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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO FMUSP HC Comissão Interna de Biossegurança em Organismos Geneticamente Modificados do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - 2020 Página 1 de 16 Boas Práticas de Laboratório 2020

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SUMÁRIO POP CIBIO HCFMUSP 0001

I. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 4

II. OBJETIVOS .......................................................................................... 4

III. ABRANGÊNCIA .................................................................................. 4

IV. JUSTIFICATIVA ................................................................................. 4

V. RESPONSABILIDADES ..................................................................... 5

VI. ABREVIAÇÕES ................................................................................... 5

VII. DEFINIÇÕES ................................................................................. 6

VIII. DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................... 7

IX. DISPONIBILIZAÇÃO ......................................................................... 7

X. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .................................................... 7

XI. ORIENTAÇÕES GERAIS: ................................................................. 8

XII. PROCEDIMENTOS A SEREM TOMADOS PELOS

USUÁRIOS DA UNIDADE OPERACIONAL......................................... 9

XIII. ALTERAÇÕES REALIZADAS NA REVISÃO ....................... 15

XV. REFERÊNCIAS ............................................................................ 15

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I. INTRODUÇÃO

As boas práticas de laboratório nada mais são do que regras de segurança que

devem ser implantadas nas unidades laboratoriais, conforme orientações dos órgãos

fiscalizadores. A adoção de boas práticas em ambiente laboratorial é essencial para a

garantia de qualidade dos processos, por meio da minimização de perigos e riscos

inerentes às atividades laboratoriais.

É necessário que a instituição garanta que as unidades operacionais estejam

munidas de número suficiente de funcionários, e que estes possuam o devido

treinamento em boas práticas laboratoriais. Além disso, instalações, equipamentos e

insumos devem ser apropriados para as atividades a serem executadas.

II. OBJETIVOS

Promover orientação e amparo legal de algumas práticas indispensáveis no

ambiente laboratorial.

III. ABRANGÊNCIA

Sistema FMUSP HC – Unidades certificadas com o CQB 0217/06.

IV. JUSTIFICATIVA

Garantir a qualidade dos processos e, principalmente, saúde e segurança aos

laboratoristas, atendendo a legislação vigente (NR 32 do Ministério do Trabalho, NR 18

da CTNBio, NBR 14785 da ABNT).

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V. RESPONSABILIDADES

É responsabilidade que o técnico principal assegure o cumprimento das boas

práticas em laboratório.

“O pessoal do laboratório clínico deve zelar pela sua segurança, dos visitantes,

dos clientes ou pacientes e do meio ambiente” (NBR 14785 de 2001).

Em atividades que envolvam OGMs e seus derivados, cabe ao técnico principal

“assegurar o cumprimento das normas de biossegurança em conformidade com as

recomendações da CTNBio e da CIBio” (Norma Regulamentadora 1, de 02/06/07, da

CTNBio)

VI. ABREVIAÇÕES

CIBio em OGMs do HCFMUSP = Comissão Interna de Biossegurança em Organismos

Geneticamente Modificados do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo.

CQB = Certificado de Qualidade em Biossegurança.

CTNBio= Comissão Técnica Nacional de Biossegurança

EPI= equipamento de proteção individual

EPC=equipamento de proteção coletiva

FISPQ= Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos

FMUSP= Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

HCFMUSP=Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

NR= Norma regulamentadora

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OGMs= Organismos Geneticamente Modificados

VII. DEFINIÇÕES

Equipamento de proteção individual= Dispositivo ou produto de uso

individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos

suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Equipamento de proteção coletiva= Dispositivo ou produto de uso coletivo

utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de

ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Ficha de informação de segurança para produtos químicos= documento

contendo informações completas relativas a segurança, saúde e cuidados

com o meio ambiente no manejo de cada substância ou preparo.

Manual de biossegurança= É um documento que possui um conjunto de

medidas que visam prevenir, minimizar ou eliminar riscos inerentes às

atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e

prestação de serviços, que podem causar dano ao homem, animais, meio

ambiente ou prejudicar a qualidade dos trabalhos.

Mapa de risco= é um documento gráfico que deve conter informações sobre

a situação de segurança e saúde na unidade operacional, identificando o risco

e sua gravidade.

Plano de gestão de resíduos de saúde= é uma medida adotada pelos

estabelecimentos de saúde que visa diminuir ou eliminar os resíduos gerados

por determinadas atividades, além de promover o encaminhamento dos

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resíduos gerados para sua destinação final de modo seguro para os

trabalhadores, sociedade e meio ambiente.

Pictograma= símbolos que remetem a um objeto ou conceito.

Técnico responsável = responsável legal pelo projeto de pesquisa

Unidade operacional = São as instalações, os equipamentos e o pessoal

necessário para conduzir os projetos e atividades dentro de um

laboratório/área de experimentação.

VIII. DOCUMENTOS RELACIONADOS

Todos os Procedimentos envolvem boas práticas em laboratório. Os

procedimentos operacionais padrão deverão estar setorizados e devem ser

constantemente atualizados.

IX. DISPONIBILIZAÇÃO

O procedimento operacional padrão será disponibilizado em sua versão digital,

no site da CIBio em OGMs do HCFMUSP

(https://www.biot.fm.usp.br/index.php?apg=cibio_acidentes&setor=CIBI#a_lab).

Também estará disponível na rede CIBIO-OGM (pesquisa.fm.usp.br), disponível nos

computadores da CIBio em OGMs do HCFMUSP, cuja sede é o Prédio Anexo da

Comissão de Pesquisa e Inovação da FMUSP.

X. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

1) Caderno de anotações/protocolo

2) Caneta

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3) EPIs

XI. ORIENTAÇÕES GERAIS:

A) TODOS OS USUÁRIOS

1) Antes da entrada em laboratórios é necessário que a vacinação dos potenciais

usuários esteja em dia. O ideal é fornecer cópia da carteira de vacinação aos

facilitadores, para que este documento fique arquivado no laboratório.

2) É necessário que exista conhecimento prévio teórico em Biossegurança

atualizado (ao menos realizar um curso/atualização por ano).

3) Os alunos deverão estar acompanhados de pelo menos mais uma pessoa para a

realização de atividades em horário fora do expediente. Indicamos que seja

efetuado o registro de pessoas com autorização para entrarem nas dependências

do Laboratório.

4) Não utilizar os cabelos soltos; não fumar, não beber, não comer; não trabalhar

com lente de contato; não utilizar adornos (pulseiras, brincos, relógios)

5) Caso encontre alguma inconformidade na unidade operacional (falha de

orientação, de procedimento, identificação de riscos no laboratório, identificação

de voltagem nas tomadas, sinalização de emergência, equipamento sem a devida

calibração...) favor entrar em contato com o facilitador da unidade operacional.

6) Procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos químicos utilizados no

laboratório e como se deve proceder para seu correto armazenamento.

7) Identificar a caixa de primeiros socorros do laboratório.

8) Em situações de emergência, manter a calma e comunicar imediatamente o

técnico de laboratório e/ou professor responsável.

9) Evitar ao máximo a formação de aerossóis.

10) Não utilizar jaleco fora do laboratório.

11) Não manipular maçanetas, telefone enquanto estiver usando luvas.

12) Ler com atenção protocolos, rótulos, informações de segurança.

13) Nas áreas de experimentação cuja saída é direta para corredores, manter as

portas dos laboratórios fechadas durante a realização de experimentos.

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14) Comunicar IMEDIATAMENTE os eventuais acidentes a chefia, técnicos e

coordenadores do laboratório.

15) NUNCA fazer nenhuma atividade dentro do laboratório com pressa. Caso não

seja possível finalizar o experimento em tempo hábil e de maneira segura,

agendar outro dia para fazê-lo.

16) Trabalhadores, alunos, colaboradores com feridas ou lesões em membros

superiores não poderão realizar atividades dentro do laboratório/área de

experimentação antes de avaliação médica e obtenção de documento de

liberação.

LEMBRE-SE QUE: O CUIDADO CONSIGO E COM OS OUTROS É

ESSENCIAL PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES.

XII. PROCEDIMENTOS A SEREM TOMADOS PELOS USUÁRIOS DA

UNIDADE OPERACIONAL

1) ANTES DE ENTRAR NO LABORATÓRIO

1.1) Participar de treinamento prévio em biossegurança e boas práticas de

laboratório com os funcionários da unidade operacional ou cursos da

CIBio.

1.2) Ler atentamente o(s) protocolo(s) operacional (is) padrão da

atividade que será realizada e dos equipamentos que serão

manuseados.

1.3) Solucionar dúvidas com funcionários da unidade operacional antes

de começar o trabalho e sempre consultar o Manual de

Biossegurança da área (que deve estar acessível).

1.4) Guardar os pertences pessoais em área externa ao laboratório de

pesquisa (armários, sala de estudo, etc).

1.5) Evitar a utilizar de adornos (pulseiras, brincos, anéis, relógios,

crachás pendurados com cordão).

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1.6) Retirar lentes de contato, pois estas sofrer reações em contato com

substâncias químicas.

1.7) Caso esteja utilizando calçados abertos, trocar por calçados fechados-

aqueles que deixam expostas: a região do

calcanhar, do dorso e das laterais dos pés.

1.8) Levar para as áreas de experimentação somente o indispensável.

1.9) Os usuários devem informar-se sobre os perigos e riscos da área de

experimentação na qual irá realizar os experimentos mediante

consulta ao Manual de Biossegurança, a lista de reagentes químicos,

às FISPQs, procedimentos operacionais padrão, planos de

contingência, Mapa de risco, pictogramas.

1.10) Dependendo da periculosidade, o experimento ou parte dele deverá

ser conduzido em capela de exaustão ou coifa, devendo ser

previamente agendado.

1.11) Caso não existam procedimentos operacionais padrão destinados ao

experimento que será realizado, providenciar a confecção dos

mesmos com a ciência dos responsáveis pela unidade operacional.

1.12) Conhecer os equipamentos de proteção individual – EPIs e os

equipamentos de proteção coletiva – EPCs. (POP CIBIOHCFMUSP

0026, POP CIBIOHCFMUSP 0027)

1.13) Planejar os experimentos com antecedência e conhecer as

precauções de segurança e emergência em caso de acidente.

1.14) Verificar no estoque/almoxarifado/armários/freezers e demais

unidades de armazenamento se os materiais e equipamentos

necessários para a realização do experimento estão disponíveis na

unidade operacional.

1.15) Utilizar mecanismo para o registro das atividades que serão

executadas (p.ex caderno de ata), de modo a indicar o que foi feito e

os equipamentos utilizados. Indicar:

-Nome

-Procedimentos que serão realizados

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-Equipamentos que serão utilizados

-Horário de início é término das atividades

1.16) Para a realização de experimentos na unidade operacional fora do

expediente, deverá ser preenchida uma solicitação de autorização de

usuário (as orientações para este preenchimento são diferentes para

cada unidade operacional do complexo, no entanto, em todas as

situações, a chefia da unidade operacional deverá estar ciente)

1.17) Proceder com a higienização das mãos.

1.18) O indivíduo deverá vestir os EPIs necessários para utilização do

laboratório/área de experimentação. Os óculos de segurança são

individuais e não descartáveis.

1.19) Proceder com a vestimenta das EPI´s antes da entrada na área de

experimentação.

2) DENTRO DO LABORATÓRIO

2.1) Proceder com a limpeza da bancada.(POP CIBIOHCFMUSP 0004)

2.2) Organizar na bancada os materiais que serão utilizados no procedimento.

2.3) Caso surjam dúvidas, parar os experimentos e solucionar a dúvida. Não

prosseguir caso ela ainda não esteja solucionada.

2.4) Manter a ordem na bancada enquanto realiza os experimentos.

3) AO REALIZAR EXPERIMENTOS

3.1) Não perturbar outras pessoas que porventura estejam utilizando a mesma

área de experimentação; Não aplicar cosméticos ou qualquer outro produto;

Não levar a mão à boca ou aos olhos antes de retirar as luvas e lavar as mãos..

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3.2) NUNCA pipetar com a boca, utilizar pipetadores automáticos e pipetas

mecânicas.

4) TRABALHO COM REAGENTES QUÍMICOS E GASES

4.1) NUNCA deixar frascos de reagentes abertos.

4.2) Nunca deixar frascos contendo reagentes inflamáveis próximos duma

chama ou ponto de gás.

4.3) Nunca aquecer recipientes fechados.

4.4) Nunca adicionar água sobre ácido.

4.5) Ao aquecer frascos, nunca voltar a extremidade aberta do mesmo em

direção a qualquer pessoa, nem para si mesmo.

4.6) Ao testar o odor de uma substância, deslocar os vapores em sua direção,

sem nunca colocar o frasco sobre o nariz.

4.7) Nunca confiar no aspecto de um produto, procure conhecer suas

propriedades antes de manipular (FISPQ sempre a mão!)

4.8) Evitar contato de reagentes com a pele.

4.9) Não despejar material insolúvel diretamente na pia de lavagem. (carvão,

sílica)

4.10) Não despejar solventes na pia de lavagem. (Utilizar bombonas para seu

armazenamento e posterior descarte conforme plano de gerenciamento de

resíduos da unidade)

4.11) Nunca entre em locais de acidentes sem uma máscara de gases.

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4.12) No manejo de gases medicinais, utilização de equipamentos em que se

constate o vazamento de gás.

4.13) Não utilizar a mesma vidraria para manipulação de soluções diferentes.

4.14) Não inserir espátulas ou ponteiras diretamente do frasco original.

Transferir o material para uma vidraria, devidamente identificada, e

posteriormente coletar a quantidade desejada.

4.15) Não retornar sobras das soluções e reagentes citadas no item 2.20) para

o frasco original.

5) MANIPULAÇÃO DE PERFURO-CORTANTES

5.1) Proceder com o correto descarte de todo material perfuro-cortante (ponteiras,

vidros quebrados, agulhas)

5.2) É VEDADO o reencape e desconexão manual de agulhas.

6) COMPATIBILIDADE DOS REAGENTES QUÍMICOS

6.1) Ao armazenar reagentes utilizados no experimento, manter a ordem e localização

exata em que estavam.

7) ZELO PARA COM O MATERIAL PERMANENTE

7.1) Zelar pelo material permanente (equipamentos, vidrarias) e utilizar somente o

essencial do material descartável (plásticos).

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7.2) Caso tenha utilizado vidrarias, paramentar-se para a lavagem das mesmas

e levá-las, em recipiente adequado, até a pia de lavagem. Colocar as vidrarias

para secar por métodos naturais ou em estufa de secagem. (Guardar as

vidrarias após secagem)

RESÍDUOS

Seguir orientações contidas no Plano de Gerenciamento de Resíduos e

Procedimento Operacional Pertinente para descontaminação prévia ao

descarte e descarte propriamente dito de resíduos gerados.

TRANSPORTE

Caso vá transportar material biológico para fora da área de

experimentação, seguir procedimento operacional padrão

apropriado. Se for transportar OGMs, solicitar prévia

autorização da CIBio (Nível 1 de Biossegurança) ou da

CTNBio (Nível 2 de Biossegurança)

8) AO SAIR DO LABORATÓRIO

8.1) Retirar os equipamentos de proteção individual: higienizar e guardar os

óculos de proteção e descartar devidamente as EPIs que não são

reutilizáveis.

8.2) Proceder com a higienização das mãos

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XIII. ALTERAÇÕES REALIZADAS NA REVISÃO

1.1 Índice

1.2 Justificativa

1.3 Abrangência

1.4 Disponibilização

1.5 Procedimentos a serem tomados pelos usuários da unidade operacional

1.6 Versão

XIV. RESPONSÁVEIS PELA APROVAÇÃO DO PROCEDIMENTO

OPERACIONAL PADRÃO

Elaborado por:

Nome: Natalia Souza de Godoy

e Silvonete Lima dos Santos

Setor: Comissão Interna de

Biossegurança em OGMs do

HCFMUSP

Verificado por (3ªº versão):

Nome: Natalia Souza de Godoy

Setor: Comissão Interna de

Biossegurança em OGMs do

HCFMUSP

Aprovado por:

Nome: Prof. Dr. Esper G.

Kallás

XV. REFERÊNCIAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14785. Laboratório Clínico

– Requisitos de segurança. Rio de Janeiro. 2001.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos

Estratégicos. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com agentes

biológicos. Brasília. 3ªedição. 2010.

Brasil. Norma Regulamentadora nº18. Comissão Técnica Nacional de

Biossegurança. 2018

Page 16: Boas Práticas de Laboratório · As boas práticas de laboratório nada mais são do que regras de segurança que ... alunos, colaboradores com feridas ou lesões em membros superiores

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO FMUSP - HC

Hospital das Clínicas e da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo

CÓDIGO:

CIBIOHCFMUSP

0001

Comissão Interna de Biossegurança em

Organismos Geneticamente Modificados do

HCFMUSP (CIBio em OGMs HCFMUSP)

Data:

08/12/2020

Rev:

3

Página 16

de 16

TÍTULO: Boas Práticas de Laboratório Próxima revisão em:

22/10/2021

POP CIBIOHCFMUSP 0001

Versão 0001

Disponibilização:

Digital (pdf), no site da CIBio em OGMs

http://bioterio.fm.usp.br/index.php?mpg=04.22.08&setor=CIBI

Página 16 de 16

Brasil. Norma Regulamentadora nº32. Segurança e saúde no trabalho em

serviços de saúde. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria TEM – GM

485: 2005

Escola Superior Agrária. Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Manual

de Boas Práticas. 2005

Governo do Estado de São Paulo. Normas Regulamentadoras. Nº7, Nº9 e

Nº32.Cartilha de abril de 2014.

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São

Paulo. Laboratórios de Investigação Médica. Guia de Boas Práticas

Laboratoriais. São Paulo, SP. 2015

Instituto Federal de São Paulo. Campus Matão. Manual de Boas Práticas de

Laboratório. São Paulo, SP. 2018

Organização Mundial da Saúde. Manual de Segurança Biológica em

Laboratório. Terceira edição. Genebra- Suiça. 2004