boletim 82

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Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal Edição 82 – Ano 1, n°46 – 11 de novembro de 2012 Nesta edição A Contribuição de José Herculano Pires Mensagem da Semana O Centro Espírita – Função e Significado O Centro Espírita Joseph Gleber e você: - Reuniões públicas - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - Educação Espírita Infantojuvenil e Família Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas Acesse: FEB UEMMG ESTUDANDO KARDEC ESPIRITISMO BH REDE AMIGO ESPÍRITA KARDEC ONLINE RÁDIO CHICO XAVIER COEZMUC INSTITUTO ANDRÉ LUIZ ESPIRITUALIDADE E SOCIEDADE PORTAL SER Dúvidas ou comentários? Envie um e-mail para: [email protected] A Contribuição de José Herculano Pires (1914 - 1979) Ainda poucos no movimento espírita conseguem aquilatar a contribuição única que Herculano dera ao desenvolvimento do espiritismo. A primeira dessas contribuições está na própria compreensão da ideia espírita. Tratando-se de uma revolução conceitual, uma quebra de paradigma, um passo inédito na história do conhecimento – a sua dimensão e o impacto renovador de suas propostas ainda não foram entendidos pelos seus adeptos mesmos, que o tocam apenas superficialmente, carregados dos vícios religiosos do passado, incapazes de singrarem nos mares abertos, descortinados por Kardec. A maioria dos espíritas no Brasil aceita o espiritismo como mais uma religião apenas, embora mantenham o discurso do tríplice aspecto. Herculano soube sondar as profundidades da obra de Kardec, entendendo-a como uma revolução cultural, como uma proposta pedagógica, como ciência nova, como filosofia inédita, sem negar seu aspecto religioso. Muitos espíritas o consideravam fanático por Kardec, mas Herculano não tinha nenhum laivo de fanatismo, era, aliás, uma pessoa avessa às idolatrias. O caso é que ele entendeu como ninguém o papel de Kardec no espiritismo. Ainda hoje, a maioria dos espíritas tem a ideia equivocada de que Kardec teria apenas organizado (por isso a ênfase na palavra codificador) uma revelação pronta, dada pelos Espíritos. Entretanto, apesar de ter havido sim uma revelação, a estruturação da filosofia espírita e a criação de uma metodologia de abordagem científica foram do homem Kardec. Herculano colocou em relevo esta contribuição de mestre. Fez isso, porém, não de maneira histórica, inserindo-o no seu contexto, mas na contemporaneidade, com que travou permanente diálogo. Como jornalista-filósofo, Herculano esteve sempre ligado à realidade, ao turbilhão de ideias do seu tempo e procurou mostrar a conexão do pensamento espírita com o processo evolutivo das ideias, das pesquisas e da história humana. Temos assim não um mero divulgador de ideias espíritas do século XIX, mas um pensador que pensou espiritamente o século XX. Essa é a função de todo conhecimento vivo. O espiritismo não pode se tornar letra morta, bíblica, que adotamos de forma postiça, como um credo fechado. É uma nova maneira de ver, pensar e sentir o mundo e assim pode iluminar o progresso do pensamento humano, interagindo com as ciências, as filosofias, as correntes pedagógicas. Isso, porém, não é ecletismo. Certa vez, muitos anos atrás, ainda no início da minha jornada intelectual, travei conhecimento em Portugal com uma pessoa formada em Filosofia e ela me dizia indignada que Herculano era eclético. Como se sabe tal adjetivo é altamente pejorativo no meio acadêmico, porque significa colocar diferentes elementos, díspares, numa proposta de pensamento, o que revelaria superficialidade e falta de conhecimento aprofundado das nuanças das diversas correntes. Uma salada mista, em suma. Essa crítica na época me irritou sobremaneira, mas foi excelente desafio, porque mergulhei com mais afinco do pensamento de Herculano, para desmentir a acusação. Nunca mais encontrei essa pessoa, mas depois de mais de 20 anos de estudo das obras de Herculano e tendo percorrido os bancos acadêmicos da graduação ao pós-doutorado, posso afirmar com toda certeza que não há o mínimo ecletismo em Herculano. O filósofo de Avaré nunca perde a identidade do pensamento espírita, mas compreende que faz parte dessa identidade o enxergar os elos com outras formas de pensamento e entender a história das ideias humanas como uma construção coletiva de conhecimento e descoberta da verdade. Assim, dialogar e integrar evita o dogmatismo e a estagnação, mas o eixo da racionalidade metodológica, proposta por Kardec, é o que dá sentido e nos faz ver as possíveis conexões. Podemos, portanto dizer que o pensamento de Herculano Pires é amplo e aberto e por isso mesmo fiel aos princípios lançados por Kardec. Dora Incontri - Extraído do sítio pedagogiaespirita.org.br

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Page 1: Boletim 82

Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal

Edição 82 – Ano 1, n°46 – 11 de novembro de 2012

Nesta edição• A Contribuição de José

Herculano Pires

• Mensagem da Semana

• O Centro Espírita – Função e Significado

• O Centro Espírita Joseph Gleber e você: - Reuniões públicas

- Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

- Educação Espírita Infantojuvenil e Família

• Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas

Acesse:

FEB

UEMMG

ESTUDANDO KARDEC

ESPIRITISMO BH

REDE AMIGO ESPÍRITA

KARDEC ONLINE

RÁDIO CHICO XAVIER

COEZMUC

INSTITUTO ANDRÉ LUIZ

ESPIRITUALIDADE E SOCIEDADE

PORTAL SER

Dúvidas ou comentários?

Envie um e-mail para:

[email protected]

A Contribuição de José Herculano Pires (1914 - 1979) Ainda poucos no movimento espírita conseguem aquilatar a contribuição única que Herculano dera ao desenvolvimento do espiritismo. A primeira dessas contribuições está na própria compreensão da ideia espírita. Tratando-se de uma revolução conceitual, uma quebra de paradigma, um passo inédito na história do conhecimento – a sua dimensão e o impacto renovador de suas propostas ainda não foram entendidos pelos seus adeptos mesmos, que o tocam apenas superficialmente, carregados dos vícios religiosos do passado,

incapazes de singrarem nos mares abertos, descortinados por Kardec.A maioria dos espíritas no Brasil aceita o espiritismo como mais uma religião apenas,

embora mantenham o discurso do tríplice aspecto. Herculano soube sondar as profundidades da obra de Kardec, entendendo-a como uma revolução cultural, como uma proposta pedagógica, como ciência nova, como filosofia inédita, sem negar seu aspecto religioso.

Muitos espíritas o consideravam fanático por Kardec, mas Herculano não tinha nenhum laivo de fanatismo, era, aliás, uma pessoa avessa às idolatrias. O caso é que ele entendeu como ninguém o papel de Kardec no espiritismo. Ainda hoje, a maioria dos espíritas tem a ideia equivocada de que Kardec teria apenas organizado (por isso a ênfase na palavra codificador) uma revelação pronta, dada pelos Espíritos. Entretanto, apesar de ter havido sim uma revelação, a estruturação da filosofia espírita e a criação de uma metodologia de abordagem científica foram do homem Kardec. Herculano colocou em relevo esta contribuição de mestre.

Fez isso, porém, não de maneira histórica, inserindo-o no seu contexto, mas na contemporaneidade, com que travou permanente diálogo. Como jornalista-filósofo, Herculano esteve sempre ligado à realidade, ao turbilhão de ideias do seu tempo e procurou mostrar a conexão do pensamento espírita com o processo evolutivo das ideias, das pesquisas e da história humana. Temos assim não um mero divulgador de ideias espíritas do século XIX, mas um pensador que pensou espiritamente o século XX.

Essa é a função de todo conhecimento vivo. O espiritismo não pode se tornar letra morta, bíblica, que adotamos de forma postiça, como um credo fechado. É uma nova maneira de ver, pensar e sentir o mundo e assim pode iluminar o progresso do pensamento humano, interagindo com as ciências, as filosofias, as correntes pedagógicas.

Isso, porém, não é ecletismo. Certa vez, muitos anos atrás, ainda no início da minha jornada intelectual, travei conhecimento em Portugal com uma pessoa formada em Filosofia e ela me dizia indignada que Herculano era eclético. Como se sabe tal adjetivo é altamente pejorativo no meio acadêmico, porque significa colocar diferentes elementos, díspares, numa proposta de pensamento, o que revelaria superficialidade e falta de conhecimento aprofundado das nuanças das diversas correntes. Uma salada mista, em suma. Essa crítica na época me irritou sobremaneira, mas foi excelente desafio, porque mergulhei com mais afinco do pensamento de Herculano, para desmentir a acusação. Nunca mais encontrei essa pessoa, mas depois de mais de 20 anos de estudo das obras de Herculano e tendo percorrido os bancos acadêmicos da graduação ao pós-doutorado, posso afirmar com toda certeza que não há o mínimo ecletismo em Herculano.

O filósofo de Avaré nunca perde a identidade do pensamento espírita, mas compreende que faz parte dessa identidade o enxergar os elos com outras formas de pensamento e entender a história das ideias humanas como uma construção coletiva de conhecimento e descoberta da verdade. Assim, dialogar e integrar evita o dogmatismo e a estagnação, mas o eixo da racionalidade metodológica, proposta por Kardec, é o que dá sentido e nos faz ver as possíveis conexões.

Podemos, portanto dizer que o pensamento de Herculano Pires é amplo e aberto e por isso mesmo fiel aos princípios lançados por Kardec.

Dora Incontri - Extraído do sítio pedagogiaespirita.org.br

Page 2: Boletim 82

Programas Espíritas na TV e Internet:

Despertar Espírita Lar Fabiano de Cristo CNT-rede nacional - Domingo 8h-8h30www.despertarespirita.com

Alvorada Espírita 24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV Mundo Maior Emissora da Fundação Espírita André Luiz www.tvmundomaior.com.br

Transição A visão espírita para um novo tempo - Rede TV Domingo - 16h15 www.programatransicaotv.br

TV CEI www.tvcei.com

Herculano Pires "o metro que

melhor mediu Kardec" e "a

maior inteligência

espírita contemporânea".

Emmanuel

Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal

Mensagem da Semana..

EVITA CONTENDER“Ao servo do Senhor não convém contender.” Paulo. (II Timóteo,

2:24)

Foge aos que buscam demanda no serviço do Senhor.Não estão eles à procura de claridade divina para o coração.

Apenas disputam louvor e destaque no terreno das considerações passageiras. Analisando as letras sagradas, não atraem recursos necessários à própria iluminação e, sim, os meios de se evidenciarem no personalismo inferior.

Combatem os semelhantes que lhes não adotam a cartilha particular, atiram-se contra os serviços que lhes não guardam o controle direto, não colaboram senão do vértice para a base, não enxergam vantagens senão nas tarefas de que eles mesmos se incumbem. Estimam as longas discussões a propósito da colocação de uma vírgula e perdem dias imensos para descobrir as contradições aparentes dos escritores consagrados ao ideal de Jesus. Jamais dispõem de tempo para os serviços da humildade cristã, interessados que se acham na evidência pessoal.

Encontram sempre grande estranheza na conjugação dos verbos ajudar, perdoar e servir. Fixam-se, invariavelmente, na zona imperfeita da humanidade e trazem azorragues nas mãos pelo mau gosto de vergastar. Contendem acerca de todas as particularidades da edificação evangélica e, quando surgem perspectivas de acordo construtivo, criam novos motivos de perturbação.

Os que se incorporam ao Evangelho Salvador, por espírito de contenda, são dos maiores e dos mais sutis adversários do Reino de Deus.

É indispensável a vigilância do aprendiz, a fim de que se não perca no desvario das palavras contundentes e inúteis.

Não estamos convocados a querelar e, sim, a servir e a aprender com o Mestre; nem fomos chamados à entronização do “eu”, mas, sim, a cumprir os desígnios superiores na construção do Reino Divino em nós.

Livro Pão Nosso – Emmanuel por Chico Xavier - Lição 98

O Centro Espírita – Função e SignificadoO Centro Espírita não é templo nem laboratório – é, para usarmos a expressão espírita de

Victor Hugo: point d’opotique do movimento doutrinário, ou seja, o seu ponto visual de convergência. Podemos figurá-lo como um espelho côncavo em que todas as atividades doutrinárias se refletem, se unem, projetando-se conjugadas no plano social geral, espírita e não espírita. Por isso mesmo a sua importância, como síntese natural da dialética espírita, é fundamental para o desenvolvimento seguro da Doutrina e suas práticas. Kardec avaliou a sua importância significativa no plano da divulgação e da orientação dos Grupos, explicando ser preferível a existência de vários Centros pequenos e modestos numa cidade ou num bairro, à existência de um único Centro grande e suntuoso. Um Centro Espírita pequeno e modesto – como na maioria o são – atrai as pessoas realmente interessadas no conhecimento doutrinário, cria um ambiente de fraternidade ativa em que as discriminações sociais e culturais desaparecem no entrelaçamento de todos os seus componentes, considerados como colaboradores necessários de uma obra única e concreta. (...)

Organizado o Centro, com uma denominação simples e afetiva, com o nome de um Espírito amigo ou de uma figura espírita abnegada, de pessoa já desencarnada, preparados, aprovados em assembleia geral e registrados os estatutos, sua função e significação estão definidas como estudo e prática da Doutrina, divulgação e orientação dos interessados, serviço assistencial aos espíritos sofredores e às pessoas perturbadas, sempre segundo a Codificação de Allan Kardec. Sem Kardec não há Espiritismo, há apenas mediunismo desorientado, formas do sincretismo religioso afro-brasileiro, confusões determinadas por teorias pessoais de pretensos mestres.

Dirigentes, auxiliares e frequentadores de um Centro Espírita bem organizado sabem que a obra de Kardec é um monumento científico, filosófico e religioso de estrutura dinâmica, não estática, mas cujo desenvolvimento exige estudos e pesquisas do maior rigor metodológico, realizadas com humanidade, bom-senso, respeito à Doutrina e condições culturais superiores.

(...) O Centro que se esquece disso cai fatalmente em situações negativas, adotando práticas antiespíritas e enveredando pelo caminho da traição a Kardec e ao Espírito da Verdade.

O que o Espiritismo busca é a verdade cristã, cumprindo na Terra a promessa de Jesus, que através de Kardec e seu guia Espiritual, o Espírito Superior que deu a Kardec , quando este lhe perguntou quem era, esta resposta simples: “ Para você, eu sou A Verdade “. O Centro Espírita significa, assim, uma fortaleza espiritual da grande batalha para o restabelecimento da verdade cristã na Terra. Mas tudo isso deve ser encarado de maneira racional e não mística, no Centro Espírita. Ninguém está ali investido de prerrogativas divinas, mas apenas de obrigações humanas.

Excertos extraídos do livro o Centro Espírita - José Herculano Pires

Page 3: Boletim 82

Viagem à Luz

Recolhe, humildemente, a mão

mendiga,

sem óbolo, sequer, da caridade.

O que semeaste pela eternidade,

para teres, agora, a mão amiga?

Despe, teu ser, dessa Amargura antiga

e veste-o de Ternura e de Bondade.

As auras puras da Fraternidade

tornam feliz toda a alma que as abriga.

Toda colheita teve semeadura:

amargo, é sempre fruto de Amargura,

o terno é, da Ternura, resultado...

Nessa Viagem à Luz, que ora empreendo,

embora não me entenda, asas estendo

e voo para a Luz, iluminado...

Paulo Nunes Batista

Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal

O Centro Espírita Joseph Gleber e Você Reuniões públicas

Domingo – 8h – Palestra com tema evangélicoQuarta-feira – 20h – Estudo interativo de “O Livro dos Espíritos”Sexta-feira – 20h – Palestra com tema evangélico

.

Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDEO Centro Espírita, célula básica do Movimento Espírita, tem por finalidades

ESCLARECER e CONSOLAR as criaturas, à luz do Espiritismo, Consolador prometido por Jesus. Mas, para que a Casa Espírita cumpra esses elevados objetivos, é

necessário que se torne um centro de estudo sério e metódico da Doutrina Espírita, envolvendo a todos os seus trabalhadores e demais frequentadores, sempre unidos

pelos elos do amor e da fraternidade. O ESDE - ocorre todos os sábados das 18h às 19h30. Participe!

.

Educação Espírita Infanto Juvenil e Família Domingo – 8h – Evangelização infanto juvenil

Sábado – 16h – Evangelização infantil e reunião de pais Sábado – 18h – Mocidade

.

.

Doe um livro espírita. Seja colaborador. Prestigie os métodos da lavoura e as técnicas da indústria, o comércio e as obras

coletivas, tanto quanto os outros campos de ação e produção. Mas estimule o livro espírita que ilumina o trabalho. André Luiz

Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS O progresso real da Humanidade tem seu princípio na aplicação de uma das leis naturais. Que lei é essa? É a lei de justiça, de amor e de caridade, lei que se funda na certeza do futuro. Dessa lei derivam todas as outras, porque ela encerra todas as condições da felicidade do homem. Só ela pode curar as chagas da sociedade. Comparando as idades e os povos, pode-se avaliar quanto a sua condição melhora à medida que essa lei vai sendo mais bem compreendida e praticada. Ora, se, aplicando-a parcial e incompletamente, aufere o homem tanto bem, que não conseguirá quando fizer dela a base de todas as

suas instituições sociais! Será isso possível? Certo, porquanto, desde que ele já deu dez passos, possível lhe é dar vinte e assim por diante. (O Livro dos Espíritos, Conclusão, item IV.)

A força do Espiritismo lhe advém da prática das manifestações materiais?

Não. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso. Na antiguidade, era objeto de estudos misteriosos, que cuidadosamente se ocultavam do vulgo. Hoje, para ninguém tem segredos. Fala uma linguagem clara, sem ambiguidades. Nada há nele de místico, nada de alegorias suscetíveis de falsas interpretações. Quer ser por todos compreendido, porque chegados são os tempos de fazer-se que os homens conheçam a verdade. O Espiritismo não é obra de um homem. Ninguém pode inculcar-se como seu criador, pois tão antigo é ele quanto a criação. Encontramo-lo por toda parte, em todas as religiões, principalmente na religião católica e aí com mais autoridade do que em todas as outras, porquanto nela se nos depara o princípio de tudo que há nele: os Espíritos em todos os graus de elevação, suas relações ocultas e ostensivas com os homens, os anjos guardiães, a reencarnação, a emancipação da alma durante a vida, a dupla vista, todos os gêneros de manifestações, as aparições e até as aparições tangíveis. (Obra citada, Conclusão, item VI.)

(www.oconsolador.com.br)

Informativo Eletrônico do Centro Espírita Joseph Gleber - Editado pela Equipe de Comunicação do Departamento de Comunicação Social Espírita – DCSE. Caso não queira receber a publicação, enviar e-mail com a palavra “exclusão” no campo “assunto” para [email protected]