biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

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Disciplina: Biossegurança Aula: Bases conceituais de Biossegurança Prof. Luciane Almeida Amado

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Page 1: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Disciplina: Biossegurança

Aula: Bases conceituais de

Biossegurança

Prof. Luciane Almeida Amado

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Conceitos de Biossegurança

Biossegurança é uma expressão resultante da junção de bio +segurança, que segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa(Ed. Nova Fronteira, p.302-303, 2000) significa: o conjunto deestudos e procedimentos que visam a evitar ou controlar oseventuais problemas suscitados por pesquisas biológicas e/ou porsuas aplicações.

Na obra “Biossegurança - uma Abordagem Multidisciplinar” (1996),Teixeira e Valle definem biossegurança como sendo:

“O conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização oueliminação dos riscos inerentes às atividades de pesquisa,produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação deserviços. Esses riscos podem comprometer a saúde humana,dos animais, das plantas, do meio ambiente”.

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Legislação de Biossegurança

Lei de Biossegurança- no. 11.105, de 24 de março de 2005

Estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização

de atividades que envolvam organismos geneticamente

modificados – OGMs e seus derivados.

Cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS

Reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança -

CTNBio

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Legislação de Biossegurança

Do Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS

Art. 8º Fica criado o Conselho Nacional de Biossegurança –

CNBS, vinculado à

Presidência da República, órgão de assessoramento superior do

Presidente da República para a formulação e implementação

da Política Nacional de Biossegurança – PNB.

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Legislação de Biossegurança

§ 1º Compete ao CNBS

I – fixar princípios e diretrizes para a ação administrativa dos

órgãos e entidades federais com competências sobre a

matéria;

II – analisar, a pedido da CTNBio, quanto aos aspectos da

conveniência e oportunidade socioeconômicas e do interesse

nacional, os pedidos de liberação para uso comercial de OGM

e seus derivados;

Page 6: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Missão da Comissão Técnica

Nacional de Biossegurança -

CTNBio

Art. 10. A CTNBio, integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, é

instância colegiada multidisciplinar de caráter consultivo e

deliberativo, para prestar apoio técnico e de assessoramento ao

Governo Federal na formulação, atualização e implementação da

PNB de OGM e seus derivados, bem como no estabelecimento de

normas técnicas de segurança e de pareceres técnicos referentes à

autorização para atividades que envolvam pesquisa e uso comercial

de OGM e seus derivados, com base na avaliação de seu risco à

saúde humana e ao meio ambiente.

Page 7: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Da Comissão Interna de

Biossegurança – CIBio

Art. 17. Toda instituição que utilizar técnicas e métodos de

engenharia genética ou realizar pesquisas com OGM e seus

derivados deverá criar uma Comissão Interna de

Biossegurança - CIBio, além de indicar um técnico principal

responsável para cada projeto específico.

Page 8: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Desafios no Trabalho com Agentes

de Origem Biológica

Todos aqueles profissionais que trabalham ou irão trabalhar com os agentes

biológicos, patogênicos ou não, devem conhecer profundamente o agente em

questão e o seu processo de trabalho.

Problemas que freqüentemente observados :

Pouco conhecimento sistematizado dos profissionais em relação aos

agentes etiólogicos no tocante às suas patogenicidade e virulência, o que

pode levar à exposição desnecessária do profissional;

É essencial a criação de um programa de biossegurança onde estejam

descritas as principais técnicas de prevenção;

A adoção das boas práticas no laboratório;

O controle da qualidade e a notificação dos acidentes, enfatizando a criação

de um sistema de monitoração da saúde dos trabalhadores;

Cabe ressaltar que toda esta estrutura deve funcionar de forma articulada e

integrada.

Page 9: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Breve Histórico das Doenças

Adquiridas em Laboratório

Uma retrospectiva dos fatos históricos sobre às infeções

adquiridas no laboratório:

conscientização:

Em 1885, na Alemanha, dois anos após a descoberta das

bactérias, foi publicado um artigo que relatava a

contaminação em laboratório por Salmonella typhi.

Em 1903, relatou-se a primeira infeção adquirida em

laboratório nos Estados Unidos, ocorrida quando um

médico acidentou-se com uma agulha durante a autópsia

de um paciente que havia morrido de blastomicose

sistêmica (Evans, 1903).

Page 10: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Em 1929, Kisskalt relatou 59 casos de salmoneloses adquiridas

em laboratórios alemães entre os anos de 1915 a 1929 (Mannuel

de Prevention, 1995)

Breve Histórico das Doenças

Adquiridas em Laboratório

• Sulkin e Pike, de 1930 a 1979, realizaram uma pesquisa

envolvendo 5.000 laboratórios em todo o mundo, utilizando

como instrumento metodológico a adoção de questionários.

Estes autores observaram que dentre as 4.079 infecções, 168

foram fatais, sendo as contaminações descritas, em sua

maioria, de origem bacteriana (Mannuel de Prevention, 1995).

Page 11: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

As infecções adquiridas na área de saúde são notificadas desde o

século XIX.

Ainda hoje notificações de acidentes e infecções adquiridas em

laboratórios ainda são muito raras ou quase inexistentes devido a falta de

um Sistema de Vigilância em Saúde que registre estes acidentes;

A ausência deste sistema impede a criação de banco de dados, que

poderia ser estratégico na elaboração de normas e leis;

Breve Histórico das Doenças

Adquiridas em Laboratório

• Essas informações poderiam representar importantes subsídios para a

minimização ou até eliminação dos fatores de risco e conseqüente

diminuição dos acidentes em laboratórios.

Page 12: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Conceitos de Risco e

Classes de Risco

Page 13: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

“Risco é a manifestação física do perigo

provável”.

Conceito de Risco

Atividades de risco são as capazes de proporcionar dano, doença ou morte

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Conceitos

RiscoÉ a probabilidade de ocorrer um evento bem definido no espaço e no tempo, que causa dano à saúde, às unidades operacionais ou dano econômico/financeiro

PerigoÉ a expressão de uma qualidade ambiental que apresente características de possível efeito maléfico para a saúde e/ou meio ambiente

Na presença de um perigo não existe risco zero, porém existe a possibilidade de minimizá-lo ou alterá-lo para níveis considerados aceitáveis

Page 15: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Conceitos

É importante que fique clara a diferença entre risco e perigo

Existe perigo na manipulação de determinados produtos químicos ou biológicos

Porém o risco dessa atividade pode ser considerado baixo se forem observados todos os cuidados necessários e e utilizados os equipamentos de proteção adequados

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Classificação de RiscoPortaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e EmpregoNR de Medicina e Segurança do Trabalho

Riscos Físicos (formas de energia como ruídos, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra-som

Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou fumos

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Classificação de RiscoPortaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e EmpregoNR de Medicina e Segurança do trabalho

Riscos Biológicos ( bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc

Os riscos biológicos são classificados de acordo com: patogenicidade para o homem; virulência; modos de transmissão; disponibilidade de medidas profiláticas eficazes; disponibilidade de tratamento eficaz; endemicidade

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Classificação de RiscoPortaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e EmpregoNR de Medicina e Segurança do trabalho

Riscos Ergonômicos (são elementos físicos e organizacionais que interferem no conforto da atividade laboral e conseqüentemente nas características psicofisiológicas do trabalhador (NR-17 )www.mtb.gov.br.bits

Posto de trabalho inadequado (mobiliário, equipamentos e dispositivos) “Lay-out” inadequado (caminhos obstruídos, corredores estreitos, etc) Ventilação e iluminação inadequadas Esforços repetitivos Problemas relativos ao trabalho em turno Assédio moral Problemas relacionados com a organização do trabalho

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Classificação de RiscoPortaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e EmpregoNR de Medicina e Segurança do trabalho

Riscos de Acidentes (condições com potencial de causar danos aos trabalhadores nas mais diversas formas, levando-se em consideração o não cumprimento das normas técnicas previstas

Além dos físicos, químicos e biológicos, destacam-se: arranjo físico, eletricidade, máquinas e equipamentos, incêndio/explosão, armazenamento, ferramentas, etc

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Associação dos Riscos

Acidentes

Ergonômicos

Biológicos

Físicos

Químicos

Pessoal

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RISCOS FÍSICOS

Formas de energia às quais os

trabalhadores podem estar

expostos

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RUÍDO

RADIAÇÕES IONIZANTES:

radiação alfa, beta e gama e

raios X

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES:

ultravioleta e laser

TEMPERATURAS EXTREMAS:

frio e calor

UMIDADE

PRESSÕES ANORMAIS

VIBRAÇÕES

RISCOS FÍSICOS(NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, MTE). São

considerados Riscos Físicos:

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RISCOS FÍSICOS EM

LABORATÓRIOS Materiais e equipamentos

Mais comuns:

associados ao ruído, temperaturas extremas e

radiações (ionizantes e não-ionizantes)

Limites de exposição

Estudos ergonômicos

Identificação, avaliação quantitativa e adoção

de medidas de controle

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SOM E RUÍDO

Som é a energia transmitida porvibrações no ar (ou em outrosmateriais) e que causa a sensaçãode audição. Quando o som não édesejado, é molesto ou nocivo, deveser chamado de ruído. O ruído podetrazer sérias perturbações funcionaisao organismo, afetando o sistemanervoso, os aparelhos digestivo ecirculatório, e causando desconfortoe fadiga. Como conseqüências maisgraves pode causar reduçãotransitória da acuidade auditiva ousurdez profissional.

Page 25: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

SOM E RUÍDO EM

LABORATÓRIOS

Deterioração da audição:

intensidade, natureza e duração do ruído

Principais fontes:

Operação de equipamentos (CSB, autoclaves,

centrífugas, capelas de exaustão e sistemas de

condicionamento de ar)

Níveis de ruído em laboratório

Avaliação do risco, manutenção preventiva,

Biossegurança em sentido lato, conforto

ambiental

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SOM E RUÍDO EM

LABORATÓRIOS

Prevenção e controle:

Desde a concepção dos projetos de arquitetura e engenharia

(localização de máquinas e equipamentos; barreiras acústicas);

Medidas de ordem geral (ambiente); : enclausuramento da

máquina produtora de ruído; isolamento de ruído.

Barreiras pessoais (EPI). fornecimento de equipamento de

proteção individual (EPI) (no caso, protetor auricular). O EPI deve

ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído ou como medida

complementar

Regulamentação: limite pressão sonora 65dB

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SOM E RUÍDO EM

LABORATÓRIOS

Prevenção e controle:

- Medidas médicas: exames audiométricos

periódicos, afastamento do local de trabalho,

revezamento.

- Medidas educacionais: orientação para o uso

correto do EPI, campanha de conscientização.

- Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do

EPI: controlar seu uso.

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Riscos Físicos

VIBRAÇÃO

É qualquer movimento que o

corpo executa em torno de

um ponto fixo. Esse

movimento pode ser regular,

ou irregular, quando não

segue um padrão

determinado

Page 29: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos Físicos

Temperaturas extremas

FRIO

CALOR

Page 30: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

CALOR

é uma forma de energia que pode ser transmitida de um corpo para o

outro;

não deve ser confundido com temperatura, pois temperatura é uma

medida que serve para assinalar o estado de energia (calor) de um

corpo ou material;

para saber se o trabalhador está submetido a calor prejudicial à sua

saúde são levados em consideração alguns fatores: esforço físico

despendido nas atividades que exerce, tempo de permanência em cada

fase da sua atividade, temperatura etc;

sobrecarga térmica - quantidade de energia que o organismo deve

dissipar para atingir o equilíbrio térmico;

Page 31: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

CALOR

Conforto térmico (sensação térmica):

Variáveis: temperatura, umidade relativa e velocidade do

ar, calor radiante e tipo de atividade (metabolismo)

Mecanismos de transmissão do calor:

Convecção: transmissão em meio fluido (massas de ar);

Condução: transmissão em sólido (contato direto);

Radiação: transmissão por emissão de radiação infra-

vermelha

Page 32: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

CALOR

Identificação do Risco;

Operações de limpeza: esterilização,

desinfecção

Preparado de soluções com sistemas de

aquecimento (Chamas)

Incubadoras

Equipamentos que geram calor

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Conseqüências:

Efeitos no organismo humano;

Golpes de calor: insolação, convulsões, delírios

Desidratação: aumento da pulsação e

temperatura corporal, fadiga, náusea, tontura,

vômito

Riscos de incêndio e explosões.

CALOR

Page 34: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

CALOR EM LABORATÓRIOS

Controle do risco:

Medidas de ordem pessoal (EPI):

Realização de exames periódicos

Ingestão de água e sal

Limitação da exposição

Uso de EPI

Page 35: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

CALOR EM LABORATÓRIOS

Medidas de controle Fatores alterados

Mecanismo de trocade calor

Aplicação de isolantes nas superfícies aquecidas

Insuflamento de ar no ambiente Aumento da circulação de ar Exaustão de vapores d’ água

Temperatura,Velocidade

do ar,Umidade

ConduçãoConvecção

Utilização de anteparos refletores

Uso de barreiras entre a fonte e operador para absorção da radiação infravermelha

Calor radiante Calor emitido por radiação

Automatização de tarefas e redução da atividade no ambiente de risco

Metabolismo Perda por metabolismo

Medidas para redução da intensidade do calor

Medidas de ordem geral (relacionadas ao ambiente);

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FRIO E UMIDADE EM LABORATÓRIOS

Principais lesões: extremidades

Medidas de controle:

Proteção individual adequada (ex.: luvas).

Riscos associados:

Choque térmico, ruptura e projeção de pérfuro-

cortantes e contaminantes biológicos.

Page 37: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos físicos

Pressões Anormais Hipobárica: quando o homem está sujeito a

pressões menores que a pressão atmosférica. Estas situações ocorrem a elevadas altitudes. (coceira na pele, dores musculares, vômitos, hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano)

Hiperbárica: quando o homem fica sujeito a pressões maiores

que a atmosférica. (mergulho e

uso de ar comprimido).

Page 38: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos físicos

Umidade

Faixa de conforto a

que corresponde à

temperatura de 22 a

26 º C e umidade

relativa do ar entre

45 e 50 %.

Page 39: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO-IONIZANTES

As radiações são formas de transmissão de energia à

distância dentro de um amplo espectro de freqüência

que varia desde as ondas de rádio, passando pelas

microondas, radiação infra-vermelha, luz visível,

radiação ultra-violeta, raios X, havendo, ainda, a

radiação particulada emitida por isótopos radioativos.

Page 40: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO-IONIZANTES

Espectro de energia

Page 41: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos Físicos

RADIAÇÃO IONIZANTE

São emissões de energia em diversos níveis, desde a faixa do visível, passando pelo ultra-violeta, raio-X, raio gama e partículas alfa e beta, capazes de contato com elétrons de um átomo, retirando-as, provocando a ionização dos mesmos.

Page 42: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Saiba Mais !

Radiação Ionizante: onda

eletromagnética que ao interagir

com a matéria, ioniza direta ou

indiretamente seus

átomos ou moléculas

Page 43: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Saiba Mais !

A ionização ocorre

quando existe um

desequilíbrio eletrônico dentro do átomo.

Esse desequilíbrio é originado quando o

n.º de prótons (+) se torna diferente do

número de elétrons (-), transformando

átomos em íons. (danos fisiológicos)

Page 44: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RADIAÇÕES IONIZANTES

As radiações são ionizantes quando interagem com a estrutura atômica da matéria. Causam efeitos biológicos, que são divididos em dois grupos: os efeitos hereditários e os efeitos somáticos.

Partículas alfa - são partículas carregadas positivamente e correspondem ao núcleo do hélio.

Partículas beta - tem carga negativa, correspondente ao elétron, são mais penetrantes e bem menores que as partículas alfa.

Partículas gama - são ondas eletromagnéticas com grande poder de penetração.

Neutrons - são partículas de alto poder de penetração. Podem ser produzidos durante a fissão de certos átomos no interior do reator nuclear.

Raios X - são ondas eletromagnéticas produzidas por aparelhos, largamente empregados na Medicina.

Page 45: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RADIAÇÕES IONIZANTES

EM LABORATÓRIOS

Identificação do Risco:

Fonte Natural: urânio-238; carbono-14

Fonte artificial (homem):

Radiodiagnóstico (radiografias e tomografias)

Radioterapia (equipamentos geradores de

substancias radioativas)

Diagnóstico por imagem (medicina nuclear):

utiliza radioisótopos e radiofármacos para

injeção no paciente

Page 46: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RADIAÇÕES IONIZANTES

EM LABORATÓRIOS

Autorização prévia do CNEN (Comissão Nacional de

Energia Nuclear): certificação e qualificação dos

profissionais

Plano de radioproteção ou Relatório de Análise de

Segurança (RAS):

Informações sobre operações técnicas e administrativas;

Descrição da instalação física.

Page 47: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RADIAÇÕES IONIZANTES

EM LABORATÓRIOS

Redução do tempo de exposição à fonte geradora de

radiação;

Blindagem do espaço físico através de materiais que

absorvem radiação

Sistemas com alarmes sonoros e visuais automatizados

que garantem segurança

Sinalização no acesso e nas áreas que realizem atividades

com radiação

Treinamento dos trabalhadores

Uso de EPIs

Utilização de detectores de radiação individual e no

ambiente para avaliar o nível de exposição.

Controle do Risco:

Page 48: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RADIAÇÕES IONIZANTES

EM LABORATÓRIOS

Princípio da justificação: Qualquer atividade envolvendo

radiação ou exposição deve ser justificada em relação a outras

alternativas e produzir um benefício líquido positivo para a

sociedade;

Princípio da otimização: O projeto, o planejamento do uso e a

operação de instalação e de fontes de radiação devem ser feitos

de modo a garantir que as exposições sejam tão reduzidas quanto

razoavelmente exeqüíveis, levando-se em consideração fatores

sociais e econômicos;

Princípio da limitação da dose individual: As doses

individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não

devem exceder os limites anuais de dose equivalente

estabelecidos nesta Norma (CNEN, 1988).

Princípios de Radioproteção

Comissão Nacional de Energia Nuclear

Page 49: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos físicos

Radiação Não-Ionizante

Ao contrário da anterior, não tem

poder de ionização. Apenas podem

ativar (excitar) todo o conjunto de

átomos que recebem esta carga de

energia. São classificadas pelo

comprimento de onda de

nanômetros a quilômetros.

Page 50: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Saiba Mais!

Radiação Não-Ionizante

Conforme a sua freqüência podem ser apenas refletidas ou absorvidas sem conseqüências, a medida que aumentam fazem contrações cardíacas, debilitação do sistema nervoso central e como efeitos agudos causam catarata ou até mesmo a morte. Fator determinante é o tempo de exposição.

Page 51: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES

EM LABORATÓRIOS Destacam-se, principalmente:

Luz ultra violeta: Efeitos: queimaduras e conjuntivite. Ex: luz

germicida

Radiações infravermelhas:

Calor radiante: emita por corpos que se encontram em

temperaturas mais altas do que a do ambiente onde está

localizado.

Por exemplo, resistências aquecidas. Efeitos: queimaduras e

lesões oftalmológicas. Risco de incêndio (transmissão de

calor).Ex: fisioterapias

Laser: radiação altamente concentrada, sendo emitida em uma

única direção. Efeitos: queimaduras e lesões oftalmologicas. Ex:

procedimentos cirúrgicos, cauterizações

Medidas de controle:

Boas práticas,

Utilização de EPI.

Page 52: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES

EM LABORATÓRIOS

Medidas de controle:

Boas práticas,

Utilização de EPI.

Para radiação UV: barreiras para eliminar a reflexão no

ambiente e absorção direta pelo indivíduo (chapas

metálicas, tecidos opacos

Para laser: ausencia de superficies refletivas e materias

inflamáveis, usar óculos protetores específicos para a

energia envolvida

Page 53: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RISCOS ERGONÔMICOS

Esforço físico intenso,

levantamento e transporte manual

de peso, exigência de postura

inadequada, controle rígido de

produtividade, imposição de ritmos

excessivos, trabalho em turno e

noturno, jornadas de trabalho

prolongadas, monotonia e

repetitividade, outras situações

causadoras de stress físico ou

psíquico.

Page 54: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RISCOS ERGONÔMICOS EM LABORATÓRIOS

Destacam-se, principalmente:

Estresse, pela própria natureza da atividade e dos

riscos associados;

Exigência intelectual;

Atos repetitivos e de longa duração;

Postura corporal inadequada.

Parâmetros da NR 17, do MTE: “adaptação das

condições de trabalho às características

psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a

proporcionar um máximo de conforto, segurança e

desempenho eficiente.”

Page 55: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos ambientais

Riscos de acidentes Variados (falta de iluminação,

probabilidade de incêndio,

explosão, piso escorregadio,

armazenamento, arranjo físico e

ferramenta inadequados, máquina

defeituosa, mordida de cobra,

aranha, escorpião).

Page 56: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RISCOS DE ACIDENTES EM LABORATÓRIOS

Medidas de prevenção e controle:

Observar estado de conservação das instalações;

Locais de armazenamento;

Condições operacionais dos equipamentos;

Disposição de mobiliário;

Circulações etc.

Page 57: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

RISCOS QUÍMICOS

Produtos químicos utilizados em laboratórios

Resíduos de mercúrio e de outros metais pesados

Medicamentos

Gases medicinais

Produtos químicos utilizados em manutenção

Page 58: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos Ambientais

Riscos Químicos

Riscos químicos

são: poeiras,

fumos, névoas,

neblinas, gases,

vapores , etc.

Page 59: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos Químicos

Aerosóis:podem ser encontrados na

forma de gases e vapores, ou na forma

de partículas. As partículas quando

dispersas na atmosfera possuem

estabilidade de suspensão e dividem-se

em:

Poeiras Fumos

Névoas Neblinas

Page 60: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Poeiras

Aerosóis sólidos formados por

desagregação mecânica de corpos

sólidos. As partículas geradas tem em

geral diâmetros maiores que um mícron

Poeiras minerais

Poeiras de madeira

Poeira em geral

Page 61: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Fumos

Aerosóis sólidos formados

por condensação de vapores,

geralmente metálicos. As

partículas geradas tem em

geral diâmetros maiores que

um mícron

Fumos de solda

Page 62: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Névoas

Aerosóis constituídos

por partículas líquidas, independente da

natureza e do diâmetro das partículas,

formadas por desagregação mecânica de

corpos líquidos.

Névoa de tinta

Page 64: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Vapores

São substâncias que se

encontram no estado

gasoso como resultado de

algum tipo de alteração no

seu estado normal e

temperatura ambiente.

Page 65: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Gases

Não possuem formas e volumes

próprios e tendem a se expandir indefinidamente. Mesmo sujeitos à alta pressão não podem ser total ou parcialmente reduzidos ao estado líquido.

oxigênio

Page 66: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Formação dos Aerossóis

Em termos conceituais, podemos definir os aerossóis comosendo micropartículas sólidas ou líquidas com dimensãoaproximada 0.5 µ que podem ficar em suspensão no ar edependendo de sua concentração podem potencializar atransmissão de doenças.

Page 67: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

O uso de alguns equipamentos em procedimentos técnicos

incorretos podem gerar aerossóis tais como ( CDC, 2001):

A agitação em alta velocidade de materiais biológicos

infecciosos;

A remoção de meio de cultura líquido com seringa;

A flambagem de alças de platina nas técnicas

bacteriológicas;

O descarte da última gota de fluidos contaminados de

uma pipeta (mesmo com o pipetador automático);

O ato de destampar um frasco de cultivo ou de

suspensão de líquidos imediatamente após agitá-lo; e o

rompimento de células com ultra-som.

Formação dos Aerossóis

Page 68: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

O Quadro a seguir mostra o número de microorganismos em

aerossol em diferentes tipos de manipulações, coletadas a

partir de uma cultura microbiana.

Número de microrganismos em aerossol (adaptado de

Simons, 1991)

Estudo das Manipulações Número de Colônias em Aerossol

Mixer imediatamente aberto 106

Mixer aberto1 minuto após o desligamento 2 x 104

Maceração 106

Pipetagem sem precaução 106

Pipetagem com precaução 106

Acidente (frasco de cultura) 3 x 105

Aerossóis

(sobre o rotor da centrífuga) 105

Formação dos Aerossóis

Page 69: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Risco Biológico

Page 70: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Conceito de Risco Biológico

São agentes de risco biológico os microorganismos, as

culturas celulares, parasitas humanos e animais

suscetíveis de causar infecção no homem ou no animal,

uma alergia ou intoxicação, incluindo-se as bactérias,

parasitos, vírus, micoplasmas, prions e organismos

geneticamente modificados

Page 71: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos Biológicos em Laboratórios

Biomédicos

O surgimento da Aids(Montagnier et al., 1983) fizeram toda a

classe de profissionais de saúde discutisse os aspectos de

biossegurança, em particular as precauções universais. A AIDS

fez despertar a classe de profissionais de saúde para uma

discussão mais aprofundada das relações de trabalho e

sobretudo das formas de transmissão pela via ocupacional.

Histórico

Page 72: biossegurança - aula1_conceitos e riscos_2

Riscos Biológicos em Serviços de SaúdeHistórico

Historicamente, os profissionais de saúde não eram considerados de alto risco para acidentes de trabalho

Até a década de 60 atenção aos profissionais de laboratório de análises clínicas (hepatite B e tuberculose, 7 e 5 vezes mais freqüentes que na população em geral)

A partir dos anos 80 (AIDS) atenção voltada para os profissionais envolvidos na assistência ao paciente

Os principais riscos biológicos envolvem os patógenos de transmissão sangüínea como os vírus das hepatites B e C e o HIV

Mais de 30 outros agentes infecciosos podem estar envolvidos em acidentes biológicos nos estabelecimentos de saúde

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdeCaracterísticas Gerais

Principais agentes: bactérias, vírus, Rickétzias, protozoários, metazoários

Presentes em aerossóis, poeiras, alimentos, instrumentos de laboratório, água, culturas, amostras biológicas

18% dos trabalhadores são contaminados com material infecto-contagioso nas atividades relacionadas ao trabalho: 25% por inoculação percutanea; 27% por aerossóis e derramamentos; 16% por vidrarias e pérfurocortantes; 13% por aspiração por instrumentos; 13,5% por acidentes com animais e contato com ectoparasitas

As principais fontes de contaminação no local de trabalho podem estar relacionadas à inalação de aerossóis

Todos os procedimentos microbiológicos são potencialmente formadores de aerossóis

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdePresença microbiana

Alta adaptação à biosfera

Alguns multiplicam-se em água destilada

Um único micróbio em solução simples chega a um milhão em 18 horas

Um micróbio pode se dividir em 10 minutos

Presença na forma de células, esporos, toxinas e fragmentos moleculares

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdeRelação entre vias de contaminação e doenças

Via aérea: tuberculose, varicela, rubéola, sarampo, influenza, viroses respiratórias, doença meningocócica

Exposição ao sangue e fluidos orgânicos: HIV, hepatites B e C, raiva

Transmissão fecal-oral: hepatite A, poliomielite, gastroenterite, cólera

Contato com o paciente: escabiose, pediculose, colonização por stafilococos

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdePrincipais grupos expostos

Médicos clinicos: 0,5 a 3 exposições percutaneas/ano; 0,5 a 7 exposições mucocutaneas/ano

Cirurgiões: 80 a 135 contatos com sangue/ano; 8 a 15 exposições percutaneas/ano

Odontólogos: 1 exposição percutanea a cada 5 anos

Contaminação acidental pelo HIV: Enfermeiros e pessoal de laboratório – 70% dos casos comprovados e 43% dos prováveis; estudantes de medicina 10 a 12% dos casos prováveis; cirurgiões e dentistas 12% dos casos prováveis

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdePrincipais grupos expostos

A equipe de enfermagem é a mais exposta ao material biológico:

É o grupo mais numeroso dos serviços de saúde

Maior contato direto com os pacientes

Os tipos e freqüência de procedimentos realizados favorecem a exposição

71,2% dos acidentes com perfurocortantes ocorrem entre os profissionais de enfermagem (USP, 1998)

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdePrincipais grupos expostos

Freqüentemente o acidente não é notificado

Acidentes com pérfurocortantes representam 1/3 de todos acidentes envolvendo profissionais de enfermagem

Retirada de sangue, flebotomia, punção venosa periférica, sutura cirúrgica, reencapamento de agulhas, são os momentos de maior risco

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdeRiscos de aquisição da doença

Tipo de exposição

A quantidade necessária para causar doença (carga do agente)

Patogenicidade do agente infeccioso

Existência da profilaxia pós-exposição

Prevalência local da doença

Suscetibilidade do profissional de saúde

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Riscos Biológicos em Serviços de Saúde

Agente

infecccioso

N° de

organismos

(carga)

Via de Inoculação

Sífilis 57 Intradérmico

Malária 10 Intravenoso

Escherichia coli 108 Ingestão

Sarampo 0,2 Inalação

Influenza A2 790 Inalação

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdeImunização: doenças imunopreviníveis

Hepatite B

Varicela

Sarampo

Influenza

Caxumba

Rubéola

Tétano

Hepatite A

Raiva

Febre amarela

Coqueluche

Febre tifóide

Poliomielite

Doença meningocócica

Varíola

Manual das Normas de Vacinação da Fundação Nacional de Saúde – junho 2001

Prevalência de doenças locais e riscos individuais de exposição

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Riscos Biológicos em Laboratórios

Biomédicos

Os riscos biológicos encontrados em laboratóriosbiomédicos podem variar de acordo com o risco em níveisque podem ser: NB-1 à NB-4 (NB - Nível deBiossegurança) e são classificados de segundo os critériosde :

O grau de patogenicidade e virulência;

Via de transmissão;

Dose infecciosa

Disponibilidade de medidas profiláticas

A resistência a processos de esterilização;

Endemicidade,

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdeClassificação dos patógenos por risco biológico

Classe 1 Agente não oferece risco para o manipulador nem para

comunidade. Ex: E.coli, B.Subtilis

Classe 2 Agente com risco moderado para o manipulador e fraco

para a comunidade. Existe tratamento preventivo. Ex:

Staphylococcus aureus, Candida albicans

Classe 3 Agente com risco grave para o manipulador e

moderado para a comunidade. Lesões e sinais clínicos

graves e nem sempre há tratamento. Ex: HIV, Bacilllus anthracis

Classe 4 Agente com risco grave para o manipulador e para a

comunidade. Não há tratamento e os riscos são muito

graves em caso de propagação. Ex: vírus de febres

hemorrágicas

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdeNiveis de Segurança no Trabalho

Nível 1 Avental, proteção respiratória,

luvas, óculos

CSB Classe II

A

Nível 2 Avental, proteção respiratória,

luvas, óculos

CBS Classe II

B2

Nível 3 Avental fechado, proteção

respiratória, luvas resistentes,

óculos

CBS Classe II

B2

Classe

4

Roupa protetora completa,

proteção respiratória, luvas,

óculos

CBS Classe

III

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Riscos Biológicos em Serviços de SaúdeNíveis de risco do trabalho 1,2,3,4

Uso de EPC (cabine de segurança biológica classe I,II ou III

Uso de EPIs( protetor respiratório, óculos, luvas, protetores)

Vestuário (avental, touca)

Procedimentos operacionais descritos

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Inscrições Abertas para Curso sobre Fortalecimento de ações em

Biossegurança - Tópicos avançados para discussão. O objetivo do curso é

introduzir os princípios fundamentais dos laboratórios, no campo da Biosseguridade e

Biossegurança, considerando a estrutura e marcos regulatórios nos países da

América Latina, bem como a importância da adoção de medidas preventivas para

controlar as ameaças biológicas relacionadas às pesquisas de duplo uso em

laboratórios e da biologia sintética.

O curso será realizado no Rio de Janeiro no período os dias 26 a 28 de Outubro de

2010.

As inscrições serão aceitas somente até o dia 30 de Setembro de 2010 através do

site da ANBio - www.anbio.org.br

Sócios da ANBio terão isenção de taxa de inscrição, veja no site da ANBio valores

para as demais categorias. As vagas são limitadas. Haverá seleção dos candidatos,

sendo dada prioridade para profissionais que trabalhem com material biológico classe

de risco 3 ou pesquisa biotecnológica

Público alvo: pesquisadores de laboratório, profissionais da saúde, do campo da

biotecnologia e reguladores do Brasil e da América Latina.

Para maiores informações acesse a página da ANBio

www.anbio.org.br