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NÍVEL DE ATIVIDADE - Pág. 03 CAPACIDADE INSTALADA - Pág. 04 ESTOQUES - Pág. 05 PRINCIPAIS PROBLEMAS - Pág. 06 A atividade industrial perde ritmo em junho e o desempenho do segundo trimes- tre mostra-se inferior que o do primeiro. O número de empregados e a produção continuam crescendo, mas de maneira menos disseminada na indústria que no primeiro trimestre do ano. As pequenas indústrias praticamente não aumentaram a produção no segundo trimestre. Os indicadores de utilização de capacidade e de estoques mostram que a ativi- dade industrial não está acima do usual. O percentual médio de utilização da capacidade instalada do segundo trimestre, 75%, está dois pontos percentuais abaixo do apurado em igual período de 2008, ou seja, de antes da crise. Em junho de 2010, o nível de utilização efetiva situou-se abaixo do usual para os meses de junho. Durante os seis primeiros meses do ano, os estoques de produtos finais mantiveram-se estáveis e próximos ao planejado. Os empresários continuam otimistas em relação aos próximos seis meses e es- peram a manutenção do crescimento da demanda – inclusive das exportações –, do emprego e das compras de matérias-primas. A indústria deve continuar crescendo, ainda que a um ritmo menos intenso que o do início do ano. Crescimento perde ritmo no segundo trimestre ANÁLISE ECONÔMICA Indústria não mostra descompasso entre oferta e demanda Pág. 02 PORTES DE EMPRESA Atividade industrial das pequenas empresas interrompe crescimento Pág. 10 SETORES DE ATIVIDADE Crescimento em junho foi mais concentrado Pág. 12 Ano 13 Número 06 Junho de 2010 www.cni.org.br SONDAGEM INDUSTRIAL ISSN 1676-0212 Evolução da produção - Junho UCI efetiva em relação ao usual - Junho SITUAÇÃO FINANCEIRA - Pág. 07 EXPECTATIVAS - Pág. 08 Informativo da Confederação Nacional da Indústria Perfil da amostra: 1.353 empresas, sendo 771 pequenas, 393 médias e 189 grandes. Período de coleta: De 30 de junho a 20 de julho de 2010. Queda Aumento Abaixo Acima

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Page 1: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

nível de atividade - Pág. 03

CaPaCidade inStalada - Pág. 04

eStOQUeS - Pág. 05

PRinCiPaiS PROBleMaS - Pág. 06

a atividade industrial perde ritmo em junho e o desempenho do segundo trimes-

tre mostra-se inferior que o do primeiro. O número de empregados e a produção

continuam crescendo, mas de maneira menos disseminada na indústria que no

primeiro trimestre do ano. as pequenas indústrias praticamente não aumentaram

a produção no segundo trimestre.

Os indicadores de utilização de capacidade e de estoques mostram que a ativi-

dade industrial não está acima do usual. O percentual médio de utilização da

capacidade instalada do segundo trimestre, 75%, está dois pontos percentuais

abaixo do apurado em igual período de 2008, ou seja, de antes da crise. em junho

de 2010, o nível de utilização efetiva situou-se abaixo do usual para os meses de

junho. durante os seis primeiros meses do ano, os estoques de produtos finais

mantiveram-se estáveis e próximos ao planejado.

Os empresários continuam otimistas em relação aos próximos seis meses e es-

peram a manutenção do crescimento da demanda – inclusive das exportações

–, do emprego e das compras de matérias-primas. a indústria deve continuar

crescendo, ainda que a um ritmo menos intenso que o do início do ano.

Crescimento perde ritmo no segundo trimestre

anÁliSe eCOnÔMiCaindústria não mostra descompasso entre oferta e demandaPág. 02

PORteS de eMPReSaatividade industrial das pequenas empresas interrompe crescimentoPág. 10

SetOReS de atividadeCrescimento em junho foi mais concentradoPág. 12

Ano 13 Número 06 Junho de 2010 www.cni.org.br

SONDAGEM INDUSTRIALISSN 1676-0212

Evolução da produção - Junho

UCI efetiva em relação ao usual - Junho

SitUaçãO finanCeiRa - Pág. 07

eXPeCtativaS - Pág. 08

Informativo da Confederação Nacional da Indústria

Perfil da amostra: 1.353 empresas, sendo 771 pequenas, 393 médias e 189 grandes. Período de coleta: de 30 de junho a 20 de julho de 2010.

Queda aumento

abaixo acima

Page 2: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

2

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

anÁliSe eCOnÔMiCa

Com a exceção do mês de março, os indicadores da Sondagem industrial não mostram que a indústria

registrou um crescimento acelerado no primeiro semestre de 2010. nos demais meses, o nível de utiliza-

ção da capacidade instalada situou-se abaixo ou igual ao usual para o período, sinal de que a atividade

industrial não está super aquecida. O percentual médio de utilização da capacidade instalada do segundo

trimestre situou-se em 75%, dois pontos percentuais abaixo do apurado em igual trimestre de 2008, ou

seja, antes da crise econômica.

Os estoques de produtos finais também confirmam que o ritmo de expansão não é excessivo. O cresci-

mento da demanda não foi forte a ponto de forçar uma redução indesejada nos estoques industriais, que

se mantiveram relativamente estáveis e ao nível planejado pelas empresas. de uma maneira geral, a

produção conseguiu acompanhar a demanda sem dificuldades.

O excepcional desempenho registrado no primeiro trimestre não se manteve no segundo. no caso das

pequenas indústrias – grupo de empresas que tende a refletir com maior intensidade as alterações no

ritmo de crescimento da economia – a mudança do quadro econômico é mais evidente. entre elas, a

produção manteve-se praticamente estável no segundo trimestre, a utilização da capacidade manteve-

se abaixo do usual para o período e os estoques de produtos finais, que estavam significativamente

abaixo do planejado, se aproximaram ao desejado pelas empresas.

a moderação do desempenho da indústria é justificada pelo fim dos estímulos tributários e monetários

e pela a evolução da economia mundial. Parte da demanda doméstica está sendo atendida por importa-

ções e a demanda externa por produtos nacionais (exportações) mantém-se desaquecida.

a política de elevação dos juros certamente contribuirá negativamente para o crescimento industrial,

sobretudo com relação aos investimentos. É importante ter mente que a provável queda no ritmo de

aumento do investimento, além de conter a demanda doméstica, também reduzirá o ritmo de expansão

da capacidade de oferta da economia, ponto essencial para a sustentabilidade do crescimento.

neste início do segundo semestre, os empresários continuam otimistas com o crescimento do mercado

doméstico e a expectativa é que a indústria mantenha-se em crescimento. não obstante, é preciso

moderação nos instrumentos de controle de demanda para se evitar uma perda excessiva do ritmo de

expansão da atividade produtiva.

indústria não mostra descompasso entre oferta e demanda

Page 3: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

3

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

atividade industrial perde ritmo no segundo trimestre

O indicador próximo de 50 pontos mostra que a produção industrial

manteve-se praticamente estável em junho na comparação com maio.

esse resultado consolida o fraco desempenho da indústria no segundo

trimestre de 2010.

O número de empregados na indústria continua em crescimento, mesmo

que de forma mais moderada. O segundo trimestre de 2010 é o quarto

trimestre consecutivo de expansão do emprego.

nível de atividade

Indicadores de evolução da produção e do número de empregados

* A partir de janeiro de 2010 a pergunta sobre evolução da produção passou a ser realizada mensalmente e com relação ao mês anterior. Até o quarto trimestre de 2009, perguntava-se sobre a evolução na comparação com o trimestre anterior. Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam crescimento.

Evolução da produçãoMensal

Evolução do número de empregados2º trimestre 2010

54,6Queda

0 100

Aumento

Média histórica: 50,050

Queda Aumento

Jun 2010

51,8

*

50

55

35

60

40

65

70

45

Número de empregados Produção (série trimestral) Produção (série mensal)

Queda

Aumento

53,6 54,4 44,0 39,2 45,1 52,3 53,9 55,5 54,6

56,5 57,8

40,8

36,1

48,1

56,6 58,1

49,2

50,8

54,9

62,9

51,8

II-08 III-08 IV-08 I-09 II-09 III-09 IV-09 I-10J F M

II-10A M J

51,0

Mai 2010

Abr 2010

Média histórica: 53,4

54,9

51,0

0 10050

Page 4: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

4

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

7473 73

76

7273

7576

7375

77

80

7577

78

74

6869

73

77

7475

I-05 II III IV I-06 II III IV I-07 II III IV I-08 II III IV I-09 II III IV I-10 II-10

%

em junho de 2010, a utilização da capacidade instalada situou-se pou-

co abaixo do usual para os meses de junho. O indicador de 48,4 pontos

mostra que a atividade industrial não está super aquecida.

CaPaCidade inStalada

Indicadores da capacidade instalada

a indústria operou com 75% da capacidade instalada no segundo tri-

mestre de 2010. esse indicador situa-se um ponto percentual acima

do apurado no trimestre anterior. Quando comparado com o segundo

trimestre de 2008, ou seja, antes da crise econômica, o percentual

está 2,0 pontos percentuais inferior.

UCI efetiva em relação ao usualMensal

Utilização da capacidade instalada2º trimestre 2010

Média histórica: 75,0%

75%

0%

100%

Abaixo Acima

Jun 2010

Uso da capacidade fica abaixo do usual

48,4

50,3

50,0

0 10050

Mai 2010

Abr 2010

Média histórica: 47,8

Page 5: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

5

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

eStOQUeS

estoques ficam de acordo com o planejado

no segundo trimestre, os estoques de produtos finais mantiveram-se

praticamente no mesmo nível do primeiro trimestre de 2010. O indica-

dor próximo de 50 pontos reflete a relativa estabilidade dos estoques.

Os estoques efetivos situaram-se ao nível planejado em julho. esse re-

sultado (índice em torno de 50 pontos) é similar ao apurado em todos os

seis primeiros meses de 2010.

Indicadores de estoques de produtos finais

Estoque efetivo em relação ao planejado

50,9

Abaixo

0 100

Acima

50

Evolução do nível de estoques

Queda Aumento

49,7

48,7

0 10050

Jun 2010

Abr 2010

Mai 2010

49,2

2º trimestre 2010

Mensal

* A partir de janeiro de 2010 a pergunta sobre estoque efetivo em relação ao planejado passou a ser realizada mensalmente. Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam crescimento ou estoques efetivos acima do planejado.

Evolução Efetivo planejado (série trimestral) Efetivo planejado (série mensal) *

40

45

50

55

60

II-08 III-08 IV-08 I-09 II-09 III-09 IV-09 I-10 II-10J F M A M J

50,6 51,5 53,5 49,9 47,7 47,9 45,4 49,6

50,451,8

56,4

53,3

52,7

50,6

49,148,5

48,7

49,2

49,7

48,7

50,9

Média histórica: 49,4

Page 6: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

6

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

Problema de capacidade produtiva perde importância no segundo trimestre

apesar da carga tributária e competição acirrada no

mercado se manterem como os dois principais pro-

blemas para a indústria, o percentual de respostas do

primeiro problema aumentou de 64,5% para 65,6% e

do segundo recuou de 40,7% para 39,5% na passa-

gem do primeiro para o segundo trimestre.

a falta de trabalhador qualificado e alta do custo da

matéria-prima aparecem com, respectivamente, a

terceira e quarta posição. note-se que os percentu-

ais de assinalações nessas duas opções continuam

bem próximos: 24,9% e 24,5%.

O percentual de empresas que consideram a capa-

cidade produtiva como um dos três principais pro-

blemas enfrentados no trimestre caiu de 11,7% para

9,8%. esse movimento parece refletir tanto a perda

de ritmo no crescimento como a maturação de inves-

timentos. também como resultado da perda de ritmo

no crescimento, o problema da falta de demanda foi

assinalado por 22% das empresas em comparação

com 20,5% que o escolheram na sondagem anterior.

a taxa de juros ganhou destaque entre os principais

problemas, sobretudo entre as grandes empresas: o

percentual de assinalações passou de 20,8% das re-

postas no primeiro trimestre para 27,0% no segundo

e mudou da quinta para a quarta posição no ranking

de principais problemas.

PRinCiPaiS PROBleMaS

Principais problemas enfrentados pela indústria (%)

Nota: A soma dos percentuais supera 100% devido à possibilidade de múltiplas assinalações

Distribuição do produto

OUTROS

Capacidade produtiva

Falta de matéria prima

Falta de financ. de longo prazo

Taxa de Câmbio

Inadimplência dos clientes

Falta de capital de giro

Falta de demanda

Taxas de juros elevadas

Alto custo da matéria prima

Falta de trabalhador qualificado

Competição acirrada de mercado

Elevada carga tributária

4,2

5,6

11,7

10,8

12,0

13,6

14,0

18,5

20,5

22,6

24,0

23,7

40,7

64,5

4,4

6,3

9,8

10,0

10,6

12,8

14,3

17,6

22,0

23,7

24,5

24,9

39,5

65,6

1O trimestre 2010 2 trimestre 2010O

Page 7: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

7

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

30

35

40

45

50

55

60

I-08 II III IV I-09 II III IV I-10 II-10

Lucro Operacional Situação Financeira Acesso ao Crédito

SitUaçãO finanCeiRa

Situação financeira volta a piorar no segundo trimestre

Os empresários estão mais insatisfeitos com a margem de lucro opera-

cional de sua empresa. na comparação com o primeiro trimestre do ano,

o indicador recuou de 48,1 pontos para 46,8 pontos.

a situação financeira é considerada satisfatória, mas o indicador caiu 1,1

ponto na comparação com o trimestre anterior. essa foi a primeira queda

após quatro meses seguidos de alta desse indicador.

O acesso ao crédito continua difícil, inclusive para as grandes empre-

sas. O indicador do segundo trimestre (45,5 pontos) manteve-se pró-

ximo do apurado no primeiro trimestre do ano (45,3 pontos).

Indicadores de acesso ao crédito e de satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira

Os indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam situação financeira ou margem de lucro mais do que satisfatórios ou fácil acesso ao crédito

Margem de lucro operacional2º trimestre 2010

46,8Insatisfeito

0 100

Satisfeito

50Média histórica: 43,3

Acesso ao crédito2º trimestre 2010

45,5Difícil

0 100

Fácil

50Média histórica: 43,2

Situação financeira2º trimestre 2010

52,1Insatisfeito

0 100

Satisfeito

Média histórica: 50,050

Page 8: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

8

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

eXPeCtativaS

expectativas continuam positivas

as expectativas quanto à demanda para os próximos seis meses con-

tinuam a ser de crescimento. O indicador de julho situou-se em 63,5

pontos, praticamente repetindo o registrado nos dois últimos meses

(63,4 pontos).

as expectativas quanto à quantidade exportada nos próximos seis me-

ses também continuam positivas. O indicador situou-se em 52,2 pontos

no segundo trimestre, repetindo o apurado no trimestre anterior.

Indicadores de expectativa da demanda e das exportações

* Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa de crescimento.

Queda

0

63,5

DemandaJulho de 2010

100

Aumento

50Média histórica: 59,7

ExportaçãoJulho de 2010

52,2Queda

0 100

Aumento

50Média histórica: 52,8

Jan/08 Abr Jul Out Jan/09 Abr Jul Out Jan/10 Fev Mar Abr Mai Jun Jul35

40

45

50

55

60

65

70

Demanda Linha divisória Exportação

59,4

53,552,2 52,2

39,7

62,9 63,4 63,5

Page 9: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

9

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

eXPeCtativaS

as empresas industriais pretendem aumentar seus trabalhadores. ain-

da que 1,5 ponto menor que o apurado em abril, o indicador trimestral

permanece acima de 50 pontos, refletindo a intenção da indústria em

continuar contratando.

O otimismo com relação ao crescimento da demanda reflete positiva-

mente nas previsões de compras de matérias-primas. de uma maneira

geral, a indústria pretende aumentar o volume de compras nos próxi-

mos seis meses.

Indicadores de expectativa do número de empregados e das compras de matérias-primas

Os indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam expectativa de crescimento nos próximos seis meses

60,9Queda

0 100

Aumento

50Média histórica: 55,7

Compras de matérias-primasJulho de 2010

Número de empregadosJulho de 2010

Média histórica: 50,5

55,9Queda

0 100

Aumento

50

35

40

45

50

55

60

65

Jan09 Jan10Abr/08 Jul Out Abr AbrJul Out

Número de empregados Compras de matérias-primas

59,4

40,5

59,8

62,7

57,455,1

38,9

54,1

Jul/10

62,7

55,9

Page 10: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

10

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

40,0

42,0

44,0

46,0

48,0

50,0

52,0

54,0

56,0

Evolução da produção UCI efetiva-usual Estoque efetivo-planejado

Pequenas Médias Grandes

atividade industrial das pequenas empresas interrompe crescimento

PORteS de eMPReSa

a atividade industrial das pequenas empresas perdeu força no segundo trimestre de 2010. a produção recuou em junho na compara-

ção com maio. O índice de evolução da produção no mês de junho é de 49,1 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. O uso da

capacidade instalada se distanciou do usual para o mês: 46,1 pontos, em junho, ante 48,4 pontos em maio. Os estoques de produtos

finais, que estavam baixos, ficaram mais próximos ao nível planejado. O índice de estoques efetivo-planejado aumentou de 47,0 pontos

em maio para 48,2 pontos em junho.

as expectativas dos empresários das pequenas empresas para as exportações futuras continuam otimistas: o indicador repetiu o

registrado no mês anterior (52,2 pontos). as expectativas de demanda e de compras de matérias-primas para as pequenas empresas

também continuaram otimistas: índices de 64,0 e 60,7 pontos respectivamente.

no que diz respeito ao número de empregados, as pequenas empresas continuaram contratando no segundo trimestre em relação ao

primeiro. O índice alcançou 52,9 pontos, idêntico ao registrado no segundo semestre de 2008.

Os empresários das pequenas empresas percebem uma ligeira melhora na situação financeira de sua empresa na comparação com o

primeiro trimestre do ano. não obstante, os índices mostram que a situação das pequenas empresas segue desfavorável. O índice de

satisfação com a situação financeira alcançou 48,0 pontos, enquanto os indicadores de satisfação com o lucro operacional e de acesso

ao crédito foram, respectivamente, 44,3 e 43,8 pontos.

Indicadores por porte de empresa - Junho

Os indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam crescimento, UCI acima do usual ou estoques acima do planejado.

Page 11: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

11

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

PORteS de eMPReSa

Produção das grandes empresas continua crescendo

as grandes empresas continuaram aumentando sua produção no segundo trimestre de 2010, ainda que de forma menos disseminada

que no trimestre anterior. embora tenha permanecido acima da linha divisória de 50 pontos, o indicador de evolução da produção, que

havia crescido de 51,7 pontos em abril para 57,0 pontos em maio, recuou em junho para 54,4 pontos.

O uso da capacidade das grandes empresas voltou a se aproximar ao usual para o mês. O indicador de UCi efetiva-usual, que alcançou

55,8 pontos em março, recua desde então e situou-se em 50,4 pontos em junho.

Os estoques ficaram dentro do planejado durante quase todo o segundo trimestre – em junho o indicador de estoques efetivo-planejado

recuou para 49,4 pontos, muito próximo dos 50 pontos. Os dados de estoque e uso da capacidade instalada demonstram que a produção

está conseguindo acompanhar a demanda.

as expectativas dos empresários das grandes empresas com relação à evolução futura das exportações estão mais otimistas no mês

de julho – o índice cresceu 1,0 ponto, para 54,3 pontos. Com relação às expectativas de demanda e de compras de matérias-primas os

respectivos indicadores permaneceram em níveis acima de 60 pontos, o que significa expectativas bastante positivas.

no segundo trimestre os três principais problemas para os empresários das grandes empresas continuam os mesmos do primeiro tri-

mestre: elevada carga tributária, competição acirrada de mercado e taxa de câmbio. as taxas de juros elevadas ganharam importância, e

passam de quinto principal problema no primeiro trimestre para quarto no segundo trimestre de 2010 no ranking de principais problemas.

também chama atenção o fato de o percentual de respostas quanto ao problema de falta de trabalhador qualificado ter aumentado de

16,9% no primeiro trimestre para 20,6% no segundo trimestre do ano.

Principais problemas enfrentados pela indústria por porte de empresa

Nota: A soma dos percentuais supera 100% devido à possibilidade de múltiplas assinalações

Pequenas Médias Grandes

i-10 ii-10 i-10 ii-10 i-10 ii-10

% % Posição % % Posição % % Posição

elevada carga tributária 67,2 67,1 1 64,0 65,6 1 55,7 59,3 1

Competição acirrada de mercado 38,6 37,6 2 44,4 42,7 2 41,0 40,7 2

Falta de trabalhador qualificado 27,9 26,2 3 19,3 24,4 4 16,9 20,6 6

Falta de demanda 25,1 24,9 4 15,8 19,1 6 13,1 15,9 7

Taxas de juros elevadas 23,5 22,6 5 21,8 24,4 4 20,8 27,0 4

alto custo da matéria prima 21,0 21,1 6 28,9 30,5 3 25,1 25,4 5

Falta de capital de giro 19,6 19,7 7 20,7 16,5 8 9,8 11,1 9

inadimplência dos clientes 19,8 19,3 8 7,9 9,2 11 4,9 4,8 14

Falta de financ. de longo prazo 11,2 11,3 9 14,2 9,9 9 10,4 9,0 11

Falta de matéria prima 10,8 10,6 10 10,6 7,9 12 11,5 11,6 8

Capacidade produtiva 11,4 9,6 11 11,2 9,7 10 13,7 11,1 9

Taxa de câmbio 6,1 6,9 12 18,3 17,0 7 32,2 28,0 3

Outros 4,7 6,8 13 5,6 4,4 13 9,3 7,8 12

distribuição do produto 3,8 4,4 14 4,4 3,8 14 4,9 5,8 13

Page 12: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

12

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

Crescimento em junho foi mais concentrado

SetOR de atividade

O crescimento da indústria em junho mostrou-se bem

mais concentrado em termos setoriais. entre maio e

junho o número de setores da indústria de transforma-

ção que registraram indicador de evolução da produção

acima de 50 pontos caiu de 20 para 9, de um total de

26 setores de atividades. entre os setores com cresci-

mento positivo, destacam-se Metalurgia básica, Refino

de petróleo, Máquinas e materiais elétricos, Minerais

não-metálicos e alimentos, todos com indicadores aci-

ma de 53 pontos. a indústria extrativa também registrou

crescimento significativo, indicador de 54 pontos.

Considerando o segundo trimestre como um todo o cres-

cimento mantém-se bastante diversificado. no caso do

número de empregados, 24 setores da indústria de trans-

formação e a indústria extrativa registraram indicadores

acima de 50 pontos. O destaque cabe a equipamentos

hospitalares e de precisão; Máquinas e materiais elétri-

cos; Material eletrônico e de comunicação; e Borracha,

com indicadores acima de 58 pontos. no extremo opos-

to tem-se Madeira, Móveis e Couros e artefatos que re-

gistraram queda no emprego no trimestre, indicadores

abaixo de 50 pontos.

uCi efetiva encontra-se abaixo do usual para maioria

dos setores

a utilização de capacidade instalada efetiva ficou, em

junho, abaixo do usual para a grande maioria dos setores

de atividade. apenas cinco setores não registraram indi-

cadores abaixo de 50 pontos: Refino de petróleo (50,0),

Máquinas e materiais elétricos (50,0), veículos automo-

tores (51,1), Minerais não-metálicos (51,6) e Metalúrgi-

ca básica (52,6).

Indicador de evolução da produção (junho 2010)

Indicadores por atividade industrial

Os indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam crescimento.

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0

Borracha

Móveis

Papel e celulose

Couros

Madeira

Limpeza e perfumaria

Equip. hospitalares ede precisão

Plástico

Bebidas

Vestuário

Edição e impressão

Têxteis

Calçados

Farmacêuticos

Produtos de metal

Material eletrônico ede comunicação

Outros equip. de transporte

Indústrias Diversas

Química

Máq. e equipamentos

Veículos automotores

Alimentos

Minerais não metálicos

Indústria extrativa

Máquinas emateriais elétricos

Refino de petróleo

Metalúrgica basica

Álcool

Page 13: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

13

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

SetOR de atividade

dos 26 setores da indústria de transformação consi-

derados, em oito o indicador de nível dos estoques

efetivo-planejado situou-se acima de 50 pontos, sen-

do que apenas quatro apresentam indicadores igual

ou superior a 52 pontos: Papel e celulose, vestuário,

alimentos e têxteis.

as expectativas continuam favoráveis nos diversos

setores

as expectativas de demanda dos diferentes setores se-

guem em patamares elevados. apesar de em 15 setores

ter havido queda quanto às expectativas de demanda

para os próximos seis meses, todos os setores conti-

nuam a apresentar indicadores acima da linha divisória

de 50 pontos. isso reflete que apesar de estarem me-

nos otimistas, as expectativas permanecem favoráveis.

aqueles que mais se destacaram são os setores de lim-

peza e perfumaria, vestuários, indústrias diversas, Plás-

tico, Minerais não-metálicos e Calçados.

a percepção quanto à evolução das exportações é mais

diversificada. Oito setores de atividades prevêem queda

nas vendas externas. Os setores onde as expectativas

de exportação futura são mais otimistas são os de Re-

fino de petróleo (63,9), farmacêuticos (59,1), Minerais

não-metálicos (58,7), equipamentos hospitalares e de

precisão (58,3) e Calçados (57,8).

Os indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam crescimento, UCI acima do usual ou estoque efetivo acima do planejado.

Indicadores do setor Papel e celulose

setor Papel e celulose acumula estoques apesar da queda na

produçãoO setor Papel e celulose registrou queda na produção no

mês de junho. O indicador passou de 56,4 pontos em

maio para 44,7 em junho, ou seja, abaixo de 50 pontos.

a utilização da capacidade instalada efetiva, que havia

ficado dentro do usual em maio (50,0), ficou abaixo do

usual em junho (45,3). Refletindo a perde de força da

demanda, o setor acumulou estoques indesejados. O

indicador de estoques efetivo-planejado passou de 47,3

para 55,6 pontos.

Seguindo a tendência da indústria como um todo, o

emprego no setor manteve-se em crescimento no se-

gundo trimestre, ainda que de forma menos intensa

que no primeiro. O indicador trimestral de evolução do

emprego passou de 54,8 pontos 52,6 pontos entre os

dois primeiros trimestres de 2010.

apesar do pior desempenho no segundo trimestre, os

empresários do setor permanecem otimistas com rela-

ção à demanda para os próximos seis meses: indicador

de 63,2 pontos. Consequentemente, o setor pretende

aumentar as compras de matérias-primas (59,2 pon-

tos) e contratar mais trabalhadores (54,6 pontos) nos

próximos seis meses.

0

10

20

30

40

50

60

Evoluçãoda produção

UCIefetiva-usual

Estoqueefetivo-planejado

abr/10 mai/10 jun/10

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Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

Produção nº de empregados uCi (%) uCi efetiva-usual

Mensal Trimestral Trimestral Mensal

jun/09 mai/10 jun/10 ii-09 i-10 ii-10 ii-09 i-10 ii-10 jun/09 mai/10 jun/10

INDÚSTRIA GERAL - 54,9 51,8 45,1 55,5 54,6 69 74 75 36,5 50,3 48,4

POR PORTE

Pequena - 51,7 49,1 43,9 52,6 52,9 65 68 70 36,2 48,4 46,1

Média - 55,0 51,0 45,8 56,6 53,9 68 73 75 35,5 51,3 47,9

Grande - 57,0 54,4 45,5 56,9 56,5 73 78 79 37,4 50,9 50,4

POR SETOR

indÚsTria eXTraTiVa - 58,7 54,0 47,6 51,8 55,5 66 65 72 36,3 47,2 49,0

indÚsTria de TransFOrMaÇÃO - 53,2 50,2 44,5 54,5 53,6 67 71 73 36,2 49,7 47,2

alimentos - 50,7 53,4 48,0 53,1 52,0 71 71 73 45,0 47,2 47,2

Bebidas - 53,0 48,2 49,4 51,5 52,6 63 70 65 37,8 52,3 48,2

Têxteis - 56,1 48,9 46,2 54,1 52,9 75 77 75 36,0 51,0 47,8

Vestuário - 55,3 48,3 46,8 52,1 56,5 73 72 78 40,8 53,3 46,5

Couros - 47,7 45,4 40,7 57,3 47,2 61 78 70 25,0 40,6 38,9

Calçados - 50,0 50,0 40,5 55,1 54,6 71 72 73 29,7 44,9 49,1

Madeira - 48,6 45,6 38,2 47,4 44,3 54 55 65 30,2 41,5 40,5

Papel e Celulose - 56,4 44,7 41,1 54,8 52,6 68 74 74 36,3 50,0 45,3

edição e impressão - 56,4 48,7 45,7 50,0 52,6 67 69 68 40,7 52,8 47,5

refino de Petróleo - 59,2 57,4 51,9 52,5 52,9 72 74 78 48,1 53,9 50,0

química - 51,1 52,2 48,2 51,9 51,7 68 68 74 37,5 47,9 46,7

Farmacêuticos - 55,4 50,0 48,4 59,6 55,8 72 70 74 45,2 47,8 47,5

Limpeza e Perfumaria - 52,2 45,8 47,1 56,6 51,0 61 66 62 45,2 54,3 43,5

Borracha - 53,8 39,0 43,2 58,8 58,0 63 72 72 34,1 50,0 47,0

Plástico - 46,6 46,7 44,7 55,2 56,7 68 73 74 35,0 50,5 49,5

Minerais não-metálicos - 52,9 53,7 43,9 55,8 54,1 69 78 78 36,9 51,9 51,6

Metalurgia Básica - 59,9 58,3 37,3 58,5 56,9 57 76 77 24,6 53,0 52,6

Produtos de Metal - 54,4 50,0 41,0 52,8 54,0 61 66 72 28,9 50,6 47,9

Máquinas e equipamentos - 54,5 52,2 39,5 57,7 53,8 64 71 70 34,3 50,0 44,2

Maq. e Materiais elétricos - 54,6 55,3 39,2 55,9 59,2 62 73 77 26,7 51,3 50,0

Material eletrônico e de Comunicação - 50,0 50,0 43,5 59,4 59,2 66 70 74 33,0 48,9 46,1

equip. Hospitalares e de Precisão - 55,0 45,8 44,2 56,0 61,1 70 78 84 37,1 56,0 45,8

Veículos automotores - 54,4 52,7 50,0 58,3 55,4 69 74 78 30,7 54,5 51,1

Outros equip. de Transporte - 51,6 50,0 48,3 53,3 57,9 70 68 71 48,2 48,4 43,4

Móveis - 50,0 41,3 41,4 55,2 45,1 65 73 71 34,6 46,2 40,3

indústrias diversas - 60,0 51,0 49,0 55,7 57,7 65 67 68 40,4 53,8 49,0

Os indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou utilização da capacidade instalada acima do usual. Os setores Álcool, Fumo, Máquinas para Escritório e Informática e Reciclagem não são divulgados por não terem atingido o limite mínimo de empresas estabelecido para a amostra.

Resultados por porte e setor

NívEL DE ATIvIDADE CAPACIDADE INSTALADA

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Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

ESTOquES PRODuTOS fINAIS SITuAçãO fINANCEIRA

efetivo/Planejado evolução Lucro Operacional situação Financeira acesso ao Crédito

Mensal Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral

jun/09 mai/10 jun/10 ii-09 i-10 ii-10 ii-09 i-10 ii-10 ii-09 i-10 ii-10 ii-09 i-10 ii-10

INDÚSTRIA GERAL - 49,7 49,2 47,7 49,6 50,9 37,8 48,1 46,8 45,5 53,2 52,1 36,9 45,3 45,5

POR PORTE

Pequena - 47,0 48,2 47,8 50,7 49,9 35,1 43,8 44,3 39,8 47,0 48,0 36,9 43,2 43,8

Média - 49,2 49,9 48,6 47,3 51,5 37,5 46,6 46,3 45,0 53,1 52,1 36,3 44,4 45,5

Grande - 51,9 49,4 46,9 50,4 51,2 40,0 52,3 49,0 50,0 57,9 55,1 37,3 47,5 46,7

POR SETOR

indÚsTria eXTraTiVa - 42,3 45,3 48,8 50,7 49,4 35,1 46,3 49,0 40,6 51,2 54,0 38,9 42,5 45,0

indÚsTria de TransFOrMaÇÃO - 48,8 49,1 47,9 49,5 50,7 36,5 45,9 45,4 42,6 50,4 50,0 36,7 44,3 44,7

alimentos - 50,9 52,2 49,1 50,6 52,6 41,8 46,7 45,9 46,7 52,3 52,2 36,7 44,7 48,0

Bebidas - 51,8 50,8 47,1 56,0 49,2 37,8 48,4 54,5 42,7 53,1 53,8 40,0 34,1 42,6

Têxteis - 48,0 52,0 48,9 52,5 50,0 34,9 41,5 44,6 44,1 50,4 50,0 36,6 43,4 44,4

Vestuário - 46,5 53,0 47,0 53,1 50,0 37,9 44,4 46,5 41,8 48,6 47,5 42,1 47,1 41,8

Couros - 49,0 48,6 56,3 54,5 47,1 29,8 42,5 40,4 33,3 50,0 45,4 23,9 43,5 41,3

Calçados - 53,1 51,3 51,9 53,4 51,3 39,2 40,9 44,0 48,0 46,3 50,9 40,2 45,5 47,4

Madeira - 46,8 40,5 39,9 40,1 43,0 25,0 40,3 35,8 31,9 41,8 41,5 32,6 32,6 40,1

Papel e Celulose - 47,3 55,6 46,2 50,0 50,0 31,0 45,8 38,2 38,7 51,2 48,7 31,9 49,3 48,3

edição e impressão - 48,7 44,6 52,9 46,2 48,8 41,8 45,0 52,0 47,6 47,9 53,1 36,4 42,2 41,7

refino de Petróleo - 45,8 44,1 47,5 52,5 45,6 38,5 50,0 52,9 42,3 52,8 61,8 41,7 41,7 47,2

química - 50,0 50,0 51,0 49,3 50,6 41,5 47,4 46,6 50,4 55,3 55,0 40,3 46,7 44,4

Farmacêuticos - 44,3 47,3 44,8 51,0 49,1 39,5 56,7 51,7 44,4 52,9 50,8 35,9 45,0 44,8

Limpeza e Perfumaria - 51,1 46,7 47,8 52,6 51,2 46,2 52,6 44,8 51,0 57,9 54,2 35,0 48,2 48,1

Borracha - 41,7 40,3 42,6 48,2 45,6 34,1 52,6 40,9 36,4 50,0 47,8 38,2 50,0 37,5

Plástico - 48,9 50,0 48,1 51,4 52,3 34,8 45,5 45,3 41,2 55,7 51,4 34,0 45,3 44,9

Minerais não-metálicos - 46,7 45,4 48,1 47,2 49,4 35,3 51,4 49,4 40,5 53,8 50,4 38,5 45,9 44,6

Metalurgia Básica - 50,0 49,4 45,0 46,7 51,9 32,1 48,8 46,7 43,4 53,9 53,8 39,6 47,9 45,4

Produtos de Metal - 49,1 47,2 52,0 46,6 51,7 33,8 44,8 44,9 40,7 47,5 48,9 33,0 40,8 42,4

Máquinas e equipamentos - 53,4 48,3 44,2 52,3 48,7 33,9 45,8 42,3 41,5 51,1 45,8 39,2 47,7 46,0

Maq. e Materiais elétricos - 52,4 49,2 47,9 50,0 57,5 32,4 46,2 43,2 39,8 47,8 50,7 34,8 39,6 42,7

Material eletrônico e de Comunicação

- 48,2 43,8 40,8 45,5 47,9 38,1 39,1 47,4 43,2 48,4 55,6 38,6 52,5 50,0

equip. Hospitalares e de Precisão - 46,0 51,6 50,0 45,0 53,1 43,1 42,9 48,6 48,3 44,0 52,8 42,0 43,1 50,0

Veículos automotores - 45,9 48,7 44,4 50,8 52,6 37,5 45,4 48,9 42,2 51,3 51,1 33,6 46,8 49,3

Outros equip. de Transporte - 47,7 46,4 47,7 50,0 45,8 41,7 43,3 43,4 43,3 48,3 47,4 47,2 40,0 47,7

Móveis - 50,0 51,6 50,6 49,2 54,0 33,2 43,5 38,6 42,2 48,4 41,8 35,4 43,8 41,1

indústrias diversas - 42,2 48,9 52,5 37,5 53,3 38,5 39,8 47,1 42,3 43,2 52,9 46,4 44,4 44,0

Os indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, estoque acima do planejado, situação financeira ou margem de lucro mais do que satisfatórios ou fácil acesso ao crédito. Os setores Álcool, Fumo, Máquinas para Escritório e Informática e Reciclagem não são divulgados por não terem atingido o limite mínimo de empresas estabelecido para a amostra.

Resultados por porte e setor

Page 16: Blog de Jamildo - Pesquisa da CNI

16

Ano 13, n.06, Junho de 2010Sondagem InduStrIal

demanda exportação Compras de matéria-prima nº de empregados

Mensal Mensal Mensal Trimestral

jul/09 jun/10 jul/10 jul/09 jun/10 jul/10 jul/09 jun/10 jul/10 jul/09 abr/10 jul/10

INDÚSTRIA GERAL 57,1 63,4 63,5 - 52,2 52,2 54,4 61,7 60,9 49,7 57,4 55,9

POR PORTE

Pequena 54,8 63,2 64,0 - 52,6 52,6 52,2 60,7 60,7 49,5 57,3 56,1

Média 55,9 62,9 62,6 - 50,3 49,0 54,4 61,2 59,5 49,3 57,6 54,4

Grande 59,6 63,9 63,7 - 53,3 54,3 56,0 62,6 62,0 50,2 57,2 56,9

POR SETOR

indÚsTria eXTraTiVa 52,5 68,8 63,5 - 56,8 51,5 48,5 62,2 60,3 47,6 59,1 55,6

indÚsTria de TransFOrMaÇÃO 55,9 63,0 63,6 - 51,8 51,7 53,5 61,1 60,5 49,6 57,3 55,7

alimentos 60,0 63,0 65,0 - 57,7 56,7 58,1 59,5 62,1 52,4 56,5 55,8

Bebidas 62,2 62,9 65,6 - 58,3 53,6 62,5 60,6 64,4 54,9 52,3 57,5

Têxteis 60,6 63,7 64,7 - 45,2 50,0 56,6 60,3 62,0 49,7 55,7 55,1

Vestuário 63,4 66,4 68,5 - 43,2 52,5 60,1 63,3 65,8 56,1 62,8 63,5

Couros 47,2 54,7 55,8 - 51,8 48,1 48,1 53,4 54,2 44,2 57,3 53,8

Calçados 52,7 64,7 66,4 - 46,7 57,8 50,7 64,4 63,9 45,9 58,3 60,3

Madeira 45,8 59,1 58,8 - 44,4 48,1 43,9 56,3 58,8 45,8 57,1 55,3

Papel e Celulose 52,4 67,1 63,2 - 53,8 50,0 51,8 65,2 59,2 48,8 56,0 54,6

edição e impressão 59,1 66,0 65,0 - 35,0 45,0 56,3 63,2 58,8 50,0 53,6 53,8

refino de Petróleo 48,1 57,9 65,6 - 56,8 63,9 53,8 55,3 57,4 57,7 52,5 50,0

química 58,3 64,1 61,9 - 59,4 53,8 56,9 60,4 60,6 51,9 56,4 56,7

Farmacêuticos 54,0 66,3 63,3 - 55,0 59,1 52,4 64,1 60,8 50,0 63,5 52,5

Limpeza e Perfumaria 63,5 71,7 68,8 - 50,0 53,1 61,5 70,7 68,8 51,0 60,5 59,4

Borracha 61,4 62,5 64,0 - 33,3 41,7 62,5 64,5 57,0 51,1 62,5 56,0

Plástico 52,9 62,5 67,6 - 46,1 52,5 53,4 61,5 63,9 52,9 56,3 57,4

Minerais não-metálicos 59,3 64,2 66,4 - 54,0 58,7 55,2 60,7 60,2 52,6 57,0 56,2

Metalurgia Básica 49,2 66,3 55,4 - 59,1 44,4 45,7 66,9 54,9 44,1 58,3 53,3

Produtos de Metal 49,5 63,0 62,3 - 49,1 47,4 45,7 61,7 61,1 42,3 57,2 57,1

Máquinas e equipamentos 50,3 61,7 60,9 - 50,0 50,0 45,7 62,3 58,4 45,7 60,9 53,8

Maq. e Materiais elétricos 54,4 59,2 60,1 - 50,0 47,7 53,4 58,1 58,3 46,0 55,9 54,7

Material eletrônico e de Comunicação

57,6 55,7 60,5 - 47,5 50,0 53,3 58,0 56,6 53,3 56,3 55,3

equip. Hospitalares e de Precisão 58,6 66,0 63,9 - 59,6 58,3 58,0 63,0 61,1 47,4 59,5 54,2

Veículos automotores 55,3 58,9 58,5 - 51,0 50,0 54,9 57,8 57,6 50,0 54,5 53,7

Outros equip. de Transporte 57,8 62,5 61,8 - 55,0 50,0 54,7 62,5 63,9 51,6 51,7 59,2

Móveis 57,0 60,3 65,7 - 48,2 50,0 52,6 59,9 60,6 50,0 56,8 53,3

indústrias diversas 51,0 70,0 68,3 - 52,1 46,2 49,0 68,8 63,0 47,1 59,1 57,7

Os indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva. Os setores Álcool, Fumo, Máquinas para Escritório e Informática e Reciclagem não são divulgados por não terem atingido o limite mínimo de empresas estabelecido para a amostra.

Resultados por porte e setor

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