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E stá a terminar mais um ano catequético! Este tempo, mais do que propício para arrumar os ma- teriais até ao fim do Verão, é oportuno para AVALIAR aquilo que fizemos, aprender com o caminho percorrido. A tarefa seguinte é PROGRAMAR o próximo ano catequético, convocando os recursos existentes, para a prossecução dos objectivos da Catequese. Por fim, vamos continuar a IMPLEMENTAR a Catequese organi- zada em cada Comunidade eclesial, como serviço à Palavra de Deus, ajudando cada catequizando a descobrir a arte de viver, tal como Jesus Cristo nos ensina editorial B O L E T I M *05 maio 2008 . boletim trimestral . ano I

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BOLETIM 1

Está a terminar mais um ano catequético!Este tempo, mais do que propício para arrumar os ma-teriais até ao fim do Verão, é oportuno para AVALIAR

aquilo que fizemos, aprender com o caminho percorrido. A tarefa seguinte é PROGRAMAR o próximo ano catequético, convocando os recursos existentes, para a prossecução dos objectivos da Catequese.Por fim, vamos continuar a IMPLEMENTAR a Catequese organi-zada em cada Comunidade eclesial, como serviço à Palavra de Deus, ajudando cada catequizando a descobrir a arte de viver, tal como Jesus Cristo nos ensina

editorial

B O L E T I M *05maio 2008 . boletim trimestral . ano I

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BOLETIM 2

Secção ENTREVISTA

A Equipa Arciprestal de Catequese de Vieira do Minho conta a sua experiência como

coordenadores deste sector da pastoral naquele Arciprestado.

1. Qual é a vossa principal motivação para prestar este serviço à Igreja, no âmbito da Catequese? É a nossa Fé que nos motiva para, à semelhança dos Apóstolos, transmitir a Mensagem de Deus. E sentimos o dever de pôr, ao serviço da Igreja que integramos, os nossos dons, porque temos consci-ência que a nossa catequese não cumpre verdadei-ramente o seu papel na comunidade, uma vez que dificilmente forma discípulos.

2. Que dificuldades sentis?

Maiores dificuldades.As dificuldades que sentimos prendem-se com o crescente declínio da importância da formação cristã, através da catequese, nas famílias da nossa comunidade; com o envolvimento dos catequistas na sua formação religiosa, bem como com a sinto-nia entre párocos e catequistas.Os educadores proporcionam aos seus filhos uma educação cristã através da catequese, mas não se empenham nas questões a ela referentes – escassa participação nas Reuniões de Pais, falta de zelo no controlo da assiduidade e pontualidade dos cate-quizandos, falta de acompanhamento e incentivo dos pais na participação das actividades organiza-das no âmbito da catequese.Verificamos também que os párocos, devido à diversi-dade de actividades/serviços a seu cargo, têm alguma dificuldade em gerir a catequese com os catequistas.A nível Arciprestal denotamos dificuldade relati-vamente à cooperação de uma grande parte dos catequistas no sentido de promover a comunhão de experiências entre paróquias, na predisposição e aceitação de formação em catequese e, assim, à imprescindível revitalização da catequese de hoje. Tem sido muito difícil o trabalho conjunto com os coordenadores paroquiais.

3. Qual é a vossa maior alegria?

A nossa maior alegria, desde que iniciámos este trabalho conjunto, foi constatar a evolução, ain-da que lenta e gradual, que se tem verificado em

algumas paróquias no que respeita a dinamização da catequese. Na verdade, é de ressalvar o aumento do número de catequistas que se compromete com o acto catequético e que procura, de igual modo, responder à natural necessidade de formação para um desempenho mais sério do seu papel de cate-

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BOLETIM 3

Muito se tem escrito sobre a catequese. Desde os conteúdos, os diagnósticos, as metodologias, aos

formadores, aos orientadores, etc. Temos lido trabalhos bem estruturados, com pensa-mentos baseados em pesquisas e factos e, normalmen-te, em todos eles, se encontra a expressão “é preciso”. No entanto, raramente, encontramos, nestes trabalhos, uma expressão que consubstancia a acção “vamos fazer”. Senão vejamos: - Os catecismos podem não estar muito bem feitos, mas o despertar e educar para a fé não depende só dos mesmos.- As famílias, sendo os principais responsáveis pela educação do seu agregado, só podem assumir o seu papel no dia em que tiverem conhecimento. Não deixa de ser interessante o que, frequentemente, muitos dizem: “antigamente era mais fácil educar na fé porque a família despertava nos seus membros a mesma”. Sempre que lemos este pensamento, ficamos com a mesma dúvida. Antigamente educava-se na fé ou obrigava-se a estar presente nos cultos religiosos e criava-se a habituação da presença?- Os cursos de formação podem estar bem estrutura-dos, mas se forem despejados, são perdidos.- Os cursos Bíblicos (semanais ou anuais), sem continui-dade no despertar, no saborear e no saber ver, acabam por se esvair.- A Liturgia da Palavra se não é vivida, participada e celebrada, não transforma porque não chega a entrar.Podemos ter uma linguagem teologicamente correcta, mas se a mesma não for acessível não consegue fazer missão.Sabemos que o homem faz o que pode e Deus faz o resto. Mas, quem sabe se o homem faz o que pode? Temos que ser humildes para percebemos:- Que se pensa e se escreve, mas não se faz; - Que vivemos muito incomodados, mas tudo é feito para estarmos acomodados;- Que quase sempre procuramos culpar os outros para nos desculparmos;- Que as comunidades paroquiais não existem e que, quan-do existem, estão fragmentadas e de costas voltadas; - Que não pretendemos fazer e, muitas vezes, contribu-ímos para que os outros não façam.Jesus Cristo veio esclarecer, exemplificando, o que o Povo de Deus ao longo da História conhecia e tinha compre-endido, mas facilmente, se esquecia e, por isso, quando perdido, lamentava-se e pedia clemência e, acima de tudo, procurava transformar, unindo e respeitando.Ao longo dos últimos tempos, temos procurado mostrar e compreender que podemos fazer mais e melhor no mesmo tempo. Que se dermos as mãos tudo é mais fácil, mais útil a cada um de nós, mais forte e mais sólido. Deus fez o homem à Sua imagem e semelhança para ser livre e feliz; e é neste caminhar, caminhando, que O podemos encontrar e viver com Ele e n’Ele. José Vale

Secção OPINIÃO

quista. Da humilde consciência da necessidade de formação resulta um envolvimento dos catequistas nos Encontros de Formação e Partilha organizados e a sua maior abertura às questões relacionadas. Estamos também muito satisfeitos com o resultado das nossas reuniões arciprestais. Apesar de sermos ainda poucos coordenadores a partilhar as dinâmi-cas das paróquias que representamos e a organizar a nossa acção, este corporativismo tem-nos permiti-do uma organização nunca antes alcançada.

4. Que perspectivas para o futuro?

Podemos definir as nossas perspectivas em duas partes: a primeira, por sermos discípulos de Cristo ao transmitir os seus ensinamentos, o sensibilizar os catequistas do nosso Arciprestado no aprofunda-mento da fé; a segunda, o espírito de abertura dos catequistas, na consciencialização da necessidade de formação e pelos momentos de convívio, parti-lha e união. O ânimo de aprender e de querer levar para as suas paróquias.

5. Considerais importante o papel da Equipa Arciprestal para a missão dos catequistas de cada paróquia? Em que medida?

Existe muito trabalho a fazer. O objectivo princi-pal é unir os agentes da pastoral do Arciprestado na construção de uma comunidade cristã mais empenhada e verdadeira. Suprimir as dificuldades enunciadas anteriormente, conscientes que tal só será conseguido no decorrer dos próximos anos.A crise que a família atravessa gerou uma crise de valores. Os catequistas, a comunidade e a Igreja têm um papel determinante na formação de cristãos conscientes da importância dos valores inerentes à pessoa humana.A Equipa Arciprestal é determinante na medida em que coordena e organiza. No nosso caso, temo-nos esforçado por proporcionar formação, mobilizar e incentivar os catequistas para a partilha e para a vi-vência em Igreja. Pretendemos dinamizar o ambien-te que a envolve através de um espírito de comu-nhão, humano e acolhedor, numa visão harmoniosa e ser testemunha de vida e de espírito de fé.Proporcionar condições para que a Palavra de Deus e os ensinamentos de Jesus Cristo possam dar frutos. São estes os propósitos pelos quais nos regemos.

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BOLETIM 4

Secção NOTÍCIAS

Da primeira parte apraz-nos salientar três comunica-ções, quer pela qualidade, quer pela sua pertinência:O padre Paulo Malícia abordou o tema: “Bíblia: como critério interpretativo para a existência humana”. No decorrer da sua dissertação, este foi lembrando que a Bíblia, na educação da fé, deve fazer-nos entrar em comunhão com Deus, e, mais do que iluminar a experiência humana, a Palavra de Deus alimenta e desvenda a existência humana. Assim, a Palavra de Deus aparece como abertura e resposta aos proble-mas da humanidade; entrelaça a sua História com a história humana e é a chave de acesso à cultura onde estamos inseridos.No decorrer da sua comunicação, o P.e Paulo Malícia referiu que a catequese deve ajudar o catequizan-do a uma atitude orante da Palavra de Deus, isto é, familiarizá-lo com a lecctio divina. E ao terminar os 10 anos de catequese, disse, os catequizandos devem possuir: contemplação Bíblica; habilitação Bíblia e alfabetização Bíblica.Por sua vez, o Padre José Manuel Almeida falou sobre “catequese e formação moral num mundo em mudança”. Da sua conferência ressaltou a ideia de que a formação da consciência é tarefa para uma vida inteira e que existe reciprocidade entre a consciência moral e a experiência de fé. Ressaltou a importância da relação interpessoal, porque, segun-do a sua perspectiva, no percurso da catequese, as relações interpessoais devem ser vividas e reflec-tidas, de modo a possibilitarem uma verdadeira experiência moral. Deixou a questão: consciência: voz humana ou voz de Deus? Finalmente terminou a sua comunicação fazendo a distinção entre cons-ciência do “super-eu” e a consciência pessoal.A Pintora Emília Nadal ao falar sobre “A Cateque-se pela arte” ajudou os participantes a tomarem consciência que o património religioso da Igreja é potencial catequético, mas que urge a necessidade de o aprender a ler. Sublinhou a importância da arte, dizendo que as artes foram veículos para a expressão religiosa de todos os tempos e culturas. E, no decorrer da sua comunicação, ousou mesmo afirmar que, se as “coisas” estiverem bem, a arte aca-ba por ser epifania. Partilhando a sua experiência como catequista apontou três características que pautaram o exercício da sua missão: surpreender, apaixonar e exigir. Ao analisar algumas das imagens que vão ilustran-do a acção catequética da Igreja lançou o desafio a que haja o máximo cuidado nas imagens que se

47.º Encontro nacional dos responsáveis Diocesano da catequese da infância e adolescência

O 47º Encontro dos Responsáveis Diocesanos da Catequese realizou-se entre o dia 25 a 28 de

Março, em Cantanhede, na Diocese de Coimbra. A Arquidiocese de Braga esteve representada pelo P.e Luís Miguel Rodrigues e pela Irmã Emília Almeida.Os cerca de cinquenta participantes eram oriundos de dezoito Dioceses e do Centro catequético de Fátima. A orientação esteve a cargo do SNEC na pessoa do Padre Manuel Augusto Cabral e da Irmã Maria José Sousa. O Encontro contou ainda com a presença de D. Tomás Nunes, presidente da Comis-são da Educação Cristã e com o Sr. D. Albino Cleto, Bispo da Diocese de Coimbra.A semana subordinada ao tema: “A Catequese num mundo em mudança” constou de duas partes: uma de formação e outra de partilha.

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BOLETIM 5

apresentam, dizendo que tem encontrado imagens que não permitem o crescimento da fé e que há imagens que bloqueiam a percepção do religioso.Na segunda parte desta semana coube aos Secretariados ou Departamentos das Dioceses partilharem o seu plano de acção. Para além dum conjunto de actividades que se repetem aqui e ali, sentiu-se a urgência de um catecismo único (que o seja em termos de género e de conteúdo), como orientação, para que as Dioceses e outros agentes eclesiais possam organizar os seus materiais catequéticos, segundo a sua própria realidade social e vivencial da fé. Uma outra ideia que foi ventilada é que se torna urgente agarrar e entender a catequese não como um conjunto de etapas, mas como um processo de adesão a Jesus Cristo, bem como ao Seu Projecto de Salvação.Nesta partilha houve ainda tempo para se avaliar os materiais catequéticos já renovados e em

circulação. Os ecos foram variados: se um grupo considera os encontros bem conseguidos, a maio-ria aponta, por sua vez, para aspectos que terão de ser repensados, tais como, por exemplo: cate-cismos inferiores aos anteriores nos conteúdos que apresenta, muito escolarizantes, exercícios sem solução e difíceis de realizar, frágeis no ma-nuseamento por serem apenas colados... houve também um reparo, não de todo positivo, no que se refere aos materiais de apoio, considerando-se caros e a forma como chegam, com imagens muito dobradas e minúsculas. Ainda no que se refere aos “catecismos”, ficou apontado para sair no próximo Verão o 2º,3º e 4º, enquanto que o 5º e 6º só no ano seguinte.Esta a visão de quem participou na semana, aguar-dando-se as conclusões oficiais da mesma.

Reuniu no passado dia 28 de Janeiro, a Equipa da Catequese das paróquias da Pastoral da Cidade

de Braga, no Patronato de Nossa Senhora da Torre – Sé. Estiveram presentes os representantes das diversas paróquias da Cidade, com excepção de S. Vicente.Após a oração, foram dadas algumas informações, a saber: O DAC (Departamento Arquidiocesano da Catequese) publicou o n.º 4 do boletim «Pontes», cujo objectivo é o de ser um elo de comunicação entre todos os coordenadores de catequese, de for-mação e de informação para todos os catequistas. Neste número do «Pontes» os catequistas poderão reflectir sobre a Família e o seu papel na transmis-são da Fé. Estão também disponíveis dois temas para as reuniões mensais de catequistas, bem como um caderno temático dedicado à Quaresma, onde se insere uma proposta de Caminhada quaresmal. No entanto, ressalve-se que o grande desafio deste número proposto aos catequistas é a leitura diária de um pequeno excerto da Bíblia, de modo que sejam capazes de a ler em 365 dias. De seguida, foi também proposto aos coordena-dores da catequese que divulguem e incentivem

reunião da Equipa de Catequese da Cidade Braga

as crianças e adolescentes a fazerem uma oração em família com o novo guião «Liturgia Familiar 2: Quaresma». É um trabalho elaborado por famí-lias das paróquias da zona pastoral da cidade de Braga e que procura responder ao Plano Pastoral Diocesano sobre a Família.O ponto forte da agenda versou sobre o Directório Geral da Catequese. Com efeito, e uma vez que os vários capítulos do Directório foram distribuídos pelas paróquias no encontro de catequistas em Setembro de 2007, todas as paróquias da cidade, tem vindo a promover uma reflexão e um estudo dos mesmos, pelo que neste encontro foi feito o ponto da situação sobre os resultados obtidos. Todos sentimos a importância do Directório, que, apesar de completar este ano dez anos, estava mui-to esquecido por muitos catequistas e está cheio de actualidade. Deste modo, foi definido por esta equipa que todas as paróquias terão que, até 31 de Maio, apresentar em duas páginas A4 o produto da reflexão feito pelos catequistas. Foi pedido que sumariamente digam qual o método que usaram, as dificuldades sentidas, os enriquecimentos recebidos e a que conclusões chegaram.

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BOLETIM 6

Secção NOTÍCIAS

Realizou-se, no passado dia 2 de Fevereiro, um encontro de forma-

ção para catequistas coordenadores das diversas paróquias que compõem o Arciprestado de Famalicão, que contou com a presença de mais de 50 catequistas provenientes de várias comunidades paroquiais.Os trabalhos iniciaram-se por volta das 14h no Centro Cívico de Famalicão, co-meçando por um pequeno momento de acolhimento. De seguida, o P.e Luís Miguel, coordenador do Departamento Arquidio-cesano de Catequese, orientou a primeira parte da formação, trabalhando o tema “A Missão do Coordenador”.Depois de um pequeno intervalo, a meio da tarde, iniciou-se a segunda parte do encontro, desta feita orientada pelo responsável da formação em catequese na Arquidiocese de Braga, Nuno Pires, o qual promoveu uma comunicação sobre os problemas inerentes às relações interpessoais entre catequistas. A este propósito, os catequistas presentes foram convidados a dar o seu testemu-nho e a partilhar as suas experiências, tal como já tinha acontecido durante a primeira parte da formação.O encontro terminou, por volta das 18h, com um momento de oração (Oração do Coordenador) participado por todos.

Encontro de Catequistas Coordenadores Paroquiais em Vila nova Famalicão

Iniciou-se, no passado dia 31 de Março, mais um Curso de Iniciação no nosso Arciprestado de

Vila Nova de Famalicão, a decorrer no Salão Pa-roquial da Paróquia de Bairro. O curso, que tem o final agendado para meados de Maio, conta com

novo curso de Iniciaçãovários formandos provenientes de 12 paróquias do Arciprestado de Famalicão, tais como: Antas, Ávidos, Bairro, Bente, Brufe, Delães, Fradelos, Lagoa, Oliveira Santa Maria, Santo Adrião, Vale S. Cosme e Vale S. Martinho.

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BOLETIM 7

Entretanto, a Equipa Arciprestal de Famalicão está já a preparar o Encontro Arciprestal de Catequis-

tas a realizar no próximo dia 25 de Abril, no Centro Cívico de Famalicão, a decorrer das 14h às 18h. A tarde estará organizada por ateliers dedicados aos diferentes momentos que compõem um encontro de catequese e adaptados às diferentes fases do

Encontro arciprestal de Catequistaspercurso catequético, sendo que cada catequis-ta poderá frequentar dois ateliers à sua escolha. Ressalve-se, contudo, que a participação nos ateliers está sujeita a um limite de inscrições por atelier. Para a concretização deste dia, a Equipa Arciprestal contará com a colaboração de alguns catequistas do Arciprestado que orientarão os ateliers.

Dia arciprestal do Catequista de Cabeceiras de Basto

No passado dia 12 de Abril, realizou-se pelo segundo ano consecutivo, o Dia Arcipres-

tal do Catequista, no Arciprestado de Cabecei-ras de Basto. Neste encontro memorável, estiveram presen-tes 98 catequistas que quiseram assinalar este dia participando na formação que se iniciou às 16h, no Centro de Catequese de Refojos, através de 4 ateliers subordinados às temáti-cas: “ABC da Bíblia”, “Rezar com adolescentes”, “Eu creio em Deus” e “Técnicas de Expressão e Comunicação”. Saliente-se que a concretização destes 4 ate-liers, assim como a escolha das temáticas pro-postas para este dia tiveram como principal objectivo o ir ao encontro das necessidades do catequista, para o sucesso da sua missão catequética.Depois de um momento importante de formação, seguiu-se, pelas 19.30h, um jan-tar convívio com todos os presentes, o qual precedeu ao concerto oração com o Grupo dos Salesianos, intitulado de “Intimidades com Deus”, no Mosteiro de São Miguel de Refojos, e que se destinou a toda a comunidade.Assim, sendo a formação contínua do cate-quista uma necessidade cada vez mais pre-mente para uma catequese de qualidade, esta iniciativa superou, mais uma vez, as expectati-vas de todos os que participaram neste dia de formação, reflexão, oração e de encontro com Deus.

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BOLETIM 8

Secção NOTÍCIAS

No passado dia 19 de Janeiro de 2008, pelas 9h, realizaram-se, no Centro de Catequese de

Refojos, as Jornadas da Catequese do Arciprestado, subordinadas ao tema “O grupo de catequistas”. De forma a privilegiar a acção com os Catequistas Coordenadores, para que estes sejam elo de ligação entre as paróquias, este encontro contou com a participação dos Coordenadores Paroquiais de 13 das 17 paróquias do Arciprestado de Cabeceiras de Basto. Deste modo, e no sentido de sensibilizar os presentes para a necessidade de formar verdadeiros

Encontro de coordenadores em cabeceiras de Basto

grupos de catequistas nas paróquias, estas Jor-nadas iniciaram-se com um momento de oração com todos os presentes, seguindo-se uma análise das dificuldades encontradas pelos Coordena-dores Paroquiais no exercício da sua missão. Este encontro procurou ainda reflectir sobre o sentido do grupo, despertando, assim, para a necessida-de de fazer verdadeiros grupos de catequistas (modelos de oração), unidos em Cristo, movidos pelo espírito santo e em permanente intimidade com o pai.

No passado dia 9 de Fevereiro de 2008, pelas 9h, realizou-se, no Centro de Catequese de Refojos,

o 3º módulo da Formação Complementar para cate-quistas, subordinado ao tema “Catequese para hoje”. Este encontro, que teve, como principal objectivo, o dar a conhecer aos presentes a importância do Directório Geral da Catequese, bem como reflectir sobre a natureza, as finalidades e as tarefas da cate-quese, contou com a participação de 43 catequis-tas do Arciprestado. Ressalve-se que a Formação Complementar é um projecto que visa a formação permanente de catequistas e tem como finalidade

Formação Complementar em cabeceiras de Basto

ajudar cada um a fazer o seu caminho em direc-ção a Cristo em incessante contacto, comunhão e intimidade com o Senhor Jesus. Deste modo, este encontro, iniciado com um importante momento de acolhimento, privilegiou a formação de grupos de trabalho, que trabalharam reflexões do Directório Geral de Catequese, do CT, e do caderno de apoio a formação inicial nº 4. Seguiu-se, posteriormente, um Plenário com todos os grupos, onde foram apresen-tadas as conclusões a que os vários grupos chega-ram. Depois de uma síntese das mesmas, o encontro terminou com um momento de oração.

No dia 24 de Fevereiro de 2008, realizou-se mais um encontro de catequistas do Arciprestado de

Guimarães e Vizela/Sul, em São João de Vizela. Além dos catequistas do Arciprestado, este encontro

Encontro de catequistas em Vizelacontou, ainda, com a presença dos catequistas de algumas paróquias da Diocese do Porto, que traba-lham em conjunto, no sector da catequese.Este encontro foi orientado pelo Padre Raul e pela

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BOLETIM 9

Irmã Cândida dos Missionários do Espírito Santo e teve como tema dominante: A Comunidade cristã: evange-lizada e evangelizadora.Com efeito, sendo a comunidade cristã “todo o povo de Deus, que brota do lado do Crucificado, vivendo em determinado território, na abundância de carismas e ministérios concedidos, tendo em vista a edificação comum e o anúncio do Evangelho”, o catequista deve viver, de forma consciente, a sua vocação pessoal e sentir-se responsável pela vocação dos outros. Deste modo, a comunidade cristã vai crescendo até atingir a maturidade da fé e tornar-se “Casa” e “Escola” de vocações. Por isso, “uma catequese bem feita é sempre vocacional, na medida em que favorece um encontro com Deus e suscita uma resposta”, sendo, pois, tarefa do catequista favorecer e conduzir esse diálogo que leve os catequizandos a responder a Deus na Fé.No final do encontro, os Missionários, deixaram algu-mas propostas com um tom de desafio.

Reuniram no passado mês de Janeiro os coor-denadores paroquiais com a ECA. No encon-

tro foram apresentados os custos de formação e discutidas estratégias para trabalhar as diferentes prioridades estabelecidas no Dia Arciprestal do Coordenador que se realiza em Outubro e as neces-sidades de imediato (curso de iniciação, actualização da base de dados dos catequistas – entradas, saídas e alterações, constituição de zonas de acção que permi-tam dar respostas adequadas a cada realidade).No seguimento da determinação da reunião de coordenadores, a ECA reuniu com os coordenadores de cada uma das seis zonas constituídas. Escolheu o seu coordenador (que é membro da ECA), que fará equipa com os restantes coordenadores paroquiais. A missão é promover a unidade, a formação e a partilha entre catequistas e paróquias potenciando experiências que cada uma proporciona. Com o objectivo de complementar a formação dos catequistas que fizeram formação antes desta reflectir alguns conceitos que o Directório Geral da Catequese de 1997 introduziu ou sensibilizou para a necessidade do seu reforço, a ECA proporciona dois encontros na última semana (terça e quinta)

Barcelos em actividadede cada mês, subordinados a um tema. Em Março e em Abril os ateliers foram, respectivamente «O Catequista» e a «Pedagogia de Jesus». Para Maio a proposta é «História da Catequese».Embora não previsto no plano anual, está a decorrer mais um Curso de Iniciação como consequência da última reunião de coordenadores que, avaliando permanentemente, achou necessário a abertura desta formação para responder à entrada de cate-quistas já no decurso do ano Pastoral e decorre às terças e quintas.Após a conclusão do modulo de «História da Cate-quese e Catequética» está a dar os primeiros passos o módulo de «Pedagogia e Didáctica» às quartas-feiras.A ECA continua a entregar os diplomas dos Cursos de Iniciação aos Catequistas qualificados na Euca-ristia das suas paróquias sensibilizando todos para a responsabilidade comunitária da catequese e a im-portância da formação como factor de desenvolvi-mento da Pessoa do catequista e logo da catequese.Por fim, o secretariado da ECA (loja do catequista) está disponível de segunda a sexta das 15h00 às 19h00.

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BOLETIM 10

Secção CADERNO fORMAçÃO

É um dado incontornável que a Igreja que hoje somos possui uma profunda marca deixada pelo

Papa João Paulo II, que, ao longo do seu pontificado, deu à Igreja maravilhosos documentos, os quais, não só reorientaram a catequese para a sua finalidade específica, como deram um novo vigor à missão de catequizar. Por isso, estamos em condições de dizer que, no pontificado de João Paulo II, a catequese assu-miu o lugar que lhe compete na missão da Igreja. Em boa verdade, o magistério catequético de João Paulo II não só foi abundante como fundamental e essencial para configurar o lugar e concepção da catequese na actividade e missão evangelizadora da Igreja. Os eixos mais significativos deste magistério encon-tram-se registados nos seguintes documentos:- Catechesi Tradendae (16 de Outubro de 1979) – Depois da Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi do Papa Paulo VI (8 de Dezembro de 1985) sobre o significado, alcance, conteúdo, vias, destinatários e obreiros da Evangelização como um processo com etapas, impunha-se um texto matricial sobre a catequese como momento essencial do processo evangelizador. É neste contexto que surge a Catechesi Tradendae. Esta Exortação Apostólica define, com lucidez, a finalidade da catequese, entendida como direito e dever da Igreja, e como uma tarefa prioritária, de responsabilidade comum e diferenciada; clarifica o lugar da catequese na actividade pastoral e missioná-ria da Igreja; precisa os conteúdos fundamentais a não descurar; aponta os destinatários, as vias, os meios, os métodos e as pedagogias da actividade catequética; configura a especificidade de cada um dos agentes no exercício desta tarefa.- Redemptoris Missio (7 de Dezembro de 1990) – Este documento, não sendo explicitamente sobre a catequese, assume para esta um peculiar relevo por-quanto reflecte e dá orientações sobre a actividade missionária e pastoral da Igreja. O primeiro anúncio (o kerigma) é um pressuposto (já desenvolvido ou a desenvolver pela catequese) essencial a toda a catequese orgânica e sistemática. - Catecismo da Igreja Católica (11 de Outubro de

A Catequese em João Paulo II1992) – O Catecismo é um texto que contribui, de modo decisivo, para a renovação da catequese, nos seguintes aspectos enunciados no nº 30 do Directó-rio Geral da Catequese: no que toca ao próprio con-ceito de catequese como Catequese de Iniciação (pela sua estrutura e pela sua organicidade interna); no que se refere à orientação de fundo, o conceito de «Revelação» entendida de modo mais orgânico e integral (Bíblia, Tradição, Magistério e vida da Igreja); no que diz respeito à finalidade da cateque-se, visando promover a comunhão com Jesus Cristo; em relação ao conteúdo da catequese, o Catecismo suprime todas as lacunas doutrinais no que se refere à verdade sobre Deus e sobre a pessoa, sobre o pecado e a graça e sobre os novíssimos. O Catecismo, pela sua estrutura, alimenta e suscita uma relação íntima, complementar e necessária entre as várias dimensões da fé: a profissão de fé, a celebra-ção da fé pelos Sacramentos, a opção pelos valores do Reino no quotidiano (Mandamentos); oferece critérios para o necessário discernimento teológico no que se refere à pedagogia catequética como pedagogia original da fé; promove e defende a articulação entre “texto de referência” e “inculturação da fé”.O Catecismo é também uma referência para o modo de propor ou fazer a catequese: a catequese é cate-cumenado, ou seja é catequese de iniciação cristã. A catequese não é uma simples “lição de religião”, mas sim, pelo contrário, um processo de incorporação na comunidade que vive, celebra, testemunha e reza a fé. O Catecismo reclama da catequese que incorpore no seu actuar as dimensões fundamentais e essenciais da existência eclesial e cristã. O Catecismo é, por fim, um texto “normativo” (vin-culativo) para a elaboração de catecismos locais: nacionais ou diocesanos. Na verdade, a elaboração destes instrumentos terá de ter em conta a reflexão catequética, a orientação catequética e a comunhão eclesial que o Catecismo sugere, exige e reclama.- Tertio Millennio Adveniente (10 de Novembro de 1994) – Esta Carta Apostólica oferece um itinerário catequético em ordem à preparação e celebração

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BOLETIM 11

A Catequese em João Paulo IIdo grande Jubileu do ano 2000. Este projecto ofe-rece os conteúdos fundamentais da catequese em articulação com a celebração dos sacramentos de iniciação cristã e com as atitudes e valores morais fundamentais. Este documento torna-se modelar para a configuração de qualquer projecto catequé-tico, uma vez que este explicita que a catequese deve ser uma catequese de Iniciação Cristã, isto é, uma catequese que possibilita um itinerário de conversão e de crescimento na fé; um itinerário de fé como exercício de vida cristã; um itinerário de fé como formação orgânica, sistemática e básica da fé cristã; um itinerário de fé como um caminho a percorrer em diversas etapas.- Directório Geral da Catequese (15 de Agosto de 1997) – Como recorda o Cardeal Darío Castrillón Hoyos, na Apresentação e Prefácio à edição típica do Directório, este propõe-se, “fornecer «os princí-pios teológico-pastorais fundamentais, inspirados no Concílio Ecuménico Vaticano II e no Magistério da Igreja, aptos para orientar e coordenar a acção pastoral do ministério da palavra» e, de forma concreta, a catequese. O intuito fundamental do Directório Geral da Catequese era e é o de ofere-cer reflexões e princípios, mais do que aplicações imediatas ou directrizes práticas. Este caminho e método é adoptado sobretudo pelas seguintes razões: só se poderão evitar defeitos e erros em ma-téria catequética na medida em que, desde o início, se compreender correctamente a natureza e os fins da catequese, assim como as verdades e os valores que devem ser transmitidos.- Novo Millennio Ineunte (6 de Janeiro de 2001) – Esta Carta Apostólica, conclusiva do grande Jubileu do Ano 2000, oferece um programa e algumas prio-ridades pastorais para o terceiro milénio. Para a ca-tequese, revestem particular importância “algumas prioridades pastorais” em ordem a “levar o anúncio de Cristo às pessoas, plasmar as comunidades, permear em profundidade a sociedade e a cultura através do testemunho dos valores evangélicos” (n.º 29). Este documento não propõe simplesmente

um conjunto de conteúdos (a santidade, a oração, a Eucaristia dominical, o sacramento da Reconciliação, o primado da graça, a escuta e o anúncio da Palavra) mas oferece também algumas orientações e indica-ções pedagógicas concretas.- Ecclesia in Europa (28 de Junho de 2003) - Esta Exor-tação Apostólica Pós-Sinodal apresenta os desafios e sinais de esperança para a re-evangelização da Igreja na Europa. A grande novidade desta exortação apos-tólica, no que toca à evangelização, é a caracterização dos desafios para a Evangelização na Europa. Diante destes desafios tem de se “voltar a Cristo, fonte de toda a esperança”. Este movimento faz-se anunciando, celebrando e servindo o Evangelho da esperança. A Europa precisa duma “nova evangelização”, porque “se o evangelho a anunciar é idêntico em todos os tempos, são diversos os modos como tal anúncio pode ser realizado. Por conseguinte, cada um é convidado a: “proclamar” Jesus e a fé nele, em todas as circunstâncias; “atrair” os outros à fé, adoptando modos de vida pessoal, familiar, profissional e comuni-tária conformes ao Evangelho; “irradiar” alegria, amor e esperança ao seu redor, para que muitos, vendo as suas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos céus (cf. Mt 5, 16) e acabem “contagiados” e conquistados; tornar-se “fermento” que transforma e anima a partir de dentro toda a expressão cultural” (nº 48).A todos estes documentos deve juntar-se ainda as Catequeses sobre o Credo proferidas nas Audi-ências papais das quartas-feiras. Com efeito, estas oferecem conteúdos doutrinais, mas também con-teúdos catequéticos fundamentais.Como podemos observar, estes documentos teste-munham a vitalidade, a firmeza e a organicidade in-terna do magistério catequético de João Paulo II, no que toca aos conteúdos e às linhas fundamentais da teologia catequética, entendida como ciência teológica metódica e sistemática no proceder que atende e cuida o despertar, a iniciação e a maturida-de na fé por uma série de princípios e critérios.A Catequese deste início de terceiro milénio é fruto da fecundidade do magistério de João Paulo II.

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BOLETIM 12

Secção PLANO DE LEITuRA DIáRIA DA BÍBLIA

Julho

Dia 1.ª Leitura OK 2.ª Leitura OK 3.ª Leitura OK

1 3,1-4,43 119(118),1-88 13,18-35

2 5,1-6,66 119(118),89-176 14,1-35

3 7,1-8,40 120(119) 15,1-10

4 9,1-44 121(120) 15,11-32

5 10b,1-12,41 122(121) 16,1-15

6 13,1-15,29 123(122) 16,16-31

7 16,1-17,27 124(123) 17,1-19

8 18,1-20,8 125(124) 17,20-37

9 21,1-22,19 126(125) 18,1-14

10 23,1-24,31 127(126) 18,15-43

11 25,1-26,32 128(127) 19,1-27

12 27,1-29,30 129(128) 19,28-48

13 2 CRÔNICAS 1,1-2,17 130(129) 20,1-19

14 3,1-4,22 131(130) 20,20-47

15 5,1-7,22 132(131) 21,1-19

16 8,1-9,31 133(132) 21,20-38

17 10,1-11,23 134(133) 22,1-38

18 12,1-13,23 135(134) 22,39-71

19 14,1-15,19 136(135) 23,1-31

20 16,1-17,19 137(136) 23,32-43

21 18,1-19,11 138(137) 23,44-56

22 20,1-21,20 139(138) 24,1-35

23 22,1-23,21 140(139) 24,36-53

24 24,1-25,28 141(140) JOÃO 1,1-18

25 26,1-27,9 142(141) 1,19-51

26 28,1-29,36 143(142) 2,1-12

27 30,1-31,21 144(143) 2,13-25

28 32,1-33,25 145(144) 3,1-21

29 34,1-35,27 146(145) 3,22-36

30 36,1-23 147(146) 4,1-42

31 ESDRAS 1,1-2,70 148 4,43-54

AGoSTo

Dia 1.ª Leitura OK 2.ª Leitura OK 3.ª Leitura OK

1 3,1-5,17 149 5,1-30

2 6,1-22 150 5,31-47

3 7,1-8,36 PROVÉRB. 1,1-7 6,1-24

4 9,1-10,44 1,8-19 6,25-59

5 NEEMIAS 1,1-3,38 1,20-33 6,60-71

6 4,1-5,19 2 7,1-13

7 6,1-7,72 3,1-12 7,14-36

8 8,1-9,37 3,13-26 7,37-52

9 10,1-11,36 3,27-35 7,53-8,11

10 12,1-13,31 4,1-9 8,12-30

11 TOBIAS 1,1-3,17 4,10-27 8,31-59

12 4,1-6,1 5 9,1-41

13 6,2-9,6 6,1-19 10,1-21

14 10,1-11,18 6,20-35 10,22-42

15 12,1-14,15 7 11,1-54

16 JUDITE 1,1-4,15 8 11,55-12,36

17 5,1-7,32 9 12,37-50

18 8,1-11,23 10,1-3 13,1-17

19 12,1-16,25 10,4-6 13,18-38

20 ESTER A,1-2,23 10,7-9 14,1-31

21 3,1-5,14 10,10-12 15,1-8

22 6,1-F,11 10,13-16 15,9-17

23 1 MACABEUS 1,1-2,70 10,17-21 15,18-16,4a

24 3,1-5,68 10,22-24 16,4b-15

25 6,1-9,22 10,25-28 16,16-33

26 9,23-11,19 10,29-32 17,1-26

27 11,20-12,53 11,1-3 18,1-27

28 13,1-16,24 11,4-6 18,28-40

29 2 MACABEUS 1,1-3,40 11,7-9 19,1-30

30 4,1-6,31 11,10-12 19,31-42

31 7,1-10,8 11,13-15 20,1-18

SETEMBRo

Dia 1.ª Leitura OK 2.ª Leitura OK 3.ª Leitura OK

1 10,9-12,45 11,16-18 20,19-31

2 13,1-15,39 11,19-21 21,1-14

3 ISAIAS 1,1-4,1 11,22-24 21,15-25

4 4,2-5,30 11,25-27 MATEUS 1,1-17

5 6,1-8,23a 11,28-31 1,18-25

6 8,23b-12,6 12,1-4 2,1-12

7 13,1-16,14 12,5-10 2,13-23

8 17,1-19,25 12,11-13 3,1-17

9 20,1-21,17 12,14-16 4,1-17

10 22,1-23,18 12,17-19 4,18-25

11 24,1-25,12 12,20-22 5,1-12

12 26,1-27,13 12,23-28 5,13-26

13 28,1-30,33 13,1-3 5,27-37

14 31,1-33,24 13,4-6 5,38-48

15 34,1-35,10 13,7-10 6,1-18

16 36,1-39,8 13,11-13 6,19-34

17 40,1-42,25 13,14-16 7,1-29

18 43,1-45,25 13,17-19 8,1-17

19 46,1-48,22 13,20-22 8,18-34

20 49,1-51,23 13,23-25 9,1-17

21 52,1-53,12 14,1-3 9,18-38

22 54,1-55,13 14,4-6 10,1-16

23 56,1-57,21 14,7-9 10,17-33

24 58,1-60,22 14,10-12 10,34-11,1

25 61,1-64,11 14,13-16 11,2-19

26 65,1-66,24 14,17-19 11,20-30

27 JEREMIAS 1,1-4,31 14,20-22 12,1-15

28 5,1-8,23 14,23-26 12,16-37

29 9,1-12,17 14,27-29 12,38-50

30 13,1-16,21 14,30-32 13,1-30

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BOLETIM 13

o ano catequético está prestes a terminar, com o aproximar do Verão. É tempo de ana-

lisar o que se fez, o caminho percorrido, avaliar e PRoGRAMAR o próximo ano. Para auxiliar nessa tarefa, transcrevemos, quase na íntegra, um artigo da revista CATEQuISTAS de Setembro de 2007, da autoria de Tarcízio Morais.

o grupo é mesmo necessárioSegundo a tradição bíblica, a fé cristã é considerada como um caminho, um itinerário, em direcção ao encontro com Cristo, Ele próprio “Caminho, Verdade e Vida”. Neste sentido, a fé cristã é entendida como um processo de desenvolvimento, assim como a catequese é vista como uma experiência de anún-cio nesse processo. Não obstante, neste caminho de fé, corre-se muitas vezes o risco do “excesso de espontaneidade” e da “última hora”. Em boa verda-de, fixarmo-nos numa Catequese feita de “experi-ências pontuais”, sem a consciência e a noção do todo é redutor. É preciso ir mais além. Com efeito, é necessário desenvolver motivações profundas; viver segundo o projecto de Jesus Cristo; favorecer razões válidas para o compromisso, unindo a Fé e Vida, Palavra de Deus e Vida e, por fim, estabelecer uma tensão entre as condições de partida dos catequi-zandos e o projecto cristão de vida e de acção que nos é proposto por Jesus Cristo e pela Igreja. E isto não se faz de uma vez só! Pressupõe um crescimen-to com passos graduais, etapas vencidas e rumos novos até atingir a meta: Cristo. Esta mentalidade de caminho (processo, itinerário) encontra algumas resistências quando, em alguns contextos, se fala de “projecto”, “programação”, dado o perigo oposto ao da “espontaneidade”: o “tecni-cismo”. De facto, quando a Catequese se reduz ao cumprimento de programas e de exigências, torna-se estéril. Fica sem vida. Aqui procuramos uma via intermédia: na progra-mação da Catequese, tanto a improvisação como o fixismo são a priori de excluir. Queremos programar a Catequese tendo continuamente os olhos postos no projecto do Reino de Deus, no aqui e agora da nossa realidade, para aí (e a partir daí), anunciarmos

Secção CADERNO TEMáTICO

Programar a Catequese

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BOLETIM 14

Secção CADERNO TEMáTICO

a riqueza do Projecto de Deus, feito Evangelho. Construindo com os catequizandos, para maior glória de Deus, o Seu Reino.

Saber Programar A Catequese é um caminho de crescimento de fé de pessoas muito concretas. Trata-se de uma acção educativa importante, que deve responder a uma “programação” específica, de modo a que o itinerá-rio deste caminho não seja improvisado. Mas o que é isso? Simples. Pensar, prever, estabelecer metas, opções, actividades, estratégias, meios e recursos, e formas de avaliação do que se faz. Estabelecer um programa de acção que indique objectivos claros, proponha orientações e estabeleça acções concretas, de forma a superar a espontaneidade e a simples “calendarização” de actividades. Fazendo um projecto em que se responda, basicamente, às seguintes questões: Para quem? O quê? Como? Com o quê? Quando? Onde? Quem? E por aí fora… Mas por onde começar? É bom começar por uma boa organização!

organizar-se e organizar-nosA capacidade de organização é uma ideia fundante deste processo. Em boa verdade, para realizar uma boa programação, é importante nos organizemos e que reunamos os materiais da catequese num só lugar: livros, catecismos, CD’s de apoio, diaporamas, para estar tudo à mão. Depois deve-se: - Rever a avaliação do ano anterior. Com efeito, uma boa avaliação do ano anterior permite dar suges-tões para a melhoria da acção do catequista; - Pegar num calendário, como, por exemplo, a Agen-da Catequistas e definir a quantidade de “encontros” disponíveis e a adequação dos tempos ao que nos propomos; - Confrontar as ideias do catecismo com o que se vai trabalhar com os catequizandos: ver quais são os temas propostos, as actividades sugeridas, os diferentes momentos de intervenção, etc.;- Verificar os objectivos definidos para cada etapa. Com efeito, não esqueçamos que, para cada idade, a Catequese propõe objectivos diferenciados; - Pensar em actividades possíveis: que celebrações, encontros, estratégias, visitas, festas poder-se-ão desenvolver com os catequizandos.

Por outro lado, uma vez que o trabalho do cate-quista não pode e deve ser, apenas e unicamente, um trabalho individual, e, uma vez que, muitas vezes, o problema maior a vencer e a trabalhar é a relação entre o grupo de catequistas… é também importante: - Fomentar o envolvimento da equipa de catequis-tas na programação das sessões de catequese: ver quais os pontos em comum que podem ser aborda-dos, bem como as dificuldades diagnosticadas que devem ser superadas. - Preparar um ambiente de encontro. Se possí-vel, seria bom criar na Paróquia uma “sala dos Catequistas”, onde fosse possível disponibilizar um conjunto de materiais e recursos didácticos para partilha, um painel para trocar informa-ções, posters, etc… Na verdade, a “sala dos Catequistas” seria um lugar de encontro ideal para a partilha de ideias, para a realização de reuniões, para deixar mensagens, materiais, de modo a que todos os catequistas possam, de facto, partilhar; - Reunir o grupo de catequistas, pensar em novas possibilidades, identificar as necessidades básicas dos catequizandos, considerar os desafios mais pre-mentes, conhecer-se melhor, estabelecer critérios de actuação comuns, construir a comunidade dos catequistas e rezar; - Verificar juntos a avaliação do ano anterior. Assim em conjunto, pode-se definir os aspectos que po-dem e devem ser melhorados; reflectir sobre como se pode fazer o que não foi feito ou não correu tão bem; perspectivar novas possibilidades: novas ideias, actividades a preparar e fazer em grupo; encontros locais e diocesanos; - Estabelecer os momentos de formação. Dis-cutir os temas possíveis a tratar na Formação Mensal. Trabalhar com a “prata da casa” ou “chamar alguém de fora” para uma necessidade concreta? E porque não estabelecer pares de trabalho entre catequistas mais velhos (com ex-periencia, mais cansados da rotina) e catequis-tas mais novos (cheios de ideias, entusiasmo e vitalidade)?

Organizar-se e organizar-nos. Mas isto não é tudo. É apenas um primeiro momento de aproximação à programação. A elaboração de um bom “Programa de Acção” terá ainda a necessidade de outros elementos, também eles importantes.

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BOLETIM 15

Realizar um “Programa de Acção”De forma a superarmos as nossas intuições, escrever o que pensamos ajuda-nos a sistematizar a nossa acção na catequese. Para tal, é importante concreti-zarmos o que pensamos num “Programa de Acção” simples, conciso e claro, para o ano que se inicia. Trata-se de planear uma verdadeira viagem com “pequenas etapas”, onde conteúdos e actividades estão calendarizados e acessíveis a todos: Pároco, Equipa de Catequistas e Pais. Este “Programa de Acção” deve ser feito pelo grupo de catequistas de um mesmo ano… Se tal não for possível, por cada um dos catequistas. Sem medo! Com efeito, para um plano operativo e realista, não se pode partir do zero…

Partir da realidade e das necessidadesUm programa de acção, em catequese, tem de ter em atenção os destinatários a quem se dirige. Em boa verdade, cada uma destas personagens funda-mentais, os nossos catequizandos, conhecem uma realidade que lhes é própria, bem como necessida-des e motivações específicas que devem ser tidos em conta. Além disso, não nos esqueçamos que cada um dos nossos catequizandos tem um percur-so feito e um caminho ainda a realizar, percursos esses que todo o catequista tem de ter em atenção. É, pois, a partir deles que, enquanto catequistas, devemos começar o nosso programa de acção. Para tal, podemo-nos colocar as seguintes questões: - Quem são os nossos catequizandos? - Que percurso de fé fizeram até agora? - Que dificuldades apresentam? - Que aspectos os favorecem? - Como conhecê-los melhor? Respondendo a estas questões, podemos identi-ficar um conjunto de necessidades fundamentais às quais queremos dar resposta. No entanto, não nos esqueçamos que a análise da realidade pode fazer emergir percursos diferenciados dentro de um mesmo grupo de catequizandos, os quais devemos ter em atenção.

Estabelecer metas e objectivosConhecendo a realidade dos nossos catequizandos, podemos estabelecer as metas que pretendemos atingir, ou seja onde queremos chegar, bem como os objectivos a que nos propomos. Não obstante,

tenhamos claro que metas e objectivos são coisas distintas. Senão vejamos: numa ida à montanha, queremos atingir o seu cume (meta) para poder-mos contemplar a natureza que nos rodeia, realizar uma aventura, dar glória ao Criador, respirar ar puro, desafiar as nossas capacidades (objectivos). Assim, cada acção que realizamos deve estar enquadrada nessa “meta” que nos propomos, com objectivos de-finidos de forma clara, e que possam ser avaliáveis, verificáveis e autênticos. Deste modo, ao planear o nosso programa de acção, devemo-nos perguntar: - Onde queremos chegar este ano? - Qual é a nossa meta? - Até onde poderemos chegar com os nossos cate-quizandos? - Qual o motivo que nos leva querer atingir esta meta? - Que objectivos nos movem?

Conteúdos, estratégias criativas, actividades dinâmicasOs conteúdos, as estratégias e as actividades a que recorremos nas nossas sessões de catequese estabelecem o “como” atingir a meta. Entende-se por conteúdos todas as “experiências” e “assun-tos” considerados ajustados às necessidades dos destinatários, assim como ao que nos é proposto na Catequese: experiência humana, experiência de fé, escuta da Palavra e compromisso. Por sua vez, estes conteúdos, seleccionados previamente pelo catequista ou pelo grupo de catequistas, são transmitidos através de uma determinada activi-dade (por exemplo, uma catequese concreta, uma celebração, um momento de oração, um encontro ou um retiro), a partir de uma “estratégia” (uma “táctica”, uma dinâmica, um jogo, uma canção, um questionário, um teatro) adequada à idade, ao momento de desenvolvimento em que se encontram os catequizandos, aos conhecimentos previamente adquiridos por estes, bem como ao já vivido e a viver.

Instrumentos e materiais As diferentes actividades e estratégias necessitam, para a sua aplicação directa, de um conjunto de ins-trumentos e materiais. Em boa verdade, tudo aquilo que é necessário pode (e deve) ser previsto: Bíblia,

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documentos, fotocópias, reprodutor de CD’s, au-diovisuais, materiais para as celebrações, jogos, etc. Não esquecer que, à medida que se vão prevendo as actividades a desenvolver, estes materiais devem estar identificados.

AvaliaçãoQuando falamos em avaliação não falamos apenas de verificar se os nossos catequizandos aprenderam aquilo que tínhamos previsto, mas também proceder a uma avaliação/reflexão crí-tica do nosso desempenho, do que aconteceu e de como podemos melhorar em novas situações. Prever como deve ser feita esta dupla avaliação é fundamental. Ideal seria, depois, reunir, num só “Plano Paroquial de Catequese”, os “Programas de Acção” de cada ano de Catequese, de modo a “unir esforços e a trabalhar numa perspectiva de conjunto” (DGC 281), de modo a caracterizar, de forma objectiva, a Proposta da Catequese na Paróquia, a colocar no Plano pastoral da Paróquia.

Elementos essenciais do “Programa de Acção”Apresentamos, de seguida, um modelo simples que resume o que configura o “Programa de Acção” de um catequista ou grupo de catequistas: Apresentação; Lema do ano, indicado pela Arquidiocese. Se, por um lado, estes “lemas” podem contribuir para a

construção do “itinerário diocesano pastoral”, é preciso ver de que forma eles não colidem com a perspectiva de itinerário construído na Cate-quese, visto que, em vez de uma mais-valia, se possam tornar um constrangimento na acção específica da Catequese; Metas a atingir (não mais de três):

PRoGRAMA DE ACÇÃo DA CATEQuESE

Para onde? (META)

o quê? (ACTIVIDADES)

Como? (ESTRATÉGIAS)

Em geral: Integração fé/vida Em particular:Aquisição de conhecimentos, amadurecimen-to de atitudes, formação de habilidades operativas.

ETAPAS A DEFINIR

Em geral: O anúncio, em cada catequese, de Jesus SalvadorEm particular:- Leitura de factos da própria experiência de vida; - Interpelação da Palavra; - Celebração da Fé e dos Sacramentos; - Transformação da Vida.

ACTIVIDADES A DESENVOLVER

Em geral: Sessão de Cate-queseEm particular:Actividades, encontros, estra-tégias e técnicas diversificadas, jogos, dinâmicas, …

ESTRATÉGIAS A PREPARAR

Secção CADERNO TEMáTICO

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Objectivos a alcançar (objectivos gerais e espe-cíficos para este ano). Na definição de objectivos, devemos ter em conta, não apenas os que estão previstos no “Guia do Catequista”, mas também os que decorrem das necessidades encontradas nos destinatários, na Paróquia/Centro de Catequese, nos Catequistas e nos Pais; Principais actividades (descrição genérica das actividades). As saídas, os encontros diocesa-nos previstos, os momentos de celebração e de oração, as actividades para além da Catequese, o Retiro, o Acampamento, … Programação de cada catequese e actividade. Na verdade, a preparação prévia das sequências e dos materiais da Catequese é um ponto de confluência prático da programação, de modo a que nada fique ao “acaso” e se saiba, em cada semana, o que vamos fazer. Propomos, seguidamente, um modelo de pro-gramação de cada Sessão de Catequese e activida-de (como modelo serve para ambos);

PRoGRAMAÇÃo DE CADA SESSÃo DE CATEQuESE E ACTIVIDADE

Catequese ou actividade Tema geralTipo de actividade: Celebração, retiro, oração, encontro, … Descrição da actividade.

Objectivos Identificação dos objectivos a desenvolver

Conteúdos Identificação dos Conteúdos a serem abordados

Estratégias

Acolhimento Estratégias de acolhimento Duração(tempo usado em cada momento)

Materiais(recursos necessários neste momento)

Experiência Humana

Anúncio da Palavra

Actividades previstas

Actividades previstas

Duração(tempo usado em cada momento)

Duração(tempo usado em cada momento)

Materiais(recursos necessários neste momento)

Materiais(recursos necessários neste momento)

Compromisso Actividades previstas Duração(tempo usado em cada momento)

Materiais(recursos necessários neste momento)

Recursos necessários Materiais necessários ao desenrolar da actividade (documentos, audiovisuais, etc. …)

Avaliação Formas de avaliar a catequese/actividade

Formas de avaliação (tanto intermédia como anu-al). A avaliação do que fazemos em Catequese é

um momento importante para interiorizarmos os processos autênticos de crescimento nos itinerá-rios de fé a que nos propomos; Calendarização das actividades: Para cada mês, deve-se proceder à previsão das actividades que se pretende desenvolver, assim como o número de sessões de catequese que se vão realizar. Nesta calendarização, não nos esque-çamos dos aniversários dos catequizandos, das festas da Catequese, Encontros, Retiros, Acam-pamentos, etc. Desta forma, podemos combater o “absentismo” das actividades, uma vez que, assim, as famílias poder-se-ão organizar, tendo em conta as datas dos acontecimentos mais importantes da Catequese.

E, com tudo isto, dar muita vida ao que fazemos! Ser cristão não acontece de um momento para o outro. Tornamo-nos cristãos de uma forma gradual e progressiva. Também neste processo

haverá os seus “mais” e os seus “menos”. Importa é crescer! Ânimo e boa programação!

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BOLETIM 18

oBJECTIVoS GERAIS – Reflectir sobre a meta da catequese; – Compreender que toda a acção catequética é nor-teada por objectivos gerais que vão ao encontro da meta da catequese;– Reflectir sobre a importância de uma preparação pré-via das sessões da catequese;– Compreender a necessidade de uma avaliação regular dos objectivos propostos, bem como do desempenho do catequista.

A catequese, enquanto serviço eclesial de trans-missão da fé cristã, tem como missão levar o

catequizando a entrar em comunhão e em intimi-dade com Jesus Cristo (CT 5), convidando-o a uma relação pessoal de amizade com Ele. Esta é, de facto, a grande meta da catequese. Deste modo, com vista à conversão do catequi-zando a Jesus Cristo, a acção catequética deve ser norteada de forma a dar a este uma formação orgânica e sistemática da fé cristã, orientando-se por um conjunto de objectivos gerais ajustados aos itinerários catequéticos propostos. Com efeito, ainda que a grande finalidade da catequese seja a de favorecer, no catequizando, uma profissão de fé viva, explícita e actuante, esta deve ter sempre em atenção a realidade dos catequizandos, a sua idade, assim como a sua caminhada anterior. Assim, é importante que, no início de cada ano catequético, o catequista, ou grupo de catequistas, proceda a uma análise e reflexão dos objectivos propostos no guia, quer para o ano em que este está directamente envolvido, quer para a fase em que esse ano está inserido. Em boa verdade, sendo a catequese um encontro com Deus, e para que esta atinja a sua meta, é essencial prepará-la com a antecedência devida. Este é um trabalho que deve ser feito com calma e muita ponderação pelo catequista, ou grupo de catequistas. Além disso, é muito importante que, no seu trabalho de preparação da cateque-se, o catequista tenha presente a realidade do

Secção PROPOSTAS DE REuNIÃO

seu grupo de catequese (as suas necessidades, expectativas, os seus conhecimentos), de forma a que, em harmonia com os objectivos gerais de cada itinerário catequético, e em coerência com a grande finalidade da catequese, trace um caminho a seguir, bem como um conjunto de ob-jectivos claros e precisos – o que fazer e porquê –, por forma a alcançar o que se pretende. A sua função é a de clarificar e a de orientar a acção ca-tequética do catequista. Na verdade, apenas com a definição dos objectivos, o catequista poderá preparar e desenvolver um conjunto de estraté-gias e dinâmicas orientadas para a motivação da aprendizagem. Só tendo bem claro o que se pretende atingir, o catequista poderá avaliar, de facto, se estes objecti-vos, previamente definidos, foram ou não atingidos. Só através de uma avaliação regular, o catequista poderá reflectir sobre o seu desempenho, melho-rando-o, assim como fazer correcções e adaptações necessárias, a fim de atingir a meta da catequese. O catequista, no acompanhamento personalizado da caminhada de cada catequizando, vai aferindo se este está a aderir a Jesus Cristo e à fé da Igreja, aproximando-se cada vez mais da finalidade da catequese.

PISTAS PARA REflExÃoEnquanto catequista, procuro que as minhas sessões de catequese sejam um verdadeiro encontro com Deus, de forma a atingir a meta da catequese?

Antes de cada sessão de catequese, procuro reflectir sobre os objectivos que pretendo atingir nos meus catequizan-dos, bem como sobre as estratégias a aplicar ou tudo se desenrola de uma forma espontânea?

Ao preparar as minhas sessões de catequese, tenho em atenção a realidade dos seus catequizandos, bem como os objectivos gerais de cada itinerário catequético?

Procedo a uma avaliação/reflexão regular dos objectivos a que me proponho, bem como do meu desempenho, en-quanto catequista?

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BOLETIM 19

oBJECTIVoS GERAIS– Compreender que uma das tarefas fundamentais da catequese é iniciar o catequizando na vida da oração; – Entender a oração como um encontro pessoal com Deus;– Reconhecer que a aprendizagem da vida cristã ganha toda a sua profundidade quando se desenvolve num cli-ma de oração.

Sendo a finalidade da catequese colocar o cate-quizando, não só em contacto, mas sobretudo, em comunhão e intimidade com Deus, a caminhada catequética deve estar imbuída de um verdadeiro clima de oração, que favoreça e realize esta inti-midade. Na sua Exortação Apostólica Catechesi Tradendae, João Paulo II refere que “a catequese não consiste apenas em ensinar a doutrina, mas deve iniciar o catequizando para a vida e a vivência cristã” (CT 33). Ora, sendo a oração uma importante dimensão da vida cristã, é essencial que, em cada encontro catequético, se desperte no catequizando a necessidade de se encontrar e de conversar com Deus; de se abrir para escutá-Lo e sentir que Ele está presente e caminha ao seu lado, em todos os momentos da sua vida. A oração é diálogo e encontro entre Deus e o homem. Por isso, quando na catequese se escuta a Palavra de Deus, inicia-se um momento de especial intimidade com Ele. A catequese deve, pois, tornar-se momento privilegiado de escuta da voz do Pai.Para que este encontro íntimo e dialogante entre o catequizando e Deus aconteça, é preciso que, em cada sessão da catequese, se crie um clima de acolhimento, de silêncio, onde se escuta e se celebra a Palavra de Deus e a Sua mensagem de salvação. Em boa verdade, é somente numa atitude de escuta e de abertura à Sua Palavra que o catequizando se escuta a si próprio e escuta o chamamento de Deus, entrando em diálogo in-

terpessoal com Ele. No silêncio interior, a Pala-vra de Deus ressoa em nós e do nosso coração nasce uma resposta de amor. Quando celebra-mos, escutamos, interiorizamos e nos conver-temos à Sua Palavra, estamos a fazer oração, ou seja, estamos a entrar em comunhão com Deus. A catequese deve promover no catequizando este momento de intimidade com Deus e saber aproveitá-lo. Não obstante, a oração não acontece apenas no encontro da catequese, de modo que as crianças e adolescentes devem ser iniciados à vida de oração no seu quotidiano. Na verdade, sendo a oração algo espontâneo que brota do íntimo de cada um, é, pois, essencial que se crie no catequizando a convicção que, em qualquer situação e lugar, pode sentir a presença de Deus e dialogar com Ele. Mas aí a família assume um papel importante. É fundamental que os pais dediquem, cada dia, um momento para estar com os seus filhos num clima de oração, interiorizando neles este encontro com Deus.Em jeito de conclusão, verificámos que o acto catequético é em si mesmo um acto de oração. A catequese não prepara as crianças para a oração; ela é já oração, despertando nelas este encontro de amor com Jesus Cristo.

QuESTõES PARA REflExÃoEnquanto catequista, procuras criar no teu grupo de catequese momentos de oração, convidando-os a falar com Deus, como um amigo fala com o seu amigo? Que dificuldades encontras quando procuras iniciar o teu grupo de catequese na oração? Como as superas? A fim de favorecer um encontro íntimo com Deus, torna-se necessário um clima de silêncio e de acolhimento. De que forma podemos favorecer este clima de silêncio na catequese? Como podemos despertar nos catequizandos o gosto pelo silêncio?

a oração na catequese, convite à comunhão com

Deus

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SáBaDo 13 SEt. DE 2008SamEiro | 09h00 – 16h30

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