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7/29/2019 Blog.cancaonova.com Felipeaquino Files 2012 06 eBook Dia Namorados

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Prof. Felipe Aquino

Namoro, tempo deconhecer ede escolher

Quando você vai comprar um sapato ou um vestido, não

leva para casa o primeiro que experimenta, é claro.Você escolhe, escolhe... até gostar da cor, do modelo, do

preço, e servir bem nos seus pés ou no seu corpo.Se você escolhe com tanto cuidado um simples sapato,

uma calça, quanto mais cuidado você precisa ter ao escolhera pessoa que deve viver ao seu lado para sempre!

Talvez você possa um dia mudar de casa, mudar de pro-fssão, mudar de cidade, mas não poderá trocar de esposaou de marido.

É claro que você não vai escolher a utura esposa, ou outuro marido, como se escolhe um sapato. Já dizia o poetaque “com gente é dierente”. Mas, no undo será tambémuma criteriosa escolha.

Se você quiser levar para casa o primeiro par de sapatosque você calçou, só porque o preço é bom, pode ser que vocêse arrependa depois quando perceber que não era de courolegítimo, mas sintético.

Se você escolher namorar aquela garota, só porque ela é“ácil”, pode ser que você chore depois se ela o deixar poroutro, azendo o seu coração sangrar.

Se você decidir levar aquele par de sapatos, só porque ébonito e está na moda, mesmo que aperte um pouco os seuspés, pode ser que depois você volte do baile com ele nas mãosporque não o agüenta mais nos pés.



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E-book especial dia dos namorados

Se você escolher aquele rapaz só porque ele é um “gato”,pode ser que amanhã ele aça você chorar quando se cansarde você.

O namoro é este belo tempo de saudável relacionamentoentre os jovens, em que, conhecendo-se mutuamente, elesvão se descobrindo e azendo “a grande escolha”.

Já ouvi alguém dizer, erradamente, que “o casamento éum tiro no escuro” ; isto é, não se sabe onde vai acertar; nãose sabe se vai dar certo.

Isto acontece quando não há preparação para a uniãodefnitiva, quando não se leva a sério o amor pelo outro.A preparação para o seu casamento começa no namoro,

quando você conhece o outro e verifca se há afnidade delecom você e com os seus valores.

O casamento só é um “tiro no escuro”, para aqueles quese casaram sem se conhecer, porque, então, namoraram mal.

Se o seu namoro or sério, seu casamento não será umtiro no escuro, e nem uma roleta da sorte.

O seu casamento vai começar num namoro.É claro que a primeira exigência tem que ser a reta inten-

ção sua e do outro, mesmo que ninguém esteja pensandoainda em noivado.

Não brinque com o namoro, não aça dele apenas umpassatempo, ou uma “gostosa” aventura; você estaria brin-cando com a sua vida e com a vida do outro.

Só comece a namorar quando você souber porque vainamorar.

Mais importante do que a idade para começar a namorar,15 anos, 17 anos, 22 anos, é a sua maturidade.

A idade em que você deve começar a namorar é aquelana qual você já pensa no casamento, com seriedade, mesmoque ele esteja ainda longe.



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Prof. Felipe Aquino

Para que você possa azer bem uma escolha, é preciso quesaiba antes o que você quer. Sem isto a escolha fca diícil.

Não é verdade que quando você sai para comprar umsapato, já sabe qual é a cor que preere, o modelo e o preçoadequado ao seu bolso?

Que tipo de rapaz você quer?Que qualidades a sua namorada deve ter?O que você espera dele ou dela?Esta premissa é undamental.

Se você não sabe o que quer, acaba levando qualquer um...só porque caiu na sua rente.Os valores do seu namorado devem ser os mesmos valores

seus, senão, não haverá encontro de almas.Se você é religiosa e quer viver segundo a Lei de Deus,

como namorar um rapaz que não quer nada disso?É preciso ser coerente com você.

Não basta que o sapato seja bonito, tem que servir nosseus pés.

Se você tem uma boa amília, seus pais se amam, seusirmãos estão juntos, então será diícil construir a vida comalguém que não tem um lar e não dá importância para ovalor da amília.

Quem não experimentou o calor de um lar não sabe darvalor para a amília. Será diícil construir uma amília juntocom alguém que não entende a sua importância.

As leis de Deus e da Igreja são exigentes e determinam onosso comportamento. Será impossível vivê-las se o outronão as aceita.

Tenho encontrado muitos casais de namorados e de ca-

sados que vivem uma dicotomia nas suas vidas religiosas; eisto é motivo de desentendimento entre eles.

Há jovens que pensam assim: “eu sou religiosa e ele não;mas, com o tempo eu o levo para Deus”.



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Isto não é impossível; e tenho visto acontecer muitas vezes.No entanto, não é ácil. E a conversão da pessoa não bastaque seja aparente e superfcial; há que ser prounda, paraque possa satisazer os seus anseios religiosos.

Não se esqueça que a religião é um ator determinante naeducação dos flhos, para aqueles que a prezam.

Não tenho dúvida de dizer a você que não renuncie aosseus valores na escolha do outro.

Se é lícito você tentar adequar-se às exigências do outro,

por outro lado, não é lícito você matar os seus valores es-senciais para não perdê-lo.Não sacrifque o que você é para conquistar alguém.Há coisas secundárias das quais podemos abdicar, sem

comprometer a estrutura básica da vida, mas há valoresessenciais que não podem ser sacrifcados.

Você poderá aceitar uma vida mais simples e mais pobre

do que aquela que você tinha na sua amília, ou poderá vivernuma outra cidade que não é a que você gostaria, etc.

São preerências periéricas, que são superadas pelo amorque o outro dedica a você. Mas aquilo que é essencial, nãopode ser abdicado.

Já vi muitas moças cristãs aceitarem um namoro com alguém

divorciado, por medo de fcarem sós. É melhor fcar só, do queviolar a Lei de Deus; pois ninguém pode ser plenamente elizse não cumpre a vontade d’Aquele que nos criou.

Portanto, saiba o que você quer, e saiba conquistá-lo sem serender. Não se aça de cego, nem de surdo, e nem de desentendido.

Para que você possa chegar um dia ao altar, você terá queescolher a pessoa amada; e, para isto é undamental conhecê-la.

O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentrodo que por ora.

E para conhecer o outro é preciso que ele “se revele”, semostre. A recíproca é verdadeira.



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Prof. Felipe Aquino

Saiba que cada um de vocês é um mistério, desconhecidopara o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar ovéu) esse mistério.

Cada um veio de uma amília dierente, recebeu valorespróprios dos pais, oi educado de maneira dierente e viveuexperiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos.

Tudo isto vai ter que ser posto em comum, reciproca-mente, para que cada um conheça a “história” do outro. Háque revelar o mistério!

Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois estemistério que é você, é como uma caixa bem echada e quesó tem chave por dentro.

É a sua intimidade que vai ser mostrada ao outro, noslimites e na proporção que o relacionamento or aumen-tando e se frmando.

É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no

primeiro dia de namoro, todos os seus deeitos.Isto será eito devagar, na medida que o amor entre ambos

se ortalecer.Mas há algo muito importante nesta revelação própria de

cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade.Seja autêntico, e não minta.

Seja aquilo que você é, sem disarces e fngimentos mostreao outro, lentamente, a sua realidade.Não aça jamais como aquele rapaz que, querendo con-

quistar uma bela garota, garantiu-lhe que o pai tinha umbelo carro importado...; mas quando ela oi conerir haviasó um velho usca na garagem.

A mentira destrói tudo, principalmente o relacionamento.

Mas para que você aça uma boa comunicação de vocêmesmo é preciso que tenha autocrítica e auto-aceitação. Sódepois é que você pode se revelar claramente. É preciso cora-gem para azer esta auto-análise e se conhecer, para se revelar.



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Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, dasua casa, dos seus irmãos, etc.

Se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causadela, fque tranqüilo, esta pessoa não era para você, não o amava.

Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar arealidade do outro.

O amor pelo outro cresce na medida que você o conhecemelhor. Não se ama alguém que não se conhece.

Não fque cego diante do outro por causa do brilho da sua

beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isto impe-diria você de conhecê-lo interiormente e verdadeiramente.Lembre-se de uma coisa, aquilo que dizia Saint Exupéry:

“o importante é invisível aos olhos”. “Só se vê bem com ocoração”. São Paulo nos lembra que o que é material é terrenoe passageiro, mas o que é espiritual é eterno.

Tudo o que você vê e toca pode ser destruído pelo tempo,

mas o que é invisível aos olhos está apegado ao ser da pessoae nada pode destruir. Esse é o seu verdadeiro valor.

O carro que ele tem hoje, amanhã pode não ter mais.A beleza do corpo dela hoje, amanhã não existirá mais

quando o tempo passar, os flhos crescerem...Mas aquilo que está no “ser” dele ou dela, fcará sempre,

e é isto que dará estabilidade ao casamento e garantirá aelicidade duradoura a você, à sua amília e aos seus flhos.Portanto, conheça a “história” e o “coração” da pessoa que

está hoje ao seu lado. Quem ele é?Logo que a criança entra na escola e aprende a ler, já co-

meça a estudar a história do Brasil.É para que ela conheça o Brasil; e conhecendo-o, com-

preenda-o, ame-o, ajude-o...O mesmo se dá entre as pessoas.Quando você mergulha na história do outro, conhece os

seus dramas e os atos que a determinaram, então você o



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Prof. Felipe Aquino

compreende melhor e tem mais motivações para compreen-dê-lo, tem mais paciência para ouvi-lo, perdoá-lo e ajudá-lo.

Aí está o segredo de um relacionamento proundo e que pro-picia um conhecimento interior adequado de ambas as partes.

E aqui você percebe porque é importante que o relacio-namento seja maduro; cada um vai expor ao outro o seucoração, as suas reservas mais secretas.

É por isso que o namoro não pode ser uma brincadeirasem qualquer responsabilidade.

Você precisa saber guardar as confdências do outro,mesmo amanhã se o namoro terminar.Há coisas que temos de ter a grandeza de levar para o

túmulo conosco, sem revelar a ninguém.Quando alguém abre-lhe o coração está depositando toda

a confança em você, e espera não ser traído.Portanto, cuidado com o que você conta a terceiros sobre

o seu namoro; nem tudo poderá ser contado aos outros.Você não gostaria que ele revelasse aos outros as suas

confdências, então não revele as confdências dele.Jesus nos manda não azer aos outros aquilo que não

queremos que seja eito conosco. É uma regra de ouro.Quando conhecemos o interior de uma caverna vemos

coisas belas, mas outras assustadoras. Há belos lagos escon-didos, com águas cristalinas, e ormações calcáreas bonitas;mas há também cantos escuros com morcegos e outrosbichos. Nem por isso a caverna deixa de ser atraente e rica.

Da mesma orma acontece com a pessoa que está a seulado. No seu interior há belas passagens, mas pode havertambém recantos escuros. Saiba valorizar o que há de belo no

interior da pessoa, antes de deter-se nos seus pontos escuros.Saiba ver no outro, primeiro o que ele tem de bom, e só depoisencare o seu lado diícil. Saiba elogiar e azer crescer o que há debom, e cure com carinho as eridas que precisam ser tratadas.



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Isto nos mostra que não há o chamado “amor à primeira vista”.O amor não é um ato de um momento, mas se constrói

“a cada momento”. Não se pode conhecer uma pessoa “àprimeira vista”, é preciso todo um relacionamento.

Só o tempo poderá mostrar se um namoro deve continuarou terminar, quando cada um poderá conhecer o interior dooutro, e então, poder avaliar se há nele as exigências unda-mentais que você fxou.

Um indício de que o relacionamento começou bem é a ausên-

cia de brigas e desentendimentos, por pequenas coisas sobretudo.Se nesta ase eliz do namoro, em que as preocupações decada um são poucas, já existem muitas brigas, creio que istoseja um sinal de que a coisa não vai bem.

Não há que se ter escrúpulos para terminar um namoro;basta que haja sinceridade e delicadeza para que o seu tér-mino não deixe eridas em cada um.

Eis aqui uma questão importante, você não pode criar umaesperança vazia no outro, levá-lo às alturas nos seus sonhos,e depois, de repente, jogar tudo no chão. Seria uma covardia!

Não brinque com os sentimentos e com a vida do outro,da mesma orma que você não quer que açam com a sua.Não alimente no outro esperança alsa.

É válido tentar prolongar um pouco aquele namoro diícil,para tentar ainda um discernimento melhor; mas você nãodeve iludir o outro nem um dia a mais, se chegou à conclusãode que não é com esta pessoa que você vai poder construiruma vida a dois.

É melhor ter a coragem de terminar hoje um namoroque não vai bem, do que chorar amanhã por ter perdido o

tempo em um relacionamento inrutíero.O tempo de namoro é também o tempo de conhecer a

amília do outro.



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Prof. Felipe Aquino

Conhecer a amília é imprescindível para você conhecera história da pessoa, já que ela é seu ruto.

Em todas as amílias há valores próprios, denominado-res comuns, rutos da cultura amiliar e da educação, istoque o povo chama de “berço”. Ali você encontrará valores edesvalores; e saiba que o seu namorado vai trazê-los para orelacionamento com você.

Isto é certo. Portanto, para conhecer bem e poder escolherbem, você terá que olhar “de olhos abertos” a realidade ami-

liar do outro que se põe diante de você; não para discriminar,mas para conhecer.É um grave engano pensar que você vai namorar, e quem

sabe casar-se com ele ou com ela, e não com a sua amília; eque portanto, a sua amília não importa.

A voz do sangue ala muito orte em todos nós; e, se nãosoubermos lidar com ela, muitos estragos podem acontecer.

Não se assuste com aquilo que você não gostar na amíliadele; aceite a sua realidade, e não a condene. Saiba discernir,com sabedoria e coragem, se nesta realidade que você encontrouhá aqueles valores mínimos que você já fxou para a sua vida.

Não eche os olhos para a realidade da amília do outro,para que você possa conhecê-lo. Saiba que nunca você vaiencontrar uma amília ideal, mas procure conhecê-la, paraconhecer quem está com você.

Conhecendo a amília dele você vai conhecer muito da-quilo que está no seu interior.

Toda amília tem uma série de valores e também de problemas.Você terá que avaliar também isto para chegar ao discer-

nimento sobre o seu namoro.

Não se trata de “julgar” a amília do outro, e muito menosde menosprezá-la; mas você tem o direito de construir a suavida e a sua amília sobre valores que lhe são caros.



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É verdade que mesmo em amílias complicadas, e às vezesaté destruídas, podem sair belas criaturas, mas saiba que istonão é a regra geral.

O normal é que as pessoas bem ormadas estejam nasamílias que se prezam.

Tudo isto é importante para que o seu casamento, nouturo, não seja “um tiro no escuro”.

O importante é ter os olhos abertos e não se azer de cego.O coração não pode cegar o espírito.

Não deixe de ouvir a opinião de seus pais.Muitos namoros e casamentos oram mal porque os jo-vens não quiseram ouvir os pais. Eles são experientes, e amamvocê, de verdade. Não se aça de surdo às suas advertências.Eles conhecem os perigos da vida muito melhor do que você.

Capítulo extraido do Livro"Namoro"



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Prof. Felipe Aquino

Por que existe onamoro?

Penso que o namoro existe desde que existe o homem e amulher. O namoro é uma época maravilhosa da vida onde

dois jovens se encontram, se conhecem, compartilham avida e começam a rumar em direção a uma amília, um lar,um uturo a dois. Costumo dizer para os jovens que “todocasamento é um namoro que deu certo” e que “o namoro éo começo da amília”.

Portanto, o namoro é uma atividade muito importante,

dele vai resultar uma escolha defnitiva para a sua vida e suaamília. Quando eu olho para trás, me lembro quando eu ea Maria Zila tínhamos 18 anos e começamos a namorar... jamais imaginava onde íamos chegar; hoje, após 40 anos,estamos casados há 36 anos, com cinco flhos ormados, seisnetos... Tudo começou naquele namoro.

A construção de um casa ou de um grande prédio de mui-

tos andares, começa sempre pelo alicerce, que acaba fcandoescondido e nunca aparece; mas é ele que para sempre vaisustentar todo o peso do ediício. Se ele or mal construído,sem erragem sufciente, sem um traço de cimento correto,pode quebrar sob o peso das paredes, das lajes e do telhado.É a mesma coisa com o casamento, se a base, o namoro, não

or bem construído, o ediício da amília pode desabar sobreos que estão dentro dele.Antes de tudo, o namoro é a ase de escolher a pessoa com

quem um dia você poderá quem sabe se casar. Quando você vai



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comprar um sapato ou um vestido, não leva para casa o primei-ro que experimenta, é claro. Você escolhe, escolhe... até gostar dacor, do modelo, do preço, e servir bem nos seus pés ou no seucorpo. Se você escolhe com tanto cuidado um simples sapato,uma calça, quanto mais cuidado você precisa ter ao “escolher”a pessoa que deve viver ao seu lado para sempre, construir umavida a dois com você, e dando vida a novas pessoas.

Talvez você possa um dia mudar de casa, mudar de pro-fssão, mudar de cidade, mas não acontece o mesmo no ca-

samento. É claro que você não vai escolher a utura esposa,ou o uturo marido, como se escolhe um sapato. Já dizia opoeta que “com gente é dierente”. Mas, no undo será tam-bém uma criteriosa escolha.

Se você escolher namorar aquela garota, só porque ela é“ácil”, pode ser que você chore depois se ela o deixar por outro.Se você escolher aquele rapaz só porque ele é muito bonito,pode ser que amanhã ele aça você chorar quando se cansarde você. A escolha do namorado não pode ser eita só “porora”; mas principalmente por dentro. O Pequeno Príncipenos ensinou que “o mais importante é invisível aos olhos”.

O namoro é este belo tempo de saudável relacionamentoentre os jovens, onde, conhecendo-se mutuamente, vão se

descobrindo e azendo “a grande escolha”. Já ouvi alguémdizer, erradamente, que “o casamento é um tiro no escuro”;isto é, não se sabe onde vai acertar; não se sabe se vai darcerto. Isto acontece quando não há preparação para a uniãodefnitiva, quando não se leva a sério o amor pelo outro.

Todo casamento começa em um namoro; por isso não sepode levá-lo na brincadeira; é coisa séria. A preparação parao seu casamento começa no namoro, quando você conhece ooutro e verifca se há afnidade dele com você e com os seusvalores. Se o seu namoro or sério, seu casamento não será



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Prof. Felipe Aquino

um tiro no escuro, e nem uma roleta da sorte. Por isso, nãobrinque com ele, não aça dele apenas um passatempo, ouuma “gostosa” aventura; você estaria brincando com a suavida e com a vida do outro.

Só comece a namorar quando você souber “porque” vainamorar. Mais importante do que a idade para começar anamorar, 13 anos, 15 anos, 17 anos, 22 anos, é a sua maturi-dade. A idade em que você deve começar a namorar é aquelana qual você já pensa no casamento, com seriedade, mesmo

que ele esteja ainda longe. Não se az nada bem eito na vidase a gente não tem uma meta a atingir. Todos os ventos sãoinúteis para o navegante que não sabe para onde quer ir.

Para que você possa azer bem uma escolha, é precisoque saiba antes o que você quer. Sem isto a escolha fcadiícil. Que tipo de rapaz você quer? Que qualidades a suanamorada deve ter? O que você espera dele ou dela? Estapremissa é undamental. Se você não sabe o que quer, acabalevando qualquer um... Os valores do seu namorado devemser os mesmos valores seus, senão, não haverá encontro dealmas. Se você é religiosa e quer viver segundo a Lei de Deus,como namorar um rapaz que não quer nada disso? É precisoser coerente com você. O casamento é uma unidade de almas

e a religião é muito importante nessa união.Se você tem uma boa amília, seus pais se amam, seus

irmãos estão juntos, será diícil construir a vida com alguémque não dá importância para o valor da amília. Tenho en-contrado muitos casais de namorados e de casados que vivemuma dicotomia nas suas vidas religiosas; e isto é motivo dedesentendimento entre eles. Há jovens que pensam assim:“eu sou religiosa e ele não; mas, com o tempo eu o levo paraDeus”. Isto não é impossível; e tenho visto acontecer. Noentanto, não é ácil. E a conversão da pessoa não basta que



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seja aparente e superfcial; há que ser prounda, para quepossa satisazer os seus anseios religiosos.

Não renuncie os seus autênticos valores na escolha dooutro. Se é lícito você tentar adequar-se às exigências dooutro, por outro lado, não é lícito você matar os seus valoresessenciais para não perdê-lo. Diz o povo que é melhor andarsó do que mal acompanhado. Tenho visto muita gente chorar,depois de casado, porque aceitaram se casar sem convicção,e o fzeram mais por conveniência.

Não sacrifque o que você é, para conquistar alguém. Hácoisas secundárias das quais podemos abdicar, sem compro-meter a estrutura básica da vida, mas há valores essenciaisque não podem ser sacrifcados.

Algumas moças e rapazes católicos aceitam um namorocom alguém que já oi casado na Igreja, por medo de fcaremsós. É verdade que o casamento de um divorciado pode ser de-clarado nulo pela Igreja, mas é um processo que não é semprerápido. E não se pode casar sem a declaração de nulidade dadapelo Tribunal da Igreja. E ninguém pode ser plenamente elizse não cumpre a vontade de Deus e sua Lei. Portanto, saiba oque você quer, e saiba conquistá-lo sem se render. Não se açade cego, nem de surdo, e nem de desentendido.

Para que você possa chegar um dia ao altar, você terá queescolher a pessoa amada; e, para isto é undamental conhecê--la. O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais pordentro do que por ora. E para conhecer o outro é precisoque ele “se revele”, se mostre. Cada um de nós é um mistério,desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar(= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma amíliadierente, recebeu valores próprios dos pais, oi educado demaneira dierente e viveu experiências próprias, cultivandohábitos e valores distintos. Tudo isto vai ter que ser posto



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em comum, reciprocamente, para que cada um conheça a“história” do outro. Há que revelar o mistério!

Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois estemistério que é você, é como uma caixa bem echada e quesó tem chave por dentro. É a sua intimidade que vai sermostrada ao outro, nos limites e na proporção que o re-lacionamento or aumentando e se frmando. É claro quevocê não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia denamoro, todos os seus problemas. Isto será eito devagar, na

medida que o amor entre ambos se ortalecer. Mas há algomuito importante nesta revelação própria de cada um aooutro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico, e nãominta. Seja aquilo que você é, sem disarces e fngimentosmostre ao outro, lentamente, a sua realidade. A mentira é opior veneno que existe no relacionamento de duas pessoas,ela gera a desconfança, o ciúme, e põe tudo abaixo.

Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da suacasa, dos seus irmãos, etc. Se o outro não aceitar a sua reali-dade, e deixá-lo por causa dela, fque tranquilo, esta pessoanão era para você, não o ama, não o merece. Uma qualidadeessencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro.

O amor pelo outro cresce na medida que você o conhece

melhor. Não existe verdadeiro amor à primeira vista. Nãose ama alguém que não se conhece. Não fque cego diantedo outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posiçãosocial ou do seu dinheiro. Isto impediria você de conhecê-lointeriormente e verdadeiramente. Não se esqueça: “o impor-tante é invisível aos olhos”. “Só se vê bem com o coração”.São Paulo nos lembra que o que é material é terreno e pas-

sageiro, mas o que é espiritual é eterno. Tudo o que você vêe toca pode ser destruído pelo tempo, mas o que é invisívelaos olhos está apegado ao ser da pessoa e nada pode destruir.Esse é o seu verdadeiro valor.



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O namoro não é também o tempo de viver a vida sexual;ela ainda não lhe pertence; vocês não colocaram ainda umaaliança na mão esquerda; amanhã ela poderá se casar comoutro... O sexo é o selo da união matrimonial.

A beleza do corpo dela hoje, embora seja importante, ama-nhã não existirá mais, quando o tempo passar, os flhos cresce-rem... O amor não é um ato de um momento, mas se constrói “acada momento”. Não se pode conhecer uma pessoa “à primeiravista”, é preciso todo um relacionamento. Só o tempo poderá

mostrar se um namoro deve continuar ou terminar, quandocada um poderá conhecer o interior do outro, e, puder avaliarse há nele as exigências undamentais que você fxou.

Capítulo extraido do Livro

"Problemas no Namoro"



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RAZÕES PARA VIVER A CASTIDADE

NO NAMORO“A castidade é uma virtude que não podemos praticar se Deus

no-la não concede. Deus, porém, só a concede aos que a pe-

dem.” (Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja)

A mexicana Marta Morales (www.almas.com.mx) escre-veu um artigo em 24/06/2010, onde mostra dez vantagensda castidade no namoro. Vou resumir aqui o que ela disse.

1 – A castidade no namoro favorece o crescimento amis-toso entre o casal. A pureza ajuda a ter uma boa comunica-

ção com seu(sua) namorado(a). Não se concentram só noprazer, mas na alegria de compartilhar a vida, as conversassão mais proundas, a comunicação não é ouscada e o casalpode se conhecer melhor.

2. Cresce o lado amistoso do relacionamento. A vidasexual no namoro pode dar a alsa impressão de que os jo-vens estão de ato próximos, quando, na verdade, não estão.Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quandose conhecem em proundidade, se desencantam. Muitasvezes, nem sequer chegam a se conhecer.



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3. Existe um melhor relacionamento com os pais deambas as famílias. Os pais cristãos querem que seus flhossolteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quandosabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados.Quando um casal sabe que deve esconder suas relaçõessexuais, cresce a culpa. Os jovens que vivem a pureza serelacionam mais cordialmente com os próprios pais e comos pais do(a) namorado(a).

4. As relações sexuais têm o poder de prolongar uma

relação pouco sã, baseada na atração ísica ou na necessi-dade de segurança. Uma pessoa pode se sentir “presa” a umrelacionamento do qual gostaria de sair porque – no undo– não o deseja, mas não sabe como azer. Uma pessoa castapode romper com maior acilidade o vínculo aetivo que oata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa

no aspecto ísico.5. A castidade estimula a generosidade contra o egoísmo.

As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmoe à própria satisação. Inclinam o casal a sentir-se em con-corrência com outras pessoas que podem chamar a atençãodo(a) namorado(a). Estimulam a insegurança e o egoísmoporque o ato de começar a entrar em intimidade convidaa pedir mais e mais.

6. Há menos risco de abuso físico ou verbal. O sexo, orado casamento, pode se associar à violência e a outras ormasde abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência deagressão ísica entre casais que convivem sem compromis-so do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos

egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza doque naqueles que se deixam levar pelas paixões.



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Prof. Felipe Aquino

7. Aumenta o repertório dos modos de demonstrar afe-to. Os namorados que vivem a castidade encontram detalhes“novos” para demonstrar aeto e contam com iniciativas eideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu cari-nho. O namoro se ortalece e eles têm mais oportunidadesde se conhecer no que diz respeito à personalidade, aoscostumes e à maneira de manter um relacionamento.

8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.As pesquisas têm demonstrado que os casais que já vive-

ram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do queos que não fzeram essa experiência.

9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vin-

culam ortemente o casal. Então, se houver uma ruptura,será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos

vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimase decidirem se separar, o processo será menos doloroso.

10. Você se sentirá melhor como pessoa.Os adolescentes sexualmente ativos requentemente

perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quandodecidem deixar de lado a intimidade ísica e viver castamente,

sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso,melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Como sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar di-zendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, umaboa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa.Prefro me conservar para alguém que vai me querer todaa minha vida”.

Inelizmente, dentro do relativismo religioso e moral quevai penetrando também na Igreja, até mesmo na cabeça dealguns sacerdotes, a ornicação entre namorados e noivos



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vai se tornando corriqueira e muitos a querem justifcar eaté aprovar em nome do “amor”. Não é raro ouvir jovenscomentando que um padre disse que não é pecado viver osexo com o namorado(a) se eles se amam. No entanto, parasermos féis a Deus e à Igreja não podemos aceitar essa gravequebra da moral católica. O Papa Bento XVI disse claramentena encíclica “Caritas in veritate” que “o amor sem a verdadeé sentimentalismo”.

Capítulo extraido do Livro"O brilho da Castidade"



Prof. Felipe Aquino

Relação de livros publicados pela Editora Cléofas

São Luís de Montort

Carta aos amigos da Cruz

O Segredo de Maria

Papa João Paulo II

A Igreja - 51 catequeses sobre a Igreja

A Virgem Maria - 58 catequeses sobre a Nossa Senhora

O Espírito Santo - 34 catequeses sobre oEspírito Santo

Pro. Felipe Aquino (org.)

A Nova Era - Jesus Cristo, portador da ÁguaViva

Ensinamentos dos Santos

Histórias para meditar

Na escola dos Santos Doutores

O Catecismo da Igreja responde de A a Z

Orações de todos os tempos da Igreja

Relação dos Santos e Beatos da Igreja

Sabedoria em Parábolas

Sabedoria em Gotas

Teologia da Libertação

Pro. Felipe Aquino

Sereis uma só carne

Em Busca da Pereição

A Mulher do Apocalipse

“Sede Santos!...”

A Minha Igreja

Maranathá

Entrai pela porta estreita

Família “Santuário da Vida”

O que são as indulgências?

Os pecados e as virtudes capitais

Credo do povo de Deus

Namoro

Coleção Escola da Fé (3 livros - v.I - ASagrada Tradição, v.II - A Sagrada Escriturae v.III - O Sagrado Magistério)

Os Anjos

Jovem, levanta-te!

Por que sou Católico?

Falsas Doutrinas - seitas e religiões

Sorendo na é

Para entender e celebrar a liturgia

A luta contra a depressão

Os Sete Sacramentos

Ciência e Fé em harmonia

Aborto? Nunca!

As sete palavras de Cristo na cruz

A Moral CatólicaSó por ti Jesus

Educar pela conquista e pela Fé

O Segredo da Sagrada Eucaristia

O Purgatório - o que a Igreja ensina

Para ser eliz

A Intercessão e o Culto dos Santos

“Não vos conormeis com este mundo”

Uma história que não é contadaO Glorioso São José

Problemas no Namoro

Jesus sinal de contradição

O socorro de Deus - Para as afições da alma

Para entender a Inquisição

Vida sexual no casamento

O socorro da Virgem Maria

e as suas sete doresComo azer a vontade de Deus?

Os Dogmas da Fé - A doutrina Católica

Por que conessar? Como conessar?

Como preparar-se bem para comungar

O brilho da castidade

Problemas no casamento

Pro. Felipe Aquino (Editora Canção Nova)* Alimento Sólido

Coleção Sacramentos (7 livros - Batismo,Crisma, Eucaristia, Matrimônio, Ordem,

Penitência e Unção dos enermos).

* Livros publicados pela Editora Canção Nova,vendas: (12) 3186 2600

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