biomecânica dos tecidos moles contrátil não contrátil
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Biomecânica dos tecidos molesBiomecânica dos tecidos moles
Contrátil Contrátil
Não ContrátilNão Contrátil
Propriedades mecânicas dos tecidos moles Propriedades mecânicas dos tecidos moles que afetam o alongamentoque afetam o alongamento
Elasticidade - é a capacidade do tecido mole de retornar ao seu comprimento de repouso após o alongamento passivo.
Plasticidade - é a tendência do tecido mole assumir um comprimento novo e maior após a força de alongamento ter removida
Propriedades mecânicas do tecido mole Propriedades mecânicas do tecido mole contrátilcontrátil
O músculo é primariamente composto de tecido contrátil mas apresenta-se entrelaçado com tecido não contrátil, como tendão e fáscia.
A principal fonte de resistência ao alongamento passivo do músculo é a malha de tecido conectivo que há dentro dele, e não os componentes contráteis ativos.
Propriedades mecânicas do tecido molePropriedades mecânicas do tecido molenão contrátilnão contrátil
Ligamentos e cápsula => aumentam a estabilidade mecânica das articulações, guiam movimentos e impedem movimentos excessivos.
Tendões => insere músculo ao osso, produzindo o movimento; permite ao ventre estar numa distância ótima da articulação
Composição - TCDComposição - TCD Fibras paralelas de colágeno pouco vascularizados 1/3 do total de proteínas do corpo é de colágeno 20% células 80% matriz extra celular 70% da matriz - água / 30% sólido (colágeno,
substância fudamental e pouca elastina) tendões - pouco mais colágeno (75 a 99% da
matriz)
Orientações das fibras colágenosOrientações das fibras colágenos
Orientação das fibras colágenosOrientação das fibras colágenos
Fibras relaxadas
Fibras submetidas àforça de tração
Comportamento tensilComportamento tensil
Propriedades mecânicas do tecido mole Propriedades mecânicas do tecido mole não contrátilnão contrátil
O aumento na força do tecido cicatricial O aumento na força do tecido cicatricial recém formadorecém formado
alinhamento de mais fibras colágenas ao longo das linhas de estresse
aumento do tamanho das fibras
aumento da força das ligações.
Propriedades mecânicas - lig. típicoPropriedades mecânicas - lig. típico
Propriedades mecânicas - lig. amareloPropriedades mecânicas - lig. amarelo
Estresse como estimulante do tcdEstresse como estimulante do tcd
O aumento nos níveis de estresse causa um aumento do colágeno nos tendões e ligamentos,
Por outro lado, a ausência de estresse causa enfraquecimento de TCD.
O comportamento do TCD durante o alongamento é O comportamento do TCD durante o alongamento é dependente da velocidade que ele ocorredependente da velocidade que ele ocorre
6 minutos 20 seg
A viscoelasticidade do TCDA viscoelasticidade do TCD
Os tendões e ligamentos são fortes e quase rígidos quando transmitem tensões em velocidades muito altas. Isso promove excelente eficiência.
Por outro lado, tensões lentas ou sustentadas provoca uma diminuição da rigidez e resistência, o que é um importante fator para entendermos as causas de lesão do TCD.
Cargas cíclicas além do limite fisiológico
Cargas cíclicas no limite fisiológico
Relaxação do estresseRelaxação do estresse
É o declínio gradual na força requerida para manter um montante específico de alongamento de TCD.
Efeito Efeito ““creepcreep”” (arrastadura) (arrastadura)
Exemplos do Exemplos do ““creepcreep””
Incidência de lesões no esporte LCL, LCM ombro => saque e lançamentos
fáscias e ligamentos pélvicos (aparelho suspensor)
articulação têmporo-mandibular “soneca” do idoso / deitar no sofá trabalho em posição final de arco
O efeito da temperatura no TCDO efeito da temperatura no TCD Quando o tendão é gradualmente aquecido, ele sofre uma abrupta e
irreversível redução a 59-60 oC. Isto é chamado temperatura de fusão.
A redução reflete o colapso das moléculas de tropocolágeno devido à quebra de suas ligações químicas. Os ramos das cadeias são atraídos juntos e o trabalho de entrelaçamento colapsa em um material compacto, mas fraco.
EFEITO DA TEMPERATURA NO ALONGAMENTO DO TCDEFEITO DA TEMPERATURA NO ALONGAMENTO DO TCD
45oC
< 1 min
39oC
9,13 min
EFEITO DA TEMPERATURA NO ALONGAMENTO DO TCDEFEITO DA TEMPERATURA NO ALONGAMENTO DO TCD
O tendão foi alongado a 6,7% e mantido
A-B = creep B-C = aumento
do creep
EFEITO DA TEMPERATURA NO ALONGAMENTO DO TCDEFEITO DA TEMPERATURA NO ALONGAMENTO DO TCD
Ruptura do
tecido em
diferentes
temperaturas;
alongamento
fisiológico de
2,6%
Efeito do frio no tcdEfeito do frio no tcd
Temperaturas baixas resultam em TCD com menor creep.
Altas forças são requeridas para alcançar o alongamento usual dos ligamentos e cápsulas envolventes da articulação.
Isso resulta em articulações mais rígidas e “duras” para moverem-se.
Isso afeta mais as pessoas idosas devido à perda normal de viscoelasticidade nos tecidos com a idade.
Propriedades dos tecidos moles que Propriedades dos tecidos moles que afetam o alongamentoafetam o alongamento
Velocidade Intensidade da força Duração Frequência Calor/frio
CARACTERÍSTICAS DOS GRAUS DE CARACTERÍSTICAS DOS GRAUS DE MOVIMENTOMOVIMENTO
I - movimento mínimo no início do arco de movimento.
II - grande movimento no meio do arco, desde que livre de dor e resistência.
III - movimento amplo, até o final do arco de movimento.
IV - mínimo movimento no ou a partir do final do arco de movimento.
V - movimento mínimo, de alta velocidade no final do arco de movimento.
Limite anatômico
Limite fisiológico
Limite passivo
Limite ativo
EFEITOS TERAPÊUTICOS SEGUNDO O GRAU DE EFEITOS TERAPÊUTICOS SEGUNDO O GRAU DE MOVIMENTOMOVIMENTO
I - Aumento da entrada sensorial pelos mecano-receptores,II - Aumento da entrada sensorial pelos mecano-receptores, estimulação
do retorno venoso e linfático (diminuição do edema e da reação inflamatória local por drenagem de fluídos),
III - (ídem ao grau II) + “estresses” nos tecidos de aderências patologicamente encurtados, facilitação do movimento
IV - “Estresses” teciduais e mobilização para uma posição diferente (núcleo excêntrico, pinçamento capsular, etc.), produz o efeito creep
V - “Quebra aderências” (?)*, ativa órgãos tendinosos de Golgi na cápsula para inibição dos músculos em torno da articulação, e pode alterar drasticamente a posição tecidual.* Depende da fase de formação do tecido cicatricial
Decisões clínicas & estágio da inflamaçãoDecisões clínicas & estágio da inflamaçãoIrritabilidade Comportamen
to da dorSequência Estado da
curaTratamento
Alta ConstanteT1 e T2 baixo
T3> 1h
Dor antes da resistência
Inflamatório e agudo
Imobilizar, grau I para
dor
Moderada IntermitenteT1, T2 e T3
intermediário
Dor e resistência simultânea
Atividade fibroblástica
ADM ativa, garu II para
dor
Baixa IntermitenteT1 e T2 altosT3 pequeno
Resistência antes da dor
Maturação da escara e
remodelação
ADM passiva, grau II, III e
IV
TécnicasTécnicasPressão póstero-anterior central
distração
Pressão transversal
rotação
Pressão póstero-anterior
unilateral
Técnicas combinadas
I, II, III e V: a favor do desvio
IV: contra o desvio
Fatores que afetam as propriedades Fatores que afetam as propriedades mecânicas do TCDmecânicas do TCD
Maturação e idade
período da gestação e pós-parto
mobilização e imobilização
anti-inflamatórios não-esteroidais
Raciocínio para o tratamento das Raciocínio para o tratamento das aderências por tecido cicatricialaderências por tecido cicatricial grau IV- ou IV cicatriz nova
resposta excelente resistência tecidual extremamente diminuída diminuição da concentração de colágeno alta concentração de células novas
após 3 semanas maior concentração de colágeno maior estresse é necessário
Raciocínio para o tratamento das Raciocínio para o tratamento das aderências por fibroseaderências por fibrose
Eliminar o agente irritante
se há mau hábito postural, deve-se corrigí-lo
se é o gesto esportivo, o técnico/professor deve questionar como está a técnica de movimento, a sinergia e a distribuição das cargas
Modalidades de calor prévias ou simultâneas à cinesioterapia
Habilidade manual do terapeuta na carga empregada nas manobras
grau IV-
grau IV
resposta: 3 a 4 º por semana
Raciocínio para o tratamento das Raciocínio para o tratamento das aderências por fibroseaderências por fibrose
Inflamação AgudaInflamação AgudaHISTÓRIA: Inflamação aguda em resposta ao trauma: S e S, início 4-6 horas pós trauma S e S, pico de 8-30 horas pós trauma S e S, platô de 24-48 horas pós trauma S e S, aliviado horas pós trauma A inflamação aguda pode ceder com reparação sem
modificação do tecido, ou pode ser acompanhada de tecido conjuntivo (cicatriz) no caso de lesão tecidual.
SINAIS E SINTOMAS: Calor, rubor, tumor e dor
Inflamação agudaInflamação aguda
CARACTERISTICAS DISTINTAS: Sensibilidade +++ Dor: Dor em pontada **Repouso: sem alívio imediato. Alívio pode iniciar
após 5-30 minutos, dor pode estar aumentada até mais de 1 hora.
Uso ativo: Perdido ou reduzido pela inibição Área da dor: Facilmente localizada na região do
trauma **Sinais tróficos e Distrofias autonômicas: Nenhuma
Inflamação CrônicaInflamação CrônicaHISTÓRIA normalmente há um trauma inicial, freqüentemente modesto.
A reação inflamatória é sustentada por um fator irritante crônico: posicionamento no final do arco, mobilidade passiva excessiva, arco de movimento ativo fora de sinergia.
Um irritante crônico está sempre presente quando existe inflamação crônica.
Não existe um limite definido, porém geralmente pode-se supor que uma inflamação está se tornando crônica depois de uma semana, e certamente depois de duas semanas.
Uma inflamação crônica completamente desenvolvida com todos os seus componentes, incluindo presença de miofibroblastos, pode ocorrer com três semanas.
Inflamação CrônicaInflamação CrônicaSINAIS E SINTOMAS O mesmo, porém em grau menor
CARACTERÍSTICAS DISTINTAS Sensibilidade: + Dor: em espasmo ***Repouso: Rigidez após repouso é a queixa principal Uso ativo: Parte é utilizado, mas distorção da sinergia é
comum Área da dor: Limites mal definidos, área aumentada além do
local do trauma inicial e espalhada em áreas referidas ***Sinais tróficos e distrofias autonômicas: Ambas visíveis e
palpáveis. Textura túrgida distinta dos tecidos do dermátomo***As duas características próprias da inflamação crônica