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boletim ABNT, v. 14, n. 159, Set/Out 2017 NORMAS TÉCNICAS TORNAM AS CIDADES MAIS INTELIGENTES

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A feira o�cial do setor representa a transformação do mercado em busca do futuro com novos negócios e soluções industriais.

A edição de 2016 reuniu 500 marcas expositoras nacionais e internacionais e maisde 33 mil visitantes de todos os estadosdo Brasil e de 22 países.

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EDITORIAL

www.abnt.org.br Set/Out 2017 | boletim ABNT • 3

Tempo de celebrar

Em 28 de setembro comemoramos o aniversário da Associação Brasileira de Normas Téc-nicas, a ABNT, com sua história de desafios e conquistas para oferecer ao País ferramentas que proporcionam o desenvolvimento de produtos, serviços e sistemas em sintonia com o que se faz de melhor no mundo. Lá se vão 77 anos, desde que a multiplicidade de normas técnicas para concreto, elaboradas por diferentes entidades, impôs a criação de um foro único, que concentrasse a atividade de Normalização.

Com o passar dos anos os temas foram se diversificando, de tal forma que as normas técnicas se tornam presentes em, praticamente, todas as áreas. Elas estão no cotidiano das pessoas para garantir inovação, qualidade, segurança, sustentabilidade, entre outros. Por isso a ABNT conquistou o respeito da sociedade brasileira e é reconhecida também fora do Brasil devido à sua atuação consistente em organismos regionais e internacionais de Nor-malização. Esta escalada só tem sido possível graças ao apoio dos associados e conselheiros, aos quais agradecemos.

As tecnologias para o concreto, entretanto, continuam relevantes na ABNT. Neste ano, elas estiveram no centro de uma demonstração do verdadeiro sentido da Normalização, quan-do comissões de estudo de dois Comitês Técnicos trabalharam em sinergia para a revisão de uma norma, a ABNT NBR 9062:2017, e elaboração de outra, a ABNT NBR 16475:2017.

Ambas as normas técnicas referem-se a concreto pré-moldado e se complementam. Soma-das a outras duas normas, a ABNT NBR 14861:2011 e a ABNT NBR 15258:2014, asseguram ao Brasil uma estrutura de Normalização no mesmo nível do que se tem internacionalmente.

A chegada de mais um Dia Mundial da Normalização, que neste ano tem o tema “Normas Técnicas tornam as cidades mais inteligentes”, reforça a importância de se buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida nos aglomerados urbanos, sob os mais diversos aspectos. Também aí estará presente o concreto em grande parte dos projetos. E na essência de tudo estará o conhecimento de especialistas, aqueles que voluntariamente cedem suas experiências para o bem comum.

Estamos, portanto, em tempo de homenagens e temos muitos motivos para comemorar. Parabéns, normalizadores do Brasil e do mundo, parabéns ABNT!

Ricardo FragosoDiretor Geral

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SUMÁRIO

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Mário William EsperSão Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, Ministério da Defesa – Secretaria de Produtos de Defesa – Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Pau-lo (Sinaees), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), Tigre S.A Tubos e Conexões, WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte Microempre-sa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Ma-

teriais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroes-pacial (DCTA), Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação (IQB), Schneider Electric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon). Sócio Cola-borador: Catia Mac Cord Simões Coelho. Comitês Brasileiros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-26).

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembleia Geral – Sócio Mantenedor: Asso-ciação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Sócio Individual Colabo-rador: Marcello Lettière Pilar.

CONSELHO TÉCNICOPresidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-038)

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CONCRETO PRÉ-MOLDADO EM EVOLUÇÃOTrabalhando em sintonia, comitês técnicos da ABNT alinham a estrutura da normalização brasileira sobre o tema aos avanços do cenário internacional.

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Set/Out 2017

International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

Asociación Mercosur de Normatización

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOSRio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) / Av. Paulista, 726, 10º andar – 01203-002 – São Paulo/SP – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNTProdução Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Ti-ragem: 5.000 exemplares/ Publicidade: [email protected] / Jornalista responsável: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Coordenação, Revisão e Redação: Monalisa Zia e Laila Pieroni / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Set/Out 2017 – Volume 14 – Nº159 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfi-co, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design ([email protected]) / Impressão: 57 Gráfica e Editora.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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BLINDAGEM TEM NOVAS REGRAS

AGREGANDO VALOR ÀS TINTAS IMOBILIÁRIAS

CERTIFICAÇÃO INÉDITA COMPLEMENTA A CADEIA DE PORTAS DE MADEIRA

12 ABNTColeção fi cou ainda melhor

16 A ABNT completa 77 anos

18 Dia Mundial da Normalização

265 pontos chaves para entender as mudanças climáticas e as ferramentas para agir como organização

32 Grupo de Acompanhamento de Normas Técnicas

34 Mudanças climáticas, um desafi o mundial

37 Feiras e eventos

38 Óculos para proteção solar

39 A marca ABNT em evidência

40 Pergunte à ABNT

42 Curtas da Normalização

44 Demandas de Normalização

46 Novos Sócios

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6 • boletim ABNT | Set/Out 2017 www.abnt.org.br

Blindagem tem novas regras

A reparação e a reu-tilização de blin-dagem balística aplicada em veí-culos, embarca-ções, aeronaves

ou estruturas arquitetônicas estão proibidas desde o dia 10 de agosto, quando passou a vigorar a Portaria nº 55, de 5 de junho de 2017, pu-blicada pelo Comando Logístico do Exército Brasileiro. Agora, todas as blindagens balísticas danifica-das ou com defeitos (incluindo os vidros) devem ser substituídas por novas, destruindo-se as avariadas. E a substituição só pode ser realiza-da por prestadora de serviço regis-trada no Exército.

Quanto aos níveis de proteção, permanecem os mesmos da legis-lação anterior. A novidade, no caso de veículos automotores, é que esse nível deve ser igual em todas as suas partes, o que inclui teto solar, que precisa ser peça única e fixa, não podendo ser aberto.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) dispõe da ABNT NBR 15000:2005 - Blin-

dagens para impactos balísticos - Classificação e critérios de avalia-ção. Esta norma, com 19 páginas, atende aos padrões nacionais e internacionais e foi elaborada pela Comissão de Estudo Espe-cial de Sistemas de Blindagem (ABNT/CEE-161). Traz níveis de blindagem divididos em uso permitido, restrito e proibido, de acordo com o poder de retenção das balas, como o Exército Brasi-leiro determina.

O maior nível permitido no Bra-sil é o III-A, que suporta até dispa-ros de pistolas 9 mm e revólveres 44 Magnum, a maior arma de mão. Os níveis de menor proteção I, II-A e II resistem a disparos de armas de menor calibre. O nível III, re-sistente a disparos de fuzil FAL, é de uso restrito e só pode ser produ-zido, para uso de pessoas físicas e jurídicas, com autorização especial do Exército. Já o nível IV, o mais alto poder de proteção, é proibi-do para uso civil. Na ABNT NBR 15000:2005 também há especifi-cações para proteções adicionais, apresentadas em tabelas. Todas re-

Exigências do Exército mais severas entraram em vigor em agosto.

querem também autorização espe-cial do Exército.

A Portaria nº 55, de modo geral, trata dos procedimentos adminis-trativos para fabricação de blinda-gens balísticas, importação, expor-tação, comércio, locação e utilização de veículos blindados e prestação de serviço de blindagem em veículos automotores, embarcações, aerona-ves ou em estruturas arquitetônicas.

Toda documentação para fa-bricação, importação, exportação, comércio e prestação de serviço envolvendo blindagens deve ser re-gistrada no Sistema de Controle de Veículos Automotores Blindados e Blindagens Balísticas (Sicovab). Uma das novas exigências é que o Certificado de Registro (CR) passa a ser exigido tanto para pessoa físi-ca como para pessoa jurídica, com validade de três anos.

Pesquisa feita em 2016 colocava o Brasil na liderança mundial na frota de blindados, com 18,8 mil veículos. Diante da grande demanda por blinda-gem de veículos e estruturas arquite-tônicas, o Exército atualizou as regras vigentes desde 2002.

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8 • boletim ABNT | Set/Out 2017 www.abnt.org.br

Certificação inédita complementa a cadeia de portas de madeira

Fabricante de fechaduras é a primeira a receber certificado da ABNT.

de embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio, norma técnica que especifica os requisitos míni-mos para fabricação, classificação, dimensionamento, segurança, fun-cionamento e acabamento superfi-cial de fechaduras de embutir para serem empregadas em portas.

Já a certificação da ABNT para portas de madeira implica o aten-dimento à norma ABNT NBR 15930:2011, com duas Partes, a primeira sobre Terminologia e Simbologia e a segunda sobre Re-quisitos. Para a avaliação da con-formidade, as portas são submeti-das a testes físicos e mecânicos e de desempenho.

A Haga S/A Indús-tria e Comércio, tradicional fabri-cante de fechadu-ras, é a primeira empresa do setor

a ter a qualidade de seus produtos comprovada pela ABNT Certifica-dora. A conquista inédita é resulta-do de um programa de certificação que complementa a cadeia de por-tas de madeira. As fechaduras pas-saram por ensaios em laboratório da própria Haga, também avaliado pela ABNT.

A avaliação da conformidade, nesse programa, tem como base a ABNT NBR 14913:2011 - Fechadura

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Instalada em Nova Friburgo (RJ), a Haga foi fundada em 1937 e tem um histórico de pioneiris-mo: foi a primeira fundição de ferro maleável branco no país. A certificação da ABNT vem confir-mar a bem-sucedida trajetória da empresa, que é reconhecida pelo Programa Brasileiro de Qualida-de e Produtividade Habitacional (PBQP-H), instrumento do gover-no federal para promover a melho-ria da habitação.

José Luiz Abicalil, presidente da Haga, afirma que a certificação é uma questão fundamental para a empresa e reflete a estratégia de modernizar processos de gestão, manter o controle e reduzir custo. “Ela vem ao encontro dos nossos valores: Cuidado, Aprimoramento, Confiança. Cuidado em tudo que fazemos, aprimorando de forma contínua para jamais parar de evo-luir objetivando ganhar e manter a confiança dos nossos clientes, em busca da tão necessária sustentabi-lidade”, ele ressalta.

Os benefícios da certificação, de acordo com Abicalil, vão além ao promover o comprometimento e o relacionamento profissional das pessoas com o controle, a evolu-ção e a estabilidade dos processos internos, condição que fortalece o modelo de gestão, favorecendo o desenvolvimento e a maturidade da empresa.

“Os fatores avaliados também definem os riscos envolvidos em cada processo por meio do moni-toramento contínuo e sistemático, gerando melhoria significativa nos indicadores de satisfação de nossos consumidores e na agregação de va-lor”, argumenta o presidente.

Empresas interessadas em obter a certificação da ABNT devem fazer contato pelo e-mail [email protected] e em seguida receberão a relação de todos os documentos necessários para o processo.

Normas para fechaduras

Lançada pela ABNT Editora em 2016, uma coletânea de normas técnicas reúne os principais docu-mentos relacionados à fabricação de fechaduras. A publicação com 170 páginas, em formato digital, disponibiliza sete normas, entre elas, a ABNT NBR 14913:2011.

São os seguintes os demais do-cumentos normativos:• ABNT NBR 12927:1993 –

Fechaduras – Terminologia• ABNT NBR 1292 :1993 –

Cilindro para fechaduras – Es-pecificação

• ABNT NBR 14297:1999 –Fechaduras de sobrepor exter-na para portas de enrolar – Re-quisitos

• ABNT NBR 14651:2001 –Fechaduras para portas de vi-dro – Requisitos

• ABNT NBR 13060:2007 –Fechadura auxiliar de embu-tir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio

• ABNT NBR 13051:2014 –Fechadura de sobrepor externa com trinco e lingueta – Requisi-tos, classificação e métodos de ensaio

A coletânea pode ser adquiri-da no serviço ABNTCatálogo, por meio do link: www.abntcatalogo.com.br/pub.aspx?ID=2903.

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10 • boletim ABNT | Set/Out 2017 www.abnt.org.br

Agregando valor às tintas imobiliárias

A certificação de tin-tas de uso imobili-ário é voluntária, mas poder exibir o Certificado de Marca de Confor-

midade e o Selo de Desempenho da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) faz diferença em um mercado altamente competi-tivo, considerado um dos maiores do mundo. Há centenas de fabri-

cantes, de grande, médio e pequeno porte, espalhados por todo o país, porém, os dez maiores respondem por 75% do total das vendas, de acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes de Tintas (Abrafati).

O programa voluntário de tin-tas para construção civil foi insti-tuído pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnolo-gia (Inmetro), por meio da Portaria nº 529, de novembro de 2015. A

Primeiro organismo acreditado para programa de certificação do Inmetro, a ABNT leva sua Marca de Conformidade a fabricantes de todas as regiões do Brasil.

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demanda partiu do próprio mer-cado, interessado em assegurar ao consumidor produtos fabricados dentro de padrões estabelecidos. “A certificação da conformidade ainda abre as portas para que empresas possam participar do catálogo de fornecedores do Cartão BNDES na comercialização de seus produtos”, observa a técnica Fernanda Ramos, da ABNT Certificadora.

São contemplados no pro-grama todos os produtos fa-bricados no escopo das nor-mas ABNT NBR 15079:2015, ABNT NBR 15494:2015, ABNT NBR 15348:2006 e ABNT NBR 16211:2015, ou seja, tintas foscas padrões econômico, standard e pre-mium, massas niveladoras para al-

venaria para uso interior e para uso interior e exterior, tinta brilhante a base de solvente com secagem oxi-dativa (esmaltes sintéticos e tintas a óleo standard e premium) e tam-bém vernizes brilhantes à base de solventes. Compreende também a quantificação da presença de chumbo nas tintas imobiliárias.

O processoA ABNT foi o primeiro Orga-

nismo de Certificação de Produtos (OCP) acreditado pelo Inmetro para este programa. No processo de certificação, uma entidade de 3ª parte – no caso, a ABNT – avalia se os produtos atendem às normas técnicas. Sendo comprovada essa condição, a empresa recebe a certi-ficação e passa a usar a Marca de Conformidade ABNT e Inmetro em seus produtos.

Para esta certificação, a ABNT se utiliza dos laboratórios Lenco, em São Paulo, e Senai IST, no Rio de Janeiro, ambos acreditados pelo Inmetro para a realização dos en-saios. Várias empresas fabricantes de tintas de todas as regiões do Bra-sil já estão certificadas no progra-ma pela ABNT e aproveitando os inúmeros benefícios.

A empresa interessada em obter a certificação deve fazer a solicitação à ABNT, pelo e-mail [email protected], recebendo em seguida a relação de todos os documentos necessários para o processo. No passo seguinte, depois de analisa-da a documentação, realizam-se a auditoria, a coleta de amostras e os ensaios. Se todas as etapas esti-verem conformes, a ABNT emite seu parecer concedendo à empresa

o Certificado de Marca de Confor-midade, que é encaminhado junto com o Selo de Desempenho.

As normasA avaliação da conformidade de

tintas imobiliárias implica o aten-dimento às seguintes normas téc-nicas, elaboradas pelo Comitê Bra-sileiro de Tintas (ABNT/CB-164):• ABNT NBR 15079:2011 –

Tintas para construção civil – Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tin-tas para edificações não indus-triais - Tinta látex nas cores claras;

• ABNT NBR 15494:2015 –Tintas para construção civil – Requisitos de desempenho de tintas para edificações não industriais – Tinta brilhante à base de solvente com secagem oxidativa;

• ABNT NBR 1534 :2006 –Tintas para construção civil – Massa niveladora monocom-ponentes à base de dispersão aquosa para alvenaria- Requi-sitos;

• ABNT NBR 16211:2015 – Tintas para construção civil – Verniz brilhante a base de solvente – Requisitos de desem-penho de tintas para edifica-ções não industriais.

A ABNT também disponibiliza a Coletânea Eletrônica de Normas Técnicas – Tintas para Construção Civil, com os quatro documentos em formato digital. Com 29 pági-nas, a publicação pode ser adquiri-da em: http://www.abntcatalogo.com.br/pub.aspx?ID=2913.

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12 • boletim ABNT | Set/Out 2017 www.abnt.org.br

ABNTColeção ficou ainda melhor

O serviço oferecido pela ABNT agora possibilita que os assinantes tenham acesso a mais de 250 mil normas técnicas em qualquer lugar que estejam, com rapidez e segurança.

Sempre atenta às soluções mais modernas, eficientes e seguras para atender às demandas de seus dife-rentes públicos, a Asso-ciação Brasileira de Nor-

mas Técnicas (ABNT) introduziu melhorias no ABNTColeção. Agora global, o serviço de assinatura para fornecimento e gerenciamento de coleção de normas técnicas, total-mente via web, possibilita o aces-

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www.abnt.org.br Set/Out 2017 | boletim ABNT • 13

so a cerca de 250 mil documentos normativos dos principais organis-mos de normalização do mundo. E o cliente ainda pode consultar sua coleção por dispositivos móveis, como telefones celulares e tablets.

Desde 2009, quando o serviço foi lançado, a ABNT vem adotan-do o processo de melhoria contí-nua em sintonia com a evolução tecnológica e com as necessidades dos clientes. Hoje a plataforma ABNTColeção permite aos cola-boradores da contratante aces-so para pesquisa, atualização do acervo contratado, visualização, impressão dos textos integrais das Normas Técnicas Brasileiras (NBR) e de outros organismos de

normalização mundiais. Os usuá-rios terão à disposição a emissão de relatórios de gerenciamento, listagens e pesquisas avançadas de normas técnicas.

Há dois blocos para gestão de normas técnicas. O primeiro compreende Normas Técnicas Brasileiras (ABNT) e Normas Técnicas Mercosul (NM). Nesse caso, a plataforma está preparada e automatizada para fazer atuali-zações diárias, não só substituin-do automaticamente as normas que sofrerem qualquer mudança, como também inserindo normas que forem canceladas e substituí-das por outras,sem qualquer ônus para o cliente durante o período da assinatura.

Como a ABNT é responsável pela produção e publicação dessas normas e possui os arquivos origi-nais dos documentos normativos por ela publicados, tem todas as condições para garantir a atualiza-ção diária das coleções.

O segundo bloco abrange Nor-mas Técnicas Internacionais e Es-trangeiras. Para as Normas Técni-cas da International Organization for Standardization (ISO), organismo do qual a ABNT é membro fun-dador, há duas formas de forne-cimento e gerenciamento dessas normas, sendo uma por meio de plano de assinatura. Neste caso a plataforma está preparada e auto-matizada para atualizações sema-nais, seja substituindo automati-camente as normas que sofrerem qualquer mudança, seja inserindo normas em casos de canceladas, com substituição por outras, sem ônus para o contratante durante o período da assinatura.

Os usuários terão à disposição a emissão de relatórios de

gerenciamento, listagens e pesquisas

avançadas de normas técnicas

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14 • boletim ABNT | Set/Out 2017 www.abnt.org.br

As normas digitais disponibi-lizadas nos dois blocos de gestão (ABNT NBR e NM ou Internacio-nais e Estrangeiras) são validadas para qualquer certificação que o cliente possua.

Também é possível contratar somente o monitoramento sem atualização automática de nor-mas do acervo dos organismos ISO, IEC, DIN, AFNOR, BSI, JIS, ASTM, IEEE e NFPA. As normas a serem adicionadas na coleção do cliente com esse escopo serão co-bradas separadamente com base em seu preço individual praticado pela ABNT. O diferencial, nessa opção, é que, após a aprovação do contratante, as normas serão auto-maticamente adicionadas na cole-ção como “Produto Digital” e não como “Assinatura”.

A plataforma fará o monitora-mento das normas inseridas nessa coleção e o cliente será informado por meio de “Alertas” sobre qual-quer alteração nesses documentos. No caso da ISO o alerta será se-manal, para os outros organismos de normalização será mensal. Se o contratante tiver interesse, poderá fazer a atualização das normas pela própria plataforma. Também nesse modelo, as normas digitais contra-tadas são validadas para qualquer certificação que o cliente possua.

Muitos recursosO cliente que contrata o ABN-

TColeção encontra na plataforma vários recursos, entre eles, a Pesqui-sa de Normas, que pode ser feita de diferentes formas:• Acervo completo – Sempre

sinalizando ao contratante as

normas que ele possui em sua coleção, é possível pesquisar todas as normas constantes do acervo de determinada entidade; todas as normas constantes do acervo de to-das as entidades disponíveis na plataforma; ou todas as normas constantes em de-terminados acervos, ou seja, permite mesclar as entidades disponíveis na plataforma para efetuar a pesquisa;

• Minhacoleção–Aspesquisaspoderão ser realizadas den-tro das normas contratadas exibindo todas as normas; exibindo todas as normas de determinada entidade; ou exibindo todas as normas mesclando entidades.

O contratante pode pesquisar por Código (número da norma); Pa-lavra–osistemaefetuaabuscaporpalavras contidas no título, no obje-tivo e no texto das normas; Comitê que elaborou a norma; ICS/CIN (có-digo de Identificação das normas); período de publicação; ou Status –SituaçãodaNorma– Em igor ou“Cancelada”. O resultado da busca ainda permite refinar e importar as informações para arquivos com ex-tensão “word”, “excell” ou “pdf”.

O retorno das pesquisas efe-tuadas sempre trará as principais informações das normas: Código Numérico; Status atual; Código Secundário (número de projeto); Datadepublicação; álidaapar-tir de (data limite após sua publi-cação para sua validade); Título no Idioma Principal; Nota de Tí-tulo; Título Secundário (idioma inglês); Origem; Comitê; Número de Páginas; Organismo (respon-

Se o contratante tiver interesse, poderá fazer a atualização

das normas pela própria plataforma

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sável pela publicação); Idioma; Preço;Resumo; Normas Recomen-dáveis para sua aplicação; ICS/CIN; e Palavras-Chave.

Quanto às impressões disponi-bilizadas pela plataforma, o cliente receberá: listagem das normas con-tratadas; listagem das pesquisas efetuadas; relatórios disponibiliza-dos pelo sistema; e texto integral ou páginas das normas contrata-das ale observar que todas asnormas impressas pela plataforma possuem identificação tanto do contratante como do colaborador.

Outro recurso é a visualização e a consulta ao texto integral das normas técnicas. O cliente tem acesso e visualização livres ao texto integral das normas para todos os seus colaboradores, pode pesqui-sar por palavra no texto da norma técnica; e tem ainda a vantagem da impressão ilimitada total ou parcial de páginas das normas técnicas, a critério do administrador.

Se o cliente quiser a inclusão de novas normas em sua coleção, a plataforma está preparada para isso. A assinatura prevê as seguin-tes porcentagens de acréscimo do número total de normas contrata-das durante a vigência do contrato, sem necessidade de Termo Aditivo: Plano de Assinatura ABNT e AMN –20 ;ePlanodeAssinaturaISO–10 Asnormas inseridasduranteo contrato somente serão cobradas na renovação da assinatura.

A pré-visualização de normas é mais um recurso oferecido. Por um período determinado, o cliente tem permissão para fazer a pré-visualização do acervo com-pleto de Normas Brasileiras, bem como de todos os organismos de

normalização com os quais a ABNT mantém contrato de parceria. Isso significa ter à disposição cerca de 250 mil documentos normativos, dos quais 28 mil referem-se somen-te aos acervos da ABNT e Mercosul.

As vantagens aos assinantes também incluem acesso aos pro-jetos da ABNT, com informações privilegiadas sobre o andamento dos textos em estudo até sua efe-tiva publicação como Norma Bra-sileira, nas diversas Comissões de Estudo dos Comitês Brasileiros da ABNT, podendo efetuar a pesquisa por meio dos seguintes parâme-tros: Código (número do projeto); Palavra - o sistema efetua a busca através de palavras contidas no título, no objetivo e no texto dos projetos em estudo;Tipo – buscaindividualizada por Nova NBR, Nova Adoção, Revisão de NBR e Revisão Adoção; Comitê; Estágio –permiteabuscaemtodosasfa-ses do projeto até sua publicação comonormat cnica;eI S/ IN–Código de Identificação da Norma.

Na área de Administração da plataforma o cliente poderá alte-rar nome e email e alterar senha de acesso, sendo ainda prerrogativas exclusivas do administrador: efetuar pedido de normas; gerenciar colabo-rações; gerenciar Unidades; geren-ciar usuários; e monitorar acessos.

Por meio da plataforma, o clien-te pode pesquisar e receber informa-ções sobre todos os cursos oferecidos pela ABNT. Os planos de assinatura do serviço ABNTColeção têm pra-zo de validade de doze meses. Para saber mais, os interessados devem entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (11) 3017-3640/3652.

Por um período determinado, o cliente tem

permissão para fazer a pré-

visualização do acervo completo

de Normas Brasileiras

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A ABNT completa anos

Os ideais manifes-tados naquele 28 de setembro de 1940 continuam os mesmos, po-rém, a trajetória

da Associação Brasileira de Normas Técnicas, nestes 77 anos, é permea-da de desafios e conquistas que en-grandecem a Normalização Técni-ca do País e se refletem em ganhos para toda a sociedade.

Com o apoio e a confiança dos conselheiros, associados e de orga-nizações que ocupam as secretá-rias técnicas de inúmeros Comitês Brasileiros, a ABNT seguiu adiante por mais um ano. Foram publica-das normas relevantes, em sinto-nia com novos cenários no País e no mundo. Uma delas, a ABNT NBR ISO 37001:2017 – Sistemas de gestão antissuborno – Requisitos com orientações para uso, chegou como uma resposta às inquietações da so-ciedade na busca pela ética e com-bate à corrupção.

Com a ABNT NBR ISO 37120:2017 – Desenvolvimento sus-

tentável de comunidades – Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida, são oferecidas ferramentas capazes de promover melhorias nos diversos tipos de aglomera-dos urbanos. No espaço de poucos meses, mais duas normas, uma com vocabulário (ABNT NBR ISO 37100:2017) e outra sobre siste-ma de gestão (ABNT NBR ISO 37101:2017), viriam complementar a contribuição para o tão desejado crescimento com sustentabilidade.

A ABNT, com mais de 300 Co-mitês Técnicos e um acervo com-posto por aproximadamente 8 mil normas, manteve sua participação na Normalização regional, na Asso-ciação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Ame-ricana de Normas Técnicas (Co-pant), e na Normalização interna-cional, na International Organization for Standardization (ISO) e na Inter-national Electrotechnical Commission (IEC). Essa atuação permitiu que a ABNT continuasse a contribuir para avanços do Brasil nas áreas econômica, social e ambiental, o

Cada vez mais, cresce o esforço para atender às demandas por normas técnicas em novos cenários.

que justifica esforços cada vez mais intensos para aumentar a partici-pação brasileira nos organismos in-ternacionais de Normalização.

Paralelamente à atividade de normalização, a ABNT cuidou da disseminação de conhecimentos por meio da oferta de cursos e coletâneas de normas. Um exem-plo é a reformulação do serviço ABNTColeção, que agora é global, disponibilizando cerca de 250 mil documentos normativos dos prin-cipais organismos de Normalização do mundo, de forma prática, efi-ciente e segura. A ABNT Certifica-dora, por sua vez, empenhou-se no desenvolvimento de novos progra-mas de avaliação da conformidade.

Razão de ser da ABNT, a Nor-malização, afinal, continua ga-rantindo segurança para empre-sas, consumidores e sociedade em geral, promovendo a qualidade de produtos, serviços e processos. Ao completar mais um aniversá-rio, a ABNT reitera a fidelidade à sua missão e o seu compromisso com o Brasil.

A ABNT completa anosA ABNT completa anosA ABNT completa anosA ABNT completa anos

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Designed by Reza Rahimian - IranFormat A2 (ISO 216)

DIA MUNDIAL DA NORMALIZACAOS

S

N o r m a s t e c n i c a s

c i d a d e s m a i s intel igentes

n o r m a s

14 d e O u t u b r o d e 2 017

t o r n a m

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Designed by Reza Rahimian - IranFormat A2 (ISO 216)

DIA MUNDIAL DA NORMALIZACAOS

S

N o r m a s t e c n i c a s

c i d a d e s m a i s intel igentes

n o r m a s

14 d e O u t u b r o d e 2 017

t o r n a m

Dia Mundial da Normalização

ticulares de cada cidade. Con-

têm conhecimentos e melhores

práticas, e são facilitadoras es-

senciais para garantir a qualida-

de e desempenho de produtos e

serviços. Além disso, promovem

a compatibilidade entre tecnolo-

gias e ajudam os usuários a com-

parar e escolher a melhor solu-

ção disponível.

As normas também abrem as

portas para uma ampla variedade

de produtos e serviços. Elas aju-

dam a aumentar a competição

e fomentar a inovação. Em uma

abordagem de sistemas, permitem

a integração de estruturas ou so-

luções de diferentes fornecedores.

As Normas Técnicas fazem as

coisas funcionarem de forma se-

gura e sem problemas em todos

os níveis das cidades. Constituem

a base para o acesso à eletrici-

dade e todos os dispositivos e

sistemas que usam eletricidade

e contêm eletrônica. Apoiam as

tecnologias de informação e co-

municação que permitem obten-

ção, intercâmbio e análise de da-

dos e segurança da informação.

Por último, mas não menos im-

portante, fornecem orientações

importantes para todos os as-

pectos da vida da cidade, incluin-

do os edifícios energeticamente

efi cientes, transporte inteligen-

te, melhor gestão dos resíduos,

construção de comunidades sus-

tentáveis e muito mais.

Com as Normas Técnicas, po-

demos fazer nossas cidades mais

inteligentes, passo a passo. As ilhas

de inteligência individual podem

crescer juntas e interconectadas.

É reconfortante saber que as

Normas Técnicas apoiam um de-

senvolvimento progressivo e inte-

grado das cidades inteligentes.

Normas Técnicas tornam as cidades mais inteligentes

Dr. Junji NomuraIEC President

Zhang XiaogangISO President

Houlin ZhaoITU Secretary-General

Contar com água

fresca sufi ciente;

ter acesso univer-

sal a energia mais

limpa; ser capaz

de viajar de um ponto a outro de

forma efi ciente; ter uma sensação

de confi ança e segurança: estas

são as promessas que as cidades

modernas devem cumprir, se qui-

serem manter-se competitivas e

proporcionar uma qualidade de

vida decente aos seus cidadãos.

Construir uma cidade inteli-

gente é muito complexo. Cada

cidade enfrenta seus próprios de-

safi os e exige a sua própria com-

binação de soluções. No entanto,

existe um denominador comum

que simplifi ca muito esta tarefa.

As Normas Técnicas apoiam

o desenvolvimento de soluções

individualizadas que podem ser

adaptadas às circunstâncias par-

Celebrado em 14 de outubro, o Dia Mun-dial da Normalização foi estabelecido, desde 1998, como forma de prestar reco-nhecimento a todos aqueles que, volunta-riamente, oferecem seus reconhecimentos para promover a qualidade e a seguran-ça de produtos, processos e serviços, por meio de normas técnicas.

Como tradição, todo ano a International Organization for Standardization (ISO), In-ternational Telecomunication Union (ITU) e a International Electrotechnical Com-mission (IEC) defi nem um tema para ce-lebrar a data. Este ano o tema é “ Normas Técnicas tornam as cidades mais inteli-gentes”.

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Concreto pré-moldado em evolução

A necessidade de se criar um foro úni-co que assumisse a normalização para concreto à luz do desenvolvimento

tecnológico deu origem à Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em setembro de 1940. Foi novamente o concreto, 77 anos depois, que esteve no centro de grande mobilização de especialistas empenhados em duas tarefas: fazer a terceira revisão de uma norma cuja primeira edição foi lançada há mais de três décadas, a ABNT NBR 9062:2017; e elaborar uma nova norma, mais específica, a ABNT NBR 16475:2017. Ambas tratam de concreto pré-moldado e, não por acaso, uma complementa a outra, sinalizando a evolução da tecno-

logia e a sinergia de dois Comitês Técnicos: o ABNT/CB-002 – Cons-trução Civil e o ABNT/CB-018 – Cimento, Concreto e Agregados.

Considerada a “norma mãe” dos elementos pré-moldados, a ABNT NBR 9062:2017 – Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado, com 86 páginas, foi revisada pela Comissão de Estudo de Projeto e Execução de Estruturas de Concre-to Pré-Moldadas (CE 002:124.006), do ABNT/CB-002, coordenada pelo engenheiro Carlos Melo. A ABNT NBR 9062 já recebera atu-alizações em 2001 e 2006 e agora, além de contemplar os avanços da ABNT NBR 6118:2014 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento, considera também os trabalhos da Federação Internacional do Con-creto Estrutural (fib), a entidade

Trabalhando em sintonia, comitês técnicos da ABNT alinham a estrutura da normalização brasileira sobre o tema aos avanços do cenário internacional.

Augusto G uimarã es P edreira de F reitas, coordenador da C omissã o de E studo de Laj es Alve olares e P ainé is P ré - F abricados de C oncreto ( C E 0 1 8 : 6 0 0 .0 1 9 ) do AB NT / C B - 0 1 8

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que dá suporte à normalização eu-ropeia no âmbito do concreto.

Por sua vez, a Comissão de Es-tudo de Lajes Alveolares e Painéis Pré-Fabricados de Concreto (CE 018:600.019) do ABNT/CB-018, coordenada pelo engenheiro Au-gusto Guimarães Pedreira de Frei-tas, encarregou-se da elaboração da ABNT NBR 16475:2017 - Painéis de parede de concreto pré-moldado, com 61 páginas. O documento comple-menta a ABNT NBR 9062:2017 nos aspectos específicos de painéis de parede pré-fabricados em concreto.

A ABNT NBR 9062:2017 e a ABNT NBR 16475:2017 foram publicadas no dia 15 de março e, somadas a outras duas normas, a ABNT NBR 14861:2011 – Lajes al-veolares pré-moldadas de concreto pro-tendido – Requisitos e procedimentos e a ABNT NBR 15258:2014 – Estacas pré-fabricadas de concreto – Requisi-tos, ambas complementares à “nor-ma mãe” para os respectivos tipos de produto, formam um conjunto muito significativo. “Agora a es-trutura da normalização brasileira fica completa com o que se tem internacionalmente”, garante a en-genheira Inês Battagin, superinten-dente do ABNT/CB-018.

Revisão sem precedentes

O coordenador da Comissão de Estudo do ABNT/CB-002 res-ponsável pela revisão da ABNT NBR 9062:2017, engenheiro Carlos Melo, lembra que as revisões são necessárias para que se possa atu-alizar o texto com os avanços e as necessidades da sociedade naquele momento. No caso da ABNT NBR

9062:2017, focada principalmen-te no item segurança, muitas das questões abrangentes que poderiam dar margem a interpretações dis-tintas foram revisadas. ”Destaco o capítulo 11 de montagem das estru-turas, no qual ocorreu um grande incremento com a figura do enge-nheiro de montagem”, ele informa.

Melo comenta que a ABNT NBR 9062 acompanha os avanços da ABNT NBR 6118:2014, estão muito interligadas, por isso todas as revisões da primeira foram in-corporadas na outra. E complemen-ta: “Entendo também que o corpo técnico da ABNT NBR 9062 mos-trou-se mais maduro e, com isto, o pré-fabricado começa a envolver conceitos de cálculo mais voltados para o seu mercado, como a defi-nição das ligações semirrígidas, o dimensionamento dos blocos de fundações e outros”.

Para o coordenador da CE 002:124.006, a partir do momento em que se definem melhor os con-ceitos e limites, todo o mercado do pré-fabricado sai ganhando. A ideia é que o cliente também tenha em mãos a norma, e com isto ele pode acompanhar, verificar e receber uma estrutura pré-moldada.

Na avaliação de Melo, a mudan-ça da ABNT NBR 9062 foi muito grande nesta última revisão, não só pela adequação à ABNT NBR 6118, mas pela incorporação de no-vos itens, como barras chumbadas no concreto, além de aprofundar-se na questão dos aparelhos de apoio e ajustar parâmetros obsoletos. Ele assegura que foi a maior revisão já realizada nesta norma, e ressalta: “A partir de agora, o mercado do pré--moldado mostra maturidade para

trilhar seus próprios caminhos, tan-to técnicos quanto de mercado”.

Sem correr riscosO engenheiro Augusto Guima-

rães Pedreira de Freitas, coordenador da Comissão de Estudo do ABNT/CB-018 responsável pela elabora-ção da ABNT NBR 16475:2017, lembra que o uso de painéis chegou ao Brasil no final dos anos 70, mas no exterior data da reconstrução da Alemanha pós-guerra, a partir de 1945. Mesmo sem a normalização e em função de grandes obras do segmento econômico (no caso de painéis estruturais) e no de fecha-mento de galpões, edifícios comer-ciais e shoppings (no caso de painéis não estruturais), durante a grande expansão da construção civil, di-versos fornecedores e projetistas se “aventuraram” em novos sistemas.

“Ainda que tomassem todos os cuidados, a falta de alinhamento de conceitos e o risco de se ter proble-mas nas obras com a utilização des-ses produtos tornaram-se expressi-vos”, afirma Freitas. Afinal, como ele ressalta, a normalização tem a finalidade de permitir o nivelamen-to de conceitos, além de estabelecer

Inê s B attagin, engenh eira e superintendente do AB NT / C B - 0 1 8

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critérios de detalhamento, produ-ção e montagem, minimizando os riscos de insucessos que poderiam comprometer o desenvolvimento de novos sistemas.

Outro objetivo é buscar, por meio do alinhamento do conheci-mento técnico disponível no Brasil e nas referências internacionais, conceitos técnicos, requisitos e di-retrizes que possibilitem o desen-volvimento de projetos e produtos com a segurança necessária. Por sua vez, a normalização permite que mais profissionais tenham acesso às informações técnicas, favorecen-do uma expansão da utilização dos produtos.

Os painéis pré-moldados são elementos de características muito próprias, por isso mereceram uma norma específica, embora remeta a vários itens da ABNT NBR 9062. De acordo com Freitas, se os seus conceitos fossem introduzidos na “norma mãe”, esta ficaria muito extensa, dificultando seu entendi-mento e gerando um nível de deta-lhamento específico incongruente com seu escopo.

Os principais pontos que devem ser analisados estão ligados às ca-racterísticas do elemento pré-mol-dado painel: uma peça com muita rigidez em dois eixos principais e muito esbelta na terceira dimen-são, que corresponde à espessura das paredes. “O dimensionamento, as considerações de excentricida-des desde a produção até o uso são muito importantes e regem esta terceira dimensão”, ele explica.

Também merece destaque o ca-pítulo de Integridade Estrutural. Freitas observa que os painéis de parede de concreto pré-moldados

sempre foram motivo de preocupa-ção do meio técnico em função de um desastre ocorrido em um edifí-cio na Inglaterra em 1968, o Ronan Point, quando uma explosão de gás causou a ruptura de um painel e este provocou o colapso progressi-vo de um setor do prédio.

Desde aquele episódio muitos estudos e ensaios foram realizados, possibilitando estabelecer crité-rios de dimensionamento capazes de garantir a integridade estrutu-ral, mesmo no caso de falhas não previstas. “O colapso progressivo é uma preocupação que tem se mostrado cada vez mais relevante e pode ser definido como a ocor-rência de um dano na estrutura desproporcional à sua causa”, ele revela. As normas brasileiras de projeto estrutural, ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 9062 já tratam adequadamente dessa questão e a ABNT NBR 16475 vem detalhar as especificidades no caso do uso dos painéis de parede.

“O detalhamento previsto na norma, feliz ou infelizmente, foi testado em modelo real em um ho-tel na Arábia Saudita, o Khobar To-wers, em 1996. Dimensionado com esses critérios, o hotel sofreu um atentado com explosões pesadas que destruíram a fachada do edifí-cio, mas a estrutura principal, com painéis pré-moldados, permane-ceu íntegra, evitando um desastre maior com dano desproporcional”, comenta Freitas.

Melhor desempenho

O coordenador da Comissão de Estudo do ABNT/CB-018 acredita

que, no futuro, com o comparti-lhamento de resultados de ensaios, será possível revisar a ABNT NBR 16475:2017 introduzindo-se novas premissas e referências que permi-tam avançar ainda mais com rela-ção ao desempenho das edificações. “Espera-se também que, com mais colegas usando a norma e desenvol-vendo novas tecnologias, possamos evoluir com revisões contínuas que reflitam novos estados da arte da engenharia de painéis de parede de concreto pré-moldado no Brasil”, ele declara.

Freitas afirma que a aplicação dos painéis pré-moldados de con-creto constitui um importante mercado, com grande potencial de desenvolvimento no contexto da industrialização, principalmente pela necessidade de agregar maior eficiência, qualidade e produtivi-dade aos processos produtivos na construção civil.

“Em especial na questão habi-tacional, os painéis de parede pré--moldados de concreto demonstra-ram ser a solução eficaz na Europa para atender elevadas demandas por qualidade e produtividade, como a necessidade de construções habitacionais em larga escala para moradias decorrentes da imigra-ção”, justifica.

Segundo o engenheiro, outra questão importante sobre a nova norma é o atendimento aos requi-sitos da ABNT NBR15575:2013 – Edificações Habitacionais – De-sempenho. Desde a publicação da norma, muitos questionamentos têm sido feitos com relação às necessidades de comprovação dos sistemas com ensaios: “Na nossa análise, ela contempla todos os

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critérios de dimensionamento e detalhamento da estrutura, per-mitindo-se projetar e executar os painéis sem dúvidas quanto ao seu desempenho estrutural”.

Também são tratados na norma os critérios de durabilidade, garan-tindo a vida útil necessária e os as-pectos relacionados a situações de incêndio. “Nesse quesito, remeteu--se mais uma vez à ABNT NBR 9062, com a qual tivemos uma in-teração muito grande e facilitada pela excelente coordenação do cole-ga Carlos Eduardo Melo”, conclui.

Demanda e apoioA revisão da ABNT NBR

9062:2017 e a elaboração da ABNT NBR 16475:2017 vêm ao encontro dos propósitos da Associação Bra-sileira da Construção Industria-lizada de Concreto (Abcic), que desde 2001 trabalha para alavan-car o desenvolvimento dos siste-mas pré-fabricados em concreto. Por isso, apresentou a demanda e participou dos trabalhos das Co-missões de Estudo.

A entidade tem apoiado as ini-ciativas de normalização, especial-mente considerando os trabalhos realizados pela fib, cujo Comitê 6 trata especificamente de pré-fabri-cados. A Abcic representa atual-mente o Brasil naquela organização internacional, juntamente com a Associação Brasileira de Engenha-ria e Consultoria Estrutural (Abe-ce). Por sinal, a crescente atuação brasileira resultou na escolha da ci-dade de São Paulo (SP) para sediar, em 29 de setembro, um evento com especialistas de diversos países para tratar do desenvolvimento do Có-

digo Modelo de 2020 da entidade (fib ModelCode 2020).

A presidente executiva da Ab-cic, engenheira Íria Doniak, avalia que a entrada em vigor das duas normas é uma conquista para o setor, contribuindo para a evolu-ção tecnológica e fortalecendo, ainda mais, a aplicação do siste-ma no mercado da construção. Ela lembra que a última revisão da ABNT NBR 9062 tinha ocorri-do em 2006. Havia a necessidade de solicitar uma nova atualização, uma vez que a construção indus-trializada de concreto evoluiu, nesse período, de forma expo-nencial em termos de tecnologia e inovação. O mercado investiu em pesquisa e desenvolvimento para atender às novas demandas nas áreas de infraestrutura, edifi-cações, habitação de interesse so-cial, indústria, arenas esportivas, entre outros.

Í ria D oniak, engenh eira e presidente exe cutiva da Abcic

O mercado investiu em pesquisa e

desenvolvimento para atender às novas demandas

nas áreas de infraestrutura,

edificações, habitação de

interesse social

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“Entendemos que, além da ABNT NBR 9062, para alguns pro-dutos pela sua complexidade de fabricação ou amplas tipologias, necessitávamos de normas especí-ficas, como foi o caso das lajes alve-olares, estacas e, agora, os painéis”, afirma Íria. Esses documentos re-sultam de uma programação soli-citada pela Abcic em 2008 quando, após a primeira Missão Internacio-nal da entidade na Bélgica e na In-glaterra, concluiu-se que era preci-so ampliar a normalização do setor, com as normas de produtos.

Em relação à ABNT NBR 9062, a engenheira Íria comenta que um de seus destaques diz respeito às ligações, um aspecto fundamental que diferencia as estruturas pré--moldadas das moldadas in loco. “O Brasil avançou muito em termos de pesquisa nesta área, e também a atuação da Abcic junto à fib na comissão de pré-fabricados permi-tiu estarmos sempre alinhados com este tema no contexto internacio-nal”, afirma.

A engenheira Íria Doniak ressal-ta que, além das questões de proje-to, após 13 anos do Selo de Exce-lência Abcic em vigor – programa que atesta a conformidade das em-presas a padrões de qualidade, se-gurança e meio ambiente, por meio de auditorias periódicas – o setor da pré-fabricação em concreto encon-tra-se mais maduro, adotando boas práticas, tanto em produção como na montagem das estruturas pré--moldadas. E comemora: “Temos uma norma mais consistente para o desenvolvimento de novas apli-cações, acompanhando o desafio de produzir edificações de múltiplos pavimentos cada vez mais altas”.

Quanto à contribuição da ABNT NBR 16475:2017, a presidente exe-cutiva da Abcic acredita que agora construtores e agentes financiadores de obras se sentirão mais seguros. Embora o sistema de pré-moldados de concreto seja utilizado no Brasil há décadas, não havia uma referência nacional. Com a publicação da nova norma, espera-se conquistar essa confiança com relação ao seu uso.

“Outra questão importante é que a norma não vai apenas abran-ger os sistemas habitacionais, em especial o programa Minha Casa Minha Vida, no qual os painéis são largamente empregados, porque ela compreende também todos os usos em outros segmentos e em maiores dimensões, como shopping centers, centros de distribuição e logística, entre outros”, conclui.

Apoio relevante foi ofereci-do também pela entidade res-ponsável pela Secretaria Técnica do ABNT/CB-018, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), que participou dos traba-lhos das duas comissões de estudo e cedeu suas instalações para as reuniões, frequentemente realiza-das na mesma data.

A superintendente do Comitê, Inês Battagin, aponta um motivo a mais para comemorar a sinergia dos especialistas: “Em sintonia com a mensagem do Dia Internacional da Normalização, a pré-fabricação em concreto, que tem a sustenta-bilidade em seu DNA, possibilita a construção de cidades inteligen-tes, contribuindo para a adoção de processos racionalizados, soluções com menor desperdício de mate-riais e o desempenho desejado por seus usuários”.

Embora o sistema de pré-moldados

de concreto seja utilizado no

Brasil há décadas, não havia uma

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5 pontos chaves para entender as mudanças climáticas e as ferramentas para agir como organização

Neste artigo apre-sentaremos cinco pontos impor-tantes para en-tender as mudan-ças climáticas e

as ferramentas que as empresas po-dem usar para fazer frente aos im-pactos negativos de tais mudanças.

1. O que são as mudanças climáticas?

Mudança climática é o termo usado para explicar as variações do clima na Terra que estamos enfren-tando na atualidade.

O fenômeno do Efeito Estufa, cuja intensificação é uma das con-sequências das mudanças no clima, é a retenção de radiação do Sol (a maior parte no espectro do calor)na atmosfera da Terra devido a

uma “capa” de gases. É importante ressaltar que o Efeito Estufa é um fenômeno natural e essencial para manutenção da vida do planeta.

Variações no clima geral do pla-neta acontecem de forma natural, no entanto a ação do homem (tam-bém chamada de ação antrópica) intensificou o processo chamado de “Efeito Estufa”, o que acabou gerando alterações em diversos pa-râmetros climáticos, como: tempe-ratura, precipitações, aumento do nível do mar etc.

Os principais gases e família de gases que causam a intensificação do efeito estufa e que foram defi-nidos no protocolo de Quioto são:

CO2 – Dióxido de Carbono CH4 – Metano

N2O – Óxido nitroso CFCs – Clorofl uorcarbonetos

PFCs – Perfl uorcarbonetos HFCs – Hidrofl uorcarbonetos

SF6 – Hexafl uoreto de enxofre NF3 – Trifl uoreto de nitrogênio

Desde a revolução industrial a atividade humana tem aumen-tado a concentração destes gases em 39%. Sem a atuação do ho-mem, a natureza conseguia man-ter o equilíbrio dos gases presen-tes na atmosfera. No entanto, com o aumento das atividades industriais e o desmatamento das florestas, que são o principal reservatório de carbono, o plane-ta não consegue mais encontrar o equilíbrio.

Atualmente existe um consen-so, quase geral, referente à ideia de que a maneira em que produ-zimos e o nosso consumo energé-tico está gerando uma alteração

<<< Artigo >>>

P or: Julio Ricardo Jemio

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climática global, que está tendo graves consequências em dife-rentes países e nos sistemas sócio econômicos.

2. Consequências das Mudanças Climáticas na América Latina – como as alterações no clima nos afeta?

As mudanças climáticas nos afetam a todos e em níveis que vão desde o econômico até a saúde da população. As consequências das mudanças climáticas não podem ser tratadas como um problema ambiental pontual, mas sim de maneira sistêmica, uma vez que afeta a economia, a produtivida-de e a sociedade. Na Tabela 1 são apresentados os setores com maior potencial de sofrer impactos nega-tivos à consequência das mudanças climáticas:

Tabela 1 – Potenciais impactos e riscos das mudanças climáticas.

Setor Consequências Impactos

Agricultura

Diminuição da produção e qualidade dos alimentos, rendas mais baixas, e preços elevados.

Temperaturas extremas; Chuvas Extremas; Concentração de CO2; Precipitação.

Água

Disponibilidade de água em regiões semiáridas e dependentes do desgelo de glaciares, inundações em áreas urbanas relacionadas com chuva extrema.

Tendência ao aumento da temperatura; Secas; Tormentas de neve.

Biodiversidade e Bosques

Mudanças no uso do solo, desmatamento extremo, descoloração dos corais e biodiversidade e perda de serviços ecossistêmicos.

Aumento do desmatamento; Concentração de CO2;Aumento da temperatura;Acidificação dos oceanos.

Saúde Propagação de doenças.Tendência ao aumento da temperatura; Precipitação extrema;

Turismo

Perda de infraestrutura, elevação do nível do mar e fenômenos extremos em zonas costeiras.

Elevação no nível do mar, Temperaturas extremas, Precipitação extrema e alagamentos.

Pobreza

Diminuição da renda da população vulnerável e aumento da desigualdade na renda.

Temperaturas extremas;Tendência a secas;Precipitações.

“T abela traduz ida da C omissã o E conô mica para Amé rica Latina – C E P AL, baseado no estudo do IP C C ” C h apter2 7 ,C entral and S outh Amé rica” , C limate C h ange 2 0 1 4 : Impacts, Adaptation, andVulnerability . P art B : R egional aspects.. Contribution of Working Group II, to the fifth Assessment Report of the IPCC.

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É importante sinalizar que a América Latina representa somen-te 8% das emissões mundiais totais de GEE. Deste total, quatro países representam 75% das emissões, sendo eles: Argentina, Brasil, Mé-xico e Venezuela (WRI, 2015 apud Del Valle, 2015).

No Gráfico 1 apresentam-se as emissões totais da América Latina e Caribe e a taxa de crescimento dessas emissões, ao longo de quatro períodos abrangendo desde 1995 até 2010.

A América Latina e Caribe, ape-sar da baixa contribuição de emis-sões totais de Gases de Efeito Estufa quando comparada a outros países, é uma região bastante vulnerável aos efeitos das mudanças climáti-cas. Com a economia altamente dependente de fatores climáticos as consequências das alterações do clima, como, aumento do nível do mar, intensificação de fenômenos climáticos (por exemplo, El Niño), entre outros, afetariam enorme-mente a região (Del Valle, 2015).

3. Ferramentas: os Inventários de Gases de Efeito Estufa e a medição da Pegada de Carbono

Como o impacto negativo das mu-danças climáticas pode ser mitigado?

Para responder a esta pergunta o primeiro passo é definir onde es-tamos, isso quer dizer que precisa-mos conhecer quanto, onde e o que emitimos nas empresas, cidade ou

país. Este primeiro passo é a ME-DIÇÃO e pode ser efetuada através do Inventário de Gases de Efeito Estufa ou o cálculo da Pegada de Carbono. O relato e a verificação complementam uma sistemática que permite estabelecer uma linha de base para poder entender nossa situação atual e poder medir a efi-cácia e eficiência das ações para mi-tigar nossas emissões.

“O que pode ser Medido pode ser Gerenciado, Melhorado e Aprimorado”

O inventário de Gases de efeito estufa é um relatório onde se en-contram relatadas todas as fontes de emissões e remoções de gases de feito estufa. Ele pode ser efetu-ado no nível de uma organização, cidade ou país, no entanto, existem diferenças na maneira em que se organizam os dados.

Principais Referências

Para a elaboração de um inven-tário de GEE é necessário seguir pro-tocolos e normas disponíveis para a sua compilação. Atualmente, a norma mais utilizada é o Greenhou-se Gas Protocol (GHG Protocol), que é compatível com a ISO 14.064. O GHG Protocol foi adaptado para o nosso contexto nacional, surgindo o Programa Brasileiro GHG Proto-col (PBGHGP).

Para fins de métodos de quan-tificação, a referência mais impor-tante é o IPCC Guidelines for Natio-nal Greenhouse Gas Inventories.

No caso de inventários nacio-nais os dados se organizam em base a:• Energia;• Processos industriais e usodeprodutos(IPP );

• Agricultura, silvicultura eoutros usos da terra (AFO-);

• Resíduos;• Outros (p e , emissões indi-

retas da deposição de nitro-gênio proveniente de fontes não agrícolas).

Já no caso de inventários corpo-rativos as informações se organi-zam por escopos como os exemplos citados na Tabela 2.

Gráfico 1 Emissões de GEE totais na América Latina e o Caribe. Fonte WRI, 2015.

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A elaboração de um inventário coorporativo de tem uma sequ-ência básica de passos os quais se detalham a continuação conforme mostrado na figura a seguir.

De maneira geral o Inventário

segue a lógica e os princípios con-táveis, motivo pelo qual não deve representar uma tarefa complexa para uma organização, de fato sed constitui numa ótima ferramenta de informações que permite esta-belecer um sistema de informações

que permite enxergar a organiza-ção de um ponto de vista diferente.

4. A Medição da Pegada de Carbono

Sistema ABNT de Medição e Certificação da Pegada de Car-bono de Produtos

A pegada de carbono é a quan-tidade total de emissões de Gases de Efeito Estufa que são emitidos de maneira direta ou indireta por

um determinado produto ao longo do seu ciclo de vida, desde a ex-tração de matérias primas até seu descarte final.

O Brasil tem uma enorme vantagem sobre seus concorren-tes através de suas baixas emis-sões de carbono por kWh de ele-tricidade, o que significa que um produto brasileiro mesmo usando significativamente eletricidade, pode ser certificado como baixo teor de carbono em comparação com aqueles produzido sem ou-tros países.

ESCOPO CATEGORIA EXEMPLOS FONTES DE EMISSÕES

Escopo 1

Combustão estacionária • Geradores elétricos (próprios e alugados)

Combustão móvel • Veículos da frota (automóveis, motos)

Emissões fugitivas• Gases refrigerantes de ar condicionado • Gases de extintores de incêndio

Escopo 2 Aquisição de energia elétrica • Eletricidade comprada

Escopo 3

Resíduos gerados nas operações• Efluentes • Resíduos sólidos

Viagens a negócios • Viagens de avião, ônibus intermunicipais

Deslocamento de funcionários (casa-trabalho) • Deslocamentos de automóvel, metrô, barca, moto

Transporte e distribuição (downstream) • Deslocamento de visitantes escolares

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Diferentemente do Inventário, a pe-

gada de carbono tem como referencial nor-mativo as normas:

– PAS 2050:2011 - Specification for the asses-sment of life cycle greenhou-se gas emissions of goods

and servicesI, que é uma das maisusadas;

– ABNT ISO/TS 14067:2015 - Gases de efeito estufa – Pegada de carbono de produtos – Requisitos e orientações sobre quantificação e comunicação;

– GHG Protocol 2011 - Product Life Cycle Accounting and Repor-ting Standard.

Para cada produto é preciso criar uma regra de categoria de produto onde se especificam os critérios para efetuar a medição da pegada de carbono. A grande diferença com o Inventário de gases de efeito estufa é que a medição da pegada carbono se trata de uma análise do ciclo de vida de um produto ou serviço e no final permite o uso de uma marca no produto.

Assim como os inventários, a pegada de carbono é uma impor-tante ferramenta para que as or-ganizações conheçam suas emis-sões de GEE e, assim, identifiquem oportunidades de redução dessas emissões, isto porque, como foi dito anteriormente, é muito im-portante conhecer para se poder gerenciar.

Por meio deste instrumento, é possível avaliar todo processo pro-dutivo com um novo olhar, e conse-guir, além de redução das emissões, melhorar a eficiência do processo, a relação com os fornecedores, a vi-

sibilidade no mercado, entre outras vantagens.

RELATOO relato das informações mui-

tas vezes inclui a publicação do relatório do Inventário. A manei-ra como estas são apresentadas, é uma forma que as organizações tem para mostrar trasparência pe-rante suas partes interessadas, um bom exemplo são os sistemas de re-gistros públicos de emissões como é o caso do Brasil.

VERIFICAÇÃOA pegada de Carbono assim

como os inventários GEE também são passíveis de verificação por terceiros. Essa medida tem o ob-jetivo de atestar a acuracidade e a qualidade dos dados apresentados, assegurando uma avaliação do quantitativo de emissões de gases de efeito estufa da organização.

5. Mitigação e adaptação as mudanças Climáticas na América Latina.

Os conceitos de mitigação e adaptação são apresentados a seguir:• Mitigação se traduz em um

conjunto de medidas que, adotadas hoje, contribuirão para minimizar as emissões de GEE e, consequentemen-te, os seus impactos futuros (IP ,2014);

• Adaptação se traduz em um conjunto de medidas que podem ser adotadas com vistas a adaptar nosso modo de vida a nova realida-

de, minimizando possíveis danos e aproveitando pos-síveis oportunidades. Neste ponto é válido lembrar que nem todos os impactos são negativos, e alguns países poderão ter benefícios, uma vez que alguns lugares frios e inviáveis para plantações, num novo cenário pode-rão ser aptos para planta-ções e criações de animais (IPCC, 2014).

É importante destacar que ne-nhuma das duas alternativas é isenta de impactos econômicos, ou seja, sempre existirá a variável de custos. Muitos dos países de Amé-rica Latina e o Caribe tem condicio-nado suas metas a ajuda econômica internacional.

A Contribuição Nacionalmen-te Determinada (INDC) é o do-cumento onde os países colocam suas metas de redução perante os países signatários. Dentro deste documento estabelece-se também se esta meta estará condicionada a ajuda econômica internacional e, principalmente, quais setores serão priorizados para mitigação, adapta-ção ou ambas.

O Gráfico 3 analisa os setores priorizados para mitigação, desta vez nos países da América do Sul. Observa-se que novamente vários países incluíram na sua estratégia de mitigação o setor de energia. Seguindo o observado na Améri-ca Central e México, os países da América do Sul também estabele-ceram estratégias para o setor de floresta e uso da terra (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador e Uruguai) e Agricultura (Bolívia, Brasil, Chile, Equador).

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CONCLUSÃOOs empresários devem encon-

trar no inventário e na mediação da Pegada de Carbono um me-canismo de gestão dos seus ne-gócios. As informações contidas no inventário são essenciais para poder avaliar o negócio de outro ponto de vista, podendo o empre-sário perceber melhorias que re-sultem em benefícios e economias para empresa. Alguns dos benefí-cios que as empresas visam ao rea-lizar o gerenciamento de GEE são o aumento de credibilidade e um diferencial de mercado, procuran-do a fidelização de clientes, princi-palmente no caso de empresas for-necedoras de grandes empresas. Financeiramente, as empresas que

têm na sua política ações susten-táveis têm seu valor de mercado aumentado.

BibliografiaFonte: http://blog.waycarbon.

com/2016/07/inventario-de-gases--de-efeito-estufa/

Fonte: http://www.abntonline.com.br/sustentabilidade/Pegada/

Fonte: Estudo prospectivo so-bre o comportamento da América Latina e Caribe Frente a Gestão de Gases de Efeito Estufa - Documen-to elaborado no âmbito do Projeto ABNT/BID destinado ao Fomento à Gestão dos Gases de Efeito Estufa e a Verificação por Terceira Parte em Pe-quenas e Médias Empresas no Brasil.

Alguns dos benefícios que as empresas visam

ao realizar o gerenciamento de GEE são o aumento de

credibilidade e um diferencial de

mercado

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Grupo de Acompanhamento de Normas Técnicas

O grupo foi funda-do pelo Professor Rafael Zapelini Possobon, com intuito de disse-minar a prática

da observância e voto nas normas em consulta nacional da Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Contando com os acadê-micos Fernanda Albano Hoeppers, Guilherme Gesser, Giovani Hick-mann, Frederico Pompermayer, Camila Voltolini Moretão, Ariana Cipriani de Sá, Tainá Saramento; normas em consulta nacional são distribuídas entre os participantes, os quais analisam, criticam, deba-tem, tiram dúvidas com professo-res, testam em laboratório os dados da consulta e assim participam do processo normativo.

O grupo se reúne semanalmen-te onde questões são levadas a de-bate para que o voto saia o mais

técnico e imparcial possível. Além de normas da ABNT, normas do MTE, Corpo de Bombeiros e outras são discutidas no grupo.

As normas analisadas nos pri-meiros 6 meses do grupo foram:• lassificação da reação ao

fogo de produtos de cons-trução;

• Asfaltos modificados paraimpermeabilização sem adi-ção de polímeros – Caracte-rísticas de desempenho;

• imento isolante t rmico–Amostragem e preparação de corpos de prova;

• imento isolante t rmico base de silicato de cálcio – Determinação da capacida-de de cobertura e variação volumétrica após secagem;

• imento isolante t rmico base de silicato de cálcio – Determinação da resistência compressão;

O que é o grupo de normas técnicas da Universidade do Vale do Itajaí

• Tubo cerâmico para cana-lizações – Verificação di-mensional;

• Aparelhos sanitários dematerial plástico – Verifi-cação das características mecânicas;

• Gesso para construção –Determinação da água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidri-do sulfúrico;

• one ões de polietileno PE80 e PE 100 – Determinação do fator de perda de carga em tês de serviço;

• Tintasparaconstruçãocivil– Método comparativo do grau de craqueamento para avaliação do desempenho de tintas para edificações não industriais;

• Espuma fle ível de poliu-retano – Determinação da deformação permanente compressão;

• TubulaçãodepolietilenoPE80 e PE 100 para transporte de água e esgoto sob pressão – Requisitos;

• Espumarígidadepoliureta-no para fins de isolação tér-mica – Especificação;

• Gesso para construção civil– Requisitos;

• E ecução de revestimentointerno de paredes e tetos com pasta de gesso;

• Asfaltos modificados paraimpermeabilização sem adi-ção de polímeros – Caracte-rísticas de desempenho;

Membros do grupo, reunidos no escritório escola da UNIVALI.

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• imento isolante t rmico base de silicato de cálcio – Determinação da capacida-de de cobertura e variação volumétrica após secagem;

• imento isolante t rmico base de silicato de cálcio – Determinação da resistência compressão;

• Projeto e e ecução de re-vestimentos cerâmicos de fachadas e paredes externas com utilização de argamassa colante – Procedimento;

• Alvenaria estrutural – Blo-cos cerâmicos;

• Sistemas de detecção ealarme de incêndio Parte 13 – Avaliação da compati-bilidade dos componentes do sistema;

• BMS –IN07Sistema i-dráulico Preventivo;

• BMS –IN11SistemadeIluminaçãodeEmerg ncia;

• BMS –IN13Sinalizaçãode Abandono de Local;

• idroplano–Determinaçãoda resist ncia tração naFlexão;

• Materialfiltrante–Pedregu-lho – Determinação da com-posição granulométrica;

• Mineração – Elaboraçãoe apresentação de projetode disposição de estéril em pilha;

• Mineração – Elaboração eapresentação de projeto debarragens para disposição de rejeitos, contenção de sedi-mentos e reservação de água;

• Pia monolítica de materialplástico – Dimensões;

• uba de material plásticopara pia – Dimensões;

• Tintasparaconstruçãocivil– Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais – Determinação do poder de cobertura de tinta úmida;

• Tintasparaconstruçãocivil– Avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais – Determi-nação da dureza de König;

• Tintas para construção ci-vil – Requisitos mínimos de desempenho – Parte 1: Tinta látex fosca nas cores claras;

• Tintas para construção ci-vil – Requisitos mínimos de desempenho – Parte 2: Tinta látex acetinada e semibrilho nas cores claras;

• Tintasparaconstruçãocivil– Determinação da massa específica de tintas para edi-ficações não industriais;

• E ecução de forro autopor-tante com placas de gesso – Procedimento;

• Rochas para revestimento– Resistência ao ataque quí-mico – Método de ensaio;

• lassificação da reação aofogo de produtos de cons-truçãoProjeto

O intuito do grupo é criar uma equipe coesa, que lidere o acompa-nhamento de normas dentro das universidades e dissemine essa prá-tica–aqualjádeveriaserdodiaadia dos técnicos e profissionais.

DesafioAs normas técnicas necessi-

tam do acompanhamento tanto dos profissionais, quanto do meio acadêmico. Desta forma o Grupo

deNormas T cnicas da NI A Item o intuito tanto de monitorar a consulta nacional, quanto criar e difundir a mentalidade nos pro-fissionais da Construção Civil de participar do processo normativo.

Quanto mais fomentarmos esta prática, melhor serão nossas normas.

ObjetivoAcompanhar e interceder nos

processos normativos da ABNT, MTE e CBMSC. Divulgar as aná-lises em âmbito universitário e profissional.

MetodologiaCadastrar-se no site da ABNT

– na parte de consulta nacional – passando a receber o boletim de normas em consulta nacional por e-mail. Para o MTE e para o CB-MSC, deve-se sistematicamente acessar os respectivos websites e verificar se alguma normativa en-trou em consulta nacional.

Após o levantamento de nor-mas e preenchimento das plani-lhas, ler e resumir principais pontos de conflito da norma em consulta nacional (Pesquisa documental).

Criar boletim de não confor-midades a serem apresentados aos SINDI ATOSnacionaiseinstitui-ções afins, tais como CREA, SEN-GE e etc.

Discussão em reunião com en-foque nos resumos das normas analisadas.

Com o feedback, se houver, das diversas instituições, fazer o voto para alteração da norma.

Criar um histórico do Grupo de Acompanhamento de Normas.

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Mudanças climáticas, um desafio mundial

não só desempenhou papel fun-damental na implementação dos ODS, como estabeleceu medidas a serem cumpridas até 2030.

Entre as ações definidas estão, entre outras: reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catás-trofes naturais em todos os países; integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais; e promo-

ver mecanismos para a criação de capacidades para o planejamento relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz, nos países menos desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas.

Os demais ODS são: erradicação da pobreza; fome zero; boa saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água limpa e saneamento; energia acessível e

<<< Desenvolvimento Sustentável >>>

Tema de preocupa-ções e debates ao redor do mundo, o combate às altera-ções climáticas é o 13º entre os 17 Ob-

jetivos de Desenvolvimento Sus-tentável (ODS) que norteiam ações desde 2015, juntamente com 169 metas definidas durante a Cúpula das Nações Unidas para o Desen-volvimento Sustentável. O Brasil

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limpa; emprego digno e crescimen-to econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das de-sigualdades; consumo e produção responsáveis; cidades e comuni-dades sustentáveis; vida debaixo d´água; vida sobre a terra; paz, jus-tiça e instituições fortes; e parcerias em prol das metas, além de cidades e comunidades sustentáveis.

Normas técnicas disponibiliza-das pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) podem oferecer subsídios para políticas públicas e soluções que atendem à maioria dos ODS. No caso das mudanças climáticas, tem atuação significativa o Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-038), que responde pela Norma-lização no campo de ferramentas e sistemas de gestão ambiental, excluindo-se métodos de ensaios relativos a poluentes, qualidade da água, qualidade do solo e acústica; fixação de valores limites em ma-téria de poluentes ou de efluentes; fixação de níveis de desempenho ambiental; e normalização de pro-dutos.

Há mais de 30 normas técnicas elaboradas no âmbito do ABNT/CB-038, destacando-se entre elas: • ABNTNBRISO14046:2017

– Gestão ambiental – Pegada hídrica – Princípios, requisitos e diretrizes, que especifica princípios, requisitos e di-retrizes relacionados com a pegada hídrica de produtos, processos e organizações com base na avaliação do ci-clo de vida (ACV);

• ABNT ISO/TS14067:2015–Gases de efeito estufa – Pegada de carbono de

produtos – Requisitos e orien-tações sobre quantificação e comunicação, especificação que estabelece princípios, requisitos e orientações para a quantificação e comunica-ção da pegada de carbono de um produto (CFP), com base em normas sobre avaliação de ciclo de vida para quanti-ficação de GEE e sobre rótu-los ambientais e declarações e para comunicação;

• ABNTNBRISO14001:2015– Sistemas de gestão ambien-tal – Requisitos com orienta-ções para uso, que apresenta os requisitos para um siste-ma de gestão ambiental que uma organização pode usar para aumentar seu desem-penho ambiental. Esta nor-ma é destinada ao uso por uma organização que busca gerenciar suas responsabi-lidades ambientais de uma forma sistemática, que con-tribua para o pilar ambiental da sustentabilidade;

• ABNT NBR ISO 14064-1:2007 – Gases de efeito es-tufa. Parte 1: Especificação e orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remo-ções de gases de efeito estufa, que oferece princípios e re-quisitos no âmbito da orga-nização para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de ga-ses de efeito estufa (GEE). Incluideterminaçõesparaoprojeto, o desenvolvimento, o gerenciamento, a elabora-ção de relatórios e a verifi-

cação de um inventário de GEE da organização;

• ABNT NBR ISO 14064-2:2007 – Gases de efeito es-tufa. Parte 2: Especificação e orientação a projetos para quantificação, monitoramento e elaboração de relatórios das reduções de emissões ou da me-lhoria das remoções de gases de efeito estufa, que especi-fica princípios e requisitos e oferece orientação para a elaboração de projetos para quantificação, monitora-mento e relato de atividades de redução de emissões ou melhoria da remoção de ga-ses de efeito estufa;

• ABNT NBR ISO 14064-3:2007 – Gases de efeito es-tufa. Parte 3: Especificação e orientação para a validação e verificação de declarações rela-tivas a gases de efeito estufa, que especifica princípios e requisitos e fornece orienta-ção para aqueles que estão conduzindo ou adminis-trando a validação e/ou ve-rificação de declarações de gases de efeito estufa (GEE).

Certificação e capacitação

Nos últimos anos, a ABNT lan-çou três programas de certificação na área da sustentabilidade que podem ajudar as organizações a te-rem um melhor desempenho am-biental. São os seguintes:• Rotulagem Ambiental – é

uma certificação voluntária que atesta que um deter-minado produto ou servi-

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ço causa menos impacto no meio ambiente, quando comparado com um similar não rotulado;

• Verificação de Inventá-rios de Gases de Efeito Estufa – possibilita que as empresas conheçam suas emissões de GEE e adotem medidas para minimizá-las;

• Pegada de Carbono – é uma certificação com base nas emissões de gases de efeito estufa geradas ao lon-go de todo o ciclo de vida de determinado produto.

Os programas de certificação da ABNT são ferramentas que auxiliam as empresas a demons-trar que os seus produtos, proces-sos e serviços impactam menos o meio ambiente. Os detalhes de cada um são apresentados no Por-tal da Sustentabilidade (www.abntonline.com.br/sustentabili-dade), um novo serviço oferecido pela ABNT às organizações que buscam o reconhecimento de sua responsabilidade ambiental.

Também a área de Capacitação da ABNT tem procurado dissemi-nar conhecimentos para profissio-nais que desempenham atividades ligadas à gestão ambiental. Há 38 cursos relacionados a sustentabi-lidade, sendo 13 regulares e o res-tante para realização sob consulta. Com início de setembro a novem-bro, estão programados: • Sistemasdegestãoambien-tal – Requisitos com orien-tações para uso – ABNT NBRISO14001:2015;

• PolíticaNacionaldeResídu-osparaaIndústria,SaúdeeSetor Público;

• Gerenciamento de áreascontaminadas;

• Períciaambiental;• Avaliação do ciclo de vida–Requisitoseorientações–ABNTNBRISO14044:2009;

• Aspectos e Impactos Am-bientais – ABNTNBR ISO14001:2015;

• Auditoria interna ambien-tal – (ABNT NBR ISO14001:2015) – Diretrizespara auditoria de sistemas degestão–ABNTNBRISO19011:2012;

• Água de chuva – Aprovei-tamento de coberturas em áreas urbanas para fins nãopotáveis –ABNTNBR15527:2007–Requisitos;

• Manejo de águas pluviais –Parte 1 – Quantidade;

• Passivoambientalemsoloeágua subterrânea: Avaliação confirmatória–ABNTNBR15515-2;

• Passivoambientalemsoloeáguasubterrânea:Investiga-çãodetalhada–ABNTNBR15515-3;

• Gases Efeito Estufa – Prin-cípios e requisitos para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) –ABNTNBRISO14064:2007;

• Avaliação de risco a saúdehumana para fins de ge-renciamento de áreas con-taminadas – ABNT NBR16209:2013.

Para mais informações sobre os cursos:(11)2344-1722ou [email protected]

Há 38 cursos relacionados a

sustentabilidade, sendo 13 regulares e o restante para

realização sob consulta

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FEIRAS E EVENTOS

FEIRAS E EVENTOS

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Apoio Institucional

12ª FEIRA METAL MECÂNICA25 a 28 de Outubro

Local: Parque de Exposições Maringá

Avenida Colombo, 2186 – Maringá – PR

Mais informações: www.feirametalmecanica.com.br

 

59° CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO31 de outubro a 03 de novembro

Local: Fundaparque – Fundação Parque de Eventos

e Desenvolvimento de Bento Gonçalves

Rua Alameda Fenavinho, 481 – Bento Gonçalves/RS.

Mais informações: www.ibracon.org.br/

eventos/59CBC/

 

16ª CONFERÊNCIA ANPEI DE INOVAÇÃOTema: “Vivendo a Inovação em um Mundo em

Transformação”

Evento simultâneo:

FEIRA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA (FINIT)31 de outubro e 1º de novembro

Local: ExpoMinas

Av. Amazonas, 6200 – Gameleira – Belo Horizonte – MG

Mais informações: www.conferenciaanpei.org.br

 

NT EXPO – 20º NEGÓCIOS NOS TRILHOS07 a 09 de novembro (13 h às 20 h)

Local: Expo Center Norte

Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São

Paulo – SP

Mais informações: www.ntexpo.com.br

SMART GRID FÓRUM/2017X Fórum Latino-Americano de Smart Grid

Simultaneamente:

FÓRUM MUNDIAL SMART GRID/2017 28 e 29 de novembro

Local: Centro de Convenções Frei Caneca

Rua Frei Caneca, 569 – São Paulo – SP

Mais informações: www.smartgrid.com.br

FEIRAS E EVENTOS

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Óculos para proteção solar

As radiações solares não devem ser uma preocupação somen-te no verão. Durante todo o ano, é importante estar sempre com os olhos protegidos por meio de óculos de proteção solar. Isso é o que orienta a norma – ABNT NBR ISO 12312-1:2015 – Proteção dos olhos e do rosto – Ócu-los para proteção solar e óculos – relacionados – Parte

1: Óculos para proteção solar para uso geral.Esta Parte da norma é aplicável a todos os óculos para proteção solar

afocal (lente plana) e clip-on para uso geral, incluindo o uso em condução de veículos, destinada à proteção contra a radiação solar.

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A marca ABNT em evidência

Em seu esforço perma-nente para dissemi-nar a importância da normalização técnica aos mais diversos seg-mentos da sociedade,

a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) levou sua mar-ca a quatro grandes eventos seto-riais, durante os quais distribuiu boletins, gibis e folders da área de Capacitação. Nessas oportunida-des os visitantes também recebem orientações sobre os serviços ABN-TColeção, destinado a assinantes, e ABNTCatálogo, no qual pessoas ca-dastradas encontram informações sobre normas, cursos e publicações.

Confira os eventos que tiveram a participação da ABNT:

INTERSOLAR SOUTH AMERICA, que aconteceu nos dias 22 a 24 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo. Compreendendo exposi-ção e conferência, o evento ofere-ceu aos visitantes uma visão apro-fundada dos tópicos centrais de energia fotovoltaica, reiterando seu posto de plataforma da indústria mais importante para os fabrican-tes, fornecedores, distribuidores, prestadores de serviços e parceiros

da indústria solar. Em seu estande, a ABNT fez 420 atendimentos.

CONCRETE SHOW SOUTH AME-RICA, que reuniu toda a cadeia pro-dutiva do concreto, nos dias 23 a 26 de agosto, no São Paulo Expo Exhi-bition & Convention Center. Even-to consolidado em onze edições, o Concrete Show 2017 teve intensa programação com demonstrações, cursos, palestras e test-drive de má-quinas e equipamentos, com o obje-tivo de apresentar novas tecnologias e fomentar a competitividade e o de-senvolvimento do setor. A ABNT re-cebeu 585 visitantes em seu estande.

FEBRAVA - 20ª FEIRA INTERNA-CIONAL DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO, AQUECIMENTO E TRATAMEN-TO DO AR, realizada nos dias 12 a 15 de setembro, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, tendo como eventos simultâneos o Congresso Brasileiro de Refrigera-ção, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar (Conbrava) e o Congresso Ibero--americano de Ar Condicionado e Refrigeração (XIV CIAR). A Febra-va é considerada o mais importante

evento do segmento na América Latina, reunindo varejistas, dis-tribuidores, engenheiros, instala-dores, projetistas e técnicos para aprimorarem conhecimentos e acompanharem as inovações e ten-dências tecnológicas. O estande da ABNT foi visitado por 480 pessoas.

CIBE BRAZIL – CONGRESSO IN-TERNACIONAL DE BOMBEIROS E EMERGÊNCIAS, que aconteceu nos dias 13 a 15 de setembro, no Centro de Convenções da Pontifí-cia Universidade Católica de Goi-ás, em Goiânia (GO). Realização do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás em parceria com entidades não governamentais, o evento teve a participação da ABNT comandando um workshop e uma mesa-redonda, em conjun-to com a National Fire Protection Association (NFPA), dos Estados Unidos, e o Instituto Alemão para Normalização (Deutsches Institut für Normung – DIN). Houve vários eventos simultâneos ao congresso, entre eles, a Feira Internacional de Prevenção de Incêndios e Emergên-cias (FIPIE), com expositores de vá-rias partes do mundo. Estiveram no estande da ABNT 260 visitantes.

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Pergunte à ABNT

Esta Norma especifi ca os re-quisitos para fornecimento das tachas refl etivas de vidro tempe-rado incrustado, utilizadas como material de sinalização horizon-tal viária.

Gostaria de saber qual norma devo utilizar para realizar teste de dureza Shore A em calçados.

Adriana Rosa Ferraz – Plastsil Indústria e Comércio Ltda. – EPP –

Diadema – SPA ABNT responde: Para du-

reza Shore A temos a seguinte norma:

ABNT NBR 14454:2007 – Construção inferior do calça-do – Solas, solados e materiais afi ns – Determinação da dureza Shore A e D.

Esta Norma estabelece o mé-todo de ensaio para determinação da dureza Shore A e D, em solas, solados e materiais afi ns. Este mé-todo pode ser utilizado para medir a dureza de materiais expandidos, porém, para estes é mais indicado usar o durômetro Asker C.

Precisamos realizar um trabalho com poda e cor-te de árvores, e gostaria de saber se a ABNT possui normas para esta ativi-dade.

Carlos Eduardo – Immobili Partici-pações e Empreendimentos S.A. – São

Paulo – SPA ABNT responde: Para ma-

nejo de árvores temos a seguinte norma:

ABNT NBR 16246-1:2013 – Florestas urbanas – Manejo de árvores, arbustos e outras plan-tas lenhosas – Parte 1: Poda.

Esta parte da ABNT NBR 16246 estabelece os procedimen-tos para a poda de árvores, arbus-tos e outras plantas lenhosas em áreas urbanas, em conformidade com a legislação aplicável.

NOTA: Esta parte da ABNT NBR 16246 pode ser utilizada como orientação para que profi s-sionais da administração pública municipal, estadual e federal, as-sim como prestadores de serviço particulares, proprietários de imó-

A ABNT tem alguma nor-ma referente ao dimen-sional para tachas e ta-chões refletivos?

Jose Antonio- Uminum Systems Ind. e Com. Ltda. – Caxias do Sul – RS

A ABNT responde: Para ta-chas e tachões temos as seguin-tes normas:

ABNT NBR 14636:2013 - Si-nalização horizontal viária – Ta-chas refl etivas viárias – Requi-sitos.

Esta Norma especifi ca as ca-racterísticas mínimas exigíveis para as tachas refl etivas destina-das à sinalização horizontal viária.

ABNT NBR 15576:2015 – Si-nalização horizontal viária – Ta-chões refl etivos viários – Re-quisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma especifi ca as ca-racterísticas mínimas exigíveis para os tachões refl etivos destina-dos à sinalização horizontal viária.

ABNT NBR 15766:2011 – Si-nalização horizontal viária – Dispositivo refl etivo de vidro temperado incrustado – Requi-sitos e métodos de ensaio.

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veis, concessionárias de serviços públicos e outros, elaborem suas especificações de trabalho. Os procedimentos previstos nesta parte da ABNT NBR 16246 não se aplicam a podas em frutíferas, para as quais podem ser utiliza-das as técnicas de poda empre-gadas na fruticultura.

Gostaria de saber se a ABNT possui norma para caixas (armário) para montagem dos compo-nentes de painéis elétri-cos.

Ricardo Agarelli – Digicrom Analítica Ltda. – São Paulo – SP

A ABNT responde: Para invó-lucros destinados a conjunto de manobra temos a seguinte norma:

ABNT NBR IEC 62208:2013 – Invólucros vazios destinados a conjunto de manobra e contro-le de baixa tensão – Requisitos gerais.

Esta Norma aplica-se aos in-vólucros vazios, antes da incor-poração dos dispositivos de ma-nobra e comando pelo usuário, no estado como estão sendo forneci-dos pelo fabricante.

Esta Norma especifica as de-finições, as classificações, as características e os requisitos de ensaios gerais dos invólucros a serem utilizados como parte de conjuntos de manobra e coman-do de baixa tensão (por exem-plo, de acordo com a série IEC 61439), onde a tensão nominal não exceda 1 000 V em corrente alternada ou 1 500 V em corrente contínua, para uso geral abrigado ou ao tempo.

Somos uma empresa fa-bricante de móveis e ire-mos iniciar a fabricação de um novo produto – ar-mário de escritório. Gos-taria de saber quais são as normas aplicáveis a esse produto.

Vinícius – Mobe Brasil Comércio de Móveis Ltda. – ME – São Paulo – SPA ABNT responde: Para ar-

mários utilizados em escritórios temos a seguinte norma:

ABNT NBR 13961:2010 – Mó-veis para escritório – Armários.

Esta Norma especifica as ca-racterísticas físicas e dimensio-nais dos armários para escritório, bem como estabelece os métodos para a determinação da estabili-dade, resistência e durabilidade. Esta Norma se aplica, indepen-dentemente do tipo de material, a todos os tipos de armários para escritório, exceto arquivos desli-zantes.

Somos uma empresa de comercialização de fer-ramentas e instrumentos de medição e gostaríamos de saber se a ABNT possui alguma norma para trena de fita de aço.

Anízio Souza – BTW Comercial e Importadora de Ferramentas Ltda. –

São Paulo – SPA ABNT responde: Para trena

de fita de aço temos a seguinte norma:

ABNT NBR 10123:2012 – Instrumento de medição e con-trole – Trena de fita de aço – Requisitos.

Esta Norma estabelece as condições requeridas para as trenas de fita de aço utilizadas para medições lineares na indús-tria e para uso geral, onde não são exigidas medições de gran-de exatidão.

Esse instrumento de medição contém uma fita graduada ao lon-go de seu comprimento, com mar-cas transversais, que pode ser acoplada a uma caixa dotada de mecanismo para recolhimento au-tomático ou manual da fita.

Gostaria de saber quais são as normas pertinen-tes para o produto isolan-te térmico de lã de vidro.

Viviane Update – Update Comércio e Serviços de Manutenção e Tecnologia

– Pindamonhangaba – SPA ABNT responde: Para iso-

lante térmico de lã de vidro temos as seguintes normas:

ABNT NBR 11360:1989 – Iso-lantes térmicos de lã de vidro – Flocos – Especificação.

Esta Norma fixa as caracterís-ticas exigíveis para flocostermoi-solantes à base de lã de vidro.

ABNT NBR 11359:1989 – Cordões termoisolantes de lã de vidro – Especificação.

Esta Norma tem por objetivo fixar as características exigíveis para cordões termoisolantes à base de lã de vidro.

ABNT NBR 10412:2013 – Iso-lantes térmicos de lã de vidro fel-tros de lamelas – Especificação.

Esta Norma estabelece os re-quisitos exigíveis para feltros de lamelas termo isolantes à base de lã de vidro.

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Curtas da Normalização

ABNT/CB-015 COMITÊ BRASILEIRO DO MOBILIÁRIOFoi reativada em setembro, a Comissão de Estudo de Col-chão (CE-015:002.004) que vai desenvolver um projeto so-bre o molejo dos colchões.

ABNT/CB-025 COMITÊ BRASILEIRO DA QUALIDADEO Brasil participou da reunião do ISO/TC 176 (Technical Committee on Quality management and quality assurance), que ocorreu de 11 a 15 de setembro, em Bali, Indonésia.

ABNT/CB-025 COMITÊ BRASILEIRO DA QUALIDADE• OBrasilparticipoudareuniãodoISO/TC176(Tech-

nical Committee on Quality management and quality assurance), que ocorreu de 11 a 15 de setembro, em Bali, Indonésia.

• AComissãodeEstudodeAvaliaçãodaConformidade(CE-025:000.004), do Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-025), está trabalhando na adoção da ISO/IEC FDIS 17025 – General requeriments for the compe-tence of testing and calibration laboratories.

ABNT/CB-038 COMITÊ BRASILEIRO DE GESTÃO AMBIENTALA ABNT NBR ISO 14021:2017 – Rótulos e declarações ambientais – Autodeclarações ambientais (Rotulagem do tipo II), elaborada pela Comissão de Estudo de Rotula-gemAmbiental(CE-038:003.001),doComitêBrasileirodeGestão Ambiental (ABNT/CB-038), foi publicada no mêsde setembro.

ABNT/CEE-234 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE CHAPAS PLANAS E DOMOS DE POLIÉSTER REFORÇADO COM FIBRAS DE VIDROFoi instalada, em agosto, a Comissão de Es-tudo Especial de Chapas Planas e Domos de Poliéster Reforçado com Fibras de Vidro(ABNT/CEE-234).Escopo:Normalizaçãonocampodechapasplanas e domos de poliéster reforçado comfibras de vidro, no que concerne a termino-logia, requisitos, procedimentos e métodos de ensaio. Excluindo-se chapas planas de poliéster reforçado com fibras de vidro parasinalizaçãoviária,quepertenceaoâmbitodeatuaçãodoABNT/CB-016.

ABNT/CEE-135 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE RADIAÇÕES IONIZANTES A ABNT NBR ISO 6980-2:2017 – Ener-gia nuclear – Radiação beta de referên-cia – Parte 2: Fundamentos de calibração relacionados às grandezas básicas que caracterizam o campo de radiação, elabo-rada pela Comissão de Estudo Especial de RadiaçõesIonizantes(ABNT/CEE-135),foipublicada em setembro.

ABNT/CB-049 COMITÊ BRASILEIRO DE ÓPTICA E INSTRUMENTOS ÓPTICOS AABNTNBRISO8612:2017– Instrumentos oftálmicos – Tonômetros, elaborada pela Comissão de Estudo de Instru-mentosÓpticos(ABNT/CE-049:000.002),doComitêBrasi-leirodeÓpticaeInstrumentosÓpticos(ABNT/CB-049),foipublicada no mês de setembro.

ABNT/CEE-194 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE PLANEJAMENTO PORTUÁRIOFoipublicada,emjulho,aABNTNBR13246:2017–Pla-nejamento portuário – Aspectos náuticos – Procedimen-to, que estabelece os critérios a serem observados para projetos conceituais e projetos detalhados de dimensio-namento geométrico de canal de acesso, bacia de evolu-ção,fundeadourosedemaisinstalaçõesparanavios,noquedizrespeitoaosaspectosnáuticosparaumplaneja-mentoportuário.Alternativamente,estaNormapossibili-taaavaliaçãodacompatibilidadedeumcanalexistentecomumapropostademudançano tipodenaviooudeoperaçãodoacesso.

ABNT/CB-054 COMITÊ BRASILEIRO DO TURISMOFoi realizada, no dia 14 de setembro, a instalaçãoda Comissão de Estudo de Turismo Acessível (CE054:000.015).

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www.abnt.org.br Set/Out 2017 | boletim ABNT • 43

• EstáemConsultaNacional,atéodia08deoutubro,o2ºProjetodeRevisãoABNTNBR15270-1,Componentescerâmicos–Blocosetijolosparaalvenariasestrutural,devedaçãoeracionalizadaParte1:Requisitos.

• EstáemConsultaNacional,atéodia08deoutubro,o2ºProjetodeRevisãoABNTNBR15270-2,Componentescerâmicos–BlocosetijolosparaalvenariaestruturaledevedaçãoeparaalvenariaracionalizadaParte2:Mé-todos de ensaio.

ABNT/CEE-230 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE FOOD TRUCKSEstáemConsultaNacional, atéodia12denovembro,aABNTNBR16700–Food Truck – Adaptação, instalação, operação e manutenção – Classificação e requisitos.

ABNT/CEE-268 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM COMUNIDADESForam publicadas em agosto: a ABNT NBR ISO37101:2017 – Desenvolvimento sustentável de comu-nidades – Sistema de gestão para desenvolvimento sustentável – Requisitos com orientações para uso e a ABNTNBRISO37100:2017–Cidades e comunidades sustentáveis – Vocabulário.

Curtas da Normalização

ABNT/CEE-298 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE TERRAS RARASFoi instalada, em setembro, a Comissão de Estudo EspecialdeTerrasRaras(ABNT/CEE-298).Escopo:NormalizaçãonocampodeTerrasRaras,compreendendo mineração, concentração, extra-ção,separaçãoeconversãoparacompostosema-teriaisúteisdeTerrasRaras(incluindoóxidos,sais,metais, precursores para uso em produtos de alta tecnologia da cadeia produtiva de terras raras, es-pecialmenteímãspermanentes,fósforos,pósparapolimento, catalisadores e ligas contendo esses elementos), desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento de fontes secundárias de terrasraras(resíduos, rejeitos industriais, reciclagemdeprodutos contendo terras raras) e outros processos demaneiraambientalmenteseguraesustentável,no que concerne a terminologia, requisitos, proce-dimentos e métodos de ensaio. Esta Comissão é espelhodoISO/TC-298–Rare Earths.

ABNT/CEE-233 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE CARROS ALEGÓRICOSFoi instalada, em setembro, a Comissão deEstudoEspecialdeCarrosAlegóricos(ABNT/EE-233).Escopo:Normalizaçãonocampodecarrosalegóricos,compreendendoprojeto,adap-tação,montagem,instalação,manutençãoeoperação,noqueconcerneaterminolo-gia,requisitos,procedimentos,boaspráti-cas,segurançaemétodosdeensaio.Nota:Aqualificaçãoeacertificaçãodepes-soasserãotratadaspeloABNT/CB-099.

ABNT/CEE-077 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVAFoi reativada, em setembro, a Comissão de Estudo Especial deAproveitamentodeÁguadeChuva (ABNT/CEE-077).Escopo: Normalização no campo de aproveitamento deáguadechuvaemáreasurbanasparafinsnãopotáveis,noque concerne a terminologia e requisitos.

ABNT/CEE-085 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE TELEVISÃO DIGITALEstão disponíveis em Consulta Nacional, até o dia 11 deoutubro,osseguintesprojetosdeemendadaABNT/CEE-085–TelevisãoDigital:• ProjetodeEmendaABNTNBR15603-2,Televisãodi-

gitalterrestre–Multiplexaçãoeserviçosdeinformação(SI)Parte2:Estruturadedadosedefiniçõesdainforma-çãobásicadeSI;

• ProjetodeEmendaABNTNBR15608-3,Televisãodigi-talterrestre–GuiadeoperaçãoParte3:Multiplexaçãoeserviçodeinformação(SI)–GuiaparaimplementaçãodaABNTNBR15603:2007;

• ProjetodeEmendaABNTNBR15604,Televisãodigitalterrestre–Receptores.

ABNT/CB-179 - COMITÊ BRASILEIRO DE CERÂMICA VERMELHA• Foipublicada,emagosto,aABNTNBR15812-3:2017

– Alvenaria estrutural – Blocos cerâmicos Parte 3: Méto-dos de ensaio.

Curtas_159_04.indd43 27/09/201721:10:47

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44 • boletim ABNT | Set/Out 2017 www.abnt.org.br

Demandas de normalização

AGerênciadePlanejamentoeProjetos(GPP),daDiretoriaTécnicadaABNT,responsávelpelagestãodasdemandasdenormalização,recebeudasociedadebrasileira,emmaioe junho de 2017, diversas demandas por novas normas e

atualizaçõesdenormasexistentes,etambém,ospedidosdecriaçãodaABNT/CEE-267 – Gerenciamento de Facili-dades, da ABNT/CEE-298 – Terras Raras edereativaçãoda ABNT/CEE-077 – Aproveitamento de Água da Chuva.

DESTAQUESTEMA ESTRUTURA

MangueiraseTubosFlexíveiseRígidosparainstalaçãodegasescombustíveisAlteração

CE-009:301.004

Sustentabilidade no Turismo CE-054:004.001

CaracterizaçãodePoliolefinasparaRotomoldagem

Criação

CE-051:000.002

CombustívelDerivadodeResíduos CE-177:003.001

Gerenciamento de Facilidades ABNT/CEE-267

ComissãodeEstudoEspecialdeTuboseMangueirasparasistemasdearmazena-mentodelíquidosinflamáveisecombustíveis

ABNT/CEE-236

TerrasRaras ABNT/CEE-298

TurismoAcessível CE-054:000.014

CestasAéreas

Reativação

CE-003:519.006

AproveitamentodeÁguadaChuva ABNT/CEE-077

Colchão CE-015:002.004

NOVO ITEM DE TRABALHO (NIT)Foramdivulgadasàsociedade,pelosistemaNIT,propostaspara iníciodeestudode24 Novos Itens de Trabalho e 77

pessoasmanifestaraminteresseemparticiparemComissõesdeEstudoparaelaboraçãodaspropostas,conformeaseguir:

Máquinasrodoviárias–Segurançaelétricademáquinasqueutilizamcomandoselétricosecomponentesesistemasafins–Parte1:Requisitosgerais

AdoçãodaISO14990-1:2016

ManufaturaAditiva–Princípiosgerais–Terminologia AdoçãodaISO/ASTM52900:2015

Tratores, máquinas agrícolas e florestais e equipamentosmotorizadosparamanutençãodegramaejardim–Símbolospara controles do operador e outros mostradores – Parte 4: Símbolosparamáquinasflorestais

AdoçãodaISO3767-4:2016

Tratores, máquinas agrícolas e florestais e equipamentosmotorizadosparamanutençãodegramaejardim–Símbolospara controles do operador e outros mostradores – Parte 5: Símbolosparamáquinasflorestaisportáteismanuais.

AdoçãodaISO3767-5:2016

Máquinasflorestais–Motosserrasportáteis–Determinaçãoda resistência da empunhadura

AdoçãoISO7915:1991

Tratores,máquinasagrícolaseflorestaiseequipamentosmotoriza-dosparamanutençãodegramaejardim–Símbolosparacontrolesdooperadoreoutrosmostradores–Parte1:Símboloscomuns

TEXTO-BASE203:003.001-011/1(ISO3767-1:2016)

Gestão de documentos – Avaliação das implementaçõesECM/EDRM–Confiabilidade

TEXTO-BASE014:000.004-005(ISO18829:2017)

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www.abnt.org.br Set/Out 2017 | boletim ABNT • 45

Demandas de normalização

Poliésterreforçadocomfibrasdevidro–ChapasplanasouonduladasParte2:MétodosdeEnsaio

TEXTO-BASE 234:000.000-001/2 (Cancela e substitui aABNTNBR14115:1998)

Poliésterreforçadocomfibrasdevidro–ChapasplanasouonduladasParte1:Requisitosdefabricação

TEXTO-BASE 234:000.000-001/1(Cancela e substitui aABNTNBR14115:1998)

TecnologiadaInformação–TécnicasdeSegurança–Dire-trizesparaauditoriadesistemasdegestãodesegurançadainformação

PROJETODEREVISÃOABNTNBRISO/IEC27007

Tratoresemáquinasagrícolaseflorestaisautopropelidas–Am-bientedocompartimentodooperador–Parte1:Vocabulário

TEXTO-BASE203:004.001-023/1(ISO14269-1:1997)

Tratoresemáquinasagrícolaseflorestaisautopropelidas–Ambientedocompartimentodooperador–Parte2:Métodode ensaio e desempenho de sistemas de aquecimento, ven-tilaçãoecondicionamentodear

TEXTO-BASE203:004.001-023/2(ISO14269-2:1997)

TecnologiadaInformação–GovernançadaTIparaaOrga-nização

PROJETODEREVISÃOABNTNBRISO/IEC38500

Alumínioesuasligas–Tratamentodesuperfície–Anodiza-ção–Determinaçãodaresistênciaàcorrosãoporexposiçãoà névoa salina acética

TEXTO-BASE035:000.005-029

Ligasdealumíniotrabalháveis–Tratamentotérmico PROJETODEREVISÃOABNTNBR12315

Fresasdetoposólidaseesféricascomhastescilíndricasfei-tasdecarbonetoemateriaiscerâmicos

TEXTO-BASE060:000.002-113(ISO15917:2012)

Amostragemativadevaporesdazonavadosaparafinsdegerenciamentodeáreacontaminadas

TEXTO-BASE068:000.000-009

Tamponamentodepoçosparafinsdeinvestigaçãoereme-diaçãodeáreascontaminadas

TEXTO-BASE068:000.000-010

Ferramentasdemontagemparaparafusoseporcas–Tor-químetromanual–Parte1:Requisitosemétodosparaen-saiosdeconformidadedeprojetoeensaiodeconformidadede qualidade: requisitos mínimos para declaração de con-formidade

PROJETODEREVISÃOABNTNBRISO6789

Tecnologiadainformação–GestãodeserviçosParte1:Re-quisitosdosistemadegestãodeserviços

PROJETODEREVISÃOABNTNBRISO/IEC20000-1

Ferramentasparamontagemdeparafusoseporcas–Tor-químetrosmanuais ─Parte2:Requisitosparacalibraçãoedeterminaçãodaincertezademedição

PROJETODEREVISÃOABNTNBRISO6789

Tratores e máquinas agrícolas e florestais autopropelidas–Ambientedocompartimentodooperador–Parte3:Deter-minaçãodoefeitodoaquecimentosolar

203:004.001-023/3(ISO14269-3)

Tratoresemáquinasagrícolaseflorestaisautopropelidas–Ambientedocompartimentodooperador–Parte4:Métodode ensaio do elemento do filtro de ar

203:004.001-023/4(ISO14269-4)

Tratoresemáquinasagrícolaseflorestaisautopropelidas–Ambientedocompartimentodooperador–Parte5:Métododeensaiodosistemadepressurização

203:004.001-023/5(ISO14269-5)

Curtas_159_04.indd45 27/09/201721:10:47

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46 • boletim ABNT | Set/Out 2017 www.abnt.org.br

Nome Categoria/Associado

ALESSANDROFERRARI INDIVIDUAL

FINNETS/ATECNOLOGIA COLETIVOCONTR.-C

INSTITUTODEDEFESADOSBRASILEIROS–IDEBRAS COLETIVOCONTR.-C

KTELIINDÚSTRIAECOMÉRCIOLTDA.–ME COLETIVOCONTR.-C

INSTITUTOBRASILEIRODOPVC COLETIVOCONTR.-D

ALLSAFETYERGONOMICSCOMÉRCIODEROUPAS,ACESSÓRIOSEMOBILI-ÁRIOSDESEGURANÇALTDA.–EPP

COL.CONTR.M.EMP.

CONFIDENCESERVIÇOSPUBLICITÁRIOSLTDA.–ME COL.CONTR.M.EMP.

FACTTECNOLOGIALTDA. COL.CONTR.M.EMP.

FIRENGENGENHARIADEINCÊNDIOLTDA.–ME COL.CONTR.M.EMP.

MÁRCIORICARDOMORELLIDEMEIRAEIRELI–ME COL.CONTR.M.EMP.

SYNTECTECNOLOGIAESERVIÇOSAMBIENTAISLTDA.–ME COL.CONTR.M.EMP.

THERMOTITEDOBRASILLTDA. COL.CONTR.M.EMP.

ANDRÉIACRISTINADESOUZASANTOS INDIVIDUAL

DENISEMONTEIRODEFARIA INDIVIDUAL

ERMERSONCAMARÃOLIMA INDIVIDUAL

EUGÊNIORODRIGOZIMMERNEVES INDIVIDUAL

FERNANDOJORGEMARTINSFREITASCOSTA INDIVIDUAL

JOSÉCARLOSDEALCHIMIMJÚNIOR INDIVIDUAL

LEONARDOMENEZESDASILVA INDIVIDUAL

LUISAPARECIDOMIGUEL INDIVIDUAL

MARCOSPAULOSOUZAALMEIDA INDIVIDUAL

MÔNICAFLORICEALBUQUERQUEALENCAR INDIVIDUAL

PALOMAMARONIMARTINS INDIVIDUAL

PRISCILAMALCHERBRANDÃO INDIVIDUAL

YELTSINJUSTINOSEALARAÚJOLIMA INDIVIDUAL

LUCASMARTINSDEOLIVEIRA INDIVIDUALESTUDANTE

Novos Sócios ....................................................................

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