDE DESAFIO DE 2015

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Boletim Informativo - Ano 02 Edição 32

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www.b2finance-group.com Página 1

Três palavras tomam conta das conversas de contado-res, auditores, profissio-nais de recursos humanos e Tecnologia da Informa-ção (TI) desde o início do

ano. Trata-se da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), a grande novidade do Sistema Público de Escrituração Digi-tal (Sped) em 2015 e que é considerada por especialistas um ponto fundamental para a criação de um ambiente empre-sarial mais transparente e de valoriza-ção da Contabilidade. A ECF substitui a Declaração de Imposto de Ren-da Pessoa Jurídica (Dirpf), a Declara-ção de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e a impressão do Livro de Apuração do Real). A no-vidade tem como base o ano-calendário 2014 e deve ser entregue até 30 de se-tembro deste ano, de acordo com a Ins-trução Normativa RFB nº 1524/2014. Para a especialista em soluções de Tax & Accounting da Thomson Reuters, Victoria Sanches, trabalhar nos moldes da ECF representa uma nova era na forma de apurar o Imposto de Renda e a Contribuição Social. "Com a ECF, tudo está bem classificado em blocos para gerar informações consolidadas partindo da origem, que é a contabilidade. Todos os itens, desde os menores, passam a ter rastreabilida-de", explica. Os dados constantes na ECF são importados da Escrituração Contábil Digital (ECD), uma das partes iniciais do Sped, entregue em junho. "No entanto, cabe à própria empresa lincar o arquivo da ECD ao layout da ECF e conferir", orienta o sócio da b2finance, Jorge Oronzo. As organiza-ções terão, ainda, mais segurança quan-to ao que será transmitido graças ao Validador ECF. A ferramenta da RFB avalia a consistência dos dados antes de serem submetidos ao crivo da Receita Federal. Segundo Jorge Oronzo, a vali-dação "pode até evitar futuras contesta-ções do Fisco". Desde 1 de janeiro de 2015, as empresas brasileiras estão sub-metidas ao sistema definido pela Lei nº 12.973/14, que regulamenta os novos procedimentos contábeis exigidos. Obrigatória para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, lucro arbitra-

do ou lucro presumido, a ECF também é exigida às organizações imunes e isentas (com algumas exceções). As optantes pelo Simples Nacional estão de fora, assim como os órgãos e funda-ções públicas, autarquias e também as pessoas jurídicas inativas. Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equipara-das, necessitam prestar as informações de forma centralizada pela matriz. No caso daquelas que foram sócias ostensi-vas de Sociedades em Conta de Partici-pação (SCP), a ECF deverá ser transmi-tida separadamente para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva. Devem ser informadas, ain-da, todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do IRPJ e da CSLL. Em-presas têm até setembro para ade-quação: Na prática, as empresas já deveriam ter adequado seus sistemas e processos para exportar as informações solicitadas na Escrituração Contábil Fiscal (ECF), entregue em setembro. Existe uma necessidade urgente de que os profissionais se preparem para cum-prir os novos procedimentos e tenham acesso às ferramentas adequadas para isso. "Somente assim manterão a agili-dade, evitarão as penalidades e estarão em conformidade com as exigências do Governo Federal", completa Victoria Sanches, especialista em soluções de Tax & Accounting da Thomson Reu-ters. Para a especialista na área, toda adequação é custosa. "Nesse caso é mais ainda, porque estamos falando de procedimentos que antes eram feitos de forma muito simples", salienta. Para o sócio da b2finance, Jorge Oronzo, ain-da não são todas as empresas que estão prontas para o prazo de envio da ECF. Contudo, "são muitas as que estão em fase de preparação". Para Jorge Oron-zo, quem ainda não começou o estudo do Manual de Orientação do Leiaute da ECF deve fazê-lo o quanto antes, pres-tando atenção especial aos itens facul-tativos. "Os registros facultativos po-dem ser obrigatórios dependendo das características da empresa. Isso o vali-dador não acusa antes do envio, cabe ao gestor preencher", determina Jorge Oronzo. Victoria complementa que nem a Receita Federal parece comple-

BOLETIM INFORMATIVO Ano 2, Edição 32 - 11 de Junho de 2015

NESTA EDIÇÃO

Escrituração Contábil Fiscal é o

grande desafio de 2015 .............. 1

Justiça faz o primeiro acordo traba-

lhista pelo Whatsapp ................. 2

Pesquisa: Recebimento e Gerencia-

mento da NF-e ........................... 2

Trintões aliam experiência e co-

nhecimento ao negócio .............. 3

FIQUE ATENTO ...................... 3

e-Social: Entenda o mecanismo

.................................................. 4

EDITORIAL: Piora a confiança de

micro e pequeno empresário? ....

.................................................. 4

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL É O GRANDE DESAFIO DE 2015

A Systax repetiu a pesquisa sobre o nível de preocupação e tratamento dos temas ligados à NF-e pelas em-presas brasileiras. A expectativa era por avaliarmos as evoluções que as empresas teriam promovido no de-correr do ano de 2014, para redução de riscos e na melhoria da gestão fis-cal. Comparando os resultados de 2013 com 2014 e a conclusão é preo-cupante: a evolução das empresas no trato dessas questões foi muito pe-quena! Mais de 1000 empresas con-tribuíram com a pesquisa, as quais recebem, mais uma vez, o agradeci-mento da Systax pela valiosa contri-buição para construção do conheci-mento. (Fonte: Systax) - (Colaborou: Abel Babini – Partner | Technology – São Paulo office)

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tamente pronta. "Não são só as em-presas que estão correndo atrás. Os desenvolvedores de software e a pró-pria RFB estão com dificuldades. O Programa Validador de Arquivo (PVA), por exemplo, continua em processo de finalização", reflete. Multas mais pesadas pressionam adequação: A entrada em vigor da ECF traz consigo penalidades mais rígidas a quem enviar as informações com inconsistências. "A partir de setembro, as multas por dados inde-vidos podem chegar a 3% do valor da informação disponibilizada", aler-ta Jorge Oronzo, sócio da b2Finance. É preciso ficar atento durante o pre-enchimento do primeiro arquivo en-viado e à Escrituração Contábil Digi-tal (ECD), da qual são importados uma série de dados. "É preciso fazer tudo corretamente, senão os lança-mentos futuros chegam errados auto-maticamente nas próximas vezes", salienta o departamento de tax da b2finance. A não apresentação nos prazos previstos também acarretará multas diferenciadas para as pessoas jurídicas que apuram o Imposto de Renda pelo lucro real, das que apu-ram pelo lucro presumido ou arbitra-do. Para quem está contando com a flexibilização dos prazos, Victoria Sanches, da Thomson Reuters, ad-verte: "A Receita não tem se mostra-do disposta a adiamentos." (Fonte: Jornal do Comércio, por Roberta Mello) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

RECEBIMENTO E GERENCIAMENTO DA NF-E

No caso que estreou o projeto, o trabalhador disse ter desenvolvido uma hérnia de disco por conta do serviço, que

desempenhou por menos de um ano. Pela primeira vez um aplicativo foi usado para fechar acordo de concili-ação entre um trabalhador e uma empresa. As partes do processo fize-ram toda a negociação pelo o What-sApp e só precisaram ir ao Fórum Trabalhista para assinar a documen-tação. A Justiça do Trabalho da 15ª Região (Campinas-SP) saiu na frente com essa iniciativa, que pode ganhar outros tribunais pelo país por agilizar as ações no Judiciário. No caso que estreou o projeto, o trabalhador disse ter desenvolvido uma hérnia de disco por conta do serviço, que desempe-nhou por menos de um ano. Ele, a princípio, queria receber R$ 12 mil de indenização, mas acabou fechan-do acordo em R$ 8 mil, com paga-mento à vista. A negociação contou com a coordenação e orientação da juíza Ana Cláudia Torres Vianna, diretora do Fórum Trabalhista de Campinas e responsável pelo Centro Integrado de Conciliação de 1º Grau. Trata-se do primeiro processo finali-zado por intermédio do projeto Mí-dia e Mediação, recém-implantado pela juíza, que usará a plataforma digital para estimular o diálogo a distância entre as partes. Segundo

Ana Claudia, a proposta é facilitar ainda mais o acesso à Justiça, lan-çando mão todos os meios tecnológi-cos disponíveis na atualidade: “A nova modalidade de mediação nas plataformas virtuais permite maior rapidez nos encaminhamentos, não sendo necessário que se aguarde a designação de uma audiência para poder estar em contato com os medi-adores”, disse a magistrada. “Tanto quanto a mesa redonda, a comunica-ção através de WhatsApp ou de ou-tras mídias pode se mostrar como uma forma eficiente de fazer o diálo-go fluir entre os envolvidos”.

Após a formalização do acordo, bas-ta fazer a petição no Processo Judici-al Eletrônico (PJE) e a ratificação pessoal por parte de quem aciona, como é praxe nas varas do trabalho. O projeto piloto já conta com dois números de celulares e dois tablets, que estão à disposição para promo-ver a mediação. Mas para o advoga-do Luiz Gustavo Marques, especia-lista na aérea civil, não adianta fazer acordo via WhatsApp se no fim é preciso protocolar os termos e ainda aguardar a ratificação do reclamante. “Moderniza-se de um lado, mas ain-da continuamos presos a anacronis-mos do passado”, disse. (Fonte: O dia) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

JUSTIÇA FAZ PRIMEIRO ACORDO TRABALHISTA PELO WHATSAPP

TRINTÕES ALIAM EXPERIENCIA E CONHECIMENTO AO NEGÓCIO

Três em cada dez brasileiros, entre 18 e 64 anos, possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. Os dados da pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasilei-ro de Qualidade e Produtividade (IBQP) mostram que muitas pessoas no País veem no empreendedorismo uma oportunidade real de vida. "Empreendedorismo é uma questão de ensinamento mútuo, um dia se perde e outro se ganha", frisa a con-sultora empresarial da Alle ao Lado, Alessandra Ferreira ao destacar as oportunidades de negócios de em-presários acima dos 30 anos. Ela explica que a realidade dos empre-endedores é compartilhar conheci-mento e o cenário atual é marcado pela busca de conteúdo. "Esse perfil de empresário detém da experiência e querem capacitar. Também podem arriscar mais no negócio. Isso pode ser trabalhado a favor do empreen-dedor", pontua. Em meio à revolu-ção digital, as oportunidades no seg-mento de tecnologia respondem pelo impulso da veia empreendedora bra-sileira, com taxa que sai de 23%, para 34,5%, nos últimos dez anos. "Trata-se de uma modalidade com baixo valor de investimento e que não demanda tamanha infraestrutu-ra. Os resultados são rápidos", desta-ca. Para o sócio fundador do Viaja-Net, Bob Rossato, a aposta em em-preender se deu no momento certo. "Estava analisando diversas oportu-nidades. Já atuava no segmento do turismo e observei o crescente mer-cado, pois os brasileiros estavam conhecendo o exterior", pontua. Cri-ada em 2009, a empresa se consoli-da entre as três principais do setor de atuação, com o embarque de 80 mil passageiros no ano passado. "Apostei em meus negócios e ideias. Tive meu foco, me dediquei e hoje estou realizado com isso. Fechei meu círculo de valores", sintetiza. Publicidade renovada: Com atua-ção no mercado publicitário desde os 20 anos de idade, o sócio proprie-tário da agência iFruit, Sérgio Al-meida, deu início a empreendedoris-mo com seus 36 anos, quando de-senvolveu no País, uma empresa de comercialização de banners para o Facebook. "Pegamos o início da ex-

periência dos brasileiros com a rede e quando tivemos o boom no país tivemos um crescimento fora do normal. Na época lançamos uma nova área de negócios para desen-volver aplicativos para a rede soci-al", diz. "No Brasil os principais desafios é a compreensão da mecâ-nica de como ser um empreendedor, como montar o seu negócio, a buro-cracia, as responsabilidades e seu próprio desejo", revela. Ele confessa que teve um momento que pensou em desistir. "O mercado de startup é crescente e muitos acham que vão dar o 'pulo do gato' rapidamente e poucos conseguem se manter mais de dois anos", afirma. Diante de tan-tas evoluções, o executivo aposta nas celebridades e inova ao criar a primeira agência de "Celebrity Branded". "Percebemos que pessoas começaram a atrair muita audiência ao oferecer conteúdo. Se tornaram veículos ao serem grandes influenci-adores", diz o empresário que gerên-cia cerca de 350 veículos de forma-dores de opinião e pessoas influen-tes, realizando intermédio entre mar-cas e famosos para engajamento de conteúdo no Twitter, Facebook, Ins-tagram, blogs e sites. "Esse é o novo marketing de guerrilha", finaliza o empresário que já desenvolveu mais de 200 projetos para 84 clientes co-mo Vivo, Sadia, Renault, Negresso. Entre as celebridades que compõe a lista de clientes estão Paris Hilton, Miley Cyrus, Ana Maria Braga, Ro-naldinho Gaúcho, entre outros. Lo-calização segura: " Na época não existia essa febre empreendedora como no atual momento", lembra o proprietário do Grupo MXT, Gusta-vo Travassos que se tornou empre-endedor no final dos anos 1990. "Tinha uns 30 anos e atuava como gerente de uma área de trade de ex-portação. Criei a primeira empresa em 1998 e quase fechei três meses após a abertura. Começamos a acer-tar dois anos após, com a vinda da GSM para o Brasil. Com atuação no mercado de rastreamento, a empresa que iniciou com três funcionários, atualmente conta com um quadro de 220 colaboradores e uma oportuni-dade tamanha de mercado. "O mer-cado é potencial, pois somente 3% da frota de carros do País estão com rastreador. Mantemos um cresci-

mento de 30% no último ano", des-taca o empresário. "Hoje podemos ser agressivos no projeto estratégico, diferente de quando entramos no mercado, com um modelo empresa-rial com muito mais clareza. Isso desde a governança a área de recur-sos humanos", confessa. "Os erros e acertos fazem parte da lição de em-preender, por isso é muito desafia-dor. Importante é ter humildade, pois reflete nos negócios", finaliza o empresário. (Fonte: DCI, por Davi Brandão) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

FIQUE ATENTO

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INSCRIÇÕES PARA O EXAME DE SUFICIENCIA COMEÇAM AMANHÃ:

Exame que habilita o profissional de contabilidade ocorre no dia 20 de setembro. Esta é a última oportuni-dade do ano. Começam no dia 10 de junho e seguem até o dia 9 de julho as inscrições para a realização do exame de suficiência voltado aos profissionais da contabilidade inte-ressados em exercer a profissão. Po-dem participar bacharéis em contabilidade e estudantes que estejam no último ano do curso. Esta é a segunda edição e a última deste ano.

ALCKMIN PREVÊ PERDA DE ATÉ R$ 8 bi COM ICMS MENOR PARA AS PEQUENAS EMPRESAS:

Proposta do senador paranaense, Ro-berto Requião (PMDB), livra os em-presários optantes do Supersimples de pagar alíquotas maiores em pro-dutos atingidos pela substituição tri-butária. Contudo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), calculou perda de R$ 3 a R$ 8 bilhões, para estados e prefeitu-ras, se virar lei projeto já aprovado no Senado que estabelece alíquota menor e única de 3,95% do ICMS para micro e pequenas em-presa optantes do Supersimples.

Vamos ficar atentos.

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Assim como outras obriga-ções acessórias já existentes e conhecidas pe-

las empresas como a GFIP, SEFIP, RAIS, DIRF, CAGED, MANAD entre outras, o e-Social surgiu com o intuito de assegurar que todas as ocorrências decorrentes das obriga-ções trabalhistas, previdenciárias e fiscais sejam efetivamente declara-das e cumpridas, obrigações estas que devem ser informadas eletroni-camente de acordo com o Manual de Orientação do e-Social. O e-Social é uma plataforma eletrônica que visa coletar informações de cunho traba-lhista, previdenciária, fiscal e tribu-tária decorrentes da relação do tra-balho entre a empresa e o trabalha-dor, com ou sem vínculo empregatí-cio, criando uma base única e cen-tralizadora deste conjunto de infor-mações. A principal finalidade do e-Social é criar um banco de dados único, sistematizando o gerencia-mento e fiscalização das informa-ções, e possibilitando o compartilha-mento em tempo real destas infor-mações entre os diversos órgãos administrativos. Depois da aplicação das regras de validação, as informa-ções prestadas pelos empregadores serão enviadas ao Fundo de Garan-tia do Tempo de Serviço – FGTS e armazenadas no repositório nacio-

nal. Ainda que se possa questionar que as informações requisitadas pelo e-Social já sejam disponibilizadas aos órgãos competentes através de outras obrigações acessórias como a GFIP, SEFIP, RAIS, DIRF, CAGED entre outras, a principal intenção do Governo com o e-Social é unifi-car estes dados (centralizar as infor-mações) de forma que os respecti-vos órgãos possam utilizá-los para fins de controles instantâneos (e de forma eletrônica) quanto ao cumpri-mento das obrigações trabalhistas, dos recolhimentos previdenciários, fiscais e de apuração de tributos e do FGTS. A prestação das informa-ções ao e-Social substituirá, na for-ma regulamentada pelos partícipes, a entrega das mesmas informações em outros formulários e declarações a que estão sujeitos os obrigados ao e-Social. A gestão das informações advindas do e-Social será de compe-tência (de forma compartilhada) dos seguintes órgãos e entidades (partícipes): a) Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB); b) Ministé-rio do Trabalho e Emprego (MTE); c) Ministério da Previdência Social (MPS); d) Instituto Nacional do Se-guro Social (INSS) ; e e) Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) , repre-sentado pela Caixa Econômica Fe-deral (CEF), na qualidade de agente operador do FGTS. A CEF, na qua-

lidade de agente operador do FGTS, o INSS e a Secretaria da Receita Federal do Brasil regula-mentarão sobre o e-Social, no âmbi-to de suas competências. Estas in-formações devem ser prestadas dire-tamente pela empresa obrigada, e serão devidamente armazenadas na base de dados do e-Social de acordo com o leiaute estabelecido pela Re-ceita Federal, as quais ficarão dispo-níveis aos órgãos que participam do projeto, possibilitando aos mesmos o acesso on-line. Estão obrigados a utilizar o e-Social: I – O empregador, inclusive o domésti-co, a empresa e a eles equiparados em legislação específica; e II – o segurado especial inclusive em rela-ção a trabalhadores que lhe prestem serviço. Os prazos de entrega dos eventos e o cronograma da obrigato-riedade de entrega do E-Social serão objetos de Resolução do Comitê Diretivo a ser publicada brevemente no Diário Oficial da União. Porém, é importante que as empresas já fa-çam a qualificação das informações, evitando deixar para a última hora os ajustes de dados. (Fonte: BLOG GUIA TRABALHISTA) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

E-SOCIAL: ENTENDA O MECANISMO

Realmente está cada vez pior a situação, mesmo com os esfor-ços da equipe econô-

mica para resgatar a confiança na economia, os micro e pequenos em-presários do varejo se mostraram pessimistas em relação ao futuro. Segundo o Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário do Varejo e Serviços (ICMPE), laçado nesta terça-feira, 9, pelo SPC Brasil, a confiança desses empresários atin-giu 37,60 pontos em maio. O resul-tado está abaixo da marca de 50 pontos, que separa otimismo de pes-simismo numa escala de zero a 100 pontos. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil a delimitação do es-

tudo aos micro e pequenos empresá-rios justifica-se pelo fato de haver poucas sondagens focadas em em-presas desse porte, que representam parcela importante do número de estabelecimentos de varejo e servi-ços. Dados da Relação Anual de Informações (Rais) mostram que as micro e pequenas empresas com empregados respondiam em 2012 por 38,7% dos estabelecimentos no segmento do comércio e 35% de serviço. Essa pesquisa permite tam-bém avaliar os rumos da economia sob a perspectiva de quem se coloca em contato direto com o consumi-dor final e vem somar-se às sonda-gens focadas em outros setores, co-mo indústria e construção civil. De

acordo com Flávio Borges, gerente de Finanças, Planejamento e Gestão da SPC Brasil, a amostra em que se baseia o ICMPE é constituída por 800 empresas e foi desenhada a par-tir do Anuário do Trabalho Sebrae/Dieese, da Pesquisa Anual do Co-mércio e da Pesquisa Anual de Ser-viços do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE). "Dentro do comércio, o estudo considerou apenas o varejo por ser o segmento que responde por 79,8% do setor, de acordo com o IBGE", disse Borges. O Indicador de Confiança é com-posto por dois outros indicadores: Condições Gerais e Expectativas. O de Condições Gerais, que mede a percepção do empresário com a tra-

EDITORIAL: PIORA A CONFIANÇA

DE MICRO E PEQUENO EMPRESÁRIO

www.b2finance-group.com Página 5

jetória da economia e do seu negócio nos últimos seis meses registrou 23,39 pontos. O resultado indica que, na percepção dos entrevistados, houve piora bastante sensível nas condições gerais. O indicador de expectativas do empresário com re-lação aos próximos meses, tanto pa-ra a economia quanto para os negó-cios, marcou 46,69 pontos. O resul-tado reflete a desconfiança com os rumos da economia num futuro pró-ximo. Vale ressaltar que no âmbito do dado de expectativas, as Expecta-tivas para os negócios terem atingi-do 55,11 pontos, enquanto as Expec-tativas para a economia terem ficado em 38,37 pontos. O Indicador de Condições Gerais ficou em 23,39

pontos, as Condições Gerais dos negócios, em 30,18 pontos e as Con-dições Gerais da Economia, em 16,60 pontos. Portanto, entendo que quando se trata da situação do pró-prio negócio, em que o sucesso de-pende mais do esforço do próprio empresário, a confiança é maior que o indicador das Condições Gerais da economia, o que me leva a pensar que temos espaço para crescimento e confiança, mas termos uma ajuda maior do governo. (Fonte: (Estadão Conteúdo) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

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(CONT.) EDITORIAL: PIORA A CONFIANÇA

DE MICRO E PEQUENO EMPRESÁRIO

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