boletim 81
TRANSCRIPT
Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal
Edição 81 – Ano 1, n°45 – 04 de novembro de 2012
Nesta edição• Compromisso Cristão
com o Evangelho no Lar
• Mensagem da Semana
• Visão Espírita da Morte
• O Centro Espírita Joseph Gleber e você: - Reuniões públicas
- Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
- Educação Espírita Infantojuvenil e Família
• Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas
Acesse:
FEB
UEMMG
ESTUDANDO KARDEC
ESPIRITISMO BH
REDE AMIGO ESPÍRITA
KARDEC ONLINE
RÁDIO CHICO XAVIER
COEZMUC
INSTITUTO ANDRÉ LUIZ
ESPIRITUALIDADE E SOCIEDADE
PORTAL SER
Dúvidas ou comentários?
Envie um e-mail para:
Compromisso Cristão com o Evangelho no LarAnalisando o sugestivo título, percebemos a presença de três principais componentes conceituais: o lar, o Evangelho e o compromisso cristão.Inicialmente, diferenciemos lar de casa. A casa é a construção de pedra, abrigo e pouso; o lar é a construção do sentimento, elaborada a partir da convivência entre as pessoas. Assim,
casa rica, asseada e adornada nem sempre representa lar harmonioso.A ausência do entendimento, do respeito e do amor, na verdade, sinalizam um lar em
ruínas.Não por acaso, os Espíritos reveladores afirmaram para Allan Kardec serem os laços
de família uma necessidade natural do homem, pois que se identificam com a própria necessidade de progredir.
(...)No lar iremos encontrar a reunião de almas que serão mais ou menos afins, mas que, sem dúvida, estão reunidas por uma necessidade comum, isto é, a necessidade de progresso através da convivência fraternal.
Analisemos o segundo componente - o Evangelho - a partir das considerações de "O Evangelho segundo o Espiritismo", registradas por Kardec em sua Introdução:
"Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. (...) Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. (...) Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura." (Grifos de Kardec.)
(...)Perante o entendimento destes conceitos, já podemos discutir o significado do compromisso cristão com o Evangelho no lar, que se desdobra em dois aspectos. O primeiro diz respeito ao compromisso com o seu estudo, perante o qual a família estabelece a responsabilidade conjunta de, pelo menos uma vez por semana, reunir-se em torno das lições de Jesus para meditá-las e estudá-las. Esse compromisso inicial deve passar a compor a rotina de prioridade do lar.
No entanto, não basta. O compromisso precisa ir além, e é quando se manifesta seu segundo aspecto - o da vivência. É fundamental que o grupo familiar comprometa-se também com o exercício e a prática dos ensinamentos assimilados nas reuniões, para que estas não se tornem inócuas, vazias.
O compromisso com a vivência deve surgir, primeiro, em um nível individual, quando estabelecemos conosco mesmo uma "estratégia" ou plano de renovação mental que nos levará a uma "visão de mundo" coerente com os postulados evangélicos. Em seguida, passamos a compartilhar através das ações o compromisso coletivo, quando mútua e conscientemente o clã coopera e trabalha para o aperfeiçoamento geral.
Neste ponto, os dois aspectos do compromisso cristão passam a interagir, pois quanto mais seriamente encaramos o compromisso com o estudo em família, mais reunimos elementos para uma vivência plena. Esta, por sua vez, nos fará valorizar de maneira crescente a hora do Evangelho no Lar, por aí identificarmos uma fonte inesgotável de alimento para nossa gradual transformação individual e coletiva.
A partir daí, perceberemos os efeitos positivos de nosso duplo compromisso: maior esforço para o entendimento entre familiares; maior tolerância e indulgência para com suas imperfeições identificadas no dia-a-dia; mais generosidade no perdoar e mais prudência no julgar; e principalmente, o amor passará a ser o elemento aglutinador da convivência entre todos.
Além disso, pela renovação mental dos componentes do lar, passamos a renovar também o ambiente psíquico de nosso ninho domiciliar, impregnando-o de vibrações harmoniosas e suaves. Seremos, então, visitados com frequência e regularidade pelos embaixadores da luz do plano espiritual, trazendo-nos os benefícios de sua presença.
Fernando Clímaco – Reformador – janeiro/1998
Programas Espíritas na TV e Internet:
Despertar Espírita Lar Fabiano de Cristo CNT-rede nacional - Domingo 8h-8h30www.despertarespirita.com
Alvorada Espírita 24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br
TV Mundo Maior Emissora da Fundação Espírita André Luiz www.tvmundomaior.com.br
Transição A visão espírita para um novo tempo - Rede TV Domingo - 16h15 www.programatransicaotv.br
TV CEI www.tvcei.com
"Enganam-se os que pensam nos mortos
como mortos. Eles estão mais vivos do
que nós, dispõem de visão mais penetrante
que a nossa, são criaturas mais
definidas, podem ver-nos, visitar-nos e
comunicar-se conosco com mais facilidade e naturalidade, preciso
que não nos esqueçamos deste
ponto importante: os homens são espíritos e os espíritos nada mais
são do que homens libertos das injunções
da matéria.”
José Herculano Pires
Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal
Mensagem da Semana..
CONSERVA O MODELO“Conserva o modelo das sãs palavras.” — Paulo. (II Timóteo, 1:13)
Distribui os recursos que a Providência te encaminhou às mãos operosas, todavia, não te esqueças de que a palavra confortadora ao aflito representa serviço direto de teu coração na sementeira do bem. O pão do corpo é uma esmola pela qual sempre receberás a justa recompensa, mas o sorriso amigo é uma bênção para a eternidade. Envia mensageiros ao socorro fraternal, contudo, não deixes, pelo menos uma vez por outra, de visitar o irmão doente e ouvi-lo em pessoa.
A expedição de auxílio é uma gentileza que te angariará simpatia, no entanto, a intervenção direta no amparo ao necessitado conferir-te-á preparação espiritual à frente das próprias lutas.
Sobe à tribuna e ensina o caminho redentor aos semelhantes; todavia, interrompe as preleções, de vez em quando, a fim de assinalar o lamento de um companheiro na experiência humana, ainda mesmo quando se trata de um filho do desespero ou da ignorância, para que não percas o senso das proporções em tua marcha.
Cultiva as flores do jardim particular de tuas afeições mais queridas, porque, sem o canteiro de experimentação, é muito difícil atender à lavoura nobre e intensiva, mas não fujas sistematicamente à floresta humana, com receio dos vermes e monstros que a povoam, porquanto é imprescindível te prepares a avançar, mais tarde, dentro dela.
Nos círculos da vida, não olvides a necessidade do ensinamento gravado em ti mesmo.Assim como não podes tomar alimento individual, através de um substituto, e nem podes
aprender a lição, guardando-lhe os caracteres na memória alheia, não conseguirás comparecer, ante as Forças Supremas da Sabedoria e do Amor, com realizações e vitórias que não tenham sido vividas e conquistadas por ti mesmo.
“Conserva”, pois, contigo, “o modelo das sãs palavras”.Livro Pão Nosso – Emmanuel por Chico Xavier - Lição 97
Visão Espíria da MorteNeste mês, em que os homens instituíram uma data para reverenciar os mortos, vale
a pena rememorar o que ensina a Doutrina Espírita a respeito do que representa a morte.
O fenômeno da morte é visto sob múltiplas formas, dependendo da crença, da descrença ou da certeza que cada criatura humana constrói para si mesma.
Vale dizer que o materialista, o espiritualista e o espiritista têm concepções muito diferentes sobre a vida e sobre a morte.
Para o materialista puro, para quem a vida está inteiramente voltada aos bens e gozos materiais, o corpo físico, enquanto vivo, representa tudo. Morto o corpo, tudo se dissolve no nada.
Os espiritualistas em geral admitem a existência de algo além da expressão física – a alma – que sobrevive após a morte.
A destinação da alma, para as correntes espiritualistas, varia muito, de conformidade com suas doutrinas.
(...)Para a Doutrina Espírita, o que se denomina morte – o problema maior que tem ocupado o pensamento humano em todos os tempos – faz parte das leis naturais ou divinas, assim como o nascimento.
Nascimento, morte, renascimento são transformações naturais da própria Vida do Espírito imortal, sujeito à evolução natural.
Morte é transformação, não fim.Por isso, para desmitificar a palavra morte, com sua conotação de fim,
desaparecimento total, termo, destruição, conotações milenárias que causam tantos sofrimentos, o Espiritismo prefere substituí-la por desencarnação, que é justamente a separação do Espírito de seu suporte físico de carne.
Mas como a vida do Ser continua, morrer é renascer, é a volta do Espírito à sua pátria verdadeira.
Morrer, pois, é prosseguir vivendo em outra dimensão vibratória, com os sentimentos adquiridos, com a visão espiritual ampliada, com os amores, as alegrias e saudades do ser, mas também com as imperfeições que não conseguiu superar.
Morte não é o sono eterno, mas, sim, a libertação do Espírito, enquanto não retoma à carne, em nova e laboriosa existência.
Para a Nova Luz, a morte, longe de ser a porta para o nada, é a continuação da vida eterna. Em lugar dos fantasmas teológicos, dos dogmas e dos suplícios infernais, ela acena com a esperança, que todos podemos cultivar sem medos.
Editorial do Reformador de novembro/1999
À MorteÓ Morte, eu te
adorei, como se foras
O Fim da sinuosa e negra estrada,
Onde habitasse a eterna paz do Nada
Às agonias desconsoladoras.
Eras tu a visão idolatrada
Que sorria na dor das minhas horas,
Visão de tristes faces cismadoras,
Nos crepes do Silêncio
amortalhada.
Busquei-te, eu que trazia a alma já
morta,
Escorraçada no padecimento,
Batendo alucinado à tua porta;
E escancaraste a porta escura e fria,
Por onde penetrei no Sofrimento,
Numa senda mais triste e mais sombria
Antero de Quental
Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal
O Centro Espírita Joseph Gleber e Você Reuniões públicas
Domingo – 8h – Palestra com tema evangélicoQuarta-feira – 20h – Estudo interativo de “O Livro dos Espíritos”Sexta-feira – 20h – Palestra com tema evangélico
.
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDE “lmpostergável, portanto, o compromisso que temos, todos nós, desencarnados
e encarnados, de estudar e divulgar o Espiritismo nas bases nobres com que no-lo apresentou Allan Kardec”(...) Vianna de Carvalho
O ESDE - ocorre todos os sábados das 18h às 19h30. Participe!.
Educação Espírita Infanto Juvenil e Família Domingo – 8h – Evangelização infanto juvenil
Sábado – 16h – Evangelização infantil e reunião de pais Sábado – 18h – Mocidade
.
.
Doe um livro espírita. Seja colaborador.
Enriqueça o ambiente próprio com fatores diversos de conforto e alegria. Mas recorde que o livro espírita é bênção de Jesus, aprimorando a vida com você e em
você. André Luiz
Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas.
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
O Espiritismo se tornará um dia crença geral na Terra? Sim. Ele se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, porque está na natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-lo, umas por
amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais. Sua marcha, porém, será mais célere que a do Cristianismo, porque o próprio Cristianismo é quem lhe abre o caminho e serve de apoio. O Cristianismo tinha que destruir; o Espiritismo só tem que edificar. (Obra citada, questão 798.)
De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso da Humanidade?
Ao combater e destruir o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, o Espiritismo faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem percebe melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ele ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos. (Obra citada, questões 798 a 800.)
A desigualdade das condições sociais constitui lei da natureza? Não. Ela é obra do homem e não de Deus. Sendo obra humana, um dia
desaparecerá, mas apenas quando o egoísmo e o orgulho deixarem de predominar. Restará, então, apenas a desigualdade do merecimento. (Obra citada, questões 806 e 807.)
(www.oconsolador.com.br)
Informativo Eletrônico do Centro Espírita Joseph Gleber - Editado pela Equipe de Comunicação do Departamento de Comunicação Social Espírita – DCSE. Caso não queira receber a publicação, enviar e-mail com a palavra “exclusão” no campo “assunto” para [email protected]