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Boas práticas de instalação rádios não licenciados_rev00 1 Dicas e Boas Práticas de Instalação de Enlaces Não Licenciados Autor: Eng. Fernando Lima de Cristo

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Boas práticas de instalação rádios não licenciados_rev00 1

Dicas e Boas Práticas de Instalação de Enlaces Não Licenciados

Autor: Eng. Fernando Lima de Cristo

Sumário

Boas práticas de instalação rádios não licenciados_rev00 2

Conteúdo Cenário Atual ................................................................................................................. 3

Quanto à Interferência: .................................................................................................. 4

Nível de sinal adequado (RSSI). ................................................................................... 6

RADIO ENLACE ............................................................................................................ 8

Os elementos básicos de um enlace: ......................................................................... 9

Como testar a velocidade um enlace: ......................................................................... 11

Obstrução .................................................................................................................... 13

INSTALAÇÃO .............................................................................................................. 14

Aterramento ............................................................................................................. 18

Testes em bancada ..................................................................................................... 23

Diagrama de Montagem do Equipamento ................................................................... 24

Dicas de como selecionar os equipamentos da rede: ................................................. 25

SUPORTE TÉCNICO .................................................................................................. 26

Rádio Enlace

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Cenário Atual

O uso de equipamentos em faixas de frequência não licenciadas é cada vez mais frequente devido à praticidade e custos destes enlaces comparados a outras soluções. Por esta razão, continuará a ser crescente a quantidade de equipamentos instalados em campo nos próximos anos.

Tendo em vista que atualmente já existem relatos de enlaces que apresentam baixo desempenho em função de interferência, nos próximos anos isso tenderá a aumentar. Por este motivo alguns cuidados devem ser tomados.

Apresentamos a seguir algumas considerações importantes para estabelecer novos enlaces ou ajustar os antigos para que apresentem desempenhos máximos:

Rádio Enlace

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Quanto à Interferência:

1. O ideal é fazer uma varredura de espectro antes de ativar um enlace, evitando principalmente interferir em enlaces que já estejam em operação. Podem ser utilizados rádios que proporcionem esta ferramenta, mas deve-se atentar que alguns rádios apenas fazem a varredura de determinadas modulações, deixando de analisar rádios que utilizam modulação proprietária. Também pode ser utilizado um analisador de espectro;

2. Um enlace apenas passa a se apresentar como fonte de interferência quando começa efetivamente a transmitir dados através dele. Não basta estabelecer o enlace e acreditar que todos os efeitos que ele poderá causar nos demais, iniciarão no exato momento em que o enlace for estabelecido. Antes de iniciar uma transmissão de dados real, não é possível para o novo enlace ativo interferir nos demais em sua volta. Portanto, quando ativar um enlace, é importante começar a transmitir dados através dele de forma bidirecional.

3. Atentar em configurar o canal onde se obtenha o melhor throughput (velocidade efetiva). De forma simplista, considerando que em um dado canal foi atingido um RSSI adequado entre -40 a -60dBm, e foi obtido um throughput máximo, significa que, além de não estarmos sofrendo interferência, também diminui a probabilidade do novo enlace estar interferindo outro sistema.

4. Outros fatores podem influenciar na obtenção do throughput máximo como variação do ponto de reflexão (se houver), baixo nível de RSSI (sinal recebido), obstrução da zona de Fresnel, proximidade a linhas de transmissão de energia elétrica, presença de fogo no caminho do enlace, dentre outros fatores. Mas estes são objetos de estudos por especialistas.

5. É possível identificar o SSID apenas de um equipamento configurado como Access Point, Base, AP, Bridge ou AP Bridge (são diversas terminologias utilizadas). Ou seja, se um equipamento for configurado como Station, CPE, Client, etc, não será possível identificar seu SSID através de um teste de SCAN. O SCAN é uma varredura de espectro que alguns rádios podem fazer para buscarem sinais de outros rádios. Em outras palavras, um Station consegue identificar o SSID de um AP, mas o contrário não é possível.

6. Em diversas situações, apesar de não se identificar interferência, não se obtêm bons resultados de throughput. Se existirem rádios na região que operem com padrão proprietário, deve-se ficar atento ao uso da ferramenta de SCAN, pois normalmente captam apenas rádios no padrão 802.11. Da mesma forma, alguns rádios não conseguem ler sinais interferentes mesmo quando utilizam

Rádio Enlace

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padrão 802.11, pois alterando a BW (largura de banda) ou faixa de frequência podem ficar fora do range configurado ao rádio que está executando a análise de espectros.

7. Quando for identificado um equipamento de terceiros transmitindo em FSK, por exemplo, deve-se afastar ao máximo fisicamente o rádio que está sendo instalado. Esta técnica de modulação FSK é altamente interferente em outros enlaces, mesmo entre rádio da mesma técnica. Para minimizar a inteferencia de um rádio FSK em outro, necessitam sincronizar as transmissões das bases através de GPS. Dessa forma, quando houverem rádios FSK no mesmo site, é obrigatório afastar o máximo possível os rádios OFDM.

8. Deve-se preferir rádios com gabinetes metálicos, sempre que possível. A irradiação e imunidade eletromagnética e em rádio que utilizam invólucro plástico é muito desfavorável ao compartilhamento de sites. Fica muito mais simples compartilhar sites utilizando rádios com gabinete metálico e antenas com shield.

9. Dê preferência por enlaces ponto a ponto com antenas diretivas e com blindagem (shield).

10. Alguns rádios monitoram o CCQ que representa uma relação sinal x ruído. É muito importante verificar se esta relação está próxima de 100% nos dois lados. Níveis menores, mesmo com sinal RSSI elevado indicam que o enlace tem algum problema com interferência.

11. Nos demais casos, onde temos outros rádios ODFM devemos afastar pelo menos em 2 metros uma antena de um rádio da outra. Existem relatos de sites que foram reorganizados, e as velocidades de todos os links do site chegaram a aumentar em até 10 vezes.

12. Contrate uma empresa especializada para fazer a organização da torre.

13. A potência de transmissão deve obedecer aos limites estabelecidos pelo fabricante. Amplificar a potência de transmissão impede que as taxas mais elevadas sejam atingidas. A distorção causada por aumento na potência de transmissão permite que o enlace feche apenas utilizando as modulações mais robustas e com menor throughput.

Rádio Enlace

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Nível de sinal adequado (RSSI).

1. A maior parte dos rádios OFDM operam com limiares de recepção entre -70 e -74dBm na modulação mais sensível onde provê a melhor taxa de throughput na e -90 a -96dBm para as modulações mais robustas que oferecem throughputs menores.

2. Para se obter o maior desempenho dos enlaces, é necessário que o enlace seja estabelecido com níveis de recepção superiores ao limiar definido para taxa de modulação que oferece maior throughput. Mas é importante contar com uma margem para casos de oscilação de sinal através do enlace. Deve-se considerar níveis de recepção entre -40 e -60dBm.

3. Nos rádios MiMo, 2T+2R, existem quatro receptores envolvidos em um enlace, sendo, dois no lado local e dois no lado remoto. Observar se os níveis de sinal estão equilibrados, exemplo:

Exemplo de leitura de RSSI aceitável:

Site Portadora MiMo 2Rx Medido Ideal Site A Ch 0 -59 -58

CH 1 -58 -58 Site B Ch 0 -58 -58

CH 1 -57 -58

Exemplo Inaceitável:

Site Portadora MiMo 2Rx Medido Ideal Site A Ch 0 -59 -58

CH 1 -58 -58 Site B Ch 0 -80 -58

CH 1 -57 -58 Neste exemplo o Lado B terá um throughput de recepção muito mais baixo que o normal. Este caso requer análise do problema.

4. Em geral, o alinhamento preciso das antenas dos enlaces OFDM não é complicado para quem tem experiência, mas exige muita atenção. Como os rádios mudam de modulação automaticamente, eles ajustam a potência de transmissão conforme uma tabela interna específica para cada modulação. As maiores potências podem ser atingidas somente com modulações mais robustas, onde obtemos as taxas mais baixas de transferência: 6, 24, 36Mbps. Se o rádio decidir que pode migrar de modulação, poderá escolher uma opção que proporcione maior throughput, mas consequentemente menor potência de

Rádio Enlace

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transmissão automaticamente. Por isso é bem mais complicado alinhar um rádio OFDM em operação pois se ele mudar de modulação, pode mudar a potência de transmissão e fazer oscilar o RSSI do rádio remoto. Para um alinhamento preciso é possível travar a modulação em 6Mbps ou deixar a potência de transmissão fixa. Ao final, o rádio deve retornar a configuração padrão que escolhe a melhor potência de transmissão em função da modulação. A potência de transmissão configurada além daquilo que foi definido em fábrica causa intermodulação e prejudica o throughput. Os rádios são calibrados em fábrica e nenhuma outra condição ajustada em campo pode superar a qualidade estabelecida pelo fabricante.

Rádio Enlace

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RADIO ENLACE

De forma geral, a melhor condição de instalação de um enlace utilizando

equipamentos rádio é através de visada direta. Esta denominação se dá ao enlace

que não possui nenhuma obstrução ao longo do caminho de transmissão. Considera-

se que existe visada livre quando o a zona de Fresnel encontra-se livre em pelo

menos 80%. Nestas condições obtemos as melhores condições de funcionamento de

um sistema.

Exemplo de um enlace obstruído:

Neste exemplo a obstrução apresentada poderá bloquear a chegada de sinal mesmo em um enlace que utilize a técnica ODFM (Orthogonal Frequency-Division Multiplexing).

O OFDM permite recuperar um sinal resultante de multipercurso, mas algum sinal precisa chegar ao lado remoto, seja pelo caminho mais curto ou por reflexão. As mesmas leis de propagação que estabelecem a transmissão de um sinal de RF comum no ar valem para sistemas utilizando ODFM.

Os ambientes que contem superfícies que possibilitem ocorrer a reflexão do sinal até que este atinja o lado remoto, têm maiores condições de se beneficiar das vantagens do OFDM.

Mas um sinal refletido poderá não oferecer o melhor throughput mesmo com sinal RSSI adequado.

Rádio Enlace

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Os elementos básicos de um enlace:TX: Transmissor

AT1: Cabo de conexão transmissor até antena

G1: Antena transmissora

L: Perda ocorrida no espaço livre entre duas antenas

G2: Antena receptora

AT2: Cabo entre a antena receptora e o receptor do sinal

RX: Receptor remoto onde deve chegar o sinal

O mesmo ocorre no outro sentido. Normalmente uma antena é um passivo que opera tanto no sentido de transmissão quanto de recepção, aplicando o mesmo ganho em ambas as direções para a mesma frequência.

Componentes de um sistema de transmissão

TX: Transmissor do rádio local

AT1: Perda no cabo coaxial en

G1: Ganho da antena no lado local

L: Perda no espaço entre as antenas, varia em funçã o da distâncifrequência

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Os elementos básicos de um enlace:

AT1: Cabo de conexão transmissor até antena

L: Perda ocorrida no espaço livre entre duas antenas

AT2: Cabo entre a antena receptora e o receptor do sinal

RX: Receptor remoto onde deve chegar o sinal

O mesmo ocorre no outro sentido. Normalmente uma antena é um passivo que opera tanto no sentido de transmissão quanto de recepção, aplicando o mesmo ganho em ambas as direções para a mesma frequência.

Componentes de um sistema de transmissão

TX: Transmissor do rádio local

AT1: Perda no cabo coaxial en tre o transmissor e a antena local

G1: Ganho da antena no lado local

L: Perda no espaço entre as antenas, varia em funçã o da distânci

L

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O mesmo ocorre no outro sentido. Normalmente uma antena é um elemento passivo que opera tanto no sentido de transmissão quanto de recepção, aplicando o

tre o transmissor e a antena local

L: Perda no espaço entre as antenas, varia em funçã o da distânci a e faixa de

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G2: Ganho da antena no lado remoto

AT2: Atenuação no cabo coaxial entre a antena e o t ransmissor do lado remoto

RX: Sinal recebido no lado remoto em dBm.

Caso existam obstáculos que bloqueiem a linha de visada, a perda neste obstáculo pode ser calculada por um especialista. Este valor deve ser introduzido na fórmula do nível de sinal recebido para obtenção do sinal de recepção final.

Muitas vezes é inviável economicamente disparar uma equipe para campo para fazer instalações onde não se tem certeza do funcionamento do enlace. Nestes casos é altamente recomendável à contratação de uma empresa especializada para validar, pelo menos teoricamente, a viabilidade do novo enlace.

Teste de Enlace

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Como testar a velocidade um enlace:

1. Observar primeiramente se o nível de sinal RSSI calculado está equivalente ao obtido na prática;

2. Observar o CCQ (relação sinal ruído);

3. Iniciar o teste de throughput. Testar em modo UDP, que é a referência utilizada por todos os fabricantes;

4. Velocidades desejadas em UDP:

802.11a, BW=20MHz � típico 30Mbps UDP (em uma direção)

802.11n, 2T+2R, BW=20MHz � 90 a 100Mbps UDP (em uma direção)

802.11n, 2T+2R, BW=20/40MHz � 180 a 190Mbps caso o rádio tenha interface de rede Gigabit Ethernet UDP (em uma direção)

5. Deve-se fazer o teste em três etapas: Enviando dados, Recebendo e em ambos os sentidos, sendo este último teste para simular a transmissão Full Duplex.

6. É fundamental validar os equipamentos que vão ser utilizados para testar o enlace antes de iniciar o teste. Deve-se colocar os equipamentos que serão utilizados para testar o enlace diretamente um contra o outro (back to back) para levantar a velocidade máxima que podem atingir.

7. Também é possível fazer os próprios rádios transmitirem dados um para o outro, mas a interface de rede ficará fora do teste.

Teste de Enlace

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5. O teste pode ser feito com um par de equipamentos Smart Class ou;

6. Um par de notebooks, desde que a taxa da interface ethernet deles atinja a velocidade desejada para o teste (este é o pior caso pois normalmente os notebooks apresentam baixos throughputs na interface de rede) ou;

Exemplo quando utilizados dois notebooks para teste. Observar que os equipamentos estão interligados via cabo de rede UTP back to Back para validação. O mesmo deve ser feito com qualquer aparelho que seja utilizado para testar o link.

7. Um par de roteadores com função de teste de velocidade: alguns roteadores em modo UDP atingem ~100Mbps Full mas em modo TCP back to back o máximo é de 30Mbps Full. Por isso é fundamental fazer testes de validação em bancada.

Obstrução

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Obstrução

Um enlace obstruído pode até atingir a velocidade máxima, entretanto não é possível calcular a velocidade máxima de forma teórica devido à falta de dados reais para uma modelagem matemática. Em geral, uma única árvore apenas atenua sinal, mas não bloqueia totalmente sua passagem. Nestes casos, apenas recomendamos o uso de antenas de maior ganho para recuperar o sinal perdido no obstáculo.

Um prédio bloqueia sinal completamente e caso não haja um ponto de reflexão favorável, poderá não chegar sinal algum no lado remoto. Nestes casos, geralmente o melhor ponto de alinhamento das antenas não é a face do prédio que está causando a obstrução mas outros prédios vizinhos que podem ajudar a rebater o sinal refletido.

Instalação

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INSTALAÇÃO

Posição de Instalação:

Os rádios devem ser instalados, com os conectores apontados para baixo em angulação máxima de 45º. No caso dos rádios para montagem com antena externa os conectores tipo “N” precisam ser isolados com massa de calafetar ou fita de autofusão .

Conectores para baixo

Embalagem do produto

Instalação

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Foto da Embalagem do produto

Acessórios que acompanham o produto

Foto dos acessórios do Produto

1x Rádio conforme modelo solicitado

1x CD contendo Manual e software NMS_WNI

1x Suporte articulado de fixação

1x Cabo AC tripolar padrão brasileiro 3Pinos

1x POE: Power injector 24Vdc 2A

1x Patchcord

Instalação

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Nesta mesma embalagem pode ser adicionados opcionalmente antenas Omni, cabos FTP-UV de até 100 metros e alguns itens adicionais de instalação que auxiliam na organização da obra em campo.

Para fixação do equipamento, deve-se primeiramente fixar o suporte no local e posteriormente fixar o rádio no suporte.

Porcas de fixação

As porcas de fixação da tampa não devem ser reapertadas em campo pois são apertados em fábrica com uma ferramenta de torque que permite a aplicação do torque correto evitando-se que os insertos sejam danificados. O equipamento não poderá ser aberto por pessoal não autorizado nem danificado o lacre de garantia.

Não reapertar em campo.

Montagem e vedação:

O conector RJ-45 deve ser instalado utilizando-se a capa de vedação de alumínio fornecida com o produto. O cabo de rede deve ser FTP-UV (Foil Twisted Pair – Ultra Violet). Este cabo possui a proteção UV necessário para garantir a durabilidade da instalação outdoor e a blindagem eletromagnética recomendada, normalmente na cor preto. Jamais utilizar cabo UTP azul (Unshilded Twisted Pair).

Instalação

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O cabo deve ser introduzido pela porca do conector de vedação, passando pela borracha então pode ser conectorizado o conector RJ

O conector de vedação possui uma borracha (o’ring) que deve estar acomodada no trilho do conector de vedação para perfeita isolação do conjunto. O conector deve ser manuseado com cuidado para que a borracha não caia durante a instalação na torre.

O’ring

2.1 Após a crimpagem do conector RJ45 blindado, o mesmo deve ser inseridorádio até que se ouça um clique, indicando que o conector está plugado corretamente.

2.2 Em seguida fechar o conjunto com o conector de vedação utilizando os parafusos de inox Philips instalados no próprio conector de vedase a borracha de vedação (o´ring) está acomodada no local correto. Muita atenção ao esforço para não danificar a rosca do rádio que é de alumínio.

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O cabo deve ser introduzido pela porca do conector de vedação, passando pela borracha então pode ser conectorizado o conector RJ-45 Blindado.

O conector de vedação possui uma borracha (o’ring) que deve estar rilho do conector de vedação para perfeita isolação do conjunto. O

conector deve ser manuseado com cuidado para que a borracha não caia durante

O’ring

2.1 Após a crimpagem do conector RJ45 blindado, o mesmo deve ser inseridorádio até que se ouça um clique, indicando que o conector está plugado

2.2 Em seguida fechar o conjunto com o conector de vedação utilizando os parafusos de inox Philips instalados no próprio conector de vedase a borracha de vedação (o´ring) está acomodada no local correto. Muita atenção ao esforço para não danificar a rosca do rádio que é de alumínio.

Conector de vedação

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O cabo deve ser introduzido pela porca do conector de vedação, passando 45 Blindado.

O conector de vedação possui uma borracha (o’ring) que deve estar rilho do conector de vedação para perfeita isolação do conjunto. O

conector deve ser manuseado com cuidado para que a borracha não caia durante

2.1 Após a crimpagem do conector RJ45 blindado, o mesmo deve ser inserido no rádio até que se ouça um clique, indicando que o conector está plugado

2.2 Em seguida fechar o conjunto com o conector de vedação utilizando os parafusos de inox Philips instalados no próprio conector de vedação e observando se a borracha de vedação (o´ring) está acomodada no local correto. Muita atenção ao esforço para não danificar a rosca do rádio que é de alumínio.

Instalação

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2.3 Somente após conclusão das tarefas anteriores a porca prensa cabos deve ser apertada cuidadosamente até prensar o cabo, com auxílio de uma chave de boca 24mm, sempre forçando o cabo RJ45 para cima, em direção ao conector do rádio.

Aterramento Na parte traseira do rádio, contém um ponto para aterramento, onde se deve

fixar um cabo de terra dpintura da torre deve ser descascada para permitir o contato elétrico.

O Cabo FTP-UV tem uma malha de terra que está em contato com um cabo metálico. Este cabo metálicotanto na ponta que chega no rádio quando na ponta que chega ao POE.

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2.3 Somente após conclusão das tarefas anteriores a porca prensa cabos deve ser dadosamente até prensar o cabo, com auxílio de uma chave de boca

24mm, sempre forçando o cabo RJ45 para cima, em direção ao conector do rádio.

Na parte traseira do rádio, contém um ponto para aterramento, onde se deve fixar um cabo de terra de 2.5mm na cor verde. Se este cabo for fixado na torre, a pintura da torre deve ser descascada para permitir o contato elétrico.

Ponto de aterramento

UV tem uma malha de terra que está em contato com um cabo metálico. Este cabo metálico deve ser soldado na capa metálica do conector RJ45 tanto na ponta que chega no rádio quando na ponta que chega ao POE.

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2.3 Somente após conclusão das tarefas anteriores a porca prensa cabos deve ser dadosamente até prensar o cabo, com auxílio de uma chave de boca

24mm, sempre forçando o cabo RJ45 para cima, em direção ao conector do rádio.

Na parte traseira do rádio, contém um ponto para aterramento, onde se deve e 2.5mm na cor verde. Se este cabo for fixado na torre, a

pintura da torre deve ser descascada para permitir o contato elétrico.

Ponto de aterramento

UV tem uma malha de terra que está em contato com um cabo deve ser soldado na capa metálica do conector RJ45

tanto na ponta que chega no rádio quando na ponta que chega ao POE.

Instalação

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Malha de terra do cabo FTP-UV soldada na carcaça do conector RJ45 em ambas as extremidades

Instalação

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Sobre o aterramento do rádio:

Somente um sistema de para-raios tradicional pode cumprir o objetivo de levar para terra o potencial gerado durante uma descarga atmosférica. Ele deve cumprir a função de dissipar ao máximo a energia do raio e encurtar ao máximo o caminho do raio até a terra. Todos os equipamentos instalados naquele local protegido devem passar longe do cabo do para- raios. No solo, o ideal é que a malha de dissipação do para-raios circule todo perímetro do local a ser protegido.

Outra malha de terra deve ser instalada no prédio/ou torre dentro do perímetro de proteção. Nesta malha todos os equipamentos eletrônicos devem ser interligados. O raio não pode atingir diretamente esta malha por isso utiliza-se a o sistema de para-raios para dissipar a maior parte da energia.

Caso um raio atinja o para-raios, a maior parte da energia será direcionada para terra. O solo terá um aumento de potencial em todo perímetro o que eleva o potencial quase que por inteiro sem causar maiores problemas. A parte que sobra circula por locais indesejáveis, e será dissipada nos equipamentos auxiliada pela malha de terra dos mesmos.

No caso do poste, pode ser avaliado se existem construções ou arvores mais altas no entorno e verificar se a altura do poste fora da terra não ultrapassa 10 metros Nestes casos pode-se optar em não utilizar o para-raios. Somente o uso da malha de equalização de potencial é suficiente.

A malha de dissipação menor utilizada somente para equalização de potencial entre os equipamentos, pode utilizar cabos menores como 2.5mm e uma barra de cobre fixada na terra, próxima a base do poste/prédio. Além da função de dissipar a parte da energia que chegou por algum caminho indesejável, reduzir ruídos provenientes da rede elétrica. O importante é ligar todos os equipamentos instalados no local neste cabo de terra. Caso houvesse um para raios no poste, a malha de dissipação do para raios não deve tocar a malha dos equipamentos eletrônicos.

As duas malhas podem ser interligadas somente dentro da terra, de forma subterrânea.

** a maior parte das construções fica praticamente na altura de 5 a 10 metros (em média) e praticamente qualquer local tem uma torre de telecom a uma distância de 1km uma da outra com alturas de 20 a 35 metros, logo o ponto mais alto dificilmente será um poste de 10 metros.

Para manter a garantia em equipamentos instalados em postes de até 10 metros sem para-raios basta utilizar a malha simplificada que utiliza cabos de 2.5mm.

Instalação

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Ocorrendo um fenômeno onde o poste de 10 metros não tenha um paraseja atingido diretamente pelo raio, ou o raio caia no equipamento, este dificilmente sobreviverá a este evento.

Fixação:

Todo rádio é fornecido com ferragem de fixação, possibilitando a instalação tanto em parede quanto em tubo.

No caso de instalação em parede, fixar preferencialmente na parte de concreto da estrutura, evitando-se paredes de tijolos.

Depois da fixação da base, o equipamento pode ser direcionado. Por fim pode ser feito o aperto final. Não deve ser aplicada força excessiva pois o suporte é de alumínio.

POE

O POE deve ser instalado longe de umidade, em um abrigo. O POE possui proteção contra surtos elétricosde proteção) do conector ACencaminhada ao terra. Não sendo aterrado o surto circula por dentro do POE que será danificado.

Quedas

Os equipamentos ODU ou IDU não devem sofrer quedas de alturas superiores a 1 metro, quando estiverem fora da caixa.

Vibrações

O equipamento pode ser instalado em estruturas que possam vibrar como torret de navios, torres de Telecom, próximo a máqui

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Ocorrendo um fenômeno onde o poste de 10 metros não tenha um paraseja atingido diretamente pelo raio, ou o raio caia no equipamento, este dificilmente

Todo rádio é fornecido com ferragem de fixação, possibilitando a instalação tanto em tubo.

No caso de instalação em parede, fixar preferencialmente na parte de concreto da se paredes de tijolos.

base, o equipamento pode ser direcionado. Por fim pode ser feito o aperto final. Não deve ser aplicada força excessiva pois o suporte é de

O POE deve ser instalado longe de umidade, em um abrigo. O POE possui proteção contra surtos elétricos mas é necessário aterrar o pino central (condutor de proteção) do conector AC para que a energia de um surto possa ser

Não sendo aterrado o surto circula por dentro do POE que

Os equipamentos ODU ou IDU não devem sofrer quedas de alturas superiores a 1 metro, quando estiverem fora da caixa.

O equipamento pode ser instalado em estruturas que possam vibrar como torret de navios, torres de Telecom, próximo a máquinas pesadas que possam produzir.

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Ocorrendo um fenômeno onde o poste de 10 metros não tenha um para-raios e seja atingido diretamente pelo raio, ou o raio caia no equipamento, este dificilmente

Todo rádio é fornecido com ferragem de fixação, possibilitando a instalação tanto

No caso de instalação em parede, fixar preferencialmente na parte de concreto da

base, o equipamento pode ser direcionado. Por fim pode ser feito o aperto final. Não deve ser aplicada força excessiva pois o suporte é de

O POE deve ser instalado longe de umidade, em um abrigo. O POE possui mas é necessário aterrar o pino central (condutor para que a energia de um surto possa ser

Não sendo aterrado o surto circula por dentro do POE que

Os equipamentos ODU ou IDU não devem sofrer quedas de alturas superiores a 1

O equipamento pode ser instalado em estruturas que possam vibrar como torret de sadas que possam produzir.

Instalação

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Ferramentas necessárias para instalação

1x Chave Philips tamanho médio; 2 x Chave estrela ou combinada de 13mm; 1x Chave L 13mm; 1x Chave combinada de 10/11mm (fixação do grampo U ou do parafuso de fixação do suporte conforme o tamanho da porca) 1x Chave de boca 24mm; 1x Estilete; 1x Ferro de solda 60W e estanho; 1x Crimpador RJ45; 1x Fita autofusão ou Massa calafetar em rolo.

Testes em Bancada

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Testes em bancada

Existe um grande índice de queima de equipamentos rádio acidentalmente em bancada. Não é recomendado deixar pessoal sem treinamento ou noções de RF executarem testes em rádios sem supervisão. A distância mínima entre os equipamentos deve ser de pelo menos 1 metro. Equipamentos com antena integrada jamais devem ser colocados próximos um ao outro, ou direcionados um ao outro dentro de uma sala. Quando os rádios são aproximados, o nível de sinal no Receptor pode ser tão alto que pode causar a queima dos receptores. Nível máximo permitido na entrada do receptor -25dBm.

Diagrama de Montagem do Equipamento

Boas práticas de instalação rádios não licenciados_rev0

Diagrama de Montagem do Equipamento

*Deve-se evitar instalar o equipamento em um tubo sem a utilização do Suporte para Fixação em Tubo. O braço de fixação do rádio não está preparado para ser pressionado contra uma superfície circular e caso seja forçado poderá quebrar o suporte da base.

O cabo FTP-UV (Foil Twisted Pair Cat.5 blindado com uma folha metálica e com proteção ultra violeta para uso externo.

Diagrama de Montagem do Equipamento

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gem do Equipamento

se evitar instalar o equipamento em um tubo sem a utilização do Suporte para Fixação em Tubo. O braço de fixação do rádio não está preparado para ser pressionado contra uma superfície circular e caso seja forçado poderá

o suporte da base.

UV (Foil Twisted Pair – Ultra Violet) é um cabo especial de rede Cat.5 blindado com uma folha metálica e com proteção ultra violeta para uso

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se evitar instalar o equipamento em um tubo sem a utilização do Suporte para Fixação em Tubo. O braço de fixação do rádio não está preparado para ser pressionado contra uma superfície circular e caso seja forçado poderá

Ultra Violet) é um cabo especial de rede Cat.5 blindado com uma folha metálica e com proteção ultra violeta para uso

Seleção de equipamentos

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Dicas de como selecionar os equipamentos da rede:

1. Sempre selecionar equipamentos homologados pela ANATEL

2. Dar preferência na aquisição de equipamentos incentivados pelo governo do Estado. Normalmente são empresas que tem benefícios fiscais e alto comprometimento com suas marcas e produtos, além de isenção de alguns impostos, reduzindo o custo do produto para o cliente final

3. Equipamentos para Estação Rádio Base devem possuir grande memória RAN (256MB). Isso garante maior capacidade de tráfego e comunicação simultânea com diversas CPEs

4. A Base deve suportar pelo menos 200 CPEs 5. Preferência por equipamentos com gabinetes metálicos, pois

blindam melhor a interferência eletromagnética e fontes de interferência, além de irradiar menos sinal para fora do equipamento, diminuindo o risco de interferir em outros sistemas e ser interferido

6. Rádio que utilizam conectores do tipo N facilitam em campo. São

conectores mais robustos mecanicamente e mais fáceis de encontrar de boa qualidade no mercado nacional

7. Quando o rádio foi conectado a uma antena externa, dar preferência

a cabos CF ¼ com conectores tipo N apropriados ao fabricante do cabo. Os cabos RG, RGC não apresentam o mesmo desempenho nas faixas de 5GHz. Quanto mais curto melhor.

8. Preferir equipamentos de possuam sistemas de proteção elétrica

incorporada, tanto no POE quanto no próprio, protegendo a placa principal. Os maiores custos de uma operação são normalmente associados a manutenção do sistema. Equipamentos robustos reduzem drasticamente o índice de intervenção em campo e custos de manutenção dos equipamentos. Dificilmente um equipamento preparado com proteção contra surtos é irrecuperável em casos de descargas atmosféricas e normalmente o custo é irrelevante frente ao custo do equipamento.

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