boletim do contribuinte asas de socorro junho 2012

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JUNHO - 2012 A S A S D E S O C O R R O Boletim do Contribuinte AM - PA - RO - RR - GO - BRASIL Boletim Asas: Depto. de Captação Editor: Keith Dalmon Ferreira Fotos: Asas de Socorro - arquivo Redatora Chefe: Quezia Queiroz Magri Revisão: Gisele Celestino Diagramação: Depto. Criação Asas EXPEDIENTE prevenção muda histórias. “Fazer a gente ver com clareza o problema, nos mostrar a defesa da criança e nos preparar para defendê-las, protegê-las: isso é capacitação com qualidade”, disse Francisco C. Leite Brilhante, pastor da 1ª Igreja Batista de Nhamundá (AM), depois de fazer a Oficina de Prevenção à Violência Doméstica e ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes do CLAVES Brasil, promovida por Asas de Socorro. A capacitação faz parte do Projeto Parin- tins, que leva oficinas de capacitação e clínicas médico-dentárias, juntamente com pesquisa acadêmica, para a região de Parintins, no Amazo- nas. O projeto é desenvolvido por Asas de Socorro em parceria com “Terre dês Hommes”, com o apoio da Associação Educativa Evangélica – UniEvan- gélica (pesquisa acadêmica). O Programa CLAVES Brasil trabalha a partir de uma abordagem lúdica e participativa a fim de capacitar educadores sociais, professores, entre outros, para promover a redução das fraque- zas das crianças e adolescentes e ao mesmo tempo fortalecer fatores de prevenção e proteção. O pastor Francisco convive com muitas crianças e muitas famílias da comunidade, mas não considerava, até então, ter sabedoria para detectar um caso de abuso: “Asas de Socorro não tem ideia do bem que está fazendo para as comunidades, para as igrejas e para as pessoas que participam dos treinamentos e das clínicas médicas. Mais de 60% da população de Nhamundá [18 mil habitantes] vivem em zona rural e são necessitados de saúde e dos trein- amentos, vocês precisam continuar”. Já para Ana Elizabete Souza Reis, psicóloga da Secretaria de Saúde Indígena do distrito de Parintins, foi importante a dinâmica da oficina: teórica, mas também prática, fazendo com que todos soubessem como é ser participante da ação de prevenir. Segundo Ana, “Asas de Socorro tinha que ampliar sua atuação e fazer uma ação mais voltada para as comunidades indígenas, que vivem uma cultura e situações diferentes”. Andrea Brelaes, psicóloga da Prefeitura de Parintins, diz que o curso “trouxe ferramentas e recursos muito úteis para o trabalho do dia-a-dia. Teoria a gente consegue, mas ferramentas e uma didática de trabalho nos faltavam”. Segundo Andrea, o índice de violência sofrida por crianças e adolescentes no estado é alto, ainda mais nas comunidades ribeirinhas. Mas para combater e prevenir, “o primeiro passo é o treinamento”, afirma ela. Continuar até as comunidades rurais, ribeirinhas e indígenas para capacitar, prevenir e cuidar. Desafios não faltam para o Projeto Parin- tins! Queremos mudar vidas; não apenas de educadores, pastores, professores e psicólogas, mas principalmente de crianças e adolescentes que, fortalecidas, podem se defender dessa violência! Venha conosco! Sem seu apoio, esse capítulo não será escrito! esmo sendo época de muita chuva, o sol brilhou e o dia estava ótimo para voo. Eu transportava a missionária Claudete, que iniciou seu ministério na aldeia Marari, e o seu cachorrinho Snoopy. Pré-voo, plano de voo, meteorologia e combustível tudo ok. A carga atrasou, decolamos de Boa Vista às 10h30 e já sabia que não retornaria no mesmo dia. Chegamos a Marari às 13h. Ainda consegui ir e voltar de Santa Isabel, onde pude passar um tempo com meu amigo que trabalha com a igreja indígena, o Pr. Jaimilson. Retornei para Marari no meio da tarde. Quando pousava, pensei: como estaria o novo casal Paulo e Patrícia? Foi uma surpresa achá-los felizes e realizados e, em apenas dois meses, já se comunicando tão bem na língua local. Claudete estava vibrando e animada para iniciar seu trabalho. Jantamos juntos e rimos muito, contamos histórias, falamos sobre o passado, o presente e o futuro. No outro dia, já pronto para partir, ouvi que o trator de cortar grama estava quebrado. Eles estavam cortando 13.250 m² de grama no carrinho de mão. Eu nunca tinha mexido com motor a diesel, mas li um pouco do manual do trator, um Yamada modelo C14, e descobri que o problema era no bico injetor de combustível. Após limpo e montado, chamamos os índios, craques em acionar o trator à manivela, e... NADA, o motor não pegou. Uns três índios e o Paulo tentaram e nada. Eu comecei a orar: “Senhor, depois de quatro horas esse bicho não vai pegar? Por favor, tenha piedade dos missionários que terão que cortar a grama e ainda ter tempo para pregar tua palavra, em nome de Jesus, amém”. E falei: deixe-me tentar acionar o motor. Colo- quei a manivela no lugar, fiz uma oração rápida, e não me lembro de ter girado algo com tanta força. Após girar várias vezes soltei a lingueta e... O motor pegou. E todo mundo começou a soltar gritinhos típicos da cultura. Esse é meu diário da última viagem à Marari. Que Deus nos abençoe e nos dê a sua paz. NO CAMPO - 2012 TESTEMUNHO A Rodrigo Quaresma [email protected] Missionário em Asas de Socorro, Boa Vista (RR) ““Minha maior motivação para contribuir para Asas de Socorro é por acreditar que seja impossível sermos cristãos e não sermos movidos pela paixão de divulgar a graça mara- vilhosa de Jesus Cristo. Aprendi desde o início da minha conversão que Missão é algo imediato, que deveria ser posta em prática de uma maneira muito simples: contri- buindo, não importa o valor. Tenho total certeza que, se todo cristão fosse contribuinte ativo, teríamos um resultado muito melhor no IDE de JESUS. Há mais um detalhe muito importante: certifique-se de que é uma instituição séria e com inteligência separe o joio do trigo. Por isso já faz muitos anos que contribuo com Asas de Socorro e posso afirmar que é gente séria, puro trigo. Um forte abraço!” EU TAMBÉM DOU ASAS AOS QUE DÃO SUAS VIDAS “M SEÇÃO: DIÁRIO DE BORDO Tábata Mori [email protected] Jornalista em Asas de Socorro, Anápolis (GO) Carlos Alberto Simões da Silva, [email protected] Vinhedo (SP) Fé, trabalho e milagres no campo missionário www.asasdesocorro.org.br (62) 4014 - 0333 Sede: Av. JK, Q 08, Lt 13, Setor Aeroporto Industrial CEP: 75.024-970, CP 184, Anápolis - Goiás - Brasil CADASTRE-SE E RECEBA MAIS INFORMAÇÕES Confirmar depósito / Solicitar boletos: [email protected] DEP. IDENTIFICADO OU TRANSFERÊNCIA BRADESCO - Ag: 0240-2 c/c: 55508 - 8 CNPJ: 01.052.752/0001- 69 Base Boa Vista - RR (95) 3224-2412 Base Manaus - AM (92) 3618-5491 Base Santarém/Belém - PA (93) 3523-8292 Base Porto Velho - RO (69) 3223-9011 Escola de Aviação (62) 4014-0319 / 3314-6102 Oficina Aeronáutica (62) 4014-0310 Ação contra a violência sexual infantil

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BOLETIM DO CONTRIBUINTE ASAS DE SOCORRO junho 2012

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Page 1: BOLETIM DO CONTRIBUINTE ASAS DE SOCORRO junho 2012

J U N H O - 2 0 1 2

A S A S D E S O C O R R O

Boletim do ContribuinteA M - PA - R O - R R - G O - B R A S I L

Boletim Asas: Depto. de CaptaçãoEditor: Keith Dalmon FerreiraFotos: Asas de Socorro - arquivo

Redatora Chefe: Quezia Queiroz MagriRevisão: Gisele Celestino Diagramação: Depto. Criação Asas

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prevenção muda histórias. “Fazer a gente ver com clareza o problema, nos mostrar a defesa da

criança e nos preparar para defendê-las, protegê-las: isso é capacitação com qualidade”, disse Francisco C. Leite Brilhante, pastor da 1ª Igreja Batista de Nhamundá (AM), depois de fazer a O�cina de Prevenção à Violência Doméstica e ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes do CLAVES Brasil, promovida por Asas de Socorro. A capacitação faz parte do Projeto Parin-tins, que leva o�cinas de capacitação e clínicas médico-dentárias, juntamente com pesquisa acadêmica, para a região de Parintins, no Amazo-nas. O projeto é desenvolvido por Asas de Socorro em parceria com “Terre dês Hommes”, com o apoio da Associação Educativa Evangélica – UniEvan-gélica (pesquisa acadêmica). O Programa CLAVES Brasil trabalha a partir de uma abordagem lúdica e participativa a �m de capacitar educadores sociais, professores, entre outros, para promover a redução das fraque-zas das crianças e adolescentes e ao mesmo tempo fortalecer fatores de prevenção e proteção. O pastor Francisco convive com muitas crianças e muitas famílias da comunidade, mas não considerava, até então, ter sabedoria para detectar um caso de abuso: “Asas de Socorro não tem ideia do bem que está fazendo para as comunidades, para as igrejas e para as pessoas que participam dos treinamentos e das clínicas médicas. Mais de 60% da população de Nhamundá [18 mil habitantes] vivem em zona rural e são necessitados de saúde e dos trein-amentos, vocês precisam continuar”.

Já para Ana Elizabete Souza Reis, psicóloga da Secretaria de Saúde Indígena do distrito de Parintins, foi importante a dinâmica da o�cina: teórica, mas também prática, fazendo com que todos soubessem como é ser participante da ação de prevenir. Segundo Ana, “Asas de Socorro tinha que ampliar sua atuação e fazer uma ação mais voltada para as comunidades indígenas, que vivem uma cultura e situações diferentes”. Andrea Brelaes, psicóloga da Prefeitura de Parintins, diz que o curso “trouxe ferramentas e recursos muito úteis para o trabalho do dia-a-dia. Teoria a gente consegue, mas ferramentas e uma didática de trabalho nos faltavam”. Segundo Andrea, o índice de violência sofrida por crianças e adolescentes no estado é alto, ainda mais nas comunidades ribeirinhas. Mas para combater e prevenir, “o primeiro passo é o treinamento”, a�rma ela. Continuar até as comunidades rurais, ribeirinhas e indígenas para capacitar, prevenir e cuidar. Desa�os não faltam para o Projeto Parin-tins! Queremos mudar vidas; não apenas de educadores, pastores, professores e psicólogas, mas principalmente de crianças e adolescentes que, fortalecidas, podem se defender dessa violência! Venha conosco! Sem seu apoio, esse capítulo não será escrito!

esmo sendo época de muita chuva, o sol brilhou e o dia estava ótimo para voo. Eu transportava a

missionária Claudete, que iniciou seu ministério na aldeia Marari, e o seu cachorrinho Snoopy. Pré-voo, plano de voo, meteorologia e combustível tudo ok. A carga atrasou, decolamos de Boa Vista às 10h30 e já sabia que não retornaria no mesmo dia. Chegamos a Marari às 13h. Ainda consegui ir e voltar de Santa Isabel, onde pude passar um tempo com meu amigo que trabalha com a igreja indígena, o Pr. Jaimilson. Retornei para Marari no meio da tarde. Quando pousava, pensei: como estaria o novo casal Paulo e Patrícia? Foi uma surpresa achá-los felizes e realizados e, em apenas dois meses, já se comunicando tão bem na língua local.

Claudete estava vibrando e animada para iniciar seu trabalho. Jantamos juntos e rimos muito, contamos histórias, falamos sobre o passado, o presente e o futuro. No outro dia, já pronto para partir, ouvi que o trator de cortar grama estava quebrado. Eles estavam cortando 13.250 m² de grama no carrinho de mão. Eu nunca tinha mexido com motor a diesel, mas li um pouco do manual do trator, um Yamada modelo C14, e descobri que o problema era no bico injetor de combustível. Após limpo e montado, chamamos os índios, craques em acionar o trator à manivela, e... NADA, o motor não pegou. Uns três índios e o Paulo tentaram e nada. Eu comecei a orar: “Senhor, depois de quatro horas esse bicho não vai pegar? Por favor, tenha piedade dos missionários que terão que cortar a grama e ainda ter tempo para pregar tua palavra, em nome de Jesus, amém”. E falei: deixe-me tentar acionar o motor. Colo-quei a manivela no lugar, �z uma oração rápida, e não me lembro de ter girado algo com tanta força. Após girar várias vezes soltei a lingueta e... O motor pegou. E todo mundo começou a soltar gritinhos típicos da cultura. Esse é meu diário da última viagem à Marari. Que Deus nos abençoe e nos dê a sua paz.

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Rodrigo [email protected]ário em Asas de Socorro, Boa Vista (RR)

““Minha maior motivação para contribuir para Asas de Socorro é por acreditar que seja impossível sermos cristãos e não sermos movidos pela paixão de divulgar a graça mara-vilhosa de Jesus Cristo. Aprendi desde o início da minha conversão que Missão é algo imediato, que deveria ser posta em prática de uma maneira muito simples: contri-buindo, não importa o valor. Tenho total certeza que, se todo cristão fosse contribuinte ativo, teríamos um resultado muito melhor no IDE de JESUS. Há mais um detalhe muito importante: certi�que-se de que é uma instituição séria e com inteligência separe

o joio do trigo. Por isso já faz muitos anos que contribuo com Asas de Socorro e posso a�rmar que é gente séria, puro trigo. Um forte abraço!”

EU TAMBÉM DOU ASAS AOS QUE DÃO SUAS VIDAS

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Tábata [email protected] em Asas de Socorro, Anápolis (GO)

Carlos Alberto Simões da Silva, [email protected] Vinhedo (SP)

Fé, trabalho e milagres no campo missionário

www.asasdesocorro.org.br (62) 4014 - 0333

Sede: Av. JK, Q 08, Lt 13, Setor Aeroporto Industrial CEP: 75.024-970, CP 184, Anápolis - Goiás - Brasil

CADASTRE-SE E RECEBA MAIS INFORMAÇÕESCon�rmar depósito / Solicitar boletos:[email protected]

DEP. IDENTIFICADO OU TRANSFERÊNCIABRADESCO - Ag: 0240-2 c/c: 55508 - 8CNPJ: 01.052.752/0001- 69

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Base Santarém/Belém - PA(93) 3523-8292

Base Porto Velho - RO(69) 3223-9011

Escola de Aviação (62) 4014-0319 / 3314-6102O�cina Aeronáutica (62) 4014-0310

Ação contra a violência sexual infantil