dia dos namorados

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DIA DOS NAMORADOS 14 de fevereiro

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Page 1: Dia dos namorados

DIA DOS NAMORADOS

14 de fevereiro

Page 2: Dia dos namorados

S . VA L E N T I M E O D I A D O S N A M O R A D O S

São Valentim , é um santo reconhecido pela

Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao

Dia dos Namorados em muitos países, onde

celebram o Dia de São Valentim. O nome refere-

se a pelo menos três santos martirizados na Roma

antiga.

Page 3: Dia dos namorados

S. Valentim

Page 4: Dia dos namorados

PARES AMOROSOS na Literatura, na História…

Page 6: Dia dos namorados

O MITO DE ORFEU Na mitologia grega Orfeu era o poeta mais talentoso que já viveu. Quando tocava lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou as suas atenções ela tropeçou numa serpente que a mordeu e a matou. Orfeu ficou transtornado de tristeza, tendo levado a sua lira até ao Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado no seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu comoveu-o, e chorou lágrimas de ferro.. tendo atendido ao seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol.Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida não tendo olhado nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas, de repente, virou-se, para se certificar de que Eurídice o estava a seguir.Por um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela tornou-se de novo num fino fantasma - o seu grito final de amor e pena não foram mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele tinha-a perdido para sempre.

Page 7: Dia dos namorados

I DA D E M É D I A T R I S T Ã O E I S O L D A

O amor trágico de Tristão (da

Cornualha) e Isolda (da Irlanda) tem

provável origem em lendas que

circulavam entre os povos celtas do

noroeste Europeu.

No séc. XIII a história foi incorporada ao

Ciclo Arturiano, com Tristão

transformando-se num cavaleiro da

távola redonda da corte do Rei Artur.

Page 8: Dia dos namorados

TRISTÃO E ISOLDA

TRISTÃO E ISOLDATristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à

Irlanda, para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a

viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor

mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda

apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à

corte, Isolda casa-se com Marcos, mas ela mantém com Tristão um romance que

viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do

reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu

amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é

mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de

suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos

Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão

morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.

Page 9: Dia dos namorados

I D A D E M É D I AL A N C E L O T E E G E N E B R A

Lancelot era um dos melhores

cavaleiros do Rei Artur.

Apaixonou-se pela dama que

viria a casar com o rei e a tornar-

se rainha.

Page 10: Dia dos namorados

M I T O S D E A M O R - I D A D E M É D I A P E D R O E I N Ê S

O amor no século XIV português, entre o príncipe D. Pedro e D. Inês de Castro

Page 11: Dia dos namorados

D. Pedro é conhecido pela sua relação com D. Inês de Castro, a dama de companhia galega trazida

para Portugal no séquito de sua segunda mulher D. Constança Manuel.

D. Inês acabou assassinada por ordens do rei Afonso IV, seu pai, em 1355.

Page 12: Dia dos namorados

UMA RAINHA PÓSTUMA…

D. Inês de Castro foi

coroada rainha, depois de

morta, a mando do seu

amado, o rei D. Pedro.

Page 13: Dia dos namorados

RENASCIMENTO–ROMEU E JULIETA

Na cidade italiana de Verona,

aproximadamente em 1500,

duas famílias tradicionais, os

Montecchios e os Capuletos,

cultivavam uma intensa e

insustentável inimizade….

Page 14: Dia dos namorados

RENASCIMENTO–ROMEU E JULIETA

….Independente desta rivalidade,

Romeu e Julieta, filhos únicos destes

poderosos clãs, apaixonaram-se e

decidiram lutar por este sentimento.

Acabaram por se casar em segredo

mas a sombra da tragédia acabou por

persegui-los…

Page 15: Dia dos namorados

AMOR DE PERDIÇÃO…

Simão e Teresa

Simão Botelho e Teresa de Albuquerque

pertencem a famílias distintas, que se

odeiam. Moradores de casas vizinhas, em

Viseu, acabam por se apaixonar e manter

um namoro silencioso através das janelas

próximas. Ambas as famílias, desconfiadas,

fazem de tudo para combater a união

amorosa. O amor entre os dois é posto à

prova e vence mas o fim é trágico…

Page 16: Dia dos namorados

E D UA R D O V I I I D O R E I N O U N I D OA B D I C O U D O T RO N O P O R A M O R

Foi rei do Reino Unido, entre 20 de

janeiro e 11 de dezembro de 1936, com

o título de Eduardo VIII, tendo abdicado

do trono para casar com Wallis

Simpson, divorciada, na França, em 3

de junho de 1937.

Page 17: Dia dos namorados

PARES AMOROSOSCultura Popular

Page 19: Dia dos namorados

MAGALA E SOPEIRA

Page 20: Dia dos namorados

A FADISTA E O BOÉMIO

José Malhoa, O fado

Page 21: Dia dos namorados

CURIOSIDADES

O NAMORO ATRAVÉS DOS TEMPOS

Page 22: Dia dos namorados

TRIBALISTAS

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=I

l6OwhsebMc

Page 23: Dia dos namorados

O NA M O RO AT R AV É S D O S T E M P O S

Page 24: Dia dos namorados

SÉC.XI A SÉC.XIV

Completada a sua instrução, o cavaleiro saía da Scuola e ia de torneio em torneio em busca de prémios que lhe permitissem ter o dinheiro necessário para casar ou entrava ao serviço de algum senhor podendo obter a mão da sua filha como recompensa.

Page 25: Dia dos namorados

ANTIGO REGIME

Nesta época eram os pais a escolher os companheiros para os seus filhos, o que ainda acontece hoje em alguns lugares do mundo. Porém existiam os encontros casuais nas praças e nos bailes.Foi nesta altura que começaram a haver os namoros por carta.

Page 26: Dia dos namorados

SÉC.S XVIII E XIX

Os locais de encontro, nos finais do século XVIII,

eram o adro da Igreja, o passeio público, o teatro

e a ópera, os bailes privados ou de caridade.

Depois veio o namoro à janela ou o encontro

ocasional nas escadas de um prédio.

Page 27: Dia dos namorados

SÉC.XIXEm meados do século XIX raparigas em idade casadoira do povo passam a adoptar o

lenço. Assim a mulher, quando estava próxima da idade de casar, com os

conhecimentos de ponto de cruz adquiridos durante a infância, confecionava o seu

lenço bordado a partir dum pano de linho fino, ou dum lenço de algodão que adquiria

na feira, tendo como principais caraterísticas a sua forma quadrada, as cores variadas

e as quadras e simbologias com mensagens de fidelidade, dedicação e amor.

Depois de bordado, o lenço ia ter às mãos do “namorado” e era em conformidade

com a atitude deste de usar publicamente o lenço ou não que se decidia o início

duma ligação amorosa.

Page 28: Dia dos namorados

N O RO M A N T I S M O, S Ó CO N V E R SA …

Marcado por juras de amor eterno e longas conversas

em namoradeiras, a corte do final do século XIX tinha na

idealização da mulher a sua grande característica. Em

vários textos literários, a heroína romântica só encontra

o seu par sob os olhares atentos da família, sem

qualquer direito à privacidade.

Page 29: Dia dos namorados

SÉCULO XIX

Page 30: Dia dos namorados

CURIOSIDADES-OS LENÇOS

Surgiram nos salões senhoriais da época, tendo mais tarde sido adotados pelas mulheres do povo

No Século XVII – XVIII, eram as meninas da nobreza, que bordavam os lenços a ponto de cruz, com

dizeres de amor e brasões de família, em tons de vermelho e preto, muitas vezes com lantejoulas.

Page 31: Dia dos namorados

NAMORO CURIOSIDADESL E N Ç O D O S N A M O R A D O S

Page 32: Dia dos namorados

I GUERRA MUNDIAL…Durante a 1ª Guerra Mundial, face à ida

dos homens para a guerra, as mulheres

substituíram-nos nas fábricas. Após

esse conflito, a mulher ganhou um novo

estatuto, adquirindo o direito de voto e

uma maior autonomia que lhe permitiu

namorar mais livremente.

Page 33: Dia dos namorados

ANOS 2O

Page 34: Dia dos namorados

U M A CO N Q U I STA CO M R EG R AS …

Depois da II Guerra, as conquistas femininas permitiram que as jovens

namorassem no portão, mas com horário predeterminado por pais e �irmãos para o encanto acabar. Era a época de popularização das �novelas transmitidas pelo rádio e o comportamento amoroso dos

amados geralmente não ia além de um leve toque de mãos.

Beijos, nem pensar!

Page 35: Dia dos namorados

ANOS 50…

Mais conhecida como vela, a avó ou outro parente que estivesse

desocupado transformou-se num elemento natural do namoro

nos anos 1950. O jovem casal apaixonado ganhou o direito de

atravessar o portão e de se instalar na sala de estar da família,

mas ainda sob os olhares atentos de bastiões da moral e dos

bons costumes.

Page 36: Dia dos namorados

ANOS 5O

Page 37: Dia dos namorados

ANOS 60…

Nos anos 60, a mulher adquire, por fim, a sua autonomia e

a sua liberdade, até para namorar.

Page 38: Dia dos namorados

ANOS 60…

Uma verdadeira onda de contracultura modificou os valores morais dos

anos 1960. Incentivados pela permissividade sexual mostrada para todo

o mundo no Festival de Woodstock e confiantes no poder

anticoncepcional da pílula, os namorados aceitaram a tese de que é

proibido proibir. Beijos, abraços e até mesmo filhos precoces

espelhavam a rebeldia da época.

Page 39: Dia dos namorados

ANOS 60

Page 40: Dia dos namorados

FINAIS DO SÉCULO XX

A SIDA e outras doenças sexualmente transmissíveis

exigiram dos namorados da década passada

comportamentos muito diferentes daquelas praticados

pelas gerações anteriores. O preservativo passou a ser

obrigatório para quem pretende levar uma vida

sexualmente ativa.

Page 41: Dia dos namorados

O NOVO DILEMA

Num tempo em que a internet estimula encontros

virtuais, os jovens estão a fim de ficar com o maior

número possível de parceiros numa só noite.

Simultaneamente, os que se decidem pelas relações

mais estáveis fazem de casa o ninho de amor.

Page 42: Dia dos namorados

O NAMORO ATUAL…

Os namoros virtuais em redes sociais tornaram-se públicos: se

alguém tiver num relacionamento todos os amigos e conhecidos

ficam a saber, e se terminarem o namoro, rapidamente a notícia se

espalha, o que antes era algo que ficava apenas em família.

Page 43: Dia dos namorados

REDES SOCIAIS

Page 44: Dia dos namorados

O NAMORO ATUAL…

Antigamente, namorar significava casar. Os casais conformavam-

se, conheciam-se melhor e casavam.

Atualmente, pouca gente pensa em casar, os pais não tem

qualquer poder de decisão na escolha dos filhos para seus

companheiros e praticamente toda a gente chega a ter vários

namorados/namoradas.

Page 45: Dia dos namorados

O NAMORO ATUAL…

Antigamente só os relacionamentos entre sexos opostos, rapaz e

rapariga, eram socialmente aprovados e legalmente admitidos.

Hoje, a homossexualidade já é aceite, por grande parte das

pessoas, embora os homossexuais ainda sejam, por vezes,

discriminados.

Page 46: Dia dos namorados

CARTAS DE AMORTextos de amor

Page 47: Dia dos namorados

I D A D E M É D I A - A M O R C O R T Ê S

Cantiga, partindo-se

Senhora, partem tão tristesmeus olhos por vós, meu bem,que nunca tão tristes vistesoutros nenhuns por ninguém.

Tão tristes, tão saudosos,tão doentes da partida,tão cansados, tão chorosos,da morte mais desejososcem mil vezes que da vida.Partem tão tristes os tristes,tão fora d' esperar bem,que nunca tão tristes vistesoutros nenhuns por ninguém

Roiz de Castel-Branco

Page 48: Dia dos namorados

Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz

Page 49: Dia dos namorados

Meu querido amorzinho:

Hoje tenho tido immenso que fazer, quer fóra do escriptorio, quer aqui mesmo.

Vão só duas linhas, para te provar que te não esqueço

- como se fôsse muito facil eu esquecer-te!

Olha: mudo de Benfica para a Estrella no dia 29 d’este mez de manhã; estive agora mesmo a

combinar a mudança. Isto quer dizer que no domingo que vem nos não veremos, pois

passarei o dia lá em Benfica a arrumar tudo, pois não é natural que tenha tempo para o fazer

durante a semana.

Estou cansadissimo, e ainda tenho bastante de que tratar hoje. São 5 horas e meia, segundo

me diz o Osório.

Desculpa-me eu não te escrever mais, sim? Amanhã, á hora do costume nos encontraremos e

fallaremos.

Adeus, amor pequenininho.

Muitos e muitos beijos do teu, sempre teu

Fernando 24.3.1920

Page 50: Dia dos namorados

MARIANA ALCOFORADO

Sóror Mariana Alcoforado (Beja, 2 de Abril de 1640 — 28 de

Julho de 1723) foi uma freira portuguesa do Convento de Nossa

Senhora da Conceição em Beja.

É considerada a autora das cinco Lettres Portugaises dirigidas ao

Marquês Noel Bouton de Chamilly Conde de Saint-Léger e oficial

francês, que lutou em solo português, durante a Guerra da

Restauração. Convento de Beja onde Sóror Mariana Alcoforado morou

Page 51: Dia dos namorados

…..

Ordena-me que morra de amor por ti! Suplico-te que me ajudes a vencer a

fraqueza própria de uma mulher, e que toda a minha indecisão acabe em

puro desespero. Um fim trágico obrigar-te-ia, sem dúvida, a pensar mais

em mim; talvez fosses sensível a uma morte extraordinária, e a minha

memória seria amada. Não é isso preferível ao estado a que me reduziste?

Adeus. Era melhor nunca te ter visto. Ah, sinto até ao fundo a mentira deste

pensamento e reconheço, no momento em que escrevo, que prefiro ser

desgraçada amando-te do que nunca te haver conhecido. Aceito, assim,

sem uma queixa, a minha má fortuna, pois não a quiseste tornar melhor.

Adeus: promete-me que terás saudades minhas se vier a morrer de tristeza;

e oxalá o desvario desta paixão consiga afastar-te de tudo.

Mariana Alcoforado

Page 52: Dia dos namorados

PROPOSTAS…

FITAS E LIVROS…

Page 53: Dia dos namorados

DIÁRIO DA NOSSA PAIXÃO