Novos Associados

Sejam bem-vindos! Este trimestre regista-ram-se 755 inscrições!Trata-se de um número verdadeiramente extraordinário, re-

sultado de uma campanha de contacto pessoal, através de uma cir-cular enviada com os verbetes de remunerações e pensões, cuja possibilidade de concretização temos de agradecer à Galp Energia. Saudamos com grande alegria os novos associados. A todos recomendamos a visita ao site www.arge.pt, tendo em vista uma completa informação sobre a nossa Associação e as acti-vidades em curso.

Neste lugar da internet poderão ver quem somos, consultar os Estatutos, os Regulamentos e o Plano de Actividades, aceder a registos oficiais sobre a Associação, ler as notícias mais recentes, consultar números anteriores deste boletim, obter contactos, reflec-tir sobre a solidariedade, copiar a ficha de inscrição, ler poesia, etc. etc. Poderão, ainda, participar, enviando comentários e produções artísticas. A lista dos associados que se inscreveram no último trimestre, devido à sua extensão, segue em separata. g

N.º 9 – Agosto de 2013 = Distribuição gratuita

boletim daAssociação dos Reformados da Galp Energia

Assembleia GeralPáginas 2

Centros Médicos da EmpresaPágina 3

Entrevista com o Presidente do Conselho Fiscal da Arge

Página 6

Solidariedade Página 7

Almoço Anual da Arge

O almoço do passado dia 1 de Junho constituiu mais uma notável jornada de confraternização da Arge, tendo envolvido 478 associados, familiares e amigos.

As inscrições superaram as previsões iniciais e a Quinta do Escaroupim, em Salvaterra de Magos, quase não chegou para acolher o vasto e jovial grupo de pessoas que ali se juntou. O transporte foi assegurado por nove autocarros, três de cada Delegação, mais umas dezenas de automóveis. A meteorologia, um tanto adversa nas semanas anteriores, acabou por mostrar-se benigna, tendo contribuído positivamente para a boa disposição de todos. Será de notar que, mesmo que o tempo não tivesse ajudado, a animação não deixaria de ser muito grande, dado o extraordinário contributo do Grupo Musical Clube Galp Energia Norte, que contagiou todos os presentes com as suas alegres e excelentes interpretações.

Mais à frente, noutro artigo, poderá apreciar a muito favorável opinião de alguns colegas ao presente evento. g

Almoço AnualPáginas 1, 4 e 5

Novos AssociadosPágina 1 e Separata

boletim da arge - agosto de 2013

2

editorial

Está prevista para o próximo dia 14 de Novembro, quinta-feira, em Vila Nova de Santo André, a As-sembleia Geral Ordinária destinada à apreciação

e votação do Plano de Actividades e do Orçamento para 2014.

É muito provável que nesta AG, cuja convocatória será oportunamente difundida, sejam ainda postos à discussão e votação o estatuto dos Amigos da Arge e algumas alte-rações ao Regulamento Eleitoral, de modo a que este con-temple o exercício do voto por correspondência.

Não esqueça, dia 14 de Novembro, pelas 10h00, em Vila Nova de Santo André. g

Coral do Clube Galp EnergiaNúcleo Sul

O Coral do Clube Galp Energia-Núcleo Sul foi dis-tinguido, em Junho de 2012, com a Medalha de Mérito Cultural pela Junta de Freguesia de Vila

Nova de Santo André.

Mais recentemente, em Julho de 2013, foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural pela Câmara Munici-pal de Santiago do Cacém. O Maestro do Grupo, Pedro Ramos, também foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural.

Estas distinções, como é de calcular, deixaram muito orgulhosos os que colaboram no Grupo e encantaram todos aqueles que o acompanham.

No Coral, a palavra de ordem, segundo nos confessa-ram, é de fazer ainda melhor.

Parabéns e bom trabalho futuro! g

Pedro Paulo de Faria

Ficha Técnica

Boletim da Arge, N.º 9 Agosto de 2013Director: Pedro Paulo de FariaColaboraram neste número: Marina Leitão, Humberto Restolho, Catarina Lassen Vieira, Joaquim Moreira, Figueiredo Costa, Eduardo Pereira, Maria Elisabete Sequeira, Basílio Mota Ramos, José Luís Cravela, António Tomé Martins, Fer-nando de Moura e Carlos Barradas.

Tiragem: 2700 exemplaresPeriodicidade: TrimestralPropriedade e edição: Associação dos Reformados da Galp Energia (NIPC 509485642) – Azinhaga da Cidade, Bl. A4, 8.º C 1750-063 LisboaComposição e Impressão: Printipo – Indústrias Gráficas, Lda. – Estrada de Paço d’Arcos n.º 77, Pavilhão 20, 2735-308 CacémDistribuição gratuita

Assembleia Geral a 14 de Novembro

Plano de Actividades e Orçamento para 2014

Já somos muitos, mas precisamos de ser mais

A notícia mais relevante des-ta edição é, talvez, a res-peitante ao grande número

de inscrições que a Arge recebeu durante o período que decorreu de 15 de Maio a 15 de Agosto deste ano (Pági-na 1). Este enorme sucesso não deve, contudo, fazer es-morecer a contínua procura de novas adesões. Já somos muitos, mas precisamos de ser mais.

A promissora festa do Almoço Anual da Arge confir-mou-se (Página 1). Sobre este importante e muito agra-dável evento, o Boletim pediu a opinião a um grupo de nove colegas, cujo testemunho pode ser visto nas pági-nas 4 e 5.

No entanto, o fortalecimento dos laços que nos unem não se esgota no Almoço Nacional. Todos os encontros de confraternização, como o realizado em Maio por re-formados da área do gás (Página 3), constituem uma im-portante contribuição para o efeito.

A entrevista de fundo da presente edição foi feita ao colega José Alves Catarino, actual Presidente do Conse-lho Fiscal da Arge, uma pessoa voltada para as questões sociais desde a sua juventude (Página 6).

A solidariedade para com os colegas em dificuldade é um tema recorrente e que faz parte da razão de ser da nossa associação. Noticia-se, neste número, a criação de uma rede de voluntários, de Norte a Sul do país, e apela-se à colaboração de todos os colegas que possam contribuir para a concretização desta obra (Página 7).

Relativamente às actividades culturais apontam-se as justas distinções com que o Coral do Clube Galp Ener-gia (Núcleo Sul) foi agraciado (Página 2) e dá-se conta do lançamento de um livro de poemas da autoria do co-lega Figueiredo Costa (Página 7).

Os Centros Médicos da Empresa, tão importantes para reformados e colaboradores no activo, são aqui ob-jecto de duas notas (Páginas 2 e 8).

Assinala-se, também, que a Direcção da Arge en-cetou conversações com associações similares, com o propósito de estreitar laços de cooperação e partilhar experiências (Página 8). Esta sempre louvável acção é particularmente pertinente na conjuntura actual, carac-terizada por um forte ataque aos mais indefesos e muita complacência em relação aos grandes infractores.

Os associados que nos vão deixando continuam a ser recordados (Página 8). g

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boletim da arge - agosto de 2013

Utilização dos Centros Médicos da Empresa

Na sequência de outras informações que temos vindo a dar nunca será demais recordar os benefícios do acesso aos Centros Médicos da Galp Energia.

Com efeito, para além da exclusividade de atendimento ao universo Galp (trabalhadores, reformados e familiares), os Centros Médicos da Empresa (situados em Lisboa, Matosinhos, Sines e V. N. de Santo André) primam pela personalização e qualidade no atendimento a todos os seus utilizadores.

Como benefícios directos, salientamos:

• A prestação de serviços de enfermagem completamente gratuitos (pensos, tratamentos, injecções) para todo o universo da Galp Energia.

• A realização de análises clinicas também completamente gratuitas desde que realizadas com credencial do SNS e nos dias de colheita nos próprios Centros Médicos.

• A marcação de consultas médicas de Clínica Geral e Especialidades com vantagem em relação à rede convencionada.

Um grupo de cerca de 50 participantes, entre colegas do antigo Gabinete de Estudos do Parque dos Olivais e, também, alguns familiares e amigos,

encontrou-se num almoço de confraternização, no passado dia 25 de Maio de 2013, dando continuidade à tradicional realização daquele evento anual. O repasto, preparado com a colaboração de alguns

colegas, teve lugar em Sacavém, na Quinta de S. José, cedida pela Junta de Freguesia.

No final do encontro, era evidente a satisfação de todos pelo agradável dia vivido, durante o qual foi possível abraçar antigos e bons companheiros de trabalho e recordar tempos ainda não muito distantes. g

São ainda de mencionar outros benefícios que o recurso aos Centros Médicos permite e que não são percepcionados de forma tão directa, tais como:

• Validação de serviços da área clinica prestados ao domicílio (consultas, tratamentos de enfermagem ou fisioterapia), de prescrições de artigos de apoio a pessoas com incapacidades (por exemplo, cadeiras de rodas), de situações de Doença Grave e de despesas de transportes, quer por motivo de urgência quer por motivo de incapacidade.

• Apoio na gestão de “plafonds” de seguro, nomeadamente aproveitando os acordos com a ARS, bem como na solução dos conflitos que ocorram na relação com a seguradora e entidades convencionadas.

Julgamos que por tudo isto será de privilegiar a utilização dos Centros Médicos da Galp Energia.

Lembramos, também mais uma vez, que é ao médico assistente ou ao médico de família que compete encaminhar, se for caso disso, para os médicos especialistas ou prescrever a realização de exames auxiliares de diagnóstico. Tendo isso presente poderá gerir de uma maneira mais eficiente os seus gastos no âmbito do Seguro de Saúde, evitando desperdícios devido ao uso indiscriminado do seu cartão Multicare. g

Almoço de Reformados da Área do Gás

boletim da arge - agosto de 2013

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2 - Acho que a Arge deve continuar a investir nestes convívios, como forma de aproximação das pessoas (conhecidas e não conhecidas).

3 - Nada tenho a dizer. Acho que correu tudo bem e vim satisfeito.

José Maria Rocha Silva

Sócio n.º 1054

1 - Gostei.

2 - Concordo. A crise que se atravessa não permite que a “bolsa” dos reformados seja penalizada.

3 - Acho que o serviço do almoço foi demorado.

Augusto Arménio Ramalhode Oliveira Dias

Sócio nº 1243

1 - Apesar da “responsabilidade” de actuar, como participante do Grupo Musical do Clube Galp Energia Norte, registo o único e agradável momento de convívio que me permitiu até encontrar colegas de outros pontos do País.

2 - Considero, embora só venha a beneficiar quem nela participa.

3 - Julgo que a vontade de quem se predispõe à organização destes eventos é a de que para a próxima seja ainda melhor. No caso, não vejo necessidade, pois tudo correu de forma muito agradável.

Maria Júlia Basílio Brás

Sócia n.º 1744

1 - Imenso.

2 - Sim. Sem essa benesse da associação - pagamento integral do transporte e comparticipação no custo do almoço - muitos associados não teriam possibilidades financeiras de participar no evento.

3 - Não tenho qualquer crítica. Realço a boa organização do evento, a alegria e a possibilidade de rever colegas que já não via há muitos anos. Como sugestão, a continuação do almoço anual e a realização de outros regionais, visitas a museus, passeios... enfim, tudo aquilo que possa trazer um salutar convívio entre todos nós.

Almoço Anual da ArgeOpinião dos Associados

Colhemos, durante o Almoço Anual do passado dia 1 de Junho, a impressão de um número considerável de colegas sobre o evento. Depois,

com a colaboração das Delegações do Norte, Centro e Sul, registámos por escrito a resposta de nove associados às seguintes três perguntas.

1 - Gostou de participar no Almoço Anual do passado dia 1 de Junho?

2 - Considera valer a pena destinar uma parte da quotização da Arge à cobertura de certas despesas deste evento anual, tais como as dos autocarros?

3 - Deseja realçar ou criticar algum aspecto ou fazer alguma sugestão?

Como se poderá ver, pelas respostas a seguir transcritas, as impressões expressas são muito favoráveis e mostram o desejo de que o acontecimento se repita. A Direcção da Arge, por outro lado, tomou boa nota de alguns aspectos organizacionais menos conseguidos e tudo fará para que o Almoço do próximo ano seja ainda mais bem sucedido.

José Silva Carvalho

Sócio nº 916

1 - Gostei. O convívio foi agradável e muito salutar. Para a fase que estamos a atravessar o convívio foi de tal ordem que as pessoas, mesmo desconhecidas, ficaram cativadas e travaram-se boas amizades.

2 - Não vou dizer que não, porque as dificuldades são gerais, mas talvez uma pequena contribuição (como um sinal) para atingir um certo compromisso e responsabilizar as pessoas por parte do transporte.

3 - A refeição, em si, foi boa, mas faltou o vinho verde... A distribuição dos participantes pelas mesas foi uma boa ideia e evita demoras e confusões. Passou-se um bom bocado com pessoas que não conhecíamos e estreitámos amizades.

João de Deus Beco

Sócio nº 1915

1 - Foi a primeira vez que fui ao Almoço. Gostei do passeio, do almoço, do convívio e da animação. Foi um dia diferente e muito bem passado.

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boletim da arge - agosto de 2013

António Pereira Lourenço

Sócio n.º 1384

1 - Gostei.

2 - Dada a situação de crise actual, é em certa medida uma boa ajuda.

3 - Nada tenho a criticar.

Carlos Alberto Chaves Veloso

Sócio n.º 1310

1 - Gostei muito.

2 - Sim, o que permite a muitos associados participar no almoço.

3 - Não tenho qualquer crítica. Realço a necessidade de adequar o recinto do almoço ao número de convivas. Realço o convívio entre associados.

José Marcelino Nave

Sócio n.º 792

1 - Gostei.

2 - Acho que, dada a situação actual, é uma forma de aliviar despesas.

3 - Julgo que tudo correu bem.

José Geraldo

Mendonça Marques

Sócio n.º 1441

1 - Gostei. Considero um evento muito interessante, ao qual só um motivo muito forte me faria faltar. Perderia a oportunidade de rever muitos colegas de trabalho com os quais convivi dezenas de anos.

2 - Sim. Subsidiar casos em que, por dificuldades financeiras, alguns colegas não possam estar presentes.

3 - Longe de mim criticar aqueles que trabalham com o objectivo de bem servir os outros. Se, por vezes, o não conseguem é por alguma falta de experiência nestas andanças, que muito em breve será ultrapassada. Realço a qualidade dos espaços escolhidos, com exteriores que proporcionam uma agradável cavaqueira com os colegas. g

Almoço Anual da ArgeImagens

Aperitivos ao ar livre

Aperitivos ao ar livre

Grupo Musical do Clube Galp Energia Norte

boletim da arge - agosto de 2013

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história viva e actualidade

Entrevista a José Manuel dos Reis Alves Catarino

O nosso entrevistado, José Manuel dos Reis Alves Catarino, é o Presidente

do Conselho Fiscal da Arge. Licenciado em Engenharia Químico-Industrial, realizou a maior parte da sua carreira profissional na Refinaria de Sines, no seguimento da entrada para a Petrosul em 1973, depois de 7 anos na Celbi (Leirosa, Figueira da Foz). É natural de Lisboa, onde nasceu em 1939. Desde muito novo se preocupou com as questões sociais, onde deixou obra, sem prejuízo dos estudos ou dos deveres profissionais. É, portanto, alguém que nos interessa ouvir.

Sabemos que, a par da sua vida profissional, sempreencontrou algum tempo para actividades de carácter social, nomeadamente de solidariedade. Essas actividades eram um complemento essencial do seu projecto de vida?

“Home is where you hang your hat. (O teu lar é o sítio onde penduras o chapéu.)”. Esta máxima inglesa sempre orientou a minha vida e isso exige integração na comunidade onde vivemos da qual não nos podemos esquecer, sobretudo no que respeita à questão social. Assim deixei na Figueira da Foz um Festival de Cinema e quatro casas para famílias necessitadas. Em Santiago fui Presidente da Sociedade Recreativa e fundador da Antena Miróbriga (rádio local) e em Santo André contribuí para a construção da Igreja de Santa Maria e ainda sou dirigente do Centro Social Paroquial. Nenhuma destas actividades interferiu com a minha vida profissional, que sempre abracei com grande interesse, tendo desempenhado as funções que me competiam com zelo e o melhor que sabia.

Deduzimos, assim, que foi com entusiasmo que começou a trabalhar na Petrosul, na fase de construção da actualRefinariadeSines.

A minha carreira na Galp Energia começou na Petrosul, em Lisboa, ainda na fase de projecto e tive a felicidade de ter a meu cargo o computador de processo, uma peça nova que, nesse tempo, poucas refinarias tinham. Pode imaginar o meu entusiasmo... Mas, embora tenha desempenhado outras funções, sempre gostei daquilo que fazia.

Acompanhou, em lugares de crescente responsabilidade, os processos de transição da Petrosul para a Petrogal e daí para a actual Galp Energia. Como sentiu esses processos? Que futuro antevê para a Galp Energia?

A Refinaria de Sines esteve sempre na corda bamba, mas

felizmente sobreviveu e sobrevive agora. Mas vamos por pontos. Com o primeiro choque petrolífero e a revolução do 25 de Abril começaram a pensar que a capacidade da Refinaria de Sines seria excessiva, que seria mais adequado tratar 5 milhões de toneladas por ano, mas quando houve uma decisão já a construção ia adiantada. Depois veio a nacionalização da Petrosul e sua fusão com a Sacor, Cidla e Sonap e, sendo a Petrosul a empresa mais pequena e mais recente, teve de sujeitar-se aos critérios das outras. Mais tarde, com a necessária reconversão, por falta de capitais, foi obrigada a optar por um processo que não era o mais conveniente. Também, ao que consta, já houve na Petrogal quem pensasse em alhear a fraca produção que havia em Angola para se dedicar em profundidade aos projectos do Gás Natural. Hoje a Galp Energia tem uma refinaria das mais modernas da Europa, produção própria de crude e gás e, a meu ver, um processo notável de formação contínua de quadros e trabalhadores.

Como Presidente do Conselho Fiscal da Arge é, com certeza, um defensor da nossa Associação. Por isso, gostaríamos que nos dissesse quais são, para si, os aspectos essenciais que caracterizam ou devem caracterizar a Arge.

Devo dizer-lhe que sou sócio da Associação de Reformados desde a primeira hora, ainda no activo. Os reformados não são um peso morto para a empresa, mas antes a sua memória. Temos nos nossos planos de reforma um seguro de saúde que poucas empresas têm. Infelizmente, há casos de necessidades materiais e sociais de alguns associados que requerem ajuda. É essa a principal actividade a desenvolver. Tivemos há pouco o nosso almoço anual que devo louvar. É essencial que nos encontremos. Somos um animal social e sociável.

E a ligação entre reformados e colegas no activo, como acha que a podemos fortalecer?

Os trabalhadores no activo pouco pensam nos reformados, creio, mas há que fomentar essa relação. Visitas a locais de trabalho por grupos de reformados seria uma boa ideia.

Há também a considerar o intercâmbio de saberes. Tem alguma sugestão a fazer nessa área? Sente que poderá ser útil à sociedade, transmitindo parte do saber que foi acumulandoerefinando?

Um reformado não tem que ser um inútil. Conheço colegas que dão aulas usando os conhecimentos adquiridos no trabalho, jornalistas outros, mas há músicos, poetas, trabalhadores sociais, até consultores. Nessa área há ainda muito a fazer. Há que gritar bem alto: NÃO FIQUEM PARADOS.

Entrevista realizada por Paulo Faria, em Julho de 2013. g

José Alves Catarino

“Um reformado não tem que ser um inútil.”

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boletim da arge - agosto de 2013

poesia na arge

Lançamento do livroOs Poemas das Coisasde José de Figueiredo Costa

Decorreu no passado dia 20 de Junho no Hotel VIP ART´s do Parque das Nações, o lançamento do livro de poesia – Os Poemas das Coisas, do poeta e artista plástico, José

de Figueiredo Costa.

Profissional de SI na Petrogal e Galp Energia ao longo de 31 anos, encontra-se em situação de pré-reforma, sendo nesta altura vice-presidente da Arge.

José de Figueiredo Costa é autor de outras duas obras poéticas; uma editada em S. Tomé e Príncipe pela editora UNEIAS e outra numa edição de autor. Como desenhador e pintor tem exposto em vários locais de Portugal, sendo comissário permanente do Festival Anual do Parque das Nações. Como autor de teatro infantil é autor premiado. Assumiu este ano a Presidência da Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações a par dos cargos que já ocupava, de Tesoureiro do Navigators Sports Club e da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações. Actualmente, é animador da Tertúlia Poética da Marina – Na senda da Pessoa de Fernando.

Este livro, editado pela Chiado Editora, é um livro divertido com uma poesia séria, que deve ser lido em qualquer lugar e a qualquer hora. Como diz o editor “ É um livro que vai para além do objeto. É um encontro entre duas pessoas através da palavra escrita. O nosso desafio é que este livro faça parte da sua vida.”

É uma poesia que junta no humor, o sabor do sarcasmo, da metáfora e da falácia.

Estiveram presentes no lançamento desta obra, como convidados de honra, o Prof. Dr. Fernando Carvalho Rodrigues, ilustre físico e cientista, o Dr. Luis Roza, sobrinho do poeta Fernando Pessoa e o Dr. José Moreno, Presidente do Navigators Sports Club. g

Sessão de lançamento do livro de poesia de José de Figueiredo Costa

solidariedade

Rede de Voluntários da Arge

Solidariedade é um acto de bondade dirigido a todas as pessoas à nossa volta, com

prioridade para as que apresentam maiores dificuldades, sejam financeiras, físicas ou de solidão.

A Arge tem desenvolvido nesta área um trabalho árduo e ao mesmo tempo de grande motivação e total entrega. Embora poucos, temos dado muito de nós em prol desta causa humanitária, ao mesmo tempo que recebemos a gratidão serena, através de sorrisos francos e abraços calorosos. É esta a melhor recompensa que podemos desejar. É por isto que vale a pena ser voluntário.

São cada vez mais os casos de carência que nos chegam, de colegas e seus familiares, alguns deles a rondar os noventa anos, cujos problemas procuramos empenhadamente resolver. Embora pontuais, os apoios têm sido de uma grande eficácia, o que é muito gratificante e nos motiva ainda mais.

Começamos a ter pedidos fora da grande Lisboa e do grande Porto, para cujo acompanhamento nos faltam meios humanos. É para esta lacuna, como valência social, que solicitamos uma vez mais a colaboração de colegas que se disponham a acompanhar um ou dois casos dentro da sua área habitacional ou perto dela. Pedimos que dediquem cerca de duas horas semanais ao voluntariado. Partilhar, é a melhor forma de difundir felicidade.

A Arge tem em marcha a criação de uma rede de voluntários de Norte a Sul, de modo a satisfazer todos os pedidos que nos são comunicados, muitos deles através da Direcção de Recursos Humanos da Empresa. Só com uma corrente forte de boas vontades, conseguiremos levar alguma alegria e auto-estima aos corações de muitos colegas carenciados e suas famílias.

Basta um telefonema ou um simples e-mail, anunciando à Arge a vossa disponibilidade.

Colega, lembra-te disto: hoje são eles… amanhã poderás ser tu. g

Joaquim Moreira

Há colegas em solidãoecomdificuldades

Dê a sua ajudaContacte com Joaquim Moreira

962 461 487 - 919 232 122joaquimmoreira@iol.pt

boletim da arge - agosto de 2013

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Associados que nos deixaram

Manifestando o nosso sincero pesar às famílias enlutadas, registamos os seguintes falecimentos:Francisco Teixeira | 04-05-2013 | MoscavideJosé Manuel de Freitas Leite | 17-05-2013 | PerafitaAngélica Geada Farias Vilhalva | 18-05-2013 | LisboaCarlos Alberto Leonardo Ramos | 18-05-2013 | LisboaJosé Jacinto Guerreiro Lourenço | 19-05-2013 | CaparicaJoaquim Pereira Teodoro | 20-05-2013 | OdivelasJosé Augusto Ferreira Gonçalves | 30-05-2013 | MaiaJosé Santos Marques | 31-05-2013 | LisboaMiguel José Coelho Centeno Fragoso | 07-06-2013 | LisboaAntónio Mendes Barata | 17-06-2013 | LisboaElisa Mª Rodrigues Santos | 30-06-2013 | V. N. Sto AndréAurélio Almeida Neto | 11-08-2013 | SetúbalAmável Santos Gomes | 13-08-2013 | V. N. Sto André g

Encerramento do Centro Médico do Parque de Faro

Informam-se os colegas que, por motivo do encerramento do Parque de Faro, o Centro Médico daquela instalação, que prestava assistência médica a

activos, reformados e familiares, foi desactivado.

Lamentavelmente, por motivos de ordem pessoal, o médico que ali exercia a sua actividade, Sr. Dr. Fernando Van Kellen, não tem condições para manter o seu contrato com a Multicare, pelo que as alternativas passam a ser a Rede Multicare, das quais se destacam algumas unidades do Grupo HPP Saúde com o nº de telefone único 707 275 275, como por exemplo:

HPP Hospital Santa Maria de Faro Largo Camões, 11 8000-140 FARO

HPP Clinica Fórum Algarve C.C. Fórum Algarve, Lojas 0.22 e 0.24 Est. Nacional 125 – Km 103 8009-126 FARO

Mais se informa que os Centros Médicos da Refinaria de Sines e V. N. de Sto. André (cujo Médico Coordenador local é o Sr. Dr. Vitor Jorge) poderão sempre prestar assistência médica através do respectivo corpo clínico, caso seja essa a opção. g

Angarie sócios para a Arge

Já somos muitosmas precisamos de ser mais

Se conhece algum colega que ainda não é associadoconvide-o e contacte com Marina Leitão

962 462 720 arge.reformados.galpenergia@gmail.com

Reuniões entre Associações de Reformados

No sentido de estreitar laços de cooperação e parti-lhar experiências sobre os diferentes modelos or-ganizacionais, a Direcção da Arge reuniu recente-

mente com a AREP – Associação de Reformados da EDP/REN e com a ANAC-Associação Nacional dos Aposenta-dos da Caixa Geral de Depósitos.

A realização destes encontros revelou-se muito oportu-na e positiva, já que, independentemente da especificidade de cada organização, foi possível reconhecer a existência de preocupações e áreas comuns de intervenção.

Está nos propósitos da Direcção da Arge prosseguir com esta iniciativa, tornando-a extensiva a outras associa-ções de reformados. g

Colega dê a sua opiniãoatravés do

Boletim ou do Site da Arge

São bem-vindos todos os comentários, sugestões ou

críticas que julgue dever colocarNão se iniba!

O Boletim e o Site da Arge são dois instrumentos que pode usar para debater ideias,

opinar, criticar ou fazer sugestões sobre a actividade da Associação.

Pode ainda utilizá-los para divulgar obras de sua autoria, enviar mensagens para

descobrir colegas e até desabafar.

Participe!