boletim epidemiologia hc-ufpr. fevereiro/2012 - nº 09

8
Novos protocolos e guias estão disponíveis no site. Confira. Página 5 Alerta Anvisa. Página 3 Capacitação em Saúde Baseada em Evi- dências. Página 4 A INTERFACE ENTRE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR HC-UFPR E A REDE BÁSICA PREVENINDO Portarias & Notificações sob controle SARAMPO E LEPTO Acompanhe a vigilância destas doenças no HC-UFPR. Página 7 Página 2 BOLETIM HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Epidemiológico HC-UFPR Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela fevereiro de 2012 - Nº 9

Upload: epidemio-hc-ufpr

Post on 19-Mar-2016

220 views

Category:

Documents


7 download

DESCRIPTION

KPC - Klebsiella Pneumoniae, Occupational Health.

TRANSCRIPT

Page 1: Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Fevereiro/2012 - Nº 09

Acesse

Novos protocolos e guias estão disponíveis no site. Confira. Página 5

Alerta Anvisa. Página 3 Capacitação em Saúde Baseada em Evi-dências. Página 4

A INTERFACE ENTRE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR

HC-UFPR E A REDE BÁSICA

PREVENINDO Portarias & Notificações

sob controle

SARAMPO E LEPTO Acompanhe a vigilância destas doenças no HC-UFPR. Página 7

Página 2

BOLETIMHOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁEpidemiológico HC-UFPR

Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela fevereiro de 2012 - Nº 9

Page 2: Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Fevereiro/2012 - Nº 09

A INTERFACE ENTRE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR HC-UFPR E A

REDE BÁSICA O Hospital de Clínicas da UFPR é referência para o atendi-mento a gestantes de alto risco, entre elas as portadoras de agravos de notificação compulsória como Toxoplasmose, Sífilis, Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV) e He-patites dos tipos B e C.

O Serviço de Epidemiologia faz a investigação e notificação epidemiológica de casos suspeitos, pelo monitoramento de exames laboratoriais, consulta a livros de registro, busca ativa em internados na Unidade de Obstetrícia e intercâm-bio com a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS).

Nesse contexto, fichas epidemiológicas são abertas, digi-tadas no SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notifica-ção) após o parto e crianças expostas são planilhadas por tipo de agravo e ano de nascimento. O acompanhamento ambulatorial é feito pelo ambulatório de Doenças Congê-nitas da Infectopediatria, que atende também encaminha-mentos de outras instituições.

Em levantamento realizado, constatou-se taxa de absen-teísmo próxima de 50% entre crianças acompanhadas por exposição a sífilis nascidas em 2009 e 2010, bem como fragilidades no processo de comunicação entre a SMS e o Hospital, visto que nem todas as crianças encaminhadas realmente faziam acompanhamento regular no Hospital.

Esse trabalho teve como objetivo atualizar as planilhas de acompanhamento de toxoplasmose e sífilis de 2009 e 2010, otimizar o seguimento ambulatorial de crianças ex-postas, e instituir fluxo de repasse de informações entre Hospital e SMS, pela parceria entre o Serviço de Epidemio-logia, Serviço de Infectopediatria e a SMS de Curitiba.

Foram revisados 53 casos de sífilis e 77 casos de toxoplas-mose, que resultaram na revisão do fluxo dos dois agra-vos. Passou a ser feita busca ativa conjunta de faltosos em consultas pelo Serviço Social/ Serviço de Epidemiologia, e envio das planilhas de acompanhamento pelo Serviço de Epidemiologia para a SMS. A ela coube realizar repasse aos Distritos Sanitários da área de abrangência de cada criança faltosa, e destes para as Unidades Básicas de Saúde, para permear o desencadeamento de medidas cabíveis.

Esse trabalho ainda está em construção, mas mudanças já têm sido percebidas, como a diminuição das faltas às consultas e maior fluidez na comunicação entre hospital e SMS, tudo isso graças ao estreitamento de laços entre as-sistência hospitalar e Saúde Coletiva.

Texto elaborado por: Adeli Regina P. de Medeiros.

2

espaço

EpidemiológicoBOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - fevereiro de 2012

SEPIH - HC (41) 3360 1003 ou (41) 3360 1003 [email protected] Médica Resp.: Suzana D. Moreira. Médica: Célia R. T. Pinto. Enf.: Adeli P. de Medeiros, Elizabeth S. Wistuba, Rosa Helena S. Souza, Cláudia D. Giusti de Oliveira, Rufina M. Rodrigues Roldan e Cristina Garcia Beckert Batista. Assessoria de Comunicação: Evelyn T. de Almeida. Aux. Adm.: Juçara M. de Oliveira. Acad. de Medicina: Bárbara K. Connolly, Talita M. L. da Silva e Mariana M. Bando. Aux. Téc.: Monica K. Fernandes.

Para mais informações sobre o Programa Mãe Curitiba, acesse o site do HC-UFPR

http://www.hc.ufpr.br/?q=node/1367

Page 3: Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Fevereiro/2012 - Nº 09

alerta sobre nova bactéria multirresistente

As bactérias estão em constante “evolução”, criando no-vos mecanismos de resistência aos antimicrobianos e trazendo novos desafios para os profissionais de saúde.

Estes desafios envolvem tanto a prevenção para a não--disseminação destas bactérias multirresistentes, bem como o tratamento com antimicrobianos, com poucas op-ções disponíveis.

No Boletim Epidemiológico-HC de Junho/2011, no Espaço SCIH, foi apresentado um texto sobre o controle de disse-minação dos microrganismos (enterobacérias) produtores de carbapenemase tipo KPC. O primeiro caso foi nos EUA, em 1996 e no Brasil, em 2005.

No HC/UFPR tivemos os primeiros 4 casos em 2010 e mais 3 casos em 2011. Em Agosto/2010, relatos indicaram a emergência de um novo mecanismo de resistência em enterobactérias, que causaram surtos na Índia, Paquistão

e Inglaterra. Na seqüência, apareceram também em ou-tros países europeus e também, Japão, Austrália, Canadá e Estados Unidos.

Este mecanismo de resistência foi denominado carbape-nemase tipo Nova Delhi Metalo-Beta-Lactamase (NDM). O primeiro caso foi detectado na Suécia em 2008, em paciente que havia viajado para a Índia.

Em 17 de Novembro de 2011 foi lançado um alerta inter-nacional sobre os dois primeiros casos isolados na Ame-rica Latina, em dois hospitais da Guatemala.

Como medida preventiva, a ANVISA - Angência Nacional de Vigilância Sanitária elaborou o Alerta nº 01/2011, para divulgação aos profissionais de saúde.

Leia o Alerta na íntegra.

3

Distribuição limitada aos profissionais de saúde com o objetivo de informar sobre os Riscos à Saúde Pública Nacional. Devido à dinâmica dos eventos, solicitamos cautela no uso e divulgação das informações.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde – GGTES Gerencia de Vigilancia e Monitoramento em Servicos de Saúde - GVIMS

ALERTA N° 01/2011

Assunto: Detecção de metalobetalactamases do tipo NDM em dois isolados de Klebsiella pneumoniae na Guatemala.

Contexto: Enterobactérias produtoras de Nova Deli Metalo-Beta-Lactamase (NDM), uma metalo-betalactamase, são usualmente resistentes a todos os betalactâmicos atualmente disponíveis, incluindo os carbapenêmicos. Cepas produtoras de metalo-betalactamases estão associadas ao aumento da morbidade e da mortalidade das infecções relacionadas à assistência à saúde. As implicações em relação ao tratamento das infecções causadas por esse grupo de bactérias são relevantes, uma vez que as opções terapêuticas tornam-se muito limitadas.Além do impacto clínico, há também o epidemiológico, uma vez que os genes que codificam essas enzimas estão localizados em plasmídios, que podem ser transferidos entre diferentes gêneros e espécies bacterianas.

Aspectos Epidemiológicos: Em dezembro de 2009, foi identificado este tipo de mecanismo de resistência em uma amostra de Klebsiella pneumoniaeisolada da urina de um paciente que vivia na Suécia, mas que havia sido recentemente hospitalizado na Índia. Essa nova metalo-betalactamase foi denominada de New Delhi Metalobetalactamase (NDM), devido à sua origem geográfica. Em agosto de 2010, a presença desta enzima foi constatada em várias enterobactérias isoladas de pacientes com infecções comunitárias ou hospitalares que viviam na Índia e no Paquistão. A disseminação deste mecanismo de resistência também foi observada em pacientes no Reino Unido. Casos posteriores foram relatados em outros países europeus, no Japão, na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos da América.

Na América Latina, a presença de outras carbapenemases, incluindo metalobetalactamases, é frequente em alguns bacilos Gram-negativos não fermentadores, como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii. No Brasil, as carbapenemases mais frequentemente detectadas em enterobactérias são as do tipo Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), e não há até o momento, notificações da detecção de NDM, apesar de haver relatos da presença de outras metalobetalactamases como as do tipo IMP.

As metalobetalactamases do tipo NDM já foram detectadas em vários países da Ásia, Europa e América do Norte, particularmente em Escherichia coli eKlebsiella pneumoniae. Entretanto, na América Latina, ainda não havia sido relatada a circulação deste mecanismo de resistência antimicrobiana, até a notificação realizada, recentemente, pela Guatemala, em dois isolados de Klebsiella pneumoniae. O Centro Nacional de Enlace para o Regulamento Sanitário Internacional (CNE), da Guatemala, está realizando investigação

espaço

SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - fevereiro de 2012

Page 4: Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Fevereiro/2012 - Nº 09

4

espaço

SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Equipe SCIH - Serviço de Controle Infecção do HC (41) 3360 18 42 [email protected]édica: Célia Inês Burgardt. Enfermeiras: Christiane J. N. Stier, Cristina Bello Barros, Karin L. Bragagnolo e Maria Edutania S. Castro. Farmacêutica: Izelândia Veroneze.

Distribuição limitada aos profissionais de saúde com o objetivo de informar sobre os Riscos à Saúde Pública Nacional. Devido à dinâmica dos eventos, solicitamos cautela no uso e divulgação das informações.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde – GGTES Gerencia de Vigilancia e Monitoramento em Servicos de Saúde - GVIMS

ALERTA N° 01/2011

Assunto: Detecção de metalobetalactamases do tipo NDM em dois isolados de Klebsiella pneumoniae na Guatemala.

Contexto: Enterobactérias produtoras de Nova Deli Metalo-Beta-Lactamase (NDM), uma metalo-betalactamase, são usualmente resistentes a todos os betalactâmicos atualmente disponíveis, incluindo os carbapenêmicos. Cepas produtoras de metalo-betalactamases estão associadas ao aumento da morbidade e da mortalidade das infecções relacionadas à assistência à saúde. As implicações em relação ao tratamento das infecções causadas por esse grupo de bactérias são relevantes, uma vez que as opções terapêuticas tornam-se muito limitadas.Além do impacto clínico, há também o epidemiológico, uma vez que os genes que codificam essas enzimas estão localizados em plasmídios, que podem ser transferidos entre diferentes gêneros e espécies bacterianas.

Aspectos Epidemiológicos: Em dezembro de 2009, foi identificado este tipo de mecanismo de resistência em uma amostra de Klebsiella pneumoniaeisolada da urina de um paciente que vivia na Suécia, mas que havia sido recentemente hospitalizado na Índia. Essa nova metalo-betalactamase foi denominada de New Delhi Metalobetalactamase (NDM), devido à sua origem geográfica. Em agosto de 2010, a presença desta enzima foi constatada em várias enterobactérias isoladas de pacientes com infecções comunitárias ou hospitalares que viviam na Índia e no Paquistão. A disseminação deste mecanismo de resistência também foi observada em pacientes no Reino Unido. Casos posteriores foram relatados em outros países europeus, no Japão, na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos da América.

Na América Latina, a presença de outras carbapenemases, incluindo metalobetalactamases, é frequente em alguns bacilos Gram-negativos não fermentadores, como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii. No Brasil, as carbapenemases mais frequentemente detectadas em enterobactérias são as do tipo Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), e não há até o momento, notificações da detecção de NDM, apesar de haver relatos da presença de outras metalobetalactamases como as do tipo IMP.

As metalobetalactamases do tipo NDM já foram detectadas em vários países da Ásia, Europa e América do Norte, particularmente em Escherichia coli eKlebsiella pneumoniae. Entretanto, na América Latina, ainda não havia sido relatada a circulação deste mecanismo de resistência antimicrobiana, até a notificação realizada, recentemente, pela Guatemala, em dois isolados de Klebsiella pneumoniae. O Centro Nacional de Enlace para o Regulamento Sanitário Internacional (CNE), da Guatemala, está realizando investigação

Distribuição limitada aos profissionais de saúde com o objetivo de informar sobre os Riscos à Saúde Pública Nacional. Devido à dinâmica dos eventos, solicitamos cautela no uso e divulgação das informações.

epidemiológica para descobrir a origem e as implicações do achado. Análises moleculares complementares estão sendo realizadas para caracterizar o tipo de NDM e avaliar a relação genética destas cepas com as que circulam em outras partes do mundo. No Brasil, até o momento não há relatos de casos de NDM.

Recomendações: A Anvisa/MS e a Coordenação Geral de Laboratório/MS vêm enfatizando a importância da vigilância e detecção de cepas de enterobactérias produtoras de carbapenemases tipo NDM, desde a publicação da Nota Técnica 1/2010 (Medidas para identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde por microrganismos multirresistentes). No que se refere ao teor da referida Nota Técnica, ressalta-se a recomendação da implementação de medidas de precauções de contato para pacientes admitidos em hospitais brasileiros, oriundos de instituições hospitalares no exterior, ou que tenham sido recentemente hospitalizados em outros países. Além disso, devem ser atendidas as exigências constantes na RDC Anvisa n° 42/10. Considerando as características das enterobactérias, os mecanismos de transmissão da resistência microbiana e a rápida disseminação dos agentes entre os diversos países do mundo, é imprescindível que os profissionais de saúde em hospitais e em laboratórios estejam atentos e comuniquem as ocorrências. Casos confirmados devem ser notificados por meio do formulário, disponível emhttp://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=4354.

Referências:

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica N° 1/2010. Medidas para identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde por microrganismos multirresistentes. Disponível em: <http://bit.ly/tUsdeK>. Acesso em: nov. 2011.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n°. 42, de 25 de outubro de 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do país e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 out. 2010.

FRANKLIN, C., L. LIOLIOS, Y. PELEG. Phenotypic detection of carbapenem-susceptible metallo-beta-lactamase-producing Gram-negative bacilli in the clinical laboratory. J. Clin. Microbiol, v. 44, p. 3139–3144, 2006.

OPAS. Organização Pan-Americana de Saúde. Alerta Epidemiológico. Primer hallazgo de carbapenemasas de tipo New Delhi metalobetalactamasas (NDM) en Latinoamérica.22/11/ 2011. Disponível em <http://new.paho.org/hq/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=15749&Itemid >Acesso em: nov. 2011.

NORDMANN P, POIREL L, CARRËR A, TOLEMAN MA, WALSH TR. How to detect NDM-1 producers. J Clin Microbiol, vol.49, p. 718-21, 2011.

O uso e divulgação desta informação é restrita ao profissional da saúde com o objetivo de informar sobre os Riscos à Saúde Pública Nacional.

Comunicar é importante, porém seja cauteloso e específico no momento da multiplicação deste alerta.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - fevereiro de 2012

Page 5: Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Fevereiro/2012 - Nº 09

O Hospital de Clínicas já recebeu quatro edições do curso de Saúde baseado em Evidências.

Em 2012, organize-se para aproveitar a oportunidade. Este curso de capacitação é transmitido pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa, em parceria com o Mi-nistério da Saúde, a ANVISA –Rede de Hospitais Sentinela, o COSEMS – Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, o CONASEMS – Conselho Na-cional de Secretarias Municipais de Saúde, e o Centro Co-chrane do Brasil

OBJETIVOS: Aprimoramento de profissionais de saúde pelo desenvolvimento da capacidade crítica e científica, para o embasamento de tomadas de decisão em relação à incorporação do conhecimento; para o delineamento de pesquisas sobre diagnóstico, terapêutica e prevenção de

doenças e para a implementação de políticas de saúde.CARGA HORÁRIA : 152 horas

PÚBLICO ALVO: Profissionais da área da saúde

AULAS VIRTUAIS : Todas as quintas-feiras das 10h00 as 12h00 no Hospital de Clínicas.

INVESTIMENTO: Gratuito

CALENDÁRIO: 10 meses, (março a dezembro)

INSCRIÇÕES: Aguarde divulgação na página virtual do HC ou contate a Assessoria de Gestão da Qualidade Ramal 7956 falar com Luciane

5

espaço

Gerenciamento de Riscos

CAPACITAÇÃO EM SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS

Equipe do Hospital Sentinela (41) 3360-7989 ou (41) 3360-7989Cord. Cleni Veroneze, Eng. Luciane Aparecida Liegel, Enf. Néri Lúcia dos S. Solheid , Adm. Cláudio Messias, Bioq. Ana Cristina Matheus Medeiros e Farm. Izelândia Veroneze .

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - fevereiro de 2012

O curso de Saúde Baseada em Evidências é gratuito e destinado para profissionais da saúde. Mais informações: Assessoria de Gestão da

Qualidade Ramal 7956 falar com Luciane

Page 6: Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Fevereiro/2012 - Nº 09

espaço

Alerta & Eventos

PORTARIAS & NOTIFICAÇÕESVeja as novidades no site do HC-UFPR

Manuais: >> Guia de bolso de doenças infecciosas e parasitárias>> VIVA - Instrutivo - Notificação de Violência doméstica, sexual e outras violências

Protocolos>> Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Tratamento da Hepatite Viral Crônica B e Coin-fecções>> Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções>> Tratamento Diretamente Observado (TDO) da tuberculose na Atenção Básica - Protocolo de enfer-magem

6

AlertaSarampo

Atentos à epidemia de Sarampo. A Nota técnica do Ministério da Saúde e orientações da Secretaria Municipal da Saúde estão disponíveis nas as atualizações epidemiológicas da 50 semana pelo linkhttp://www.hc.ufpr.br/?q=node/3315

Leptospirose

Continua a atenção nesta fase sazonal do aumento de casos de leptos-pirose, acesse no site do HC-UFPR o Protocolo de atendimento de casos suspeitos de leptospirose do município de Curitiba.http://www.hc.ufpr.br/dru6/sites/default/files/Fluxo%20Leptospiro-se_0.pdf

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - fevereiro de 2012

Page 7: Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Fevereiro/2012 - Nº 09

espaço

Agravos de Notificação Compulsória, 2011, no HC-UFPR

6

Fonte: Serviço de Epidemiologia do HC-UFPR

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - fevereiro de 2012

Page 8: Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Fevereiro/2012 - Nº 09

ExpedienteProjeto gráfico: André Heib Barbosa – www.andheibs.com Coordenação, edição e revisão: Evelyn Thais Almeida

O DESAFIO DA IMPLANTAÇÃO DA VIGILÂNCIA DOS ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO

TRABALHO (VADRT) NO HC-UFPRA saúde do trabalhador tem como objeto de estudo e in-tervenção as relações entre o trabalho e a saúde, visa à promoção e a proteção da saúde, por meio de ações de vi-gilância dos riscos ambiental e das condições de trabalho, bem como, organização da assistência (diagnostico, trata-mento e reabilitação) de forma integrada no SUS.

O Serviço de Epidemiologia Hospitalar do HC-UFPR - SE-PIH-UFPR, sabendo da importância de realizar a vigilância dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho (VADRT) procurou as condições necessárias para sua implantação realizando os seguintes passos:

- Contratação de um técnico (enfermeira) para apoiar espe-cificamente na implantação da vigilância;

- Mapearmento das áreas que realizam atendimento da população interna do HC (funcionários, alunos, residentes, voluntários e estagiários) e da população externa atendida nos ambulatórios (dermatologia, ortopedia, pneumologia, neurologia, oncologia, psiquiatria e otorrino) ou internada;Reuniões com a CEREST (SMS), CEST (SESA/PR) e áreas en-volvidas para estabelecer o fluxo para a notificação;

- Busca ativa pelo CID de atendimento, com relatório infor-matizado semanal;

- Articulação com o Departamento de Saúde Comunitária (DSC), que coordena na graduação a disciplina de saúde do trabalhador e o na pós graduação o curso de especiali-zação em saúde do trabalhador, para apoio técnico na aná-lise dos casos detectados e nas estratégias para sensibilizar a notificação;

- Organização de um Seminário aberto para a comunidade intra e extrahospitalar, para marcar a implantação da VA-DRT, em parceria com o CEREST e Departamento de Saúde Comunitária - DSC;

- Investigação dos CID suspeitos com os alunos da gradua-ção e especialização;

- Criação de Grupo de Trabalho para o fortalecimento das atividades da VADRT, com reuniões mensais para discus-são das estratégias de implantação, construção do proces-so com o DSC, equipe do SEPIH, CEREST, CEST, Unidade de Gestão de Pessoas –UAP, Saude do trabalhador da UFPR e da FUNPAR

- Realização de reunião com os serviços afins as doenças relacionadas a VADRT.

- Realização de retorno nos mesmos serviços no segundo semestre para retroalimentação com experto em saúde do trabalho, para discussão dos casos detectados no período; Até o momento o SEPIH-UFPR obteve os seguintes resul-tados:

- 26 reuniões com setores do HC e 5 visitas de setores rela-cionados à VADRT;

- Elaborado mapa das fontes de captação e fluxo de noti-ficação; - Apresentação da vigilância e ficha de notificação do SI-NAN, para os ambulatórios de: dermatologia, ortopedia, pneumologia, otorrino, neurologia, oncologia, infectolo-gia, de funcionários da Universidade e da FUNPAR. Entre-ga de pastas, com a documentação referente à notificação dos casos;

- Realização de Seminário reunindo representantes das esferas estaduais e municipais, academia e serviços, como marco oficial da implantação da VADRT, com a participa-ção de 60 pessoas;

- Implantada a VADRT em abril de 2011. Primeiros casos notificados foram repassados para o CEREST em julho de 2011;

- Divulgação do evento no Boletim Epidemiológico do HC UFPR;

- Investigação conjunta com o DSC - alunos do curso de especialização e alunos da graduação;

Foram investigados 312 casos, destes 78 foram notificados ao CEREST/ Curitiba , para os encaminhamentos de confir-mação por meio das visitas aos postos de trabalho;

Até o momento 14 casos serão notificados e três foram descartados;

A formação do Grupo de Trabalho foi estratégico para o fortalecimento da VADRT dentro e fora da instituição, mo-tivando a todos neste processo. O desafio está em lograr que no atendimento de rotina, o profissional de saúde pas-se a pensar no possível nexo ocupacional. Espera-se que com o envolvimento dos especializandos e residentes, o processo se fortaleça e ganhe sustentabilidade.

Texto Elaborado por: Suzana Dal-Ri Moreira e Elizabeth Wistuba

espaço

EpidemiológicoBOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - fevereiro de 2012