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NOCOES GERAIS DE BIOSSEGURANCA

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EnfEnf° Fernando Bouças Domingues° Fernando Bouças Domingues

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSEGURANÇABIOSEGURANÇA Conceito:Conceito:

Conjunto de normas re procedimentos Conjunto de normas re procedimentos considerados seguros e adequados á considerados seguros e adequados á preservação da saúde em atividades que preservação da saúde em atividades que oferecem riscos de adquirir doenças oferecem riscos de adquirir doenças profissionaisprofissionais

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA Medidas de BiossegurançaMedidas de Biossegurança : : Prevenção de Prevenção de

riscosriscos::

1.1. Físicos: ( radiação e temperatura)Físicos: ( radiação e temperatura)

2.2. Ergonômicos: ( postura )Ergonômicos: ( postura )

3.3. Químicos: ( substâncias tóxicas )Químicos: ( substâncias tóxicas )

4.4. Biológicos: ( agentes infecciosos )Biológicos: ( agentes infecciosos )

5.5. Psicológicos: ( estresse)Psicológicos: ( estresse)

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇAPrecauções padrãoPrecauções padrão:: Lavagem de mãosLavagem de mãos Uso de luvasUso de luvas Uso de máscara e/ou óculos protetoresUso de máscara e/ou óculos protetores Uso de aventalUso de avental Cuidados na manipulação de objetos perfuro-cortantesCuidados na manipulação de objetos perfuro-cortantes Cuidados na limpeza e desinfecção de equipamentos e Cuidados na limpeza e desinfecção de equipamentos e

materiais reutilizáveismateriais reutilizáveis Cuidados na manipulação de roupa sujaCuidados na manipulação de roupa suja

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Precauções por rotas de Precauções por rotas de transmissãotransmissão

As As PRECAUÇÕES POR ROTAS DE PRECAUÇÕES POR ROTAS DE TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO são subdivididas em: são subdivididas em:

(a) contato;(a) contato;

(b) ar;(b) ar;

(c) partículas. (c) partículas.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Precauções por rotas de Precauções por rotas de transmissãotransmissão

A)A) TRANSMISSÃO POR CONTATO:TRANSMISSÃO POR CONTATO: pode ser por pode ser por doenças transmitidas através do contato com um doenças transmitidas através do contato com um ou mais tipos de matéria orgânica. ou mais tipos de matéria orgânica.

O ideal é que materiais de contato direto, como O ideal é que materiais de contato direto, como estetoscópio, esfigmomanômetros sejam de uso estetoscópio, esfigmomanômetros sejam de uso individual. individual.

Exemplos de doenças nesta categoria:Exemplos de doenças nesta categoria: Contato entérico: Shighella, Hepatite A, rotavírus;Contato entérico: Shighella, Hepatite A, rotavírus; Contato secreções respiratórias:parainfluenza, enterovírus; Contato secreções respiratórias:parainfluenza, enterovírus; Contato pele: impetigo, herpes simples. Contato pele: impetigo, herpes simples.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Precauções por rotas de Precauções por rotas de transmissãotransmissão

A) TRANSMISSÃO POR CONTATO:A) TRANSMISSÃO POR CONTATO:

O uso de luvas e aventais segue a mesma orientação O uso de luvas e aventais segue a mesma orientação para as Precauções Padronizadas. A diferença, nestes para as Precauções Padronizadas. A diferença, nestes casos é que os microorganismos existentes são casos é que os microorganismos existentes são sabidamente patógenos primários.sabidamente patógenos primários.

Deve ser evitado o transporte e sempre que for Deve ser evitado o transporte e sempre que for indispensável a drenagem deve ser coberta de forma a indispensável a drenagem deve ser coberta de forma a não extravasar.não extravasar.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Precauções por rotas de Precauções por rotas de transmissãotransmissão

B)B) TRANSMISSÃO PELO ARTRANSMISSÃO PELO AR: são precauções para : são precauções para doenças transmitidas por partículas menores de 5 m, ficam doenças transmitidas por partículas menores de 5 m, ficam dispersas no ar e são transmitidas a longa distância. dispersas no ar e são transmitidas a longa distância.

O CDC recomenda também quarto individual e ar com pressão O CDC recomenda também quarto individual e ar com pressão negativa para o quarto deste pacientes. Este ultimo ponto é negativa para o quarto deste pacientes. Este ultimo ponto é bastante controverso, além de existirem lacunas nos estudos bastante controverso, além de existirem lacunas nos estudos de custo benefício para a realidade brasileira. de custo benefício para a realidade brasileira.

Entre as doenças nesta categoria estão Tuberculose, Sarampo, Entre as doenças nesta categoria estão Tuberculose, Sarampo, Varicela. Para as duas últimas é recomendado que pessoas Varicela. Para as duas últimas é recomendado que pessoas suscetíveis não entrem no quarto. suscetíveis não entrem no quarto.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Precauções por rotas de Precauções por rotas de transmissãotransmissão

C) TRANSMISSÃO POR PARTÍCULASC) TRANSMISSÃO POR PARTÍCULAS: são usadas para : são usadas para doenças que podem ser transmitidas por tosse, espirro ou doenças que podem ser transmitidas por tosse, espirro ou mesmo conversando por partículas de saliva maiores que 5 mesmo conversando por partículas de saliva maiores que 5 m. m.

Deve ser utilizada máscara como barreira física para se Deve ser utilizada máscara como barreira física para se aproximar do paciente a partir de 1 metro e meio.aproximar do paciente a partir de 1 metro e meio.

O transporte deve ser evitado, mas quando O transporte deve ser evitado, mas quando indispensável colocar máscara no paciente. indispensável colocar máscara no paciente.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Precauções por rotas de Precauções por rotas de transmissãotransmissão

C) TRANSMISSÃO POR PARTÍCULASC) TRANSMISSÃO POR PARTÍCULAS::

Doenças desta categoria são Coqueluche, Rubéola Doenças desta categoria são Coqueluche, Rubéola (suscetíveis não devem entrar no quarto), Influenza, (suscetíveis não devem entrar no quarto), Influenza, Adenovírus, Meningococo, Mycoplasma, Difteria entre Adenovírus, Meningococo, Mycoplasma, Difteria entre outras. outras.

Deve ser utilizado quarto individual para estes Deve ser utilizado quarto individual para estes pacientes. pacientes.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Precauções empíricasPrecauções empíricas Devem ser tomadas no caso de suspeita de determinadas Devem ser tomadas no caso de suspeita de determinadas

infecções escolhendo a PRECAUÇÃO POR ROTA DE infecções escolhendo a PRECAUÇÃO POR ROTA DE TRANSMISSÃO específica (ar, partículas, ou contato) para a TRANSMISSÃO específica (ar, partículas, ou contato) para a patologia suspeita. patologia suspeita.

O paciente, adulto ou criança, apresenta síndromes O paciente, adulto ou criança, apresenta síndromes infecciosas altamente compatíveis com determinados infecciosas altamente compatíveis com determinados microorganismos e/ou doenças. microorganismos e/ou doenças. Exemplos:história de colonização ou infecção por Exemplos:história de colonização ou infecção por

microorganismos multi-resistentes = risco de colonização por microorganismos multi-resistentes = risco de colonização por multi-resistentes; tosse, febre, infiltrado pulmonar em qualquer multi-resistentes; tosse, febre, infiltrado pulmonar em qualquer localização pulmonar em paciente com HIV = tuberculose.localização pulmonar em paciente com HIV = tuberculose.

A decisão das precauções neste caso baseiam-se, portanto, A decisão das precauções neste caso baseiam-se, portanto, na alta suspeita de uma doença altamente transmissível ou na alta suspeita de uma doença altamente transmissível ou importante do ponto de vista epidemiológico. importante do ponto de vista epidemiológico.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

1.2 Flora residente1.2 Flora residente: : formada por formada por microorganismos que vivem e se multiplicam na microorganismos que vivem e se multiplicam na pele podendo ser viáveis por longo períodopele podendo ser viáveis por longo período

1.3 Flora transitória1.3 Flora transitória: : formada por formada por microorganismos que são viáveis por curto microorganismos que são viáveis por curto período de tempo e vivem superficialmente na período de tempo e vivem superficialmente na pelepele

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

LAVAGEM DAS MÃOSLAVAGEM DAS MÃOS

A lavagem das mãos é o passo mais simples e mais importante na prevenção da infecção hospitalar

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇALAVAGEM DE MÃOS

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

LAVAGEM DAS MÃOSLAVAGEM DAS MÃOS A lavagem simples das mãos deve ser realizada:

ao iniciar e terminar o turno de trabalho;

após o uso do toalete;

após assoar o nariz;

antes e imediatamente após o contato direto com paciente;

antes do preparo de medicações;

e na presença de sujeira visível nas mãos.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

LAVAGEM DAS MÃOSLAVAGEM DAS MÃOS Realizada com água e sabão, por 15 a 30

segundos, podendo ser complementada com a fricção de álcool a 70 % com 2 % de glicerina ou mesmo sendo substituída pelo álcool quando não houver sujidade visível nas mãos.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

LAVAGEM DAS MÃOSLAVAGEM DAS MÃOS Abrir a torneira com a mão não dominante e molhar as mãos, sem

encostar na pia.

Ensaboar as mãos, friccionando-as por aproximadamente 15 a 30 segundos, atingindo:

PALMA

DORSO DAS MÃOS

ESPAÇOS INTERDIGITAIS

POLEGAR

ARTICULAÇÕES

UNHAS E EXTREMIDADES DOS DEDOS

PUNHOS

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

LAVAGEM DAS MÃOSLAVAGEM DAS MÃOS Enxaguar as mãos, retirando totalmente o

resíduo de sabão.

Enxugar com papel-toalha.

Fechar a torneira utilizando o papel-toalha.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Lavagem x Anti-sepsiaLavagem x Anti-sepsiaOpçõesOpções Atividade Atividade

AntimicrobianaAntimicrobianaAtividade Atividade ResidualResidual

Potencial Potencial Resistência Resistência

Sabão s/ Sabão s/ microbicidamicrobicida

MínimaMínima NenhumaNenhuma NenhumaNenhuma

Sabão anti-Sabão anti-séptico uso séptico uso intermitenteintermitente

ModeradaModerada ModeradaModerada ModeradaModerada

Sabão anti-Sabão anti-séptico uso séptico uso continuocontinuo

MáximaMáxima MáximaMáxima MáximaMáxima

Álcool c/ Álcool c/ emolienteemoliente

MáximaMáxima NenhumaNenhuma NenhumaNenhuma

Adaptado de Larson E, CID 1999;29:1287-94.Adaptado de Larson E, CID 1999;29:1287-94.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Considerações - Prevenção de InfecçõesConsiderações - Prevenção de Infecções

Em todas as situações descritas, a medida preventiva da Em todas as situações descritas, a medida preventiva da transmissão das doenças mais importante é a lavagem de transmissão das doenças mais importante é a lavagem de mãos, esteja ou não o paciente infectado. mãos, esteja ou não o paciente infectado.

Mesmo um paciente não infectado pode albergar e Mesmo um paciente não infectado pode albergar e transmitir microorganismos potencialmente patogênicos.transmitir microorganismos potencialmente patogênicos.

Alguns trabalhos publicados demonstram que a freqüência Alguns trabalhos publicados demonstram que a freqüência de exposição a sangue foi reduzida em mais de 50% de exposição a sangue foi reduzida em mais de 50% quando os esforços foram direcionados na motivação para quando os esforços foram direcionados na motivação para cumprimento das normas de Precauções Padrão.cumprimento das normas de Precauções Padrão.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

TRANSITO HOSPITALARTRANSITO HOSPITALAR O avental deve ser usado somente no hospital

e nunca ser usado na rua ou refeitório.

Não usar o leito do paciente como assento ou apoio tem por finalidade evitar o carreamento de microrganismos

de um paciente, de um lugar e/ou avental, a outro paciente.

Prender cabelos compridos tem por finalidade evitar a dispersão de microrganismos -

principalmente Staphylococcus aureus - através dos movimentos dos cabelo;

evitar a contaminação das mãos através do contato com os cabelos sem posterior lavagem ou anti-sepsia.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

TRANSITO HOSPITALARTRANSITO HOSPITALAR Não usar adornos (principalmente anéis e

pulseiras), unhas com esmalte e compridas:

tem por finalidade facilitar a higienização das mãos e evitar que estas sejam um ambiente propício ao desenvolvimento de microrganismos.

Sob os anéis, após a lavagem das mãos, a pele fica úmida, quente e com nutrientes: um excelente meio de cultura.

Unhas compridas e com esmalte dificultam a remoção de sujidade e microrganismos.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

PARAMENTAÇÃOPARAMENTAÇÃO

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

PARAMENTAÇÃOPARAMENTAÇÃO

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇACasos especiais:Casos especiais: Flores: Flores:

Evitar contato direto com os pacientesEvitar contato direto com os pacientes Ser manipulada por pessoas que não lidam Ser manipulada por pessoas que não lidam

diretamente com os pacientesdiretamente com os pacientes Lavar as mãos após contatoLavar as mãos após contato Evitar colocar flores e plantas em áreas críticas e Evitar colocar flores e plantas em áreas críticas e

semi-críticassemi-críticas Trocar a água dos vasos a cada dois diasTrocar a água dos vasos a cada dois dias Não desprezar na pia de lavagem das mãosNão desprezar na pia de lavagem das mãos

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

Livros e revistas: sem restrição ao uso de livros e Livros e revistas: sem restrição ao uso de livros e revistas aos pacientes em nenhuma hipótese, nem revistas aos pacientes em nenhuma hipótese, nem mesmo em unidades de isolamentomesmo em unidades de isolamento

Brinquedos: preferencialmente de plástico ou outro Brinquedos: preferencialmente de plástico ou outro material lavável.Desinfecção prévia entre uma criança e material lavável.Desinfecção prévia entre uma criança e outra.Evitar acúmulo de água nos mesmosoutra.Evitar acúmulo de água nos mesmos

Paramentação: varia de acordo com o tipo de Paramentação: varia de acordo com o tipo de isolamento.Paramentar antes de entrar no quarto.Iniciar isolamento.Paramentar antes de entrar no quarto.Iniciar pelo avental ,máscara ,óculos e luvas após lavagem das pelo avental ,máscara ,óculos e luvas após lavagem das mãos . mãos .

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Protocolo de Exposição Protocolo de Exposição Ocupacional a material Ocupacional a material

biológicobiológico

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

IntroduçãoIntrodução O Ministério da Previdência e Assistência Social define O Ministério da Previdência e Assistência Social define

acidente de trabalho como o ocorrido pelo exercício do acidente de trabalho como o ocorrido pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, o qual provoca lesão trabalho a serviço da empresa, o qual provoca lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalhocapacidade para o trabalho

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Tipos de exposiçãoTipos de exposição Exposições percutâneas – lesões provocadas por

instrumentos perfurantes e cortantes (p.ex. agulhas, bisturi, vidrarias);

Exposições em mucosas – p.ex. quando há respingos na face envolvendo olho, nariz, boca ou genitália;

Exposições cutâneas (pele não-íntegra) – p.ex. contato com pele com dermatite ou feridas abertas;

Mordeduras humanas – consideradas como exposição de risco quando envolverem a presença de sangue, devendo ser avaliadas tanto para o indivíduo que provocou a lesão quanto àquele que tenha sido exposto.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Risco comprovado de transmissão de Risco comprovado de transmissão de HIVHIV

Material de alto riscoMaterial de alto risco Sangue;Sangue;

Qualquer fluido contendo sangue;Qualquer fluido contendo sangue;

Secreção vaginal e sêmen;Secreção vaginal e sêmen;

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Risco comprovado de transmissão de Risco comprovado de transmissão de HIVHIV Material de riso moderadoMaterial de riso moderado

Líquido peritoneal; Líquido peritoneal;

Líquido Pleural; Líquido Pleural;

Líquido Pericárdial; Líquido Pericárdial;

Líquido Amniótico; Líquido Amniótico;

Líquido Articular e; Líquido Articular e;

LiquorLiquor

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Risco comprovado de transmissão de Risco comprovado de transmissão de HIVHIV

Material de risco nuloMaterial de risco nulo Suor, Suor,

Lágrima, Lágrima,

Fezes, Fezes,

Urina, Urina,

Vômitos, Vômitos,

Secreções nasais e saliva (exceto em ambientes Secreções nasais e saliva (exceto em ambientes odontológicos)odontológicos)

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Risco comprovado de transmissão de HBVRisco comprovado de transmissão de HBV

O grau de exposição e a presença ou não do antígenoO grau de exposição e a presença ou não do antígeno

Sobrevivência do vírus;Sobrevivência do vírus;

Materiais:Materiais: O sangue;O sangue; Leite materno, Leite materno, Líquido biliar, Líquido biliar, Líquor, fezes, Líquor, fezes, Secreções nasofaríngeas, Secreções nasofaríngeas, Saliva, Saliva, Suor e líquido articular. Suor e líquido articular.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Risco comprovado de transmissão de HCVRisco comprovado de transmissão de HCV

O vírus da hepatite C (HCV) só é transmitido de forma O vírus da hepatite C (HCV) só é transmitido de forma eficiente através do sangue eficiente através do sangue

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

RiscoRisco de aquisição de de aquisição de infecçõesinfecções HIV:HIV:

Risco de soroconversão:Risco de soroconversão: exposição percutânea - 0,3% exposição percutânea - 0,3% exposição de pele e mucosas - menor que 0,09%exposição de pele e mucosas - menor que 0,09%

HEPATITE B:HEPATITE B:Risco de transmissão de 1 a 37%Risco de transmissão de 1 a 37%

HEPATITE C:HEPATITE C:Risco de transmissão de 0 a 7%Risco de transmissão de 0 a 7%

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Acidentes mais freqüentesAcidentes mais freqüentes Coleta de sangue, Coleta de sangue,

Cirurgias, Cirurgias,

Lavagem de material, Lavagem de material,

Transporte e descarte de sangue ou de material Transporte e descarte de sangue ou de material contaminado.contaminado.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Medidas Medidas de Biossegurançade Biossegurança Profilaxia pré-exposiçãoProfilaxia pré-exposição

Precauções na assistênciaPrecauções na assistência

Profilaxia pós-exposiçãoProfilaxia pós-exposição

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

CUIDADOS COM PÉFURO-CORTANTESCUIDADOS COM PÉFURO-CORTANTES Ter o máximo de atenção na manipulação desses materiais; Ter o máximo de atenção na manipulação desses materiais;

As Agulhas, mesmo que descartáveis, nunca devem ser As Agulhas, mesmo que descartáveis, nunca devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com a mão;seringa com a mão;

Após o seu uso, qualquer material pérfuro-cortante, mesmo Após o seu uso, qualquer material pérfuro-cortante, mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes ã perfuração e com tampas;ã perfuração e com tampas;

Nunca ultrapassar o limite de 2/3 da capacidade total do Nunca ultrapassar o limite de 2/3 da capacidade total do coletorcoletor

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

CUIDADOS IMEDIATOSCUIDADOS IMEDIATOS

Em caso de exposição percutânea ou contato com a peleEm caso de exposição percutânea ou contato com a pele Lavar o local exaustivamente com água e sabão (ou Lavar o local exaustivamente com água e sabão (ou

degermante)degermante)

Em caso de exposição de mucosasEm caso de exposição de mucosas Lavar o local exaustivamente com água ou solução fisiológica Lavar o local exaustivamente com água ou solução fisiológica

a 0,9%a 0,9%

Nunca utilizar soluções irritantesNunca utilizar soluções irritantes Éter, hipoclorito ou glutaradeído;Éter, hipoclorito ou glutaradeído;

Evitar manipulação excessiva da áreaEvitar manipulação excessiva da área

Procurar imediatamente orientações pra avaliação do risco e da Procurar imediatamente orientações pra avaliação do risco e da profilaxia nas primeiras horasprofilaxia nas primeiras horas

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

A indicação ou não de PEPA indicação ou não de PEP A definição do tipo de material biológico envolvido;A definição do tipo de material biológico envolvido;

A gravidade e o tipo da exposição;A gravidade e o tipo da exposição;

A identificação ou não do paciente-fonte e de sua condição A identificação ou não do paciente-fonte e de sua condição sorológica anti-HIV;sorológica anti-HIV;

As condições clínicas, imunológicas e laboratoriais do As condições clínicas, imunológicas e laboratoriais do paciente-fonte identificado como infectado pelo HIV/aids.paciente-fonte identificado como infectado pelo HIV/aids.

Recomenda-se que o prazo máximo, para início de PEP, Recomenda-se que o prazo máximo, para início de PEP, seja de até 72h após o acidente. seja de até 72h após o acidente.

A duração da quimioprofilaxia é de 28 dias.A duração da quimioprofilaxia é de 28 dias.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

QUIMIOPROFILAXIA PARA O HIV O profissional de saúde acidentado deverá ser O profissional de saúde acidentado deverá ser

informado queinformado que:: O conhecimento sobre a eficácia da PEP é limitado;O conhecimento sobre a eficácia da PEP é limitado;

Somente a zidovudina (AZT) demonstrou benefício em estudos Somente a zidovudina (AZT) demonstrou benefício em estudos humanos;humanos;

Não há evidência de efeito benéfico adicional com a utilização Não há evidência de efeito benéfico adicional com a utilização da combinação de anti-retrovirais,da combinação de anti-retrovirais,

mas a sua recomendação baseia-se na possibilidade de maior mas a sua recomendação baseia-se na possibilidade de maior potência anti-retroviral e cobertura contra vírus resistentes;potência anti-retroviral e cobertura contra vírus resistentes;

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

QUIMIOPROFILAXIA PARA O HIV O profissional de saúde acidentado deverá ser O profissional de saúde acidentado deverá ser

informado queinformado que:: A eficácia da profilaxia não é de 100%. A eficácia da profilaxia não é de 100%.

É direito do profissional se recusar a realizar a É direito do profissional se recusar a realizar a quimioprofilaxia ou outros procedimentos necessários pós-quimioprofilaxia ou outros procedimentos necessários pós-exposição (como p.ex. coleta de exames sorológicos e exposição (como p.ex. coleta de exames sorológicos e laboratoriais). laboratoriais).

Nestes casos, porém,deverá assinar um documento (p ex: Nestes casos, porém,deverá assinar um documento (p ex: prontuário) onde esteja claramente explicitado que todas as prontuário) onde esteja claramente explicitado que todas as informações foram fornecidas no seu atendimento sobre os informações foram fornecidas no seu atendimento sobre os riscos da exposição e os riscos e benefícios da conduta riscos da exposição e os riscos e benefícios da conduta indicada.indicada.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

QUIMIOPROFILAXIA PARA O HIV

QUIMIOPROFILAXIA BÁSICA = AZT + 3TCQUIMIOPROFILAXIA BÁSICA = AZT + 3TCIndicada em exposições com risco conhecido de Indicada em exposições com risco conhecido de

transmissão pelo HIV.transmissão pelo HIV.

QUIMIOPROFILAXIA EXPANDIDA = AZT + 3TC + IP QUIMIOPROFILAXIA EXPANDIDA = AZT + 3TC + IP (nelfinavir ou indinavir/r)(nelfinavir ou indinavir/r)

Indicada em exposições com risco elevado de transmissão Indicada em exposições com risco elevado de transmissão pelo HIV.pelo HIV.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

QUIMIOPROFILAXIA PARA O HIV

QUIMIOPROFILAXIA PARA O HIV

SITUAÇÃO DO PACIENTE-FONTE

SITUAÇÃO DO PACIENTE-FONTE

HIV+ assintomático ou

carga viral baixa(1) ( < que 1500 cópias/ml)

HIV+ assintomático ou

carga viral baixa(1) ( < que 1500 cópias/ml)

HIV+ sintomático, AIDS ou carga viral elevada(1) ( > que 1500 cópias/ml)

HIV+ sintomático, AIDS ou carga viral elevada(1) ( > que 1500 cópias/ml)

Fonte desconhecida ou paciente-fonteconhecido com sorologia anti-HIV desconhecida

Fonte desconhecida ou paciente-fonteconhecido com sorologia anti-HIV desconhecida

HIV negativoHIV negativo

+ grave

+ grave

- grave

- grave

Grandevolume

Grandevolume

Pequenovolume

Pequenovolume

3 drogas *

3 drogas *

3 drogas *3 drogas *

2 drogas2 drogas

3 drogas 3 drogas Em geral não serecomenda ( 2)

Em geral não serecomenda ( 2)

Em geral não serecomenda ( 2)

Em geral não serecomenda ( 2)

Não serecomenda

Não serecomenda

Não serecomenda

Não serecomenda

+ grave

+ grave

- grave

- grave

Grandevolume

Grandevolume

Pequenovolume

Pequenovolume

3 drogas *

3 drogas *

3 drogas *3 drogas *

2 drogas2 drogas

3 drogas 3 drogas

Exposição de membrana mucosa e pele não íntegra.

Exposição percutânea

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Determinar a Categoria de ExposiçãoMATERIAL

SANGUE, FLUIDOS COM SANGUEOU FLUIDOOS DE RISCO

MATERIAL SANGUE, FLUIDOS COM SANGUE

OU FLUIDOOS DE RISCO

SimSim NãoNão

Exposição de mucosa

ou pele lesada

Exposição de mucosa

ou pele lesada

Exposição *de pele íntegraExposição *

de pele íntegra

Exposição percutânea

Exposição percutânea

VolumeVolume

Pequeno(poucas gotas,curta duração)

Pequeno(poucas gotas,curta duração)

Grande(muitas gotas e/ou

longa duração)

Grande(muitas gotas e/ou

longa duração)

CE 1CE 1 CE 2CE 2

Sem PEPSem PEP GravidadeGravidade

Menos grave(agulha sólida,

arranhão)

Menos grave(agulha sólida,

arranhão)

Mais grave(agulha oca,

profundo, sg visível,proc vascular)

Mais grave(agulha oca,

profundo, sg visível,proc vascular)

CE 2CE 2 CE 3CE 3

Sem PEPSem PEP

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Determinar a Categoria de Exposição

FONTE DE EXPOSIÇÃOFONTE DE EXPOSIÇÃO

HIV negativoHIV negativo HIV positivoHIV positivoStatus ou fonte desconhecida

Status ou fonte desconhecida

Sem PPESem PPE

Exposição a títulos baixos

baixos (assintomático,CD4 alto)

Exposição a títulos baixos

baixos (assintomático,CD4 alto)

Exposição a títulos altos(AIDS avançado, HIVagudo, CV crescente,

CD4 baixo)

Exposição a títulos altos(AIDS avançado, HIVagudo, CV crescente,

CD4 baixo)

HIV SC 1 HIV SC 1 HIV SC 2HIV SC 2

HIV SC desconhecida

HIV SC desconhecida

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Situações de exposição ao HIV, nas quais recomenda-se a opinião de especialistas

Retardo na notificação e atendimento da exposição no intervalo Retardo na notificação e atendimento da exposição no intervalo de tempo no qual o benefício da PEP é indeterminado (após 24 a de tempo no qual o benefício da PEP é indeterminado (após 24 a 36 horas);36 horas);

Fonte desconhecida (p.ex. agulha em lixo comum, lavanderia, Fonte desconhecida (p.ex. agulha em lixo comum, lavanderia, coletor de material perfuro-cortante)coletor de material perfuro-cortante)

decisão individualizada sobre PEPdecisão individualizada sobre PEP considerar a gravidade da exposição e probabilidade epidemiológica considerar a gravidade da exposição e probabilidade epidemiológica

de exposição ao HIVde exposição ao HIV

Gestação ou suspeita de gravidez no profissional de saúde Gestação ou suspeita de gravidez no profissional de saúde expostoexposto

A gravidez não deve ser motivo isolado para deixar de se oferecer a A gravidez não deve ser motivo isolado para deixar de se oferecer a melhor profilaxia relacionada à sua exposição.melhor profilaxia relacionada à sua exposição.

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Toxicidade ao esquema inicial de PEPToxicidade ao esquema inicial de PEP efeitos adversos como náuseas e diarréia são comuns da PEPefeitos adversos como náuseas e diarréia são comuns da PEP efeitos adversos geralmente podem ser resolvidos sem efeitos adversos geralmente podem ser resolvidos sem

alteração do esquemaalteração do esquema

anti-retroviral com o uso de sintomáticos como anti-retroviral com o uso de sintomáticos como antieméticos e antidiarreicosantieméticos e antidiarreicos modificação dos intervalos dos medicamentos, doses menores modificação dos intervalos dos medicamentos, doses menores

e mais freqüentes de acordo com a posologia indicada em e mais freqüentes de acordo com a posologia indicada em alguns casos pode aliviar os sintomasalguns casos pode aliviar os sintomas

Situações de exposição ao HIV, nas quais recomenda-se a opinião de especialistas

*A falta de um especialista, no momento do atendimento inicial pós-exposição, NÃO É RAZÃO PARA RETARDAR o início da PEP.Fonte: CDC, 2001.

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QUIMIOPROFILAXIA PARA O HBV A vacinação pré-exposição contra a hepatite B é a principal A vacinação pré-exposição contra a hepatite B é a principal

medida de prevenção de hepatite B.medida de prevenção de hepatite B.

Idealmente a vacinação deverá ser feita antes da admissão do Idealmente a vacinação deverá ser feita antes da admissão do profissional (ou estudante, estagiário) nos serviços de saúde. profissional (ou estudante, estagiário) nos serviços de saúde.

O O esquema vacinalesquema vacinal

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Hepatite B - RecomendaçõesFuncionário

expostoFonte

HBsAg+ Fonte

HBsAg-Fonte desconhecida ou

não testada

Não vacinado HBIG e iniciar vacinação Iniciar vacinação Iniciar vacinação

Vacinado com resposta

Sem terapia Sem terapia Sem terapia

Vacinado sem resposta

HBIG e reiniciar vacinação Reiniciar vacinaçãoSe alto risco, tratar como HBsAg+

Resposta desconhecida

Testar para anti-HBs:

Se adequada, sem terapia;

Se inadequada, HBIG e vacina

Testar para anti-HBs:

Se adequada, sem terapia;

Se inadequada, vacina

Testar para anti-HBs:

Se adequada, sem terapia;

Se inadequada e alto risco, HBIG e vacina

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Indicações de Gamaglobulina Hiperimune

� ProfissionaisProfissionais

Não vacinadosNão vacinados

Vacinação incompletaVacinação incompleta

Não responsivos à vacinaNão responsivos à vacina

Virus – Hepatite B

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Hepatite C - Recomendações� Não existe intervenção específica para Não existe intervenção específica para

prevenção da transmissão do vírus da prevenção da transmissão do vírus da Hepatite CHepatite C

� A única medida eficaz é a prevenção da A única medida eficaz é a prevenção da ocorrência do acidenteocorrência do acidente

Virus – Hepatite C

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

SOLICITAÇÃO DE TESTE ANTI -HIV DO SOLICITAÇÃO DE TESTE ANTI -HIV DO PACIENTE-FONTE PACIENTE-FONTE

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL DE RISCO PARA HIV

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL DE RISCO PARA HIV

Teste Rápido aplicado no paciente-fonte mediante seu conhecimento

Teste Rápido aplicado no paciente-fonte mediante seu conhecimento

Teste ReagenteTeste ReagenteTeste não reagente

Teste não reagente

1Não iniciar quimioprofilaxia;

2Investigar as condições clínico-epidemiológicas do paciente-fonte, encaminhando-o para reavaliação da sua condição sorológica, se necessário.

1Não iniciar quimioprofilaxia;

2Investigar as condições clínico-epidemiológicas do paciente-fonte, encaminhando-o para reavaliação da sua condição sorológica, se necessário.

1Iniciar quimioprofilaxia (qp) para hiv no acidentado;

2Encaminhar o acidentado para acompanhamento clínico-laboratorial em serviço especializado;

3Encaminhar a amostra de sangue ou o paciente-fonte para definição do diagnóstico.

1Iniciar quimioprofilaxia (qp) para hiv no acidentado;

2Encaminhar o acidentado para acompanhamento clínico-laboratorial em serviço especializado;

3Encaminhar a amostra de sangue ou o paciente-fonte para definição do diagnóstico.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Exames laboratoriais após exposição a Exames laboratoriais após exposição a materiais biológicosmateriais biológicos

Sorologias : Paciente – fonteSorologias : Paciente – fonte anti-HIV Elisa e Teste rápidoanti-HIV Elisa e Teste rápido HbsAgHbsAg anti-HVCanti-HVC

Sorologias : AcidentadoSorologias : Acidentado

anti-HIV Elisa, anti-HBsanti-HIV Elisa, anti-HBs Se anti-HBs negativo:Se anti-HBs negativo:

HBsAg, anti-HBcHBsAg, anti-HBc anti-HCVanti-HCV

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

Acompanhamento após exposição ocupacional

SorológicoSorológico Fonte com exames positivosFonte com exames positivos Imediato, após 6 e 12 semanas e após 6 mesesImediato, após 6 e 12 semanas e após 6 meses

Prevenção da transmissão secundáriaPrevenção da transmissão secundária Sexo seguro até 6 meses após acidente e para sempre!Sexo seguro até 6 meses após acidente e para sempre!

PsicológicoPsicológico

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Condutas para acidente Condutas para acidente ocupacionalocupacional

Obs.: AZT (zidovudina + lamivudina)= 1 comprimido de 12/12h Nelfinavir = 5 comprimidos de 12/12h

Obs.: AZT (zidovudina + lamivudina)= 1 comprimido de 12/12h Nelfinavir = 5 comprimidos de 12/12h

ACIDENTADOACIDENTADO

SupervisãoSupervisão

Atendimento pelo

Plantão do PS

Atendimento pelo

Plantão do PS

CIPACIPA

Medicina do

Trabalho

Medicina do

Trabalho

C.C.I.HC.C.I.H

RH (CAT)RH (CAT)

Apuração do AcidenteApuração do Acidente

Acompanhamento do acidentado

Acompanhamento do acidentado

Solicitar sorologiaPara HIV (Paciente-

fonte)

Solicitar sorologiaPara HIV (Paciente-

fonte)

Iniciar Medicações

Imediatamente, ou c/ prazo

máximo de 72h

Iniciar Medicações

Imediatamente, ou c/ prazo

máximo de 72h

No prazo Máximo de 12hs:

Contactar Policlinica Divinopolis:

Tel: 3221-3735Falar com Nilza ou

Graziela

No prazo Máximo de 12hs:

Contactar Policlinica Divinopolis:

Tel: 3221-3735Falar com Nilza ou

Graziela

AZT + NelfinavirAZT + Nelfinavir

HIV -HIV -HIV +HIV + OrientaçõesOrientações

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Condutas para acidente Condutas para acidente ocupacionalocupacional

- Atuação Médica- Atuação Médica - -

Condutas para acidente Condutas para acidente ocupacionalocupacional

- Atuação Médica- Atuação Médica - -

Solicitar Sorologia de HIV, HVB e HVC (Paciente e Acidentado)

Solicitar Sorologia de HIV, HVB e HVC (Paciente e Acidentado)

Verificar a Categoria de Exposição

Conforme fluxograma 6

Verificar a Categoria de Exposição

Conforme fluxograma 6

Preencher ficha de Notificação

Preencher ficha de Notificação

Prescrever anti-retrovirais conforme Anexo 1

Prescrever anti-retrovirais conforme Anexo 1

Se houver indicação de IGHAHB contra Hepatite B (Ver Quadro 3)

Se houver indicação de IGHAHB contra Hepatite B (Ver Quadro 3)

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇAResíduos sólidos de RSSSResíduos sólidos de RSSS

ClassificaçãoClassificação Grupo AGrupo A : : resíduos agentes biológicos resíduos agentes biológicos

(sangue ,hemoderivados,tecidos,orgãos,objetos perfuro-cortantes)(sangue ,hemoderivados,tecidos,orgãos,objetos perfuro-cortantes) Grupo B :Grupo B :resíduos químicos ( drogas quimioterápicas,resíduos resíduos químicos ( drogas quimioterápicas,resíduos

farmacêuticos como medicamentos farmacêuticos como medicamentos vencidos ,contaminado,interditado ou não utilizados)vencidos ,contaminado,interditado ou não utilizados)

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA Grupo C:Grupo C: resíduos radioativos( líquido de resíduos radioativos( líquido de

revelação de Rx ,resíduos de óxido de revelação de Rx ,resíduos de óxido de etileno,restos de medicamentos usados em etileno,restos de medicamentos usados em

medicina nuclear,etc)medicina nuclear,etc)

Grupo D:Grupo D:resíduos comuns.Todos os demais que resíduos comuns.Todos os demais que não se enquadram nos grupos anteriores.não se enquadram nos grupos anteriores.

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

Acondicionamento de RSSSAcondicionamento de RSSS Perfuro-cortantes e cortantes: desprezar em caixa ou frascos Perfuro-cortantes e cortantes: desprezar em caixa ou frascos

resistentes ,apropriados e preenchidos até 2/3 da capacidaderesistentes ,apropriados e preenchidos até 2/3 da capacidade Líquidos deverão ser contidos em garrafas ,tanques , de Líquidos deverão ser contidos em garrafas ,tanques , de

preferência inquebráveis. No caso de embalagem de vidro,colocá-preferência inquebráveis. No caso de embalagem de vidro,colocá-la protegida com outra embalagemla protegida com outra embalagem

Sólidos e semi-sólidos embalados em saco plásticoSólidos e semi-sólidos embalados em saco plástico Perfurante ou líquidos ,já dentro da primeira Perfurante ou líquidos ,já dentro da primeira

embalagem,colocados em saco plásticosembalagem,colocados em saco plásticos Resíduo infectante deverá ser acondicionado em saco plástico Resíduo infectante deverá ser acondicionado em saco plástico

branco( NBR 9,90 da ABNT)branco( NBR 9,90 da ABNT) Resíduos comuns embalados em sacos de cor pretaResíduos comuns embalados em sacos de cor preta

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA Utilização de saco inapropriado para lixo é Utilização de saco inapropriado para lixo é

passível de multa .Preencher até dois terços da passível de multa .Preencher até dois terços da capacidade.capacidade.

Não é permitida a utilização de restos Não é permitida a utilização de restos alimentares e lavagens proveniente de hospitais alimentares e lavagens proveniente de hospitais ou similares ou similares

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

COLETA DE ROUPA SUJA

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇAColeta de lixoColeta de lixo

1.1. Interna:Interna: recolhimento lixo do cesto,fechamento e recolhimento lixo do cesto,fechamento e transportetransporte

2.2. Externa:Externa: remoção e transporte do lixo em veículo remoção e transporte do lixo em veículo coletor para tratamento ou destino finalcoletor para tratamento ou destino final

3.3. Coleta especial:Coleta especial: remoção de resíduos de alto grau de remoção de resíduos de alto grau de risco,feito separadamente do lixo comum ,são eles: risco,feito separadamente do lixo comum ,são eles: resíduos químicos radioativos e biológicos.resíduos químicos radioativos e biológicos.

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

Transporte de RSSSTransporte de RSSS Horários e roteiros fixosHorários e roteiros fixos Evitar cruzamento de material sujo com limpo e em áreas Evitar cruzamento de material sujo com limpo e em áreas

de grande circulação de pessoas .Não deixar os carros de de grande circulação de pessoas .Não deixar os carros de lixo parados em corredores de acesso ao público.Se lixo parados em corredores de acesso ao público.Se houver necessidade de estacionamento ,utilizar os locais houver necessidade de estacionamento ,utilizar os locais de depósito de material sujo.de depósito de material sujo.

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA Manter os carros higienizados sempre no final de serviço ou Manter os carros higienizados sempre no final de serviço ou

sempre que estiverem sujossempre que estiverem sujos O transporte de lixo contaminado será feito dentro de normas O transporte de lixo contaminado será feito dentro de normas

de controle sanitário e cuidados específicos.No caso de de controle sanitário e cuidados específicos.No caso de extravasamento do conteúdo,removê-lo com pá ou pano.Fazer extravasamento do conteúdo,removê-lo com pá ou pano.Fazer desinfecção e limpeza da área .Uso do EPI é indispensáveldesinfecção e limpeza da área .Uso do EPI é indispensável

O transporte de lixo comum deve seguir as mesmas O transporte de lixo comum deve seguir as mesmas recomendações aplicáveis ao lixo doméstico,atendido a recomendações aplicáveis ao lixo doméstico,atendido a legislação em vigorlegislação em vigor

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

Tratamento e disposição final do RSSSTratamento e disposição final do RSSS Aterramento em vala séptica: vala impermeável e manta Aterramento em vala séptica: vala impermeável e manta

plástica em terreno alto e argiloso,desinfetado com plástica em terreno alto e argiloso,desinfetado com hipoclorito de sódio e imediatamente coberto com areia ou hipoclorito de sódio e imediatamente coberto com areia ou argilaargila

Para fármacos recomenda-se a devolução ao fabricante Para fármacos recomenda-se a devolução ao fabricante para fins de tratamentopara fins de tratamento

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

EsterilizaçãoEsterilização

Calor úmido ou autoclaveCalor úmido ou autoclave

Vantagens:Vantagens: SeguroSeguro Limpo Limpo Não produz resíduo tóxico ou contaminanteNão produz resíduo tóxico ou contaminante Realizado na própria fonte de geraçãoRealizado na própria fonte de geração Os resíduos são comuns após processoOs resíduos são comuns após processo

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

Calor úmido ou autoclaveCalor úmido ou autoclave

Desvantagens:Desvantagens: Dúvida na eficácia para bolsa de sangueDúvida na eficácia para bolsa de sangue Autoclaves insuficientesAutoclaves insuficientes Custo elevadoCusto elevado Peças anatômicas requerem maior tempo de exposição Peças anatômicas requerem maior tempo de exposição

devido a densidadedevido a densidade Invólucro não atende para alguns materiaisInvólucro não atende para alguns materiais

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

Estufa ou calor secoEstufa ou calor seco

Indicada para material perfuro – cortante e líquidosIndicada para material perfuro – cortante e líquidos

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

Esterilização em microondasEsterilização em microondas

Tecnologia nova e com poucas referênciasTecnologia nova e com poucas referências Não pode conter metalNão pode conter metal Processo onde os objetos sofrem moagem,seguindo para Processo onde os objetos sofrem moagem,seguindo para

exposição ás fontes de microondas e depois transferidos exposição ás fontes de microondas e depois transferidos em caçambas para aterro sanitárioem caçambas para aterro sanitário

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA

Esterilização por exposição a gasesEsterilização por exposição a gases

Proibido porque produz resíduos a serem Proibido porque produz resíduos a serem descartados .Processo ineficaz na presença de descartados .Processo ineficaz na presença de

matéria orgânicamatéria orgânica

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20072007 Fernando Bouças DominguesFernando Bouças Domingues

BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇAIncineraçãoIncineração

Vantagens:Vantagens: Indicada para qualquer tipo de resíduos infectantesIndicada para qualquer tipo de resíduos infectantes Reduz peso e volumeReduz peso e volume Se bem operado,os produtos finais são cinzas e gasesSe bem operado,os produtos finais são cinzas e gases Destrói microorganismos patogênicosDestrói microorganismos patogênicos Necessita de água proporcionalmente reduzidaNecessita de água proporcionalmente reduzida

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇAIncineraçãoIncineração

Desvantagens:Desvantagens: Dificuldade de controle de gasesDificuldade de controle de gases Requer pessoal capacitado para operação e manutençãoRequer pessoal capacitado para operação e manutenção Dificuldade de queima e resíduos com umidadeDificuldade de queima e resíduos com umidade Alto custo na compra ,instalação e manutençãoAlto custo na compra ,instalação e manutenção

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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA