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A-- ANNO VII ASSIGNATURAS (Recife) Trimestre 8:000 Anno 12:000 {Províncias e Interior) Trimestre4:500 Anno 18:000 A assignatnra começa em qttalquer tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setera- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 EEIS. RECIFE-SEXTA PEIRÂ 3 DE MAIO DE 1878 N. 1363 OORBEbPONDENCIA §BMãm 3><o> $Áfflmfà>. umm.i Vejo por toda parte umsympthoma.que measBUstapela liberdade das Nações e da Igreja: a centralisaçãc. Um dia oa povos despertarão clamando: Onde nossas liberdades ? , p.pelix—Disc.noGongrec.de Malinas,L8<i4. A Kedação acceita e agradece a eoliaboração. Aa.publicaçõeB particulares 6 an núncios deverão ser dirigidos para o escriptorio da typographia á raa do IMPEKADOR N. 77. (PAGAMENTOS ADIANTADOS AVULSO 40 EEIS. Edição de hoje 2050 ~ÂPR0VINCIA Recife, 2 de Maio de 1878. A DlNtMtltaçao da Camara I Em muitas de suas partes a consti- tnição brazileira abre espaço ao jogo das apreciações,e presta-se cie pastio as paixões politicas, nem todas filhas cie justos e patrióticos resentimeutos. O poder moderador, tal como elle é constituído entre nós, na esphera de suas privativas atfcribuiçòes, sem duvi- da, tem toda a latitude de acção, ape- nas incorrendo na sancção da morali- dade publica. O Imperador pelo ^ o* do art. 101 da constituição pode dissolver a camara dos deputados nos casos em que o exige a salvação áo estado.v O legislador constituinte não definio os casos de salvação do estado. 0 peri- go publico fica, inteiramente, reservado á mente do iuiperanfce, á sua apreciação. As cousas não se passam assim em todos os paizes constitucionaes, v. g., na Inglaterra, onde o ramo temporário do poder legislativo tem por lei uma duração de sete annos. A dissolução da camara dos com- muns é ali um facto normal; é mesmo, uma praxe adinitfcidá, ao menos no rei- nado cia rainha Victoria. - Eogrou dÍ55, que na Inglaterra a coroa não espera que os poderes da legislação expirem de direito, Ella dissolve as ca- maras depois do quarto anno, mauten- do desta arte em actividade constante seu direito constitucional de dissolução, o qual é do interesse de todos não vel-o cabir em desuso. Ainda em 1868 a rainha da Inglater- ra, annunciava, no discurso de encerra- mento, a intenção de dissolver o pai la- mento. Eis como.segundo a Índole das consti- tuições differetite;, uma mesma attri- buiçào torna-se deste lado um recurso exfcromo, do outro um acto que so repe- teem períodos certos, constituindo uma lei política, sem duvida, de um alto in- teresse publico. A salvação do estado no espirito cons- tituicionaldiaute do direito político, ver- dadeirainenfce nao tem os limites estrei- toa, traçados peta constituição brazilei- ra. No entretanto não deixamos de reáo- nliocer que a coroa de Inglaterra, no exercício de seu direito constante de dis- solução, procura evitar a ancienidade da camara dos conmuns. Ella vemem correctivo do septenado, que nos tempos modernos exprime um período, realmente muito maior,que ou- tr'ora, os acontecimentos sociaes des- dobrando-se todos, agora n'um período muito mais curto. A salvação do estado de nossa constitui- ção, diante do progresso da sciencia po- litica, c da extensão sempre maior do movimento democrático, não é possivel ser adstricta somente, aos casos de um immiueute perigo de vida para as na- ções. A expressão é vaga, e si na mente do legislador ella importava os casos de tu- multo, sedição, boje pode-se dizer que perdeu aquelle sentido. O perigo do estado está hoje sobre tu- do, ua discordância das opiniões da ca- mara com a opinião do paiz. Este é o ponto culminante, que decide a coroa de Inglatrera a dissolver, periodicamente, a dos communs, e o que deve decidir ao monarcha do Brazil a dissolver a cama- ra dos deputados. O perigo publico, sobretudo, está no divorcio do ramo temporário do poder legislativo com a nação. Todos nós comprehendemos toda a serie de males, que de similhante divor- cio deve resultar.- . Em taes circumsfcancias as maiores catastroplies sociaes podem descer sobre uma nação, e arrastal-a a sua ruina. E'sob este ponto de vista quenòs, sectários da democracia, encaramos sem- pre os actos da coroa, usando do direito que lhe confere o § 3; do art. 101 de nossa constituição política. Não ha para nós câmaras sediciosas, quando ellas representam a opinião na- cional. A moral, o direito, não estão mais de lado nenhum e de governo nenhum que do- lado de um povo, de, uma nação. A verdadeira soberania nacional nunca re- presenta o deshouesfco e o despotismo. Agora pergunta-se:-paira acima do monarcha, das camarns, dos poderes constituídos, alguma coisa alem, e que devia ser o tribunal, onde venham com- parecer todos para serem julgados ? Res- pondemos que sim. Esse tribunal é a opinião nacional. O seu veredieiam sempre se fará ouvir, assim tenha ella força para expandir-se, para impor-se. A nossa questão com os adversários é saber se ha ou não desarcordo entre a opinião publica e a camara dissolvida. Deste ponto e de outros trataremos no artigo seguinte. .-.-rv?i"*.--. oeééI portaria da presidência pro vinda, de 2 corrente, foi reintegrado o bacharel Fr-iüíisco A nintbaa do Carvalho Mpura.bo cargo te iVdjiiiuistrador te consulado pro- vincia). ®ací*etia8*ã5» «ifò g^çs.ihKttHcia ] —d?or ésfcfi, secretária enviaram';noa o s>- ghinbe para publicar : Oonimiesão Central de Soccbrrqs doJJpcb te. em 2 de maio te 1878. Illiu. o Hxth. Sr. Em resposta, ho officio dn V. Exc do boje datado, com relação n pnbiicação f;!ía Revisto. Diária te Diário de Pernambuco também de bojo, ácorcá doa retirantQS.-éxistíSntes cm Pairnires, cabe n <s declarar que temos—p instantemente remei tido Hòúodrros para aquelia vi Ha. o li ròsipec tiva oomniiasao os tem feito dèstribnir paios emigrados sem ijusi uos consto qne da parje destas tenha havido a menor queixa. Tôdo.9 oa podidos fl-''i=i d!a commissão tam «ido satisfeitos e esses podidos não tem outro fim souão a satisfação Ias necessidades d'rtqd.els le-3 infelizes, do quem á mesma commissão tem curado eom zelo. E' por tanto certo qne por es-'e lado não ha motivo pira esn- safa de ningnom. O officio da ultima qiii.uzenà da Abril con tora uraa grando remeaáa para Palraares. Do período relativo a essa remessa, verá V. Exc. qne nem a commissão especial te Paluiares, nem à comm&saò central tem descarado dos pobres emigrados, quer em relação á alimentação; quer acerca do ves bnario em ambulância. A pouco esteve V. Exc. em Palmaros e devia ter visto o qne também viu nm dos membros d'esta com- missão, que, alli esteve depois de V. Exc, ' qae os emigrados estão recolhidos em apo- . mesas paroohiaes, sendo convocados para sento por elles mesmos construídos, que es este acto. com a antecedência de 80 L3 tao construindo muitos outros, que são os cid«dãos qae n-elie tem de intervir-"e soecorndos tanto quanto e possivel, e es effoctuar 30 dias depois, isto e, a 4 de Se', tao aatwteitoa.tembro, de conformidade com o artigo 68 Pareee.rne, p.is, que ha excesso de zelo da lei n. 887 de 19 de Acosto de 1846 a ^ãZÊÍÈ C.,rre8t:0Qdeu;e de ?}l««e8. reunião dos colégios eleitoras; óbsérvan- Tudo quanto humanamente ae pode fazer do-se, finalmente, quanto ao acto da apu- TÉte ^ tB,8emem ?!}*m temo ração gemidos votos, a, disposições, que o governo feito por nosao mtermedio e da regulam, do artigo 118 SS 1" e cias men" commissão daquella villa.cionadas iustrucLs. lambem nos pirece não ter razão o no- , D,us guarde a Vmcs.-(Assignado) - ic.ador de Palinares, no que diz a respeito Adelino Antônio de Luna Freire-sTL. do encarregado do tratament, doa doentes. | Ri.de.nte e vereadores da camara municinal U preço contractido mensalmente com i de» anuelle fnnrif.innai-in íi3*< ínflvíj ^r.K«, .... ! aquelle funceionario não influo sobre as siiMh habilitaçõéíi contra ms quaes o noticia- dor não dcsav/briii outra razãu senão o valor do contracto, de modo que, se este fosse gratuito, menorf habiiiiaçõ^s devia ter o contractíuite. E' o que nod cumpre infor* mar. Dena guarde a V. Exc. Illm. o Exm. Sr. Dr. Adeliuo Antônio de Lima Freire. Digno vice-presidente da proviucia. Joaquim Gonçalves Lima V do Livrnmenso. —2" secção Palácio da Presidência de Pernambuco em 26 ae abril de 1878. O vice-presidente da provincia couaide- rando que o decreto 6866 de 23 de Mar. ço uldmo suprimiu o lugar do 5o juiz subs- tituto desta comarca, passando as sues ar,- F^aUieiaiieBito-Terminou a vida nestè|mando de misérias, a Exm.a Sr." D. Feliciuua Adelaide da Sdveira Lobo, respei' tavel consorte do nosso amigo e alliado o Br. Autonio Borges da SiveiraLobo. Era uma penhora exemplar raãi de fami- lia, e typo de raras qualidades e virtudes. Damos os sinceros pezames a sea ma- rido, filhos e geuro, cuja saudade e dôr por tão infausto acontecimento partilhamos: e sentimos. Noticias teaeçrfk5>aiicj**— O Jornal do Recife, de hontem, publica as se- guintes: « Rio de Janeiro, 1" de Maio, ás 12 horas e 40 minutos da tarde « Seguem boje no paquete francez Roo* tiibuiçoes para o immecbatu ¦ cbns.derando : gly para Enropa, onde v!io residir dous au„ qn) oa lugares daqueüe juízo se acham ex- ; uos, com licença do governo, Sua Alteaa a inctos nos termos do art. de 17 d9 Dazem- Princezá Imperial, seu esposo e seus dona bro próximo findo ; considerandofinalmau- I filhos. te que.os anppleutes deste ultimo, não tem i « Tombem seguem hoje, para essa pro- competência para a respectiva substituição, | vincia, ¦> Dr. Adolpho do Barros, no traas- vist.o se ter augmentado a jurisdição, reaol ve nomear Io, 2o e 3o, supnleates do 6o juiz substituto flerta comarca para servirem no presente qu^tdenio aos bacharéis .Joiquim Gueopes da Silva Mello e Salusfciano José dy.Oliveira na ordem om que se acham. ««'«ítoíftisi ger«aS-—S. Exc. o 8r„ porte nacional Madeira, e para o Maranhão, o 1).\ \ristides do Pr;ulo Pimentel no pa- quiete Espirito- Santo. * « Bahia, Io te Maio, ás 2 horaa e 40 mi- nato* da tarde. « Abrioso hoje a assembléa legislativa proviucial, comparecendo apenas dezoito doputados, dos quaes um conservador e pre;ndeafco da província dirrgio aos juiz-is de outro dissidente, havendo, entretanto, qua paz da proviucia e camara? municipaes ás ròüta/:'députádds na capital. seguintes circuiares: « Seecã? 4a—Palácio da presidência de Pernimbujo, em 29 de Abril de 1878. Circular.— Transmitto a Vmc, para seu conhecimento e fins convenieutes, o -..•ffijio, constante do impresso junto, que dirigi hoje á Gamara Municipal de recom- mendanclü que providencie com ur^eucia para qi_iç, no di i õ do Agosto próximo via- douro, tenha lugar nr-;.sa parochia a eleição de eiei;orp,a, que hão de eleger os deputados á Asaemblé,", Geral Logúslaüiva, que devai-cá veanir so no dia 15 de Dezambro do correu- to nuno. ¦ Deus guarde a Vmc (Aasign ido)—Ade- li.no Antônio de Luna Freire.—Sr. juiz de p\z maio votado da parüohiiv de « Não obstante esta acto proposital cía opposiçio, os governistas estão dispostos a continuar oa trabalhos da mesma* assem-1 lu.é.aj. » IPreveiaçiao cunira o eny©- üíeaiiaeaio-iiiíii jield» ssrseiaBci»— Lemos no Cruzeiro estx importante noticia : « Os casos de envenenamento casual ou espontaueo por meio do arsênico oa de suas coraposiçõe? destinadas á destruição dos ineectos são tão freqüentes, que suppomog de interesse indicar quaes os cuidados qae de prompto devem ser dispensados para neutralisar os effeitos tóxicos d'esta subs- tancia. Convém antes de tudo e sobre tudo pro- vocar o vomito, afim de expill.r o veneno, òecçao í —Palácio da presidência do Per- l o que se obtém quer por meio da água mor u imbuoo, em 29 cie Abril do 1878 Circular. G;.mmunic tudo-me o Exm. Sr. ministro e secrotario te e-ttado doa ne- goB.iüs do império, om aviso n. 1,169 da 17 do corrente mez, que Sua Ji-ige^tade o Im na, quer por meio da àssuoiirada en gran : de quantidade. No casq íle não obter-se i um resaltado tão prompto quanto ó neces- I aario, cumpre então recorrer a meio com* i—--,.0—.».,*..„ « iUJ ! pletameute mechiuico: introduzir oa de< perariúr, em virtude da attribuiçaó que lhe j dos ua gurgania ou erritar a campanhia cptnere o artigo 101 § 5 da Oonsdtuiçriy do i (uvula) com uma penna de ave. Durante ^uXr!°'„T^i,v,e ^oc ^emA W decretos ua, | estas pr:incdra3 operações deixa-se qiuc,ZQ graoimas de cal viva om uai litro d'.:gaRi, filtrada com água da avoz, Jo alfcea e de ao doente um calix de cada valloH tanto mais curtos quanto meoc-, abundantes tiverem sido os vômitos. i Bestabeloci:la a cama, supprime-sa a j água, da cal e poclí o doente, livre do peri? (uvula) com uma penna de ave. 6,880 e 6,881 de 11 e 13 do mesmo mez, " ' " disablveii a camara dos dapataclpa o convo> dar,outra para o dia 15'de Dezembro do j gomma, e" d." covreuto anno, bom como convocar, para o | vez e em eii meamp íia, a nova assembléa geral, desígn nando, ua fôrma do ariigo 2o §8°, 2a part6, do clecr-ito u. 2,675 de 20 de Outubro de 1875, o dia 5 de Agosto próximo vindouro ____ pari proceder se em todo o império á elei- I go, esperar os^cnidados do medi-có que"tem cão dos eleitor?.-!, que tem de eleger osho- j apenas a previuir algum accídeate, que po- vos deputados; re.oommendo a Vmc, eu ¦ de resulta; da introducção do veneno nas observanota ao aviso citado, que providen- , entranhas. » ciem com urgência para que u'esse muni-| BBeiçaíò i»nvivliicia?i de Mi- cipio se reahse', n'áqpelle dia, a referida | nas—Le se no Theophilo Ottoni: eleição; devendo se, na fôrma do artigo 99 :, « E* este o resultado de 62 collcgioe, das ínstrucções regulamentai, annexas ao ' faltando somente o do Pedra de Angicos, decsrefco n. 6,097 de 12 de Janeiro de 1876, j onde consta que não houve eleição. proceder, troa dias antes, á organização das ; Coronel Amaral (L) 1648

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A--

ANNO VIIASSIGNATURAS

(Recife)Trimestre 8:000Anno 12:000

{Províncias e Interior)Trimestre 4:500Anno 18:000A assignatnra começa em

qttalquer tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setera-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 EEIS.

RECIFE-SEXTA PEIRÂ 3 DE MAIO DE 1878 N. 1363

OORBEbPONDENCIA

§BMãm 3><o> $Áfflmfà>. umm.iVejo por toda parte umsympthoma.que measBUstapela

liberdade das Nações e da Igreja: a centralisaçãc.Um dia oa povos despertarão clamando: — Onde nossasliberdades ?

, p.pelix—Disc.noGongrec.de Malinas,L8<i4.

A Kedação acceita e agradecea eoliaboração.

Aa.publicaçõeB particulares 6an núncios deverão ser dirigidospara o escriptorio da typographiaá raa do IMPEKADOR N. 77.

(PAGAMENTOS ADIANTADOS

AVULSO 40 EEIS.Edição de hoje 2050~ÂPR0VINCIA

Recife, 2 de Maio de 1878.

A DlNtMtltaçao da Camara

I

Em muitas de suas partes a consti-tnição brazileira abre espaço ao jogodas apreciações,e presta-se cie pastio aspaixões politicas, nem todas filhas ciejustos e patrióticos resentimeutos.

O poder moderador, tal como elle éconstituído entre nós, na esphera desuas privativas atfcribuiçòes, sem duvi-da, tem toda a latitude de acção, ape-nas incorrendo na sancção da morali-dade publica.

O Imperador pelo ^ o* do art. 101 daconstituição pode dissolver a camarados deputados nos casos em que o exigea salvação áo estado. v

O legislador constituinte não definioos casos de salvação do estado. 0 peri-go publico fica, inteiramente, reservadoá mente do iuiperanfce, á sua apreciação.

As cousas não se passam assim emtodos os paizes constitucionaes, v. g.,na Inglaterra, onde o ramo temporáriodo poder legislativo tem por lei umaduração de sete annos.

A dissolução da camara dos com-muns é ali um facto normal; é mesmo,uma praxe adinitfcidá, ao menos no rei-nado cia rainha Victoria.

- Eogrou dÍ55, que na Inglaterra a coroanão espera que os poderes da legislaçãoexpirem de direito, Ella dissolve as ca-maras depois do quarto anno, mauten-do desta arte em actividade constanteseu direito constitucional de dissolução,o qual é do interesse de todos não vel-ocabir em desuso.

Ainda em 1868 a rainha da Inglater-ra, annunciava, no discurso de encerra-mento, a intenção de dissolver o pai la-mento.

Eis como.segundo a Índole das consti-tuições differetite;, uma mesma attri-buiçào torna-se deste lado um recursoexfcromo, do outro um acto que so repe-teem períodos certos, constituindo umalei política, sem duvida, de um alto in-teresse publico.

A salvação do estado no espirito cons-tituicionaldiaute do direito político, ver-dadeirainenfce nao tem os limites estrei-toa, traçados peta constituição brazilei-ra.

No entretanto não deixamos de reáo-nliocer que a coroa de Inglaterra, noexercício de seu direito constante de dis-solução, procura evitar a ancienidade dacamara dos conmuns.

Ella vemem correctivo do septenado,que nos tempos modernos exprime umperíodo, realmente muito maior,que ou-tr'ora, os acontecimentos sociaes des-dobrando-se todos, agora n'um períodomuito mais curto.

A salvação do estado de nossa constitui-ção, diante do progresso da sciencia po-litica, c da extensão sempre maior domovimento democrático, não é possivelser adstricta somente, aos casos de umimmiueute perigo de vida para as na-ções.

A expressão é vaga, e si na mente dolegislador ella importava os casos de tu-multo, sedição, boje pode-se dizer queperdeu aquelle sentido.

O perigo do estado está hoje sobre tu-do, ua discordância das opiniões da ca-mara com a opinião do paiz. Este é oponto culminante, que decide a coroa deInglatrera a dissolver, periodicamente,a dos communs, e o que deve decidir aomonarcha do Brazil a dissolver a cama-ra dos deputados.

O perigo publico, sobretudo, está nodivorcio do ramo temporário do poderlegislativo com a nação.

Todos nós comprehendemos toda aserie de males, que de similhante divor-cio deve resultar.- .

Em taes circumsfcancias as maiorescatastroplies sociaes podem descer sobreuma nação, e arrastal-a a sua ruina.

E'sob este ponto de vista quenòs,sectários da democracia, encaramos sem-pre os actos da coroa, usando do direitoque lhe confere o § 3; do art. 101 denossa constituição política.

Não ha para nós câmaras sediciosas,quando ellas representam a opinião na-cional.

A moral, o direito, não estão mais delado nenhum e de governo nenhum quedo- lado de um povo, de, uma nação. Averdadeira soberania nacional nunca re-presenta o deshouesfco e o despotismo.

Agora pergunta-se:-paira acima domonarcha, das camarns, dos poderesconstituídos, alguma coisa alem, e quedevia ser o tribunal, onde venham com-parecer todos para serem julgados ? Res-pondemos que sim.

Esse tribunal é a opinião nacional.O seu veredieiam sempre se fará ouvir,

assim tenha ella força para expandir-se,para impor-se.

A nossa questão com os adversáriosé saber se ha ou não desarcordo entre aopinião publica e a camara dissolvida.

Deste ponto e de outros trataremosno artigo seguinte.

.-.-rv?i"*.-- .

oeééIportaria da presidência dá pro vinda, de 2dó corrente, foi reintegrado o bacharelFr-iüíisco A nintbaa do Carvalho Mpura.bocargo te iVdjiiiuistrador te consulado pro-vincia).

®ací*etia8*ã5» «ifò g^çs.ihKttHcia ]—d?or ésfcfi, secretária enviaram';noa o s>-ghinbe para publicar :

Oonimiesão Central de Soccbrrqs doJJpcbte. em 2 de maio te 1878.

Illiu. o Hxth. Sr. Em resposta, ho officiodn V. Exc do boje datado, com relação npnbiicação f;!ía uà Revisto. Diária te Diáriode Pernambuco também de bojo, ácorcá doaretirantQS.-éxistíSntes cm Pairnires, cabe n <sdeclarar que temos—p instantemente remeitido Hòúodrros para aquelia vi Ha. o li ròsipectiva oomniiasao os tem feito dèstribnir paiosemigrados sem ijusi uos consto qne da parjedestas tenha havido a menor queixa. Tôdo.9oa podidos fl-''i=i d!a commissão tam «idosatisfeitos e esses podidos não tem outro fimsouão a satisfação Ias necessidades d'rtqd.elsle-3 infelizes, do quem á mesma commissãotem curado eom zelo. E' por tanto certoqne por es-'e lado não ha motivo pira esn-safa de ningnom.

O officio da ultima qiii.uzenà da Abril contora uraa grando remeaáa para Palraares.

Do período relativo a essa remessa, veráV. Exc. qne nem a commissão especial tePaluiares, nem à comm&saò central temdescarado dos pobres emigrados, quer emrelação á alimentação; quer acerca do ves •bnario em ambulância. A pouco esteve V.Exc. em Palmaros e devia ter visto o qnetambém viu nm dos membros d'esta com-missão, que, alli esteve depois de V. Exc, '

qae os emigrados estão recolhidos em apo- . mesas paroohiaes, sendo convocados parasento por elles mesmos construídos, que es este acto. com a antecedência de 80 L3tao construindo muitos outros, que são os cid«dãos qae n-elie tem de intervir-"esoecorndos tanto quanto e possivel, e es effoctuar 30 dias depois, isto e, a 4 de Se',tao aatwteitoa. tembro, de conformidade com o artigo 68Pareee.rne, p.is, que ha excesso de zelo da lei n. 887 de 19 de Acosto de 1846 a^ãZÊÍÈ

C.,rre8t:0Qdeu;e de ?}l««e8. reunião dos colégios eleitoras; óbsérvan-Tudo quanto humanamente ae pode fazer do-se, finalmente, quanto ao acto da apu-TÉte ^

tB,8emem ?!}*m temo ração gemidos votos, a, disposições, que ogoverno feito por nosao mtermedio e da regulam, do artigo 118 SS 1" e 2° cias men"commissão daquella villa. cionadas iustrucLs.lambem nos pirece não ter razão o no- , D,us guarde a Vmcs.-(Assignado) -ic.ador de Palinares, no que diz a respeito Adelino Antônio de Luna Freire-sTL.do encarregado do tratament, doa doentes. | Ri.de.nte e vereadores da camara municinalU preço contractido mensalmente com i de »

anuelle fnnrif.innai-in íi3*< ínflvíj ^r.K«, .... ! aquelle funceionario não influo sobre assiiMh habilitaçõéíi contra ms quaes o noticia-dor não dcsav/briii outra razãu senão o valordo contracto, de modo que, se este fossegratuito, menorf habiiiiaçõ^s devia ter ocontractíuite. E' o que nod cumpre infor*mar.

Dena guarde a V. Exc. Illm. o Exm. Sr.Dr. Adeliuo Antônio de Lima Freire. Dignovice-presidente da proviucia. — JoaquimGonçalves Lima V do Livrnmenso.

—2" secção — Palácio da Presidência dePernambuco em 26 ae abril de 1878.

O vice-presidente da provincia couaide-rando que o decreto n° 6866 de 23 de Mar.ço uldmo suprimiu o lugar do 5o juiz subs-tituto desta comarca, passando as sues ar,-

F^aUieiaiieBito-Terminou a vidanestè|mando de misérias, a Exm.a Sr." D.Feliciuua Adelaide da Sdveira Lobo, respei'tavel consorte do nosso amigo e alliado oBr. Autonio Borges da SiveiraLobo.

Era uma penhora exemplar raãi de fami-lia, e typo de raras qualidades e virtudes.

Damos os sinceros pezames a sea ma-rido, filhos e geuro, cuja saudade e dôrpor tão infausto acontecimento partilhamos:e sentimos.

Noticias teaeçrfk5>aiicj**— OJornal do Recife, de hontem, publica as se-guintes:

« Rio de Janeiro, 1" de Maio, ás 12 horase 40 minutos da tarde

« Seguem boje no paquete francez Roo*tiibuiçoes para o immecbatu ¦ cbns.derando : gly para Enropa, onde v!io residir dous au„qn) oa lugares daqueüe juízo se acham ex- ; uos, com licença do governo, Sua Alteaa ainctos nos termos do art. de 17 d9 Dazem- Princezá Imperial, seu esposo e seus donabro próximo findo ; considerandofinalmau- I filhos.te que.os anppleutes deste ultimo, não tem i « Tombem seguem hoje, para essa pro-competência para a respectiva substituição, | vincia, ¦> Dr. Adolpho do Barros, no traas-vist.o se ter augmentado a jurisdição, reaolve nomear Io, 2o e 3o, supnleates do 6o juizsubstituto flerta comarca para servirem nopresente qu^tdenio aos bacharéis .JoiquimGueopes da Silva Mello e Salusfciano Josédy.Oliveira na ordem om que se acham.

««'«ítoíftisi ger«aS-—S. Exc. o 8r„

porte nacional Madeira, e para o Maranhão,o 1).\ \ristides do Pr;ulo Pimentel no pa-quiete Espirito- Santo. *

« Bahia, Io te Maio, ás 2 horaa e 40 mi-nato* da tarde.

« Abrioso hoje a assembléa legislativaproviucial, comparecendo apenas dezoitodoputados, dos quaes um conservador e

pre;ndeafco da província dirrgio aos juiz-is de outro dissidente, havendo, entretanto, quapaz da proviucia e camara? municipaes ás ròüta/:'députádds na capital.seguintes circuiares:

« Seecã? 4a—Palácio da presidência dePernimbujo, em 29 de Abril de 1878.

Circular.— Transmitto a Vmc, para seuconhecimento e fins convenieutes, o -..•ffijio,constante do impresso junto, que dirigihoje á Gamara Municipal de recom-mendanclü que providencie com ur^euciapara qi_iç, no di i õ do Agosto próximo via-douro, tenha lugar nr-;.sa parochia a eleiçãode eiei;orp,a, que hão de eleger os deputadosá Asaemblé,", Geral Logúslaüiva, que devai-cáveanir so no dia 15 de Dezambro do correu-to nuno.

¦ Deus guarde a Vmc — (Aasign ido)—Ade-li.no Antônio de Luna Freire.—Sr. juiz dep\z maio votado da parüohiiv de

« Não obstante esta acto proposital cíaopposiçio, os governistas estão dispostos acontinuar oa trabalhos da mesma* assem-1lu.é.aj. »

IPreveiaçiao cunira o eny©-üíeaiiaeaio-iiiíii jield» ssrseiaBci»—Lemos no Cruzeiro estx importante noticia :

« Os casos de envenenamento casual ouespontaueo por meio do arsênico oa de suascoraposiçõe? destinadas á destruição dosineectos são tão freqüentes, que suppomogde interesse indicar quaes os cuidados qaede prompto devem ser dispensados paraneutralisar os effeitos tóxicos d'esta subs-tancia.

Convém antes de tudo e sobre tudo pro-vocar o vomito, afim de expill.r o veneno,òecçao í —Palácio da presidência do Per- l o que se obtém quer por meio da água moru imbuoo, em 29 cie Abril do 1878

Circular. — G;.mmunic tudo-me o Exm.Sr. ministro e secrotario te e-ttado doa ne-goB.iüs do império, om aviso n. 1,169 da 17do corrente mez, que Sua Ji-ige^tade o Im

na, quer por meio da àssuoiirada en gran: de quantidade. No casq íle não obter-sei um resaltado tão prompto quanto ó neces-I aario, cumpre então recorrer a meio com*

• i—- -,.0—.».,*..„ « iUJ ! pletameute mechiuico: introduzir oa de<perariúr, em virtude da attribuiçaó que lhe j dos ua gurgania ou erritar a campanhiacptnere o artigo 101 § 5 da Oonsdtuiçriy do i (uvula) com uma penna de ave. Durante^uXr!°'„T^i,v,e ^oc ^emA W decretos ua, | estas pr:incdra3 operações deixa-se qiuc,ZQ

graoimas de cal viva om uai litro d'.:gaRi,filtrada com água da avoz, Jo alfcea e de

ao doente um calix de cadavalloH tanto mais curtos

quanto meoc-, abundantes tiverem sido osvômitos.

i Bestabeloci:la a cama, supprime-sa aj água, da cal e poclí o doente, livre do peri?

(uvula) com uma penna de ave.

6,880 e 6,881 de 11 e 13 do mesmo mez, " ' "disablveii a camara dos dapataclpa o convo>dar,outra para o dia 15'de Dezembro do j gomma, e" d."covreuto anno, bom como convocar, para o | vez e em eiimeamp íia, a nova assembléa geral, desígnnando, ua fôrma do ariigo 2o §8°, 2a part6,do clecr-ito u. 2,675 de 20 de Outubro de1875, o dia 5 de Agosto próximo vindouro ____pari proceder se em todo o império á elei- I go, esperar os^cnidados do medi-có que"temcão dos eleitor?.-!, que tem de eleger osho- j apenas a previuir algum accídeate, que po-vos deputados; re.oommendo a Vmc, eu ¦ de resulta; da introducção do veneno nasobservanota ao aviso citado, que providen- , entranhas. »ciem com urgência para que u'esse muni-| BBeiçaíò i»nvivliicia?i de Mi-cipio se reahse', n'áqpelle dia, a referida | nas—Le se no Theophilo Ottoni:eleição; devendo se, na fôrma do artigo 99 :, « E* este o resultado de 62 collcgioe,das ínstrucções regulamentai, annexas ao ' faltando somente o do Pedra de Angicos,decsrefco n. 6,097 de 12 de Janeiro de 1876, j onde consta que não houve eleição.proceder, troa dias antes, á organização das ; Coronel Amaral (L) 1648

Page 2: §BMãm 3> $Áfflmfà>. umm - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1878_01363.pdfA--ANNO VII ASSIGNATURAS (Recife) Trimestre 8:000 Anno 12:000 {Províncias

-'";/

A A PROVÍNCIA

Dr. Rodrigues e Silva (L) 1578Bicalho (L) 1541Dr. Carlos Áffonso (L) 1528 iDr. Ooruelio de Magalhães (L) 1518 jFulgéneio(L) 1518 |Dr. Affoni-o Penna (L) 1513 IDr. Mourão 1493 !.Valladão 1492 iDr. Cândido de Oliveira (L) 1482

.tDr. Abreu e Silva (L)..; 1481Justiuo Câmara 1481Evaristo Machado 1471José PedroX. da Veiga 1467Apresentação 1461Dr. Vallaüre.s (L) 1460Aüutiniás 1459José Bento 1456Brandão ...' 1458Dr. Honorio Hérmetò 1448Dr. Onofre (L) .'. 1-U3Oviaio de Andrade (L) 1438Dr. Contagem (L) 1436Dómiãgòs Fí; Vior,ti .... 1438Dr. Joaquim Bento 1431Dr. João" da Matía Machado (L)... 1431Cosario AugiistÒ Gama (L) 14*29Dr. Pedro Fernan les 1425Josó A. da S. Drummond (L)...... 1424Tayboa Júnior..... 1419Dr. Silvestre Ferraz (L) 1417Dr. Theopbilõ P. dn Silva (L) 1405Joaquim J. de 0. Penna (L) i-104Corumendador Mattos (L) 1402Monsenhor José Augusto (L) 1891Dr. Drummond (L) 1390Coiouel Àtíiayde (L) 1889João Biptista Piuto 1J888

.Dr. Justiuo F. Carneiro (L) 1388Dr. Ferreira e Costa (Lj... 18S1Francisco P. de Mello 1880Dr. Virgílio (L) 1379Dr. Caetano Magalhães (L) 1863G-etulio •. 1-360Motta Pacheco 1356Dr. Arnaldo (L) 1852Dr. Stokler de Lima (Lj 1345Dr. José Rufrosiuo 1H20Padre Eugracin (L) 1303Ulivtiraü Süuh 1202Leopoldo Braziíeiio 1262Dr. Póuido 1243Hercnlino J. cia Rocha (L). 1228PiidreKerdoli.; 1213E' pois este o recalcado das eleições, quo

dt maioria aos candidatos •libei.áè.si, íü.h,io>ria susceptível de augnientftrwse ua v¦ iiíi-cação do poderes.

Está pois visto qne a maioria da provin-cia do Minas è liberal : os cótíservartbrestendo feito aa qualificações, designado csseus eleitores e bom todo méchauísmo -dmi-aistratiyò orgauisadb á sen bel prazer,nem assim podersun conseguir a vicíoriacompleta do sua chapa de candidatos.

Honra, pois, á briosa e liberal provinciade Minas. »

lBiívsvl43tí.isiíi;ÊGa sA«e3"tsa<lís—Lè-mos no Liberal de Alagoas.

« S. Exc. o Sc Dr. Soares Brandão, deade que assumiu a ádmiuistcHÇão desta pro-Vincia; uão t,-ui poupado esforços para vôrmelhoradas as finanças' da mesma ; assim-,alem das aceitadas medidas já tomadas,acaba elle uo nomear urna commissão com-poBta de ires distipctos amigos nossos paraorganisar um regulamento, no sentido deserem bem fiscalisados o arrecadados oabens do evento. Eis o acto que a respeitobaixou :

« O presidente da província., attendendoa que, para a b< ae regular fiscaliã'aca[i dásreddas da mesma proviucia, e convenienteorgaüisár-sé desde, jà um regulamento paraa arrecadação dos bens do evento e de cora-fôrmi.dádeooih a aütorisação contida no art.9- da bi provincial u. 828 de 1 de Matçode 1857, resolve nomear uma commissãocbmpostá dos bacharéis Joeó Januário Pe-rèuá de Carvalho, Au tonio Antero AivesMonteiro e Tiburcio V-.leriano da RochaLins, pira confeccionar o respectivo regn-lamento, feudo em vista, o projecto p--,raeste fim apresentado pelo thosunro provin-ciai b o parecer qae a tal respeito deu ojuiz municipal do termo desta capital.

Palácio do governo das Alagoas em Má-ceio, 25 de Abril de 1878.—Francisco deCarvalho Soares Brandão. »

CUsa tí&imfiv •iMysíerío»'»—¦ Umapequena cas:: u. 22 F >la rua do Passeiòj nacorte, f.ji,'rfa níute de 21, theatro de umcrime, cujas èirc'iyttisí.i»'ü'cia's eslão por oraenvidviclas nas eotabras dó mysterio.

Nel a residiam .Eruest • Potzing com suanitiiha.r, Joiiauá Schuart, allemã de ijõ au-íjoh -..: idade!

N - dia 22 pelas 8 1/2 botas da manhã,,0 cVxeiro de umn padaria da ro» io H spi-cio b *tia desesperadameute na porta para

fazer a entrega do pão, mas ninguém lhe S. S. não restitüe, porque entende que nãorespouden] Nesta v/coasiãq appnjximon-se J é com essas bagatelas que se hão dorestau-Ernesto Petzing, que também bateu, mas j rar as finanças comprometidas.não obteve melhor resultado.

A rotula achava ae bem fechada, mas ajanella ao lado estava entre-aberta e o cai-xilho levantado.

Achando se singular tamanho silenciodentro de casu, estância a porta fechada p *rdentro, entendeu Petzing que o meio maisrápido de averiguar o caso era saltar pelajanella, o effectivãmente pulou para dentro.

Penetrando ua f»\t, P.otzing vio es.oauca-rada a porta da a]cova e o corpo de sua mulííer estendido sobre a cama.

Ji-nuna Sebuart nãocadáver.

Em torno delia os objectos estavam emoompieta desordem, ms roupas èapalhádaè

: peio chão o n > meio -cVastai- um ehapéo deí pello e um cbinebo, objaetos que não per-tencinm nem a Jòáhna nem a Petzing.

i O cadáver ésUy.a quasi descob.erto, comI a cabeça, voltada sobre o lado direito e juu*I to o- boòiía se via uma rmuicha de sangue.| Em vistaoe semelüautaespectaculo.trao-

toa Petzing da prevenir a autoridade local.Esta compareceu sem demora n; auspè.i-

taudo da existência ie um crime, fez remover o catbiver para o necrotério, afim de seproceder aos necessário!' exames

Estes forrou feitos pelos Drs. Neves ei Thomaz Coelho.

Exteriormente o corpo da infeliz mulherapenas apresentava duas màuchãs azula-

Em matéria de finanças S. S. é bem eu-tendido; hajam vista as economias que ef-fechou, quando teve á sua disposição o co-fro da secreto.

Envenenamento pelo' cihnmbo—E' sabido que o chumbo e todas as subs-tancias em que outra este metal são preju-diciaes á saúde, chegando ás Vrzes a causarató ii morte. Eutre muitos factos, quo com-provam está asaerção, pôde oitar-ae comonotável o acontecido uo reinado de Luiz Fa-lippe de Orleans, que cousistio uo envene-

na mnis do quo um j uamenfcò de parto dá familia deste priiiòipV;' por ter feito uso de água conduzida e guar-dada em canos e deposites de chumbo. Re-^oentemeute, o jornal offioial da republicafranoBza, de 5 do corrente mez, dá nos no-ti ei a, de que uo cantão da Clermont (Ho-ranll) so manifestou, dentro de poucos dias,uma doem;-», com caracter epidêmico, a qualalacon 136 familias, uotaudo-se sympto-rsxtâmuito graves em aiguus doeute>.

A autoridade admiuistractiva, havendodesde logo procedido á rigorosas investi-gnçòes para descobrir a causa do mal, veioa caber, dentro da breve tempo, que a ditamoléstia não ora mais do quo uri envene.snamanto produzido pelas farinhas moídasem certo estabelecimento, oude as móa ha-vinm sido concertadas com betume ou massa qne continha sal de chumbo.

As firinbas foram destruídas, deram sedas na altura dos t-eios; no |.iescoço foi que j providaucias rigorosas para que se não erase eiicoutraram siguaes evidentes de es- j pregassem prep iraios dn chumbo no cen-trangulaça.o pruticada. por mãos ooçantea e tro das mós dos moinhos, e a epidemia lo*oem alguus se viüm bem pronunciadas as i fez ponto. Sirva nos isto do licçào o tambémfòrmiis dos dêd'. s e as escoriações prove- | de exemplo e zelo das autoridades.nieutes da pressão das unhas.

Aborto o cadáver, recouhecHU-se quo amorto 1'ôra motivada por apoplexia pulmo-,uar, cousequencii. de astrangulação.

Ernesto Pytuing disse que havia so au-S''Ut:ulo de Cisa á tarde, e que voltando áuoute e achau io a porta fechada, fora dor-ruir n'um hotel.

Algnmas pes.-oas da visiuhauça infor-qiiícq que Joanna esiivera ua jauella até oa no u tecer.

Sabe-se que Petzing tinha o costume dedormir alguuiPo noutos* fora de casa, pormotivos que não podemos consignar aqui.

O roubo nao foi o movei do crime, porquo não se «cbuii falta de objaotò »lgum.

O que seria então ?

Aindu estamos iembrados.da grnncle derra.ma de armamento que uo tempo do Sr.Lneeu." se fez por toda a provincia, a propoíito élo móviinépto quebra-kdos. *

Pois bem ; cartas qne recebemos do di-Vérsàá localidades nos dizem que as entãoiiutoridades, ás q.uàiêf» foi èütrègüô os.se armamento, tem-no em si e procuram sub-trabilo ao governo;

Dás secretarias do governo e da policiadevem cóníiár' quaes os indivíduos que n'a-qiVella oceasião réoebéiam armamento, eciest'»rte fie-ir o governo habilitado a obri-gal os a entregai* ò » regpobeábilisãl os so

IIan» tinetlaet!,* «5© VãctíJa*MisnoeJ — Ha tres áuiioi andava o reiVictor Manoel á caça, é aiircu a uma lebre.

Simultíinesmeute òuvio nma outra denotaçio e seguir d'um arvoredo nm caçador,que se precipitou ao animal estendido nochão.

Como ? lexciamou õ rei, v. imaginouter mono esta, lebre ?

Certamente ; respondeu o caçador, eserm a primeira a falhar-me.Nâo. senhor;-esta peça pertence-me.E' o que nòs vamos ver, disso o ontroarrog!içn.,-u]o ns mangas.

E illudidp pelo trage modesto do sen in-terloqutor, avançou para o rei com ares a-meaçadores; o qnal acceitou o desafio.Depois do varios somos trocidos e rece-bidps de parte a parte, o rei; com a sua for

ç« não vulgar, venceu o omro, que se reti-rou bumilbadi.j deixando a caca em litígio

No fundo deste pavimento ha uma sala paraso carteiros.

O 2* pavimeuto, que ê uma sobre-loja,coruprehende a secção da entrada ; as malassão alli levadas também por um elevador ;a correspondência para a cidade é enviadapara o 1* pavimento e a quo tom de seguirpara fora para o 2*. Na freuta deste 2* pavb*monto está a repartição d':s cartas regi8'ra>das sem valores, e no ceufcrp uma offioinapara, concerto do malas.

Na casa do correio do Nova«York, saguu-do nos dizem, ba também uma sobre-loja,que foi transformada om galeria, para darar o luz a todo o edifício ; era disto queprecisnvamos uo nosso correio.

No 8» pavimento acha'se a secção do sa«hida, qne niaia oouvenientemeute estaria arez do chão. Na frente fíaá a thesonraria euma s ihi pára o director da repartição.

Na thesouraria, onde tom de ser recebi»dos os regitttraçlòfl com valores, é muito li»mitado o espaço reservado ao publico.

Está no 4* pavimento a contvdorin, umasala ia trabalho director o outra parareíV.égiò'8 (porrespomje.uüi.a devolvida) e fór-mulas"p!ira os diversos serviços do correio.

Um apparelho de telephones t-õo a re«partição do correio era cominünicacãó coma secretaria da agricultura o cm ii, ertradado ferro D. Pedro II.

Todo o trabalho da marceneiria, que esta |bem acabado, foi feito, segundo nos ioíor-márão, pólos Srs. Moreira Sautoa & C.

Pi sto que, como já cbservámo-, falte ge-rahuenie espaço paça-a circulação do punblico, o correio ác.ha-se agora mais bemalo-jado( eoserviç) pòie ser feito com maiscommodidade do que até agcr:\.

O iiosfo correio ger-d é já uma ropatiçãoimportante, e exige muito zab de p -rl-n do

i respectivo pessoa) ; estimaremos ter repo-»I tidas cboasiõeH de tecer-ilhé elogios em vez

de reproduzir queixas dò publico. »; ÇÔt^çwi^ (íSíu, í>a'ía<;ia--As do dia

2 de Maio foram as seguinte.-, :Café do Rio de Janeiro, 21! sorte regular,

7$200 por 15 kilo3, hontem.Cambio sobre o Rio do Jaueiro, 25 d/v. 1

0/0 de deseouio.Dito sobre dito. á virta, ao par, do banco.Cambio sobre Londres 90 d/v. 23 d. do

banco./AgiíüaacBsr w

'útsèiíã^i-- Eu traiam

íi<?S9Í

nõ mez de Abril por mar e por terra :Assucar

Abril de 1878 94,981 saccosAbril de 1877.... 87,058 »

AlgodãoAbril de 1878 '. 11,623 »

nas cio

j a isso quizerem recusar-so,1 E' uma idéa que se nos saggerio, á vistaI dás communi' temos} estamos certos cie quo ella servirá de pro

mao^uo voue'o;lor, a quem dirigia aiguuns injurias.

Dois; dias depois 0 veíicido eni chamadolio paláoio;Reconhecendo no monarcha, o seiíantago-

Abril de 1877 3,644

joelhos, m?.s onis.ta, ia já lançar.;-só lhe oerei com ar jovial disse-lhe :~ Penhor ao osfoiar se a lebre Iachou s? algum chumbo, cujo calibra diffe' Ire do umu. Nós ambos temos razão... e ícomo a ambos nos pertence, vamos co- imel-n.

E:.(¦>:s que temos recocido ;

);ellveiiòsa iridioaçãò aos mi.igistriVclbf a quemincumba z lar estás cousas,

| Sii>« fiBâe-.ni* fe^gjí-ííÊaa— O Tempo nãonos con! estou qne recebesse duzentos milreis pela publicação, que não fazj dos trabalhos da commissão ceutral de soecorros.

Ainda é mairir do quo dissemos, essagratificação que recebe de mão beijada ooigão conservador; não é de duzentos masde treseutos mil réis monsaes.

E' bom, portauto, que se saiba qne nãoe por espirito do humanidade e sim poreffeito da seco* qne o Tempo faz'o sacrifi-cio de publicur is trabalhos da commissãocentral de soecorros.¦ Eis ahi como, nesta secca immeusa, oTempo goza do benéfico e prodnctor inveruo, graçi3 á philantropia da cligua com.missão central.

|ÍÍe»tif,M© im aasiiO ? — Ainda omuito digno e circümspécfcp juiz de direitoavulso não se quiz dignar a dizer-nos seestá ou não disposto á restituir a impor-taucia das passagens que recebeu para pés-soas de sua familia.

Tom-nos admirado o silencio do illustreex-chefe de p:licia ; estará esperando poralguma decisão do miuistro ?

E' verdade que S. S. tombem não nosdis-:e que tinba queridos com are3 de io-docênciaj recolher á thesouraria apeuas aterça parte da ajuda de ousto, soecorrendose a um aviso que não vinha ao caso.

Cá para nós não soffre mais duvida que

Então conduzindo o hospa e parde jantar, o rei sentou-se èm frent,sobro raèsí

a a sala^ :¦ d'el!e,

a lebre ' cme íoi-lhea servidaquéíi tão.

S^H^âo ^S-^-0 Jornal do Oommercio descreve nos seguintes termos o edi-rimconuo começou a fuacciouar o correiogera! da cor'.e :

:. Visihimos houtem o novo ediíieio, á ruaPrimeiro de Março, em que de boié em ái-ante c »meça a ser feito'o serviço cio oor/ 'ger eio

rn.^ses-

esem-

A casa está preparada «em íiko r.com docência. Nota se em geral faitádépaço para o publico e para o bom dpeuho dos serviços, mas devemos confessar I annos ,,que aproveitou se tanto quanto era polveí coSoo espaço que 0 ediflçio offerecia e ado^tf; "rao e;o alguns melhorameatos

No 1-pavimento, á entrada, encontra-sea repartição d, vencia de sellos ; é uma ely-psede m,deira enyernisadá o' cercada dogracl- do arame ; a venda das estampilhaspodei a iizm-so co.n mais commodidade

OèuBR^^Bw r.'e»ll>aKl'.^—Obauariodo dia 30 do Abril:

João Semião Frauoiseo da Oudm, pardo,Peruambuc:,', 23 annos, solteiro, Snnto An»tonio ; tuberculos pulmonares.

José Antônio de Lima, preto, Peruam»buco,46 runes,solteiro,Boa-,Vista; ehtorite.

Vicente, pardo, Ceará, 3 aniics, Boa*1Vista ; diarrhéa.

Adoipho, branco, Pernambuco, 3 mezes,Boà-Vis.tá ; ga^tro euterit".

Loureüç"', branco, Pem.tmbuco, 6 mezes,Recife; edema da glotte.

Ignacio Mendes, preto, Pernambuco, 56annos, casado, Boa-Vista, hospital PedroII; amo!eciment,o cerebral.

M-iria Franoisea, parda, Pornambaco,67auuos, viuva, Bou-Vista; hospital Pedro II;febre BilioHai

o 6'se, ma.ndado pelo subdelegado da Graça.Bellarmiuá, 7 áunos, mandada pelo sub«

delegado de Santo Amr.ro.Joaquim, 8 annosi mandado pelo subdoi

legado de Siiuto Amaro,Antônio, 8 u.nnos, mandado pelo subden

legado deSorito Amaro.Henry W,-.itrtí, brauco, Iuglaterra, 45

ido, S. José ; hyperlrophia do

para o publico. Diversos dísticos nos paredes mestrao a direcçãc que deve tomar quemS«^f das.secções. Segue-se acasa ch distribuição da correspondência ; denm lado o.tao a postu restante e as ca&asdos assignantes; do outro, caixas para adisa-.ouiçao noa jornaes e impressor ascaixas Jos^ssigna,ntes são maiscommorlaBqae us. autigus

APo^pda $ secção por um elevador;,,apa-ta uos assigniintes, a dos. districto^üaoiduda.a püsta fesíaute 6 os

Miquel.iu.a, parda, Pernambuco, 28 aunnos, solteira, S. Joçè; dyseuteria.>, Maria, beimea, Poinumbuco, 1 mez,Boa-Vista; diarrhéa.

Mixuoel, pardo, Ceará, J3 annos, Boa-Vis»ta; diarrhéa.

— Obit-uario do dia Io de Maio :Miguel Fi ioiis, i ardo, Bahia, 40 annoi»,

solteiro, 13oa-.Vida, hospital Pedro II;diarrhéa.

Rita, branca, Ceará, 8 aunos, Boa-Vista,hospital Pedro II; diarrhéa.

Ezequiel Thomaz de Araújo, pardo, Per*nambuco, 40 aunoí. solteiro, Boa-Vista,hospital Pedro II; epilepsia.

1'homazia, preta, Pernambuco, 40 aunos,solteira, Bom Vista ; tuberculos pulmonares,

Feliciaua Adelaide da Silva, branca.Per*nambuco, 42 aunos, casada, Boa-Vista;

jornaes.' heinorrhagia.

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A PROVÍNCIAAnna Frnucisca do Bego, pieta, África, .

78 ünuop, solteira, Graça; hypertrophia docoração.

Tres parvuias de nome Maria; morteprematuro.

Uma parvula nascida morta.Cosma Maria do Nascimento, parda, 40

eimo?, mandada ceio subdelegado de Be-em.

Joauna, parda, 3 mszes, mandada pelosubdelegado de Belém.Uma parvula, 6 rnezeí', mrmdada peloDr. chefe de policia.Oct-ivio, branco, Pernambuco, 5 mezes,

S. Joíié; dysenteria.Geiiovevn, branca, Pei'u>>mbueo, 3 me-

zee, Boa Vista; enterite.Thcreza do Jezus, parda, Pernambuco, 1 !

anno, S. José; gfstro enterite ohrònieo. I

Sècr&âirtrgá âá ®*rviMÚGU®ift- iDespachos da presidência de Pt-rnam*

buco do dia 1 abril de 1878.Abaixo ãssignados moradores no Lago

do Cairo— Informo o Sr. engenheiro aju-dante da repartição das Obras Publicas.

antouio jo.ee de Miranda Falcão—Re-mettidoao Sr. inspector da Thesouríiria deFazenda para os devidos fins.

Antônio Maria Carneiro Leão — Indefe-rido.

Branceliia Alexandrina de \lendouoa—Sim.

Francisco Gonçalves Servinu—Requeiraa Assembléa Provincial.

Gomes & Climaco—Encaminhe-c-e.João Bazilijo u'Oliveira — Remttcido a

Commissão Central de Soccorros, para entrègar os dociio.entos, a que se refere osuppliciiute.

Tenente Joaquim Manoel da Silva e Sà—Forneça-se.

O mesmo—Forneça se.O mesmo—Fomu.w-fe.Major M.irmol Joaquim Bello — Fcrne-

ça ee.O mesmo-—Forneça se.Miguel Ferreira Velloso—Sim, me!eante

recibo.Rosa Maria da Cruz—Prove o que allega

appresentando também certidão de idadedos mesmos.

Secretaria da presidência de Pernam«buco,' em 2 de Maio do 1878. O por-tetro,—João Gonçalves dós Santos Júnior.

&üea-<-3S.tiU'ãa alas iFolSei»

2'- Sdcção.—N. 714.—Secretaria da Policiíi, de Perúiímbuep 2 de Maio de 1878.

Illm: e Exm. Sr.—Participo a V. Exc.que foram hontem recolhidos á casa de de°teução os seguinte;) iudividuus:

A' ordem do Dr. delegado da capital,Júlio Francisco M.irtint e Alfredo Gemi-nez, como indiciados em crime do moedafalsa.

A' ordem do subdelegado de Santo An-tonic, Anua Joaquim de Siqueira, por dis»turbioa e offensao a moral publica.¦ A' ordem do subdelegado do !.• districtode S. José, Liherato Gomes dos Santos,por crime de furto.

A' ordem do subdelegado do 2/ districtode S. Josó. Salomão Ferreira de Maga*,lbaes, por desacato e Porfirio João Alves deCarvalho, por insubordinação;

A' ordem do subdelegado da Magdalena,uma mulher que diz chamar se Liuza comoalienada.

Polo subdelegado ão Recife, foi remet-tido o inquérito policial a que procederacontra Joté Antônio d'01iveira, conhecidopor José Mendes, por critna do ferimentosgraves.

Deus guarde a V. Exc. Illm. e Exm, Sr.Dr. Adelino Autonio de Luna Freire, muidigno vice-presidente da, provincia—O chefede policia, Sigismundo Antônio Gonçalves.

»

A V--•.«jr ..-fcv^i

Jkra í1*^-»* V^.

... f--.^j

*L.éãfiõ:©S7-fia hoje os seguintes :De uma pnrte do sobrado de 8 andares,

sito árna de Máris o Barros n. 2, em chãospróprios, pelo «gente Pestana, ás 11 horasdu. manhã, no armazém da agencia de lei-lões, ú rii'i do V;gi>rio Thenorio u. 12.

De- bom emprego de capital, peloagente Biirlama.qüi, ás 11 horas da manhã,co escriptorio do referido agente, á rua doBom Jesus n. 53.

De 1.000 sacros com farcllo, (em lo-tes de 25 saccos,) pe!o agente Pinto, ás 11

•horas em ponto, no armazém grande depoisdo armiizem alfândega dò do Barão do Li-vraniento, o emfrrntè cia fabrica de sabãochi rua do Brum.

^afr::-*-.-:;-tv-í í:,!«:ç»í*s*ií,^a#*« São solegnintèa :

Marqne.r de (j.i.vias, dn Bahia, á 3.Alice, dá Europa, á 3.Patagowa. do sul á 4.Senegal, dã Europa, á 5.Gordura, d.'l Europa, a 5.Penedo, d i B hí •, á 9.Espirito Siinló. !o sul, á 9.Baliui. do óòi te, a 10.Mond.etp, dii Europa, á 11.GautUinía) do 'ul, á 14.Pai ti, áh sul, á 17.Equalenr, dó íuí, á 20.RfM-is$<-.*.**$'¦-¦•* «1.-51: Jòí.ís*.'^?'—O esori-

vão o os p rol ogtoa Pir?;i Oarnpello, e;->tá desemí-n-. á v\% lo I^er.-ídid' u' 46. primeiroáudar.

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6-;j-i\s-r*s*ffír3i»-'' laçF-"'*!^"'a8t!!"-tiCíf.—TodoHÓo-i ¦•¦.i;i'«)óh,. vi- ¦¦, cíiríeira!-'de.nodicu.icen.to1, eir., e;c, qqe não iov.uOixo retrato dó íina.io.Or. Sábfno, não são sá>aiclo;- da pharmaoin homecepathi.-a da Viu-?a Sabino.à B-iiuQ, a roo.-, "fó Darão da Vio.•.on;-. u. -Í3

1- § D do Decreto n. 4668, de 5 de Janeirode 1871, que á serventia vitalícia doa ofh7cios de partidor e distribuidor de termo deJabcatão concorreu o cidadão João Evan-gehsta de Souza.

Secretaria da presidência de Pernambuco 29de Abril de 1878.-0 secretario interino, tràn-cisco Amynlhas de Carvalho Moura.

ANNTJNOIOSixi í li vil vi \J yj

í üniiíliü^ó CiíiLiblíájJiiò

O Sr/mujor iíàu; o] di Rocha Lins, emsua pui 1 ctição uo Tempo de 2 do corrente,resi>i,i*aub;iis.i m^ ;,or tudo quanto lhepos^a succ.êder:

Oonieç.i por ('i.é';S'l i»:-ir uo piib'li*;ò quo nãocoíbprr.hòa i,>,'nem:ic'i quefiindiimentos podeni 1..QÜ' ps !»l'i.i-:uii':ii*i.-fá do Sc. major. Asocoui;'fcn7 :s que .-,(;dei >>.iü na noite de 6 ciomez passado r.u i-cveaiio Pilooa, so po iemtomar propoiçõe-; gi-m/es o escandalosos naiuiagimiçã > de S'. S. ou de pessoas que jánão dispõeíL d:, i-ií...'., que é indispensávelpaia (¦ouibátbr ccncrq-ções absurdas; que kópodem t-or nigeroi. >- põiq r>-. ncor partidário.

Si eoutru agn-m podo dopôr a tal graveoceurrouciü, nijii è, por o-rto, contra a po-licia ciüe, cio ciUipriraenfco de seu dever,temfd/e;c7rí'.fH'' teubül&iVti e periái-guir cri-minou./.', nüaS ui-áòW.i.iithto contiv. u ijãora-dor- do seu f.iigfcülr...

Se Ülgüin e;-íO'.iiáalo—/ippareeso nessasoccurronoÍMí.', não bode elle *<r attribuidoao procedimento cia autoridade ;p.olici»l,mas eim á facilidade com que o juiz de di..reiio da E7c«d:;:, qir.1 tudo vê através doprisma da politica, conco-déu uquella ordemáehabeas cqrpus, quejututd reoomnenda ossentimeulo.s de justiça e integridade quesão apViiitigio dè dão illiisbre juiz.

O publico ncliM so habilitado á julgarimpurcuaiuVecte dé sénielbánte iucidento,peL* p.úbiicitcã dá.-i [idç^s '.fficiiies feita noDiário do'Í°do corrente, e ainda por ella,pode juioar da piu::é'ridade do pânico deque se mostra p :-t-;uido o Sc major RochaLins. Inimigo Uü rébriruínações estéreis efuÉ.eis,.-nrí/i i,c;übo ¦teiripo, nem quero dar-mo ao trabulhü dé rever os actos das au-tori-.íiuiei do |>-.r!.do que òahio, paraimi-tal-os'ou ueúsiirál •¦•*. 0 que posso garantirap Sr. mnjo>- R oün Lins, é quo os Íiberaesda Escada* não dispòzeram em tempo ai-gurn, da feriilidado' dé imaginação que seencpijura em S. S. cwa.i a'bel prazer",pbá.ntabiatéiü ov.cnrí;encias graves e escen-dãlo's«s coÍLio as do que tracta o seu com-munica do.

Ffrçn potito declarando ao Sr. mejorRocha Lins. que. somente em atteoçòes aopublico, venho a dar-lhe a presente respos-ta quo fatübetu é .-. uitii.ua..

Pode pedir empreitadas as côrés.appõaíypticas d ' iinag n-tçõo JucJnici para escw*ver a graiitl -tle e e.-caadmlo das occureucínsdo engenho Pilò.í.% certo de qne emquantomantiver em seu ei gt-aho homens comoBarbos-i, a pnlic.v.i ha de incommodiil-o,uma vez que stV> s clcrlainações não podemfazfil h estocar r>.) curtíprimento do dever.

Éugfuihò Ckb ça do Nfgro, 2 de Maiofde 1878.

Antonio-d.:-H Santos Pontual.

Club PopularLiberdade, Igualdade, Fraternidade

De ordem do conselho deliberativoconvido pela terceira vez aos sócios doClub Popular a se reunirem no domingo,19 do corrente, ás ,11 horas da manhã,afim de proceder-se á eleição dos novossócios queíeem de dirigir tão útil asso-ciação no anno social de 1878—1879.

Sendo esta a terceira convocação quese faz, a eleição se procederá com qual-quer numero de sócios que comparecer,só tendo direito de votar aquelles. quese acharem quites com os cofres sociaespelo menos até Março findo.

Secretaria do Club Popular do Eecife,1 de Maio de 1878.—0 1- secretario,Manoel dos Santos Pimentel.

AttençãoVeude-se a taverna n. 2 sita a rua de S.

Amaro, em conseqüência de seu dono, seachar gravemente doente.

Terrenos em Be-beribe.

Vendem-se diversos terrenosem boa estrada real, com rio pro-ximo, e próximo a Estação:quem pretender dirija-se a ruadas Flores n. 37, 1- andar.

! U íílhomem

Ao povoAlguns amigos do povo p.>bre e sofredor

o convidam para uma reunião, que terálu-gar no largo do Palácio, em fronte' á Ca-mara Municipal, e na qual se tratará derepresentar ao Exm. Sr. Presidente dãProvincia sobre os meios mais própriospara remediar a miséria que tiffigè o pevo.E' preciso que todos i.quelles que sof-frem, compareçam á essa reunião, pois nellase tem de tractar do interesse de todos.Se os que soffrem se mostrarem indifferen-tes, o governo ficará lambem indiferente,e nem uma providencia tomara.

Já que ha quem pense nas misérias do¦ povo, já que ha quem se offligá com os seusi sofrimentos, já que amigou dedicados cio\ povo o querem beoenbiãr, ô preciso que elle[de sua parte ajude a esses co:ações ge-nerosos acompanhando os em suas repre-

«entaçãoes.A renuiãò terá lugar no dia 10 de Maio,

às onz?! horas do dia.

de 53 annos, bem morigerado ecom pratica de cozinha, se oferece pura

j coziuheiro de alguma casa particular, ouajinlanie de algum hotel ou casa de pasto ;o so çqútenta com pequeno salário,

Nesta typographia se indicará sna mo-rada.

Também aceita o lugar de creade.Dà fiança de sua condueta.

Consultório medicocirúrgico

Do Dr. Baios Sobrinho, rua do ViVsrioo-4, b

Consultas do meio dia ás 3 horas dá tarde

Folhinhas para por-tas e parede, para oanno que corre, a 100reis, nesta typogra-phia.

Empreza do gazVende se barato, na Fabrica do Gaz,

uma rníi-punia nova, (movida a gaz) de. for-ça de dous cavallos, obra todas as pertençase do melhor autor.

Fabrica do gaz, 18 de Março de 1878.O gerente

Ghas A. C.rài>eni

Uavallo fugidopéeaópareceu do sitio da rim das Creon-

Ias n- 26, ua Oapuriga, ura cavallo çom csse.guinte.s signaes7 C.iÍKtanbo, coro tres póscalçado i, nm tres perto do queixo e outro noquarto tsmordo, oa ponta da orelha uraoouco lascada..

Quem o iipprcihender e levar ao lugar aeiraá será ír.ríitificacio.

Kneumatismo| Oura oprtá e rápida pelo emprego do': Elixir e LÍMroçnto do Dr. Opnátantin.1 Vende- se na botica frahceza de A. Caors,I rua da Cruz n. 22.

Cavallo apprehendido

33

P.p>TJfpripa aomEmgomma se roupa de homem, com perfeição é aceio ; por preço commodo na rua

do Pu..re Floriano n. 40.

Egoa appreheiÀüida'

Acha, se depositado, por ordem destasubdelegacia-, um cavado mellado, inteiro,grande, com vaiios ódtro.s siguaes, o qualse entregará a quero os indicar.

Subdelegociti de Afogados, 25 de Abrilde 1878.

O Subdéli gado,João Duarte G. Carneiro da Cunha Gama.

1*«assn

EDITAESEdital

2' Secçào.T—.Secretariada Presidência ãePernambuco, 29 dè Abril de 1878.Por .'i.i Btrçrer.nritii se faz publico,

deconf'rui cládò com o.disposto no artigo

Pala. subdeb gacia do 1.- districto de âfo-gados foi apprebendida uma egóa rw-sn pedrez; quem for seu dono compareça bai-njustifica!-a

Subdelegaciádo 1.- districto dé Afobados

Aos Íiberaes da"ífe^guezia da Graça.

Havendo a commissão encar-regada de dar parecer sobre oprojecto de estatutos ou lei or-ganica do directorio parochialconcluído o seu trabalho, desejavel-o discutido ; e para esse fimsão convidados todos os liberae*;aa Parochia para se reunirei} ino Doining-o 5 de Maio ao meiodia no theatro cia Encruzilhada;

Potro apprehendidoPela subdelegacia do 1- districto do Poço

da Panella fní apprehendido um potro car-dão .- qiiem se julgar seu dono apresente».B'o para justificar o seu direito.

Poço da Panelln, 29 de Abril de 1878.

Estando em casa do abaixo assignado,como criado, um homem por noms Domin-gos de tal, com os siguaes seguintes: ca-boclo mameluço, estatura regular, cheio docorpo, cabellos pretos finos, e nm poucoandados, um fcalbo antigo na mão direitaque o poz aleijado do dedo rainimo, umaferida na perhH ssquerdapbúcõ acima dopèí desapareceu no dia 21 do corrente, decasa om minha ausência, tendo roubadouma grande porção de roupa tanto de ho-mem como do necessário de uma ea*a, qtambém uma bengala de estoque, umas co-lberes de prata e mais algumas cousas è achave da casa : rog-l-t-e as autoridades acaptura de tal larapio, rua Nova dos Piresn. 119.

Manonl Bruno Alves do 'iouto,

Page 4: §BMãm 3> $Áfflmfà>. umm - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1878_01363.pdfA--ANNO VII ASSIGNATURAS (Recife) Trimestre 8:000 Anno 12:000 {Províncias

PROVÍNCIA í

PHAKMACIA HOMEOPATHICADA

VIUVA SABiNO & FILHO43 EUA DO BAEAO DA VICTOR í A 43

2MÈ íSOUKOHoaiOlMTHICODO

Dr. Sabino O. L. Pinho

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RESTAURANTE E BILHARESEecebem-se pensionistas e se levam também jantarese almoços para fora, e se acceita

qualquer encommenda para grandes festas, banquetes, etc.

^r^c^w^ Cavallo apprehen-Advogados dido.

Dr. Apíigio Justiuiano da SilvaGuimarães. tw ^ j. àiUrioto d > «ubdelegncia da fre<

„ , , -r - tt- 4 n • W\ euezia. do Poço da P. nella, se faz publicoBacharel João Vicente Pereira W) *ne fora apprvehelIdiio ura cavalo ruço em

•Uafcr"- wj poder de um João do tal conhecido aqui

r-r ppapa r>F PT?nU0 TT IrÃÍ P-ór-'"Jóío Bonitinho e era Páo d'Albo por75-PRAÇA DE PEDRO 11—75 fl£ JoTxq Ve]ho . qu0Ui ee j,^gar com direitoa elle dirija-se á esta subdelegaoia

Poço da Panella, 21 de Março de 1878.

Alh.

Wz^^g-^^^g^ggg^,

ParteiraAntonia Leopoldina da Costa Ri

beiro coa> potentemente habilitadapeU escola de obstreticia do Hos-pitei Pedro II, pode ser procuradaa qualquer hora para o myster de

P sua'proüs6ão.38—Rua de Santa Thereza-f

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E' boa !Aluga-su niua efcrava moç->, que. cozi*

nha bem o dianc de uma rasa-, m. ommaalguma cousa e lava : quoui (í-etenclet di-rija-se ao sitio do íenente Coronel Hemeterio Jos-è Vell oso da Silveira, om AguniFria.

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AVISO IMPORTANTEDevemos aconselhar aos nossos freg*ttes q%tse acautellem contra o papel que se lhes apre~

sentar como podendo substituir o Papel Ri«gollot para Sinapismos. O nosso papel 4 $único adoptado pelos Hospitaes civis e «li-luares, e a bordo dos navios do Estado. JPalém d'esto o único premiado nas ExposiçõesUniversabs, tendo obtido varias medalhasde Prata e uma de ouro. B recentemente %%Diploma Honorífico.

Par conseguinte todo o papel qu* nio tivera. firma de Rigoüot deve ser reunsaio comfalsificado.

N. B.— As nossas caixas são envolvidas por%ma tira de papel amarelto que trás a fim»do inventor. ( "*

Exiia-seesta firma.Fia falsificadores.PARIS, 24, Avenne Victoria, 24, PARI!

übpositos : No Rio de Janeiro, Duponchsl;tm Pernambuco, Maxitm &ífe

Bartholomeu & G.iiiiiissiiiisiis

C0ISITLTORIO

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A Directoria desta Compa-nhia, no intuito de augmentar ofornecimento d'agua aos mora-dores desta cidade, tem resolvi-do mandar fechar durante o diaas pennas d'agua de Apipucos acaixa da freguezia da Boa-Vista,as quaes serão abertas a noite.

Eecommenda a todos conces-sionarios de pennas, em queexistem perdas e derramam en-tos de água, que sejão economi-cos no consumo ; pois, do con-trario, esta Directoria será ohri-gada á empregar medidas maisenérgicas.

Recife, 22 de Março de 1878.O Secretario,

dou Rodrigues de Souza.""companhiaDO

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da tarde;ESPBGIALID ADE8 -.-- Moles-

j|j tias dos órgãos respiratoriÒG efess. operações;

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A Directoria da mesma Com-panhia, tendo sciencia de quealguns senhores concessionáriosou inquellinos das casas ondeha pennas d'agua, e que oraestão sendo fechadas, durante odia, pelo motivo publicado, osabrem cie novo na auzencia dorespectivo empregado, frustran-do ^ m tal pi ocedimento o fimque a directoria teve em vista, edesejando à não continuação desemelhante abuso,previne a queficarão definitivamente privadosdas respectivas pennas d'agnato-dos aquelles que continuaremcom tal aboso.

•_ Recife, 27 de Março de 1878.O Secretario,

José' Rodriguez de Souza.

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Constando a Directoria dámesma Companhia que algunsconcessionários cie pennas dáguadas que actualmQnte são fecha-das durante o dia, se queixamde que as não abrem a noite,.co-mo está determinado; convidaá aquelles que assim se acha-rem prejudicados a dirigiremsuas reclamações directamenteao director da mesma Co^pa-nhia.

Recife, 1- de Abril de 1878.O Secretario,

JosZ Rodrigues de Souza.