boletim ecetistas em luta nacional 30/09/2013

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Boletim Ecetistas em Luta Órgão da corrente nacional Ecetistas em Luta - Distribuição gratuita - ESTÁ EM MARCHA A VELHA TRAIÇÃO DA “CONTRAPROPOSTA” PARA ACABAR COM A NOSSA GREVE Não é de hoje que os sindicalistas pelegos de todas as espécies procuram dar um golpe na campanha salarial usando uma tática que eles chamaram de “contraproposta”, mas que deve ser chamada corretamente de rebaixamento da pauta. É um truque usado pelos pelegos para quebrar a greve. Edição Nacional - ano IX- nº 422 - segunda-feira, 30 de setembro de 2013 Entre em contato com Ecetistas em Luta na Internet: olhovivoecetista.wordpress.com Receba o boletim Ecetistas em Luta por e-mail, escreva para: [email protected] - fone: (11) 3637-3273 O que é a Federação Anã (FNTC), uma das que querem rebaixar a pauta O PSTU/Conlutas e seus gru- pos associados foram os primeiros a falar em dividir a categoria. Sem- pre estiveram juntos com os sindi- calistas pelegos que antes domina- vam a Fentect, como é o caso de José Rivaldo “Talibã”, “Ronaldão Bianual” (CTB/Sintect-RJ e Divi- za (CTB/Sintect-SP). Agora que o Movimento de Oposição ao Pele- guismo (MOPe) está na majoritária da federação eles procuram atacar a Fentect, mas continuam aliados dos velhos traidores da categoria. Nessa campanha salarial, os anões do PSTU foram os primeiros a trabalharem contra a greve. Para ajudar a empresa e os divisionistas de São Paulo e Rio de Janeiro a confundir a categoria, entraram em greve antecipada. Agora, com o fim da greve pela fraude do Sintec- t-SP e do Sintect-RJ fica claro que a data antecipada era um golpe da empresa contra o movimento na- cional. Agora, o golpe do rebaixamen- to da pauta é a segunda tentativa dos anões, juntamente com a Ar- ticulação Sindical, de acabar com a greve. Apresentar uma “con- traproposta” ridícula de 8% para tentar convencer os trabalhadores de que o melhor é ficar de joelhos diante do patrão e aceitar qualquer imposição. O único resultado pos- sível dessa política é a derrota da luta. Nesse meio do caminho, entre um golpe e outro, a federação anã ainda fez de tudo para boicotar as inciativas de luta da Fentect. Não foram ao ato feito em São Paulo durante o Conrep, em frente ao CTP Jaguaré, maior setor do País. Também não apareceram no ato nacional em Brasília que quando os trabalhadores ocuparam o edifí- cio sede da ECT para pressionar a empresa a negociar. A “luta” da federação anã não é a mobilização dos trabalhadores, mas elaborar a melhor maneira de derrotar a greve. Para isso, pro- curam atacar a todo o momento a Fentect, não a PT que ainda está na diretoria da federação, mas o Movimento de Oposição que está lutando contra os pelegos dentro do movimento sindical. Em que consiste o problema da “contraproposta” O Be a bá da luta sindical ensina que a única maneira de enfrentar o patrão é por meio da luta. Quanto maior a luta, a mobilização e a greve, mais a categoria vai conse- guir atingir os seus objetivos. Porém, não é isso que defen- dem os sindicalistas pelegos. A empresa procura convencer os sindicalistas, que estão em uma posição privilegiada em relação aos trabalhadores, que o melhor seria buscar a conciliação. Essa conciliação é a contraproposta. Para colocar em prática, a empresa se mostra in- transigente, como é natural, para forçar os sindicalistas a lançar mão da ideia de que a empresa apenas vai atender o trabalhador se o sindicalista se mostrar dis- posto a recuar, ou seja, re- baixar a pauta. Como funciona no correio? No correio, há muitos anos a greve é quebrada com o gol- pe da “contraproposta”. A dire- ção da ECT, diante da greve, chamava os sindicalistas para uma “conversa” e acertava às escondidas uma proposta que já foi estabelecida para ser aceita e acabar com a greve. A história da “contrapro- posta” sempre é um bem bolado com a empresa, que “sopra” para os sindicalistas a melhor proposta (para ela) para acabar com a greve. Esse ano, não está sendo diferente. A empresa fez a proposta de 8% e sinalizou para os sindicalistas, lide- rados por Hállisson Tenório (Federação Anã/Sintect-PE) e Amanda “Marmitex” (PT/ Sintect-DF), de que se eles propusessem 8% mais algum penduricário a empresa ofe- receria 8,1% e todos sairiam da campanha salarial dizen- do para os trabalhadores que tudo já foi uma grande vitória. Já a categoria é obrigada a amargar mais um ano de um salário cada vez menor. A “contraproposta” seria eficiente para “comover” o TST? Para disfarçar o que de fato está em jogo, os sindicalistas pelegos procuram afirmar que os trabalha- dores deveriam se mostrar flexí - veis. Fazem a campanha do pa- trão de que os trabalhadores são intransigentes, como se a máquina de exploração e escravidão não fosse a empresa. Mas basta pensar um pouco para ver que não faz nenhum sen- tido a ideia. Tanto a ECT, como o TST, funcionam com base na pres- são política dos trabalhadores. O sindicalista pode aparecer para o Juiz como uma pessoa de muita boa vontade, mas se não houver greve, pode esquecer. Segundo a lógica desses sindicalistas, não deveríamos nem fazer a greve, bastava ser “bonzinho” com a em- presa que tudo se resolveria. A “contraproposta” é o abandono da luta Está claro que a ideia de rebaixar a pauta é uma ma- neira de quebrar a greve, levando o trabalhador à der- rota. Se os esforços dos tra- balhadores, incluindo aí os sindicalistas cuja principal tarefa seria organizar a ca- tegoria, fossem concen- trados em aumentar a mo- bilização através de atos, passeatas, piquetes, greves etc a empresa seria obriga- da a ceder mais. Além de ser uma idiotice a ideia de que pedir menos seria melhor para ganhar mais, também é criminoso contra a mobilização, pois demonstra para o patrão que os trabalhadores esta- riam fracos, divididos, de- sorganizados. O Ministro pediu uma “contraproposta” dos trabalhadores? Não. Como fica claro, o Juiz fechou as portas para qualquer “conci- liação”, apenas porque a Fentect se recusou a aceitar as imposições da empresa e do TST de só negociar se acabar com a greve. Uma ditadura! Quem está dando o golpe do rebaixamento da pauta? Os pelegos que decidiram fazer um informe fajuto apre- sentando uma “contrapro- posta” ridícula de 8% mais 100 reais, ou seja, quase a mesma coisa da proposta da empresa agiram na cala- da da noite. Juntaram-se os velhos co- nhecidos da Articulação Sin- dical/PT, de Talibã e Amanda Marmitex e o PSTU/Conlu- tas e seus associados da Federação Anã, que até en- tão praticamente não tinham dado as caras no Comando de Negociação. Aproveita- ram a semana em que o Co- mando havia decidido usar para mobilizar as bases nos estados, incluindo aí São Paulo e Rio de Janeiro, já que não haveria reuniões, para fazer o informe apre- sentando a escandalosa “contraproposta” dos 8%. Como fizeram o golpe? O golpe do rebaixamento da pauta, além de não ter legitimidade, também deso- bedece o próprio estatuto da Fentect. Para evitar jus- tamente esse tipo de mano- bra para acabar com a gre- ve, o bloco de oposição, que ganhou o Contect em 2012 aprovou que uma proposta só pode ser colocaa para as assembleia após 72 horas. Isso garante que os traba- lhadores possam refletir e analisar a proposta e impe- de a confusão. Essa era a principal arma da empresa contra a greve. A maioria das assem- bleias, mesmo com toda a manobra, rejeitou a contra- proposta do informe fajuto. A campanha para eles é agora. Aparecem apenas no final, para dar esse tipo de golpe para quebrar a greve. Não participaram de todo o comando, não discutiram e agora querem fazer o gosto do patrão. Enquanto uns lutam... Enquanto os membros que sempre participaram do coman- do decidiram sair para a base para mobilizar a categoria e or- ganizar e fortalecer o movimen- to nacional, outros só aparecem para dar o golpe. Para se ter uma ideia, todos os que agora querem rebaixar a pauta boicotaram abertamen- te qualquer movimento em São Paulo e no Rio de Janeiro, pelo contrário, Hallison e seus ami- gos foram os primeiro a tentar quebrar a greve, junto com os divisionistas da federação pa- raguaia na divisão da data da greve. Os rebaixadores de pauta também se ausentaram do ato nacional em Brasília do dia 30, que resultou na ocupação do Edifício Sede da ECT e se au- sentaram do ato realizado no CTP Jaguaré em São Paulo du- rante o Conrep, em julho. Pelego é assim, só aparece na hora de furar a greve. Como foi a reunião com o Ministro do TST? A reunião no TST deixa bem claro que a ideia de que poderia haver alguma “comoção” por par- te do Juiz é totalmente falsa. O tribunal funciona como uma ditadura contra os trabalhadores, em que Ministros, governo e a di- reção da empresa estão acerta- dos para atacar o trabalhador. Se pudéssemos resumir a reunião no TST em duas palavras seria: “assina ou recusa”. Foi o que re- petiu o Juiz para a companheira Anaí Caproni, demonstrando que a única “conciliação” possível era aceitar os termos da empresa. Ele negou toda e qualquer possi- bilidade de negociar. Sequer um adendo à ata foi permitido fazer por parte da Fentect. O ministro Barros de Lavenhagem proibiu qualquer manifestação depois na sala de audiência depois que to- mou sua decisão.

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Boletim

Ecetistas em LutaÓrgão da corrente nacional Ecetistas em Luta- Distribuição gratuita -

ESTÁ EM MARCHA A VELHA TRAIÇÃO DA “CONTRAPROPOSTA”

PARA ACABAR COM A NOSSA GREVENão é de hoje que os sindicalistas pelegos de todas as espécies procuram

dar um golpe na campanha salarial usando uma tática que eles chamaram de “contraproposta”, mas que deve ser chamada corretamente de rebaixamento

da pauta. É um truque usado pelos pelegos para quebrar a greve.

Edição Nacional - ano IX- nº 422 - segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Entre em contato com Ecetistas em Luta na Internet: olhovivoecetista.wordpress.com Receba o boletim Ecetistas em Luta por e-mail, escreva para: [email protected] - fone: (11) 3637-3273

O que é a Federação Anã (FNTC), uma das que querem rebaixar a pautaO PSTU/Conlutas e seus gru-

pos associados foram os primeiros a falar em dividir a categoria. Sem-pre estiveram juntos com os sindi-calistas pelegos que antes domina-vam a Fentect, como é o caso de José Rivaldo “Talibã”, “Ronaldão Bianual” (CTB/Sintect-RJ e Divi-za (CTB/Sintect-SP). Agora que o Movimento de Oposição ao Pele-guismo (MOPe) está na majoritária da federação eles procuram atacar a Fentect, mas continuam aliados dos velhos traidores da categoria.

Nessa campanha salarial, os

anões do PSTU foram os primeiros a trabalharem contra a greve. Para ajudar a empresa e os divisionistas de São Paulo e Rio de Janeiro a confundir a categoria, entraram em greve antecipada. Agora, com o fim da greve pela fraude do Sintec-t-SP e do Sintect-RJ fica claro que a data antecipada era um golpe da empresa contra o movimento na-cional.

Agora, o golpe do rebaixamen-to da pauta é a segunda tentativa dos anões, juntamente com a Ar-ticulação Sindical, de acabar com

a greve. Apresentar uma “con-traproposta” ridícula de 8% para tentar convencer os trabalhadores de que o melhor é ficar de joelhos diante do patrão e aceitar qualquer imposição. O único resultado pos-sível dessa política é a derrota da luta.

Nesse meio do caminho, entre um golpe e outro, a federação anã ainda fez de tudo para boicotar as inciativas de luta da Fentect. Não foram ao ato feito em São Paulo durante o Conrep, em frente ao CTP Jaguaré, maior setor do País.

Também não apareceram no ato nacional em Brasília que quando os trabalhadores ocuparam o edifí-cio sede da ECT para pressionar a empresa a negociar.

A “luta” da federação anã não é a mobilização dos trabalhadores, mas elaborar a melhor maneira de derrotar a greve. Para isso, pro-curam atacar a todo o momento a Fentect, não a PT que ainda está na diretoria da federação, mas o Movimento de Oposição que está lutando contra os pelegos dentro do movimento sindical.

Em que consiste o problema da “contraproposta”

O Be a bá da luta sindical ensina que a única maneira de enfrentar o patrão é por meio da luta. Quanto maior a luta, a mobilização e a greve, mais a categoria vai conse-guir atingir os seus objetivos. Porém, não é isso que defen-dem os sindicalistas pelegos. A empresa procura convencer os sindicalistas, que estão em uma posição privilegiada em relação aos trabalhadores,

que o melhor seria buscar a conciliação. Essa conciliação é a contraproposta.

Para colocar em prática, a empresa se mostra in-transigente, como é natural, para forçar os sindicalistas a lançar mão da ideia de que a empresa apenas vai atender o trabalhador se o sindicalista se mostrar dis-posto a recuar, ou seja, re-baixar a pauta.

Como funciona no correio?No correio, há muitos anos

a greve é quebrada com o gol-pe da “contraproposta”. A dire-ção da ECT, diante da greve, chamava os sindicalistas para uma “conversa” e acertava às escondidas uma proposta que já foi estabelecida para ser aceita e acabar com a greve.

A história da “contrapro-posta” sempre é um bem bolado com a empresa, que “sopra” para os sindicalistas a melhor proposta (para ela) para acabar com a greve.

Esse ano, não está sendo

diferente. A empresa fez a proposta de 8% e sinalizou para os sindicalistas, lide-rados por Hállisson Tenório (Federação Anã/Sintect-PE) e Amanda “Marmitex” (PT/Sintect-DF), de que se eles propusessem 8% mais algum penduricário a empresa ofe-receria 8,1% e todos sairiam da campanha salarial dizen-do para os trabalhadores que tudo já foi uma grande vitória. Já a categoria é obrigada a amargar mais um ano de um salário cada vez menor.

A “contraproposta” seria eficiente para “comover” o TST?

Para disfarçar o que de fato está em jogo, os sindicalistas pelegos procuram afirmar que os trabalha-dores deveriam se mostrar flexí-veis. Fazem a campanha do pa-trão de que os trabalhadores são intransigentes, como se a máquina de exploração e escravidão não fosse a empresa.

Mas basta pensar um pouco para ver que não faz nenhum sen-

tido a ideia. Tanto a ECT, como o TST, funcionam com base na pres-são política dos trabalhadores. O sindicalista pode aparecer para o Juiz como uma pessoa de muita boa vontade, mas se não houver greve, pode esquecer. Segundo a lógica desses sindicalistas, não deveríamos nem fazer a greve, bastava ser “bonzinho” com a em-presa que tudo se resolveria.

A “contraproposta” é o abandono da lutaEstá claro que a ideia de

rebaixar a pauta é uma ma-neira de quebrar a greve, levando o trabalhador à der-rota.

Se os esforços dos tra-

balhadores, incluindo aí os sindicalistas cuja principal tarefa seria organizar a ca-tegoria, fossem concen-trados em aumentar a mo-bilização através de atos,

passeatas, piquetes, greves etc a empresa seria obriga-da a ceder mais.

Além de ser uma idiotice a ideia de que pedir menos seria melhor para ganhar

mais, também é criminoso contra a mobilização, pois demonstra para o patrão que os trabalhadores esta-riam fracos, divididos, de-sorganizados.

O Ministro pediu uma “contraproposta” dos trabalhadores?

Não. Como fica claro, o Juiz fechou as portas para qualquer “conci-liação”, apenas porque a Fentect se recusou a

aceitar as imposições da empresa e do TST de só negociar se acabar com a greve.

Uma ditadura!

Quem está dando o golpe do

rebaixamento da pauta?Os pelegos que decidiram

fazer um informe fajuto apre-sentando uma “contrapro-posta” ridícula de 8% mais 100 reais, ou seja, quase a mesma coisa da proposta da empresa agiram na cala-da da noite.

Juntaram-se os velhos co-nhecidos da Articulação Sin-dical/PT, de Talibã e Amanda Marmitex e o PSTU/Conlu-tas e seus associados da

Federação Anã, que até en-tão praticamente não tinham dado as caras no Comando de Negociação. Aproveita-ram a semana em que o Co-mando havia decidido usar para mobilizar as bases nos estados, incluindo aí São Paulo e Rio de Janeiro, já que não haveria reuniões, para fazer o informe apre-sentando a escandalosa “contraproposta” dos 8%.

Como fizeram o golpe?O golpe do rebaixamento

da pauta, além de não ter legitimidade, também deso-bedece o próprio estatuto da Fentect. Para evitar jus-tamente esse tipo de mano-bra para acabar com a gre-ve, o bloco de oposição, que ganhou o Contect em 2012 aprovou que uma proposta só pode ser colocaa para as assembleia após 72 horas. Isso garante que os traba-lhadores possam refletir e analisar a proposta e impe-

de a confusão. Essa era a principal arma da empresa contra a greve.

A maioria das assem-bleias, mesmo com toda a manobra, rejeitou a contra-proposta do informe fajuto.

A campanha para eles é agora. Aparecem apenas no final, para dar esse tipo de golpe para quebrar a greve. Não participaram de todo o comando, não discutiram e agora querem fazer o gosto do patrão.

Enquanto uns lutam...Enquanto os membros que

sempre participaram do coman-do decidiram sair para a base para mobilizar a categoria e or-ganizar e fortalecer o movimen-to nacional, outros só aparecem para dar o golpe.

Para se ter uma ideia, todos os que agora querem rebaixar a pauta boicotaram abertamen-te qualquer movimento em São Paulo e no Rio de Janeiro, pelo contrário, Hallison e seus ami-gos foram os primeiro a tentar

quebrar a greve, junto com os divisionistas da federação pa-raguaia na divisão da data da greve.

Os rebaixadores de pauta também se ausentaram do ato nacional em Brasília do dia 30, que resultou na ocupação do Edifício Sede da ECT e se au-sentaram do ato realizado no CTP Jaguaré em São Paulo du-rante o Conrep, em julho.

Pelego é assim, só aparece na hora de furar a greve.

Como foi a reunião com o Ministro

do TST?A reunião no TST deixa bem

claro que a ideia de que poderia haver alguma “comoção” por par-te do Juiz é totalmente falsa.

O tribunal funciona como uma ditadura contra os trabalhadores, em que Ministros, governo e a di-reção da empresa estão acerta-dos para atacar o trabalhador. Se pudéssemos resumir a reunião no TST em duas palavras seria: “assina ou recusa”. Foi o que re-

petiu o Juiz para a companheira Anaí Caproni, demonstrando que a única “conciliação” possível era aceitar os termos da empresa. Ele negou toda e qualquer possi-bilidade de negociar. Sequer um adendo à ata foi permitido fazer por parte da Fentect. O ministro Barros de Lavenhagem proibiu qualquer manifestação depois na sala de audiência depois que to-mou sua decisão.