namorados. sempre!

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Uma história de amor, para românticos. Uma oferta para o dia de São Valentim.

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Page 1: namorados. Sempre!
Page 2: namorados. Sempre!

A maré ouvia-se, num modo indolente a conversar com as rochas perto da praia, entre elas lá estava ele.Sentado, com o seu antigo e caprichoso chapéu de palha, em formato de cowboy, apreciando a água e o sol. O olhar dela sorriu quando o viu.

Perante o seu olhar dispunha-se um grande mar, onde as ondas batiam na areia, em compasso lento e pausado.O sol cintilava na água como se diamantes flutuassem.

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Page 3: namorados. Sempre!

Sentir o amar no teu sabor ao olhar, Como pode ser o mar tão obtuso?Afoguei o meu instante na tua praia recusando a visão do meu morrerSim!Morremos no momento em que o sentimento enche a alma e entende o absurdoComo entender o que não tem lógica?O vento varre as areias na memória esquecidaDespe a sensibilidade perdida no olharE é esse o momentoEm que me lembro de te amarComo pode ser tão obtuso o teu mar?Foi esse o momentoEnquanto o vento soprava silêncioSaboreei o teu corpo, no mais distante que as palavras guardamNa carícia da ondulação perdidaQuando por terra caí devido à arrebentação, no êxtase da paixão Exausta de emoçãoApaixonada por ti!Como pode ser o mar tão obtuso?

Ela sabia que a teimosia dele era persistente. E sempre era um chapéu com história. A história dela e dele.

Não acredito! O chapéu ainda existe! Onde o esconde quando não o usa?

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Desce as escadas, na direcção da água aproximando-se da figura que a deliciava.

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Esse chapéu, o que podia contar se pudesse falar:Contava que foi naquele dia que nasceu mais frio. No dia que o chão da rua amanheceu forrado de brancas brincadeiras, devido á neve, que caíra toda a noite.Foi quando dirigi-me ao parque, com uma vontade estranha de fazer um boneco com a neve. E na corrida que realizei, deparei com o chapéu, aquele chapéu. Estava como que esquecido entre dois ramos do arbusto que perfilava na rua que encerrava nas porta do Parque.

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Onde todos brincavam, viam-se bolas de neve voando em intrépidas e inocentes batalhas e outras bolas rolantes saiam da mão dos foliões, criando bonecos que assentavam nas suas imaginações.

Eu lembro-me... O vento gelado quase que o levava de novo, Não fosse a minha mão o agarrar. Decidida que aquele matutino achado fosse a indumentária principal do boneco que eu idealizara. E corri para parque, achando que a neve acabaria se não fosse rápida a minha ida. Não era sábado nem domingo para tal alegria. Mas a neve naquelas paragens era novidade suficiente para parar o dia.

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Novamente parou para olhar o mar, o dia estava quente e água convidava mesmo antes de lá chegar.

Bom recordar aquele frio dia. Já tinha o boneco feito, só faltava colocar o adereço perfeito, quando do nada surgiste, a reclamar que o chapéu era teu. Recordo…

Parou um pouco cansada procurando o folgo que a memória lhe retirava. Analisou á distancia quantos passos lhe faltava. Ele, ainda estava longe.

Em que rua?em que casa?Qual habitação preenche o teu coração?Poderei eu esperar o teu beijar?se sentir assim tão longe é sentir-te perto de tise a vontade fosse acção eu já vivia no teu coraçãoe indago vagamente em mim, como posso eu o ocupar?

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Pensou enquanto caminhava, junto à água. Procurou assim refrescar.

A sensação ilimitada de alcançar o que impossível é.Na vontade indomável de conseguir O que só alguns sonharam atingir.

Deito, sem hesitação, e ainda hoje me questiono o quanto era teu? Meu boneco ficou sem chapéu. Devia ter desconfiado quando mo quiseste pagar. É a cegueira da paixão.Recordo-me que aceitei em troca do chocolate quente, que era feito na loja que ficava no outro lado da rua, mesmo em frente.disses-te: Assim podes admira-lo no quente!

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Já sabia! Existia algo naquele olhar que eu sempre achara-o irresistível. Lembra-me de questionar o que ele saberia.

Os olhares têm a dimensão do saber. Sem palavras ou sons, sempre com alguma coisa a dizer. Os olhares, simplesmente sabem. E o dele sabia, o que o meu via, ou sabia aquilo que eu via no seu olhar.A conversa no café foi longa: Falamos como conhecidos, no entanto eu nunca antes tinha te visto. Juraste que não me conhecias, só tinhas seguido o chapéu.

Quando as palavras sabem a mel, perdemos o juízo…

Ao andar, brincava com água que desenhava o contorno dos seus pés á medida que a maré ia e vinha.Dele aproximava-se. As rochas, esculpiam contornos na areia, que a despertavam para espaços largados no passado.

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Desde do primeiro dia, olhei-te todos os dias. Se a rotina afoga os sentimentos que temos, não sei como tu transformas, essas horas dos dias, em minutos desejados. Aaah, e aquele inesquecivel teu pequeno-almoço, no local inesperado, para contigo ver, o sol a nascer.Para mim o sol a bater na vidraça bastava.

Esse gesto! Só para me ver sorrir, quando sei o quanto gostas de manhã dormir. És a inspiração dos meus dias, quando me falta a motivação.Sim é verdade enches os meus dias de alegria, nesses teus pequenos gestos diários, que me acariciam.

Ardes-me por dentro na luxúria de pensamentos eróticosEscorres nas veias, o pecado de te sentirna inlucidez do meu desejar.

Solto a cariciaque a tua mão guarda, na brevidade do tempo quando existe um, nós.

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Sorriso esse que em ti eu gosto ver, e por isso procuro fazer acontecer. Apreciando os teus gostos no prisma do teu juízo. Criamos momentos, que nos fazem esquecer que o tempo passa. Alimentam a razão porque te escolhi:

Foi o teu sabor,quando na minha boca tocou, o teu amor, meu olhar acalmou

Turbilhão de emoções, quando em mim senti as tuas mãos nos dias das noites que não são de Verão

foi,

O aquecer a deusa que trago em mim,num orgasmo de sentidos

O carinho na partilha que os anos nos fizeram em vida a compreensão que tu regas com beijose acima de tudo seres, parceiro.

Ela já estava próximo dele, podia já definir o seu olhar.Podia ver …Se existiam batalhas ainda por travar, este era o descanso dos guerreiros.

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E por nós passou! Os rebentos, que de casa já saíram.As aventuras nas viagens que pincelaram de emocionantes cores, o titulo do nosso livro, chamado vida. As experiências não pensadas e ofertas, que ás vezes são desafios, outras prendas que a vida reserva.

Ela, sentou-se com dificuldade, junto de quem ela escolhera para ser seu parceiro na vida, sentia-se igualmente contente por ter sido escolhida. Os anos, esses escorreram mais rápido que a água intempestiva, e eles nem repararam no sulco que as rugas do tempo lhes haviam dado.No horizonte infinito, o sol descia encerrando o horizonte nas suas vidas.

Não havia sido fácil, nenhuma é. Nem calma, porque a vida é um prato com muitos sabores e quem a saboreia, adiciona alguns adstringentes, para se lembrar do bom e do diferente.

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Ele já se encontrava sentado de olhos fechados, percebeu o sentar dela e a acolheu o seu corpo, como se agarra num pássaro; De um modo delicado, mas pronto para o largar. Ela acreditou na espera que aguardava, descansou.Não existe palavra que descreva o conjunto da acção, sem ser aquela já gasta, mas desta vez é bem empregada, porque a soma do conjunto da acção, é a palavra.A mão dele com a textura de papel procurou a dela, como se o abraço do acolhimento ao sentar, não fosse o suficiente para lhe dizer.-Amo-te. E Ficaram a ver o mar.

E foi aquele chapéu, o primeiro traço que desenhou o eu em nós e tornou esta travessia tão colorida.

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Este pequeno livro , é promocional e tem como objectivo a divulgação e promoção do meu trabalho como ilustradora e dos meus produtos.

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:) Obrigada pela atenção, espero que tenha gostado.